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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 07 de novembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.777


Projeto “Na Fazenda Doce de Leite” encanta crianças em Pelotas

A estreia da segunda temporada do projeto “Na Fazenda Doce de Leite” e do concurso criativo “Arte na Caixinha”, nesta segunda-feira (7/11), em Pelotas, foi com muitos sorrisos e olhares atentos de mais de 400 crianças de escolas da rede pública da cidade. A programação é voltada para escolas convidadas e deve reunir 2 mil crianças até sexta-feira (11/11). A agenda integra peça teatral encenada pela companhia Khaos Cênica que conta a história de um jovem que recebe um tambo de herança e tem o desafio de torná-lo rentável em apenas 30 dias. As turmas que participam do projeto ainda são convidadas a degustar produtos lácteos e visitar o Recanto das Terneiras. No espaço, os estudantes podem ver de perto as terneirinhas e saber mais sobre normas de bem-estar animal e as boas práticas agropecuárias.

O projeto é uma realização do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), em parceria com a Embrapa e com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Prefeitura Municipal de Pelotas, da Associação Rural de Pelotas, do Sindicato Rural de Pelotas, do Núcleo de Criadores de Gado Jersey de Pelotas, do Sicredi e da Biscoitos Zezé. As atividades estão sendo realizadas na Associação Rural de Pelotas (Avenida Fernando Osório 1754).

A segunda-feira foi de casa cheia e muita empolgação no auditório da Associação Rural. Mariane, de 9 anos, aluna participante da sessão do turno da manhã, contou que gostou muito do teatro e dos personagens. “Eu já conhecia os animais, mas tinha medo de tocar neles, porque pensava que eles iam me derrubar”, contou feliz da vida após passagem pelo Recanto das Terneiras. O projeto visa, de forma lúdica, apresentar às crianças todas as etapas da produção do leite, da criação nas propriedades, ordenha, processamento industrial, envase até a mesa do consumidor.

Secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destacou a relevância de desmistificar para as crianças a questão de que o leite não vem da caixinha. “Queremos permitir uma experiência única, que tenham noção de que as vacas são dóceis, que estão na função de alimentar a população, mostrando os processos pelos quais passa esse alimento até chegar à mesa, com pesquisa, com ciência, com atenção”. A proposta lúdica destacou o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira, tem como objetivo mexer com a sensibilidade das crianças de 5 a 10 anos, trazendo a importância do leite e dos produtores que se dedicam a esta atividade. “O valor do ingresso é vocês contarem sobre a peça para pais e amigos que não puderam assistir”, brincou Pedroso sugerindo que as crianças compartilhem as informações que tiveram acesso.

O gerente de fomento do Núcleo de Criadores de Gado Jersey de Pelotas, Darcy Bitencourt levou os animais para as crianças conhecerem no Parque Ildefonso Simões Lopes. “Se for mostrado para a criançada que o leite é importante, com certeza, vamos ter sucesso. É isso que precisamos”.

Estudantes são convidados a participar concurso Arte na Caixinha
Os estudantes que estão participando do projeto também puderam saber mais sobre o concurso criativo “Arte na Caixinha”, que irá premiar as melhores intervenções artísticas em caixinhas de leite UHT. Gerente de Comunicação do Sindilat, Jéssica Aguirres, explicou que as crianças podem participar a partir da produção, em sala de aula, de criações sobre a temática “O leite na sua vida” usando técnicas de pinturas, colagens, desenho, papel machê, grafite, entre outros, desde que preservada a forma original da caixa de leite UHT. “Quero ver desenhos muito lindos em que vocês apresentem tudo que aprenderam no projeto”, destacou.

Os trabalhos poderão ser inscritos em três categorias: Infantil – (Pré e 1º ano); Júnior - (2º e 3º ano); e Juvenil – (4º e 5º ano). A premiação aos vencedores inclui o fornecimento por 12 meses de uma caixa com 12 litros de leite. Os trabalhos poderão ser inscritos no período de 7 de novembro a 5 de dezembro.

Os três primeiros colocados em cada uma das 03 categorias receberão os prêmios abaixo listados:
1º) Tablet + Medalha e ou troféu + Certificado emoldurado + 12 meses de leite
2º) Tablet + Medalha e ou troféu + Certificado emoldurado + 12 meses de leite
3º) Medalha e ou troféu + Certificado emoldurado + 12 meses de leite

O professor responsável pela inscrição do primeiro colocado de cada categoria receberá um notebook, um certificado e 12 meses de leite.  As escolas participantes do projeto podem realizar a inscrição do trabalho  clicando aqui ou acessando o link https://forms.gle/gTtsuAv6yfxYU9EEA. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Emater/RS: chuvas beneficiam pastagens e produção leiteira

A ocorrência de chuvas beneficiou o rebrote e o desenvolvimento das pastagens, melhorando a oferta de alimentos para o rebanho, que mantém bom estado corporal e boas condições sanitárias.
 
Seguem sendo realizados controles sanitários, visando principalmente a evitar as infestações por ectoparasitas, além das vacinações preventivas.
 
Alguns produtores enfrentam falta de volumosos para as vacas de leite em razão dos baixos estoques de silagem, causados pela estiagem do ano passado e pelo prolongamento do inverno deste ano, que dificultou o desenvolvimento das forrageiras de verão.
 
O mercado leiteiro ficou estável no período.
 
Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, conforme relato, os produtores de algumas localidades do interior de Bagé e Aceguá sofreram transtornos com a falta de energia elétrica decorrente dos fortes ventos.
 
Na regional de Caxias do Sul, a produção de leite tem se mantido naquelas propriedades que possuem azevéns de ciclo longo (tetraploides) ou fazem suplementação volumosa no cocho.
 
Na regional de Ijuí, em Condor, as informações revelam pequena diminuição do volume total de leite produzido. Nos demais municípios, a produção segue estável.
 
Na de Frederico Westphalen, há expectativa de retração do preço do litro de leite novamente. Houve sinalização de importante redução no valor pago, o que pode motivar os produtores a se manterem na atividade.
 
Na de Passo Fundo, os animais apresentam adequadas condições sanitárias e mantém o escore corporal, contribuindo para a manutenção dos níveis de produção de leite.
 
Na regional de Porto Alegre, alguns produtores estão utilizando silagem feita da variedade de capim elefante capiaçu. Houve aumento na infestação por moscas, porém ainda sem relatos de parasitismo por carrapato bovino.
 
Na de Santa Rosa, os produtores começaram a utilizar as áreas de pastagens anuais de verão semeadas no cedo, que já proporcionam forragem, assim como áreas de pastagens anuais de verão. A chegada de dias mais quentes deve aumentar a presença de ectoparasitas, uma vez que já se observa, em alguns rebanhos, os primeiros focos de moscas do chifre. (As informações são do Emater-RS)
 

Conseleites indicam novo recuo nas cotações
 
Em outubro/22, o preço do leite ao produtor registrou nova queda na comparação com o mês anterior, ainda que mais suave que as observadas nos últimos meses.

Para o pagamento de novembro, todos os Conseleites indicaram movimentos de baixa, em linha com o ocorrido no mercado atacadista. As quedas variaram entre 0,9% em Minas Gerais e 3,1% em Santa Catarina. (Fonte:  CILeite/Embrapa)


Jogo Rápido 

Publicação avalia influência das condições climáticas na produção de leite no RS
O Comunicado Agrometeorológico, editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), lança edição especial que avalia a influência das condições climáticas do inverno na produção de leite no Rio Grande do Sul. O arquivo pode ser baixado gratuitamente neste link. A publicação é uma iniciativa do Grupo de Estudos em Biometeorologia do DDPA, recentemente formado, coordenado pela pesquisadora Ivonete Fátima Tazzo e constituído por pesquisadores e bolsistas das áreas da Agrometeorologia e Produção Animal. “Essa é uma publicação especial que será divulgada trimestralmente, considerando as estações do ano. O objetivo é, a partir das condições meteorológicas ocorridas, como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar, documentar e identificar as faixas de conforto/desconforto térmico através do Índice de Temperatura e Umidade (ITU) às quais os animais foram submetidos, e estimar os efeitos na produção de leite durante o período no Rio Grande do Sul”, explica Ivonete. Todos os Comunicados Agrometeorológicos estão disponíveis na página www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)

 
 
 
 

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Porto Alegre, 15 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.743


Fórum Tecnológico do Leite terá programação híbrida
 
A 16ª edição do Fórum Tecnológico do Leite conta com programação on-line, no dia 29 de setembro, e presencial, no dia 05 de outubro. Realização do Colégio Teutônia e da Emater/RS-Ascar, o tradicional evento da cadeia produtiva abordará “Tecnologias que impactam na rentabilidade da atividade leiteira”. O Fórum integra a programação de 70 anos do CT, comemorados no último mês de julho.
 
“Nos últimos dois anos o evento foi totalmente on-line. A edição deste ano é uma transição e retomada da programação presencial. As atividades virtuais, por sua vez, são uma oportunidade de participação de produtores de outras regiões com dificuldades de deslocamento até o Colégio Teutônia. O Fórum se propõe a trazer conteúdo técnico, com uma linguagem de fácil compreensão do público, buscando essa proximidade com a realidade do produtor de leite”, avalia a médica veterinária, professora e coordenadora do curso Técnico em Agropecuária do Colégio Teutônia, Cristiana Terra, que integra a comissão organizadora do evento.
 
Programação 
No dia 29 de setembro, às 20h, pela página do Colégio Teutônia no Youtube, ocorre a transmissão on-line de palestras relacionadas ao tema “Como preparar a vaca do futuro”. Com moderação da médica veterinária Cristiana Terra, a Granja Rutz, de Westfália/RS, será apresentada como case de aumento da média de produtividade e investimento na criação de terneiras; e a Agropecuária Vale Verde, de Paverama/RS, fará apresentação sobre a criação de terneiras como alternativa de melhor custo-benefício. A expectativa é de contar com mais de mil visualizações nessa noite.
 
No dia 05 de outubro as atividades presenciais serão desenvolvidas no Auditório Central do Colégio Teutônia, abordando conforto e bem-estar animal. A recepção e credenciamento serão a partir das 9h40min, com abertura oficial às 10h. Às 10h15min acontece a palestra “Como resfriar suas vacas e não perder dinheiro neste verão”, com o médico veterinário Adriano Seddon, consultor técnico Top Leite/Cowcooling. Às 12h haverá almoço que privilegia o networking.
 
À tarde estarão em foco os resultados obtidos por meio do resfriamento das vacas, as melhorias alcançadas e as dificuldades ainda enfrentadas. Às 14h será apresentado o case do produtor de leite de Vespasiano Corrêa/RS, Fabrício Balerini; seguido de apresentação do produtor de leite de Boa Vista do Buricá/RS, Edemar Follmann, às 14h20min.
 
A partir das 14h40min haverá debate e espaço para perguntas, com moderação do técnico da Emater/RS-Ascar, Maicon Berwanger. Às 15h15min acontece oficina prática com simulações de sistemas para resfriamento de vacas, com encerramento previsto para às 15h50min. Durante o dia os patrocinadores ouro do evento terão “mesas de negócio” no espaço do Auditório Central do CT, com a possibilidade de demonstrações e ações de relacionamento com o público presente.
 
Inscrições
Para a programação on-line não há a necessidade de inscrição prévia. As inscrições para a programação presencial podem ser realizadas pelo site do Colégio Teutônia – www.colegioteutonia.com.br. Inscritos até às 12h do dia 03 de outubro garantem almoço gratuito (haverá a possibilidade de se inscrever na hora, porém, sem o almoço gratuito).
 
O Fórum Tecnológico do Leite conta com o apoio da Prefeitura de Teutônia, patrocínio ouro de Certel Artefatos de Cimento, Top Leite, Duagro, Gestor RP, Select Sires e Milkparts; patrocínio prata de Languiru, Dália Alimentos, Sindilat/RS, Machado Agropecuária, Samaq Massey Ferguson, Maná, Nutron, Tangará, Cooperagri, Sicredi, Fábio Guilhermano e Launer Química. (Assessoria de Imprensa Fórum Tecnológico do Leite)


Brasil assume protagonismo internacional e superávit agrícola pode chegar a US$ 200 bilhões em 30 anos
 
O Brasil aumentou em 14 vezes o superávit da balança comercial agrícola nos últimos 30 anos. Segundo dados apresentados pelo economista e analista de mercado Alexandre Mendonça de Barros durante a abertura da 2ª Jornada RTC, nesta quarta-feira (14/9), o país passou de uma balança superavitária de US$ 7,1 bilhões, em 1990, para US$ 81 bilhões em 2020 e, neste ano, deve atingir a casa dos US$ 100 bilhões. “O Brasil precisa ser inteligente e abrir comércio com os diferentes blocos que irão surgir. É necessário ter habilidade diplomática de conversar com russos, chineses e europeus e nos tornarmos relevantes para todos eles. As cooperativas precisam ter tamanho para conversar com todos esses mercados”, frisou a uma plateia atenta de 650 integrantes, de mais de 30 cooperativas, ligadas à Rede Técnica Cooperativa (RTC) reunidos no Wish Resort, em Gramado (RS).
 
O presidente da CCGL, Caio Vianna, deu início à jornada destacando a importância da retomada de eventos presenciais pós-pandemia para debater o futuro do setor. “Vendo esse plenário lotado de colegas de longa data, de muitas lutas pelo agro e pelo cooperativismo, entendemos o motivo pelo qual o Rio Grande do Sul é tão pujante e contribui tanto para o agro brasileiro. O agro do RS não é feito apenas dentro dos limites do nosso Estado, mas está por todo o país”. A força das cooperativas nesse cenário foi reforçada pelo presidente da Fecoagro, Paulo Pires.  “Tenho confiança absoluta de que juntos vamos fazer um trabalho em prol do agro gaúcho”. No comando do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Darci Hartmann, lembrou a importância de se voltar os olhos para os próximos passos do setor no Brasil. “Os desafios foram lançados e agora temos que interpretar o que quer o jovem do futuro”, acrescentou.
 
Ao defender uma ação diplomática pela abertura de mercados, Mendonça de Barros, lembrou que o Brasil já assumiu um papel relevante no cenário internacional nas últimas três décadas e que, em cerca de 30 anos, o superávit da balança comercial pode chegar a US$ 200 bilhões. “Para isso, precisamos de envergadura logística, escala competitiva e ganhar musculatura para enfrentar as oscilações no mercado”.
 
Para o economista, a tendência é que aumente a dependência entre mercados, e que nações desenvolvidas se tornem compradoras de países como o Brasil como forma de garantir a soberania alimentar. “Precisamos dizer ao mundo que estamos aqui e transmitir confiança. Nosso destino é alimentar o mundo, independentemente de eventuais conflitos que venham se formar”.
 
Mendonça de Barros ainda ressaltou que a economia mundial deve desacelerar nos próximos anos, o que não significa impacto direto nos preços, uma vez que o mercado de alimentos segue demandador. Ele citou as recentes quebras nas safras dos Estados Unidos e da Europa, e lembrou que os modelos de previsão para 2022/23 indicam uma colheita de 149 milhões de toneladas de soja e 126 milhões de toneladas de milho para o Brasil, indicadores que, segundo ele, ainda não consideram o impacto do La Niña.
 
Segundo o economista e analista de mercado, dentro de quatro semanas, a atenção do mercado internacional de grãos deve se concentrar no Brasil tendo em vista a previsão de ocorrência de La Niña na América do Sul. Apesar de não acreditar em uma quebra expressiva da safra a ser colhida, o profissional projeta redução em relação à estimativa inicial. “O mercado segue em um quadro nervoso. Mas a importância do Brasil no quadro internacional só cresce”.
 
A 2ª Jornada Técnica RC vai até sexta-feira (16/9) e reunirá palestrantes com atuação no agronegócio nacional e internacional em Gramado (RS). O evento é uma realização da CCGL e conta com o patrocínio do terminal Termasa e com o apoio da Fecoagro e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS. (Fonte: RTC/Foto: Carolina Jardine)

Relação de troca entre leite e milho é a melhor em 5 anos

O preço do leite pago ao produtor no Brasil subiu por seis meses seguidos, de março a agosto, e o do milho, o principal insumo da pecuária leiteira, caiu no mesmo intervalo. Assim, conforme boletim da Scot Consultoria, esta é a melhor hora para o pecuarista adquirir o insumo, dada a relação de troca favorável.
 
Atualmente, conforme a consultoria, são necessários 28,44 litros de leite para se comprar uma saca de 60 quilos de milho. “Há um ano, eram necessários 52,07 litros de leite para a compra de uma saca de milho”, cita a Scot, em seu boletim. “Esta é a melhor relação de troca do último ano; aliás, a melhor desde setembro de 2017, quando eram necessários 26,09 litros para adquirir uma saca de milho”, assinala.
 
A Scot informa que, considerando-se a média nacional dos 18 estados monitorados pela consultoria, o preço do litro pago ao produtor subiu 18,2% pelo leite entregue em julho e pago em agosto. No ano, o avanço é de 50,7%. “Além da melhora na remuneração no campo, os custos com a alimentação concentrada energética caíram 0,8% e 10%, no mês e no ano, respectivamente, de acordo com o Índice de Custo de Produção da Scot Consultoria”, cita a empresa.
 
Em relação ao milho, por exemplo, a queda de preços neste ano já acumula 17,7%. Em agosto, a média de preços da saca atingiu R$ 84,52, sendo que, em agosto de 2021, a média era bem superior, de R$ 102,70.
 
O preço ponderado do leite pago ao produtor em agosto/22 foi de R$ 2,97. Em agosto/21, pagava-se R$ 1,97. A Scot acrescenta, ainda, que os custos com alimentação concentrada representam pouco mais de 20% do indicador. A relação favorável de troca deve persistir, já que, no curto prazo, a Scot projeta que os preços do milho deverão “estar frouxos, com o fim da colheita da segunda safra e, a partir de outubro/novembro, com a colheita da safra norte-americana, aumentando a oferta do grão”.
 
Já para o médio prazo, com os estoques brasileiros de milho em níveis baixos, a menor produção esperada dos Estados Unidos na safra 2022/23 e o aumento da demanda pelo grão no mercado internacional, o preço do milho deve retomar a firmeza a partir de dezembro/22, “e de olho no clima no mercado brasileiro durante a semeadura e desenvolvimento da primeira safra”.
 
O ponto que deve pesar na relação de troca leite/milho é a expectativa de queda de preço do litro no pagamento de setembro, referente à matéria-prima captada em agosto. “A expectativa é de queda de preços, acompanhando os preços no mercado spot”, diz a Scot. “No último trimestre desse ano, também poderemos ver quedas, uma vez que a produção deverá aumentar, com o fim do período seco e retorno da capacidade de suporte das pastagens.” (Canal Rural)


Jogo Rápido 

OCDE: PIB do G20 encolhe 0,4% no 2º tri, influenciado principalmente por China
O Produto Interno Bruto (PIB) do G20, como é conhecido o grupo das 20 maiores economias do mundo, sofreu contração de 0,4% no segundo trimestre de 2022 ante os três meses anteriores, segundo relatório publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta terça-feira, 13. O desempenho contrasta com o do primeiro trimestre, quando o PIB do G20 cresceu 0,5% em relação ao quarto trimestre de 2021. A desaceleração reflete principalmente o resultado da China, cuja economia encolheu 2,6% no segundo trimestre, depois de avançar 1,4% no trimestre anterior, de acordo com a OCDE. Entre abril e junho, houve quedas do PIB também na Índia (de 1,4%), na África do Sul (de 0,7%) e nos EUA e no Reino Unido (de 0,1%, em ambos os países). Apesar da contração geral no G20, vários países do grupo cresceram mais no segundo trimestre do que no primeiro, ressaltou a OCDE. Foi o caso de Austrália, Brasil, Itália, Japão, Coreia do Sul e Turquia. Já em dois países do G20, México e África do Sul, o PIB seguia abaixo dos níveis pré-pandemia de covid-19 no fim do segundo trimestre, segundo o documento da OCDE. (GZH/ESTADÃO CONTEÚDO)


 
 
 
 

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Porto Alegre, 05 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.718


Ministério da Agricultura atende demanda sobre uso de nomenclatura de produtos lácteos
 
O Ministro da Agricultura Marcos Montes, atendendo a reivindicações consistentes e insistentes que o setor lácteo vem levando ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ao longo de mais de um ano, resolveu iniciar o processo de enquadramento regulamentar a questão da impropriedade de se denominar produtos vegetais utilizando as consagradas  nomenclaturas lácteas.
 
A utilização dessas nomenclaturas lácteas são detalhadamente regulamentadas desde meados do século passado no Brasil e há mais de 1 século mundo afora. Vejam aqui o Ofício do Ministro ao Ministério da Saúde-MS e a nota técnica que o fundamenta, a respeito do tema. (Fonte: Terra Viva)


Preço do diesel recua 3,5% a partir de hoje
 
A Petrobras anunciou ontem redução no preço do diesel em 3,5% a partir de hoje nas refinarias. O litro do combustível teve uma queda de R$ 0,20, passando a custar R$ 5,41 sem tributo, informou a estatal. Sem reajuste há quase 50 dias, o diesel estava sendo negociado em média no Brasil acima do preço internacional. “Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse a empresa em nota. Em videoconferência com analistas na semana passada, o diretor de Comercialização e Logística da estatal, Claudio Mastella, havia indicado que ainda observava o movimento de queda do preço do diesel “com cautela”, apesar das pressões do governo para que a estatal reduzisse o preço.
 
Segundo a Petrobras, considerando-se a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 5,05, em média, para R$ 4,87 a cada litro vendido na bomba. Ao mesmo tempo que no Brasil são anunciadas reduções nos preços dos combustíveis, como já havia ocorrido com a gasolina uma semana antes e agora com o diesel, ontem a cotação do petróleo teve nova queda, o que influencia a política de preços adotada pela Petrobras. 
 
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI para setembro fechou em queda de 2,34%, a 88,54 dólares por barril, enquanto o Brent caiu 2,75%, para 94,12 dólares por barril. Recentemente os preços chegaram a 120 dólares, afetados pela crise provocada com a guerra na Ucrânia, e nos últimos dias rondavam os 100 dólares. O valor do barril recuou em meio às constantes preocupações dos investidores do mercado financeiro com a economia global e com a possibilidade de recessão, o que estaria enfraquecendo a demanda pela commodity e derrubando o preço. Para o economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) André Braz, a redução de 3,5% no preço do diesel terá impacto “modesto” na inflação. Diferentemente da gasolina, reajustes no diesel têm pouco impacto direto no índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), a inflação oficial do país. O maior efeito, diz Braz, é indireto, na formação dos preços do frete, do transporte público e da energia. “A parcela indireta, no frete, transportes e energia, é maior. Quedas no preço do diesel podem evitar novos aumentos nesses serviços, mas isso é difícil de medir”, observou o economista. “Diretamente, o ajuste anunciado vai contribuir com redução de apenas 0,01 ponto porcentual no IPCA em 30 dias”, prevê Braz. 
 
Esse efeito será concentrado, portanto, no índice de agosto. Para efeito de comparação, o impacto dos dois últimos reajustes para baixo no preço do litro da gasolina da Petrobras, que caiu mais de 8% no total, deve ser de redução entre 0,15 e 0,20 ponto percentual no IPCA de agosto, ou seja, impacto direto na inflação até 20 vezes maior que o da redução do diesel. (Correio do Povo)
 

É possível melhorar os resultados através da inteligência de mercado?

O Décimo terceiro Fórum MilkPoint Mercado se encerrou, mas, a missão de passar informações essenciais a respeito da cadeia láctea foi cumprida com louvor e, como sempre, permaneceremos no objetivo de transmitir as principais informações. Ao longo da última terça-feira (02/08), foram abordados diferentes conteúdos, sempre buscando trazer inteligência de mercado para todos os participantes.
 
No terceiro bloco de discussão, foi abordado a visão do varejo, inteligência de mercado e inovações, como canais disruptivos, que vem para somar no mercado lácteo, e fortalecer as relações entre os elos da cadeia.
 
A tarde foi iniciada com a palestra do Samir Ruggiero, Diretor de Sourcing e Comercial na USINA - Business Craft Factory, abordando os grandes desafios no mercado brasileiro na coordenação e desenvolvimento de canais de venda de queijos e outros lácteos no varejo. Para Samir, o mercado brasileiro é desafiador: “O mercado brasileiro é gigante, e possui perfil demográfico com mudanças. O consumo aparente per capita de 173 litros por ano por habitante, frente a médias que chegam de 200 a 340 litros por ano por habitante em outras localidades”.
 
Ainda segundo ele, os preços dos produtos e as mudanças nos hábitos de consumo vem sendo grandes fatores que influenciam o mercado. “A questão do preço tem pesado cada vez mais, tomado conta da decisão de compra e feito parte da decisão de compra dos brasileiros e mundo a fora”.
 
Ainda foram abordados os Iniciativas para aumentar o consumo de lácteos no Brasil. Segundo Samir, Dentro das ações do setor público privado, o desafio é a internacionalização do setor lácteo brasileiro. Devemos enxergar a internacionalização como oportunidade e exportações como estratégia de hedge para receita em dólar, adotando o comércio exterior como estratégia empresarial e setorial.
 
Juliana Torres Santiago, analista de consultoria do MilkPoint Mercado, falou em sua palestra sobre como trazer melhores resultados para sua empresa através da inteligência de mercado.
 
Ela apresentou casos reais e práticos para demonstrar como a adoção desta prática pode trazer resultados positivos para seu negócio. “Quando falamos de um mercado tão volátil, com tantos players, quanto que vale uma boa informação de mercado?” 
 
Em um dos casos trazidos por Juliana, uma empresa atuante no mercado de muçarela, utilizando informações de mercado esperou um tempo, com base em informações de alta nos preços, utilizando inteligência de mercado. Resultado: Faturamento adicional de mais de R$ 2 milhões em apenas uma semana.
 
Ao longo da palestra foram abordadas questões, como: A sua empresa valoriza adequadamente suas principais matérias primas? A precificação de leite entre produtores também pode oferecer oportunidades para valorizar a composição do leite, matéria prima da indústria. Juliana finalizou sua palestra com uma conclusão: “Fazer análises estratégicas específicas para sua empresa pode, e deve, gerar resultados positivos como um todo. Mostrando que a inteligência de dados pode se tornar fortes oportunidades.”
 
Para completar esta tarde extremamente produtiva, tivemos André Zogheib, da Souk, abordando uma nova forma de atender o varejo, trazendo canais disruptivos e inovação nos canais.
 
Para André, o cenário atual é desafiador, e a tecnologia e inovação vem para sanar entraves nas relações entre os elos da cadeia. “Hoje, o mundo dos negócios nunca foi tão desafiador, com custos cada vez mais dinâmicos e globalizados, além de uma questão concorrencial muito forte, com barreiras de entrada cada vez mais reduzidas. Estamos vendo a questão da produtividade: Como que podemos ganhar através da tecnologia ganhando produtividade, e inovações, cada vez mais curtas e com um público cada vez mais exigente?.”
 
Segundo André, a resposta está na eficiência. “O Brasil é um dos maiores consumidores de tecnologias, mas produz pouca tecnologia ainda. As empresas de tecnologia que estão se destacando estão trazendo eficiência, resolvendo problemas convencionais”. A Souk é um marketplace que conecta indústria diretamente com o varejista, conectando essas duas pontas, fazendo o encontro entre oferta e demanda, utilizando tecnologia do leilão holandês, que funciona a base de negociação. “A proposta da solução é que a relação entre indústria e varejo seja em tempo real, sete dias por semana, 24 horas por dia”. (Milkpoint)


Jogo Rápido 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 30/2022 – SEAPDR
A última semana permaneceu com muita umidade e frio na maior parte do RS. Na quinta-feira (28), o deslocamento de uma frente fria provocou chuva em todo Estado, com registro de temporais isolados. Entre a sexta (29) e o domingo (31/7), a presença de uma massa de ar seco e frio manteve o tempo firme, com redução da temperatura e formação de geadas ao amanhecer. Na segunda (01/8), o tempo permaneceu seco e o ingresso de ar quente favoreceu uma ligeira elevação das temperaturas em todo RS, com valores próximos de 30°C em diversas localidades. Na terça (02/8) e quarta-feira (03/8), a propagação de uma nova frente fria provocou chuva na maior parte do Estado. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR)


 
 
 
 

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Porto Alegre, 02 de dezembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.553


Simpósio ABIQ - Pós pandemia, que novos desafios 2022 trará?

Simpósio ABIQ – Na tarde desta quarta-feira (02), foi realizado o 11º Simpósio da Associação Brasileiras das Indústrias de Queijo (ABIQ). O encontro foi realizado de forma virtual e contou com diversas palestras abordando o tema: “Pós pandemia, que novos desafios 2022 trará?”

A abertura ficou por conta do Presidente da ABIQ, Fábio Scarelli que apresentou os highlights do setor e aproveitou para discorrer sobre a importância da promoção do consumo de queijo falando diretamente com o consumidor. Para isso, a ABIQ juntamente com seus associados, que agora já contam com 144 no total, estão promovendo uma campanha nas redes sociais para incentivar o consumo de queijos. #HoradoQuejo  

A Diretora de Client & New Business da Kantar Br, Raquel Ferreira fez sua palestra mostrando os principais dados do consumo de queijo no Brasil e no mundo, e a mudança de hábitos de consumo do brasileiro no pós-pandemia.  

Em sua palestra, ela demonstrou que o brasileiro prioriza praticidade na hora da escolha de seus alimentos e que a pandemia reforçou o consumo dentro de casa devido aos lockdowns globais fazendo com que as famílias tenham mais momentos reunidos à mesa. Outro fator que incentivou o consumo dentro de casa foi o trabalho remoto.  

Com o maior consumo dentro dos lares, a refeição que se tornou uma tendência mundial foi os lanches. Com isso, entra o maior consumo de queijos, que são ótimas opções de lanches rápidos, saborosos e nutritivos.  

De acordo com os dados da Kantar, trazidos pela Raquel Ferreira, houve um aumento no consumo de queijos por prazer, e uma queda de consumo por hábito. Isso mostra que o brasileiro experimentou queijos, mas ainda não tem a rotina recorrente de consumo enraizada. Para ela, isto é um ponto em que precisamos trabalhar.  

As perspectivas para consumo de queijos em 2022 são positivas, com números expressivamente mais altos do que em 2019, aponta Raquel.  

A segunda palestra foi ministrada pelo jornalista Ricardo Voltolini, que é Diretor-Presidente da Ideia Sustentável. Ele falou sobre as tendências em ESG: as mudanças climáticas e os desafios da revolução da sustentabilidade.  

Nunca se discutiu tanto sobre sustentabilidade. Por que estamos tratando deste tema com maior urgência? Para Ricardo, dois fatores contribuíram para essas discussões, primeiro a ciência do clima que nos mostra os desafios ligados ao aquecimento global e mudanças climáticas, e o segundo a ascensão da geração dos Millennials, que são jovens entre os vinte e trinta anos que estão assumindo o controle das empresas, estão comprando os produtos e que são conectados com o propósito de sustentabilidade.  
Ricardo diz que a sustentabilidade deixou de ser um tema tático e passou a ser um tema estratégico dentro das empresas. E que o ESG (Traduzido do inglês - Governança Ambiental, Social e Corporativa) traz um novo conceito de consciência coletiva das empresas imerso nos fatores sociais e ambientais.  

“O desafio é olhar para o tema e ver como ele pode ser ajustado ao meu negócio e estratégia e como pode trazer benefícios, e não olhar pela perspectiva de quais empecilhos pode me trazer”, diz o diretor.  

O evento foi finalizado com a palestra do Sócio e Diretor Presidente da Tendências Consultoria Econômica, Gustavo Loyola que apresentou as perspectivas para o cenário da economia brasileira. Loyola fez um overview do cenário econômico internacional e nacional mostrando as perspectivas econômicas para 2022.

O 11º Simpósio da ABIQ foi gravado e ficará disponível para posterior acesso em seu site na área dos associados. (Terra Viva)

Uruguai – O setor lácteo exporta mais de US$ 1.000 por hectare
 
Exportações/Ur – O presidente do Instituto Nacional do Leite (Inale), Daniel Vago, afirmou que a “cadeia de valor do leite é estratégica para o Uruguai por várias razões” e entre elas, porque exporta mais de US$ 1.000 por hectare.
 
Pegando os hectares que temos e dividindo pelos 700 mil hectares destinados à produção de leite, dá mais de US$ 1.000 por hectare, quase igual ao arroz”.
 
Durante a posse do novo presidente da Associação Nacional dos Produtores de Leite (ANPL), Leandro Galarraga, Vago destacou em seu pronunciamento o trabalho que vem sendo realizado pelo Inale, diante da reclamação de que são necessárias políticas leiteiras.
 
“Todo dólar que é investido no setor lácteo multiplica muito mais que na construção. Gera emprego, bem-estar e divisas. Essa é a intenção da política pública”, afirmou.
 
O executivo explicou que no Inale se trabalha em três níveis, junto com as associações de produtores que integram o Instituto.
 
“O Conselho Executivo nos problemas do dia a dia. As instituições agrícolas com todos os institutos que dependem do Ministério da Pecuária Agricultura e Pesca (MGAP). Estamos trabalhando junto com o Ministro Mattos e o Subsecretário Buffa e o diretor para racionalizar os recursos e trabalhar de forma horizontal”, enfatizou Valo.
 
O terceiro ponto: “a comissão de desenvolvimento de laticínios, que é composta pelos mesmos membros do Conselho Executivo do Inale, mas em um ambiente mais informal para trabalhar com uma visão de longo prazo – 15 anos”.
 
Disse: “todas as contribuições foram recebidas e queremos que o Inale discuta e elabore um Plano Estratégico de 15 anos. Já existem coisas definidas, como 50% mais leite nos próximos 15 anos. Apostamos na inclusão de jovens mais tecnológicos. A questão ambiental foi definida como prioritária e a inserção internacional. O Ministério das Relações Exteriores está trabalhando muito”, disse Vago. (Fonte: El País - Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Estudo mostra importância dos lácteos para prevenir fraturas

Um novo estudo, entitulado "Fontes dietéticas de cálcio e proteína reduzem fraturas de quadril e quedas em adultos idosos institucionalizados [sob cuidado de organizações]: um ensaio clínico controlado randomizado por cluster" foi publicado no British Medical Journal.

Liderado por pesquisadores da Universidade de Melbourne e da Austin Health, o Fractures Trial investigou como a comida servida em instalações de cuidados de idosos afetava a saúde dos residentes.

Sessenta instituições e mais de 7 mil residentes participaram do estudo ao longo de dois anos, onde metade das instalações continuou com seu menu regular e a outra metade aumentou suas porções de lácteos (leite, queijo, iogurte e leite em pó desnatado) de uma média de 2 para 3,5 porções por dia.

Os pesquisadores descobriram que essa alteração na dieta resultou em uma série de mudanças clinicamente significativas, incluindo:

Melhoria na ingestão de cálcio e proteína;
Redução de 33% em todas as fraturas;
Redução de 46% nas fraturas de quadril;
Redução de 11% nas quedas.

A intervenção foi considerada segura, eficaz, acessível e saborosa, fornecendo evidências de que o fornecimento de alimentos lácteos é uma solução eficaz para quedas e fraturas. O estudo foi parcialmente financiado por nove organizações internacionais de laticínios. Leia o novo estudo aqui. (As informações são da International Dairy Federation (IDF), traduzidas pela Equipe MilkPoint)



Governo do Estado lança Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural nesta quinta, dia 2
 
O governo do Estado anunciou nesta quinta-feira (2/12) o Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural. Será um investimento histórico para o fortalecimento do setor responsável por grande parte do PIB gaúcho.
 
Participaram do lançamento, às 14h, no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini, na capital, o governador Eduardo Leite e a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti. Assista no canal oficial do governo do Estado no Youtube clicando aqui. (SEAPDR) 

 Jogo Rápido

Santa Clara lança Queijo Maasdam​
A tradição em produzir queijos de qualidade e variedade acompanha a Santa Clara desde o início de sua trajetória, há quase 110 anos. E para oferecer experiências marcantes ao paladar dos consumidores, a Cooperativa amplia constantemente sua linha de produtos, trazendo novos sabores e origens, sempre carregados de história. É com essa bagagem que chega ao mercado o novo Queijo tipo Maasdam Santa Clara. Tradicional da Holanda, o produto conta com maturação de 45 dias e entre suas as características está a cor amarela pálida e grandes olhaduras.  Ideal para degustar com frutas como maçã, uva branca, cereja, morango, é perfeito para compor tabuas de queijos especiais. Também é ótimo para fondues e sopas. Já a harmonização pode ser realizada com espumantes brut, vinhos brancos como Riesling e tintos frutados, além de cervejas do tipo cervejas Golden, Blond Ale e Trippel. O Queijo Maasdam Santa Clara está disponível em embalagens Skin Pack, em cunhas de aproximadamente 180g. O lançamento integra uma linha composta por 42 tipos de queijos em 90 apresentações para tod

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 10 de novembro de 2021                                                Ano 15 - N° 3.587


Em meio a debate sobre reforma tributária, Aliança Láctea Sul Brasileira empossa coordenação-geral de Santa Catarina

Em reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira realizada na manhã desta terça-feira (9/11), a coordenação-geral foi transmitida de Ronei Volpi, do Paraná, que esteve à frente do grupo em 2021, para o catarinense Airton Spies. O dirigente ficará a cargo da entidade no biênio 2022-2023. O encontro também debateu alguns dos pontos da reforma tributária que impactam diretamente o setor de leite e derivados, com a participação de Marcelo Costa Martins, consultor da Câmara Setorial do Leite.

Spies reforçou os pilares da atuação da Aliança desde sua criação, em 2014. “Quando ela foi constituída na Expointer, nos unimos em torno de três aspectos: a região Sul tem problemas e oportunidades em comum; por isso, pode implantar estratégias comuns para enfrentar desafios; e cumprir o ideal de tornar a cadeia do leite competitiva globalmente, para além dos 213 milhões de brasileiros", destacou.

Para Spies, apesar das dificuldades enfrentadas atualmente, como a grande volatilidade de preços, o setor enxerga oportunidades futuras, como a produção de biomassa nas forrageiras. “Mas haverá pedras no caminho”, alerta. Segundo o novo coordenador-geral, é necessário colocar o leite no topo da agenda dos três governadores da região para mantê-los informados sobre as necessidades do setor.

Na parte sobre os “Cenários da Reforma Tributária”, Martins se concentrou principalmente na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110 e no PL 3887/2020, que cria três tipos de impostos: um IVA (imposto sobre valor agregado) federal, que unifica PIS e Cofins, e um IVA subnacional (abrangendo estados e municípios), unificando ICMS e ISS. Além disso, a PEC prevê a criação de um imposto seletivo para bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio-ambiente.

Para Martins, é importante entender o impacto dessas mudanças no setor de lácteos e participar do debate. Segundo o consultor, existe uma grande preocupação quanto ao aumento da carga tributária: “Além da proposta de aumentar a carga de 9,25% para 12%, insumos como adubos, fertilizantes, vacinas, entre outros, que hoje têm alíquota zero passarão a ser tributados em 12%. Se o custo de produção já é alto, com a aprovação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), a expectativa é que esses insumos encareçam ainda mais.

Martins também alertou para a queda do crédito presumido no Programa Mais Leite Saudável, de 50% para 15%, prejudicando os benefícios da iniciativa. Essas alterações podem impactar diretamente no consumo das famílias mais pobres, que, em meio a pandemia, chegam a 74% da população brasileira, e podem deixar de comprar leite e derivados.

Segundo o consultor, as principais demandas do setor em debate são que produtores rurais não sejam contribuintes do Imposto e da Contribuição sobre Bens e Serviços; que o crédito presumido tenha uma que garanta a não cumulatividade na cadeia produtiva; que itens da cesta básica sejam sujeitos à alíquota zero; que haja uma alíquota intermediária para alimentos; a restituição de crédito e sua utilização para insumos e serviços; e a não incidência de um imposto seletivo sobre alimentos.

Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat, também trouxe à discussão o tema da sustentabilidade e os reflexos das decisões tomadas na COP 26 (Conferência do Clima), que está sendo realizada na Escócia. “Temos de olhar para estas questões e em como vamos nos diferenciar, com a certificação de nossa matéria prima, com carbono neutro, leite A2A2, leite orgânico, sustentabilidade e outros. A qualidade do leite do Sul é destacada e precisamos buscar diferenciais, principalmente nesses momentos pautados pelo preço”, pontuou. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Balança comercial de lácteos sofre novo recuo no mês de outubro

Segundo dados divulgados na sexta-feira (05/11) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo da balança comercial de lácteos foi de -86 milhões de litros em equivalente-leite no mês de outubro, uma diminuição de 13 milhões, ou aproximadamente 17% em comparação ao mês anterior.

Porém, ao se comparar ao mesmo período do ano passado (out/2020), o saldo foi menos negativo, sendo que o valor em equivalente-leite nesse período foi de -169 milhões de litros, representando um aumento de aproximadamente 49%. Confira a evolução no saldo da balança comercial láctea no gráfico 1.
 
No mês de outubro as exportações se mantiveram estáveis, saindo de aproximadamente 7,1 milhões de litros em setembro para 6,7 milhões em outubro. Ao se comparar ao ano de 2020, as exportações tiveram uma queda de 5,2 milhões de litros, conforme mostra o gráfico 2 a seguir:
 
 
Do lado das importações, ocorreu um leve aumento entre os meses de setembro e outubro, passando de 80,1 milhões para 92,4 milhões, um avanço de 12,3 milhões, ou aproximadamente 15%, conforme mostra o gráfico abaixo:
 
 
Essa diminuição nas exportações e aumento nas importações acarretou no recuo do saldo da balança no mês de outubro com relação a setembro. Entretanto, se compararmos ao mesmo período de 2020, observa-se uma diminuição expressiva nas importações, passando de 180,8 milhões para 92,4 milhões, uma queda de aproximadamente 49%, o que impactou na diferença entre os períodos e resultou em um cenário menos negativo no ano de 2021.

Além da demanda interna fragilizada, a competitividade das importações vem perdendo força, conforme mostra o gráfico 4, o que tende a diminuir ainda mais o volume importado pelo Brasil.
 
 
Em relação aos produtos mais importantes da pauta importadora em outubro, temos o leite em pó integral, leite em pó desnatado e os queijos, que juntos representaram 78% do volume total importado. O leite em pó desnatado, o iogurte e o doce de leite foram os produtos que apresentaram maior aumento nas importações em relação ao mês anterior – um incremento de 82%, 179% e 99% respectivamente.

Os produtos que tiveram maior participação no volume total exportado foram o leite condensado, o creme de leite, os queijos e o leite UHT, que juntos, representaram 83% da pauta exportadora.

Produtos que apresentaram forte variação com relação ao mês de setembro foram o leite em pó semi-desnatado e o leite evaporado, que tiveram aumento de 704% e 73% respectivamente, embora o volume vendido ainda não seja tão significativo. Em compensação, o leite em pó integral e o soro de leite tiveram quedas nas exportações de 70% e 57%, respectivamente.
 
 
O que podemos esperar para o próximo mês?

Conforme demonstrado no gráfico 4, a competitividade dos produtos importados está diminuindo. Os resultados das negociações do evento 295 da plataforma Global Dairy Trade (GDT) apresentaram um novo aumento nos valores dos lácteos: +4,3% em relação ao último evento, com o preço médio fechando em US$ 4.207/tonelada. Esse aumento nos valores internacionais associados a uma taxa de câmbio que tem se mantido elevada no país (R$ 5,49 em 09/11) e preços dos produtos lácteos no mercado interno perdendo força, evidencia um cenário desfavorável para importações.

Além disso, o elevado custo do petróleo, faz com que países petrolíferos tendam a importar mais produtos, dentre eles os lácteos. Dessa forma, nossos principais fornecedores do Mercosul, tendem a direcionar suas exportações para esses países, como a Argélia – gerando menor disponibilidade para o mercado brasileiro.
Se esse cenário se manter, as importações nos próximos meses tendem a ser menores, e abre-se uma oportunidade de janela de exportação para os produtos lácteos brasileiros, podendo afetar o saldo da balança comercial de lácteos, alterando o seu sentido e voltando a ter números menos negativos. (As informações são do MilkPoint Mercado)
 
 
 
O poder nutricional das proteínas do soro! - PARTE 02/04

O valor nutricional das proteínas alimentares é determinado pelo conteúdo de aminoácidos essenciais, digestibilidade e biodisponibilidade dos seus aminoácidos. A qualidade nutricional das proteínas é avaliada de acordo com o método de Escore de Aminoácidos Indispensáveis Digestíveis (DIAAS), recomendado pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO). O DIAAS avalia a digestibilidade dos aminoácidos individualmente, fornecendo uma medida precisa da quantidade de aminoácidos absorvidos pelo organismo a partir da ingestão de determinada proteína.

Mathai e colaboradores (2017) avaliaram a qualidade de algumas proteínas vegetais e lácteas pelo método DIAAS. Os resultados de DIAAS obtidos para as diferentes fontes proteicas são mostrados na Tabela 1.
 
 
De acordo com os padrões recomendados pela FAO (FAO, 2013), todas as proteínas lácteas avaliadas são consideradas fontes proteicas de excelente qualidade, porque apresentaram DIAAS ≥ 100. Por outro lado, o isolado proteico de soja e a farinha de soja, são consideradas boas fontes de proteínas, com escores entre 75 e 100.
Portanto, as proteínas do soro são consideradas proteínas de excelente qualidade devido à sua alta digestibilidade e capacidade de fornecer grande quantidade de aminoácidos essenciais biodisponíveis para serem utilizados pelo organismo humano (MATHAI et al., 2017). Essa qualidade nutricional leva aos fabricantes de produtos de nutrição esportiva utilizarem essas proteínas no desenvolvimento de suplementos nutricionais para atletas (GRAND VIEW RESEARCH, 2020).
As proteínas do soro apresentam outras funções biológicas importantes. A lactoferrina, por exemplo, apresenta ação antimicrobiana e auxilia na absorção de ferro pelo organismo humano. Além disso, as proteínas do soro podem ser hidrolisadas e gerar peptídeos bioativos com propriedades de acordo com a sua proteína de origem. São diversas propriedades envolvendo o metabolismo e os sistemas do corpo humano, como atividades antioxidante, imunomoduladora, antitumoral, dentre outras (MEHRA et al., 2021). (THERMA/UFV - Milkpoint)
 

 Jogo Rápido

Novo decreto regulamenta o programa Auxílio Brasil

O Auxílio Brasil, definido em R$400, já tem decreto de criação e regulamentação, este assinado segunda-feira, mas o valor depende de aprovação de proposta no Congresso. O novo programa vai pagar R$300 mensais para cuidados em tempo integral de crianças de zero a 4 anos cujos responsáveis não encontrem vaga em creche. O chamado Auxílio Criança Cidadã fixa R$200 mensais para famílias com crianças em turno parcial e R$300 em turno integral. O Auxílio Brasil ainda é composto por benefícios como, por exemplo, Auxílio Esporte Escolar, de R$100 para cada uma das 12 parcelas mensais do benefício e R$1 mil referentes à parcela única, por família. É destinado a estudantes de 12 a 17 anos incompletos integrantes de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil e que se destaquem em torneios oficiais do sistema de jogos escolares. A Bolsa de Iniciação Científica Júnior também será de R$100, concedida por bom desempenho em competições científicas. O Primeira Infância terá valor de R$130 para famílias com crianças entre zero e 3 anos incompletos. Já o Composição Familiar será de R$65 mensais, direcionado a jovens até 21 anos incompletos que permaneçam estudando. O Auxílio Inclusão Produtiva Rural é dirigido a agricultores do Cadastro Único e o Inclusão Urbana deve ser pago no mês seguinte à comprovação do vínculo de emprego formal, ambos no valor de R$ 200 mensais. (Correio do Povo)


 

Entre 17/09/2021 e 30/09/2021, cadastre-se e receba a NEWSLETTER SINDILAT diariamente com as notícias mais importantes do setor lácteo na palma da sua mão. É GRÁTIS! E ainda concorra a um ingresso no MilkPoint Experts - Feras da Consultoria, o qual ocorre nos dias 08/10/2021, 15/10/2021, 22/10/2021, 29/10/2021, 05/11/2021, 12/11/2021, 19/11/2021 e 26/11/2021, online! Boa sorte

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Focado em intensificar o intercâmbio comercial com o Brasil, o embaixador do Uruguai Guillermo Valles propôs uma articulação entre os países para destravar projetos logísticos em curso há décadas. O plano de trabalho foi apresentado em reunião com lideranças do setor produtivo do Rio Grande do Sul na manhã desta sexta-feira (6/8) na Sede da Farsul, em Porto Alegre (RS). Interlocutor dos interesses do agronegócio e vendo as potencialidades desse intercâmbio no abastecimento de grãos para a produção de aves, suínos e leite, o senador Luis Carlos Heinze (PP) é defensor do tema, ressaltando a importância de trazer parte da safra de milho uruguaio ao Brasil. Segundo o embaixador, o Uruguai tem amplo potencial para produção de cereais, mas as lavouras não se ampliam exatamente pela falta de estruturas de armazenagem e de vias de escoamento mais competitivas ao mercado internacional. De acordo com Valles, enquanto uma carga de arroz uruguaio precisa percorrer 400 quilômetros por rodovias para ser exportada por Montevidéu, o mesmo produto poderia fazer 200 quilômetros por via fluvial para chegar a Rio Grande.

A chave para viabilizar a integração é o fortalecimento do modal hidroviário, estabelecendo um canal direto com o Porto de Rio Grande por meio de hidrovia pela Lagoa Mirim. Para isso, seria essencial aumentar o calado de rios e canais, o que depende de obras de dragagem no Brasil e no Uruguai. O embaixador ressaltou que o investimento nesses processos é ínfimo perto do ganho econômico e que pode ser rateado entre os dois países. O projeto, que está nos planos da Bacia do Prata há 60 anos, poderia ser viabilizado por uma parceria público-privada, o que o consolidaria como a primeira hidrovia público-privada da América Latina. No lado brasileiro, as dragagens precisariam ser efetuadas no Sangradouro, no Canal São Gonçalo e no acesso ao Porto de Santa Vitória do Palmar.

Heinze informou que há projetos tramitando em Brasília no sentido de fortalecer o intercâmbio logístico com o Uruguai por meio de investimentos em infraestrutura. Um deles é a construção de nova ponte em Jaguarão (RS).

Presente ao encontro, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, frisou a importância de o intercâmbio ser regido por um regramento mínimo que não comprometa nenhum setor produtivo uma vez que produtores uruguaios operam com custos inferiores aos praticados no Brasil. O embaixador concordou com a posição, lembrando que a ideia é agir em bloco, favorecendo os dois países e não impondo concorrência predatória. “É preciso tratar de regulamentações, olhar o espaço comum, juntar as autoridades e tratar da questão de território para que o fator de equilíbrio não seja o contrabando”.

O diretor administrativo da Farsul, Francisco Schardong, informou que o assunto deve ser alvo de uma nova reunião nas próximas semanas. A proposição é integrar o setor produtivo brasileiro e uruguaio para definir uma pauta a ser apresentada durante a Expointer, que ocorre de 4 a 12 de setembro. Também participaram da reunião lideranças da Fetag, Fecoagro, Asgav, Sips e Fundesa.

Segundo o embaixador é primordial que as cidades vejam as potencialidades do campo, uma vez que é dele que sairá a solução para suportar um aumento de 2,5 bilhões de pessoas na população mundial até 2050. “Precisamos produzir 50% mais fibras, 50% mais de alimentos e combustíveis. E de onde vai sair isso de forma sustentável?”, questionou. Consciente das potencialidades da América Latina em abastecer o planeta, ele reforçou que há condições de solo e oferta de água doce capaz de produzir de forma competitiva. Para isso, alertou, é importante que se trabalhe com abertura comercial entre vizinhos.

Brasil e Uruguai tem 1067 quilômetros de fronteira, com seis cidades gêmeas. Apesar da vigência do Mercosul, apenas a aduana de Rivera trabalha de forma integrada nos terminais de cargas. O principal ponto de entrada de cargas uruguaias no Brasil é o Chuí (30%), seguido por Jaguarão (21%) e por Santana do Livramento (9%).

Foto: Carolina Jardine