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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 27 de dezembro de 2023                                               Ano 17 - N° 4.053


Conseleite indica valor de referência projetado para dezembro de R$ 2,0619

O valor de referência projetado para o litro do leite no mês de dezembro é de R$ 2,0619, 0,95% abaixo do consolidado de novembro (R$ 2,0817). Os dados foram apresentados pela Universidade de Passo Fundo (UPF), entidade licitada para tabular as informações do setor, durante a última reunião do Conseleite de 2023, realizada nesta quarta-feira (27/12) de forma virtual. A previsão apresentada leva em conta os primeiros 20 dias do mês. 

Segundo o coordenador do Conseleite, Darlan Palharini, o recuo apontado é reflexo do cenário de fim de ano. “Estamos em um período de festas e férias, o que fez com que o valor projetado para o mês de dezembro fosse inferior ao consolidado de novembro. No entanto, as perspectivas são positivas para o próximo ano”, sinaliza. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Argentina: Ministério da Economia informa que lácteos terão tarifa zero para exportação

O Ministério da Economia informou nessa semana que fará alterações no projeto de lei enviado ao Congresso: está previsto que a exportação de todos os produtos lácteos terá tarifa zero, como proposto para quase vinte atividades ligadas às economias regionais.

Essa questão foi levantada hoje por Juan Pazos, Secretário de Coordenação do Ministério da Economia da Nação, juntamente com Fernando Vilella, da Secretaria de Bioeconomia, para líderes da Mesa de Enlace Agropecuário e várias câmaras de negócios do setor agroindustrial.

Como Vilella explicou por meio de suas redes sociais: "depois de um intenso trabalho com o Ministério da Economia - disse Vilella por meio de suas contas em redes sociais -, a partir da Secretaria (de Bioeconomia) estamos buscando um caminho alternativo para a decisão comunicada na semana passada" de aumentar todas as retenções para 15%.

O funcionário acrescentou que agora "vamos comunicar uma diferença no projeto que será levado ao Congresso, onde a taxa de subprodutos da soja (farinha e óleo) é elevada de 31 para 33% e que compensa parcialmente o custo que teria que reduzir a zero setores como: oliva, arroz, couros bovinos, laticínios, frutas, exceto limão, horticultura, feijão, batata, alho, grão de bico, ervilha, lentilha, mel, açúcar, erva-mate, chá, equinos e lã."

A alíquota de imposto para o setor vinícola também será reduzida para 8%, e a situação dos complexos de produção como suínos, pesca, milho e milho pisingallo será revisada.

A queda nessas receitas, conforme explicou Vilella, será compensada pelo aumento da alíquota de imposto de 31 para 33% para os subprodutos da soja, como farinha e óleo. Enquanto isso, o restante do complexo de cereais e girassol pagará 15% de taxas de exportação.

As informações são do Infortambo, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 

Leite/Europa
Como previsto, a entrega de leite semanal na Europa começou o aumento sazonal. No entanto, a avaliação sobre a produção de leite em 2023 é de que ela ficou abaixo das expectativas. 

O verão quente e seco prejudicou a produção na França e na Itália. Os números divulgados sobre a produção mensal na Alemanha e Holanda mostraram queda em relação aos níveis dos anos anteriores. Também, a produção mensal de leite na União Europeia (UE) ficou abaixo da de 2022. De acordo com o site CLAL, a produção de leite de vaca na UE, em outubro de 2023, foi estimada em 11.505 mil toneladas, queda de 1,6% em relação a um ano antes. No acumulado do ano, janeiro a outubro, o bloco registrou 122.332 mil toneladas de leite, representando aumento de 0,3% em relação ao período jan-out/2022. Entre os principais países produtores do bloco a produção de leite acumulada no ano e a variação percentual em relação ao mesmo período de 2022, foram: Alemanha, 27.269 mil toneladas (+2%); França, 19.647 mil toneladas (-2,7%); e Holanda, 11.679 mil toneladas (+1,7%).

Informações preliminares sobre a produção de leite de vaca no Reino Unido no mês de outubro foi de 1.221,600 toneladas, -2,6% em relação a outubro de 2022. No acumulado do ano, janeiro a outubro de 2023, o volume é de 11.862.000, 0,3% a mais em relação ao mesmo período de 2022.

Com o aumento sazonal da produção, a pressão sobre o mercado spot diminui. Embora ainda existam regiões onde o preço esteja em 50€/100 kg, em outras o valor caiu e já está sendo negociado a 40 €/100 kg, se aproximando do preço do leite ao produtor.

As indústrias de laticínios da UE estão vendo muitos riscos de mercado. A produção restrita de leite nas fazendas fez com que os processadores mantivessem o preço do leite ao produtor elevado, para não desestimular a produção. No entanto, a quebra generalizada na demanda por ingredientes lácteos colocou em dificuldades econômicas algumas empresas. Uma grande cooperativa europeia anunciou, recentemente, seus planos de cortar 1.800 postos de trabalho em suas operações em todo mundo para reduzir custos e melhorar a lucratividade.

Partes do Leste Europeu continua registrando crescimento constante da produção. Fontes da indústria sugerem que, além da Ucrânia, que provavelmente teve uma produção de leite mais baixa em decorrência do conflito com a Rússia, a Comunidade dos Estados Independentes (CEI) aumentou consistentemente a produção de leite no decorrer de 2023. Na Bielorrússia, de janeiro a outubro de 2023 a produção de leite foi estimada em 6.812 mil toneladas, um aumento de 6% em comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com o site CLAL, entre os maiores produtores de leite do Leste Europeu, a captação de leite acumulada de janeiro a outubro de 2023 e a variação percentual em relação ao mesmo período de 2022 foram: Polônia 10.895 mil toneladas (+1,5%); República Checa, 2.700 mil toneladas (+1,6%) e Hungria, 1.373 mil toneladas (-4,1%).  Fonte USDA


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Jogo Rápido

EUA: relatório mostra 44.000 vacas a menos em relação ao ano anterior
A produção de leite nos 24 principais estados em novembro totalizou 7,84 bilhões de quilos, representando uma queda de 0,5% em relação a novembro de 2022. A produção revisada de outubro, de 8,12 bilhões de quilos, caiu 0,6% em relação a outubro de 2022. A revisão de outubro representou uma redução de 16,8 milhões de quilos, ou 0,2%, em relação à estimativa preliminar de produção do mês passado. A produção por vaca nos 24 principais estados teve uma média de 883,6 quilos em novembro, 1,36 quilos abaixo de novembro de 2022. O número de vacas leiteiras nas fazendas dos 24 principais estados foi de 8,90 milhões de cabeças, 26.000 cabeças a menos que em novembro de 2022 e 9.000 cabeças a menos que em outubro de 2023. O número de vacas leiteiras em fazendas nos EUA foi de 9,36 milhões de cabeças, 44.000 cabeças a menos em relação ao ano anterior e 10.000 cabeças a menos do que em outubro de 2023. De acordo com Phil Plourd, presidente da Ever.Ag Insights, considerando que o abate de vacas leiteiras tem estado abaixo da média desde o final do verão, o declínio contínuo no número de vacas reflete a oferta mais restrita de novilhas e vacas. "Com o número de vacas caindo 44.000 cabeças em relação ao ano anterior, é difícil ver a produção de leite ficar muito mais forte no curto e no médio prazo", disse ele. Dois estados foram responsáveis pela maior parte da queda na produção. O Novo México teve queda de 25,4 milhões de quilos em relação ao ano passado, com 27.000 vacas a menos. A Califórnia diminuiu 24,94 milhões de quilos, com 11.000 vacas a menos. O Texas teve uma queda de 13,6 milhões de quilos e 18.000 vacas. A produção da Pensilvânia por vaca caiu 9,07 quilos, levando a uma queda de 4,98 milhões de quilos de leite, embora o número de vacas tenha diminuído em apenas 1.000 cabeças. No lado positivo do registro, Dakota do Sul aumentou 10,88 milhões de quilos e 13.000 vacas. Michigan aumentou em 8,16 milhões de quilos com 8.000 vacas a mais. O Arizona acrescentou 6.000 vacas e 6,35 milhões de quilos de leite, enquanto Ohio registrou um ganho de produção de 4,98 milhões de quilos com 5.000 vacas a mais. As informações são do Dairy Herd Management, traduzido e adaptas pela equipe MilkPoint. 


 

Com o objetivo de fortalecer as iniciativas que buscam ampliar a presença da tecnologia no campo, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) passará a integrar o grupo que está participando das discussões e cocriação do Centro de Inteligência do Agro. O projeto é liderado pela Secretaria Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) em parceria com a Secretaria da Agricultura do Governo gaúcho e conta, ainda, com a colaboração da iniciativa privada, academia, atores ligados à cadeia do agro e sociedade civil.

A intenção é que o centro seja sediado no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, e lançado oficialmente durante a Expointer, no RS Innovation Agro, espaço da Febrac com apoio estratégico da Sict. “É muito importante que o sindicato que representa as indústrias de lácteos no Rio Grande do Sul esteja conosco nestas iniciativas, inclusive como painelista tratando as inovações no setor”, destacou a titular da pasta de Inovação, Ciência e Tecnologia, Simone Stülp

A articulação aconteceu nesta segunda-feira (24/07), durante encontro no Centro Administrativo do Estado em Porto Alegre (RS). Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, lembra que a assimilação de tecnologias nos tambos é fundamental para o desenvolvimento do setor, principalmente quanto à garantia de produtividade e competitividade do leite gaúcho. “Para o Sindilat, a tecnologia é essencial no impulsionamento de toda a cadeia leiteira. Isso passa pela facilitação para aquisição de robôs de ordenha, de sistemas de monitoramento e automação nas propriedades rurais, de seleção de genética A2A2 e até pela produção de baixo carbono. Com o suporte da tecnologia, os produtores podem otimizar os processos, identificar desafios, tomar decisões embasadas e elevar a competitividade”, assinala.

No encontro, que contou com a participação de Everaldo Daronco, diretor de Ambientes de Inovação da Sict, Palharini reforçou que as pautas já estão inseridas no cotidiano do Sindilat/RS que irá premiar, também durante a Expointer, as iniciativas que se destacam durante a segunda edição do Prêmio Referência Leiteira. A premiação irá reconhecer os melhores cases nas categorias de Protagonismo Feminino, Inovação, Gestão da Atividade Leiteira, Sucessão Familiar, Sustentabilidade Ambiental e Bem-estar Animal, além da Propriedade Referência em Produção de Leite.

Foto: Gisele Ortolan

 

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Porto Alegre, 11 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.941


Kit rápido de identificação de leite A2 simplifica seleção nos rebanhos leiteiros

Já está disponível no mercado brasileiro um teste rápido para a identificação da proteína do leite A2. Entre as vantagens, o mecanismo consegue fazer a distinção de animais com o fenótipo através de um kit simples e fácil de ser aplicado, exigindo apenas uma pequena amostra de leite. “Em apenas 20 minutos é possível determinar se o alimento é livre de beta caseína A1, facilitando a triagem dos rebanhos”, explica Maria de Lourdes Borba Magalhães, professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

O kit foi desenvolvido a partir de estudos elaborados pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Além de revolucionar o processo de classificação, dispensando a coleta de amostras de sangue ou de pelos para exames de DNA, também tem se mostrado eficaz no controle de qualidade dos derivados. “É capaz de detectar nos produtos derivados de leite A2 qualquer contaminação com leite beta caseína A1. Este processo é fundamental, uma vez que o leite A2 é conhecido por sua melhor digestibilidade", assinala Maria de Lourdes.

O sistema é comercializado pela empresa Scienco Biotech desde fevereiro deste ano e vem sendo utilizado na seleção dos úberes A2 em fazendas nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Tocantins, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. “Em solo gaúcho, são cerca de dez propriedades fazendo a utilização deste mecanismo e, de acordo com o que se tem observado acerca dos resultados, em torno de 40% dos animais destas fazendas já puderam ser selecionados para produzir exclusivamente o leite A2A2”, diz Maria Magalhães.  

Recentemente a tecnologia foi aprovada para participar do programa Sistema InovaLácteos (SIL) formado por quatro Núcleos de Inovação de Minas Gerais. “Nosso objetivo é produzir testes rápidos, com custos reduzidos e facilidade de operação para identificar genótipos de interesse da produção leiteira, para que todo produtor tenha acesso a este tipo de ferramenta para o melhoramento genético de seu rebanho em características específicas, aumentando assim a sua produtividade e contribuindo para o desenvolvimento de toda a cadeia láctea”, destaca Maria Magalhães. 

Segundo o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, Darlan Palharini, o teste é um avanço muito importante para o setor lácteo, sendo uma tecnologia avançada e de manuseio direto pelo produtor rural e que agrega valor ao leite. “Com a capacidade de identificar a presença da proteína A2, os produtores podem selecionar animais que produzem exclusivamente o leite A2A2, atendendo a demanda de consumidores que buscam produtos livres da proteína A1 por questões de saúde. O kit está entre os produtos e equipamentos que estarão em demonstração no seminário sobre inovações tecnológicas promovido no espaço do Sindilat na Expointer”, assinala. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Importação de lácteos cresce 240% no semestre

Entidades de pecuaristas e indústrias buscam medidas de apoio dos governos federal e estadual para fazer frente à concorrência de produtos da Argentina e do Uruguai, que entram no mercado com preço menor

O Brasil importou no primeiro semestre deste ano quase 116 mil toneladas de leite, creme de leite e lácteos (exceto manteiga e queijo), volume 240% superior ao registrado no mesmo período de 2022, de acordo com dados da plataforma ComexStat, do governo federal. Em valores, essas importações corresponderam a cerca de 443 milhões de dólares, um crescimento de 268,7% na mesma base de comparação. A maior parte dos negócios envolveu compras da Argentina e do Uruguai.

A disparada das importações é motivo de apreensão dos pecuaristas gaúchos, que nos últimos dois anos enfrentaram prejuízos com estiagens e reclamam de desvantagem na competição com o produto estrangeiro. De acordo com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), o leite em pó argentino e o uruguaio, por exemplo, entram no país com preços de R$ 19,25 e R$ 21,06 o quilo, enquanto o produto brasileiro custa em média R$ 26. Isso ocorre porque os pecuaristas dos países vizinhos contam com subsídios e incentivos governamentais, o que lhes permite reduzir custos de produção, diz a entidade. (Correio do Povo)

Leite/Europa

O declínio sazonal da produção de leite continua através da Europa. Várias fontes das indústrias sugerem que a captação de leite mensal vem caindo. Na semana 25, o volume captado na Alemanha teve redução de 0,5% em relação à semana anterior.

No Reino Unido, a entrega de leite caiu 1,7% em comparação com a semana anterior. Mesmo diante dessa queda semanal, a tendência é de que o volume total captado na Alemanha, Holanda e Reino Unido esteja acima do volume de um ano atrás. No entanto, a seca e o calor no início do verão reduz a captação na França, Itália e Espanha. Também a coleta de leite na Irlanda está menor do que a registrada em 2022.

Por enquanto, os baixos volumes semanais estabilizaram o preço do leite ao produtor. Depois de reduções constantes no primeiro semestre do ano, algumas indústrias mantiveram em julho, os mesmos preços de junho. No mercado spot os preços também ficaram estáveis, ou, em alguns casos, até subiram. 

Incertezas em relação à oferta de leite no segundo semestre do ano, fizeram com que alguns participantes tentassem determinar a direção do mercado. De um modo geral, o ambiente está calmo, com a maioria dos europeus iniciando suas férias de verão. Mas, existe pessimismo diante das incertezas sobre a demanda futura, as pressões econômicas, e a continuidade do conflito na Ucrânia. As pressões econômicas e regulamentos ambientais sobre os agricultores, fazem com que muitos participantes do mercado acreditem que haverá queda no volume de leite no segundo semestre do ano na Europa Ocidental.

Começou o declínio sazonal no volume de leite semanal no Leste Europeu, mas, na Bulgária, Romênia e Polônia os volumes são maiores na comparação interanual. De acordo com fontes de informação online, a produção de leite na Polônia cresceu em todos os meses de 2023, quando comparada com 2022. A Polônia é o maior produtor de leite da região, exportando significativas quantidades de produtos lácteos para os mercados internacionais. Regionalmente, a Polônia fornece para a Ucrânia 69% do leite fresco por ela importado. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 

Jogo Rápido

Inflação cai pela primeira vez em 2023 e tem a menor variação para junho em seis anos
A inflação oficial do mês de junho caiu 0,08%, ficando 0,31 ponto percentual abaixo da taxa de 0,23% registrada em maio. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trata-se da menor variação para o mês de junho desde 2017, quando o índice foi de -0,23%, e da primeira queda em 2023. No ano, o IPCA acumula alta de 2,87% e, nos últimos 12 meses, de 3,16% — abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2022, a variação havia sido de 0,67%.Alimentação e bebidas (-0,66%) e Transportes (-0,41%) foram os grupos que mais contribuíram para o resultado do mês, de deflação. Também registraram quedas os Artigos de residência (-0,42%) e Comunicação (-0,14%).No lado das altas, o maior impacto e a maior variação vieram de Habitação. Os demais grupos ficaram entre o 0,06% de Educação e o 0,36% de Despesas pessoais. No grupo dos Transportes, o resultado de junho deve-se ao recuo nos preços dos automóveis novos (-2,76%) e dos automóveis usados (-0,93%). O IBGE destaca, ainda, o resultado de combustíveis (-1,85%), com as quedas do óleo diesel (-6,68%), do etanol (-5,11%), do gás veicular (-2,77%) e da gasolina (-1,14%). No lado das altas, as passagens aéreas subiram 10,96%. Já a queda do grupo Alimentação e bebidas deve-se, principalmente, ao recuo nos preços da alimentação no domicílio (-1,07%), que havia registrado estabilidade em maio. Destacam-se as quedas do óleo de soja (-8,96%), das frutas (-3,38%), do leite longa vida (-2,68%) e das carnes (-2,10%). No lado das altas, batata-inglesa (6,43%) e alho (4,39%) subiram de preço. (Zero Hora)


 
 
 

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Porto Alegre, 05 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.937


PIONEIRA NO SUL DO BRASIL, RAR LANÇA PRODUTOS COM SELO DE BEM-ESTAR ANIMAL

O CEO da RAR, Sergio Martins Barbosa, anuncia que os produtos derivados 100% do leite produzido na empresa agora são certificados e possuirão o selo de bem-estar animal em suas embalagens. 

Os produtos da RAR que utilizam 100% o leite produzido na fazenda da empresa, passam a ter um selo de bem-estar animal emitido pela Integral Certificações - uma das mais reconhecidas empresas de programas de certificação no Brasil. Após uma minuciosa auditoria e rastreabilidade do leite, desde a captação da matéria prima  até o processamento final, foi emitida a certificação e com isso o creme de leite e manteiga RAR, passarão a exibir o selo nos rótulos.

“Essa conquista reforça o nosso compromisso em garantir qualidade e cuidado em todas as etapas de produção, priorizando o bem-estar dos animais envolvidos em nossa cadeia produtiva”, enfatiza o CEO da RAR, Sergio Martins Barbosa, ao comentar que todos os colaboradores têm como missão o respeito aos animais e à natureza.

A fazenda da RAR recebeu recentemente a mesma certificação de bem-estar animal, destacando-se como a primeira do sul do país a alcançar esse reconhecimento. Agora estamos em um novo momento e comemoramos a chegada do selo aos nossos produtos”, afirma Sérgio Barbosa. Após o tempo de maturação necessário, o Gran Formaggio, primeiro queijo tipo grana produzido fora da Itália, e o parmesão RAR também exibirão o selo em suas embalagens. 

SOBRE A CERTIFICAÇÃO
Para receber a certificação, a RAR teve que passar por uma criteriosa avaliação. Através do protocolo de certificação de domínio e gestão da Integral Certificações, o órgão certificador que faz o papel da terceira parte efetua a auditoria e a verificação do cumprimento dos requisitos para então recomendar a concessão do selo A RAR atendeu integralmente aos critérios que foram avaliados. O programa de certificação foi desenvolvido baseado nas normas  da Organização Mundial de Saúde, bem como em pesquisas desenvolvidas por Universidades e Instituições nacionais e internacionais, adaptadas para a realidade da pecuária brasileira. A certificação de terceira parte  é importante para trazer garantias e informações independentes ao consumidor quanto a origem e rastreabilidade do alimento.

RAR
A RAR foi idealizada por Raul Anselmo Randon na década de 1970, com origem na fruticultura, especialmente o cultivo e a exportação de maçã. Atualmente é uma das maiores produtoras e comercializadoras da fruta no Brasil. Já em 1990 a empresa montou a primeira fábrica de queijo Tipo Grana fora da Itália, com a marca Gran Formaggio. O portfólio possui uma linha de importados composta por queijos e acetos italianos, charcutaria italiana e espanhola, além de azeites de oliva chilenos. A parte de derivados é constituída por creme de leite pasteurizado, manteiga e queijo parmesão. 

A empresa, com sede em Vacaria (RS), ainda conta com linha de 31 vinhos e espumantes, sendo 18 rótulos de produção Nacional e 13 rótulos importados da Itália e da Argentina, fruto da parceria com a vinícola MASI. A RAR também produz azeite de oliva extravirgem de alta qualidade e vinagre orgânico de maçã. Esses e outros produtos com a qualidade RAR podem ser encontrados na loja virtual www.spacciorar.com.br (As informações são da RAR)


UR – Exportações crescem 6% no 1º semestre

Exportações/UR – As exportações de lácteos no 1º semestre de 2023 totalizaram US$ 413,7 milhões, 6% a mais em relação aos primeiros seis meses de 2022, de acordo com os dados do Uruguai XXI, com base nos dados da Alfândega.

Em junho o setor lácteo exportou US$ 70 milhões, 2% menos na comparação com o mesmo mês do ano passado, principalmente pela redução dos embarques de manteiga.

O Brasil se consolidou como o principal destino das exportações de lácteos em 2023: 72% da exportação mensal de junho (US$ 50 milhões) e 53% no acumulado anual (US$ 220 milhões). 32% de tudo o que foi exportado para o Brasil em junho correspondeu a produtos lácteos.

Um ano atrás o Brasil era o terceiro mercado para os lácteos uruguaios, com 19% da exportação mensal em junho de 2022 e 13% no acumulado semestral. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br )

No primeiro mês, menos de 10% fizeram Declaração Anual de Rebanho no RS

A Declaração Anual de Rebanho é uma obrigação sanitária de todos os produtores rurais gaúchos que trabalhem com agronegócios de produção animal. Porém, com o prazo correndo desde 1º de junho, foram feitas apenas 8,8% das 380 mil declarações esperadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

O prazo para declaração termina em 31 de outubro. Desde 2022, a atualização cadastral está mais completa, com informações mais detalhadas sobre a propriedade rural e os sistemas de produção animal, o que torna a declaração mais extensa. Por isso, não é aconselhável que seja protelada até a última hora.

O município em que a Declaração Anual de Rebanho está mais avançada é São Domingos do Sul, com 78,15% de propriedades com declarações entregues.

Como fazer
Os formulários estão disponíveis no link www.agricultura.rs.gov.br/declaracao e podem ser entregues de duas formas. 

Na primeira, o produtor comparece à Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária de referência e informa verbalmente os dados a serem lançados. Com a opção de geração de senha de Produtor Online, ele assina digitalmente a declaração. 

Na segunda opção, o produtor baixa os formulários no site da Seapi, preenche e os entrega na IDA ou EDA do seu município. 

Estrutura e finalidade
A Declaração Anual de Rebanho conta com um formulário de identificação do produtor e características gerais da propriedade. Formulários específicos devem ser preenchidos para cada tipo de espécie animal que seja criada na propriedade, como equinos, suínos, bovinos, aves, peixes, entre outros. No formulário de caracterização da propriedade, há campos como situação fundiária, atividade principal desenvolvida na propriedade e somatória das áreas totais, em hectares, com explorações pecuárias. Já os formulários específicos sobre os animais apresentam questões sobre finalidade da criação, tipo de exploração, classificação da propriedade, tipo de manejo, entre outras.

Os dados captados pela Declaração Anual de Rebanho permitem delinear um perfil mais completo sobre a produção pecuária no Rio Grande do Sul, contribuindo para a manutenção do status sanitário dos rebanhos do Estado ao fornecer subsídios para as ações dos programas de saúde animal e demais políticas públicas direcionadas. (SEAPDR)

 

Jogo Rápido

Bem da Terra 05/07/2023 | Terraviva
Confira CLICANDO AQUI a entrevista do Secretário Executivo do SINDILAT/RS, Darlan Palharini, para o programa Bem da Terra, exibido hoje, 05/07/2023. (As informações são do Terra viva, adaptadas pelo SINDILAT/RS)


 
 
 

As inscrições para a segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira se encerram no dia 30 de junho. O mérito tem como objetivo reconhecer o trabalho realizado por produtores que estão vinculados à indústria de laticínios do Rio Grande do Sul. Para participar, é necessário enviar o material de apresentação por e-mail para jries@emater.tche.br ou sindilat@sindilat.com.br.

Os cases serão reconhecidos em seis categorias, sendo elas Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira. Os vencedores receberão um troféu, certificado e um notebook. A revelação dos resultados e a entrega dos prêmios acontecerão durante a Expointer que, neste ano, ocorre de 26 de agosto a 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

A iniciativa é promovida pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), pela Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). O regulamento completo e a ficha de inscrição estão disponíveis no site do Sindilat. 

Foto: Fernando Kluwe Dias 

Com foco na análise dos dados econômicos colhidos pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz) sobre os laticínios gaúchos, a segunda rodada do programa Diálogos Setoriais contará com a participação de representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS). A live ocorrerá no dia 4 de maio, a partir das 9h, no canal da Sefaz no Youtube e se debruçará sobre os números contidos para o setor na edição número 06 da Revista RS 360, publicada no dia 20/04.

O presidente do Sindilat/RS, Guilherme Portella, assim como o vice-presidente, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo, Darlan Palharini, integrarão o conjunto de auditores da Receita Estadual no exame dos indicadores. “Com estes dados, estamos agregando mais um conjunto de informações que pode balizar a definição de ações e estratégias pelas indústrias a fim de desenvolver a cadeia leitera”, assinala Portella.

Os números, com previsão de divulgação trimestral pelo Executivo Estadual, fazem parte do programa Diálogos Setoriais e se agregam como mais uma importante ferramenta para a análise e tomada de decisões com vistas ao crescimento do setor.

Links:
Revista RS 360 clique aqui 
Site Receita.DOC clique aqui 
Acompanha a live clique aqui  

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Porto Alegre, 18 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.883


Sindilat dá início à série de diálogos com os laboratórios oficiais do Estado 

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) deu início, nesta segunda-feira (17/4), a uma rodada de debates com laboratórios que fazem análises oficiais de leite no estado. A proposta, que integra o Grupo de Trabalho de Qualidade, visa sanar dúvidas de associados com relação a análises de antibióticos, de recoleta referente a suspensão do produtor e logística para coleta de amostras. O encontro contou com a participação de 50 representantes das áreas de qualidade e fomento das indústrias. 

O primeiro laboratório a participar da série de conversas foi o Unianálises. Prestador de serviço da Universidade do Vale do Taquari (Univates), é credenciado junto ao Ministério da Agricultura e ao Inmetro. Atualmente atende todo o Rio Grande do Sul, parte de Santa Catarina e algumas empresas do Paraná, realizando ensaios químicos, físico-químicos e biológicos, bem como serviço de amostragem em qualidade do leite in natura, fármacos, rações, entre outros. 

Com relação a logística para a coleta de amostras, Luciano Willy, coordenador comercial da Unianálises, explicou que não há custos nos municípios incluídos na rota do laboratório. “Agendamos, passamos na empresa, pegamos as amostras já coletadas e enviamos ao laboratório. Na rota seguinte, passamos na empresa e levamos a caixa vazia”, afirma. No caso de localidades fora do percurso, o valor deve ser consultado com a Unianálises. 

Anderson Corneli, também da Unianálises, destacou que a empresa trata as recoletas de amostra de produtor suspenso, bem como de novos produtores, como prioridade, apesar de não existir orientação da Coordenação Geral de Laboratórios (Cegal). “Tratamos dessa forma no nosso fluxo para evitar prejuízo para o produtor e para a indústria”, pondera. Os profissionais ainda tiraram dúvidas dos participantes sobre as análises oficiais para antibióticos. 

Segundo o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, a rodada de debates terá sequência nos próximos dias com o Serviço de Análise em Rebanhos Leiteiros (Sarle), da Universidade de Passo Fundo (UFP), e com o Laboratório Universitário de Análises Clínicas da URI. “Estamos fomentando essas conversas tendo a convicção da importância da análise oficial do leite. Esse é um processo essencial para a garantia da qualidade. Dessa forma, não podem restar dúvidas entre os profissionais”, reforça. (Assessoria de imprensa Sindilat)


GDT - Global Dairy Trade

Fonte: Global Dairy Trade

RS avança na erradicação de doenças na pecuária leiteira

Só no primeiro trimestre de 2023, o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa-RS) pagou a produtores de leite quase R$ 2,5 milhões em indenizações. Os valores correspondem aos processos de controle e erradicação de brucelose e tuberculose, duas enfermidades que causam as maiores preocupações ao setor leiteiro. Ao todo, 906 animais tiveram o abate sanitário indenizado pelo Fundo. Para o presidente do Fundesa-RS, Rogério Kerber, os números “representam o interesse da cadeia em avançar com relação ao controle e erradicação das duas principais doenças do setor”. Conforme Kerber, demonstram um trabalho sério. “Pode-se dizer que o RS é o estado brasileiro onde o Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose se desenvolve com efetividade.”

O número fez parte da apresentação da prestação trimestral de contas do fundo, que ocorreu na tarde desta segunda-feira (17). Os resultados referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março foram aprovados pelos conselheiros em Assembleia Geral Ordinária. Ao todo, as saídas do Fundesa, somando indenizações e investimentos setoriais somaram mais de R$ 3,4 milhões. A arrecadação, entre receitas de contribuições e rendimentos financeiros chegou a quase R$ 7 milhões. Sendo assim, o saldo atual do Fundo é de R$ 125,6 milhões.

Também foi aprovada na Assembleia a nova tabela de valores de indenização para a pecuária leiteira, com uma correção média de 8%. “Trata-se de mais uma razão para manter o programa em pleno funcionamento, pois melhora a situação do produtor”, afirma Kerber. Os novos valores passam a valer para os processos protocolados a partir desta segunda-feira (17). Os valores de indenização só são liberados após verificação a aprovação pelos técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (Seapi). Confira os novos valores na tabela abaixo.

Além das indenizações, o fundo aportou recursos em diferentes áreas da sanidade animal do estado. O investimento em materiais de comunicação para alertar produtores sobre os riscos da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, em aquisição de insumos e materiais para o trabalho do serviço veterinário oficial em situação de emergência e na capacitação e treinamento dos novos médicos veterinários que ingressaram na Secretaria da Agricultura são alguns dos demais destinos dos valores aplicados.

A prestação de contas do Fundesa é realizada a cada três meses e os valores ficam disponíveis no site http://www.fundesa.com.br/prestacao-de-contas. (Fundesa)


Jogo Rápido 

Tá na Mesa: Reforma Tributária
O Secretário-Executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini participou de  reunião com as bancadas federal e da Assembleia Legislativa na FEDERASUL. O encontro, coordenado pelo presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, teve ainda a presença do governador Eduardo Leite e de lideranças empresariais e políticas do Estado. Eles avaliaram as questões de interesse do Rio Grande do Sul , apresentada pelo Deputado Federal Aguinaldo Ribeiro, Relator da Reforma Tributária. Leia mais em clicando aqui e assista o vídeo na íntegra clicando aqui. (As informações são da Federasul adaptadas pelo Sindilat)

 
 

Ao tomar posse, o novo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do RS, Ernani Polo, assegurou que vai investir na escuta dos setores para definir a implementação de políticas que visem ao crescimento das vocações produtivas do Estado. “Vamos conversar muito. A secretaria é transversal e tem como missão encontrar soluções para a sociedade como um todo”, disse. Polo apontou que o Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem/RS), assim como a Junta Comercial, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e o Badesul estarão integrados às estratégias de identificação das vocações regionais para o estabelecimento de planos de negócio, de aumento de produção e de abertura de mercados.
O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Guilherme Portella, avaliou como positiva para o setor a capacidade de articulação do secretário, que foi reeleito deputado estadual e já atuou como secretário da Agricultura em gestões anteriores. “A indústria produtora de leite está confiante de que ele saberá valorizar o que vem sendo feito no Rio Grande do Sul e trabalhará focado na construção de caminhos que ajudem a fomentar e fortalecer os investimentos ativos, pois já demonstrou que tem um perfil dinâmico e resolutivo”, apontou.
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, acrescenta que há desafios recentes para serem analisados com relação ao setor leiteiro e que serão levados para a discussão com o governo, como os incentivos concedidos ao setor lácteos em países como Argentina e Uruguai. “Vamos pautar que o Executivo esteja atento e faça a análise pela ótica que se impõe na concorrência entre países do Mercosul para preservar para a indústria gaúcha uma participação competitiva no mercado de lácteos interno brasileiro”, sugeriu Palharini. O dirigente acrescenta a necessidade de avanço em outras outras políticas já em curso como a certificações das propriedades livres de brucelose e tuberculose.
A solenidade de posse aconteceu no início da noite de segunda-feira (6/2) no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF) em Porto Alegre - RS com a presença de representantes dos poderes do Estado e de diversos setores produtivos, assim como do governador Eduardo Leite (PSDB), e do vice, Gabriel Souza (MDB). “Desenvolvimento é uma tarefa de todo o governo e da sociedade gaúcha, que deve estar preparada para acolher todas as iniciativas. Não é uma tarefa apenas desta Secretaria, mas de todas as pastas. Tenho certeza de que com o secretário, em conjunto com as demais estruturas do governo, vamos evoluir”, afirmou o governador.

Foto: Gisele Ortolan 

 

 

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 29 de dezembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.811


Novo valor da Unidade Padrão Fiscal altera taxas de repasses para o Fundesa e Fundoleite

O Governo do Estado fixou em R$ 24,7419 o valor da Unidade Padrão Fiscal (UPF-RS) em 2023. A nova tarifa teve um aumento de 5,89% em relação a 2022 e foi publicada no Caderno do Governo (DOE) do Rio Grande do Sul na terça-feira (27/12). A variação do indexador regulado pelo Estado consta na Instrução Normativa 110/22, que entrará em vigor a partir do dia 1º de janeiro, alterando os valores que devem ser recolhidos pelo setor lácteo gaúcho através do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) e do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite). 

A taxa do Fundesa ficou definida em R$ 0,001534 por litro industrializado em 2023. Deste total, 50% será descontado na nota de compra de leite pago aos produtores, o que equivale a R$ 0,000767 por litro, e 50% pelas indústrias, também no valor de R$ 0,000767 por litro. Os valores arrecadados são aplicados na indenização dos proprietários por animais identificados pelo serviço oficial e sacrificados por conta de zoonoses, tuberculose e brucelose. Além disso, financiam a promoção de ações de prevenção contra doenças infectocontagiosas, sob controle e erradicação, reconhecidas nos programas oficiais de sanidade animal. Ao todo, 10 entidades integram o Fundesa, entre elas, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

Já com relação ao recolhimento para o Fundoleite, o valor será de R$ 0,001534 por litro adquirido, apenas pela indústria, sendo que o Estado bonifica 50% desse valor em ICMS. A iniciativa tem como objetivo as ações, projetos e programas de desenvolvimento da cadeia produtiva do leite bovino e dos seus derivados para o aumento da competitividade do produtor de leite gaúcho e na divulgação de campanhas para a defesa e o aumento do consumo de lácteos.

As informações são da Assessoria de imprensa do Sindilat/RS


Feltes é confirmado na Agricultura e Marjorie segue no Meio Ambiente no RS

Anúncios dos dois secretários foram feitos através das redes sociais do governador eleito Eduardo Leite

Seguindo a intenção de tomar posse com todas as vagas do secretariado preenchidas, o governador eleito Eduardo Leite (PSDB) realizou mais dois anúncios no começo da tarde desta quinta-feira. O deputado federal Giovani Feltes (MDB), que tentou a reeleição, mas não renovou sua cadeira na Câmara dos Deputados, será o secretário de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação. Feltes ocupou a pasta da Fazenda no governo de José Ivo Sartori (MDB).

O outro anúncio foi a permanência de Marjorie Kauffmann (PSDB) à frente do Meio Ambiente e Infraestrutura. De 2019 até assumir a secretaria neste ano, quando da desompatibilização de Luiz Henrique Viana (PSDB) para concorrer a deputado estadual, Marjorie foi foi presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). 

Com os dois novos nomes, chega a 20 o número de secretários anunciados, de um total de 27 pastas, sendo uma extraordinária que ainda terá sua temática e data de efetivação a ser definida. Novos anúncios podem acontecer no decorrer da tarde.

Nesta semana, já haviam sido confirmados Gilmar Sossella (PDT), à frente da Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Profissional, do economista mineiro Pedro Capeluppi, em Parcerias e Concessões, Luiz Henrique Viana (PSDB) em Sistemas Penal e Socioeducativo, e Danrlei (PSD), retorna à pasta de Esporte e Lazer.

Secretários já confirmados:

  • Casa Civil - Artur Lemos
  • Procuradoria-Geral do Estado - Eduardo Cunha da Costa (PGE)
  • Educação - Raquel Teixeira
  • Comunicação - Tânia Moreira
  • Casa Militar - Luciano Boeira
  • Fazenda - Pricilla Maria Santana
  • Segurança Pública - Sandro Caron
  • Obras Públicas - Izabel Matte
  • Assistência Social - Beto Fantinel
  • Saúde - Arita Bergmann
  • Desenvolvimento Rural - Ronaldo Santini
  • Logística e Transportes - Juvir Costella
  • Cultura - Beatriz Araújo
  • Desenvolvimento Econômico - Ernani Polo
  • Trabalho e Desenvolvimento Profissional - Gilmar Sossella
  • Parcerias e Concessões - Pedro Capeluppi
  • Sistemas Penal e Socioeducativo - Luiz Henrique Viana
  • Esporte e Lazer - Danrlei
  • Meio Ambiente e Infraestrutura - Marjorie Kauffmann
  • Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação - Giovani Feltes

As informações são do Correio do Povo

 

Carlos Fávaro assume Ministério da Agricultura na segunda-feira

A cerimônia de transmissão de cargo do atual ministro Marcos Montes para o novo ocupante está marcada para as 15h na sede da Pasta

O senador Carlos Fávaro (PSD-MT) tomará posse no Ministério da Agricultura na próxima segunda-feira, dia 2 de janeiro. A cerimônia de transmissão de cargo do atual ministro Marcos Montes para ele está marcada para as 15h, na sede da Pasta.

Fávaro deverá anunciar Irajá Lacerda para a Secretaria-Executiva do ministério. Ele é advogado em Mato Grosso, especializado em regularização fundiária, direito agrário e ambiental, e foi chefe de gabinete do senador até recentemente. 

Lista completa de ministros confirmados:

  • Advocacia-Geral da União (AGU): Jorge Messias
  • Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Carlos Fávaro (PSD)
  • Casa Civil: Rui Costa (PT)
  • Cidades: Jader Filho (MDB)
  • Ciência e Tecnologia: Luciana Santos
  • Comunicações: Juscelino Filho (União Brasil)
  • Controladoria-Geral da União (CGU): Vinícius Carvalho
  • Cultura: Margareth Menezes
  • Desenvolvimento Agrário: Paulo Teixeira (PT)
  • Defesa: José Múcio Monteiro
  • Desenvolvimento Social: Wellington Dias (PT)
  • Direitos Humanos: Silvio Almeida
  • Educação: Camilo Santana (PT)
  • Esporte: Ana Moser
  • Fazenda: Fernando Haddad (PT)
  • Gabinete de Segurança Institucional: Marco Edson Gonçalves Dias
  • Gestão: Esther Dweck
  • Igualdade Racial: Anielle Franco
  • Indústria e Comércio: Geraldo Alckmin (PSB)
  • Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes (PDT)
  • Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino (PSB)
  • Meio Ambiente: Marina Silva (Rede)
  • Minas e Energia: Alexandre Silveira (PSD)
  • Mulheres: Cida Gonçalves
  • Pesca: André de Paula (PSD)
  • Planejamento e Orçamento: Simone Tebet (MDB)
  • Portos e Aeroportos: Márcio França (PSB)
  • Povos Indígenas: Sônia Guajajara (PSol)
  • Previdência Social: Carlos Lupi (PDT)
  • Relações Exteriores: Mauro Vieira
  • Relações Institucionais: Alexandre Padilha
  • Saúde: Nísia Trindade
  • Secretaria-Geral da República: Márcio Macêdo
  • Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta (PT)
  • Trabalho: Luiz Marinho
  • Transportes: Renan Filho (MDB)
  • Turismo: Daniela do Waguinho (União Brasil)

As informações são do Valor Econômico


Jogo Rápido 

Piracanjuba conquista selo mais integridade
Piracanjuba conquistou o Selo Mais Integridade, premiação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que reconhece práticas de integridade por empresas do agronegócio. Para alcançar o prêmio, as companhias são avaliadas sob a ótica da responsabilidade social, sustentabilidade, ética e ainda quanto ao empenho para a mitigação das práticas de fraude, suborno e corrupção. A certificação está em sua quinta edição e se divide em Selo Verde – concedido às empresas que conquistam o reconhecimento pela primeira vez, como é o caso da Piracanjuba -, e Selo Amarelo, destinado às companhias que conseguem renovar a premiação. A relação das premiadas foi divulgada na Portaria nº 15 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 15 de dezembro, que entra em vigor no próximo dia 30. A cerimônia de entrega do prêmio está prevista para a primeira semana de fevereiro de 2023. “É um orgulho alcançarmos esse reconhecimento, que é resultado de um esforço conjunto do nosso time para assegurar as melhores práticas de integridade no dia a dia da empresa”, destaca o gerente de Auditoria Interna e Compliance, Adriano Ferrer. Segundo o gerente, a estruturação do Programa de Compliance da empresa foi iniciada em 2021, em parceria com a consultoria Martinelli Advogados. A iniciativa envolveu a estruturação de uma área focada no tema, formalização em políticas e procedimentos de práticas já existentes, assim como a criação de novas, além de treinamentos que alcançaram todos os colaboradores. A partir da premiação formal do Selo Verde, a Piracanjuba estará apta a utilizá-lo em seus produtos, meios de comunicação e publicidade, pelo período de um ano. “Em 2023, a meta é renovarmos a premiação com a conquista do Selo Amarelo, demonstrando nosso comprometimento na melhoria contínua dos processos, reforçando nossos valores”, ressalta o gerente. O Selo Mais Integridade foi criado pelo Mapa, a partir da Portaria nº 2.462, de 12 de dezembro de 2017, para premiar empresas do agronegócio que, reconhecidamente, desenvolvam boas práticas de gestão de integridade, ética e sustentabilidade. As primeiras premiações foram entregues em 2018. Entre os objetivos da iniciativa, estão: estimular a implementação de programas nos âmbitos econômico, social e ambiental e conscientizar empresas e cooperativas do agronegócio sobre seu relevante papel no enfrentamento às práticas concorrenciais corruptas e antiéticas. (As informações são da Assessoria de imprensa Piracanjuba)