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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 27 de setembro de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.232


Calculadora do Leite é aprovada

O Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do RS (Conseleite) aprovou a nova Calculadora do Leite. Reunido nesta sexta-feira (27/09) em Cruz Alta (RS), o colegiado validou a ferramenta, que deve auxiliar o produtor a mensurar padrões de rentabilidade de acordo com a qualidade do leite produzido. A Calculadora foi desenvolvida dentro da Câmara Técnica do Conseleite por lideranças dos produtores e indústrias com apoio da Universidade de Passo Fundo ao longo de 2024 e é vista pelo setor como uma vitória. Ela deve entrar em operação no dia 1º de outubro e funcionará de forma virtual no site do Conseleite (https://conseleite.com.br).

No portal, o produtor poderá digitar os dados de sua produção e obter uma estimativa de remuneração pelo produto. “Nosso foco é trabalhar com maior previsibilidade nas relações comerciais entre produtores e indústrias para munir todo o setor com mais informação”, disse o coordenador do Conseleite, Allan André Tormen, lembrando que esta foi definida como prioridade da sua gestão, iniciada em janeiro deste ano.

Durante a reunião, o colegiado também validou o valor de referência do leite. Segundo o Conseleite, o valor de referência para setembro está projetado em R$ 2,5304. O levantamento considera os 20 primeiros dias do mês. O valor consolidado de agosto fechou em R$ 2,4622. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1834 de 26 de setembro de 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

Os rebanhos bovinos leiteiros estão em boas condições, e as vacas em lactação mantêm adequado escore corporal e nutrição. A produção de leite está em recuperação, favorecida tanto pelo manejo quanto pelas condições do tempo. Apesar da redução de problemas com ectoparasitas, observa-se um aumento de mosca e carrapato em decorrência da elevação gradual das temperaturas.Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em São Gabriel, alguns produtores enfrentam o esgotamento das pastagens de aveia e azevém; nas áreas de forrageiras perenes de verão, é possível realizar pastoreio moderado devido ao estímulo do calor. Na de Caxias do Sul, a sanidade das matrizes foi avaliada como adequada em função das práticas de manejo efetivas no controle de endo e ectoparasitas. A qualidade do leite produzido atendeu aos parâmetros regulatórios estabelecidos, sem registros de exclusões por não conformidade. Na de Erechim, a atividade leiteira apresenta boas condições gerais dos rebanhos, e houve aumento na produtividade das matrizes criadas a pasto. 

Na de Frederico Westphalen, a produção de leite permanece estável, impulsionada pelo maior uso de ração, de alimentos conservados e oferta de pastagem. 

Na de Ijuí, em razão da redução das pastagens, os produtores aumentaram o uso de silagem e  concentrados. Poucos casos de leite instável não ácido (LINA) foram registrados, e ajustes na dieta estão sendo feitos para manter a produção. 

Na de Porto Alegre, os produtores enfrentam dificuldades para alimentar os animais devido à implantação incompleta das pastagens de inverno e ao seu desenvolvimento inadequado, provocado pelo excesso de chuvas e pela baixa luminosidade. 

Já na de Pelotas, a produção de leite está se recuperando, beneficiada pela melhoria das pastagens de inverno. 

Na de Santa Maria, segue a boa oferta de pastagens de aveia e azevém, mas, em algumas propriedades, a alimentação foi crítica durante o inverno, exigindo suplementação intensiva com silagem e feno. 

Na de Santa Rosa, a produção de leite apresenta estabilidade, e houve um leve incremento, observado no último mês. O tempo seco favoreceu a limpeza dos úberes, resultando em uma redução da incidência de mastites e na melhoria da qualidade do leite. Na de Soledade, em Rio Pardo, conforme relatado, já se inicia o preparo para a semeadura de pastagens anuais de verão. (Emater/RS adaptado pelo SINDILAT/RS)

 

CONSELEITE – SANTA CATARINA

RESOLUÇÃO Nº 09/2024

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 27 de Setembro de 2024 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Agosto de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Setembro de 2024. 

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites  com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (CONSELEITE SC)


Jogo Rápido

Chuva deve dar trégua no fim de semana no Rio Grande do Sul
Os próximos dias serão marcados pelo retorno da estabilidade no tempo, pelo menos durante o final de semana. É o que prevê o Boletim Integrado Agrometeorológico 39/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Sábado (28/9): com o anticiclone migratório situado mais sobre o Oceano Atlântico, o tempo deverá seguir estável no Rio Grande do Sul e sem possibilidades de chuva. Por isso, as temperaturas serão mais agradáveis em relação aos últimos dias. Domingo (29/9): a ação do Jato de Baixos níveis, no interior do continente, transportará ar quente e úmido da Amazônia para a Região do Cone Sul. Simultaneamente, a umidade oceânica proveniente do setor oeste do anticiclone migratório (localizado no litoral do Sudeste do Brasil, na ocasião) será transportada pelo vento de quadrante norte para a mesma região em questão. Apesar do aumento da umidade e da elevação nas temperaturas sobre o estado, o tempo deverá permanecer estável na maioria das regiões. Segunda-feira (30/9): a mesma configuração atmosférica do dia anterior deverá se repetir, mantendo as temperaturas em elevação e a probabilidade para ocorrência de nevoeiro pré-frontal ao longo da faixa da Região da Costa Doce devido à intensificação de um cavado entre o Paraguai e o Rio Grande do Sul. Terça-feira (1/10): uma frente fria que se deslocará pelo oceano e se aproximará do estado, provocando chuva entre as regiões Sul, Campanha, Fronteira Oeste e Metropolitana. Quarta-feira (2/10): a mesma frente fria ingressará sobre o estado, de fato, provocando precipitação de intensidade moderada a forte sobre as regiões Metropolitana, Serra e Campos de Cima da Serra. Neste sentido, as temperaturas deverão ter um declínio mais acentuado devido ao ingresso do anticiclone migratório. Os prognósticos indicam chuvas de moderada a forte intensidade em toda a metade sul do estado, com volumes previstos entre 30 mm e 100 mm. Para o centro-norte, as chuvas devem ocorrer em menores quantidades, diminuindo gradativamente à medida que se avança para o extremo norte - os acumulados podem variar de 2 mm a 30 mm. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia.

 
 

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Porto Alegre, 17 de maio de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.140


"Deve haver redução de oferta", diz dirigente sobre abastecimento de frango no RS

Maioria das empresas nas regiões afetadas pela chuva suspendeu ou suspenderá as atividades; bloqueios e dificuldade de acesso impedem transporte de animais e chegada de ração às propriedades

Com estradas bloqueadas e o nível da água subindo, o processamento de alimentos vem sendo afetado no Rio Grande do Sul, e o reflexo deverá aparecer em breve nos supermercados, com redução da oferta. Pelo menos essa é a projeção feita pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), já que empresas do setor estão com a operação reduzida ou suspensa. A quantidade exata ainda está sendo mapeada, mas apontamento indica 12 unidades com suspensão de um turno ou mais de abates.

_ A Serra tá totalmente interditada, o Vale do Taquari também. Se não buscarmos alternativa de escoamento, já poderemos ter algum tipo de dificuldade. Desabastecimento total não vai ter, mas acredito que uma redução na oferta nos próximos dois, três dias _ avalia José Eduardo dos Santos, presidente da Asgav. 

Além de unidades que estão alagadas, os bloqueios e isolamentos de diferentes pontos no Estado impedem o transporte de animais e também a chegada de ração às propriedades, razões pelas quais se estima essa dificuldade na oferta. Em Roca Sales, no Vale do Taquari, a JBS teve de paralisar as atividades da planta que trabalha com alimentos prontos porque a água chegou ao local.

Situação semelhante é percebida nas empresas de carne suína. Além de frigoríficos com problemas por conta das cheias, não é possível acessar diferentes regiões do Estado. Não é possível, também, levar ração. Isso deve provocar um aumento da quantidade de animais nas propriedades.

_ Não tem condição de ir para o Interior para retirar a produção do campo. Cada dia que passa, é um problema adicional _ reforça Rogério Kerber, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado (Sips). 

 Também há o drama dos funcionários, que enfrentam alagamentos e perdas onde vivem. Tudo isso impossibilita o funcionamento das unidades. 

_ Não depende das empresas, depende da infraestrutura pública para a remoção de barreira, recuperar pontes que caíram. Isso é coisa para dias _ pondera Kerber.

Nas indústrias de lácteos, conforme o Sindilat-RS, 40% do leite captado no Estado está tendo problema de atraso, recebimento ou impossibilidade de coleta dos volumes nas propriedades. 

_ A situação é super complexa, as empresas estão hora a hora tentando cooperar, para que possam "beber" o leite mais próximo das suas fábricas, fazendo essa troca entre elas, para que a menor quantidade de produtores seja atingida, para que todo mundo consiga resgatar o leite _ diz Guilherme Portella, presidente do Sindilat-RS. (Gaucha ZH)


Uruguai – Captação de leite, em março, foi a mais baixa para um mês de março, desde 2017

Produção/UR – A captação de leite pelas indústrias de laticínios teve queda moderada, em março, mas foi suficiente para ser o menor volume registrado em um mês de março, desde 2017.

Foram 132,72 milhões de litros, recuo de 0,4% em comparação com março do ano passado, de acordo com os dados publicados pelo Inale.

A queda ocorreu depois de dois meses consecutivos de alta, e de um aumento interanual significativo de 7,0%, em fevereiro.

“A situação climática está impactando seriamente”, comentou à Conexão Agropecuaria, Justino Zavala, integrante da diretoria da Associação de Produtores de Leite de Canelones.

“Nos primeiros 15 dias de abril a captação da Conaprole caiu 6,3% em relação ao mesmo período de 2023. O efeito das chuvas foi sentido na produção, com menor conforto para o gado, mais barro e vacas que precisaram ser retiradas das pastagens”.   (INALE – Instituto Nacional de La Leche)

Informativo Conjuntural 1813 de 02 de maio de 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

Os rebanhos apresentam boas condições, apesar da baixa oferta de pasto devido ao período de transição entre as pastagens de verão e da implantação das de inverno. A produção leiteira vem sofrendo queda, sendo necessário manter as suplementações com ração e silagem. Seguem os relatos de alta infestação por carrapato, o que demanda tratamentos frequentes.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, os produtores enfrentam desafios em função do período chuvoso, que dificulta a locomoção dos animais e os trabalhos de higiene na ordenha, além de atrasar a implantação e o desenvolvimento das pastagens de aveia e azevém. Embora algumas áreas estejam prontas para o pastejo, o solo não oferece condições ideais.

Na de Caxias do Sul, a produção de leite continua enfrentando desafios por causa do vazio forrageiro, mas as forrageiras se desenvolvem bem em muitas propriedades, aumentando a disponibilidade de alimento de qualidade.

Na de Erechim, houve leve queda na produção de leite em decorrência da transição das forrageiras de verão para as de outono/inverno. As temperaturas amenas contribuíram para o conforto dos animais.

Na de Frederico Westphalen, o cultivo de cereais de inverno para a alimentação animal está aumentando, exigindo um planejamento forrageiro cuidadoso para melhorar a eficiência na produção leiteira.

Na de Passo Fundo, houve relato de aumento na oferta de terneiros em leilões locais, além de boa procura por animais jovens para invernar.

Na de Pelotas, tem sido um desafio para os produtores controlar a alta população de carrapato e mosca. A colheita de milhosilagem está quase finalizada, destacando-se pela boa produtividade e qualidade das lavouras.

Na de Porto Alegre, a infestação por carrapato está exigindo tratamentos mais frequentes, afetando a saúde animal e a comercialização de leite devido aos períodos de carência, necessários após a aplicação de carrapaticidas.

Na de Santa Rosa, a ocorrência de chuvas intensas, o tempo nublado e a alta umidade do solo dificultaram o manejo do rebanho e os trabalhos de ordenha, resultando em maior sujeira nas instalações.

Na de Soledade, há relatos sobre a indisponibilidade de vacinas de brucelose no mercado, impedindo a realização da vacinação obrigatória das terneiras (entre 3 e 8 meses de idade). (Emater/RS adaptado pelo SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

PREVISÃO METEOROLÓGICA DE 02 A 08/05/2024
Na sexta-feira (03/05), o sistema frontal deverá se deslocar em direção ao Nordeste do Estado, porém a previsão aponta que o transporte de umidade amazônico favorecerá a formação de novas áreas de instabilidade sobre o RS ao longo do dia. As áreas ao Norte, Nordeste e Centro do Estado serão as mais suscetíveis à ocorrência dos principais acumulados de chuva ao longo do dia. No sábado (04/05), as condições meteorológicas previstas para o dia anterior deverão persistir, embora o sistema possa perder força ao longo do dia. Ainda assim, há possibilidade de temporais isolados, principalmente no Norte do Estado. No domingo (05/05), a previsão indica que o escoamento que transporta umidade para o Norte do RS sofrerá um desvio, o que resultará em chuvas em outras regiões do Estado. Na segunda-feira (06/05), a tendência é que as instabilidades deverão estar deslocadas para o Sul do Estado, podendo ainda ocorrer chuvas e até tempestades isoladas nas regiões da Campanha, Fronteira Oeste, Litoral Sul e no extremo sul do RS. Para as demais regiões, o tempo deverá ser firme e seco. Na terça-feira (07/05), a previsão indica ainda possibilidades de chuvas nas regiões ao Sul do Estado. Na quarta-feira (08/05), um novo sistema frontal poderá atuar sobre o RS, resultando em volumes de chuva em todo o Estado.Os volumes de chuva mais expressivos para os próximos dias são esperados para as regiões dos Vales, Metropolitana e Serra Gaúcha, com valores entre 150 e 250 mm. Nas regiões da Missões, Planalto Médio, Depressão Central e Alto Uruguai, os volumes devem ficar entre 50 e 200mm. Na Campanha, divisa com o Uruguai, e Região da Serra do Sudeste, os acumulados deverão ficar entre 10 e 150mm. Na Fronteira Oeste, os acumulados deverão ser inferiores a 20 mm. (Seapdr)


 

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Porto Alegre, 16 de abril de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.126


Nova edição da Revista RS 360 traz dados do início de 2024 para o setor leiteiro gaúcho

Já está disponível a 18ª Edição da Revista RS360, com os dados coletados e organizados pela Fazenda Estadual sobre o desempenho do setor leiteiro do Rio Grande do Sul. A publicação está disponível para acesso e leitura clicando aqui. A partir da página 82, os números apurados trimestralmente pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz) comparam informações para itens como volume de vendas, compras, bens de capital, fluxo interestadual de mercadorias, entre outros. A análise tem fevereiro como mês de referência e é assinada por Michel Millem Camara, auditor-fiscal da Receita Estadual. 

O conjunto de informações será discutido na quarta rodada do programa Diálogos Setoriais, Desenvolve RS - programa do Governo Estadual, com a participação de representantes da Sefaz e do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS): Guilherme Portella, presidente, Darlan Palharini, secretário-executivo, e Angelo Paulo Sartor (RAR Alimentos), diretor-tesoureiro. “O Sindilat tem acompanhado este trabalho do Executivo estadual desde a primeira edição, utilizando os dados para compor as análises que faz, incorporando as informações para a tomada de decisões sobre o desenvolvimento do setor”, indica Palharini. 

A live está programada para terça-feira, dia 23/04/2024, às 14h. A participação é aberta ao público, que pode acompanhar a transmissão clicando aqui. Os vídeos anteriores estão disponíveis no canal do YouTube da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (youtube.com/@SefazdoRS). As edições da Revista 360 ficam salvas no site que pode ser acessado aqui.


Global Dairy Trade - GDT

Fonte: GDT adaptado pelo SINDILAT/RS

 

A produção de leite na Austrália continua crescendo na comparação interanual

Leite/Oceania – De acordo com a Dairy Australia a produção de leite, em fevereiro de 2024 foi de 601,8 milhões litros, 8,7% superior à de fevereiro de 2023. O crescimento foi registrado em todas as regiões, com o percentual mais elevado, de 10,3% em Victoria. 

Desde o início da temporada, julho de 2023, até fevereiro de 2024 o volume acumulado é de 5.949 milhões de litros, 3,1% de aumento em comparação com o mesmo período da temporada anterior. O Monitor do Preço de Insumos divulgado recentemente, informa que as chuvas ficaram abaixo da média no Sul da Austrália, com temperaturas mais altas do que a média. Mas, chuvas acima da média foram registradas em parte do oeste e norte do país. A seca fez aumentar a procura por alimentação animal, pressionando os preços nos mercados de grãos, em meio à maior demanda por confinamento de animais no norte. “O clima favorável nos meses de verão e os bons preços aos produtores contribuíram para o forte aumento da produção de leite no país”, diz um relatório setorial. E, havendo continuidade da produção de leite nos próximos meses, a temporada atual deverá ter um volume de 3% a 4% acima da temporada 2022/2023.

Foi anunciado, recentemente, um programa mais ecológico, acrescentando à ração das vacas a alga vermelha da Tasmânia, que promete reduzir a emissão de gases pelos animais. O programa conseguiu fazer com que as embalagens do leite já sejam 100% recicláveis.   

Durante o GDT 353, na primeira semana do mês, os preços aumentaram para a maioria dos produtos negociados, registrando queda apenas para a manteiga em pó e a lactose. Enquanto isso, o volume de produtos negociados durante o evento caiu em relação ao evento anterior e também é a menor venda realizada desde maio de 2020.

Na Nova Zelândia, o preço do leite já foi reajustado em mais 10 centavos, passando para NZ$ 7,72/kgMS, logo após o GDT. O aumento registrado nas cotações do leite em pó integral e desnatado sustentaria esse novo reajuste.

A previsão para os preços do leite na temporada 2024-2025 também foi reajustada em 18 centavos, para chegar a NZ$ 8,49/kgMS. O Ministério das Indústrias Primárias da Nova Zelândia divulgou, recentemente, um boletim informando que a última fazenda com Mycoplasma bovis foi eliminada, reduzindo o número de casos confirmados para zero. Apesar disso, ainda estão prevendo que algum caso possa surgir na próxima temporada. Na Nova Zelândia, o Ministério está no 6º do programa de erradicação que tem prazo de 10 anos. Então a partir de agora, passa para uma fase centrada na vigilância. O Ministério lembra que a capacidade do Mycoplasma bovis passar despercebido clinicamente cria a necessidade de anos de coleta de dados e de nenhum caso novo de infecção para ter certeza de que as fazendas da Nova Zelândia estarão livres da bactéria.


Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva


Jogo Rápido

SINDILAT/RS: Inscrições para o 3º Prêmio Referência Leiteira - Cases de Sucesso - vão até 14 de junho
As inscrições para as categorias de “Cases de Sucesso” do 3º Prêmio Referência Leiteira encerram-se no dia 14 de junho. O regulamento e a Ficha de Inscrição estão disponíveis nos escritórios municipais da Emater/RS e também podem ser acessados clicando aqui. “Ao longo das edições temos, através dos destaques, alcançado tanto a divulgação das melhores práticas, quanto o reconhecimento de quem se dedica no campo, bem como a propagação dessas ações como inspiração para quem está na produção”,  assinala o vice-coordenador do 3° Prêmio Referência Leiteira, Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), entidade promotora da ação, juntamente com a Emater/RS e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR). Estão aptas para participarem, propriedades estabelecidas no Rio Grande do Sul e que comercializam leite cru in natura para indústria ou que processem o leite em agroindústria própria. As melhores práticas da produção leiteira gaúcha serão destacadas entre seis categorias de Cases: Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira.  Conforme o regulamento, cada propriedade pode se inscrever em apenas uma das categorias através do envio das informações solicitadas no regulamento, em remessa única, por correio eletrônico, à Emater/RS (jries@emater.tche.br) e ao Sindilat (sindilat@sindilat.com.br).  As melhores em cada Cases de Sucesso, serão conhecidas durante a Expointer 2024, juntamente com as melhores nas categorias Propriedade Referência em Produção de Leite, divididas entre sistemas de criação a pasto com suplementação ou de semiconfinamento/confinamento. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


 

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Porto Alegre, 25 de março de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.112


Competitividade da produção de leite: onde estamos?

No 16º Fórum MilkPoint Mercado, o segundo bloco concentrou-se na temática da "Competitividade da produção de leite: onde estamos?"

Expedito Netto inaugurou as palestras com uma análise dos resultados e avanços do programa Educampo, do Sebrae-MG. Ele destacou o crescimento da participação de confinamento, a importância crucial da gestão para aumentar a eficiência e manter a atividade, a evolução da produção de leite por hectare e seus efeitos nos níveis de qualidade.

Um ponto central abordado foi o sistema de pagamento do leite, que remunera tanto por volume quanto por qualidade, oferecendo níveis superiores para os sistemas confinados.

Ao analisar o histórico de custos de produção por litro, Expedito destacou que o fechamento de 2023 foi desafiador para os produtores de leite, com o preço caindo abaixo do nível de equilíbrio do custo de produção.

Expedito Netto ressaltou a importância da previsibilidade de mercado para os produtores, permitindo estratégias de investimento mais assertivas e a capacidade de mitigar riscos em períodos adversos. Ele salientou que as fazendas geralmente têm dificuldade em ajustar os custos com rapidez suficiente para compensar quedas nas receitas, destacando a necessidade de um controle estratégico de médio prazo dos custos de produção.

Outro ponto crucial foi a correlação entre a produtividade por vaca e o custo de produção por litro de leite, indicando que produtores mais eficientes tendem a ter custos menores de produção. No entanto, produzir mais implica em gastos maiores e, inevitavelmente, demanda um maior nível de investimento.

Na sequência, Ronaldo Macedo, CEO da CIA do Leite, ampliou a discussão para as mudanças em curso no mundo e a constante inovação na cadeia produtora de leite.

No contexto da cadeia do leite no Brasil, mesmo com avanços, há um reconhecimento de que a atividade está defasada em relação a outros países. A falta de controle de custos e outros aspectos, como estrutura, manejo, dieta e sanidade, são evidenciados como áreas a serem melhoradas.

A mudança, enfatizou o palestrante, não acontecerá sem investimento. Ele apontou a necessidade de uma mudança na relação comercial e gerencial dentro da cadeia do leite, entre indústrias e produtores, com propostas de fornecer vacas de alta produção para produtores menores como uma das possibilidades.
Para fechar o bloco, Gonzalo Berhongaray, do CREA da Argentina, discutiu aspectos da competitividade da produção de leite  na Argentina.

No panorama das exportações argentinas, onde o país se destaca como o décimo maior exportador, os lácteos representam apenas 2% do total das exportações agrícolas. Este cenário contrasta com o elevado consumo interno de lácteos, que corresponde a cerca de 75% de toda a produção nacional, deixando apenas 25% para exportação.

Em algumas regiões do país, há uma competição de terra com outras produções agrícolas, como a bovinocultura de corte, o cultivo de milho, trigo, entre outros.

A distribuição da produção de leite na Argentina mostra que 30% ocorre em sistemas extensivos, a pasto, 33% em sistemas mistos e 37% em sistemas intensivos. Independentemente do sistema, a produção de leite apresenta margens brutas superiores às de outras atividades agrícolas. Os custos são distribuídos, sendo 56% relacionados à alimentação, 16% à cria e recria e 4% às forrageiras.

No entanto, nos últimos anos, houve uma redução na margem bruta da produção de leite em relação ao histórico do país, acompanhada por um significativo aumento nos custos com alimentação concentrada.

As estratégias adotadas pelo país incluem foco no bem-estar animal, melhoramento genético, nutrição, eficiência e sustentabilidade ambiental. Algumas fazendas estão buscando produzir mais com menos, adotando práticas que reduzem o uso de insumos, por exemplo.

Apesar da boa competitividade no mercado internacional, a produção na Argentina enfrenta diversos desafios, como  infraestrutura precária, incluindo estradas rurais e instalações inadequadas em alguns laticínios, que resultam em baixa eficiência. Questões econômicas, como a falta de crédito e financiamento, e lacunas políticas, onde o país carece de uma política leiteira clara, também são limitantes significativos.

Em conclusão, a competitividade do setor lácteo argentino é impulsionada pela disponibilidade de terra e vantagens competitivas em diferentes sistemas de produção, além das tecnologias que têm impulsionado o crescimento do setor. No entanto, a falta de políticas públicas eficazes representa um desafio significativo para a sustentabilidade e o desenvolvimento contínuo do setor. (Milkpoint)


Espera-se que as compras de leite em pó da China aumentem até o final de 2024

Durante a conferência anual Price Outlook 2024, realizada pelo Inale na terça-feira, 20 de março, em sua sede, a economista Mercedes Baraibar apresentou um panorama do que o mercado internacional de lácteos deixou em 2023 e fez algumas projeções sobre o que pode acontecer no restante deste ano.

A integrante do Departamento de Informações e Estudos Econômicos da Inale disse que, no atual contexto internacional, não são esperadas variações significativas na produção das principais regiões exportadoras (União Europeia, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos). Nos últimos dois anos, a produção mundial ficou estagnada devido a margens apertadas e eventos climáticos adversos que não incentivaram o aumento da produção.

Baraibar mostrou que, apesar da forte volatilidade do mercado internacional de lácteos, quando analisado em uma perspectiva de longo prazo, isso é deixado de lado. Por exemplo, o preço médio do leite em pó integral em 2023 foi de US$ 3.106/t, muito próximo da média de US$ 3.158/t registrada entre 2014 e 2023 na Oceania.

O especialista indicou que, do lado da demanda, não houve recuperação nas importações de leite em pó integral da China em 2023, embora tenha havido uma recuperação nas importações de outros produtos.

A China tem a chave

No comércio internacional de leite em pó integral, o principal produto de exportação do Uruguai, a chave para os preços é dada pelas compras feitas por dois grandes players: China e Argélia. A potência asiática fez compras de leite em pó integral de apenas 403.000 toneladas em 2023, bem abaixo das 701.000 toneladas em 2022 e das 849.000 toneladas em 2021.

"A variabilidade na demanda por importações da China tem um forte impacto sobre os preços do leite em pó integral", disse ele. De acordo com Baraibar, em 2024, espera-se que a China retome níveis mais altos de importações até o final do ano, embora eles estejam abaixo da média histórica.

As informações são do Tardáguila, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

Emater/RS: Informativo Conjuntural 1807 - BOVINOCULTURA DE LEITE

A transição de estações e a consequente redução da qualidade das forrageiras provocaram um maior esforço na manutenção da produção de leite, exigindo ajustes nas dietas por meio do aumento nos volumes de silagens e da melhoria na qualidade nutricional das rações. Apesar dos cuidados e das ações preventivas para o controle de ectoparasitas, observou-se um aumento no número de carrapatos nos rebanhos criados em sistema de pastagem. 

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, os produtores de leite em Bagé, Candiota e Hulha Negra estão enfrentando queda gradual na produção de leite devido à menor oferta de forragem verde e à redução na qualidade das forrageiras, causada pelo encerramento do ciclo das pastagens e pelos efeitos da estiagem, que durou cerca de 60 dias. 

Na de Caxias do Sul, a saúde dos bovinos de leite está dentro da normalidade para o período; foi realizado controle de ectoparasitas, especialmente carrapato, berne, mosca-dos-chifres e miíase. Na de Erechim, as temperaturas extremas causaram desconforto corporal nos animais, resultando em leve diminuição da produtividade. 

Na de Frederico Westphalen, os produtores estão sendo incentivados a planejar o cultivo de cereais de inverno para silagem, visando à redução de custos e à garantia de reserva alimentar para o rebanho, o que enfatiza a importância do planejamento forrageiro para melhor eficiência técnica, produtiva e econômica. 

Na de Ijuí, a produção continua estável e os animais apresentaram melhor escore corporal em 
comparação ao ano anterior em função da maior produção e qualidade dos alimentos. 

Na de Passo Fundo, os animais mantêm adequado escore corporal. Não foram registrados problemas sanitários nos rebanhos, e são realizados a manutenção das vacinas e o controle de endo e ectoparasitas. 

Na de Pelotas, as temperaturas mais altas e úmidas prejudicaram o conforto e o desempenho dos animais, afetando o pastejo. 

Na de Porto Alegre, os rebanhos estão em boa condição corporal e nutricional. Há oferta forrageira satisfatória, e ainda se dispõe de pastagem de verão em algumas propriedades. No entanto, há alta infestação por carrapato, que tem provocado tristeza parasitária e óbitos. 

Na de Santa Maria, o rebanho leiteiro está em boas condições sanitárias e produtivas. 

Porém, em Júlio de Castilhos, os períodos de altas temperaturas e de baixa umidade do ar causaram estresse térmico nas vacas leiteiras, podendo afetar a produtividade e a qualidade do leite. 

Há focos de mastite nas propriedades e diversos casos de alto contagem de células somáticas no leite de algumas propriedades. No geral, a maioria dos produtores está entregando leite dentro dos padrões exigidos pela legislação. 

Na de Soledade, os produtores iniciam o planejamento da semeadura de espécies forrageiras de inverno, como aveia e azevém, cujos preços estão significativamente mais altos em comparação ao ano anterior. (As informações são da EMATER/RS adaptadas pelo SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Argentina – O faturamento das fazendas leiteiras caiu 8,1% no ano
Os números da produção de leite no início de 2024 não são dos melhores. Nos dois primeiros meses do ano, o faturamento médio das fazendas leiteiras do país caiu 8,1%, sendo que o faturamento de fevereiro recuou 12,5% em relação a janeiro, segundo o Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla). Para o cálculo, toma-se a produção mensal de uma fazenda média com base nos dados do Sistema Integrado de Gestão da Leiteria Argentina (Siglea), e multiplica-se pelo preço médio e o resultado é atualizado com base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC). “A variação interanual de janeiro de 2024 em relação a janeiro de 2023, em pesos, foi de -9,7%, resultado de uma queda de 8,8% da produção e redução de 0,9% no preço”. Faturamento mensal em US$ em moeda estrangeira, a perda de faturamento dos estabelecimentos ainda é maior. Segundo o Ocla, em relação ao mês anterior (janeiro), a queda de fevereiro, em dólares, foi de 2,7%. Com relação a igual mês de 2023, a perda é de 19%, e no acumulado do ano (janeiro e fevereiro de 2024 em relação a janeiro e fevereiro de 2023), a perda é de 24,2%. (Fonte: La Voz – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 
 

As inscrições encerram-se, impreterivelmente, às 23:59h do dia 14 de junho de 2024.

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Porto Alegre, 08 de março de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.100


Caixinhas de leite abrem denúncias de violência no Interior do Brasil

Projeto recebe pedidos de socorro de alta gravidade e é relançado

Os QR Codes estampados em caixinhas de leite das marcas Elegê, Itambé, Batavo e Parmalat resultaram em 225 denúncias de violência à mulher nos últimos 12 meses. Destas, 80,9% tratavam-se de ocorrências de média ou alta gravidade e 38% foram cadastradas como primeiro contato dessas vítimas com um sistema de apoio. Muitos dos pedidos de socorro têm origem em municípios do Interior do Brasil, áreas onde não há delegacias especializadas em crimes contra a mulher em operação. Houve, inclusive, caso de mulher que encontrava-se em situação de cárcere privado e foi socorrida por meio da caixinha.

Ao completar um ano do projeto e 365 milhões de embalagens produzidas com o canal de denúncia, Lactalis Brasil e Justiceiras anunciam, nesta sexta-feira (8/3), Dia Internacional da Mulher, a prorrogação do uso do “botão de pânico” nas embalagens de leite UHT. “Os resultados indicam que há um grupo de mulheres brasileiras sofrendo em silêncio e que encontraram nas caixinhas um canal aberto de apoio no seu dia a dia”, destaca Patrick Sauvageot, presidente da Lactalis para o Brasil e Cone Sul.

Segundo a advogada especialista nos Direitos das Mulheres, ex-promotora de Justiça e idealizadora do projeto, Gabriela Manssur, os dados mostram a força democrática do leite, que atinge locais onde o sistema formal de denúncias não chega. “As caixinhas são acesso à Justiça. Seja no interior, seja na cidade, a caixa de leite está na cesta básica e agora também está na casa de milhares de mulheres brasileiras, milhares de famílias como uma estratégia de luta, prevenção, conscientização e combate à violência contra mulheres. A violência contra as mulheres existe, sim, e você pode pedir ajuda! O projeto Justiceiras estará ao seu lado", disse Gabriela Manssur.

O QR Code estampado nas caixinhas dá acesso a um canal de denúncias exclusivo e que aciona uma rede de apoio multidisciplinar. Segundo o levantamento, 92% das vítimas têm filhos e 44,9% sofreram a violência em casa. O estudo indicou ainda que 28% das vítimas residem com o agressor. Os tipos de violência mais relatados foram a psicológica (35,6%), a física (27,1%) e a ameaça (15,1%). O canal funciona sete dias por semana, 24 horas por dia e recebeu 70 mil acessos no período. Os pedidos de ajuda são recebidos por uma equipe multidisciplinar especializada do projeto Justiceiras. Com a autorização das vítimas, as denúncias são encaminhadas para as autoridades competentes.

O projeto Justiceiras está alinhado com a razão de agir da Lactalis Brasil, anunciada na comemoração de seus 90 anos em 2023. Focada em Nutrir o Futuro, a empresa está disposta a transformar a realidade das comunidades onde atua, levando desenvolvimento, qualidade de vida e sustentabilidade. “Estamos comprometidos com o Brasil. Queremos fazer do progranismo que temos no setor do leite um exemplo transformador para toda a sociedade”, frisou Sauvageot.

Sobre a Lactalis

A Lactalis é uma empresa familiar francesa criada em 1933 por André Besnier. O Grupo Lactalis é líder no mercado de lácteos, com presença industrial em 52 países, mais de 270 fábricas e 85.500 funcionários. Iniciou suas atividades no Brasil em 2014 com a aquisição da indústria de queijos da Balkis. Ampliou sua atuação em 2015, com a incorporação de ativos selecionados da LBR e Elebat e marcas como Elegê, Parmalat e Batavo. A Lactalis adquiriu, em 2019, a Itambé e, em 2021, a Confepar. Recentemente, fechou aquisição também da DPA. A Lactalis do Brasil oferece aos consumidores produtos lácteos saborosos e de alta qualidade em uma seleção de marcas consagradas, incluindo Batavo, Président, Elegê, Cotochés, Poços de Caldas, Itambé e Parmalat. Atualmente, a Lactalis do Brasil é líder em captação de leite no Brasil. Em constante expansão, a Lactalis mantém 23 unidades fabris espalhadas por oito estados (RS, SC, PR, MG, SP, PE, GO, RJ).


CONSELEITE MINAS GERAIS CONSELHO PARITÁRIO DE PRODUTORES E INDÚSTRIAS DE LEITE DE MINAS GERAIS

RESOLUÇÃO DE FECHAMENTO DO MÊS DE FEVEREIRO/2024

A diretoria do Conseleite Minas Gerais no dia 7 de Março de 2024, atendendo os dispositivos 

disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo 

Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

  1. a) os valores de referência do leite base, maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro/2024 a ser pago em Março/2024

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

CALCULE O SEU VALOR DE REFERÊNCIA

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite base, maior, médio e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br.

Governo vai fiscalizar se laticínios usam leite importado

Agroindústrias podem ficar três meses sem o benefício do Programa Mais Leite Saudável (PMLS)

Os serviços oficiais de inspeção de produtos de origem animal do Ministério da Agricultura vão fiscalizar se os laticínios e as cooperativas participantes do Programa Mais Leite Saudável (PMLS) estão cumprindo as regras de não utilizar produtos importados para ter acesso ao benefício tributário.

As empresas devem utilizar apenas leite nacional no beneficiamento para que possam aproveitar até 50% de créditos presumidos de PIS e Cofins da aquisição do produto in natura.

Para as indústrias que importam lácteos, a compensação do tributo será limitada a 20%. Em caso de descumprimento, as agroindústrias podem ficar três meses sem o benefício.

A iniciativa ataca as altas importações de leite em pó de países do Mercosul que afetaram o setor leiteiro nacional em 2023. O decreto que instituiu a limitação no benefício, publicado em outubro do ano passado, começou a valer em fevereiro.

Portaria publicada nesta quinta-feira (7/3) pelo Ministério da Agricultura diz que os serviços oficiais de inspeção de produtos de origem animal vão fiscalizar a origem e a conformidade dos insumos utilizados nos processos de beneficiamento e elaboração dos produtos pelas pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, beneficiárias do Programa Mais Leite Saudável.

"As pessoas jurídicas ou cooperativas que estejam habilitadas no Programa Mais Leite Saudável deverão cumprir o requisito de somente elaborar produtos lácteos a partir de leite in natura ou de derivados lácteos, ficando sujeitas, em caso de descumprimento desta Portaria, à suspensão pelo prazo de três meses da apuração com a alíquota de cinquenta por cento dos créditos presumidos", diz o texto da portaria.

Em caso de constatação de descumprimento, os serviços oficiais devem informar as superintendências estaduais de agricultura em até dez dias. Essas unidades, então, deverão comunicar a Receita Federal sobre as ocorrências e das irregularidades verificadas, para alteração no regime tributário, e também aos responsáveis pelo projeto no âmbito do PMLS. (Globo rural via Valor)


Jogo Rápido

Umidade e chuva marcam a próxima semana no RS
A próxima semana deverá ter muita umidade e chuva no Rio Grande do Sul. É o que indica o Boletim Integrado Agrometeorológico 10/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. No decorrer da sexta-feira (8/3), a aproximação de uma área de baixa pressão manterá maior variação de nuvens, com pancadas de chuva na maioria das regiões. Entre o sábado (9/3) e domingo (10/3), o deslocamento de uma frente fria provocará chuva, com possibilidade de temporais isolados em todas as regiões. Na segunda (11/3) e terça-feira (12/3), o tempo firme, com temperaturas amenas vai predominar em todo Estado. Na quarta-feira (13/3), a aproximação de uma nova frente fria provocará chuva em todo Estado. Os volumes previstos deverão oscilar entre 35 e 50 mm na maioria das localidades da Metade Sul. Na Fronteira Oeste, Missões, Alto Uruguai e Planalto, os totais oscilarão entre 50 e 70 mm, e poderão alcançar 100 mm na Serra do Nordeste, Campos de Cima da Serra e no Litoral Norte. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia (SEAPI)


 
 

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Porto Alegre, 14 de fevereiro de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.083


Importações de lácteos crescem em janeiro

A importação de lácteos do Mercosul começou em alta em 2024, mas o setor leiteiro está esperançoso de que um decreto federal em vigor desde 1º de fevereiro consiga mudar o panorama. 

Em janeiro, as compras de leite, creme de leite e laticínios totalizaram 72,63 milhões de dólares, 14,8% acima do apurado no mesmo mês de 2023. Em volumes, foram 21,7 mil toneladas, incremento de 27,8%, enquanto o preço por quilo diminuiu 10,2% (3,33 dólares/kg). A boa notícia é que os Estados da Região Sul reduziram as compras externas, tendo o Paraná à frente, com queda de 75,3%, seguido pelo Rio Grande do Sul (-21,2%) e Santa Catarina (0,1%). Na ponta compradora, Minas Gerais atingiu variação mensal de 101,8%. Os dados são da plataforma Comex Stat, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

A expectativa do segmento recai sobre o decreto 11.732, publicado em outubro passado e valendo desde o dia 1º, com benefícios tributários para agroindústrias, laticínios e cooperativas que adquirem produto nacional. A medida permite a utilização de até 50% dos créditos presumidos de PIS/Pasep e Cofins para a compra do leite in natura por empresas habilitadas no Programa Mais Leite Saudável, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). 

Conforme o decreto, os laticínios que beneficiam produtos a partir de leite in natura ou de derivados lácteos terão direito à totalidade do desconto. Já as pessoas jurídicas ou cooperativas não habilitadas no programa e/ou importadoras da matéria-prima terão 20% de concessão, conforme já prevê o regime fiscal vigente. O saldo poderá ser utilizado para compensação tributária ou ser ressarcido em dinheiro.

“O mês de fevereiro vai nos indicar se realmente o decreto vai surtir efeito ou efetivamente não vai trazer nenhum benefício a mais e somente uma penalização para indústrias de laticínios, lembrando que mais de 80% das importações são feitas por tradings, destinadas para a indústria de alimentação, e não para laticínios”, disse o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini.

Ao analisar a performance do segmento em janeiro, Palharini destacou que janeiro teve redução de 16% na importação de leite em pó integral, em relação a dezembro. “Já no leite em pó desnatado aconteceu o contrário: aumentamos as importações em quase 35% em janeiro”, afirmou. O dirigente do Sindilat pontuou que também chamou a atenção o incremento de cerca de 40% na importação de soro de leite na variação mensal de janeiro com dezembro e janeiro de 2023. Palharini cogita que o crescimento nessas importações possa ser uma antecipação de compras externas antes da entrada em vigor do decreto federal.

O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Eugênio Zanetti, contou que a alta de janeiro já era esperada. “Já era de nosso conhecimento que iria bater todos os recordes, a exemplo do que foi dezembro”, disse. Zanetti recebeu relato de uma cooperativa de que as compras de leite em pó estão aquecidas, indicando uma mudança de rumo para o setor. Em 2023, a Fetag/RS promoveu atos em municípios fronteiriços com Uruguai e Argentina e pressionou politicamente o governo a adotar medidas com cotas de importação e aumento das alíquotas, para socorrer os produtores. 

“Então, é bem possível que, a partir de fevereiro, dê uma baixa nas importações e finalmente o preço comece a reagir devido à melhora na procura”, avaliou o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Eugênio Zanetti.

O secretário do Sindilat disse que a cotação do leite em pó está reagindo no mercado internacional, o que torna o produto brasileiro mais competitivo, mas há preocupação com a importação de queijos. “O parmesão da Argentina e do Uruguai chega hoje ao Brasil ao mesmo custo do nosso custo de produção”, comparou.

As informações são do Jornal da Manhã.


Preço de referência do leite na mão do produtor

Conseleite/RS e entidades estruturam calculadora virtual para que pecuaristas estimem o preço de referência da própria produção de acordo com os padrões de qualidade entregues por seu rebanho

Os produtores de leite do Rio Grande do Sul deverão ganhar, ainda ao longo do ano de 2024, uma ferramenta para projetar o preço que receberão da indústria pela matéria-prima que entregam. Amplamente utilizada por pecuaristas leiteiros dos estados do Paraná e de Santa Catarina, a calculadora virtual, como está sendo chamada pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Rio Grande do Sul (Conseleite/RS), voltou à pauta de entidades, produtores e laticínios gaúchos.

“A planilha foi criada pela Universidade de Passo Fundo em 2012 e 2013. Era um projeto-piloto. Mas, na época, o conselho entendeu que o setor não estava maduro para utilizá-la”, recorda o novo coordenador do Conseleite/RS, Allan André Tormen. O produtor, que também é presidente do Sindicato Rural de Erechim e integra a Comissão do Leite e Derivados da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), retomou o assunto ao recentemente assumir a gestão do grupo para o biênio 2024/2025.

A ideia é que o instrumento seja disponibilizado nos sites do Conseleite/RS e das entidades representativas de produtores e de indústrias. O objetivo é permitir que o produtor entenda os parâmetros de remuneração de acordo com avaliação da qualidade do leite regida pelas instruções normativas 76 e 77 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). “O produtor vai digitar, na planilha, os índices de gorduras, proteínas, a contagem de células somáticas (CCS), a contagem bacteriana total (CBT) e o volume comercializado por dia. A partir disso, terá um valor de referência para o leite produzido na sua propriedade”, explica Allan Tormen.

A calculadora virtual também deve revelar ao criador a representatividade de cada um dos itens de qualidade avaliados na formação do seu preço de referência. “O preço que a calculadora vai dar é para 100% do leite, mas será possível saber quanto por cento do ágio ou do deságio compete à gordura, à proteína, aos sólidos, à CCS e à CBT”, esclarece Tormen. De acordo com a legislação vigente, o leite padrão deve conter 3,5% de gordura, 3,1% de proteína, entre 400 mil e 500 mil células somáticas e menos de 300 mil CBT.

O secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), Darlan Palharini, informa que o tema está, agora, na Câmara Técnica e Econômica (Camatec) do Conseleite. “Estamos discutindo a calibração dos padrões de qualidade que serão adotados. O valor referencia será diferente para o produtor que vende, por exemplo, até 200 litros de leite por dia e para o que vende 500 litros por dia”, pontua. A estimativa é que o formulário esteja disponível ao campo até o final do primeiro semestre. Por enquanto, o trabalho se concentra na atualização de indicadores essenciais à inteligência da ferramenta.

De acordo com o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS), Eugênio Zanetti, a iniciativa valorizará o leite produzido no RS. “Estamos enxergando como uma boa ferramenta para dar suporte ao produtor, até para melhorar a questão da negociação com as indústrias”, avalia.

As informações são do Correio do Povo.

Prévia IBGE: captação de leite em sutil recuperação

De acordo com os dados preliminares da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados nesta sexta-feira (09/02), no 4º trimestre de 2023 a captação formal de leite no Brasil enfrentou uma recuperação em relação ao mesmo trimestre de 2022. Com uma estimativa de 6,43 bilhões de litros captados no último trimestre do ano, a recuperação anual foi de 1,8%, como mostra o gráfico 1, com uma diferença de mais de 112 milhões de litros de leite em relação ao ano anterior.

Gráfico 1. Captação formal: Variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados do IBGE. 

É importante destacar que os dados para o 4º trimestre, que são prévios, poderão ser reajustados para a publicação dos dados oficiais (que devem ser publicados no dia 15/03).

Essa variação positiva de 1,8% se dá principalmente em relação à menor base comparativa do mesmo período de 2022, que tinha apresentado uma queda de 2,8%. Entretanto, quando comparamos o resultado do quarto trimestre de 2023 com os anos anteriores, o resultado obtido ainda ficou abaixo do observado no mesmo período entre 2017 e 2021, como pode ser observado no gráfico 2.

Gráfico 2. Volume da captação formal de leite no Brasil

Fonte: IBGE – elaborado pelo MilkPoint Mercado

Desta forma, com os resultados prévios do 4º trimestre, o ano de 2023 encerra com uma captação de leite 1,9% maior do que o resultado de 2022, com mais de 24,36 bilhões de litros de leite captados no ano. No entanto, assim como citado para o 4º trimestre, apesar da variação anual positiva, 2023 encerra com o 2º menor resultado anual desde 2018, ficando atrás somente de 2022. Evidenciando que, apesar da variação positiva, o resultado não mostra um avanço expressivo na captação formal de leite no Brasil frente ao histórico dos anos anteriores.

Em relação aos resultados mensais do 4º trimestre de 2023, outubro registrou a maior variação mensal, de 2,5%, obtendo um resultado muito semelhante com o mês de dezembro em relação ao volume captado.

Os resultados de cada mês podem ser observados na tabela a seguir:

Tabela 1. Captação mensal de leite no Brasil (Prévia)

Fonte: IBGE - elaborado pelo MilkPoint Mercado

Para 2024, ainda devem ser sentidos alguns reflexos da diminuição da principal fonte de renda (preço recebido pelo leite) dos produtores no 2ª semestre de 2023, sendo esperada uma aceleração do crescimento da produção de leite somente mais para o final deste ano, após um período que deve ser de melhora no rendimento dos produtores de leite.

Observação: os dados acima mencionados são em relação à prévia divulgada pelo IBGE, que pode ser acessada clicando aqui. A publicação definitiva, que será divulgada no próximo mês, poderá sofrer alterações. 

As informações são do Milkpoint


Jogo Rápido

Super Bowl dá grande impulso ao queijo americano
Quando chega o domingo do Super Bowl todo mês de fevereiro, Wisconsin Cheese sabe que os olhos estão voltados tanto para a TV quanto para o que está na mesa. Se você fizer as contas do queijo, Wisconsin produz 600 tipos, estilos e variedades de queijo, o que significa que há 600 opções de queijo. Com 126 milhões de lares nos EUA, os spreads de dois dias de jogo não precisam ser iguais. “Com amigos reunidos em torno da TV e papilas gustativas desejando algo extraordinário, Wisconsin Cheese está aqui para elevar a experiência do dia de jogo com queijos artesanais para uma vasta gama de combinações de tábuas de queijos”, disse Suzanne Fanning, CMO da Wisconsin Cheese. "Wisconsin fabrica 50% dos queijos especiais do país, o que significa que o The State of Cheese tem os queijos premiados para fazer com que cada spread marque pontos para os torcedores de qualquer time." (The Dairy site)


 
 

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Porto Alegre, 09 de fevereiro de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.082


Checkoff apresenta novo programa de leite com chocolate quente para escolas

Nada se compara a uma xícara fumegante de chocolate quente para ajudar a se livrar do frio do inverno. É por isso que uma parceria da Dairy Checkoff está colocando leite com chocolate quente nas mãos dos alunos durante um piloto com uma empresa líder em serviços de alimentação escolar.

O National Dairy Council (NDC) e o Chartwells K12, que serve mais de 2 milhões de refeições diariamente em 700 distritos escolares dos EUA, lançaram o programa Leite com Chocolate Quente em 58 escolas. O piloto, que vai até o final do ano letivo, traz leite achocolatado – com coberturas como canela e hortelã – servido quente no café da manhã e no almoço.

A NDC começou a trabalhar com Chartwells K12 no ano passado, depois de desenvolver um programa de smoothies à base de laticínios. De acordo com o NDC, o programa piloto de smoothies foi um enorme sucesso e agora se tornou um recurso permanente para todas as escolas de Chartwells.

Lisa Hatch, vice-presidente de desenvolvimento de negócios do canal escolar da NDC, disse que o sucesso do programa de smoothies levou a uma pergunta “qual será a próxima grande novidade?” discussão entre os parceiros. Eles se concentraram no chocolate quente, que tinha um mercado global avaliado em US$ 3,8 bilhões em 2022 e deverá crescer para US$ 5,77 bilhões até 2030. Além disso, o chocolate é o segundo sabor de bebida mais popular no TikTok, com mais de 10,1 milhões de visualizações relacionadas a # Bebida de chocolate.

Hatch disse que algumas equipes de verificação estaduais e regionais já possuem estratégias bem-sucedidas de chocolate quente. Ela disse que esses programas tiveram, em média, aumentos de 14% nas vendas de leite e um salto de 11% na participação no café da manhã.

“Estamos sempre investigando oportunidades para melhorar a experiência do leite escolar, e foi daí que veio o piloto do smoothie”, disse Hatch. “Isso nos levou a observar as tendências e o chocolate quente surgiu da mesma forma que os smoothies. E olhando para os programas estaduais e regionais de chocolate quente, os resultados foram muito impressionantes.”

Chartwells K12 diz estar otimista de que o programa piloto de leite com chocolate quente será popular entre os estudantes e ajudará a aumentar a participação geral nas refeições nas escolas.

“A popularidade das bebidas especiais está aumentando e estamos trazendo uma opção saudável para atender a essa demanda nos refeitórios escolares”, disse Lindsey Palmer, nutricionista registrada que atua como vice-presidente de nutrição e relações industriais da Chartwells K12. “Com nosso novo conceito de leite com chocolate quente, os alunos podem desfrutar de uma bebida quente e divertida, repleta de nutrientes essenciais, tornando-a um deleite delicioso e saudável para ajudar as crianças a se fortalecerem durante o dia.”

Katie Bambacht, vice-presidente de assuntos de nutrição da NDC, disse que a pesquisa mostra que o leite com chocolate é a escolha de leite mais popular nas escolas e leva a um maior consumo total de leite e a uma melhor qualidade geral da dieta. O leite aromatizado oferece os mesmos 13 nutrientes essenciais que o leite branco e ela sente que esta parceria proporcionará um impulso muito necessário às escolas, que lutam para que os alunos tomem o pequeno-almoço.

“Os programas de alimentação escolar enfrentam inúmeras prioridades e a inovação em laticínios nem sempre está em primeiro lugar”, disse Bambacht. “Se não fizermos isso, acho que ninguém o faria. Desempenhamos um papel fundamental ao trazer estas melhores práticas e estudos de caso para ajudar a garantir que o leite atraia os alunos como parte dos cardápios escolares.

“As escolas alcançam apenas metade das crianças no café da manhã e no almoço, portanto há uma grande lacuna na participação e foi demonstrado que esses programas estimulam a participação. Qualquer coisa que possamos fazer para oferecer opções simples, como aquecer leite com chocolate, pode ajudar a aumentar a participação e o consumo de leite.”

As escolas participantes do programa piloto receberam um kit de leite com chocolate quente fornecido pela NDC por meio da Hubert, fabricante de equipamentos para serviços de alimentação. O kit inclui carrinho de transporte com painéis da marca, dispensador de bebidas isolado, termômetro digital e muito mais. (Dairy Herd)


Espera-se que a China seja o motor de crescimento do comércio global de queijos

A China é esperada para ser o motor de crescimento do comércio global de queijos. A demanda global por queijos está em ascensão. Na verdade, o consumo global de queijo é projetado para alcançar um novo recorde de 21,6 milhões de toneladas métricas, ou 47,7 bilhões de libras, até o final deste ano. E de acordo com um relatório recente do Rabobank, a China pode ser um motor de crescimento para o comércio global de queijos contínuo.

Atualmente, o consumo per capita anual de queijo na China está em 0,2 kg, ou menos de meio quilo. No entanto, espera-se que esse número mostre um crescimento gradual nos próximos anos, com o mercado chinês de queijos apresentando um pipeline saudável de atividade de investimento.

"Baixo consumo per capita, expansão de restaurantes de serviço rápido, padarias e casas de chá, e inovação de produtos fornecem uma plataforma para um aumento gradual na demanda chinesa por queijos", diz Michelle Huang, Analista de Laticínios do Rabobank.

Em seu relatório, o Rabobank prevê que a demanda por queijos crescerá a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 9,1% de 2023 a 2030, com a demanda total por queijos alcançando 495.000 toneladas métricas em 2030. De acordo com Huang, os impulsionadores desse crescimento incluem o aumento da renda disponível entre os consumidores da classe média, o crescente apetite por cadeias de restaurantes de serviço rápido no estilo ocidental e usos inovadores de cream cheese e muçarela, o que levou à crescente popularidade do queijo no canal de serviços de alimentação.

De 2012 a 2022, o relatório observa que as vendas de queijo no setor de serviços de alimentação representaram de 60% a 75% do consumo total de queijo, com as vendas de 2022 alcançando 154.000 toneladas métricas.

"Estimamos que o crescimento das vendas de queijo no canal de serviços de alimentação seja em média de 10,3% ao ano entre 2023 e 2030, com a demanda alcançando 375.000 toneladas métricas até 2030", diz Huang.

Além disso, a produção doméstica de queijos provavelmente representará de 35% a 45% do consumo total de queijos, deixando uma participação de 55% a 65% das importações.

"Estimamos que as importações anuais de queijo da China alcancem de 270.000 a 320.000 toneladas métricas até 2030. Embora as oportunidades comerciais permaneçam favoráveis, o potencial para um aumento na produção doméstica de queijos pode impactar nossa previsão de crescimento das importações", acrescenta Huang.

Apesar do aumento do consumo de queijos, a oferta doméstica da China provavelmente não será capaz de satisfazer suas necessidades, apresentando aos comerciantes globais de queijos a oportunidade de capturar parte dessa demanda crescente. No entanto, o crescimento previsto também depende do enfraquecimento da economia chinesa.

"As condições econômicas mais fracas representam riscos de baixa para o crescimento da demanda", observa Huang. "Embora o consumo de queijos tenha um longo caminho a percorrer, ele será sensível a preços e ao poder de compra do consumidor." (Dairy Herd)

Governo federal descarta alterar alíquota sobre leite importado do Mercosul

Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Neri Geller, diz, no Show Rural Coopavel, que problema do setor é estrutural

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Neri Geller, disse, durante o Show Rural Coopavel, que o Brasil não pode entrar com alíquota na importação de leite. “Temos uma parceria com o Mercosul. Não podemos fazer uma intervenção irresponsável para salvar produtores de leite”, frisou.

Segundo ele, o governo adotou medidas que beneficiam os produtores e a indústria de leite. Além dos benefícios fiscais para os laticínios que adquirirem matéria-prima nacional, Geller citou a linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) específica, de mais de R$ 2 bilhões, anunciada para cooperativas.

O secretário ainda salientou que outras medidas foram tomadas pelo Executivo, como as aquisições de leite para fomentar o mercado interno, por meio dos programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

“Essas ações vão amenizar (a situação do setor), mas o problema nosso é estrutural. Vamos discutir com cooperativas programas de correção de solo para aumentar produtividade, fazer melhorias em genética para sermos competitivos no mercado internacional. O leite ainda, infelizmente, é uma atividade que está aquém da produção internacional. Vamos estar atentos, sem fazer loucura”, destacou. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Onda de calor e possibilidade de chuvas intensas
A semana promete altas temperaturas e mudanças climáticas no Rio Grande do Sul. Entre quinta-feira (08) e sábado (10), uma massa de ar quente mantém o tempo firme e os termômetros elevados, com temperaturas próximas a 40°C em várias regiões. No domingo (11), apesar do calor persistir, a presença de um sistema de baixa pressão pode provocar chuvas intensas e temporais isolados, especialmente no Sul, Campanha e Fronteira Oeste. A partir de segunda-feira (12) até quarta-feira (14), uma frente fria avança sobre o Estado, trazendo chuvas generalizadas. Os acumulados podem variar entre 20 e 35 mm na maioria das áreas, com valores mais altos, entre 35 e 50 mm, no Oeste e Sul. Regiões como Planalto, Serra do Nordeste, Campos de Cima da Serra e Litoral Norte podem registrar volumes superiores a 60 mm. Esteja preparado para as condições climáticas e acompanhe as atualizações meteorológicas para garantir a segurança e o bem-estar. (SEAPI)


 
 

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Porto Alegre, 02 de janeiro de 2024                                                        Ano 18 - N° 4.056


GDT - 02/01/2024

(Fonte: GDT)


Caravana da Rede ILPF irá capacitar produtor gaúcho

O Rio Grande do Sul deve receber, neste ano, a Caravana ILPF. A ação itinerante é promovida pela Rede ILPF, parceria público-privada que busca aumentar a adoção de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta no Brasil. “A caravana (…) já passou por vários estados brasileiros, reunindo técnicos e pesquisadores da Embrapa para desenvolver ações de capacitação, transferência de tecnologia, além de identificar os gargalos e construir parcerias e projetos locais para alavancar a adoção da ILPF”, disse o gerente técnico da Rede ILPF Felipe Martini, durante a apresentação do balanço do comitê gestor estadual do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+RS), em dezembro. 

“Entendemos que estamos bastante alinhados com as demandas apresentadas pelo comitê gestor, no sentido de promover mais capacitações para agentes públicos e privados, bem como para os produtores rurais”. pontuou Martini. Integrado por 17 órgãos e entidades, o ABC+RS, vinculado à Secretaria da Agricultura (Seapi), encerrou 2023 com uma atuação considerada positiva pelos participantes. Somente a Emater/RS-Ascar capacitou cerca de 80 mil produtores no período, segundo a Seapi. Já o Senar-RS, reuniu e treinou em torno de 40 mil produtores gaúchos. (Correio do Povo)

 
Argentina: cai a produção de leite em novembro

A produção de leite na Argentina em novembro foi de 1,004 bilhão de litros, registrando uma queda de 2,7% em relação aos litros produzidos em outubro. Da mesma forma, em termos anuais, a queda foi de 4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Enquanto isso, a produção no período de janeiro a novembro deste ano foi 1,5% menor do que no mesmo período de 2022. 

Com relação às exportações, entre janeiro e outubro, houve queda de 18,3% em comparação com o ano anterior. O volume representou 281.432 toneladas, gerando receitas de US$ 1,0895 bilhões. Os produtos lácteos mais vendidos pela Argentina continuam sendo o leite em pó integral (30%) e o soro de leite (18%). Também se destacam a mussarela (13%), os queijos semiduros (7%) e outros produtos (17%). Os principais destinos são o Brasil, com mais de 130 mil toneladas, registrando um aumento de mais de 32% em relação ao ano anterior. O Chile, com 21.825 toneladas, 23% a menos, a China, com 18.596 toneladas, representando 1% a mais do que no ano passado e, finalmente, a Argélia, com 17.048 toneladas, 79% a menos. 

Quanto às vendas no mercado interno, o leite fluido apresentou uma pequena queda de 0,2% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Da mesma forma, o leite em pó apresentou um aumento de 14%, enquanto o queijo e outros produtos apresentaram um aumento de 3,1% e 2,5%, respectivamente. (As informações são do Cadena de Valor, adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido

Bolsa fecha 2023 com alta de 22%
O saldo anual do Ibovespa foi bastante positivo e o principal índice da Bolsa (B3) manteve o patamar recorde de 134 mil pontos. Quanto ao dólar, em 2023 foi registrada a maior desvalorização anual da moeda norte-americana em relação ao real desde 2016. O Ibovespa fechou 2023 com alta de mais de 22%, revertendo com folga os temores do início do ano, quando o índice chegou a descer a 97 mil pontos em março, no pior momento. No último pregão de 2022 a B3 havia fechado em 109.734 pontos. Entre todos os papéis da bolsa, os que mais subiram em 2023 foram os dos setores de construção e incorporação e varejo, favorecidos pela queda dos juros no segundo semestre e, no caso do setor de construção, pela perspectiva de reaquecimento do mercado via programa Minha Casa Minha Vida do governo federal. Depois da nova máxima histórica, existe a possibilidade de realizações de lucro em 2024. Fabio Perina, estrategista de Ações do Itaú BBA, destaca que não houve nenhuma realização desde o início de novembro, quando o Ibovespa começou a disparar, o que pode acontecer nas próximas semanas. “Em um cenário de realização de lucros no curto prazo”, diz. (Correio do Povo)


 
 
 

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Porto Alegre, 27 de dezembro de 2023                                               Ano 17 - N° 4.053


Conseleite indica valor de referência projetado para dezembro de R$ 2,0619

O valor de referência projetado para o litro do leite no mês de dezembro é de R$ 2,0619, 0,95% abaixo do consolidado de novembro (R$ 2,0817). Os dados foram apresentados pela Universidade de Passo Fundo (UPF), entidade licitada para tabular as informações do setor, durante a última reunião do Conseleite de 2023, realizada nesta quarta-feira (27/12) de forma virtual. A previsão apresentada leva em conta os primeiros 20 dias do mês. 

Segundo o coordenador do Conseleite, Darlan Palharini, o recuo apontado é reflexo do cenário de fim de ano. “Estamos em um período de festas e férias, o que fez com que o valor projetado para o mês de dezembro fosse inferior ao consolidado de novembro. No entanto, as perspectivas são positivas para o próximo ano”, sinaliza. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Argentina: Ministério da Economia informa que lácteos terão tarifa zero para exportação

O Ministério da Economia informou nessa semana que fará alterações no projeto de lei enviado ao Congresso: está previsto que a exportação de todos os produtos lácteos terá tarifa zero, como proposto para quase vinte atividades ligadas às economias regionais.

Essa questão foi levantada hoje por Juan Pazos, Secretário de Coordenação do Ministério da Economia da Nação, juntamente com Fernando Vilella, da Secretaria de Bioeconomia, para líderes da Mesa de Enlace Agropecuário e várias câmaras de negócios do setor agroindustrial.

Como Vilella explicou por meio de suas redes sociais: "depois de um intenso trabalho com o Ministério da Economia - disse Vilella por meio de suas contas em redes sociais -, a partir da Secretaria (de Bioeconomia) estamos buscando um caminho alternativo para a decisão comunicada na semana passada" de aumentar todas as retenções para 15%.

O funcionário acrescentou que agora "vamos comunicar uma diferença no projeto que será levado ao Congresso, onde a taxa de subprodutos da soja (farinha e óleo) é elevada de 31 para 33% e que compensa parcialmente o custo que teria que reduzir a zero setores como: oliva, arroz, couros bovinos, laticínios, frutas, exceto limão, horticultura, feijão, batata, alho, grão de bico, ervilha, lentilha, mel, açúcar, erva-mate, chá, equinos e lã."

A alíquota de imposto para o setor vinícola também será reduzida para 8%, e a situação dos complexos de produção como suínos, pesca, milho e milho pisingallo será revisada.

A queda nessas receitas, conforme explicou Vilella, será compensada pelo aumento da alíquota de imposto de 31 para 33% para os subprodutos da soja, como farinha e óleo. Enquanto isso, o restante do complexo de cereais e girassol pagará 15% de taxas de exportação.

As informações são do Infortambo, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 

Leite/Europa
Como previsto, a entrega de leite semanal na Europa começou o aumento sazonal. No entanto, a avaliação sobre a produção de leite em 2023 é de que ela ficou abaixo das expectativas. 

O verão quente e seco prejudicou a produção na França e na Itália. Os números divulgados sobre a produção mensal na Alemanha e Holanda mostraram queda em relação aos níveis dos anos anteriores. Também, a produção mensal de leite na União Europeia (UE) ficou abaixo da de 2022. De acordo com o site CLAL, a produção de leite de vaca na UE, em outubro de 2023, foi estimada em 11.505 mil toneladas, queda de 1,6% em relação a um ano antes. No acumulado do ano, janeiro a outubro, o bloco registrou 122.332 mil toneladas de leite, representando aumento de 0,3% em relação ao período jan-out/2022. Entre os principais países produtores do bloco a produção de leite acumulada no ano e a variação percentual em relação ao mesmo período de 2022, foram: Alemanha, 27.269 mil toneladas (+2%); França, 19.647 mil toneladas (-2,7%); e Holanda, 11.679 mil toneladas (+1,7%).

Informações preliminares sobre a produção de leite de vaca no Reino Unido no mês de outubro foi de 1.221,600 toneladas, -2,6% em relação a outubro de 2022. No acumulado do ano, janeiro a outubro de 2023, o volume é de 11.862.000, 0,3% a mais em relação ao mesmo período de 2022.

Com o aumento sazonal da produção, a pressão sobre o mercado spot diminui. Embora ainda existam regiões onde o preço esteja em 50€/100 kg, em outras o valor caiu e já está sendo negociado a 40 €/100 kg, se aproximando do preço do leite ao produtor.

As indústrias de laticínios da UE estão vendo muitos riscos de mercado. A produção restrita de leite nas fazendas fez com que os processadores mantivessem o preço do leite ao produtor elevado, para não desestimular a produção. No entanto, a quebra generalizada na demanda por ingredientes lácteos colocou em dificuldades econômicas algumas empresas. Uma grande cooperativa europeia anunciou, recentemente, seus planos de cortar 1.800 postos de trabalho em suas operações em todo mundo para reduzir custos e melhorar a lucratividade.

Partes do Leste Europeu continua registrando crescimento constante da produção. Fontes da indústria sugerem que, além da Ucrânia, que provavelmente teve uma produção de leite mais baixa em decorrência do conflito com a Rússia, a Comunidade dos Estados Independentes (CEI) aumentou consistentemente a produção de leite no decorrer de 2023. Na Bielorrússia, de janeiro a outubro de 2023 a produção de leite foi estimada em 6.812 mil toneladas, um aumento de 6% em comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com o site CLAL, entre os maiores produtores de leite do Leste Europeu, a captação de leite acumulada de janeiro a outubro de 2023 e a variação percentual em relação ao mesmo período de 2022 foram: Polônia 10.895 mil toneladas (+1,5%); República Checa, 2.700 mil toneladas (+1,6%) e Hungria, 1.373 mil toneladas (-4,1%).  Fonte USDA


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Jogo Rápido

EUA: relatório mostra 44.000 vacas a menos em relação ao ano anterior
A produção de leite nos 24 principais estados em novembro totalizou 7,84 bilhões de quilos, representando uma queda de 0,5% em relação a novembro de 2022. A produção revisada de outubro, de 8,12 bilhões de quilos, caiu 0,6% em relação a outubro de 2022. A revisão de outubro representou uma redução de 16,8 milhões de quilos, ou 0,2%, em relação à estimativa preliminar de produção do mês passado. A produção por vaca nos 24 principais estados teve uma média de 883,6 quilos em novembro, 1,36 quilos abaixo de novembro de 2022. O número de vacas leiteiras nas fazendas dos 24 principais estados foi de 8,90 milhões de cabeças, 26.000 cabeças a menos que em novembro de 2022 e 9.000 cabeças a menos que em outubro de 2023. O número de vacas leiteiras em fazendas nos EUA foi de 9,36 milhões de cabeças, 44.000 cabeças a menos em relação ao ano anterior e 10.000 cabeças a menos do que em outubro de 2023. De acordo com Phil Plourd, presidente da Ever.Ag Insights, considerando que o abate de vacas leiteiras tem estado abaixo da média desde o final do verão, o declínio contínuo no número de vacas reflete a oferta mais restrita de novilhas e vacas. "Com o número de vacas caindo 44.000 cabeças em relação ao ano anterior, é difícil ver a produção de leite ficar muito mais forte no curto e no médio prazo", disse ele. Dois estados foram responsáveis pela maior parte da queda na produção. O Novo México teve queda de 25,4 milhões de quilos em relação ao ano passado, com 27.000 vacas a menos. A Califórnia diminuiu 24,94 milhões de quilos, com 11.000 vacas a menos. O Texas teve uma queda de 13,6 milhões de quilos e 18.000 vacas. A produção da Pensilvânia por vaca caiu 9,07 quilos, levando a uma queda de 4,98 milhões de quilos de leite, embora o número de vacas tenha diminuído em apenas 1.000 cabeças. No lado positivo do registro, Dakota do Sul aumentou 10,88 milhões de quilos e 13.000 vacas. Michigan aumentou em 8,16 milhões de quilos com 8.000 vacas a mais. O Arizona acrescentou 6.000 vacas e 6,35 milhões de quilos de leite, enquanto Ohio registrou um ganho de produção de 4,98 milhões de quilos com 5.000 vacas a mais. As informações são do Dairy Herd Management, traduzido e adaptas pela equipe MilkPoint.