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A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) será palco do debate sobre as mudanças exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), através das Instruções Normativas (INs) 76 e 77 no próximo dia 4 de junho. O evento acontece às 13h, no auditório do Colégio Politécnico, prédio 70, localizado na Avenida Roraima, 1000. As inscrições são gratuitas, limitadas a 180 vagas e podem ser feitas pelo link https://bit.ly/2YLNAid.

As novas regras começam a valer a partir de 30 de maio e os produtores que não estiverem adequados a elas poderão ter a compra de leite interrompida. De acordo com o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, Darlan Palharini, a realização das reuniões por todo o Estado garante que as principais dúvidas sejam esclarecidas. "O evento conta com palestras de especialistas que levam dados para comprovar que as medidas têm o objetivo de primar, acima de tudo, pela qualidade do leite", afirma.

A programação inclui repasse de informações sobre a Lei do Leite, aspectos de inspeção, sanidade e sobre o Plano de Qualificação de Fornecedores. Também há espaço para depoimentos de produtores e indústria sobre a participação no Programa Mais Leite Saudável, e para mesa redonda. Os participantes poderão fazer perguntas ao vivo, via Whatsapp pelo número (51) 9 8909-1934 ou pela transmissão simultânea via Facebook do Sindilat (facebook.com/sindilatrs).

A reunião é promovida pela Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Estado (Mapa/RS), pela Secretaria da Agricultura, pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Apil, Famurs, Sistema Farsul, Fetag, Sistema Ocergs, Emater, Embrapa, Conseleite, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey, Fecoagro, Simvet, CRMV/RS e UFSM.

O valor de referência projetado para o litro do leite no Rio Grande do Sul para o mês de maio é de R$ 1,1783, alta de 2,04% em relação ao consolidado do mês de abril (R$ 1,1547). O índice, segundo o professor da UPF Eduardo Finamore, reflete o aumento do leite UHT (7,52%), um dos carros chefe da produção gaúcha. Os dados fazem parte do levantamento mensal divulgado pelo Conseleite nesta terça-feira (21/5), na sede do Sindilat, em Porto Alegre (RS). “Confrontando a média de maio de 2019 com maio de 2018, o UHT está com valor 6,80% maior do que o do ano passado”, frisou. O leite em pó também está com elevação de 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo Finamore, o Conseleite indica os maiores preços pagos ao produtor da série histórica.

Segundo o presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, o primeiro semestre, apesar das dificuldades enfrentadas, deve fechar com estabilidade. “A expectativa da indústria é pelo aquecimento do mercado com o tradicional aumento de consumo que sempre vem com os meses mais frios do ano”, pontuou. Contudo, alertou Guerra, o consumo nacional está abaixo da expectativa inicial do setor para o ano de 2019, principalmente em função da demora na aprovação de medidas essenciais para a economia nacional, como a Reforma da Previdência. “As indústrias estão apreensivas com o patamar de preços praticado e trabalhando intensamente pela adaptação às instruções normativas (IN) 76 e 77, que trazem novos parâmetros à produção”.

Foto: Carolina Jardine

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) divulgou, em reunião dos associados realizada nesta terça-feira, em Porto Alegre, a agenda das próximas reuniões de capacitação sobre as Instruções Normativas 76 e 77 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As regras alteram a forma de produção, coleta e armazenagem do leite cru e entram em vigor a partir de 30 de maio.

As próximas cidades a receberem o evento itinerante sobre as normativas de qualidade do leite são Santa Maria (04/6), Pelotas (05/6), Ijuí (12/6), Santo Cristo (13/6) e Frederico Westphalen (14/6). Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a realização das reuniões pelo interior do Estado é de suma importância, pois aqueles que não se adequarem às normativas poderão ter suas coletas suspensas. “O objetivo é sanar as dúvidas e evitar o descredenciamento de produtores”, afirma.

Nessas reuniões, especialistas apresentam dados e respondem dúvidas quanto à implementação das normas. O Sindilat também disponibiliza um número de WhatsApp e transmite o evento em tempo real no facebook para que os participantes possam acompanhar o evento à distância e enviar perguntas e sugestões.

Confira a agenda do mês de junho:

- Santa Maria: Dia 04 de junho, das 13h às 17h15, no auditório do Colégio Politécnico – Prédio 70, localizado na Avenida Roraíma, 100.

- Pelotas: Dia 05 de junho, das 13h às 17h15, na Embrapa, localizada na BR-392, Km 78, 9º Distrito.

- Ijuí: Dia 12 de junho, das 13h às 17h15, no auditório principal da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), localizada na Rua do Comércio, 3000.

- Santo Cristo: Dia 13 de junho, das 13h às 17h15, no Centro Cultural José Paulino Stein, localizado na Rua Dom Hermeto Pinheiro.

- Frederico Westphalen: Dia 18 de junho, das 8h às 12h15, na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), localizada na Rua Assis Brasil, 709.

Crédito: Carolina Jardine

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) inicia hoje sua participação na feira Sulserve (Feira de Padaria, Gastronomia e Hotelaria), que acontece na Fenac, em Novo Hamburgo (RS), até o dia 23 de maio. O Sindilat, como um dos promotores da feira, estará presente, através do Pub do Queijo, no stand 51, localizado na Rua C - Pavimento 2.

A Sulserve apresenta lançamentos de fabricantes de equipamentos e produtos alimentícios para panificadoras, confeitarias, sorveterias, restaurantes, bares, cafés, bistrôs e hotelaria. O objetivo é facilitar a troca de experiências e informações entre os participantes por meio de palestras, workshops, seminários, oficinas, fóruns e campeonatos de gastronomia e hotelaria.

O evento é gratuito para profissionais da área e as vagas são limitadas. A programação inclui oficinas de preparação de geleias, de cupcakes decorados, pães de queijo industriais e saborizados, de bolos e cucas da vovó, de tortas especiais com massa flora, de caipirinhas gourmet, de pães de fermentação natural, dentre outras. O evento ocorre das 13h às 20h. As inscrições podem ser feitas até às 12h do dia anterior à atividade pretendida através do site www.sulserve.com.br.

Confira a programação:

GASTRONOMIA

21/05 - 14h às 18h

Auditório Fórum Sulserve

"Imersão culinária a uma cultura de essencial sabedoria. Pratos aromáticos com exotismo gastronômico na medida do paladar sul-brasileiro" com Ogyen Shak e Drika Shak - proprietários do Espaço Tibet, primeiro restaurante tibetano do brasil.

"Empreendedorismo gastronômico: verdades e mitos. Uma abordagem dinâmica e esclarecedora sobre um dos setores que mais cresce no País" com Ozeias Rangel - fundador da Gastrotech Mentoring.

"Afinal, o que o churrasco tem a ver com comunicação e cultura" com Clarice Chwartzmann, criadora do projeto “A Churrasqueira”, com o qual começou a ministrar cursos exclusivamente para o público feminino.

22/05 - 14h às 18h

"Meu cardápio é vendedor?" "Tendências de embalagens para os próximos anos" com as consultoras Latoya Brum, Katherine Manetti e Giuliana De Moura da Bonsai Consultoria.

 

HOTELARIA

22/05 - 14h às 17h

Auditório Fórum Sulserve

Painel "Tendências e apostas de mercado no marketing de relacionamento em hotelaria" com Alexandre Gehlen, diretor geral dos Hotéis Intercity e Manuel Suarez - diretor dos 14 hotéis da Rede Suarez.

"Liderança: a arte de se doar" com Enrique Machado - profissional com 30 anos de experiência na área de vendas.

 

PANIFICAÇÃO

21/05 - 13h30 às 14h30

Oficina de cupcakes decorados, pães de queijo industriais e saborizados, com Jocélia Cagliari - Trabalha há 15 anos no ramo alimentício, tendo atuado em hotéis, restaurantes, padarias, confeitarias e eventos.

14h

Bolos e cucas da vovó - sugestão para o café da manhã ou da tarde, com Odoaldo Rochefort - Professor do Curso Técnico de Panificação do IFRS - Campus Porto Alegre.

14h às 15h30

Tortas especiais com massa flora, com Sérgio Fernandes - Mais de 25 anos de experiência no ramo de panificação e confeitaria, atua em todo o estado do Rio Grande do Sul pela Johann Alimentos.

14h30 às 15h20

Oficina - Preparação de biscoitos amanteigados da vovó, com Simone Weschenfelder - Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFRGS.

15h30 às 16h30

Oficina pães de fermentação natural, com Maraísa Sachini - Formação Técnica na área de Panificação e Confeitaria, Graduada, Mestre e Doutora em Química.

16h

Biscoitos e cookies para acompanhar um cafezinho, com Odoaldo Rochefort -Professor do Curso Técnico de Panificação do IFRS - Campus Porto Alegre.

18h

Pães artesanais e rústicos com massa madre gradina, com Sérgio Fagundes - Chef da Academia Bunge.

22/05 - 13h30 às 14h30

Oficina de cupcakes decorados, pães de queijo industriais e saborizados, com Jocélia Cagliari - Trabalha há 15 anos no ramo alimentício, tendo atuado em hotéis, restaurantes, padarias, confeitarias e eventos.

14h30 às 15h20

Oficina - Preparação de biscoitos amanteigados da vovó, com Simone Weschenfelder - Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFRGS.

15h30 às 16h30

Padaria - Oficina pães de fermentação natural, com Maraísa Sachini - Formação Técnica na área de Panificação e Confeitaria, Graduada, Mestre e Doutora em Química.

16h

Pães do mundo, da Itália ao Rio Grande do Sul, com Odoaldo Rochefort - Professor do Curso Técnico de Panificação do IFRS - Campus Porto Alegre.

23/05 - 14h às 17h

Auditório Fórum Sulserve

"Tendências mundiais em padarias e confeitarias" com Luiz Farias - com mais de 30 anos de experiência profissional é um chef renomado e premiado mundialmente.

"A arte da confeitaria. Valorizando o profissional e o produto" com Ricardo Daudt - vencedor do reality show da quarta temporada do bake off brasil.

"Confeiteiros de sucesso" com Paula Mello - especialista em confeitaria, apresentadora do programa Art Gourmet.

Nesta quinta-feira (16/05), entidades reúnem-se para debater sobre a inspeção de produtos lácteos na Fenasul. O encontro, promovido pelo Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet), acontece às 11h, no auditório do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A reunião tem o objetivo de discutir com a cadeia produtiva do leite a adequação às Instruções Normativas (INs) 76 e 77, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que alteram a forma de produção, coleta e armazenagem do leite cru.

O debate terá a participação de representantes do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Ministério da Agricultura, Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando) e Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS).

De acordo com a presidente do Simvet/RS, Angélica Zollin, as INs 76 e 77, que passam a vigorar a partir de 30 de maio, servem para aperfeiçoar a qualidade do leite gaúcho. "O evento visa esclarecer dúvidas de produtores e de veterinários que trabalham com leite para que sigam as novas orientações corretamente".

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o encontro na Fenasul é mais uma oportunidade para debater a adequação às normas, visto que o prazo para a implementação está se aproximando. Para a médica veterinária da Secretaria da Agricultura Karla Pivato, a reunião proporciona, além do debate, a proximidade entre o poder público, entidades e produtores do setor. "Depois de participar das reuniões sobre as normativas do leite, as pessoas conseguem desmistificar o tema e enxergar que as mudanças não são inatingíveis", afirma.

Acontece, nesta sexta-feira (3), a primeira reunião sobre as Instruções Normativas (INs) 76 e 77 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que alteram a produção e armazenagem do leite cru. O encontro será a partir das 9h, no auditório da Superintendência Federal do Mapa no Rio Grande do Sul (Mapa/RS), localizado na Avenida Loureiro da Silva, 515, em Porto Alegre.

O objetivo, segundo o Sindilat, é debater a operacionalização das normas, que entram em vigor no próximo dia 31 de maio e definirão o futuro do setor lácteo brasileiro. “O evento será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da TV Emater/RS e por uma live no Facebook do Sindilat. As pessoas também poderão enviar perguntas via Whatsapp, através do número 51 98909-1934”, conta o secretário executivo do Sindicato, Darlan Palharini.

Nos dias 8 e 9 de maio, o Sindilat e o Mapa levarão o evento para o interior do Estado, nas cidades de Passo Fundo e Lajeado, respectivamente. Outras cidades também fazem parte do calendário como Ijuí, Santa Rosa, Frederico Westphalen e Pelotas, que ainda não tem data definida. A ideia é que produtores, indústrias e prefeituras do Estado possam sanar dúvidas e evitar prejuízos futuros.

Para participar clique aqui.

Confira a programação do evento em Porto Alegre:

Das 9h às 9h15: Solenidade de abertura
Das 9h20 às 9h35: Lei do Leite RS - Med. Vet. Dra. Karla Pivato
Das 9h40 às 10h25: IN 76 - Aspectos de inspeção do leite e IN 77 - Med. Vet. Dra. Milene Cé
Das 10h30 às 11h15: Plano de qualificação de fornecedores e IN 77 - Med. Vet. Dr. Bruno Leite
Das 11h20 às 11h50: Depoimento de produtor e indústria sobre o Programa Mais Leite Saudável
Das 11h55 às 13h: Mesa redonda - perguntas e respostas

Mais informações através do e-mail sindilat@sindilat.com.br

Entidades ligadas ao setor leiteiro redigiram conjuntamente um documento chamado de “Carta de Cientização” que está sendo remetido aos produtores de leite de todo o Rio Grande do Sul. A ideia é repassar informações essenciais sobre as novas regras de qualidade previstas nas INs 76 e 77, que entram em vigor em junho deste ano.

No texto, subscrito por representantes do governo estadual e federal, entidades representativas das indústrias e produtores, estão listadas mudanças essenciais a serem realizadas. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o objetivo é dar ciência aos produtores sobre as novas regras tendo em vista as eventuais necessidades de possíveis ajustes nos sistemas de produção nas propriedades. “Queremos que todos os agentes da cadeia produtiva estejam conscientes que precisaremos trabalhar juntos para elevar os padrões conforme pede o Ministério da Agricultura”, frisou.

O documento, que foi validado na manhã desta terça-feira (23/04) pelo Conseleite, é assinado por Sindilat, Apil, Famurs, Fetag, Emater, Embrapa, Fecoagro, Sistema Farsul, Sistema Ocergs, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey do RS, governo do Estado do RS e Ministério da Agricultura. O texto também recebeu aprovação das indústrias associadas ao Sindilat em reunião realizada pela tarde na sede do Sindicato.

O Ministério da Agricultura confirmou a reunião no auditório da superintendência, em Porto Alegre, no dia 03 de maio. A ideia é que as empresas associadas ao Sindilat, e entidades acima descritas, possam tirar dúvidas com a área técnica do Ministério da Agricultura para a aplicabilidade das INs 76 e 77.

Crédito: Stéphany Franco

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, assumiu, nesta terça-feira (23/4), a presidência do Conseleite em substituição a Pedrinho Signori (Fetag), que passa a responder pela vice-presidência. A alternância de cargos entre indústria e produtores está prevista no regimento do conselho. Segundo Guerra, o essencial agora é dar seguimento ao trabalho coletivo que vem sendo feito pelo desenvolvimento do setor. “Importante é atuarmos juntos pelo bem da produção de leite no Rio Grande do Sul, um setor rico e cheio de potencial, mas que precisa de união e muito apoio”, ressaltou.

Durante da reunião, o Conseleite divulgou o valor de referência previsto para o leite no Rio Grande do Sul para o mês de abril, que ficou em R$ 1,1259 o litro, 2,66% abaixo do consolidado de março (R$ 1,1567). O presidente do Conseleite pontuou que a oscilação indica tendência de estabilidade do mercado. “Estamos há seis meses com preços do leite praticamente estabilizados no Rio Grande do Sul. Esperamos que o segundo semestre se mantenha nos padrões que estamos verificando”. E alertou para os impactos no setor produtivo da redução de consumo confirmada em recente pesquisa do Grupo Kantar. “O setor leiteiro precisa da recuperação do mercado e da economia para ter retomada de demanda. Com a chegada do frio, esperamos que o consumo volte a aumentar no Brasil e, com isso, os preços se mantenham”.

Os dados foram detalhados pelo professor da UPF Eduardo Finamore, responsável pela pesquisa. De acordo com o economista, os números indicam que a maioria dos produtos do mix está acima dos valores praticados na média de 2018. Contudo, explica ele, se confrontarmos os meses de abril de 2019 com abril de 2018, o leite UHT – carro chefe da produção gaúcha – está 3,51% abaixo do padrão do mesmo mês do ano anterior. “No geral, os valores estão mantendo-se em patamar mais elevado em relação ao ano anterior”, frisa Finamore, lembrando da expansão do mercado de queijos e iogurtes.

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Março de 2019.

Matéria-prima Valores Projetados Março /19 Valores Finais

Março/19

Diferença

(Final – projetado)

I – Maior valor de referência 1,3069 1,3302 0,0233
II – Valor de referência IN 621 1,1365 1,1567 0,0202
III – Menor valor de referência 1,0228 1,0410 0,0182

(1)    Valor para o leite “posto na propriedade” o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência IN 62 está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural

 

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1 IN 62, em R$ – Abril de 2019.

Matéria-prima Abril*/19
I – Maior valor de referência 1,2948
II – Valor de referência IN 62 1,1259
III – Menor valor de referência 1,0133

* Previsão

Crédito: Carolina Jardine

Em reunião com o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, Covatti Filho, entidades ligadas ao setor lácteo gaúcho debateram, nesta segunda-feira (22), sobre a finalidade dos recursos captados pelo Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite). 

Atualmente, o projeto de lei (PL) 287/2017, que altera a forma de distribuição dos recursos, está arquivado. O PL do Fundoleite prevê o desembolso na seguinte proporção: 10% destinado ao custeio administrativo do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), 20% para projetos relativos ao desenvolvimento e apoio à cadeia produtiva do leite e 70% para assistência técnica dos produtores de leite.

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, esta modificação proporciona condições de todas as entidades do setor acessarem os recursos do fundo. "É de suma importância a aplicabilidade de 70%, no mínimo, para a assistência técnica e fomento dos produtores”, ressaltou Guerra, acreditando que sem assistência o produtor não consegue exercer a sua atividade.

Na ocasião, também estavam presentes representantes da Fetag, Farsul, Famurs e Embrapa, além de deputados e associações. Ao final da reunião, Covatti Filho sugeriu que fosse criado um Grupo de Trabalho para estudar a aplicação dos recursos do Fundoleite. “Precisamos entrar em um consenso porque esse fundo é um braço que o produtor precisa”, afirmou o secretário da Agricultura do Estado.

Crédito: Stéphany Franco

As indústrias gaúchas ganharam, nesta segunda-feira (15/4), uma aliada junto ao poder Legislativo do Estado: a Frente Parlamentar da Industria Gaúcha. Proposta pelo deputado estadual Fábio Branco, a ideia foi oficialmente lançada em cerimônia realizada na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre.

Além de Branco, o evento contou com as presenças do secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado, Ruy Irigaray, do presidente da Fiergs, Gilberto Petry e do vice-presidente da Fiergs e coordenador do grupo de Política Industrial da federação, Carlos Alexandre Geyer.

O secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Leite do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, que prestigiou o evento, destaca que a iniciativa é positiva e que a expectativa é de que os deputados consigam resolver os gargalos da produção industrial. “Até então, só tínhamos um grupo assim na Câmara Federal. A missão desta nossa frente parlamentar é muito grande. Temos questões sérias a resolver como carga tributária elevada, falta de infraestrutura nas estradas e de energia elétrica no campo, por exemplo”, cita.

Palharini também aposta na interlocução do grupo nos pleitos do setor leiteiro junto ao governo federal e na pluralidade de partidos em sua composição. “É muito importante que essa frente possa contar com todos os partidos”, diz. A participação será aberta a todos os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado. Os trabalhos começarão em breve segundo declaração do deputado Fábio Branco. "Vamos abrir o convite para quem quiser participar e começar a planejar como será nosso trabalho a partir de agora", completa.