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A jornalista Nereida Vergara, editora de Rural do Correio do Povo, é a  homenageada especial da 10ª edição do Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo. A decisão foi chancelada pela Comissão Julgadora, durante reunião realizada na manhã do dia 28/11 e levou em conta a pontuação acumulada pela profissional pelos prêmios conquistados ao longo da década. 

Segundo o presidente da Comissão, o jornalista Antônio Goulart, conselheiro da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), a distinção faz jus ao comprometimento da jornalista na cobertura do setor do agronegócio. “É uma importante iniciativa, pois reconhece a constância do trabalho da profissional, que tem ampla experiência nas redações dos jornais impressos”.  

Nereida Vergara recebeu a notícia nesta segunda-feira (02/12) em uma visita do Sindilat/RS ao Correio do Povo. A gerente de comunicação Jéssica Aguirres entregou à jornalista em mãos o convite para a festa de Final de Ano do Sindilat/RS, que acontece no dia 19/12, oportunidade na qual será formalizada a homenagem. “Acho uma grande honra ser a maior ganhadora do prêmio até aqui. Confesso que acho a cadeia leiteira apaixonante e adoro aprender cada detalhe da produção à industrialização. Fiquei emocionada”, disse a jornalista. 

O Secretário Executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, lembrou a trajetória da profissional, que sempre dedicou atenção à pauta do leite. “O setor lácteo não é um segmento simples. E, cobrir o dia a dia das pautas do leite exige dedicação. Premiar profissionais desta forma é reconhecer o esforço de todos que, assim como Nereida, dedicam-se ao segmento”, apontou.

Foto: Carolina Jardine 

O último trimestre aponta para uma possível estabilização nas vendas do setor de laticínios do Rio Grande do Sul, ainda com redução de 1%, mas mais equilibrado após um período de queda de 5,9%, entre outubro de 2023 e setembro de 2024. A projeção é da Secretaria da Fazenda e foi debatida com o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS).

Na live Diálogos Setoriais, os efeitos das chuvas foram considerados. “Tivemos dificuldades em conseguir coletar leite. Com a perda das pastagens, também se perdeu a alimentação do gado e, evidentemente, teve menor produção, desaquecendo o mercado. Teve indústria que operou normalmente, outras que tiveram que alterar a logística, aumentando os custos de produção”, indicou o 1º Vice-Presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra.

A análise desta quinta-feira, 28/11, incluiu também informações sobre compras de insumos, aquisições de bens de capital, valor adicionado e fluxos interestaduais de mercadorias. As informações constam na Edição 24 da revista RS360 e pode ser acessada clicando aqui. “São dados importantes que agregam nas análises e nas tomadas de decisões no setor”, aponta Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindilat/RS. 

Além da disponibilização dos dados fazendários para o acompanhamento do setor, o Auditor Fiscal da Receita Estadual, Michel Millem Camara, apresentou outras ferramentas. Os Painéis de Preços Dinâmicos, possibilitam a análise de dados relativos aos preços pagos pelos consumidores para alguns produtos lácteos e podem ser acessados clicando aqui.  

A live faz parte da iniciativa Desenvolve RS. Esta foi a quinta dedicada ao setor lácteo e traz os dados relativos ao terceiro trimestre do ano. A íntegra da transmissão está disponível no canal da Secretaria da Fazenda RS no YouTube, que pode ser acessada aqui.

LINKS:

Revista
https://receitadoc.sefaz.rs.gov.br/revista-rs360/revista-rs360-24%C2%AA-edi%C3%A7%C3%A3o/

Painel
https://receitadados.sefaz.rs.gov.br/desenvolve-rs/precos-dinamicos-da-re/

Youtube

https://www.youtube.com/watch?v=Vv_vAgxbfgs&list=PLgjuLNKouLdRxRZg7fWZAt_H5t-qPgonc&index=24

 

*As informações são da Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS, com dados da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul

Foto: Reprodução

Reunida na manhã desta quinta-feira (28/11), a Comissão do Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo divulgou os finalistas de sua 10ª edição. Com 42 trabalhos disputando três categorias (impresso, on-line e eletrônico), a premiação deste ano destacou-se por inúmeros trabalhos retratando os prejuízos causados pela enchente no Rio Grande do Sul. 

Segundo o presidente da Comissão, o jornalista Antônio Goulart, conselheiro da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), a qualidade dos trabalhos apresentados promoveu uma disputa acirrada, principalmente nas categorias impresso e on-line. “Tivemos grande disputa no digital, o que mostra que o prêmio acompanha as mudanças que foram acontecendo nesta década”, destaca Goulart, que compõe o juri desde a primeira edição. O jornalista ainda destacou a renovação de profissionais ao longo dos anos, com constantes inovações e atualizações de assuntos e abordagens.

Na categoria Impresso, disputam a final os jornalistas Ana Esteves, do Jornal do Comércio; Itamar Antonio Pelizzaro, do Correio do Povo; e Lívia Araújo, do Jornal do Comércio. Na On-line, Cleyton Vilarino, do Globo Rural; Elstor Hanzen, do Extra Classe; e Itamar Antonio Pelizzaro, do Correio do Povo. Na categoria Eletrônico, Carina Venzo Cavalheiro, da Emater/RS-Ascar; Eduardo Amaral, da Agrolink; e Eliza Maliszewski, do Canal Rural. 

A comissão julgadora é composta ainda por representantes da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul),  Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (Sindjors) e do Sindilat/RS, entidade promotora da premiação. “Estes 10 anos consolidam este espaço que busca valorizar o trabalho da imprensa e sua atuação no desenvolvimento do setor lácteo”, destaca Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindilat/RS. 

Os vencedores serão revelados no Jantar de Confraternização do Sindilat/RS, no dia 19/12. Os primeiros colocados receberão troféu e celular iPhone, enquanto os segundos e terceiros lugares serão agraciados com troféus. 

 

Finalistas:


Categoria Impresso 

Ana Esteves - Enchentes acirram crise do setor leiteiro no Rio Grande do Sul, Jornal do Comércio

Itamar Antonio Pelizzaro - Exemplo que inspira o futuro nos tambos, Correio do Povo

Lívia Araújo - Queijos artesanais gaúchos conquistam novos mercados, Jornal do Comércio

 

Categoria On-line

Cleyton Vilarino - Conheça o pastoreio rotatínuo, sistema que auxilia na rentabilidade leiteira, Globo Rural

Elstor Hanzen - Superação do descompasso entre desenvolvimento e sustentabilidade é liderada por cooperativas, Extra Classe

Itamar Antonio Pelizzaro - Jovens assumem protagonismo para futuro tecnológico no setor leiteiro, Correio do Povo

 

Categoria Eletrônico

Carina Venzo Cavalheiro - Casal de Soledade mostra a bovinocultura de leite como meio para realizar sonhos, Emater/RS-Ascar

Eduardo Amaral e Lucas Rivas - Indústria láctea gaúcha resiste após enchentes e projeta crescimento, Agrolink

Eliza Maliszewski - Leite: calculadora virtual ajuda produtores gaúchos a planejar preços, Canal Rural

Foto: Carolina Jardine 

A 10ª edição do Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo tem 42 trabalhos concorrendo. Com o encerramento das inscrições no dia 15 de novembro, eles ficaram divididos entre 10 na categoria Impresso, 17 na categoria On-line e 15 na categoria Eletrônico, marcando a edição comemorativa de dez anos da premiação.

Foram recebidos trabalhos que foram veiculados entre 2 de novembro de 2023 e 1 de novembro de 2024, abordando o setor lácteo sob diferentes perspectivas. Os temas incluem o desenvolvimento tecnológico, os avanços na produção e os desafios enfrentados pela indústria de laticínios, que destacam a importância do setor na economia e no agronegócio gaúcho.

A comissão julgadora é composta por representantes da Farsul, Fetag-RS, Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (Sindjors) e do Sindilat/RS. O grupo se reúne no dia 28 de novembro para a avaliação dos trabalhos, definindo os finalistas que serão conhecidos no dia 29 de novembro.

Os vencedores serão revelados no Jantar de Confraternização do Sindilat/RS, marcado para o dia 19 de dezembro. Os primeiros colocados de cada categoria receberão um troféu e um celular iPhone, enquanto os segundos e terceiros lugares serão agraciados com troféus. Além disso, em homenagem a uma década de existência do prêmio, haverá uma premiação especial para o jornalista que mais se destacou ao longo desses dez anos, consolidando o compromisso do Sindilat/RS em valorizar o trabalho da imprensa e sua contribuição para o desenvolvimento do setor lácteo.

As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindilat/RS

Os dados de setembro do setor do leite estão detalhados na Edição 24 da revista RS360. A análise foi feita pelo auditor-fiscal da Receita Estadual, Felipe Conter Leite, sobre parâmetros de vendas, compras de insumos, compras de bens de capital, valor adicionado e fluxos interestaduais de mercadorias. Eles podem ser analisados acessando aqui a revista, a partir da página 80. 

A publicação integra o Programa Desenvolve RS do Executivo gaúcho e os dados serão analisados em live do dia 28/11 às 14h. Para acompanhar, acesse aqui. Pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), participam do encontro o presidente, Guilherme Portella; o 1º vice-presidente, Alexandre Guerra; o diretor-tesoureiro, Ângelo Paulo Sartor; e o secretário-executivo, Darlan Palharini.

Foto: Reprodução receitadoc.sefaz.rs.gov.br/revista-rs360

As informações são da Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS

Ainda dá tempo para inscrever trabalhos jornalísticos na 10ª edição do Prêmio Sindilat/RS. O prazo está aberto até a sexta-feira, dia 15/11. Os primeiros lugares receberão como prêmio um troféu e um celular iPhone; segundos e terceiros serão agraciados com troféus. Não há limite de número de inscrições por candidato, que podem inscrever suas produções nas categorias impresso, eletrônico e on-line.

Podem participar trabalhos que tenham sido publicados/veiculados entre 02/11/2023 e 01/11/2024, que tratem sobre o setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios. Para garantir a inscrição, é preciso completar a ficha com os dados solicitados, para cada trabalho inscrito, que devem ser enviados para imprensasindilat@gmail.com.  

Regulamento e Ficha de inscrição aqui.

Encerra, no dia 15 de novembro, o prazo de inscrições para a 10ª edição do Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo. Podem ser protocolados trabalhos que tenham sido publicados/veiculados entre 02/11/2023 e 01/11/2024. Eles precisam tratar sobre o setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios. Os primeiros lugares receberão como prêmio um troféu e um celular iPhone; segundos e terceiros serão agraciados com troféus.

Não há limite de número de inscrições por candidato, que podem inscrever suas produções nas categorias impresso, eletrônico e on-line. Para garantir a inscrição, é preciso completar a ficha com os dados solicitados, para cada trabalho inscrito, que devem ser enviados para imprensasindilat@gmail.com. Também é necessário encaminhar o Documento de Identidade do autor; a cópia do Registro Profissional; o atestado de autoria em caso de matérias não assinadas; e atestado de data de veiculação para as produções em que não houver referência expressa ao período.

Regulamento e Ficha de inscrição aqui.  

O setor lácteo brasileiro projeta um 2025 positivo, mas com alguns desafios para a manutenção da rentabilidade da atividade no médio prazo. A projeção alicerçada em estudos capitaneados pela Embrapa Gado de Leite foi debatida na manhã desta terça-feira (29/10) entre lideranças do setor industrial e dos produtores gaúchos durante reunião mensal do Conseleite, na sede do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), em Porto Alegre (RS). 

Em uma apresentação densa e repleta de reflexões que dialogam com a realidade do Rio Grande do Sul, o economista e pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Glauco Carvalho, alertou que a estabilidade dos preços do leite vem sendo mantida por um crescimento econômico projetado em 3% do PIB para 2024, sustentado pela expansão do crédito, consumo das famílias e gastos do governo. No entanto, um arrojo maior nos investimentos é necessário para sustentar o desenvolvimento no longo prazo, alerta Carvalho. No setor lácteo, há ameaças reais no horizonte, entre elas, está a falta de competitividade do leite brasileiro frente aos importados, que seguem ingressando no Brasil a taxas crescentes. A apresentação do especialista foi viabilizada por meio de parceria entre o Conseleite, Sindilat/RS e a Fecoagro.

Com produção estagnada, o mercado brasileiro torna-se um prato cheio para a produção externa. De janeiro a setembro de 2024, a importação de lácteos cresceu 6%. Um cenário motivado apenas por questões de mercado uma vez que, enquanto o preço do leite em pó no Brasil é de R$ 27,87, o importado chega ao Brasil a R$ 20,28. “A importação tende a seguir elevada, pois o produto importado está mais competitivo. A medida do governo para limitar a importação tirou o laticínio da jogada, mas as compras seguem via tradings e varejistas”, disse citando também a abertura de um nicho de companhias que vêm operando no porcionamento de produtos para redistribuição no mercado interno. “O que preocupa é que nossa produção está perdendo participação no abastecimento doméstico”, alertou.

O segredo para o equilíbrio está em tornar a produção nacional mais competitiva, reduzindo custos de produção. Um modelo que, segundo o presidente do Sindilat/RS, Guiherme Portella, já foi exitoso ao fundamentar a expansão do setor avícola brasileiro. “Com base na redução de custos por quilo, se conseguiu elevar o consumo interno, expandir produção e, só então, achar o caminho das exportações”, comparou. Segundo ele, a tendência deve estar atrelada à valorização do produtor eficiente, independentemente do tamanho e produção mensal. 

Outra potencialidade indicada pelo pesquisador da Embrapa é a exploração de nichos de maior valor agregado e que trabalhem o consumo dentro da fatia populacional que o Brasil dispõe hoje, com boa parte da população mais velha. Com o baixo crescimento demográfico e com a renda relativamente estagnada na última década, o caminho é explorar potencialidade e funcionalidades, criando demandas em novas faixas de idade e renda. “Aqui temos o papel da inovação e a possibilidade de trabalhar itens diferentes para rendas diferentes. É importante explorar nichos de mercado e inovar, para melhorar as vendas”. 

Segundo ele, a rentabilidade das operações com produtos como leite UHT e queijo muçarela vem reduzindo no tempo, sendo necessários importantes ganhos de eficiência na indústria para manter rentabilidade, citando características intrínsecas do mercado lácteo que o colocam nessa situação, como alta pulverização industrial, baixo poder de negociação e achatamento de margens no setor.

Riscos do clima

Glauco Carvalho apresentou dados que confirmam o impacto dos episódios climáticos na produção brasileira. Segundo ele, as enchentes no Rio Grande do Sul promoveram um declínio imediato de 750 mil litros/dia na bacia leiteira gaúcha no mês de maio. O impacto foi continuado e, apesar do patamar de produção ter se recuperado, verifica-se, no campo, uma difícil retomada. O principal motivo é a falta de comida abundante para acelerar a produção das vacas, o que indica que a coleta a pleno só deve ocorrer em um novo ciclo de produção de forragens.

Os impactos climáticos na produção não se limitaram ao RS. De acordo com dados da Embrapa, no mês de setembro, houve aumentos de até 3°C na temperatura em um cinturão que cruza o Brasil de Sul e Norte. “Isso teve muito impacto na produção nos últimos meses”, salientou o especialista, sinalizando que a situação deve se normalizar no próximo trimestre com temperaturas e precipitações mais próximas da média histórica.  

Crédito: Carolina Jardine

As inscrições para a 10ª Edição do Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo foram prorrogadas e a nova data para encerramento passou a ser dia 15 de novembro. Os trabalhos, no entanto, precisam ter sido publicados/veiculados entre 02/11/2023 e 01/11/2024 e devem tratar sobre o setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios.

Não há limite de número de inscrições por candidato, que podem inscrever suas produções nas categorias impresso, eletrônico e on-line. Mesmo com a prorrogação, a previsão é de que os finalistas sejam divulgados até o dia 29 de novembro. Já os vencedores serão revelados no dia 19 de dezembro. Os primeiros lugares receberão como prêmio um troféu e um celular iPhone; segundos e terceiros classificados receberão troféus.

Para garantir a inscrição, é preciso completar a ficha com os dados solicitados, para cada trabalho inscrito, que devem ser enviados para imprensasindilat@gmail.com. Também é necessário encaminhar o Documento de Identidade do autor; a cópia do Registro Profissional; o atestado de autoria em caso de matérias não assinadas; e atestado de data de veiculação para as produções em que não houver referência expressa ao período.

Regulamento e Ficha de inscrição aqui.  

Buscando incentivar a adoção de práticas que visem o bem-estar dos animais e, ao mesmo tempo, a manutenção do volume e da qualidade do leite nos períodos mais quentes do ano, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (SINDILAT/RS) elaborou em conjunto com a Universidade de Passo Fundo (UPF) a Cartilha de Verão para os produtores de leite, que pode ser acessada clicando aqui.

“Relacionamos um conjunto de medidas na nutrição e no manejo durante o verão que ajudam a evitar variações e a manter a qualidade do leite, inclusive com relação à diminuição nos desvios de crioscopia, comuns nos períodos mais quentes, preservando a qualidade e volume da produção”, explica Darlan Palharini, secretário executivo do SINDILAT/RS.

Conforme Carlos Bondan, médico veterinário, doutor em ciências veterinárias, professor e pesquisador na UPF, a cartilha busca orientar sobre preocupações que ressurgem com a chegada do verão, e que podem diminuir a quantidade e qualidade do leite. “Temos percebido em estudos em parceria com o SINDILAT/RS, que fatores como temperatura, umidade altas e fatores nutricionais estão relacionados a uma diminuição dos sólidos não gordurosos. E o estresse térmico tem uma participação muito grande nesses fatores”, explica. Na cartilha,

As soluções indicadas para garantir o conforto térmico dos rebanhos leiteiros ajudam a minimizar os efeitos do calor e garantir a saúde e a produtividade das vacas. Elas incluem fornecimento de sombra, uso de aspersores e ventiladores, alimentação balanceada, acesso irrestrito à água, manejo adequado da ordenha e monitoramento da saúde do rebanho.

“Os bovinos são muito exigentes quanto à qualidade da água. Gostam de tomar água limpa e com uma temperatura entre 18 e 20 graus. Na alimentação, o desafio é o equilíbrio entre a energia e a proteína. Acredito que a crioscopia vá nessa mesma direção. Então o produtor deve consultar um nutricionista e tentar encontrar o melhor caminho para a suplementação dos seus rebanhos”, recomenda o professor.

Crédito da Foto: Fernando Kluwe Dias