Pular para o conteúdo

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, foi o convidado especial da live promovida nesta terça-feira (22) pela equipe de jornalismo da Agro2Business. No webinar, o secretário-executivo fez um balanço do setor lácteo em 2020 e traçou algumas perspectivas para 2021 considerando o cenário de pandemia que entrará no próximo ano e a conjuntura econômica nacional.

De acordo com Palharini, o ano de 2020 foi desafiador para todos os setores da economia, e para o segmento lácteo não foi diferente. “Não houve planejamento que pudesse prever o que viria”, disse, referindo-se à pandemia de Covid-19. Segundo ele, a crise sanitária veio acompanhada de gargalos não tão distantes da realidade do setor. A primeira citada por ele foi a elevação dos custos de produção, especialmente de insumos como milho e farelo de soja, primordiais para a dieta do rebanho leiteiro. "O custo de produção é sempre um fator importante que influencia diretamente na capacidade de competição do produto brasileiro”, pontuou o dirigente. Nos primeiros meses da pandemia, março e abril, o câmbio, que levou o dólar quase na barreira dos R $6,00, promoveu um certo alívio nas importações de leite em pó e queijos. No entanto, passada a primeira fase da crise, a entrada de lácteos foi retomada mesmo com o câmbio ainda não favorável. O câmbio, além de encarecer os insumos no mercado interno, estimulou as exportações dos grãos nacionais para outros países, mexendo com o abastecimento interno e as cotações.

Na avaliação do secretário-executivo do Sindilat, a frase que define o desafio para 2021 é ‘ganho de competitividade’, algo que depende de diversos fatores: ampliar a assistência técnica ao produtor no campo para garantir a entrega de um produto cada vez mais adequado às exigências do mercado e aumentar a produtividade (cuja média atual está em 100 mil litros/propriedade/ano, enquanto no Uruguai alcança 500 mil litros e, na Argentina, 1 milhão de litros/propriedade/ano).

Fazer frente a esses parceiros do Mercosul exige um trabalho que passa também por reduzir parte da dependência da atividade de insumos tão voláteis sob o ponto de vista de custo, que são o milho e o farelo de soja. “Na Argentina e no Uruguai, a alimentação é essencialmente a pasto”, frisa. O dirigente, no entanto, pontua a importância da suplementação animal, mas ressalta que grande parte da competitividade dos vizinhos já é conquistada na fase da alimentação. “Esta é uma alternativa que podemos avançar, visto que para 2021 não há nenhum indicador que mostre a baixa dos insumos essenciais para a alimentação do gado”, destacou, lembrando que o Rio Grande do Sul novamente se encontra sob os efeitos da estiagem.

Darlan Palharini afirmou que uma política de Estado permanente para o setor seria um grande avanço para colocar o segmento lácteo na rota da competitividade com seus concorrentes. Para isso, acredita que a pressão da iniciativa privada tem papel fundamental nesse processo para mostrar a importância de ferramentas de proteção ao produtor. Uma delas, cita o dirigente, é a disponibilização de derivativos financeiros para o setor, como a venda futura, algo tão familiar ao setor de grãos. “Além do Ministério da Agricultura, a venda futura depende do Ministério da Economia. Além disso, deveria ocorrer uma flexibilização na legislação do PEP, uma demanda antiga do setor, que só permite escoamento a partir do leite cru, algo impossível em função da vida útil do produto”.

A live exclusiva com o Sindilat teve mediação do jornalista Ronaldo Luiz e participação do fundador da Agro2Business, Thiago Mateus.

>> A entrevista pode ser assistida pelo Canal do YouTube da Agro2Business clicando aqui << 

“Não existe indústria sem produtor, nem produtor sem indústria”. Repetindo a frase que usou diversas vezes ao longo de seus seis anos à frente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), o presidente Alexandre Guerra despediu-se em reunião de associados realizada na tarde desta quinta-feira (17/12). Em encontro virtual, Guerra agradeceu a associados, colaboradores e autoridades que estiveram ao seu lado no período. E fez uma reverência especial a sua família e à diretoria da Cooperativa Santa Clara que viabilizou e incentivou tal trajetória. “Tivemos desafios muito grandes nesses seis anos e trabalhamos para buscar credibilidade. Quando cheguei disse claramente: o sindicato vai crescer pelo resultado de seu trabalho”, salientou, dizendo-se muito realizado pelos feitos alcançados.

As duas gestões à frente Sindilat, continuou o executivo, foram regidas por respeito aos produtores e às indústrias e na defesa de princípios morais e éticos claros, seguindo o estatuto e os cronogramas da entidade. “A Intenção foi a melhor possível”, finalizou o executivo que presidiu concomitantemente ao Sindilat colegiados como o Conseleite e a Aliança Láctea Sul-Brasileira.

Entre suas conquistas, está a construção coletiva da Lei do Leite, a realização de Fóruns Itinerantes pelo Rio Grande do Sul e o PUB do Queijo. Guerra também trabalhou por projetos de erradicação de tuberculose e brucelose do rebanho leiteiro do Rio Grande do Sul e teve atuação destacada na área política e tributária em âmbito estadual e nacional.

Oficialmente, Alexandre Guerra segue no cargo até 31 de dezembro, quando assume a presidência do Sindilat o então vice-presidente e diretor da Lactalis do Brasil, Guilherme Portella. Guerra assumirá a vice-presidência. Em agradecimento, Portella reformou a dedicação e empenho de Alexandre Guerra pelo setor lácteo gaúcho. “É um marco de dedicação e de entendimento e que merece ser valorizado. Deixa um grande legado”, enalteceu Portella.

Foto em destaque: Carolina Jardine

As startups Milk Farm, UAICup e ProjetoQ foram as campeãs da competição Ideas for Milk 2020, premiadas nesta quarta-feira (16/12), em live no YouTube. O desafio das startups ocorre anualmente e visa buscar soluções para o setor lácteo brasileiro. A disputa é realizada pela Embrapa Gado de Leite em parceria com Agripoint, Bovcontrol, Ciatécnica e Texto Comunicação. Segundo o chefe geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, existe um novo tipo de consumidor que deve ser levado em conta pelas indústrias e produtores. "Ele não quer mais consumir um produto só saudável, nutritivo e saboroso. Ele quer saber ponto a ponto da cadeia de valor desse produto", pontuou.

Em primeiro lugar, a Milk Farm conquistou o prêmio com o Eco Teste, que tem foco no controle de resíduos de antibióticos. A tecnologia desenvolvida detecta oito diferentes grupos de antibióticos com alta sensibilidade e é controlado por aplicativo, com resultados em até duas horas e meia. "É um teste microbiológico, com uma sensibilidade altíssima. O diferencial do nosso teste é a rastreabilidade. Os dados ficam salvos em nuvem", afirmou o representante da Milk Farm, Bruno Machado Saturnino.

Em segundo lugar, a UAICup, desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), se trata de uma caneca para análise da qualidade do leite. O dispositivo faz a contagem de células e ainda identifica a presença de resíduos de antibióticos. Segundo Gabriel Martins, da equipe da UAICup, a tecnologia da iniciativa já é bem conhecida no meio e é de fácil acesso. "Estamos aceitando possíveis investidores e opiniões de profissionais do campo, como o zootecnista, o agrônomo. Estamos buscando melhorar a experiência para eles. Projetamos a caneca para ser usada tanto pela indústria, quanto para o produtor", declarou.

Já o ProjetoQ propõe um aplicativo que funcione como ponte entre produtores de queijo e órgãos de regulamentação, chamado QApp, visando fomentar o espírito empreendedor da cadeia produtiva e facilitando as etapas do processo de certificação. "A gente tem um mercado muito grande de produtores. São 170 mil e a maioria deles têm acesso à internet", esclareceu Ana Luiza Paiva, do time do ProjetoQ.

O valor de referência projetado para o leite no Ri­­­o Grande do Sul em dezembro é de R$ 1,5658, alta de 2,74% em relação ao consolidado de novembro (R$ 1,5240). Dados divulgados nesta quinta-feira (17/12) pelo Conseleite indicam que a elevação real no ano (considerando a inflação) é de 19,67%. O período foi caracterizado por altos custos dos grãos e demais insumos. Para 2021, o professor da UPF e responsável pelo estudo Marco Antonio Montoya projeta um ano de estabilidade puxada pela estimativa de recuperação da economia. Além disso, a previsão de volta às aulas e de retomada ao trabalho presencial no primeiro semestre de 2021 pode trazer um gás extra ao mercado.

Segundo Montoya, o cenário em 2020 foi totalmente atípico e reflete as mudanças nos hábitos de consumo ocasionadas pela pandemia, que puxou a valorização dos produtos lácteos e incentivou o consumo do queijo, item que oferece proteína de qualidade de forma prática e mais acessível. “A série deste ano é diferente da de todos os outros. Tivemos preços em alta praticamente o ano todo”, completou Montoya.

Apesar disso, o setor alerta para a baixa rentabilidade da atividade. O presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, informa que há produtores enxugando o rebanho leiteiro e partindo para outras atividades rurais. Alguns, completou o secretário do Conseleite, Tarcísio Minetto, estão inseminando vacas com sêmen de gado de corte para aproveitar os bons preços do boi. “Isso nos cria algumas dúvidas sobre o aumento de oferta de leite nos próximos meses”, ponderou Rizzo.

A indústria alertou que a estabilidade na produção de leite no campo depende da constância na oferta de grãos. Essencial neste momento é o setor se unir por políticas públicas de estímulo à irrigação que evitem as constantes perdas de safra, como ocorrido em 2020. “Um dos entraves é a obtenção de licenças para armazenamento de água que nos permitam avançar na irrigação das lavouras de grãos e áreas de pastagens”, completou Rizzo. 

Crédito: Carolina Jardine
 

 

Com painelistas do Uruguai, Argentina, Estados Unidos e Brasil, o 1º Painel Internacional de Extensão em Pecuária de Leite e Corte, promovido pela Universidade de Passo Fundo (UPF), debaterá as experiências dentro e fora do país com a atividade pecuária e fará uma reflexão sobre a situação atual e as perspectivas da pecuária de corte e leite para os próximos anos. O encontro ocorre de forma virtual, com transmissão pelo canal do YouTube da UPF Online, nos dias 10 e 17 de dezembro. A programação inicia-se às 17h30min e vai até às 21h em ambos os dias.

De acordo com o organizador do evento, professor João Ignácio do Canto, a ideia é apresentar e dialogar sobre os desafios, impactos sociais, ambientais e econômicos na vida e na rotina das pessoas envolvidas na produção e no processo de transição familiar. “O nosso objetivo é também dar visibilidade aos trabalhos e promover uma reflexão multidisciplinar sobre sua importância para a comunidade, universidade e acadêmicos”, destaca o coordenador.

Paralelamente ao evento, estarão expostos os projetos de extensão inscritos, produzidos pelos acadêmicos da disciplina de Extensão do curso de Medicina Veterinária.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas clicando aqui. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Para se inscrever, clique aqui.
 
Programação 10/12

17h30min às 17h50min - Abertura

17h50min às 18h – Visão da Embrapa Pecuária Sul para o futuro da pecuária nos campos sul brasileiros
Dr. Fernando Flores Cardoso, chefe geral da Embrapa Pecuária Sul, Bagé / Rio Grande do Sul (Brasil)

18h às 18h10min – Intercooperação na produção pecuária
Márcio de Andrade Madalena, diretor do Departamento de Cooperativismo e Acesso a Mercados da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do MAPA, Brasília

18h10min às 18h20min – Extensão Rural no RS – Ações da Emater
Geraldo Sandri, presidente da Emater do Rio Grande do Sul

18h20min às 18h30min – Perspectivas cenário lácteo EUA
Professora Dra. Fernanda Carolina Ferreira, pesquisa e extensão: Universidade da Califórnia / Davis / Califórnia (EUA)

18h30min às 18h40min – Estratégias da extensão na pecuária de corte na Flórida
Professor Dr. João Henrique Jabur Bittar, pesquisa e extensão: Universidade da Flórida / Gainesville / Flórida (EUA)

18h40min às 18h50min – Inovação e tecnologia na pecuária do Uruguai
PhD. Fábio Montossi, Investigador Principal Referente do INIA Tacuarembó (Uruguai)

18h50min às 19h – Extensão pecuária no estado de Washington 
Professor Anibal J. Pordomingo, pesquisador do INTA: Estação Anguil / La Pampa (Argentina)

19h às 19h20 – Gestão da produção leiteira no Estado de Santa Catarina
Carlos Mader, responsável pela gestão da cadeia leiteira (EPAGRI) no Estado de Santa Catarina

19h20min às 19h30min – Intervalo

19h30min às 20h50min - Painel multidisciplinar de debate com convidados.

20h50min às 21h – Encerramento 

Programação 17/12

17h30min às 18h30 – Abertura

18h30min às 19h30min - Apresentação dos acadêmicos

19h30min às 20h30min - Painel multidisciplinar sobre curricularização da extensão na Universidade de Passo Fundo

20h30min às 21h – Painel de encerramento

(Assessoria de imprensa Sindilat/RS com informações da UPF)

Jornalistas do Correio do Povo, Zero Hora e da Emater/RS levaram os primeiros lugares em suas categorias na 6ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. A revelação do pódio foi feita de maneira virtual na tarde desta terça-feira (8/12), com transmissão via Facebook. O jornal O Informativo do Vale, a Rádio Guaíba e a Rádio Press também destacaram-se nas categorias Impresso, On-line e Eletrônico, respectivamente (confira lista completa abaixo).  

Na categoria Impresso, o 1º lugar foi para o repórter Danton Júnior, do Correio do Povo, com o trabalho “Área em transformação”, que teve colaboração do jornalista Otto Tesche. Na categoria Eletrônico, a ganhadora foi Ellen Bonnow, da Emater/RS, com o trabalho “Programa de dieta para vacas em lactação está aumentando a produtividade de leite”. Na categoria On-line, o 1º lugar ficou Karen Viscardi, da Zero Hora, com o trabalho “Leite A2 é opção para intolerantes e alérgicos à proteína do produto”, que contou com a colaboração de Leticia Szczesny. Neste ano, a premiação recebeu inscrições de 32 trabalhos publicados entre 26/10/2019 e 23/11/2020, que foram avaliados pela Comissão Julgadora composta por representantes do Sindicato dos Jornalistas (Sindjor-RS), da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), da Farsul e da Fetag. 

Conforme destacou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, a importância do trabalho da imprensa foi reforçada mesmo com os desafios impostos. "Chegamos a pensar no cancelamento desta edição justamente pela dificuldade de fazer matérias no interior, mas também achávamos que, nesse período, as notícias não pararam e os meios de comunicação foram e estão sendo fundamentais", avaliou. Parte da Comissão Julgadora, a presidente do Sindjor-RS, Vera Daisy Barcellos, afirmou que iniciativas como o prêmio, que valorizam a produção dos profissionais de comunicação, são altamente relevantes. "É um evento valioso para a categoria", pontuou.

Conheça os vencedores:
Impresso
- 1º lugar: Danton Júnior, do Correio do Povo, com o trabalho “Área em transformação” - colaboração do jornalista Otto Tesche
- 2º lugar: Nereida Vergara, do Correio do Povo, com o trabalho “Do balde ao Robô”
- 3º lugar: Mônica da Cruz, do O Informativo do Vale, com o trabalho: “Investimento no bem-estar para garantir a produção”

On-line
- 1º lugar: Karen Viscardi, da Zero Hora, com o trabalho “Leite A2 é opção para intolerantes e alérgicos à proteína do produto” - colaboração de Leticia Szczesny
- 2º lugar: Leonardo Vieceli, da Zero Hora, com o trabalho “Preço do leite sobe com mudança no consumo e dólar em alta”
- 3º lugar: Alessandra Bergmann, do Campo e Batom, com o trabalho “Pesquisadoras em silagem de colostro e mastite no gado leiteiro”

Eletrônico
- 1º lugar:  Ellen Bonnow, da Emater/RS, com o trabalho “Programa de dieta para vacas em lactação está aumentando a produtividade de leite”
- 2º lugar: Sandro Fávero, Rádio Guaíba, com o trabalho “Pedido de socorro de produtora de leite repercute todo o país”
- 3º lugar: Alessandra Bergmann, do Campo e Batom, com o trabalho “Pesquisadoras em silagem de colostro e mastite no gado leiteiro”

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) anunciará, nesta terça-feira (08/12), às 14h, os vencedores da 6ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. Em função da pandemia, a entrega será realizada de forma virtual e poderá ser acompanhada através do Facebook do sindicato (https://www.facebook.com/sindilatrs/posts/1779682458857253). Neste ano, o prêmio reconhece trabalhos nas categorias On-line, Impresso e Eletrônico.

Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o prêmio é de extrema importância, em especial neste ano, pois enaltece o trabalho realizado pelos jornalistas, que se mantiveram ativos para levar informação do campo à cidade. "Estamos muito contentes em promover mais uma edição do prêmio. Certamente, recebemos excelentes matérias sobre o setor lácteo, que ilustram muito bem os desafios e as conquistas do segmento ao longo do ano".

Conheça os Finalistas:

Eletrônico

Alessandra Bergmann
Programa Campo e Batom
Reportagem: Pesquisadoras em silagem de colostro e mastite no gado leiteiro

Ellen Bonow
Programa Emater/RS
Reportagem: Programa de dieta para vacas em lactação está aumentando a produtividade do leite

Sandro Fávero
Rádio Guaíba/Correio Rural
Reportagem: Pedido de socorro de produtora de leite repercute em todo país

Online

Alessandra Bergmann
Programa Campo e Batom
Reportagem: Pesquisadoras em silagem de colostro e mastite no gado leiteiro

Karen Viscardi
GaúchaZH
Reportagem: Leite A2A2 é opção para intolerantes e alérgicos à proteína do produto

Leonardo Vieceli
GaúchaZH
Reportagem: Preço do Leite sobe com mudança no consumo e dólar em alta

Impresso

Danton Jr
Correio do Povo
Reportagem: Área em transformação

Monica da Cruz
O Informativo
Reportagem: Investimento no bem-estar para garantir produção

Nereida Vergara
Correio do Povo
Reportagem: Do balde ao robô

Foram conhecidos nesta sexta-feira (4/12) os finalistas do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Em reunião virtual, a Comissão Julgadora compilou suas avaliações nas categorias Impresso, Eletrônico e Online e apresentou os trabalhos mais bem colocados. Segundo a presidente da Comissão, a jornalista Vera Daisy Barcellos (Sindicato dos Jornalistas), foi uma honra representar o time, que também contou com os jornalistas Antônio Goulart (ARI), Gerson Raugust (Farsul) e Eduardo Oliveira (Fetag). A Comissão Julgadora também teve voto da equipe Sindilat.
 
Em um ano impactado pela pandemia de Covid-19, os participantes tiveram que driblar as restrições para manter a reportagem de campo. “Repórter tem que fazer entrevistas, contraponto e uma apuração criteriosa”, indicou a presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do RS, ressaltando os critérios que fizeram o diferencial na escolha dos vencedores.
 
Neste ano, a entrega do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo será realizada de forma virtual. A live de anúncio dos vencedores será no dia 8/12, às 14h, por meio do Facebook do Sindilat.

Conheça os Finalistas:

Eletrônico
Alessandra Bergmann
Programa Campo e Batom
Reportagem: Pesquisadoras em silagem de colostro e mastite no gado leiteiro

Ellen Bonow
Programa Emater/RS
Reportagem: Programa de dieta para vacas em lactação está aumentando a produtividade do leite

Sandro Fávero
Rádio Guaíba/Correio Rural
Reportagem: Pedido de socorro de produtora de leite repercute em todo país
 
Online
Alessandra Bergmann
Programa Campo e Batom
Reportagem: Pesquisadoras em silagem de colostro e mastite no gado leiteiro
 
Karen Viscardi
GaúchaZH
Reportagem: Leite A2A2 é opção para intolerantes e alérgicos à proteína do produto

Leonardo Vieceli
GaúchaZH
Reportagem: Preço do Leite sobe com mudança no consumo e dólar em alta
 
Impresso 
Danton Jr
Correio do Povo
Reportagem: Área em transformação
 
Monica da Cruz
O Informativo
Reportagem: Investimento no bem-estar para garantir produção
 
Nereida Vergara
Correio do Povo
Reportagem: Do balde ao robô

O deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR) vai presidir a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na gestão 2021/2022. Atual vice-presidente do colegiado, que reúne mais de 200 deputados e senadores, Souza substituirá o gaúcho Alceu Moreira (MDB-RS), que ocupa a presidência há quase dois anos. O parlamentar paranaense foi escolhido durante eleição realizada nesta terça-feira (1/12).

Sérgio Souza vai coordenar a articulação para aprovação de projetos e de propostas de interesse do setor agropecuário na Câmara dos Deputados e no Senado. Garantir segurança jurídica ao homem do campo e à ampla cadeia industrial do setor é uma das pautas que serão trabalhadas em sua gestão em conjunto com todas as instâncias do Poder Judiciário. “Queremos desmistificar que o campo faz mal à natureza e à saúde do ser humano como tem sido pregado por alguns grupos", afirmou. Para ele, esse será um dos grandes desafios de sua gestão, que será focada na harmonização e no diálogo do Legislativo com todos os Poderes.

O presidente eleito da FPA tem amplo trânsito nas duas Casas do Congresso Nacional, o que deve facilitar essa atuação na presidência da FPA. Advogado com especialização em Direito Eleitoral, Sérgio Souza é natural de Ivaiporã (PR). A ligação com o setor rural faz parte de sua trajetória. Na Câmara dos Deputados, presidiu a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

Foto em destaque: Reprodução YouTube 

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra e o secretário-executivo, Darlan Palharini, além de outros associados do Sindicato estiveram presentes representando a entidade no 10º Simpósio da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq), que ocorreu na tarde de quinta-feira (26/11), de maneira virtual. Com cerca de 170 participantes, o evento teve como objetivo entender o panorama da produção e do consumo durante a pandemia de Covid-19, além de trazer novas estratégias para a indústria brasileira de queijos e iogurtes, expectativas e balanço do setor em 2020.

Com uma ampla apresentação de dados, Raquel Pereira, diretora da Kantar, empresa de consultoria e pesquisa, expôs o bom período que o setor queijeiro vive, mesmo em um ano de crise. O motivo do crescimento, afirmou ela, foi a permanência dos consumidores dentro de suas residências, o que proporcionou um aumento de 27% nos momentos de consumo, como os cafés da manhã e lanches durante o dia. "O que está por trás desse movimento é o prazer e a praticidade. Esses atributos estiveram mais conectados a esses momentos", pontuou. Durante a pandemia, de janeiro a setembro, os queijos estiveram presentes em mais de 4 milhões de novos domicílios brasileiros.

Mussarela, prato, coalho e minas frescal foram os tipos de queijo com maior alta no consumo. Esse último demonstra, segundo Raquel, um apelo aos alimentos saudáveis, outra tendência que deve ser observada pelas indústrias para o próximo ano. A diretora aconselhou, para 2021, que as empresas estejam atentas aos preços dos seus produtos, aumentem as regiões onde estão localizados e adentrem novos canais de compra, visto que o delivery também é uma crescente observada no período. "Marcas que entendem a fundo o consumidor conseguem crescer mesmo no cenário desafiador", destacou. O presidente da Abiq, Fábio Scarcelli, que conduziu o evento, afirmou que as indústrias devem manter o nível que está sendo trabalhado tanto do preço do leite ao produtor, quanto dos produtos. Ele destacou o aumento do consumo: "Isso foi muito bom, espero que venha pra ficar", celebrou.

A gravação completa do Simpósio será disponibilizada no a partir do dia 30/11 no site da Abiq: https://www.abiq.com.br/index.asp