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A alta de custos de produção no campo e na indústria preocupa o setor lácteo gaúcho, que se reuniu na manhã desta terça-feira (23/02) em encontro mensal virtual do Conseleite. O colegiado informou que a projeção do valor de referência do litro para fevereiro é de R$ 1,3710, queda de 4,40% em relação ao consolidado de janeiro (R$ 1,4341). Apesar da redução, o indicador está 17% acima do patamar do mesmo mês de 2020. “A expectativa é que os preços fiquem estáveis ao longo do ano”, ponderou o professor da UPF Eduardo Finamore.

O vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, alertou que as indústrias estão trabalhando com margens negativas como resultado de um mix de fatores, como a retirada do auxílio emergencial, a suspensão da volta às aulas e uma elevação generalizada de custos, além da concorrência com os produtos importados. “Estamos vivendo um cenário incerto. Nossa única certeza é o custo elevado. Diferentemente de anos anteriores, não temos aquela expectativa de que, depois do Carnaval, o ano vai decolar”, lamentou. Com a recente alta dos combustíveis, o dirigente teme por um efeito em cascata e forte impacto na inflação. “O ano de 2021 será de margens ajustadas para todo mundo”, confirmou.

Presidindo a reunião, o secretário do Conseleite, Tarcísio Minetto, prevê um cenário delicado para o futuro. “Os desafios são grandes principalmente com a alta do dólar e dos insumos”. Ele confia na retomada do auxílio emergencial, valor que pode ajudar a reaquecer o consumo das famílias. Por outro lado, espera que as restrições da pandemia possam ser flexibilizadas em breve com o avanço da vacinação.

Para aliviar a pressão sobre a produção, o setor acredita que será preciso chamar o governo, o varejo e as redes de fornecedores para o debate. “A indústria está no meio do mercado. Precisamos chamar setores paralelos para conversar. Vai sair produtor do setor, mas, se continuarmos assim, vai sair indústria também”, alertou Guerra.

Presente ao encontro, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, clamou por maior união do setor lácteo por pautas coletivas e informou que os produtores estão com muita dificuldade de se manter no mercado, o que deve resultar em uma nova debandada da atividade. “Não temos a receita pronta, mas esse colegiado tem que se preocupar com as pessoas, com as famílias que estão no meio rural”, pontuou. E pediu maior diálogo com o poder público. “Temos que fazer o governo entender que a importação nos mata”, disse.

Mudança na Coordenação

O Conseleite também aprovou, nesta terça-feira, a mudança em sua coordenação, conforme já definido em estatuto. A partir da próxima reunião prevista para o final de março, a presidência será assumida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e a vice-presidência, pela Federação da Agricultura do RS (Farsul), invertendo as posições mantidas até então.

Foto em destaque: Carolina Jardine

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) lamenta o falecimento de Joanna Tessari Guerra, mãe de seu ex-presidente e atual vice-presidente Alexandre Guerra. As empresas do setor lácteo se solidarizam ao colega e a toda a família e amigos neste momento de perda. Joanna deixa a família aos 82 anos.

As últimas homenagens serão prestadas no Memorial Caravaggio, em Carlos Barbosa (RS), a partir das 18h30 desta sexta-feira (19/02). O sepultamento ocorrerá no Cemitério Municipal de Carlos Barbosa no sábado (20/2).

Foto em destaque: oatawa/Istock

 

O Lar Santo Antônio dos Excepcionais, instituição referência em Porto Alegre no atendimento a crianças e adultos, recebeu na manhã desta sexta-feira (12/2) 696 litros de achocolatados doados pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat). O alimento será fornecido aos 45 internos que vivem permanentemente na instituição sob cuidados de uma equipe multidisciplinar.

A ação de responsabilidade social dá prosseguimento a outras iniciativas do Sindilat em prol da instituição, que já possibilitou a entrega recente de 1.000 litros de leite UHT. De acordo com o assessor administrativo do Lar Santo Antônio, Mário Böf, a iniciativa é de extrema importância para o atendimento dos internos, e destaca que poucas são as iniciativas que vêm de pessoas jurídicas – a maioria são doações individuais da comunidade. “Com mais essa entrega, teremos condições de fornecer o alimento pelo período de três meses’, destacou Böf.

A instituição localizada na avenida Antônio de Carvalho, 105, no bairro Agronomia, em Porto Alegre, recebeu em janeiro a visita do secretário-executivo do Sindilat Darlan Palharini, oportunidade em que conversou com o presidente Edison Pontes Magalhães e a vice-presidente Maria Bernadete Magalhães. O Lar sobrevive praticamente de doações da comunidade. Outra fonte de renda vem do Brique que funciona permanentemente na avenida Bento Gonçalves 7.186. Segundo Böf, o Lar Santo Antônio presta atendimento a crianças, adolescentes e adultos, todos acamados, que precisam de atendimento 24h por dia. Em função do perfil do público atendido, as carências são grandes: vão desde alimentos que integram a cesta básica, fraldas geriátricas e roupas. O Lar Santo Antônio completou no dia 10 de fevereiro 42 anos de atendimento aos excepcionais, a maioria abandonados pelos familiares.

Para contribuir com qualquer valor a instituição mantém uma conta para depósitos: Banrisul, agência 0075, conta 06021981-09.

 

Fotos: Emerson Brasil 

A academia e a iniciativa privada gaúcha uniram-se em busca de ferramentas para elevar a competitividade do setor lácteo gaúcho. Em parceria com a Laticínios Stefanello, de Rodeio Bonito (RS), a propriedade experimental do Centro de Extensão e Pesquisa Agropecuária (Cepagro) da Universidade de Passo Fundo (UPF) adquiriu uma ordenhadeira canalizada de três conjuntos da marca Ordemax, além de um sistema de placas solares, que representa economia no consumo de energia e a preocupação do setor lácteo com o meio ambiente. A ordenhadeira, instalada no início de fevereiro, servirá para mensurar os diferenciais da tecnologia tanto na produtividade quanto no dia a dia para a multiplicação dos resultados junto às famílias que trabalham na atividade leiteira e são fornecedoras da Laticínios Stefanello.

Para se ter uma ideia, com a ferramenta, os produtores reduzem o tempo de ordenha, garantem o bem-estar dos animais e conseguem armazenar diversas informações sobre a produção, além de outros aspectos gerenciais diretamente nos painéis eletrônicos instalados. Com um histórico geral e individual do desempenho de cada vaca, a propriedade tem ferramentas para gerenciar oferta nutricional, por exemplo, que é fundamental no resultado da propriedade rural.

Associada do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a Stefanello assumiu a área da produção de lácteos da propriedade experimental da UPF no início de 2020 e pretende ter os primeiros dados para análise em 30 dias. Atualmente, a produção na unidade é de 30 litros/vaca/dia, o que representa uma produção por lactação próxima aos 9000 litros/ano/vaca. “O espaço de tempo ainda é muito curto para que possamos comparar a produção antes e depois dessa ordenhadeira”, ressaltou o gerente de Fomento da Stefanello, Adão Laércio Castro.
Com a chegada da pandemia, o trabalho acabou sendo dificultado e colocado realmente em prática em setembro. Alunos de Medicina Veterinária, Agronomia e Engenharia de Alimentos utilizam o espaço para seus estudos.

O equipamento foi produzido pela empresa Ordemax, de Lajeado (RS). Um dos responsáveis pela área comercial da empresa, Eder da Costa, explica que “há um sensor que quando não passa mais leite, a ordenhadeira entende que não tem mais leite no úbere e o próprio equipamento recolhe o conjunto”. Além disso, segundo Costa, ela reduz o tempo de ordenha, conforme o próprio relato do responsável pela atividade na propriedade da UPF.

Segundo Castro, o projeto da Stefanello é uma propriedade modelo, onde está prevista a chegada de mais animais, e com isso se tornar um centro de difusão e desenvolvimento de novas tecnologias. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, as iniciativas da Laticínios Stefanello junto ao projeto de custos de produção da Emater e aos projetos de irrigação que a Secretaria da Agricultura tem realizado são o caminho viável para enfrentar a competitividade dos produtos lácteos do Mercosul e tornar as propriedades leiteiras do Rio Grande do Sul ainda mais lucrativas.

Foto em destaque: Gabriel Stefanello

O novo comando da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do RS (ALRS) começou nesta quarta-feira (03/02). O deputado estadual Gabriel Souza (MDB) assumiu a presidência da Casa com o compromisso de auxiliar no processo de vacinação da população gaúcha e de retomada da economia do Estado. A cerimônia de posse no Palácio Farroupilha contou com transmissão ao vivo e presença física de convidados no plenário. O 2º vice-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Jéferson Adonias Smaniotto, e o Diretor-Tesoureiro do Sindilat, Angelo Paulo Sartor, representaram a entidade na solenidade.

Aos 37 anos, Souza substituirá o deputado estadual Ernani Polo (PP), cumprindo o rodízio que garante um ano na presidência da ALRS às maiores bancadas eleitas. No seu segundo ano de mandato, o deputado já coleciona em sua trajetória legislativa a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o cargo de líder do governo de 2016 a 2018, durante a gestão do ex-governador José Ivo Sartori (MDB). Em seu discurso de posse, o novo presidente da Mesa Diretora destacou que o parlamento pertence à sociedade gaúcha e deve manter esse título ativo. “O parlamento é chamado de Casa do Povo porque o povo está sentado no Plenário através dos seus representantes eleitos. Concretizar esse sentido é o principal desafio de uma casa parlamentar”, enfatizou Souza.

Além da renovação na presidência, a nova Mesa Diretora da ALRS também será composta pelos deputados Kelly Moraes (PTB) como 1ª vice-presidente, Luiz Marenco (PDT) como 2º vice-presidente, Valdeci Oliveira (PT) como 1º secretário, Ernani Polo (PP) como 2º secretário, Franciane Bayer (PSB) como 3ª secretária, e Zilá Breitenbach (PSDB) como 4ª secretária.

Com informações da ALRS
Foto em destaque: Joel Vargas/ ALRS

Com três unidades industriais no Brasil, a primeira localizada em Marechal Cândido Rondon (PR) em 2001, além de Estação (RS) e Campinas (SP), a Sooro Renner completa no próximo mês 20 anos de fundação apostando no potencial humano e na força da tecnologia e da inovação no setor industrial.

Responsável pelo processamento equivalente a 3,4 milhões de litros de soro de leite fluído por dia e prestes a chegar a 4 milhões de litros, a empresa atua nos segmentos de nutrição esportiva, ingredientes e nutrição animal, proporcionando ao mercado produtos alimentícios de alta qualidade, como permeado de soro de leite, soro de leite em pó, whey protein 80%, 60% e 34%. Além disso, é a única indústria da América Latina a produzir o whey protein isolado 90%.

O diretor-presidente da Sooro Renner, William da Silva, destaca que as duas décadas de trabalho são resultado de ações bem-sucedidas, somadas a uma visão de futuro e investimento em pessoas, que hoje chegam a mais de 450 colaboradores em suas unidades. “Éramos uma pequena indústria e agora somos uma das indústrias mais modernas do ramo na América Latina. Foram prósperos anos e muitos outros de crescimento vêm pela frente", pontuou.

A sinergia ocorrida em 2019 com o grupo Renner Herrmann S.A. proporcionou capital para investimentos e reunião de esforços. Naquele ano, dentro do processo de expansão, o grupo assumiu a planta industrial que hoje é a fábrica gaúcha de Estação. Para 2021, a empresa mantém foco na ampliação da unidade paranaense – ainda no primeiro trimestre será inaugurada a linha que permitirá o processamento de 4 milhões de litros de soro fluido por dia, com capacidade de produção de mais de 220 toneladas de pó/dia.

Foto: Raquel Ratajczyk/O Presente

O Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat), ao lado de diversas entidades representativas do setor lácteo, participa de uma campanha que visa promover a relevância da cadeia produtiva do leite na economia brasileira e debater os impactos da Reforma Tributária para os laticínios. Além disso, a ação, que também se dá através das redes sociais e é liderada pela Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100), visa esclarecer a população sobre a importância nutricional do leite e seus derivados para a saúde.

Ainda em 2020, no dia 21 de dezembro, lideranças do setor foram recebidas em uma audiência pelo Relator da Reforma Tributária no Congresso Nacional, Dep. Agnaldo Ribeiro, e sua equipe técnica. Foi o segundo encontro desde o início dos trabalhos desta Comissão. Na ocasião, foi entregue um documento com todas as informações a respeito da importância do setor para a sociedade brasileira e sobretudo da crucial contribuição que o Congresso Nacional e o Executivo têm dado ao setor lácteo nacional. O documento reivindica que, na Reforma, se mantenha o setor sob a atual situação tributária de Pis e Cofins instituída pelo Congresso Nacional nos últimos 20 anos, em que um dos principais benefícios é o Programa Mais Leite Saudável. O sistema vigente é baseado no crédito presumido para compra de leite do produtor.

Além do Sindilat, a ação tem apoio dos sindicatos dos estados da Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia e Santa Catarina. A Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq), Associação Brasileira de Leite Longa Vida (ABLV), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Viva Lácteos e o Terra Viva complementam a iniciativa.

Com informações Assessoria G100

Operacionalizando um projeto que há anos vem sendo gestado, foi apresentado ao Conseleite o plano de criação de um indexador de custo de produção do leite no Rio Grande do Sul. Reunidos na manhã desta terça-feira (26/01), integrantes do colegiado validaram a sugestão de metodologia para o indexador desenvolvida pela Emater em parceria com o Departamento de Economia e Estatística (DEE) do governo do Estado, antiga FEE. O trabalho está sendo capitaneado pelo economista e pesquisador do DEE Rodrigo Feix e pelo gerente  técnico da Emater, Jaime Ries. A partir de agora, a proposição entra em fase de ajuste fino.

A ideia é ter um levantamento robusto com dados coletados em todo o Rio Grande do Sul. O indexador seguirá o sistema de outros indicadores de preço. A expectativa é que, em um primeiro momento, o levantamento seja avaliado internamente, e que a divulgação oficial ocorra ainda em 2021. “Esse é um projeto antigo dentro do Conseleite e será mais uma ferramenta, junto com o valor de referência, para que o setor possa avaliar e planejar as suas ações e auxiliar principalmente o produtor que tanto necessita de uma previsibilidade”, colocou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

A notícia, informou o presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, é um grande avanço na compreensão sobre a rentabilidade da atividade leiteira. “Tínhamos duas metas claras quando assumimos o Conseleite: abrir novos mercados no exterior e a revisão dos dados da Câmara Técnica. Acho que avançamos bastante”.

Valor de referência

Durante a reunião do Conseleite, também foi divulgado o valor de referência projetado para o leite no Rio Grande do Sul. De acordo com dados apurados pela UPF, o litro no mês de janeiro foi estimado em R$ 1,4391, 4,92% abaixo do consolidado em dezembro de 2020 (R$ 1,5135).  O professor da UPF Marco Antonio Montoya pontua que, apesar da redução, o indicador está acima dos patamares históricos para o mês de janeiro. “Nos últimos três meses, os valores estão praticamente estáveis”, constatou.

A tendência é que o mercado se mantenha com estabilidade. Com a manutenção da pandemia, o teletrabalho persiste com impacto direto no consumo. Outro fator que preocupa é o encerramento do auxílio emergencial às famílias em dificuldade em função da Covid-19. “O cenário está delicado. Estamos com valores mais elevados, mas, por outro lado, os custos também estão impactando o produtor e a indústria”, alertou o vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, confiante de que a volta às aulas virá com a retomada do consumo.

Foto: Reprodução

Produtores de leite do Noroeste gaúcho ganharão um reforço para qualificar a produção e equilibrar a dieta das vacas. É o projeto Suport D Leite, novo laboratório que atuará na análise de amostras a partir de fevereiro. A iniciativa, idealizada pela médica veterinária e professora da Unijuí, Denize Fraga, visa suprir a carência de análises que, apesar de não precisarem ser realizadas somente em laboratórios oficiais, podem ajudar no acompanhamento técnico das propriedades para a tomada de decisões gerenciais e, principalmente, apoiar na formulação de uma dieta alimentar mais equilibrada e muitas vezes econômica com a substituição do milho e do farelo de soja, que estão valorizados e comprometem o resultado da atividade. O projeto foi tema de reunião entre a pesquisadora e o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, na segunda-feira (18/01).

O laboratório disponibilizará aos produtores análise de composição (gordura, proteína, sólidos totais, extrato seco desengordurado) e Contagem de Células Somáticas, além de Cultura On Farm. A máquina utilizada para o processamento das amostras é portátil e poderá ser levada até as propriedades leiteiras ou operada na sede para análise das amostras enviadas. Com capacidade para realizar a análise de até 2 mil amostras por dia, a iniciativa começará por Ijuí, mas pretende, em seguida, ser implementada em outros municípios gaúchos. Inicialmente, o projeto conta com 50 parceiros.

Segundo o executivo, ações como essa contribuem diretamente para o desenvolvimento da competitividade no setor lácteo do Rio Grande do Sul, porque mostram onde o produtor precisa corrigir a dieta. “Ele contribuirá no sentido de melhoria contínua da qualidade do leite. Permitirá que a propriedade se torne mais viável economicamente e bem mais competitiva”, destacou. O Sindicato irá apresentar na próxima reunião de associados, no dia 26 de janeiro, o escopo do projeto para uma futura videoconferência entre indústrias e a Denize.

Os serviços do novo laboratório poderão ser demandados através do telefone (55) 99215-7667. As amostras poderão ser enviadas para a sede da empresa (Rua Alagoas, nº 592 – Bairro Assis Brasil – Ijuí), por transportadora, ou serem entregues em postos de recebimento de amostras. “O lema do projeto é conhecer para crescer. É conhecer seus animais, sua realidade”, afirmou Denize.

Foto em destaque: Carolina Jardine

Estabelecido em R$21,1581, o valor da Unidade Padrão Fiscal (UPF) para 2021 registrou reajuste de 4,13% em relação ao ano anterior, quando era estipulado em R$ 20,2994. Com a revisão, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 30 de dezembro de 2020, a taxa de contribuição do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) para a bovinocultura de leite passa a ser de R$ 0,00131, sendo R$ 0,000656 por litro de leite para o produtor e para a indústria. A atualização passou a valer a partir do dia 1º de janeiro.

A estimativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), é que, com o reajuste, a receita projetada de 2021 em contribuições do Fundesa supere os R$ 5 milhões. O valor arrecadado é destinado principalmente a indenizações de produtores com animais com brucelose e tuberculose, além de ser utilizado para divulgação de ações preventivas contra as zoonoses. A nova taxa será paga sobre o leite vendido para a indústria a partir de janeiro deste ano.

Conforme o último levantamento realizado pelo Sindilat com base em dados apresentados pelo Fundesa, o saldo acumulado em 30/09/2020 da conta leite era de R$ 20.786.174,71 e nos três primeiros trimestres de 2020, R$ 5.335.110,57 foram destinados à indenização de 4.370 animais. Neste período, a taxa de contribuição por litro de leite paga pela indústria e pelo produtor foi de R$ 0,00063.

Crédito da foto: Carolina Jardine