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logo sindilat sem derivados jpegO presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o vice-presidente, Guilherme Portella, e o secretário executivo, Darlan Palharini, participaram de reunião nesta terça-feira (3/3) com os secretários Ernani Polo (Agricultura), Fábio Branco (Desenvolvimento Econômico) e Luiz Antônio Bins (secretário-adjunto da Fazenda) e representantes das cadeias produtivas da avicultura, suinocultura e pecuária de corte. O grupo avaliou os prejuízos e as dificuldades dos setores em razão do movimento dos caminhoneiros. Guerra disse que o setor leiteiro, por ter produção diária, sofre todos os dias, desde o início dos bloqueios nas estradas. Ele relatou as dificuldades impostas pelos bloqueios à coleta de leite nas propriedades dos produtores e o transporte da matéria-prima às indústrias. As empresas também são prejudicadas com a falta de insumos, como embalagens, entre outros itens necessários à sua operação. O setor já tem um referencial do prejuízo sofrido, mas só poderá contabilizar todas as perdas, que ainda se somam, dias depois de normalizada a situação. Como é uma atividade socioeconômica importante, entende que deverá contar com ações governamentais para ajudá-lo na recuperação. O secretário da Agricultura disse que todos os setores econômicos estão sendo prejudicados, mas ele considera que o leiteiro, por suas características, é o mais afetado, porque já vinha em dificuldades. Além dos prejuízos da indústria, há preocupação com as perdas dos produtores, que totalizam cerca de 120 mil famílias no Estado. As cadeias produtivas e o governo do Estado voltarão a se reunir novamente dentro de mais alguns dias para reavaliar a situação e buscar solução para os problemas das atividades econômicas.

beneficios do leite para o organismoGregory D. Miller, PhD, membro do Colégio Americano de Nutrição, escreveu um artigo para o site www.thedairyreport.com, do Conselho Nacional de Lácteos (NDC) dos Estados Unidos sobre o tema: por que as pessoas bebem leite? “Fico perplexo quando ouço uma pessoa perguntar por que nós, humanos, bebemos leite de outros animais. Uma simples pesquisa na internet revela que esse é um sentimento muito compartilhado. Mas a crença de que as pessoas não devem beber leite de vaca, ovelha ou cabra é consistente com a história humana? Com a fisiologia humana?”, começa seu artigo. Miller diz que quando nos aprofundamos nesse assunto, descobrimos que o leite tem sido uma importante fonte de nutrição humana por milhares de anos. Beber leite não é somente uma prática da cultura ocidental, mas uma parte compartilhada da existência humana em todo o mundo. Arqueólogos e antropólogos descobriram, por exemplo, evidências de produção leiteira intensiva na Irlanda há 6.000 anos, de acordo com pesquisadores que descobriram ácidos graxos da gordura do leite preservados em vasos de alimentos. O consumo de leite na Finlândia foi rastreado de 4.500 anos atrás por arqueólogos que descobriram gordura do leite bem preservada em amostras de cerâmica. Um relatório científico fornece evidências diretas de que as pessoas bebiam leite (de vacas, ovelhas e cabras) desde a Idade do Bronze (3.000 a.C.): pesquisadores descobriram resíduos da proteína do leite (β-lactoglobulina) em amostras de dentes arqueológicos de pessoas vivendo na Europa e no norte do Sudoeste da Ásia. Apesar de a produção leiteira não ser parte da economia alimentar em todas as partes do mundo devido ao clima ou à geografia, ela teve um papel importante na história antiga da agricultura. Os humanos retiveram a capacidade de digerir lactose na vida adulta – embora em graus variados, dependendo da genética. Alguns acreditam que a persistência da enzima lactase (necessária para digerir a lactose) na vida adulta foi uma adaptação genética à prevalência da produção leiteira na cultura. Na cultura americana de hoje, a digestão limitada de lactose é mais prevalente, mas variável entre afro-americanos, hispânicos, asiáticos e nativo-americanos, e não é uma razão para evitar alimentos lácteos. Leite sem lactose, iogurte com culturas ativas e queijos naturais estão entre as opções disponíveis que aqueles com intolerância à lactose podem ainda apreciar. “Apenas pense, sem leite não teríamos sorvete, iogurte, queijos ou manteiga – alimentos que têm um papel importante nas nossas vidas e celebrações diárias. Leite, queijo e iogurte não somente têm um excelente sabor, mas também, são ricos em nutrientes, acessíveis, prontamente disponíveis e versáteis. O leite é a principal fonte de nove nutrientes essenciais na dieta das crianças americanas – incluindo cálcio, vitamina D e potássio, três de quatro nutrientes que o Comitê Conselheiro de Diretrizes Dietéticas de 2015 descobriu que estão sendo consumidos abaixo do indicado. O pacote nutricional dos alimentos lácteos pode ser difícil de substituir com outros alimentos”. O Guia Dietético para Americanos de 2010 nota uma evidência leve de que consumir leite, iogurte e queijos está associado com saúde dos ossos, especialmente em crianças e adolescentes, e um menor risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e pressão sanguínea alta em adultos. “Então, se alguém perguntar a você como um profissional de saúde e bem-estar por que as pessoas bebem leite de vaca, você pode dizer, ‘porque podemos’. Somos os únicos animais que produzem seu próprio alimento, dirigem carros e fazem experimentos para aumentar seu conhecimento”. “Ou você pode responder de forma mais ecológica: as vacas leiteiras e outros animais ruminantes têm estômagos únicos que permite que comam partes de plantas e alimentos que os humanos não podem comer, como casca de amêndoa, palha de trigo, etc. Elas são, então, capazes de obter nutrição dessas partes não comestíveis aos humanos transformando-as em leite, rico em nutrientes, que podem ajudar a nutrir as pessoas”. (The Dairy Report)

Alexandre com SartoriA 16ª edição da Expodireto, que termina hoje (13/03) em Não-Me-Toque, teve intensa participação do Sindilat desde o primeiro, segunda-feira passada (9). O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, assistiu à abertura do evento, com a presença da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e do governador do Estado, José Ivo Sartori. A ministra prometeu ações de qualificação do setor lácteo visando torná-lo competitivo no mercado internacional. A realização da Vitrine do Leite, que promoveu quatro oficinas diárias na Expodireto, contou com a participação do Sindilat, ao lado da Farsul, Senar, Sebrae e Fundesa. O Sindilat assistiu a uma das oficinas dirigida aos visitantes da feira, muitos deles produtores, nas quais foram divulgadas as propriedades do leite, formas de utilizá-lo na alimentação e culinária e degustação de produtos lácteos. O presidente do Sindilat esteve na reunião de lideranças de cooperativas com o governador Sartori (foto), ocasião em que foram encaminhadas reivindicações relativas a licenciamento ambiental, energia elétrica para produtores e logística, entre outros temas. O governador mostrou-se sensível à pauta, principalmente ao licenciamento, dizendo que não pode ser demorado, como costuma acontecer. Guerra compôs a mesa do 11º Fórum Estadual do Leite, promovido por CCGL e Cotrijal. O Sindilat foi um dos patrocinadores, ao lado do Senar. O evento lotou o auditório da Expodireto e teve transmissão pelo Canal Rural. Os painelistas Marcelo Pereira de Carvalho e Luiz Gustavo Ribeiro Pereira falaram, respectivamente, sobre eficiência bioeconômica e tendências para o mercado lácteo. Na ocasião, o secretário da Agricultura, Ernani Polo, disse que o leite gaúcho é um dos melhores, senão o melhor, do país. O Sindilat também participou, por meio do secretário executivo Darlan Palharini, de reunião coordenada pelo secretário da Agricultura com a presença do presidente da Farsul, Carlos Sperotto, e do ex-ministro da Agricultura Francisco Turra, além de lideranças representativa das várias cadeias produtivas. Palharini disse que um dos desafios é a questão do Sisbi. Uma portaria está prejudicando auditorias de laticínios pelo Mapa, sendo necessária a sua revogação para a volta ao status anterior. Há empresas em condições de aderir ao Sisbi, o que lhes possibilitaria vender produtos para outros Estados. O presidente do Sindilat foi procurado pela mídia para falar sobre o setor lácteo, concedendo entrevistas para veículos de comunicação do Interior do Estado e de Porto Alegre. Alexandre Guerra destacou a qualidade do leite gaúcho graças aos controles e assistência técnica das indústrias. Na Casa do Correio do Povo, o Sindilat participou de debate sobre mão de obra.  O sindicato visitou os estandes dos associados CCGL e Italac; o Mapa, onde manteve contato com a drª. Ana Stepan sobre o andamento do PAS Leite e outras ações; a UFSM, onde tratou sobre o Geoleite; e a Agrologic, empresa de equipamento de vazão e coleta de amostras de leite. (ComEfeito Comunicação Estratégica)

Com foco na abertura de mercados internacionais, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vem trabalhando para garantir o acesso de produtos do agronegócio brasileiro ao comércio externo. Dentre eles está o Paquistão, que aprovou, no último dia 19 de janeiro, a habilitação de estabelecimentos de carne de aves a exportarem para aquele país. “A aprovação demonstra o reconhecimento do sistema de controle oficial brasileiro e possibilitará o acesso de vários estabelecimentos exportadores ao mercado paquistanês”, afirmou a secretária de Relações Internacionais do Mapa, Tatiana Palermo. A Rússia é outro país que está em constante comércio com o Brasil. No último dia 29 de janeiro, o Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Fitossanitária (Rosselkhoznadzor) autorizou novos estabelecimentos brasileiros a exportarem carne de aves e produtos lácteos para o mercado russo. No caso de carne de aves, oito estabelecimentos foram habilitados, totalizando 52 autorizados a exportarem para a Rússia. Já de produtos lácteos e derivados, três novos estabelecimentos foram autorizados. Com isso, o Brasil passa a contar com 10 laticínios que podem exportar ao país. “Após visita oficial à Rússia que ocorrerá ainda no primeiro semestre deste ano, a expectativa é que haja novas habilitações dos estabelecimentos brasileiros”, comentou Tatiana. Outra novidade é com relação à Venezuela. O Ministério da Agricultura e Terras do país informou que, como fruto da missão do Mapa, realizada em janeiro deste ano, haverá prorrogação, até 15 de maio 2015, da habilitação dos estabelecimentos para exportação de carne de aves, suínos e bovinos ao país. “Antes da missão, as habilitações dos estabelecimentos exportadores de carne bovina e de aves tinham o prazo de validade até o dia 31 de março de 2015. Já os estabelecimentos exportadores de carne suína estavam com a habilitação vencida desde 31 de dezembro de 2014”, afirmou a secretária de Relações Internacionais. Atualmente, ambos os países estão negociando o roteiro de missão venezuelana ao Brasil, prevista para início de abril deste ano, com intenção à renovação e habilitação de novos estabelecimentos exportadores de carnes. (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento)

logo sindilat sem derivados jpegA revogação da portaria  relativa ao Sisbi foi o ponto levantado pelo Sindilat na reunião promovida pela Secretaria da Agricultura com vários setores produtivos, na Expodireto, em Não-Me-Toque, nesta terça-feira (10/03), com a presença do secretario Ernani Polo, do presidente da Farsul, Carlos Sperotto, e do ex-ministro da Agricultura Francisco Turra, além de lideranças ligadas à suinocultura, avicultura, bovinocultura e máquinas agrícolas, por exemplo. O encontro debateu formas para melhorar o desempenho do agronegócio no Estado. O Sindilat, representado por seu secretário executivo, Darlan Palharini, disse que o “grande desafio do setor é a questão do Sisbi”, aludindo à necessidade de revogfação de portaria que não inclui a exigência de Boas Práticas de Fabricação. O fato gera dificuldade perante o Ministério da Agricultura, que faz as auditorias para credenciar os laticínios. Sem o Sisbi, os laticínios de médio e pequeno porte do Estado não conseguem vender seus produtos para outras unidades da Federação. A revogação da portaria, com a inserção de BPF, estabeleceria o status anterior, facilitando a realização de auditorias e a adesão de empresas ao Sisbi, pois várias delas já reúnem condições de aprovação. Foi unânime entre as lideranças presentes à reunião o pensamento de que os setores produtivos do Estado precisam buscar ainda mais valor agregado a fim de fazer frente aos concorrentes internacionais. (ComEfeito Comunicação Estratégica)

Estudo associa a indisciplina à perda importante de tempo de instrução e oportunidade de aprender Fonte: Valor Econômico (SP) 05 de fevereiro de 2015 Os estudantes brasileiros são campeões de mau comportamento na sala de aula, conforme relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ao qual o Valor teve acesso. Pesquisa internacional da OCDE sobre Ensino e aprendizagem (conhecida pela sigla Talis) associa a indisciplina à perda importante de tempo de instrução e oportunidade de aprender, "especialmente no Brasil". Entre os 34 países que participaram do Talis em 2008 e em 2013, são os Professores no Brasil que dizem gastar a maior proporção do tempo tentando manter ordem na classe: 18% em 2008 e 20% em 2013, comparado à média internacional de 13% nos dois períodos. Enquanto mais de 60% dos Professores do primeiro ciclo no Brasil apontam mais de 10% de estudantes com problemas de mau comportamento, o número é muito menor no Japão, onde apenas 13% dos Professores relatam o problema. Professores no Chile e México, os dois outros países da América Latina que participaram do Talis 2013, também sinalizam alto nível de problemas de comportamento em suas salas de aula. A indisciplina é generalizada. Como nota a entidade, podia-se esperar que os Professores da rede pública gastassem mais tempo tentando manter ordem na classe do que seus colegas nas Escolas privadas, já que normalmente as Escolas públicas concentram estudantes de famílias "socioeconomicamente desvantajadas". Mas essa diferença só foi observada no Brasil, e por uma pequena diferença, de apenas três pontos. Além das interrupções de aulas pelos estudantes, há outras fontes de perda de tempo para aprendizado, como tarefas administrativas (chamada de lista, informações da Escola, reuniões etc.), e nesse caso o Brasil também aparece como campeão. O Talis 2013 mostra que é de 33%, na média, o tempo de não instrução relatado pelos Professores no Brasil, ante 21% entre todos os países participantes. No Chile, é de 26% e no México, 24%. Uma carência de Professores e Escolas resulta em classes superlotadas, com impacto negativo no uso do tempo na sala de aula. No Brasil, Chile e México, a média é de 30 Alunos por classe, mas em algumas Escolas chega a 50 no Brasil e México e 60 estudantes no Chile. Somente no Brasil o tamanho da classe é associada a problemas de comportamento de estudantes. O absenteísmo de Professores também reduz o tempo de instrução e ocorre entre 18% e 21% do ciclo primário no Brasil, Chile e México, pelo menos uma vez por semana. A pesquisa mostra que estudantes brasileiros pareciam algumas vezes visivelmente entediados na classe ou completamente desestimulados. Já estudantes em Cuba pareciam engajados e raramente mostravam falta de interesse. Uma possível razão para esse resultado é falta de planificação das aulas, o que pode ser causada pela ausência de qualificação ou de tempo. Estudantes brasileiros gastam muito mais tempo copiando instruções do quadro-negro do que no Chile e Cuba. Professores usavam atividades já preparadas somente em algumas Escolas brasileiras, diz o relatório. Diante da falta de atratividade para ser Professor, ainda é comum se encontrar Professores na América que não completaram seus cursos, não receberam treinamentos para o que ensinam, ou não tem formação contínua. O número de anos de experiência de um Professor tem papel importante no Brasil, ChileMéxico. Aqueles com menos anos de Ensino têm mais estudantes que perturbam as aulas. (Valor Econômico)

Os produtores de leite recuperam o ânimo diante da quinta elevação consecutiva dos preços médios dos lácteos no globalDairyTrade, referência mundial do comércio. O reajuste médio foi 10,1%, um percentual similar ao evento anterior e inesperado um mês atrás. Dessa forma, o preço ficou em US$ 3.366/tonelada. Confirmou-se assim o quinto aumento consecutivo desde o meado de dezembro último, quando a tendência de queda que dominou todo 2014, desde 18 de fevereiro até 2 de dezembro, inclusive. O leite em pó integral aumentou 19,2% em relação a 3 de fevereiro passado, enquanto o preço médio conseguido nos negócios do principal lácteo que o Uruguai exporta foi de US$ 2.874/tonelada. O mais importante, no entanto, foi a recuperação do leite em pó integral, que foi cotado a US$ 3.272/tonelada, obtendo reajuste de 13,7%. Além disso, os preços futuros sofreram reajustes, crescendo 15,3% em julho e 18% em agosto, o que pode consolidar o caminho de recuperação do setor lácteo. O diretor da Conaprole, Alejandro Pérez Viazzi, afirmou ao Observador que o ânimo dos produtores melhorou dada essa recente recuperação dos preços internacionais dos produtos lácteos. Espera-se ainda, que esta melhora permaneçaou seja até mais forte, não tardando para que as exportações uruguaias sejam beneficiadas. (El Observador)

O secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, participou nesta quinta-feira (12, da reunião promovida pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag) na Associação Comercial e Industrial de Ijuí para tratar da crise na bacia leiteira do Estado, atingindo principalmente os pequenos produtores.  Cerca de 10 mil estariam com problemas financeiros causados por falta de pagamento e não recolhimento do produto. Palharini lembrou que o brasileiro consome 178 litros per capita/ano, enquanto na Argentina o consumo é de 203 litros/ano e no Uruguai, 242 litros/ano. “Uma forma de atacar a crise é uma campanha para aumentar o consumo interno.” Entre 2004 e 2014, enquanto no Brasil cresceu a produção de leite em 56,7%, no Rio Grande do Sul o aumento foi de 103,3%. Significa que aumento de consumo não cresceu na mesma velocidade da produção. Segundo ele, o setor de fazer um resgate a credibilidade do leite. A fiscalização sempre aconteceu, faz parte do processo. Precisamos mostrar que a fraude é exceção através da união da cadeia leiteira. A indústria está investindo na rastreabilidade de todo o processo produtivo para garantir cada vez mais qualidade”, disse. O diretor executivo do Instituto Gaúcho do Leite (IGL) Oreno Ardemio Heineck, observa que o setor investiu para aumentar a produção e esqueceu do consumo. “Agora, temos que buscar a compra de leite em pó por parte dos governos, aumentar das exportações e levantar a fotografia da cadeia leiteira.” Além disso, propõe a modificação da lei Nº 156/2013 da deputada Maria Helena Sartori, que usa o termo desconformidade que provoca dúvidas e definir muito bem o que é fraude. O IGL tem uma projeção que dentro de quatro a cinco anos entre 20 mil e 30 mil famílias se verão obrigadas a abandonar a produção se nada for feito. O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, revelou que a entidade está ouvindo os sindicatos, cooperativas e produtores para saber o que cada um está fazendo e o que pode ser executado a curto, médio e longo prazos. Na próxima semana, dia 20, é a vez de Guarani das Missões. O estoque total de leite em pó no Estado é estimado em cerca de 12 mil toneladas. O delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Marcos Regelin, disse que existe um convênio entre o MDA e o governo do Estado no valor de R$ 40 milhões para a compra de leite em pó para a população carcerária. Já foram depositados R$ 10 milhões e está faltando o governo Sartori realizar a compra e depois serão liberados mais R$ 10 milhões. O MDA também está dialogando com a Famurs para que os prefeitos comprem leite em pó para as escolas municipais e um convênio com a Emater para possibilitar assistência técnica para 5.200 famílias de pequenos produtores de leite.  O diretor de Agricultura Familiar da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Dionatan Alvarez, afirmou que o Estado vai manter o programa Leite Gaúcho que busca aumentar a quantidade e melhorar a qualidade do leite produzido nos estabelecimentos rurais do Estado, aumentando a renda dos agricultores de base familiar, contribuindo com os projetos  de combate à pobreza extrema, aliados aos projetos do governos federal e estadual, através da capacitação, assistência técnica, monitoramento da produção e acesso a crédito subsidiado. O prefeito de Ijuí, Fioravante Batista Ballin, salientou a gravidade da situação e lamentou a relação de alguns produtores com empresas não idôneas. “As empresas idôneas temos que preservar. Temos que adotar soluções conjuntas para minimizar este momento difícil.”  O gerente de Suprimento de Leite da CCGL, Jair Melo, afirmou que para a Central para buscar leite de quem produz menos de 100 litros/dia representa um custo em termos de logística 25% acima do mercado.  “A saída destes produtores, conforme ele, não chega a ser um problema em termos de produção, mas a questão é social. “O que eles vão fazer?”, questiona. Também participaram da reunião o assessor de Política Agrícola da Fetag, Márcio Langer, o vice-presidente da Fecoagro/RS, Rui Polidoro Pinto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Ijuí, Carlos Karlinski, representante da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seapa), lideranças da Regional Ijuí e produtores. (ComEfeito Comunicação Estratégica)

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, descartou hoje (11) risco de desabastecimento ou inflação de alimentos por causa da falta d'água que afeta o país. Ela explicou que, além das perspectivas de chuvas para os próximos dias, as perdas de produção nos estados mais afetados pela estiagem serão compensadas pela produção em regiões irrigadas. “É um otimismo não exacerbado, é uma torcida bem realista, porque, de fato, foram anunciadas chuvas para todo o Brasil, especialmente no Sudeste. Ficamos otimista por períodos. Neste, estamos otimistas”, disse Kátia, após reunião ministerial para discutir os impactos da seca. “Não estamos vendo caos diante dos nossos olhos”, acrescentou a ministra, ao adiantar que os dados do levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) não trarão diferenças em relação às perspectivas apresentadas em janeiro. Os dados serão apresentados amanhã (12) pela Conab. Segundo Kátia Abreu, a produção de commodities (produtos primários com cotação internacional) não foi afetada, a de carne não depende de questões relacionadas à falta d'água neste momento, e a de leite também não sofrerá grandes impactos porque os produtores são preparados para a fase seca. Em relação ao tomate e à cebola, batata e laranja, que, segundo a ministra, têm grande reflexo sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ¬ que mede a inflação oficial ¬ a produção em áreas irrigadas deve compensar as perdas em São Paulo e no Paraná. “Estamos com a expectativa de que perímetros irrigados de Goiás e do Nordeste deverão produzir o suficiente para não termos problemas com estes produtos”, disse ela, lembrando que há 1,2 milhão de hectares irrigados por 17 mil pivôs centrais nestas culturas. De acordo com Kátia Abreu, as medições de umidade do solo feitas por satélite pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mostram que os primeiros dados de fevereiro serão mais favoráveis para os produtores. “Nossa expectativa é positiva porque houve chuva em vários lugares do país onde não choveu no veranico de janeiro. Estamos otimistas porque a leitura desse próximo decêndio fará diferença e melhorará a umidade do solo percebida pelo satélite”, disse. As previsões do Instituto Nacional de Meteorologia mostram que os estados do Ceará, Paraíba e Pernambuco terão estiagem grave, e Bahia, Alagoas e Rio Grande do Norte também serão afetados, em menor grau. Desde o agravamento da estiagem, oito ministros se reúnem com frequência para discutir os impactos da estiagem. Além de Kátia Abreu, participaram da reunião desta quarta¬feira, no Palácio do Planalto, os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da Integração Nacional, Gilberto Occhi, das Cidades, Gilberto Kassab, do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, de Minas e Energia, Eduardo Braga, da Defesa, Jaques Wagner, e do Planejamento, Nelson Barbosa. (Agência Brasil)

logo sindilat sem derivados jpegO presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e o vice-presidente do sindicato, Guilherme Portella, participaram nesta segunda-feira (02/03) de reunião na Fiergs, com a presença de outras federações patronais e do governo do Estado, sobre os prejuízos e dificuldades de operação do setor produtivo gaúcho em razão do movimento dos caminhoneiros. Na defesa dos interesses do setor lácteo, os dois dirigentes somaram-se às preocupações e ações da indústria e do Executivo para o fim imediato das barreiras nas estradas e a normalização das atividades econômicas no Rio Grande do Sul. Guerra relatou que a indústria láctea está sofrendo com a falta de insumos para industrializar seus produtos, além da quebra enfrentada na coleta de leite nas propriedades dos produtores que já dura mais de uma semana. Por causa do movimento, a indústria láctea ficou carente de embalagens, lenha para as caldeiras e produtos de limpeza, entre outros intens. O presidente do Sindilat acrescentou que a expedição de produtos acabados está bloqueada, não permitindo o cumprimento de contratos com o mercado interno e externo, fato que intensifica o desabastecimento. Na reunião, decidiu-se o estabelecimento de contatos com o governo federal, por meio do ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência da República. Uma idéia que ganhou força é de que cada setor organize comboios de caminhões para transportar seus produtos, estratégia que contaria com o apoio da segurança pública. (ComEfeito Comunicação Estratégica)