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beneficios do leite para o organismoQuando visitamos propriedades realizando trabalhos de consultoria, perguntar é preciso. Com o passar dos anos aprendemos que escutar, saber ouvir e extrair informações não é tarefa tão simples assim. Perguntas adequadas para proprietários, produtores ou funcionários, são um diferencial muito importante para realização de um diagnóstico correto. A interpretação certa destas resultará em recomendações adequadas ou elaboração de um bom planejamento e plano de ação (trabalho) num trabalho de consultoria. Para que possamos realizar um bom levantamento e diagnóstico inicial, é necessário coletar muitos dados que nem sempre foram reunidos ou compilados nas propriedades, comprometendo ou atrasando algumas conclusões e direcionamento de ações. Dados isolados, levantados de forma irregular ou sem cuidados e atenção podem levam a interpretações erradas e precipitadas. Nosso trabalho, inicial, em fazendas é entender como a propriedade funciona e está organizada? De que maneira realiza seus controles? Em muitos casos conseguimos aproveitar informações. Em outros, é necessário estabelecermos metodologias e utilizarmos planilhas de coleta de dados para impormos uma organização nos processos e obtenção de dados consistentes. Muitos produtores acreditam ou atribuem o sucesso de um determinado sistema de produção pelo fato da fazenda ser “informatizada” ou ter todos os dados processados em software de gerenciamento. Temos diferentes sistemas, programas e oferecidos no mercado, mas informatizar uma fazenda é garantia ou sinônimo de “controle efetivo” de uma granja leiteira? A nossa experiência diz que não. Infelizmente, ter um repleto banco de dados é muito diferente do que ter um conjunto importante de informações. Costumamos orientar produtores a coletar dados que quando agregados possam nos levar a uma ação. Em outras palavras, um conjunto de dados armazenados em nada implica, enquanto que um conjunto de dados interpretados gera uma informação.

 

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bandeira ue2Em dezembro voltou a cair o preço médio do leite pago aos produtores do bloco europeu. Chegou a 32,95 €/100 kg, [R$ 1,09/litro], para o leite padrão. Este valor representa queda de 1,15 € em relação ao mês anterior, e 7,12 € quando comparado com dezembro de 2013 (-18%), de acordo com as informações do LTO. A média do ano de 2014 ficou em 38,03 €/100 kg, [R$ 1,26/litro], maior que a média de 37,29 €/100 kg, [R$ 1m,24/litro], apurada em 2013. Entre as empresas, no entanto, os preços variaram muito, desde a italiana Granarolo que pagou o maior valor 44,67 €/100 kg, [R$ 1,48/litro], até a holandesa DOC Cheese, que remunerou seus produtores com 34,93 €/100 kg, [R$ 1,16/litro. Ainda que a média das empresas analisadas pela LTO tenha sido maior que a de 2014, algumas empresas, como as alemãs Müller e DMK, e as irlandesas Kerry e Glanbia, a belga Milcobel e a holandesa DCO Cheese, pagaram em 2014, menos do que em 2013. Na Nova Zelândia, o preço médio pago pela Fonterra, em 2014 foi o equivalente a 29,80 €/100 kg, [R$ 0,99/litro], ou 5,7 €/100 kg menos que em 2013 (-16%). Nos Estados Unidos, ao contrário, o preço médio de 2014 chegou a 41,46 €/100 kg, [R$ 1,37/litro], 25% mais que no ano anterior. (Agrodigital)

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, está desenvolvendo embalagens comestíveis com o objetivo principal de diminuir a quantidade de lixo gerado. Estas embalagens deverão servir como primárias e as embalagens externas deverão ser mantidas. A embalagem será parte do alimento e estará sujeita às mesmas normas de segurança. A engenheira de alimentos e doutora em Tecnologia de Alimentos, Henriette Azeredo, concedeu à EcoAgência uma entrevista por email. Neste momento, ela atua como pesquisadora do programa da Embrapa “Labex Europa” no Institute of Food Research, Inglaterra. A seguir, Henriette vai abordar diversos aspectos das embalagens comestíveis, algumas usando recursos de nanotecnologia, que pode torná-las mecanicamente mais resistentes ou pode conferir propriedades ativas, como a capacidade de inativar microrganismos. (Embrapa)

gdt1O resultado do leilão GDT para esta terça-feira (20/01) apresentou alta de 1% sobre o leilão anterior, com preços médios em US$2.758/tonelada. O leite em pó integral apresentou alta de 3,8%, sendo cotado a US$ 2.402/tonelada. O leite em pó desnatado também teve elevação em seus preços, de 1%, sendo cotado a US$ 2.389/tonelada.  O queijo Cheddar teve variação negativa nos preços, finalizando o leilão a US$ 2.961/tonelada., queda de 4,3%.

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prod origem animalA entidade defende que as mudanças nas normas de inspeção sanitária solicitadas por cada setor podem ser feitas depois por meio de instrução normativa. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pede a publicação imediata do novo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa). A minuta do decreto que altera as normas da inspeção sanitária de produtos de origem animal chegou até a Casa Civil no ano passado, mas retornou e foi encaminhada para os Ministérios da Pesca e do Desenvolvimento Agrário e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com pedido de sugestões. Na semana passada, uma minuta foi encaminhada para entidades de diversos setores com prazo de dois dias para análise e envio de sugestões – o que gerou desconforto em segmentos como o mel e a pesca, que reclamam do pouco tempo.

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3ºanoO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) afirmou que o prazo para a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) deve ser estendido por mais um ano. Até então, os produtores tinham até maio para fazer a inscrição. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e a do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se encontram na terça, dia 27, para discutir estratégias conjuntas para tornar mais efetiva a adesão ao Cadastro. Em janeiro, segundo dados do ministério da Agricultura, o cadastro alcançou 576 mil imóveis rurais. Isso representa cerca de 11% da meta de 5,2 milhões de propriedades que devem ser registradas no país. Segundo o Ministério da Agricultura, o Cadastro Ambiental Rural é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país. (Canal Rural)  

crianças e leiteHá algum tempo publiquei na Revista Leite Integral e aqui no MilkPoint um texto intitulado "Em defesa do leitinho das crianças", falando um pouco da realidade de mães que são quase doutrinadas por pediatras a não darem leite para seus filhos. A repercussão foi tão grande que comecei a pensar em ações maiores para conscientização da população sobre o benefício do consumo de leite, pois, quase diariamente, somos bombardeados com uma série de informações na TV, em revistas, nas redes sociais, e em consultórios de médicos e nutricionistas, condenando o consumo de leite.  A primeira dessas ações foi a criação de um grupo no Facebook, o Beba Mais Leite, composto por técnicos, produtores, pediatras e nutricionistas que defendem o leite com unhas e dentes, assim como eu. O objetivo é que consigamos, em algum momento, nos organizar melhor para fazer uma defesa efetiva desse alimento tão nobre.

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bandeira ue2A média do preço ao produtor de leite da União Europeia (UE), em novembro chegou a € 34,32/100 kg, queda de 2,6% em relação ao mês anterior. Se comparado com a média de um ano atrás, os preços de novembro caíram 14,6%, € 5,89/100 kg. O preço médio pago no Reino Unido, em novembro, foi € 35,63, o sétimo melhor preço entre as nações da UE-15, depois da Finlândia, Grécia, Áustria, Itália, Irlanda e Dinamarca.

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ELTONObjetivo do grupo é ampliar o debate sobre a crise enfrentada por produtores de leite e indústrias do segmento no Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul, destacou a crise enfrentada pelo setor leiteiro gaúcho como um dos assuntos a ser debatido nesta legislatura. Ao lançar a Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia Produtiva do Leite, Weber propôs a composição de um grupo para avaliar a situação e sugerir alternativas. “Os preços pagos estão reduzindo, há excesso de leite em pó no Estado e indústrias decretaram falências. Fora isso, há produtores que não estão conseguindo entregar leite para os laticínios”, dimensionou.   ...continuar lendo "Frente parlamentar estuda proposta para setor leiteiro"

beneficios do leite para o organismoÉ difícil mensurar quanto vale a saúde animal para um Estado produtor como o Rio Grande do Sul. Um ponto de partida para essa avaliação seria verificar quanto vale o nosso mercado de carnes. Entretanto, essa cifra não daria a realidade. A ocorrência de uma enfermidade não causa somente perda de mercado. Às vezes, de forma silenciosa, causa o comprometimento do desempenho da atividade. Ocorre produtividade menor, conversão menor e situações limitantes na área reprodutiva. Mas não é diretamente no setor que a sanidade animal impacta. Saúde animal relaciona-se diretamente com saúde pública. Não é possível separá-las. Há um ano, um relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) afirmava que 70% das doenças em humanos seriam originadas nos animais. E, recentemente, a legislação foi alterada, equiparando para efeitos de aporte de recursos a saúde animal à saúde pública. Cientes da importância desse aspecto para garantir a saúde da população, ampliar mercados e gerar renda, há 10 anos as cadeias produtivas propuseram e articularam a criação do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). O fundo foi sugerido pelo setor privado para agilizar indenizações, quando da ocorrência de algum evento sanitário, e investir no fortalecimento da defesa sanitária animal. Hoje, se mostra uma eficiente parceria entre o serviço oficial e as entidades representativas da produção. O Fundesa tem um saldo de R$ 46,8 milhões e muitas metas pela frente. Sem dúvida, precisamos melhorar a participação dos produtores. A conscientização ainda é muito fraca. Em aves e suínos existe o papel da indústria, que capacita e cobra processos e procedimentos com a presença constante de técnicos e veterinários. Temos que levar esta visão de responsabilidade para outras cadeias, trabalhando também com biosseguridade, sustentabilidade e controle do material genético que entra nas propriedades. A maior ameaça enfrentada hoje pelo setor produtivo no Rio Grande do Sul é o contingenciamento de recursos oficiais. Com o corte de verbas temos programas, projetos e outros investimentos descontinuados, provocando a desmobilização dos produtores. O setor produtivo, quando estimulado e demandado, dá a resposta correta e atende aos chamados do serviço oficial. Entre as doenças, temos que continuar de olho na febre aftosa, com a conscientização do produtor para a vacinação e notificação de suspeitas de qualquer anormalidade em todas as atividades. Permanecem os alertas para o controle da raiva, da brucelose e tuberculose, da peste suína clássica, influenza aviária e outras enfermidades que causem prejuízos e merecem a atenção de todos, no legítimo conceito de responsabilidade compartilhada. (Zero Hora)