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             As companhias de lácteos chinesas estão cada vez mais olhando para o ocidente em busca de ofertas de leite em pó para suprir a crescente demanda doméstica, de acordo com o DairyCo (organização britânica do setor lácteo). 

             A China é o maior importador mundial de leite em pó. De acordo com o DairyCo, apesar dos esforços para aumentar a produção domestica, a força da demanda por leite em pó dentro da China significa que a demanda de importação deverá permanecer significativa por um longo tempo ainda.
              O DairyCo disse que em uma tentativa de garantir ofertas em um mercado global cada vez mais volátil, as companhias chinesas vêm investindo em companhias de lácteos na Oceania há vários anos.

          Entretanto, o DairyCo também disse que, com o crescimento na produção de leite na Nova Zelândia e na Austrália devendo desacelerar, os investidores chineses estão cada vez mais olhando para outros países.

             Em Brittany, França, a companhia chinesa Synutra International está construindo uma planta de leite em pó que deverá ser capaz de produzir 100.000 toneladas de leite em pó por ano até o final desse ano.
           Em outros locais, o DairyCo disse que a segunda maior processadora de lácteos da China, Yili, está envolvida em uma parceria com a Dairy Farmers of America para construir uma planta em Kansas capaz de produzir 80.000 toneladas de leite em pó anualmente.
         Na União Europeia, a produção de leite em pó integral aumentou significativamente pelo segundo ano consecutivo (+5,5%), direcionada principalmente pelo maior uso doméstico, especialmente para processamento de chocolate (na União Europeia, cerca de 60% do leite em pó integral é usado para produzir chocolate).
            A Comissão Europeia disse que os menores preços levaram as exportações a aumentar em 4% com relação a 2013. As exportações à Argélia mais que dobraram e esse país se tornou o primeiro destino das exportações da UE, seguido pelo Omã.
             A Comissão também disse que apesar de as importações chinesas de leite em pó integral terem desacelerado significativamente entre o começo e o fim do ano passado, as importações para o ano inteiro foram maiores do que em 2013 (+8%).  (Agriland)

          A Aliança Sul Láctea Brasileira será tema de uma palestra do Interleite Sul 2015, que acontecerá nos dias 18 e 19 de junho, no Recanto das Cataratas, em Foz do Iguaçu/PR. O assunto será apresentado por Ronei Volpi, que é coordenador do fórum e presidente da Comissão de Bovinocultura de Leite da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP).

         Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, juntos, são responsáveis por 33% da produção brasileira de leite com 11 milhões de toneladas de leite por ano. Com problemas e oportunidades comuns, os três estados do Sul se uniram e criaram, em 2014, a Aliança Sul Láctea Brasileira para fortalecer e consolidar a cadeia produtiva do leite.

         O coordenador da Aliança Sul Láctea Brasileira, Ronei Volpi, explica que este fórum permanente congrega produtores, governo e indústrias em busca de um desenvolvimento harmônico do setor. “O objetivo a curto e médio prazo é a harmonização do ambiente produtivo, industrial e comercial dos três estados, criando o início de um bloco fornecedor de leite e derivados com qualidade para os mercados interno e externo, o que reverterá em sustentabilidade para produtores e indústrias”, esclarece.

        Um grande desafio da produção leiteira no Sul do país é homogeneizar a qualidade do leite, aumentando os padrões de qualidade de produção de milhares de pequenos produtores. “Para isso é primordial o aporte de assistência técnica qualificada e a capacitação do produtor. Além disso, a qualidade do leite precisa ser remunerada por meio da expansão dos programas de pagamento por qualidade das indústrias do setor, e estas, a maioria de pequeno porte, precisam de requalificação para buscar inovação e melhoria da qualidade dos produtos, visando o mercado interno e externo”, explica Ronei Volpi.

        Inicialmente foram identificados os principais problemas da cadeia e em seguida foram constituídos cinco grupos temáticos, cujos componentes estão construindo um plano de trabalho com propostas para sanar esses problemas. São eles: Grupo 1 – Qualidade do Leite e Programas de Pagamento por Qualidade; Grupo 2 – Geração e Transferência de Tecnologia, Assistência Técnica e Qualificação Profissional; Grupo 3 – Saúde Animal, Inspeção e Conformidade Legal; Grupo 4 – Organização Setorial e Relações Institucionais e Entre os Elos da Cadeia e Grupo 5 – Política Tributária e Desenvolvimento Industrial (Gestão Industrial e de Logística) e de Mercado. (Milkpoint)

downloadA 15ª Expoagro Afubra, encerrada ontem, em Rio Pardo, recebeu 84 mil visitantes, público superior ao de 80 mil pessoas registrado no ano passado. O número de excursões também superou o do ano passado. O presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Werner, afirma que o crescente interesse pelo evento é resultado do esforço da organização, patrocinadores e expositores. “Estamos felizes com o crescimento da feira e por atingirmos nosso objetivo maior que é oferecer novidades para o produtor incrementar sua propriedade e obter maior produtividade e rentabilidade”, comentou.

O setor das agroindústrias, com 150 expositores de 72 municípios, teve movimentação financeira de R$ 547,4 mil. As vendas foram 10,9% superiores às do ano passado, de R$ 502 mil. O levantamento dos empréstimos concedidos pelos bancos será concluído pelos organizadores nos próximos dias. O coordenador-geral da Expoagro Afubra, o agrônomo Marco Antônio Dorneles, destacou a programação técnica. “As palestras e os momentos de discussão também contribuem muito com o enriquecimento da feira”, afirmou. (Correio do Povo)

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse ontem, em audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, que a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não deixarão o setor agropecuário sem recursos, numa alusão ao ajuste fiscal anunciado pelo governo. Kátia admitiu que os programas de armazenagem e o Moderfrota podem ter alguma redução de recursos, mas, no caso de custeio, não haverá nenhuma limitação. Mais do que garantir a continuidade das verbas, a ministra assumiu um compromisso com o setor. “Estou trabalhando para aumentar os recursos”, disse. Kátia Abreu citou o peso do ajuste fiscal no Plano de Safra Agrícola e Pecuário 2015/2016. Segundo ela, nos últimos anos, faltaram recursos para a defesa agropecuária nos estados, mas isso será corrigido. Disse que pretende chegar a R$ 750 milhões para o seguro agrícola. Questionada sobre o pagamento de subsídios atrasados e que deveriam ter sido quitados até o ano passado, a ministra explicou que fechou um acordo com a presidente Dilma Rousseff para que os R$ 300 milhões que ficaram atrasados fossem pagos com recursos deste ano ainda no primeiro semestre. Na segunda metade do ano, um crédito suplementar será aberto para complementar a diferença que foi tirada. A ministra disse que os caminhoneiros são prioridade máxima para o governo, que também estará aberto para ouvir as demandas. Segundo ela, o governo quer evitar novas paralisações. Os caminhoneiros de vários estados promoveram, no iníco do mês, uma paralisação em protesto contra o preço do frete, entre outros custos. (Jornal do Comércio)

Na última reunião pública do ano, em dezembro passado, os membros do Comitê de Diretrizes Diéticas (DGAC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos aceitaram as principais conclusões e recomendações para seu relatório final, incluindo padrões saudáveis de consumo contendo produtos lácteos, particularmente com baixo teor de gordura. 
 
Embora muitos dos detalhes ainda não sejam conhecidos, o órgão aprovou pontos amplos a serem incluídos no relatório, que deverá ser divulgado no começo deste ano. Esses pontos incluíram recomendações para padrões de uma dieta saudável que incluíram recomendações para padrões de uma dieta saudável que incluem níveis moderados a altos de lácteos desnatados.
 
O comitê também recomendará, segundo o site Dairy Herd, que os americanos limitem seu consumo de gordura saturada, açúcar e sódio, o que poderia afetar a recomendação para produtos lácteos integrais, queijos e produtos lácteos adoçados. Além das recomendações baseadas nas demandas nutricionais, o relatório do DGAC também estimulará os americanos a consumirem mais alimentos de origem vegetal. (Balde Branco)

              De acordo com economistas do banco neozelandês ASB, os mercados de lácteos reavaliaram a previsão de produção de leite da Nova Zelândia. E isso foi a cause de grande parte do declínio nos preços do último leilão Global Dairy Trade. Na última atualização do banco sobre o mercado de lácteos, o banco disse que nas semanas seguintes ao grande corte na previsão de produção da Fonterra e a declaração oficial de seca, os mercados passaram a temer o pior.

             “Posteriormente em relação a fevereiro, os mercados aumentaram os preços agressivamente em antecipação da escassez de leite da Nova Zelândia – agora, eles mudaram a direção. A previsão de produção não é tão ruim”. De acordo com o ASB, as chuvas ocorreram em muitas partes da Nova Zelândia, reduzindo os medos com relação aos piores impactos da seca. Inclusive o banco disse que, embora o crescimento da produção de leite da Nova Zelândia continue lento, não está caindo bruscamente. Além disso, o ASB disse que a Fonterra aumentou os volumes do leilão e sua previsão de oferta anual no leilão.

               “Esperamos um crescimento fraco na produção nacional para a estação. Considerando que a produção aumentou em 10% na estação passada, pouco crescimento da produção seria um resultado sólido. Nessa base, vemos os últimos resultados como uma correção na exagerada reação anterior do mercado, mas, é importante notar, achamos que a tendência de aumento de preços continua intacta. Mesmo levando em consideração o declínio, o leite em pó integral aumentou em 28% desde o começo do ano”.

               Em outras palavras, de acordo com o banco, a história de desaceleração global da produção de leite (apoiada pelos menores preços ao produtor) ainda permanece. Além disso, espera-se que a demanda melhore gradualmente, particularmente na China, onde os menores preços da energia e as taxas de juros devem aumentar as rendas disponíveis e, por sua vez, a demanda.
O ASB disse que esses fatores provavelmente manterão os preços dos lácteos com tendência de alta à medida que o ano avança. (Agriland, tradução MilkPoint)

GILGILA produção de leite australiana está sendo beneficiada pelo clima favorável em regiões importantes. Outro estímulo vem das margens que proporcionam bons retornos.  Chuvas ao sul da Austrália, especialmente em Victoria, melhoraram as pastagens. Os produtores diminuíram a demanda por feno, e o preço do volumoso caiu ligeiramente. A taxa de abate de vacas de leite aumentou, diante do elevado preço da carne. O número de novilhas para exportação caiu, uma vez que os produtores seguram seus animais para reposição do rebanho. O Departamento Australiano de Agricultura e Recursos Econômicos (ABARE) projeta aumento de 8% nas exportações de produtos lácteos na temporada 2015/16. As projeções foram estabelecidas com base nas condições médias sazonais e crescimento econômico global de 3,3%. A Dairy Australia divulgou as variações nas produções de commodities lácteas em dezembro de 2014, comparadas com 2013: manteiga (-192%); butteroil (+10,5%); leite em pó desnatado (+12,4%); leite em pó integral (-26,3%); manteiga em pó (-8,2%). Queijo (+19,2%); e soro em pó (-26,3%). O relatório da Dairy Australia mostra ainda que houve aumento de 0,7% nas exportações de lácteos de julho a janeiro, em relação ao ano anterior. As variações entre os lácteos foram: manteiga (-20,1%); butteroil (+10,2%); Cheddar (-13,1%); Leite em pó desnatado (+28,4%); Leite em pó integral (-38,9%); e soro (+0,7%). Na Nova Zelândia a produção de leite cai a taxas crescentes. Algumas estimativas apontam queda de 1,5 a 2% em toda a temporada, em relação à estação anterior. Nas últimas semanas houve aumento nas taxas de abate de vacas leiteiras, acima das taxas verificadas no ano passado. E alguns analistas avaliam que sejam os maiores percentuais em dez anos. Na Ilha Norte as chuvas nas últimas semanas foram abundantes. Na Ilha Sul, as chuvas são escassas, especialmente na região de Canterbury, onde continua bastante seco. (USDA)

Lavouras demonstrativas, animais, agroindústrias, palestras técnicas, exposição de máquinas, equipamentos, produtos e serviços. Esses são alguns pontos que os visitantes da Expoagro Afubra 2015 poderão conferir, de hoje a 26 de março, no parque de exposições de 35 hectares do quilômetro 161 da BR-471, na localidade de Rincão Del Rey, em Rio Pardo. Conhecimento e troca de informações com os mais de 400 expositores é um dos objetivos da maior feira do Brasil voltada à agricultura familiar, que recebeu, em 2014, 80 mil pessoas. Os portões estarão abertos das 8h às 18 horas, com entrada franca, nos três dias do evento. A solenidade de abertura ocorre às 9 horas, com a presença do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, deputados federais e estaduais, prefeitos e autoridades da região A intensa programação contará com os tradicionais setores das lavouras demonstrativas, pavilhões de animais – com destaque para as aves, principalmente as exóticas –, pavilhão das Agroindústrias, Espaço Cultural, Dia do Arroz, Fórum de Diversificação, palestras técnicas, expositores de máquinas e equipamentos e novidades que visam a diversificação da propriedade rural, a manutenção da família no campo e a preservação do meio ambiente. (Jornal do Comércio)

Com um crescimento de 25% em relação ao ano de 2013, a Dália Alimentos apresentou, na última sexta-feira, dia 20, o balanço do exercício relativo a 2014. O encontro com os 148 delegados ocorreu no Auditório Itália do Centro Administrativo de Encantado, durante a realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO) e Assembleia Geral Extraordinária (AGE). Houve apreciação e aprovação das contas e do balanço, além de alterações no Estatuto Social que rege a cooperativa. As assembleias foram conduzidas pelo presidente do Conselho de Administração da Dália Alimentos, Gilberto Antônio Piccinini, e pelo presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas. Também compuseram a mesa para condução dos trabalhos o vice-presidente, Pasqual Bertoldi; o auditor externo, Delano Colombo; e o conselheiro fiscal, Adriano Feronatto. O contador da empresa, Ivo Dirceu Villa, fez a explanação dos resultados. Com o maior faturamento em 67 anos de história, a Dália Alimentos atingiu a cifra de R$ 1.025.778.538,00 de receita operacional bruta. O número bilionário representa um crescimento na ordem de 25% em relação ao mesmo período de 2013. As sobras também registraram uma elevação na ordem dos 26%, totalizando R$ 57.198.120,00. Deste valor, R$ 16.773.116,00 serão distribuídos ao quadro social, sendo 50% na conta corrente e os outros 50% na conta capital. “É mais um ano em que a Dália deposita na conta de cada associado um valor bastante significativo, fruto de um trabalho transparente e de gestão que vai ao encontro da missão da cooperativa: que é promover o desenvolvimento econômico e social dos associados e funcionários”, considera Piccinini, informando que o valor aos associados estará disponível a partir da sexta-feira, dia 27. Os funcionários também serão contemplados com o ano exitoso da cooperativa, sendo a eles destinado o valor de R$ 2.760.083,00. “Cada funcionário receberá um 14º salário já no dia 7 de abril”, frisa Freitas, reiterando o compromisso e o reconhecimento que a empresa tem em relação aos seus quadros de associados e de funcionários. 
 

A Vitrine do Leite estará presente na Expoagro Afubra 2015, a partir desta terça-feira (24/03), em Rio Pardo. Em todos os dias do evento, que vai até quinta-feira, a Vitrine do Leite realizará quatro oficinas diárias, às 9h, às 10h30, às 12h30 e às 15h30. Essa será a terceira vez que a iniciativa chegará ao grande público, devendo repetir o sucesso obtida na sua estréia na Expointer do ano passado e recentemente na Expodireto, em Não-Me-Toque, quando foi assistida por 300 pessoas diariamente, segundo a coordenadora Marcia Azevedo, analista técnica do Senar. As oficinas são apresentadas pelo veterinário Claudio Rocha e as receitas, preparadas pela nutricionista Juliane Mattione. A Vitrine mostra um filme de cinco minutos sobre o caminho do leite da vaca até o consumidor final, passando por todas as etapas, abrangendo do campo à indústria.  Depois são preparadas receitas à base de leite, como bolos, iogurtes, bebidas lácteas, degustadas pelos presentes. O Sindilat, ao lado de Farsul, Senar, Sebrae e Fundesa, é uma das entidades que promovem a Vitrine do Leite. (ComEfeito Comunicação Estratégica)