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Lideranças do setor industrial gaúcho reuniram-se na manhã desta quarta-feira (28/10) em audiência pública na Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia Legislativa, para defender em coro a retirada, por parte do governo, do projeto de lei 214. O projeto que prevê a redução de 30% da apropriação dos créditos presumidos das empresas foi amplamente criticado durante o encontro por retirar a competitividade dos empreendimentos do Rio Grande do Sul em comparação a outros estados da federação.

 

 

Presente ao encontro, o diretor-secretário do Sindilat, Renato Kreimeier, destacou o impacto negativo que tal medida pode trazer aos investimentos no setor. Como exemplo, citou a ampliação da planta da CCGL para 1 mi litros/dia e também a construção de nova planta da Cooperativa Santa Clara para produção de 400 mil litros/dia. “É fato. Se o projeto for aprovado, inúmeras indústrias deixarão de investir no Estado”, disse. Para Kreimeier, o setor lácteo não tem espaço para a retirada dos créditos presumidos nesse momento. 

 

O presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Nestor Freiberger, ponderou que é preciso desconstruir a visão de que o crédito presumido é um benefício e sim um mecanismo de equalização tributária. “Ele (crédito presumido) foi criado como ferramenta do poder público para incentivar a produção local e fazer frente à guerra fiscal no Brasil”, disse. Freiberger ainda destacou que uma possível aprovação do PL 214 implicaria não só no aumento do custo do produto, mas principalmente na redução direta de 2,3 mil vagas de emprego no setor e de 75 milhões de quilos na produção de frango. 

 

Comandada pelo deputado Adilson Troca (PSDB), presidente da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, a audiência foi solicitada pelo deputado Zé Nunes (PT). O encontro lotou a casa e contou com a presença de diversos parlamentares, entre eles o deputado Elton Weber (PSB) que voltou a afirmar sua intenção de, se o texto permanecer na Casa, apresentar emendas. O Secretario do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, destacou a necessidade de transparência para que se possa, em conjunto, encontrar um equilíbrio entre a indústria e o governo. 

 

Crédito: Luiz Moren/Assembleia Legislativa 

O sistema de medição de vazão e coleta automática de leite da empresa Arsopi, em testes desde setembro na sede da Cosulati, teve os primeiros resultados discutidos em reunião realizada na Embrapa Clima Temperado na semana passada. Segundo a pesquisadora da instituição, Maíra Zanella, o parecer inicial é positivo, porém ainda serão necessários alguns ajustes de calibração do equipamento português. O equipamento, que é instalado diretamente nos caminhões, busca melhorar a segurança no transporte do leite até a indústria a fim de garantir a qualidade da matéria-prima.

A reunião, realizada no dia 21 de outubro, contou com a presença do diretor-geral da Arsopi, Thiago Pinho. Segundo ele, o encontro foi um momento de verificar quais as adequações são necessárias no equipamento para, posteriormente, atingir o mercado nacional e viabilizar a instalação em maior escala no Brasil. Durante a visita, Thiago também aproveitou para conhecer as instalações da Embrapa e o laboratório de análises do leite.

 

Os serviços e sistemas de inspeção de alimentos nos municípios gaúchos foram debatidos no 2º Seminário de Segurança Alimentar, realizado na sexta feira (23/10), no Ministério Público, em Porto Alegre. O evento contou com a participação de procuradores, promotores de Justiça e lideranças do setor produtivo. Representando o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Fabiana Almeida acompanhou as apresentações, que detalharam a fundo a atuação dos diferentes órgãos de fiscalização no processo produtivo. Alcindo Bastos, um dos promotores responsáveis pela operação Leite Compen$ando, ressaltou que a Promotoria do Consumidor busca um trabalho ágil e “a troca de informações entre as instituições é fundamental para termos sucesso.”

Durante o seminário, também foram abordadas, pelo promotor de Justiça Paulo Estevam Costa Castro Araújo, as falhas em sistemas de inspeção municipais, os problemas de abates clandestinos e as condições inadequadas em algumas localidades do Interior do Estado. No mesmo painel, o procurador Estevan Gavioli trouxe um histórico sobre a formação do direito do consumidor no Brasil, da segurança alimentar, o combate à fome e o direito à alimentação adequada.

Carta foi assinada pelo Fórum Regional do Cooperativismo, EMATER_ESREG, Regional Sindical FETAG e Regional Sindical FETRAF

Carta com propostas e sugestões para o desenvolvimento do setor leiteiro nas regiões do Médio Alto Uruguai e Rio da Várzea foi entregue a representantes da indústria de laticínios ao fim do Seminário Regional do Leite, em Frederico Westphalen, na sexta-feira (23/10). O secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, recebeu uma cópia do documento, assinado pelo Fórum Regional do Cooperativismo, EMATER_ESREG, Regional Sindical FETAG e Regional Sindical FETRAF. Segundo ele, os assuntos são pertinentes e já estão sendo acompanhados pelo sindicato, que trabalha na articulação constante do setor leiteiro. O termo sugere 11 itens para promover o desenvolvimento da categoria e sanar as demandas dos municípios e região. São eles:

1. Criação de um programa estadual de incentivo à formação de pastagens perenes aprimorando o Programa Troca-Troca de sementes, como forma de produção de alimento aos rebanhos de forma constante ao longo do ano, aumentando a qualidade do leite e melhorando a escala de produção de um grande número de produtores;

2. Exigir fiscalização igualitária (no que se refere à questão de qualidade do leite) para cooperativas, laticínios e empresas privadas, dando maior transparência e credibilidade aos processos;

3. Que sejam fortalecidas ações que visem à manutenção dos produtores que saírem da atividade leiteira, através do fortalecimento da ATER pública e de caráter emancipatório;

4. Criação da Câmara Setorial Regional do Leite nas regiões dos Coredes Rio da Várzea e Médio Alto Uruguai, com participação ativa das cooperativas, produtores e suas representações sindicais e sociais;

5.Construir ações municipais para discutir a cadeia do leite de forma a envolver o conjunto dos atores locais, que possa discutir os gargalos da atividade leiteira que estão levando a exclusão dos produtores da atividade, e que possa ser um espaço de sugestão de políticas públicas municipais que auxiliem os produtores;

6.Construção de planos municipais de apoio à cadeia do leite contendo um mapeamento do número e localização dos produtores com posterior análise individual da situação e de seu projeto de vida, de forma a estabelecer ações praticas sobre cada caso, evitando assim a saída de agricultores da atividade leiteira;

7.Capacitação continua aos transportadores, trabalhadores de indústrias e técnicos que trabalham na atividade leiteira afim de que a qualidade possa estar garantida também após o recolhimento do produto nas propriedades;

8.Que o Programa Mais Leite Saudável do Ministério da Agricultura possa ser executado pelas cooperativas e pela EMATER de forma a atender o conjunto dos agricultores familiares, auxiliando-os no aumento da produtividade e da qualidade do leite;

9.Criação de um Programa Estadual de Gestão Rural que possa auxiliar agricultores produtores de leite e prosseguir na atividade com sustentabilidade e viabilidade econômica;

10.Apoio a programas de assistência técnica grupais instituindo unidades de referencia no trabalho de gestão, qualidade e escala da atividade leiteira;

11.Capacitação de produtores em seu meio e também nos centros de treinamento do Emater (Erechim, Bom Progresso, Nova Petrópolis, Teutônia).

A abertura de novos mercados, como Rússia e China, será imprescindível para a recuperação de preços dos produtos lácteos em 2016.O assunto foi abordado na sexta-feira passada (23/10) no Seminário Regional do Leite, em Frederico Westphalen pelo o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Tarcísio Minetto. “O nosso desafio é expandir a exportação, produzir com qualidade, aumentar a oferta de produto e qualificar a gestão da propriedade para produzir sempre melhor, buscando a sustentabilidade da atividade”, disse. 

A declaração do secretário vai de acordo à posição do Sindicado da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), que, na ocasião, estava representado pelo seu secretario-executivo,DarlanPalharini. Segundo ele, a saída para elevar a rentabilidade do setor produtivo e a margem de lucro das indústrias é aproveitar a demanda existente no mercado internacional, em um momento em que a questão cambial favorece o produto brasileiro.

Palharini também pontuou a necessidade de se criarferramentas que incentivem a exportação de lácteos para outros países como a Rússia, China e Japão, entre outros, que já importam proteínas do Brasil, e o lácteo tem que estar junto nessa pauta. Não sendo mais moeda de troca para o país importar lácteo, até porque o Brasil é o quinto maior produtor no mundo, mas como exportador é um dos países com a menor cota no mundo.

Durante o evento, que foi marcado pela presença de autoridades e lideranças, também foi discutida a criação de um Programa Estadual de Incentivo à formação de pastagens perenes, aprimorando o Troca-Troca de Sementes. No encontro, trataram ainda da necessidade de uma fiscalização mais igualitária no que se refere à qualidade do leite e a criação de uma Câmara Setorial Regional do Leite, nas regiões do Médio Alto Uruguai e Rio da Várzea.

Foto: Evento contou com a presença de representantes do setor lácteo

Crédito: Marcela Buzatto

O Rio Grande do Sul vem registrando significativos avanços na luta contra a brucelose e a tuberculose no rebanho leiteiro. Em palestra na manhã desta sexta-feira (23/10), durante o 2º Simpósio Nacional da Vaca Leiteira, a médica veterinária e consultora do Fundesa Letícia Vieira Cappiello pontuou que o Estado é pioneiro em políticas de estímulo à sanidade das vacas leiteiras e citou as recentes indenizações paga pelo abate de animais reagentes à brucelose e tuberculose.

Em sua manifestação, a consultora mencionou a implementação, em 1º de outubro, de lei que permite investimento de créditos de PIS Cofins em ações que se revertam na qualidade do leite. O projeto está no escopo no novo programa lançado pelo governo federal Mais Leite Saudável. No RS, explicou ela, o Sindilat orientou seus associados a implementarem ações voltadas aos controle da brucelose e tuberculose.

Apesar da adesão da maioria dos associados e dos avanços já obtidos no Estado, a veterinária alertou que os índices de tuberculose no país ainda são preocupantes. Conforme informações do Ministério da Agricultura, em cada 100 propriedades brasileiras, 17 possuem pelo menos 1 animal positivo para tuberculose.

Durante o evento, que tem apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Letícia ainda apresentou o vídeo institucional criado para a Vitrine do Leite.

O pagamento de bonificações por sólidos por parte dos laticínios brasileiros vem trazendo impacto direto no manejo nutricional dos rebanhos. Pensando em maximizar os resultados dos tambos e garantir altos índices de gordura e proteína ao leite que chega à indústria, o professor da Universidade Federal do Paraná,  Rodrigo Almeida, apresentou novas tendências sobre a composição da dieta durante o 2º Simpósio Nacional da Vaca Leiteira. O evento teve início nesta sexta-feira (23/10) e segue até amanhã, em Porto Alegre. Reunindo painelistas nacionais e internacionais, o seminário é uma promoção dos formandos em Medicina Veterinária de 2016/2 da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e tem apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat).

Em sua palestra, o pesquisador detalhou novos estudos que indicam o melhor mix a ser ofertado aos animais dependendo das demandas de cada propriedade. O importante, alerta ele, é estabelecer uma relação equilibrada entre volumosos e concentrado de forma a garantir a quantidade de leite produzida e os níveis de gordura e proteína.Também citou a importância da silagem ser ofertada em tamanho adequado que maximize seu aproveitamento sem alterar o PH do rúmen, o que reduz as taxas de gordura do leite.

O impacto das chuvas na produção de leite do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná foi o principal tema da reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira, realizada nesta quarta-feira (22/10), em Castro-PR, onde ocorre a Agroleite 2015. “Estamos preocupados com a redução de captação na produção do Estado”, disse o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que participou do encontro.

Também estavam presentes os secretários da Agricultura do Sul do país e dirigentes de entidades que representam o setor lácteo, além de lideranças ligadas ao agronegócio. Durante o encontro, ainda foram debatidos assuntos como a adequação de aspectos tributários, a busca do mercado externo e o fortalecimento de ações comuns entre os três estados.

A Agroleite, um evento técnico voltado a todas as fases da cadeia do leite, teve inicio dia 20/10 e vai até 24/10. Fóruns, seminário internacional e painel para se discutir genética, alimentação e qualidade animal fazem parte da programação, que também conta com exposição de animais, torneio leiteiro, clube de bezerras, leilão, dia de campo e dinâmica de máquinas.

 

Os organizadores do Avisulat 2016 reuniram-se nesta quarta-feira (21/10) para alinhar as principais mudanças que serão implementadas no evento, o maior dos setores agroindustriais no Rio Grande do Sul. O Avisulat ocorrerá de 22 a 24 de novembro de 2016, no Centro de Eventos Fiergs, em Porto Alegre Durante o encontro, realizado na sede da Asgav, foram acordadas algumas modificações no formato do congresso e a contratação de uma nova montadora para qualificar a infraestrutura a participantes e expositores. Um dos objetivos é elevar em 20% a participação do público e o volume de negócios fechados durante a exposição. 

Assim como em anos anteriores, o Avisulat integrará a 3º edição do Encontro Internacional de Negócios, que reúne fornecedores e importadores dos setores de aves, suínos e laticínios, e também contará com palestras, debates, apresentação de projetos da comunidade científica e resultados de pesquisas para tendências de mercado. O encontro contou com a participação do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, do presidente da Asgav, Nestor Freiberger, do diretor-executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, e da representate do Sips Rejane Kieling.

 
Em face da Operação Leite Compen$ado 10, deflagrada nesta quarta-feira (21/10), o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) informa que apoia o Ministério da Agricultura (Mapa), o Ministério Público (MP) e a Receita no combate às fraudes e repudia qualquer ação que prejudique a qualidade do produto e crie concorrência desleal no setor. É necessário que a fiscalização atue firme em casos como esse a fim de garantir a confiança do consumidor e diferenciar a industria ética e séria, que faz um trabalho constante no controle da matéria prima.
 
Diariamente, milhares de pessoas trabalham arduamente no campo e nas indústrias para garantir que o leite chegue à casa do consumidor com qualidade.  “Infelizmente, há pessoa que visam apenas o lucro. O Sindilat repudia qualquer ação que macule a produção e tente enganar o consumidor”, declarou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. Segundo ele, ações como esta também são importantes para garantir uma concorrência justa entre as empresas, na medida em que coíbe fraudes fiscais que prejudicam o setor e o desenvolvimento econômico do Estado. 
 
Segundo informações do Ministério da Agricultura, o Rio Grande do Sul é líder nas testagens de leite, com mais de 105.000 amostras por mês, divididas nos três laboratórios credenciados: Embrapa (Pelotas), Univates (Lajeado) e Sarle (Passo Fundo). Também é destaque na qualidade dos resultados obtidos, uma vez que 99,7% das amostras estão dentro dos padrões da IN 62. “Toda e qualquer adulteração deve ser combatida e punida com o rigor da lei”, indicou Guerra.