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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 05 de setembro de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.217


IBGE: Pesquisa Trimestral do Leite

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (5) os resultados completos das Estatísticas da Produção Pecuária para o 2° trimestre de 2024. Os dados mostram que o abate de bovinos cresceu 17,5% em comparação com o 2° trimestre de 2023 e 6,7% frente ao 1° período de 2024. O total de cabeças abatidas chegou a 9,96 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 1997.Aquisição de Leite No 2º trimestre de 2024, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (Federal, Estadual ou Municipal) foi de 5,83 bilhões de litros, equivalente a um aumento de 0,8% em relação ao 2° trimestre de 2023, e decréscimo de 6,2% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. No Gráfico I.12 é possível perceber um comportamento cíclico no setor leiteiro, em que os 2°s trimestres regularmente apresentam a menor captação do ano, por conta do período de entressafra em algumas das principais bacias leiteiras do País. O aumento na comparação anual foi influenciado pelo incremento em abril (+3,2%), enquanto maio (-0,2%) e junho (-0,7%) registraram quedas na mesma comparação. O preço médio do leite pago ao produtor teve um comportamento de alta ao longo do trimestre, com o avanço da seca em diversas regiões produtoras, variando de R$ 2,45 em abril a R$ 2,71 em junho. Considerando a média dos três meses (R$ 2,60), o preço apresentou retração de 4,1% em relação ao mesmo período do ano anterior e alta de 15,6% em relação ao 1º trimestre de 2024. A Região Sul apresentou a maior proporção na captação de leite cru, 39,0% do total, seguida pelas Regiões Sudeste (36,9%), Centro-Oeste (10,7%), Nordeste (9,6%) e Norte (3,8%). No comparativo do 2º trimestre de 2024 com o mesmo período de 2023, o acréscimo de 43,80 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de aumentos registrados em 16 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Em nível de Unidades da Federação, as variações positivas mais significativas ocorreram em: Minas Gerais (+94,72 milhões de litros), Paraná (+17,92 milhões de litros), Sergipe (+7,19 milhões de litros) e Bahia (+7,08 milhões de litros). A cheia do rio Guaíba afetou a cadeia leiteira no Rio Grande do Sul, que apresentou a maior retração do período entre os Estados (-72,56 milhões de litros). Em seguida, apresentaram variações negativas: Goiás (-9,51 milhões de litros), São Paulo (-6,89 milhões de litros) e Santa Catarina (-6,09 milhões de litros). Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 24,5% da captação nacional, seguida por Paraná (15,1%), Santa Catarina (12,8%) e Rio Grande do Sul (11,1%) (Gráfico I.13). 

Fonte: IBGE adaptado pelo SINDILAT/RS

 

Rio Grande do Sul tem nova arrecadação recorde de ICMS em agosto

Dezenas de bilhões para a reconstrução, tipo de desastre e desempenho da economia nacional ajudam a explicar rápida recuperação das contas

O RS voltou a registrar recolhimento recorde de ICMS em agosto. Em valores nominais, o Estado quase bateu a marca dos R$ 5 bilhões (foram R$ 4.961.414.723,20) com a arrecadação do imposto no último mês. O número é o maior não somente do ano de 2024, como também de toda a série histórica da Receita Estadual.

Agosto foi o quarto mês de recolhimento superior a R$ 4 bilhões no ano, sendo o segundo consecutivo. Em julho a cifra havia alcançado R$ 4,5 bilhões, um salto tanto na comparação com o mês anterior como com o mesmo mês do ano passado. A arrecadação de agosto, em valores nominais, superou em mais de R$ 1 bilhão (R$ 1.226.512.052,21) aquela registrada em agosto de 2023. E ficou R$ 441.018.481,62 acima da de julho de 2024.

Os valores apontam para a continuidade do movimento de recuperação célere da economia gaúcha, acompanhado pelo Correio do Povo desde o encerramento dos números de junho, e registrado no período de reconstrução, após a tragédia climática que atingiu o Estado a partir do final de abril e ao longo de maio.

“A economia está crescendo, com uma retomada mais rápida do que imaginávamos. Os números indicam que estamos recuperando com folga o que perdemos. Isto nos permite seguir com as projeções de que o ICMS ultrapassará a marca dos R$ 50 bilhões neste ano, mesmo após as inundações. Há obras, liberação de crédito, as indústrias estão retomando, e daqui a pouco começa o plantio da soja”, elenca o advogado e consultor tributário Luiz Antônio Bins.

Auditor fiscal de carreira, ele comandou a Secretaria da Fazenda no final do governo de José Ivo Sartori (MDB), após três anos como adjunto, e chama a atenção para a “extraordinariedade” do que vem ocorrendo com o ICMS. “Na comparação entre os primeiros oito meses de 2024 e os primeiros oito de 2023, temos um crescimento nominal de 14,45%. Descontada a inflação do período, é um incremento real de quase 10%. Mas é possível classificar como fabuloso o dado de agosto por mais comparações”, garante.

Bins lembra que o crescimento nominal sobre julho, que já havia sido recorde, é de 9,75%. E destaca o contraste entre agosto de 2024 e agosto de 2023. “São 32,8% de crescimento nominal, o que dá 28% de crescimento real. É muita coisa”, garante.

Em agosto, a arrecadação acumulada no ano ultrapassou R$ 30 bilhões. Na soma, nos primeiros oito meses de 2024, o recolhimento do ICMS totalizou R$ 32.742.745.294,86. O montante, em valores nominais, fica R$ 4.091.370.676,98 acima do amealhado no mesmo período de 2023.

É outro dos motivos que leva o desempenho a ser considerado excelente por analistas das contas públicas: o fato de o recolhimento dos primeiros oito meses de 2024 ser melhor do que o do mesmo período de 2023, quando não houve desastre.

A destruição provocada pela tragédia climática havia ocasionado quedas na arrecadação do ICMS em maio e junho, nas comparações com os mesmos meses de 2023, fornecendo munição para a disputa política entre o governo estadual e o federal. Nela, o primeiro projetava perdas expressivas, que embasavam um discurso de reivindicações por mais recursos. O segundo reclamava da falta de reconhecimento e apostava em um aquecimento crescente.

Economista destaca três variáveis para explicar resultado
De acordo com o professor de Economia Adalmir Marquetti, da PUCRS, e que presidiu a antiga Fundação de Economia e Estatística (FEE) durante o governo Tarso Genro, um conjunto de fatores explica os recordes do ICMS nos dois últimos meses, alavancados pela reconstrução. Dentro dele, o professor destaca três variáveis.

“A primeira é que, conforme já exposto na literatura internacional, a velocidade de recuperação depende do tipo de desastre. Inundações, apesar da tendência inicial de terem efeitos superestimados, apresentam um processo relativamente rápido de recuperação”, assinala.

A segunda, conforme Marquetti, é que, para além das narrativas políticas, a economia do RS recebeu a injeção direta ou indireta de dezenas de bilhões de reais em função da tragédia climática, seja via programas de transferência de renda, auxílios, financiamentos, obras ou investimentos em infraestrutura, e os dados do ICMS traduzem seus efeitos.

“Houve uma mobilização muito forte do setor público. Claro que o governo federal direcionou muito mais recursos, porque tem mais condições financeiras. Mas o governo do Estado entrou de modo eficiente. E as administrações municipais também, dentro de suas capacidades. Isto restringiu a queda aos meses de maio e junho. A partir daí, observamos expansão.”

A terceira variável, segundo o economista, é o crescimento da economia brasileira, que acaba produzindo efeitos no RS. Na terça-feira, 03, o IBGE divulgou o PIB do segundo trimestre, com crescimento de 1,4%, na comparação com o mesmo período de 2023, alavancado pela indústria e acima das expectativas. (Correio do Povo)

Petróleo sofre tombo e atinge menor nível desde dezembro de 2023

Preocupações com a demanda fraca na China e indicações de que a Opep + pode aumentar a produção em outubro pesaram sobre a commodity

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda de mais de 4%, refletindo preocupações com a demanda fraca na China e indicações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep +) pode aumentar a produção em outubro, com a Líbia potencialmente retomando sua oferta.

O contrato futuro de petróleo WTI — referência americana — com entrega para prevista para outubro caiu 5,32% a US$ 70,34 por barril, enquanto o Brent — referência internacional — para novembro teve queda de 4,86% a US$ 73,75, seus níveis mais baixos desde meados de dezembro de 2023.

O aumento da oferta de petróleo planejado para outubro pela Opep+ exerce pressão de queda sobre os preços, diz o analista da Oanda, Zain Vawda. Segundo ele, houve preocupações de que, dada a menor demanda e os preços mais baixos, a Opep+ poderia atrasar os aumentos de oferta, mas rumores de fontes da indústria confirmaram que o plano deve seguir em

Além disso, há relatos de que os governos rivais da Líbia estão se aproximando de um acordo, o que ajudaria a restaurar a produção de petróleo no país, após dias de interrupções, com a oferta de óleo líbio voltando ao mercado internacional.

O analista diz ainda que os dados do índice de gente de compras (PMI) industrial da China divulgados no fim de semana renovaram as preocupações com a demanda daqui para frente. Ele destaca que os preços de casas novas subiram em seu ritmo mais fraco em 2024, “um sinal de que a demanda por moradias está diminuindo, o que não é um bom presságio para s demandas de matérias-primas e também de petróleo.”

Na semana pssada, o Goldman Sachs passou a projetar os preços do Brent oscilando entre US$ 70 e US$ 85 por barril, além de ter reduzido a estimativa para o preço médio do petróleo em 2025 de US$ 82 para US$ 77 por barril no próximo ano, em um movimento que reflete surpresas de alta nos estoques da commodity nos países da OCDE e um valor justo mais baixo nas estimativas para os preços no longo prazo. (Valor Econômico)


Jogo Rápido

Balanço final totaliza 85,56% de declarações de rebanho entregues em 2024
Um mês após o encerramento do prazo da Declaração Anual de Rebanho, período reservado à digitação das declarações entregues em papel no Sistema de Defesa Agropecuária, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) contabiliza 307.810 declarações entregues, o que corresponde a 85,56% do total esperado. O índice se manteve condizente com a média de declarações de rebanho entregues nos anos anteriores. As Supervisões Regionais de Estrela, Osório, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Rio Pardo, Santa Maria, Santa Rosa e São Luiz Gonzaga apresentaram os maiores índices de entrega, estando acima da média estadual. A Supervisão Regional de Passo Fundo foi a que apresentou a maior porcentagem, registrando 98,42% de entregas. A preferência dos produtores foi pelo atendimento presencial nas inspetorias ou escritórios de defesa agropecuária, com 91,48% das declarações feitas por este método. Trinta e três municípios tiveram 100% de suas declarações entregues. “A penalidade aos produtores inadimplentes é o bloqueio da movimentação dos animais e uma autuação, que pode ser uma advertência, se primário, ou multa, caso seja reincidente”, explica o diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA/Seapi), Francisco Lopes. Os produtores que não realizaram a declaração no prazo devem procurar suas inspetorias e escritórios de defesa agropecuária de referência, para proceder à regularização de seus cadastros. (SEAPI)


 
 
 

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Porto Alegre, 04 de setembro de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.216


No agro, ‘game’ simula até gestão de floresta

Empresas e centros de pesquisa ampliam uso de soluções virtuais para treinar profissionaisA Basf e o Instituto Agronômico (IAC) desenvolveram, em parceria, um óculos de realidade virtual para treinar os funcionários da multinacional alemã sobre o uso correto de equipamentos de proteção individual. O modelo projeta um ambiente em três dimensões para simular um profissional durante o processo de ajuste dos EPIs no corpo.Hamilton Ramos foi o pesquisador do IAC responsável por liderar o projeto. Segundo ele, um dos principais problemas do dia a dia da companhia, uma das maiores dos segmentos de defensivos agrícolas e sementes, são os protocolos para uso de equipamentos de proteção individual que protegem do risco de contaminação.“Montar uma lista de recomendações é ruim. Então, criamos um óculos 3D que simula um avatar e um armário, bem simples. Ele te desafia a colocar os EPIs na ordem correta”, explica. Ao final do “minigame”, o operador recebe a lista de acertos e erros, qual seria a sequência correta de disposição dos equipamentos no corpo e por quê.Iniciativas como a de Basf e IAC têm se multiplicado no agro e não se restringem a treinamentos sobre o uso de equipamentos de segurança. Para Ramos, o fator mais importante é a fixação dos ensinamentos que se consegue com os conteúdos em formato de jogos eletrônicos em lugar de conteúdos teóricos. “No agronegócio, ainda temos uma população na área rural com baixo conhecimento técnico. São pessoas que abandonam a escola cedo para trabalhar no campo. Isso dificulta o entendimento de processos ao longo da vida”, afirma.

Referência na América Latina no desenvolvimento de tecnologia de aplicação e segurança nas operações com agroquímicos, o Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico, firmou uma parceria com a Coopercitrus para levar a pequenas e médias propriedades a tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas por drones. CEA e Coopercitrus vão desenvolver um simulador de drone, a estrela do programa "Drones-SP", lançado em maio.

“Você tem uma plantação e várias configurações para diferentes estágios e pragas na lavoura. O drone executa a pulverização, e o aplicativo mostra os problemas de regulagem que você fez”, explica Ramos, que também é coordenador do projeto.

A fabricante de máquinas agrícolas John Deere também desenvolveu uma ferramenta que segue o conceito de “gamificação” — que nada mais é do que aplicar elementos de jogos em contextos fora do ambiente de jogo. Voltado ao segmento de equipamentos florestais, o “TimberSkills” é um simulador em que o operador escolhe com qual máquina vai trabalhar. O “game” dá a sensação de se estar em uma operação real. Ele ajuda a melhorar noções de distância, tempo e movimentos básicos para controlar o equipamento.

O TimberSkills funciona para todas as máquinas florestais da John Deere. Dentro do jogo, o operador cumpre tarefas e acumula pontos à medida que completa os exercícios de forma correta. No fim da simulação guiada, a ferramenta gera um relatório com os acertos e erros de quem participou da atividade, conta João Bihain, gerente de Contas Corporativas da divisão florestal da John Deere Brasil e América Latina.

O sistema permite fazer a configuração de um terreno real de trabalho, sendo possível simular um mapa e trabalhar dentro das condições de uma área específica. “O simulador não serve apenas para treinamento de iniciantes, mas para a reciclagem de operadores especializados. É uma forma de reforçar habilidades, remover vícios e atualizar novas funções e tecnologias”, afirma Bihain.

A John Deere Florestal conta com outras aplicações que utilizam realidade virtual, o que reforça o processo de “gamificação” na companhia. João Bihain relata que a empresa também tem uma linha de projetos que trabalham com óculos 3D para situações de diagnósticos e aprendizagem. “[Os games] permitem ao operador sair com uma noção real da operação de silvicultura e seja treinado em ambiente seguro, sem colocar em risco a sua saúde, o equipamento e o trabalho”, diz. (Valor Econômico)


GDT: altas perdem força

Os preços internacionais dos principais derivados lácteos apresentaram comportamentos diferentes entre as categorias lácteas no 363º leilão de lácteos da plataforma GDT, realizado no dia 03/09. O GDT Price Index (média ponderada dos produtos) ficou em US$ 3.833/tonelada, como mostra o gráfico 1, voltando a recuar após uma sequência de altas, com uma queda de 0,4% em relação ao evento anterior.

Gráfico 1. Preço médio leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.
As principais categorias acompanhadas e negociadas durante o evento apresentaram diferentes oscilações. Nesse cenário, o destaque ficou para a categoria do leite em pó desnatado, que vem em baixo patamares de preços e obteve uma valorização de 4,5%, sendo negociado na média de US$ 2.753/tonelada.

O queijo cheddar também registrou alta, sendo negociado na média de US$ 4.324/tonelada, representando um aumento de 0,9% em relação ao evento anterior. Em relação às quedas, o leite em pó integral obteve desvalorização de 2,5%, fechando na média de US$ 3.396/tonelada, assim como a manteiga, que apresentou queda de 0,9%, sendo negociada na média de US$ 6.675/tonelada.

Confira na Tabela 1 o preço médio dos derivados após a finalização do evento e a variação em relação ao evento anterior.

Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 03/09/2024

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.
No primeiro leilão de setembro, o volume negociado apresentou alta significativa. No total 38.346 toneladas foram negociadas, um aumento de 9,8% em relação ao volume negociado no evento anterior, sendo o maior volume desde setembro de 2023, como mostra o gráfico 2.

Gráfico 2. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.
No mercado futuro de leite em pó integral na Bolsa de Valores da Nova Zelândia, as projeções indicam expectativas de aumento nos preços do leite em pó integral em comparação com os valores atuais, ficando entre USD 3500/ton e USD 3600/ton, conforme mostrado no gráfico 3.

Gráfico 3. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).

Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2024.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?
Vale destacar que o Brasil importa produtos lácteos principalmente da Argentina e Uruguai, que atualmente praticam preços acima do GDT. Isso se dá pela Tarifa Externa Comum (TEC), que chega a quase 30% para importações de fora do Mercosul.

Em relação as futuras importações brasileiras, dois pontos seguirão sendo de extrema importância para o assunto. O primeiro deles é competitividade de preços entre os produtos importados e os produtos locais. A alta do último leilão de agosto interferiu nas cotações do Mercosul, gerando um viés de alta nas negociações de importações brasileiras. No entanto, mesmo assim alguns produtos importados como o leite em pó integral e a muçarela continuaram mais competitivos em custo quando comparados com alguns produtos locais, fortalecendo o fato de que, no quesito competitividade de preços, o Brasil deverá continuar importando grandes volumes de lácteos.

O segundo ponto se refere a disponibilidade dos nossos principais fornecedores internacionais de lácteos. Mais recentemente foi possível observar um fortalecimento nas relações da Argentina e Uruguai com países da África e do Oriente Médio, como é ilustrado no aumento das exportações de LPI do Uruguai para países como a Argélia. Dessa forma, esse ponto deve continuar em alerta para as comercializações futuras do Mercosul, podendo ser um limitador da disponibilidade das exportações de lácteos ao Brasil. (Milkpoint)

Indústria e serviços puxam o crescimento

Rio - A economia do Brasil cresceu 1,4% no segundo trimestre na comparação com o primeiro e 3,3% na relação anual, ou se-ja, no segundo trimestre deste ano frente ao mesmo intervalo de 2023. A elevação foi impulsio-nada pela indústria, por maior consumo das famílias e por in-vestimentos. Os dados que foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram também recuperação da economia após resultados próximos de zero nos dois últimos trimestres do ano passado e de 1% no primeiro trimestre de 2024. A in-dústria, segmento que liderou a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), teve avanço de 1,8% no comparativo com o trimestre anterior, seguida por serviços com 1% de elevação. Já a agropecuária caiu 2,3%.

De acordo com especialistas, o resultado de 3,3%, acima do esperado, poderá levar o mercado a rever as previsões de crescimento para este ano para até 3% diante dos 2,5% atualmente esperados até o final de 2024.

"Crescimento que se soma ao aumento de empregos, ao consumo das famílias e à melhor qualidade de vida", enfatizou o presidente Lula numa rede social.

"Com o fim do protagonismo da agropecuária, a indústria se destacou nesse trimestre, em especial na eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e construção", detalhou a analista do IBGE Rebeca Palis. Também contribuíram para o incremento no PIB os gastos das famílias e do go-verno, assim como os investi-mentos, que foram incentivados pela redução das taxas de juros e pela disponibilidade de crédi-to, segundo a pesquisadora. 0 índice de desemprego no Brasil caiu para 6,8% no trimestre móvel de maio a julho, uma redução de 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023, que registrava 7,9%. Enquanto isso, a inflação subiu 0,38% em julho e atingiu 4,5% em 12 meses, dados apurados também pelo IBGE.

Especificamente sobre o segmento agropecuário, analistas veem muita volatilidade no desempenho dos últimos trimestres em razão de um ambiente climático "mais desafiador" e de acontecimentos como as enchentes de maio no Rio Grande do Sul. O Estado é responsável por cerca de 6,5% do PIB do território nacional. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Piracanjuba amplia portfólio com o lançamento de suplementos proteicos
Após o lançamento do Piracanjuba Whey nas versões de 23g e 15g de proteínas, a marca acaba de anunciar incremento da linha e apresenta duas novidades: o suplemento com 15g de proteínas Piracanjuba Whey Café + Energia, na versão de 250ml, e o suplemento alimentar em pó Whey Protein, com 21g de proteínas, na embalagem de 450g, em dois sabores: Chocolate e Milk. Piracanjuba Whey Café + Energia contém cafeína e taurina com 15g por porção de 250ml, 100mg de cafeína, 1000mg de taurina, adoçante natural stevia e zero lactose. É indicado para adultos, que buscam um alimento rico nutricionalmente e que auxilie na disposição, energia e foco, de acordo com orientação nutricional ou médica.  O lançamento Whey Protein Piracanjuba oferece 21g de proteínas por porção, que auxiliam na formação dos músculos e ossos; é fonte de BCAAs, essenciais para a recuperação muscular, e ainda, é fonte de muito mais proteínas e energia. O Whey Protein Piracanjuba ajuda na performance e tem duas opções de sabores: Chocolate e Milk. Ao ser vendido em embalagem de 450g, o produto pode ser fracionado, de acordo com a necessidade diária, além de poder ser utilizado em receitas, conforme a preferência do consumidor”, ressalta a diretora de Marketing, Lisiane Campos. (Piracanjuba)


 
 
 

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Porto Alegre, 03 de setembro de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.215


Portaria SDA/MAPA 1.170, de 26 de agosto de 2024, Aprova Regulamento Técnico de Composto Lácteo

Foi publicada a Portaria SDA/MAPA nº 1.170, de 26 de agosto de 2024, que aprova o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do composto lácteo, destinado ao consumo humano. Esta nova regulamentação, emitida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, define padrões rigorosos para a identidade e qualidade do composto lácteo, abrangendo aspectos como os critérios de adição de ingredientes lácteos e não lácteos, características sensoriais e parâmetros físico-químicos.A Portaria detalha a classificação dos compostos lácteos em categorias como "sem adição" e "com adição", exigindo que os produtos contenham uma quantidade mínima de proteína de origem láctea. Além disso, estabelece normas para rotulagem, incluindo a obrigatoriedade de declarar que "Composto lácteo não é leite em pó", garantindo clareza para o consumidor.Os estabelecimentos registrados terão um prazo de 365 dias para se adequar às novas regras, que visam assegurar a qualidade e segurança dos produtos comercializados. Para mais informações, o texto completo da portaria pode ser acessado no site do Ministério da Agricultura, clicando aqui. (MAPA adaptado pelo SINDILAT/RS)
 

GDT - GLOBAL DAIRY TRADE
 

 
Fonte: GDT adaptado pelo SINDILAT/RS

 

Leite/Europa 

O declínio sazonal da produção de leite na Europa foi agravado pelo tempo muito quente e úmido em grandes partes do centro norte europeu. Embora o volume produzido em todo o primeiro semestre do ano tenha registrado crescimento em toda a Europa Ocidental, as indústrias mostram números em queda nos meses de julho e agosto. 

Além dos problemas climáticos típicos, o ressurgimento de surtos de língua azul em rebanhos leiteiros causa apreensão em relação ao fornecimento de leite nos próximos meses. Para enfrentar o problema que foi registrado em regiões da Alemanha, França, Bélgica e Países Baixos, o governo francês lançou um amplo programa de vacinação para conter os surtos de língua azul, febre hemorrágica e gripe aviária. As autoridades francesas forneceram gratuitamente milhões de doses de vacinas contra a língua azul para rebanhos de cabras e ovelhas, para combater a nova variante da doença. As incertezas em relação ao fornecimento de leite provocaram alta do preço do leite. Preliminarmente, o preço médio pago na UE-27 no mês de julho chegou a € 46,23 por 100 kg. O aumento de € 1,75 no preço garantido da FrieslandCampina para o mês de setembro fez com que o preço ao produtor fosse de € 51 por 100 kg. O aumento demonstra a expectativa de que o preço de referência do leite continuará subindo. Atualmente, o preço do leite no mercado spot também reagiu e está sendo negociado a € 60,00 por 100 kg, dependendo da localidade.

Segundo dados do site CLAL, a captação de leite de vaca na UE no mês de junho de 2024 foi estimada em 12,65 milhões de toneladas, uma alta de 0,6% na comparação interanual. No acumulado de janeiro a junho o volume está estimado em 75,44 milhões de toneladas.

O tempo seco e quente reduziu a produção de leite em certas regiões do Leste Europeu, mas a produção foi forte no primeiro semestre do ano. De acordo com o site CLAL, a produção de leite de vaca de janeiro a junho de 2024 nos principais países produtores da região foram: Polônia, 6,93 milhões (+5%); República Tcheca, 1,69 milhões (+3,5%); e Hungria 901 mil toneladas (+5,8%). Fonte: Usda – Tradução livre: Terra Viva 


Jogo Rápido

10ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo já está com inscrições abertas
O secretário executivo do Sindilat-RS, Darlan Palharini, informou que as inscrições podem ser feitas até o dia primeiro de novembro. Não há limite de número de inscrições por candidato. Ouça aqui. (Agert)


 
 
 

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Porto Alegre, 02 de setembro de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.214


Expointer da retomada mostra força do agro gaúcho e fecha R$ 8,1 bilhões em negócios

A 47ª Expointer, considerada a Expointer da retomada, após a tragédia meteorológica, mostrou a resiliência e perseverança do Rio Grande do Sul ao bater recorde no volume de negócios. A feira movimentou R$ 8.100.265.792,24 em seus nove dias, número 1,41% superior ao registrado no ano de 2023.O número de visitantes foi de 662 mil até as 10h30 de domingo (1º/9). As vendas e leilões de animais experimentaram um aumento de quase 50%, com R$ 18.985.280 comercializados. O Pavilhão da Agricultura Familiar registrou recorde de vendas, chegando a R$ 10.880.097, número superior em 25,44% ao do ano passado. O setor automobilístico também teve aumento de 25% no volume de vendas, ficando com R$ 592.045.000. Máquinas e Implementos Agrícolas registraram R$ 7,39 bilhões em intenções de negócios, 0,57% a mais que em 2023.O governador Eduardo Leite destacou a recuperação do setor agropecuário, que contribui para a reconstrução do Estado. “Os números por si só demonstram a importância da realização desta feira. Mas essa edição da Expointer tem um efeito moral no ânimo e na confiança da nossa população, que nos dá certeza de que estamos construindo um Estado ainda mais forte. Agradeço a todos os copromotores que se somaram na decisão do governo de realizar a feira, uma decisão tomada ainda no momento mais crítico da crise, e que mostra, diante desses resultados que alcançamos, a força e a fibra dos nossos produtores", afirmou o governador Eduardo Leite.

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn, apresentou os números da Expointer e destacou o movimento de superação que foi necessário para que ela se realizasse. “O local onde estamos agora estava completamente inundado quando resolvemos continuar planejando a Expointer. A sociedade gaúcha mostrou que esta é a feira da superação, uma extraordinária demonstração da força do Rio Grande do Sul”, disse. A próxima edição da Expointer já tem data definida: será de 30 de agosto a 7 de setembro de 2025.

O secretário de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti, destacou o perfil diversificado dos expositores desta edição do Pavilhão da Agricultura Familiar, que contou com 217 mulheres, 126 jovens e 69 estreantes entre os expositores. “Muitas das pessoas que estão aqui precisaram começar do zero, após grandes perdas causadas pelas enchentes. A inclusão, inovação e qualificação são os pilares que guiam a criação da agroindústria familiar gaúcha. Neste ano, celebramos 25 anos do pavilhão, um marco histórico, repleto de lançamentos que evidenciam a criatividade da nossa agroindústria familiar”, destacou Covatti.

A subsecretária do Parque de Exposições Assis Brasil, Elisabeth Cirne-Lima, ressaltou que os números apresentados são um testemunho do trabalho dedicado à realização de uma feira do porte da Expointer, logo após a tragédia meteorológica experimentada pelo Estado. “Os números falam por nós e mostram o que vemos, andando pelo Parque. Além do governo e dos copromotores, tivemos os parceiros de fora do Estado nos ajudando a fazer essa feira grande”. (GOVERNO Ascom Expointer)

 

CONSELEITE – SANTA CATARINA - RESOLUÇÃO Nº 08/2024
 
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 30 de Agosto de 2024 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Julho de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Agosto de 2024.
 

 
O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão.
 
 

Leite/América do Sul
 
O aumento sazonal da produção de leite vem sendo relatado em toda América do sul.  Analistas regionais dizem que a situação climática ocorrida no início do ano pode ter atrasado um pouco o aumento do fluxo sazonal de produção, mas nas semanas mais recentes o aumento da disponibilidade vem sendo registrado. 
 
Condições mais propícias, como disponibilidade de ração e clima compatível com o conforto animal, vêm sendo relatadas. Na Argentina e Uruguai, a produção de leite e a produtividade animal apresentam recuo na comparação com o período correspondente do ano passado. No Brasil e no Chile, entretanto, os resultados para a mesma comparação são positivos. Apesar disso, as indústrias não estão trabalhando com a capacidade máxima na secagem e processamento de lácteos. Nas últimas semanas o ambiente comercial foi alterado. No início de agosto, os relatos eram de poucos negócios e redução do interesse brasileiro por commodities lácteas. Na segunda metade do mês, no entanto, a demanda aumentou por dois fatores: o crescimento da demanda importadora do Norte da África que ficou robusta, e os resultados positivos do GlobalDairyTrade (GDT) da semana passada, que provocaram um rápido crescimento do interesse dos compradores brasileiros. A inflação na região está em níveis que continuam dificultando as compras no varejo. Existe consenso entre os analistas, de que se não houver alteração nas taxas de inflação/desemprego, provavelmente haverá redução de acessos aos corredores de produtos lácteos nos supermercados regionais. As indústrias de alimentos e de bebidas, são os setores mais duramente afetados pelo declínio do comércio de varejo.  Fonte: Usda – Tradução livre: Terra Viva


Jogo Rápido

 Estado anuncia novas regras para irrigação e investimento em sistema de gestão de água
O Estado do Rio Grande do Sul anunciou novas regras para a irrigação e investimentos no sistema de gestão de água durante o seminário "A Irrigação como peça-chave da adaptação climática na agricultura" na 47ª Expointer. A Resolução nº 512/2024, apresentada no evento, atualiza os procedimentos de licenciamento ambiental para empreendimentos de irrigação, simplificando o processo e oferecendo maior segurança jurídica e ambiental. Entre as mudanças, destaca-se a dispensa de licenciamento para equipamentos de irrigação e a introdução de uma Licença Única (LU) para empreendimentos de porte menor. Além disso, o governo investirá R$ 5 milhões para modernizar o Sistema de Outorga de Água do Estado (Siout), melhorando a eficiência na gestão hídrica. A iniciativa visa aumentar a área irrigada em 100 mil hectares nos próximos quatro anos, com um investimento de mais de R$ 200 milhões.


 
 
 

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Porto Alegre, 30 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.213


Granja Zambiasi e Cabanha DS vencem o 3º Prêmio Referência Leiteira

São das cidades gaúchas de Coqueiros do Sul e Vila Lângaro, respectivamente, as propriedades vencedoras do 3º Prêmio Referência Leiteira. A Granja Zambiasi se destacou como Propriedade Referência em Produção de Leite nos sistemas à base de pasto. Já a Cabanha DS, venceu entre as propriedades de semiconfinamento ou confinamento. 

A revelação aconteceu nesta quinta-feira (29/09), quando também foram anunciados os vencedores nas categorias de Cases de Sucessos: Inovação para a Fazenda Trevisan; Gestão da Atividade Leiteira, empataram, a Agropecuária Nova Esperança e a Granja Margarida; Sustentabilidade Ambiental para a Pastoreio Agropecuária; Bem-Estar Animal para a Granja Grespan; Protagonismo Feminino para a Granja Santo Antônio e Sucessão Familiar para a Agropecuária Zambiasi.

O coordenador do Prêmio Referência Leiteira, Jaime Eduardo Ries, Extensionista da Emater, destaca que mesmo num cenário em que muitos desistem da atividade, o prêmio enaltece aqueles que permanecem produzindo com eficiência e se aprimorando cada vez mais. “São exemplos para os demais produtores. Eles desenvolvem experiências bem sucedidas, com grande potencial de replicação, podendo ser aproveitadas por outras propriedades”, assinala. Neste ano, 72 iniciativas disputaram a premiação, entre 50 inscritas em Propriedade Referência em Produção de Leite, e 22 em Cases de Sucesso.  

No evento, realizado durante a 47ª Expointer em Esteio (RS), foi feita a entrega aos vencedores de notebook, certificado e troféu. Conforme o vice-coordenador da premiação, Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS o Referência Leiteira tem se consolidado no setor, difundindo e reconhecendo as melhores práticas. “Desta forma, contribui para a eficiência e qualidade produtiva, garantindo mais competitividade ao leite gaúcho”, assinala. A premiação é realizada pelo SINDILAT/RS, juntamente com a Emater/RS e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).

Conheça os vencedores do 3º Prêmio Referência Leiteira: 

Categoria: Propriedade Referência em Produção de Leite nos Sistemas à base de pasto

1º Lugar: Granja Zambiasi, de Coqueiros do Sul, fornecedora de leite da Cooperativa Central Gaúcha (CCGL).

2º Lugar: Agropecuária Trentin, de Cruzaltense, fornecedora de leite da Cooperativa Agroindustrial Alfa.

3º Lugar: Daniel Roque Faciochi, de Dois Lajeados, fornecedor de leite da Cooperativa Santa Clara.

Categoria: Propriedade Referência em Produção de Leite nos Sistemas de semiconfinamento ou confinamento

1º Lugar: Cabanha DS, de Vila Lângaro, fornecedora de leite da Unibom Indústria de Alimentos.

2º Lugar: Granja Baldasso, de Carlos Barbosa, fornecedora de leite da Cooperativa Santa Clara.

3º Lugar: Breunig Agricultura e Pecuária, de Condor, fornecedora de leite do Laticínios Heja.

Categoria de Cases de Sucesso: 

Inovação - Fazenda Trevisan, de Farroupilha, com o trabalho “Pioneirismo no estado em produção e industrialização de leite tipo A exclusivamente A2A2”, que produz leite para industrialização própria. 

Gestão da Atividade Leiteira - Agropecuária Nova Esperança, de Vespasiano Corrêa, com o trabalho “Papel da gestão de processos e pessoas na viabilização financeira da atividade leiteira”, fornecedora de leite da Dália Alimentos; e Granja Margarida, da cidade de Carlos Barbosa, com o trabalho “A Gestão da Atividade Leiteira como um Instrumento de Desenvolvimento da Propriedade Rural”, fornecedora de leite da Cooperativa Santa Clara.

Sustentabilidade Ambiental - Pastoreio Agropecuária, de Santa Maria, com o trabalho “Produção de leite a base de pasto no Bioma Pampa, viabilizando a bovinocultura leiteira em bases sustentáveis”, fornecedor de leite da Cooperativa Central Gaúcha LTDA (CCGL).

Bem-estar Animal - Granja Grespan, de Carlos Barbosa, com o trabalho “Indo além dos cinco princípios básicos de Bem Estar Animal”, fornecedora de leite da Cooperativa Santa Clara. 

Protagonismo Feminino - Granja Santo Antônio, Rosane Saibel, de Carlos Barbosa, com o trabalho “O Amor e Poder”, fornecedora de leite da Cooperativa Santa Clara. 

Sucessão Familiar - Agropecuária Zambiasi, de Coqueiros do Sul, com o trabalho “Trajetória de continuidade Familiar da Agropecuária Zambiasi”, fornecedora de leite da Cooperativa Central Gaúcha (CCGL). 


10ª Edição do Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo vai destacar o profissional mais premiado

Foi lançada oficialmente nesta quinta-feira (29/08) na 47ª Expointer, a 10ª edição do Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo. Neste ano, a novidade é a entrega de uma premiação especial ao jornalista que tiver sido mais premiado em uma década da premiação. “Este ano é especial, pois além de completarmos este ciclo, entregando um prêmio especial para destacar o trabalho de tantos profissionais que participaram e venceram ao longo destas dez edições, também estamos comemorando os 55 anos do Sindilat/RS”, destaca o presidente Guilherme Portella. 

O período de inscrições já está aberto, e segue até o dia 01/11/2024. A previsão é de que os finalistas sejam divulgados até o dia 29/11. Podem ser inscritos trabalhos jornalísticos sobre o setor lácteo do Rio Grande do Sul, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios em três categorias: impresso, eletrônico e on-line. 

Os trabalhos precisam ter sido publicados/veiculados entre 02/11/2023 e 01/11/2024 e não há limite de número de inscrições por candidato. Os vencedores serão conhecidos em dezembro. Os primeiros lugares receberão como prêmio um troféu e um celular; segundos e terceiros classificados receberão troféus. O regulamento completo está disponível no site do Sindilat/RS e no link. Acesse aqui a ficha de inscrição.

Sindilat/RS é homenageado com a Medalha da 56ª Legislatura da ALRS

O trabalho em defesa do leite gaúcho realizado ao longo de 55 anos pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) foi condecorado com a  Medalha da 56ª Legislatura da Assembleia Legislativa. A homenagem foi entregue durante a Expointer 2024, pelo proponente da iniciativa, o deputado estadual Elton Weber. “Quem diria que estaríamos aqui hoje depois de tudo que o produtor de leite passou, depois de tudo que os laticínios passaram, que o comércio e a indústria passaram? O que o Sindilat faz, o que as entidades fazem, o que o agricultor faz é o que move o nosso Estado”, disse ele em reconhecimento ao trabalho de promoção da qualidade, inovação e fortalecimento das relações entre produtores, indústria e consumidores. 

O presidente do Sindilat/RS, Guilherme Portella, lembrou a importância e a capilaridade do que o setor, que está presente em 493 municípios do Rio Grande do Sul, consolidado como um dos principais dinamizadores do desenvolvimento gaúcho. “Quando se homenageia o Sindilat, seus 55 anos de luta e batalha em defesa do setor, não se fala só das indústrias e cooperativas, se fala das 220 mil famílias que estão de alguma maneira vinculadas, seja produzindo, industrializando, vendendo e distribuindo. Se fala também dos 33 mil produtores ativos que trabalham dia e noite, fazem duas ou três safras diárias. Não existe produtor sem indústria, nem indústria sem produtor. Juntos, construímos a cadeia do leite e buscamos o fortalecimento do leite gaúcho”, assinalou.  


Jogo Rápido

Assembleia Legislativa homenageia os 55 anos do Sindilat
O Sindilat-RS recebeu a Medalha da Legislatura da Assembleia Legislativa pelos seus 55 anos de fundação. A Rádio Agert ouviu o autor da iniciativa deputado Elton Weber; o presidente da Assembleia Adolfo Brito e o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Ouça aqui. (Agert)


 
 
 

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Porto Alegre, 28 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.211


Vaca Pitoca conquista bicampeonato de concurso leiteiro na Expointer e bate recorde estadual

Concurso foi encerrado nesta terça-feira com banho de leite aos produtores das raças Holandesa e Jersey

O tradicional banho de leite aos criadores das vacas leiteiras que obtiveram a maior produção durante 24 horas de ordenhas na Expointer foi realizado no fim da tarde de terça-feira. A Granja Ferraboli, de Anta Gorda, conquistou o bicampeonato nas categorias Jovem e Adulta da raça Holandesa, com médias de 84,81 kg e 110,41 kg, respectivamente. A adulta Pitoca sagrou-se bicampeã da Expointer e acumula o terceiro título em um ano, incluindo o título de campeã na Fenasul Expoleite de 2023. A vaca tem cinco anos de idade, cerca de 780 kg de peso, e Pitoca bateu o recorde estadual de produção de leite em um dia.

A família Ferraboli comemorou a vitória depois de enfrentar problemas com as chuvas de maio. “Tivemos que jogar fora 10 mil litros de leite que estavam no resfriador e não tinha como recolher. Perdemos silagem, em torno de 15 hectares de milho, mas os galpões e a casa ficaram em pé”, disse Diogo Ferraboli, que atribui o sucesso ao trabalho em família. Ele pediu valorização ao setor.A preparação para a Expointer começou 40 dias antes, com dieta indicada por nutricionista e medida em balança de precisão. Pitoca é a sétima geração de um rebanho iniciado “do nada” pelos pais de Diogo, Paulo e Marli. A propriedade é tocada ainda pelo irmão, Diego, a cunhada, Franciele, e o sobrinho Lucas, oito anos.

O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), entidade promotora do evento, Marcos Tang, ficou impressionado com o desempenho de Pitoca. “Isso é muito mais que 10% de seu peso corporal. É uma verdadeira usina de leite”, disse. O concurso foi realizado com cinco ordenhas em intervalos de oito horas cada, entre as 6h de segunda-feira e às 14h de terça-feira, com anulação das duas medições maiores. O “leite” usado no banho aos criadores é uma mistura de água com tinta. “Não jogaríamos fora um produto tão nobre por uma diversão”, esclareceu Tang.

Na raça Jersey, a categoria Jovem foi vencida pelo expositor Leopoldo Cavalheiro, do município de Boa Vista do Cadeado, com produção de 51,7 kg. Na categoria Adulta, o criador e expositor Valdir Zaro, associado da Cooperativa Santa Clara, venceu com produção de 43,5kg.

Sindilat/RS doa mil litros de leite em ação social na Expointer: O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) realizou a doação de mil litros de leite na Expointer. A ação, em parceria com a Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando),  beneficia a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais e o Centro de Formação Teresa Verzeri, ambos de Esteio (RS), cidade onde acontece a Expointer 2024. (As informações são do Correio do Povo adaptadas pelo SINDILAT/RS)


CONSELHO PARITÁRIO PRODUTORES/INDÚSTRIAS DE LEITE DO ESTADO DO PARANÁ – CONSELEITE–PARANÁ RESOLUÇÃO Nº 08/2024
 

 
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 27 de Agosto de 2024 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Julho de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Agosto de 2024, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.
 


 
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Agosto de 2024 é de R$ 4,6232/litro.Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br.
 
 
 
CMN aprova regras para renegociação de crédito rural em municípios gaúchos afetados por enchentes
 
Crédito rural - O Conselho Monetário Nacional (CMN) publicou nesta quinta-feira (23) a Resolução CMN nº 5.164/24, que autoriza as instituições financeiras a prorrogarem as parcelas das operações de crédito rural de custeio, investimento e industrialização para produtores do Rio Grande do Sul afetados pelas enchentes ocorridas neste ano.
 
Para que as operações sejam elegíveis, elas devem ter sido contratadas até 15 de abril deste ano, com vencimento entre maio e dezembro de 2024. Além disso, os recursos devem ter sido liberados, parcial ou totalmente, antes de maio.
 
A medida tem como objetivo auxiliar os produtores rurais e agricultores familiares gaúchos que sofreram perda de renda igual ou superior a 30%. A prorrogação se aplica aos empreendimentos localizados em municípios com decreto de situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pelo Governo Federal.
 
No caso das operações de custeio e industrialização, a prorrogação pode ser estendida por até quatro anos, com a primeira parcela vencendo em 2025. Para operações de investimento, as parcelas podem ser prorrogadas por até 12 meses após a data de vencimento do contrato. Em ambos os casos, as demais condições do contrato original serão mantidas. Os mutuários deverão solicitar a prorrogação até 13 de setembro de 2024.
 

 
Além disso, a resolução autoriza as instituições financeiras, a seu critério, a prorrogar automaticamente para 15 de outubro de 2024 o vencimento das parcelas de principal e juros das operações de crédito rural de custeio, investimento e industrialização vencidas ou a vencer entre 1º de maio e 14 de outubro de 2024, desde que atendam aos critérios para obtenção dos descontos.


Jogo Rápido

É AMANHÃ: Vencedores do 3º Prêmio Referência Leiteira serão conhecidos no dia 29/08 na Expointer 
A cerimônia que vai revelar os vencedores do 3º Prêmio Referência Leiteira durante a 47ª Expointer está marcada para iniciar às 14h do dia 29/08, quinta-feira. Neste ano, a atividade acontecerá no auditório da Federacite, localizado na quadra 26, na Praça Central, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Participam desta edição 72 iniciativas. Na disputa de Propriedade Referência em Produção de Leite, foram 50 inscrições. Já na categoria Cases de Sucesso, são 22 propriedades disputando entre seis categorias. O coordenador do Prêmio Referência Leiteira, Jaime Eduardo Ries, lembra que a premiação fortalece a produção leiteira gaúcha ao divulgar as melhores práticas que podem ser adotadas por diferentes propriedades. “A potência do Rio Grande do Sul passa pelo campo e a missão desta distinção é justamente fazer com que as melhores práticas possam ser conhecidas e, a partir daí, adotadas para melhorar a produção”, assinala.  O vice-coordenador da premiação, Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), reforça que entre os critérios analisados para definir os vencedores nos Cases, estão a abrangência e relevância da ação, o grau de consolidação da experiência e a replicabilidade, e a possibilidade de a solução ser adotada por outras propriedades. “Para a disputa em Propriedade Referência em Produção de Leite (sistemas à base de pasto, semiconfinamento ou confinamento) são avaliados produtividade por hectare, produtividade por pessoa, qualidade do leite, com bonificação para propriedades certificadas livres de tuberculose e brucelose”, explica. Os ganhadores receberão notebook, certificado e troféu. A premiação é realizada pelo Sindilat/RS, juntamente com a Emater/RS e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).


 
 
 

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Porto Alegre, 26 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.208


Estado detalha investimentos e projetos do Plano Rio Grande em reunião do Conselho Consultivo do Funrigs

O governo do Estado apresentou, na tarde desta sexta-feira (23/8), o andamento de projetos e os investimentos já realizados e previstos no Plano Rio Grande, em reunião do Conselho Consultivo do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs).  

A reunião de trabalho, a primeira do conselho, foi coordenada pelo secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, e contou com a presença de 12 conselheiros. No encontro também foram esclarecidas as normas que regem o colegiado. As reuniões do conselho serão mensais.  

“Os conselhos consultivos do Plano Rio Grande são fundamentais para acompanhar, cobrar e sugerir medidas para reconstruir o Estado. Porém, esses colegiados não são organismos fechados”, disse Capeluppi. “Estamos abertos a receber críticas e apontamentos da sociedade, e não só das suas entidades representativas. Só assim, implementaremos políticas públicas eficazes para a retomada do Rio Grande do Sul.” 

Outros pontos abordados na reunião foram a governança e as normativas que regem o processo de inclusão de projetos na carteira do Plano Rio Grande para obtenção de financiamento pelo fundo. 

Sobre o Funrigs 

O Funrigs (criado pelo decreto 57.647) é um fundo público especial de natureza orçamentária, financeira e contábil, com o objetivo de segregar, centralizar e angariar recursos destinados para o enfrentamento das consequências sociais, econômicas e ambientais decorrentes dos eventos climáticos ocorridos em 2023 e 2024. 

Os recursos serão utilizados para planejamento, formulação, coordenação e execução de ações, projetos ou programas voltados para a implantação ou ampliação da resiliência climática, e também para o enfrentamento das consequências das enchentes. 

Plano Rio Grande 

É o programa de reconstrução e resiliência climática do governo do Estado, dividido em três eixos: Emergencial (ações focadas no curto prazo), Reconstrução (médio prazo) e Rio Grande do Sul do Futuro (longo prazo). 

Há uma centralidade no monitoramento das ações, que ocorre via Serg. A pasta trabalha de forma transversal e acompanha todos as demandas que integram o plano. O status dos projetos podem ser acompanhados pelo site planoriogrande.rs.gov.br.  

A sociedade também está representada e participa por meio do Conselho do Plano Rio Grande, com 182 representações do Poder Público, da sociedade civil e das pessoas atingidas pelas enchentes.  

Já o Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática é a representação da academia, sendo um órgão colegiado com atribuições consultivas e propositivas. 

Texto: Lucas Barroso/Ascom Serg Edição: Secom


Conseleite/MG projeta variação de -1,3% no valor do leite a ser pago em setembro

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 23 de Agosto de 2024, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Junho/2024 a ser pago em Julho/2024.

b) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Julho/2024 a ser pago em Agosto/2024.

c) A projeção para o maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2024 a ser pago em Setembro/2024


Períodos de apuração:

Mês de Junho/2024: De 01/06/2024 a 30/06/2024
Mês de Julho/2024: De 01/07/2024 a 31/07/2024
Parcial de Agosto/2024: De 01/08/2024 a 20/08/2024
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

As informações são do Conseleite Minas Gerais.

Em clima de superação, Fenasul Expoleite 2025 é lançada na Expointer

A Fenasul Expoleite 2025 foi lançada neste sábado (24/8), primeiro dia da 47ª Expointer. A Casa da Associação Brasileira de Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), no Parque de Exposições Assis Brasil, ficou lotada com a presença de criadores, autoridades e representantes de entidades. O lançamento marca a organização do setor leiteiro, que antecipa a busca por recursos para garantir mais uma edição do evento, cancelado em 2024 devido às enchentes. A edição do próximo ano será realizada entre 14 e 18 de maio.

O presidente da Gadolando, Marcos Tang, ao saudar os participantes, salientou que foi uma conquista conseguir definir a realização da Fenasul sempre no terceiro fim de semana do mês de maio. “Sempre digo que local e data são patrimônio”, observou. O dirigente, que também é presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) afirmou, ainda, que os produtores estão dando um exemplo de organização ao anteciparem o lançamento da Fenasul Expoleite. “O setor está mobilizado e organizado e espera a mesma mobilização das autoridades”, enfatizou, sugerindo que o evento seja também um laboratório que possibilite menos erros na Expointer de 2025.

Tang lembrou que mais de 110 vacas holandesas participam da Expointer deste ano, apesar do período difícil enfrentado pelos criadores, como uma enchente sem precedentes e três anos consecutivos de seca. “O  setor leiteiro e todos os criadores estão em uma dificuldade enorme que precisa ser considerada e vista. Aqui dentro, nós estamos repletos de produtores e de autoridades políticas que sentiram essa dificuldade, e muitos precisam de ajuda”, disse, reafirmando que, apesar das dificuldades, todos estão participando do que chamou de festa da reconstrução. Ele convocou as autoridades a ajudarem o setor de forma mais ágil e destacou o excesso de burocracia. 

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, saudou os associados da Gadolando, ressaltando que o grupo faz o Rio Grande do Sul ser mais forte e ter um alimento de alta qualidade com muita resiliência. "Sem desfazer das outras formas de fazer agricultura ou pecuária, produzir o leite que vai para a mesa do consumidor é muito custoso. Sei o que é levantar de madrugada, fazer todo o trabalho e ter essa condição”, destacou. Kuhn ressaltou também que o Estado tem o melhor controle de sanidade animal do Brasil e que o momento é de superação. 

O titular-adjunto da Seapi, Márcio Madalena, salientou que, mesmo não ocorrendo a edição de 2024, a Fenasul Expoleite deixou um legado em seu lançamento, realizado em abril passado, que foi modelo para a cerimônia de apresentação da Expointer 2024, ocorrida recentemente. (Texto: Rejane Costa/AgroEffective
Edição: Ascom Expointer)


Jogo Rápido

Jornal Gente na Expointer 2024 (24/08/2024)
Oziris Marins, Sérgio Stock e Guilherme Macalossi direto do estúdio de agronegócio na casa do Grupo Bandeirantes no Parque de Exposições Assis Brasil. Há 18 anos o Jornal Gente especial traz todas as informações, notícias e entrevistas com os principais nomes do agronegócio brasileiro. Confira a entrevista do Secretário Executivo do SINDILAT/RS, Darlan Palharini, clicando aqui. (Band via youtube)


 
 
 

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Porto Alegre, 22 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.207


STJ define Selic para correção de dívidas e indenizações

Questões de ordem do relator, que poderiam anular a decisão tomada pela maioria da Corte, perderam objeto com edição de nova lei

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) bateu o martelo e concluiu o julgamento que definiu a Selic como índice a ser aplicado na correção de dívidas civis e indenizações. A análise do mérito ocorreu em março, mas a proclamação do resultado só ocorreu ontem após a análise de três questões de ordem apresentadas pelo relator do caso.

A nova norma, publicada no Diário Oficial da União em julho, estabeleceu novas regras para a atualização monetária e a aplicação de juros em casos de inadimplência. Devem ser aplicados, respectivamente, IPCA e Selic. Para o cálculo dos juros, deverá ser deduzido o índice de atualização monetária. Se a diferença entre esses valores for negativa,  a taxa de juros considerada será zero para o período de referência.

A metodologia de cálculo e a forma de aplicação desses juros serão definidas pelo Conselho Monetário Nacional e divulgadas pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Até a edição da lei, prevalece o entendimento da Corte Especial do STJ.

“Minhas preocupações ficaram todas sanadas quanto à aplicabilidade para o pretérito e para o futuro em relação a questão da taxa Selic", afirmou Salomão. A presidente do STJ, Maria Thereza Rocha de Assis Moura, reforçou então que ficava “ratificado o resultado do julgamento que já havia sido proclamado no dia 6 de março”.

Em março, a votação foi acirrada e a presidente foi responsável pelo desempate. Salomão foi voto vencido, entendendo que deveriam ser aplicados os juros de 1% ao mês mais correção monetária, conforme o índice adotado pela tabela do tribunal onde o caso for julgado (INPC ou IPCA, por exemplo). Ele foi acompanhado pelos ministros Antônio Carlos Ferreira, Humberto Martins, Herman Benjamin e Mauro Campbell Marques, que havia pedido vista.

O voto vencedor foi do ministro Raul Araújo, seguido pelos ministros Benedito Gonçalves, João Otávio de Noronha, Maria Isabel Gallotti, Nancy Andrighi e a presidente. Para Araújo, a aplicação da tese de Salomão conduz a uma situação em que o credor obtém remuneração muito superior à de qualquer aplicação financeira, pois os bancos vinculam-se à Selic. Para ele, não existe razão para se impor uma alta taxa ao devedor. (Valor Econômico)


Governo atendeu demandas do produtor familiar do RS, diz ministro

Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, afirmou que não haverá indenização a quem teve perdas estruturais com chuvas

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que o conjunto de medidas anunciado até agora para apoiar a retomada da produção agropecuária no Rio Grande do Sul após enchentes e inundações deste ano atende totalmente às demandas apresentadas pela agricultura familiar gaúcha. Lideranças do setor ainda apontam insuficiência nas ações e demora na efetivação da ajuda.

Em entrevista à reportagem, o ministro disse que não haverá indenização aos produtores rurais por perdas estruturais. Os descontos, autorizados pela medida provisória 1.247/2024, são atrelados unicamente aos financiamentos bancários do público dos municípios afetados pela catástrofe climática.

Ele salientou que o governo federal vai arcar com os custos de reconstrução da infraestrutura de assentamentos da reforma agrária atingidos no Estado. A despesa é estimada em R$ 160 milhões e faz parte de um pedido de novo crédito extraordinário que a Pasta vai encaminhar à Casa Civil em breve.

Teixeira disse que foi necessário estabelecer um limite para os descontos — de R$ 120 mil para quem teve perdas acima de 60% — devido ao teto do orçamento de R$ 1,8 bilhão prometido para bancar os rebates. Segundo ele, os recursos contemplam a maior parte dos produtores gaúchos. Ainda não há previsão de medida adicional para quem teve perdas acima desse valor nem remissão total da dívida

“O agente financeiro tem o perfil dos financiamentos. Não a totalidade, mas a grande maioria [do público] está dentro desse perfil. Esse conjunto de medidas atende plenamente a agricultura familiar”, disse Teixeira. Nesta semana, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) reforçou um pleito para que produtores com seguro ou penhor sejam atendidos. A entidade também disse que os limites de descontos reduzem o alcance.

Sobre a promessa de anistia das dívidas, Teixeira afirmou que casos não atendidos pelo limite de R$120 mil poderão ser analisados pela comissão especial, para se avaliar “a hipótese” de outro apoio. Os integrantes da comissão devem ser nomeados nesta semana.

O ministro disse que ainda não há estimativas do impacto das enchentes na próxima safra e que essas informações serão levantadas a partir da formalização dos pedidos de descontos pelos produtores e das declarações de prejuízos.

“Vamos sentir o pulso do agricultor. Esperamos que ele não deixe o campo, não deixe a sua propriedade, que continue a produzir”, afirmou. Os laudos técnicos sobre as perdas dos produtores que buscarão os descontos poderá ser feito gratuitamente pela Emater/Ascar-RS. O governo federal vai repassar cerca de R$34,7 milhões para custear a medida.

Teixeira ressaltou que as medidas desenhadas e anunciadas até agora são para atender especificamente o público atingido pelas enchentes. Os gaúchos pedem ajuda mais ampla por conta do endividamento anterior, causado por três secas consecutivas.

“Assim que baixarmos essa água, literalmente, vamos continuar a dialogar com o setor e ouvir suas demandas”, reforçou, sem sinalizar qualquer iniciativa para securitizar dívidas anteriores dos gaúchos. O montante total de dívidas rurais do Rio Grande do Sul, com vencimento até 2040, é de R$80 bilhões.

Após a primeira leva de medidas, que inclui suspensão de cobranças de dívidas, crédito novo do Pronaf com desconto e fundo de aval, o governo vai reunir agentes de assistência técnica e extensão rural para ajudar na restauração produtiva local. O objetivo, disse Teixeira, é “repensar em outras bases essa reconstrução, com um componente ambiental forte”.

Preços do arroz
Outro assunto que interessa aos gaúchos, os preços do arroz continuam no radar do governo e voltaram a preocupar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A indústria sinalizou que a alta do dólar pode impactar nas cotações.

O governo praticamente descartou a possibilidade de comprar arroz importado. A MP 1.217/2024, que autoriza a importação de arroz, perderá a validade em 5 de setembro.

A estratégia principal do governo, disse Teixeira, será estimular a produção com os contratos de opção de compra do arroz direcionados ao Centro-Oeste, sul do Maranhão, Tocantins, Piauí, oeste da Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. (Globo Rural via Valor Econômico)

EMATER/RS: Informativo Conjuntural nº 1829 – 22 ago. 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

As forrageiras apresentaram bom desenvolvimento, permitindo manejo e pastejo adequados para os bovinos de leite e mantendo a produtividade estável, especialmente em sistemas de produção à base de pasto. Foi necessária a suplementação com farelos e rações balanceadas no período. O estado corporal dos animais permaneceu estável, e a sanidade foi mantida com controle de parasitas. O clima seco favoreceu a qualidade do leite, e não há relatos de rejeição pelas indústrias. Não ocorreram problemas relacionados à contagem de células somáticas e contagem padrão em placas. O bem-estar dos animais foi beneficiado pelas temperaturas amenas, e a coleta de leite foi eficiente, sem interrupções.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, as boas condições do tempo melhoraram o conforto das matrizes e reduziram os problemas com barro e a degradação das 
pastagens. 

Na de Caxias do Sul, embora os estoques de forragens estejam baixos, muitos produtores utilizaram silagem e sistemas mistos, o que levou à compra de feno e silagem de outros produtores. 

Na de Erechim, o tempo mais seco facilitou o manejo, reduzindo casos de mastites. As práticas de vacinação e manejo reprodutivo estão sendo seguidas conforme os protocolos.

Na de Frederico Westphalen, a produção de leite segue estável, sustentada pelo aumento do uso de ração e de silagem.

Na de Ijuí, aumentou a produção em relação à semana anterior, em torno de 4%, conforme uma cooperativa local. A redução da umidade do solo e os dias ensolarados melhoraram as condições de manejo dos animais e a higienização para a ordenha. 

Na de Passo Fundo, embora o nível de oferta de alimentos volumosos ainda esteja baixo, o uso de alimentos conservados, como silagens e pré-secados, tem sido necessário, exigindo ajustes no manejo entre os diferentes lotes de animais.

Na de Pelotas, a produção de leite segue sendo retomada lentamente em função da melhoria nas pastagens cultivadas de inverno. Iniciou-se o preparo para o plantio de milho para silagem, as operações de custeio, o preparo de solo e a aquisição de sementes. 
Na de Santa Maria, o rebanho, que estava com déficit nutricional pelo longo período sem forragem no outono, está se recuperando em decorrência do aumento da oferta de forragem. 

Na de Santa Rosa, o tempo seco facilitou o manejo do rebanho e a manutenção dos piquetes, além de reduzir doenças e carrapatos. Houve aumento na produção e melhora na qualidade do leite; a expectativa é de estabilidade para agosto em virtude da boa oferta de pastagens. 

Na de Soledade, o excesso de umidade no solo, a erosão das áreas de pastagens e, principalmente, a restrição de radiação solar em períodos anteriores são algumas causas da redução da oferta de pasto para o rebanho bovino leiteiro. (EMATER adaptado pelo SINDILAT)


Jogo Rápido

Previsão do Tempo no RS: Semana de frio e geada com possibilidade de neve
A semana entre os dias 22 e 28 de agosto de 2024 no Rio Grande do Sul será marcada pela volta do tempo frio e estável, com risco de geada e até possibilidade de neve em algumas regiões. Na quinta-feira (22), uma frente fria associada a um ciclone extratropical trará chuvas leves a moderadas nas regiões Sul, Campanha, Fronteira Oeste e Central, com queda gradual das temperaturas. Na sexta-feira (23), a frente avança em direção ao Nordeste do estado, enquanto o anticiclone migratório trará risco de geada na Fronteira Oeste. O fim de semana será de frio intenso, com o sábado (24) prometendo céu limpo, aumento do risco de geada e possibilidade de precipitação invernal, como chuva congelada ou neve, em pontos altos da Serra do Sudeste. No domingo (25), o frio continuará, com maior risco de neve na Serra Gaúcha e Campos de Cima da Serra. Na segunda-feira (26), o anticiclone perderá força, mas o frio ainda persistirá, com geada em algumas áreas. Na terça-feira (27) e quarta-feira (28), o tempo será estável, com temperaturas amenas e nebulosidade sobre a faixa litorânea. Os acumulados de chuva para a semana variam entre 30 e 100 mm nas regiões dos Vales, Alto Uruguai, Serra e Metropolitana, enquanto outras áreas do estado devem registrar volumes menores, entre 5 e 50 mm. (Boletim Agrometeorológico adaptado pelo SINDILAT/RS)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 22 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.207


Sindilat/RS receberá Medalha da 56ª Legislatura da ALRS

No ano em que completa 55 anos, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) receberá a Medalha da 56ª Legislatura da Assembleia Legislativa. A iniciativa é do deputado estadual Elton Weber. Segundo ele, trata-se do reconhecimento do trabalho de promoção da qualidade, inovação e fortalecimento das relações entre produtores, indústria e consumidores. O deputado acrescenta o papel fundamental do Sindilat/RS para que o Estado tenha se tornado referência nacional na produção de lácteos, movimentando a economia em 493 dos 497 municípios gaúchos. 

Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, assinala que a homenagem prestada pelo parlamentar fortalece a indústria leiteira gaúcha. “Nós e todo o setor do leite agradecemos pela honraria que dá visibilidade ao trabalho e às pautas do setor do leite por mais competitividade para o leite gaúcho”.

O ato acontece na quinta-feira (29/08), às 14h, no Auditório da Federacite, no Parque de Exposições Assis Brasil, Quadra 26 – Praça Central, em Esteio (RS). 

(Assessoria de Imprensa Sindilat, com informações da Assessoria de Imprensa de Elton Weber)


BC: Atividade no RS tem retomada e sobe 7,5% em junho

A atividade econômica do Rio Grande do Sul mostrou uma retomada em junho, perante o mês anterior, quando o Estado foi afetado pelas enchentes. O Índice de Atividade Econômica Regional do Banco Central (IBCR) divulgado nesta quarta-feira mostrou crescimento de 7,5% no mês contra queda de 8,2% (dado atualizado de 9%) em maio.

Do primeiro para o segundo trimestre de 2024, o IBCR do Rio Grande do Sul registrou queda de 2,1%. Na comparação com junho de 2023, o indicador teve alta de 2,2%. No primeiro semestre do ano, o crescimento no Estado foi de 4,1% e, no acumulado de 12 meses, de 2,6%.

Bernard Faust, sócio da One Investimentos, destaca que grande parte do aquecimento em junho tem impacto do envio de recursos para a reconstrução do Estado, sejam doações, investimentos privados ou públicos.

O IBCR apontou crescimento de 0,8% da região Sul no trimestre, com o Paraná avançando 3% e Santa Catarina, 2,9%. Houve ainda expansão de 0,5% no Nordeste no segundo trimestre, 1,3% no Sudeste, 0,9% no Norte e 2% no Centro-Oeste.

No cenário nacional, calculado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), o crescimento em junho foi de 1,37%. O resultado veio acima da mediana das projeções colhidas pelo Valor Data, que era de 0,6%. (Valor Economico)

 

ARGENTINA: Leite melhora relação com grãos, mas produção cai 12,6% e consumo 16%

Entre janeiro e julho deste ano foram produzidos 4,5 bilhões de litros de leite na Argentina, o que significa uma queda interanual de nada menos que 12,6% segundo estatísticas publicadas pelo Observatório da Cadeia Laticínios (OCLA).

Essa redução na oferta foi reduzida para 4% em julho em relação ao mesmo mês de 2023, graças à melhoria nas condições produtivas de algumas bacias. Esse processo de recomposição foi favorecido pelos baixos preços dos grãos, o que permitiu que as vacas se alimentassem melhor e recuperassem a condição física e a produtividade.

Com efeito, a relação entre o preço do leite – que em média ronda os 400 pesos por litro – permite a compra de 2,7 quilos de milho e 1,4 quilos de soja. Em ambos os casos há uma melhoria de 28% face às relações que o setor teve no ano passado.

O problema é que se produz muito menos quantidade e por isso os números não dão conta dos produtores de leite que sofrem atualmente os impactos dos meses secos de 2023 e que enfrentam meses em que as chuvas não parecem ser abundantes.

Há regiões, como as bacias de Córdoba e Santa Fé, onde a produtividade dos rebanhos continua baixa e o que está por vir não prevê uma melhoria da situação. As previsões climáticas mostram que caminhamos para meses com chuvas abaixo da média, o que afetaria a oferta de forragem.

Neste contexto, a OCLA afirmou que a produção total do país encerraria no final de 2024, caindo cerca de 6%, embora pudesse ser pior dependendo da evolução do clima.

A queda na disponibilidade de mercadorias também é prejudicada por um consumo interno muito penalizado, que segundo dados recolhidos pela OCLA este ano foi reduzido em 16%. Só as exportações movimentam um pouco o negócio, mas os preços não são dos melhores.

Do Observatório indicaram: “A queda na produção tem diminuído, as exportações estão caindo desde fevereiro e os estoques estão com quedas menos bruscas. Portanto, o consumo total, calculado no balanço por diferença, atinge níveis de queda nunca antes observados.” O único consolo é que “nos últimos dois meses começamos a ver uma ligeira recuperação nas vendas ao consumidor”.

Fonte: https://bichosdecampo.com/


Jogo Rápido

Emater terá 21 espaços temáticos na Expointer
Os trabalhos realizados pela Extensão Rural e Social oficial do Rio Grande do Sul estarão contemplados em 21 temáticas distribuídas em 14 mil m2, no Parque Assis Brasil, em Esteio. Esta semana foi de finalização de obras e decoração dos espaços, para deixar tudo pronto para receber os visitantes da 47° Expointer. Na bovinocultura de leite serão desenvolvidos dois temas voltados à produção e à sanidade leiteira. O primeiro tema versará sobre a qualidade do leite, com ênfase na prevenção e controle da mastite, redução e uso racional de antibióticos, tratamentos alternativos com preparados homeopáticos e um minilaboratório bacteriológico disponibilizado pela Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) e pelo Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF). O segundo abordará a Produção de Leite à Base de Pasto, tendo como ênfase as principais espécies forrageiras pesquisadas pela Embrapa, as quais estarão exibidas no espaço. E ainda a utilização de Homeopatia no controle de doenças, como a Mamite Bovina. (As informações são da Emater adaptadas pelo SINDILAT/RS)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 21 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.206


Baky Alimentos é nova associada do Sindilat/RS

Atualmente com sede na cidade de Passo do Sobrado (RS), a Baky Alimentos consolida seus 31 anos de crescimento e atividade na indústria leiteira gaúcha como a nova associada do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS). A empresa familiar, fundada por Marlene e Nelson Back, se destaca na produção de requeijão, nata, bebida láctea e queijos. 

Em pouco mais de três décadas, o negócio saltou de um processamento artesanal de 200 litros de leite/dia para uma fábrica de 250 m². A unidade hoje envolve mais de 150 produtores e a produção chega às mesas de mais de 1 milhão de famílias. Hoje a produção é conduzida pelos irmãos Fernando Luis, Carlos Henrique, Isabel Maria, Leandro Francisco e Lucas Daniel e, que levam adiante os valores da empresa: qualidade, responsabilidade, comprometimento e satisfação do cliente e do produtor. 

Conforme Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, a chegada da Baky Alimentos fortalece a atuação conjunta da indústria leiteira do Rio Grande do Sul. “Saudamos a chegada da empresa, o que respalda e fortalece o trabalho realizado na defesa do leite gaúcho”, assinala. 

Para conhecer a empresa, acesse as redes sociais e o site: baky.com.br

As informações são da Assessoria de imprensa do SINDILAT/RS

 


GDT: alta do preço do leite em pó surpreende no mercado internacional

Os preços internacionais dos principais derivados lácteos apresentaram expressivos aumentos no 362º leilão de lácteos da plataforma GDT, realizado no dia 20/08. O GDT Price Index (média ponderada dos produtos) ficou em US$ 3.920/tonelada, o  maior valor desde setembro de 2022, como mostra o gráfico 1, com um aumento de 5,5% em relação ao evento anterior.

Gráfico 1. Preço médio leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

Com exceção do Queijo Cheddar, todas as categorias apresentaram valorização de seus preços neste leilão. Nesse cenário, o destaque ficou para a categoria do leite em pó integral, obtendo uma valorização de 7,2% (+223 dólares por tonelada), sendo negociado na média de US$ 3.482/tonelada.

O leite em pó desnatado também registrou alta, sendo negociada na média de US$ 2.636/tonelada, representando um aumento de 4,0% em relação ao evento anterior, assim como a categoria da manteiga, que obteve valorização de 3,7%, fechando na média de US$ 6.706/tonelada. Em relação à queda, o cheddar apresentou pequena desvalorização de 0,2%, sendo negociado na média de US$ 4.274.

Confira na Tabela 1 o preço médio dos derivados após a finalização do evento e a variação em relação ao evento anterior.

Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 20/08/2024.

No segundo leilão de agosto, o volume negociado apresentou ligeiro recuo. Com um total de 34.916 toneladas sendo negociadas, uma queda de 2,9% em relação ao volume negociado no evento anterior, como mostra o gráfico 2.

Gráfico 2. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

No mercado futuro de leite em pó integral na Bolsa de Valores da Nova Zelândia, os preços voltaram a reagir em relação ao que estávamos vendo anteriormente, mas com os valores indicando níveis inferiores em comparação com os valores atuais, conforme mostrado no gráfico 3.

Gráfico 3. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).

Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2024.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?

Vale destacar que o Brasil importa produtos lácteos principalmente da Argentina e Uruguai, que atualmente praticam preços acima do GDT. Isso se dá pela Tarifa Externa Comum (TEC), que chega a quase 30% para importações de fora do Mercosul.

As importações futuras brasileiras continuarão sendo influenciadas principalmente pela competitividade de preços entre os produtos importados e os produtos locais, além da disponibilidade dos nossos principais fornecedores internacionais de lácteos, a Argentina e o Uruguai.

No cenário atual, o expressivo aumento do último leilão GDT liga um alerta para os compradores brasileiros, evidenciando uma possível redução da oferta dos nossos fornecedores do Mercosul.  Neste momento, o Brasil segue pagando preços ainda superiores aos praticados no GDT. Nos últimos meses, as compras brasileiras para o leite em pó integral têm apresentado preços médios entre USD 3.600 e USD 3.700 para o leite em pó integral (enquanto a referência do GDT se aproxima dos USD 3.500). Porém, essa diferença neste momento está mais estreita se comparado ao que estávamos observando anteriormente.

Dessa forma, a Argentina e o Uruguai podem voltar a dar maior foco a atender outros mercados, como Oriente Médio e a África. A situação pode resultar em um volume mais restrito de envios para o Brasil, acarretando em redução de nossas importações de produtos lácteos. (Milkpoint)

Uruguai – Receita da indústria de laticínios cai, com menor preço de exportação

Preços/UR – O faturamento da indústria de laticínios uruguaia, em junho, caiu 3% na comparação interanual, em decorrência da queda de 7% nos preços de exportação, de acordo com os dados publicados pelo Instituto Nacional do Leite (Inale).

O preço médio recebido pela indústria foi de US$ 0,64 por litro.

Em junho de 2024, a indústria recebeu US$ 0,54 por litro equivalente leite exportado, que foi 7% menor do que o valor recebido um ano antes, enquanto que o indicador do mercado interno ficou em US$ 0,89 o litro, representando 2% de aumento.

Em junho, o preço médio ao produtor foi de US$ 0,39 por litro.

Já a participação do preço do leite ao produtor, dentro do preço da indústria no mês de junho foi de 65%.

Preço médio do leite recebido pelo produtor e pela indústria em dólares

Preço médio do leite recebido pelo produtor e pela indústria em pesos

Evolução da participação do preço ao produtor no preço da indústria

Fonte: Blasina y Asociados \ Tradução livre: www.terraviva.com.br


Jogo Rápido

Condições climáticas na América do Sul favorecem a produção de leite
O  padrão climático neutro tem sido favorável para a produção de leite em algumas regiões da América do Sul neste inverno. A temporada leiteira chegou com força e até agora os relatórios sobre a qualidade das pastagens e o conforto dos animais variam de estáveis a positivos. Relatórios do Brasil indicam que boa produtividade e condições semelhantes são registradas no Uruguai e na Argentina. No Uruguai, as fábricas trabalham arduamente para atender à forte demanda por produtos básicos como manteiga e leite em pó desnatado. Na Argentina também para satisfazer a forte demanda brasileira por leite em pó integral, como leite em pó desnatado. Embora haja relatos de que o processamento nas fábricas brasileiras seja intenso para atender a demanda interna, as importações continuam essenciais para o equilíbrio do mercado.  (Fonte: https://todoelcampo.com.uy/ com base em USDA e El Tiempo Latino)