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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 23 de outubro de 2024                                                    Ano 18 - N° 4.249


Indústria láctea gaúcha resiste a enchentes e projeta crescimento 

O setor leiteiro do Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor do Brasil, demonstra sinais claros de recuperação em 2024, após enfrentar uma série de crises agravadas pelas enchentes. 

Com a resiliência dos produtores e a adoção de novas tecnologias, a indústria conseguiu superar os desafios climáticos e econômicos, alavancando a produtividade e o bem-estar animal.

O aumento nos preços e os investimentos em inovação fortaleceram a cadeia produtiva, projetando um futuro promissor para a produção de leite no estado, que agora vislumbra crescimento contínuo. 

São pontos abordados no novo episódio do Agrolink News, que foi ao ar nesta terça-feira, 22 de outubro, e contou com a participação do Secretário Executivo do SINDILAT/RS, Darlan Palharini. Ouça o episódio na íntegra clicando aqui. 

As informações são do Agrolink via spotify.


Competitividade | A América Latina no mercado internacional de laticínios

Nas últimas décadas, a América Latina se estabeleceu como uma região importante para as exportações de produtos lácteos. Países como a Argentina, o Brasil e o Uruguai são atores importantes no comércio internacional, mas não sem desafios que exigem atenção em todos os elos da cadeia.

De acordo com a plataforma South Dairy Trade, a Argentina exportou mais de 340.000 toneladas de produtos lácteos em 2023.

O Brasil, um importador, tem um déficit estrutural que o obriga a se abastecer na Argentina e no Uruguai. Essa interdependência regional fortalece a integração comercial, mas força a concorrência nas políticas comerciais e de produção de cada país.

O Uruguai, com um setor de laticínios bem desenvolvido, é uma história de sucesso de exportação. Em 2022, exportou mais de 70% de sua produção, com receitas de quase US$ 700 milhões. Sua alta produtividade, apoiada por um modelo cooperativo, é fundamental para manter custos baixos e preços competitivos no mercado internacional.

A Colômbia continua a buscar oportunidades no cenário internacional. Nos últimos anos, o acordo comercial de 2013 com a União Europeia permitiu que as exportações de queijo e leite em pó crescessem 20% entre 2019 e 2023, de acordo com o Ministério do Comércio, Indústria e Turismo.

Um dos principais desafios da América Latina é a heterogeneidade da produtividade entre os países.

Enquanto a Argentina ou o Uruguai atingem 6.000 litros por vaca por ano, na Colômbia, a média nacional é de apenas 4.000, de acordo com o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Essa diferença é significativa e coloca alguns produtores em desvantagem, quando países como a Nova Zelândia ou os Estados Unidos ultrapassam os 9.000 litros.

O transporte, o armazenamento e o acesso a tecnologias avançadas de processamento são restrições na Colômbia, no Peru e na Bolívia. Os altos custos de produção, a volatilidade econômica e a instabilidade política afetam o acesso ao financiamento necessário para modernizar as fazendas leiteiras, como pode ser visto no caso da Argentina.

Da mesma forma, as flutuações do mercado internacional afetam diretamente a lucratividade da produção primária. Por exemplo, quando o Global Dairy Trade anunciou uma queda de 9% no preço médio entre junho e setembro de 2023, a renda dos produtores da Argentina e do Uruguai, que dependem muito das exportações, despencou.

Essas oscilações também afetam a produção local, pois a demanda doméstica pode não ser suficiente para absorver o excesso de produção, pressionando os preços para baixo.

Na Colômbia, o aumento das importações afetou as margens de lucro dos produtores, por isso é muito importante que eles também estejam informados e adaptados às condições do mercado global.

A América Latina tem potencial para melhorar sua competitividade internacional, e uma das chaves para isso pode ser encontrada no desenvolvimento de produtos de valor agregado, que são cada vez mais procurados em mercados como a Europa, os Estados Unidos e a Ásia.

De acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a adoção de tecnologias como o gerenciamento de dados por meio de sistemas de gerenciamento de gado, sensores para monitorar a saúde do gado e inteligência artificial para otimizar a alimentação pode aumentar a produtividade em 15 a 20%.

A América Latina está bem posicionada para ser um participante importante no mercado internacional de laticínios, mas precisa superar os desafios relacionados à produtividade, à infraestrutura e às flutuações do mercado.

Os produtos lácteos de alta qualidade e valor agregado, juntamente com a inovação tecnológica, oferecem uma grande oportunidade para que a região fortaleça sua presença no mercado global e garanta um futuro próspero para o setor.

Fonte: La Vía Láctea - Asoleche via Edairy News

Manejo correto ajuda o produtor a aumentar a produção de leite de uma vaca em lactação

A produção de leite de uma vaca em lactação pode ser aumentada através de uma série de práticas voltadas para o bem-estar, manejo, alimentação e genética do animal. Para isso, é preciso fazer uma alimentação balanceada. A nutrição adequada é fundamental. As vacas devem receber dietas ricas em energia, proteína, vitaminas e minerais. Ingredientes como silagem de milho, ração concentrada e forragens de alta qualidade, como feno e pastagem, ajudam a manter a produção de leite elevada.

O consumo de água é crucial para a produção de leite, pois o leite é composto principalmente de água. Garantir que a vaca tenha acesso constante a água limpa e em quantidade suficiente é essencial. As vacas precisam de um ambiente confortável para produzir bem. Ambientes limpos, com temperatura adequada e livre de estresse, como excesso de barulho ou confinamento extremo, aumentam a produtividade.

A rotina de ordenha deve ser eficiente e regular. Ordenhar nos horários corretos, com técnicas adequadas e em um ambiente higiênico ajuda a otimizar a produção de leite e a evitar problemas como mastite. Manter a saúde do rebanho é vital. Doenças como a mastite, infecção nas glândulas mamárias, podem reduzir drasticamente a produção de leite. Um bom programa de vacinação e cuidados veterinários regulares ajudam a prevenir doenças.

Outra coisa importante é o descanso adequado dos nimais. Vacas que descansam em condições confortáveis produzem mais leite. Estações de descanso adequadas e um bom manejo do tempo de repouso contribuem para a saúde geral do animal e, consequentemente, para uma maior produção.

A qualidade genética das vacas é também um fator determinante. A seleção de vacas com alta aptidão genética para produção de leite é uma estratégia importante. O uso de inseminação artificial com touros de alta performance pode melhorar as características genéticas do rebanho.

Importante observar a deficiência de certos minerais, como cálcio e fósforo, que pode afetar a produção de leite. Suplementos alimentares e aditivos que aumentam a eficiência digestiva também podem ser usados para maximizar o potencial produtivo da vaca. Em alguns casos, hormônios como a somatotropina bovina (BST) podem ser usados sob orientação de um veterinário, mas seu uso deve ser feito com cuidado e é proibido em muitos países devido a questões de segurança alimentar e bem-estar animal. (Terra Viva)


Jogo Rápido

O acordo com o Mercosul poderia ser assinado em novembro, mas…
Cada vez mais existem vozes indicando que o acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul possa ser assinado durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, entre os dias 18 e 19 de novembro. A França tem sido a grande oponente ao acordo já que seu setor de carne bovina, de carne de frango, açúcar e milho, entre outros, pressionam o governo francês para que se mantenha contra. Tais setores se sentem ameaçados pelo prejuízo que o acordo poderá acarretar, já que seria impossível competir os produtos importados sem tarifas alfandegárias e preços mais baixos. A França por si só, não é capaz de frear o acordo, mas a Comissão Europeia não parece disposta a provocar a cólera da França e fomentar ondas de euroceticismo. Por esse motivo, parece que, para tentar apaziguar a França, assim como outros países reticentes ao acordo como Irlanda ou Áustria, a Comissão Europeia trabalha sobre um novo fundo orçamentário para indenizar os agricultores e os produtores de qualquer impacto negativo que possa ser decorrente do acordo UE-Mercosul, segundo Político. Esta ideia, no entanto, encontra-se em fase preliminar e tem precedente. Em 2021 a UE criou uma reserva de ajuste do Brexit de € 5,4 bilhões para proteger os setores industriais, como o da pesca, dos impactos potencialmente negativos da saída do Reino Unido da UE. A Espanha sempre foi uma grande defensora desse acordo. Ontem, na reunião do Conselho de Ministros de Agricultura da UE, o Ministro Luís Planas expressou sua confiança de que haverá “uma conclusão rápida e equilibrada” do acordo UE-Mercosul já que, em sua opinião é “estrategicamente necessário” para ampliar as possibilidades de venda dos produtores comunitários nos países do bloco latino-americano. Isso sim, ficou claro, “é importante que se possa competir nas mesmas condições”, em alusão à inclusão de cláusulas de reciprocidade nos acordos com países terceiros, um conceito que “está abrindo caminho” entre os Estados Membros. Fonte: Agrodigital Tradução livre: www.terraviva.com.br

 
 

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Porto Alegre, 22 de outubro de 2024                                                    Ano 18 - N° 4.248


Governos podem ficar proibidos de dar incentivo fiscal

Ministério da Fazenda tenta endurecer a Lei de Responsabilidade Fiscal, propondo regra que pode afetar municípios, estados e o próprio governo federal

Municípios, estados e o próprio governo federal poderão ser proibidos de conceder ou ampliar benefícios tributários se, ao fim de cada ano, não tiverem recursos suficientes no caixa para honrar com os chamados restos a pagar (RAP). O endurecimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) pode impactar cerca de 300 cidades que, atualmente, não respeitam esse equilíbrio.

A mudança, patrocinada pelo Ministério da Fazenda, foi aprovada pelo Senado no projeto de lei que trata da renegociação de dívidas dos estados. Se for chancelada dessa forma pela Câmara, a nova regra começaria a valer a partir de 2027.

De acordo com dados do Tesouro Nacional, em 2023, 307 municípios apresentaram insuficiência em caixa para arcar com os RAP processados (despesas empenhadas e liquidadas que não foram pagas no exercício) e 77 com os não processados (gastos empenhados não liquidados). O volume de entes atingidos pela medida pode ser ainda maior, segundo especialistas, já que o projeto de lei determina a necessidade de haver recursos também para “as demais obrigações financeiras”.

A insuficiência de caixa no poder público revela que uma administração tem gastos previstos sem ter, contudo, lastro financeiro para arcar com as despesas. Quando atinge uma situação séria de déficit financeiro, a máquina começa a entrar em colapso, com o atraso de pagamentos, do 13º salário de servidores, chegando a afetar até remunerações mensais e fornecedores, em contextos mais graves.

Para tentar evitar tal situação, a proposta inserida no PL da dívida dos Estados enrijece uma regra que atualmente só funciona para o último ano de mandato de chefes de Executivos. A LRF veda que, nos últimos oito meses do mandato, o prefeito ou o governador, por exemplo, contraia uma obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente ainda naquele ano, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para isso. Com o novo texto proposto, esse cuidado deverá ser anual.

“A partir de 1º de janeiro de 2027, se verificado, ao final de um exercício, que a disponibilidade de caixa não é suficiente para honrar os compromissos com Restos a Pagar processados e não processados inscritos e com as demais obrigações financeiras, aplica-se imediatamente ao respectivo Poder ou órgão, até a próxima apuração anual, a vedação à concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária”, diz o texto chancelado pelos senadores.

Além disso, o PL prevê que, se o caixa insuficiente perdurar por dois anos, a lista de restrições aumentará. A prefeitura, o estado ou a União não poderão conceder aumento a servidores, criar cargos e alterar uma estrutura de carreira que implique em alta de despesa.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que a proposta foi uma “batalha” encampada pelo órgão para evitar que o problema financeiro dos entes gere um “colapso” na prestação de serviços públicos. Por isso, para ele, a mudança vai além de uma melhora fiscal. Ele afirmou que, nas situações em que o saldo de caixa bruto é inferior ao volume de restos a pagar processados, a administração pública pode estar à beira do colapso.

“Chega num cenário que implode. E isso infelizmente ainda acontece”, disse Ceron. Ele ainda observou que a regra só começará a valer em 2027 para que os entes possam se preparar. Segundo o secretário, houve uma “compreensão” do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre o tema, além de uma concordância dos estados. “Foi um avanço importante”, disse.

Um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que, de 1888 municípios com dados divulgados do primeiro semestre, 26 apresentaram disponibilidade de caixa insuficiente para arcar com a despesa dos restos a pagar. O estado com mais municípios nessa situação é Minas Gerais, que totaliza oito prefeituras, seguido do Maranhão, com cinco.

Com problemas financeiros há alguns anos, o governo estadual mineiro também tem problemas em manter as contas equilibradas. De acordo com o Relatório de Gestão Fiscal do Estado, em 2019, quando a situação era mais crítica, a disponibilidade de caixa líquida chegou a ficar deficitária em R$ 21,4 bilhões. Em 2023, o rombo ficou em R$ 5,1 bilhões. (Canal Rural)


Brucelose – São Paulo sai na frente e se torna o primeiro estado onde a marcação a fogo deixa de ser obrigatória

Estado é o primeiro e único a ter o modelo de identificação alternativo aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA)

O Governo de SP, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) e da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), saiu na frente dos outros estados e publicou nesta segunda-feira (21), que a vacinação das fêmeas bovinas e bubalinas de três a oito meses de idade contra a Brucelose, sofrerá alterações em alguns procedimentos, com destaque para a marcação a fogo dos animais vacinados, que deixa de se tornar obrigatória. O modelo alternativo adotado no Estado de São Paulo é o primeiro do país aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24, e fica estabelecido para a identificação da vacinação contra a doença para animais dentro do território de São Paulo, de forma alternativa, a identificação individual auricular, tipo botton.

“São Paulo sai na frente mais uma vez com essa nova marca para o agro do Estado. Bem-estar animal significa segurança jurídica, garantindo um documento que comprova boas práticas, valorizando a pecuária paulista e abrindo novos mercados internacionais, cada vez mais restritivos”, destaca o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai.

“Se trata de um pacote de medidas que priorizam todos os envolvidos na vacinação contra a Brucelose, visando o controle e posteriormente a erradicação dessa zoonose”, comenta Luiz Henrique Barrochelo, médico-veterinário e coordenador da Defesa Agropecuária.

Além do destaque envolvendo a identificação dos animais, medida que tem como objetivo o bem-estar animal e um manejo mais eficiente e seguro ao produtor e ao médico-veterinário habilitado responsável pela vacinação, as publicações estabelecem mudanças nos prazos para a vacinação e a desburocratização da declaração.

Prazos

A partir de agora, no âmbito do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PECEBT), fica estabelecido que o calendário para a vacinação será em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto as unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

Diferente das campanhas anteriores, a declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Em caso de incongruências, o médico-veterinário e o produtor serão notificados das pendências por meio de mensagem eletrônica, enviada ao e-mail cadastrado junto ao GEDAVE. Neste caso, o proprietário deverá regularizar a pendência para a efetivação da declaração.

Identificação

O modelo alternativo de identificação - o primeiro do país aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) - de vacinação contra a Brucelose trata-se de uma alternativa não obrigatória à marcação a fogo que além do bem-estar animal, estimula a produtividade e a qualidade do manejo, além de aumentar a segurança do produtor e do veterinário responsável pela aplicação do imunizante.

A partir das publicações, fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o algorismo do ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

Os bottons, produzidos dentro de especificações indicadas em portaria, serão fornecidos às revendas de insumos e produtos veterinários, que farão a venda e fornecimento dos identificadores juntamente com as vacinas, aos médicos-veterinários ou aos produtores, mediante informação no receituário.

Para o caso de perda, dano ou qualquer alteração que prejudique a identificação, deverá ser solicitada nova aplicação que deverá ser feita ao médico-veterinário responsável pela aplicação ou ainda, para a Defesa Agropecuária.

Havendo a impossibilidade da aquisição do botton, o animal deverá ser identificado conforme as normativas vigentes do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT).

A Defesa Agropecuária informa ainda que o uso do botton só é válido dentro do Estado de São Paulo, não sendo permitido o trânsito de animais identificados de forma alternativa para demais estados da federação.

Para ter acesso à íntegra das portarias, acesse https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/legislacoes/. (Agricultura SP)

Dia da Osteoporose: a importância de consumir cálcio na infância e na adolescência

No domingo, 20 de outubro foi o Dia Mundial da Osteoporose instituído pela Federação Panamericana do Leite (Fepale) com o objetivo de destacar o papel fundamental dos lácteos na prevenção dessa enfermidade.

A osteoporose debilita os ossos, fazendo-os mais frágeis e propensos a fraturas. Afeta tanto mulheres como os homens em todo o mundo. Para prevenir e melhorar a situação de quem sofre com a osteoporose, é recomendado  exercício físico, alimentação equilibrada com lácteos, tomar sol (vitamina D), evitar álcool, tabaco, bebidas cola e cafeína, segundo a instituição em seu canal no Youtube.

Vários artigos com informação sobre o tema foram publicados no site da Fepale. 

Lácteos e Saúde Óssea: O consumo diário de lácteos na infância e adolescência contribui para a estruturação e consolidação da massa óssea, prevenindo de patologias ósseas na idade adulta, como a osteoporose.

O Cálcio na Adolescência: Na adolescência, os ossos crescem em tamanho e volume,
incrementando a massa óssea corporal. Até os 23 anos de idade é produzido o denominado “pico de massa óssea”, que é o maior crescimento, em volume, da massa óssea durante o ciclo da vida. Quantos maiores forem os depósitos de cálcio acumulados na adolescência, maior será o pico de massa óssea, e consequentemente, a massa óssea máxima (MOM) e densidade óssea alcançada na idade de um adulto jovem.

Massa Óssea Máxima e Lácteos: Uma alimentação que inclua lácteos desde a infância e principalmente na puberdade, é fundamental para obter massa óssea adequada (MOM), até os 30 anos de idade.

Cálcio e Minerais do Leite: Uma dieta rica em cálcio de alta biodisponibilidade e proteínas de alto valor como os fornecidos pelos lácteos, junto com outras vitaminas e minerais encontrados no leite e derivados: vitamina D, potássio, fósforo, magnésio, durante as primeiras etapas da vida, permitem alcançar de forma efetiva e eficiência o máximo nível de massa óssea, amortecer o processo de envelhecimento dos ossos, e diminuir o risco de fraturas por osteoporose na idade adulta.

Fonte: TodoElCampo Tradução livre: www.terraviva.com.br


Jogo Rápido

O secretário executivo do Sindilat-RS, Darlan Palharini, destacou que a cartilha desenvolvida em parceria com a Universidade de Passo Fundo (UPF) visa incentivar a adoção de práticas que proporcionem o bem-estar dos animais, bem como a manutenção do volume e da qualidade do leite nos períodos mais quentes do ano. Ouça a entrevista da AGERT clicando aqui. (Agert)

 
 

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Porto Alegre, 21 de outubro de 2024                                                    Ano 18 - N° 4.247


Jornalistas têm 10 dias para inscrever trabalhos no 10º Prêmio Sindilat/RS

Nesta segunda-feira, 21/10, começa o prazo regressivo de 15 dias para o encerramento do prazo de inscrições para a 10ª Edição do Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo. O limite é o dia 01/11 para a remessa de trabalhos sobre o setor lácteo, veiculados entre 02/11/2023 e 01/11/2024, e que tratem de seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios.

Para a inscrição, é necessário completar a ficha para cada trabalho que deve ser enviada para imprensasindilat@gmail.com, com as cópias do Documento de Identidade do autor; do Registro Profissional; do atestado de autoria em caso de matérias não assinadas; e do atestado de data de veiculação para as produções em que não houver referência ao período.

A premiação está dividida em três categorias: impresso, eletrônico e on-line. Não há limite de número de inscrições por profissional. A divulgação dos finalistas será realizada no dia 29/11 e os vencedores, conhecidos no dia 19/12. Os primeiros lugares receberão como prêmio um troféu e um celular; os segundos e terceiros classificados receberão troféus. Nesta edição de aniversário, a premiação também destacará o profissional mais premiado ao longo das dez edições.

As informações são do SINDILAT/RS


CEPEA: O Boletim do Leite de outubro já está disponível!

Com oferta menor que a esperada, o preço do leite captado subiu em agosto. De acordo com a pesquisa do Cepea, o valor pago ao produtor registrou alta de 1,4% na “Média Brasil” frente ao mês anterior, atingindo R$ 2,7607/litro, em termos reais (deflacionado pelo IPCA de agosto/24). A expectativa de agentes do setor é de que o movimento de elevação ganhe força em setembro.

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) aponta que o mês de setembro foi marcado por alta nos preços dos três itens analisados. A muçarela foi cotada à média de R$ 32,89/kg, aumento de 2,74% em relação ao mês anterior; o leite em pó e o leite UHT, por sua vez, se valorizaram respectivos 1,32% e 7,58%, em igual comparativo, com as médias passando para R$ 30,02/kg e R$ 4,68/l, nessa ordem.

Em setembro, as importações brasileiras de lácteos permaneceram praticamente estáveis em relação a agosto (-0,53%), ainda superando em 21,35% as do mesmo período do ano passado. As exportações, por sua vez, cresceram expressivos 218,96% no comparativo mensal e 96,77% no anual. Como resultado, o déficit da balança comercial (em volume) recuou 5,6% de agosto para setembro, para aproximadamente 173,3 milhões de litros em equivalente leite, gerando um saldo negativo de US$ 72,2 milhões.

Em setembro, o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 0,72% em relação ao mês anterior, na “média Brasil” (bacias de BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS). Com o resultado, o COE acumula leve variação negativa de 0,06% na parcial de 2024.

Acesse o boletim completo clicando aqui.

https://www.cepea.esalq.usp.br/upload/revista/pdf/0950893001729268272.pdf

A produção de leite se recupera a passos firmes

O Departamento Nacional do Leite divulgou o boletim mensal da produção de leite na Argentina e os dados trouxeram otimismo para o setor no final do ano. De acordo com os dados oficiais, analisados pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA), foram produzidos 1.015 milhões de litros em setembro.

Isto significa 2,2% a mais do que em agosto, mas representa 5,6% a mais na média diária. Além disso, mesmo que seja 1,9% inferior a setembro de 2023, é a menor variação interanual em mais de um ano, e é preciso voltar a agosto de 2023 para encontrar uma taxa maior.

A produção do leite de vaca volta a crescer “Normalmente a produção no mês de setembro sobe 4% em relação a agosto (na média diária) e este ano houve melhora, subindo 5,6%, como resultado de uma importante recuperação que vem sendo registrados em relação aos fracos desempenhos desde o início do ano, e em igualperíodo do ano passado”, explicou o OCLA.

Ao analisar a evolução do setor, o organismo lembrou que a queda da produção foi agravada durante o primeiro semestre do ano, recuando 14,5% nos quatro primeiros meses do ano, em relação ao mesmo período de 2023. Mas a partir de então, “a maioria das bacias leiteira melhoraram significativamente os dados e houve recuperação entre maio e julho em relação às fortes quedas iniciais, com leve recuo em agosto, voltando a ter dados positivos em setembro passado”, continuou. “Por isso, espera-se que, o ritmo de recuperação iniciado em maio deverá continuar, mesmo porque será uma comparação com um último trimestre muito fraco de 2023 e por ser o último trimestre do ano, o de maior participação na produção total, o acumulado de 2024 poderá ficar 6% menor em relação a 2023”.

E, o mais importante é que “também é provável que os valores de outubro a dezembro possam ser positivos na comparação interanual”. Fonte: infocampo Tradução livre: www.terraviva.com.br


Jogo Rápido

Associados do Sindilat/RS têm 10% de desconto no Dairy Vision 2024
 
As indústrias associadas ao Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm 10% de desconto garantido na inscrição para o Dairy Vision 2024. As vendas estão no primeiro lote e seguem abertas até o dia 29 de setembro. O acesso para garantir o benefício deve ser feito através do link disponível no site do Sindilat/RS, clicando aqui. Um dos principais fóruns de estratégia e negócios do setor lácteo brasileiro discute, neste ano, os impactos da chegada no campo de diferentes inovações, entre elas, a Inteligência Artificial. Serão dois dias de palestras e encontros na cidade de Campinas (SP). Os cinco painéis acontecem nos dias 05 e 06 de novembro e tratam de: Desafios e oportunidades para a cadeia do leite no Brasil; A transformação do ambiente de negócios na cadeia do leite; O que há de novo no horizonte? Startups to watch; Um olhar sobre o leite na América Latina; Indo além do leite: o que a ciência está trazendo de inovação; e Inovação aplicada ao segmento de alimentos. As informações do evento e programação completa estão em www.dairyvision.com.br.

 
 

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Porto Alegre, 18 de outubro de 2024                                                    Ano 18 - N° 4.246


SINDILAT/RS lança cartilha com orientações para o bem-estar animal no verão, em parceria com a UPF

Buscando incentivar a adoção de práticas que visem o bem-estar dos animais e, ao mesmo tempo, a manutenção do volume e da qualidade do leite nos períodos mais quentes do ano, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (SINDILAT/RS) elaborou em conjunto com a Universidade de Passo Fundo (UPF) a Cartilha de Verão para os produtores de leite, que pode ser acessada clicando aqui

“Relacionamos um conjunto de medidas na nutrição e no manejo durante o verão que ajudam a evitar variações e a manter a qualidade do leite, inclusive com relação à diminuição nos desvios de crioscopia, comuns nos períodos mais quentes, preservando a qualidade e volume da produção”, explica Darlan Palharini, secretário executivo do SINDILAT/RS. 

Conforme Carlos Bondan, médico veterinário, doutor em ciências veterinárias, professor e pesquisador na UPF, a cartilha busca orientar sobre preocupações que ressurgem com a chegada do verão, e que podem diminuir a quantidade e qualidade do leite. “Temos percebido em estudos em parceria com o SINDILAT/RS, que fatores como temperatura, umidade altas e fatores nutricionais estão relacionados a uma diminuição dos sólidos não gordurosos. E o estresse térmico tem uma participação muito grande nesses fatores”, explica. 

Na cartilha, as soluções indicadas para garantir o conforto térmico dos rebanhos leiteiros ajudam a minimizar os efeitos do calor e garantir a saúde e a produtividade das vacas. Elas incluem fornecimento de sombra, uso de aspersores e ventiladores, alimentação balanceada, acesso irrestrito à água, manejo adequado da ordenha e monitoramento da saúde do rebanho. 

“Os bovinos são muito exigentes quanto à qualidade da água. Gostam de tomar água limpa e com uma temperatura entre 18 e 20 graus. Na alimentação, o desafio é o equilíbrio entre a energia e a proteína. Acredito que a crioscopia vá nessa mesma direção. Então o produtor deve consultar um nutricionista e tentar encontrar o melhor caminho para a suplementação dos seus rebanhos”, recomenda o professor. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Milho apresenta bom desenvolvimento apesar da baixa incidência de radiação solar 

O período prolongado de chuvas, além de resultar em alta umidade do solo, limitou o avanço da semeadura do milho, que ficou em apenas 1%, totalizando 65% da área cultivada prevista. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (17/10), apesar da baixa incidência de radiação solar, as lavouras apresentam bom desenvolvimento e adequado estande de plantas. A maior parte das lavouras está em desenvolvimento vegetativo (97%) e 3% estão em floração. 

Em algumas regiões, embora a semeadura esteja chegando ao final, ainda está atrasada no Sul e na Campanha devido ao período mais extenso de incidência de chuvas, iniciado ainda em setembro. Nos campos de altitude, especialmente nos Aparados da Serra, a operação não iniciou, pois é realizada de forma mais tardia pelas condições edafoclimáticas inadequadas para operações em períodos mais precoces. 

SOJA 
O período recomendado para semeadura, conforme o Zarc, teve início em 01/10 no Rio Grande do Sul. Contudo, o plantio foi realizado em áreas limitadas na fase inicial da janela e, durante o período, dificultado pelas constantes precipitações entre 08 e 11/10.  

A área semeada até o momento representa menos de 1% da superfície total a ser cultivada, estimada em 6.811.344 hectares pela Emater/RS-Ascar. A continuidade da semeadura deve ocorrer de forma moderada, nos próximos dias, em virtude da priorização de outras atividades, consideradas urgentes, como a colheita de cereais de inverno e a semeadura de arroz. A produtividade média projetada para a safra 2024/2025 é de 3.179 kg/ha. 

TRIGO 
A colheita do trigo atingiu 3% da área total estimada no estado nas lavouras de ciclo mais curto. Já a maior parte das lavouras de ciclo mais longo ainda estão em processo de maturação (45%) e enchimento de grãos (42%).

A área cultivada, conforme dados da Emater/RS-Ascar, é de 1.312.488 hectares e a produtividade prevista permanece em 3.100 kg/ha. 

As condições climáticas que, até a primeira semana de outubro, favoreciam a cultura, sofreram mudanças, gerando apreensão entre os triticultores. A sucessão de precipitações, que se estenderam por até cinco dias consecutivos em parte do estado, resultou em excessiva umidade no solo, limitando o desenvolvimento das lavouras e mantendo água livre sobre as plantas durante quase todo o período. Essa situação beneficiou o desenvolvimento de doenças, sobretudo giberela. 

A colheita foi interrompida pela dificuldade de acesso das máquinas, o que pode afetar pontualmente os resultados da safra em razão da degradação das reservas do grão em maturação fisiológica, principalmente nas áreas onde foram aplicados herbicidas para dessecação e uniformização das plantas. 

PASTAGENS 
As pastagens cultivadas de aveia e azevém apresentam maior disponibilidade de forragem, apesar de estarem no final de seus ciclos produtivos e iniciando a fase de produção de sementes. As pastagens nativas mostram melhorias significativas na disponibilidade forrageira, além de crescimento acelerado, favorecendo a eficiência no manejo dos animais nos piquetes. 

BOVINOCULTURA DE LEITE 
Os produtores estão focados no manejo das pastagens e na criação de terneiras. Tem sido recomendado o plantio antecipado de milho para silagem, visando garantir uma alimentação adequada para o gado.  Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1837 de 17 de outubro de 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

Os produtores estão focados no manejo das pastagens e na criação de terneiras. Tem sido recomendado o plantio antecipado de milho para silagem, visando garantir uma alimentação adequada para o gado. 

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, as áreas de azevém tem apresentado um ciclo mais longo este ano devido às temperaturas amenas, mantendo boa qualidade e volume para a alimentação das matrizes. No entanto, o acúmulo de barro persiste, afetando a sanidade das matrizes e a qualidade do leite. 

Em Aceguá, grandes produtores mantêm reservas de silagem e fenos, evitando o acesso aos potreiros para prevenir a degradação das pastagens. 

Na de Erechim, as chuvas e as temperaturas amenas não causaram estresse calórico nos rebanhos. 

Na de Frederico Westphalen, os dias secos e ensolarados beneficiaram o desenvolvimento das culturas e o bem-estar dos animais, contribuindo para o crescimento de cereais de inverno destinados à silagem e pré-secado. 

Na de Passo Fundo, o estado nutricional está satisfatório, e não foram observados problemas sanitários, embora a umidade tenha aumentado. As vacinações de rotina foram realizadas e o controle de moscados-chifres está sendo monitorado em função do aumento na incidência desses insetos.

Na de Pelotas, houve aumento da produtividade do leite em alguns municípios, impulsionado pelo bom volume de pastagens de inverno e pelas condições climáticas favoráveis.

Na de Porto Alegre, o plantio e o preparo das áreas para milho silagem avançam, apesar de atrasos causados pelo clima chuvoso, o que pode resultar em falta de silagem para o próximo inverno. Há demanda por insumos para pastagens de verão, e o plantio de milho está em andamento. 

Na de Santa Maria, os produtores estão utilizando pastagens de inverno com suplementação de ração, mantendo rigoroso controle sanitário, incluindo o uso de homeopatia. 

Na de Santa Rosa, as temperaturas amenas garantiram conforto térmico, mas a presença de mosca-dos-chifres e berne foi observada, exigindo medidas de controle. Também foram registrados casos de Tristeza Parasitária Bovina (TPB), associada aos vetores ectoparasitas. 

Na de Soledade, há boa disponibilidade de pasto para as vacas, resultando em uma relação custo-benefício favorável na produção de leite, e as pastagens anuais de verão estão em fase de semeadura. (EMATER/RS adaptado pelo SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Semana de clima estável no RS, com chuvas leves nas regiões do norte e oeste
O início da próxima semana entre será marcada por tempo firme na maior parte do Rio Grande do Sul, com algumas exceções em regiões próximas à divisa com Santa Catarina. No sábado (19), o cavado ganhará amplitude e atuará sobre o Sudeste do Brasil, permitindo que o anticiclone permaneça sobre o RS e o Atlântico, mantendo o clima estável, com poucas nuvens e temperaturas confortáveis. O domingo (20) seguirá essa tendência, com uma crista em níveis médios intensificando a estabilidade atmosférica, deixando o Estado com céu claro e nuvens esparsas. Já na segunda-feira (21), o cenário atmosférico permanecerá semelhante, ainda que o anticiclone comece a se mover em direção ao Atlântico, resultando em temperaturas um pouco mais elevadas. Na terça-feira (22), um cavado em superfície entre o Paraguai e o RS provocará a volta da instabilidade, trazendo chuvas leves e temperaturas em alta para regiões centrais, Vales, Noroeste, Norte e Missões. Na quarta-feira (23), o cavado em superfície será associado a uma frente estacionária no oceano, causando chuvas fracas a moderadas desde a Fronteira Oeste até a Serra Gaúcha, com um leve declínio nas temperaturas ao longo do dia. Para a semana, o prognóstico aponta chuvas de até 20 mm nas regiões Sul, Oeste, Noroeste e Norte. Nas áreas centrais e no Litoral, não são esperadas precipitações. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (As informações são da SEAPI adaptadas pelo SINDILAT/RS)

 
 

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Porto Alegre, 17 de outubro de 2024                                                    Ano 18 - N° 4.245


Série resgata os vencedores do Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo

A fim de homenagear os jornalistas que se destacaram ao receberem o Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo, iniciou nesta quinta-feira, 17/10, uma série especial de postagens no Instagram do sindicato relembrando os vencedores de cada edição. O acesso é através da conta @sindilatrs. “É uma forma de reconhecer e valorizar estes profissionais que dedicam seu talento ao setor lácteo gaúcho”, assinala Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS. As postagens seguem até o dia 12 de dezembro, uma semana antes da revelação dos vencedores da 10ª Edição e do jornalista homenageado. 

As inscrições para a premiação deste ano estão abertas até o dia 01/11 para trabalhos jornalísticos sobre o setor lácteo que abordem seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios em três categorias: impresso, eletrônico e on-line. Para garantir a inscrição é preciso completar a ficha com os dados solicitados, para cada trabalho inscrito, que devem ser enviados por e-mail para imprensasindilat@gmail.com.  

Regulamento e Ficha de inscrição clique aqui.

(Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Preço do leite ficou diferente neste ano

Segundo conselho paritário que reúne produtores e indústria, valores no setor se comportam com base em lógica recorrente, pela qual este deve ser um ano "médio"

Pelo cenário desenhado até este momento, 2024 deve fechar como um ano “médio” no que diz respeito aos valores pagos ao produtor de leite. O comportamento segue uma lógica recorrente, observa Allan Tormen, coordenador do Conseleite-RS, conselho paritário que reúne indústria e produtores e valida os preços de referência para o Estado. Depois de anos ruins como o de 2023, com queda nas cotações mesmo na entressafra, o efeito costuma ser a redução na oferta e a reacomodação de valores.

— Costuma ser um ano de preço bom, um ruim e um médio. Este é um ano médio — avalia Tormen.

O ano “bom” foi 2022, quando o pico de valorização teve como efeito o estímulo à produção. Com a oferta ampliada (e outros fatores combinados), o que se viu foi a queda em 2023. Neste momento, a perspectiva é da média. Estima-se em 10% a redução na oferta no RS em 2024. Cenário que reflete também o impacto da enchente de maio, quando houve uma diminuição percentual importante na produção de bacias leiteiras representativas como o Vale do Taquari e a Serra.

Para ajudar os produtores de leite a entenderem o cálculo do preço de referência, o Conseleite implementou uma calculadora. A ferramenta (acesse aqui), permite visualizar, ainda, como a melhora de índices de qualidade pode levar a bonificações que chegam a até 35%. Quando ficam abaixo da média, pode haver um deságio (até 10%). A entidade avalia que enxergar essas diferenças também pode estimular o produtor a melhorar. (Zero Hora)

FIL/IDF | Líderes mundiais do setor de laticínios discutem sustentabilidade no World Dairy Summit 2024

Um dos eventos mais esperados da cúpula é o FIL Dairy Innovation Awards, programado para sexta-feira. A Yili recebeu quatro indicações, o maior número de indicações entre todas as empresas, sendo que duas delas se concentram em sustentabilidade e ecoinovação.

A Cúpula Mundial de Laticínios 2024, organizada pela Federação Internacional de Laticínios (FIL), teve início na terça-feira em Paris, atraindo especialistas, acadêmicos e líderes do setor de todo o mundo para discutir as últimas tendências e o futuro do setor de laticínios.
A cúpula de quatro dias se concentrará em questões importantes, como sustentabilidade, segurança alimentar e a atratividade do setor de laticínios.Destacando-se como a única empresa asiática no evento, o Yili Group da China apresentou uma ampla variedade de produtos lácteos, como leite líquido, leite em pó, iogurte, queijo e sorvete. Seus produtos inovadores chamaram a atenção.

Gilles Froment, o recém-eleito presidente da IDF e diretor da Associação Canadense de Produtos Lácteos, refletiu sobre sua primeira experiência na Cúpula Mundial de Laticínios em Paris, em 2002.

“Em comparação com mais de 20 anos atrás, a participação de hoje pode ser um recorde. Naquela época, pouquíssimas pessoas falavam sobre sustentabilidade ou sobre como conseguir a aceitação social da pecuária leiteira. Agora, esses tópicos se tornaram o foco de todas as conferências, refletindo as grandes mudanças pelas quais o setor passou nos últimos anos”, disse Froment em uma entrevista à Xinhua.
“Devemos enviar uma mensagem clara ao mundo: os laticínios não são um problema para o desenvolvimento sustentável, mas uma solução fundamental para lidar com as mudanças climáticas, a nutrição e as questões ambientais”, acrescentou.

Um dos eventos mais esperados da cúpula é o IDF Dairy Innovation Awards, programado para sexta-feira. A Yili recebeu quatro indicações, o maior número de indicações entre todas as empresas, sendo que duas delas se concentram em sustentabilidade e ecoinovação.

Froment elogiou as contribuições da Yili, destacando o impressionante progresso da empresa em sustentabilidade. “As empresas chinesas fizeram investimentos significativos em sustentabilidade e seu progresso tem sido notável”, disse ele.

Yun Zhanyou, membro do conselho da IDF e especialista da Yili, destacou o crescente reconhecimento global do setor de laticínios chinês. As vitórias anteriores da Yili na Cúpula Mundial de Laticínios de 2022 e 2023 por inovação destacam o progresso do setor.

“Estamos honrados por passarmos de aprendizes a participantes ativos e agora até mesmo nos tornarmos líderes na definição de padrões em determinadas áreas. Isso reflete o crescimento do setor de laticínios da China”, disse Yun. (Edairy News) 


Jogo Rápido

Maior fazenda leiteira da América Latina produz mais de 565.000 litros de leite por dia
A maior fazenda leiteira da América Latina possui 13.000 vacas leiteiras, que ficam a 150 metros da fábrica de transformação, produzindo mais de 565.000 litros de leite por dia: Conheça tudo sobre a ‘Estancias del Lago’. Você já imaginou uma “cidade do leite”? O Uruguai tem ganhado notoriedade no cenário agropecuário mundial, e um dos grandes responsáveis por isso é o impressionante complexo agroindustrial da Estancias del Lago, que abriga a maior fazenda leiteira da América Latina. Com uma produção diária superior a 565.000 litros de leite, essa fazenda representa um modelo de eficiência, inovação tecnológica e sustentabilidade que a coloca entre os maiores e mais modernos empreendimentos do setor na região Localizada no departamento de Durazno, no coração do Uruguai, a Estancias del Lago se destaca pelo tamanho e pela capacidade produtiva. Com 13.650 vacas leiteiras em um rebanho criteriosamente selecionado e manejado com o auxílio de tecnologias avançadas, a fazenda produz uma quantidade colossal de leite: 565.000 litros diariamente. (Terra Viva)

 
 

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Porto Alegre, 16 de outubro de 2024                                                    Ano 18 - N° 4.244


GDT: estabilidade nos preços internacionais

Os preços internacionais dos principais derivados lácteos apresentaram comportamentos diferentes entre as categorias lácteas, com o preço médio ficando próximo da estabilidade, no 366º leilão de lácteos da plataforma GDT, realizado no dia 15/10. O GDT Price Index (média ponderada dos produtos) ficou em US$ 3.852/tonelada, como mostra o gráfico 1, com uma sutil diminuição de 0,3% em relação ao evento anterior.

Gráfico 1. Preço médio leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.
As principais categorias acompanhadas e negociadas durante o evento apresentaram tanto oscilações positivas como negativas.

Nesse cenário, a maior valorização ficou para a categoria do queijo cheddar, que obteve uma aumento de 4,2% no preço médio, sendo negociado na média de US$ 4.702/tonelada. Por outro lado, também no grupo de queijos, a muçarela teve redução no seu preço, com retração de 8,2%, fechando com preço médio de US$4.559/tonelada

Em relação às quedas, o leite em pó desnatado apresentou baixa de 1,8% sendo negociado na média de US$ 2.745/tonelada, da mesma forma a categoria da manteiga obteve desvalorização de 0,3%, fechando na média de US$ 6.495/tonelada. Além disso, o leite em pó integral, que apresentou forte valorização no último leilão, apresentou estabilidade, sustentando a altas recentes, sendo negociado na média de US$ 3.553/tonelada.

Confira na Tabela 1 o preço médio dos derivados após a finalização do evento e a variação em relação ao evento anterior.

Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 15/10/2024.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.
No último leilão de outubro, o volume negociado apresentou leve aumento. Com um total de 38.956 toneladas sendo negociadas, um aumento de 0,3% em relação ao volume negociado no evento anterior, renovando o volume máximo dos últimos anos, como mostra o gráfico 2.

Gráfico 2. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.
Em relação ao equilíbrio entre oferta e demanda no leilão, mesmo com o volume ofertado atingindo os níveis mais altos dos últimos anos, um dos principais destaques tem sido a expressiva retomada das compras pelo mercado do norte asiático, que vem aumentando significativamente seu volume de aquisições nos últimos eventos. Esse crescimento tem desempenhado um papel crucial em dar maior sustentação e estabilidade aos preços leilão GDT.

No mercado futuro de leite em pó integral na Bolsa de Valores da Nova Zelândia, as projeções indicam um pequeno aumento nos preços do leite em pó integral em comparação com os valores atuais. Esse crescimento reflete não apenas uma valorização, mas também preços superiores aos praticados anteriormente para os contratos vencidos nos mesmos períodos. Conforme mostrado no gráfico 3, essa tendência de alta se destaca ao observarmos a evolução histórica dos preços.

Gráfico 3. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).

Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2024.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?

Vale destacar que o Brasil importa produtos lácteos principalmente da Argentina e do Uruguai, países que historicamente praticam preços acima do Global Dairy Trade (GDT), em grande parte devido à Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, que impõe tarifas de quase 30% sobre importações de fora do bloco.

Entretanto, os preços mais elevados do mercado internacional, conforme evidenciado no leilão GDT, podem impactar nas relações comerciais para importações de lácteos pelo Brasil.
A menor diferença entre os preços do leilão GDT e os preços praticados para exportações da Argentina e do Uruguai faz com que outros países compradores aumentem seu abastecimento de produtos da Argentina e do Uruguai, reduzindo a disponibilidade para o Brasil.

Nesse sentido, segundo dados trimestrais do Instituto Nacional de La Leche (Inale), do Uruguai, o Brasil perdeu o posto para a Argélia de principal destino das exportações do Uruguai no 3º trimestre deste ano – pela primeira vez desde o 3º trimestre de 2022.

Nesse cenário, apesar de as negociações do Mercosul com o Brasil seguirem a preços superiores aos apresentados no leilão GDT – atualmente em cerca de USD4.000/tonelada para o leite em pó integral, enquanto o mesmo produto no GDT tem apresentado preço médio de USD3.553/ton – o acompanhamento do mercado internacional liga um alerta para os compradores brasileiros, que estão tendo que lidar com uma disponibilidade mais restrita do Mercosul neste momento. (Milkpoint)


Novo sistema ANVISA substitui os quatro cadastros utilizados e melhora a experiência dos usuários

Novo sistema substitui os quatro cadastros utilizados e melhora a experiência dos usuários 

Apresentamos o novo Cadastro Anvisa! Estamos falando de um sistema criado para integrar os quatro cadastros até então utilizados e entregar aos cidadãos mais qualidade e eficiência. Desenvolvido de acordo com as boas práticas adotadas no âmbito da administração pública federal, o Cadastro Anvisa aprimora e incrementa os mecanismos de acesso. Acesse aqui.Para se ter uma ideia dos avanços, no novo Cadastro ANVISA será possível adicionar, editar e revogar perfis e acessos por meio de uma só ferramenta, além de atribuir perfis em lote, realizar auditoria no sistema e pesquisar colaboradores e organizações por CNPJ ou CNES. Primeiros passos Quer realizar o cadastro na ANVISA? Autentique e valide a vinculação do responsável legal à organização a qual ele representa, por meio do Gov.Br. Feito isso, o responsável legal da organização, através do seu login junto ao Gov.Br, terá acesso aos perfis disponíveis no novo Cadastro Anvisa. 

O responsável legal pode cadastrar quantos gestores de cadastro a organização julgar necessários e esses, por sua vez, podem cadastrar os demais colaboradores da organização, desde que todos tenham previamente aberto sua conta no Gov.Br.  (Terra Viva)

Duas culturas podem fazer o RS colher safra recorde neste ano, projeta Conab

Estatal prevê que a produção gaúcha chegue a 38,35 milhões de toneladas, volume 3,3% maior do que o colhido na safra anterior

Duas culturas de verão poderão colocar o Rio Grande do Sul em um novo patamar da produção de grãos na safra 2024/2025: a soja e o arroz. É o que mostram as estimativas do primeiro levantamento do ciclo divulgado nesta terça-feira (15), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

Até o momento, a produção gaúcha está prevista em 38,35 milhões de toneladas, volume 3,3% a mais do que na safra anterior. Se confirmado, será um novo recorde para o Estado. Deste total, 28,64 milhões de toneladas são estimados entre soja e arroz.

A área destinada ao plantio, por outro lado, está prevista em 10,48 milhões de hectares, uma elevação de 0,7%. Destes, 7,8 milhões de hectares são das duas culturas.

De acordo com Fabiano Vasconcellos, gerente de Acompanhamento de. Safras (Geasa), os números indicam uma recuperação em relação à safra passada, afetada pelo clima.

— A safra atual tem perspectiva de chuvas mais uniformes, com menos anomalias. Isso pode ter resultado significativo na slavouras de primeira safra no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná — acrescenta o técnico.

Considerando a safra em todo o Brasil, igualmente impactada pelo clima, a primeira estimativa da Conab aponta para uma produção nacional de 322,47 milhões de toneladas de grãos. O volume representa um crescimento de 8,3% ao obtido em 2023/2024, também com um novo recorde. Para a área, estima-se crescimento de 1,9% sobre a safra anterior, passando para 81,34 milhões de hectares.

Produtores têm ponderado à coluna, no entanto, que as estimativas apresentadas podem não se concretizar diante da falta de solução com relação ao passivo de financiamento.

Só na soja, principal cultura do Estado, a Conab prevê uma produção de 20,34 milhões de toneladas, um aumento de 3,5% em relação à safra passada. A oleaginosa também deve ter um incremento de 1,1% na área cultivada, chegando a 6,84 milhões de hectares.

E o plantio começou na semana passada no Estado, segundo a Emater. (Zero Hora) 


Jogo Rápido

LEITE/OCEANIA: A produção de leite na Austrália, em agosto, aumentou 2,9% na comparação interanual
De acordo com a Dairy Australia, a produção de leite em agosto de 2024 foi de 682,4 milhões de litros, 2,9% acima de agosto de 2023. Na Austrália, algumas redes de supermercados responsáveis pela maioria das vendas de varejo, reduziram em 5 centavos o preço do leite com Marca da Distribuição (MDD). Os preços MDD não eram reduzidos desde 2011, quando algumas redes estabeleceram o valor de US$ 1 por litro. O porta-voz de um grupo de fazendeiros declarou que o preço do leite ao produtor atualmente está muito próximo do custo de produção e que a redução do preço ao consumidor representará uma pressão sobre o preço do leite na fazenda. Já o porta-voz de uma das redes de supermercados observou que o preço mais baixo pago aos produtores nesta temporada permitiu diminuir o preço do leite MDD em suas lojas.  (Terra Viva)

 
 

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Porto Alegre, 15 de outubro de 2024                                                    Ano 18 - N° 4.243


Faltam 20 dias para o final das inscrições do 10º Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo

Vai entrando na reta final o prazo para as inscrições da 10ª Edição do Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo. Até o dia 01/11, podem ser inscritos trabalhos jornalísticos sobre o setor lácteo, veiculados entre 02/11/2023 e 01/11/2024, e que tratem de seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios. A premiação está dividida em três categorias: impresso, eletrônico e on-line. Não há limite de número de inscrições por profissional. 

Para garantir a inscrição, é preciso completar a ficha para cada trabalho. Ela deve ser enviada por e-mail para imprensasindilat@gmail.comAbrir numa nova janela, juntamente com cópia do Documento de Identidade do autor; a cópia do Registro Profissional; o atestado de autoria em caso de matérias não assinadas; e atestado de data de veiculação para as produções em que não houver referência expressa ao período. 

A divulgação dos finalistas está programada para o dia 29/11 e os vencedores serão revelados no dia 19/12. Os primeiros lugares receberão como prêmio um troféu e um celular; segundos e terceiros classificados receberão troféus. Nesta edição de aniversário, a premiação também destacará o profissional mais premiado ao longo das dez edições. 

Regulamento e Ficha de inscrição aqui. 


GDT - GLOBAL DAIRY TRADE

FONTE: GDT ADAPTADO PELO SINDILAT
                                     

Ingredientes lácteos | A ascensão do mercado de soro de leite: tecnologia e impacto na indústria de alimentos

Com o avanço das tecnologias e a crescente demanda por proteínas de alta qualidade, o mercado de soro de leite experimenta um crescimento expressivo, transformando o que antes era descartado em um produto com grande valor comercial.

O soro de leite, que por muitos anos foi visto apenas como um subproduto da fabricação de queijos, tem se consolidado como uma das matérias-primas mais valiosas da indústria alimentícia.

Com o avanço das tecnologias e a crescente demanda por proteínas de alta qualidade, o mercado de soro de leite experimenta um crescimento expressivo, transformando o que antes era descartado em um produto com grande valor comercial. Nesse contexto, é fundamental reconhecer seu potencial e entender que sua incorporação em alimentos não só agrega nutrientes, mas também melhora o valor nutricional dos alimentos.

Essa transformação está intimamente ligada ao desenvolvimento de tecnologias de separação por membranas, como microfiltração, ultrafiltração e nanofiltração, que permitem a separação e concentração de componentes valiosos, como proteínas, lactose e minerais.

A ultrafiltração, por exemplo, é amplamente utilizada para a produção de WPC ou Concentrado Proteico de Soro de Leite, que concentra proteínas e retira compostos indesejados, como lactose e sais minerais. O WPI (Isolado Proteico de Soro de Leite) é ainda mais concentrado, com até 95% de proteína, sendo amplamente utilizado em produtos voltados para nutrição esportiva e suplementos alimentares.

Além da concentração de proteínas, a lactose presente no permeado do soro de leite também encontra diversas aplicações, desde a fabricação de prebióticos até o desenvolvimento de produtos nutracêuticos e farmacêuticos. Essas inovações tecnológicas não só possibilitaram o aumento do valor comercial do soro de leite, como também contribuíram para a sustentabilidade da indústria, reduzindo o desperdício e aproveitando ao máximo cada componente desse subproduto.

A ciência tem caminhado lado a lado com esse crescimento, contribuindo para a obtenção de produtos cada vez mais refinados e de alta qualidade. Pesquisas e estudos constantes permitem a criação de matérias-primas de alto valor agregado que servem como base para o desenvolvimento de outros produtos na indústria alimentícia, valorizando ainda mais o soro de leite e aumentando sua relevância em diversas aplicações.

A trajetória de crescimento do mercado de soro de leite é impressionante. Nos anos 1970, ele era frequentemente descartado de forma inadequada, causando impactos ambientais. Com o passar das décadas, seu valor foi reconhecido, e produtos como o WPC, WPI e soro desmineralizado começaram a ser comercializados globalmente. Atualmente, o mercado global de proteínas de soro de leite está em rápida expansão.

Projeções indicam que o valor do mercado crescerá de US$ 10,26 bilhões em 2021 para US$ 18,12 bilhões até 2029, impulsionado pela crescente demanda por proteínas de alta qualidade, tanto para alimentação humana quanto para outras indústrias, como nutrição animal, cosméticos e produtos farmacêuticos.

Esse crescimento do mercado é alimentado por vários fatores. A busca por uma alimentação mais saudável, com maior ingestão de proteínas, é um dos principais impulsionadores, especialmente no segmento de suplementos esportivos e fórmulas infantis. Além disso, o mercado está cada vez mais diversificado, com novas aplicações surgindo constantemente, desde produtos funcionais até ingredientes para o desenvolvimento de embalagens biodegradáveis.

Outro ponto relevante é a formalização da legislação relacionada ao soro de leite. No Brasil, a regulamentação é estabelecida pela Instrução Normativa MAPA nº 94, de 18 de setembro de 2020, que aprova o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) do Soro de Leite.

Esta normativa define os parâmetros que garantem a qualidade e a segurança do produto, incluindo critérios físico-químicos, microbiológicos, além das condições de armazenamento e transporte. O RTIQ estabelece os padrões exigidos para sua comercialização, tanto no mercado interno quanto no externo, contribuindo para a credibilidade e a expansão desse setor.

Com esses avanços e a crescente valorização do soro de leite, a indústria alimentícia encontra um aliado não só para aumentar sua eficiência produtiva, mas também para desenvolver novas soluções sustentáveis e inovadoras. O futuro deste mercado é promissor, e o potencial para o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias baseadas nessa matéria-prima continua a crescer, reforçando sua importância e representatividade na indústria de alimentos. (Food Safety Brazil via Edairy News) 


Jogo Rápido

LEITE/EUROPA: A produção de leite na Europa Ocidental varia entre as regiões
A produção de leite na Europa Ocidental varia entre as regiões. Países como Alemanha e Irlanda apresentam produções sazonalmente menores, enquanto outros países como França e Reino Unido apresentam aumentos semanais na captação de leite. Contatos da Alemanha informam que a oferta de matéria gorda do leite está apertada, afetando, recentemente, os preços tanto da manteiga como dos queijos. Relatórios recentes indicam que as taxas de novos casos de língua azul estão diminuindo em toda a Europa. A Comissão Europeia divulgou o relatório semestral das Perspectivas de Curto-Prazo dos Mercados Agrícolas da UE no dia 08 de outubro, prevendo aumento de 0,5% na oferta de leite no ano de 2024, apesar da redução de 0,3% do rebanho leiteiro. (Terra Viva)

 
 

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Porto Alegre, 14 de outubro de 2024                                                    Ano 18 - N° 4.242


Preços dos laticínios | Quarto trimestre deve melhorar a situação global dos laticínios, diz Rabobank

As condições climáticas adversas, a diminuição do número de vacas e os altos custos de produção prejudicaram a oferta global de produtos lácteos em 2024 e contribuíram para uma redução ano a ano na oferta de leite no primeiro semestre de 2024.

No entanto, com preços de ração mais acessíveis e inflação mais baixa para os insumos agrícolas, as margens estão melhorando, de acordo com o último relatório do Rabobank, analisado pela interprofissão de laticínios do Reino Unido. Para as principais regiões exportadoras, o Rabobank prevê uma melhora para o terceiro e quarto trimestres, resultando em um pequeno crescimento de 0,14% ao ano até 2024, seguido por um crescimento maior de 0,65% em 2025. 

Os preços globais no atacado têm melhorado à medida que o mercado reage à baixa oferta. De acordo com o Rabobank, as cotações estão começando a se refletir nos preços do leite nos EUA, que vêm caindo há mais de um ano. Espera-se que os preços mais altos do leite impulsionem algum crescimento, embora o custo e a disponibilidade de novilhas de reposição possam limitar esse crescimento.

Espera-se que a Oceania tenha um crescimento modesto no final de 2024 e 2025. Na Nova Zelândia, há um risco de eventos climáticos La Niña.

A produção tem sido mista na Europa e no Reino Unido. As condições climáticas difíceis e a ameaça do vírus da língua azul contribuíram para a redução da produção geral. A previsão é de que a Irlanda tenha uma redução de 5% em relação a 2023.

Enquanto isso, a Polônia aumentou mais de 4% em maio em relação ao ano anterior. Olhando para o futuro, preços de ração mais acessíveis e margens melhores podem incentivar mais oferta.

Enquanto a deflação dos preços de varejo continua em muitas regiões, a deflação do IPC de laticínios da UE está perdendo ritmo. Os preços recordes da manteiga e do creme podem criar resistência à demanda se os preços forem repassados ao consumidor muito rapidamente. (EDAIRY)


Ingredientes lácteos | A ascensão do mercado de soro de leite: tecnologia e impacto na indústria de alimentos

Com o avanço das tecnologias e a crescente demanda por proteínas de alta qualidade, o mercado de soro de leite experimenta um crescimento expressivo, transformando o que antes era descartado em um produto com grande valor comercial.

O soro de leite, que por muitos anos foi visto apenas como um subproduto da fabricação de queijos, tem se consolidado como uma das matérias-primas mais valiosas da indústria alimentícia.

Com o avanço das tecnologias e a crescente demanda por proteínas de alta qualidade, o mercado de soro de leite experimenta um crescimento expressivo, transformando o que antes era descartado em um produto com grande valor comercial. Nesse contexto, é fundamental reconhecer seu potencial e entender que sua incorporação em alimentos não só agrega nutrientes, mas também melhora o valor nutricional dos alimentos.

Essa transformação está intimamente ligada ao desenvolvimento de tecnologias de separação por membranas, como microfiltração, ultrafiltração e nanofiltração, que permitem a separação e concentração de componentes valiosos, como proteínas, lactose e minerais.

A ultrafiltração, por exemplo, é amplamente utilizada para a produção de WPC ou Concentrado Proteico de Soro de Leite, que concentra proteínas e retira compostos indesejados, como lactose e sais minerais. O WPI (Isolado Proteico de Soro de Leite) é ainda mais concentrado, com até 95% de proteína, sendo amplamente utilizado em produtos voltados para nutrição esportiva e suplementos alimentares.

Além da concentração de proteínas, a lactose presente no permeado do soro de leite também encontra diversas aplicações, desde a fabricação de prebióticos até o desenvolvimento de produtos nutracêuticos e farmacêuticos. Essas inovações tecnológicas não só possibilitaram o aumento do valor comercial do soro de leite, como também contribuíram para a sustentabilidade da indústria, reduzindo o desperdício e aproveitando ao máximo cada componente desse subproduto.

A ciência tem caminhado lado a lado com esse crescimento, contribuindo para a obtenção de produtos cada vez mais refinados e de alta qualidade. Pesquisas e estudos constantes permitem a criação de matérias-primas de alto valor agregado que servem como base para o desenvolvimento de outros produtos na indústria alimentícia, valorizando ainda mais o soro de leite e aumentando sua relevância em diversas aplicações.

A trajetória de crescimento do mercado de soro de leite é impressionante. Nos anos 1970, ele era frequentemente descartado de forma inadequada, causando impactos ambientais. Com o passar das décadas, seu valor foi reconhecido, e produtos como o WPC, WPI e soro desmineralizado começaram a ser comercializados globalmente. Atualmente, o mercado global de proteínas de soro de leite está em rápida expansão.

Projeções indicam que o valor do mercado crescerá de US$ 10,26 bilhões em 2021 para US$ 18,12 bilhões até 2029, impulsionado pela crescente demanda por proteínas de alta qualidade, tanto para alimentação humana quanto para outras indústrias, como nutrição animal, cosméticos e produtos farmacêuticos.

Esse crescimento do mercado é alimentado por vários fatores. A busca por uma alimentação mais saudável, com maior ingestão de proteínas, é um dos principais impulsionadores, especialmente no segmento de suplementos esportivos e fórmulas infantis. Além disso, o mercado está cada vez mais diversificado, com novas aplicações surgindo constantemente, desde produtos funcionais até ingredientes para o desenvolvimento de embalagens biodegradáveis.

Outro ponto relevante é a formalização da legislação relacionada ao soro de leite. No Brasil, a regulamentação é estabelecida pela Instrução Normativa MAPA nº 94, de 18 de setembro de 2020, que aprova o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) do Soro de Leite.

Esta normativa define os parâmetros que garantem a qualidade e a segurança do produto, incluindo critérios físico-químicos, microbiológicos, além das condições de armazenamento e transporte. O RTIQ estabelece os padrões exigidos para sua comercialização, tanto no mercado interno quanto no externo, contribuindo para a credibilidade e a expansão desse setor.

Com esses avanços e a crescente valorização do soro de leite, a indústria alimentícia encontra um aliado não só para aumentar sua eficiência produtiva, mas também para desenvolver novas soluções sustentáveis e inovadoras. O futuro deste mercado é promissor, e o potencial para o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias baseadas nessa matéria-prima continua a crescer, reforçando sua importância e representatividade na indústria de alimentos. (Food Safety Brazil via Edairy News) 

Live do IZ discute importância da ingestão de leite para o desenvolvimento de crianças e adolescentes

Visando a produção de leite de qualidade para alimentação humana, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Bovinos Leiteiros do IZ desenvolve pesquisas voltadas principalmente a qualidade do leite, manejo e bem-estar de bovinos leiteiros, nutrição e fitoterapia. O projeto “Caravana Giro do Leite”, idealizado pelo Centro, mantém um trailer itinerante com laboratório que realiza análises em tempo real de composição, contagem de células somáticas e também análise microbiológica para detecção de patógenos de mastit

O Instituto de Zootecnia (IZ-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, realizará no dia 16 de outubro, às 20h, a live “Leite e Saúde: Crescendo com Força”, no canal do Youtube da Caravana Giro do Leite. O evento, organizado pelo pesquisador do IZ Luiz Carlos Roma Júnior, com apoio das empresas Boehring Ingelheim, Plantar e Jussara, será destinado a produtores rurais, pesquisadores, estudantes e demais interessados.

Roma relata que o objetivo da live é discutir a importância da ingestão do leite para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. “O leite é rico em lipídeos, carboidratos, proteínas de alta qualidade, sais minerais e vitaminas, e é fundamental para todas as fases de vida. Teremos a participação da nutricionista Luciana Sicca Pasquali Garcia, mestre pela USP, especialista em nutrição materno infantil, e da nutricionista Laura Martin Coletti, mestre em biotecnologia pela Unaerp, especialista em nutrição clínica. As especialistas irão discutir a importância da ingestão do leite e seu impacto na saúde de crianças e adolescentes”, explica o pesquisador. (terra viva)


Jogo Rápido

Releite – PL 3995/23 Institui o Regime Especial Tributário para Aquisição de Bens de Capital por Produtores de Leite
Projeto de Lei 3995/23, de autoria do Deputado  Henderson Pinto - MDB/PA  cria o Regime Especial Tributário para Aquisição de Bens de Capital por Produtores de Leite (Releite). Em 09/10 teve seu parecer aprovado pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural -CAPADR. O projeto irá beneficiar produtores e empresas com projetos aprovados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. O PL tramita em caráter conclusivo, ainda irá passar pelas Comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (TERRA VIVA) 

 
 

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Porto Alegre, 11 de outubro de 2024                                                    Ano 18 - N° 4.241


Marca portuguesa aposta no lançamento de um iogurte enriquecido com creatina

Se você pratica exercícios físicos, com certeza já conhece os efeitos da creatina. Essa substância, presente em pequenas quantidades nas carnes vermelhas e no peixe, é fundamental para quem busca aumentar a massa muscular magra e a força, além de facilitar uma recuperação mais rápida entre treinos intensos.

Pensando nisso, a marca portuguesa Premyer lançou uma novidade que promete transformar seu lanche: um iogurte com creatina. Com um sabor natural, perfeito para quem prefere gostos mais sutis, esse produto é rico em proteínas e oferece impressionantes seis gramas de creatina por porção.

Este iogurte é livre de glúten e lactose, sem açúcares adicionados, e, a cada 100 gramas, possui apenas 36 calorias, 6,1 gramas de proteína, 2,9 gramas de carboidratos e 2,2 gramas de açúcares. Além da versão natural, o produto também pode ser encontrado nos sabores de morango e manga com maracujá, tornando-o uma opção saborosa para qualquer paladar.

Ideal para ser consumido antes ou depois da atividade física, esse iogurte é especialmente recomendado para praticantes de esportes que exigem mais energia, como futebol, handebol, artes marciais e basquete. Além disso, a creatina ajuda a aumentar a potência do sprint e a capacidade de salto, reduzindo a fadiga ao diminuir a acumulação de ácido láctico. As informações são do NiT.


Tendências | Leite A2: O que é e como pode melhorar sua digestão

O leite A2 é obtido a partir de vacas selecionadas geneticamente e que contém apenas a variante A2 da proteína beta-caseína.

O leite A2 é uma nova tendência no mercado de laticínios no Brasil e vem levando inúmeros produtores rurais a investir em sua produção. Mas afinal, o que é leite A2?

O leite A2 é um leite produzido por uma vaca que contém apenas a variante A2 da proteína beta-caseína. Representando cerca de 30% do total de proteínas lácteas, a beta-caseína pode ter duas diferentes variantes, dependendo da genética do animal. São elas: β-caseína A1 e A2. O leite comercialmente disponível consiste frequentemente em uma mistura de variantes A1 e A2.

A liberação de BCM-7 durante a digestão da β-caseína A2 é mínima, considerada inexistente. Logo, estão apontados os benefícios do leite A2 para a saúde. O peptídeo BCM-7 é amplamente estudado na medicina, pois parece implicar diversos distúrbios clínicos, que incluem: doenças cardiovasculares, diabetes, além de autismo e esquizofrenia.

Assim, o leite A2 torna-se uma alternativa dietética, principalmente para indivíduos que reportam desconforto gastrointestinal por consumo de leite de vaca não associados à lactose.

E de onde vem a vaca A2?

A produção do leite A2 acontece por seleção genética e, para isto acontecer, a fazenda necessita realizar o mapeamento genético das vacas para identificar se são aptas a produzir este tipo de leite. Essas vacas devem ser separadas e inseminadas artificialmente com sêmen de bovinos também de genótipo A2A2.

De acordo com o pesquisador do Instituto de Zootecnia, Anibal Eugênio Vercesi Filho, betacaseína A2 pode aparecer em qualquer raça, mas predomina nas raças zebuínas como no Gir leiteiro, Sindi e Guzerá. “Usamos touros A2A2 e genotipamos as vacas, realizando a programação de acasalamento. A ideia é que todas as vacas, independentemente da raça, sejam produtoras de leite A2, com alta produtividade, vida produtiva longa e resistência à mastite”, afirma Vercesi. (Band via Edairy News)

EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1836 de 10 de outubro de 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

O estado nutricional do rebanho encontra-se dentro dos parâmetros normais, com sanidade e escore corporal adequados. Em diversas propriedades, foram implementadas práticas de sincronização e IATF, visando otimizar a reprodução. 

As atividades de manejo  incluem o monitoramento de partos, o desmame e a vacinação contra brucelose em terneiras de 3 a 8 meses. Além disso, a secagem das vacas tem sido realizada para preservar a saúde do úbere antes da próxima lactação, assegurando uma transição saudável e produtiva entre os ciclos de lactação. 

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Alegrete, os produtores relatam uma leve queda na produção. Em função da ocorrência de pouca chuva e da presença de radiação solar, as pastagens de inverno estão encerrando seu ciclo, resultando em perda de volume e qualidade da forragem verde na dieta das matrizes. 

Na de Erechim, as matrizes leiteiras estão em boas condições e apresentam aumento de produtividade, especialmente nos sistemas a pasto em pastagens perenes de verão, que foram favorecidas pelo clima ideal.

Na de Frederico Westphalen, a produção de leite mantém-se estável, em parte, devido ao aumento no uso de alimentos concentrados e conservados, além da maior disponibilidade de pastagens. 

Na de Passo Fundo, as condições gerais do rebanho refletem boas práticas de manejo e atenção à saúde animal. No entanto, há um aumento progressivo da população de mosca-dos-chifres, apesar das estratégias de manejo adotadas pelos produtores para o controle dessa praga.

Na de Pelotas, a elevada umidade do solo tem dificultado o preparo de novas pastagens e o plantio de milho para silagem, além de limitar o acesso de maquinários às propriedades. 

Na de Porto Alegre, o cenário sanitário exige atenção intensificada em decorrência do excesso de precipitações, que criam ambientes propícios ao aumento de contagens de células somáticas (CCS) e de bactérias totais (CBT), além de elevar a incidência de mastites. 

Na de Santa Rosa, as pastagens estão se desenvolvendo bem em função das chuvas regulares e dos dias ensolarados, que favoreceram a oferta de forragem, como azevém e pastagens perenes de verão. 

Na de Soledade, em razão do aumento das atividades de semeadura das pastagens anuais de verão, os produtores esperam melhorar a oferta de forragem nos próximos meses, que deve contribuir para a recuperação da atividade leiteira na região. (Emater/RS Adaptado pelo SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Tempo firme retorna durante o fim de semana no RS
O clima nos próximos dias no Rio Grande do Sul será marcado pela instabilidade, seguido pelo retorno do tempo firme durante o fim de semana. É o que prevê o Boletim Integrado Agrometeorológico 41/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Sábado (12/10) e domingo (13/10): uma crista (área alongada de alta pressão) em médios níveis deverá se intensificar e conduzir um anticiclone migratório em superfície a avançar sobre o Rio Grande do Sul de maneira gradual, estabilizando o tempo em todo o estado, mantendo as temperaturas agradáveis no transcorrer do final de semana. Segunda-feira (14/10): a mesma configuração atmosférica do dia anterior deverá se repetir, porém com a elevação gradual das temperaturas na maioria das regiões, paralelo à intensificação dos ventos oceânicos do quadrante nordeste ao longo da faixa litorânea. Embora a tendência seja de estabilidade no decorrer do dia, haverá a possibilidade para a ocorrência de nevoeiro na Região Sul e parte da Região da Campanha. Terça-feira (15/10): um novo cavado em altos e médios níveis sobre o Rio da Prata deverá se expandir em direção ao estado, intensificando uma área de baixa pressão em superfície entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai. No transcurso do dia, em função dessa configuração atmosférica, uma nova frente fria se formará associada a um novo ciclone extratropical. Nesse contexto, a tendência é para a ocorrência de precipitação variando de intensidade moderada a forte em todo o estado, principalmente sobre as regiões Central e parte das regiões Sul, Campanha, Fronteira Oeste e Missões. Apesar da mudança no tempo em relação ao dia anterior, as temperaturas deverão permanecer amenas durante todo o dia. Quarta-feira (16/10): uma nova crista em médios níveis se deslocará sobre a mesma região citada anteriormente, conduzindo o avanço de um anticiclone migratório em superfície sobre o estado, trazendo estabilidade no tempo e mantendo as temperaturas agradáveis. O prognóstico para a próxima semana indica chuvas de intensidade moderada na metade norte e variando de moderada a forte na metade sul do estado, onde as precipitações devem variar de 50 a 100 mm nas regiões Sul, Campanha e Região Central. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)

 
 

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Porto Alegre, 10 de outubro de 2024                                                    Ano 18 - N° 4.240


USDA destina fundos para fomentar inovação em fazendas e laticínios

O financiamento do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) destinado às Iniciativas de Inovação em Negócios de Lácteos está apoiando pequenas e médias empresas do setor e fornecendo um caminho para a expansão e diversificação de mercados, à medida que a indústria adota tecnologias inovadoras na produção de leite. 

Até o momento, a DBI (Dairy Business Innovation) investiu mais de US$ 64 milhões em mais de 600 projetos de laticínios para apoiar a resiliência da cadeia de suprimentos, estabelecer novos mercados e expandir o crescimento econômico em economias rurais, disse Tom Vilsack, secretário do USDA, em um comunicado divulgado na semana passada.

"O USDA está comprometido em ajudar a indústria de lácteos dos Estados Unidos a permanecer competitiva, enquanto trabalha arduamente para fornecer produtos lácteos necessários e nutritivos para comunidades em todo o país. Através da DBI, nosso objetivo é ajudar a indústria a acessar novos e melhores mercados, impulsionar a inovação e criar crescimento econômico", afirmou Vilsack.

A alocação deste ano será concedida de forma não competitiva para as quatro iniciativas atuais da DBI: na California State University, Fresno, na University of Tennessee, na Vermont Agency of Agriculture, Food & Markets, e na University of Wisconsin.

As iniciativas usarão o financiamento para oferecer assistência técnica e subsídios para produtores e empresas de laticínios em suas regiões. Esse suporte ajudará no desenvolvimento de planos de negócios, esforços de marketing e branding, além de expandir o acesso a novas técnicas de produção e processamento para avançar no desenvolvimento de produtos com valor agregado.

Ao longo da Califórnia, Oregon e Washington, a Pacific Coast Coalition usará US$ 690 mil em novos financiamentos para apoiar os produtores na exploração de usos de maior valor para o leite (por exemplo, queijos artesanais e produtos lácteos orgânicos). Para se manterem competitivos, a Coalizão também fornecerá treinamento empresarial para que os produtores possam expandir e diversificar sua renda e mercados.

Os US$ 3,45 milhões alocados para a University of Tennessee apoiarão produtores em 12 estados para adotarem práticas que melhorem os resultados financeiros e diversifiquem a cadeia de suprimentos de lácteos. As principais áreas de foco incluem segurança do produto, sustentabilidade agrícola e desenvolvimento de mão de obra – visando melhorar a produtividade e a competitividade no setor de laticínios do sudeste dos EUA.

No Nordeste, o Vermont Dairy Business Innovation Center alavancará US$ 3,45 milhões para expandir seu impacto na região. Desde agosto de 2024, a iniciativa forneceu US$ 31 milhões para 333 projetos, desde a modernização de fazendas até melhorias em eficiência energética, tudo projetado para fortalecer a resiliência e a eficiência operacional na indústria de lácteos da região. Os fundos também fortalecerão os esforços de sustentabilidade e produção da região.

No Centro-Oeste, a Wisconsin Dairy Business Innovation Alliance usará seus US$ 3,45 milhões para fornecer subsídios e assistência técnica a produtores e processadores de laticínios para expandir sua presença no mercado e fortalecer o desenvolvimento de produtos com valor agregado.
 
As informações são do Dairy Reporter, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 


Brasil está pronto para assinar o acordo Mercosul-União Europeia, afirma ministro

Em evento com representantes de governo e lideranças empresariais, Rui Costa destacou que o país aguarda apenas a confirmação da Europa

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta quarta-feira (9) que o Brasil está preparado para assinar o acordo entre o Mercosul e a União Europeia.

Durante sua participação no Fórum Empresarial Itália-Brasil, em São Paulo, com representantes de governo e lideranças empresariais, o ministro destacou que o país aguarda apenas a confirmação da Europa para formalizar o acordo.

Sinergia entre Brasil e Itália
Rui Costa ressaltou a importância das relações entre o Brasil, a Itália e a Europa, apontando que as sinergias entre os países são amplas. “Estamos prontos. O presidente Lula já manifestou isso de forma enfática. Entendemos que todos os pontos mais relevantes foram superados”, declarou o ministro.

A abertura do fórum contou com a presença de importantes autoridades, como o vice primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores e de Cooperação Internacional da Itália, Antonio Tajani, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, e o vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth.

Investimentos e descarbonização
Durante o evento, Rui Costa apresentou as oportunidades de investimentos no Brasil, destacando projetos de descarbonização e eletrificação da frota de ônibus, com apoio do Novo PAC.

Ele mencionou o desafio global da transição energética e a necessidade de investimentos. “Enquanto não temos escala de produção, os custos ainda são mais altos, como é o caso dos ônibus elétricos em comparação com os a combustão”, explicou o ministro.

Fundo Amazônia
O ministro também lembrou que o Brasil conta com o Fundo Amazônia e o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, que contribuem para o avanço de projetos sustentáveis no país, alinhados com as metas globais de combate às mudanças climáticas.

Rui Costa destacou as medidas institucionais implementadas pelo Governo Federal para modernizar o marco regulatório, especialmente na área de energia. Ele afirmou que as empresas italianas já reconhecem a segurança jurídica e econômica proporcionada por essas atualizações, o que oferece previsibilidade para os investidores.

Novas leis para PPPs
Além disso, o governo trabalha para aprovar no Congresso Nacional uma nova lei de parcerias público-privadas (PPPs) e um novo processo de licenciamento no país.

O ministro também mencionou os projetos na área de infraestrutura, como a Nova Indústria Brasil, que visa fortalecer a indústria nacional até 2033, e iniciativas no modal ferroviário para melhorar a integração do Brasil com os países do Mercosul.

Canal Rural

Primeiras ações já geram resultados na Rede Elite a Pasto

A adoção de novas tecnologias no manejo de pastagens e forragens começa a gerar novas oportunidades a produtores de leite em Júlio de Castilhos. Na quinta-feira (03/10), a propriedade de Gilson Mazarro, localizada no Rincão dos Pinheiros, foi o ponto de encontro para a realização de visita técnica, como parte de uma série de ações da Rede Elite a Pasto. Sob o tema "Novidades em Pastagens, Silagens, Bioinsumos e Manejo no Inverno", produtores e técnicos puderam avaliar, in loco, os primeiros resultados de práticas capazes de trazer novas perspectivas para a produção e utilização de forragem.

PRODUÇÃO DE FORRAGEM EM FOCO

O encontro, conduzido pelo engenheiro agrônomo Leandro Ebert, extensionista da Emater/RS-Ascar, teve como principal objetivo verificar o impacto das tecnologias implementadas e avaliadas na propriedade. Ele explica que as tecnologias aplicadas na propriedade visam atender a uma demanda levantada pelos produtores participantes do projeto, que sentem haver limitação de área para produzir forragem e alimento para os rebanhos. "Com isso, estamos trazendo técnicas que permitem aumentar a quantidade de forragem produzida por área, haja vista que existe limitação do aumento de área de produção de forragem e vacas não comem área, mas sim a forragem produzida", ressalta Ebert.

A primeira técnica avaliada foi o arranjo de sobressemeadura de inverno. Foram validadas duas gramíneas de inverno posicionadas para essa finalidade, a cevada BRS Korbel e o trigo X-Front, ambos consorciados a uma leguminosa e uma brássica: trevo vermelho e chicória forrageira. Para isso, foram firmadas parcerias com a Biotrigo Nutrição Animal, PGG W. Seeds e Embrapa Trigo. Esses consórcios foram comparados com um azevém tetraploide de última geração, amplamente utilizado na região. O corte e a estimativa de massa verde indicaram uma produção 80% maior de forragem em relação às gramíneas solteiras, dado que evidencia o potencial dessa tecnologia.

BIOINSUMOS E MANEJO EFICIENTE

Outro ponto de destaque da visita foi o uso de bioinsumos para melhorar a saúde do solo e a produtividade das forrageiras. Em parceria com a Inocular Soluções Agrícolas, foram aplicados os microorganismos Azospirillum brasiliense e Rizóbio, já consolidados por aumentar a atividade biológica do solo e promover o crescimento vegetal. Contando com a presença de Lucas Leal, representante da Inocular, os participantes discutiram os benefícios, o aumento da atividade biológica do solo, enraizamento e promoção de crescimento vegetal, como também a fixação biológica de nitrogênio, trazendo uma solução limpa, eficiente e de baixo custo para os produtores, com resultados em aumento da produção e da renda.

Também dentre as técnicas de manejo, o Pastoreio Rotatínuo passou a ser adotado em toda a área de pastagem de inverno na propriedade neste ano. O produtor Gilson Mazarro destacou que, com a área maior disponibilizada para pastejo por dia e a velocidade mais alta da rotação, em 2024 teve maior disponibilidade de pasto em comparação com invernos anteriores, permitindo trabalhar com menos fornecimento de silagem no cocho, mesmo considerando as adversidades climáticas deste outono/inverno.

SILAGENS DE INVERNO MAIS PRODUTIVAS

Além das pastagens, o projeto também trouxe inovações na produção de silagens. Foram testadas as variedades de triticale BRS Zênite e IPR Goitacá, além do novo trigo silageiro Energix 204. Essas novas opções demonstraram um aumento de até 23% em matéria seca por hectare, superando a aveia branca tradicionalmente utilizada. "Os ganhos não estão apenas na quantidade, essas novas opções de cereais de inverno alcançam uma forragem diferenciada em qualidade, tanto pela maior sanidade dos cultivos quanto pela maior presença de folhas e grãos, que resultam em silagens de maior valor nutricional e conversão em leite", afirmou Ebert.

PRÓXIMOS PASSOS

A visita técnica faz parte da programação da I Jornada Técnica de Primavera da Rede Elite a Pasto, que ainda terá atividades nos dias 10 e 17 de outubro. "Essas ações apresentam novas tecnologias e práticas para os produtores, sempre com foco na aplicação de conhecimentos científicos e no aumento da eficiência das propriedades leiteiras", finaliza Ebert.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar


Jogo Rápido

Balde Branco 60 anos
“Falando da Balde Branco, a gente a confunde com a evolução da produção de leite no Brasil, já que nesses 60 anos saímos de um país importador de lácteos para, em alguns momentos, sermos exportadores de alguns produtos lácteos, passando pelas instruções normativas, a questão da coleta granelizada do leite, que foi um grande avanço. Atualmente a revista continua trazendo os indicadores do nosso setor, opiniões de especialistas, reportagens especiais, que nos trazem essas inovações que estão acontecendo na atividade leiteira. A revista Balde Branco faz parte do nosso dia-a-dia com informações e opiniões do que está acontecendo no setor e esperamos que tenha vida longa e nos traga sempre boas informações e boas reportagens, como tem sido nesses últimos 60 anos.” A fala é de Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindicato das Indústria de Lácteos do RS (SINDILAT/RS), em comemoração aos 60 anos da revista. Confira o depoimento em vídeo clicando aqui. (Balde Branco)