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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 21 de março de 2023                                                         Ano 17 - N° 3.864


Pautas do Setor Lácteo serão apresentadas aos novos governadores

As principais pautas do setor leiteiro serão levadas pelos representantes da Aliança Láctea Sul-Brasileira (ALSB) aos novos governos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, estados que integram o grupo. A decisão foi alinhada nesta segunda-feira (20/03) na primeira reunião de 2023 da Aliança, que aconteceu de forma híbrida em Porto Alegre (RS). “A cadeia produtiva do leite tem uma grande importância socioeconômica, reconhecida nos três estados. Será mais um momento para aproximarmos os Executivos nas pautas que são comuns pelo fortalecimento e crescimento do setor”, destaca o Coordenador Geral da ALSB, Airton Spies. A reunião do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) está prevista para abril, ocasião em que o governador Eduardo Leite (PSDB) assumirá a condução da entidade.

Conforme o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Guilherme Portella, fortalecer as pautas do setor cumpre a missão da Aliança em trabalhar pelas questões ligadas à competitividade do leite. “Por conta da falta de competitividade, o leite brasileiro não está inserido no mercado internacional. Para agravar, há um aumento nas importações”, destacou, ao apontar a necessidade de mudanças tributárias e melhorias na produção.

Ao longo da tarde, foram relatadas ainda as atividades da ALSB junto à Câmara Setorial de Leite e Derivados do MAPA, a análise comparativa dos custos de produção dos produtos lácteos no Mercosul, o andamento da Reforma Tributária na Câmara Federal e o estágio atual do processo de levantamento de dados para o elaboração da quinta edição do Diagnóstico e Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no RS, PR e SC,  que está sendo elaborado pela Emater-RS, Epagri e IDR-Paraná.

O encontro ainda teve a participação dos secretários estaduais dos três estados do Sul que reafirmaram o compromisso com o setor leiteiro: Giovane Feltes, da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul; Valdir Colatto, da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural de Santa Catarina; e Norberto Ortigara, da Agricultura e Abastecimento do Paraná. O próximo encontro da Aliança Láctea Sul-Brasileira está previsto para o dia 14 de junho, em Curitiba (PR). (Assessoria de imprensa Sindilat)


Global Dairy Trade - GDT

Fonte: GDT adaptado Sindilat

Observatório do Consumidor analisa os padrões de consumo do doce de leite
PARTE 01 DE 02 

Observatório do Consumidor - Neste mês, a Newsletter do Observatório do Consumidor está completando um ano de divulgação.

E, para comemorar o seu primeiro aniversário, o OC escolheu analisar aquele derivado lácteo que não pode faltar em festinhas e comemorações. Ele pode ser saboreado em pedaços ou em colher, puro ou acompanhado por um queijinho, ou ainda, quem sabe, vir na cobertura de um delicioso bolo ou no recheio de um suculento canudinho. Adivinhou? Sim, é ele, o Doce de Leite!

O OC coletou 851.782 tweets que se referiram a este produto entre maio de 2020 e fevereiro de 2023. Tal alimento, cujo consumo possui caráter puramente indulgente, teve seu maior número de menções no Twitter em 2020, primeiro ano da pandemia do Covid-19. Importante observar que, mesmo com um quadrimestre a menos de coleta de dados que nos anos seguintes, o interesse pelo doce de leite se destacou em 2020, com 38% do total de referências, diminuindo nos demais períodos.

Na comparação entre os quadrimestres, percebe-se que no ano de 2021, o interesse dos consumidores pelo doce de leite foi maior no primeiro quadrimestre, diminuindo ao longo do ano. Já o maior número de tweets em 2022, foi no segundo quadrimestre, e o menor, no terceiro quadrimestre. Comparando o número de tweets coletados nos dois primeiros meses de 2023 (28.551), percebe-se que ele está bem aquém dos anos anteriores. No primeiro bimestre de 2021, foram registradas 47.879 menções ao doce de leite e, nos dois primeiros meses de 2022, 35.352. Portanto, o interesse dos consumidor pelo doce de leite vem diminuindo ao longo do período analisado.

Os homens formaram maioria, entre os usuários do Twitter que publicaram sobre doce de leite. A representatividade masculina foi aumentando com o passar dos anos, e, no total, eles foram os responsáveis por 61% das menções ao produto, contra 39% de mulheres.

Quanto às gerações, a Y é, de longe, aquela que mais se manifestou a respeito desta iguaria nas redes sociais, com 82,7% do total de tweets, seguida pela geração Z, com 15,5% e, então, a geração X, menos representativa, com 1,8% de manifestações.

Os 3 estados de onde se originaram o maior número de tweets sobre o doce de leite são também os três mais populosos do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Juntos eles respondem por 53% do conteúdo postado.

Na sequência têm-se os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Santa Catarina e Distrito Federal, todos superando, individualmente, 5.000 postagens sobre o doce, no período analisado.

As informações são do Observatório do Consumidor da Embrapa Cileite


Jogo Rápido 

14º Fórum MilkPoint Mercado: é AMANHÃ, participe online ou presencial!
Nesta quarta-feira, 22/03, começa a 14ª edição do Fórum MilkPoint Mercado. Com o tema “A Competitividade da Cadeia Láctea Brasileira.” Em nosso encontro, discutiremos relevantes pautas para os todos os agentes do setor lácteo. Confira a programação completa do evento aqui. A antecipação de conjunturas de mercado e informações assertivas são primordiais na busca de estratégias competitivas, diferenciação e rentabilidade. Assertividade sobre o futuro do mercado do leite você encontra no Fórum MilkPoint Mercado. (Milkpoint)

 
 

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Porto Alegre, 20 de março de 2023                                                         Ano 17 - N° 3.863


Uruguai – Crescem as exportações de lácteos e a importância do Brasil

Exportações/UR – O faturamento com a exportação de produtos lácteos nos dois primeiros meses do ano aumentou 14% em relação ao mesmo período de 2022, que foi recorde. Os melhores preços explicam o aumento, pois em volume o crescimento foi de 4,3%, chegando a 40.232 toneladas.

Entre janeiro e fevereiro de 2023 foram exportados US$ 158,6 milhões, frente aos US$ 139,3 milhões de 2022, tendo o Brasil como o destino mais importante.

Em divisas, cresceu 36% a exportação de queijos e 14% a exportação de leite em pó integral, enquanto que houve queda de 39% nas remessas de leite em pó desnatado.

Os preços médios em relação a 2022 aumentaram 20% para queijos, 16% para leite em pó desnatado, 12% para manteiga e 1% para leite em pó integral.

O Brasil se consolida como o principal cliente, posto que alcançou em 2022, deixando para trás Argélia e China.

Em 2021 o Brasil foi o destino de 19% das compras de lácteos e em 2022 subiu para 26%, acima da Argélia (23%) e da China (10%).

O Brasil comprou 16 mil toneladas de produtos por US$ 63 milhões nos dois primeiros meses deste ano.

No decorrer de 2023, até o dia 10 de março, o peso do Brasil cresceu para 36%, enquanto que a Argélia caiu para 15%, a Rússia ficou com 8% e deixou a China ainda mais para trás, com menos de 6%. 

Nos últimos 12 meses móveis o faturamento do setor está em seu maior valor desde 2013. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Leite/América do Sul

Produtores da América do Sul continuam enfrentando os desafios climáticos, embora eles variem em grau e intensidade de uma região para outra.

No Brasil, as fortes chuvas atrasaram o plantio de milho. A longa duração da seca na Argentina e Uruguai, apesar das recentes expectativas de padrões neutros do tempo, ainda afetam a disponibilidade de pastagens e ração agora e no futuro.

Devido a uma série de fatores, as importações de commodities lácteas pelo Brasil, especialmente de leite em pó desnatado (SMP), caíram no início de 2023, depois de grande atividade no segundo semestre de 2022. Os exportadores avaliam procurar outros parceiros globais, caso os importadores brasileiros continuem reduzindo as compras. Os estoques podem se tornar uma preocupação. O aumento dos custos da ração, devido ao clima inclemente, deve manter a produção em baixa.

Analistas da região informam que há estabilidade nas negociações de SMP, atualmente. No entanto, as exportações uruguaias de queijo, soro de leite e WMP estão firmes neste início de ano.  (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

Outono começa nesta segunda-feira no Hemisfério Sul

No Brasil, estação se caracteriza pelas chuvas mais escassas no interior do país e massas de ar frio no Sul e Sudeste

O outono no Hemisfério Sul começa às 18h25 (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (20) e termina às 11h58 (horário de Brasília) do dia 21 de junho. Estação de transição entre o verão quente e úmido e o inverno frio e seco, principalmente no Brasil Central, o outono se caracteriza pelas chuvas mais escassas no interior do país, especialmente no semiárido nordestino, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 

Já na parte norte das regiões Nordeste e Norte, ainda é época de muita chuva, principalmente, se houver a persistência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) ao sul de sua posição climatológica. 

O outono também é caracterizado por incursões de massas de ar frio vindas do sul do continente, que provocam a queda das temperaturas do ar, principalmente, na Região Sul e em parte da Região Sudeste. 

Durante a estação, é possível observar as primeiras formações de fenômenos adversos, como nevoeiros nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; geadas nas regiões Sul e Sudeste e no Mato Grosso do Sul; neve nas áreas serranas e nos planaltos da Região Sul, e friagem no sul da Região Norte e nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e até no sul de Goiás.


Confira o Prognóstico Climático de OUTONO/2023 para todas as regiões AQUI. (As informações são do MAPA)


Jogo Rápido 

Espanha: número de vacas caiu em fevereiro e agora está 3,2% menor
A diminuição do número de vacas e novilhas na Espanha deixa claro que os produtores não estão dispostos a continuar produzindo com prejuízo e que preferem vender seus animais para carne a continuar tomando empréstimos para que a indústria e a distribuição possam continuar mantendo suas margens. Em março de 2023, o censo bovino leiteiro da Espanha foi de 784.846 vacas, o que representa uma queda de 3,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior e em relação ao mês imediatamente anterior, observa-se uma queda de 0,3%. Já são 25.642 vacas a menos. Em relação ao censo de novilhas, em março de 2023 atingiu 271.142 animais, o que representa um aumento de 0,8% em relação ao mesmo mês do ano passado e uma queda de 0,7% em relação ao mês imediatamente anterior. No ano passado também desapareceram 7% dos pecuaristas -790 fazendas- e embora alguém possa pensar que essa tendência seria corrigida com o preço pago durante o mês de janeiro, a realidade é bem diferente e nesse mês foram fechadas outras 90 fazendas, 3 por dia. A queda no número de fazendas e a diminuição do censo de vacas e novilhas tiveram um efeito claro na produção registrada em 2022 com queda de 2,2%, apesar dos aumentos de preços registrados no último trimestre de 2022. A decisão da indústria, da distribuição e dos consumidores nesse sentido fará com que o setor continue avançando e ainda haja leite nas gôndolas. (As informações são da Agaprol, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 
 

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Porto Alegre, 17 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.862


NASA confirma em estudo que o gado argentino não polui
 
Nos últimos anos, a atividade pecuária global tem sido repetidamente acusada de gerar um impacto ambiental negativo, a partir da emissão de dióxido de carbono.
 
Mas um estudo - neste caso, da NASA - refutou essas afirmações e mostrou que a Argentina é um dos poucos países do mundo com balanço de carbono positivo.
 
Conforme explicam Adrián Bifaretti e Eugenia Brusca, do Instituto para a Promoção da Carne Argentina (Ipcva), a abordagem tradicional para medir essa variável se baseia na medição do dióxido de carbono, a partir da contagem e estimativa da quantidade desse gás emitida. .
 
Como se chegou a esta conclusão? Um estudo publicado na Earth System Science Data usou medições feitas pela missão Orbiting Carbon Observatory-2 (OCO-2) da NASA. O trabalho oferece uma nova perspectiva, acompanhando tanto as emissões de combustíveis fósseis quanto as mudanças totais nos "estoques" de carbono dos ecossistemas, incluindo árvores, arbustos e solos.
 

 
O mapa mostra as emissões e remoções líquidas médias de dióxido de carbono, entre 2015 e 2020.
 
 
Balanço positivo
 
A principal constatação foi que a Argentina é um dos poucos países que aparece com saldo positivo, baseado no sequestro de carbono em florestas, matagais e pradarias. No relatório, elas foram incluídas sob o nome de “pastagens”.
 
Para o IPCVA, a pecuária nacional “faz parte do ecossistema natural e constitui uma das atividades que leva a agricultura argentina a ser um ator essencial no manejo da fotossíntese e na recuperação do dióxido de carbono da atmosfera no ciclo natural do carbono” .
 
Bifaretti e Brusca detalharam que os recursos forrageiros consumidos pelo gado retiravam dióxido de carbono do ar, como parte do ecossistema natural por meio da fotossíntese. “O metano que eles emitem é feito com base no carbono do pasto que consumiram e sua duração é de 10 a 12 anos na atmosfera”, explicaram.
 
Após esse período, o metano é transformado em água e gás carbônico, que é naturalmente absorvido por meio da fotossíntese pelas pastagens. “É assim que o ciclo se repete, é pura natureza”, afirmaram.
 
O mapa verde
 
A cor verde do mapa feito com dados da NASA se encaixa perfeitamente nos sistemas de produção pecuária da Argentina. Neste ponto, o Instituto explicou que, se comparado com outros sistemas pecuários - mais industrializados e intensivos - o gado argentino tem uma base nutricional que se caracteriza por um baixo uso de insumos, agroquímicos e fertilizantes químicos.
 
“Por outro lado, a pecuária argentina é uma das poucas atividades que permite a transformação de proteína vegetal imprópria para consumo humano em proteína animal de alto valor biológico indicada para consumo humano”, detalharam. E acrescentaram: “Se os sensores da NASA forem mais refinados, esses avanços serão fundamentais para verificar quais países cumprem os compromissos assinados na COP 21 e além”.
 
Com essas evidências, eles afirmaram que a pecuária não deve continuar sendo apontada como uma das causas do aquecimento global e das mudanças climáticas.
 
As informações são do Infocampo, traduzidas pela Equipe MilkPoint.


Leite/Europa

A produção de leite continua com o crescimento sazonal em muitos países da Europa Ocidental. Embora o clima adverso iniba eventualmente o crescimento da captação de leite, no geral, a tendência é de crescimento em países do norte europeu, desde o início do ano. 

No entanto, em partes da França e sul da Europa as condições mais secas impediram um forte aumento da produção de leite este ano. De acordo com o site CLAL, dados preliminares sobre a produção de leite no Reino Unido (RU), indicam elevação de 1,9% em janeiro de 2023, em relação a janeiro de 2022. Apesar disso, os dados consolidados de 2022, apontam para queda de 0,5% no volume de leite captado no RU, na comparação com 2021. Análises preliminares indicam que, em 2023, na União Europeia (UE), a produção de leite será idêntica à do ano passado. No entanto, está havendo preocupações com a queda dos preços e da demanda das commodities lácteas, além dos novos regulamentos que deverão manter a produção limitada. Produtores de leite da Bélgica e Holanda ocuparam as capitais com tratores, em protesto contra a proposta de regulamentação das emissões de nitrogênio. As novas regras reduzirão a produtividade animal nos dois países.  

Uma associação do comércio europeu de lácteos divulgou um relatório, mostrando que, em 2022, as exportações globais de produtos lácteos foram 2,2% menores do que as de 2021, o primeiro declínio do comércio global em duas décadas. As exportações de commodities lácteas da UE decresceram em quase todas as categorias, com o leite em pó integral (WMP) caindo mais. De acordo com os analistas, a menor disponibilidade de leite e a baixa competitividade nos mercados mundiais foram as forças responsáveis pelos números de exportação mais baixos. As vendas de lácteos para a China, Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia caíram entre 17% e 22% no último ano.

A produção de leite de 2022 exibiu forte crescimento em países do leste europeu, como Polônia e República Checa. Sazonalmente, a captação cresce na região. Embora o aumento da captação seja esperado na Europa Oriental, o conflito Ucrânia x Rússia continua prejudicando outras partes. As autoridades ucranianas observam que o aumento dos preços de ração e energia, destruições localizadas de infraestruturas do país, bem como a queda nas cotações das commodities representam desafios significativos. As exportações foram fundamentais para manter a indústria de laticínios ucraniana. No entanto, com a queda dos preços, as exportações estão perdendo a atratividade.  

O acordo para manter os portos do Mar Nigro abertos para o transporte de grãos deve terminar no dia 18 de março, a menos que Ucrânia e Rússia negociem a prorrogação.

Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva

Mercado de soro: perspectivas e oportunidades

O soro de leite é uma matéria-prima láctea que vem ganhando cada vez mais aplicações e tornando-se mais valorizado no mercado. O soro é um coproduto da fabricação de queijos, na qual a produção de 1kg de queijo, tem-se uma obtenção média de 8,5 a 9 litros de soro.

Soro em números

Tamanho de mercado, segundo estimativa do MilkPoint Mercado:

Aproximadamente 9 bilhões de litros/ano;
Aproximadamente R$ 13,2 bilhões/ano;
Sendo que, apenas 50% do soro, hoje, é aproveitado.

Principais aplicações do soro de leite

Em um país, como o Brasil, que tem como principal destino do leite cru a produção de queijos, é uma enorme a oportunidade o aproveitamento de soro para as mais diversas aplicações de mercado. Em sua composição, encontramos 55% dos nutrientes do leite, sendo considerado uma excelente fonte de proteína para consumo humano e animal.

A maior demanda por outras fontes de proteína impactou o mercado de soro, que vem ganhando casa vez mais relevância tanto para alimentação animal como para a alimentação humana.

Para produtos de consumo humano, o soro foi sendo bastante popularizado no whey protein. Atualmente, bebidas proteicas, de maior valor agregado e com apelo de saudabilidade, têm ganhado cada vez mais destaque no mercado.

Além da aplicação em produtos de maior valor agregado, outras categorias de compostos lácteos, de menor custo, que utilizam soro em sua composição, também têm crescido nos últimos anos. Além de seu valor nutricional, as proteínas do soro também apresentam grande aplicação na indústria alimentícia, por possuírem diversas propriedades funcionais, como, por exemplo, seu poder emulsificante na fabricação de sorvetes.  

Para nutrição animal, o soro é comumente utilizado na alimentação de suínos e bezerros. É utilizado o chamado “soro feed”, o que faz que quanto mais valorizado e aquecido estiver o mercado suíno, por exemplo, maior será a demanda pelo soro, impactando positivamente nos preços praticados.

Dinâmica de mercado soro
O funcionamento deste mercado e sua dinâmica de preços estão diretamente correlacionados com a produção de queijos e com o desempenho de vendas dos produtos que utilizam soro em sua composição. Quando a produção de queijos está baixa, reflete na diminuição da oferta de soro, o que pode elevar preços.

Em momentos em que a produção está mais alta, a tendência é aumentar a oferta, podendo ocorrer baixa nos preços. Do lado da demanda, momentos em que os mercados que demandam mais soro melhoram, os preços do produto também tendem a subir.

Outro aspecto importante é o mercado internacional, e devemos analisar o volume de importações de soro em pó, por exemplo.

 
Gráfico 1. Importações mensais de soro em kg.

Perspectivas de curto prazo
Após atingir valores recordes em 2022, o soro em pó apresentou correções ao final do último ano, mas ainda segue em patamares elevados, conforme podemos ver no gráfico abaixo:

Gráfico 2. Preço Médio do soro em Pó Desmineralizado (R$/kg).

Para os próximos meses, a expectativa também é de preços firmes, à medida que a produção de queijos tende a diminuir frente ao efeito sazonal da entressafra. (Milkpoint)


Jogo Rápido 

Próximos dias terão calor e chuvas expressivas no RS
Os próximos sete dias permanecerão quentes e ocorrerão chuvas expressivas no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 11/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (17/03), a presença da massa de ar quente e úmido manterá grande variação de nuvens, com possibilidade de pancadas isoladas de chuva na maioria das regiões. No sábado (18), o deslocamento de uma frente fria provocará chuva em todo o Estado. No domingo (19), o ingresso de ar seco afastará a nebulosidade da maioria das regiões, mas ainda ocorrerão chuvas isoladas nos setores Norte e Nordeste. Na segunda (20) e terça-feira (21), o ar quente seguirá predominado, com tempo firme e temperaturas acima de 35°C na maior parte do Rio Grande do Sul. Porém, a aproximação de uma nova frente fria vai provocar pancadas de chuva e trovoadas na Fronteira Oeste e Campanha, com possibilidade de temporais isolados. Na quarta (22), o deslocamento da frente fria vai provocar chuva em todo o Estado, com risco de tempestades isoladas, sobretudo na Metade Norte. Os volumes previstos deverão oscilar entre ser inferiores a 15 e 30 mm na maioria das regiões do Rio Grande do Sul. No Vale do Uruguai, Missões, Fronteira Oeste, Campanha e Zona Sul são esperados totais mais elevados, que devem oscilar entre 30 e 50 mm, mas poderão superar 60 mm em algumas localidades. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)

 
 
 

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Porto Alegre, 16 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.861


Estão abertas as inscrições da segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira

Já está aberto o prazo para que os produtores de leite no Rio Grande do Sul se inscrevam na segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira RS em seis categorias de cases de sucesso: Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira.

A inscrição deve ser realizada com envio por correio eletrônico de todo o material de apresentação para jries@emater.tche.br ou sindilat@sindilat.com.br. As inscrições se encerram no dia 30 de junho. Tanto o regulamento completo quanto a ficha de inscrição podem ser acessados pelo site do Sindilat clicando aqui.

Neste ano, as inscrições foram divididas em duas fases. Na primeira, 116 produtores se registraram para competir pelo prêmio de "Propriedade Referência em Produção de Leite".  A novidade é a separação entre os que produzem em sistemas à base de pasto com suplementação e os que produzem em sistemas de semiconfinamento ou confinamento. 
 
O Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) realizam a premiação com o objetivo de reconhecer exemplos positivos na atividade leiteira. O propósito é que os cases de sucesso possam ser amplamente divulgados e reconhecidos, servindo assim como referência aos demais produtores na superação dos desafios do setor.
 
Os produtores que estão vinculados à indústria de laticínios que adquire leite no Estado podem participar do prêmio, independentemente de sua produção ser individual ou coletiva. Cada vencedor será premiado com um troféu, certificado e um notebook. A divulgação dos resultados e a entrega dos prêmios ocorrerão durante a Expointer 2023, que acontece de 26 de agosto a 3 de setembro. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


IBGE: Pesquisa Trimestral do Leite - 4º trimestre de 2022. 
Parte 02 de 02

Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço líquido médio do litro de leite pago ao produtor no 4º trimestre de 2022 foi de R$ 2,69, valor 21,6% acima ao praticado no trimestre equivalente do ano anterior. Em comparação ao preço médio auferido no 3° trimestre de 2022, houve decréscimo de 17,7%. (Gráfico I.14).

A maior parte da captação de leite pelos laticínios brasileiros foi realizada por estabelecimentos de grande porte, que receberam mais de 150 mil litros de leite/dia (6,7% do total de estabelecimentos) e foram responsáveis por 68,5% do volume de leite cru captado no 4º trimestre de 2022 (Tabela I.13).
 

No 4º trimestre de 2022 participaram da Pesquisa Trimestral do Leite 1 749 estabelecimentos, 681 (38,9%) registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), 790 (45,2%) nos Serviços de Inspeção Estadual (SIE) e 278 (15,9 %) nos Serviços de Inspeção Municipal (SIM), respondendo, respectivamente, por 90,3%, 8,8% e 1,0% do total de leite captado. O Estado do Amapá foi a única Unidade da Federação a não participar da Pesquisa por não apresentar estabelecimento elegível ao universo investigado.  (Fonte: IBGE - Pesquisa Trimestral do Leite - 4º trimestre 2022. Estatística da Produção Pecuária out.-dez. 2022)

Tião Medeiros é eleito presidente da Comissão de Agricultura

O deputado Tião Medeiros (PP-PR) foi eleito nesta quarta-feira (15), com 34 votos, presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. 

Houve 2 votos em branco. Os ocupantes dos demais cargos da Mesa do colegiado (1ª, 2ª e 3ª vice-presidência) serão eleitos em outra reunião. 

“A comissão tem uma repercussão nos temas de grande relevância no agronegócio brasileiro, em todas as suas escalas, pequeno, médio e grande. Sei que o produtor faz o seu papel da porteira para dentro e o setor público precisa permitir que ele continue produzindo cada vez mais”, disse Medeiros, ao assumir a presidência. 

Ele afirmou ainda que pretende definir a pauta da comissão com os demais membros do colegiado, avançando, principalmente, nas propostas que já estão aguardando análise. 

Perfil: 
O advogado Tião Medeiros, 40 anos, exerce atualmente o seu primeiro mandato como deputado federal. Antes foi deputado estadual pelo Paraná em duas legislaturas e chefe de gabinete da Casa Civil do governo do Paraná. 

O que faz a comissão: 
A Comissão de Agricultura debate e vota temas relacionados à política agrícola e aos atinentes à agricultura e à pesca, bem como aqueles relativos às questões fundiárias e de reforma agrária e, ainda, sobre justiça agrária e direito agrário. 

Assista a reportagem clicando aqui.  

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 


Jogo Rápido 

Chile: captação de leite caiu 3,0% em janeiro
Segundo dados divulgados pela Federação Nacional dos Produtores de Leite (Fedeleche) do Chile, com base em informações divulgadas pela Secretaria de Estudos e Políticas Agrárias (Odepa), a captação de leite no país em janeiro de 2023 registrou queda de 3,0% em relação ao mesmo mês do ano anterior, caindo de 210,4 para 204,0 milhões de litros, este último o menor valor dos últimos três anos. Além disso, esse volume representa uma contração de 6,3 milhões de litros e ao mesmo tempo encadeia oito meses negativos consecutivos na captação de leite cru. Isso se deve principalmente ao fato de que os produtores de leite em todas as partes do país estão lutando com altos preços de produção, o que pressiona para baixo a oferta nacional de leite cru. Assim, no primeiro mês do ano, os resultados por regiões foram mistos, com alta na Região Metropolitana e La Araucanía, enquanto as regiões de Ñuble, Bio-Bio, Los Ríos e Los Lagos caíram. As informações são do Mundo Agropecuário, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

 
 
 

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Porto Alegre, 15 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.860


Cooperativa Languiru e Lactalis firmam parceria de captação no RS 

A Cooperativa Languiru, de Teutônia (RS), e a Lactalis do Brasil firmaram parceria para potencializar a produção de lácteos no Rio Grande do Sul e ampliar a assistência aos produtores rurais gaúchos. Pelo acordo, a Languiru fornecerá à Lactalis, em um contrato de longo prazo, todo volume de leite in natura de seus produtores rurais, em uma região estratégica, onde a produção é altamente qualificada. A parceria garantirá o pagamento aos produtores e transportadores de leite e apoiará a Languiru em projetos que visem a melhoria da produtividade e qualidade no campo, em defesa da bacia leiteira local. Na mesma linha, a parceria estabelecida permitirá que as empresas trabalhem em regime de cooperação para fortalecimento de seus programas de fomento: o Clube do Produtor Lactalis e o Agrocenters Languiru, buscando a ampliação da assistência técnica nas regiões de atuação da Languiru. 

O acordo contempla, também, a produção de lácteos pela Lactalis para Languiru, otimizando os custos industriais para ambas as empresas e permitindo acesso a uma maior diversificação de portfólio à cooperativa. Nessa reestruturação, a Lactalis tentará absorver o maior número de colaboradores possíveis em suas atividades industriais de lácteos. 

Por outro lado, os funcionários Lactalis da região terão acesso a um convênio firmado com os supermercados, farmácias e agrocenters da Languiru, fortalecendo os laços de parceria entre as empresas e valorizando a economia de toda sociedade local. 

O presidente da Languiru, Dirceu Bayer, aponta que a parceria com a Lactalis faz parte do processo de reposicionamento da cooperativa. A proposta é garantir ainda mais dinamismo para as atividades de campo, colaborando para a elevação da eficiência e da renda dos produtores. “Nosso projeto é garantir que a Languiru continue produzindo mais e melhor. Em conjunto com a Lactalis do Brasil, vamos reinvestir em nossa estrutura e assegurar a longevidade e o fortalecimento de uma produção que é forte e consolidada na região. Unidos, iremos trabalhar fortemente para recuperação de produtores e ampliação da bacia leiteira da cooperativa em suas diversas regiões de atuação”, completou. 

Segundo o CEO da Lactalis no Brasil, Roosevelt Júnior, o acerto com a Languiru segue modelo exitoso já adotado pelo grupo em outras regiões do Brasil, a exemplo de parcerias com as Cooperativas CCPR em Minas Gerais e Cativa, no Paraná. “Esse acordo fortalece a bacia leiteira gaúcha, e todos os lados saem ganhando. Vamos unir a expertise da Languiru no campo e a eficiência produtiva da Lactalis, que vem se somando a cooperativas no fomento à produção de lácteos nas principais regiões produtoras do Brasil. Isso contribui com os objetivos estratégicos do grupo no país, que busca constituir uma liderança responsável no mercado que ajude no contínuo processo de melhoria da produtividade e qualidade do leite no campo e, também, para a manutenção de cooperativas fortes e representativas juntos aos produtores rurais”, frisou. 

Cooperativa Languiru – Fundada em 1955, a Cooperativa Languiru tem sede em Teutônia (RS). Atua no setor de laticínios, aves, suínos, embutidos e rações, além de operações em supermercados, farmácias e postos de combustíveis. Atualmente, tem 6 mil associados, 3 mil colaboradores e gera cerca de 50 mil empregos indiretos. 

Lactalis – Empresa familiar francesa criada em 1933 por André Besnier. O grupo é líder no mercado de lácteos, com presença industrial em 52 países, mais de 270 fábricas e 85.500 funcionários. Iniciou suas atividades no Brasil em 2014 com a aquisição da indústria de queijos da Balkis. Ampliou sua atuação em 2015, com a incorporação de ativos selecionados da LBR e Elebat e marcas como Elegê, Parmalat e Batavo. A Lactalis adquiriu, em 2019, a Itambé e, em 2021, a Confepar. A Lactalis do Brasil opera com as marcas Batavo, Président, Elegê, Cotochés, Poços de Caldas, Itambé e Parmalat. Atualmente, a Lactalis do Brasil é líder em captação de leite no Brasil, somando 2,5 bilhões de litros de leite/ano. Em constante expansão, mantém 21 unidades fabris espalhadas por oito estados (RS, SC, PR, MG, SP, PE, GO, RJ). (Jardine comunicação)


IBGE: Pesquisa Trimestral do Leite - 4º trimestre 2022.
Parte 01 de 02

A aquisição de leite cru acumulada em 2022 foi de 23,85 bilhões de litros, uma queda de 5,0% frente a 2021. Foi a segunda redução consecutiva após o recorde de 2020.

Aquisição de Leite

No 4º trimestre de 2022, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (Federal, Estadual ou Municipal) foi de 6,29 bilhões de litros, decréscimo de 3,2% em relação ao 4° trimestre de 2021, e aumento de 2,5% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. No Gráfico I.12 é possível perceber um comportamento cíclico no setor leiteiro, em que os 4º trimestres regularmente apresentam pico de produção em relação aos trimestres anteriores, impulsionado pelo período de safra em algumas das principais bacias leiteiras do País. Porém, esse foi o menor aumento entre os terceiros e os quartos trimestres considerando a série histórica da Pesquisa iniciada em 1997. A escassez de chuvas no Sul do País, aliado aos elevados custos de produção, impactaram a captação de leite ao longo do trimestre. O mês de maior captação dentro do período foi dezembro, no qual foram contabilizados 2,1 bilhões de litros de leite. 

No comparativo do 4º trimestre de 2022 com o mesmo período em 2021, o decréscimo de 210,1 milhões de litros de leite captados, em nível nacional, é proveniente de reduções registradas em 17 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Em nível de Unidades da Federação, as reduções mais relevantes ocorreram em Minas Gerais (-92,21 milhões de litros), Rondônia (-30,63 milhões de litros) e São Paulo (-26,95 milhões de litros). Em compensação, os incrementos mais significativos ocorreram em Sergipe (+22,41 milhões de litros), Ceará (+15,88 milhões de litros) e Paraná (+2,06 milhões de litros). Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 24,7% da captação nacional, seguido por Paraná (14,3%) e Rio Grande do Sul (13,5%) (Gráfico I.13). 

(Fonte: IBGE - Pesquisa Trimestral do Leite - 4º trimestre 2022. Estatística da Produção Pecuária out.-dez. 2022)

Negociação coletiva assegura entendimento entre empregadores e empregados e deve ser valorizada

Seminário na FIERGS discutiu o tema e a maior segurança jurídica surgida a partir da Modernização Trabalhista  

A valorização e o fortalecimento da negociação coletiva garantem o entendimento e a pacificação entre empregadores e empregados, mas ao mesmo tempo, aumentam os desafios daqueles que participam desse processo, que ganhou ainda mais importância após a Modernização Trabalhista implantada no Brasil em 2017. A partir dessa visão e com o objetivo de impulsionar a preparação das empresas e seus profissionais para que as negociações se tornem instrumento de adequação e flexibilidade no trabalho, aumentando a produtividade e a competitividade, a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) realizou, nesta terça-feira, o Seminário Negociações Coletivas 2023. “A interferência do Poder Judiciário só deve ser em último caso, quando houver abusividade. A autonomia deve prevalecer”, afirmou o vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), desembargador Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, em sua palestra" A Conciliação e Mediação como instrumento de Negociação Coletiva. O desembargador lembrou que o TRT4 adota uma postura de mediação com o objetivo de buscar a liberdade de negociação entre as partes.

Organizado pelo Conselho de Relações do Trabalho (Contrab) e pela Unidade de Desenvolvimento Sindical (Unisind) da FIERGS, o seminário reuniu debatedores que destacaram a importância das negociações coletivas nas relações trabalhistas. “Fortalecida pela Modernização Trabalhista, que estabeleceu de forma expressa a ‘prevalência do negociado sobre o legislado’, a negociação coletiva é o principal instrumento para relações de trabalho modernas, adequadas às necessidades de empresas e empregados. Isso porque, por meio dela, é possível que as partes, com participação dos sindicatos, estabeleçam regulamentação adaptada a seus diferentes contextos produtivos”, disse o diretor do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (CIERGS) e coordenador do Contrab, Guilherme Scozziero.

Ele reforçou que a negociação coletiva ganhou segurança jurídica a partir da Modernização Trabalhista e com o respaldo assegurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no ano passado, reafirmando a prevalência do negociado sobre o legislado.

CENÁRIO
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) acompanha com especial interesse os novos cenários surgidos a partir da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o gerente de assuntos trabalhistas da CNI, Pablo Rolim Carneiro. Ele ressaltou que a maior expectativa é a de saber para onde irão as relações trabalhistas e sindicais no novo governo e as pressões que surgem para alterações em pontos da Modernização Trabalhista, como o custeio sindical, além das Normas Regulamentadoras (NRs). Carneiro reforçou que a CNI está atenta para “impedir retrocessos” e direciona as principais ações com outras federações empresariais.

De acordo com estudo elaborado pela Unidade de Estudos Econômicos (UEE) da FIERGS, as preocupações maiores para 2023, que devem ser consideradas em momentos de negociação coletiva, se situam nas ações e sinalizações do novo governo, que apontam para contas públicas desequilibradas, expectativa de inflação e juros em alta e atividade econômica no Brasil perdendo força. No último trimestre do ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,2%. No Rio Grande do Sul, a atividade industrial também sofre dificuldades, impactada pela estiagem, e cujos efeitos serão sentidos ao longo deste ano, afetando a confiança dos empresários e a intenção de investir. (FIERGS)


Jogo Rápido 

Como é produzido o Whey Protein?
O processo envolve separação do soro durante a produção do queijo, purificação e concentração do soro e secagem do produto final: 1) Separação: a caseína é separada do soro por coagulação, formando uma massa sólida e uma solução líquida, utilizada para fazer o Whey Protein; 2)  Purificação: o soro é tratado para a remoção de impurezas, por meio de ultrafiltração, microfiltração e ionização;
3) Concentração: o soro purificado e concentrado para aumentar a quantidade de proteína, por meio de evaporação ou osmose reversa; 4) Secagem: o produto concentrado é seco em forma estável, como em pó, para prolongar a vida útil e facilitar o armazenamento e transporte; 5) Embalagem: por fim, o Whey Protein em pó é embalado em recipientes herméticos, para garantir a qualidade e preservar o sabor e aroma. Lembre-se que o consumo de lácteos é importante para manter a dieta equilibrada e saudável! Aproveite os benefícios nutricionais do Whey Protein e dos demais produtos lácteos em sua rotina alimentar. (Beba mais leite)

 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 14 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.859


Argentina: seca prejudica safra e produção de leite

A Argentina continua sofrendo as consequências da seca, impactando as safras e a produção de leite do país, afetando os números das exportações e vendo a economia do país afundar ainda mais.

O país está enfrentando seca pelo terceiro ano consecutivo, a pior do país em 60 anos, e recebendo menos da metade da média de chuvas do país, com níveis de água no nível mais baixo em 35 anos.

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) continua revisando para baixo suas expectativas sobre a produção de grãos da Argentina em meio à seca. A produção de trigo está chegando perto de cair pela metade em comparação com o ano anterior, com estimativas de produção em fevereiro de apenas 12,50 milhões de toneladas, em comparação com 22,15 milhões de toneladas do ano passado. 

O milho, que deveria superar o desempenho do ano passado no início da temporada com mais hectares semeados, foi revisado para 47 milhões de toneladas, 2,5 milhões de toneladas abaixo da produção do ano anterior e 5 milhões de toneladas das previsões iniciais. Como o milho, esperava-se inicialmente que a soja superasse a temporada anterior, no entanto, a seca reduziu as estimativas de 4,5 milhões de toneladas para 41 milhões de toneladas, 2,90 milhões de toneladas abaixo da produção da temporada passada.

Espera-se que a perda da safra tenha um impacto de US$ 15 bilhões na economia do país, com o JP Morgan revisando sua previsão do PIB da Argentina em 2023 para um declínio de 1,7% com relação ao ano anterior, de um declínio previsto de 0,5% no final do ano passado.

Como esperado, com a redução da alimentação suplementar e o estresse tanto dos animais quanto dos trabalhadores, a produção de leite da Argentina continua em queda. A produção de janeiro caiu 7,3% em relação a dezembro, com o processamento de dezembro diminuindo 2,3% em relação ao ano anterior. 

O preço doméstico do leite continua aumentando em uma tentativa de incentivar os produtores, até 51,57 pesos (US$ 0,26) por quilo de sólidos do leite. Porém, com a inflação e a tendência de queda do peso argentino, quando convertido para dólar americano, o preço do leite permanece estagnado em relação ao mês anterior em US$ 5,17 por quilo de sólidos do leite.

Também é de se esperar que a queda da produção se reflita nas exportações. Os volumes totais de exportação de lácteos da Argentina caíram 21% em janeiro, com um declínio de 17% nos valores totais de exportação de lácteos.

Leite em pó integral (WMP), leite em pó desnatado (SMP), manteiga e soro de leite registraram quedas de 34%, 9%, 39% e 5% em relação ao ano anterior, respectivamente.

Por outro lado, gorduras lácteas anidras e queijos registraram aumentos; embora com volumes baixos, alta de 47% e 8% com relação ao ano anterior. Ambas as commodities foram impulsionadas pelo aumento das compras do Brasil.

Olhando para o futuro, há pouca esperança para o fim da seca. À medida que avançamos no outono e no inverno, a nação espera que as condições de seca continuem, com menos chuva nos meses frios do que nos meses quentes historicamente. 

Enquanto a produção de leite e de grãos luta, é provável que mais produtos sejam cultivados, à medida que os fornecedores de alimentos tentam mitigar os riscos de escassez de alimentos em todo o país. Além disso, os vizinhos Chile e Uruguai, que também produzem leite e grãos, também estão sofrendo uma seca e, historicamente, recorreriam a seus vizinhos em busca de produtos. 

O que isso significa para o mercado mais amplo é que podemos esperar menos dessas commodities disponíveis para compra e, à medida que o hemisfério sul caminha para os meses de inverno, essa não é a notícia que o mercado busca.

Enquanto isso, na América do Norte, a produção de leite dos EUA aumentou levemente.

Os números da produção de leite em janeiro destacam um aumento de 1% na produção de leite de dezembro em todo o país, para 8,57 bilhões de quilos. Esse número foi impulsionado tanto pela produção por vaca quanto pelo número de vacas na fazenda. A produção por vaca aumentou quatro quilos com relação ao ano anterior, para 913,5 quilos em dezembro, enquanto o número de vacas leiteiras na fazenda aumentou 27.000 com relação ao ano anterior, para 9,4 milhões de cabeças, embora 8.000 a menos que em novembro.

Apesar da seca e das inundações subsequentes na Califórnia, o maior estado produtor de leite conseguiu aumentar a produção de leite em 0,3%, com um aumento de 5.000 vacas leiteiras em toda a região. Outros aumentos notáveis vieram da Geórgia, Iowa e Texas, com alta de 6%, 8,9% e 3,3%, respectivamente. Esses aumentos também foram atribuídos ao aumento do número de vacas leiteiras, com o Texas experimentando uma redução no leite por vaca.

O USDA, no entanto, anunciou a previsão de queda de preços do leite em 2023, de quase 15% ao longo do ano, com lucros devendo cair em cerca de 18% no mesmo período. Existe o risco de que isso afete a produção de 2023, com os números de abate de vacas leiteiras dos EUA já mostrando que os fatores estão mudando.

As informações são do Fermers Weekly, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 


Valor da Produção Agropecuária é previsto em R$ 1,249 trilhão para 2023

Resultado é o maior da série em 34 anos. Produtividade e preços agrícolas puxam o crescimento

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2023 está estimado em R$ 1,249 trilhão, valor 5 % maior do que o obtido no ano passado. O resultado é o maior de uma série com início há 34 anos. 

O VBP é calculado com base nas informações de safras de fevereiro, divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor das lavouras está previsto em R$ 887,7 bilhões (crescimento de 8,9%) e a pecuária, 361,9 bilhões (retração de 3,4%)

Preços acima da média de anos anteriores e expectativas de boa safra em 2023 trazem contribuição positiva para um grupo amplo de lavouras, com destaque para laranja, cana-de-açúcar, milho e soja. Milho e soja representam 62,0% do VBP das lavouras, e têm participação decisiva nesses resultados. Sua influência também têm sido importante na produtividade de grãos que está sendo prevista com acréscimo de 10%. 

No caso do café, algodão e trigo, o comportamento dos preços e os níveis de produção obtidos reduziram o faturamento desse importante grupo de produtos. 

A pecuária, que vem passando o terceiro ano com taxas de crescimento negativas, ainda passa  por ajustes originados durante a Pandemia do Covid-19, e por redução dos preços internos. Isso tem trazido contrações no VBP de carne bovina e de frango, especialmente.

Os resultados favoráveis principalmente de soja e milho têm contribuído para os ganhos não apenas nos principais estados produtores como os do Centro Oeste e Sul, mas também em vários estados do Nordeste e Norte que também se beneficiam de bons períodos de chuvas. 

VPB LEITE

Prazo de inscrições para o Selo Mais Integridade 2023/24 termina no dia 2 de junho

O prêmio reconhece empresas e cooperativas do agro que adotam práticas de integridade, responsabilidade social, ambiental e ética

As inscrições para participar da sexta premiação do Selo Mais Integridade 2023/2024 já estão abertas e poderão ser feitas até o dia 2 de junho de 2023. Podem se inscrever empresas e cooperativas do agronegócio instaladas no país, dedicadas às práticas agropecuárias e pesqueiras de qualquer natureza.

O Selo é o reconhecimento a organizações que adotam práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética.

O regulamento do Selo Mais Integridade 2023/2024 (Portaria Mapa nº 542, de 28 de dezembro de 2022), alinhado com a prática de ESG - Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança, em português), avançou nos temas relacionados à proteção de dados pessoais, gestão de riscos, sustentabilidade ambiental e pautas relativas à transparência e anticorrupção na agroindústria, capitaneadas pelo Pacto Global da ONU no Brasil, parceiro do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na composição do Comitê Gestor do referido Selo.

O atual regulamento traz ainda a previsão para que todas as interessadas que concorrem ao “Selo Amarelo” apresentem como estão contribuindo ou planejando contribuir para a descarbonização de seus processos, sistemas ou cadeias produtivas agropecuárias.

A inscrição pode ser feita no site do Mapa 

Na última edição, 27 organizações foram premiadas, sendo que 11 receberam a premiação pela primeira vez, representada pelo Selo Verde, e 16 alcançaram a renovação do certificado, representada pelo Selo Amarelo.

Sobre o Selo Mais Integridade

Para receber o selo pela primeira vez, a empresa ou cooperativa precisa comprovar que tem programa de compliance, código de ética e conduta, canais de denúncia efetivos, ações com foco na responsabilidade social e ambiental e promover treinamentos para melhoria da cultura organizacional.

É preciso também estar em dia com as obrigações trabalhistas e não ter multas relacionadas ao tema nos últimos quatro anos, não ter casos de adulteração ou falsificação de processos e produtos fiscalizados pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, ter ações de boas práticas agrícolas enquadradas nas metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e não ter cometido crimes ambientais (nos últimos 24 meses).

A documentação dos interessados é analisada pelo Comitê Gestor do Selo, composto por representantes de instituições públicas e privadas, que concede a premiação. (MAPA)


Jogo Rápido 

Dia de Campo na Breunig Agricultura e Pecuária 
A propriedade Breunig Agricultura e Pecuária, localizada na Linha Hermann, que no ano passado destacou-se na Atividade Leiteira recebendo o 1º lugar no Prêmio Referência Leiteira RS, foi sede de um Dia de Campo. O evento foi promovido pela Emater/RS-ASCAR e Secretaria Municipal da Agricultura de Condor, no dia 10 de março, a partir das 13:00 h. Entre os temas foram debatidos: Manejo da Alimentação do gado leiteiro e de corte em períodos de estiagem; 2.  Bioinsumos para pastagens e grãos; 3. Imposto de Renda da Propriedade Rural; 4. Políticas Públicas Municipais para agricultores e pecuaristas; 5. Ordenha Robotizada e Sistema de Produção Leiteira da família Breunig; 6. Paisagismo no meio rural. Confira a reportagem da Rádio Sulbrasileira clicando aqui. (Emater/RS) 

 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 13 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.858


Indústria associada do Sindilat tem projeto aprovado no Fundopem

Dos 14 projetos aprovados pelo Fundo de Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem) no início do mês de março, um faz parte do setor de leite e derivados. A Laticínios Friolack, associada do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), terá o subsídio no valor de R$3.842,000.00, que deve ser destinado à expansão das atividades da indústria. O projeto prevê que a Friolack crie 12 novos postos de trabalho.
 
Essa é a quarta vez que a Friolack tem um projeto que se enquadra ao Fundopem. A indústria, considerada de porte médio, está localizada no município de Chapada (RS) e emprega cerca de 300 colaboradores diretos. 
 
Para o presidente da Friolack, Delcio Giacomini, o programa possibilitou a expansão da empresa, que possui 21 anos de atuação. “É extremamente significativo para as empresas se enquadrarem ao Fundopem, pois agrega valor ao trabalho, gera emprego e renda. Eu não teria feito nem a primeira expansão da indústria se não tivesse aderido ao fundo”, conta. 
 
Os projetos encaminhados ao Fundopem são analisados pela equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), responsável pelo fundo. Os benefícios do Fundopem são convertidos no abatimento de parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), oriundo da comercialização dos produtos fabricados.  “Quando você começa a ter maior produção e mais faturamento, começa aplicar o projeto. Só assim ocorre o abatimento do ICMS pelo governo. Você fica na obrigação de trabalhar. E nós na Friolack, temos cumprido muito bem esse compromisso”, afirma Giacomini. 
 
A expectativa de expansão da indústria, segundo o diretor da Friolack, Cristiano Giacomini, é de 20% em 2023. “É uma forma de alavancar o crescimento da empresa e em contrapartida, o Estado ganha mais retorno de ICMS. Julgo como um incentivo de ‘ganha-ganha’. Esse é o quarto projeto aprovado. Eles são importantes para o desenvolvimento regional, pois atraem novos investimentos”, destaca. (Assessoria de imprensa Sindilat)


Secretário Giovani Feltes alinha preparativos para a Expointer 2023 com diretoria do Parque Assis Brasil

A Expointer - considerada a maior feira da agropecuária da América Latina - acontece de 26 de agosto a 3 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Para os preparativos deste grande evento, o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, e o secretário adjunto, Márcio Madalena, estiveram no Parque na manhã desta sexta-feira (10/3) para uma reunião com a diretoria.

“Vamos canalizar nossa energia para que esta seja, mais uma vez, uma feira de sucesso. A Expointer é a vitrine do agro. Além dela, recebemos aqui no Parque Assis Brasil importantes eventos ligados ao setor e temos que potencializar ainda mais o uso desse espaço”, ressalta Feltes em conversa com os funcionários do Parque, que hoje são cerca de 100 colaboradores.

Elizabeth Cirne Lima, subsecretária do Parque Assis Brasil, destacou que a organização está a pleno vapor, em busca de parcerias e melhorias na estrutura do parque para receber o público, que em 2022 contou com a visita de mais de 740 mil pessoas. “Estamos mobilizados e fazendo reuniões semanais com toda a diretoria”, afirma.

Estiveram presentes o diretor de eventos do parque, Carlos Eduardo Douglas Santana, e o diretor administrativo, Eder Antônio de Azeredo. (SEAPDR)

Expodireto tem recorde de faturamento, com R$ 7 bilhões em negócios, alta de 43%

A 23ª edição superou o desempenho dos eventos anteriores, inclusive em público, com 320,5 mil visitantes

A 23ª edição da Expodireto Cotrijal encerrou com saldo positivo para os expositores, que chegaram ao último dia de feira, na sexta-feira (10), com faturamento de R$ 7 bilhões, alta de 43% ante 2022, quando foram fechados R$ 4,9 bilhões em negócios.

No total, 320,5 mil pessoas estiveram presentes no parque da feira em Não-Me-Toque desde segunda-feira (6). O público é o maior em toda a história da Expodireto, superando inclusive a edição de 2019 em 19,6%, quando a feira recebeu 268 mil pessoas. Também foi registrado recorde de público em um único dia de feira, com 91,2 mil visitantes na quarta-feira (8).

Para o presidente da Cotrijal, Nei César Manica, o sucesso do Brasil reflete nos bons resultados da Expodireto:

— Superamos o número de visitantes, de comercialização e a representação política e tantos países nunca participaram como nesse ano. Com três anos de frustração de safra, tivemos muitos encaminhamentos.

Agricultura familiar
O pavilhão da agricultura familiar também chegou a número inéditos. Foram R$ 2,5 milhões em vendas nos cinco dias de feira, sendo que o quarto dia foi o de maior arrecadação, com total de R$ 735,2 mil em vendas. O recorde também foi batido em número de expositores, com 230 empreendimentos no local.

Público por dia
Segunda-feira: 35,3 mil
Terça-feira: 54,4 mil
Quarta-feira: 91,2 mil
Quinta-feira: 81,2 mil
Sexta-feira: 58,4 mil

As informações são da zero hora


Jogo Rápido 

Fórum MilkPoint Mercado: Está chegando a hora!
O mercado lácteo é marcado por uma dinâmica intensa e constante, com diversas variáveis. Por isso, antecipar os possíveis cenários é um fator competitivo importante e indispensável para as empresas do setor. Na 14ª edição do Fórum MilkPoint Mercado, traremos o tema: “A Competitividade da Cadeia Láctea Brasileira”, após uma reta final de 2022 com fortes emoções, com eleições presidenciais e o início de uma transição de governo. Quais os primeiros sinais para a economia brasileira em 2023, com o início de um novo governo? Quando falamos de consumo, como iniciamos 2023? O que esperar do mercado lácteo interno, e internacional para 2023? Essas, e outras perguntas, serão discutidas ao longo do evento que será dividido em 3 grandes blocos. Para completar, indústrias de insumos realizarão pitches, trazendo soluções que podem mudar o cenário dos produtores brasileiros e que podem alavancar a competitividade da indústria láctea. Por isso, você não pode e nem deve ficar de fora! No dia 22 de março, em Campinas-SP ou On-line, de onde você estiver, nós vamos, juntos, traduzir as informações de mercado para direcionar estratégias e iluminar cenários e perspectivas para os agentes da cadeia láctea. Esta é a sua oportunidade!Associados Sindilat podem adquirir os ingressos com desconto clicando aqui. (Milkpoint)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 10 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.857


Setor lácteo avança no debate sobre créditos de carbono

O setor lácteo gaúcho é um dos primeiros a abrir debate junto ao governo do Estado do Rio Grande do Sul sobre a qualificação e monetização dos créditos de carbono. O assunto foi abordado em reunião na terça-feira (28/02) entre a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, e o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Preocupação entre produtores e indústrias, a produção sustentável está na pauta do sindicato, incluindo projetos de ações para mensuração e mitigação de emissões.Segundo Palharini, a secretária mostrou-se muito interessada nos projetos de carbono neutro e garantiu o agendamento de novos encontros para dar encaminhamento ao tema. A ideia é inclui no debate integrantes da Embrapa Clima Temperado e Sebrae.

Empenhado em avançar com consistência no estudo, Palharini indicou que a produção de leite com menor impacto ambiental é uma preocupação e deve dar o tom das linhas de investimentos nos próximos anos. Neste momento, indicou o executivo, o setor produtivo estuda junto ao Executivo estadual forma de viabilizar a pesquisa e métodos eficientes e viáveis de mensuração das emissões de carbono e sequestro das pastagens. “Queremos trabalhar em sistemas sustentáveis que garantam a continuidade da produção e a preservação do meio ambiente”, salientou. (Assessoria de imprensa do Sindilat/RS)


Confirmado: La Ninã chega ao fim!

Depois de um longo período com águas mais frias no Oceano Pacífico equatorial – Julho de  2020 até Março de 2023 – a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) anunciou oficialmente que fenômeno conhecido como La Niña chegou ao fim. 

Desde Dezembro de 2023 os modelos climáticos estavam indicando o fim do fenômeno e agora com o aquecimento gradual das temperaturas no Oceano Pacífico, o padrão climático está em condições de neutralidade. Isso pode significar mudanças nos padrões climáticos globais que podem afetar a agricultura em todo o mundo.

Para a agricultura brasileira, a boa notícia é que as condições climáticas devem continuar neutras durante o outono e o início do inverno de 2023, o que pode ajudar na produção de algumas culturas de inverno.

A projeção mostra a possibilidade da entrada de um El Niño no final do ano, o que pode trazer mudanças mais drásticas para o clima em relação aos últimos três anos – perído de duração do La Niña.

As previsões feitas durante o outono – como neste caso – são menos precisas, mas é importante que os agricultores estejam atentos às mudanças nas condições climáticas e se preparem para possíveis impactos em suas safras. 
 
Impactos no Agro

Apesar do fim do La Niña e das condições atmosféricas indicarem o padrão de Neutralidade, o clima não tem uma resposta imediata. Portanto, as chuvas e temperaturas nas próximas semanas deverão seguir com o comportamento característico de uma condição de La Niña. Porém, as chances são altas para o início da safra de inverno.

No Brasil, as principais culturas de inverno incluem: trigo, cevada, aveia, centeio e o triticale, sobretudo na região sul onde as temperaturas são mais propícias para o desenvolvimento dessas culturas.

Além dessas, também são cultivados: feijão, milho e o girassol em algumas regiões do país. As culturas de inverno são importantes para garantir a rotatividade de culturas, além de ajudar a manter a fertilidade do solo. Alguns estudos acadêmicos indicam que invernos com condições de neutralidade climática no Oceano Pacifico, é positivo para as lavouras da época, se comparado com invernos sob o regime de La Niña e El Niño.  

Isso pode ser atribuído à menos episódios de extremos climáticos, como ondas de frio – iguais as ocorridas em Julho de 2021 – e condições atípicas de chuvas, como em alguns anos de El Niño.
 
As informações são da Agrolink, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

RS terá calor e pouca chuva nos próximos sete dias

A próxima semana terá pouca chuva e calor no Rio Grande do Sul. É o que prevê o Boletim Integrado Agrometeorológico 10/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga.

Entre sexta-feira (10) e domingo (12), o ar quente seguirá predominando, e o tempo será firme, com temperaturas acima de 35 °C na maior parte do Estado.

Entre segunda (13) e quarta-feira (15), a combinação do calor com o ingresso de umidade provocará aumento da nebulosidade em todo o Rio Grande do Sul, com pancadas isoladas de chuva em diversas regiões e possibilidade de temporais nos setores Norte e Nordeste.

Os totais esperados deverão ser inferiores a 10 mm na maior parte do Estado. No Vale do Uruguai, Planalto, Campos de Cima da Serra, Serra do Nordeste e no Litoral Norte, são esperados volumes entre 15 e 35 mm na maioria dos municípios.

O boletim também aborda a situação atual das culturas de soja, milho, milho silagem, arroz e feijão 1ª safra. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)


Jogo Rápido 

Expodireto recebe 262,2 mil pessoas
A Cotrijal registrou 262.220 visitantes nos quatro primeiros dias da Expodireto. O número quase supera os 263 mil do ano passado. A maior quantidade de público foi registrada em 2019, com 268 mil pessoas. Ontem, o público somou 81,2 mil visitantes. (Correio do Povo)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 09 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.856


Brasil precisa de ajuste competitivo no leite para abrir mercados
 
A produção láctea brasileira precisa de ajustes básicos em seus sistemas de custo e de tratos relacionados à sustentabilidade para vencer barreiras comerciais e ambientais e avançar rumo a novos mercados. As estratégias para alcançar esse objetivo foram debatidas, na manhã desta quarta-feira (8/3), no 18° Fórum Estadual do Leite, promovido pela CCGL e Cotrijal com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), durante a Expodireto Cotrijal 2023, em Não-Me-Toque (RS).
 
Segundo o presidente da CCGL e diretor-secretário do Sindilat/RS, Caio Vianna, é essencial que se busque maior eficiência sanitária e produtiva. “O Brasil tem ampla capacidade de produção, com abundância de luz, terras e grãos. Mas temos visto leite conseguindo entrar no nosso mercado de outros países. Há coisas a serem feitas além das barreiras tarifárias”, recomendou, lembrando que além do apoio do poder público, essa é uma tarefa também do setor, incluindo produtores e indústrias.
 
Um caminho na busca de maior eficiência é ampliar o uso da tecnologia na produção, tema que também deu rumo aos debates da manhã. Além da robotização da ordenha, o uso de plataformas de gestão como a Smartcoop, lançada em 2021 pela RTC/CCGL, são vistas como tendência. O uso do Smartcoop nas propriedades foi detalhado pela produtora de leite da CCGL e sucessora familiar, Larissa Zambiasi. De forma didática, ela apresentou as funcionalidades da plataforma e como o uso pode ser traduzido em benefícios e facilidades aos produtores. “É possível ter uma propriedade digital, com tudo na palma da mão e em tempo real. O Smartcoop é de todos os produtores de leite associados em cooperativas. Foi criado para facilitar a vida dos produtores, é uma plataforma nossa”, afirmou.A 18ª edição do Fórum do Leite reuniu representantes dos produtores e das indústrias. O vice-presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, acompanharam as discussões, observaram a importância da digitalização para se alcançar avanços e como a união de esforços de produtores, indústrias e agentes públicos é o caminho para se ter um cenário mais positivo no setor leiteiro.
 
Segundo Guerra, só é possível melhorar a gestão de um serviço, como a produção leiteira, se o produtor tiver indicadores que possam ser analisados. “É de suma importância falar sobre o Smartcoop, como foi apresentado durante o fórum. Digitalizar uma propriedade, ter um aplicativo que possa dar orientações, ter um banco de dados para auxiliar na tomada de decisões é fundamental para ver onde o produtor está e onde pode melhorar”, afirmou. Para ele, o Fórum demonstra que os desafios do setor estão associados a oportunidades. “Os desafios postos nesse encontro são traduzidos em oportunidades. Precisamos integrar ações, ter movimentos conjuntos rumo a um mesmo propósito para alcançar os resultados necessários”, completou.
 
Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, um dos grandes desafios apresentados é a necessidade do setor avançar em nível de competitividade. “Uma grande quantidade dos produtores no Rio Grande do Sul ainda precisa evoluir na competitividade. Para ele saber se é competitivo ou não, precisa de indicadores. Competitividade significa ter controles, como o Smartcoop proporciona, por exemplo. Quando falamos de competitividade, estamos comparando o Rio Grande do Sul a outros estados e também a outros países, principalmente Argentina e Uruguai”, observou. O evento também contou com a palestra ‘Mercado de lácteos: o que esperar para 2023’, ministrada pelo representante da companhia Rabobank, Andrés Padilha. (Assessoria de imprensa Sindilat)

Balança comercial de lácteos: saldo fica estável em fevereiro

Segundo dados divulgados na terça-feira (07/03) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo da balança comercial de lácteos ficou praticamente estável, em relação ao mês anterior, fechando o mês de fevereiro em -145,0 milhões de litros em equivalente-leite.

Os números apontam um leve recuo no mês de aproximadamente 300 mil litros em equivalente-leite, ou -0,9%. Ao se comparar ao mesmo período do ano passado (fevereiro/2022), o saldo permaneceu em nível inferior, sendo que o valor em equivalente-leite nesse período foi de -20,4 milhões de litros.

Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos.

As exportações apresentaram pequeno crescimento em fevereiro, no comparativo mensal, fechando em cerca de 6,5 milhões de litros em equivalente-leite. O período apresentou um aumento de 1,2 milhão de litros no volume exportado, representando um avanço de aproximadamente 22%. Ao se comparar com janeiro de 2022, observa-se um decréscimo maior de -15 milhões de litros, representando um recuo de aproximadamente -70% no volume exportado no período.

Gráfico 2. Exportações em equivalente-leite.

Do lado das importações, o volume importado no mês de fevereiro se manteve estável em relação a janeiro, fechando em 151,5 milhões de litros – volume esse que é somente 0,1% abaixo do observado para janeiro. Entretanto, se comparado ao mesmo mês do ano anterior, observa-se um aumento de 109,4 milhões de litros em equivalente-leite.
 
Gráfico 3. Importações em equivalente-leite.

Os preços internacionais se mantendo em patamares baixos, o aumento dos preços dos derivados no mercado interno (no final de 2022 e início de 2023) e a elevação do preço do leite matéria-prima nos últimos meses contribuíram para formar esse cenário.

Em relação aos produtos mais importantes da pauta importadora em fevereiro, temos o leite em pó integral, o leite em pó desnatado, os queijos e o soro de leite, que juntos representaram 95% do volume total importado. O leite em pó integral teve um avanço de 11% em seu volume importado. Em contrapartida, o leite em pó desnatado teve uma redução de 26% em seu volume importado. Os queijos, por sua vez, avançaram 8%.

Os produtos que tiveram maior participação no volume total exportado foram o leite condensado, o creme de leite, o leite UHT, e os queijos, que juntos, representaram 90% da pauta exportadora. O leite UHT reduziu cerca 24% o volume exportado no mês, o creme de leite reduziu 33%, enquanto o leite condensado e os queijos aumentaram 18% e 33%, respectivamente.

A tabela 1 mostra as principais movimentações do comércio internacional de lácteos no mês de janeiro deste ano.

Tabela 1. Balança comercial láctea em fevereiro de 2023.

O que podemos esperar para o próximo mês?
A expectativa para os próximos meses é que as importações apresentem pequenos recuos, mas que ainda siga nos atuais patamares. Tendo em vista que os preços dos lácteos no mercado interno têm apresentado quedas nas últimas semanas, espera-se que o mercado brasileiro demande por menor quantidade de produtos internacionais. Por outro lado, alguns compradores brasileiros já estão com negociações concretizadas para entressafra de leite no Brasil e que devem ser entregues nos próximos meses.

Entretanto, sempre é importante avaliar a questão cambial: o governo dos Estados Unidos sinalizou que pode aumentar ainda mais a taxa de juros norte-americana, o que tende a desvalorizar o real frente ao dólar – assim, diminuindo eventualmente a competitividade das importações.

Para exportações, com preços internacionais ainda em baixos patamares, não se projeta uma janela exportadora para os lácteos brasileiros no curto prazo. Assim sendo, nos próximos meses deveremos observar menor volatilidade nos resultados de importações, exportações e saldo final da balança comercial. (Milkpoint)

Na posse do novo presidente da FPA, ministro da Agricultura destaca grande papel da bancada para o setor agropecuário

Carlos Fávaro disse que a Frente Parlamentar é aliada no desenvolvimento de legislações para modernizar, dar competitividade e oportunidades ao setor

O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, participou nessa terça-feira (7) da posse do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion, para o biênio 2023-2024. Ao parabenizar e desejar sucesso ao novo presidente da Frente, Fávaro ressaltou a importância da bancada para o setor.

“Essa Frente Parlamentar sempre foi um grande aliado no desenvolvimento de legislações que pudessem modernizar, dar competitividade e oportunidades, e assim deve continuar” disse.

A FPA é uma entidade associativa, que defende interesses comuns, constituída por representantes de todas as correntes de opinião política do Congresso Nacional, e tem como objetivo estimular a ampliação de políticas públicas para o desenvolvimento do agronegócio nacional.

O ministro também destacou a importância de os poderes e as entidades trabalharem unidos para impulsionar um agro mais fortalecido, que gera empregos e oportunidades. “O agronegócio, que é a grande mola propulsora da economia desse país, não é obra de uma única pessoa. Ela é principalmente fruto da obstinação e da capacidade de homens e mulheres vocacionados. Esse agro também é forte porque tem entidades fortes que sabem representá-lo muito bem”, completou.

No evento, Fávaro defendeu ainda a aprovação do Fundo Nacional Sanitário, que visa apoiar pecuaristas que tiveram animais de sua criação sacrificados por questões sanitárias e a apoiar ações emergenciais de defesa sanitária animal. Segundo ele, à medida que o Brasil evolui para os mercados consumidores mais exigentes, as questões sanitárias são um grande risco para a agropecuária brasileira.

Fávaro terminou a fala reforçando o discurso sobre o preconceito com os pequenos e médios produtores que buscam ter um pedaço de terra e que têm a vocação em produzir alimentos. E deixou um recado: “nós vamos cuidar da reforma agrária”. (MAPA)


Jogo Rápido 

REFORMA TRIBUTÁRIA: evento aborda impactos no RS
A Afocefe Sindicato, entidade representativa dos Técnicos Tributários da Receita Estadual, realiza hoje, às 18h, um debate
aberto ao público sobre a Reforma Tributária e os impactos na
arrecadação estadual. O encontro será na sede administrativa,
na Rua dos Andradas, 1234, em Porto Alegre. Haverá transmissão ao vivo pelo YouTube e pelo Facebook da entidade. A 1ª edição do Diálogos Afocefe contará com especialistas no assunto. (Correio do Povo)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 08 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.855


Programa de atualização profissional qualifica a produção láctea gaúcha


Crédito da foto: Gisele Ortolan O Rio Grande do Sul terá um novo espaço de capacitação para os profissionais que atuam na  produção láctea através do Programa de Atualização para a Indústria de Laticínios, fruto da parceria entre o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) e a Universidade de Passo Fundo (UPF). A apresentação do programa educacional aconteceu durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), nesta quarta-feira (08/03). A primeira formação estará voltada para os laboratoristas que trabalham com a análise do leite para a indústria. A previsão é de que as aulas práticas e teóricas tenham início em abril deste ano. O secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, lembrou que o RS produz em média 12,02 milhões de litros ao dia, sendo que 92% deste volume se destina às indústrias de laticínios, conforme o Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite. “Com esta parceria do sindicato com a UPF, estaremos proporcionando um espaço de aprendizado adequado para atender às demandas da indústria pela formação de profissionais, através da qualificação e da troca de experiências, o que deve promover melhorias na produção, agregando ainda mais valor à toda cadeia leiteira”. O RS é o terceiro maior produtor de leite entre os estados brasileiros, segundo a Food and Agriculture Organization (FAO).O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UPF, Dr. Antônio Thomé, informa que estão em andamento as tratativas para a oferta de formação em outro curso, voltado para as Boas Práticas Agropecuárias (BPA). “A Universidade está sempre atenta às demandas do mercado. Com a teoria e a prática vivenciadas em sala de aula e toda a estrutura de pesquisa dentro das centenas de laboratórios existentes, a promoção de parcerias como esta que anunciamos hoje torna-se uma importante ferramenta para que o conhecimento chegue até a comunidade”, destaca. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


GDT - Global Dairy Trade

(Fonte: GDT adaptado pelo Sindilat/RS)

 

Chile: Exportações de lácteos somam o maior valor dos últimos 5 anos

Os embarques cresceram US$ 61,1 milhões em relação a 2021. Os Estados Unidos foram o principal país de destino. O leite condensado é a categoria mais comercializada.

Ao final de 2022, o faturamento dos embarques de lácteos apresentou aumento significativo tanto em alguns países de destino quanto nas principais categorias exportadas, sendo o resultado total o maior obtido nos últimos cinco anos.

Segundo dados do Informativo de Avanço do Comércio Exterior de Lácteos elaborado pela Secretaria de Estudos e Políticas Agrárias -Odepa-, e reproduzido pela Federação Nacional dos Produtores de Leite (Fedeleche), as exportações de lácteos entre janeiro e dezembro de 2022 atingiram um valor total de US$ 259,2 milhões, o que representa um aumento de 31,0% e representa um aumento de US$ 61,1 milhões em relação ao mesmo período de 2021.

Em dezembro de 2022, segundo dados divulgados pela Odepa, as exportações somaram US$ 17,2 milhões, registrando queda de 3,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior, o que por sua vez representa uma queda de US$ 701 mil em relação ao ano anterior.

Vale destacar que, em volume, as exportações de lácteos fecharam o ano com aumento de 17,7%, atingindo 91.499 toneladas, com um total de 13.855 toneladas a mais em relação a 2021. Enquanto no mês de dezembro de 2022, 6.054 toneladas foram exportados, 12,3% abaixo do ano anterior.

Enquanto isso, o preço médio das exportações de lácteos fechou 2022 em US$ 2.854 toneladas, o que representa um aumento de 11,8% em relação a 2021.

O preço informado pela Odepa para dezembro de 2022 ficou em média em US$ 2.854 por tonelada, um aumento de 9,6% em relação ao mesmo mês de 2021. 

Quanto aos países de destino, observa-se uma cesta diversificada com os Estados Unidos em primeiro lugar e uma participação no total de 19,1%. Em 2022, os embarques para os EUA apresentaram aumento de 105,3%, equivalente a US$ 25,4 milhões, somando um valor total de US$ 49,6 milhões.

No segundo lugar, a Colômbia concentrou 17,2% das exportações totais, o que representa um aumento de 985% em relação a 2021, somando embarques no valor de US$ 44,6 milhões, o que representa um aumento de US$ 40,5 milhões em relação ao ano anterior, o maior significativo da atual temporada.

Com participação que chega a 11,7%, os Emirados Árabes Unidos ficaram com o terceiro lugar, embora na comparação anual apresente queda de 35,3%, faturando um total de US$ 30,4 milhões, com queda interanual de US$ 16,9 milhões até Novembro.

Já as exportações de lácteos para o México seguem em quarto lugar com participação de 11,7% do total, crescendo 31,4% somando um valor total de US$ 29,9 milhões até dezembro de 2022, com aumento ano a ano de US$ 7,1 milhões.

Ao todo, o Peru alcançou uma participação de 8,7% do total, apesar de registrar uma queda de 7,9% em relação ao ano passado, acumulando um total de US$ 22,5 milhões em 2022, com um faturamento inferior a US$ 1,9 milhão.

DESEMPENHO POR PRODUTO

O leite condensado liderou as exportações de lácteos em 2022 com participação de 22,4% do total. Os embarques dessa categoria aumentaram 41,9% e totalizaram US$ 58,3 milhões, o que representa um aumento de US$ 19,6 milhões em relação ao ano anterior. Enquanto em volume os embarques dessa categoria chegaram a 29.607 toneladas, o que representa um aumento de 17,2% em relação ao mesmo período de 2021.

O leite em pó integral ficou em segundo lugar com participação de 15,7% do valor total dos embarques, atingindo o valor de US$ 40,8 milhões, representando um aumento de 695%, equivalente a US$ 35,6 milhões. Em volume, as exportações de LPE totalizaram 9.860 toneladas, 602% acima do ano anterior.

O terceiro produto mais exportado no período foi o queijo, com participação no total de 14,0% e cujos embarques somaram US$ 36,5 milhões, o que representa um aumento de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, e supõe US$ 3,1 milhões adicionais. O volume chegou a 7.604 toneladas, um aumento de 1,1% em relação a 2021.

Em quarto lugar, a categoria “Outras preparações à base de lácteos” alcançou participação de 13,4% no total, atingindo um total de US$ 34,8 milhões, representando uma queda de 35,0% em relação a 2021. Em termos físicos, totalizaram 9.540 toneladas, com variação percentual anual semelhante.

Fechando em quinto lugar ficaram os embarques de soro de leite com participação de 9,4% do total, conseguindo somar embarques de US$ 24,6 milhões, o que representa um aumento de 58,5% em relação ao ano anterior. Em volume, os embarques da categoria chegaram a 16.060 toneladas, 7,7% acima de 2021.

(Fonte:  Fedeleche FG Comunicações com informações da Odepa, via portalechero, traduzido e adaptado pelo Sindilat)


Jogo Rápido 

Feliz Dia Internacional da Mulher! 
Hoje, queremos celebrar todas as mulheres que fazem parte da atividade leiteira e que contribuem para o sucesso desse setor tão importante para a economia do nosso país. Para homenageá-las, preparamos uma seleção de histórias inspiradoras que mostram a dedicação e paixão dessas mulheres pelo campo e pela produção do leite. Em nosso primeiro link, clique aqui, conhecemos Maria Helena e Paula, mãe e filha que compartilham o amor pelo campo e pela produção de leite. A tradição familiar passada de geração em geração, e essas mulheres são exemplos de como a paixão pode ser transmitida de mãe para filha. No segundo link, vemos como as mulheres estão cada vez mais presentes e atuantes na atividade leiteira. Sua presença é fundamental para o sucesso do setor, e elas estão fazendo a diferença na produção de leite. Conheça algumas dessas mulheres incríveis que estão marcando presença no mercado clicando aqui. Já no terceiro link, vemos como algumas mulheres deixaram suas profissões para se dedicarem ao campo e à atividade leiteira. Elas mostram que a paixão e a coragem são fundamentais para alcançar os objetivos e encontrar a verdadeira vocação, clique aqui e assista. Nesse Dia Internacional da Mulher, reconhecemos e agradecemos a todas as mulheres que fazem a diferença na atividade leiteira e em outras áreas de atuação. Que essas histórias nos inspirem a seguir em frente, lutando pelos nossos sonhos e desafiando as barreiras que ainda existem em nosso caminho. A série “Guardiãs do Leite” foi veiculada no Canal Rural, com a jornalista Eliza Maliszewski. (Sindilat/RS)