Pular para o conteúdo

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 13 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.942


Pressão das importações mobiliza o setor do leite

O avanço nas importações de leite, que cresceram quase 300% na primeira metade do ano, tem ampliado as queixas do setor leiteiro gaúcho.

O tema esteve na pauta de uma série de agendas ontem, em Brasília, para discutir com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, medidas de apoio aos produtores em várias áreas. No que se refere ao leite, a demanda é por ações que tornem o produto gaúcho mais competitivo frente à produção vizinha da Argentina e do Uruguai. Fatores como a valorização do real e a queda nos preços do leite no Mercosul estão elevando as importações, principalmente do RS.

- Ou o governo dá uma segurada nas importações e eleva a taxa (a Tarifa Externa Comum), ou tem que subsidiar os produtores, como Argentina e Uruguai estão fazendo - defende o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, que participa dos pleitos na capital federal, mediados pelo ?deputado Heitor Schuch.

O volume importado de leite e de produtos lácteos como leite em pó somou quase 116 mil toneladas no primeiro semestre, de acordo com dados da plataforma ComexStat. São negócios que se dão por questão de oportunidade, explica o secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat).

Joel lembra que o aumento das importações se soma a dificuldades que não são de hoje, como a redução de produtores na atividade, o que agrava a situação da cadeia.

O leite em pó e o queijo parmesão são os itens mais importados. Na avaliação do Sindilat, bloquear os negócios externos não é opção viável.

- Não é tão simples apenas bloquear as importações. Vejo isso com dificuldade porque poderia gerar impacto em outros produtos nossos, um efeito reverso - diz Palharini.

O setor entende que deveria haver uma equivalência dos benefícios concedidos, de modo a compensar os produtores locais. Senão por subsídio direto, por refinanciamento de dívidas, como acontece com os uruguaios, ou por isenção para compra de equipamentos.

Para os próximos meses, a expectativa é de queda nos preços do leite ao produtor, o que reduziria as importações. Mas ainda não seria suficiente para conter as dificuldades:

- Mesmo com possível baixa, é evidente que o prejuízo está sacramentado - diz o dirigente do Sindilat. (Zero Hora)


Perspectivas agrícolas da OCDE e FAO 2023-2032

Perspectivas – As Perspectivas agrícolas da OCDE e FAO 2023-2032, que foram publicadas no dia 06 de julho, projetam a evolução dos mercados nacionais, regionais e mundiais dos produtos agrícolas, pesqueiros e aquícolas nos próximos dez anos. 

A publicação abrange os diversos setores das commodities negociadas no mercado internacional, e analisa a evolução desses setores. As Perspectivas deste ano foram impactadas por um contexto de incertezas, riscos econômicos persistentes e carestia de energia. A alta dos preços dos insumos agrícolas observada de dois anos para cá aumentaram as preocupações em relação à segurança alimentar mundial. Utilizando o modelo Aglink-Cosimo, a OCDE e FAO conseguiram separar os custos dos principais fertilizantes minerais de outros insumos utilizados na produção agrícola. E através dessa análise foi possível estimar que 1% de aumento no preço dos fertilizantes aumenta 0,2% os preços dos produtos agrícolas. Mas foi possível observar que o impacto é mais acentuado na produção de grãos, cereais e oleaginosas onde os fertilizantes entram como insumos diretos, do que na produção animal, em que os fertilizantes são insumos indiretos. O modelo Aglink-Cosimo forneceu dados sobre as consequências nos diversos setores de um aumento de 25% no preço dos fertilizantes, a partir dos quais foi possível fazer o seguinte gráfico:

Ainda que o gráfico tenha tido o foco nos insumos para a produção agrícola, é preciso lembrar que os custos de energia, sementes, mão de obra e maquinário também afetam os preços dos alimentos.

Em seu resumo as Perspectivas agrícolas da OCDE e FAO 2023-2032 destacam alguns pontos:

- O crescimento econômico anual nos próximos dez anos será entre 2,7% e 2,6% conforme previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI).

- Haverá redução da população da China a partir de 2022.

- O preço da energia cairá em 2023 para depois iniciar um lento crescimento até 2032.

Feitas essas observações, as Perspectivas 2023 destaca, ainda que, em decorrência da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, as projeções sobre a evolução da oferta, demanda, comércio e preços dos principais produtos agrícolas, pesqueiros e aquícolas diferem bastante das realizadas nas Perspectivas 2022, e não é possível fazer qualquer análise de médio prazo sobre as perspectivas da região em conflito.

Mas as outras análises sobre a evolução da produção mundial de alimentos foram resumidas no seguinte gráfico:

Produção de leite

Nesta divulgação preliminar, foram destacadas as análises das Perspectivas sobre a produção animal, com especial foco na produção de leite, que será o segmento mais dinâmico nos próximos dez anos, com aumento de 17%.

O crescimento da produção de produtos de origem animal será maior nos países de renda média e baixa, principalmente a expansão dos setores de produção leiteira e carne de aves. A crescente demanda de alimentos de maior valor agregado, estimulada pela urbanização em curso nessas regiões, deverá ser feita principalmente pela produção local. A insuficiência de infraestrutura e os elevados custos de transporte e logística são os principais obstáculos ao comércio nessas regiões.

Nos países de renda elevada, o crescimento global será limitado em decorrência da queda da demanda, uma vez que os consumidores vão reduzir o consumo de produtos de origem animal, substituindo por outras fontes proteicas.

A quase totalidade da produção de proteína animal terá crescimento de um dígito nos próximos dez anos, com exceção do setor lácteo da América do Norte, que registrará 20% de aumento, de agora até 2032. A melhor produtividade animal das vacas leiteiras será o principal fator de aumento da produção de leite na região.

Nos países de renda baixa ou média, a produção de leite será estimulada pelo aumento dos rebanhos, enquanto que nos países de renda elevada ocorrerá o aumento da produtividade animal com otimização e melhoramento da saúde e genética animal.

O crescimento demográfico nas principais regiões de renda média ou baixa, e aumento dos consumidores de produtos lácteos frescos e transformados por habitante será um estímulo aos investimentos na produção leiteira.

Em números absolutos a produção leiteira deverá ter o primeiro e o segundo lugar de crescimento na Índia e Paquistão, respectivamente, que juntos, serão responsáveis não somente pelo aumento mundial, mas representarão, 30% do leite produzido em 2032. O rebanho leiteiro, nessas regiões, será ampliado, e o crescimento da produção virá desse aumento, mais do que pela produtividade animal.  

Na África subsaariana, o crescimento vigoroso de 33% da produção leiteira também virá do aumento do número de animais leiteiros. A região terá também uma certa melhora de produtividade, embora a comparação seja feita com uma base baixa que corresponde à produtividade leiteira de ovinos que são utilizados para produção de leite na região. A produção na União Europeia (UE), o segundo maior produtor mundial de leite, depois da Índia, deverá apresentar ligeira queda devido à transição em curso para uma produção ambientalmente sustentável, a expansão da produção orgânica e o abandono dos sistemas intensivos em favor dos sistemas de pastagens.

Esse é um apanhado sobre o resumo da publicação da OCDE/FAO, e o capítulo dedicado ao setor lácteo será divulgado posteriormente em tópicos.

Versão original em francês está disponível para consulta CLICANDO AQUI.

Fonte: FAO – Tradução livre: www.terraviva.com.br 

CEEE Equatorial amplia investimentos e melhora indicadores

Para este ciclone extratropical está mobilizando 500 equipes de atendimento

Ao completar dois anos (neste mês) no controle da CEEE D, o Grupo Equatorial Energia fez um balanço da gestão no Tá na Mesa da FEDERASUL.  O presidente Raimundo Barretto Bastos revelou que a empresa recolheu aos cofres públicos R$ 1,2 bilhão em ICMS no ano de 2022, além de outros R$ 777 milhões, referente ao segundo semestre de 2021. O novo controlador herdou da CEEE uma dívida bancária mais passivo de ICMS de R$ 3,5 bilhões .

Em sua palestra, Raimundo Barretto Bastos anunciou que a empresa fechará este ano com investimentos de R$ 670 milhões na rede (especialmente na expansão e melhoria nos sistemas de alta tensão, de distribuição, em novas ligações e na regularização de redes clandestinas). O programa de investimentos da CEEE Equatorial foi elaborado com o objetivo expandir e melhorar a rede de energia visando a qualidade do fornecimento. “Foi necessário aumentar a força de trabalho o que movimentou de forma expressiva a economia do Estado com forte geração de empregos”, afirmou o presidente. A CEEE Equatorial Energia é responsável pelo fornecimento de energia elétrica de 72 municípios gaúchos.

Entre os principais resultados obtidos pela empresa na melhoria da qualidade do fornecimento de energia estão a redução da duração média de falta de energia que caiu de mais de 20 horas para 15,8 horas em maio deste ano. Outro indicador de melhoria consistente no serviço é a frequência média da falta de energia que reduziu nos últimos 12 meses de 10,3 para 8,2 horas. A empresa registrou também avanços na qualidade do atendimento com a redução do tempo presencial de espera inferior a 30 minutos.

A CEEE D ampliou também o cadastro de clientes na Tarifa Social de Energia Elétrica em que são concedidos descontos de até 65% para os consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda.

O Tá na Mesa foi coordenado pelo presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, e nos debates contou com a participação do vice-presidente regional do Vale do Rio dos Sinos – Vale do Rio Caí, Valdir Farias de Mattos.

Eventos climáticos

Ao ser questionado sobre os preparativos para enfrentar um novo ciclone extratropical, Raimundo Barretto Bastos informou que desde a noite de terça-feira (11) 500 equipes estão mobilizadas para atender todas as regiões do Estado.

O dirigente informou ainda que 422 mil clientes foram afetados pelo outro ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul em junho. Disse que 89% tiveram a energia restabelecida nas primeiras 24 horas. Na ocasião, Porto Alegre registrou o maior volume de chuvas da série histórica, com rajadas de vento acima de 100 km/h.

O Secretário-Executivo do SINDILAT/RS, Darlan Palharini, acompanhou o evento. 

As informações são da FEDERASUL, adaptadas pelo SINDILAT/RS

Jogo Rápido

O poder dos  probióticos
Em metanálise publicada recentemente em respeitado periódico internacional, os pesquisadores mostraram que a administração de probióticos é eficaz na redução dos principais sintomas da intolerância à lactose em adultos. Achados como esses são promissores e têm o potencial de melhorar a saúde e qualidade de vida desse grupo de indivíduos, pois abrem caminhos para o benefícios associados ao consumo do leite e seus derivados. Acesse o estudo clicando AQUI, Fonte: Effects of probiotics administration on lactose intolerance in adulthood: A meta-analysis. J. Dairy Science. v.106, n.7, 2003. DOI: Effects of probiotics administration on lactose intolerance in adulthood: A meta-analysis, via BEBA MAIS LEITE.


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 12 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.942


Câmara dos Deputados Aprova Texto da Reforma Tributária

Após uma longa sessão, a Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro e segundo turno, o texto-base da PEC 45/2019, a reforma tributária, por uma ampla maioria de votos. A proposta de emenda à Constituição (PEC) tem como objetivo principal reformular a tributação sobre o consumo. Durante a votação, foram feitas alterações no texto original, com o intuito de ampliar o apoio à reforma e aprimorar alguns pontos específicos.

As mudanças propostas pelo relator da reforma na Câmara, Aguinaldo Ribeiro, incluíram ajustes importantes. Um dos destaques foi a isenção de alíquotas para produtos da cesta básica e para setores específicos. Além disso, foram realizadas modificações no Conselho Federativo, órgão responsável pelas políticas fiscal e tributária. Essas alterações visam melhorar o sistema tributário brasileiro, simplificando-o e promovendo uma distribuição mais equitativa da carga tributária.

Em linhas gerais, o novo sistema tributário prevê a fusão de tributos federais (PIS, Cofins e IPI), Estadual (ICMS) e Municipal (ISS) e um único tributo, o IVA (Imposto sobre Valor Agregado).

Interessante destacar que nesse novo panorama, o sistema será dual, ou seja, uma parcela da alíquota será administrada pelo governo federal por meio da CBS (Contribuição sobre Bens e serviços), e a outra, por estados e municípios pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).

No que diz respeito à tributação sobre a cesta básica, o novo parecer propôs a isenção do futuro Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para itens que entrarão na cesta básica nacional, a serem definidos em lei complementar, além de frutas, produtos hortícolas e ovos. Cumpre destacar que, através desta lei, será criada a “cesta básica nacional de alimentos”. Quanto aos outros alimentos, que não entrarem na lista, estes devem seguir a taxação reduzida. Essa medida tem como objetivo evitar uma competição desleal entre os estados no que se refere aos produtos alimentícios, uma vez que a lista será válida em todo o território nacional.

Outra mudança relevante foi o aumento do redutor de alíquotas do IVA, imposto resultante da unificação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência da União, com o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de responsabilidade dos estados e municípios, de 50% para 60% em determinados produtos e setores com tratamento diferenciado. Essa alteração visa beneficiar áreas como transporte público, saúde, educação, cultura e produtos agropecuários que não estão inclusos na cesta básica nacional. 

Além dos produtos da cesta básica nacional, a CBS não incidirá sobre medicamentos para doenças graves e sobre serviços de educação superior (Prouni). As alíquotas cheias de IVA, que serão definidas posteriormente, serão aplicadas aos demais produtos.

O relator também manteve regimes especiais de arrecadação para setores específicos, como combustíveis, operações com bens imóveis, planos de assistência à saúde, serviços financeiros e apostas. Adicionalmente, foram incluídos regimes específicos para serviços de hotelaria, parques de diversão e temáticos, restaurantes e aviação regional. Esses regimes preveem tratamentos tributários diferenciados, com regras específicas de creditamento e bases de cálculo, além de uma tributação baseada na receita ou no faturamento, em vez do valor adicionado na cadeia.

Outra mudança importante diz respeito ao Conselho Federativo, será responsável por centralizar a arrecadação do futuro IVA estadual e municipal, que vai substituir o ICMS e o ISS. O novo modelo de votação do conselho será composto por:

27 conselheiros representando os estados e o Distrito Federal (um por unidade da Federação);
14 representantes que serão eleitos, com voto em peso igual, pelos municípios; e
13 representantes que serão eleitos, com peso do voto ponderado pelo número de habitantes, pelos municípios
Para que as decisões do conselho sejam aprovadas, é necessário obter maioria absoluta de seus representantes e de representantes que correspondam a mais de 60% da população do país, simultaneamente. Já os votos dos municípios serão apurados com base na maioria absoluta. O Distrito Federal terá duas cadeiras no conselho, uma como unidade da Federação e outra como município.

O Imposto Seletivo também foi objeto de alteração no relatório final. Esse imposto incidirá sobre bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos com excesso de açúcar. O imposto poderá incidir em uma ou mais fases da cadeia produtiva – por exemplo, produção e comercialização – e será cobrado nas importações, não incidindo sobre exportações. Além disso, interessante mencionar que, embora o presente imposto seja do escopo federal, sua arrecadação será dividida com estados e municípios, seguindo a atual distribuição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Vale destacar que Os detalhes da cobrança e dos produtos que serão desestimulados pelo imposto serão definidos posteriormente.

Quanto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, que receberá aportes do governo federal para Estados e municípios, o relatório não trouxe critérios de divisão dos recursos, seus critérios de distribuição, assim como a maioria dos pontos tratados, serão estabelecidos por lei complementar. 

O parecer final do relator também abordou o tema do cashback, que consiste na devolução parcial de impostos, com o intuito de reduzir as desigualdades de renda. A proposta inicial previa a inclusão de um mecanismo de devolução para famílias de baixa renda, semelhante ao existente em alguns estados. As condições específicas para o ressarcimento serão definidas por meio de lei complementar.

Já em relação às heranças, o relatório final isentou do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) as transmissões para entidades sem fins lucrativos de relevância pública e social, incluindo organizações assistenciais, beneficentes, religiosas e institutos científicos e tecnológicos. No entanto, a progressividade das alíquotas, que estabelece percentuais mais altos para heranças de maior valor, foi mantida. Os critérios para essas isenções serão definidos por meio de uma lei complementar.

Após a aprovação na Câmara dos Deputados, o texto-base da reforma tributária será encaminhado para o Senado, onde passará por análise e discussão antes de ser aprovado. É importante destacar que o processo de reforma tributária ainda está em andamento, e é provável que ocorram mais debates e ajustes durante o processo legislativo. O objetivo é alcançar um consenso que atenda aos interesses de diversos setores e promova melhorias significativas no sistema tributário do país.

Por fim, cumpre destacar que a transição tributária será em duas fases. Haverá um período de teste por dois anos com redução da Cofins (sem impacto para estados e municípios) e IBS de 1%. Depois, a cada ano as alíquotas serão reduzidas em 1/8 por ano até a sua extinção e a do IBS aumentada para repor a arrecadação anterior. (Blog LivrariArt)


Lácteos continuam sendo vitais na nutrição global, apesar das compensações ambientais

Juntamente com todos os setores globais, a indústria de laticínios está trabalhando para reduzir seu impacto ambiental enquanto olhamos para um futuro de emissões líquidas zero compartilhado em 2050.

Atualmente, a pesquisa está focada em estratégias de mitigação de gases de efeito estufa que não comprometam a saúde e a produção animal, mas muitas discussões sustentam que uma transformação radical é necessária em nossos sistemas de produção agrícola para cumprir as metas climáticas.

Um grupo de pesquisadores da Escola de Ciências Animais da Virginia Tech está trabalhando para entender as vantagens e as desvantagens desse tipo de transformação. Seu novo estudo no Journal of Dairy Science, publicado pela FASS Inc. e Elsevier, pretende entender o impacto holístico da indústria de lácteos, quantificando a contribuição do leite para a nutrição humana, juntamente com associações com emissões de gases de efeito estufa na agricultura e uso de água.

O principal pesquisador do estudo, Robin R. White, PhD, explicou: “Avaliações em escala global das compensações associadas à produção de lácteos são necessárias para compreender melhor o papel dos laticínios na alimentação do mundo”.

A equipe de White notou que investigações anteriores sobre a pegada ambiental dos sistemas de laticínios relataram de forma incompleta sobre a contribuição dos laticínios de vitaminas e minerais essenciais para a saúde humana e muitas vezes apresentaram resultados em termos de peso do leite ou conteúdo de energia/proteína apenas.

White continuou: “Estávamos interessados em usar métodos de análise de rede para entender melhor as compensações entre nutrição e impacto ambiental nos sistemas alimentares existentes, globalmente”.

White e a co-autora Claire B. Gleason, PhD, começaram com dados coletados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, o que lhes permitiu avaliar dados em nível de país e continente e quantificar o suprimento global de diferentes alimentos, bem como o impacto ambiental desses sistemas. Todos os conjuntos de dados usados na análise estão disponíveis no Virginia Tech Data Repository de acesso aberto (https://doi.org/10.7294/6y9v-gg39).

Os dados foram, então, aproveitados para considerar melhor as contribuições em escala global do leite fluido para a nutrição humana (especialmente o cálcio) e os impactos ambientais da produção de alimentos, especificamente as emissões e o uso da água.

Os alimentos foram considerados apenas em suas formas pré-processadas, sendo incluído o leite fluido de cada espécie láctea. O suprimento total de alimentos foi calculado usando uma definição simplificada, contabilizando perda, desperdício, comércio e ração animal. Esses números foram, então, usados como um suprimento de referência de alimentos que poderiam ser consumidos por humanos, levando em consideração as necessidades nutricionais com base na idade e no sexo.

Para entender como o leite e os produtos à base de carne estão associados aos impactos ambientais agrícolas, os suprimentos também foram correlacionados com as emissões de efeito estufa e a retirada de água para regar plantações e gado, usando dados de cada país. Acesse o estudo clicando aqui

As informações são do Dairy Industries International, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

 

Jogo Rápido

Associados Sindilat têm descontos para participar do 15º Milkpoint e do Interleite Brasil 2023
Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO). O Fórum Milkpoint Mercado tem como tema “O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?”. Neste ano, o evento acontecerá no dia 1 de agosto, e será dividido em três blocos que vão abordar diversos temas relacionados à indústria láctea. O primeiro contempla os cenários de mercado; o segundo, mercados potenciais e o novo consumidor de lácteo; e, por fim, o futuro da indústria láctea no Brasil. A programação completa pode ser conferida abaixo e no site: www.forummilkpointmercado.com.br. Em dois dias de evento, 2 e 3 de agosto, o Interleite Brasil 2023 vai se concentrar em debater o tema: estratégia de negócios chegando à produção de leite. A programação se desdobra em quatro painéis: Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira; as estratégias de negócio na produção primária; agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar e propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?. A íntegra da programação está abaixo e no site https://www.interleite.com.br.  (As informações são do Milkpoint e da assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 10 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.940


Balança comercial de lácteos: importações passam por novo avanço em junho

O mês de junho encerrou com o saldo da balança comercial atingindo o menor patamar dentro da série histórica – analisada desde janeiro/00.

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo obtido no último mês chegou a -198,6 milhões de litros em equivalente-leite, um recuo de 2,9 milhões em relação a maio de 2023, como pode ser observado no gráfico 1.

Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos – equivalente leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

As exportações passaram por uma queda de cerca de 200 mil litros em equivalente leite quando comparado com o mês anterior, chegando a um total de 6,9 milhões de litros exportado durante o mês de junho. Apesar da queda mensal (-2,9%) e anual (-11,9%), as exportações de junho atingiram o segundo maior patamar mensal de 2023, como mostra o gráfico 2. Com este resultado, o primeiro semestre de 2023 encerra com as exportações apresentando uma queda de 56,9% em relação ao mesmo período de 2022. 

Gráfico 2. Exportações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Já as importações continuaram em ritmo bem avançado e atingiram o maior volume importado em equivalente-leite desde outubro/16, com 205,5 milhões de litros, como mostra o gráfico 3. Com esse total, foi registrado um avanço mensal de 1,4% e um avanço anual maior ainda, de 146,8%. Desta forma o primeiro semestre de 2023 encerra com um volume importado 197% acima do obtido no primeiro semestre de 2022, com um pouco mais de 1 bilhão de litros em equivalente-leite importados neste período.

Gráfico 3. Importações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Assim como no mês anterior, o principal fator envolvido com esse alto ritmo das importações é a competitividade de preço. Apesar dos preços praticados no mercado interno terem desvalorizado neste último mês, os preços internacionais dos principais fornecedores brasileiros no Mercosul, Argentina e Uruguai, também passaram por consecutivas quedas, mantendo os preços dos produtos importados ainda favoráveis.

Vale ressaltar também que as importações que chegaram ao Brasil durante o mês de junho tiveram suas negociações realizadas entre 30 e 60 dias antes, quando os preços praticados no atacado brasileiro se encontravam em altos patamares quando comparado com os últimos preços observados.

Em relação as categorias importadas, o maior avanço percentual obtido foi nos iogurtes, que teve um volume importado 58% acima do observado no mês anterior, chegando ao segundo maior volume mensal de 2023. Outros avanços mensais também foram observados no doce de leite (+19%), leite em pó desnatado (+19%) e leite em pó integral (+5%).

Apesar da variação mensal do leite em pó integral não ter sido tão impactante como as demais categorias citadas, o volume importado do produto chegou também ao maior patamar da série histórica (desde janeiro/00), com um pouco mais de 18 mil toneladas importadas.

Por outro lado, o leite modificado, os queijos e a manteiga passaram por variações mensais negativas em relação ao volume importado, de -33%, -19% e -18%.

Sobre as categorias exportadas, mesmo com a variação mensal negativa no total exportado, algumas passaram por importantes avanços, como o leite em pó desnatado, que obteve o maior volume exportado de 2023 (um pouco mais de 25 toneladas), ficando 4.043% acima do exportado em maio/23. O leite evaporado e o leite modificado também passaram por importantes avanços, de 509% e 139%, respectivamente.

Entretanto, todas essas categorias citadas possuem pouca representatividade dentro das exportações, tendo mantido o leite condensado como a principal categoria exportada, com esse produto enfrentando uma queda de 15% no volume total exportado.

As tabelas 1 e 2 mostram as principais movimentações do comércio internacional de lácteos nos meses de junho e maio deste ano.

Tabela 1. Balança comercial láctea em junho de 2023

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT.

Tabela 2. Balança comercial láctea em maio de 2023.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT.
 
O que podemos esperar para o próximo mês?

Para o mês de julho é esperado uma desaceleração no ritmo das importações. Apesar dos preços dos produtos importados ainda apresentarem maior competitividade frente aos preços internos, observa-se uma desaceleração da demanda do Brasil, com compradores brasileiros já abastecidos.

Porém, mesmo com a expectativa de recuo mensal no volume importado, quando considerado o pico nas importações de junho, espera-se que o volume se mantenha em um patamar considerado ainda alto, possivelmente acima do observado em julho de 2022.

No que diz respeito às exportações, ainda não é observado abertura na janela exportadora nos próximos meses, principalmente levando em consideração a tendência de queda nos preços internacionais. Isso torna os produtos de outros países, que são grandes exportadores de lácteos, mais competitivos em preços em relação aos produtos brasileiros. (Milkpoint)


Leite/América do Sul

Os relatórios mostram que existem resultados mistos sobre a produção de leite no Brasil no 1º trimestre, mas, na Argentina e Uruguai os dados mensais são mais estáveis. Claramente, a longa e persistente seca diminuiu, embora existam ainda relatos recentes de estiagens que estão mantendo a produção de leite em dificuldades. 

As expectativas de curto e médio prazo são totalmente diferentes das apresentadas em anos anteriores em relação à produção de leite no final do inverno e início da primavera. Existem informações de que o fenômeno El Niño está afetando o regime de chuvas na região. Apesar disso, alguns contatos avaliam que a produção poderá ser maior na Argentina e Uruguai, em comparação com os dois últimos anos. 

Os preços do leite ao produtor aumentaram devido à produção volátil e limitada de leite. Os preços da alimentação estão notavelmente elevados, em comparação com os anos anteriores à Covid-19, dada às limitações das colheitas de grãos e forragens causadas pelas condições seca do clima. O Brasil continua sendo o principal destino das commodities lácteas exportadas pela Argentina, Uruguai e Chile.

As expectativas de produção de leite no Brasil se fortaleceram no sentido de que existem sinais evidentes de que no final do inverno e início de primavera a captação cairá. Os preços dos lácteos em pó começaram a cair na região, se alinhando aos valores internacionais. A demanda asiática enfraqueceu, e os exportadores procuram os países do norte da África como um destino secundário para as commodities. Analistas avaliam que as distâncias maiores encarecem os produtos com os fretes, e assim, os preços atuais ficaram relativamente mais estáveis e as cotações do leite em pó integral e desnatado tendem a diminuir. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


Índice FAO dos Preços dos Lácteos

O Índice FAO dos preços dos produtos lácteos atingiu a média de 116,8 pontos em junho e está 33,4 pontos (22,2%) abaixo do valor de um ano atrás. O declínio em junho foi novamente liderado pela redução nos preços internacionais de queijo, como reflexo de amplas disponibilidades exportáveis, em particular da Europa Ocidental, onde a produção de leite atingiu o pico sazonal, em meio a vendas moderadas no varejo.

No último mês, os preços do leite em pó integral caíram ligeiramente em razão das fracas compras de importação por compradores do norte asiático e do aumento da oferta, em particular da Nova Zelândia. Já as cotações mundiais da manteiga aumentaram, sustentadas por uma demanda ativa para formação de estoques, principalmente procedentes do Oriente Médio, e pelo aumento das vendas internas no varejo da Europa Ocidental. Os preços do creme de leite aumentaram ligeiramente em razão de compras de importações mais elevadas para atender às necessidades de curto prazo em um contexto de preocupações relacionadas aos estoques no próximo mês, durante a baixa sazonal de produção de leite na Europa Ocidental. (Fonte: FAO – Tradução livre: Terra Viva)

 

Jogo Rápido

Mapa vai estruturar projeto para buscar financiamento de programas de recuperação de pastagens
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu nesta quinta-feira (6) com técnicos do Mapa, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Brasil para discutir a elaboração de um projeto para a captação de financiamento para programas de recuperação de pastagens degradadas no Brasil. A ideia é estruturar propostas para a captação de recursos internacionais que possam financiar técnicas de produção agropecuária sustentáveis no Brasil. “Vamos elaborar juntos um plano estruturado para que a gente possa captar recursos e intensificar esse programa de governo”, destacou o ministro Fávaro. Na reunião, o Banco do Brasil apresentou o mapeamento de todas as áreas degradadas do país e um plano de recuperação escalonada, com estimativas de financiamento. Segundo o estudo, o país tem atualmente cerca de 100 milhões de hectares de pastagens degradadas, sendo 35 milhões com degradação alta e cerca de 66 milhões de hectares com degradação intermediária. O BNDES apresentou propostas de cofinanciamentos em projetos de recuperação de biomas, de coinvestimentos em fundos já existentes e a possibilidade de elaboração de um novo fundo para investimentos externos. O ministro também destacou a importância do BNDES para aumentar os investimentos em infraestrutura e logística para escoamento da safra. “Isso tem que estar integrado, se não fizermos assim, vamos criar um gargalo, aumentando a produção sem aumentar a infraestrutura necessária para o setor”. Os técnicos irão finalizar a proposta nos próximos dias para levar a investidores privados e governamentais na viagem que será realizada pelo ministro e comitiva do Mapa no fim de julho ao Japão, Coreia, Emirados Árabes e Arabia Saudita.  (MAPA)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 07 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.939


EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1770 de 6 de julho de 2023 - BOVINOCULTURA DE LEITE

A maior disponibilidade de pastagens possibilitou a recuperação e a elevação da produtividade leiteira. O tempo frio e úmido proporcionou condições ideais para o aumento de consumo de alimentos pelos bovinos leiteiros, favorecendo o conforto e o bem-estar do rebanho. No geral, houve redução nas infestações por carrapato bovino. 

Em razão da expressiva baixa dos custos de produção, somada ao aumento da produtividade,  a margem de lucro ainda se mantém positiva para a atividade. Os fertilizantes destinados a pastagens de inverno estão sendo adquiridos praticamente pela metade do preço pago no  mesmo período do ano passado. Houve queda também nos valores das rações, dos grãos e  do diesel. 

  • Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, as temperaturas colaboraram para o conforto dos animais, assim como para o desenvolvimento das forrageiras. 
  • Os produtores da Campanha relatam que houve alguma formação de barro em corredores, mangueiras e locais de alimentação. 
  • Já na regional de Caxias do Sul, as propriedades mantiveram as condições sanitárias e de higiene dos animais, mantendo a qualidade do leite dentro dos padrões exigidos pela legislação. 
  • Na de Erechim, o nível de bem-estar dos animais está elevado devido às condições do tempo favoráveis. 
  • Na de Ijuí, segue o aumento da quantidade de leite produzido em sistemas a pasto. 
  • Em Derrubadas, uma cooperativa local relatou que recebeu aproximadamente 5% a mais de leite em relação à semana anterior. 
  • Semelhante situação foi registrada na região de Pelotas, onde a produção se elevou em função do aumento do número de vacas em lactação. A maior parte das matrizes em produção estão em áreas de aveia e azevém. 
  • Na de Santa Maria, o rebanho leiteiro, em sua maior parte, tem à disposição boa oferta de pastagens cultivadas de inverno, permitindo a diminuição de custo de produção. 
  • Na região de Santa Rosa, a elevada umidade do solo e do ar, com formação de cerração ao amanhecer, favoreceu a formação de barro próximo às instalações, dificultando o manejo e a higiene da ordenha. Novamente, houve relatos de infecção por carrapatos, assim como de novos casos de tristeza parasitária bovina. 
  • Na de Soledade, embora a umidade excessiva no solo dificulte o pastejo, a oferta de pastagem está satisfatória. A temperatura média acima do normal para o período contribuiu para o rebrote, até mesmo, de espécies de verão. As espécies anuais de inverno destinadas à silagem, principalmente o trigo, apresentam crescimento e desenvolvimento satisfatórios. (Emater/RS)

Reforma tributária é aprovada pela Câmara dos Deputados

Proposta altera leis que determinam os impostos e tributos pagos pela população; objetivo é simplificar o sistema de arrecadação

O texto-base da proposta de emenda à constituição (PEC) 45/2019, que prevê a reforma tributária, foi aprovado na Câmara dos Deputados, na madrugada desta sexta-feira (7), em 2º turno. No 1º turno, ocorrido na noite de quinta-feira (6), foram 382 votos sim e 118 não. Houve três abstenções. Já no 2º turno, foram 375 sim e 113 não, além de três abstenções. Aprovada nos dois turnos, a matéria segue para o Senado.

A sessão foi encerrada por volta de 1h53min, com votação de um destaque, que podia modificar o texto principal, mas foi rejeitado. Outros quatro destaques ainda precisam ser votados. Conforme anúncio do presidente da Casa, Arthur Lira, a análise será retomada a partir das 10h desta sexta-feira.

Até o momento, os parlamentares mantiveram a proposta do relator da matéria, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que acatou as sugestões dos colegas para algumas mudanças.

Antes do início da votação, Lira, fez um pronunciamento na tribuna, no qual chamou o momento de "histórico" e disse esperar um resultado consagrador.

— O momento é histórico, não nos deixemos levar por críticas infundadas. Não nos deixemos levar por radicalismo político. Reforma tributária não será joguete político na boca de ninguém. Reforma tributária não é barganha política, não é pauta de governo. É pauta de Estado — disse Lira.

Inicialmente, a Câmara rejeitou requerimento do PL para adiar a votação da reforma tributária. Foram 357 votos contra o adiamento, 133 a favor e 3 abstenções. Para se aprovar uma PEC, são necessários 308 votos. 

A proposta prevê alterações nas leis que determinam os impostos e tributos pagos pela população, além do modo de cobrança no País. O objetivo é tornar o sistema tributário mais simples e transparente.

Entre os pontos principais, o texto prevê a substituição de cinco tributos: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS). 

No lugar do IPI, PIS e Cofins, que são de arrecadação do governo federal, terá a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). A União define a alíquota neste caso. Já no lugar do ICMS e do ISS, que são arrecadados por Estados e municípios, terá o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Os Estados e municípios definem a alíquota neste caso. (Zero Hora)

 

 

 

Estado terá chuva intensa nos próximos sete dias

A próxima semana será marcada por chuva intensa em grande parte do Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 27/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga.

Entre sexta-feira (7/7) e  sábado (8/7), o deslocamento da frente fria e a formação de um ciclone extratropical deverão provocar chuva na maior parte do Estado, com fortes rajadas de vento, chuva intensa e altos volumes acumulados, principalmente no Litoral Norte, Serra do Nordeste e Região Metropolitana, onde há risco de alagamentos e deslizamentos.

No domingo (9/7), ainda poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas no setor Nordeste e o ingresso de ar seco manterá o tempo firme nas demais regiões. Entre segunda (10/7) e quarta-feira (11/7), o deslocamento de uma frente fria e a formação de um novo ciclone extratropical provocarão chuva intensa, com possibilidade de tempestades e altos volumes acumulados em toda Metade Leste do Rio Grande do Sul.

Os totais esperados deverão oscilar entre 25 e 50 mm no Planalto, Vale do Uruguai e Missões. No restante do Estado, estão previstos volumes elevados e que deverão oscilar entre 70 e 120 mm na maioria das localidades, podendo alcançar até 150 mm em alguns municípios da Região Central, Vale do Rio Pardo, Região Metropolitana de Porto Alegre e no Litoral Norte.

O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)

 

Jogo Rápido

PROTEÍNA ANIMAL: BNDES analisa pleito do RS
O setor de proteína animal do Rio Grande do Sul, liderado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, aguarda para as próximas semanas o posicionamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre proposta apresentada na quarta-feira à instituição, na qual pede crédito emergencial de R$ 2 bilhões para socorrer  os produtores do ramo. O grupo foi recebido pelo diretor financeiro do BNDES, Alexandre Abreu, na sede do banco, no Rio de Janeiro. O diretor elogiou a articulação política dos gaúchos, que, segundo ele, ajudou a entender o contextodo que estão passando os produtores de proteína  animal do Estado. “Surgiram algumas ideias que ainda precisam ser avaliadas para ver se podem ser aplicadas neste caso, como, por exemplo, o uso de uma linha em dólar, cuja taxa de juro é bem mais reduzida, para quem exporta e tem recebíveis em dólar”, explicou. Abreu não definiu um prazo de resposta, mas adiantou que vai depender da consolidação das informações, que devem chegar ao banco em etapas. “Eu acredito que a solução não vem toda de uma vez, algumas coisas serão resolvidas mais rápido e outras, um pouco mais devagar”, disse. (Correio do Povo)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 06 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.938


Resolução do Fundoleite é publicada e agiliza processo para andamento de projetos

A Resolução Fundoleite N° 3, acesse clicando aqui, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (5/7). O novo texto foi necessário para fazer ajustes de redação exigidos pelos órgãos de controle. Com a divulgação, o processo passa para nova fase, o de recebimento dos documentos exigidos pelas empresas selecionadas, para dar início à contratação e pagamento dos projetos.

São oito projetos aprovados pela comissão técnica e pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite), que se reuniu para liberação no dia 28 de junho, na Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

"Conseguimos superar os entraves administrativos e jurídicos e agora o processo de pagamento do Fundoleite deve ter mais celeridade. Sabemos da importância que esses projetos têm para a cadeia produtiva e para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul", afirma o secretário da Agricultura, Giovani Feltes.

Os projetos aprovados somam quase R$ 10 milhões e têm o objetivo de desenvolver ferramentas de apoio e melhoria nos processos de produção, da qualidade da matéria prima, de certificação de propriedades livres de tuberculose e brucelose, entre outros.

Os próximos passos compreendem agora a apresentação da documentação por parte das empresas, a programação orçamentária, a efetiva contratação dos projetos para liquidação dos mesmos.
 
Projetos selecionados:

  • CCGL - Desenvolvimento de ferramenta de apoio à assistência técnica para melhoria da nutrição dos rebanhos
  • Friolack - Certificação de propriedades livres para tuberculose e brucelose
  • Italac - Aquisição de aquecedores
  • Lactalis - Fomento às exportações de produtos lácteos gaúchos, a partir da análise da presença de brucelose e tuberculose
  • PIÁ - Capacitar produtores em gestão da qualidade do leite
  • PIÁ - Capacitação dos produtores no uso da ferramenta smartcoop
  • Santa Clara - Disponibilizar assistência técnica para melhoria da qualidade da matéria prima
  • Stefanello - Certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose

(As informações são da Seapi)


O futuro do Rio Grande no Tá na Mesa

Uma reunião histórica porque o cardápio foi a discussão sobre o Rio Grande como uma janela de oportunidades

O governador Eduardo Leite e o presidente da Assembleia Legislativa Vilmar Zanchin foram os palestrantes do Tá na Mesa da FEDERASUL desta quarta-feira (05). Leite e Zanchin foram convidados pelo presidente Rodrigo Sousa Costa para apresentarem suas perspectivas sobre as possibilidades de o Rio Grande do Sul ser efetivamente “Uma janela de oportunidades” para investidores.

Ao abrir o debate, o presidente destacou a importância de realizar uma avaliação sobre os desafios do futuro e o que já foi realizado no momento em que a gestão completa seis meses de atuação. Explicou que investidores internacionais estão avaliando onde aplicar quase R$ 200 bilhões em novos projetos. Nesse aspecto considera que o Rio Grande do Sul se tornou um Estado acolhedor em relação aos demais após ter realizado significativa reforma administrativa. “Será que podemos nos tornar um polo de inovação? Que Estado teremos em 2035 quando a Revolução Farroupilha estiver completando 200 anos”, questionou o dirigente aos palestrantes e ao público que lotou o Salão Nobre do Palácio do Comércio.

Rodrigo Sousa Costa destacou também a importância da sociedade civil organizada estar ciente de seu papel de mobilização na busca de um Estado próspero, mais humano e que ofereça oportunidades para aqueles que aqui desejam permanecer.

O dirigente destacou ainda que o governo de Eduardo Leite desatou vários nós que permitiram que o Estado enfrentasse a crise existente. E que diante da constatação de que Governo, Poder Legislativo e FEDERASUL comungam de uma mesma visão de que é preciso criar um ambiente acolhedor para quem quer empreender, é hora também de enfrentar os gargalos que impedem ou dificultam o crescimento da economia e a diversificação da matriz econômica, que representa, segundo ele, “a chave do futuro”.   

Eduardo Leite reconheceu que tanto a FEDERASUL como a Assembleia Legislativa têm sido parceiras do Governo na agenda de transformações. Disse que o desafio do Estado está em ser visto como uma economia atraente e com novos horizontes. “Trabalhamos para que o Rio Grande do Sul volte a ter o destaque no cenário nacional que precisa e merece ter”. 

Leite explicou que não existe caso no mundo de sociedade que tenha prosperado com um governo desajustado e que o RS fez as reformas administrativa e tributária, reduziu o déficit fiscal e previdenciário, bem como realizou a simplificação e redução de tributos, de maneira responsável. Destacou também que o Governo retomou os investimentos públicos, viabilizando cinco mil projetos que somaram R$ 6,5 bilhões.

Essas mudanças, conforme o governador, permitiram que o Estado ocupasse o 1º lugar em inovação no ranking de competitividade dos Estado, além de 3º lugar em sustentabilidade social, e 3º lugar em eficiência da máquina pública.    

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Vilmar Zanchin disse que o parlamento gaúcho foi protagonista das grandes reformas implementadas que contribuíram para que o Estado, mesmo sofrendo com a pandemia e as severas estiagens, tenha conseguido ocupar o 6º lugar no ranking nacional da competitividade, se tornando a 5 ª economia do País, praticamente empatada com o Paraná. “Depois de reformar as estruturas de governo, é hora de olhar para os problemas da sociedade”, afirmou, ao destacar a necessidade de resolver o armazenamento de água e a irrigação, fundamentais para o RS enfrentar as estiagens; a conclusão do acesso asfáltico a todos os municípios gaúchos e ao atendimento de exames de saúde e cirurgias represadas. Destacou também a necessidade de investimentos em educação, considerando especialmente que o processo de digitalização das empresas está cada vez mais rápido e requer mão de obra especializada.

Reforma tributária
O governador Eduardo Leite chegou ao Tá na Mesa da FEDERASUL diretamente de Brasília onde reuniu-se com parlamentares das regiões Sul e Sudeste para avaliar o texto da proposta de reforma tributária em tramitação. Disse que conseguiu marcar posição para que o texto seja melhor avaliado. Acrescentou que para a proposta atual avançar é preciso que tenha mais equilíbrio. “Precisamos evitar que haja desequilíbrio federativo, a distribuição de tributos não pode ser desproporcional. O RS não pode ser lesado”.

A FEDERASUL, através de nota, firmou posição contrária à votação da reforma tributária em julho pois o teor da proposta é desconhecido, assim como  os efeitos e impactos decorrentes. Rodrigo Sousa Costa lembrou que “é preciso mensurar o impacto das mudanças em cada um dos setores da economia”. (FEDERASUL)

Interleite Brasil ganha força com parceria de importantes empresas do setor

Em um mundo de intensas transformações conjunturais, estruturais e de mercado na cadeia do leite, surgem algumas questões: a eficiência será apenas produtiva e econômica? Como diferenciar o leite sob a perspectiva de negócio? E, como isso poderá ser uma estratégia eficiente? 

Guiado pelo tema "A estratégia de negócios chegando à produção de leite", o Interleite Brasil 2023 tem como foco trazer as perspectivas do futuro da produção, considerando as variáveis de mercado e trazendo estratégias que casem com a realidade. 

Importantes empresas de todos os elos da cadeia leiteira já são presença confirmada no maior evento do setor lácteo. Este ano, contaremos com Instituto Senar, MSD Saúde Animal, MWM e Nestlé como patrocinadores master. Cowmed, DSM - Tortuga, Italac e SJC como patrocinadores ouro. Adisseo, Agener União, Biogénesis, Centroleite, Compleleite, JA Saúde Animal e KWS Sementes como patrocinadores prata e Casale e Rúmina como patrocinadores bronze.

Além dos patrocinadores, contaremos com apoio da Abraleite, Aleris, Campo Rações, Conavet, Concurso Lacteos CO, Emater, Labor Rural, Lactalis, Launer Quimica, Rehagro, Sindilat RS e Sindileite GO.

Para fazer bons contatos, as oportunidades de networking devem ser bem aproveitadas e mais do que expandir os horizontes do conhecimento, outro objetivo do Interleite Brasil 2023 é reunir os principais agentes do setor lácteo do país. O evento é uma dessas chances que você, atuante na cadeia láctea, não pode deixar passar!

Os principais nomes da cadeia do leite estarão reunidos em um lugar para o melhor networking do leite. As empresas mais relevantes do setor também estarão presentes no Interleite Brasil 2023, estruturando a melhor feira de negócios do setor lácteo nacional! Afinal, bons parceiros também fazem a diferença nos resultados das propriedades leiteiras! 

Associados Sindilat têm descontos para participar do 15º Milkpoint e do Interleite Brasil 2023

Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO). O Fórum Milkpoint Mercado tem como tema “O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?”. Neste ano, o evento acontecerá no dia 1 de agosto, e será dividido em três blocos que vão abordar diversos temas relacionados à indústria láctea. O primeiro contempla os cenários de mercado; o segundo, mercados potenciais e o novo consumidor de lácteo; e, por fim, o futuro da indústria láctea no Brasil. A programação completa pode ser conferida abaixo e no site: www.forummilkpointmercado.com.br. Em dois dias de evento, 2 e 3 de agosto, o Interleite Brasil 2023 vai se concentrar em debater o tema: estratégia de negócios chegando à produção de leite. A programação se desdobra em quatro painéis: Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira; as estratégias de negócio na produção primária; agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar e propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?. A íntegra da programação está abaixo e no site https://www.interleite.com.br.  (As informações são do Milkpoint e da assessoria de imprensa SINDILAT/RS)

 

Jogo Rápido

Reforma tributária deve ser votada nesta quinta-feira; entenda os principais pontos da PEC
 Após a leitura do parecer da reforma tributária pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), na noite dessa quarta-feira, o Plenário seguiu acordo fechado pelas lideranças partidárias a fim de começar a discussão da PEC nesta quinta-feira (6), a partir das 11h.  A fase de votação deve começar a partir das 18h.O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), explicou que o texto apresentado ontem é preliminar e que o relator apresentará outra versão nesta quinta-feira para honrar acordos firmados com os representantes dos governos e de entidades que participaram das discussões.— Espero que tenha sido e seja tempo suficiente para finalizar as conversas e a gente ter o texto definitivo para ir para a votação em primeiro turno. Todas as conversas com todos os interlocutores e outras que serão feitas amanhã serão honradas no texto — disse Lira. (Zero hora)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 04 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.936


Secretário Feltes visita sede da CCGL em Cruz Alta

Uma visita na indústria e na área experimental da Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL) para conhecer os processos e trocar experiências. Foi com esse intuito que o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, visitou a sede da Cooperativa nesta sexta-feira (30/6), em Cruz Alta.

          

Acompanhado de técnicos da Secretaria, Feltes conheceu a unidade de laticínios da CCGL e como se dá o processo de fabricação desde o início, considerado um dos mais modernos da América Latina. 

"Hoje pude conhecer o que existe melhor na produção de leite, numa planta produtiva de extrema qualidade. São produtos de excelência feitos aqui no Rio Grande do Sul. Precisamos conjugar esforços, entre a Cooperativa e a Secretária, para que possamos avançar ainda mais nessa importante cadeia produtiva que é leiteira", afirmou Feltes.

O secretário também pode se aprofundar, com a apresentação de técnicos da Cooperativa, sobre as linhas de pesquisa e laboratório que auxiliam os produtores para as melhores práticas de manejo e produtividade. A equipe da Secretaria da Agricultura também teve a oportunidade de visitar a área experimental do 1° Projeto de Ordenha Robótica Voluntária à Base de Pasto do Brasil, inaugurada em 2020.

"Sabemos da responsabilidade que temos e queremos ficar à disposição do poder público para realizarmos cada vez mais. Temos sonhos que são coletivos e precisamos sonhar juntos para realizar", destaca o diretor-presidente da CCGL, Caio Vianna.

A CCGL conta hoje com 29 cooperativas e mais de 170 mil produtores espalhados em 355 municípios gaúchos, com 55% da área agrícola do Rio Grande do Sul. A unidade de laticínios tem capacidade para produção de 3,4 milhões de litros de leite por dia. (SEAPI)


Global Dairy Trade - GDT

Fonte: Global Dairy Trade - GDT, adaptado SINDILAT/RS

 

Leite e Melo viajam a Brasília para debater reforma tributária

O governador Eduardo Leite (PSDB) se reúne nesta terça-feira (4), em Brasília, com governadores, senadores e deputados federais de oito estados para discutir o texto da reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional. Além do chefe do Executivo gaúcho, estão previstas as presenças dos governadores Cláudio Castro (PL-RJ), Eduardo Riedel (PSDB-MS), Jorginho Mello (PL-SC), Ratinho Júnior (PSD-PR), Renato Casagrande (PSB-ES), Romeu Zema (Novo-MG) e Tarcísio Freitas (REP-SP). Todos os parlamentares das unidades federativas que compõem o encontro também foram convidados.

A reunião será fechada para a imprensa e, ao final, os governadores atenderão os veículos de comunicação em entrevista coletiva. O evento é promovido pelo Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) em parceria com o Consórcio de Integração do Sul e do Sudeste (Cosud), com apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A reunião tem previsão de início para às 19h30, em hotel na Asa Norte da capital federal.

Nesta segunda-feira (3), o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), embarcou para se unir à mobilização da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) contra a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui a reforma tributária. Ele irá participar de reunião solicitada por ele com a bancada federal gaúcha no Congresso, às 15h. Depois, estará presente no ato com prefeitos das principais capitais e outras importantes cidades brasileiras para reivindicar que não ocorra a votação do texto como foi proposto. O secretário municipal da Fazenda, Rodrigo Fantinel, crítico da proposta, acompanha as agendas na capital federal.

Para Melo, a reforma tributária é necessária, mas precisa ser uma proposta mais simples e justa. "Do jeito que está, a proposta tira recursos da educação, da saúde e do transporte, prejudicando diretamente os cidadãos. A população não entende tecnicamente a reforma tributária, mas sabe quando falta remédio na prateleira, médico para atendê-la, vaga em escola, assistência social ou tapa buraco", afirmou o prefeito.

Nesta semana, que é decisiva para o avanço da reforma tributária, a Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) emitiu uma nota criticando falta de transparência e pressa para votar o texto. “Democracia exige transparência! Não podemos ser atropelados por uma reforma tributária às cegas, com texto e alíquotas comunicados às vésperas da votação! Há um tempo mínimo para poder medir impactos na cesta básica da população mais vulnerável, na viabilidade de setores inteiros, das prefeituras, dos estados, nos riscos de extinção de empregos, principalmente no setor de serviços”, afirma a nota.

A federação exige que os setores produtivos da região Sul do País tenham voz nos debates acerca da reforma. “O Sul também precisa ser ouvido! Porque só conseguiremos reduzir as desigualdades dando voz a todas as regiões do Brasil e nossos representantes também precisam participar do futuro do País”, diz o comunicado da Federasul, que pede para a reforma não ser votada em julho. (Jornal do Comércio)

 

Jogo Rápido

Não haverá aumento da tributação da cesta básica com a reforma tributária, diz Appy
O secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, reiterou nesta segunda-feira (3) que a reforma tributária não elevará a tributação sobre a cesta básica, rebatendo um estudo elaborado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) que apontava elevação de carga tributária na ordem de 60%. Ele participa da reunião de instalação da Comissão Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão e explicou as mudanças no sistema tributário aos conselheiros, já que o tema deve ser votado esta semana na Câmara dos Deputados. "Não vai acontecer", disse, sobre o impacto de 60% sobre a cesta básica projetado pela Abras. "Não tem aumento de tributação da cesta básica, quero deixar claro", afirmou, reiterando que a Fazenda deve divulgar cálculos com o valor preciso, considerando todas as etapas da cadeia produtiva. No final de semana, Appy já havia afirmado que a conta estava errada e desinformava sobre a reforma. O secretário também falou sobre o setor de serviços, que se opõe às mudanças. Ele disse que o setor, de modo geral, será beneficiado com a reforma pelo crescimento econômico. Mas reiterou que algumas áreas do setor serão beneficiadas com redução de carga tributária. Ele apontou que tomadores de serviço podem ter redução de 7% a 13% na carga pelas mudanças no sistema. Appy disse que o relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) já avançou em muitos pontos, mas que ainda pode passar por modificações. "Essa será uma semana de negociações", disse, ao lembrar a expectativa de votação na Câmara. Appy explicou aos conselheiros as fases da reforma tributária. O texto em vias de ser votado pelo Congresso altera a tributação sobre o consumo. O governo também quer avançar, no segundo semestre, na reforma dos impostos sobre a renda, o que também afetará a folha de pagamento, e a tributação de patrimônio - essa, marginalmente contemplada no relatório de Ribeiro, com a cobrança de IPVA para aeronaves e embarcações. (Jornal do Comércio)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 03 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.935


Referência Leiteira: Competição tem 32 projetos inscritos nas seis categorias de cases

Com o total de 32 projetos protocolados, encerrou-se, na sexta-feira (30/06), a fase de inscrições para as categorias de cases no 2º Prêmio Referência Leiteira. Dentre as iniciativas, destacam-se os registros de sete projetos no grupo Protagonismo Feminino e outros sete para Inovação. Seis iniciativas foram inscritas para Gestão da Atividade Leiteira, mesmo número apurado na categoria de Sucessão Familiar. Sustentabilidade Ambiental teve cinco inscritos e a de Bem-estar Animal conta com um projeto formalizado.

“Essas categorias são pilares importantes para o desenvolvimento e aprimoramento do setor lácteo, abrangendo aspectos desde a produção, passando pela gestão e chegando ao impacto social e ambiental”, aponta Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), entidade promotora da iniciativa que é realizada em conjunto com a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

Neste ano, as inscrições foram divididas em dois ciclos, com 116 produtores inscritos na primeira fase e que competem pela distinção de Propriedade Referência em Produção de Leite. Somadas as duas etapas, o 2º Prêmio Referência Leiteira congrega o total de 148 produtores.

Os vencedores serão conhecidos durante a Expointer, que ocorrerá de 26 de agosto a 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Eles receberão um troféu, certificado de reconhecimento e um notebook.

(Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


CONSULTA PÚBLICA: para estabelecer os requisitos mínimos de identidade e qualidade para produtos análogos de base vegetal

O Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA, acaba de publicar a Portaria nº 831/2023 que submete à Consulta Pública, pelo prazo de 75 dias, a proposta de Portaria para estabelecer os requisitos mínimos de identidade e qualidade para produtos análogos de base vegetal, a identidade visual e as regras de rotulagem para esses produtos.

A proposta de regularização torna obrigatório o registro de produtos no DIPOV, além de prever os requisitos de rotulagem, qualidade e identidade visual, os quais serão definidos em Manuais publicados pelo MAPA.

De acordo com o texto proposto, a denominação de venda dos produtos análogos de base vegetal deverá está no painel principal, iniciado com o termo "ANÁLOGO VEGETAL DE", seguida da denominação de venda do produto de origem animal regulamentado pelo MAPA (Ex: ANÁLOGO VEGETAL DE LEITE).  Clique aqui e acesse a minuta da Portaria. (Regoola)

Brasil cria 155 mil empregos com carteira assinada em maio, mostra Caged

Quinto resultado positivo consecutivo do mercado formal é fruto de 2.000.202 contratações e de 1.844.932 demissões

O Brasil abriu 155.270 novas vagas de trabalho com carteira assinada no mês de maio, mostram dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

O quinto saldo positivo seguido do indicador é fruto de 2.000.202 admissões e de 1.844.932 desligamentos formais realizados ao longo do mês passado. 

Apesar de positivo, o resultado mantém a tendência de desaceleração originada em fevereiro, quando foram confirmadas 247.937 contratações formais. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2023, o saldo do mercado de trabalho é de 865.360 novos empregos, com 9.968.329 admissões e 9.102.969 desligamentos.

O estoque, que representa a quantidade total de vínculos celetistas ativos no Brasil, totaliza 43.309.785 cargos CLT ocupados em território nacional. O número representa uma variação de +0,36% em relação ao apurado no mês de abril.

Já no acumulado dos 12 meses finalizados em maio, foram criadas 1.783.713 vagas formais de trabalho no Brasil. O aumento ocorre com 22.853.069 admissões e de 21.069.356 desligamentos no período. 

No mês, as contratações superaram as demissões em todas as cinco regiões brasileiras, com destaque para o Sudeste (+102.749 vagas). Na sequência aparecem o Nordeste (+14.683 postos), o Centro-Oeste (+14.473 cargos), o Norte (+12.624 colocações) e o Sul (+8.870 empregos). (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Associados Sindilat têm descontos para participar do 15º Milkpoint e do Interleite Brasil 2023
Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO). O Fórum Milkpoint Mercado tem como tema “O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?”. Neste ano, o evento acontecerá no dia 1 de agosto, e será dividido em três blocos que vão abordar diversos temas relacionados à indústria láctea. O primeiro contempla os cenários de mercado; o segundo, mercados potenciais e o novo consumidor de lácteo; e, por fim, o futuro da indústria láctea no Brasil. A programação completa pode ser conferida abaixo e no site: www.forummilkpointmercado.com.br. Em dois dias de evento, 2 e 3 de agosto, o Interleite Brasil 2023 vai se concentrar em debater o tema: estratégia de negócios chegando à produção de leite. A programação se desdobra em quatro painéis: Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira; as estratégias de negócio na produção primária; agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar e propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?. A íntegra da programação está abaixo e no site https://www.interleite.com.br.  (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 30 de junho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.934


Chile – Produtores de leite adotam a IA para o bem-estar animal

IA – A Inteligência Artificial (IA) está sendo usada pela pecuária chilena, especialmente na produção de leite, para ajudar no bem-estar animal. 

Com a tecnologia as vacas podem gerar uma quantidade maior de leite. Este é o caso da Agrícola Ancali, que já conta com um projeto para usá-la.

Enrique Bombal, veterinário e alto executivo da DeLaval (sócia do Consorcio Lechero), empresa de robôs de ordenha e outras soluções, trabalha no projeto e explica como se usa tal tecnologia nos campos.

O especialista detalha que estão realizando projetos em distintas áreas e relacionados, principalmente, ao monitoramento dos animais, onde a IA tem importância vital, usando sensores, dispositivos, digitalização e ferramentas de informática que são parte do dia a dia. Os mais conhecidos são os robôs de ordenha, que fazem este trabalho, em vez de humanos.

Bombal diz que a produção de leite utiliza sistemas robotizados para preparar o alimento dos animais, onde se misturam distintos ingredientes que são oferecidos às vacas (com o sistema de mapeamento de cochos). Existem alguns que, inclusive, são capazes de servir o alimento (empurrando-o) pois é comum as vacas espalharem a ração quando estão comendo.

Também existem novos robôs para a área de limpeza que higienizam o lugar onde os animais vivem. O ambiente dos animais e a relação entre eles é analisada com um outro sistema. As chamadas redes neurais, que analisam a estrutura do rebanho e seu comportamento.

Programa provado

O programa que está sendo implementado na Ancali, a maior produção de leite do mundo, está relacionado com as câmeras de monitoramento, que através da IA como a Machine learning, são capazes de usar algoritmos que identificam padrões. Por exemplo, podem reconhecer a interação humano-animal, ou seja, como as pessoas se aproximam deles e se gera medo, estresse ou algum tipo de dor. “Não são maus-tratos, mas sim os movimentos que podem ser bruscos e que a vaca percebe como agressivos. A ideia é não assustá-la”, ressalta o especialista.

Através deste sistema, pode-se avaliar a unidade produtora de leite. “É algo bastante interessante e novo. Fornece muitas informações e de maneira detalhada para tomar decisões na hora de estabelecer os manejos com os animais dentro da propriedade”, destaca Bombal. A Ancali, que possui 90 robôs, está no nível de outras produções de leite da Europa, Estados Unidos da América (EUA), ou Ásia.

O veterinário destaca que antes eles iam buscar tecnologias em outras partes do planeta, mas agora, estão vindo aqui para aprender. “Pesquisadores e engenheiros de distintas aplicações vêm ver como está funcionando uma produção de leite dessa magnitude, para levar esse conhecimento a sistemas produtivos de países desenvolvidos”, acrescentou.

Chile, pioneiro na região

Bombal conta que viajou a todos os países da região e a nível local existe um avanço em torno da adoção de software de gerenciamento de rebanho, com distintos parâmetros de administração. De fato, no manejo animal, nosso país foi o primeiro a adotar este tipo de tecnologia, para depois utilizar sensores em diversos lugares da propriedade, como na identificação animal, somado ao uso de acelerômetros, câmeras ou sistemas de radiofrequência.

“Somos pioneiros, e o uso desta tecnologia, que é apoiada por redes 4G ou 5G, nos permite contar com plataformas necessárias para trazer ferramentas variadas e robôs, e operar na vanguarda”, destaca. Acrescenta que os produtores nacionais estão incorporando rapidamente essas tecnologias e isto se reflete nos indicadores relacionados à inovação. O Chile é sempre reconhecido na região como um lugar ávido por mudanças no setor agrícola e leiteiro, e no manejo dos animais”, acrescentou o veterinário.  (Fonte: PortaLechero – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Cepea divulga valores do leite captado em maio

O preço do leite captado em maio e pago em junho se estabeleceu em R$ 2,7289/litro na “Média Brasil” líquida do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. É a primeira vez, desde dezembro/22, que o valor apresenta queda. 

Gráfico 1. Série de preços médios recebidos pelo produtor (líquido), em valores reais (deflacionados pelo IPCA de maio/2022).

Em movimento atípico para o setor, o encerramento da tendência de alta em maio é resultado, em resumo, de três fatores: consumo enfraquecido, aumento da disponibilidade de leite e antecipação do movimento de alta dos preços – que vinham crescendo desde dez/22.

Do lado da oferta, o elevado volume de importações nos últimos meses tem colaborado para um maior abastecimento de leite no mercado interno. Por outro lado, da demanda, o consumo seguiu enfraquecido em maio, impactado pelo menor poder de compra da população frente aos preços elevados dos lácteos no varejo.

Nesse cenário, de acordo com pesquisas do MilkPoint Mercado, a indústria tem reduzido os seus preços de vendas nos últimos 2 meses – baixas que também refletiram no mercado spot e agora chegam no preço ao produtor.

A pesquisa do Cepea mostrou que, em maio, o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira caiu 2,3% na “Média Brasil”, influenciado pela retração nos preços do concentrado. Com isso, a relação de troca tem estado mais favorável ao produtor, favorecendo a produção mesmo em época atípica.

Obs.: vale lembrar que a partir da divulgação dos dados de janeiro, o CEPEA passou a divulgar o resultado de preços com o nome referente ao mês que o leite foi captado. Dessa forma, a série anterior passa a ter ajuste de -1 mês na nomenclatura do mês. 

As informações são do Cepea, adaptadas pela equipe do MilkPoint.

Mapa, MDA e Conab anunciam retomada da política de formação de estoques públicos

Política é reativada após 6 anos de paralisação

Com a compra de 500 mil toneladas de milho dos produtores rurais por meio do mecanismo de Aquisições do Governo Federal (AGF), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou nesta quinta-feira (29) a retomada dos estoques públicos. O anúncio foi feito pelos ministros das Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e pelo presidente da Companhia, Edegar Pretto.

“A Conab está voltando a fazer estoques públicos. Vamos incentivar os agricultores a plantar e vamos garantir preço mínimo para a produção. Temos uma previsão de safra recorde de milho, mas os preços estão caindo. Então, iniciaremos a compra pelo milho. Com essa ação da Conab, combatemos a inflação dos alimentos visando levar comida à mesa de todos os brasileiros e brasileiras”, disse o presidente da Conab.

As AGFs são previstas na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e têm o objetivo de apoiar produtores rurais, agricultores familiares e suas cooperativas por meio da aquisição de produtos quando o preço de mercado se apresenta inferior ao preço mínimo estabelecido para a safra vigente. A aquisição depende do repasse, pelo Tesouro Nacional, dos recursos necessários à operacionalização das aquisições. A medida foi autorizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O ministro Fávaro ressaltou a importância da união dos ministérios para o fortalecimento da Conab. “A união de dois ministérios, Mapa e MDA, juntos para fortalecer e reconstruir a Companhia que tem um papel fundamental nas políticas públicas deste país. Não existe Ministério da Agricultura e política pública sem uma empresa de apoio à comercialização. Tem que existir o fortalecimento de amparo à política agrícola. Trata-se de estratégia de garantia de segurança nacional e estabilidade alimentar”, ressaltou.

Estoques autorizados pelo MAPA

Estão autorizados a vender milho para o Governo Federal os produtores de Goiás, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Tocantins. De acordo com o Manual de Operação da Companhia, o limite de venda por produtor varia de acordo com o estado. Em Mato Grosso, cada agricultor poderá vender até 30 mil sacas para a estatal. Já em Mato Grosso do Sul e Goiás, o limite é de 10 mil sacas, enquanto que nos demais estados da federação a aquisição está limitada a cerca de 3,3 mil sacas. A compra só será finalizada pela Conab se o produto atender aos padrões exigidos. O cereal adquirido poderá ser estocado em armazéns próprios da Companhia ou em unidade armazenadora credenciada pela estatal.

A compra foi autorizada pelo Mapa motivada pela queda no preço do milho no mercado interno. A previsão de produção recorde no Brasil na segunda safra, aliada a uma valorização do real frente ao dólar, entre outros fatores, reforçam cenário de desvalorização das cotações do grão, especialmente, no segundo semestre deste ano, momento no qual haverá uma intensa entrada de oferta do produto no mercado mundial com as colheitas nos EUA, Europa e Brasil.

Os interessados em vender o milho para a Companhia devem estar cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican) e procurar a regional da Conab em seu estado para orientação sobre o preenchimento dos formulários exigidos para a operação, bem como a apresentação de documentos adicionais que se fizerem necessários.

*Com informações da Conab


Jogo Rápido

Estado terá tempo seco e temperaturas em elevação nos próximos dias
Os próximos sete dias deverão apresentar pouca chuva na maior parte do Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 26/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta (30/06), a nebulosidade aumenta, as temperaturas permanecerão baixas em todo o Estado, e poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas nos setores Norte e Nordeste. No sábado (01/07) e domingo (02/07), o tempo seco, com temperaturas amenas, predominará na maioria das regiões. Somente no Litoral poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas. Entre segunda (03/07) e quarta-feira (05/07), o tempo permanecerá firme, e o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, com máximas próximas de 30 °C em algumas regiões. Os volumes previstos são baixos e deverão ser inferiores a 5 mm na maior parte do Estado. Na Zona Sul, os totais esperados poderão alcançar 10 mm. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 29 de junho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.933


Governo sinaliza liberação de R$ 10,8 milhões do Fundoleite
 
O governo do Estado sinalizou a liberação de recursos do Fundoleite para oito projetos no valor total de R$ 10,8 milhões. O anúncio foi formalizado pelo secretário adjunto da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Márcio Madalena, durante reunião da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (29/06). Madalena garantiu que, no início da semana que vem, deve ser publicada resolução da Secretaria da Agricultura com ajustes pontuais no regramento no Fundoleite solicitados pela Cage, entre eles uma revisão no tempo de utilização das contribuições. Na sequência, um checklist de documentação será solicitado as sete empresas beneficiadas nesta primeira leva de aprovações: Lactalis (1 projeto), Friolack (1 projeto), CCGL (1 projeto), Santa Clara (1 projeto), Stefanello (1 projeto), Piá (2 projetos) e Italac (1 projeto). Em seguida, pontuou Madalena, os valores serão incluídos na previsão orçamentária do governo, o que, estima ele, resulte em liberação dos recursos ainda em 2023.

                     
                    Crédito: Carolina Jardine

O anúncio marca o destravamento de verbas do fundo represadas há quase uma década e que acumula atualmente mais de R$ 30 milhões. A expectativa é que a liberação de novos projetos, entre eles o aporte para custeio dos levantamentos realizados pelo Conseleite, venha após a efetivação destes primeiros oito.

O tema foi levado à pauta pelo deputado Elton Weber e recebeu atenção dos demais parlamentares da Comissão de Agricultura. Presente ao encontro, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini, comemorou o anúncio parcial. “O Fundoleite será o grande diferencial dos lácteos do RS e trará um ganho consistente à divulgação da produção gaúcha, beneficiando a todos os agentes do setor. Acredito que as empresas conseguirão avançar em seus projetos, que devem seguir a lógica do que vimos com o Mais Leite Saudável. Mas esta é uma política que precisa ter continuidade”, alertou, lembrando que há mais de dez outros projetos esperando na fila do Fundoleite.

Weber ponderou que a sinalização do governo é um avanço consistente para que o setor enfrente o momento difícil de alta competitividade e baixa rentabilidade. Ele garantiu que a Comissão de Agricultura seguirá acompanhando o assunto para garantir a efetiva liberação dos recursos. Manifestação que ganhou eco na fala do deputado Zé Nunes, ao lembrar que o Fundoleite, assim como outros fundos setoriais, é composto por verbas privadas. “São recursos que estão no caixa único, mas são privados”.

Entre as demandas do setor ainda pendentes em negociação com o governo estão a suspensão do Fator de Ajuste de Fruição (FAF) e um limite claro para as importações de lácteos pelo Brasil. “A Frente Parlamentar e as entidades já remeteram ao governo documentação pedindo ações para inibir a entrada de leite no país. Não toda, mas o exagero. Esse descompasso tem prejudicado demais”, acrescentou Weber. 

Apesar da lei estadual em vigor (lei 14689/18 fevereiro 2015) de autoria do deputado Lucas Redecker, as importações de lácteos não estão pagando a contribuição prevista ao Fundesa, o que aumenta ainda mais a disparidade entre o produto nacional e o importado. A sugestão foi incluída na pauta da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa. (Assessoria de Imprensa SINDILAT/RS)

                   
                   Crédito: Carolina Jardine


Sindilat/RS promove doação de leite em ação destinada a instituições carentes de Porto Alegre

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), promoveu, nesta quarta-feira (28/6), a doação de produtos lácteos para duas instituições de Porto Alegre (RS). A ação, realizada em parceria com o produtor Marcos Kroeff, visa auxiliar no estoque de leite e alimentos para crianças em situações de vulnerabilidade. Foram doados, também, cobertores e alimentos para famílias afetadas pelo ciclone que recentemente atingiu o Estado.

As duas instituições beneficiadas ficam localizadas nos bairros Chapéu do Sol e Lomba do Pinheiro, na zona leste da capital. A primeira, que reúne cerca de 150 crianças participantes do projeto Valentes de Davi, recebeu cerca de 225 litros de leite, providos pelo Sindilat/RS. O  Centro de Promoção da Criança e do Adolescente (CPCA) da Lomba do Pinheiro, que atende 750 crianças e adolescentes diariamente, também recebeu doações provenientes da parceria. 

Kroeff ressalta a importância da participação do Sindilat/RS na realização de iniciativas que beneficiem a comunidade. "Já fizemos várias ações e o Sindilat sempre esteve junto conosco para ajudar quem precisa", complementa o produtor. Secretário-executivo da entidade, Darlan Palharini, afirma que a entidade está sempre comprometida em proporcionar para aqueles que necessitam um produto tão essencial quanto o leite. (Assessoria de Imprensa SINDILAT/RS)

Setor de cooperativas está otimista com o futuro

Depois de bater recordes no faturamento o sistema anuncia que, neste ano, será difícil  cumprir as metas embora a projeção para os próximos cinco anos seja alcançar 150 bi

Embora o cooperativismo gaúcho tenha registrado um crescimento recorde no faturamento que chegou a R$ 81,9 bilhões em 2022 e a projeção do segmento para os próximos cinco anos seja de alcançar R$ 150 bilhões, neste ano, especialmente, as cooperativas não vão conseguir atingir suas metas.

A informação é do presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartman, que falou no Tá na Mesa da FEDERASUL desta quarta-feira (28). Darci Hartman lançou também a publicação “Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2023” (um balanço do setor).

 O dirigente atribui as dificuldades enfrentadas por muitas cooperativas às altas taxa de juros que representam um permanente desafio e também à seca. “Dificilmente 2023 repetirá os números do ano anterior, será um ano de transição. As cooperativas precisam de ambiente e custos estáveis para prosperar”, afirmou ao acrescentar que acredita na recuperação das cooperativas.

O Sistema Ocergs reúne 371 cooperativas com destaque para os ramos do agronegócio, saúde, crédito e infraestrutura. Conta com 3,5 milhões de associados e gerou 76,5 mil empregos em 2022. A pesquisa apresentada demonstra ainda que as cooperativas gaúchas registraram crescimento de 19,2% nas sobras apuradas, atingindo o valor de R$ 4,3 bilhões.  

Segundo Darci Hartman o sistema gaúcho superou as expectativas e, com resultados positivos, comprovou que a chave do sucesso está na colaboração e na construção conjunta. “O cooperativismo tende a seguir em ascensão, já que as crises fazem com que mais pessoas se aproximem de soluções coletivas”. Argumentou ainda que a sustentabilidade econômica das cooperativas é o grande desafio da gestão e que a sanidade é responsável pelo crescimento do setor. Darci Hartman atribuiu o sucesso do cooperativismo gaúcho à afinidade cultural existente.  

Outra informação destacada pelo dirigente é a previsão de investimento de R$ 300 milhões em capacitação nos próximos cinco anos.   

O Tá na Mesa foi conduzido pelo presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, e contou com a participação, no debate, do secretário de Agricultura do Estado, Giovani Feltes e do vice-presidente de Integração da FEDERASUL, Rafael Goelzer.

Rodrigo Sousa Costa destacou, em sua manifestação, a semelhança entre o cooperativismo e o associativismo praticado pela entidade. “Trabalhamos em busca de oportunidades que façam com que o Rio Grande do Sul seja um Estado acolhedor para os que estão dispostos a investir e ver nossa economia prosperar”, finalizou. (FEDERASUL)


Jogo Rápido

ÚLTIMO PRAZO: Inscrições para a etapa final do 2º Prêmio Referência Leiteira encerram-se nesta sexta-feira
As inscrições para a segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira se encerram, nesta sexta-feira, dia 30 de junho. O mérito tem como objetivo reconhecer o trabalho realizado por produtores que estão vinculados à indústria de laticínios do Rio Grande do Sul. Para participar, é necessário enviar o material de apresentação por e-mail para jries@emater.tche.br ou sindilat@sindilat.com.br. Os cases serão reconhecidos em seis categorias, sendo elas Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira. Os vencedores receberão um troféu, certificado e um notebook. A revelação dos resultados e a entrega dos prêmios acontecerão durante a Expointer que, neste ano, ocorre de 26 de agosto a 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A iniciativa é promovida pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), pela Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). O regulamento completo e a ficha de inscrição estão disponíveis no site do Sindilat. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de junho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.932


População brasileira chega a 203,1 milhões de pessoas e fica abaixo das projeções iniciais

IBGE estimava que número seria de 207,8 milhões de habitantes; taxa de crescimento anual da população do país foi de 0,52%, a menor desde o primeiro levantamento, feito em 1872

A população do Brasil chegou a 203,1 milhões de pessoas em 2022, de acordo com o Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 28. O número representa um aumento de 6,5% em relação a 2010, quando foi realizado o levantamento anterior. Ainda assim, a quantidade ficou abaixo do que o projetado pela própria instituição. No final de 2022, o IBGE estimava que o Brasil tinha 207,8 milhões de habitantes, enquanto o Censo ainda era realizado. No período de doze anos, houve um acréscimo de 12,3 milhões de pessoas. Os dados também revelam que, de 2010 a 2022, a taxa de crescimento anual da população do país foi de 0,52%, a menor desde o primeiro Censo realizado no Brasil, em 1872, há 150 anos.

“Em 2022, a taxa de crescimento anual foi reduzida para menos da metade do que era em 2010 (1,17%)”, afirma o coordenador técnico do Censo, Luciano Duarte. A região que concentra o maior quantitativo de pessoas é o Sudeste, com 84,8 milhões de habitantes, o que representa 41,8% da população do país. Os três Estados brasileiros mais populosos – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – concentram 39,9% da população brasileira. Já o Centro-Oeste é a região menos populosa, com 16,3 milhões de habitantes, ou 8,0% da população do país. O Censo também levantou que o número de domicílios do país cresceu 34% frente a 2010, totalizando 90,7 milhões.
São Paulo concentra o maior número de domicílios, com 4,9 milhões,  crescimento de 27% em relação a 2010. No país, a média de moradores por domicílio é de 2,79, queda em relação a 2010 (3,31).

De acordo com o demógrafo do IBGE Márcio Minamiguchi, o aumento no número de domicílios é explicado por uma mudança nas estruturas das famílias do país, que, menores, passaram a ocupar uma quantidade maior de lares. “Com o envelhecimento da população, que é ligado a uma taxa menor de fecundidade, é natural que se diminua o número de moradores por domicílio. No passado havia uma quantidade maior de famílias constituídas de um casal com filhos e normalmente eram muitos filhos. Hoje em dia, houve queda nesse tipo de arranjo familiar, com aumento de participação de outros arranjos, como casal sem filhos, mãe solo e unipessoais. Quando há casais com filhos, a quantidade é menor, em geral um ou dois. Ou seja, houve um aumento no número de arranjos com menos pessoas”, esclarece. (Por Jovem Pan 28/06/2023 10h24 - Atualizado em 28/06/2023 10h39)


 

Conseleite/MG divulga projeção do valor de referência para o leite entregue em junho
 
A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 27 de Junho de 2023, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:
 
1. os valores de referência do leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Abril/2023 a ser pago em Maio/2023 
2. os valores de referência do leite base, maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Maio/2023 a ser pago em Junho/2023
3. os valores de referência do leite base, maior, médio e menor de referência para o produto entregue em Maio/2023 a ser pago em Junho/2023 e valores de referência projetados do leite base , maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Junho/2023 a ser pago em Julho/2023. 
 
 
Períodos de apuração:
 
Mês de Abril/2023: De 01/04/2023 a 30/04/2023
Mês de Maio/2023: De 01/05/2023 a 31/05/2023
Parcial de Junho/2023: De 01/06/2023 a 20/06/2023  
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.  
 
As informações são do Conseleite/MG.
 
 
Boletim Copaaergs lista recomendações para lidar com El Niño no próximo trimestre
 
Em julho, agosto e setembro, o Rio Grande do Sul deve experimentar a intensificação do fenômeno El Niño, atingindo um ponto mais forte no final do trimestre. Essa intensificação resultará em impacto direto no aumento da precipitação pluvial sobre todo o Estado, com volumes de chuva acima da média em todas as regiões.
 
É o que aponta o Boletim trimestral do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), coordenado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). As previsões apresentadas pelo boletim são baseadas no modelo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 
Em relação às temperaturas do ar, a tendência para o trimestre indica que as temperaturas fiquem acima da média na Metade Norte enquanto que, na Metade Sul, fiquem próximas ou ligeiramente acima da média.
 
O boletim do Copaaergs é elaborado a cada três meses por especialistas em Agrometeorologia de 15 entidades públicas estaduais e federais ligadas à agricultura ou ao clima. O documento também lista uma série de orientações técnicas para as culturas do período.
 
Forrageiras e Conforto Animal
 
Tendo em vista o baixo crescimento das pastagens naturais no período de inverno, e com o prognóstico de chuvas acima da média para o próximo trimestre, com menor aporte de radiação solar, o crescimento vegetativo das pastagens continua sendo limitado, por isso recomenda-se manter carga animal baixa ou moderada;
 
Fornecer suplemento aos animais (ex. feno, silagem, ração) mantidos em pastagem natural com baixa disponibilidade de forragem;
 
Realizar o manejo indicado para as forrageiras de inverno/primavera, anuais ou perenes, como aplicação de adubação nitrogenada em cobertura e ajuste de carga animal à disponibilidade de forragem;
 
Reduzir a carga animal na pastagem após a ocorrência de grande volume de chuva, de forma a evitar danos à pastagem pelo excesso de pisoteio;
 
Atentar para as instalações e o entorno para evitar formação de muito barro o que ocasiona problemas de casco, especialmente em vacas de leite;
 
Embora o período seja caracterizado por temperaturas baixas (inverno), o produtor deve ficar atento, devido ao prognóstico de temperaturas acima da média climatológica, principalmente no mês de setembro que normalmente já apresenta temperaturas mais elevadas, que podem acarretar estresse térmico aos animais, principalmente para vacas de alta produção de leite;
A forma mais eficiente de se combater o estresse térmico é estabelecer um sistema de manejo e de ambiente integrados, com o objetivo de manter a temperatura corporal do animal próxima do normal (38°C a 39°C) a maior parte do dia. Para adequação do ambiente pode-se utilizar: incremento da movimentação do ar, umedecimento da superfície do animal, resfriamento evaporativo do ar (sistemas como ventilador, aspersor e painel evaporativo) para os animais em confinamento e o uso de sombras e água de qualidade disponível para minimizar os efeitos da radiação solar direta, em dias quentes, e abrigar de ventos e temperaturas baixas, para os animais criados a pasto. (Boletim Copaaergs - Jul/Ago/Set 2023 via SEAPI, adaptado pelo SINDILAT)

Jogo Rápido

O retorno da chuva e os impactos na produção leiteira no RS | Rádio Portal da Tradição
O retorno da chuva ao Rio Grande do Sul trouxe impactos positivos para a produção de pastagens e, consequentemente, para a produção leiteira no estado.  Para trazer informações sobre a produção de leite no RS e os preços ao consumidor, o programa Tradição Rural recebe o Secretário Executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Clique aqui e assista. (Rádio Portal da Tradição)