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Porto Alegre, 23 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.066

 

  Competitividade em discussão

Começa hoje, no Parque da Accie, em Erechim, o Simpósio do Leite. A programação segue até amanhã. Cerca de 1,2 mil pessoas são aguardadas para o evento, que é promovido pela Associação dos Médicos Veterinários do Alto Uruguai (Amevau). O primeiro dia da programação será dedicado à 4ª Mostra de Trabalhos Científicos e ao 6˚ Fórum Nacional de lácteos, que ocorrem paralelamente. O fórum, que se inicia às 13h30min, irá contar com um debate sobre a competitividade do leite no Brasil.

Amanhã serão abordados estratégias de tratamento a zoonoses e o planejamento da atividade leiteira, entre outros temas. O evento é voltado a produtores, técnicos, estudantes e demais pessoas ligadas à bovinocultura de leite. Inscrições podem ser feitas no local do simpósio. (Correio do Povo)

 
 
FAO diz que Brasil cumpriu metas de combate à fome e, ao final de 2015, subnutrição será de apenas 5% da população 

O Brasil cumpriu todas as metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no programa de combate à fome no país. De acordo com o documento "O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo" (SOFI), o país possuía no ano 2000, no início do século XXI, 11,2% de sua população subnutrida. Já as projeções para 2015 mudam completamente o quadro: a expectativa é que ao final deste ano esse percentual caia para um índice inferior a 5% da população total, mostrando a redução da fome no país nos últimos 15 anos.

Os dados da FAO estão na edição deste mês do Boletim do Agronegócio Internacional, elaborado pela Superintendência de Relações Internacionais (SRI) da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). De acordo com o documento, um dos motivos da redução no número de pessoas que passam fome no Brasil foi "o aumento da participação das mulheres na força de trabalho", contribuindo para a melhoria da renda das famílias, especialmente no Nordeste brasileiro.

O documento da FAO avalia os progressos ocorridos no combate à fome para cada região do País e no mundo, desde 1990. A conclusão foi que o compromisso de reduzir pela metade o número de pessoas afetadas pela fome foi atingido pela maioria dos países analisados. Assim, é que a fome, sempre segundo o estudo, foi reduzida de forma significativa na Ásia Central, Oriental e no Sudeste Asiático, assim como na América Latina, onde o Brasil foi destaque. (Terra Viva)

 
 
EUA: aumenta consumo de manteiga e diminui o consumo de gordura trans
 
O americano médio consumiu 2,49 quilos de manteiga em 2013. Isso é 22,2% maior do que o consumo de manteiga per capita no começo do século, de acordo com dados do Serviço de Pesquisas Econômicas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (ERA/USDA). O USDA ainda não publicou estimativas de consumo desde 2013, mas esse deve ter permanecido forte. A combinação do crescimento populacional e o aumento do consumo per capita resultou em um aumento anual na demanda doméstica de manteiga de 2,5%, em média, de 2000 a 2013.
O crescimento no consumo acelerou nos últimos anos à medida que a manteiga ganhou popularidade como uma gordura mais natural. Anteriormente vista como uma fonte mais barata e mais saudável de gordura do que a manteiga, a gordura trans, derivada de óleos parcialmente hidrogenados, perdeu popularidade. O Instituto de Medicina dos Estados Unidos descobriu em 2002 que "não há nível saudável de ácidos graxos trans e que as pessoas deveriam comer o mínimo possível desse alimento".
A Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) estima que o consumo de gorduras trans caiu em quase 80% entre 2003 e 2012. Desde 2006, o FDA solicitou que as companhias de alimentos reportassem o teor de gordura trans nos rótulos dos alimentos. Na semana passada, o FDA deu mais um passo, tirando das gorduras trans seu status de "reconhecida como segura de forma geral" e, dando às companhias, três anos para remover os óleos parcialmente hidrogenados dos alimentos.
O consumo per capita de manteiga ficou em seu maior nível em 40 anos. À medida que a indústria de alimentos remove gradativamente os óleos parcialmente hidrogenados e os americanos continuam a evitar a margarina, a demanda por manteiga deverá continuar aumentando. Com a alternativa mais barata fora da mesa, as companhias de alimentos terão menos oportunidades para alterar suas receitas para evitar manteigas e outras gorduras naturais, como canola e óleo de oliva. Isso sugere que a demanda por manteiga será mais inelástica, ou menos provável de declinar à medida que os preços aumentem. O potencial para uma demanda mais forte e menos elasticidade pode significar preços da manteiga maiores do que sua norma histórica.
 
  
Hoje, o Rio Grande do Sul tem o leite mais fiscalizado e de melhor qualidade do país. Esperamos que o consumidor considere isso. Quem quer se consolidar atua com seriedade e não se importa que sejam feitas fiscalizações. (Alexandre Guerra - Presidente SINDILAT/RS - Para Zero Hora)
 

         

 

Porto Alegre, 22 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.065

 

 Indústria láctea gaúcha é ética e séria, afirma Guerra 
Depois de oito etapas da Operação Leite Compensado nos últimos dois anos, a semana passada marcou a chegada, também, dos derivados lácteos às fraudes descobertas na cadeia láctea gaúcha. O esquema de adulteração e sonegação fiscal na produção de queijos pela Laticínios Progresso, de Três de Maio, desmantelado na última terça-feira, 16, pelo Ministério Público (MP) e que se soma ao cenário de desconfiança dos consumidores com o segmento, também repercute mal, evidentemente, com os representantes do setor.
Para o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, a indústria gaúcha segue princípios éticos, investe em tecnologia para barrar falhas e teria, hoje, um dos melhores índices de conformidade do País. "São fatos isolados e que devem ser tratados, também, de maneira isolada, sem generalizar", argumenta o dirigente da entidade que responde, por meio das médias e grandes indústrias, a quase 90% da produção de laticínios do Estado. 
 
Para ler na íntegra a entrevista do presidente ao Jornal do Comércio, clique aqui.
 
 
 
Sindilat-RS e Embrapa discutem parceria para viabilizar Vitrine do Leite no RS
Projeto voltado ao público infantil já é desenvolvido pela Embrapa em Juiz de Fora (MG)
 
Representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat-RS) e do Núcleo Sul da Embrapa Gado de Leite discutiram nesta segunda-feira parceria para viabilizar o projeto da Vitrine do Leite no RS. A iniciativa já implantada pela Embrapa em Juiz de Fora (MG) foi apresentada pelo responsável do Núcleo, Rogério Dereti, e tem como foco o público infantil até 9-10 anos. "É uma forma de as crianças entenderem como funciona todo o processo, desde o campo até a sua chegada à mesa das famílias", destaca Dereti.
 A proposta é que a Vitrine do Leite seja um projeto de apoio didático itinerante e esteja presente nas principais feiras do setor, a começar pela Expointer 2015. "A criança é formadora de opinião e acaba levando toda essa informação para seus pais e parentes", destaca o secretário executivo do Sindilat-RS, Darlan Palharini. A ideia é que o convênio envolva não apenas o trabalho junto ao público infantil, mas também junto aos produtores, através de ações como qualificação profissional. "Precisamos resgatar a importância do produtor de leite, a pessoa que está por trás desse processo", acrescenta Palharini.
A discussão fez parte da reunião do Comitê Técnico Operacional da Pecuária Leiteira, ocorrida na sede do Sindilat-RS, em Porto Alegre, e contou com representantes da Farsul (Federação da Agricultura do RS), Fetag  (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS), Secretaria da Agricultura e Pecuária e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Nos próximos dias, representantes do comitê deverão ir a Juiz de Fora conhecer in loco a Vitrine do Leite desenvolvida pela Embrapa. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
 
 
 
Sem medo dos grandes
 
Uma cooperativa de Nova Petrópolis, na serra gaúcha, deixa para trás gigantes como Nestlé, Danone e JBS (Vigor). Líder de mercado nos segmentos de produtos fermentados e bebidas lácteas, a Piá faturou R$ 663 milhões em 2014 e projeta crescer ao menos 15% neste ano marcado pela crise. É um desafio, admite o presidente da cooperativa, Gilberto Kny. Pondera que não se trata de ignorar o cenário difícil, mas de não se retrair frente ao quadro:

- Em época de fragilização da economia, em vez de recuar, precisamos progredir ainda com mais força, criando oportunidades.

LOGÍSTICA COMPLEXA

Uma das estratégias da Piá para crescer é aumentar sua presença em São Paulo. A marca estreou nesse mercado no ano passado e quer mais. Como vende produtos que exigem refrigeração, tem uma dificuldade logística extra.

- Da produção até o cliente, não pode passar mais de cinco dias, são produtos com vida útil de 45 a 70 dias. Nos últimos anos, investimos muito em câmaras frias - relata Kny.

TECNOLOGIA À MESA

Uma das apostas recentes da Piá são produtos sem lactose, para pessoas com intolerância. Kny explica que nada é retirado do leite. A tecnologia permite fazer, na indústria, o que um organismo saudável faria: separar a glicose da galactose e mantê-las, desdobradas, no produto.

- Isso dá um novo alento ao consumidor de laticínios. Vamos oferecer uma linha completa, de leite pasteurizado, iogurte e até nata até o final do ano.

A OUTRA CRISE

A projeção de forte crescimento é um desafio extra para quem tem outra crise para administrar, além da econômica. Há mais de um ano marcado por operações que expuseram fraudes no mercado de lácteos, garantir qualidade é crucial para manter o mercado. Segundo Kny, ajuda o fato de os produtores associados serem os donos da Piá.

- Fazemos 100 mil exames de laboratório por mês antes de todas as atividades industriais.

NOVIDADES DE ROTINA

O segmento de iogurtes e bebidas lácteas é conhecido por ser o que mais lança produtos no mundo, observa Tiago Haugg, gerente de marketing da Piá. No ano passado, foram 30 produtos novos. Neste, serão mais 22.

- Fazemos gestão do mix. Às vezes substituímos produtos, mas o consumidor espera novidades, e temos de atender a essa expectativa - explica Tiago.

 
 
 
 
Entidades preparam cobranças a ministra 

Kátia Abreu estará na Capital hoje para detalhar o Plano Safra 2015/2016

Representantes do setor agropecuário pretendem aproveitar a vinda da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, a Porto Alegre, hoje, para reforçar pleitos antigos. As principais reivindicações estão relacionadas ao Plano Safra 2015/2016, tema que Kátia irá abordar durante audiência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, com início às 15h no teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa. 

A Fecoagro, conforme o presidente Paulo Pires, quer aproveitar a oportunidade para reforçar a pressão para que os recursos previstos no Plano Safra cheguem aos produtores. Também é intenção da federação obter esclarecimentos sobre os mecanismos de comercialização. Entre esses mecanismos está o Programa de Garantia do Preço Mínimo (PGPM), "que não está claro no plano", segundo Pires, que também cobra melhorias no seguro agrícola, em que ele relata não ter havido evolução, e no Proagro. 

O Simers pedirá, novamente, agilidade na liberação de verbas dos bancos "porque sempre que é lançado o Plano Safra demora em torno de um mês e meio para liberação dos recursos", explica o presidente Cláudio  Bier. De acordo com ele, o pedido de agilização se deve às dificuldades enfrentadas pelo setor. 

Conforme o diretor da Farsul Francisco Schardong, a entidade quer ouvir o que a ministra tem a dizer. Como Kátia Abreu já tem as reivindicações do setor arrozeiro, Schardong acredita que ela deverá anunciar o custo de produção e o preço mínimo do arroz, calculados pela Conab. Conforme a senadora Ana Amélia Lemos, que preside a Comissão de Agricultura do Senado, a ministra abordará os recursos para custeio e investimentos previstos no Plano Safra e os produtores rurais poderão aproveitar para expor os problemas que estão enfrentando e falar da defasagem entre custo de produção das lavouras de arroz e o preço mínimo. O Plano Safra 2015/2016 foi lançado no dia 2 de junho pelo governo federal, com um volume total de recursos de R$ 187,7 e taxas de juros entre 7% e 8,75%. 

Após a audiência, Kátia Abreu vai acompanhar a assinatura do decreto com as regras relativas ao Bioma Pampa, às 17h30min, no Palácio Piratini. O texto visa a eliminar dificuldades encontradas por produtores no preenchimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

 
 
 
O Plano Safra da Agricultura Familiar 2015/2016 será lançado hoje, às 10h, no Palácio do Planalto, em Brasília. O montante de recursos destinado ao setor já foi confirmado pela presidente Dilma Rousseff, e deverá ficar em torno de 20%. Na ocasião, serão conhecidos também os novos critérios dos Seguros da Agricultura Familiar (Seaf) e do Programa Garantia-Safra. Há a expectativa de que seja oficializada a criação da Anater e que seja anunciada medida de apoio ao preenchimento do CAR. 
 
 

         

 

Porto Alegre, 15 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.060

 

Com a palavra, os especialistas

Caberá a um grupo de 25 especialistas, do Brasil e do exterior, analisar informações do levantamento das áreas de risco de febre aftosa no Rio Grande do Sul. Com os nomes ainda mantidos em sigilo, estão entre eles veterinários, servidores públicos e pecuaristas, que irão responder a um questionário durante a segunda quinzena de junho. O relatório final, a ser entregue até o começo de 2016 para o governo gaúcho, irá embasar a decisão do Estado de optar ou não pela retirada da vacinação contra a doença.

"Eles vão avaliar as variáveis que fazem parte do modelo de risco, dizer se elas estão adequadas e qual o peso de cada uma", explica Diego Viali dos Santos, fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura e um dos coordenadores da pesquisa, realizada a pedido do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). Os nomes foram escolhidos por uma técnica conhecida como snowball (em português, bola de neve).

Ou seja, um grupo de especialistas seleciona outros nomes, baseado em uma série de requisitos. De acordo com Santos, trata-se de um corpo heterogêneo, com integrantes do Rio Grande do Sul e de outros estados, assim como do Uruguai e da Argentina.
 

O grupo terá a missão de avaliar um conjunto de 60 variáveis, já elencadas, que podem indicar se uma região corre o risco de apresentar um foco da doença. Entre as principais, estão a densidade de bovinos, de suínos, distância da fronteira e movimentação de animais. Caberá ao grupo técnico conferir o devido peso a cada variável. Uma espécie de "média" com a opinião dos especialistas irá constar no relatório final.

Conforme Santos, o objetivo do estudo é colocar à disposição do Estado uma ferramenta que poderá justificar a decisão sobre o futuro da vacinação, apontando as regiões onde é necessário fortalecer as ações de defesa sanitária. Para acessar a matéria na íntegra, clique aqui.

 
 
 
Avanço em bloco ainda distante

Embora esteja em discussão pelos estados que compõem o Codesul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul), o encaminhamento de um avanço sanitário em conjunto é visto como difícil de ser alcançado segundo o secretário de Agricultura do RS, Ernani Polo, que nesta semana discutiu o tema com seus colegas que compõem o Conselho. "Cada um tem situações e realidades diferentes, talvez não seja possível", considera. Os quatro estados, porém, trabalham na elaboração de um diagnóstico sobre a situação da defesa sanitária em cada território. O resultado será apresentado em 90 dias. Coordenador da Comissão de Agricultura do Codesul, Polo afirma que também seria importante que o Ministério da Agricultura envolvesse Uruguai e Argentina na discussão sobre a defesa sanitária, para analisar com estes dois países o possível avanço no status.

Para o veterinário Luiz Alberto Pitta Pinheiro, assessor técnico da Farsul, a análise de risco em andamento deve contemplar toda a região, o que não significa que todos os estados devem tomar posição no mesmo momento. Ele ressalta ainda que a mudança no status altera o trânsito de animais, já que na região que suspende a vacina não poderão mais entrar animais vacinados. "Por outro lado, o setor da suinocultura tem restrições de mercado pelo uso da vacina nos bovinos", pondera. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui

 
 
Auditoria em meio a controvérsia

Se no Rio Grande do Sul a decisão sobre a retirada da vacina ainda está longe de ser tomada, no Paraná a auditoria de técnicos do Ministério da Agricultura já está em andamento. Com um rebanho de 9,1 milhões de cabeças, o Estado irá passar por um "pente fino" antes de formalizar o avanço do status sanitário à Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE). "Eles (técnicos do ministério) estão vindo aqui avaliar a condição do Paraná no controle da fiscalização do trânsito, na reforma dos nossos postos, fiscalização volante e recursos humanos", explica o diretor da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Adriano Riesemberg. Uma segunda etapa da auditoria será feita em setembro. Se tudo correr bem, a estimativa do Paraná é de que até 2017 o Estado tenha em mãos o certificado de livre de aftosa sem vacinação.

Conforme Riesemberg, os três estados da região Sul estão em uma mesma situação sanitária e seria interessante que compartilhassem o status. Porém, os estados que mais preocupam são Mato Grosso do Sul e São Paulo, que embarcam mais terneiros para o território paranaense. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui

Receita ficou abaixo do esperado
A Secretaria Estadual da Fazenda está realizando reuniões diárias para acompanhar a movimentação do fluxo de caixa. No primeiro quadrimestre do ano, a receita ficou abaixo do estimado. O ingresso de recursos sem contabilizar operações de crédito, mas apenas de tributos como ICMS e IPVA, ficou em cerca de R$ 13,1 bilhões, R$ 1,8 bilhão inferior ao esperado. A estimativa era de que o valor atingisse R$ 14,9 bilhões.
 
 

 

    

 


 

Porto Alegre, 12 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.059

 

 Importações de leite em pó integral da China foram as menores desde 2012
 
Embora os preços de commodities como queijos e manteiga nos Estados Unidos continuem se fortalecendo, os mercados globais continuam com os menores valores em seis anos, de acordo com os últimos dados do Conselho de Exportações de Lácteos do país (USDEC). O principal responsável por isso é a China.

As importações de lácteos da China caíram em quase 40% nos primeiros quatro meses do ano - o equivalente a 562.000 toneladas de leite a menos por mês. Em outras palavras, isso é o mesmo que se a produção de leite dos cinco principais exportadores (UE-28, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e Argentina) aumentasse em 2,4% nesse ano.

 

A maioria do decréscimo diz respeito a um grande corte nas importações de leite em pó integral, que caíram em 53% com relação ao ano anterior. As compras desse ano foram as menores desde 2012.

Em contraste, as importações chinesas de leite fluido e creme de leite aumentaram em 27% nos primeiros quatro meses do ano e as importações de fórmulas infantis aumentaram em 18%. (USDEC)

 
 
 
 
Fórum discute de onde virão os alimentos
Depois do sucesso do ciclo de debates 'De Onde Virão os Terneiros?', o Sistema Farsul dá início a uma discussão mais ampla: 'De Onde Virão os Alimentos? ¬ O Desafio do Futuro'. 
Esse é o tema da 66ª edição do Fórum Permanente do Agronegócio, uma iniciativa da Farsul, Senar¬/RS e Casa Rural ¬ Centro do Agronegócio. O evento está marcado para os dias 17 e 18 de junho, no hotel Gramado Master Palace, na Serra Gaúcha. 
As inscrições já podem ser feitas pelo site www.casaruralrs.com.br ou pelo telefone 51.3221-6460. A ideia é reunir representantes de empresas que desenvolvem tecnologia, produtores rurais, e entidades para debater técnicas de produção e segurança alimentar. Segundo projeções da FAO, organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, para alimentar um mundo com 9 bilhões de habitantes, projetados para 2050, a produção de alimentos deve aumentar 40% em 25 anos. 
" Precisamos agora debater o futuro da produção de alimentos, produzindo cada vez mais, e com maior segurança ao consumidor final.", explica o chefe da Divisão Técnica do Senar¬/RS, João Augusto Telles. Nos últimos 30 anos, a produtividade da lavoura de grãos brasileira aumentou 141%, passando de 1.465 quilos por hectare, na safra 1984/1985, para 3.535 quilos por hectare na 2014/2015, de acordo com a Conab. 
No Rio Grande do Sul, também mais do que dobrou, passando de 1.792 para 3.793 quilos por hectare no mesmo período. A expectativa é receber cerca de 400 produtores no evento de Gramado. Entre os palestrantes, estão o ex-ministro da Agricultura e presidente da Abramilho, Alysson Paolinelli. (Farsul)

 
 
Piracanjuba comemora 60 anos em grande estilo
 
A Piracanjuba recebe, no dia 15 de junho, parceiros, colaboradores, clientes, autoridades e imprensa para a comemoração dos 60 anos da marca. O jantar, para mais de 500 convidados, acontecerá no Infinity Hall, em Goiânia (GO), a partir das 19h30. "Uma data tão importante precisa ser comemorada com as pessoas que nos ajudam, diariamente, a construir a bela história da Piracanjuba. Hoje, estamos entre as 20 marcas mais presentes nos lares de todo o país e muito nos orgulha completar 60 anos em um momento de pleno crescimento", afirma a gerente de marketing da Piracanjuba, Lisiane Guimarães.

Casa Lis assina o buffet do jantar e a decoração ficará a cargo da Vero Festas e da Realizza Eventos. A Lozi Eventos responde pelo cerimonial e a trilha sonora do evento será comandada pelo Quarteto de Jazz da Orquestra Obra Prima.
 
Palestra com Carlos Sardenberg
Na tarde do dia 15 de junho, antes do jantar, a Piracanjuba promoverá uma palestra com o renomado jornalista, escritor e apresentador, Carlos Alberto Sardenberg. O evento será fechado para convidados e acontecerá no auditório do Hotel K, em Goiânia.
 
Eventos institucionais
Para os colaboradores internos, a Piracanjuba preparou eventos em suas três unidades fabris: Bela Vista (GO), Maravilha (SC) e Governador Valadares (MG). "Somos uma grande família e trabalhamos juntos, com o objetivo maior de desenvolver produtos e serviços que proporcionem qualidade de vida e bem-estar aos consumidores", finaliza Lisiane. (Terra Viva)

 
 

Audiência pública debate leite em Ijuí
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado marcou uma audiência pública para discutir os "Mercados e Perspectivas para o Futuro da Produção Leiteira no Brasil" no dia 10 de julho, em Ijuí. A cidade do Noroeste foi escolhida para sediar o encontro por estar em meio à região que é considerada o principal polo produtor de leite do Estado. Serão convidados representantes do setor, do governo, senadores, deputados, especialistas na área e produtores. A audiência começa às 14h, no auditório do campus da Unijuí.