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Porto Alegre, 10 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.079

 

 Setor lácteo gaúcho cresceu 103% nos últimos onze anos, afirma Sindilat/RS
Panorama do setor foi apresentado durante audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado
 
 

O Rio Grande do Sul produz mais de 4,8 bilhões de litros leite/ano, um crescimento de 103% nos últimos onze anos. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (10 de julho) pelo secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Darlan Palharini, durante audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, em Ijuí. De acordo com o dirigente, o setor vem crescendo ano a ano e o excedente precisa ser exportado. "Só nesses primeiros seis meses, entraram 64 milhões de quilos de produtos lácteos vindos do exterior para concorrer com a produção nacional. Esse volume corresponde a 41 dias de produção do Rio Grande do Sul", alertou. Hoje, a cadeia láctea responde por 2,67% do PIB do Estado, representando R$ 8 bilhões, e movimenta mais de 105 mil produtores no Estado. 

Nesse sentido, Palharini comemora a decisão do governo russo de liberar a exportação de leite em pó por onze indústrias brasileiras. Esta é a primeira vez que o Brasil venderá esse produto aos russos. Até então, a exportação estava concentrada apenas no queijo e na manteiga, esse último produto com liberação apenas esse ano. O anúncio foi feito na última terça-feira, durante missão do governo brasileiro à Rússia, que conta com a presença do presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra. "Mas ainda precisamos conquistar novos mercados e, para isso, o setor lácteo deve estar presente em todas as comitivas que irão tratar deste tema no mercado internacional", enfatizou Darlan Palharini. Entre os mercados que poderão ser alvo do Brasil estão China, Colômbia e Panamá.  "Precisamos continuar crescendo", relatou.

Palharini também anunciou a vinda de uma comitiva do Ministério da Agricultura (MAPA) para habilitar o Estado no Sisbi Lácteos (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal). A medida, que vinha sendo pleiteada pelo sindicato, permitirá a comercialização segura de produtos lácteos dentro e fora do Estado.

A audiência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária foi conduzida pela senadora Ana Amélia Lemos, presidente da comissão, a fim de discutir os mercados e as perspectivas para o futuro da produção leiteira no Brasil. A Região Noroeste foi escolhida para sediar o debate por ser o principal polo de produção de leite no Estado e o segundo maior produtor do país. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

 
 
 
 
Sindilat/RS acompanha apresentação de projeto do Centro de Pesquisa em Lácteos
Solenidade foi acompanhada pelo secretário-executivo, Darlan Palharini, na ACI de Ijuí

O secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, acompanhou, na manhã desta sexta-feira (10 de julho), a apresentação do projeto de implantação do Centro de Pesquisa em Lácteos, em Ijuí. Segundo Palharini, a implementação do projeto proporcionará mais competitividade ao setor primário, através da disponibilidade de tecnologia genética, bem como treinamento a produtores. "Além disso, teremos uma modernização do setor, através do incremento de novas linhas de produtos", destacou Palharini.

O projeto foi apresentado pelo reitor da Unijuí, Martinho Luís Kelm, com o intuito de se firmarem parcerias público-privadas (PPPs) para a sua efetivação. Já há interesse nessas parcerias por parte do Sindilat/RS e da Lactalis, representada por Guilherme Portella. A apresentação contou ainda com as presenças do secretário Estadual da Agricultura, Ernani Polo, do secretário do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, da senadora Ana Amélia Lemos, que preside a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, além de representantes do setor. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

MAPA estabelece os preços mínimos do leite para 2015/16

Foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria nº 142, de 08 de julho de 2015 do Mapa, que estabelece os preços mínimos para o leite. A Conab divulgará em seu site os preços de referência para Empréstimo do Governo Federal (EGF).
Os preços mínimos estabelecidos para o leite foram os seguintes: para a s regiões Sul e Sudeste, R$0,76/litro; para o Centro-Oeste (exceto MT), R$0,74/litro; para o Norte e MT, R$0,68; para o Nordeste, R$0,78.

Abaixo, segue a portaria publicada no Diário Oficial da União:

GABINETE DA MINISTRA
PORTARIA N 142, DE 8 DE JULHO DE 2015

A MINISTRA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, INTERINA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no § 1 do art. 5 do Decreto-Lei n 79, de 19 de dezembro de 1966, alterado pela Lei n 11.775, de 17 de setembro de 2008, e o que consta do Processo n 21000.003865/2015-92, resolve:

Art. 1 Publicar os preços mínimos para as culturas de verão das safras 2015/2016 e 2016, para os produtos extrativos e culturas regionais da safra 2015/2016, conforme anexos I a IV desta Portaria, fixados pelo Conselho Monetário Nacional, respectivamente por meio dos Votos CMN 36/2015, 37/2015 e 38/2015.

Art. 2 Os preços mínimos de que trata esta Portaria são estabelecidos em favor dos produtores.

Art. 3 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Abaixo a tabela do ANEXO IV.

 

 As informações são do DOU.
 
 

Brasileiro é reeleito vice-presidente do Codex Alimentarius
O brasileiro Guilherme Antonio da Costa Júnior foi reeleito ontem vice¬presidente do Codex Alimentarius, referência internacional para a solução de disputas sobre inocuidade alimentar e proteção da saúde do consumidor.
Guilherme da Costa, que é fiscal federal agropecuário e médico veterinário do Ministério da Agricultura do Brasil, recebeu 134 votos de um total de 169 países representados em reunião em Genebra.
Ele é atualmente diretor do Departamento de Assuntos Comerciais da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do ministério e foi adido agrícola na Organização Mundial do Comércio (OMC) durante quatro anos, em Genebra.
A Comissão do Codex Alimentarius foi estabelecida em 1963 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O brasileiro terá papel importante em temas relacionados à rotulagem de alimentos, higiene alimentar, aditivos alimentares, resíduos de pesticidas e de medicamentos veterinários, códigos de práticas e recomendações internacionais sobre sistemas de inspeção e certificação oficiais na importação e exportação de alimentos. (Valor Econômico) 
 
 

         

 

 

Porto Alegre, 09 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.078

 

 Balança comercial: déficit no comércio de lácteos até junho já é o dobro do apresentado em 2014
 
A balança comercial de produtos lácteos teve um déficit de cerca de 17 milhões de dólares em junho, uma redução de 32,7% do déficit apresentado em maio, que havia sido de 26 milhões de dólares.

As importações ficaram relativamente estáveis, com queda de 0,2% em valor (US$ 39,4 milhões), enquanto as exportações tiveram aumento expressivo (62,1%, totalizando US$21,9 milhões), impulsionadas pela volta das compras de lácteos brasileiros por parte da Venezuela.

Tabela 1: Balança Comercial de Lácteos - Junho de 2015


Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência

A evolução nas exportações em relação ao mês passado foi puxada pelo aumento do volume exportado de leite em pó integral, que subiu de cerca de 1.000 toneladas em maio (US$6,6 milhões) para cerca de 3.000 toneladas em junho (US$17,1 milhões, a um preço médio de US$5.748/ton), com praticamente todo o volume destinado ao mercado venezuelano.

Os principais produtos importados foram o leite em pó integral (US$19,6 milhões, alta de 56,9% sobre maio, a um preço médio de US$2.968/ton), queijos (US$ 9,1 milhões, -1,3%) e leite em pó desnatado (US$ 6,3 milhões, -45,5%, a um preço médio de US$2.932/ton).

As importações de leite em pó, tanto integral quanto desnatado, tiveram origem majoritariamente do Uruguai (80,7%), seguido por Argentina (18,2%); os outros 1,1% foram importados dos EUA. Interessante notar o crescimento da participação do Uruguai, ao mesmo tempo em que as importações da Argentina tem diminuído.

Gráfico 1 - Origem das importações de leite em pó brasileiras


 Fonte: MDIC; Elaboração MilkPoint Inteligência

Analisando as quantidades em equivalente-leite (a quantidade de leite utilizada para a fabricação de cada produto), a quantidade importada foi de 97 milhões de litros em junho, ligeira queda de 0,9% em relação a maio. Já as exportações em equivalente-leite tiveram alta de 42,4%, totalizando 34 milhões de litros.

De janeiro a junho deste ano, o déficit acumulado da balança comercial de lácteos em equivalente-leite é de cerca de 346 milhões de litros, é maior que o dobro do apresentado no total de 2014, que foi de 159 milhões de litros.

Os gráficos 2 e 3 a seguir apresentam este cenário, mostrando a comparação entre o déficit total de 2014 x o acumulado de janeiro a junho de 2015 (gráfico 2) e o histórico do saldo da balança de lácteos 2014 x 2015.

Gráfico 2: Déficit acumulado da balança comercial de lácteos em equivalente-leite (milhões de litros)*


 * 2014: Total; 2015: acumulado até maio
Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência

Gráfico 3: Saldo mensal da balança comercial de lácteos em equivalente leite (milhões de litros/mês)


 Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência
*Dados sujeitos a revisão, o Sistema AliceWeb do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, teve problemas técnicos e irá divulgar novamente os dados de junho
 
 
Embrapa apresenta importância da luz para produzir carne e leite
Na produção de carne e leite, a luz é essencial. O crescimento e desenvolvimento das pastagens, principal alimento do rebanho bovino brasileiro, depende da incidência luminosa. A radiação solar também tem relação direta com o bem-estar animal. Durante o evento, os visitantes poderão ver em maquete a influência da luz em um sistema de ILPF.

A diminuição da incidência de luminosidade afeta o crescimento dessas plantas. O que pode ocasionar menor produtividade na pecuária, refletindo na diminuição da oferta ou no aumento do preço de alimentos, como carne e leite.

"Na região tropical a incidência luminosa é alta, portanto, o potencial da produção vegetal é elevado para a maioria das plantas cultivadas. Sistemas de produção agropecuários que favorecem a produtividade vegetal são responsáveis pela sustentabilidade da produção de alimentos, fibras e energia nos países com vocação rural, como o Brasil", explica o pesquisador da Embrapa, Luiz Adriano Cordeiro.

O sistema de integração lavoura-pecuária-floresta contribui para bem-estar animal propiciado pelas árvores em integração com pastagens. "Sistemas de ILPF possuem um microclima melhor, pois as árvores geram sombra que pode diminuir a radiação solar direta que atinge os animais em até 30%, a depender da espécie florestal", enfatiza Cordeiro.

Para não prejudicar o desenvolvimento das pastagens por falta de luz, a integração deve seguir alguns princípios, como o plantio das linhas de árvores em nível e, quando possível, em alinhamento leste-oeste e utilização de espaçamentos entrelinhas de árvores suficientes para que não ocorra sombreamento excessivo. Esses conceitos poderão ser vistos na maquete exposta no evento. (Milkpoint)

 
 
Russos habilitam laticínios brasileiros
Quatro cooperativas gaúchas estão na expectativa para integrar a lista 
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, anunciou ontem que a Rússia autorizou 11 laticínios brasileiros a exportarem leite em pó. O governo ainda não informou quais são as plantas habilitadas, mas a expectativa é que a liberação contemple unidades do Rio Grande do Sul. Segundo o Ministério da Agricultura (Mapa), até então o Brasil não havia embarcado leite em pó ao país. A Rússia não fez vistoria e, de acordo com Kátia Abreu, essa "autorização automática" do governo russo "significa que temos um sistema de defesa agropecuário confiável e sólido". Em contrapartida ao acordo, o Mapa deve liberar a importação de pescado e de trigo da Rússia. 
Segundo o presidente do Sindital, Alexandre Guerra, as 11 unidades habilitadas somam¬se a outras 12 plantas que já tinham liberação para exportar manteiga e queijo, entre elas a gaúcha BRF, de Teutônia. Agora, no total, 23 laticínios têm autorização para exportar lácteos à Rússia. "É o momento para as indústrias gaúchas aproveitarem", avalia Guerra, que participa da comitiva brasileira que foi a Moscou negociar. Ele refere¬se ao fato de que, recentemente, a Rússia prorrogou até junho de 2016 a sanção a produtos dos Estados Unidos, Canadá e União Europeia. O presidente do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), Gilberto Piccinini, também presidente da Cosuel, um dos laticínios candidatos à habilitação para exportar leite em pó, comemorou o anúncio. "Representa a possibilidade de abrir novos mercados para um futuro próximo", avalia. Além da Cosuel, CCGL e Cosulati também figuram entre as possíveis empresas habilitadas. A Rússia importa 630 mil toneladas de leite em pó por ano. A Associação Brasileira de Laticínios espera atingir metade desse mercado. (Correio do Povo)
 
 
Autorizada 
Ampliação de capacidade de leite para empresa em três de maio A Fepam concedeu licença de operação para a empresa Elebat Alimentos, localizada em Três de Maio, ampliar sua capacidade produtiva. A Elebat tinha capacidade de recebimento de 18 milhões de litros de leite por mês para processamento. Com a ampliação, a capacidade de recebimento de leite aumentou para 36,8 milhões de litros a cada mês. (Terra Viva)
 
 
 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!
 
 
 

         

 


 

Porto Alegre, 08 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.077

 

 Sindilat/RS comemora abertura do mercado russo para exportação de leite em pó brasileiro
Presidente Alexandre Guerra está em Moscou, acompanhando missão liderada pela ministra Kátia Abreu
Em missão empresarial à Rússia, o presidente Alexandre Guerra comemorou, nesta terça-feira, a decisão do governo russo de liberar a exportação de leite em pó brasileiro. Onze indústrias foram autorizadas pelo Ministério da Agricultura da Rússia e a expectativa de Guerra é que duas gaúchas estejam entre as contempladas: CCGL, Dália e Cosulati. “Esta é a primeira vez que o Brasil venderá esse produto aos russos”, destacou o dirigente. Até então, a exportação estava concentrada apenas no queijo e na manteiga, esse último produto com liberação apenas esse ano. “Era um volume muito pequeno”, considerou Guerra, que acompanha a missão juntamente com os associados Raul Amaral (Cosulati) e Márcia Daltoé (Dália Alimentos). 
A Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) espera atingir, a médio prazo, metade do mercado russo, que importa anualmente 630 mil toneladas de leite em pó - equivalente a US$ 1,2 bilhões. “Cabe agora aos empresários gaúchos iniciarem as negociações com os compradores russos para efetivarem suas exportações”, observou o dirigente. Para ele, a grande oportunidade será a Feira World Food, que acontece em setembro na Rússia. “Esse será o momento para as indústrias aproveitarem”, frisou.
Pela manhã, Alexandre Guerra participou do seminário Brasil/Rússia: Oportunidades de negócios no setor agrícola e cooperação em segurança alimentar, no qual a ministra Kátia Abreu fez o anúncio das liberações. Na apresentação, foi demonstrado o potencial brasileiro na qualidade e na produção de carnes e lácteos. O dirigente considerou fundamental o encontro entre ministros, entidades e empresas para fortalecer os laços de confiança entre Brasil e Rússia, a fim de construir uma relação comercial duradoura. “Os russos estão abertos a novas listas para mais habilitações em regime online, após a liberação das autoridades sanitárias brasileiras”, lembrou o presidente. A lista oficial com as empresas que poderão exportar ainda não foi divulgada. (Assessoria SINDILAT)
 
 
Cosulati integra missão da ministra da agricultura à Rússia 
A Cooperativa Sul ¬Rio ¬Grandense de Laticínios segue firme em seu processo de internacionalização. O Diretor ¬Executivo Raul Amaral embarca nesta segunda-feira para Moscou integrando a comitiva da Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu que estará em visita oficial àquele país. Raul Amaral também representará o G100, uma organização composta por 100 laticínios presentes em 20 estados da Federação, da qual é Vice¬ Presidente. A expectativa da comitiva, conforme adianta o Diretor Executivo, é de buscar que indústrias brasileiras entre elas a Cosulati, sejam habilitadas à exportação também para este país.
"O caminho para chegar a Rússia está sendo trilhado com muito esforço pelos integrantes do grupo", explica. Segundo ele, o trabalho de imersão em mercados potenciais ocorre alicerçado pelo Projeto de Melhoria da Competitividade do Setor Lácteo Brasileiro, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento MAPA.
O projeto visa alinhar as políticas públicas do Ministério da Agricultura para o setor, a fim de qualificar ainda mais a produção nacional e por consequência, melhorar a competitividade do Leite Brasileiro em relação ao mercado internacional. Durante os três dias de agenda da comitiva brasileira em Moscou, Raul destaca pontos relevantes da programação para a Cosulati: como o encontro de trabalho com o chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia; o Encontro Empresarial da Cadeia de Proteínas com a presença da Associação dos Importadores da Rússia; as visitas às grandes redes de supermercados e a coletiva de imprensa, onde os integrantes da missão poderão apresentar seus produtos e dar maior visibilidade à indústria nacional.
Competência 
A Unidade de Beneficiamento de Leite da Cosulati, em Capão do Leão, obteve em maio deste ano, a habilitação para exportar produtos lácteos, como os leites UHT, o leite em pó e as farinhas lácteas. A habilitação é resultado de pelo menos cinco anos de rigoroso processo de auditorias, com verificações de programas e normas que envolveram tanto os processos industriais como os produtores da Cooperativa.
Atualmente, a Cosulati abrange cerca _de 3,6 mil produtores de 46 cidades do Rio Grande do Sul. A Importância do Acesso aos Mercados Internacionais para o produtor da Cosulati e da Região é a certificação de que o leite aqui produzido possui padrão de qualidade internacional. Para a Cooperativa é a abertura de um novo canal de comercialização que proporcionará uma melhor estabilização de seus negócios. (Diário Popular)
 
 
À mesa com os russos
Já instalado em Moscou, na Rússia, onde desembarcou ontem, o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Derivados do Estado (Sindilat-RS), Alexandre Guerra, integra comitiva que sentará à mesa para negociar novos acordos com o país. – Queijo e manteiga seriam os produtos nos quais os russos estariam interessados – disse Guerra à coluna. Hoje, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, tem reunião marcada com o colega russo Alexander Tkachev. Amanhã, será vez de se reunir com importadores. (Zero Hora)
 
 
Servidor assume chefia do Dipoa
O veterinário Marcelo Fortes assumiu a chefia da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) da Secretaria da Agricultura. Formado pela Ufrgs, ele atua como servidor da secretaria desde 2001. Seu objetivo principal é modernizar a divisão, trazendo mais agilidade aos processos. “A ideia é reestruturar a Dipoa, trabalhando com descentralização de processos e finalizar a informatização da divisão”, explica. Outra meta é capacitar os servidores do interior do Estado. (Correio do Povo)
 
 
Sistema OCB discute incidência tributária na cadeia do setor lácteo

O Sistema OCB realizou na terça-feira (07/07) o Fórum Tributário da Cadeia de Lácteos, na Casa do Cooperativismo, em Brasília.
O objetivo foi discutir as principais questões referentes à incidência tributária do setor, especialmente em relação às inovações da Lei nº 13.137, de 19 de junho de 2015, que versa sobre o desconto de crédito na apuração do PIS/Cofins, permitindo às cooperativas o acúmulo dos créditos presumidos, como já ocorre com as sociedades empresárias.
O evento contou com uma palestra magna a ministrada pelo diretor de estratégia da Arko Advice, Thiago de Aragão, que falando sobre o cenário econômico e fiscal brasileiro. O público-alvo do fórum foram técnicos e dirigentes de cooperativas do setor lácteo.
Logo depois, ocorreram duas mesas redondas. A primeira com tema ICMS: Revisões fiscais e gestão dos débitos e créditos e a segunda, Tributação do PIS/COFINS e Gestão dos Créditos, da qual participaram especialistas dos estados do Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais da consultoria contratada pelo Sistema OCB. (Jornal Tribuna Hoje)

 
 
 
 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!
 
 
 

 

    

 

         

 

 

Porto Alegre, 07 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.076

 

 SINDILAT NEGOCIA EXPORTAÇÃO DE LÁCTEOS COM A RÚSSIA 

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, viaja na tarde desta segunda, dia 6, a Moscou, na Rússia, para tentar habilitar indústrias do estado a exportar mais produtos lácteos ao país. Ele acompanha a missão empresarial liderada pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que está em Tóquio e deve chegar na terça, dia 7, a Moscou.

De acordo com o Sindilat/RS, atualmente o estado embarca queijo e manteiga para a Rússia, em pequena quantidade. O setor quer trilhar o mesmo caminho seguido pelas indústrias brasileiras de carne, valendo-se do embargo russo à União Europeia e aos Estados Unidos para ganhar espaço.

- Apesar de a Rússia não estar em um momento econômico muito bom, temos que aproveitar esta oportunidade - disse o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini

Segundo ele, a busca por novos mercados se tornou ainda mais importante num momento em que o consumo doméstico é afetado pela crise econômica no Brasil.

- Todos os segmentos estão sentindo. As pessoas não deixam de consumir, mas dão preferência a produtos mais baratos, e isso tem um impacto - explicou. A delegação brasileira, que também inclui representantes do Senado e da Câmara dos Deputados, terá agenda na Rússia a partir desta quarta, dia 8. Estão previstas reuniões com autoridades, visitas técnicas a supermercados e um encontro empresarial da Cadeia de Proteínas. De acordo com Palharini, o Sindilat/RS espera que a viagem resulte em avanços concretos, como a inclusão de novos produtos lácteos na pauta de importação da Rússia com o Brasil e a habilitação de plantas gaúchas do segmento.
Hoje, ainda conforme o Sindilat/RS, apenas a unidade da Lactalis (comprada em 2014 da BRF) localizada em Teutônia está autorizada a embarcar produtos lácteos para a Rússia. A expectativa é de que outras duas plantas recebam esta permissão: a CCGL de Cruz Alta e a Dália Alimentos da cidade de Encantado.

- Já houve vistoria e a documentação já saiu do governo brasileiro, então depende dos russos agora. Estamos bastante otimistas. Queremos aproveitar o apoio da ministra para sair da etapa burocrática e ir para a etapa comercial - disse Palharini.

De acordo com o Sindilat/RS, o Rio Grande do Sul produz mais de 4,8 bilhões de litros leite por ano, um crescimento de 95% ao longo da última década. Além de aumentar o volume de exportação de queijo e manteiga, o estado pretende explorar a venda de leite condensado saborizado, que é bastante consumido na Rússia. O presidente do Sindilat/RS retorna ao Brasil no dia 11 de julho

O cronograma da delegação brasileira ainda inclui uma reunião com uma agência de marketing local, solicitado pela ministra Kátia Abreu. O objetivo, segundo Palharini, é que os profissionais locais mostrem ao Brasil qual seria a melhor estratégia para acessar o mercado russo. (Canal Rural)

 
 
 
"Notificar uma enfermidade é importante"

Luis barcos, Representante Regional da OIE para as Américas

Comunicar imediatamente à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de alguma enfermidade em um país-membro será uma ação possível com o World Animal Health Information System (Wahis) - sistema mundial de informação sobre sanidade. O aplicativo, disponível pela internet, permitirá o acesso aos usuários autorizados, em tempo real, a dados sobre a condição dos países. Nesta entrevista, Luis Barcos, representante da OIE para as Américas, afirma que o acesso mais fácil à informação é essencial para o desenvolvimento da sanidade animal no mundo.

Internet e aplicativos estão chegando para ajudar na vigilância sanitária? 
Estas tecnologias são utilizadas pela maioria das pessoas. Inclusive trabalhadores de fazendas têm seus smart-phones. Creio que seja uma forma de facilitar o acesso à informação e ao conhecimento. Além disso, a ideia é que haja a possibilidade de receber informação e também de enviar. Receber já é uma prática mundial e, agora, acreditamos que seja possível também reportar enfermidades.
Que diferença pode fazer essa via de duas mãos dos dados?
Atualmente, um pequeno produtor rural que reside em uma zona distante, para notificar uma enfermidade, na melhor das hipóteses, demora um ou dois dias, até chegar ao escritório do serviço veterinário. Com o smartphone, pode avisar sobre algo fora do normal e prevenir as autoridades. Pode ser que não haja nada, mas é um aviso. Então, parece-me que há um avanço enorme e há que se utilizar essa tecnologia. Será uma boa ferramenta. A notificação de uma enfermidade é um tema importantíssimo. É como avisar que há um incêndio. Tem de chamar os bombeiros para que o fogo não se espalhe. Com a notificação de enfermidades, é igual. O objetivo é avisar muito rápido para que se possa parar o foco e para que não se difunda. Por isso, se insiste tanto em notificar.
A OIE passou 15 dias avaliando o serviço veterinário oficial no Brasil. O que foi recomendado a partir da visita?
A principal recomendação foi que o Brasil não deveria só concentrar seus esforços no combate à febre aftosa. Mas também aproveitar a estrutura para atuar em enfermidades que afetam animais e humanos como tuberculose, brucelose, raiva e influenza. Outra recomendação dada foi trabalhar de forma mais coordenada com serviços veterinários estaduais e municipais.
O Brasil está em condições de iniciar esse trabalho?
Creio que sim. Estivemos em Brasília quando a presidente (Dilma Rousseff) anunciou o Plano de Defesa Agropecuária e percebemos que levaram em conta está recomendação da OIE, pois ela anunciou um trabalho muito mais estreito com Estados e municípios e também com o setor privado. Como resultado da recomendação, se firmou um ato de compromisso entre o governo do Brasil e setores privados.
Como o senhor vê a iniciativa do Paraná de buscar a retirada da vacina e do Rio Grande do Sul de trilhar o mesmo caminho para facilitar a conquista de mercados?
Eu diria que quando um país elimina uma doença e se passam cinco, sete, 10 anos sem foco, o produtor de gado se pergunta "por que sigo vacinando?". Mas a decisão não se pode tomar de forma isolada. O veredito final é do governo federal. Sem dúvida, quando passam muitos anos sem foco, há inquietude em parar de vacinar. É válido querer parar. Mas querer não é a única coisa. Tem de prevenir. Porque há países que não tiveram vacina por muitos anos e depois tiveram focos como Japão, Coreia do Sul e mesmo a Europa.
O senhor já esteve no Rio Grande do Sul?
Sim. O Rio Grande do Sul tem uma boa situação sanitária, mas tem de discutir o fim da vacinação com autoridades do Ministério da Agricultura. Isso é uma decisão do Brasil. O status do Rio Grande do Sul é excelente. Para tomar uma decisão de deixar de usar a vacina, há que fazer muitas coisas de vigilância, de qualidade de serviço veterinário, de controle de fronteiras, de identificação e movimentação de gado.
Agora que o RS tem certificado de zona livre de peste suína clássica, fica mais fácil conseguir o da aftosa?
A peste suína clássica é uma doença diferente e o sistema de produção de suínos tem suas características. Portanto, não é a mesma coisa, mas um certificado da organização sempre é válido. (Zero Hora)
 
 
PAS Leite divulga resultados no dia 17 
Após sete meses de treinamento, 13 produtores receberão do Sebrae e Senai certificado do Programa Alimentos Seguros -- PAS Leite Campo. O grupo, ligado à cooperativa Santa Clara, participou de projeto-piloto de implantação da metodologia no Estado. O produtor João Marcos Grespan, que tem 30 vacas e produz mil litros/dia, afirma que o PAS Leite aprimorou ainda mais a gestão. "Hoje tenho tudo cadastrado", disse. Os resultados obtidos serão apresentados dia 17 de julho, em Carlos Barbosa. (Correio do Povo)
 
 
 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!
 
 
 

 

    

 

         

 

 

Porto Alegre, 06 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.075

 

  Sindilat negocia exportações
Integrante de missão empresarial que viaja à Rússia, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, aposta no crescimento das exportações de produtos lácteos para o país. "Hoje, a exportação de lácteos brasileiros para a Rússia ainda é muito pequena. Precisamos abrir este mercado, considerado estratégico para o setor", observa o dirigente, que viaja na segunda-feira. 

A missão empresarial é liderada pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Hoje o Brasil exporta queijo e manteiga para o mercado russo. Um nicho considerado promissor é o de leite condensado saborizado, bastante consumido naquele país. A comitiva, que conta com parlamentares e representantes do governo federal, terá uma série de compromissos durante a semana, incluindo encontros empresariais, visitas técnicas a supermercados e reuniões com agências de publicidade. (Correio do Povo)

 
 
 
Conhecimento aplicado na prática

O produtor Sílvio Waier vê na filha mais velha, Denise, de 17 anos, a esperança de que a propriedade de 30 hectares da família será sucedida por uma quinta geração. Até o momento, ela tem correspondido. Aluna do curso técnico em Agropecuária na Escola Fronteira-Noroeste, a jovem já aplicou no local várias das técnicas aprendidas em aula. O período integral dedicado aos estudos dificulta a participação de Denise no dia a dia da propriedade, localizada em Lajeado Assombrado, interior de Santa Rosa. Mas aos finais de semana, a estudante ajuda a cuidar dos animais e já trouxe novidades na inseminação do rebanho leiteiro, como a sincronização de cio. 

A técnica faz com que os animais tenham o processo de gestação ao mesmo tempo, retomando o processo de lactação também no mesmo período. "Isso otimiza os processos na propriedade", conta. A família mantém um rebanho de 19 vacas, que produzem 480 litros de leite por dia. O ensino também permitiu inovações no pomar. Denise apresentou técnicas alternativas de combate a pragas da fruticultura. "Os pulgões sugam a seiva de todas as partes da planta. No segundo ano do curso técnico aprendemos como combate-los e ensinei minha família", conta. 

A técnica consiste na utilização de glicerina ou base de óleo mineral, aplicado na planta. Além do leite e das frutas, a família também cultiva soja, milho e trigo. 

A mãe, Janice, lembra que Denise queria colocar nos animais o número do brinco, e que, depois de grande, tomou a decisão de cursar o ensino técnico de forma madura. Para ingressar no curso, ela levou em conta não apenas a distância de poucos quilômetros até a escola. "Eu nasci e me criei aqui, e é onde quero continuar." (Correio do Povo)

 
 
 
 
Encontro avalia prioridades

Uma proposta com dez demandas prioritárias para a assistência técnica e extensão rural será elaborada hoje durante seminário na sede da Emater. Confirmaram presença o presidente da Anater, Paulo Guilherme Cabral, e o presidente da Asbraer, Argileu Martins. "Vamos ver o que precisa ser melhorado, falar de recursos, tecnologia e inovações", disse o presidente da Emater, Clair Kuhn.

O evento vai reunir gestores, profissionais, lideranças políticas, estudiosos e acadêmicos, com o objetivo de consolidar informações e propor diretrizes. Este é o primeiro de uma série de debates que a Frente Parlamentar de Assistência Técnica e Extensão Rural, da Câmara dos Deputados, vai realizar em todo o país. (Correio do Povo)

 
 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!
 
 
 

 

    

 

 

         

 


 

Porto Alegre, 03 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.074

 

  Sindilat/RS vai à Rússia negociar exportação de lácteos
Presidente Alexandre Guerra acompanha missão empresarial liderada pela ministra Kátia Abreu
O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, viaja nesta segunda-feira (6) a Moscou, na Rússia, a fim de abrir mercados para a exportação de produtos lácteos do Rio Grande do Sul. Guerra acompanha a missão empresarial liderada pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que envolverá reuniões com lideranças do país, além de visitas técnicas. "Hoje a exportação de lácteos brasileiros para a Rússia ainda é muito pequena. Precisamos abrir este mercado, considerado estratégico para o setor", observa Guerra. Atualmente, o Brasil exporta para o mercado russo queijo e manteiga. Um nicho em potencial é o de leite condensado saborizado, bastante consumido naquele país.
De acordo com o presidente, o setor vem crescendo ano a ano e o excedente precisa ser exportado. Atualmente, o RS produz mais de 4,8 bilhões de litros leite/ano, um crescimento de 95% nos últimos dez anos.  Além disso, a cadeia láctea responde por 2,67% do PIB do Estado, representando R$ 8 bilhões, e movimenta mais de 105 mil produtores no Estado. "Só nesses primeiros cinco meses, entraram 52 milhões de quilos (ou 557 milhões/litros) de produtos lácteos vindos do exterior para concorrer com a produção nacional. Esse volume corresponde a 33 dias de produção do Rio Grande do Sul", alerta Alexandre Guerra.  
A comitiva, que contará com representantes do governo federal, Câmara dos Deputados e Senado, terá uma extensa agenda ao longo da próxima semana, envolvendo compromissos como encontro empresarial da Cadeia de Proteínas, visitas técnicas a supermercados e reuniões com agências de publicidade que trabalham com o setor alimentício. Pelo Sindilat/RS, acompanham os associados Raul Amaral (Cosulati) e Márcia Daltoé (Dália Alimentos). 
 
 
 
Leite é tema de reuniões na Farsul
Duas reuniões envolvendo a cadeia produtiva do leite aconteceram na quinta-feira (02/07), na sede da Farsul. Pela manhã, a Câmara Técnica do Conseleite-RS discutiu a elaboração de uma tabela de remuneração por qualidade ao produtor. À tarde, os participantes gaúchos da Aliança Láctea Sul Brasileira avaliaram os temas que foram abordados no último encontro que aconteceu em abril, também na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul. 
Mesmo que a implantação de uma tabela que remunere o produtor conforme a qualidade do produto ainda dependa da análise das direções das indústrias e aprovação dos demais integrantes do Conseleite-RS. A atividade serviu para estabelecer parâmetros que iram definir o valor a ser pago ao produtor. 
Conforme a proposta, a variação de gordura, proteína, células somáticas e células bacterianas irão determinar, dentro da tabela, se o produto está acima ou abaixo de um padrão, o que irá determinar o valor a ser recebido. O presidente da Comissão do Leite da Farsul e do Conseleite-RS, Jorge Rodrigues, lembra que o preço permanecerá determinado pelo mercado, "o valor continua estabelecido pela indústria. De acordo com a qualidade ele vai ter bonificação ou penalização a partir do preço mínimo", explica. 
O tema da reunião da manhã também foi tratado no encontro da tarde. A tabela de remuneração por qualidade é uma das três ações que serão apresentados pelos integrantes do Rio Grande do Sul na próxima reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira, que acontece em Florianópolis, no dia 17 deste mês. Outro item é o da sanidade. O programa de incentivo à certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose, com participação do Fundesa, Secretaria da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul e Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento será mostrado aos outros dois estados que formam a aliança, Paraná e Santa Catarina. 
A capacitação e assistência técnica também foram incluídas entre os projetos que serão levados à capital catarinense. Ambos já estão sendo trabalhados. Rodrigues comenta que existiam diversos grupos e programas atuando nessa linha, mas, de forma independente. "O Senar-RS tem um programa, a Emater tem outro. Nossa proposta é reuni-los e ver como podemos somá-los, mantendo a participação de todos, completando espaços e não os tirando", projeta. Também existe a proposta de fortalecer e ampliar a realização de cursos de formação para criar profissionais para os tambos de leite. (Farsul)
 
 
BRF conclui venda da divisão de lácteos para Lactalis por R$ 2,1 bilhões

A BRF concluiu a venda da sua divisão de lácteos para a Lactalis do Brasil. O valor da transação foi de aproximadamente R$ 2,1 bilhões. A operação inclui a venda de 100% das ações de emissão da Elebat Alimentos, sociedade na qual foram contribuídos os direitos e obrigações relativos à divisão de lácteos da BRF.

O negócio foi anunciado em setembro do ano passado, com a assinatura de um memorando de entendimentos, que previa que o valor da transação era de R$ 1,8 bilhão, sujeito a determinados ajustes.

Segundo a BRF, os efeitos no resultado financeiro relacionados à operação estão em fase de apuração pela companhia e serão registrados nas suas demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2015. (Estadão Conteúdo)

 
 
 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!
 
 
 


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Porto Alegre, 02 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.073

 

  Cotação do leite tem alta de 2,3% 
Os preços do leite pagos aos produtores brasileiros em junho deste ano subiram 2,3% na comparação com o mês anterior, e alcançaram, em média, R$ 0,95 por litro, conforme levantamento da Scot Consultoria. O valor refere¬se ao leite entregue no mês de maio aos laticínios. Pesquisa do Cepea/Esalq indicou alta de 2,2% nos preços pagos aos produtores entre maio e junho. Segundo o Cepea, a média ponderada dos preços do produto captado nos Estados de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Goiás e Bahia ficou em R$ 0,9537 por litro. 
 
O valor não inclui nem frete nem impostos. A alta reflete o período de entressafra do leite no país. Rafael Ribeiro, analista da Scot, observa, contudo, que a valorização tem sido inferior a anos anteriores nesse mesmo período. Nos seis primeiros meses deste ano, por exemplo, o leite ao produtor subiu 6% enquanto no primeiro semestre de 2013, a alta foi de 12,5%. Isso se deve, segundo ele, ao excesso de leite no mercado e ao cenário de demanda por lácteos aquém do esperado, de acordo com Ribeiro. Ele afirma que há pressão no consumo principalmente de produtos como iogurte e queijos, que têm preços mais altos. 
Também começa a crescer a oferta de leite no Sul do país, onde a produção tem ciclo diferente por conta de pastagens de inverno. Conforme o índice de captação de leite da Scot, em maio o indicador aumentou 0,6% em relação a abril. Dados preliminares mostram avanço de 1,2% no índice em junho sobre maio. O levantamento da Scot também mostrou aumento dos preços do leite longa vida em São Paulo. No atacado, saiu de R$ 2,25 o litro em maio para R$ 2,29 em junho, segundo a pesquisa. No varejo, saiu de R$ 2,76 o litro em maio para R$ 2,88 no mês passado. 
Ribeiro estima que o mercado deve ficar firme até agosto em decorrência da entressafra, mas os aumentos devem ser "mais comedidos". Segundo ele, 57% dos laticínios ouvidos na pesquisa da Scot esperam alta do preço ao produtor em julho, 40% acreditam em manutenção e 3% em queda. (Valor Econômico)
 
Parlamentares e entidades defendem a valorização dos fiscais agropecuários 
A Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo debateu, em audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (2), a valorização da defesa e inspeção de produtos de origem animal e vegetal do Rio Grande do Sul. Entidades são contra a terceirização da fiscalização agropecuária.
O deputado Gabriel Souza (PMDB), proponente do debate, destacou que objetivo do encontro foi de trazer à Assembleia Legislativa um assunto que está diretamente relacionado ao dia a dia de todo cidadão brasileiro, que é a sanidade e a qualidade dos produtos de origem animal e vegetal que chegam às mesas da população. "A qualidade dos alimentos passa, muito, pelas mãos dos senhores e senhoras, fiscais agropecuários, tanto estaduais quanto federais", sublinhou o parlamentar, ao agradecer a participação de todos na audiência pública.
Encaminhamentos
Entre os encaminhamentos surgidos do encontro estão:
- Agendamento de audiências com o secretário de Agricultura do Estado, Ernani Polo, e com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para tratar das questões que envolvem a defesa e inspeção de produtos de origem animal e vegetal, demandadas pelas entidades presentes no debate.
- Protocolar requerimento de audiência pública para tratar do abigeato no Estado
- Levar adiante, no Parlamento, a discussão sobre o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI). 
O deputado Elton Weber (PSB) sublinhou a importância do tema em debate, destacando como fundamental a valorização dos profissionais que desempenham a tarefa de garantir a fiscalização de produtos de origem animal e vegetal. Ele solicitou atenção especial para a agroindústria familiar.
Altemir Tortelli (PT) defendeu o fortalecimento da estrutura econômica dos agricultores e elogiou a iniciativa do debate sobre a fiscalização dos produtos, justamente com aqueles que são os responsáveis pela aferição da qualidade e sanidade dos produtos, que são os fiscais.
Defesa da sanidade e valorização dos fiscais
O presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro), Antônio Augusto Medeiros, ressaltou a importância da discussão, justamente no momento em que surgem questionamentos sobre o tamanho do Estado e a necessidade de qualificar os serviços de inspeção para atender as demandas dos mercados consumidores nacional e mundiais.
"A atividade do setor agropecuário passa pelos produtores, mas também pelos servidores e profissionais que trabalham na defesa e inspeção dos produtos, buscando garantir a sua qualidade e sanidade", alertou, ao defender que a categoria tenha uma carreira específica, garantindo que o Estado cumpra o seu papel de zelar pelos produtos que chegam aos consumidores.
Fernando Groff, representante da Secretaria de Agricultura e Pecuária RS, considera a questão da sanidade como sendo estratégica para o Estado, como forma de garantir a segurança alimentar. Para ele, a sanidade deve ser sempre tratada de forma técnica e por profissionais qualificados.
O representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Bernardo Todeschini, salientou a importância e a participação dos produtores nas discussões sobre a sanidade animal e vegetal. "A saúde animal e inocuidade dos alimentos devem ser encaradas como bens públicos", argumentou.
Para o representante da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Luiz Pita Pinheiro, é fundamental o debate sobre a defesa e inspeção agropecuária e advertiu que os mercados consumidores mundiais exigem produtos de qualidade, garantidos na sua origem.
A delegada Sindical da Anffa-RS, Consuelo Paixão Côrtes, frisou a importância do debate e criticou a hipótese de terceirização da fiscalização agropecuária por parte do governo federal. Para ela, o fiscal somente poderá exercer corretamente sua função, de fiscalizar, se trabalhar com isenção, e esta fiscalização é "dever do Estado, pois trata de saúde pública".
Maria Angélica Zolim, presidente do Sindicato dos Médicos Veterinário do Rio Grande do Sul (SimvetRS), criticou a falta de diálogo entre o governo e os fiscais federais e defendeu que todas as indústrias de alimentos, desde a pequena agroindústria até as grandes empresas, sejam fiscalizadas como forma de garantir que os produtos cheguem aos consumidores com a garantia dada pelo Estado, por meio da fiscalização agropecuária. (Assembleia Legislativa)
 

 

Publicado novo regulamento de defesa sanitária animal do Estado
Foi publicado, na última segunda-feira (29), o novo decreto que dispõe sobre a adoção de medidas de defesa sanitária animal no Rio Grande do Sul.  O decreto 52.434 de 26 de junho de 2015 revoga o decreto anterior 50.072 de fevereiro de 2013 e regulamenta a Lei 13.467 de 16 de junho de 2010.  
Segundo o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, Marcelo Göcks, o texto divulgado no Diário Oficial do Estado apresenta algumas atualizações importantes sobre o decreto anterior.  Entre as mudanças propostas, pode ser citada a possibilidade de advertir infratores em uma primeira ocorrência de algumas infrações, com caráter mais educativo e que possibilita uma aproximação de produtores com o Serviço Veterinário Oficial.
O novo decreto também facilita o cumprimento da legislação para a realização de eventos de aglomeração, com o intuito de reduzir os eventos oficiosos e permitir um melhor acompanhamento dessas aglomerações, fato importantíssimo para as ações de monitoria de doenças de controle oficial.
Também destaca-se a definição das obrigações de prestadores de serviços agropecuários e a inclusão de medidas sanitárias como retorno à origem e transporte e descarregamento de produtos apreendidos por conta do infrator. 
 
As principais alterações do novo decreto em relação ao revogado  são:
 
- Foi excluída a lista de doenças notificáveis e de controle oficial. Passam a constar em Instrução Normativa, o que facilita as eventuais alterações;
 - Prevê a possibilidade de aplicar sanções a agropecuárias que comercializam aves vivas;

- Define claramente as obrigações de profissionais que atuam na agropecuária, como os médicos veterinários habilitados nos diferentes programas sanitários;

- Melhora o fluxo para realização de eventos de aglomeração com redução dos prazos de 30 dias para 15 dias para cadastro, 07 dias para solicitação de autorização do evento e 05 dias para comprovação de recolhimento de taxas;

- Estabelece a obrigatoriedade de informar as ocorrências sanitárias e os dados de comercialização dos eventos de aglomeração;

- Altera os itens a serem observados na fiscalização para cadastro e autorização de eventos de aglomeração;

- Inclui a possibilidade de advertência a infratores que sejam réus primários e não tenham agido com dolo ou má fé para os casos de não observância de cadastro de propriedade, declaração de inventário, atualização de inventário de rebanho, execução de medidas sanitárias, aplicação de antiparasitários, cadastro de promotor de evento e prestação de informação de eventos de aglomeração;

- Inclui medidas sanitárias aplicáveis como retorno da carga à origem, determinação de transporte, transbordo ou descarregamento de subprodutos apreendidos em local determinado com custeio por conta do infrator. (SEAPA)

 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!
 
 
 
 

         

 

 

Porto Alegre, 01 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.072

 

  Leilão GDT: Leite em pó integral cai 10,8% e chega ao menor valor desde 2009

O resultado do leilão GDT desta quarta-feira (1/7) apresentou queda de -5,9% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$2.276/tonelada. É a oitava queda seguida que ocorre no preço médio dos lácteos no leilão GDT. 
O leite em pó integral apresentou forte queda, de 10,8%, sendo comercializado a um preço de US$ 2.054/tonelada. Tal valor é o menor preço do produto no Leilão GDT desde julho de 2009. 

O leite em pó desnatado também apresentou queda em seus preços (-5,8%), sendo cotado a US$ 1.875 tonelada. Pela quarta vez seguida, o leite em pó desnatado atingiu seu menor valor desde que passou a ser comercializado no leilão GDT, em 2010.

O queijo cheddar também apresentou queda, -4,9%, fechando o leilão a um preço médio de US$ 3.060/tonelada.

Gráfico 1. Histórico de preços do leilão GDT
Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

Os contratos para entrega futura de leite em pó integral também apresentaram fortes quedas, com o contrato de outubro apontando para um valor abaixo de US$ 2 mil/ton. No final do ano, os contratos indicam persistência de um cenário de preços baixos, com valores projetados de US$2.121/ton para dezembro, enquanto no leilão anterior, tal valor era de US$2.380/ton

Tabela 1 - Preços de leite em pó integral para entregas futuras

Fonte: gDT, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

Fazenda atende Mapa e libera recursos do seguro rural 2014

 

O Ministério da Fazenda "surpreendeu positivamente" a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e liberou R$ 390 milhões para o pagamento de apólices do seguro rural contratadas em 2014. A decisão atende reivindicação da ministra, que nos últimos meses intensificou as negociações para a liberação dos recursos.

"Foi um esforço pessoal da ministra Katia Abreu. Os recursos foram liberados em uma tacada só", comentou o secretário de Política Agrícola, André Nassar.

Com o repasse desses R$ 390 milhões ao ministério da Agricultura, fica equacionado o débito do governo com as seguradoras. (Assessoria de Comunicação Social do MAPA)

 
Obras de recuperação do Parque Assis Brasil já atingem 90%

Faltando pouco menos de dois meses para a 38ª edição da Expointer, uma das maiores feiras agropecuárias da América Latina, as obras de recuperação do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, estão quase 90% concluídas. Conforme o subsecretário do parque, Sérgio Bandoca Foscarini, elas deverão estar prontas até a primeira quinzena de julho.

Neste ano, a Expointer ocorre entre os dias 29 de agosto e 6 de setembro. "A feira vai acontecer, e estaremos com o parque em dia tanto para receber expositores quanto o público que aqui vier", diz Foscarini. "Estamos trabalhando para que a Expointer ocorra atendendo às normas exigidas", destaca o subsecretário.

Em dezembro de 2014, a área sofreu destruições por conta de um vendaval com rajadas de até 129 km/h que atingiu a Região Metropolitana e prejudicou pelo menos 70% das instalações. Pavilhões como o da Área Internacional já foram recuperados.

Os trabalhos no Pavilhão do Gado de Corte estão na reta final. A expectativa é de que a partir da próxima semana se inicie a montagem das baias. Uma nova área de estacionamento está em construção, e a terraplanagem está em andamento. As obras são executadas pelo governo em parceria com o Sindicato da Indústria das Máquinas do RS (Simers), Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Crioulo (ABCCC) e Farsul.

Já no Pavilhão do Cavalo Crioulo, os trabalhos estão em ritmo acelerado. A ABCCC está finalizando mais um pavilhão que vai abrigar equinos e terá espaço para o público conferir o desfile dos campeões, boulevard e pista coberta para os leilões da raça. Os operários estão trabalhando 24 horas nas obras, que têm recursos aportados pela entidade.

O cercamento da pista de julgamento da raça Holandês foi recuperado, e o mesmo serviço será executado na pista central, onde acontecem julgamentos de animais e o desfile dos campeões. Estão em andamento obras para a Casa da Organização das Cooperativas do RS e do Espaço do Sindimate, que vai abrigar a Escola do Chimarrão.

Para adequar o Parque Assis Brasil às normas de segurança exigidas pelo Corpo de Bombeiros, a administração está recolocando 220 caixas de luz na altura sugerida pela corporação e separando a fiação subterrânea da canalização que escoava o esgoto. A expectativa é de que o Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) do parque seja liberado nos próximos dias.

Nesta quinta-feira (2), a Comissão de Infraestrutura deverá se reunir com a equipe da Secretaria de Obras para pedir agilidade nos documentos necessários para que o Assis Brasil receba a licença do plano. (SEAPA)

Há mais que sabores no Festiqueijo 2015, que começa amanhã em Carlos Barbosa. A Associação Comercial e Industrial aproveita o fluxo de pessoas para promover a Feira de Compras para pequenos fabricantes. 
 

 

    

 

         

 

 

Porto Alegre, 29 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.070

 

  Setor lácteo gaúcho recebe financiamento de R$ 89 milhões do BRDE

Sindilat/RS participou da solenidade de assinatura dos convênios, nesta segunda-feira, no Palácio Piratini

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, participou nesta segunda-feira (29) da assinatura de convênios no valor de R$ 89,3 milhões, junto ao BRDE. A solenidade contou com as presenças do governador José Ivo Sartori e do vice-presidente do BRDE, Odacir Klein. Os convênios irão beneficiar projetos de três cooperativas ligadas ao sindicato: Cooperativa Santa Clara, Languiru e Cooperativa Central Gaúcha (CCGL). "Juntas, essas três cooperativas representam mais de 20% do leite produzido anualmente no RS e mais de 100 anos de história e trabalho", destacou o dirigente. Hoje, o Rio Grande do Sul é responsável pela produção de 4,8 bilhões de litros de leite por ano.
 
De acordo com Guerra, é importante destacar o trabalho realizado pelas três empresas a fim de obter a linha de crédito, que permitirá a ampliação do setor. "É preciso pensar no crescimento contínuo da indústria de lácteos. Temos o controle de nossos produtos, metas definidas e tradição. São mais de mais de cem mil famílias envolvidas com esses convêm", destacou. Lembrou ainda que 13 milhões de litros de leite passam pelo Sindilat/RS "Podemos dizer, com certeza, que o RS produz o melhor leite do Brasil", destacou.   
O governador também foi enfático: "O leite gaúcho é um dos melhores do país e o RS é o segundo estado no ranking nacional de produção de leite", relatou. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
 
 
Estudo não foi principal motivo para deixar de buscar trabalho, sugere IBGE
A decisão de estudar foi menos relevante que o componente demográfico para explicar o aumento da população que decidiu não trabalhar nos últimos anos. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) tem perguntado aos entrevistados porque ele está fora do mercado de trabalho e entre 2012 e 2015 o percentual de pessoas que declarou como principal motivo o fato de "estar estudando" se alterou marginalmente, de 19% para 19,9% do total. O motivo que mais cresceu foi o de pessoas que se declararam muito jovens ou muito idosas para trabalhar ¬ aumento de quase 3 pontos percentuais. Para Naercio Aquino de Menezes Filho, professor e coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper, os dados mostram que os jovens não estão necessariamente parando de trabalhar para estudar e melhorar sua qualificação. "O argumento é que ele é muito jovem, não é pelo estudo", pondera ele.
 
Nos últimos anos, antes da crise atual, levantou-se o debate de que o aumento da renda familiar dos pais permitiu a um número maior de jovens parar de trabalhar para estudar e que esse movimento poderia ter um reflexo positivo para a produtividade, pois esse jovem voltaria ao mercado mais qualificado. Para Menezes Filho, a pesquisa reforça um cenário menos positivo. A renda dos pais, diz ele, pode ter ajudado o jovem que antes estava trabalhando a ficar em casa. "Antes, ele se achava jovem, mas mesmo assim ia trabalhar para ajudar a família. O motivo é a idade, não o estudo", pondera. Para ler a matéria na íntegra, acesse www.sindilat.com.br
 
 
 
Demanda de lácteos do Oriente Médio
Rasmus Malmbak Kjeldsen pode ser um executivo de uma companhia de lácteos europeia líder de mercado, mas ele também mantém um olho no preço do petróleo. O presidente da Arla Foods no Oriente Médio e África, que fica em Dubai, disse que a demanda de lácteos da região tem sido fortemente influenciada pelo preço do petróleo, que tem impulsionado ampla atividade econômica.
Com sua população em rápido crescimento e o crescimento nas rendas, os países no Oriente Médio e norte da África registraram uma rápida expansão de seus mercados de lácteos. "Muitos desses países são produtores de petróleo e durante os últimos quatro a cinco anos, temos visto um crescimento muito forte", disse ele.
A importância da região aumentou para grandes exportadores de lácteos, com o mercado internacional afetado pelas menores importações da China, enquanto enfrentam altos estoques e os preços dos lácteos em seu menor nível desde 2009.
Embora o comércio mundial de produtos lácteos tenha dobrado na última década, as importações do Oriente Médio triplicaram e as exportações para os cinco países na área de Maghreb aumentaram em 3,5 vezes, de acordo com dados do Centro Internacional de Comércio da Suíça.
Apesar de o crescimento não ter sido tão espetacular quanto foi na China, onde as importações aumentaram em 14 vezes no mesmo período, eles se tornaram importantes mercados para importantes exportadores, incluindo Nova Zelândia, Europa e Argentina.
Diferentemente da China e países do sudeste da Ásia, onde os produtos lácteos como leite e queijos são relativamente novos na dieta, a região do Oriente Médio e do norte da África têm tradição de consumir produtos lácteos, disseram analistas.Para ler a matéria na íntegre, acesse www.sindilat.com.br
 
 
 
Novas regras geram dúvidas
Mudanças nas regras do Suasa, previstas no decreto 8.471 e na Instrução Normativa (IN) 16, publicadas esta semana, preocupam médicos veterinários. Pelas novas regras, as agroindústrias de pequeno porte passarão a ter inspeção de cunho orientativo e não mais fiscalizatório. Os profissionais que atuam na inspeção reclamam que as informações não são claras. "Pelo que entendemos, tira uma série de exigências do produto artesanal", avalia a veterinária Andrea Troller Pinto, do Sindicato dos Veterinários do RS. A principal preocupação é com a qualidade dos alimentos. O chefe do Serviço de Inspeção dos Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura no RS, Leonardo Isolan, avalia que as novas regras vão facilitar a formalidade e comercialização de produtos da agricultura familiar. "As normas específicas serão editadas dentro de 90 dias, regulamentando a execução da atividade de fiscalização", comenta. (Correio do Povo)
 
 
 
Água 
A Castertech Fundição e Tecnologia, fabricante de peças fundidas das Empresas Randon, em Caxias do Sul, que aproveita águas da chuva captadas desde a fundação da empresa, em 2006, agora também capta do efluente tratado na Estação de Tratamento de Efluentes das Empresas Randon e usa nos processos industriais e em sanitários. O consumo médio mensal de água coletada da chuva é de 1.600 m3, e da reprocessada da ETE é de 2.600 m3, enquanto o de água tratada, que antes era usada nos processos de resfriamento, foi completamente eliminado, resultando em uma economia anual de R$ 220 mil. (Jornal do Comércio) 
 
 
 

 

    

 

         

 


 

Porto Alegre, 29 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.070

 

  Setor lácteo gaúcho recebe financiamento de R$ 89 milhões do BRDE

Sindilat/RS participou da solenidade de assinatura dos convênios, nesta segunda-feira, no Palácio Piratini

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, participou nesta segunda-feira (29) da assinatura de convênios no valor de R$ 89,3 milhões, junto ao BRDE. A solenidade contou com as presenças do governador José Ivo Sartori e do vice-presidente do BRDE, Odacir Klein. Os convênios irão beneficiar projetos de três cooperativas ligadas ao sindicato: Cooperativa Santa Clara, Languiru e Cooperativa Central Gaúcha (CCGL). "Juntas, essas três cooperativas representam mais de 20% do leite produzido anualmente no RS e mais de 100 anos de história e trabalho", destacou o dirigente. Hoje, o Rio Grande do Sul é responsável pela produção de 4,8 bilhões de litros de leite por ano.
 
De acordo com Guerra, é importante destacar o trabalho realizado pelas três empresas a fim de obter a linha de crédito, que permitirá a ampliação do setor. "É preciso pensar no crescimento contínuo da indústria de lácteos. Temos o controle de nossos produtos, metas definidas e tradição. São mais de mais de cem mil famílias envolvidas com esses convêm", destacou. Lembrou ainda que 13 milhões de litros de leite passam pelo Sindilat/RS "Podemos dizer, com certeza, que o RS produz o melhor leite do Brasil", destacou.   
O governador também foi enfático: "O leite gaúcho é um dos melhores do país e o RS é o segundo estado no ranking nacional de produção de leite", relatou. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
 
 
Estudo não foi principal motivo para deixar de buscar trabalho, sugere IBGE
A decisão de estudar foi menos relevante que o componente demográfico para explicar o aumento da população que decidiu não trabalhar nos últimos anos. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) tem perguntado aos entrevistados porque ele está fora do mercado de trabalho e entre 2012 e 2015 o percentual de pessoas que declarou como principal motivo o fato de "estar estudando" se alterou marginalmente, de 19% para 19,9% do total. O motivo que mais cresceu foi o de pessoas que se declararam muito jovens ou muito idosas para trabalhar ¬ aumento de quase 3 pontos percentuais. Para Naercio Aquino de Menezes Filho, professor e coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper, os dados mostram que os jovens não estão necessariamente parando de trabalhar para estudar e melhorar sua qualificação. "O argumento é que ele é muito jovem, não é pelo estudo", pondera ele.
 
Nos últimos anos, antes da crise atual, levantou-se o debate de que o aumento da renda familiar dos pais permitiu a um número maior de jovens parar de trabalhar para estudar e que esse movimento poderia ter um reflexo positivo para a produtividade, pois esse jovem voltaria ao mercado mais qualificado. Para Menezes Filho, a pesquisa reforça um cenário menos positivo. A renda dos pais, diz ele, pode ter ajudado o jovem que antes estava trabalhando a ficar em casa. "Antes, ele se achava jovem, mas mesmo assim ia trabalhar para ajudar a família. O motivo é a idade, não o estudo", pondera. Para ler a matéria na íntegra, acesse www.sindilat.com.br
 
 
 
Demanda de lácteos do Oriente Médio
Rasmus Malmbak Kjeldsen pode ser um executivo de uma companhia de lácteos europeia líder de mercado, mas ele também mantém um olho no preço do petróleo. O presidente da Arla Foods no Oriente Médio e África, que fica em Dubai, disse que a demanda de lácteos da região tem sido fortemente influenciada pelo preço do petróleo, que tem impulsionado ampla atividade econômica.
Com sua população em rápido crescimento e o crescimento nas rendas, os países no Oriente Médio e norte da África registraram uma rápida expansão de seus mercados de lácteos. "Muitos desses países são produtores de petróleo e durante os últimos quatro a cinco anos, temos visto um crescimento muito forte", disse ele.
A importância da região aumentou para grandes exportadores de lácteos, com o mercado internacional afetado pelas menores importações da China, enquanto enfrentam altos estoques e os preços dos lácteos em seu menor nível desde 2009.
Embora o comércio mundial de produtos lácteos tenha dobrado na última década, as importações do Oriente Médio triplicaram e as exportações para os cinco países na área de Maghreb aumentaram em 3,5 vezes, de acordo com dados do Centro Internacional de Comércio da Suíça.
Apesar de o crescimento não ter sido tão espetacular quanto foi na China, onde as importações aumentaram em 14 vezes no mesmo período, eles se tornaram importantes mercados para importantes exportadores, incluindo Nova Zelândia, Europa e Argentina.
Diferentemente da China e países do sudeste da Ásia, onde os produtos lácteos como leite e queijos são relativamente novos na dieta, a região do Oriente Médio e do norte da África têm tradição de consumir produtos lácteos, disseram analistas.Para ler a matéria na íntegre, acesse www.sindilat.com.br
 
 
 
Novas regras geram dúvidas
Mudanças nas regras do Suasa, previstas no decreto 8.471 e na Instrução Normativa (IN) 16, publicadas esta semana, preocupam médicos veterinários. Pelas novas regras, as agroindústrias de pequeno porte passarão a ter inspeção de cunho orientativo e não mais fiscalizatório. Os profissionais que atuam na inspeção reclamam que as informações não são claras. "Pelo que entendemos, tira uma série de exigências do produto artesanal", avalia a veterinária Andrea Troller Pinto, do Sindicato dos Veterinários do RS. A principal preocupação é com a qualidade dos alimentos. O chefe do Serviço de Inspeção dos Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura no RS, Leonardo Isolan, avalia que as novas regras vão facilitar a formalidade e comercialização de produtos da agricultura familiar. "As normas específicas serão editadas dentro de 90 dias, regulamentando a execução da atividade de fiscalização", comenta. (Correio do Povo)
 
 
 
Água 
A Castertech Fundição e Tecnologia, fabricante de peças fundidas das Empresas Randon, em Caxias do Sul, que aproveita águas da chuva captadas desde a fundação da empresa, em 2006, agora também capta do efluente tratado na Estação de Tratamento de Efluentes das Empresas Randon e usa nos processos industriais e em sanitários. O consumo médio mensal de água coletada da chuva é de 1.600 m3, e da reprocessada da ETE é de 2.600 m3, enquanto o de água tratada, que antes era usada nos processos de resfriamento, foi completamente eliminado, resultando em uma economia anual de R$ 220 mil. (Jornal do Comércio)