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Porto Alegre, 24 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.090

 

 CONSELEITE – SANTA CATARINA
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 23 de Julho de 2015 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Junho de 2015 e a projeção dos preços de referência para o mês de Julho de 2015. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (Senar)
 
 
 
Ministra quer vender ativos e promover PPPs
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, pretende vender ativos da sua pasta e fazer Parcerias Público Privadas (PPPs) nas centrais estaduais de abastecimento, as Ceasas. O ministério tem um patrimônio respeitável. Recentemente ela ficou sabendo que apenas um edifício de propriedade da Agricultura em São Paulo vale cerca de R$ 200 milhões. Com parte do dinheiro que arrecadar com a transferência de ativos, ela pretende reforçar os investimentos da Embrapa.
A empresa de pesquisa pode vir a receber, antes do fim do mandato deste governo, cerca de R$ 3 bilhões para esse fim. A ministra quer, também, criar uma S/A (sociedade anônima) na Embrapa para vender tecnologia a empresas privadas do ramo, uma atividade que já existe, mas em escala modesta. Essas iniciativas não incluem abertura do capital.
Às vésperas de fazer uma prestação pública de contas dos seus primeiros seis meses à frente do ministério  prática que inaugura na segunda-feira, Kátia Abreu está cheia de planos e distante das nuvens negras das crises econômica e política.
"Aqui não tem falta de dinheiro", declarou a ministra. "No primeiro semestre economizamos R$ 69 milhões em gastos gerais", completa. Se as passagens aéreas eram compradas na véspera da viagem e, portanto, mais caras, agora têm que ser compradas com prazo de pelo menos dez dias, exemplificou.
Uma área que sempre pagou pelos programas de ajuste fiscal a de defesa agropecuária ¬, segundo ela, é uma das suas principais prioridades. Para transferir R$ 80 milhões aos governos estaduais em sua maioria (22 Estados) inadimplentes com a União, ela conversou com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e resolveram suspender por 72 horas a inadimplência para que os recursos possam ser repassados.
Um dos objetivos que a ministra chama de "sonho" é montar um sistema de defesa agropecuária robusto, respeitável internacionalmente. "Quero lançar um Plano de Fronteira, tenho recursos para isso, mas vai demorar até outubro para ter esse custo, a USP [Universidade de São Paulo] está calculando. Qual vai ser o custo para erradicar e combater as doenças animais e vegetais por saca de soja, por exemplo". Vão ser 150 km onde a vigilância será rigorosa, adiantou, informando ainda que o plano foi acertado com os governos estaduais.
Até setembro a ministra quer lançar o programa Aliança Nacional pela Inovação e Pesquisa. "Vamos montar uma S/A na Embrapa apenas para vender tecnologia", destacou, acrescentando que a estatal já mantém um departamento de negócios para fazer pesquisas para grandes empresas multinacionais como Monsanto e Basf, mas é algo modesto.
Outra ideia é estender às Ceasas estaduais o modelo de PPP que será implementado na Companhia de Entrepostos e Armazéns de São Paulo (Ceagesp), cuja sede deve ser transferida para uma área próxima do Rodoanel.
No curto prazo, o que mais "está incomodando", segundo ela, é a cobrança da bandeira vermelha de energia dos projetos de irrigação no campo. A ministra vai pedir à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que exclua a irrigação agrícola da bandeira vermelha, que representa um aumento de 25% a 40% na conta de luz de produtores.
Dos compromissos assumidos no início da sua gestão, o que mais avançou, disse, foi o Campo na Classe Média, programa que pretende dobrar para 800 mil o número de produtores na classe média rural. "Já tenho o dinheiro todo, do Ministério e do Sebrae. Vamos fazer um pacote de oportunidades, cada produtor vai ficar por dois anos recebendo assistência técnica e extensão rural em visitas mensais de técnicos do Sebrae. Vamos começar com 120 mil produtores", relatou.
Para isso está sendo concluído o Sistema Único da Agropecuária, o SUAGro, que será um cadastro dos agricultores nos moldes do que foi feito para o bolsa família. "Esse vai ser o SUS da agricultura", sintetizou, referindo-se ao Sistema Único de Saúde. Para ser parte desse sistema cada prefeitura municipal terá que ter uma Secretaria de Agricultura. A assistência técnica vai funcionar com repasse de recursos orçamentários do ministério e do Sebrae para as prefeituras municipais.
A Escola de Gestão Agropecuária deve ser inaugurada no próximo mês e vai oferecer cursos de gestão presenciais e online para os funcionários. "Vamos formar pessoas especializadas em agroquímicos", disse a ministra.
Outra ideia em curso e que conta com a consultoria do ex-ministro Delfim Netto é o projeto de Lei Agrícola Plurianual. "Vamos focar na parte de seguro agrícola. Vai ser igual a Farm Bill americana. O orçamento vai ser planejado para um prazo de 5 anos e não estará sujeito à medidas de ajuste fiscal".
Kátia Abreu disse ainda que está estudando o modelo de autofinanciamento americano (Check-Off) que, se der certo, representará a criação de um fundo que seria capitalizado com um percentual da produção agrícola. "Queremos um fundo que financie a pesquisa e uma S/A para comercializar tecnologias da Embrapa: duas fontes de recursos ". Enquanto a Coreia, por exemplo, investe quase 4% do PIB em pesquisas gerais, o Brasil aplica somente 1,2% do PIB, equivalente a R$ 54 bilhões entre recursos públicos e privados. Desse total R$ 29 bilhões são públicos e à agricultura são destinados R$ 3 bilhões. Kátia Abreu quer dobrar o dinheiro da pesquisa em quatro anos.
A presidente Dilma autorizou a edição de uma medida provisória para repor os R$ 300 milhões que foram cortados do orçamento do seguro agrícola este ano para pagar despesas de 2014 que sequer foram empenhadas. Dos R$ 700 milhões prometidos no ano passado o governo só pagou R$ 400 milhões. A ministra está acertando a elaboração da medida com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
"Nossa execução orçamentária está em dia. Estou com 51% de execução orçamentária no primeiro semestre", contou a ministra. Apenas de restos a pagar ela desembolsou R$ 616,4 milhões até junho.
Um objetivo adicional da ministra é concluir sua gestão à frente da Agricultura deixando a pasta totalmente automatizada. Quando isso estiver concluído, a concessão de licença para a abertura de um frigorífico ou uma permissão para um existente exportar será praticamente automática. (Valor Econômico)
 
 
Para promover produção sustentável, MDA faz parceira com organização internacional
 
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o movimento internacional Slow Food assinam nesta quinta-feira (23/07) um acordo de cooperação técnica para promover e apoiar a produção e o consumo de alimentos da agricultura familiar e de assentamentos rurais no País.

A parceria será formalizada pelo ministro do MDA, Patrus Ananias, e o presidente da organização não governamental, Carlo Petrini. Na oportunidade, também será anunciado apoio do ministério e do Slow Food a um projeto com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para aprimorar a produção e ampliar a participação da agricultura familiar no movimento.

Com o slogan Alimento bom, limpo e justo para todos, o Slow Food tem como princípio básico defender o direito ao prazer da alimentação, utilizando produtos artesanais de qualidade, com respeito ao meio ambiente e aos produtores.

A organização criada por Petrini, em 1986, conta com mais de 100 mil membros, apoiadores em 150 países e escritórios na Itália, Alemanha, Suíça, Estados Unidos, França, Japão e Reino Unido.

Petrini critica o atual sistema agrícola que, segundo ele, privilegia a produção extensiva e a monocultura, além de mercantilizar a terra e desvalorizar o trabalho do agricultor. Ele se opõe à tendência de padronização do alimento no planeta e defende a necessidade de preservar culturas e tradições alimentares locais e a biodiversidade.

Para a organização, a conscientização sobre as escolhas alimentares contribui para preservar o planeta. O movimento mantém, por exemplo, hortas na África, Oficinas do Gosto e uma Universidade de Ciências Gastronômicas, legalmente reconhecida pelo governo italiano. (MDA) 

 
 
Laboratório da UPF faz análises do leite que é produzido na região Sul 
O leite é uma bebida consumida por grande parte da população. Entre os seus benefícios, contribui com o sistema imunológico, com a restauração muscular e previne a osteoporose. Nesse sentido, de ser um aliado na qualidade de vida, a Universidade de Passo Fundo (UPF) mantém, desde a década de 1990, o Serviço de Análise de Rebanhos Leiteiros (Sarle), laboratório que presta serviços à comunidade relativos à qualidade do leite produzido.
Idealizado, na época pela então Faculdade de Agronomia da Instituição, o Sarle é um dos 10 laboratórios de pesquisa do Centro de Pesquisa em Alimentação (Cepa), localizado no Campas I. No local, são realizadas análises do leite coletado e entregue por produtores do Sul do Brasil e também de outros estados. Além disso, os mais de 20 funcionários, vindos de áreas como Química, Nutrição, Biologia, entre outras, trabalham com a atividade chamada controle leiteiro, projeto que tem a intenção de melhorar a capacidade produtiva de cada animal por meio da análise da amostra individual do leite de cada vaca e do registro de todos os eventos que aconteceram com o mamífero no mês.
O Sarle é credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que em 2002 iniciou um projeto constituído pela criação da Instrução Normativa 51, que rege a qualidade do leite no Brasil. Para que essa iniciativa acontecesse, foram montadas estruturas laboratoriais em várias partes do País, e o laboratório da UPF foi um dos primeiros que recebeu o credenciamento, juntamente como Laboratório da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, em Curitiba, e a Clínica do Leite, em São Paulo.
No ano de 2005, a Normativa começou a vigorar e as indústrias passaram a ter a obrigação de coletar, no mínimo, uma amostra por mês do leite de todos os produtores que forneciam a matéria-prima. De acordo com o professor responsável do Sarle, Carlos Bondan, o fato possibilitou um grande salto no número de análises desenvolvidas. "Inicialmente, o número de amostras ficava entre 10 e 20 por mês. Agora, já chegamos a analisar cerca de 180 mil amostras em um mês. Atualmente, fazemos a análise de 140 mil amostras por mês", conta. (Jornal do Comércio)
 

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) remarcou para quinta-feira (23), às 10h, no auditório da sobreloja do Mapa, a entrevista que estava prevista para esta terça-feira. Kátia Abreu fará uma prestação de contas à sociedade sobre ações desenvolvidas pelo Mapa no período de janeiro a junho e falará sobre as expectativas e projeções para este segundo semestre. Entre os temas que serão abordados pela ministra e secretários, estão a defesa agropecuária, a ampliação de mercados para os produtos do agronegócio brasileiro e a restruturação do Ministério da Agricultura.
Os temas serão apresentados pela ministra Kátia Abreu, pela secretária executiva do Mapa, Maria Emília Jaber; pela secretária da Relações Internacionais, Tatiana Palermo, e pelos secretários de Defesa Agropecuária, Décio Coutinho; de Política Agrícola; André Nassar; e de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha.
Ao final da apresentação, a ministra e os secretários vão responder às perguntas 
 

         

 

 

Porto Alegre, 23 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.089

 

 Sindilat/RS reúne setor tributário
Associados discutiram nova legislação do Pis/Cofins e diminuição dos benefícios fiscais proposto pelo Estado para os lácteos
 

O presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, reuniu nesta quarta-feira representantes tributários das empresas associadas para discutir a nova legislação do Pis/Cofins, sancionada recentemente pela presidente Dilma Rousseff. Guerra destacou a necessidade de regulamentação da norma até outubro. Caso contrário, o sindicato estuda a possibilidade de ingressar com uma ação judicial a fim de buscar os benefícios da nova legislação, além de determinar um prazo para a sua regulamentação pela União. 
 
Com a lei 13.137/2015, o Sindilat/RS busca que seja regulamentada a aplicação dos 5% em projetos de assistência técnica junto ao Ministério da Agricultura (Mapa) para que as indústrias tenham crédito no limite de até 50%. O sindicato deverá criar um projeto modelo para auxiliar os associados, bem como definir critérios de qualidade. "Essa lei é fundamental para que o setor lácteo possa investir na competitividade", destaca Alexandre Guerra.
 
No encontro, ocorrido na sede do Sindilat/RS, em Porto Alegre, também foram discutidas ações para sensibilizar o governo do Estado sobre os prejuízos do pacote de ajuste fiscal ao setor lácteo. Segundo o projeto de lei, encaminhado pelo governador José Ivo Sartori à Assembleia Legislativa em junho, a intenção é limitar os benefícios fiscais até o patamar de 70% do valor originalmente concedido para os exercícios de 2016, 2017 e 2018. 
 
Além de ofício ao Executivo com dados sobre o impacto da medida na cadeia leiteira do RS, Guerra também pretende reunir representantes do setor produtivo a fim de buscar apoio nessa luta. "A indústria não tem mais margem para absorver esse aumento de carga tributária, pois onera somente a indústria gaúcha. Vai haver perda de competitividade e, além da indústria, quem irá pagar a conta será o produtor de leite", alerta o dirigente. E finaliza: "Não podemos perder a isonomia fiscal, caso contrário não seremos mais competitivos no mercado brasileiro". (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
 
 
MAPA garante pagamento integral do seguro rural de 2014
 
Todas as apólices subvencionadas pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) contratadas no ano passado já têm autorização para serem integralmente pagas no exercício financeiro de 2015.

A medida atende mais de 50 mil agricultores em todo país e possibilita o recebimento de parte dessas operações. Elas estavam pendentes e têm valor de R$ 300 milhões. O texto foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff e publicado no Diário Oficial da União da quarta-feira (22/07).

Os recursos da subvenção correspondem à suplementação orçamentária aprovada no final de 2014, que não puderam ser empenhadas no tempo devido. 

Para que isso se concretizasse houve o empenho do governo, em especial da ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e da área econômica, na busca de uma solução para efetivar o compromisso assumido com os agricultores no ano passado.

"Esse ato da presidenta Dilma, em ano de ajustes na economia, demonstra a seriedade do governo no cumprimento de seus compromissos. A medida reforça a credibilidade para o seguro do produtor", saudou a ministra Kátia Abreu. 

A medida vai permitir que os produtores nessa situação possam ser efetivamente amparados por meio da subvenção econômica ao seguro rural, com montante correspondente a cerca de 5 milhões de hectares de área agrícola em todas as regiões do país. (Assessoria de Comunicação Social do MAPA)

 
 

Chuva faz produção de leite encolher no estado 
Dos muitos estragos deixados pela chuva das últimas semanas no Rio Grande do Sul, um será a redução do volume de leite produzido em média, 13 milhões de litros/dia. A diminuição varia, mas projeção da Comissão de Leite da Federação da Agricultura do Estado (Farsul) indica que pode chegar a até 10%. Ao mesmo tempo em que o resultado encolhe, os custos aumentam.
Sem poder colocar os animais no pasto - devido ao alagamento ou excesso de umidade -, a oferta de alimento ficou restrita. E o produtor precisou buscar alternativas - suplementação com silagem -, que tem custo adicional.
Essa diferença entre redução em volume e alta nos custos, com projeção de estabilidade nos preços pagos pela indústria, faz com que o momento seja de preocupação, afirma Jorge Rodrigues, presidente da Comissão de Leite da Farsul. Para quem não tem como oferecer suplementação, a redução pode ser ainda maior.
O estresse no rebanho, provocado pela necessidade de confinamento, da manutenção em locais fechados, também afeta o ritmo. E até retomar o ritmo normal, vai levar ainda um tempinho.
- Depois da queda, leva-se de 30 a 60 dias para conseguir recuperar - afirma Nestor Bonfanti, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (FetagRS).
Para os consumidores, a redução também terá um efeito. É que no Rio Grande do Sul, o pico de produção de leite costuma ser em setembro e outubro. Para chegar ao ápice, há que se manter um ritmo. Neste ano, a projeção é de que seja diferente.
- O excesso de chuva travou a curva de crescimento. O preço final não vai ter a queda que costuma ocorrer no período. Em alguns casos, pode até haver alta - estima Alexandre Guerra, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat-RS).
A enxurrada seguirá cobrando seu preço, mesmo sob o céu claro.
O preço de referência do leite tipo padrão projetado pelo Conseleite para o mês de julho é de R$ 0,8602, 0,3% menor na comparação com o mês anterior. De maio a julho, houve alta de 3,4% no valor. (Zero Hora)

 
 
França: governo promete ajuda aos pecuaristas do país
 
O governo francês anunciou quarta-feira (22/07) algumas medidas de apoio para tentar atenuar a crise que se abateu sobre a pecuária no país, marcada principalmente por expressivas quedas de preços nos segmentos de carnes (bovina e suína) e leite.

Paris prometeu anular € 100 milhões em impostos e taxas devidas pelos produtores afetados e dar mais prazo para o pagamento de dívidas que somam € 500 milhões. O Banco Público de Investimentos, estatal, também garantirá € 500 milhões em crédito para o segmento.

Cerca de 20 mil produtores do país estão endividados, dos quais 12 mil dizem estar próximos da falência. Pecuaristas ocuparam ¬ e muitos ainda ocupam  estradas em vários pontos do país para reivindicar apoio. Nesse contexto, o governo se comprometeu com instituições financeiras, sobretudo o Crédit Agricole, a trabalhar em um plano de reestruturação das dívidas bancárias do segmento. O presidente François Hollande teve que agir especialmente depois que os protestos na Normandia e na Bretanha aumentaram.

O setor agropecuário é uma forca política importante na França e não hesita em agir com dureza para pressionar o governo. O país continua a ser um dos destaques na produção agropecuária europeia, mas sofre com uma concorrência crescente de países como a Espanha. A França já foi superada por Alemanha e Holanda no ranking dos maiores exportadores do continente.

Os produtores de lácteos se dizem massacrados depois do fim das cotas de produção na União Europeia e pedem que o preço que recebem pelo leite, hoje em € 300 por tonelada, seja aumentado. (Valor Econômico)

 

China ultrapassa EUA como o maior mercado do mundo de sorvete
A China ultrapassou os Estados Unidos como o maior mercado de sorvetes do mundo - com vendas quase dobrando entre 2008 e 2014 - de acordo com uma nova pesquisa da Mintel.
O valor do mercado de sorvete aumentou em 90%, para US$ 11,4 bilhões durante esse período de seis anos, enquanto o setor nos Estados Unidos aumentou em 15%, para US$ 11,2 bilhões. Os volumes de vendas alcançaram 5,9 bilhões litros na China, comparado com 5,8 bilhões de litros nos Estados Unidos. Porém, a disparidade entre a população dos dois países significa que os Estados Unidos continuam sendo o maior consumidor per capita de sorvete, acima de qualquer outro mercado. Os dados deverão crescer nos próximos anos para 6,3 bilhões de litros na China.
No total, as vendas globais de sorvete alcançaram US$ 50 bilhões pela primeira vez em 2014, aumentando em 9% com relação a 2011, quando as vendas tiveram um valor de US$ 46 bilhões. (Milkpoint)
 
 

         

 

 

Porto Alegre, 22 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.087

 

 Avaliação do governo cai a 7,7%
 
A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff caiu para 7,7% segundo a 128ª Pesquisa
Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgada ontem. A avaliação negativa passou de 64,8%, em março, para 70,9% no levantamento realizado entre os dias 12 e 16 de julho. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios.

A última pesquisa, divulgada em março, mostrou que 10,8% das pessoas ouvidas consideraram positiva a avaliação do governo. Agora, o governo teve a menor avaliação positiva registrada pela pesquisa desde 1999, quando o desempenho do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso foi aprovado por 8% das pessoas.

 
 
Em março, 18,9% dos entrevistados avaliaram o desempenho pessoal da presidente como positivo, 77% avaliaram negativamente e 3,4% não souberam dizer ou não responderam. Durante a campanha eleitoral, 41% dos entrevistados consideraram o governo de Dilma positivo e 23,5% consideraram negativo. (Correio do Povo)
 
 
 
Cairoli admite que Piratini estuda elevar impostos
O vice-governador do Estado, José Paulo Cairoli, confirmou ontem que o Palácio Piratini estuda aumentar impostos como medida para enfrentar a crise nas finanças do Estado - como antecipou Zero Hora na segunda-feira. No entanto, ressaltou em entrevista à Rádio Gaúcha que é contra o reajuste das alíquotas.
De acordo com Cairoli, que também é empresário, a medida é defendida por técnicos da Secretaria da Fazenda, que se reuniram ontem pela manhã para discutir o assunto junto a representantes do eixo econômico do governo.
- A sociedade sabe a minha posição. Pessoalmente, não sou a favor e vou defender sempre essa minha posição, mas estou no governo e tenho que trabalhar sempre internamente o tema que defendi - afirmou.
Nos bastidores, integrantes da cúpula do governo do Estado admitem a possibilidade de encaminhamento de um pacote de medidas que incluiria aumento de 17% para 18% na alíquota básica do ICMS, e de 25% para 30% nos tributos da gasolina, álcool, telecomunicações e energia elétrica comercial e residencial acima de 50 KW.
Na segunda-feira, o governador José Ivo Sartori disse que ainda não há nada de concreto sobre o aumento de impostos. (Zero Hora)
 
 
Publicado programa de monitoramento de resíduos e contaminantes da área animal
A previsão é que neste ano seja feita a coleta de cerca de 19 mil amostras em todo o país
A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa) publicou o programa de monitoramento anual do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes da área animal (PNCRC/Animal), por meio da Instrução Normativa nº 13 (IN n° 13). Neste ano, o plano amplia o monitoramento de substâncias em ovos e lácteos, o que vai garantir maior qualidade a esses produtos para o consumidor e também permitir a exportação para determinados mercados.
Desde de 2006, técnicos da SDA trabalharam para ampliar o escopo do PNCRC/Ovos. Para exportar ovos e seus derivados - também chamados de ovo produtos - para a União Europeia é necessário que as autoridades sanitárias do Food and Veterinary Office (FVO) reconheçam o programa, o que é oficializado por meio de publicação no Diário Oficial Europeu.
"A partir da publicação da IN n° 13, a SDA poderá oficialmente solicitar ao Food and Veterinary Office o reconhecimento do PNCRC/Ovos. Depois da publicação desse reconhecimento, as empresas brasileiras poderão exportar ovo produtos para aquele importante mercado", diz o chefe da Coordenação de Resíduos e Contaminantes (CRC) da SDA, Leandro Feijó.
Leite
Houve também ampliação do escopo do PNCRC/Leite. Ao longo deste ano, a SDA pretende finalizar a inclusão de outras novas substâncias no escopo desse produto, o que também viabilizará brevemente a solicitação de equivalência junto ao FVO e possibilitar ao Brasil exportar lácteos para a União Europeia.

Segundo Feijó, "o escopo do PNCRC/2015 amplia as garantias quanto à robustez do monitoramento realizado pelo Mapa junto às cadeias produtivas. Isso resulta em maior qualidade e ampliação das garantias de saúde pública".

Para este ano é prevista a coleta de cerca de 19 mil amostras em todo o país, cobrindo todas as espécies/matrizes participantes do plano.

O que é
O PNRC existe desde 1979 e é uma ferramenta para monitorar a presença de resíduos de produtos de uso veterinário utilizados nas propriedades rurais e pela agroindústria na produção animal e também de contaminantes ambientais, tais como metais pesados, micotoxinas, dioxinas e outras substâncias.

De acordo com Feijó, o PNCRC/Mapa se constitui "em um dos principais pilares para garantir as exportações de produtos de origem animal, considerando a grande preocupação que todos os países têm com essa questão".

Em todas as missões veterinárias que o Ministério da Agricultura recebe dos países com os quais o Brasil tem acordo sanitário, o PNCRC/Mapa é avaliado quanto a sua organização, implementação e efetividade. (MAPA)

 
 
Encontrar novos destinos para o leite 
O fim das cotas lácteas e a expectativa do potencial crescimento da produção na União Europeia (UE) aumenta a dependência das exportações, sendo de importância fundamental os acordos comerciais. Estão em negociações diversos Tratados Comerciais (TTIP), mas, sendo dúvida o de maior relevância é UE e Estados Unidos (EUA).
Estima-se que esse acordo poderá adicionar, por ano, cerca de 120 bilhões de euros à economia europeia, incluindo a exportação de alimentos processados.
A ênfase das negociações de um TTIP é a padronização de regulamentos entre as duas regiões envolvidas, para facilitar o comércio. Na agricultura, o desafio principal, do lado da Europa, são as indicações geográficas (IG), e do lado dos Estados Unidos hormônios e transgênicos, ou os Organismos Geneticamente Modificados. (Terra Viva)
 
 

Marcas líderes recuam
As marcas líderes, que têm uma forte representatividade em faturamento, começam a perder espaço no mercado brasileiro para marcas menores, segundo a última pesquisa Nielsen. Das 127 marcas líderes, 29% tiveram diminuição no volume de vendas. (Jornal do Comércio)
 
 

 

    

 

         

 

Porto Alegre, 21 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.086

 

 Preço de referência do leite padrão se mantém estável em julho
Conseleite alerta que chuva deverá prejudicar produção e aumentar custo no próximo mês
 
A projeção do preço de referência do leite padrão em julho ficou em R$ 0,8602, uma retração de - 0,30% em relação ao mês anterior. O valor foi divulgado na reunião mensal do Conseleite/RS (Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do RS), realizada nesta terça-feira (dia 21), na sede do Sindilat/RS em Porto Alegre, conforme estudo apresentado pela Universidade de Passo Fundo (UPF).  O encontro, com representantes de entidades do setor, apontou para o aumento do custo de produção no próximo mês, consequência das chuvas registradas no Estado nas últimas semanas. 
 Em junho, o preço de referência foi de R$ 0,8628, contra a projeção que fora feita anteriormente, de R$ 0,8588, o que representou uma diferença final de R$ 0,0040. Nos últimos três meses (maio, junho e julho) os preços de referência do leite padrão apresentaram uma elevação de 3,40%, levando em conta que o valor de julho é projetado.
 O presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, alerta que o preço tem se mantido estável nos últimos dois meses, mas as chuvas registradas nas últimas semanas devem prejudicar a produção e aumentar o custo no próximo mês. "Já estamos verificando uma redução de 8% a 10%, reflexo dos temporais dos últimos dias. Para continuar produzindo. Assim, precisamos compensar no custo", alerta o dirigente. 
O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, também aponta para uma queda no volume de produção em função das grandes precipitações. "A chuva prejudica as pastagens, a alimentação do gado, o que não permitirá que tenhamos um crescimento da produção como em anos anteriores", observa Guerra.  
O Conseleite reúne representantes da indústria láctea e produtores para estabelecer mensalmente o preço de referência leite padrão pago ao produtor. Esse sistema de valoração do produto, baseado em estudo técnico da Universidade Federal de Passo Fundo (UPF), premia, com melhor remuneração, a qualidade e a produtividade oferecida pelos produtores, que recebem da indústria valores com variação de 10% como preço mínimo e 15% para bonificação de leite acima do padrão. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
 
 
 
TARIFAÇO
A possibilidade de aumento de impostos no Estado preocupa empresários e representantes de setores que podem ser afetados pela medida. As consequências, segundo eles, terão efeitos colaterais desastrosos.
Presidente da Federação das Associações Comerciais e de Serviços (Federasul), Ricardo Russowsky está entre os críticos. Para ele, a iniciativa provocará mais problemas do que soluções: 
- Isso vai agravar a situação do Estado. Vamos dar um remédio amargo demais, que talvez até mate o paciente.
Para Frank Woodhead, um dos vice-presidentes do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística (Setcergs), as medidas podem afetar a competitividade do Estado. 
- É fácil propor isso quando não se faz o dever de casa. O que o Estado precisa é reduzir despesas, o que vale também para os demais poderes, inclusive o Judiciário - afirma Woodhead.

Entidade estima uma competitividade menor

A proposta de criação de um fundo de combate à pobreza com a cobrança adicional de dois pontos percentuais sobre produtos como o fumo desagradou ao Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco). Por meio de nota, o presidente da entidade, Iro Schünke, afirmou que a elevação tornará "ainda menos competitivo o produto legal", ampliando o contrabando de cigarros. Conforme Schünke, "já tivemos exemplos no passado em que o aumento de tributos diminuiu a venda do produto legal, ocasionando menor receita e arrecadação". A evasão fiscal aumentou 22% no Estado entre 2012 e 2014 e estima-se que, em 2015, mais R$ 200 milhões serão perdidos com o contrabando.

Procurada por ZH, a Federação das Indústrias (Fiergs) informou que só se manifestará sobre o tema quando o plano for apresentado pelo governo. (Zero Hora)

 
 
 
Ministra Kátia Abreu remarca entrevista coletiva para quinta-feira (23), às 10h
 
A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) remarcou para quinta-feira (23), às 10h, no auditório da sobreloja do Mapa, a entrevista que estava prevista para esta terça-feira. Kátia Abreu fará uma prestação de contas à sociedade sobre ações desenvolvidas pelo Mapa no período de janeiro a junho e falará sobre as expectativas e projeções para este segundo semestre. Entre os temas que serão abordados pela ministra e secretários, estão a defesa agropecuária, a ampliação de mercados para os produtos do agronegócio brasileiro e a restruturação do Ministério da Agricultura.

Os temas serão apresentados pela ministra Kátia Abreu, pela secretária executiva do Mapa, Maria Emília Jaber; pela secretária da Relações Internacionais, Tatiana Palermo, e pelos secretários de Defesa Agropecuária, Décio Coutinho; de Política Agrícola; André Nassar; e de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha.

Ao final da apresentação, a ministra e os secretários vão responder às perguntas dos jornalistas. (MAPA)

 
 
 
Jovens querem produzir mais
Multiplicam-se ações dirigidas para a formação dos jovens no campo 
 
 
As gerações se sucedem na pecuária leiteira, assim como em outras atividades produtivas que têm a gestão familiar como base. E na passagem do bastão os ajustes são sempre necessários, até porque os tempos mudam e as inovações se mostram cada vez mais rápidas e constantes. Com isso, tirar proveito apenas da experiência acumulada já não basta para se manter competitivo. É preciso complementar conhecimentos e implementar novas rotas para administrar o negócio, principalmente para atender os anseios próprios de um novo comando, jovem e renovado. 
É nesse cenário que se multiplicam as iniciativas voltadas para jovens no campo. À frente delas, indústrias e cooperativas de laticínios, entidades de pesquisa e de formação profissional. Uma ação nesse sentido está programada para o segundo semestre, entre os dias 15 e 17 de setembro, em Juiz de Fora-MG. Trata-se do II Encontro Pan-americano de Jovens Produtores de Leite, promovido pela Fepale-Federação Panamericana de Leiterias, com apoio da Embrapa Gado de Leite e OCB-Organização das Cooperativas Brasileiras. 

A proposta, segundo o analista da OCB, Pedro Rodrigues Silveira, é reunir cerca de 250 representantes da nova geração envolvida com a pecuária leiteira no Brasil e nos países vizinhos. "Queremos promover a troca de experiências e de conhecimentos entre eles. Só assim poderemos traçar um diagnóstico das práticas e das expectativas que devem nortear o futuro da atividade", cita. De antemão, adianta que há sinais claros de que novas ferramentas de gestão vêm sendo incorporadas, principalmente em relação ao uso de controles informatizados. 

No primeiro encontro de jovens produtores, realizado no Uruguai há dois anos, também ficou evidenciado que são muitos os que estão ficando no campo, dispostos a dar continuidade ao trabalho executado pela família. "Ora compartilhando das funções com os pais, ora assumindo a direção do negócio, nota-se um compromisso muito bem planejado", conta Silveira. Do evento brasileiro constam quatro temas: liderança dos jovens e participação na organização, sucessão familiar, inovação tecnológica e sustentabilidade e futuro do mercado de lácteos. (Balde Branco)
 
Calor afeta produção em parte da Europa
Margarida bebe cerca de 150 litros de água por dia. E quando ela tem sede, produz menos leite. A onda de calor que atinge a Suíça, no centro da Europa, está causando quase um colapso na produção de leite no país, principalmente nos Alpes. E a solução encontrada pelo governo suíço para atenuar o sofrimento de vacas como Margarida foi mobilizar, desde ontem, o Exército.
Um batalhão foi despachado para instalar nas duas extremidades do Lago de Joux equipamentos que funcionam como estações de água para pecuaristas e agricultores e abastecerem gratuitamente. Além disso, três helicópteros vão bombear água do lago para irrigar diretamente algumas áreas nas montanhas. Mesmo a chuva do sábado passado foi insuficiente para atenuar a onda de calor, que chegou a 39,7 graus em Genebra, um recorde comparável às máximas do estado do Piauí.
Pesquisa realizada em sete países europeus mostrou que a perda de rendimento na pecuária leiteira por causa das elevadas temperaturas chega a alcançar 5,5 litros de leite por animal por dia. No Cantão (Estado) de Vaud, que tem Lausanne como capital, foi deflagrada inclusive uma "Operação Catástrofe" para socorrer o setor agropecuário.

Há muito tempo a Europa não enfrentava um verão tão violento, como destaca diariamente a mídia suíça e de outro países do continente. Na França, os produtores de leite e de trigo estão entre os principais ameaçados pela atual onda de calor. Os campos de trigo "quebram na fumaça", e os agricultores que investem na cultura aproveitam para pedir mais subsídios ao governo.

Produtores franceses, que esperavam uma colheita recorde de 38 milhões de toneladas de cereais em geral, reclamam que a estimativa já é 1,5 milhão de toneladas menor.
De acordo com alguns analistas, o que acontece hoje na Europa mostra que o impacto da mudança climática está chegando mais cedo do que se previa. A grande onda de calor no verão de 2010 na Rússia, de uma amplitude nunca vista em cinco séculos, destruiu colheitas e florestas. A expectativa é que em certas regiões da Europa a produção de trigo poderá recuar 20% até 2030 se não houver programas de adaptação. (Valor Econômico)

 

 

Wagner deve ir para a Casa Civil
A presidente Dilma Rousseff deve iniciar nos próximos dias a troca do comando de alguns ministérios. O atual ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), deverá ocupar a Casa Civil. Para o seu lugar deve ir Aloizio Mercadante, que deixa a Casa Civil. Além disso, Eliseu Padilha (PMDB) deve deixar a Secretaria da Aviação Civil e assumir a Pasta de relações Institucionais de forma definitiva. (Correio do Povo)
 

         

 

 

Porto Alegre, 20 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.085

 

 O preço do leite no Uruguai caiu ao menor nível desde a crise financeira internacional: apenas US$ 0,29/litro. Dados de junho de 2015  
No mês julho de 2015 o preço médio de referência recebido pelos produtores de leite do Uruguai foi de US$ 0,29/litro, segundo dados publicados pelo Instituto Nacional de Leite do Uruguai (Inale). Trata-se do menor valor desde janeiro de 2010 (última fase do período da "crise financeira internacional").
No Uruguai - diferentemente do que ocorre na Argentina - existe uma forte correlação entre o preço que recebem os produtores e o valor FOB do principal produto de exportação (Leite em pó integral).
 
Entre outubro de 2013 e julho de 2014, quando o preço médio de exportação do leite em pó integral uruguaio estava em torno de US$ 5.000/tonelada, os produtores recebiam de US$ 0,44 a US$ 0,46/litro. Mas no segundo semestre do ano passado os valores começaram a cair, junto com a queda do preço do leite em pó integral.
 
 
Os preços recebidos pelos produtores uruguaios deveriam ser inferiores aos vigentes. Mas, não eram, porque o principal comprador, processador e exportador de leite do Uruguai, a Cooperativa Nacional de Produtores de Leite (Conaprole), conta com o "fundo de estabilização" destinado a resguardar a rentabilidade dos produtores em épocas de preços internacionais baixos.
Nos primeiros seis meses de 2015 a oferta de leite no Uruguai foi de 902,6 milhões de litros, 2,8% mais que nos mesmo período de 2014, segundo o Inale. Em todo o ano de 2014 a captação de leite pelas indústrias alcançou 2 bilhões de litros, 0,7% menos que a captação de 2013, mas 57% mais que a de 2004.
As autoridades uruguaias estabeleceram um fundo de aproximadamente US$ 100 milhões para atender os produtores afetados com os baixos preços do leite e as dificuldades enfrentadas com a seca. A medida será estabelecida através de Fundos com garantia do setor lácteo (idêntico aos que foram aplicados nas crises de 2002 e 2008).
O sistema é muito simples: títulos de dívida são emitidos com uma determinada taxa de juros, adquiridos por investidores privados, e os recursos arrecadados transferidos para os produtores em dificuldades financeiras. São descontados dos produtores de leite, por cada litro entregue à indústria, pequenos valores que passam a integrar o fundo de garantia para pagamento dos títulos da dívida. Os investidores recebem assim, todos os meses, uma quantia variável, segundo o volume de leite comercializado, até a liquidação total da dívida.
O primeiro Fundo de Financiamento da Atividade Leiteira (FFAL) foi criado em 2002, e liquidado totalmente em dezembro de 2007. O segundo "Fundo Leiteiro" (FTdsal) começou em março de 2008, e foi quitado integralmente até agosto de 2014. (Terra Viva)
 
Como o embargo russo à UE está prejudicando as exportações de lácteos dos EUA
 
No mês passado, a Rússia estendeu oficialmente seu embargo à maioria dos produtos lácteos da União Europeia (UE), Estados Unidos, Austrália e Noruega até julho de 2016. Essa notícia já era esperada, dado o clima político, mas ainda assim foi decepcionante considerando o impacto do embargo até agora.

O embargo russo, originalmente imposto em agosto de 2014, teve pouco impacto direto nas exportações de lácteos dos Estados Unidos - o país não exportava quantidades significativas de lácteos à Rússia desde 2010 devido à falta de acordos o com relação à certificação. Porém, seu impacto direto nos setores de lácteos dos Estados Unidos e do mundo foi substancial
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A renovação do embargo deverá prolongar o desequilíbrio do mercado global e adiar a recuperação dos preços das commodities internacionais. Isso também deverá, na melhor das hipóteses, continuar intensificando a competição externa dos Estados Unidos ou, na pior das hipóteses, facilitar a erosão dos volumes de exportação de lácteos dos Estados Unidos e participação de mercado.

Algumas das consequências desse embargo são evidenciadas nos dados de produção e comércio, desde sua implementação. Antes do embargo, a Rússia era o maior mercado de exportação da UE, comprando cerca de um terço de suas exportações de queijos e um quarto de suas exportações de gordura. No total, as importações da Rússia de produtos da UE eram equivalentes a cerca de 2% da produção de leite do bloco europeu.

Nos primeiros sete meses de 2014, antes do começo do embargo, os fornecedores de lácteos da UE exportavam em média 18.604 toneladas de queijos e 2.510 toneladas de gordura por mês para a Rússia. Desde o embargo, a UE precisou encontrar um novo mercado para todo esse produto.

Com a perda de seu maior cliente de queijos, os fornecedores da UE canalizaram sua maior produção de leite em leite em pó e manteiga. Eles agressivamente (e de forma bem sucedida) buscaram compradores globais de leite em pó desnatado, invadindo o recente sucesso do leite em pó dos Estados Unidos, bem como expandindo sua base existente de clientes. A UE, por exemplo, dobrou seu volume de exportações de leite em pó desnatado ao Oriente Médio/África do Norte, seu maior mercado de leite em pó, para mais de 278.000 toneladas em 2014, e adicionou mais 8% de crescimento durante os primeiros quatro meses de 2015.

As vendas de leite em pó desnatado da UE ao sudeste da Ásia (Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã), maior mercado de leite em pó dos Estados Unidos em 2013, cresceram em 27%, para 143.337 toneladas em 2014 e aumentaram mais 27% durante os primeiros quatro meses desse ano.

As exportações de gordura da UE ao Oriente Médio/África do Norte - de longe, o maior comprador de manteiga dos Estados Unidos - aumentaram em 70%, para mais de 45.000 toneladas em 2014 e aumentaram em mais de 85% durante os primeiros quatro meses de 2015. As vendas dos Estados Unidos, em contraste, encolheram.

O bloco também fez um bom trabalho de descobrir novos mercados para seu queijo. As vendas de queijos da UE aos três principais mercados dos Estados Unidos - México, Coreia do Sul e Japão - aumentaram em 228%, 151% e 61%, respectivamente, durante os primeiros quatro meses de 2015, após aumentos consideráveis em 2014.

Havia expectativa de que a Rússia substituiria as perdas das importações que vinham da UE, de queijos e gordura, de outras regiões e nações, como América do Sul, Índia, Suíça e outros. Isso, por sua vez, criaria demanda em outros locais do mundo.

Algumas dessas relações nunca se materializaram. Outros fornecedores, como Argentina e Uruguai, viram um aumento nos envios de lácteos à Rússia, mas os ganhos de volume foram baixos em comparação às perdas das vendas vindas da UE.

A Rússia está simplesmente se dando bem com menos produtos na maioria das categorias. Sem contar com o que está comprando de seu parceiro Bielorrússia, as importações de lácteos para os primeiros quatro meses de 2015 caíram mais de 80% com relação a janeiro a abril de 2014.

Com pelo menos outro ano de embargo russo devendo ocorrer, a competição causada pelos produtos europeus desviados a outros mercados deverá permanecer intensa. (MilkPoint)

 
PR: cooperativas se unem para aumentar a produção de leite

Três cooperativas da região dos Campos Gerais do Paraná se uniram para aumentar a produção de leite - e, em consequência, os lucros com a venda do produto.

Há três anos, deixaram de competir entre si e formaram uma "intercooperativa", com alianças estratégicas. A junção entre Arapoti, Batavo e Castrolanda formou a chamada "cooperativa ABC".

"Eu vejo que é o caminho. Se nós, como associados, queremos nos unir a outros produtores para termos uma cooperativa forte, por que as cooperativas não se unem para se fortalecer também?", argumenta Johannes Van der Meer, diretor de uma das associações.

Juntas, as empresas chegaram a um faturamento de R$ 4,3 bilhões em 2014. Elas somam 3,5 mil associados, além de 2,6 mil pessoas empregadas.

Por mês, são processados 60 milhões de litros de leite, contando a produção nas três cooperativas interligadas. A quantidade põe a ABC entre as cinco maiores produtoras de laticínio no Brasil.
 

Os cooperados dizem se sentir confiantes para produzir mais, mesmo em período de crise econômico. "Há garantia de fornecimento de recebimento, que acho que isso é o mais importante. Sou produtor da cooperativa há 30 e poucos anos e não deixei de receber um mês de leite", diz o produtor Marius Bronkhrost.(Milkpoint)
 

Jarbas Barbosa da Silva Júnior é nomeado diretor da ANVISA
Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco, Jarbas Barbosa da Silva Júnior é especialista em Saúde Pública e em Epidemiologia pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, mestre em Ciências Médicas e doutor em Saúde Coletiva pela Unicamp. Entre 1997 e 2003, foi diretor do CENEPI (Centro Nacional de Epidemiologia) da Funasa, órgão que antecedeu a Secretaria de Vigilância em Saúde. Com a criação da SVS, em 2003, Jarbas Barbosa tornou-se secretário da área. Em 2006, ainda no Ministério da Saúde, assumiu a Secretaria Executiva. Jarbas Barbosa já gerenciou a área de Vigilância em Saúde, Prevenção e Controle de Doenças da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde(OPAS/OMS), em Washington, entre 2007 e 2010. Nos anos 90, em Pernambuco, foi Secretário Estadual de Saúde e Secretário de Saúde da Prefeitura Municipal de Olinda.

 

 

    

 

 


 

Porto Alegre, 17 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.084

 

 Agricultor amplia controle sobre o produto entregue
O produtor rural Dirceu Baldasso, 31 anos, é um dos produtores de leite que recebe, nesta sexta-feira, o certificado de conclusão no PAS-Leite, mas os efeitos da participação nos módulos, no decorrer dos últimos sete meses, já são sentidos por ele na prática. Com uma propriedade de 43 hectares, ele possui 100 vacas em lactação, produzindo, em média, 3 mil litros de leite tipo B diariamente. 
Como resultado obtido a partir da adoção das boas práticas, ele cita que registrou redução de 50% na contagem bacteriana e de células somáticas. Como a cooperativa remunera o leite também pela qualidade, ao invés de receber o valor médio de R$ 0,90 pelo litro, Baldasso tem ganho R$ 1,03 por litro. Baldasso diz que não precisou fazer grandes investimentos. 
O diferencial está no aumento de controle sobre os processos. "Estabelecemos um padrão para que todos sigam o mesmo trabalho na ordenha e na limpeza da sala e dos utensílios." (Jornal do Comércio)
 
 
 
Secretaria da agricultura e pecuária divulga dados sobre primeira etapa da vacinação da febre aftosa
Imunização atingiu cerca de 98,67% do rebanho gaúcho em campanha onde Estado cumpriu a totalidade dos recursos previstos em dotação orçamentária 

Durante o mês de maio ocorreu à primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa de 2015, que teve como objetivo imunizar 90% dos bovídeos do Estado. Foram declaradas pelos produtores a vacinação de mais de 13,7 milhões de animais, representando cerca de 98,67% do rebanho gaúcho.  

Ao longo do período de imunização, servidores da Seap realizaram atividades para fiscalizar a vacinação em 12 mil estabelecimentos rurais, com um total de 532 mil animais, visando garantir a correta aplicação da vacina e, consequentemente, sua eficácia. Também foram realizadas 2355 fiscalizações nos mais de 400 estabelecimentos que comercializam a vacina contra a febre aftosa para verificação das condições de armazenamento do produto.

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul beneficiou 213 mil produtores rurais enquadrados nos critérios do Pronaf ou do Pecfam com a doação de vacinas, que representaram 62% da categoria e 2,3 milhões de animais.

Os dados do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seap) demonstram a preocupação dos produtores gaúchos em cumprir a determinação do Serviço Veterinário Oficial que exige a comprovação da vacinação dentro de prazos e condições estabelecidos em legislação. "Pelo resultado alcançado temos a convicção de que houve uma grande capilaridade na vacinação, o que é uma grande notícia, pois houve o envolvimento de técnicos da secretaria e também dos produtores, demonstrando a preocupação com a sanidade animal", avalia o secretário Ernani Polo.  (SEAP)

 
 
 
XIII Congresso Internacional do Leite
 
O Congresso Internacional do Leite reunirá em Porto Alegre produtores, industriais, traders, distribuidores, prestadores de serviços, ofertadores de insumos, pesquisadores, estudantes e tomadores de decisão de organizações privadas e instituições públicas, todos com o propósito de discutir os avanços e os desafios da cadeia produtiva do leite. A programação contará com temas como: mercado global, sucessão familiar, automação produtiva, novos produtos industriais, inovação, assistência técnica e extensão rural, debatidos por especialistas nacionais e internacionais. (Embrapa)
 
 
Associado da Dália Alimentos investe em novo conceito para alojar vacas leiteiras
A estrutura metálica já está em pé e diferencia a propriedade no interior do município de Fazenda Vilanova. Os ferros montados são o início de um projeto que tem origem americana e promete trazer mais conforto ao rebanho leiteiro do associado e delegado da Dália Alimentos, Décio Bayer, de 55 anos. O produtor optou pelo investimento diferenciado e deixou de lado o tradicional Free Stall - modelo mais convencional adotado pelos produtores de leite - para erguer um Composto Barn. O pavilhão demandará investimento de R$ 200 mil e terá capacidade para alojar 70 vacas leiteiras. Até então, segundo Bayer, os animais permaneciam em antigos estábulos ou soltos na área de pastagem. "Pensamos no Compost Barn porque queríamos dar mais conforto e bem-estar às vacas e também gastar menos na instalação. "
Ele revela que até cogitou construir um Free Stall, mas diante do alto investimento, que, segundo ele, seria mais que o dobro, optou pelo Compost Barn na tentativa de minimizar os gastos e custos. "Teremos um pouco mais de trabalho para mexer a cama todos os dias, mas, com este sistema, as vacas terão mais conforto e bem-estar. Além disso, depois de um ano teremos um rico composto que poderá ser utilizado em nossas lavouras."
Na propriedade, Bayer conta com auxílio do filho Tiago, de 24 anos, da esposa Andrelia, de 40 anos, dos filhos Tuana, de 19, e Jonatan, de 13, e da mãe Anilda, de 81 anos. Todos residem na propriedade e colaboram com os trabalhos. "Desde pequenas, as crianças aprenderam a conviver com os animais. Ensinei o Jonatan a dar comida para as terneiras e até hoje ele gosta de fazer isso", conta Bayer. Para o primeiro semestre de 2016, o projeto da família consiste em construir uma nova sala de ordenha e, no segundo, ampliar o número de animais em lactação e a litragem de leite produzida por dia. Hoje, o rebanho é composto por 121 animais, sendo 60 vacas em lactação e uma produção de 1,4 mil litros de leite por dia. Os animais são mesclados entre Holandês e Jersey.
De acordo com o técnico da Dália Alimentos, Roni Roese, o sistema Compost Barn é um sistema alternativo de confinamento para vacas leiteiras. "Consiste em uma área coberta onde os animais são estabulados sobre uma cama, geralmente de serragem. O esterco é misturado à serragem, transformando-se em um composto."
Ele explica que, quando manejado de forma correta, o Compost Barn fornece um ambiente limpo e confortável aos animais. Entretanto, a desvantagem é quanto à mão de obra e à secagem do material, pois deve ser revirado entre duas a três vezes por dia, além de exigir o uso de ventiladores para secagem do material. Segundo Roese, a região conta com algumas instalações no modelo Compost Barn funcionando na região. "Alguns obtiveram sucesso e outros não. Mas cabe salientar que para o êxito é muito importante que o produtor tenha dedicação, mão de obra e serragem de boa qualidade para a cama", pontua.
Roese, de 37 anos, se formou pelo Colégio Agrícola Teutônia e está na Dália Alimentos há cinco anos. Na visão dele, a assistência técnica é importante porque auxilia os produtores no gerenciamento, na tomada de decisões e nas inovações tecnológicas essenciais para se manterem competitivos nas atividades agrícolas. (Jornal Cidades)
 

A Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando e à Falsificação do Congresso Nacional fez audiência pública, hoje, às 11h30, na sede da Afocefe, Rua dos Andradas, 1234 - 1º andar. 

 

 

    

 

 


 

Porto Alegre, 16 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.083

 

 Sindilat/RS vai a Santa Catarina conhecer experiência de terceirização da inspeção veterinária
Sindicato deve acompanhar comitiva liderada pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, prevista para 20 de agosto
O Sindilat/RS irá em agosto a Santa Catarina para conhecer a experiência de terceirização da inspeção veterinária, quando acompanha comitiva liderada pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa. O tema foi tratado nesta quinta-feira, na reunião ordinária da comissão, conduzida pelo deputado Elton Weber e com a presença do secretário-executivo do sindicato, Darlan Palharini. A proposta da visita foi apresentada pelo deputado Gabriel Souza, que recentemente coordenou audiência pública sobre a valorização da defesa e inspeção de produtos de origem animal e vegetal no Estado.
A estimativa é que a viagem ocorra no dia 20 de agosto. Santa Catarina foi o primeiro Estado a terceirizar o trabalho de inspeção veterinária, hoje realizado nos níveis municipal, estadual e federal. Segundo Darlan Palharani, esse ainda é um assunto polêmico. "Precisamos ter uma melhor leitura desse processo. Existem pontos positivos e negativos. É necessário conhecer o sistema e avaliar se o mesmo pode ser aplicado no Estado", destacou Palharini. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
 
 
Brasil e Rússia vão intensificar comércio com prelisting de produtos de origem animal
Com o objetivo de intensificar ainda mais o comércio bilateral, Brasil e Rússia assinaram acordo deprelisting para produtos de origem animal. A negociação, concretizada durante viagem oficial da ministra Kátia Abreu a Moscou, marca uma nova fase na relação entre as duas nações devido ao aumento da confiança mútua no sistema de defesa agropecuária. 
 
O protocolo do prelisting, assinado pelo Serviço Federal Sanitário e Fitossanitário da Federação da Rússia - Rosselhoznadzor - foi recebido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nessa terça-feira (14). 
 
As negociações bilaterais durante a visita da ministra, na semana passada, resultaram na assinatura do sistema de prelisting - listas pré-autorizadas de estabelecimentos exportadores - para produtos de origem animal. O Brasil poderá incluir carnes (bovinos, suínos e aves), tripas e lácteos. Já a Rússia, pescados.

No prelisting, a autoridade sanitária do país exportador verifica os estabelecimentos produtores que atendem aos requisitos da parte importadora e os indica como aptos à exportação. O país importador poderá, a qualquer tempo, realizar missões de auditoria para verificar a conformidade dos controles oficiais da parte exportadora.

O protocolo assinado por Brasil e Rússia será implementado em etapas até o mês de novembro, conforme cronograma acertado entre as duas partes.

Com base em reciprocidade, ambos os lados poderão exportar os produtos citados para a outra parte desde que atendam aos requisitos sanitários e os prazos estabelecidos em protocolo bilateral.

Além do prelisting, o Mapa obteve outra conquista durante a missão. O governo russo autorizou a importação de material genético, ração para animais domésticos e suínos vivos para reprodução provenientes do Brasil.

Espera-se, no futuro, ainda mais cooperação entre os dois lados e o consequente aumento do comércio bilateral. A Rússia já ocupa a sexta posição entre os maiores importadores de produtos agropecuários brasileiros no primeiro semestre deste ano. Em 2014, chegou a ocupar o quarto lugar.

De toda a carne suína importada pela Rússia no primeiro semestre deste ano, 82% foram provenientes do Brasil. De carne bovina, o percentual foi 58% e de aves, 34%. (Mapa)
 
 
 
Congresso Internacional do Leite 2015
Nos dias 28 a 30 de julho de 2015 no Centro de Convenções da FIERGS, Porto Alegre - Rio Grande do Sul.
 
 
Em sua 13ª edição, o Congresso Internacional do Leite, chega ao sétimo estado sede: o Rio Grande do Sul.
A importância da produção de leite na Região Sul do país motivou a Embrapa e o Instituto Gaúcho do Leite a organizarem em parceria este grande evento do leite que atrai representantes de diversos países das Américas, Europa e Oceania.
Novos conhecimentos, experiências e relacionamentos serão gerados e difundidos pelo Congresso, impulsionando a atividade leiteira e contribuindo para o crescimento sustentável da produção.
Este evento tem por objetivo discutir a sustentabilidade e competitividade da atividade leiteira no Brasil, visando o aumento da lucratividade no setor e a elaboração de uma agenda de políticas públicas para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite no Brasil. (Congresso Internacional do Leite)
 
 
Brasil e México avançam em novo acordo
Menos de dois meses após a visita da presidente Dilma Rousseff ao México, onde foi anunciada a tentativa de ampliar o acordo comercial entre as duas maiores economias da América Latina, as negociações já deram passos significativos. Em reuniões na semana passada, em Brasília, autoridades brasileiras e mexicanas traçaram um roteiro detalhado para a discussão do acordo e fecharam os pontos que serão alvo das próximas rodadas de conversas. 
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior abrirá uma consulta pública para ouvir associações empresariais sobre as demandas e sensibilidades da iniciativa privada em torno do futuro acordo. A consulta, que terá início nas próximas semanas, segue os mesmos moldes daquela realizada em 2012 para balizar as negociações entre Mercosul e União Europeia. 
O objetivo é mapear com clareza os interesses "ofensivos" e "defensivos" do Brasil com o México, ou seja, quais setores pedem abertura comercial e quais veem a concorrência dos mexicanos como ameaça. Além disso, as associações deverão apontar em quanto tempo querem a derrubada de alíquotas de importação ou por quantos anos precisam de proteção tarifária. Não há nenhuma obrigação do governo de seguir essas indicações, mas elas servem para dar subsídios à estratégia de negociação. 
De acordo com o secretário de Comércio Exterior do ministério, Daniel Godinho, a consulta deverá ter 45 dias de duração e a ideia do governo é colher os resultados até outubro. Ficou marcada para este mês, na Cidade do México, a próxima reunião das equipes negociadoras. Godinho diz ter percebido "amplo apoio" do setor privado e afirma estar "empolgado" com as perspectivas. 
Dilma e o presidente do México, Enrique Peña Nieto, orientaram seus governos a buscar um novo acordo até maio de 2016. "É perfeitamente possível alcançarmos um resultado final em que todos estejam plenamente satisfeitos", avalia o secretário. "O prazo de um ano [fixado por Dilma e Peña Nieto] é bastante complexo, mas topamos o desafio. Com o apoio dos dois presidentes e o engajamento dos empresários, acredito que cumpriremos essa meta e teremos um acordo equilibrado e ambicioso." 
Na primeira rodada de negociações, os dois países definiram a abrangência do futuro tratado comercial, que contemplará não apenas a redução mútua de tarifas. Compromissos em matéria de serviços, propriedade intelectual, compras governamentais, convergência regulatória e solução de controvérsias também vão fazer parte do acordo. 
"Todos esses temas tiveram um tratamento robusto", enfatiza Godinho. Ele nota que em nenhuma das discussões de que participou anteriormente, com outros países, houve um progresso tão rápido na definição das regras básicas ¬ conhecidas como métodos e modalidades do acordo. "Percebemos claramente que ambas as partes querem avançar", afirma. (Valor Econômico) 
 
Na mira do MP
O radar de investigações do Ministério Público Estadual vai além do leite e de derivados.
- Recebemos a atribuição para atuar com foco no segmento alimentar como um todo - diz o promotor Mauro Rockenbach, sem especificar quais.
Novas operações poderão sair em breve. Rockenbach participou do lançamento do Congresso Internacional do Leite, no Palácio Piratini.
- Hoje, tenho tranquilidade em defender o leite gaúcho. O produto de má qualidade está sendo rejeitado pela indústria - completa. (Zero Hora)
 
 
 

A audiência pública para debater a balança comercial dos lácteos foi transferida para 18 de agosto, às 14h30, na Câmara. A alteração ocorreu devido à realização na mesma data do InterLeite Brasil, em Uberlândia (MG). O deputado federal Alceu Moreira (PMDB/RS) propôs o encontro baseado nas informações do déficit de cerca de US$ 17 milhões em junho. 

 
 

 

    

 

         

 


 

Porto Alegre, 15 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.082

 

 Presidente do Sindilat/RS participa do lançamento do Congresso Internacional do Leite
Solenidade com o governador José Ivo Sartori ocorreu no Galpão Crioulo

O presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, participou, nesta quarta-feira, do lançamento oficial do Congresso Internacional do Leite, em Porto Alegre. O café da manhã ocorrido no Galpão Crioulo do Palácio Piratini contou com as presenças do governador José Ivo Sartori, do secretário de Agricultura, Ernani Polo, além de lideranças ligadas ao setor lácteo.

O evento, que é promovido pela Embrapa, Instituto Gaúcho do Leite (IGL) e parceiros, acontece entre os dias 28 e 30 de julho, no Centro de Convenções da Fiergs, na Capital. Estão previstas as presenças de mais de 25 palestrantes e um público de mais de 1,5 mil visitantes vindo de diversas partes do mundo. “O Rio Grande do Sul vai se transformar na capital do leite. O congresso será uma oportunidade de demonstrar todo o desenvolvimento e a competitividade do setor lácteo gaúcho”, destacou Alexandre Guerra. Hoje, a cadeia láctea tem uma grande representatividade no PIB gaúcho.

Em sua 13ª edição, o evento tem por objetivo discutir a sustentabilidade e a competitividade da atividade leiteira no Brasil, visando o aumento da lucratividade no setor, bem como a elaboração de uma agenda de políticas públicas para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite no Brasil.(.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

 
 
 
 
 
Leilão GDT: Leite em pó integral cai abaixo de US$2.000/ton pela primeira vez desde 2009
O resultado do leilão GDT desta quarta-feira (15/7) apresentou queda de -10,7% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$2.082/tonelada. É a nona queda seguida que ocorre no preço médio dos lácteos no leilão GDT. 

O leite em pó integral apresentou mais uma forte queda, de 13,1%, sendo comercializado a um preço de US$ 1.848/tonelada. Desde 2009, o preço do leite em pó integral não ficava abaixo de US$2.000/tonelada. Além disso, esse é o segundo menor valor de leite em pó integral da série de preços do GDT, que existe desde julho de 2008.

O leite em pó desnatado também apresentou queda em seus preços (-10,1%), sendo cotado a um preço menor ainda a US$ 1.702/tonelada. Pela quinta vez seguida, o leite em pó desnatado atingiu seu menor valor desde que passou a ser comercializado no leilão GDT, em 2010.

O queijo cheddar também apresentou queda, -13,9%, fechando o leilão a um preço médio de US$ 2.613/tonelada.

Gráfico 1. Histórico de preços do leilão GDT


Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

Os contratos para entrega futura de leite em pó integral acompanharam o movimento de queda do produto, com projeções abaixo dos US$1.900/ton até o final do ano. 

Tabela 1 – Preços de leite em pó integral para entregas futuras


Fonte: gDT, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

O movimento de queda no mercado internacional é reflexo da baixa demanda da China por leite em pó, o principal mercado importador de leite do mundo. Outros fatores, como o crescimento da oferta em alguns países da Europa após a extinção das cotas de produção, também tem causado efeitos de baixa no mercado.

A matéria é do MilkPoint, com informações do Global Dairy Trade. 

 
 
 
RS receberá R$ 4,5 milhões para defesa agropecuária
O governador José Ivo Sartori recebeu nesta terça-feira (14), em Brasília, durante audiência com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, a confirmação de que o Rio Grande do Sul receberá R$ 4,5 milhões para ações em defesa agropecuária, via convênio. Os recursos são oriundos do Orçamento da União e devem ser disponibilizados no próximo mês. O secretário da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, participou da audiência. Atualmente, o rebanho do RS é de cerca de 14 milhões de cabeças.

Os recursos são importantes para o controle da sanidade animal e vegetal e para o melhoramento nas estruturas das ações de defesa para que o estado avance na melhoria do busca do status sanitário e, consequentemente, na busca de novos mercados. Conforme Polo, a ministra sinalizou com a criação de um Fundo Nacional de Defesa Agropecuária para que os estados mantenham ações permanentes para o setor.

“O mercado internacional exige, cada vez mais, a questão da sanidade, a qualidade da produção e a agregação tecnológica. São recursos importantes, dentro de uma construção que representa uma melhor competitividade para o Rio Grande do Sul”, destacou o governador.
Na oportunidade, governador e secretário também aproveitaram para convida a ministra para participar da Expointer, que acontece de 29 de agosto a 6 de setembro em Esteio. (SEAPA)
 

Lácteos 
 A Unijuí vai implantar um centro de pesquisa em lácteos. O anúncio aconteceu na última sexta-feira, 10, pelo reitor Martinho Kelm, durante audiência pública sobre o leite, iniciativa do Senado Federal. Segundo o reitor, o centro de pesquisa vai atuar na agregação de valor ao leite, com geração de conhecimento a fim de ampliar possibilidades de produtos com o alimento. A concretização deve ocorrer em breve. (Rádio Progresso de Ijuí)
 
 

 

    

         

 

 

Porto Alegre, 14 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.081

 

 Uma onda de otimismo em meio à crise 
Mesmo com a retração da atividade econômica no país, empresas do agronegócio mantêm investimentos 
O cenário recessivo da economia brasileira, com inflação alta, juro pesado e câmbio em disparada, nem sempre é sinônimo de pé no freio. De olho no futuro, empresários do agronegócio identificam, em plena crise, brechas para crescer e se fortalecer no mercado. Nesta reportagem especial, sob o selo RS que dá Certo, Zero Hora retrata histórias de quatro empreendimentos que se destacam por avançar na contramão do pessimismo. Sem melindres, projetam a conclusão de obras importantes para 2015 e 2016 e têm pelo menos uma característica em comum: investir agora para colher os frutos mais adiante, quando a tempestade passar. A crise, na avaliação do economista da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, deve ser encarada como um momento de rever estratégias: ¬ O empresário tem de ir para as planilhas e refazer os cálculos. Se aquele projeto que estava no horizonte se mantiver viável, é hora de aproveitar e seguir em frente. É aí que surgem as melhores oportunidades. Entre crescer e reduzir a participação no Estado, a Nidera Sementes ¬ um dos casos retratados por ZH (leia na página 6) ¬ integra o grupo que apostou na primeira opção. A multinacional holandesa mantém projeto de construção de um terminal hidroviário em Canoas e de duas unidades de armazenamento de grãos no Interior. Ao todo, investirá R$ 110 milhões, levando uma lufada de otimismo aos municípios beneficiados. 
MELHORIA CONSTANTE DO PRODUTO 
O investimento, segundo o consultor em agronegócio Carlos Cogo, é reflexo do déficit em infraestrutura para estocagem e escoamento da produção. ¬ O Rio Grande do Sul continua atrás nessas áreas. Muitas empresas, e a Nidera é apenas uma delas, estão se dando conta disso. Investir em armazenagem é um negócio lucrativo ¬ analisa Cogo. As outras três histórias registradas nas páginas que seguem envolvem cooperativas de laticínios. Em 2014, o setor enfrentou um momento de turbulência por conta de um conjunto de fatores, como o desequilíbrio entre produção e consumo. Além disso, denúncias de fraude arranharam a imagem das indústrias, que agora apostam alto na qualificação de seus produtos. Juntas, Santa Clara, Languiru e Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL) contabilizam um aporte de mais de R$ 200 milhões em melhorias, a maior parte com financiamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Os planos incluem a construção de instalações e até a duplicação de uma unidade ¬ a da CCGL, em Cruz Alta (leia texto ao lado). ¬ Muitos investimentos levarão até dois anos para ficar prontos. Serão concluídos quando o Brasil estará vivendo uma fase bem melhor. Assim, poderemos atender à nova demanda interna, além do mercado externo, que é importante para o setor continuar crescendo ¬ diz Alexandre Guerra, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat¬RS) e diretor da Santa Clara. (Zero Hora)
 
 
Preços Conseleite - Mato Grosso do Sul

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 10 de julho de 2015 na cidade de Campo Grande, na Famasul, atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de junho de 2015 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de julho de 2015. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor.

 

(*) Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto propriedade”, o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 2,3% a ser descontado do produtor rural
(**) O valor de referência para o “Leite Padrão” corresponde ao valor da matéria-prima com 3,00 a 3,5% de gordura, 2,90% a 3,30% de proteína, 200 a 400 mil c/ml de células somáticas e 150.001 a 300 mil UFC/ml de contagem bacteriana. (Terra Viva)
 
 
 
 
UPF trabalha equipamento que trata efluente da industrialização do leite 
A industrialização do leite gera efluentes que, se não tratados adequadamente, comprometem os recursos hídricos, já prejudicados por outras formas de intervenção humana. As grandes indústrias, em geral, possuem sistemas de tratamento, mas as pequenas empresas nem sempre têm condições de realizar a destinação mais adequada. 
Estudar e propor tecnologias de tratamento de efluentes capazes de serem aplicadas por empresas dessa natureza é o objetivo do professor Dr. Marcelo Hemkemeier, do Programa de Mestrado Profissional em Projetos e Processos de Fabricação da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade de Passo Fundo (Ppgppf/Fear/UPF), que, junto com outros professores e estudantes, estuda uma forma simples de tornar reutilizável a água proveniente de processos de industrialização de leite. 
O Projeto Reuso de Efluente Tratado por Eletroflotação Seguida de Processo de Separação por Membranas Aplicados ao Tratamento de Efluentes de Indústrias de Laticínios foi contemplado na faixa B da mais recente chamada pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (MCTI/CNPq) e está em andamento. “Optamos pelo tratamento eletrolítico por sua implantação fácil e barata com facilidade de operação, considerando que dispensa o manuseio de produtos químicos”, explica o professor. (Jornal do Comércio)
 
 
Real desvalorizado abre espaço para produtos brasileiros, diz ministro
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse hoje (12) que a desvalorização do real frente ao dólar abriu espaço para as exportações brasileiras. “Nós já estamos detectando, firmemente, não apenas no resultado da balança comercial, mas nós estamos medindo isso pela forma que a exportação voltou ao planejamento das empresas. Toda a empresa hoje voltou a colocar a exportação no seu radar”, disse, em entrevista, na abertura do Congresso Brasileiro do Aço.
 
 
 

         

 

Porto Alegre, 13 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.080

 

 Italac doa leite UHT para a Fundação Pão dos Pobres
Foram mais de mil litros de leite distribuídos pela associada do Sindilat/RS e que irão beneficiar crianças atendidas pelos projetos da instituição
A Italac, através do Sindilat/RS, fez a doação de mais de mil litros de leite UHT para a Fundação Pão dos Pobres, localizada na capital gaúcha. A entidade atende um total de 1,7 mil crianças em projetos que envolvem atendimento em turno integral até o turno inverso ao da escola. Para a nutricionista da Fundação Pão dos Pobres, Denise Henz, iniciativas como essa são fundamentais para a manutenção da entidade. “Essa doação irão reforçar a alimentação de nossas crianças. O leite é uma importante fonte de proteína”, destaca a nutricionista.
Localizada no bairro Cidade Baixa, a Fundação Pão dos Pobres possui um total de 175 funcionários e voluntários trabalhando diariamente nos projetos da instituição. Atende 1,7 mil crianças em seis diferentes projetos, além de disponibilizar dez cursos profissionalizantes com mais de 500 alunos. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
 
 
 
Perspectivas do Mercado Lácteo - Europa
 
 
A produção de leite na Europa Ocidental apresentou leve declínio desde o pico sazonal. As condições de tempo são favoráveis e o conforto animal, de um modo geral, é bom. Os produtores suplementam a alimentação com grãos de forma a aproveitar os preços e as margens atuais, antes que cheguem as quedas esperadas. Os preços das commodities lácteas estão em declínio e não devem ter recuperação no curto prazo. A Rússia ampliou o embargo às importações de produtos lácteos de origem da União Europeia. Não se pode dizer que não era esperado, nem deverá haver grande influência sobre o mercado de produtos lácteos da União Europeia.
De acordo com a Eurostat a captação de leite na UE28, de janeiro a maio, ficou inalterada em relação ao mesmo período do ano passado. Em alguns Estados Membros as alterações foram: Alemanha (-1,3%); França (-1,5%); Reino Unido (+1.3%); Bélgica (-1,2%); Itália (-0,5%); e Irlanda (+6,5%).
No Leste Europeu a produção sofre o declínio típico sazonal. As condições meteorológicas variaram muito nos últimos dias, mas não interferiram na produção de leite de forma significativa.
As estimativas para a produção de leite de janeiro a maio na Polônia, apontam aumento de 1,8%, em relação ao mesmo período de 2014. (USDA)
 
 
 
Brasil e EUA reforçam compromisso com a alimentação mundial
Uma declaração conjunta elaborada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reforça o compromisso entre os dois países na parceria bilateral nas questões de alimentação mundial. O documento foi divulgado nesta sexta-¬feira (10).
De acordo com a declaração, a produção global de alimentos deve crescer cerca de 70% nos próximos 25 anos para alimentar uma população estimada em 9 bilhões de pessoas até 2050.
Parceiros na tarefa de garantir comida para o mundo por serem os maiores produtores mundiais de alimentos, Brasil e Estados Unidos se comprometeram a trabalhar juntos e buscar eficiência em novas tecnologias, a fim de atender à crescente demanda por alimento seguro e sustentável. Por isso, três áreas foram destacadas: novas tecnologias, mudanças climáticas e segurança alimentar.
Na declaração, Brasil e EUA consideram fundamental que os produtores agrícolas tenham acesso às mais novas e apropriadas tecnologias, além da melhoria da reprodução convencional, biotecnologia e outras tecnologias inovadoras.
“Encorajamos todos os países a avaliar novas tecnologias de maneira transparente, baseada na ciência e com aplicação de medidas comerciais menos restritivas. Não fazer isso levará a distorções de mercado e a perda de oportunidades para melhoria na produtividade, que afetarão negativamente o meio ambiente, a produção agrícola e a inocuidade dos alimentos”, diz a nota.
Sobre as mudanças climáticas, a declaração ressalta que o Brasil e EUA pediram a outros países que compartilhem informações e pesquisas, com o objetivo de identificar práticas e tecnologias para aumentar a produção, utilizar água de forma eficiente, reduzir a perda de alimentos, construir resiliência aos eventos climáticos e se adaptar às mudanças climáticas.
O documento ressalta ainda que “o aumento de oportunidades e medidas menos restritivas ao comércio são uma das mais efetivas maneiras de melhorar a segurança alimentar, especialmente para os países menos desenvolvidos”.
Ainda segundo a nota, Brasil e EUA reconhecem a importância de coletar e compartilhar dados sobre alimentação, produção agrícola e mercados, combatendo os efeitos das mudanças climáticas sobre a produtividade agrícola e alavancando tecnologias para melhorar a segurança alimentar em todo o mundo. (Mapa) 
 
 
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estimou nesta sexta‐feira ser possível eliminar a fome no mundo até 2030 com investimento de 239 bilhões de euros por ano. “A mensagem do relatório é clara: se mantivermos o estado atual, teremos em 2030 mais de 650 milhões de pessoas sofrendo com a fome”, declarou José Graziano da Silva, diretor‐geral da FAO, ao apresentar, em Roma, o relatório do Programa Alimentar Mundial e do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola. O relatório estima que a eliminação da fome crônica “vai precisar de investimento total de cerca de US$ 267 bilhões (cerca de 239 bilhões de euros) por ano, durante os próximos 15 anos, ou seja: US$ 160 (143 euros) por ano e por pessoa que vive em situação de pobreza”, acrescentou Graziano.(FAO)