Porto Alegre, 18 de setembro de 2015 Ano 9 - N° 2.109
O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, fez manifestação à imprensa na tarde desta quinta-feira (17/9) para corrigir informações que estavam sendo veiculadas de que a ocorrência de caixinhas de leite estufadas estaria relacionada à fraude. Em contato com a Rádio Gaúcha (AM 600MHz/FM 93.7), o dirigente explicou que o estufamento é resultado de microfuros na embalagem, um fato que pode ocorrer tanto no processo industrial quanto no transporte. Nestes casos, o ar consegue entrar em contato com o leite, estufando a embalagem e deixando o produto impróprio para consumo. "O sindicato esclareceu à imprensa que se estavam anunciando algo equivocado. A emissora prestou a informação correta ao ouvinte e ao consumidor", pontuou Guerra. Nesses casos, o consumidor deve procurar o estabelecimento comercial e providenciar a troca do produto. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Na reunião, Rangel também apresentou os objetivos do Suasa e o panorama da defesa agropecuária no país. Ele observou que o Decreto nº 5.741, de 2006, define o Mapa como instância central e superior, com a responsabilidade de organizar e definir as relações entre as autoridades do Suasa, além de estabelecer os objetivos e metas a alcançar.
De acordo com ele, o Mapa também tem tomado providências para fortalecer o sistema. "Os mecanismos de coordenação e gestão do Suasa estão sendo implantados a partir da estruturação de um ambiente institucional específico para isto, com a nova Coordenação-Geral de Articulação Interna do Mapa."
Segundo Rangel, o Mapa agendou para setembro e outubro, por meio do Sistema do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), auditorias dos serviços de defesa agropecuária do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais.
Participaram da audiência representantes de secretarias estaduais de Agricultura, da Confederação Nacional de Municípios (CNM), do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária, da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e de associações ligadas ao setor agropecuário. (MAPA)
Praticamente a metade das perdas pode ser explicada pelo recuo de 39,4% dos embarques do segmento de Tabaco. As outras categorias que também apresentaram contribuições negativas relevantes foram Couro e Calçados (- 30,1%), Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (- 28,6%), Máquinas e Equipamentos (-14,6%) e Produtos Alimentícios (- 7,9%). Por sua vez, os Produtos Básicos (commodities) tiveram um leve crescimento (3,3%), impulsionados pelas vendas de soja para a China (4,3%).
Quanto aos parceiros comerciais, a China obteve o primeiro lugar (515,3 milhões de dólares), uma alta de 4,7%. A segunda posição ficou com os Estados Unidos (128,1 milhões), que reduziram em 14,2% as encomendas e compraram principalmente tabaco não manufaturado. Depois, a Argentina (99,2 milhões), que diminuiu em 17,6% suas compras.
Ainda em agosto, as importações totais caíram 43,4%, somando 734 milhões de dólares - valor mais baixo para o mês desde 2005. Todas as categorias industriais tiveram quedas. A principais foram Combustíveis e Lubrificantes (- 61,2%) e Bens Intermediários (-51,5%).
Nos oito primeiros meses, as exportações totais do Estado encolheram 9,7% (11,5 bilhões de dólares), com a indústria retraindo 10,7% (7,86 bilhões). As maiores perdas: Coque e Derivados de Petróleo (- 84,9%) e Máquinas e Equipamentos (-19,0%). (Correio do Povo)
"Desenvolvimentos econômicos e financeiros globais recentes podem restringir um pouco a atividade econômica e são suscetíveis de colocar ainda mais pressão descendente sobre a inflação no curto prazo", diz o Fed. O texto cita ainda que os dirigentes vão "acompanhar os acontecimentos no exterior", em um sinal de elevada preocupação de que o crescimento lento no exterior possa prejudicar a economia dos EUA.
A decisão mostrou que 13 dos 17 dirigentes acreditam que vá haver uma elevação de juros em dezembro, embora sem citar quando isso vai ocorrer. Na reunião de 15 de junho, apostavam em uma alta até o final do ano. As duas próximas reuniões do Fed são em outubro e dezembro.
Os juros estão na faixa entre 0% e 0,25% desde dezembro de 2008. A última vez que o BC norte-americano iniciou um período de aperto monetário foi em junho de 2006, quando a inflação estava em 4%. Hoje, a 0,2% nos últimos 12 meses, o indicador continua longe da meta do Fed, de 2%. Já o desemprego está em 5,1%, a menor taxa mensal desde abril de 2008 e próximo do considerado pleno emprego (5%), mas ainda abaixo da taxa registrada em junho de 2006, 4,6%.
A inflação e o desemprego são os dois principais medidores econômicos usados pelo Fed. Mas há outros sinais de que o crescimento não atingiu velocidade de cruzeiro. O PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre de 2015 foi estimado em 0,6% positivo. No segundo trimestre, a taxa ganhou fôlego, registrando crescimento de 3,7%. A média anual projetada para a expansão da atividade econômica em 2015 está na casa de 2%.
O único voto dissidente na reunião foi do dirigente da distrital de Richmond, Jeffrey Lacker. Ele queria elevar a taxa de juros em um quarto de ponto percentual, o que não é uma surpresa. No começo do mês, ele afirmou que havia fortes motivos para elevar a taxa de juros agora. "Eu não estou argumentando que essa economia é perfeita, de jeito nenhum, mas também não está mal, fazendo com que a elevação dos juros necessite voltar à cena", disse Lacker em discurso no dia 4 de setembro.
Em tom ponderado, a presidente da instituição, Janet Yellen, afirmou que a queda dos preços do petróleo e a valorização do dólar colocaram pressão maior sobre a inflação. No entanto, "os efeitos da alta do dólar e da queda no petróleo sobre a inflação devem ser transitórios", sinalizando para que o aperto monetário comece até o final do ano.
Apesar disso, alguns analistas comentaram que o tom do comunicado do Fed e de Janet Yellen sugere que uma elevação pode não vir neste ano. "Eu acho que o sentimento suave nos comentários e o aumento no número de dirigentes que adiaram suas expectativas (para a elevação) sugerem que o primeiro trimestre (de 2016) também está em jogo", disse George Zivic, da Oppenheimer.
Decisão dá fôlego à economia brasileira, avalia consultoria
Para ele, o aumento dos juros deve ficar só para o ano que vem, como já previa a RC antes da decisão. "Apesar da preocupação com o Fed, é importante entender que o 'overshoot' do câmbio no Brasil se dá muito mais por fatores internos, como a política fiscal e econômica do governo, do que externos", afirma.
Embora muitas carteiras de ativos já estejam posicionadas para a alta dos juros, Biscuola acredita que haverá um impacto negativo quando a decisão for finalmente tomada. "Será como a perda do grau de investimento. Todo mundo sabia que ia acontecer, mas mesmo assim o rebaixamento fez preço", disse. (Jornal do Comércio)
O vice-ministro da Agricultura e Alimentação da Alemanha, Robert Kloos, estará no Rio Grande do Sul hoje e amanhã. Entre as atividades previstas pela delegação europeia, está uma visita à Cooperativa Languiru, em Teutônia. (Zero Hora)