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Porto Alegre, 18 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.109

 

Sindilat responde informação sobre caixinha estufada na mídia

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, fez manifestação à imprensa na tarde desta quinta-feira (17/9) para corrigir informações que estavam sendo veiculadas de que a ocorrência de caixinhas de leite estufadas estaria relacionada à fraude. Em contato com a Rádio Gaúcha (AM 600MHz/FM 93.7), o dirigente explicou que o estufamento é resultado de microfuros na embalagem, um fato que pode ocorrer tanto no processo industrial quanto no transporte. Nestes casos, o ar consegue entrar em contato com o leite, estufando a embalagem e deixando o produto impróprio para consumo.   "O sindicato esclareceu à imprensa que se estavam anunciando algo equivocado. A emissora prestou a informação correta ao ouvinte e ao consumidor", pontuou Guerra. Nesses casos, o consumidor deve procurar o estabelecimento comercial e providenciar a troca do produto. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Mapa reforça importância da cooperação para fortalecer sanidade agropecuária
A necessidade de maior integração dos entes federativos e do setor produtivo para adesão ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) foi um dos temas tratados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta quarta-feira (17), durante audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado.
 
"Precisamos construir uma defesa agropecuária com responsabilidades compartilhadas entre os diversos agentes deste segmento, sejam eles a União, os estados e os municípios, além de outras instituições envolvidas com agropecuária e a produção de alimentos", disse o secretário substituto de Defesa Agropecuária, Luís Rangel, que representou o Mapa na audiência que debateu a política de defesa agropecuária.

Na reunião, Rangel também apresentou os objetivos do Suasa e o panorama da defesa agropecuária no país. Ele observou que o Decreto nº 5.741, de 2006, define o Mapa como instância central e superior, com a responsabilidade de organizar e definir as relações entre as autoridades do Suasa, além de estabelecer os objetivos e metas a alcançar.

De acordo com ele, o Mapa também tem tomado providências para fortalecer o sistema. "Os mecanismos de coordenação e gestão do Suasa estão sendo implantados a partir da estruturação de um ambiente institucional específico para isto, com a nova Coordenação-Geral de Articulação Interna do Mapa."

Segundo Rangel, o Mapa agendou para setembro e outubro, por meio do Sistema do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), auditorias dos serviços de defesa agropecuária do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais.

Participaram da audiência representantes de secretarias estaduais de Agricultura, da Confederação Nacional de Municípios (CNM), do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária, da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e de associações ligadas ao setor agropecuário. (MAPA)

 
 
Exportações têm pior resultado desde 2006
A s exportações gaúchas somaram 1,59 bilhão de dólares em agosto, uma queda de 9,2% ante o mesmo período de 2014. É o nível mais baixo para o mês desde 2006. Esse resultado negativo é ligado principalmente à indústria de transformação, que teve retração de 14,7% e respondeu por 67,1% (1,07 bilhão de dólares) de tudo que o Estado vendeu. "Os contratos de exportação ainda não incorporaram a desvalorização mais recente da taxa de câmbio. Esse efeito benéfico, no entanto, é um mero paliativo, diante da fraqueza da demanda externa e do forte aumento dos custos de produção, que resultam na perda de competitividade das nossas mercadorias", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, ao avaliar a balança comercial. 

Praticamente a metade das perdas pode ser explicada pelo recuo de 39,4% dos embarques do segmento de Tabaco. As outras categorias que também apresentaram contribuições negativas relevantes foram Couro e Calçados (- 30,1%), Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (- 28,6%), Máquinas e Equipamentos (-14,6%) e Produtos Alimentícios (- 7,9%). Por sua vez, os Produtos Básicos (commodities) tiveram um leve crescimento (3,3%), impulsionados pelas vendas de soja para a China (4,3%). 

Quanto aos parceiros comerciais, a China obteve o primeiro lugar (515,3 milhões de dólares), uma alta de 4,7%. A segunda posição ficou com os Estados Unidos (128,1 milhões), que reduziram em 14,2% as encomendas e compraram principalmente tabaco não manufaturado. Depois, a Argentina (99,2 milhões), que diminuiu em 17,6% suas compras.

Ainda em agosto, as importações totais caíram 43,4%, somando 734 milhões de dólares - valor mais baixo para o mês desde 2005. Todas as categorias industriais tiveram quedas. A principais foram Combustíveis e Lubrificantes (- 61,2%) e Bens Intermediários (-51,5%).

Nos oito primeiros meses, as exportações totais do Estado encolheram 9,7% (11,5 bilhões de dólares), com a indústria retraindo 10,7% (7,86 bilhões). As maiores perdas: Coque e Derivados de Petróleo (- 84,9%) e Máquinas e Equipamentos (-19,0%). (Correio do Povo)

 
 
Fed mantém taxa de juros inalterada nos EUA
Citando preocupações com o exterior, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) manteve inalterada a taxa básica de juros entre 0% e 0,25%. A decisão teve 9 votos a favor e 1 contra. Apesar de não deixarem claro quando vai haver a primeira alta dos juros nos EUA, os dirigentes da instituição acreditam que ela vai ocorrer ainda neste ano.

"Desenvolvimentos econômicos e financeiros globais recentes podem restringir um pouco a atividade econômica e são suscetíveis de colocar ainda mais pressão descendente sobre a inflação no curto prazo", diz o Fed. O texto cita ainda que os dirigentes vão "acompanhar os acontecimentos no exterior", em um sinal de elevada preocupação de que o crescimento lento no exterior possa prejudicar a economia dos EUA.

A decisão mostrou que 13 dos 17 dirigentes acreditam que vá haver uma elevação de juros em dezembro, embora sem citar quando isso vai ocorrer. Na reunião de 15 de junho, apostavam em uma alta até o final do ano. As duas próximas reuniões do Fed são em outubro e dezembro.

Os juros estão na faixa entre 0% e 0,25% desde dezembro de 2008. A última vez que o BC norte-americano iniciou um período de aperto monetário foi em junho de 2006, quando a inflação estava em 4%. Hoje, a 0,2% nos últimos 12 meses, o indicador continua longe da meta do Fed, de 2%. Já o desemprego está em 5,1%, a menor taxa mensal desde abril de 2008 e próximo do considerado pleno emprego (5%), mas ainda abaixo da taxa registrada em junho de 2006, 4,6%.

A inflação e o desemprego são os dois principais medidores econômicos usados pelo Fed. Mas há outros sinais de que o crescimento não atingiu velocidade de cruzeiro. O PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre de 2015 foi estimado em 0,6% positivo. No segundo trimestre, a taxa ganhou fôlego, registrando crescimento de 3,7%. A média anual projetada para a expansão da atividade econômica em 2015 está na casa de 2%.

O único voto dissidente na reunião foi do dirigente da distrital de Richmond, Jeffrey Lacker. Ele queria elevar a taxa de juros em um quarto de ponto percentual, o que não é uma surpresa. No começo do mês, ele afirmou que havia fortes motivos para elevar a taxa de juros agora. "Eu não estou argumentando que essa economia é perfeita, de jeito nenhum, mas também não está mal, fazendo com que a elevação dos juros necessite voltar à cena", disse Lacker em discurso no dia 4 de setembro.

Em tom ponderado, a presidente da instituição, Janet Yellen, afirmou que a queda dos preços do petróleo e a valorização do dólar colocaram pressão maior sobre a inflação. No entanto, "os efeitos da alta do dólar e da queda no petróleo sobre a inflação devem ser transitórios", sinalizando para que o aperto monetário comece até o final do ano.

Apesar disso, alguns analistas comentaram que o tom do comunicado do Fed e de Janet Yellen sugere que uma elevação pode não vir neste ano. "Eu acho que o sentimento suave nos comentários e o aumento no número de dirigentes que adiaram suas expectativas (para a elevação) sugerem que o primeiro trimestre (de 2016) também está em jogo", disse George Zivic, da Oppenheimer.

Decisão dá fôlego à economia brasileira, avalia consultoria

A decisão do Federal Reserve de manter as taxas de juros em níveis próximos de zero dá um fôlego a mais para a economia brasileira, avalia o economista Thiago Biscuola, da RC Consultores. Se o banco central dos EUA tivesse anunciado a alta na reunião desta quinta-feira, o Brasil poderia enfrentar uma fuga de capital.

Para ele, o aumento dos juros deve ficar só para o ano que vem, como já previa a RC antes da decisão. "Apesar da preocupação com o Fed, é importante entender que o 'overshoot' do câmbio no Brasil se dá muito mais por fatores internos, como a política fiscal e econômica do governo, do que externos", afirma.

Embora muitas carteiras de ativos já estejam posicionadas para a alta dos juros, Biscuola acredita que haverá um impacto negativo quando a decisão for finalmente tomada. "Será como a perda do grau de investimento. Todo mundo sabia que ia acontecer, mas mesmo assim o rebaixamento fez preço", disse. (Jornal do Comércio)

 

No radar
O vice-ministro da Agricultura e Alimentação da Alemanha, Robert Kloos, estará no Rio Grande do Sul hoje e amanhã. Entre as atividades previstas pela delegação europeia, está uma visita à Cooperativa Languiru, em Teutônia. (Zero Hora)​
 

 

    

 

         

 
 


 

Porto Alegre, 17 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.108

 

  Nota Oficial - Sindilat

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) vem a público manifestar-se sobre o caso de adulteração de leite deflagrado pela Operação Leite Compen$ado 9 nesta quinta-feira (17/9) no município de Esmeralda:

1)    O Sindilat apoia integralmente a operação promovida pelo Ministério Público do RS e Ministério da Agricultura no intuito de assegurar a qualidade do leite produzido em todos os municípios do Estado do Rio Grande do Sul.

2)    O sindicato repudia qualquer tipo de ação que resulte em adulteração do leite. É importante ressaltar que o leite é um alimento de alto valor nutricional e utilizado na alimentação de milhares de pessoas, principalmente crianças e idosos. Qualquer ação de adulteração deve ser vista como um ato de agressão à saúde humana e punida com o rigor da lei.

3)    As empresas associadas ao Sindilat primam pela qualidade do leite que chega ao consumidor e, para isso, investiram e continuam investindo em equipamentos de última geração para controle de laboratório das cargas de leite de forma a coibir quaisquer movimentos que, mesmo externos à indústria, possam ameaçar a produção de lácteos. 

 
 
Debate sobre cenários da produção abre 9º Fórum Tecnológico do Leite Teutônia
 
Alexandre Guerra
Crédito: Leandro Augusto Hamester
 
O debate sobre os Possíveis Cenários da Produção Leiteira abriu, na noite de quarta-feira (16/9), o 9º Fórum Tecnológico do Leite, em Teutônia. O evento, realizado no auditório do Colégio Teutônia, deve receber centenas de agricultores familiares, técnicos e pesquisadores da área até esta sexta-feira (18/9). Na programação, estão painéis e palestras, além de atividades de campo, concurso do leite em metro e a inédita Escolinha do Leite, que levará informações sobre a cadeia produtiva para crianças de seis a dez anos das redes municipal, estadual e particular. 
 
Organizado pelo Colégio Teutônia, o Fórum tem como tema "Produção leiteira: tendências, possibilidades e cenários" e celebra o Dia Estadual do Leite, comemorado sempre na terceira quarta-feira do mês de setembro. O painel de abertura contou com a participação do presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra; do secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR), Tarcísio Minetto; do presidente da cooperativa Languiru, Dirceu Bayer; do presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL), Ernesto Krug, e outras lideranças. "Temos de qualificar, com vistas a garantir produtividade e fortalecimento do segmento para os agricultores", analisou Minetto.

A programação teve sequência nesta quinta-feira (17/9) com palestras e painéis. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, representou o sindicato nos debates. (Assessoria de Imprensa Sindilat, com informações Emater/RS)

 
Público presente
Crédito: Leandro Augusto Hamester
 
Darlan Palharini
Crédito: Leandro Augusto Hamester
 
Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 17 de Setembro de 2015, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Agosto de 2015 e a projeção dos preços de referência para o mês de Setembro de 2015. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)

 
 
Três entidades com sugestões

A consulta pública que o Ministério da Agricultura (Mapa) está fazendo sobre o Programa de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal receberá contribuições de pelo menos três entidades do Rio Grande do Sul. A Farsul integrou o grupo que elaborou a proposta da Confederação Nacional da Agricultura já entregue Mapa. Conforme o consultor de sanidade da Farsul, Luiz Alberto Pitta Pinheiro, entre as sugestões está o aumento da validade do certificado de propriedade livre das doenças, que hoje é de seis meses, para 12 meses.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV/RS) tem uma sugestão definida. O coordenador de Fiscalização e Orientação Profissional do CRMV/RS, Mateus Lange, relatou que a proposta é que o profissional habilitado ao diagnóstico das duas doenças e o profissional credenciado para vacinação contra a brucelose tenham a anotação de responsabilidade homologada no Conselho. Já a Gadolando, de acordo com seu superintendente técnico, José Luiz Rigon, sugere que seja feito o controle -- exames e vacinas -- de todos os animais das propriedades que entregam leite às indústrias. (Correio do Povo)

 

No radar
Os fiscais federais agropecuários paralisam as atividades a partir de hoje, por tempo indeterminado. Entre os serviços afetados pela greve da categoria, estão serviços de inspeção em frigoríficos, portos e aeroportos. (Zero Hora)

 

 

 


 

Porto Alegre, 16 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.107

 

  Doações a hospitais marcam o Dia Estadual do Leite

Para auxiliar no enfrentamento da crise que assola os hospitais públicos gaúchos, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) realizou, nesta quarta-feira (16/9), em comemoração ao Dia Estadual do Leite, doação de 24 mil litros de leite para dois importantes centros de atendimento: o Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) e Hospital Centenário, de São Leopoldo. Cada um receberá mil litros mensais durante 12 meses.

A entrega foi oficializada em solenidades marcadas pela emoção e sentimento de gratidão. Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que começou o dia entregando a doação ao presidente da Fundação Hospital Centenário de São Leopoldo, Gilso Gotardo, é uma honra poder ajudar entidades que, assim como o sindicato, trabalham em prol do bem-estar da sociedade. "Fazemos essa doação para contribuir com a qualidade de vida dos pacientes e porque sabemos das necessidades dessas instituições", salientou.

Gotardo pontuou que a doação expõe uma preocupação efetiva do Sindilat não só com o hospital, mas com a saúde do Estado como um todo. "Mais do que um valor financeiro, esse gesto mostra a participação da sociedade". Segundo ele, os 12 mil litros de leite doados representam um terço no consumo anual do hospital. "É extremamente significativo e gratificante", enfatizou.

Em Ijuí, a primeira carga de mil litros foi entregue já na tarde desta quarta-feira ao Hospital de Caridade, volume que reponde por 36% do consumo total da instituição. Segundo o diretor-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que foi até o município para participar do ato solene, a ação busca valorizar o Interior do Rio Grande do Sul.  "As indústrias gaúchas estão no Interior do Estado, assim como os produtores. Então, nada mais justo do que, no Dia do Leite, realizar uma ação para essas comunidades", frisou Palharini.  

O presidente do Hospital de Caridade de Ijuí, Cláudio Matte Martins, agradeceu entusiasmado pela parceria. "Os 245 hospitais ligados à Federação das Santas Casas do RS passam por profunda dificuldade financeira por falta de repasses. A responsabilidade social de entidades representativas da cadeia produtiva gaúcha, como o Sindilat, nos traz a garantia de que, unidos, somos mais. Faremos uma economia de R$ 24 mil a partir dessa doação de leite. Os 120 municípios da área de abrangência do HCI agradecem de coração", disse. 
 
 
Mais entregas na Capital

As doações do Sindilat em comemoração ao Dia Estadual do Leite também incluíram o Instituto do Câncer Infantil (ICI), de Porto Alegre, e a Fundação de Proteção Especial (FPE), contemplados com 500 litros de leite cada. Ao lado do presidente Alexandre Guerra em encontro no final da manhã, a gerente institucional do ICI, Valéria Foletto, ressaltou que a falta do alimento é uma das principais dificuldades da instituição, custeada integralmente pela colaboração da comunidade e da iniciativa privada. "Por mês, 120 famílias recebem nossas cestas básicas. São duas a três caixas de leite por cesta. E não é sempre que conseguimos suprir essa necessidade", ressaltou.  

Presidente Alexandre Guerra com presidente da Fundação Hospital Centenário de São Leopoldo, Gilso Gotardo, e equipe de nutricionistas
Crédito: Prefeitura de São Leopoldo


Darlan Palharini em entrega ao presidente do Hospital de Caridade de Ijuí, Cláudio Matte Martins
Crédito: Allan Fonseca


Alexandre Guerra em entrega à gerente institucional do ICI, Valéria Foletto
Crédito:Cristina Kehl
 
 
 
Leite sobe no exterior e Brasil fica competitivo
Os preços dos lácteos no mercado internacional voltaram a um patamar que, com a valorização do dólar sobre o real, começam a deixar o produto brasileiro novamente competitivo na exportação. Ontem, no terceiro pregão realizado depois que a cooperativa neozelandesa Fonterra anunciou que reduziria sua oferta de lácteos nos leilões quinzenais da plataforma Global Dairy Trade (GDT), os preços tiveram forte, alta mais vez. 
 
O leite em pó integral subiu 20,6% sobre o leilão anterior, para um preço médio de US$ 2.495 por tonelada, enquanto o leite em pó desnatado teve alta de 17%, para um preço médio de US$ 1.992, conforme dados divulgados pela plataforma. Os preços negociados no leilão são referência para o mercado internacional de lácteos. 
 
 
Desde que a redução da oferta pela Fonterra foi anunciada, a cotação do leite em pó integral subiu 56,9% e a do desnatado, 40,38% no leilão da plataforma online. A Fonterra, maior exportadora de lácteos do mundo, anunciou, em 13 de agosto, que reduziria sua oferta nos leilões, numa tentativa de conter a queda contínua dos preços, que haviam atingido baixas históricas. 
 
A redução da oferta no leilão pela Fonterra continua sendo a principal razão para a alta das cotações, afirmou Valter Galan, analista da consultoria especializada em lácteos MilkPoint. Mas também há sinais de que a menor oferta no leilão também atraiu compradores de volta, disse. Segundo dados da plataforma GDT, foram vendidas ontem 36.050 toneladas de produtos lácteos e houve 186 participantes, o maior número desde setembro de 2014. 
 
Galan observou que apenas os fundamentos atuais do mercado não justificariam uma alta tão forte. "A produção [de leite] no mundo continua a subir, inclusive na Nova Zelândia, e a China continua com estoques elevados". Ele acrescentou que Argélia e México entraram no mercado comprando, mas esse movimento não compensaria a redução dos volumes da China. 
 
Ao patamar de US$ 2.500 por tonelada, alcançados no leilão de ontem, e com o dólar na casa dos R$ 3,95, as exportações de leite em pó a partir de algumas regiões do Brasil ficariam viáveis. "Hoje, o custo do leite para ser competitivo na exportação tem de ser R$ 0,94 por litro. Em algumas regiões, do Rio Grande do Sul, o leite está em R$ 0,88 o litro nos negócios do spot", indicou. 
 
"Provavelmente, não vamos exportar muito, mas se a alta no leilão GDT se traduzir em tendência de mercado, o Brasil ficará competitivo para exportar", disse. 
 
De acordo com Rafael Ribeiro, analista da Scot, com um câmbio a R$ 3,90, a exportação já é viável. Ele informou que os preços do leite em pó no mercado interno variam hoje entre R$ 9,00 e R$ 11 por quilo no atacado. Com a cotação registrada no leilão e um dólar de R$ 3,85, o preço na exportação seria equivalente a R$ 9,60 por quilo. Ribeiro acredita que os preços internacionais devem seguir firmes, com o ajuste da oferta. "Mas não vejo o leite voltando aos níveis de US$ 5 mil", disse. Esse patamar foi registrado no fim de 2013. 
 
O Brasil começa a recuperar a competitividade, mas no mês passado a exportação de lácteos voltou a crescer. O volume alcançou 8,241 mil toneladas, 22,8% mais do que em agosto de 2014. Outra vez, a Venezuela foi a responsável pelo avanço. A J&F, controladora da Vigor e da JBS, embarcou em torno de 6 mil toneladas de leite em pó ao país, por cerca de US$ 5.800 por tonelada. (Valor Econômico) 
 
 
Fonterra mantém sua previsão de produção de leite

A cooperativa neozelandesa, Fonterra, manteve sua previsão de volume de produção de leite para a estação de 2015-16, em 1,589 bilhão de quilos de sólidos do leite (18,9 bilhões de quilos de leite), que é 2-3% menor do que a quantidade captada na estação anterior.

O diretor de assuntos cooperativos da Fonterra, Miles Hurrell, disse que apesar de a Fonterra ter previsto um declínio de 2-3% nos volumes, há evidências de que os produtores estejam reduzindo sua produção, o que poderia levar a uma diminuição na previsão de produção à medida que a estação avança.

"Os produtores estão respondendo à menor previsão do preço do leite retornando para práticas agrícolas mais tradicionais. Eles estão reduzindo o uso de suplementos nutricionais e reduzindo as taxas de lotação por hectare à medida que se concentram na utilização de pastagem. Dados do mercado de várias fontes independentes mostram que as vacas estão sendo abatidas a taxas maiores do que na estação anterior, enquanto muitos de nossos produtores também estão informando que esperam reduções significativas no volume com relação ao ano anterior. Além disso, atualmente nossa captação diária média de leite está menor do que no mesmo período do ano anterior".

"Entretanto, ainda está no começo da estação e qualquer previsão nesse ponto é muito dependente das condições climáticas, que até agora estão ruins para a produção. Dadas esses fatores variáveis, decidimos manter nossa atual previsão de volume produzido nesse estágio inicial da estação". (As informações são da Fonterra)
 

Farsul divulga índices de inflação do agronegócio de agosto
Os preços pagos aos produtores obtiveram uma alta de 4,45% no mês de agosto. Este é o segundo mês consecutivo com resultado positivo, o que garantiu que o Índice de Inflação da Receita dos Produtores (IIPR) superasse o IPCA no acumulado do ano. Enquanto o IIPR chegou a 7,44%, o IPCA registrou 7,06% e o IPCA Alimentos, 7,30%. Desde 2012 este fato não acontecia. Os dados estão no relatório divulgado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul relativo ao mês de agosto de 2015. (Farsul)
 
 

 

    

         

  


 

Porto Alegre, 15 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.106

 

  globalDairyTrade -gDT
 

Mantendo a recuperação iniciada em 18 de agosto, o globalDaityTrade de hoje fechou com alta de 16,5%, obtendo a média geral de US$ 2.568/tonelada. Os produtos mais comercializados no leilão, tiveram fortes altas nas cotações, principalmente o leite em pó integral, +20,6%, e o leite em pó desnatado, 17,0%. Os preços destas duas commodities também mostraram recuperação nos contratos futuros, até março de 2016. (globaldairytrade/Terra Viva)

 
 
 
Conseleite/PR
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em agosto de 2015, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana. 

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de setembro é de R$ 0,8968/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br/conseleite/. (Fonte: Conseleite/PR) 

Aquisição de leite

No 2º trimestre de 2015, foram adquiridos, pelas indústrias processadoras de leite, 5,64 bilhões de litros, com quedas de 7,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 2,6% frente ao 2º trimestre de 2014. Regionalmente, a comparação entre os segundos trimestres de 2015/2014 refletiu queda na aquisição de leite em todas as grandes regiões, exceto na Sul (1,3%). Nesta, somente o Paraná registrou queda de aquisição (¬6,2%), enquanto que aumentos significativos foram registrados nos demais estados que a compõem. Quedas absolutas importantes foram registradas no Sudeste do país, sobretudo em Minas Gerais (¬5,1%). No Centro Oeste, houve queda de 8,7%, influenciada por Goiás (¬7,8%), Mato Grosso (¬13,0%) e Mato Grosso do Sul (¬7,4%). No Norte, a queda foi de 13,0%, sendo registrada, sobretudo em Rondônia (¬10,8%) e no Pará (¬18,2%), estados que têm o maior peso regional. No Nordeste, a queda na aquisição de leite foi de 6,0% e só não ocorreu na Paraíba, em Pernambuco e em Sergipe. No ranking nacional da aquisição de leite, Minas Gerais segue na liderança, seguida por Rio Grande do Sul e Paraná. (IBGE)  

 

Fiscais agropecuários decidem entrar em greve na próxima quarta-feira

Os fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) decidiram durante a tarde de segunda-feira (14) que vão entrar em greve na próxima quarta-feira, 16. A decisão foi apoiada por 68,3% dos dirigentes com direito a voto na assembleia nacional do Anffa, sindicato nacional da categorial, e veio em resposta ao anúncio feito nesta tarde pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, de manter a proposta do governo de reajuste de 21,3% em quatro anos para todas as categorias de servidores federais.

O sindicato também informou que 91,9% dos fiscais rejeitaram, em votação nesta tarde, a proposta salarial do governo. A Anffa reivindicava aumento salarial de 27% - acima da proposta do governo de 21,3% -, além de outras demandas antigas dos fiscais como concurso público para a contratação de mais profissionais, mudança da nomenclatura para auditor fiscal, regulamentação de um adicional de fronteiras e a ocupação dos cargos de gestão do ministério por critérios de meritocracia.

No total, são 2,7 mil fiscais que atualmente estão na ativa em todo país, desempenhando funções de fiscalização em portos, aeroportos, fronteiras e empresas do setor agropecuário como frigoríficos e laticínios, por exemplo. (As informações são do Valor Econômico)

 

FEE lança aplicativo com informações atualizadas do RS e dos seus 497 municípios
A Fundação de Economia e Estatística (FEE) lança nesta terça-feira (15) o Perfil Socioeconômico do Rio Grande do Sul -- Perfil RS, um aplicativo que apresenta informações atualizadas do Rio Grande do Sul e dos seus 497 municípios. Totalmente desenvolvido pela FEE, gratuito e disponível tanto para o sistema operacional Android quanto para o iOS, o Perfil RS coloca, na palma da mão, dados sobre demografia, PIB, Pib per capita, educação, expectativa de vida, taxa de mortalidade infantil, Idese e exportações de todos os municípios gaúchos. Trata-se de uma importante ferramenta para gestores e para a sociedade em geral. Downloads e informações completas sobre o aplicativo estão disponíveis no Portal da FEE. Acesse o Portal e baixe o aplicativo Perfil RS. (FEE)
 
 

         

 
 


 

Porto Alegre, 14 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.105

 

  Equipamento da Arsopi/Tecnocon é instalado para testes
 
Depois de uma semana de trabalho, foi concluída nesta sexta-feira (11/9) a instalação do medidor de vasão da empresa portuguesa Arsopi/Tecnocon em caminhão tanque da Cosulati. O processo foi realizado pela Globo Inox, de Gravataí, e deve viabilizar a realização de testes pela Embrapa, conforme acordo firmado com o Sindilat. O equipamento da multinacional portuguesa, similar ao já instalado em caminhão da CCGL, passará por avaliação assim como os de outros fabricantes com o objetivo de testar a adaptabilidade da tecnologia internacional ao padrão brasileiro. 
 
"A instalação de medidores de vasão nos caminhões de transportares de leite é um processo irreversível no Brasil", pontuou o diretor da Globo Inox, Paulo Azevedo. Segundo ele, que há 20 anos é perceiro da Arsopi/ Tecnocon, além de garantir a medição precisa do volume de leite que sai do produtor e chega à indústria com precisão de 99,98%, os medidores ainda permitem coleta de amostras de cada carga coletada.

Além de ser totalmente automatizado, o processo é integrado ao sistema de GPS dos caminhões. Cada ampola de teste fica hermeticamente lacrada até que chegue ao laboratório das indústrias para testes. Por outro lado, o produtor, ao entregar o leite, recebe um extrato para conferência imediata do volume, dia, hora da entrega e temperatura do produto. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
 
 
Vice-presidente da Cooperativa Languiru reconhecido como expoente do agronegócio
No dia 31 de agosto, durante a programação da 38ª Expointer, o vice-presidente da Cooperativa Languiru, Renato Kreimeier, foi um dos homenageados na 19ª edição do Prêmio "O Futuro da Terra", promovido pelo Jornal do Comércio, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).
Autoridades, dirigentes de entidades do setor científico e da área econômica prestigiaram a solenidade de reconhecimento ao trabalho e à pesquisa no setor do agronegócio, em evento realizado no auditório da Farsul, no Parque Assis Brasil, em Esteio. Os premiados na noite foram Cláudio Severo Lombardo de Barros, da UFSM (Prêmio Especial); Edemar Valdir Streck, da Emater, e Rodrigo Schoenfeld, do Irga (Preservação Ambiental); empresa Pilecco Nobre e Renato Kreimeier (Cadeias de Produção Agrícola); empresa Vence Tudo e Telmo Jorge Carneiro Amado, da UFSM (Tecnologia Rural); e Flávia Charão Marques, da UFRGS (Alternativas de Produção).
A seleção dos premiados foi feita pelo Comitê de Ciências Agrárias da Fapergs, que identificou os melhores trabalhos e pesquisas direcionadas ao desempenho do agronegócio gaúcho. Nesta edição o tema da sustentabilidade ambiental ganhou mais espaço na seleção dos homenageados, com trajetórias dedicadas ao desenvolvimento de novas tecnologias e a avanços para melhorar a condição socioeconômica do setor.
Kreimeier recebeu o prêmio das mãos do presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Edson Brum. "Fico extremamente feliz com a premiação, reconhecimento à condução com excelência das cadeias produtivas de aves, suínos e leite, aplicada pelo novo modelo de gestão da Cooperativa Languiru. Isso tudo é fruto da política de gestão adotada em 2002, que reconhece a eficiência produtiva, para o que também é fundamental o trabalho dos associados e colaboradores da Languiru", destaca.
Para o vice-presidente, a dedicação de todos é essencial e recoloca a Languiru como um dos ícones do cooperativismo nacional. "Pessoalmente, fico lisonjeado por estar entre essas pessoas e instituições homenageadas", conclui Kreimeier, que esteve acompanhado da família, pares de diretoria, associados e colaboradores da Languiru na solenidade de premiação.
Pesquisa como propulsora do desenvolvimento
"O prêmio destaca o que há de melhor em termos de trabalho e de pesquisa para o desenvolvimento do agronegócio gaúcho. A ciência e a tecnologia contribuem efetivamente para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul", destacou o presidente da Fapergs, Abílio Baeta Neves.
O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, reafirmou a importância do Rio Grande do Sul para o pais. "O agronegócio gaúcho é um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento do setor no Brasil. Implementar tecnologia no campo gera bons resultados."
O diretor-presidente do Jornal do Comércio, Mércio Tumelero, reafirmou a importância do trabalho dos homenageados. "A pesquisa contribui com inovação, que fortalece o desenvolvimento do agronegócio. O prêmio é uma forma de homenagear pesquisadores e instituições que contribuem com a manutenção e crescimento das cadeias produtivas."
O governador José Ivo Sartori reafirmou a importância do trabalho em conjunto. "Precisamos unir esforços. O futuro da terra quem faz é o próprio homem. Com seriedade, podemos construir um mundo melhor. As dificuldades são oportunidades para fazer crescer e desenvolver", concluiu.
Além dos que fizeram uso da palavra, ainda compuseram a mesa de premiação o presidente da Assembleia Legislativa, Edson Brum; os secretários estaduais da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, e o de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco; a senadora Ana Amélia Lemos; o prefeito de Esteio, Gilmar Rinaldi; o vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo; o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Cezar Miola; e o diretor regional do Bradesco, Altair Naumann. (Portal do Vale do Taquari)
 

Brum (e), Kreimeier e governador Sartori: solenidade de reconhecimento realizada no auditório da Farsul, no Parque Assis Brasil, em Esteio
Foto: Leandro Augusto Hamester
 
Conseleite/MS
A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 11 de setembro de 2015, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de agosto de 2015 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de setembro de 2015. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)
 
 
 
 
 

A Fonterra projeta volume de leite
A Fonterra manteve a previsão do volume de leite para a temporada 2015/16 em 1.589 milhões de quilos de MilkSolids, o que representa queda de 2 a 3% em relação à temporada passada. A Fonterra cumpre a Lei de Reestruturação da Indústria de Laticínios (Dairy Industry Restructuring Act) no que se refere à divulgação, no início de setembro, da previsão do volume de leite na temporada. O Diretor da Cooperativa, Miles Hurrell disse que embora a Fonterra esteja prevendo queda de 2 a 3%, ainda não existe evidências de que os produtores estejam mesmo reduzindo a produção, e novas previsões dos volumes para a temporada podem ocorrer. "Os agricultores estão fazendo adaptações aos novos preços do leite retornando a práticas tradicionais. Reduzem a alimentação suplementar, as taxas de lotação por hectare e concentram na utilização de pastagens. Dados sobre o mercado, oriundos de diversas fontes mostram que as taxas de abate de animais são altas em relação à temporada passada, e nossos produtores estão sendo aconselhados a reduzirem os volumes em relação ao ano passado. Além disso, a média da captação diária de leite estão menores que no mesmo período de 2014", disse Mr. Hurrell. "No entanto, a estação apenas começa e qualquer projeção neste momento depende bastante das condições do tempo, que até agora têm sido desfavoráveis à produção. Levando em conta as diversas variáveis, decidimos manter esta projeção, visto que é um estágio muito inicial da temporada", esclareceu Mr. Hurrell. (Fonterra Tradução livre: Terra Viva)
 
 

 

    

 

         

 

 

 


 

Porto Alegre, 11 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.104

 

  FAO: preço dos alimentos tem maior queda desde 2008

 
O Índice de Preços dos Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) ficou em média em 155,7 pontos em agosto, 8,5 pontos (5,2%) a menos que em julho e a maior queda mensal desde dezembro de 2008. Além das amplas ofertas, uma série de outros fatores contribuiu para a queda, incluindo a crise nos preços da energia e as preocupações com a desaceleração econômica da China e suas consequências negativas na economia global e nos mercados financeiros. O declínio afetou todos os itens avaliados pelo índice, exceto carnes, que permaneceram com os preços estáveis de forma geral.
 
 
O Índice de Preços dos Lácteos ficou em média em 135,5 pontos em agosto, 13,6 pontos (9,1%) a menos que em julho. Como nos três meses anteriores, os leites em pó foram os mais afetados, apesar de os preços do queijo e da manteiga também terem caído substancialmente. A demanda de importação limitada da China, Oriente Próximo e Norte da África continuaram a pesar sobre os mercados internacionais de lácteos, especialmente à medida que as disponibilidades de produtos para exportação permaneceram geralmente amplas. À medida que a produção estacional de leite muda do hemisfério norte ao sul, a atenção está sendo direcionada aos desenvolvimentos do ano produtivo recém iniciado na Oceania. (As informações são da FAO)

 
 
 
Fórum Tecnológico debate produção em Teutônia

No Dia Estadual do Leite, Teutônia será palco do 9º Fórum Tecnológico do Leite. O evento, que ocorrerá no auditório central do Colégio Teutônia na quarta-feira (16/9), às 19h, debaterá os "Possíveis Cenários na Produção Leiteira" e contará com a presença do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. Segundo o coordenador do 9º Fórum Tecnológico do Leite, Márcio Mügge, o objetivo é mostrar o que está sendo feito no Rio Grande do Sul para garantir a qualidade da produção. "Esperamos a presença de mais de 300 pessoas, entre elas estudantes, professores produtores" enfatiza. Também devem participa do evento representantes da Cooperativa Languiru, da Secretaria do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo do RS (SDR), da Secretaria da Agricultura e Pecuária do RS (SEAPA), IGL e AGL. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Linha Zero Lactose Santa Clara mais completa
 
A Santa Clara conta com novidades para os intolerantes à lactose.  A Linha Zero Lactose agora conta com Doce de Leite e Nata, sem lactose, mas cheio de sabor para quem não quer abrir mão dos benefícios dos laticínios.
Em potes de 400g, o Doce de Leite 0% Lactose mantém o sabor e a cremosidade do doce de leite tradicional, em versão especial para quem não pode consumir lactose. Já a Nata 0% Lactose vem em versão de 200g, também mantendo o sabor e cremosidade do produto original. O Doce de Leite a Nata 0% Lactose são perfeitos para o café da manhã ou lanche e para utilizar nas mais diversas receitas.
 
Os novos produtos complementam a Linha 0% Lactose, que conta com os queijos Minas Frescal e Mussarela e Leite 0% Lactose. O Doce de Leite 0% Lactose já pode ser encontrado nos mercados da região Sul e a Nata 0% Lactose poderá ser encontrada nos próximos dias.
 
O leite e os produtos lácteos são fontes importantes de muitos nutrientes, como proteínas, cálcio e riboflavina e a má digestão da lactose é um conhecido fator de risco para a fragilidade dos ossos, o que pode eventualmente levar à osteoporose. (Assessoria de Imprensa Santa Clara)
 
 
Custos industriais crescem 3,2% no segundo trimestre
 
O indicador de custos industriais aumentou 3,2% no segundo trimestre deste ano na comparação com os primeiros três meses do ano, na série livre de influências sazonais. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a qual destaca que a alta é superior ao aumento dos preços dos produtos industriais, o que reduziu o lucro das empresas. Esse aumento dos custos industriais foi influenciado pela elevação de 4% nos custos de produção no mesmo período.
 
De acordo com a pesquisa, os componentes dos custos de produção que mais aumentaram no trimestre foram a energia, que teve alta de 12,4%, e os insumos importados, com elevação de 9,1%, causada pela valorização do dólar frente ao real. "O custo com bens intermediários nacionais registrou aumento de 3,2%, o maior desde o terceiro trimestre de 2013", destaca a CNI.
 
Além disso, os custos com pessoal subiram 2,2%; o custo tributário teve aumento de 0,4% e com capital de giro a alta foi de 2,6% no mesmo período de comparação. Se comparados com o segundo trimestre do ano passado, os custos industriais registraram crescimento de 7%. No mesmo período, a alta dos custos de produção foi de 9,3%. De acordo com a pesquisa, o custo com bens intermediários importados, que teve aumento de 32,3%, especialmente por causa da valorização do dólar frente ao real, foi o componente que mais influenciou o aumento do custo de produção. Além disso, o custo com energia subiu 49,4% na mesma base de comparação. Esse aumento, segundo a pesquisa, foi resultado da expansão de 58% no custo com energia elétrica e de 2,6% no custo com óleo combustível.
 
Com relação ao custo com pessoal, a entidade ressalta que, apesar das demissões que ocorreram como consequência da crise econômica, o componente continuou crescendo: 8,8% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
 
A CNI destaca que a valorização do dólar melhorou a competitividade dos produtos brasileiros. No mercado interno, os preços dos manufaturados importados em reais aumentou 7,8% no segundo trimestre deste ano, mais do que a elevação de 3,2% nos custos da produção nacional. (Jornal do comércio)
 
 
Reino Unido: pesquisa aponta que o leite pode ter benefícios positivos para os sistemas metabólico e cardiovascular
 
O leite pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e reduzir a pressão sanguínea, de acordo com o estudo chamado "Impacto do Consumo de Bebidas na Saúde Metabólica e Cardiovascular", realizado por professores da Escola de Ciências da Vida da Faculdade de Medicina da Universidade de Nottingham, no Reino Unido.
 
Os pesquisadores avaliaram o efeito do leite, bem como de outras bebidas, como chá, cacau, suco de laranja, bebidas alcoólicas e bebidas com açúcar. A equipe, que avaliou vários estudos referentes ao leite e outras bebidas, descobriu que o leite está associado com um menor risco de doenças cardiovasculares, especialmente as relacionadas à pressão sanguínea. Certos tripeptídeos do leite também podem assistir na redução da ação da angiotensina, mostraram os autores.
 
A pesquisa avaliou muitos estudos que pesquisaram o que o leite faz como um todo para a saúde, enquanto outros avaliaram peptídeos isolados e tripeptídeos do leite e pesquisaram quais efeitos eles tiveram. Os estudos avaliados nessa pesquisa descobriram que:
 
- O maior consumo de leite está associado com menor pressão sanguínea, com estudos controlados aleatórios mostrando redução da pressão sanguínea com tripeptídeos do leite.
 
- O leite pode reduzir a pressão sistólica sanguínea naqueles que são pré-hipertensivos ou hipertensivos em 4,0.
 
- O maior consumo de leite foi associado com uma queda de 13% na pressão sanguínea.
 
- O leite esteve associado com menor risco de doença cardíaca isquêmica.
 
"Com relação aos possíveis mecanismos, sugeriu-se que cálcio, potássio e magnésio, que são conhecidos por serem requeridos para o controle da pressão sanguínea, são fornecidos em um equilíbrio único no leite. O consumo desses minerais no leite pode ser uma forma mais eficaz de reduzir a pressão sanguínea do que quando são dados na forma de suplementos". Os pesquisadores notaram que todos os estudos usados eram do Japão e da Finlândia, de forma que não se sabe se os mesmos efeitos ocorreriam em todas as culturas.
 
O vice-presidente de pesquisa em nutrição do Conselho Nacional de Lácteos dos Estados Unidos, Mickey Rubin, disse que a informação desse estudo certamente está de acordo com um crescente número de pesquisas sobre o leite. "O Guia Dietético para Americanos de 2010 notou que evidências moderadas indicam que o consumo de leite e produtos derivados está associado com menor risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2 e com menor pressão sanguínea em adultos. As pesquisas publicadas desde a divulgação desse guia de 2010 estão consistentes com as evidências de que os alimentos lácteos estão associados com a saúde dos ossos, menor pressão sanguínea em adultos e menor risco de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, incluindo doenças cardíacas".
 
Apesar de isso apontar para algumas excelentes conclusões sobre o consumo de leite, os autores disseram que é necessário fazer mais trabalhos para avaliar se a ausência de benefícios nos produtos lácteos integrais é devido ao teor de gordura ou à falta de absorção de minerais, como cálcio e magnésio. "Estudos sobre o impacto do teor de gordura do leite e a demonstração de que qualquer efeito benéfico é independente do teor de gordura são essenciais".
 
Os consumidores americanos estão bebendo menos leite do que nunca. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou que entre 1977-78 e 2007-09, a porcentagem de adolescentes e adultos americanos que não bebiam leite fluido em um dado dia aumentou de 41% para 54%. O número de pessoas que bebiam leite três ou mais vezes por dia caiu de 13% para 4%. (A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida pela Equipe MilkPoint)

 

Queda no preço do leite spot indica mudança de cenário no mercado do leite
No mercado spot, ou seja, o leite comercializado entre as indústrias, os preços estão em queda desde a segunda quinzena de junho. Cabe destacar que na segunda quinzena de agosto as quedas foram mais comedidas, em relação à primeira metade do mês, mas reforçam o cenário de virada de preços (queda) em curto prazo.
Os preços médios recuaram 0,3% em São Paulo, 0,4% em Minas e ficaram estáveis em Goiás, na comparação quinzenal.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, em Minas Gerais, o preço médio ficou em R$1,141 por litro no fechamento de agosto. Em São Paulo, os negócios ocorreram, em média, em R$1,187 por litro, posto na indústria.
Para setembro, a expectativa é de manutenção a queda nos preços do leite no mercado spot. (Scot Consultoria)

 

 

    

         

 
 


 

Porto Alegre, 10 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.103

 

  China abre mercado aos lácteos brasileiros

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, anunciou ontem que a China abriu, pela primeira vez, mercado para a importação de produtos lácteos brasileiros. "Depois de propormos uma remodelagem do nosso certificado e fazermos algumas alterações, tivemos essa ótima notícia por parte da China", disse a ministra, destacando que a negociação se prolongava desde 1996. A partir de agora, as indústrias interessadas em exportar leite em pó e outros derivados ao país asiático já podem pedir habilitação. Kátia informou que irá à China em outubro para chancelar a troca comercial. 

A China é o maior comprador de lácteos do mundo, com importações de 6,4 bilhões de dólares, equivalentes a 14% dos 47 bilhões de dólares comercializados no ano passado. Segundo o Ministério da Agricultura (Mapa), os embarques de lácteos para a China poderão representar incremento de 45 milhões de dó- lares ao ano na pauta brasileira. Em 2014, o Brasil exportou 345 milhões de dólares, ou 83 mil toneladas em derivados do leite, sendo que o leite em pó corresponde a 60% dos produtos enviados ao exterior. Os embarques tiveram como principais destinos a Venezuela, Argélia, Arábia Saudita, Angola e Egito. O setor lácteo gaúcho comemorou o anúncio. 

"Abre melhores condições para expansão da produção", avalia o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, sobre a possibilidade de exportar para a China. Ele destaca que esse era um pleito antigo do setor, importante para manter a competitividade com outros estados. "A China tem boas intenções e potencial de compra. É uma excelente notícia", comemora o presidente do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), Gilberto Piccinini. O dirigente considera que há oportunidade de exportar, também, soro em pó. Com 4,8 bilhões de litros de leite ao ano, o Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor do país, responsável por 13% da produção nacional, de 36 bilhões de litros.

Há dois meses, o governo anunciou que a lista de laticínios habilitados a exportar para a Rússia foi ampliada com mais 13 empresas, chegando a 26. O país euroasiático é o segundo maior importador do mundo. Em 2014, o mercado russo fez compras equivalentes a 3,4 bilhões de dólares ou 7% de tudo que foi comercializado em lácteos. "Abrimos os dois maiores mercados mundiais de produtos lácteos", ressaltou a secretária de Relações Internacionais do Mapa, Tatiana Palermo. Das 13 novas plantas habilitadas para a Rússia, três são gaúchas: CCGL, de Cruz Alta, Cosuel, de Arroio do Meio, e Lactalis, de Teutônia. O setor acredita que todas têm condições de serem habilitadas para exportar à China. As liberações para a Rússia resultaram de visita da ministra Kátia Abreu a Moscou, em julho. No próximo fim de semana, a titular da pasta retorna àquele país em missão oficial do vice-presidente da República, Michel Temer. (Correio do Povo)   
 
 
 
Agropecuária salva PIB de recuo maior

Seguindo o ritmo de recessão da economia nacional, o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul caiu 0,9% no primeiro semestre. Mais uma vez, coube à agropecuária ser responsável por evitar queda maior. Só esse setor registrou alta de 9,7% no acumulado do ano. Porém, o maior crescimento ocorreu no segundo trimestre de 2015, com 15,6%, conforme os dados divulgados ontem pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). 

A "alavanca" foi o aumento da produção de soja que ficou em 20,4%, ocasionado pela ampliação da área (5,6%) e pelo crescimento da produtividade (14%). Como no segundo semestre a agropecuária (baseada na safra) não irá impactar no PIB, as previsões são de queda mais acentuada. Segundo o presidente da FEE, Igor Morais, a economia do Estado vive um momento de recessão. Dentro desse panorama, provavelmente o PIB gaúcho fechará o ano negativo, porém com desempenho melhor que o nacional, que é projetado em queda de 2%. 

"O RS é uma fotografia 3x4 do Brasil. Olhando no agregado (todos os setores) a economia está em recessão. O único setor que conseguiu sair desse cenário de crise foi a agropecuária. E no segundo semestre, não teremos esse ponto positivo", exemplificou. "Sem a agropecuária, no segundo semestre a indústria e os serviços deverão impulsionar a economia gaúcha", avaliou. Para Morais, o pior momento da crise econômica nacional já passou. O resultado do segundo trimestre do ano mostrou ainda queda mais acentuada da indústria, que recuou 9,1%. 

No comportamento desse segmento, a expectativa é de reversão apenas com a retomada do crescimento da economia nacional, analisa o coordenador do núcleo de contas regionais da FEE, Roberto Rocha. Outro fator que pode dar impulso é a alta do câmbio, mas neste caso só nos setores exportadores. A recessão da indústria também provocou redução de 4,8% nos impostos. O segmento de serviços teve queda de 1,2%. O levantamento da FEE apontou ainda alguns comportamentos neste primeiro semestre. A indústria de transformação foi prejudicada principalmente pela redução de 30,2% na produção de veículos automotores. (Correio do Povo)

 
 
 
Créditos de ICMS 

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu repercussão geral a recurso que discute a incidência de PIS e Cofins sobre créditos fiscais presumidos concedidos pelos Estados e Distrito Federal. No recurso, de relatoria do ministro Marco Aurélio, a União questiona decisão da Justiça Federal segundo a qual créditos presumidos do ICMS não constituem receita ou faturamento das empresas, não podendo assim ser alvo da tributação. Segundo o entendimento adotado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, os créditos de ICMS constituem renúncia fiscal, concedida com o fim de incentivar determinada atividade econômica de interesse da sociedade. A União alega no recurso que a base de cálculo do PIS/Cofins é constituída pela totalidade das receitas auferidas pelos contribuintes, o que inclui valores concernentes aos créditos presumidos de ICMS. "É de se reconhecer que o tema reclama o crivo do Supremo presentes diversas leis estaduais e distritais por meio das quais foram concedidos benefícios fiscais dessa natureza a ensejarem questionamentos acerca da base de incidência das mencionadas contribuições da União", afirmou o relator do recurso. Sua manifestação foi acompanhada, por unanimidade, em deliberação no Plenário Virtual da Corte. (Valor Econômico)

Preços pagos pelas principais indústrias de laticínios europeias - julho de 2015

O cálculo preliminar do preço médio pago em julho pelas principais indústrias europeias foi de € 30,84/100 kg, de leite padrão. Aumento de € 0,20/100 kg em relação ao mês anterior. Comparado com julho de 2014 a redução foi de € 7,93/100kg, ou 20,5%.

Pela primeira vez, desde junho de 2014, a média dos preços do leite subiu, quando comparada com o mês anterior. Esse aumento foi inteiramente obtido pela alta nos preços de leite na França e reajustes sazonais (Dairy Crest). Com poucas exceções, todas as indústrias de laticínios reduziram o preço do leite em julho.

Depois das pioneiras tradicionais, a finlandesa Hameenlinnan Osuusmeijeri e a italiana Granarolo, destacam-se os altos reajustes da Danone (€ 37,76) e da britânica Dairy Crest (€35,26). Ambos subiram razoavelmente em relação a junho, embora a Dairy Crest tenha sido devido ao fim de ajustes sazonais. A Danone, no então, reajustou os preços de julho em € 4,7 por 100 quilos. O contraste com outros cálculos de preços é grande. Os outros são quase sempre menores do que € 30, ou às vezes menos de € 25 por 100 quilos de leite (DOC Cheese e Glanbia).
 
Ainda assim, para agosto alguns cortes de preços foram anunciados. Arla Foods e FrieslandCampina mantiveram para setembro, os mesmos níveis de agosto.

A Fonterra reduziu a previsão do preço do leite para a temporada iniciada em junho de NZ$ 5,25 para NZ$ 4,30/kgMS. Isto inclui os dividendos projetados em NZ$ 0,45. Este valor constitui o menor nível de preço pago pela Fonterra desde a temporada 2005/06 (NZ$ 4,10).

Nos Estados Unidos, expressos em dólares, o preço do leite Classe III caiu em julho de US$ 16,73/cwt para US$ 16,33/cwt. Os preços do leite nos Estados Unidos neste ano estão 40% menores do que os valores recordes do ano passado. (LTO Nederland/Tradução Livre: Terra Viva)

 

No Radar
O governo estadual abriu chamada pública de R$ 10 milhões para aquisição de alimentos para abastecer unidades do sistema prisional gaúcho. Podem participar cooperativas e empreendedores familiares rurais enquadrados no Pronaf. Entre os itens a serem adquiridos estão hortigranjeiros, carnes, ovos, leite, cereais, massas e óleo de soja. (Zero Hora)
 
 

         

 


 

Porto Alegre, 09 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.102

 

   Mapa quer tirar da Anvisa registro de produtos agropecuários

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) quer um órgão específico para o registro de produtos agropecuários, função que hoje está a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A medida enfraqueceria a agência, que ficaria apenas com os medicamentos humanos, mas fortaleceria o Ministério e daria mais agilidade à liberação de novos produtos.

"Estamos recebendo algumas sugestões e estamos observando, do ponto de vista científico, a segurança ao consumidor", disse a ministra Kátia Abreu. Segundo ela, ainda não há uma definição sobre o tema. "A própria presidente (Dilma) é quem vai arbitrar. Seria uma boa solução para que os produtos agropecuários tenham um fórum próprio", argumentou a ministra. (As informações são do Estadão Conteúdo)
 
 
Plano de defesa agropecuária

A defesa agropecuária do Rio Grande do Sul deve receber um incremento de recursos na ordem de R$ 4,5 milhões entre outubro e novembro. A verba será repassada por meio do Plano Nacional de Defesa Agropecuária em Fronteiras, cujo lançamento está previsto para 30 de setembro, em Brasília. No total, o plano distribuirá R$ 80 milhões e beneficiará todos os entes federativos, inclusive os que eventualmente estejam inadimplentes com a União. 

O diretor do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura e Pecuária, Fernando Groff, diz que o dinheiro servirá para manter e incrementar uma série de ações de rotina, como vigilância de fronteiras, fiscalização de vacinas e treinamento de pessoal. "Apesar do nome do plano ser específico, de defesa em fronteiras, a gente acaba usando a verba do convênio em todas as áreas, até vegetal", prevê. "Esperamos que chegue logo." 

O assessor técnico do Sistema Farsul, Luiz Alberto Pitta Pinheiro, espera que o dinheiro seja aplicado na manutenção e ampliação do número de barreiras móveis nas regiões fronteiriças. "A simples presença já intimida", afirmou. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, avaliou que o repasse potencializará o grau de controle e segurança. (Correio do Povo)
 
 
Auxílio para exportações está na pauta 

A Câmara dos Deputados e o Senado Federal pautaram para esta semana cinco projetos com impacto econômico que têm alta ou muito alta probabilidade de se tornarem leis nos próximos 180 dias, de acordo com levantamento do grupo Estudos Legislativos e Análise Política do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap/Ello) para o Valor Política. Na Câmara, os deputados pautaram para esta semana dois projetos com alta probabilidade de aprovação, de acordo com o Cebrap/Ello. Um deles, o projeto 2455/2015, que estabelece a prestação de auxílio financeiro pela União para fomentar as exportações do país, foi aprovado ontem à noite. 

O segundo é o projeto de lei complementar (PLC) 366/2013, que altera a legislação do Imposto Sobre Serviços (ISS) para estabelecer alíquota mínima de 2%, sem possibilidade de concessão de incentivos ou abatimentos. O Senado discute três projetos com alta chance de aprovação. A Lei de Responsabilidade das Estatais, já aprovada por comissão mista, estabelece regras de governança e indicação de integrantes para os conselhos administrativo e fiscal. Outra proposta com alta probabilidade de aprovação num período de seis meses é o projeto de lei 53/2012, que obriga os laboratórios farmacêuticos a fazerem uma diferenciação tátil nos medicamentos injetáveis com potencial de letalidade. As empresas terão 360 dias para se adaptarem após o órgão de vigilância sanitária federal determinar quais produtos precisarão ser alterados ou ficarão proibidas de comercializá¬lo. 

A única matéria com muito alta chance de virar lei em 180 dias é a proposta de emenda constitucional (PEC) que transforma o transporte em direito social, que segue para promulgação se aprovada em segundo turno pelos senadores. Ao todo, 48 projetos com relevância econômica foram pautados para votação em plenário ou em caráter terminativo nas comissões (quando não precisam passar pela análise do plenário) esta semana. A projeção sobre o potencial de estas matérias virarem leis foi feita com base em um modelo estatístico que considera o histórico de votações do Legislativo desde 1988. (Valor Econômico)

 
 
Reservas do país têm queda recorde 

As reservas de moeda estrangeira da China tiveram uma queda recorde no mês passado, pois o banco central vendeu dólares para sustentar o yuan depois que a maior desvalorização em duas décadas estimulou apostas de que a fragilidade continuará. As reservas acumuladas caíram US$ 93,9 bilhões, para US$ 3,56 trilhões no fim de agosto, contra US$ 3,65 trilhões um mês atrás. A diminuição das reservas ilustra o custo para a China em um momento em que está sustentando sua moeda e tentando deter uma fuga de capitais que ameaça aprofundar a desaceleração econômica do país. 

 
O encolhimento das reservas significa menos dinheiro fluindo para o sistema financeiro, criando o que os estrategistas do Deutsche Bank chamaram de "aperto quantitativo". "Se a intervenção do banco central continuar, as reservas cambiais da China continuarão encolhendo. Quanto maior a intervenção, mais profunda a queda", disse Li Miaoxian, analista da Bocom International Holdings em Pequim. As reservas da China mais do que triplicaram nos últimos dez anos, porque o BC comprou dólares para desacelerar a apreciação do yuan em meio a um crescente superávit fiscal. (Valor Econômico)

"Tratoraço" em Bruxelas

Milhares de produtores europeus de leite protestaram ontem em Bruxelas, na Bélgica, onde os ministros da Agricultura dos países¬ membros da União Europeia se reuniram para discutir a crise que afeta o segmento no bloco. Uma "invasão" de tratores (foto) marcou a manifestação e houve confrontos com a polícia, segundo agências internacionais. Os produtores reivindicaram apoio para superar os problemas provocados pelo fim das cotas de produção de leite na UE e pelo embargo da Rússia. Produtores de carne suína se uniram aos de leite e, pressionada, a Comissão Europeia anunciou um pacote de ajuda de 500 milhões de euros para socorrer os dois segmentos. Os detalhes desse pacote começarão a ser conhecidos nesta terça-¬feira, mas a comissão descartou aumentar os preços de intervenção nesses mercados e sinalizou que parte do apoio virá por meio de um plano de armazenagem. O anúncio não convenceu os produtores. (Valor Econômico)

 
 

Câmara aprova repasse de R$ 1,9 bilhão a Estados e municípios 
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça¬feira, em votação simbólica, projeto de lei do Executivo para autorizar a União a repassar aos Estados e municípios quatro parcelas de R$ 487,5 milhões relativas ao auxílio financeir o para fomento das exportações de 2014. Ao todo, o governo federal pagará R$ 1,95 bilhão entre setembro e dezembro deste ano. A proposta é um agrado feito pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, aos governadores em busca de apoio para a reforma do ICMS. O pedido, contudo, estava pendente desde março do ano passado e não há informações sobre as compensações de 2015. 
O texto vai ao Senado Federal - o pagamento ocorrerá até o último dia útil de cada mês. O líder do DEM, Mendonça Filho (PE), tentou aprovar emenda para alterar o projeto, mas o governo articulou para o relator rejeitá¬la sem permitir a votação do texto. (Raphael Di Cunto e Thiago Resende | Valor Econômico)
 

         

 
 


 

Porto Alegre, 08 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.101

 

   Balança comercial de lácteos: importações de leite em pó caem 26% em agosto

A balança comercial de produtos lácteos teve um déficit de 1.900 toneladas em agosto, aumento de 39% no déficit em relação a julho. No entanto, em dólares, a balança continuou a apresentar superávit de cerca de 4 milhões de dólares em agosto. As importações sofreram uma queda de 5,4%, em valor (de US$ 35,7 milhões para US$ 33,8 milhões), o que também ocorreu com as exportações, que caíram 14,4% esse mês (de US$44,9 milhões para US$38,4 milhões). 

Tabela 1 - Balança comercial de lácteos - agosto de 2015.

 
Novamente, o maior volume das exportações foi de leite em pó integral. No entanto, na comparação com o mês anterior, houve uma queda de cerca de 6.500 toneladas exportadas para pouco mais de 5.100 toneladas, a um preço médio de US$5.832/ton. Outras 300 toneladas de leite em pó também foram exportadas para a Venezuela. No agregado, os leites em pó foram responsáveis por 82,6% do valor exportado em agosto (US$31,8 milhões do total de US$ 38,4 milhões exportados em lácteos).

Nas importações, houve queda expressiva do volume importado de leite em pó integral: -39%, saindo de quase 5.000 toneladas em julho para pouco mais de 3.000 toneladas em agosto. Já o leite em pó desnatado teve aumento de 11,5% no volume importado, chegando a, aproximadamente, 2 mil toneladas. No agregado, as importações de leite em pó caíram cerca de 26% em relação a julho.

Os queijos foram os produtos com maior valor importado em agosto (US$ 10,3 milhões, alta de 15,5% sobre julho), com destaque para as importações de queijo muçarela que apresentaram alta de 39% sobre julho, chegando a 1.300 toneladas.

As importações de leite em pó, tanto integral quanto desnatado, tiveram origem majoritariamente do Uruguai (58,9%), seguido por Argentina (41,1%). Neste mês, as importações provenientes do Uruguai e da Argentina se mantiveram estáveis se comparadas ao mês anterior. (A matéria é da Equipe MilkPoint, a partir de dados do MDIC)

Gráfico 1 - Origem das importações de leite em pó brasileiras. 

 

 
Revisão do sistema de inspeção em debate

O Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SisbiPoa) foi tema do debate realizado ontem pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, durante a Expointer. Este foi o 10˚ encontro do ciclo de debates iniciado em março deste ano. A senadora Ana Amélia Lemos, que preside a comissão, relatou que a ministra Kátia Abreu criou um grupo de trabalho para definir os mecanismos para aperfeiçoamento do sistema e que a ideia é garantir que não haja prejuízos aos pequenos municípios, que não têm condições de contratar fiscais. 

Conforme Leandro Feijó, da Anffa Sindical, o estudo propõe "um sistema nacional, inclusivo, com legislação abrangente e seguida pelos três níveis de inspeção - federal, estadual e municipal". O debate contou com uma rápida participação da ministra Kátia Abreu, que salientou que nada será feito em prejuízo da saúde do brasileiro. A ministra também falou que a inspeção constante será feita só nas empresas de abate. Aquelas com menos riscos receberão menos visitas da inspeção. Durante o encontro, a Famurs entregou à ministra um documento com reivindicações. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, defendeu a unificação das inspeções para ampliar mercado. (Correio do Povo)



Governo retira urgência de projeto que limita benefícios fiscais a agroindústrias no RS

O governo gaúcho decidiu, no fim da tarde dessa sexta-feira, retirar o regime de urgência, na Assembleia Legislativa, para a votação do projeto de lei que restringe benefícios fiscais à agroindústria (PL 214/2015), um dos que compõe o pacote de ajuste fiscal. Para os exercícios de 2016, 2017 e 2018, a matéria prevê que cadeias como as da carne e do leite tenham os valores limitados até o patamar de 70% do montante originalmente concedido em 2015. Com a medida, o Piratini espera arrecadar, anualmente, R$ 300 milhões a mais em ICMS.

O objetivo é de que a medida sirva como uma espécie de moeda de troca para que a bancada do Partido Progressista (PP) apoie a aprovação, em plenário, dos projetos elevando os impostos para outros setores, como os de bebidas, combustíveis e TV a cabo. O corte de benefícios fiscais desagrada também a bancada do PSB, ligada a pequenos e médios produtores de leite. A retirada do regime de urgência permite que o projeto seja discutido sem pressa, e eventualmente, modificado.

No fim de agosto, ao deixar uma reunião da base aliada com o governador José Ivo Sartori, o deputado federal Jerônimo Goergen (PP) indicou que a sigla se dispunha a negociar o apoio ao projeto de ICMS caso o Piratini altere o PL 214. Conforme o parlamentar, a diminuição dos chamados créditos presumidos é mais danosa que o aumento de imposto.

Entidades como a Asgav, o Sindilat e a Fetag temiam demissões e o fechamento de empresas até o fim do ano, em caso de aprovação do projeto sem modificações. (Fonte:Rádio Guaíba)


Expointer: ministra anuncia R$ 86,8 mi para impulsionar setor de lácteos no RS

O governo federal vai liberar R$ 86,6 milhões para impulsionar o setor de lácteos no Rio Grande do Sul, anunciou nesta sexta-feira (04.09) a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), durante a inauguração oficial da Expointer 2015, em Esteio (RS). A medida, destacou ela, vai beneficiar 18 mil propriedades rurais de 132 municípios gaúchos.

O recurso faz parte do Programa de Melhoria da Competitividade do Setor de Lácteos Brasileiro, elaborado pelo Mapa, e atenderá as safras de 2015/2016 e 2017/2018. Em todo o país, o ministério vai contemplar 80 mil propriedades nos principais estados produtores de leite: RS, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais e Paraná.

O programa tem o objetivo de melhorar a qualidade do leite produzido nessas propriedades e aumentar a renda dos produtores, a fim de que migrem das classes D e E para a classe C, ampliando a classe média rural.

"Nosso robusto programa voltado à qualidade do leite prepara os produtores não só para cuidar da saúde dos consumidores brasileiros, mas também para que outros países, como a China e a Rússia, recebam nossos produtos lácteos com a confiança de que cumprimos com a nossa fiscalização sanitária", afirmou a ministra, na inauguração oficial da feira de exposição agropecuária, uma das maiores da América Latina.

Entre as ações previstas, estão o melhoramento genético do rebanho, a erradicação da brucelose e da tuberculose, a capacitação técnica e extensão rural, a ampliação das exportações e o apoio ao cooperativismo e ao associativismo, objetivando corrigir imperfeições de mercado.

De acordo com Kátia Abreu, o Mapa e suas instituições cuidam para que o alimento brasileiro seja saudável. "Queremos uma classe média robusta para que a agricultura seja feita por agricultores. A mais nobre função dos produtores é fornecer alimento saudável e seguro para as donas e os donos de casa", ressaltou a ministra. (MAPA)

 

A União Europeia vai liberar US$ 558 milhões para ajudar produtores de produtos lácteos a enfrentar a queda nos preços, causada em grande parte pela decisão da Rússia de proibir a importação de certos produtos da região em retaliação às sanções europeias ligadas ao conflito na Ucrânia. A queda na demanda chinesa também tem pressionado os preços. O dinheiro será usado em pagamentos diretos aos produtores e para cobrir custos de estocagem de leite em pó, entre outros fins. (Valor Econômico)
 
 

         

 


 

Porto Alegre, 04 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.100

 

   Guerra defende unificação das inspeções em audiência pública

Durante a audiência pública que debateu o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal nesta sexta-feira (04/09), na Expointer, o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, defendeu a unificação das inspeções. Para ele, um processo único e que envolva os âmbitos municipal, estadual e federal irá ampliar o mercado para as agroindústrias brasileiras. 

Com apenas uma inspeção, será possível comercializar um produto em todo o país, ao invés de passar pelas análises localizadas. A medida estabeleceria um padrão de inspeção e agilizaria os negócios. "Não podemos trabalhar de maneira engessada", afirmou ele, durante sua manifestação.  

A audiência lotou o auditório da Federação dos Clubes de Integração e Troca de Experiências (Federacite). O debate foi promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, por iniciativa da senadora Ana Amélia Lemos, que presidiu os trabalhos. O Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA) integra o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

Ao longo de mais de quatro horas, foram realizadas diversas manifestações desde representantes dos servidores que atuam na área da inspeção e como de produtores, além de outras entidades ligadas à agropecuária. Foram discutidos, entre outros assuntos, os impactos provocados com as mudanças de leis e normas e a defasagem de pessoal. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Alexandre Guerra, presidente do Sindilat, durante manifestação na audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado 
Foto: Carolina Jardine 
 
 
 
Sindilat pede apoio à senadora Ana Amélia para regulamentação do projeto PIS/Cofins

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínio do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, entregou documento à senadora Ana Amélia Lemos pedindo apoio para a regulamentação da lei que trata sobre o PIS/Cofins. A entrega ocorreu nesta sexta-feira (04/09) na Expointer, em Esteio. O mesmo documento foi encaminhado à ministra da Agricultura,  Katia Abreu, que também prestigiou a Exposição. 

A proposta está incluída na lei 13.137/2015, aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidente Dilma Rousseff neste ano, após amplo trabalho do Sindilat. O problema é que ela precisa ser regulamentada até outubro com o risco de ter que enfrentar novo trâmite no Congresso. 

Guerra ressaltou que a lei é importante para a cadeia láctea por permitir o ressarcimento de créditos presumidos e abre possibilidade de investimentos. Para ele, com maiores recursos o setor poderá estar mais competitivo dentro do panorama internacional. "Regulamentada, a lei beneficia toda a cadeia produtiva do leite, desde o produtor até a indústria", ressaltou.

(Assessoria de Imprensa Sindilat) 
 
 
Foto: Carolina Jardine 
 
 
Fabricantes de máquinas acionam otimismo para vencer queda de vendas

Mercado com vendas caindo até 30% até julho. Só uma dose leve de otimismo para balancear as expectativas dos próximos meses no País para o setor de máquinas agrícolas. Com o desfile dos maiores fabricantes globais de maquinários e implementos, a Expointer baliza uma convicção de executivos das marcas. Os produtores terão de manter os investimentos em tecnologia para seguir a escalada da produtividade. Mesmo as altas de juros que encareceram os financiamentos, não são vistas como barreira. A preocupação é mais a agilidade em liberar os recursos, que atinge ainda o custeio da safra 2015/2016. 

No ano, o recuo poderá ultrapassar 20% em volume de vendas, traçaram os convidados do painel Retrato do Agronegócio, promovido nessa quinta-feira pelo Jornal do Comércio em parceria com o Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat/RS) e a Fiat. "Os bancos estão mais restritivos e há morosidade na liberação de recursos do Bndes. Resultado: perdemos julho e parte de agosto", diz o diretor comercial do Brasil da New Holland, Alexandre Blasi. "Mas os produtores estão capitalizados", ponderou Blasi, que se enquadra na cota de otimistas, e vislumbra "a vocação do Brasil para produzir alimentos". 

De olho nos meses que faltam para o término do ano, o argentino e diretor de vendas da Case IH, Cesar Di Luca, lembra que há um estoque de R$ 10 bilhões para investimentos e que a condição do agronegócio se descola do cenário geral. "A situação macroeconômica é difícil, mas os fundamentos da porteira para dento estão bons", contrastou Di Luca. O passado recente, de recorde e negócios em 2013, é visto como uma ocorrência fora da curva, que gera mais distorções no mercado. Di Luca e o gerente regional de vendas da Massey Ferguson, Ernani Leonel Oliveira, tratam 2013 como a tempestade perfeita ao contrário, com cenário de juros baixos e preços de commodities em alta. Tempestade perfeito reflete variáveis deterioradas, como os indicadores gerais da economia do País. "Mas para nós, fabricantes, é preferível um mercado mais estável", reage o argentino. Oliveira compara o ano recorde como ganhar na Mega-Sena. A Expointer ultrapassou R$ 3 bilhões em propostas de compra. 

Em 2015, há crédito (problema é a demora nas liberações, incluindo de custeio que trava o recurso para investimento), os preços estão mais comportados, mas a economia contaminou a expectativa. Nas fábricas, houve cortes de empregos. O gerente regional de vendas da Massey Ferguson garante que o ajuste de tamanho de capacidade terminou e que agora tem a carteira de pedidos a entregar. Uma das certezas, segundo os convidados do painel, é que os produtores vão plantar e que ainda há a necessidade de elevar a produtividade. O executivo da Massey Ferguson cita que os investimentos nas unidades industriais forma mantidos, não houve revisão. "Estamos otimistas, a agricultura é uma atividade de longo prazo e já passamos por situações muito piores", atenta Oliveira a quem prefere tempestade em vez de sol e praia. (Jornal do Comércio)


 

Crescem importações de leite em pó no Brasil
O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, fala durante a Expointer, que acontece em Esteio (RS), sobre o aumento das importações do leite em pó no Brasil, o que aponta um cenário complicado para o setor. Segundo ele, nos primeiros 6 meses de 2015, o país recebeu mais que o dobro produto do ano passado. A intenção agora, afirma Guerra, é trabalhar junto do governo e do Ministério da Agricultura para conseguir abrir novos mercados externos. CLIQUE AQUI para assistir a entrevista. (Fonte: Canal Rural)