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Porto Alegre, 15 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.060

 

Com a palavra, os especialistas

Caberá a um grupo de 25 especialistas, do Brasil e do exterior, analisar informações do levantamento das áreas de risco de febre aftosa no Rio Grande do Sul. Com os nomes ainda mantidos em sigilo, estão entre eles veterinários, servidores públicos e pecuaristas, que irão responder a um questionário durante a segunda quinzena de junho. O relatório final, a ser entregue até o começo de 2016 para o governo gaúcho, irá embasar a decisão do Estado de optar ou não pela retirada da vacinação contra a doença.

"Eles vão avaliar as variáveis que fazem parte do modelo de risco, dizer se elas estão adequadas e qual o peso de cada uma", explica Diego Viali dos Santos, fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura e um dos coordenadores da pesquisa, realizada a pedido do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). Os nomes foram escolhidos por uma técnica conhecida como snowball (em português, bola de neve).

Ou seja, um grupo de especialistas seleciona outros nomes, baseado em uma série de requisitos. De acordo com Santos, trata-se de um corpo heterogêneo, com integrantes do Rio Grande do Sul e de outros estados, assim como do Uruguai e da Argentina.
 

O grupo terá a missão de avaliar um conjunto de 60 variáveis, já elencadas, que podem indicar se uma região corre o risco de apresentar um foco da doença. Entre as principais, estão a densidade de bovinos, de suínos, distância da fronteira e movimentação de animais. Caberá ao grupo técnico conferir o devido peso a cada variável. Uma espécie de "média" com a opinião dos especialistas irá constar no relatório final.

Conforme Santos, o objetivo do estudo é colocar à disposição do Estado uma ferramenta que poderá justificar a decisão sobre o futuro da vacinação, apontando as regiões onde é necessário fortalecer as ações de defesa sanitária. Para acessar a matéria na íntegra, clique aqui.

 
 
 
Avanço em bloco ainda distante

Embora esteja em discussão pelos estados que compõem o Codesul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul), o encaminhamento de um avanço sanitário em conjunto é visto como difícil de ser alcançado segundo o secretário de Agricultura do RS, Ernani Polo, que nesta semana discutiu o tema com seus colegas que compõem o Conselho. "Cada um tem situações e realidades diferentes, talvez não seja possível", considera. Os quatro estados, porém, trabalham na elaboração de um diagnóstico sobre a situação da defesa sanitária em cada território. O resultado será apresentado em 90 dias. Coordenador da Comissão de Agricultura do Codesul, Polo afirma que também seria importante que o Ministério da Agricultura envolvesse Uruguai e Argentina na discussão sobre a defesa sanitária, para analisar com estes dois países o possível avanço no status.

Para o veterinário Luiz Alberto Pitta Pinheiro, assessor técnico da Farsul, a análise de risco em andamento deve contemplar toda a região, o que não significa que todos os estados devem tomar posição no mesmo momento. Ele ressalta ainda que a mudança no status altera o trânsito de animais, já que na região que suspende a vacina não poderão mais entrar animais vacinados. "Por outro lado, o setor da suinocultura tem restrições de mercado pelo uso da vacina nos bovinos", pondera. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui

 
 
Auditoria em meio a controvérsia

Se no Rio Grande do Sul a decisão sobre a retirada da vacina ainda está longe de ser tomada, no Paraná a auditoria de técnicos do Ministério da Agricultura já está em andamento. Com um rebanho de 9,1 milhões de cabeças, o Estado irá passar por um "pente fino" antes de formalizar o avanço do status sanitário à Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE). "Eles (técnicos do ministério) estão vindo aqui avaliar a condição do Paraná no controle da fiscalização do trânsito, na reforma dos nossos postos, fiscalização volante e recursos humanos", explica o diretor da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Adriano Riesemberg. Uma segunda etapa da auditoria será feita em setembro. Se tudo correr bem, a estimativa do Paraná é de que até 2017 o Estado tenha em mãos o certificado de livre de aftosa sem vacinação.

Conforme Riesemberg, os três estados da região Sul estão em uma mesma situação sanitária e seria interessante que compartilhassem o status. Porém, os estados que mais preocupam são Mato Grosso do Sul e São Paulo, que embarcam mais terneiros para o território paranaense. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui

Receita ficou abaixo do esperado
A Secretaria Estadual da Fazenda está realizando reuniões diárias para acompanhar a movimentação do fluxo de caixa. No primeiro quadrimestre do ano, a receita ficou abaixo do estimado. O ingresso de recursos sem contabilizar operações de crédito, mas apenas de tributos como ICMS e IPVA, ficou em cerca de R$ 13,1 bilhões, R$ 1,8 bilhão inferior ao esperado. A estimativa era de que o valor atingisse R$ 14,9 bilhões.
 
 

 

    

 


 

Porto Alegre, 12 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.059

 

 Importações de leite em pó integral da China foram as menores desde 2012
 
Embora os preços de commodities como queijos e manteiga nos Estados Unidos continuem se fortalecendo, os mercados globais continuam com os menores valores em seis anos, de acordo com os últimos dados do Conselho de Exportações de Lácteos do país (USDEC). O principal responsável por isso é a China.

As importações de lácteos da China caíram em quase 40% nos primeiros quatro meses do ano - o equivalente a 562.000 toneladas de leite a menos por mês. Em outras palavras, isso é o mesmo que se a produção de leite dos cinco principais exportadores (UE-28, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e Argentina) aumentasse em 2,4% nesse ano.

 

A maioria do decréscimo diz respeito a um grande corte nas importações de leite em pó integral, que caíram em 53% com relação ao ano anterior. As compras desse ano foram as menores desde 2012.

Em contraste, as importações chinesas de leite fluido e creme de leite aumentaram em 27% nos primeiros quatro meses do ano e as importações de fórmulas infantis aumentaram em 18%. (USDEC)

 
 
 
 
Fórum discute de onde virão os alimentos
Depois do sucesso do ciclo de debates 'De Onde Virão os Terneiros?', o Sistema Farsul dá início a uma discussão mais ampla: 'De Onde Virão os Alimentos? ¬ O Desafio do Futuro'. 
Esse é o tema da 66ª edição do Fórum Permanente do Agronegócio, uma iniciativa da Farsul, Senar¬/RS e Casa Rural ¬ Centro do Agronegócio. O evento está marcado para os dias 17 e 18 de junho, no hotel Gramado Master Palace, na Serra Gaúcha. 
As inscrições já podem ser feitas pelo site www.casaruralrs.com.br ou pelo telefone 51.3221-6460. A ideia é reunir representantes de empresas que desenvolvem tecnologia, produtores rurais, e entidades para debater técnicas de produção e segurança alimentar. Segundo projeções da FAO, organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, para alimentar um mundo com 9 bilhões de habitantes, projetados para 2050, a produção de alimentos deve aumentar 40% em 25 anos. 
" Precisamos agora debater o futuro da produção de alimentos, produzindo cada vez mais, e com maior segurança ao consumidor final.", explica o chefe da Divisão Técnica do Senar¬/RS, João Augusto Telles. Nos últimos 30 anos, a produtividade da lavoura de grãos brasileira aumentou 141%, passando de 1.465 quilos por hectare, na safra 1984/1985, para 3.535 quilos por hectare na 2014/2015, de acordo com a Conab. 
No Rio Grande do Sul, também mais do que dobrou, passando de 1.792 para 3.793 quilos por hectare no mesmo período. A expectativa é receber cerca de 400 produtores no evento de Gramado. Entre os palestrantes, estão o ex-ministro da Agricultura e presidente da Abramilho, Alysson Paolinelli. (Farsul)

 
 
Piracanjuba comemora 60 anos em grande estilo
 
A Piracanjuba recebe, no dia 15 de junho, parceiros, colaboradores, clientes, autoridades e imprensa para a comemoração dos 60 anos da marca. O jantar, para mais de 500 convidados, acontecerá no Infinity Hall, em Goiânia (GO), a partir das 19h30. "Uma data tão importante precisa ser comemorada com as pessoas que nos ajudam, diariamente, a construir a bela história da Piracanjuba. Hoje, estamos entre as 20 marcas mais presentes nos lares de todo o país e muito nos orgulha completar 60 anos em um momento de pleno crescimento", afirma a gerente de marketing da Piracanjuba, Lisiane Guimarães.

Casa Lis assina o buffet do jantar e a decoração ficará a cargo da Vero Festas e da Realizza Eventos. A Lozi Eventos responde pelo cerimonial e a trilha sonora do evento será comandada pelo Quarteto de Jazz da Orquestra Obra Prima.
 
Palestra com Carlos Sardenberg
Na tarde do dia 15 de junho, antes do jantar, a Piracanjuba promoverá uma palestra com o renomado jornalista, escritor e apresentador, Carlos Alberto Sardenberg. O evento será fechado para convidados e acontecerá no auditório do Hotel K, em Goiânia.
 
Eventos institucionais
Para os colaboradores internos, a Piracanjuba preparou eventos em suas três unidades fabris: Bela Vista (GO), Maravilha (SC) e Governador Valadares (MG). "Somos uma grande família e trabalhamos juntos, com o objetivo maior de desenvolver produtos e serviços que proporcionem qualidade de vida e bem-estar aos consumidores", finaliza Lisiane. (Terra Viva)

 
 

Audiência pública debate leite em Ijuí
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado marcou uma audiência pública para discutir os "Mercados e Perspectivas para o Futuro da Produção Leiteira no Brasil" no dia 10 de julho, em Ijuí. A cidade do Noroeste foi escolhida para sediar o encontro por estar em meio à região que é considerada o principal polo produtor de leite do Estado. Serão convidados representantes do setor, do governo, senadores, deputados, especialistas na área e produtores. A audiência começa às 14h, no auditório do campus da Unijuí.