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Porto Alegre, 27 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.275

 

   Gadolando elege nova diretoria

Jorge Fonseca da Silva é o novo presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando). Em assembleia realizada na quarta-feira (25/05), na sede da Gadolando em Porto Alegre, foi eleita a nova diretoria para o biênio de 2016 a 2018, que também conta com os vice-presidentes Sarah Waihrich Salles, Vandir Regis da Silva Paiva, Ana Cristina da Silva Wendelsten e Itamar Tang. Nos últimos quatro anos, a Gadolando foi comandada pelo médico e criador Marcos Tang. 

Ao assumir o cargo, o novo presidente disse que tem um desafio a partir dos números alcançados pela diretoria anterior, e que o objetivo é dar mais atenção à valorização do produto. Ele defende a participação ativa da entidade nas políticas que afetam o preço do leite "Chegamos ao final do mês sem saber o preço do nosso produto. É preciso mudar esta mentalidade", frisou. A cerimônia foi prestigiada por lideramças do setor, entre elas o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínio do RS (Sindilat), Darlan Palharini. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Consulta pública que permite o registro de produtos de origem animal de forma eletrônica é aberta

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu consulta pública para a instrução normativa que permitirá o registro dos produtos de origem animal de forma eletrônica, num único padrão. O registro deverá ser feito por meio de um sistema informatizado (em construção) que ficará disponível no site do Mapa. Hoje, o registro chega ao ministério em papel impresso e precisa de aprovação prévia. Com a informatização, o processo será muito mais rápido.

O projeto de instrução normativa estabelece os procedimentos de emissão, renovação, alteração, auditoria e cancelamento de registro de produtos de origem animal (carnes, mel, ovos, pescados e derivados) produzidos em estabelecimentos registrados ou relacionados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), bem como em empresas estrangeiras habilitadas a exportar para o Brasil. A consulta foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (24) e vale por 60 dias.

"Com essa nova forma de fazer o registro, teremos maior agilidade na aprovação dos processos. Atualmente, o tempo varia de três a seis meses. Com a nova instrução normativa, a aprovação será imediata", ressalta o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel. Com a mudança, as próprias empresas serão responsáveis pelo registro. E, se for necessário, o ministério fará auditorias para verificar a conformidade.

As sugestões para a consulta pública devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico cnt.dipoa@agricultura.gov.br ou para a Coordenação de Normas Técnicas da Coordenação-Geral de Programas Especiais do Mapa - Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Anexo A - Sala 414 A - CEP 70.043-900 - Brasília - DF. (As informações são do Mapa)

El Niño está próximo do fim, avalia departamento da Austrália

O fenômeno climático conhecido como El Niño, que vem impactando lavouras ao redor do mundo desde o segundo trimestre de 2015, está perto de acabar, apontou o Departamento de Meteorologia da Austrália nesta terça-feira, 24. 

As temperaturas na superfície do mar na região tropical do Oceano Pacífico caíram e os ventos voltaram a soprar na direção normal, o que indica o fim do padrão climático do El Niño, avaliou o departamento em relatório. "Medições sugerem baixa probabilidade de que as temperaturas voltem aos níveis do El Niño."

O fenômeno, o mais forte verificado desde o início dos registros em 1950, alterou o regime de chuvas no mundo, provocando estiagem na Austrália, Ásia e África, enquanto causou fortes chuvas e enchentes na América do Sul. Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 60 milhões de pessoas ficaram em situação de risco por causa da falta de alimentos provocada pela estiagem.

Apesar do fim do El Niño, há preocupação quanto à possível ocorrência do La Niña até o fim do ano. "Padrões e modelos internacionais indicam que a região tropical do Pacífico seguirá esfriando. De oito padrões, seis já estão confirmados, sugerindo que o La Niña deve se formar entre junho e agosto", afirmou o departamento. Ainda assim, o relatório aponta que as chances de o fenômeno ocorrer são de 50%.

O La Niña geralmente provoca secas acima do comum nas Américas do Norte e do Sul, enquanto aumenta a incidência de chuvas na Oceania, Ásia e América Central. O fenômeno também aumenta as chances de ciclones tropicais no Pacífico. (AQs informações são do jornal O Estado de São Paulo e Dow Jones Newswires)

Marcas próprias 

As marcas próprias, também conhecidas lá fora como private label, representam atualmente quase a metade (48%) do faturamento do varejo britânico, onde nasceram em 1869 por iniciativa da rede de supermercados Sainsbury.

Na Espanha, correspondem a 38% das vendas e 20% nas cadeias varejistas americanas. Na Argentina, 5%, e no Brasil, 1%, de acordo com o mais recente levantamento da Kantar Worldpanel. Um por cento parece um percentual desprezível, mas não é. Como por aqui as marcas próprias estão mais presentes nas prateleiras de alimentos, é possível afirmar que movimentaram R$ 2,6 bilhões no ano passado, quando as 500 maiores redes de supermercados somaram um faturamento de cerca de R$ 260 bilhões, de acordo com a Abras, a associação nacional do setor.

Tão importante quanto os dados que revelam a participação das marcas próprias no mercado brasileiro -que segundo o instituto Nielsen já teria se aproximado de 5%-, o fato é que, com a crise, o brasileiro passou a prestar bem mais atenção nelas. No ano passado, 31,9 milhões de lares consumiram ao menos um produto de marca própria -500 mil domicílios a mais do que em 2014, de acordo com a Kantar Worldpanel. "A marca própria é uma excelente ferramenta para enfrentar a crise", afirma Neide Montesano, presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias (Abmapro), criada há dez anos e que estima representar um mercado de aproximadamente R$ 4 bilhões anuais. (Diário do Comércio/SP)

Importação de lácteos aumentou em abril
Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, as importações brasileiras de lácteos aumentaram em abril. O volume totalizou 21,18 mil toneladas no mês. Na comparação com o embarcado em março deste ano, a alta foi de 25,7%. Para os gastos, o aumento no período foi de 27,1%, totalizando US$53,59 milhões. O produto mais importado foi o leite em pó. O país importou 15,58 mil toneladas, num total de US$37,98 milhões no mês de abril. Os maiores fornecedores de produtos lácteos, em valor, foram o Uruguai com 47,0%, a Argentina com 36,8% e o Chile com 5,8%. Na comparação com igual período do ano passado, a importação aumentou 44,1% em valor e 76,3% em volume. A menor disponibilidade interna e os baixos patamares de preços dos lácteos no mercado internacional contribuíram para o cenário. (Fonte: Scot Consultoria)

Porto Alegre, 25 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.274

 

   Sindilat apresenta panorama do setor no II Seminário Regional do Leite

 

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Lacticínio do RS (Sindilat) Darlan Palharini apresentou, no dia 24, os principais avanços trazidos para o setor pela Lei do Leite. A apresentação foi proferida durante palestra no II Seminário Regional do Leite, no Centro Cultural de Constantina, RS.

A programação do evento teve como principais abordagens além da Lei Estadual do Leite, a IN 62 e a apresentação da Câmara Setorial Regional do Leite. O Sindilat também apresentou o panorama da produção láctea e palestrou sobre como cumprir a legislação em toda a cadeia produtiva do leite.

Na apresentação, as mudanças com a Lei nº 14.835, a Lei do Leite, para o setor, foram esclarecidas. As propriedades fornecedoras de leite cru devem estar regularizadas com as obrigações sanitárias estabelecidas; explica entre quem a comercialização de leite cru pode ser realizada; os transportadores de leite cru devem ter vinculação com os estabelecimentos por contrato, sendo proibida a intermediação da compra e venda, e também é exigido um treinamento pelos estabelecimentos de processamento ou postos de refrigeração de leite conforme critérios da SEAPI. O veículo responsável pela coleta e pelo transporte de leite cru deve atender legislação vigente e normas específicas emitidas pela SEAPI, além de ser exclusivo para o transporte de lácteos e estar devidamente identificado. 

O leite cru que não atender às exigências estabelecidas em normas e na legislação vigente, no momento da coleta, deve ser rejeitado pelo transportador cadastrado e permanecer na propriedade, sendo proibida a sua comercialização. A Lei diz que o transvase de leite cru deverá ser efetuado em circuito fechado, obedecendo a normas de segurança e ambientais, e agora se admite que o transporte de leite cru em latões ou tarros em temperatura ambiente desde que seja entregue ao estabelecimento processador no máximo até 2 horas após a conclusão da ordenha.

O evento foi realizado pelo Escritório regional da Emater de Frederico Westphalen, Câmara Setorial Regional de Leite e pelo Comitê Técnico de Leite de Constantina. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

 
 
 
Aliança Láctea constata avanço de projetos do PIS/Cofins

Reunidos na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc), em Florianópolis (SC), representantes da Aliança Láctea debateram os avanços do Programa Leite Saudável, lançado em setembro de 2015 pelo governo federal. O principal ganho, pontuaram os dirigentes, foi com relação aos projetos técnicos produzidos pelas indústrias para obtenção de créditos de PIS/Cofins. Segundo o médico veterinário da Secretaria de Agricultura do RS (Seapi), Fernando Groff, a situação de aprovação das ações é similar na Região Sul, com cerca de três a quatro projetos aprovados por estado e várias ações já iniciadas. No Rio Grande do Sul, com apoio do Sindilat, foram apresentadas diversas proposições para ampliar o controle da tuberculose e brucelose do rebanho leiteiro. Apesar do avanço dos projetos promovidos pelos laticínios na melhoria da qualidade do leite, foi mencionado que as iniciativas de assistência técnica direta ao produtor que compõem o Leite Saudável ainda não tiveram início.

Segundo Groff, as lideranças ainda aproveitaram o momento para avaliaram o cenário econômico da atividade leiteira, que vem operando com preços que permitem baixa remuneração e volumes baixos de produção. Ainda ponderaram o impacto danoso do ingresso de lácteos de outros países do Mercosul no mercado nacional. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Eumar Novacki é o novo secretário-executivo do Ministério da Agricultura

O presidente da República, Michel Temer, nomeou Eumar Novacki, coronel da Polícia Militar de Mato Grosso, como secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A nomeação de Novacki foi publicada na edição desta terça-feira (24) do Diário Oficial da União.

Bacharel em Direito pela Universidade de Cuiabá, com curso superior de Bombeiros e Policiais Militares e pós-graduação de Aperfeiçoamento em Direito Público e de Aperfeiçoamento e Aviação para Oficiais, Novacki vinha exercendo as funções de assessor especial institucional da PM de MT e assessor parlamentar no Senado.

No governo do Estado de Mato Grosso, Novacki foi chefe da Casa Civil, secretário de Comunicação e chefe de gabinete do governador. Também foi ajudante de ordens do governador, respondeu pelo comando do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental, coordenou o 1º ano do curso de Formação de Oficiais e Estágio Supervisionado e comandou pelotões da Polícia Rodoviária Estadual de Mato Grosso. Além disso, participou de cursos e encontros internacionais nas áreas de gestão pública e segurança pública. (As informações são do Mapa)

Secretaria de Defesa Agropecuária abre consulta pública sobre registro de produtos de origem animal

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu consulta pública para a instrução normativa que permitirá o registro dos produtos de origem animal de forma eletrônica, num único padrão. O registro deverá ser feito por meio de um sistema informatizado (em construção) que ficará disponível no site do Mapa. Hoje, o registro chega ao ministério em papel impresso e precisa de aprovação prévia. Com a informatização, o processo será muito mais rápido.

O projeto de instrução normativa estabelece os procedimentos de emissão, renovação, alteração, auditoria e cancelamento de registro de produtos de origem animal (carnes, mel, ovos, pescados e derivados) produzidos em estabelecimentos registrados ou relacionados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), bem como em empresas estrangeiras habilitadas a exportar para o Brasil. A consulta foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (24) e vale por 60 dias.

"Com essa nova forma de fazer o registro, teremos maior agilidade na aprovação dos processos. Atualmente, o tempo varia de três a seis meses. Com a nova instrução normativa, a aprovação será imediata", ressalta o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel. Com a mudança, as próprias empresas serão responsáveis pelo registro. E, se for necessário, o ministério fará auditorias para verificar a conformidade.

As sugestões para a consulta pública devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico cnt.dipoa@agricultura.gov.br ou para a Coordenação de Normas Técnicas da Coordenação-Geral de Programas Especiais do Mapa - Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Anexo A - Sala 414 A - CEP 70.043-900 - Brasília - DF. (MAPA)

Governo argentino compensará produtores de leite com 318 milhões de pesos

O Ministério da Agroindústria da Argentina aprovou o pagamento de 318,5 milhões de pesos (US$ 22,62 milhões) no marco do Regime de Compensações para Produtores de Leite, correspondentes aos meses de fevereiro e março.

A resolução 187/2016, publicada no Boletim Oficial, lembra que os beneficiários são aqueles produtores de leite que produziram e comercializaram leite cru durante esses meses e estiveram incluídos na classificação de fazendas fornecedoras de operadores lácteos.

Além disso, a medida alcança todos os produtores de leite que tenham produzido e elaborado leite cru em usinas de sua propriedade durante os meses de fevereiro e março de 2016 e em "fazendas fábrica" na província de Buenos Aires.

O benefício consiste em uma compensação econômica de 40 centavos de peso (2,84 centavos de dólar) por litro para os primeiros 3.000 litros diários de produção. Os beneficiários das províncias de Entre Ríos, Córdoba e Santa Fé receberão um aporte adicional de 10 centavos de peso (0,710 centavos de dólar).

Em 24/05/16 - 1 Peso Argentino = US$ 0,07105 
14,0341 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com). (As informações são Agência de Notícias Telám)

 
 

Febre aftosa: governo paulista inaugura laboratório do Instituto Biológico
O governo de São Paulo inaugura nesta quarta-feira, 25, novo laboratório de biossegurança do Instituto Biológico. Em nota, o governo informa que foram investidos cerca de R$ 2 milhões no laboratório, que será usado na análise de doenças como febre aftosa, estomatite vesicular, língua azul, vaccínia bovina, pseudovaríola bovina, ectima contagioso e mormo. "As instalações atendem aos requisitos de Segurança Biológica Nível 3 (NB3), estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal para manipulação de substâncias e micro-organismos que ofereçam risco à saúde humana e animal." (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)

 

 

 

    

Porto Alegre, 24 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.273

 

   Associados reúnem-se com o Ministério Público

Laticínios associados ao Sindilat reuniram-se com a procuradora do Ministério Público Estadual, Caroline Vaz, na sexta-feira passada (20/5), para tomar conhecimento sobre as ações que estão sendo adotadas para intensificar o controle sobre o fatiamento de produtos lácteos e embutidos. O encontro ocorreu na sede da Farsul, no Parque de Exposições Assis Brasil, durante a programação da Fenasul.(Assessoria de Impresnsa Sindilat)
 
 
 
Concurso de Sólidos premiou criadores de Santo Augusto e Serafina Corrêa
 
Crédito Foto: Ana Smidt/Gadolando

O Concurso Leiteiro de Sólidos 2016 consagrou as vacas Dália Propriedade Giliotto 567, da Cabanha Giliotto, de Serafina Corrêa (categoria adulta) e CR Judde 1352 Super CSP, da Cabanha Rottili & Rodrigues, de Santo Augusto (categoria jovem) como as grandes vencedoras desta edição. A premiação, realizada pelo Sindilat, ocorreu na noite de sábado (21/5) durante a festa de confraternização da Expoleite/Fenasul, em Esteio/RS.

Primeira colocada na categoria Vaca Adulta, a Dália Propriedade Giliotto 567 registrou produção de 8,85 quilos de proteína, gordura e lactose em 64,51 quilos de leite. Já a vaca CR Judde 1352, primeiro lugar na categoria Jovem, produziu 7,74 quilos de sólidos em 60,45 quilos de leite. Além do troféu, cada criador recebeu o valor de R$ 2,5 mil pela conquista. Foram reconhecidas também as vacas que tiveram o segundo e terceiro melhor resultado em cada categoria, que receberam R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Ao todo, o sindicato entregou R$ 10 mil em prêmios.

O concurso, organizada em parceria com a Seapi, Ufrgs, Embrapa e Gadolando, é realizado com o objetivo de valorizar as vacas que produzem leite com maior quantidade de gordura e proteína, aspectos altamente valorizados pela indústria.

Confira os vencedores:
CATEGORIA ADULTA
1º LUGAR:
Vaca: Dália Propriedade Giliotto 567
Produção: 8,85 kg de sólidos em 64,51 kg de leite
Expositor: Lidenor Giliotto
Município: Serafina Corrêa/RS
2º LUGAR:
Vaca: Dália Propriedade Giliotto 517
Produção: 7,72 kg de sólidos em 65,93 kg de leite
Expositor: Lidenor Giliotto
Município: Serafina Corrêa/RS
3º LUGAR
Vaca: Festleite P. Ferraboli 220 Shottle
Produção: 7,38 kg de sólidos em 65,82 kg de leite
Expositor: Paulo Ferraboli
Município: Anta Gorda/RS

CATEGORIA JOVEM
1º LUGAR
Vaca: CR Judde 1352 Super CSP
Produção: 7,74 kg de sólidos em 60,45 kg de leite
Expositor: Cabanha Rottili & Rodrigues
Município: Santo Augusto/RS
2º LUGAR
Vaca: Tang Letícia Spirte Shottle 8139
Produção: 6,58 kg de sólidos em 54,96 kg de leite
Expositor: Orlando, Marcos e Itamar Tang
Município: Farroupilha/RS
3º LUGAR
Vaca: Tang Melinha Alexander 8136
Produção: 6,551 kg de sólidos em 55kg de leite
Expositor: Orlando, Marcos e Itamar Tang
Município: Farroupilha/RS
(Assessoria de Imprensa Sindilat) 

Leite/UE 

O leite vendido através de uma cooperativa ou não, parece não proteger muito o pecuarista da volatilidade de preços do leite, mas, os produtos que são elaborados e a proporção das exportações, tem um peso importante na volatilidade. De acordo com os dados do Departamento de Agricultura (DG Agri) da Comissão Europeia, os países que mais recorrem à elaboração do leite em pó desnatado (LDP) e manteiga e que mais exportam são os que apresentam mais volatilidade no preço do leite que recebe o produtor.

O gráfico a seguir analisa a volatilidade do preço do leite entre janeiro de 2007 e fevereiro de 2016 como diferença entre o mais alto e o mais baixo recebido pelo agricultor. Segundo o gráfico, países como Bélgica e Irlanda que destina de 75-80% do seu leite para esses produtos têm uma elevada volatilidade, com mais de 22-24 centavos/kg de diferença entre o maior e o maior preço que recebe o produtor. A Holanda, que só destina 40% de sua produção para industrialização, exporta muito, e também tem elevada volatilidade. No extremo oposto está a Itália, onde menos de 20% de sua produção é destinada a LDP e manteia e onde a volatilidade é muito pequena, com variação que não ultrapassa 10 centavos/kg. França, Polônia, Reino Unido e República Checa também são países que têm menor volatilidade de preços e que dedicam menos de 60% do volume de leite para produtos industrializados, concentrando a maior parte da produção à elaboração de leite fresco e queijo. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)


 

 
Leite/França

A captação de leite em março da França caiu 1% em março, em relação ao mesmo mês de 2015, depois de subir 1,9% em janeiro e 4,9% em fevereiro (tendo que lembrar que houve um dia a mais) de acordo com dados do Ministério da Agricultura da França. Houve aumento de 1,8% no acumulado do trimestre, em relação ao mesmo período de 2015, totalizando 6.377 milhões de litros.

É preciso considerar que nos dois primeiros meses de 2015 as cotas ainda estavam em vigor, era final de temporada, e houve contração da produção para evitar multas. A produção durante a campanha 2015/16 chegou a 24.700 milhões de litros, representando 1,3% a mais que na temporada anterior. Segundo a FranceAgrimer, a expectativa é de que a produção continue caindo em abril. O preço do leite no mês de março foi de € 287/1000 litros, com queda de € 5,1/1.000 litros em relação ao preço de fevereiro e de € 18,5/1.000 litros em relação a março do ano anterior. 

No conjunto da UE, a produção de leite continua aumentando. Nos dois primeiros meses do ano, a captação subiu 7,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Ministério francês. A evolução por país é variada. Na Alemanha o crescimento foi de 7,8%, na Polônia 10%, e na Holanda 18,5%. Enquanto isso, na França houve aumento de 3,3%. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)
 

 
Blairo Maggi viaja à China em sua primeira missão oficial ao exterior

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) viaja para a China, no início de junho, em sua primeira missão internacional à frente do ministério. Ele vai participar da Reunião de Ministros de Agricultura do G20 - grupo formado por 19 países de economias mais desenvolvidas do mundo, além da União Europeia. Durante a viagem, o ministro também se reunirá com o governo chinês para discutir temas de comércio bilateral.

A chegada a Pequim está prevista para o dia 1º de junho, quando o ministro se reunirá na Administração para Supervisão da Qualidade e Quarentena (AQSIQ). O órgão é responsável pela política de controle sanitário e fitossanitário das importações chinesas de produtos agropecuários.

Blairo Maggi vai tratar de temas sanitários, como o pedido de missão chinesa de auditoria ao Brasil para a ampliação do número de estabelecimentos habilitados a exportar carne bovina, suína e de aves para aquele país. Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do ministério, mais de 100 frigoríficos pedem abertura de mercado.

Depois do encontro em Pequim, o ministro seguirá para a Reunião de Ministros de Agricultura do G20, no dia 3 de junho, na cidade de Xian. O bloco de países discutirá medidas para promover a segurança alimentar, o desenvolvimento rural e o crescimento agrícola sustentável em escala global, além de assegurar a contribuição da agricultura para o alcance dos objetivos da Agenda 2030, que visa o Desenvolvimento Sustentável, incluindo a erradicação da fome e da pobreza extrema.

Além da reunião do G20, a agenda do ministro prevê reuniões bilaterais com os ministros de Agricultura da China, Argentina, Japão, Rússia e Coreia do Sul, entre outros. (As informações são do Mapa)

 

Produção/AR

O vice-presidente da Confederação Rural Argentina (CRA), Jorge Chemes, disse que a produção de leite neste último ano, teve queda de 50%, em decorrência do congelamento de preços e de problemas climáticos. "O setor lácteo vive uma crise estrutural há muitos anos", declarou Chemes ao program da Radio 10. Acrescentou que nesse último ano "foi muito mais grave porque não somente tivemos um congelamento mas, também queda de preços. Na realidade não encontramos solução", completou o produtor de leite, acrescentando que: "A indústria tem que fazer muitos ajustes e os supermercados também". O produtor "está sendo o fator de ajuste da cadeia" e não pode mais continuar. "Estou há 40 anos produzindo leite e estou cansado de pagar os desajustes dos outros elos da cadeia", se queixou. (Ambito - Tradução livre: Terra Viva)

 

 

 

    

 

 

Porto Alegre, 23 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.272

   Em busca da padronização

 

Para buscar a padronização e tirar da informalidade mais de 8 mil produtores, a Secretaria de Agricultura firmou protocolo de intenções com entidades do setor para fazer uma radiografia da elaboração do queijo colonial no Estado, durante a Expoleite Fenasul. O documento foi assinado pela Seapi, Fepagro, Emater, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Ulbra, Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade Federal de Santa Maria.

O coordenador da Câmara Setorial do Leite, Danilo Cavalcanti Gomes, explica que a intenção é apurar por amostragem de que formas os queijos coloniais são fabricados hoje. Segundo Gomes, não se trata de buscar uma receita para ser aplicada no Estado, mas sim de definir uma padronização da produção, desde o tipo de coalho a ser usado, o tempo de maturação e as "olhaduras" (os furinhos que alguns queijos têm). "A fabricação hoje se dá de forma empírica, por um número enorme de produtores. O que nós queremos é que esse produtor se legalize e que possa vender em condições sanitárias adequadas, mas preservando a identidade colonial", explica. 
O diretor técnico da Emater, Lino Moura, disse que a iniciativa deve ser comemorada, pois vai possibilitar abertura de mercado para o setor, além do reconhecimento do produto. A mesma expectativa é compartilhada pelo presidente da Fepagro, Adoralvo Schio. "A Fepagro se orgulha de fazer parte de um projeto como este, pois cria um mecanismo de diferenciação do produto, o que aumenta as perspectivas de quem produz", diz. A pesquisa aplicará um questionário para obter informações como descrição de estruturação, ingredientes e processos de fabricação do queijo, formas de comercialização e importância econômica para as famílias. Da mesma forma, será buscada a contextualização histórica da fabricação em cada propriedade, para saber como os agricultores aprenderam a elaborar o produto e com quem. (Correio do Povo)
 
 
Programa vai combater carrapato

Um dos principais problemas da pecuária no Rio Grande do Sul, o carrapato, ganhou atenção da Secretaria da Agricultura do Estado com o lançamento de um programa específico de combate à praga. De acordo com o veterinário coordenador do Serviço de Doenças Parasitárias da secretaria, Ivo Koher, a intenção é implementar um sistema educativo para os produtores que resulte num manejo mais adequado do rebanho e na utilização mais criteriosa dos produtos disponíveis para tratar as doenças trazida pelo ácaro, que ataca especialmente os bovinos. "O carrapato é uma praga que vem vencendo a briga contra os instrumentos agropecuários de combate. É imune, hoje, à grande maioria dos medicamentos, e chega a causar um prejuízo anual de R$ 350 milhões à produção", alerta. 

O presidente interino do Conselho Regional de Medicina Veterinária, José Arthur Martins, comemora a iniciativa. "Finalmente, surge um projeto de execução simples que pode diminuir o prejuízo astronômico que o carrapato representa, principalmente d o ponto d e vista d a conscientização do uso dos carrapaticidas", afirma. O consultor de Sanidade Animal da Farsul, Luiz Pitta Pinheiro, também saúda o projeto e afirma que, mais importante do que seu sucesso, é o fato de o assunto ter caráter de prioridade para a Secretaria da Agricultura. "Precisamos conscientizar sobre o manejo da criação e isso se faz com informação", afirma. (Correio do Povo)

EUA: produção de leite atinge níveis recordes e contribui para o excesso de queijos no país

Nos Estados Unidos, há tanto queijo que cada um dos habitantes do país precisaria comer quase 1,5 quilo a mais este ano para equilibrar o mercado. A abundância, na verdade, é apenas um indício do excesso de leite, carne bovina, suína e de aves que os produtores americanos começaram a acumular dois anos atrás, quando os preços estavam em alta e os mercados de exportação pareciam se encaminhar para um longo período de crescimento.

Os estoques abundantes de grãos reduziram o risco ao diminuir o custo da ração animal. A alta duradoura do dólar, no entanto, tem desencorajado muitos mercados estrangeiros a comprar produtos dos EUA, o que tem provocado um acúmulo de oferta no país justo quando a produção vem atingindo níveis recordes. Isso levou os preços de muitos bens no mercado doméstico a desabar para seus níveis mais baixos em vários anos.

As exportações de queijos e coalhada do país já caíram, em volume, 14% no ano até o fim de fevereiro, enquanto as importações cresceram 23%, impulsionadas pela depreciação das moedas da Europa, Nova Zelândia e Canadá, informou a agência de estatísticas de comércio do Censo americano. A América Latina tem amortecido um pouco a desvantagem americana. A existência de cotas de exportação em países como a Argentina, que normalmente atende os mercados da América Latina, melhorou a competitividade do queijo americano, diz Jeff Gilfillan, estrategista sênior de mercado da consultora financeira RJO Futures, em Chicago.

A produção de leite das sete maiores regiões exportadoras continua aumentando, embora a um ritmo muito mais lento em comparação com o início da expansão, em 2014, disse em fevereiro Gregg Tanner, diretor-presidente da gigante americana de laticínios Dean Foods. A União Europeia é quem mais contribui para a alta, com um crescimento anual de mais de 5% na produção de leite desde que as cotas de exportação foram eliminadas, em março de 2015.

O governo americano informou recentemente que os estoques de soja poderiam cair quase 25% este ano, à medida que cresce a demanda no mercado internacional. Já as perspectivas para os mercados de outras commodities não foram tão otimistas. O USDA prevê que a oferta de trigo e de milho continuará crescendo. O órgão estima ainda que a produção americana de carne bovina, suína e de aves vai se expandir 3,1% neste ano em relação a 2015, para 44,3 milhões de toneladas, já que os agropecuaristas estão ampliando suas operações e criando animais mais pesados, graças aos baixos preços dos grãos.

A expectativa é que os produtores americanos coloquem no mercado mais de 96 milhões de toneladas de leite neste ano, um volume recorde. Grande parte disso é vendida para a indústria do queijo, que armazena sua produção à espera que a demanda cresça e os preços subam.

A queda nos preços dos lácteos este ano apresenta um novo teste para a indústria americana. Afinal, desde a aprovação de uma lei agrícola, em 2012, o setor já não conta com a proteção do governo, que acumulava estoques para sustentar os preços. As câmaras frigoríficas comerciais armazenavam o volume recorde de 540 mil toneladas de queijo no fim de março, o último mês para o qual existem dados disponíveis. É uma alta de 11% em relação ao mesmo mês de 2015. Os americanos consomem em média 16,3 quilos de queijo por ano, por pessoa, mas não o suficiente para arrefecer a oferta.

O excesso de queijo e outros produtos marca uma virada drástica para o setor agrícola nos EUA, que há apenas alguns anos lutava contra a seca e doenças que afetaram o abastecimento e fizeram disparar os preços dos produtos para o consumidor final nos supermercados.

Os mercados de commodities muitas vezes oscilam entre altos e baixos devido ao tempo necessário para ajustar a produção à nova demanda. As decisões de expandir rebanhos de carne e leite têm de ser feitas com bastante antecedência, levando-se em conta os nove meses de gestação das vacas e os mais de doze meses necessários para que elas atinjam a maturidade.

Para os consumidores americanos, isso representa um alívio. Os preços de varejo do queijo caíram 4,3% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo a firma de pesquisa de mercado IRI. (Milkpoint)

USDA: queda no preço do leite na Nova Zelândia resulta em diminuição do rebanho 

Produtores de leite e derivados na Nova Zelândia estão passando pelo segundo ano em que os preços pagos ao produtor estão abaixo do break even (ponto de equilíbrio) e a expectativa é de que o cenário se mantenha em 2017, podendo chegar até 2018. A avaliação é de fontes da indústria ouvidas pelo adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) em Wellington, capital da Nova Zelândia.

Atualmente, o preço aos produtores está entre 4 e 5 dólares neozelandeses por quilo, o que torna atrativa a simples operação de reduzir o rebanho leiteiro entre 5% e 15%. Para manutenção do rebanho, os preços deveriam apresentar uma tendência clara de melhora, para em torno dos 6 dólares por quilo na temporada 2016/17, aponta o USDA.

Entre 2014 e 2016, os produtores neozelandeses reduziram o rebanho leiteiro em torno de 5%, para 4,93 milhões de cabeças. É esperado que esta redução repercuta sobre a produção local, com a estimativa de que sejam produzidos 20,92 milhões de toneladas do produto em 2016, o que representa uma queda de 4,5% ante o volume produzido em 2014.

Já a produção de lácteos, excluído o leite em estado líquido, deve reduzir 2,2% no ano em relação a 2015, de 3,015 milhões de toneladas para 2,95 milhões de toneladas. Ainda assim, o número é 2% superior à projeção inicial, refletindo a estimativa de produção de leite maior do que o esperado anteriormente.

Em relação às exportações em 2016, o USDA espera que sejam embarcadas 3,096 milhões de toneladas de produtos lácteos, incluindo leite em estado líquido. O número é 3% superior à estimativa anterior. No ano passado, foram exportadas 3,141 milhões de toneladas, 3,7% acima da projeção do USDA. Para o fim de 2016, o USDA reduziu sua estimativa de estoque, passando de 181 mil toneladas para 175 mil toneladas. (Milkpoint)

 
 

Qualidade do leite premiada
As grandes vencedoras do primeiro Concurso Leiteiro de Sólidos da Expoleite/Fenasul foram as vacas CR-Judde 1352 Supercsp (categoria jovem), da Cabanha Rottili Rodrigues, de Santo Augusto, e Dalia 567, da Cabanha Giliotto, de Serafina Corrêa (categoria adulta). CR-Judde registrou a produção de 7,74 quilos por dia de proteína, gordura e lactose. Dalia atingiu a marca de 8,85 quilos por dia. Instituído por iniciativa do Sindilat, o concurso distribuiu R$ 10 mil em prêmios, R$ 2,5 para as primeiras colocadas, R$ 1,5 mil para as segundas e R$ 1 mil para as terceiras. Foram julgados, através das amostras de três ordenhas diárias de cada uma das inscritas, os teores de gordura e proteína do leite, entre outros itens. As análises foram processadas pelo Laboratório de Qualidade do Leite da Embrapa Clima Temperado, de Pelotas. (Correio do Povo)

 

 

Porto Alegre, 20 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.271

 

   Leite segue em alta e ultrapassa a marca de R$ 1,00

O preço de referência do Leite projetado para o mês de maio ultrapassou a casa de R$ 1,00. Segundo dados divulgados pelo Conseleite/RS na manhã desta sexta-feira (20/5), na Fenasul, em Esteio, o valor médio deve ficar em R$ 1,0091 o litro, 2,07% a mais do que o valor consolidado no mês de abril, que ficou em R$ 0,9886. Segundo o professor da UPF Eduardo Finamore, o valor está 20% acima do mesmo mês do ano anterior. "A dúvida neste momento é se os preços continuarão subindo ou começarão a se estabilizar a partir do próximo mês", frisou, alertando que o que definirá o cenário futuro é o aumento da oferta de produto no mercado gaúcho.

O presidente Conseleite, Jorge Rodrigues, pontuou que, se o cenário de valorização continuar como está, teremos dois anos consecutivos positivos para o preço do leite. Finamore acrescentou que, nominalmente (sem considerar a inflação), o leite já acumula valorização de 13,65% em 2016. Os preços em alta são explicados pela severa entressafra que reduziu consideravelmente a produção abaixo da média histórica que caracteriza o período no Estado.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, diz que ainda não houve reação no campo com aumento de produção, e os valores devem seguir em um patamar mais elevado. Ele ainda alertou que é preciso que o mercado e os consumidores compreendam que não se trata de alta de preço, mas de repasse de reajuste nos custos de produção. "Esse valor é essencial para manter o produtor no campo produzindo e dar à indústria e ao produtor uma margem mínima de lucratividade", destacou.(Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Conseleite aprova tabela de Remuneração por Qualidade


Depois de uma manhã de debates entre produtores e indústria, o Conseleite aprovou hoje (20/5), durante reunião na Fenasul, em Esteio, a Tabela de Remuneração por Qualidade para o leite gaúcho. O documento está baseado no regramento da IN 62 e nas tabelas individuais das indústrias já aplicadas atualmente. Apresentada pelo presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, ela enquadra a produção em sete níveis distintos que levam em consideração quatro índices: CBT, CCS, gordura e proteína. Desta forma, a produção seria remunerada com base nos escores somados dessas quatro categorias com bonificações máximas de: 7% para CBT, 7% para CCS, 4% para gordura, 3,75% para proteína, podendo chegar ao teto de 21,75%.

Contudo, ficou definido que a tabela não será utilizada para composição dos preços do Conseleite nem será cruzada com os dados mensais divulgados, funcionando apenas como uma referência para as empresas que não têm a sua e que desejem usá-la. Rodrigues alertou que a ideia é dar ao produtor parâmetros para que ele visualize desafios a serem superados para viabilizar remuneração adicional. "A tabela não vai precificar o Conseleite", garantiu Jorge Rodrigues.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, acrescentou que a tabela não irá intervir nos números do Conseleite nem nas políticas de qualidade próprias adotadas pelas indústrias porque isso é inviável. "Essa tabela deve ser apenas um balizador", salientou Guerra, lembrando que cada indústria tem a sua política de bonificações de acordo com seu mix de produtos. Segundo ele, quem regula o preço do produto é o mercado e é impossível estabelecer uma tabela de bonificações com percentuais que não podem ser repassados ao produto final mas precisam ser cumpridos pela indústria. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

Sindilat participa da abertura da Expoleite/Fenasul 2016

A abertura da 39ª Expoleite e 12ª Fenasul, realizada nesta quinta-feira (19/5) no Parque Assis Brasil, em Esteio/RS, reuniu autoridades, parlamentares e representantes de entidades do setor lácteo. Com o objetivo de discutir os desafios da cadeia leiteira e formas de impulsionar a produção, a feira ocorre até domingo (22/5), com expectativa de faturar R$ 1 milhão.

Durante a cerimônia, o governador do Estado José Ivo Sartori destacou a abrangência da cadeia leiteira no RS e a sua importância para a economia e geração de empregos. "Celebrar mais esta edição da Expoleite/Fenasul é reconhecer o trabalho de homens e mulheres que fazem da pecuária leiteira uma fonte de trabalho e renda. Sua contribuição é especialmente importante nesta época de profunda crise financeira", disse. 

Presente na feira com ações que reforçam a qualidade do leite, o Sindilat está promovendo oficinas culinárias para crianças e também a realização do Concurso de Sólidos em parceria com a Secretaria da Agricultura (Seapi), UFRGS e Embrapa. A entrega das premiações será realizada no sábado (21/5), durante a festa de confraternização da Expoleite/Fenasul, a partir das 20h, no parque. 

A abertura do evento foi marcada pelo tradicional banho de leite, que consagra os vencedores do Concurso Leiteiro da Raça Holandês. Na categoria Vaca Adulta, a premiação coroou o bicampeonato da Dália Propriedade Giliotto 517 (box119), da Propriedade Giliotto, de Serafina Correa. O animal produziu 65,93 quilos de leite em três ordenhas. Já a vaca campeã na categoria Jovem foi a CR Judd 1352 Super C.S.P (Box 98), da cabanha Rottili Rodrigues de Santo Augusto, que produziu 60,45 quilos. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Ministro busca acelerar venda de 660 mil toneladas de milho

O novo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, corre contra o tempo para agilizar a venda de 660 mil toneladas de milho dos estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda nas próximas semanas, segundo uma fonte do governo. A alta do cereal, principal insumo da ração de aves e suínos, vem afetando as margens das indústrias do setor no país desde o ano passado e levou empresas do país, como JBS e BRF, a recorrerem à importação de milho. De perfil pragmático, o novo ministro, que defende a garantia de renda aos produtores, já tem em mãos uma minuta de decreto para revogar o Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (Ciep), órgão formado por quatro ministérios, responsável pela aprovação das operações de compra e venda de produtos agropecuários pela Conab. O conselho é considerado burocrático e moroso por técnicos do governo e pelo próprio Maggi.

 A medida teria como objetivo acelerar esses leilões de venda de milho. Enquanto não consegue desburocratizar ou mesmo extinguir o conselho, Blairo Maggi pretende publicar em breve uma nova resolução do Ciep, autorizando a comercialização de um volume inicial de 160 mil toneladas do cereal estocado pela Conab. Essa medida seria mais rápida pois a venda desse volume já foi aprovada pela câmara técnica do conselho em março último, mas ainda depende da assinatura dos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do Desenvolvimento Agrário e Social, Osmar Terra. Posteriormente, o Ministério da Agricultura pretende vender mais 500 mil toneladas, com o intuito de conter a alta do cereal, que já subiu cerca de 40% este ano, segundo o Indicador Esalq/BM&F Bovespa. Ao todo, os estoques de milho mantidos nos armazéns da Conab espalhados pelo país somam mais de 902,3 mil toneladas, segundo levantamento da própria autarquia. 

Contudo, a maior quantidade se concentra em Sorriso (MT), e a operação logística para o escoamento desse produto até o Sul do país leva tempo. Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), afirmou que os "elevadíssimos" preços do milho não cedem e vêm tornando incertas as operações de empresas em alguns municípios do Sul, onde a saca de 60 quilos do cereal está cotada em R$ 60. "Já estivemos com o ministro e pedimos para que agilize esses leilões da Conab, mesmo porque as últimas medidas anunciadas pelo governo para aliviar nosso mercado ainda não estão funcionando", disse. Ele se referia à retirada do imposto de importação do milho pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) em operações nos próximos seis meses e à ampliação do limite de financiamento por produtor de uma linha para retenção de suínos, que dobrou para R$ 2,4 milhões. (Valor Econômico)

 

Concurso leiteiro consagra bicampeã
A vaca Dalia propriedade Gillotto, de Serafina Correa, foi a campeã do Concurso Leiteiro da Raça Holandês na categoria Adulta. Em três ordenhas, produziu quilos de leite. Este é o bicampeonato do animal, que já havia conquistado o título em 2014. O criador Guilherme Gillioto disse que o recolhimento resulta de um trabalho de três décadas da família. Na categoria Vaca Jovem a campeã foi a CR Judd 1352 Super C.S.P. (box 98), da cabana Rottili Rodrigues, de Santo Augusto, que produziu 60,45 quilos em 24 horas. O criador Sergio Elizeu Machado Rodrigues ressaltou a genética leiteira e os cuidados com a alimentação.Durante a abertura da Expoleite/Fenasul ontem à tarde, em Esteio, o presidente da Gadolando, Marcos Tang, destacou as características das campeãs do Concurso. "Além de terem excelente capacidade de digestão para converter o alimento em leite, precisam ter um temperamento adequado para fazê-lo diante de um público", explicou. Participaram da disputa 24 animais (Correio do Povo)

 

 

Porto Alegre, 19 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.270

 

   Normativas devem concluir aplicabilidade da Lei do Leite

Aguardando publicação do decreto de regulamentação pelo governo do Estado, a Lei do Leite ainda precisará de instruções normativas adicionais para que possa ser implementada na íntegra.  Uma delas deve reger o formato do cadastramento dos transportadores pelos laticínios, informações que farão parte de um grande banco de dados administrado pela Secretaria da Agricultura (Seapi). O cadastro reunirá dados sobre formação, treinamento profissional e o nome das indústrias para as quais o transportador trabalha. Outra Instrução Normativa deve definir a operacionalização de um selo para identificação dos caminhões que transportam o leite e o modelo de documento de trânsito que acompanhará as cargas.

A complementação da Lei do Leite foi reforçada pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, durante mesa redonda realizada na tarde desta quinta-feira (19/05) durante simpósio promovido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), Sindicato dos Médicos Veterinários do RS (Simvet/RS) e Secretaria da Agricultura (Seapi) durante a Fenasul, em Esteio (RS). O debate foi mediado pelo editor-chefe do Correio do Povo, Telmo Flor. 

Segundo Guerra, é importante lembrar que já existe uma legislação que regulamenta o setor, mas a Lei do Lei traz detalhamento que torna o controle sobre o setor mais eficiente. "O maior patrimônio que temos é a nossa marca. Quando acontece problema com alguém, o reflexo vem para todos. Todo o setor perde, indústria e produtores. Nosso sindicato sempre apoiou a legislação", frisou. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, completou que o leite gaúcho é um dos mais testados do país. Segundo ele, das 51 milhões de amostras testadas no país, 44% vêm do Rio Grande do Sul.  "Essa legislação vem como um avanço e nos auxilia a mostrar para o mundo que a melhor qualidade do leite está aqui", completou Palharini.

O presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, pontuou que a Lei do Leite não trará grandes mudanças para quem opera na regularidade. Mesma posição foi defendida pela médica veterinária Andrea Troller Pinto, do Simvet. "Dá mais segurança para quem está trabalhando certo e ao Estado força para a atividade fiscalizadora sobre quem não está trabalhando corretamente", disse. 

O representante da Câmara Setorial do Leite, Danilo Gomes, reforçou os avanços do projeto. "Estamos trabalhando para dar uma resposta para a sociedade na elaboração de uma legislação que contemplasse a lacuna", pontuou, referindo-se à ação de transportadores autônomos que tornou-se rotina no RS no passado.  A veterinária de Seapi, Karla Pivato, destacou como um dos principais avanços a responsabilização das indústrias em relação ao papel dos transportadores uma vez que a Lei prevê que os laticínios responsabilizem-se pela ação de seus terceirizados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
  
Crédito: Carolina Jardine
 

Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 19 de Maio de 2016 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Abril de 2016 e a projeção dos preços de referência para o mês de Maio de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)
 

 

EUA: Rabobank analisa excesso de queijos; o maior estoque desde 1984

No final de março, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou que os Estados Unidos têm um estoque de queijos de 1,2 bilhão de libras (equivalente a 544,3 milhões de quilos), o maior desde 1984. De acordo com o diretor executivo e analista sênior do Rabobank, Tom Bailey, o excesso de queijos dos Estados Unidos é resultado da maior demanda de consumo por queijos junto com uma combinação de fatores econômicos.

"Tudo se volta para o preço do leite. Isso começou há cerca de dois anos, quando registramos preços recordes do leite com a remoção das cotas da União Europeia (UE), o que impulsionou muitos investimentos nos Estados Unidos, na Europa, na Austrália, na Nova Zelândia e em partes da América Latina. Vimos muitos investimentos no crescimento da oferta". Os maiores investimentos no lado da oferta do mercado de lácteos resultou em um adicional de 2,6 bilhões de quilos de leite entre março de 2015 e março de 2016, um grande aumento no crescimento do volume para o mundo absorver, disse Bailey.

O excedente global no mercado de lácteos - combinado com os preços internacionais - alcançou um valor baixo quase recorde, tornando as exportações aos Estados Unidos uma opção atraente para a UE, de acordo com ele.

Em termos de crescimento com relação ao ano anterior, as importações dos Estados Unidos aumentaram 39,24 milhões de quilos - 17% de aumento com relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações declinaram 56,43 milhões de quilos e a produção de queijos dos Estados Unidos aumentou 139,52 milhões de quilos, criando um estoque total de 544,3 milhões de quilos de queijos nos Estados Unidos.

Os americanos, em média, consumiram 907,18 gramas de quilos a mais em 2015, aumentando para 15,65 quilos por pessoa anualmente. Isso deverá alcançar 17,15 quilos em 2024, de acordo com dados do USDA. A demanda por queijos vem crescendo consideravelmente à medida que os americanos se tornam mais conscientes com relação à saúde. Os queijos processados também estão sendo substituídos por queijos integrais. "Costumávamos evitar queijos e manteiga, mas tem havido um renascimento da gordura dos lácteos e não estamos mais tão assustados. As companhias estão se reformulando para incorporar mais a gordura láctea", comentou Bailey. 

No entanto, há muito queijos, alertou Bailey, citando "uma reação exagerada do lado da oferta" como uma razão parcial para o excesso de queijos nos Estados Unidos. "No final das contas, a produção de queijos deverá cair. Caso contrário, nós definitivamente estaremos com um montante de queijos no qual não seremos capazes de consumir". (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

Expoleite 2016 estreia concurso de sólidos

Consagrada pelo destaque dado ao volume de leite produzido, graças ao concurso de gado leiteiro, a 39ª Expoleite e 12ª Fenasul, neste ano, se volta também para a qualidade do produto, avaliado no concurso de sólidos, que verifica o teor de proteína, gordura e minerais da produção. O evento teve início ontem e ocorre até 22 de maio, no parque Assis Brasil, em Esteio. A fria quarta-feira, que marcou o início da programação, começou com as ordenhas do concurso leiteiro: a primeira, realizada às 6h; a segunda, às 14h; e a terceira, às 22h. Serão feitas ainda outras duas coletas: às 6h e às 14h desta quinta-feira. Destas, as três intermediárias terão amostras recolhidas para análise de sólidos, que será feita pela Embrapa de Capão do Leão. O servidor estadual Danilo Cavalcanti Gomes, médico veterinário e coordenador da Câmara Setorial do Leite, explicaque a Secretaria da Agricultura dispõe de local adequado para preservação das amostras, que serão encaminhadas para o laboratório com rigor e a presença de um fiscal, que acompanhará o envio do material. O resultado será divulgado no sábado. "Quando se traz um concurso de sólidos para um evento que tradicionalmente premia o volume, há um diferencial muito grande. Não basta nos preocuparmos só com o volume, mas também com a qualidade", justifica sobre a importância da avaliação. Estimular a produção focada no aspecto qualitativo do leite garante benefícios à indústria, aos produtores e à sociedade. Na fabricação de produtos lácteos, como o queijo, quanto melhor for a qualidade do leite - considerando percentuais superiores de proteína, gordura, lactose e minerais, por exemplo -, maior será a rentabilidade da produção: em vez de usar 10 litros de leite para fabricar um quilo de queijo, pode-se produzir a mesma quantidade com apenas oito litros. 

Para o produtor, que ofereceu as melhores condições ao gado a fim de assegurar os ganhos qualitativos do leite, a remuneração também é maior. "O preço pago pelo litro de leite está variando entre R$ 0,85 e R$ 0,95, mas, para o conteúdo com maior qualidade, a remuneração pode chegar a R$ 1,15", demonstra Gomes. A prática de pagar um valor adicional pela qualidade do leite já faz parte da rotina dos principais laticínios, mesmo de menor porte, reforça. Outro benefício é que o leite com maior propriedade qualitativa, por ser tão valioso para o produtor e para a indústria, é menos vulnerável à fraude. "O leite de baixa qualidade é insumo para dulteração", sublinha Gomes. Ao ar ênfase à questão, a Expoleite ajuda a disseminar as melhores práticas. Dentro da porteira, esse cuidado pressupõe, na atual conjuntura, uma atenção equilibrada entre necessidades e custos. O Criadeiro La Linda, de Carlos Barbosa, participa da feira com 11 animais (quatro vacas, quatro novilhas e três terneiros) e, em meio à crise, tenta amenizar os altos custos de produção para melhorar os ganhos. O funcionário da cabanha Fernando Mocellin diz que "o preço pago pelo litro nunca esteve tão bom", porém as despesas também subiram. Em média, o grupo recebe R$ 1,15 pelo litro entregue, já considerando o bônus pela qualidade. Além do gado leiteiro, estarão em exposição cavalos crioulos, cavalos árabes, aves e terneiros, que totalizam 1.131 animais inscritos. Entre as novidades para a edição 2016 está uma etapa classificatória do Freio de Ouro, tradicional prova promovida pela Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). O evento é realizado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação em parceria com a Associação de Criadores de Gado Holandês (Gadolando). (Jornal do Comércio)

 

 

Expoleite/FENASUL
O primeiro dia de funcionamento da 39º Expoleite e 12º Fenasul, que tem abertura oficial hoje às 18h, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio foi de preparação dos animais para os concursos e leiloes que ocorrem até este domingo. Mesmo em um ano marcado pela crise econômica e política, a feira teve adesão acima do esperado. O superintende técnico da Associação de Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), José Luiz Rigon, diz que os produtores podem ser considerados heróis. "Todos que estão aqui estão sendo leais a tradição e a atividade. Estamos num momento muito delicado no país. Se o produtor fosse raciocinar economicamente, sequer sairia de casa", avalia Rigon lembra que mesmo com a crise, as feiras agropecuárias crescem anualmente na casa dos 7%, o que desperta o interesse dos produtores, pela valorização que as feiras agregam ao nome das granjas e cabanas. Com um gasto calculado em R$8 mil a R$ 10 mil, com transporte de animais e hospedagem, o criador Camilo Cestonaro, de Nova Bassano, afirma que o esforço para participar do evento é recompensado. "Viemos à feria com o intuito de driblar a crise", diz. Nesta quinta feira, às 14h acontece o debate sobre a Lei do Leite, com a presença de representantes do CRMV-RS, Seapi, Simvet, Sindilat, Farsul, Fetag e Ministério Público Estadual. (Correio do Povo)

 

 

 

Porto Alegre, 18 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.269

 

   Começam oficinas culinárias para crianças na Fenasul

Escolas da Região Metropolitana de Porto Alegre deram início, nesta quarta-feira (18/5), às oficinas culinárias com produtos lácteos na Fenasul, em Esteio (RS). Um dos primeiros grupos a ser recebido pela equipe do estande Mundo do Leite foi composto por alunos da Escola Aberta, da Vila Cruzeiro, de Porto Alegre. A ação integra o projeto Leite na Escola, da Secretaria da Agricultura, e é uma iniciativa conjunta com o Sindilat e apoio do Senar e Fundesa. Neste ano, o sindicato participa da Fenasul no espaço Mundo do Leite, no Pavilhão de Gado Leiteiro  do Parque de Exposições Assis Brasil. "É com grande satisfação que fizemos essa parceria com o Sindilat para trazer as crianças para a Fenasul e mostrar o todo esse universo por meio do projeto Leite na Escola. E conseguimos fazer isso de uma maneira divertida por meio da elaboração de uma receita com leite em pó, que permite o manuseio do produto", pontuou o representante da Câmara Setorial do Leite, Danilo Gomes. A ação foi destacada pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra: "É um momento de mostrar às novas gerações a força da produção do campo e que os alimentos que chegam todos os dias à mesa são fruto de muito trabalho". 

A diversão para quem participou da oficina foi garantida, destacou a nutricionista do Senar/RS Marjana de Matos, que coordenou os trabalhos.  Atentos, os alunos da professora Márcia Leal, que leciona o 4º ano da Escola Aberta, devem seguir trabalhando a temática em sala de aula. "Oficinas como essa trazem bastante enriquecimento, porque permitem que eles manuseiem os produtos e ajuda para a própria formação deles como cidadãos", destacou.

A atividade ainda incluiu apresentação técnica sobre o leite e seus derivados, proferida pela estudante de Medicina Veterinária Carina Machado Viana. "É incrível ver a satisfação deles no olhar. Eles se interessam e participam, é muito bom trabalhar com as crianças sobre esse universo", pontuou. Na sequência, as crianças são conduzidas a um roteiro pelos bretes para conhecer melhor o mundo do setor lácteo. "As crianças vão conhecer o espaço dos animais, aprender as diferenças entre terneiros e vacas, entender como é realizada a ordenha e por onde passa o leite vendo os tanques de expansão, além de explicar a importância da higienização em todo processo", cita Carina.  

As oficinas seguem nesta quinta e sexta-feira com horários pela manhã e tarde. Considerado a maior mostra do outono gaúcho, a Expoleite Fenasul 2016 segue até o dia 22 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). O evento é uma promoção da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) e da Associação de Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) e tem apoio do Sindilat. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
  
  
 

Sindilat apoia Olimpíada de Acessibilidade

Com o objetivo de promover a confraternização entre crianças com deficiências físicas, terapeutas e voluntários, o Educandário São João Batista, de Porto Alegre, está promovendo as Olimpíada da Acessibilidade nesta quarta, quinta e sexta-feiras. A entidade filantrópica visa o tratamento e a educação de crianças e adolescentes com limitações físicas. Os jogos incluem atividades como corrida de cadeiras de rodas (com e sem acompanhante), chutes livre à gol com ajuda de botas especiais, brincadeiras que desenvolverão o tato, como adivinhação com caixas táteis e alimentos os quais vão ingerir. 

Em parceria com o Gabinete da Primeira Dama, o Sindilat está apoiando a iniciativa. Além da oferta de lanche para as crianças, foram confeccionadas medalhas para os participantes. "São momentos como esse que colocam o setor lácteo ao lado da sociedade. É preciso estimular as crianças em todas as suas potencialidades", pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

 

 Crédito: Priscila Gauto

 

Pesquisa da academia norte-americana aponta que transgênicos não trazem riscos à saúde

Organismos geneticamente modificados (OGMs) não oferecem riscos à saúde e aparentemente não prejudicam diretamente o meio ambiente, de acordo com um estudo realizado pela Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos.

Conforme o estudo, que analisou 20 anos de pesquisa sobre variedades transgênicas de milho, soja, algodão e herbicidas relacionados, os OGMs não oferecerem risco específico de câncer, autismo ou outros males que foram supostamente associados a eles.  Ainda assim, a Academia aponta que é difícil identificar com precisão a influência de fatores específicos no meio ambiente, diante da "natural complexidade" da questão.

Na segunda-feira, 16, especialistas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) afastaram a tese de que o glifosato, o herbicida mais utilizado do mundo, oferece risco de câncer. A Monsanto é a principal comercializadora do glifosato, com a marca Roundup. (As informações são do Dow Jones Newswires e do jornal O Estado de São Paulo)

A nata da produtividade

A soja é o motor do agronegócio, o arroz é a cultura em que o Rio Grande do Sul lidera em volume e a pecuária de corte simboliza a história da economia rural do território, mas, quando o quesito é produtividade, é no leite que o Estado assume a ponta no país.

Investimento em genética, cuidados com alimentação e atenção à sanidade formam a receita que fez o rebanho do Estado ter um rendimento médio por cabeça de 3,034 mil litros ao ano. É quase o dobro do número nacional e 12,6% acima de Santa Catarina - segundo colocado -, conforme dados de 2014 da Produção da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desde 2006, o rendimento médio no RS cresceu 43,1%, enquanto no Brasil avançou 25,7%.

A excelência na capacidade de extrair mais leite por animal se espalha por várias cidades. Dos 50 municípios brasileiros com maior produtividade leiteira, 34 são gaúchos. Carlos Barbosa, na Serra, tem o melhor resultado do Estado - 6,8 mil litros/ano - e o terceiro no país.

- Se tenho animais com sanidade, boa genética e produzo e forneço alimentos de qualidade, tenho tudo para melhorar a produtividade - resume João Seibel, diretor industrial de lácteos da Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa.

Na genética, a qualidade do rebanho reflete o trabalho de décadas em melhoramento, por meio da inseminação artificial e transferência de embriões. Na sanidade, o avanço no combate a enfermidades como mastite, tuberculose e brucelose.

Na nutrição, se sobressai a capacidade de produzir alimentos em fartura - como milho para silagem e azevém e aveia para pré-secados - e a conscientização de que é necessário guardar para períodos do ano considerados entressafra. Assim, fica garantida a oferta de comida de qualidade para as vacas mesmo no período seco, intervalo de cerca de 60 dias antes de o animal prenhe parir, quando não está em lactação. Isso assegura melhor desempenho ao voltar a ser ordenhado. Ainda no manejo, o uso cada vez maior de sistemas de confinamento ou semiconfinamento é outro fator que contribui para a produtividade, diz Seibel.

- Um animal da raça holandesa, com 650 quilos, se tiver de caminhar durante o dia, sair das instalações para beber água e procurar sombra, subindo e descendo morro, perde muita energia para se locomover e a capacidade de produção não é explorada ao máximo - observa o diretor da Santa Clara. (Zero Hora)

Custos vitaminados

Está nos custos, e não no valor pago pela indústria, a principal preocupação dos produtores de leite do Rio Grande do Sul. Pressionados pela necessidade de desembolsar mais, principalmente pela ração, reflexo da valorização do milho e da soja, muitos pecuaristas têm optado por cortar alimentação ou até reduzir o rebanho. A medida tem levado à queda na oferta de leite, sustentação das cotações e à tendência de o consumidor não ter perspectiva, pelo menos no curto prazo, de ver os preços recuarem nas gôndolas dos supermercados, avisa o zootecnista Rafael Ribeiro, consultor de mercado da Scot Consultoria.

- O preço médio do leite pago ao produtor no país foi de R$ 1,04 em abril, 14% acima do mesmo período do ano passado, enquanto os custos subiram 26,2% - observa Ribeiro, listando, além dos grãos, preços de energia elétrica, combustíveis e mão de obra como maiores influências para pressionar os gastos.

O presidente da Associação de Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, observa que, hoje, os preços pagos ao produtor no Estado variam entre R$ 0,98 e R$ 1,20 e, para alguns pecuaristas, as despesas superam as receitas. Com isso, há pouco apetite para investir na propriedade e na reposição do rebanho, nota o dirigente.

- A remuneração não é o principal problema. Está razoável. Mas tem muito produtor sem margem - admite Tang, que vê, como consequência, uma baixa procura por novilhas prenhes no Estado.

Após o excesso de leite no mercado em 2014 no país, o declínio da oferta iniciou ainda ano passado, também devido a problemas climáticos, como falta de chuva no Brasil Central e excesso de umidade no Sul. Em 2015, a produção teve redução de 2,8%, para 24 bilhões de litros, a primeira queda desde o início da série histórica de acompanhamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1997. O consumo per capita no país, que cresce desde 2005, baixou de 174 litros em 2014 para 173 litros ano passado e este ano pode fechar em até 166 litros, estima a Scot Consultoria.

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Alexandre Guerra, observa que, com o aprofundamento da crise, o consumidor tem mudado os hábitos de compra, buscando ofertas, produtos com menor custo e embalagens econômicas.

- A classe C perdeu poder de compra e vem migrando para produtos de menor valor agregado. A indústria tem de fazer frente a isso, melhorando o custo-benefício, sem deixar de inovar em produtos para o bem-estar das pessoas - avalia Guerra.

Para Marcos Tang, da Gadolando, uma das saídas para fortalecer o setor seria a indústria demonstrar mais interesse na exportação para o país transformar em realidade o potencial de ser uma potência global de lácteos. (Zero Hora)

 

Entrega de leite/Reino Unido 
A entrega de leite na porta de casa das pessoas voltou a ser moda em Londres. O trabalho é puxado e acontece durante toda a madrugada, mas tem lá sua recompensa: os leiteiros são vistos como guardiões da comunidade e recebem o carinho dos clientes na hora da entrega. Veja vídeo (G1/Jornal Hoje)


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Porto Alegre, 17 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.268

 

   Leilão GDT: preços internacionais voltam a apresentar leve aumento

O resultado do leilão GDT desta terça-feira (17/05) registrou alta de 2,6% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$ 2.283/tonelada. O leite em pó integral apresentou uma alta de 3,0% em relação ao leilão passado sendo comercializado a US$ 2.252/tonelada, voltando a ficar próximo aos valores que apresentava no início desse mesmo ano. 

O leite em pó desnatado não apresentou grande variação, com uma leve queda de 0,9%, fechando a US$ 1.658/tonelada. Assim como o leite em pó desnatado, o queijo cheddar também apresentou queda de -0,8% em relação ao último leilão, sendo comercializado a US$ 2.693/tonelada.

Foram vendidas 18.113 toneladas de produtos lácteos neste leilão, volume cerca de 31,7% abaixo do mesmo período do ano passado, indicando que o leilão GDT não vem sinalizando melhoras na demanda.

Os contratos futuros de leite em pó integral continuam sem apontar para grandes mudanças ao longo de 2016. Até novembro, as projeções estimam preços entre US$2.228 e US$2.340/ton, sem nenhuma alteração significativa no atual patamar de preços. (Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint Inteligência)
 
 
 
 

Europa é "inundada" por leite um ano após o fim do sistema de cotas

 
Quem chega à fazenda de 80 hectares de Leon Backs, em Rutten, no centro da Holanda e a uma hora de Amsterdã, não vê vacas e sim campos de tulipas de diversas cores. O pasto está quase todo plantado com essa flor que faz o país ser chamado de floricultura do mundo. As 120 vacas estão concentradas no estábulo ao lado da residência, e só se deslocam ali dentro para serem ordenhadas por dois robôs.

"A situação está difícil, tive que alugar muitos hectares a produtores de tulipas para compensar a perda com o leite", diz Leon, 35 anos de idade, que trabalha sozinho, na fazenda que comprou do pai em 2009. Ele conta que há dois anos recebia € 0,40 por quilo de leite, mas agora o preço despencou para € 0,25. Alugando o pasto para produção de tulipas, ele embolsa € 2.750 (R$ 11.200) ao ano por hectare. 

Isso ocorre porque a Europa foi "inundada" por leite, um ano depois do fim do sistema de cotas que limitava a produção no setor. A história de Leon ilustra a crise que vivem atualmente os produtores europeus, desde que, a partir de abril de 2015, passaram a poder produzir e exportar o quanto desejarem. 

Na expectativa dessa liberalização, criadores, sobretudo na Holanda, Bélgica, Dinamarca e Irlanda, compraram mais vacas e mais terras, produzindo mais para conquistar novos mercados, em particular a China. Mas, já em 2014, a Rússia havia decretado um embargo aos produtos agrícolas europeus, fechando um mercado para os queijos do velho continente. Além disso, a China, maior importadora mundial de leite em pó, freou bruscamente suas importações do produto. E o clima favorável ajudou os concorrentes Nova Zelândia, Austrália e Estados Unidos a aumentarem sua produção.

Os preços no mercado internacional, que começaram a cair no fim de 2014, degringolaram com a superprodução europeia. Só em outubro de 2015 a Irlanda elevou seu volume de leite em 48% e a Holanda, em 16,8%. Entre janeiro e fevereiro deste ano, a alta do volume na Europa fez a produção global crescer 3,4%. "Produzimos 1,7 milhão de toneladas a mais em pouco tempo, e o excesso de oferta nos impede de obter preço remunerador, ameaça fazendas e estruturas regionais", diz Regina Reiterer, assessora do European Milk Board (EMB), que reúne produtores de 15 países.

Além da derrubada de preços, a situação agravou-se com a alta dos custos de produção. Segundo o EMB, as perdas são "inacreditáveis". O exemplo mais cruel vem da Alemanha, o maior produtor: custa € 0,4494 produzir um quilo de leite, mas o produtor recebe €0,2866 pelo produto.  Ou seja, apenas 64% dos custos estão cobertos pelo preço recebido.

Depois que milhares de produtores bloquearam o centro de Bruxelas, sede da UE, com tratores e queimaram fardos de feno, atraíram a atenção para a crise no setor. Recentemente, a UE aprovou um plano de restrição voluntária de produção em troca de ajuda para melhorar a imagem do setor, por exemplo. Mas associações de produtores dizem que, sem coordenação, os cortes voluntários de produção não funcionam. 

A produção global de leite e produtos lácteos alcançou 800,7 milhões de toneladas em 2015. A União Europeia (UE) produz cerca de 20% desse total, segundo a FAO, a Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. As exportações globais somaram US$ 71,3 bilhões ano passado, e os europeus exportaram US$ 17,8 bilhões.

A Holanda, pequeno país de 17 milhões de habitantes, é um dos maiores produtores de lácteos da Europa. O setor, no país, representa € 12 bilhões. Cerca de 35% da produção é consumida internamente, 45% exportada a outros países da Europa e 20% para o resto do mundo.

Os holandeses prepararam-se para o fim do regime de cotas, para produzir mais e tomar rapidamente fatias de mercado. A produção, que somara 11 bilhões de quilos de leite em 2010, pulou para 13,5 bilhões de quilos em 2015. E aproxima-se rapidamente da meta de 14 bilhões de quilos que era prevista para 2020. Mas seus produtores alegam que reduzir os volumes não terá efeito no preço internacional porque representam só 2% do total global.

Os pecuaristas holandeses são conhecidos pela alta produtividade no setor. O rebanho médio no país é de 80 vacas. Enquanto uma vaca produz 6.777 quilos de leite por ano na média europeia, na Holanda, o volume chega a 9.500 quilos por ano.

Para Egbert Koersen, que cria 80 vacas em 50 hectares, acredita que o problema é que os holandeses são obcecados por crescer e crescer. "Pensamos na quantidade, não na qualidade, e queremos sempre produzir e vender mais", diz o produtor de Heerenbroek, leste da Holanda, enquanto serve leite de suas vacas, com café, na cozinha de sua residência. "Aumentamos demais a produção, e agora temos que sair dessa".

Koersen conta que obteve financiamento pelo prazo de cinco anos pagando juro de 2,7% ao ano para três quartos do capital e de 1,8% pela taxa Euribor (juro de referência do mercado do euro) para o restante. Presidente da cooperativa Rouveen, ele diz que os produtores têm a chance de receber remuneração um pouquinho melhor pelo quilo de leite, por volta de 5%, porque vendem para suas respectivas cooperativas. As 50 vacas de Koersen produzem 700 mil quilos de leite por ano. Com a crise, ele alimenta um plano: converter-se para a produção orgânica. "Com o leite orgânico, dá para ganhar 30% a mais", diz. 

Outra discussão hoje na Holanda é sobre a imagem do leite. Cerca de 30% da produção vem de vacas que passam a maior parte do ano no estábulo. Os produtores que deixam suas vacas mais tempo pastando conseguem receber atualmente € 1 a mais por 100 quilos de leite. O consumidor é informado sobre o método de produção do leite.

Para a FrieslandCampina, maior cooperativa da Europa e quinto player mundial em lácteos, 2016 continuará sendo um ano ainda de muito desafio por causa da enorme oferta de leite e da menor demanda. Mas a expectativa da empresa é de que o excedente decline e a demanda volte a melhorar, especialmente nas regiões com pouca capacidade de produção de lácteos. "Os preços internacionais estão em níveis historicamente baixos, e as oportunidades de exportação vão aumentar de novo para a Europa".

Kevin Bellamy, do Rabobank, reputado analista do setor, estima que, diante da queda de preços, o crescimento da oferta nas regiões produtoras tende a desacelerar. O banco avalia que, ao longo do ano, o consumo de lácteos deve continuar crescendo na Ásia, EUA e Europa. A exceção é o Brasil - afetado pela recessão e pela menor produção de leite.

Para a Associação de Produtores de Leite dos EUA, há sete razões para uma recuperação global não ser iminente: a fragilidade da economia mundial, o elevado estoque de lácteos, a persistente alta produção na Europa, o baixo nível de importações pela China, a estagnação dos preços, problemas relacionados ao clima e pouca demanda. (As informações são do Valor Econômico, resumidas pela Equipe MilkPoint)

Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em abril de 2016 e a projeção dos valores de referência para o mês de maio de 2016, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana. 


 
Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de maio de 2016 é de R$ 1,9821/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleite.com.br/conseleite. (Fonte: Conseleite/PR) 

Concurso premia maior teor de sólidos

Com foco constante na qualidade da matéria-prima produzida pelo rebanho gaúcho, a 39ª Expoleite e 12ª Fenasul, marcadas para o período de 18 a 22 de maio, em Esteio, terão como principal novidade o Concurso Leiteiro de Sólidos. Serão reconhecidas as vacas que produzirem leite com maior teor de gordura e proteína. O objetivo é incentivar o controle leiteiro das vacas em lactação. A disputa será paralela ao tradicional torneio leiteiro, que todos os anos reconhece os animais que produzem os maiores volumes. As amostras serão coletadas por técnicos da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e enviadas ao Laboratório de Qualidade do Leite da Embrapa Clima Temperado, de Pelotas, para análise. São duas as categorias: Vaca Jovem, para animais com menos de 36 meses de idade; e Vaca Adulta, para exemplares com 36 meses ou mais. Os animais vencedores serão conhecidos na sexta-feira, às 18h, quando ocorre o esperado banho de leite. 

Na visão do veterinário Danilo Cavalcanti, coordenador da Câmara Setorial do Leite, ligada à Secretaria da Agricultura, o concurso de sólidos é uma ferramenta importante de valorização das propriedades que prezam pela qualidade do leite que estão produzindo. "Volume e qualidade não podem andar em dissonância", destaca. Para o técnico, o concurso de sólidos "vem pra mostrar que existem outros aspectos relacionados ao leite que são mais importantes que o volume". Serão avaliadas amostras de três ordenhas. O leite com alto teor de sólidos indica que as vacas estão sendo bem alimentadas, o que aumenta a produção individual e total do rebanho. Conforme preconiza a instrução normativa (IN) 62, de 2012, o teor de sólidos determina o valor industrial do leite, pois quanto mais gordura e proteína, maior rendimento a indústria terá ao fabricar os derivados lácteos. 

A iniciativa do Concurso de Sólidos é do Sindilat, que busca ampliar a qualidade da matéria-prima. "Serve como incentivo para melhorar a competitividade do setor ao dar melhores resultados tanto para a indústria quanto para o produtor", destaca o presidente da entidade, Alexandre Guerra. O sindicato vai destinar R$ 10 mil à premiação, que será dividida da seguinte forma: R$ 2,5 mil para os primeiros lugares nas categorias Jovem e Adulta; R$ 1,5 mil para as segundas colocadas; e R$ 1 mil para os animais que ficarem com os terceiros lugares. O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês (Gadolando), Marcos Tang, destaca a importância de os produtores fazerem o controle individual dos animais no que diz respeito aos componentes sólidos do leite. Para a raça Holandês, o ideal é que os parâmetros não sejam inferiores a 3,5% de gordura e 3% de proteína. Tang ressalta ainda que, na hora do acasalamento, o teor de sólidos é um elemento que deve ser levado em conta pelos criadores, já que as informações são disponibilizadas pelas empresas de sêmen. (Correio do Povo)

 

Produção de leite na Argentina deve recuar 10% em 2016, afirma adido do USDA
O adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) em Buenos Aires reduziu sua projeção para a produção de leite na Argentina em 2016 para 10,39 milhões de toneladas, equivalente a 10,09 milhões de litros. A revisão representa queda de 10% ante o volume produzido no ano anterior. A estimativa foi reduzida em face de condições climáticas adversas, com enchentes atingindo as principais regiões produtoras, como a província de Córdoba, Entre Ríos e Santa Fé. Além disso, maiores custos de produção e menor preço pago aos produtores pesaram sobre o resultado. Estima-se que 80% das regiões produtoras estão em situação crítica devido a condições climáticas e financiamento. O adido do USDA projeta que o país exportará 211 mil toneladas de produtos lácteos, 7% abaixo do ano anterior. (As informações são do Estadão)

 

Porto Alegre, 16 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.267

 

   Produção multiplicada por quatro

A industrialização de leite em pó no Rio Grande do Sul quadruplicou em apenas seis anos, passando de 439 milhões de litros destinados à fabricação do produto em 2009 para 1,78 bilhão de litros em 2015. Este volume deve crescer ainda mais com investimentos recentes, como é o caso da CCGL, de Cruz Alta. No próximo mês, a cooperativa inaugura a segunda etapa da planta de leite em pó. Com isso, elevará sua capacidade de processamento dos atuais 1 milhão de litros para 2,2 milhões de litros por dia. "Com a produção de leite em pó, conseguimos administrar o período em que há superoferta de matéria-prima para comercializar na entressafra", destaca o presidente da CCGL, Caio Vianna. Para 1 quilo de leite em pó integral, são utilizados 8,5 litros de leite. O crescimento da produção de leite no Estado, que saltou de 3,4 bilhões de litros em 2009 para 5 bilhões de litros em 2015, é um dos fatores que justifica o aumento da produção de leite em pó. 

Para dar conta de absorver o volume crescente de matéria-prima, os laticínios passaram a investir na ampliação da capacidade de processamento. De 2009 a 2015, segundo dados do Conseleite, a participação do leite em pó na comercialização de produtos lácteos cresceu de 12,92% para 35,79%. No mesmo período, a destinação da matéria-prima para o leite UHT caiu de 65,56% para 48,78%. A durabilidade do leite em pó e a facilidade de estocagem estão entre os fatores que impulsionaram o crescimento. "O leite em pó é um produto que a indústria consegue estocar melhor, por mais tempo", comenta o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Outra vantagem é a possibilidade de enviar o produto para locais mais distantes. Em média 40% da produção atende ao consumo gaúcho. O restante do volume é destinado a outros estados e também à exportação, tendo como principais destinos a Venezuela e a Bolívia. (Correio do Povo)

Cosulati começou em 1957

A unidade de laticínios da Cosulati em Capão do Leão foi a primeira a produzir leite em pó no Estado e é a segunda mais antiga do Brasil. Operando desde 1957, quando industrializava 25 mil litros por dia, a planta ampliou sua capacidade para os atuais 620 mil litros ao dia. "O leite em pó sempre foi o carro-chefe da cooperativa", destaca o gerente da unidade de laticínios da Cosulati, Airton Seyffert. Em média, 80% da matéria-prima recebida é destinada à produção de leite em pó. Neste período de entressafra, o laticínio tem processado 370 mil litros por dia, sendo que 300 mil são destinados à produção de leite em pó. Porém, nos meses em que a captação de matéria-prima aumenta, em setembro e outubro, a planta processa 500 mil litros por dia. O principal mercado são sorveterias e chocolaterias do Rio Grande do Sul e de São Paulo. O produto também é destinado ao consumidor final em estados das regiões Norte e Nordeste, além da exportação à Venezuela. Entre as vantagens competitivas, Seyffert destaca a facilidade de transporte e armazenagem do produto. (Correio do Povo)

 

Conseleite/MS 

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 13 de abril de 2016, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de abril de 2016 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de maio de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)

Dia Mundial do Leite 

Está próximo o dia 1º de junho, destacado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para comemorar o Dia Mundial do Leite. A Associação Brasileira das Pequenas e Médias Empresas e Cooperativas de Laticínios - G100, e suas associadas começam os preparativos para comemorar a data.

Em 2015 foi realizado o primeiro "Brasília FestLeite - 2015", com as corridas de rua, e muita divulgação dos benefícios do leite para a saúde. O evento, dentro desse formato voltará em 2017. Mas, a data não pode deixar de ser comemorada. Neste ano será realizada uma edição simplificada, com 4 palestras. Uma a cargo da FAO terá como tema "Leite na nutrição humana". A Embrapa abordará o tema da Qualidade do Leite, apresentando o novo sistema de controle - SIMQL. O MAPA irá discorrer sobre os Modelos de Rastreabilidade da Qualidade de Alimentos; e a ABLV falará sobre "A Conjuntura do Leite no Mundo e no Brasil". As palestras serão realizadas no Auditório Nereu Ramos, no subsolo do Anexo II da Câmara dos Deputados. No mesmo dia a FAO estará distribuindo o livro "Leite e Produtos Lácteos na Nutrição Humana", no espaço Mário Covas, na entrada do Anexo II da Câmara. (Terra Viva)
 

Santa Clara
Com a licença de instalação em mãos, a cooperativa Santa Clara deve começar as obras de terraplenagem da nova unidade de Casca no próximo mês. O investimento será de cerca de R$ 100 milhões - dos quais R$ 70 milhões serão de financiamento do BRDE. A planta terá capacidade de produção de até 600 mil litros de leite por dia - na primeira fase, serão 300 mil litros por dia - e deve começar a operar até o final de 2018. (Zero Hora)

 

 

Porto Alegre, 13 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.266

 

   Aproveite o doce sabor do leite

Há muito tempo que se fala na necessidade de realizar uma campanha pelo aumento do consumo de leite, não só pelas qualidades benéficas do produto à saúde, mas também porque precisam colocar melhor sua produção. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) levará à Fenasul 2016 um novo projeto de conscientização sobre o consumo de leite direcionado a escolas de Ensino Fundamental. Em parceria com a Secretaria da Agricultura, Fetag, Farsul, Senar e Ministério da Agricultura, as Oficinas Culinárias mostrarão às crianças a importância do leite na alimentação e o doce sabor que ele pode dar aos pratos mais simples. Nos dias 18, 19 e 20 de maio. (Jornal do Comercio)

Finep lança duas novas linhas de financiamento

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Comunicações, lança hoje, em São Paulo, duas novas linhas de financiamento no valor total de R$ 2,4 bilhões. Desse total, R$ 1,8 bilhão se referem a um programa de crédito a empresas. Os R$ 600 milhões restantes ¬ divididos em três parcelas anuais de R$ 200 milhões ¬ virão do Programa de Apoio às Empresas do Setor de Telecomunicações (Funttel). No caso do programa de crédito orçado em R$ 1,8 bilhão, serão atendidos mais de dez setores diferentes, com destaque para as áreas de energia (R$ 185 milhões), tecnologia da informação (R$ 150 milhões) e saúde (R$ 150 milhões). Sobre os empréstimos incidirá a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 2% (em média) ao ano. Já o Funttel terá quatro linhas temáticas: quatro linhas temáticas: comunicações ópticas, digitais sem fio e estratégicas e mais redes de transporte de dados. Do total de R$ 600 milhões, até 25% poderão ser utilizados para operações de investimento direto ¬ participação direta da Finep em empresas. As condições de financiamento incluem juros iguais à Taxa Referencial (TR) mais 5% ao ano, com carência de até 48 meses e prazo total de até 120 meses. Segundo o presidente da Finep, Wanderley de Souza, todos os recursos referentes aos programas estão em caixa ou previstos no orçamento. Souza tem viagem agendada a Brasília na próxima semana para apresentar resultados da Finep e colocar seu cargo à disposição. (Valor Econômico)

Grandes laticínios cresceram menos em 2015 

Num ano em que a produção brasileira de leite recuou quase 3%, o ritmo de captação das 15 maiores empresas de lácteos do Brasil também perdeu força, refletindo, salvo alguns casos particulares, a menor oferta. De acordo com o ranking da Leite Brasil ¬ associação que reúne produtores ¬, as 15 maiores empresas de lácteos do país captaram juntas 9,857 bilhões de litros de leite em 2015, apenas 1,2% acima do que adquiriram no ano anterior. Nesse cenário, considerando a capacidade total instalada dessas empresas, a ociosidade foi de 38%. Embora tenha entrado no ranking da Leite Brasil individualmente em 2015, a multinacional suíça Nestlé seguiu na primeira posição, com uma recepção de 1, 768 bilhão de litros. O número é 11,6% menor do que o de 2014. A redução, conforme explicou a Nestlé, deve-se à reorganização da área de captação de leite da companhia. 

Até meados de 2014, a Nestlé e a neozelandesa Fonterra adquiriam a matéria¬prima por meio de uma parceria na DPA, mas após a reorganização passaram a captar separadamente. Em segundo lugar no ranking, ficou a francesa Lactalis do Brasil, com uma captação de 1,592 bilhão de litros. O volume é quase 12% superior ao de 2014. O presidente da Lactalis para a América Latina, Patrick Sauvageot, explica que os dados de 2014 consideram apenas a captação pela BRF, que vendeu seus ativos de lácteos para a Lactalis em setembro daquele ano. Já em 2015, incluem os ativos adquiridos da BRF e também os da LBR, igualmente comprados pela francesa. Num cenário de persistente escassez na oferta de leite no país, Sauvageot evitou fazer estimativa sobre quanto leite a empresa deve adquirir este ano. "É difícil fazer previsões porque não se sabe quanto haverá de matéria-prima", afirma. "Nosso objetivo é aumentar a produção (de lácteos) no Brasil, mas tem de aumentar a produção de leite". Ele destaca a política de compras da Lactalis, que prioriza a aquisição direta dos produtores, num programa que inclui assistência técnica e que visa a melhoria da qualidade do leite e a fidelização do fornecedor. Conforme o ranking da Leite Brasil, a empresa francesa foi a que mais fez compras diretas em 2015 entre as que fazem parte do grupo. Foram 13.381 produtores. "O objetivo é manter nossa base de produtores, mas eles mesmos estão produzindo menos", lamenta. Para o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, a tendência é que a produção de leite aumente "um pouco" no período das águas este ano, o que deve levar os preços a recuarem também "um pouco". "Na hora em que cair, será um atrativo para as pessoas consumirem um pouco mais", afirma. Valter Galan, analista da MilkPoint, consultoria especializada em lácteos, destaca no ranking de 2015 o baixo uso de capacidade instalada, o que reflete a menor oferta de leite em decorrência de preços baixos e problemas climáticos. 

De acordo com a Leite Brasil, as 15 empresas tinham uma capacidade de processamento de 15,884 bilhões de litros de leite no ano passado e beneficiaram juntas 9,857 bilhões de litros. Isto é, a utilização foi de 62% da capacidade. No ranking, que em 2015 teve 15 empresas, Itambé e Laticínios Bela Vista mantiveram suas posições, mas houve destaques, como a Vigor, que estava no 11º lugar em 2014 e subiu para oitavo no ano passado, superando a francesa Danone em recepção de leite. De acordo com o presidente da Vigor, Gilberto Xandó, o avanço da empresa na categoria iogurtes no país é uma das razões para o aumento de mais de 50% na captação de leite entre 2014 e 2015. "Crescemos quase 30% na categoria iogurtes. E no [iogurte] grego, crescemos 46%", disse. O aumento das exportações de leite em pó pela Vigor em 2015, para a Venezuela, também demandaram mais leite, informa. Além disso, diz Xandó, a empresa avançou no mercado de queijo ralado, no qual tem fatia de 28%. Outra razão para o incremento na captação é que a Dan Vigor ¬ a Vigor adquiriu os 50% restantes da empresa em setembro de 2014 ¬ passou a ser computada na captação de leite em 2015. Já a recepção de leite da Itambé, joint venture entre Vigor e Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR), caiu 4,4% em 2015. Ricardo Cotta, diretor de relações institucionais da Itambé, diz que a retração está relacionada à menor exportação de leite em pó ¬ produto que demanda muita matéria¬prima ¬ pela empresa em 2015. 

Para se produzir um quilo de leite em pó integral são necessários 8,2 litros de leite fluido. Cotta pondera que o fato de a captação ter recuado não significa que a empresa não esteja crescendo. "Grande parte do crescimento em 2015 e no início de 2016 está se dando em produtos de maior valor agregado". Segundo ele, em 2015, a receita da Itambé com iogurtes subiu 20,4% sobre o ano anterior. No primeiro quadrimestre de 2016, a alta já é de 33%. O executivo também está pessimista com a oferta de leite este ano e projeta que a captação da Itambé deve cair 6%. O número está em linha com a estimativa da MilkPoint sobre o primeiro quadrimestre deste ano. Segundo Valter Galan, na média Brasil, a captação de leite recuou 6% a 7% sobre igual intervalo de 2015. A estimativa é que a produção brasileira tenha somado 34,18 bilhões de litros no ano passado, considerando leite formal e informal. A Danone, cuja captação recuou 12,3% em 2015, não respondeu ao pedido de entrevista. Com sua posição inalterada no ranking da Leite Brasil, o Laticínios Jussara, ampliou em 5,5% sua captação em 2015. Laércio Barbosa, diretor da empresa, explica que esse crescimento se deu em decorrência do aumento da compra de leite no chamado mercado spot (negociado entre as empresas). Segundo ele, houve maior demanda pela matéria-prima no ano passado para atender a então recém¬lançada linha de leite longa vida em garrafa pet. Preocupado com a escassez de oferta hoje, Barbosa diz que a empresa "fará um esforço" para repetir o índice de crescimento de 2015. (Valor Econômico) 

 

Secretário Confirma Sistema de Acreditação
O Secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Ernani Polo confirmou que um comitê gestor, reunindo o governo e entidades ligadas à inspeção agropecuária, estuda a criação de um sistema de inspeção por acreditação de veterinários. Pelo modelo, o Estado treinaria e credenciaria os profissionais de empresas de prestação de serviço, as quais, quando contratadas, fariam a inspeção animal. (Correio do Povo)