Porto Alegre, 28 de janeiro de 2025 Ano 19 - N° 4.313
Darlan Palharini assume coordenação do Conseleite
O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, assumiu, nesta terça-feira (28/01), a coordenação do Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do RS (Conseleite). Conforme política de alternância entre produtores e indústrias à frente do colegiado, ele sucede Allan André Tormen, que segue na vice-coordenação, representando a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul).
Durante a reunião desta terça-feira, também foi implementada revisão de parâmetros de cálculo aprovada pela Câmara Técnica do Conseleite. A partir de janeiro de 2025, o colegiado empregará dados de custos de produção atualizados de 2023, os mesmos da nova Calculadora do Leite. Até dezembro de 2024, o colegiado utilizava indexadores de 2021.
Levando em conta a nova base de dados, a projeção do valor de referência do leite ficou em R$ 2,4411 para o mês de janeiro de 2025 e o consolidado de dezembro de 2024, em R$ 2,4081. Para fins de adaptação, o colegiado também divulgará, por três meses, as contas referentes ao padrão anterior (2021), no qual o valor de referência projetado para janeiro de 2025 ficou em R$ 2,4506 frente a um projetado em dezembro de 2024 de R$ 2,4073, alta de 1,80%. O consolidado de dezembro passado fechou em R$ 2,4226. “Essas atualizações são importantes para garantir a máxima proximidade entre os valores calculados e a realidade do campo”, frisou Palharini.
As informações são da assessoria de imprensa do Sindilat RS
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 28 de Janeiro de 2025 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Dezembro de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Janeiro de 2025, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.
Leite/América do Sul: O clima desempenha um importante papel na produção de leite da América do Sul
O clima desempenha um papel crucial na produção de leite na América do Sul.
Um sistema La Niña de baixa intensidade está a caminho e é esperado para os próximos dois ou quatro meses. Com a chegado do verão, a expectativa é de que a produção de leite sofra uma queda.
As perspectivas para a safra variam significativamente entre as regiões. No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) relatou que o rendimento da soja foi impactado pelas condições da seca severa.
A Argentina, um outro importante produtor de soja, também enfrentou tempo seco, e as expectativas para os rendimentos foram reduzidas devido à segura do solo.
A produção de ração apresenta variações em todo continente, mas as expectativas permanecem sob pressão no início de 2025.
Segundo contatos da indústria de laticínios na América do Sul, a disponibilidade de leite está longe de ser abundante. Isso tem levado a um movimento de alta de preços na região.
O complexo internacional de soro de leite tem oferecido novas oportunidades de exportação para as indústrias argentinas, dado o crescente interesse internacional em produtos de alta proteína.
As expectativas em relação ao leite em pó integral e desnatado também são promissoras no 1º trimestre. O interesse por soro de leite e queijo é, em geral, positivo, do ponto de vista dos importadores brasileiros. No entanto, contatos no Brasil continuam apontando que as flutuações cambiais e os custos logísticos estão dificultando a concretização de alguns acordos intercontinentais.
As informações são do Relatório USDA - Tradução livre: www.terraviva.com.br
Jogo Rápido
Produtores relatam perdas
Produtores vinculados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetraf-RS) relataram, à entidade, perdas decorrentes da estiagem e das altas temperaturas que atingem o Estado. Os depoimentos são oriundos principalmente da Região Celeiro, no norte do Estado. "A redução de umidade no solo, excesso de calor e a ausência de chuvas prejudicaram a semeadura e o desenvolvimento de diversas culturas, entre elas, a soja", ", diz o texto distribuído pela Fetraf-RS. Há necessidade de replantio em até 20% das áreas em algumas propriedades, com perdas de até 30% na produção. Os agricultores informam ainda dificuldades com cultivos mais sensíveis a temperaturas extremas, como a olericultura, e aumento nos custos de produção do leite. (Correio do Povo)