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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 27 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.272


CONSELEITE MINAS GERAIS - RESOLUÇÃO NOVEMBRO/2024

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 26 de Novembro de 2024, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Setembro/2024 a ser pago em Outubro/2024.

b) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Outubro/2024 a ser pago em Novembro/2024.

c) A projeção para o maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Novembro/2024 a ser pago em Dezembro/2024.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.


CALCULE O SEU VALOR DE REFERÊNCIA
O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite base, maior, médio e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. 


URUGUAI: Preço recebido pela indústria subiu 4% em setembro para US$/lt 0,64

Em setembro, em média, a indústria de laticínios recebeu um preço por litro 

Em setembro, em média, a indústria de laticínios recebeu um preço por litro de leite exportado de US$ 0,55 (medido por litro de leite equivalente), valor 7% superior ao valor recebido há um ano, enquanto o indicador de mercado nacional mercado ficou em US$ 0,89 por litro (-2%), segundo Inale.No período, o preço dos lácteos permaneceu no valor de US$ 0,38 por litro (preços incluem reliquidações). Se for analisada a média ponderada dos últimos 12 meses, os preços de exportação caíram 8%, com valor de US$ 0,52 por litro, enquanto o preço no mercado interno permaneceu estável e atingiu o preço de US$ 0,94 por litro. O preço médio recebido pela indústria foi de US$ 0,64 por litro, que caiu 5%. Por sua vez, o preço do lácteo foi de US$ 0,38 por litro, com queda de 10% no mesmo período.Enquanto isso, se compararmos a média ponderada recebida pela indústria em pesos, nos últimos 12 meses encerrados em setembro foi alcançado um valor de US$ 25,1 (-4%). Foi influenciado pela diminuição do preço de exportação (-7%), mas pelo aumento do preço recebido no mercado interno (+2%). Por sua vez, o preço dos lacticínios nos últimos 12 meses foi de 15 dólares por litro (-9%).A participação do preço da matéria-prima no preço que a indústria recebeu no mês é a média móvel das relações de preços dos últimos três meses; Para setembro apresentou um valor de 59%.Fonte: https://tardaguila.uy via PortalecheroNa UE, a produção de leite está chegando ao mínimo sazonal

A produção de leite continua variando entre os países da Europa Ocidental. Na Alemanha o mínimo sazonal se aproxima. No Reino Unido, a captação vem aumentando ligeiramente, semana após semana. Os dados da União Europeia (UE-27) de setembro de 2024, mostraram que houve queda de somente 0,2% em relação a setembro de 2023. Em julho e agosto, a produção na UE27 caiu 0,6% na comparação interanual. Na semana 45, os preços de creme na UE ficaram acima de € 10.000, chegando a € 10.155 a tonelada. O movimento do preço foi atribuído ao aperto da disponibilidade de leite e à elevada demanda por manteiga. De acordo com o Departamento para o Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (DEFRA), os casos confirmados de língua azul no Reino Unido aumentaram para 157. Foram 155 casos na Inglaterra e 2 no País de Gales. Uma grande cadeia de supermercados do Reino Unido anunciou que irá colaborar com seus principais fornecedores de leite para reduzir em 30% as emissões de gases até 2030. Além do 
apoio à redução das emissões, as empresas anunciaram que manterão seu compromisso com os padrões mais elevados de bem-estar animal. 

De acordo com a União das Empresas de Laticínios da Ucrânia, os preços dos lácteos aumentaram entre 30% e 40% em outubro de 2024, na comparação com outubro de 2023. O número de fábricas de laticínios no país caiu de 178 em 2021, para cerca de 112 em outubro de 2024. 

Uma nova legislação na Rússia padroniza os termos dos rótulos para os produtos lácteos convencionais e orgânicos. A demanda por produtos orgânicos aumentou nos últimos anos, e a nova legislação aumentará a proteção dos produtos orgânicos e sua comercialização. Estima-se que a lei afetará em torno de 14% dos produtos lácteos que são vendidos, atualmente, na Rússia. (Relatório USDA: https://www.ams.usda.gov/market-news/individual-dairy-market-newscommodity-reports#International Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Jogo Rápido

É AMANHÃ: Desempenho do setor do leite em setembro está na 24ª edição da Revista RS 360
Os dados de setembro do setor do leite estão detalhados na Edição 24 da revista RS360. A análise foi feita pelo auditor-fiscal da Receita Estadual, Felipe Conter Leite, sobre parâmetros de vendas, compras de insumos, compras de bens de capital, valor adicionado e fluxos interestaduais de mercadorias. Eles podem ser analisados acessando aqui a revista, a partir da página 80. a publicação integra o Programa Desenvolve RS do Executivo gaúcho e os dados serão analisados em live do dia 28/11 às 14h. Para acompanhar, acesse aqui. Pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), participam do encontro o presidente, Guilherme Portella; o 1º vice-presidente, Alexandre Guerra; o diretor-tesoureiro, Ângelo Paulo Sartor; e o secretário-executivo, Darlan Palharini.

 
 

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Porto Alegre, 26 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.271


Conseleite sinaliza leite projetado a R$ 2,4561 em novembro no RS

O valor de referência projetado para o leite em novembro no Rio Grande do Sul é de R$ 2,4561, 4,96% abaixo da estimativa de outubro (R$ 2,5844). Em outubro, o consolidado fechou em R$ 2,5456, -0,05% em relação ao consolidado de setembro (R$ 2,5468). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26/11), durante reunião mensal do Conseleite/RS, colegiado que reúne produtores e indústrias para tratar de assuntos relevantes para o setor lácteo gaúcho. O valor está abaixo dos patamares praticados no mês anterior e, segundo o coordenador do Conseleite, Allan André Tormen, reproduz o momento do ano.

Os valores projetados consideram os dados dos primeiros 20 dias de cada mês. O consolidado vem do balanço geral dos 30 dias do mês anterior.

Foto: Reunião do Conseleite na sede da Farsul
Crédito: Carolina Jardine


A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 26 de Novembro de 2024

na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Outubro de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Novembro de 2024, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Novembro de 2024 é de R$ 4,4942/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br.
 
 
Workshop aborda estratégias para comercialização de leite spot: participe!

O mercado de leite spot, uma modalidade de comercialização de leite cru entre indústrias, será tema de um workshop on-line promovido pela Plataforma Leite Spot (PLS). O evento acontecerá no dia 5 de dezembro, às 19h, pela plataforma Google Meet, e será conduzido por Jeferson Farias, consultor com mais de 30 anos de experiência no setor lácteo e sócio da PLS.

O workshop é voltado para agentes do setor lácteo que desejam compreender melhor o funcionamento do mercado de leite spot, desenvolver estratégias de comercialização, definir volumes adequados para negociação e se conectar com compradores e vendedores. Entre os materiais disponibilizados, destaca-se uma planilha exclusiva para auxiliar na tomada de decisão.

Sobre o palestrante: Jeferson Farias é agrônomo e possui uma vasta trajetória na área de lácteos, tendo atuado em grandes empresas nacionais na gestão de originação de leite. Atualmente, além de ser sócio da PLS, é consultor na Originar Consultoria, onde assessora negócios voltados ao mercado de laticínios.

Informações gerais

  • Data: 5 de dezembro de 2024
  • Horário: 19h
  • Local: On-line, via Google Meet
  • Inscrição: R$ 149,90
  • Inscreva-se: Pelo Sympla, clicando aqui.

Jogo Rápido

A melhor do agronegócio em Laticínios: Laticínios Bela Vista
Campeã do Melhores do Agronegócio na categoria Laticínios neste ano, a Laticínios Bela Vista vive uma fase de transformações. Logo no início de 2024, em janeiro, o grupo revelou a escolha de Luiz Claudio Lorenzo, um profissional com 16 anos de casa, para assumir o posto de principal executivo da companhia. No mês seguinte, anunciou mudanças em sua estrutura societária: antes uma sociedade limitada, ela tornou-se uma sociedade anônima de capital fechado e passou a se chamar Grupo Piracanjuba. Os sócios-fundadores assumiram a presidência do conselho administrativo. O que não mudou foi o objetivo da empresa de seguir crescendo ao ritmo de dois dígitos percentuais ao ano, um desempenho que a fez alcançar oposto de segundo maior grupo de lácteos do Brasil. Em 2023, ano usado como base para a definição do Melhores do Agronegócio, o grupo teve receita líquida de R$ 8,2 bilhões. A companhia tem a meta de dobrar seu faturamento em cinco anos e se estabelecer como uma das principais empresas de nutrição do país. (Global Rural)

 
 

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Porto Alegre, 25 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.270


Uma saída para fortalecer a cadeia leiteira

Novo modelo de produção, em estudo pela Fetag/RS e a Lactalis do Brasil, tornando parceiros produtores gaúchos e indústrias, pode ajudar a baixar os custos de produção do leite e a recuperar o interesse dos pecuaristas pela atividadeProvavelmente antes do final de 2024, um evento reunindo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag/RS) e a Lactalis, indústria de laticínios de matriz francesa, estabelecida no Estado, deve abrir caminho para um novo modelo de produção na cadeia leiteira. Inspirado na experiência da avicultura e da suinocultura, que praticam com sucesso o sistema de integração, no qual o produtor é parceiro da indústria e recebe insumos em troca da garantia de matéria prima, o novo modelo pretende baixar o custo de produção para dar estabilidade nos preços ao produtor.O diretor de Comunicação Externa, Assuntos Regulatórios e Corporativos da Lactalis do Brasil, Guilherme Portella, também presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), explica que o grande problema enfrentado pelo leite gaúcho é a falta de competitividade. Segundo ele, a perda competitiva está ancorada diretamente no alto custo que precisa ser bancado pelo produtor, o qual reflete no preço final pago pela indústria. "Pela influência do dólar, o preço do leite no Brasil é um dos mais caros do mundo. É mais caro que no Uruguai, na Argentina, na Nova Zelândia ou nos Estados Unidos", diz Portella.O modelo de contrato que está sendo estudado pela Fetag/RS e a Lactalis ainda não está completamente definido. “Vamos estipular balizadores de preços e oferecer ao produtor subsídios para que aumente o volume de leite produzido e seu potencial competitivo”, afirma. Esses incentivos virão na forma de assistência técnica e ração a baixo custo para o rebanho, por exemplo.Neste ano, durante a Expointer, a Lactalis anunciou o investimento de R$ 100 milhões em ampliações de suas plantas no Rio Grande do Sul. Conforme Guilherme, a empresa trabalha sempre na linha de sua capacidade máxima, para otimizar os custos industriais, Por isso, precisa de uma rede sólida de fornecimento de matéria prima, para atender, entre outras fábricas, a localizada no município de Três de Maio, onde são produzidos queijos e consumidos 1,5 milhão de litros por dia na produção.Setorialmente, Guilherme Portella diz que são observados momentos do ano em que há menos leite disponível, como nos períodos de entressafra. “Mas nos últimos se observou a chegada de mais laticínios ao Estado, o que também aumentou a procura por matéria prima”, acrescenta.O vice-presidente da Fetag/RS e coordenador da Câmara Setorial do Leite e Derivados da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Eugênio Zanetti, confirma que a produção de leite no Rio Grande do Sul não cresce há pelo menos 12 anos. Hoje, a média anual gira em torno dos 4,1 bilhões de litros, viabilizada por um número de produtores cada vez menor. O levantamento do setor, feito a cada dois anos pela Emater/RS-Ascar, e divulgado em 2023, durante a Expointer, apontava cerca de 33 mil produtores ainda na ativa, número este que já chegou a quase 100 mil.

“O maior problema que vemos é que a produção de leite sempre foi característica da pequena propriedade, e, em muitos casos, o principal sustento de muitas famílias da agricultura familiar. Essas famílias, quando precisam deixar a atividade por não ter mais condição de bancar os custos, têm muita dificuldade em migrar para outras culturas, como o milho e a soja. Acaba sendo inviável por causa da área que têm disponível”, analisa Zanetti. Tal situação, afirma o dirigente, cria um problema social para os municípios. “O dinheiro do leite, por tradição, movimentava o consumo local, o que vai deixando de acontecer”, lamenta.

O vice-presidente, entretanto, saúda como uma boa perspectiva para o setor a adoção da calculadora do leite, que vai remunerar o produtor com base não apenas na quantidade que oferece, mas, sim, considerando também a qualidade. Validada pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do RS (Conseleite), a calculadora leva em conta o percentual de sólidos do leite – gordura e proteínas –, além da contagem bacteriana. (Fonte: Correio do Povo - Edição pelo SINDILAT/RS)


ARGENTINA: Com sinais de recuperação, caem custos e sobem preços do leite no tambo

Em Novembro de 2024, os custos de produção diminuíram significativamente, impulsionados pela diminuição do preço das rações, enquanto o preço do leite aumentou.Apesar da queda na produção, devido a três anos consecutivos de seca e ao fenômeno “La Niña”, o setor leiteiro dá sinais de recuperação. Isto é indicado por dados divulgados pela revista Márgenes Agropecuários".Os custos totais, expressos em dólares oficiais de paridade, passaram de 2.961 US$/ha em nov/23 para 2.669 US$/ha em nov/24. Esta diminuição é explicada principalmente pelo menor custo da ração balanceada (que em 2023 era cara devido à validade do dólar agrícola).O preço do leite, por sua vez, passou de 0,36 para 0,42 US$/lt, razão pela qual os custos totais expressos em litros de leite diminuíram na comparação interanual de 8.255 para 6.336 lt/ha, refletindo a recomposição da renda leiteira e a redução nos custos totais.As perspectivas produtivas da Argentina mostram uma queda na produção em relação ao ano anterior, especialmente devido à seca extrema que afetou o país durante três anos consecutivos do fenômeno “La Niña”. Esse fenômeno climático, aliado a outros fatores, reduziu significativamente a produção.

No entanto, atualmente, com um contexto macroeconómico um pouco mais favorável para as explorações leiteiras e para a indústria leiteira, prevê-se uma possível recuperação. Embora o número de vacas diminua, espera-se uma melhoria no estado dos animais e na produção, o que ajudaria a reduzir o drop gap, que está estimado em 6,5% face ao ano anterior.

Em termos gerais, à medida que o ano avança, a produção continua abaixo dos níveis de 2023, especialmente no primeiro semestre do ano, onde tanto a seca como a inflação tiveram um papel determinante. Embora tenha sido observada uma melhoria no início da época alta, a falta de chuva continua a ser um desafio, afectando negativamente os níveis de forragem disponível para os animais.

Fonte: https://www.todoagro.com.ar via Portalechero

Produtores e parlamentares se mobilizam contra boicote da carne anunciado por Carrefour

Movimento de repúdio à decisão inclui desde interrupção de fornecimento à rede de hipermercados à instalação de comissão externa da Câmara dos Deputados

O boicote à carne do Mercosul sugerido pelo CEO da rede francesa Carrefour, Alexandre Bompard, reverteu-se em um movimento contra as lojas da marca no Brasil, unindo produtores e parlamentares, com o apoio até mesmo do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. As ações propostas, além de interrupção de fornecimento e de compras nos hipermercados, incluem a eventual instalação de uma comissão externa da Câmara dos Deputados.

Parlamentares ligado ao agronegócio se mobilizaram acompanhando a indignação dos produtores. O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion (PP-PR), apoiou que o setor de proteínas interrompa o fornecimento de carnes ao Carrefour e demais marcas do grupo no Brasil.

O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), diretor de Política Agrícola, pretende apresentar ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), um requerimento para instalar uma comissão externa da Casa com o objetivo de “colocar o dedo na ferida” da rede de hipermercados.

Moreira diz que é preciso avaliar a conduta e as denúncias contra o Carrefour no Brasil. O deputado afirma que há antecedentes “graves” da rede no país, ligados a violações raciais, ambientais e trabalhistas.

No Senado, Tereza Cristina (PP-MS) apresentou um pedido para que o embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, seja convidado a comparecer à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional para “prestar informações” sobre o posicionamento da França contra um acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, considerando manifestações tanto do presidente Emmanuel Macron durante a reunião do G20, no Rio de Janeiro, no início da semana passada, quanto de Bompard.

Origem da disputa
A disputa está relacionada com a oposição da França a concluir um acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul – integrado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai –, em meio a protestos de agricultores franceses, que temem a concorrência sul-americana.

Na quarta-feira, 20, Bompard disse que a rede deixaria de vender carne procedente do Mercosul, em solidariedade aos agropecuaristas conterrâneos. Bompard também sugeriu que outras empresas adotassem a medida. O anúncio causou imediato repúdio no Brasil, ainda que o Carrefour tenha enfatizado que a decisão se restringia aos estabelecimentos franceses. O desconforto evoluiu desde então.

Interrupção de fornecimento
Na quinta-feira, 21, seis entidades do agronegócio brasileiro se manifestaram afirmando que, se o Mercosul “não serve para abastecer o Carrefour no mercado francês, não serve para abastecer o Carrefour em nenhum outro país”. Na noite do mesmo dia, o ministro da Agricultura endossou o posicionamento. “Me surpreende a presidência local aqui no Brasil dizendo ‘não, nós vamos continuar comprando porque nós sabemos que tem boa procedência. Quem não quer comprar é a matriz lá, a França”, disse Fávaro.

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União), se somou à indignação. “Do jeito que você me trata, eu posso também te tratar. Como cidadão, não vou mais comprar nas lojas deles”, disse Mendes em vídeo publicado na internet, na sexta-feira.

De acordo com a imprensa da região, conforme informou a Agência Estado, cerca de 150 supermercados Carrefour no Brasil teriam deixado de ser abastecidos com carne.

Por meio de comunicado, o Grupo Carrefour Brasil negou o desabastecimento. “Tal alegação, veiculada sem identificação de fonte, contribui para desinformação. A comercialização do produto ocorre normalmente nas lojas. Nenhuma loja está desabastecida”, acrescenta o texto.

Deixar de comprar
Ainda na sexta-feira, a Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo distribuiu nota convocando empresários a se “engajarem” ao movimento.

“Somos mais de 500 mil empresas, apenas no Estado de São Paulo, que deixarão de comprar do Carrefour, enquanto insistir em desqualificar nossa carne, questionando uma qualidade comprovada globalmente. Solicitamos o engajamento e a adesão das empresas de hotelaria e de alimentação neste movimento, até que a varejista volte atrás deste posicionamento errôneo e desrespeitoso”, diz a entidade.

A medida se estende às redes Atacadão e Sam’s Club, que pertencem ao grupo francês. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Capacitação na Fetag-RS aborda emissão de Nota Fiscal Eletrônica
A Fetag-RS promoveu mais uma capacitação sobre a emissão da Nota Fiscal Eletrônica, antecipando a obrigatoriedade que entrará em vigor em 2 de janeiro de 2025. O treinamento, conduzido por técnicos da Sefaz e da Procergs, abordou o uso do aplicativo “Nota Fiscal Fácil”. Durante a capacitação, foram detalhadas as funcionalidades da ferramenta e esclarecidas dúvidas dos participantes. A Fetag-RS tem intensificado os esforços para preparar funcionários de suas regionais e sindicatos, capacitando-os a auxiliar os agricultores no uso do aplicativo e na emissão de notas fiscais eletrônicas de forma prática e eficiente. Além disso, a Federação tem dialogado com a Sefaz e a Procergs em busca de melhorias no sistema, considerando os desafios enfrentados pela agricultura familiar na adoção das novas exigências. Mesmo com essas dificuldades, a Fetag-RS orienta os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais a iniciarem o quanto antes o processo de adaptação, garantindo familiaridade com os recursos disponíveis e evitando transtornos futuros. (FETAG)

 
 

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Porto Alegre, 22 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.269


Indústria de lácteos contribui para receita e criação de empregos, diz relatório da Global Dairy Platform

À medida que a indústria de lácteos se desenvolve, há benefícios consideráveis para governos, comunidades, produtores e moradores em termos de receita e criação de empregos nesses países, segundo um relatório da Global Dairy Platform. O relatório sobre o desenvolvimento socioeconômico do setor de lácteos foi divulgado em sua reunião geral anual em Paris, em parceria com a FAO das Nações Unidas. 

Este é o mais recente de uma série baseada na ferramenta de Metodologia de Impacto dos Lácteos (DIM) e apresentou vários outros pontos interessantes que apoiam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Segundo o relatório, mais de 110 milhões de produtores em todo o mundo se beneficiam diretamente da produção de leite, com o setor criando empregos e oportunidades de negócios ao longo das cadeias de valor e fornecendo leite nutritivo e outros produtos lácteos para mais de seis bilhões de consumidores.

Primeiramente, à medida que as rendas nacionais aumentam, como indicado pelo PIB, os sistemas nacionais de produção leiteira mudam para um menor número de propriedades com rebanhos maiores e de vacas com maior produtividade. Com o aumento médio da produção de leite (indicativo do desenvolvimento do setor de laticínios), uma proporção menor da população vive em fazendas leiteiras, e os que vivem ganham mais com o empreendimento. Menos pessoas trabalham em fazendas e mais trabalham na indústria de processamento de laticínios, ambos com rendas mais altas. Mais leite é disponibilizado por pessoa, uma maior proporção da população consome leite e o preço do varejo cai, tanto em termos reais quanto em relação aos salários médios. Além disso, uma quantidade maior do leite produzido é canalizada para mercados formais, e a receita tributária potencial da produção e venda de leite e produtos lácteos aumenta, conclui o relatório.

O resumo observa: “O relatório explora relações entre o desenvolvimento do setor de laticínios e vários indicadores sociais ligados ao leite e aos produtos lácteos provenientes dos bovinos. Indicadores em nível de país, que compreendem 97 variáveis estatísticas, foram coletados para 187 países e territórios em diferentes regiões do mundo, com representantes de economias de baixa, média-baixa, média-alta e alta renda. Em um estudo transversal com ano base de 2018, o desenvolvimento do setor de lácteos foi aproximado pela produção média de leite e foram selecionados indicadores que resumem aspectos da subsistência dos produtores de leite, emprego em plantas de processamento de leite, consumo de leite e produtos lácteos e benefícios para os governos.”

“Por meio desses benefícios, o setor de lácteos pode contribuir para alcançar os ODS com foco social: erradicação da pobreza (ODS1), fome zero (ODS2), boa saúde e bem-estar (ODS3), educação de qualidade (ODS4) e trabalho decente e crescimento econômico (ODS8). Durante o processo de transformação do setor de laticínios, muitos produtores migrarão para outros setores como empregados, mas para alguns essa transição pode ser um contraponto aos benefícios da transformação setorial que precisa ser gerenciada. Muitos empregos são criados ao longo da cadeia de valor dos laticínios, proporcionando crescentes oportunidades de emprego para a população.”

No entanto, houve advertências no relatório, que observou: “Se não forem tomados os devidos cuidados, a progressão observada dos sistemas leiteiros pode ser acompanhada por externalidades negativas que reduziriam os muitos benefícios sociais obtidos. Por exemplo, oportunidades alternativas de emprego devem ser criadas para aqueles que deixam o setor e cuidados devem ser tomados para evitar danos ambientais resultantes da concentração de produção. É necessário garantir que o desenvolvimento do setor de lácteos abranja todas as dimensões da sustentabilidade.” Para mais informações, visite o site clicando aqui.

As informações são do Dairy Industries International e Global Dairy Platform, traduzidas pela equipe MilkPoint.


Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25

O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).

Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.

Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.

Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):

O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.


No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

A publicação integral pode ser acessada no site do Mapa, clicando aqui. 

As informações são do MAPA

EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1842 de 21 de novembro de 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

A bovinocultura de leite enfrenta desafios em função do estresse causado pelo calor, impactando o consumo de forragem pelas matrizes e causando o vazio forrageiro em muitas propriedades. As pastagens perenes e de azevém estão em final de ciclo, e o campo nativo apresenta menor desenvolvimento devido ao clima adverso. O manejo do rebanho requer cuidados específicos para minimizar os impactos das altas temperaturas, incluindo a oferta de sombra e água em abundância.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, as pastagens anuais de verão ainda não estão no ponto adequado para sua utilização, e as reservas de silagem estão quase esgotadas, limitando a suplementação e exigindo uso da produção de pré-secado e feno como complemento. 

Na de Caxias do Sul, o estado corporal dos animais se manteve adequado, sem restrição alimentar. O tempo seco contribuiu para a redução de mastites e problemas de casco. 

Na de Erechim, a atividade leiteira apresenta bom desempenho em razão das pastagens, favorecidas pelas chuvas, pelas temperaturas mais altas e por uma redução da umidade e do barro, e do correto controle de saúde dos rebanhos. 

Na de Passo Fundo, as condições para a produção de leite estão adequadas, e os bovinos se encontram em diferentes fases de desenvolvimento. Porém, as altas temperaturas exigem cuidados adicionais com sombra e água para os animais. 

Na de Pelotas, a produção ainda está reduzida, mas são observados sinais de recuperação em função do avanço do plantio de milho para silagem e do bom desenvolvimento das pastagens de verão. 

Na de Porto Alegre, os produtores estão focados no manejo para a implantação das pastagens de verão e no controle sanitário.

Na de Santa Maria, a falta de chuva e as altas temperaturas afetaram o crescimento das pastagens. Os produtores estão monitorando moscas e carrapatos e adotando estratégias de 
controle. 

Na de Santa Rosa, a luminosidade favoreceu o desenvolvimento das forrageiras, mas as altas temperaturas exigiram ajustes no manejo de pastagem e do rebanho para garantir o bem-estar dos animais e a estabilidade da produção de leite. Em muitas propriedades, já há infestação de carrapatos em decorrência do calor e da umidade. 

Na de Soledade, a oferta de pasto para o gado leiteiro depende de pastagens de inverno e azevém tetraplóides. O preço do leite tem animado os produtores. (As informações são da EMATER/RS, adaptadas pelo SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Instabilidade no tempo marca os próximos dias no Estado
A previsão para os próximos quatro dias no Rio Grande do Sul será marcada pela permanência da estabilidade no tempo, onde o sol brilhará entre nuvens até o final de semana. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 47/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Segunda-feira (25/11): um cavado de onda curta nos níveis médios se amplificará, intensificando um cavado em superfície entre o Paraguai e o Rio da Prata, da qual, estará associado a uma frente estacionária sobre o oceano. Neste contexto, haverá o aumento gradativo da nebulosidade sobre o RS e condições para a ocorrência de precipitação com intensidade variando de fraca a moderada na Região Sul. O tempo deverá mudar para uma condição de instabilidade com elevação nas temperaturas no decorrer do dia. Terça-feira (26/11): a mesma condição atmosférica do dia anterior se repetirá, porém com possibilidades para a ocorrência de precipitação de intensidade fraca na Região Sul. Em suma, a tendência para o tempo é de instabilidade, que será observada por todo o estado, simultânea com o aumento da nebulosidade e elevação nas temperaturas no decorrer do dia. Quarta-feira (27/11): a ação do Jato de Baixos Níveis - no transporte de ar úmido e quente da Amazônia para a Região do Conesul - intensificará o cavado pré-frontal em superfície, que se localizará entre o Paraguai e o Uruguai. Logo, uma frente fria associada a um ciclone extratropical no oceano se formará e ingressará sobre o RS, provocando o desenvolvimento de nuvens de trovoada e, consequentemente, chuvas com intensidade variando de moderada a forte sobre as regiões Sul e Campanha e parte da Fronteira Oeste. O tempo deverá permanecer instável durante todo esse período com temperaturas em declínio sendo observadas a partir do início da tarde. Para os próximos sete dias os prognósticos indicam chuvas mais intensas nas regiões Sul, Fronteira Oeste e Missões, com volumes de 20 mm chegando até os 100 mm. No norte, na divisa com o estado de Santa Catarina, são esperados volumes entre 20 mm e 30 mm. Nas demais regiões do estado, os volumes previstos devem variar entre 2 mm até 30 mm. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia.

 
 

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Porto Alegre, 21 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.268


Mapa promove e participa da Semana Mundial de Conscientização sobre Antimicrobianos

Serão debatidos o uso responsável de antimicrobianos em avicultura, suinocultura, bovinocultura, cães e gatos, equinocultura, assim como as diretrizes e recomendações internacionais para controle e prevenção da AMRPromovida e realizada todos os anos de 18 a 24 de novembro, a Semana Mundial de conscientização sobre o uso de antimicrobianos (WAAW – sigla em inglês) traz como tema em 2024 "Eduque. Colabore. Faça agora!".A campanha faz parte das ações coordenadas sobre o tema pela Aliança Quadripartite - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), Organização Mundial de Saúde (OMS) e Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) -, que busca aumentar a conscientização e a compreensão de toda a sociedade a respeito da resistência aos antimicrobianos (AMR – sigla em inglês), que é um dos maiores desafios para a saúde pública global, com importante impacto na saúde humana e dos animais.

No contexto da saúde animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participará de um seminário virtual promovido pela “Aliança para o uso responsável de Antimicrobianos” para fomentar a conscientização acerca do uso responsável de antimicrobianos na área animal e, ao mesmo tempo, incentivar as melhores práticas a serem adotadas pelos médicos veterinários, técnicos, produtores e sociedade em geral.

O evento ocorrerá nos dias 18 e 19/11 (segunda e terça-feira) e a inscrição pode ser realizada por aqui.

Na oportunidade, serão debatidos o uso responsável de antimicrobianos em avicultura, suinocultura, bovinocultura, cães e gatos, equinocultura, assim como as diretrizes e recomendações internacionais para controle e prevenção da AMR.

Além disso, em conjunto com o Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o Mapa também participará do Webinar WAAW - Uma Só Saúde em 21/11 (quinta-feira), o qual será transmitido via https://webinar.aids.gov.br/.

ANTIMICROBIANOS

Os antimicrobianos são medicamentos utilizados no tratamento de infecções, principalmente as de origem bacteriana, e são essenciais para a preservação da saúde humana e animal, bem como do bem-estar animal. Porém, o uso inadequado ou excessivo de medicamentos aumenta o risco de AMR e, em todo o mundo, pessoas, plantas e animais estão morrendo de infecções que não podem ser tratadas, mesmo com os mais poderosos antimicrobianos. As consequências são preocupantes e podem ocorrer a longo e médio prazo.

Na área animal, é obrigatória a prescrição veterinária para a comercialização de qualquer produto antimicrobiano de uso veterinário, estabelecido pela Instrução Normativa Mapa nº 26/2009, e também para os produtos destinados à alimentação animal contendo esses medicamentos, de acordo com a Portaria 798/2023.

Além disso, as atividades para estimular o uso racional de antimicrobianos em animais estão previstas no Plano de Ação Nacional para Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos no âmbito da Agropecuária (PAN-BR AGRO). (FONTE: MAPA)


GDT: preços em alta acendem sinal de alerta para importações brasileiras

O preço médio dos produtos negociados apresentou novo aumento no 368º leilão de lácteos da plataforma GDT, realizado no dia 19/11. O GDT Price Index (média ponderada dos produtos) passou por uma valorização de 1,9%, atingindo USD 4.089/tonelada – o maior valor desde julho de 2022.

Gráfico 1. Preço médio leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

Apesar do cenário geral altistas, algumas categorias apresentaram retração nos preços. Nesse cenário, a maior valorização percentual ficou para a categoria do leite em pó integral, que obteve uma valorização de 3,2% no preço médio, sendo negociado na média de US$ 3.826/tonelada – renovando o valor máximo dos últimos anos. Por outro lado, a maior retração, ficou com a categoria da muçarela, com uma queda de 6,6%, fechando com preço médio de US$4.315/tonelada.

O leite em pó desnatado apresentou alta de 0,9% sendo negociado na média de US$ 2.882/tonelada, avanço similar ao da manteiga, que foi negociada na média de US$ 7.008/tonelada, obtendo valorização de 0,5%. A manteiga que é um produto que vem sendo valorizado no mercado internacional e tem operado em patamares de preços elevados.

Gráfico 2. Preço Médio Manteiga – Leilão GDT (USD/ton).

Fonte: Global Dairy Trade (GDT) – elaborado pelo MilkPoint Mercado.

Além disso, a categoria do queijo cheddar, apresentou desvalorização de 3,1%, fechando na média de US$ 4.834/tonelada.

Confira na Tabela 1 o preço médio dos derivados após a finalização do evento e a variação em relação ao evento anterior.

Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 19/11/2024.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

No segundo leilão do mês de novembro, o volume negociado apresentou queda, colaborando para um novo avanços nos preços internacionais. Com um total de 36.244 toneladas sendo negociadas, houve uma retração de  1,0% em relação ao volume negociado no evento anterior, como mostra o gráfico 2.

Gráfico 3. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.
Além do menor volume ofertado no leilão, que deu suporte para as altas dos preços, a demanda mais firme neste momento também tem colaborado para a valorização de algumas categorias, como o observado para os leites em pó. Neste último leilão voltamos a observar um volume de compras mais forte da região norte asiática (que contempla a China), especialmente para a o leite em pó integral.

No mercado futuro de leite em pó integral na Bolsa de Valores da Nova Zelândia, os contratos atuais também apontam para um aumento nos preços em relação aos valores registrados anteriormente para contratos com vencimentos nos mesmos períodos. Conforme mostrado no gráfico 3.

Gráfico 3. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).

Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2024.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?
Vale destacar que o Brasil importa produtos lácteos principalmente da Argentina e do Uruguai, países que historicamente praticam preços acima do Global Dairy Trade (GDT), em grande parte devido à Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, que impõe tarifas de quase 30% sobre importações de fora do bloco.

Desta forma, os preços mais altos no mercado internacional têm reduzido a diferença de competitividade entre os produtos do Mercosul e os de outros grandes exportadores globais. Isso torna os lácteos da Argentina e do Uruguai mais atraentes para os países importadores.

Com esse cenário, o Brasil deve enfrentar uma concorrência mais acirrada com outros países na importação de lácteos do Mercosul. Além disso, a recente desvalorização do real frente ao dólar tem mantido a taxa de câmbio em patamares elevados, reduzindo o poder de compra dos importadores brasileiros.

Na conjuntura atual, o Brasil tende a manter as importações de lácteos em níveis elevados. No entanto, essa dinâmica indica uma provável redução no volume importado nos próximos meses (Milkpoint)

Como a Tetra Pak está impulsionando o mercado de RTD com whey protein no Brasil

O mercado de alimentos e bebidas proteicas no Brasil vem passando por uma transformação: nos últimos cinco anos, segundo dados da Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres), o setor registrou um crescimento de 75%. E, com essa ascensão, a demanda por soluções inovadoras e eficientes no processamento de bebidas RTD (prontas para beber) com whey protein é cada vez maior. Nesse cenário, a Tetra Pak, líder mundial em soluções para o processamento e envase de alimentos e bebidas, é a parceira ideal para produtores que buscam se destacar nesse mercado promissor.

“Aqui na Tetra Pak, acompanhamos cada etapa da produção das bebidas RTD com whey protein dos nossos clientes, garantindo que eles se mantenham competitivos e na vanguarda do setor”, afirma Ana Paula Forti, Diretora de Processamento da Tetra Pak Brasil. O soro, que antes era um subproduto descartado, agora é conhecido como "o ouro do leite", uma base para criar produtos de alto valor agregado.

As bebidas RTD com whey protein, disponíveis em embalagens práticas, têm conquistado consumidores de diferentes perfis – muito além de esportistas –, que buscam conveniência e saúde em um só produto.  E para atender essa demanda, os produtores contam com o suporte completo da Tetra Pak desde o processamento até o envase sustentável de seus produtos.

Soluções tecnológicas e sustentáveis para o mercado 

Uma pesquisa do Instituto Akatu revela que 48% dos brasileiros já consideram o impacto ambiental na hora da compra. O Tetra Pak Index, um relatório global produzido anualmente que identifica as tendências de consumo e revela novas oportunidades de crescimento para clientes em todo o mundo, mostra que 70% dos consumidores acreditam que produtos saudáveis devem também ser sustentáveis. “Para atender também a essa demanda, na Tetra Pak, onde a sustentabilidade está no centro de nossa estratégia, nos preocupamos em oferecer aos nossos clientes opções sustentáveis desde os equipamentos, passando pelas soluções até chegar ao envase, reduzindo o desperdício e o consumo de água e energia”, completa Danilo Zorzan, Diretor de Marketing da Tetra Pak Brasil.

A produção das bebidas RTD com whey protein começa com o aproveitamento das proteínas do soro do leite, obtido na produção de queijos. Para essa etapa, a Tetra Pak oferece o Sistema de Filtração por Membrana, uma tecnologia de ponta que não só melhora a sustentabilidade dos processos, mas também garante a qualidade superior dos produtos.

Já para a etapa de mistura da proteína, que permite a incorporação de sabores ao produto, o destaque é o Industrial Protein Mixer, lançado globalmente em 2024, que proporciona a homogeneização otimizada dos ingredientes proteicos. Essa tecnologia inovadora reduz a formação de espuma, o que minimiza a perda de produto – um diferencial importante para uma matéria-prima de alto valor como o whey protein.

O processo de tratamento térmico também é crucial para a segurança e conservação das bebidas. A Tetra Pak oferece a recente tecnologia UHT Direto, que aquece e resfria o produto rapidamente, preservando o sabor e garantindo a segurança alimentar. Por fim, os equipamentos da Tetra Pak garantem um envase asséptico, que, associado às embalagens também assépticas, mantêm os alimentos livres de qualquer contaminação, além de conservá-los saborosos por meses, sem a necessidade de conservantes ou de refrigeração antes do consumo. (Milkpoint)


Jogo Rápido

ROTULAGEM: Anvisa publica painel sobre alegações plenamente reconhecidas em alimentos 
Lista e outros documentos orientam empresas sobre regularização desses produtos. A Anvisa publicou um painel com informações sobre o uso de alegações plenamente reconhecidas na rotulagem de alimentos. Essas alegações são aquelas de propriedades funcionais para nutrientes com funções plenamente reconhecidas em alimentos pela comunidade científica. Para esses nutrientes, as empresas não precisarão demonstrar sua eficácia ou submetê-los a análise prévia para inserir a informação na rotulagem do produto. Confira a publicação em: Painéis de Consulta de Alimentos  >> Alegações Plenamente Reconhecidas. Além da lista e dos requisitos de composição do produto para uso das alegações, também foi disponibilizada uma Nota Técnica com as orientações completas sobre o tema. (Anvisa)

 
 

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Porto Alegre, 19 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.267


Portaria aprova orientações para apresentação de propostas de convênios com a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária

Publicada no Diário Oficial da União, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a Portaria SDA/MAPA n. 1.197, de 11 de novembro de 2024, aprovando orientações para apresentação de propostas de convênios com a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, no exercício de 2024, devido à ocorrência do estado de calamidade pública em parte do território nacional para atendimento às consequências derivadas de eventos climáticos no estado do Rio Grande do Sul.O convênio visa atender às consequências derivadas de eventos climáticos no estado do Rio Grande do Sul, com recursos de crédito extraordinário ao Ministério da Agricultura e Pecuária, destinado ao Programa Defesa Agropecuária, na Ação "Fortalecimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária - SUASA no estado do Rio Grande do Sul".

A Portaria pode ser acessada, clicando aqui. (Conagro)


GDT - Global Dairy Trade

Fonte: GDT adaptado pelo SINDILAT/RS

O aumento sazonal da produção de leite na América do Sul está abaixo dos padrões históricos

A produção de leite na América do sul, de acordo com relatórios, começou a diminuir a diferença em relação aos anos anteriores, mas ainda é baixa nos principais países produtores de leite da região. O Uruguai e o Brasil estão atrasados na comparação com as projeções de produção da Argentina à medida que a primavera foi se aproximando. 

Em decorrência do clima seco adverso, a produção do Uruguai registra importante queda da disponibilidade de leite interanual. Uma tendência positiva é o aumento do preço do leite ao produtor, e que vem sendo reforçada diante da retração da produção em importantes bacias leiteiras globais. 

Os preços da alimentação para os produtores de leite, de um modo geral, continuam estáveis, enquanto que o preço do leite ao produtor evolui em função da tensão da demanda.  Mas, a disponibilidade de alimentação animal para os produtores de leite brasileiros está apertada diante das condições climáticas e dos recentes incêndios florestais. 
O comércio de produtos lácteos na América do Sul permanece em um ritmo sustentável. 

Apesar da oferta restrita de leite, os exportadores da Argentina e Uruguai disseram que o ritmo das compras dos clientes está em níveis elevados, como vem ocorrendo nos últimos tempos. No que se refere às importações dos Estados Unidos da América (EUA), analistas antecipam que os derivados de soro de leite produzidos na América do Sul poderão começar a ser enviados para utilizadores finais estadunidenses, em decorrência da restrição da oferta do complexo lácteo de soro nos EUA. (Relatório USDA - Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Jogo Rápido

Parmalat lança linha EnergyFit para potencializar desempenho nos treinos
A Lactalis, acaba de anunciar sua nova linha de produtos lácteos voltada para o público fitness sob a marca Parmalat. Batizada de EnergyFit, a coleção chega ao mercado com o objetivo de atender às necessidades nutricionais em diferentes momentos do treino, com foco em recuperação, energia e desempenho muscular. O destaque da linha inclui o Pós-Treino Recovery com sabor chocolate, que combina Cálcio, Magnésio e Vitaminas do Complexo B para ajudar na regeneração muscular e reposição de nutrientes perdidos durante os exercícios. Além disso, a marca aposta na Creatina Creapure®, uma versão pura e reconhecida por sua alta qualidade, que promete melhorar a performance atlética e reduzir a sensação de fadiga. Para manter os atletas hidratados durante a prática esportiva, o Intra-Treino Hydra com sabor limão oferece uma combinação de carboidratos e eletrólitos. Com o lançamento, a Parmalat entra no segmento de produtos esportivos, mirando consumidores que buscam praticidade e benefícios científicos no suporte às suas atividades físicas. Essa expansão da marca demonstra a crescente atenção do setor de alimentos para a demanda por opções funcionais e saudáveis. (Lactalis via instagram adaptado pelo SINDILAT/RS)

 
 

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Porto Alegre, 18 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.266


Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo consolida uma década de reconhecimento

A 10ª edição do Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo tem 42 trabalhos concorrendo. Com o encerramento das inscrições no dia 15 de novembro, eles ficaram divididos entre 10 na categoria Impresso, 17 na categoria On-line e 15 na categoria Eletrônico, marcando a edição comemorativa de dez anos da premiação. Foram recebidos trabalhos que foram publicados ou veiculados entre 2 de novembro de 2023 e 1 de novembro de 2024, abordando o setor lácteo sob diferentes perspectivas. Os temas incluem o desenvolvimento tecnológico, os avanços na produção e os desafios enfrentados pela indústria de laticínios, que destacam a importância do setor na economia e no agronegócio gaúcho.A comissão julgadora é composta por representantes da Farsul, Fetag-RS, Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (Sindjors) e do Sindilat/RS. O grupo se reúne no dia 28 de novembro para a avaliação dos trabalhos, definindo os finalistas que serão conhecidos no dia  29 de novembro.Os vencedores serão revelados no Jantar de Confraternização do Sindilat/RS, marcado para o dia 19 de dezembro. Os primeiros colocados de cada categoria receberão um troféu e um celular iPhone, enquanto os segundos e terceiros lugares serão agraciados com troféus. Além disso, em homenagem a uma década de existência do prêmio, haverá uma premiação especial para o jornalista que mais se destacou ao longo desses dez anos, consolidando o compromisso do Sindilat/RS em valorizar o trabalho da imprensa e sua contribuição para o desenvolvimento do setor lácteo. As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindilat/RS

Informativo Conjuntural 1841 de 14 de novembro de 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

A produção de leite segue estável. Não há relatos de problemas sanitários no rebanho, mas a oferta de sombra e água tem sido essencial devido ao aumento de calor.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em São Gabriel, os produtores estão utilizando principalmente o campo nativo, que, em função da alta oferta e qualidade, apresenta boa produtividade. Houve redução no fornecimento de concentrados.

Em Santana do Livramento, a produção diminuiu em razão da perda de qualidade da forragem como resultado do fim do ciclo do azevém e de aveias. 

Na de Caxias do Sul, as temperaturas amenas à noite e mais elevadas durante o dia favoreceram o bem-estar dos animais, tanto a pasto quanto em confinamento. 

Na de Erechim, a saúde dos rebanhos está dentro da normalidade, e houve redução no risco de doenças em decorrência da adequada umidade. 

Na de Frederico Westphalen, a produção de leite permanece estável, e há expectativa de aumento na produção no próximo mês em virtude da maior oferta de pastagem. 

Na de Ijuí, os animais apresentam adequada sanidade e baixa incidência de parasitas externos, como carrapato e mosca-dos-chifres. 

Na de Passo Fundo, os rebanhos demonstraram boa produtividade, e não houve registros significativos de problemas sanitários. As condições climáticas beneficiam o bem estar dos animais. 

Na de Pelotas, as altas temperaturas afetaram o bem-estar das vacas leiteiras, exigindo atenção à oferta de sombra e água. Quedas de energia afetaram alguns produtores, que estão investindo em geradores. 

Na de Porto Alegre, os animais apresentam boa condição corporal e sanitária devido ao reforço na suplementação alimentar, necessária durante o período de vazio forrageiro. 

Na de Santa Rosa, o sistema silvipastoril tem sido uma alternativa para mitigar o calor, que prejudica os rebanhos. Contudo, há baixa oferta de forragem. A condição corporal dos animais está satisfatória, mas o aumento de ectoparasitas exige controle. 

Na de Soledade, a oferta de forragem para o gado leiteiro é composta por pastagens anuais de inverno e pastagens perenes de verão. A melhora no preço pago pelo leite tem gerado otimismo entre os produtores.

As informações são da EMATER/RS adaptadas pelo SINDILAT/RS

Previsão de tempo: semana será de instabilidade

A previsão para os próximos dias no Rio Grande do Sul será marcada pela permanência do tempo firme com destaque para amplitudes térmicas. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 46/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).

A tendência para o início da semana será de instabilidade devido à formação e o deslocamento de uma frente fria que causará o declínio nas temperaturas.

Segunda-feira (18/11): uma frente fria associada a uma frente estacionária sobre o oceano se formará ao longo da faixa de fronteira com o Uruguai. Diante disso, haverá possibilidades para a ocorrência de precipitação de intensidade fraca entre as regiões Oeste e Campanha, e moderada sobre a Região Sul. No geral, o tempo deverá ser instável com temperaturas tendo um declínio a partir do amanhecer.

Terça-feira (19/11): à medida que o anticiclone for ingressando sobre o estado, a instabilidade se espalhará para a metade norte, o que deverá causar precipitação de intensidade variando de fraca a moderada entre as regiões Oeste, partes da Campanha e Sul, Região Central e Região Metropolitana. As temperaturas deverão seguir em declínio no decorrer do dia.

Quarta-feira (20/11): com o deslocamento do anticiclone migratório sobre o RS, a tendência da instabilidade será de se espalhar por todas as regiões, provocando chuva de intensidade variando de fraca a moderada na maior parte do estado, e moderada a forte nas regiões Metropolitana, Central, Região dos Vales e Litoral Norte. Além disso, as temperaturas deverão ter o mesmo declínio dos dias anteriores.

Para os próximos sete dias, os prognósticos indicam chuvas mais intensas no centro e sul do RS. Estas chuvas podem adquirir volumes mais expressivos na faixa entre a Fronteira Oeste e o litoral. Nestas áreas os volumes devem chegar a 100 mm podendo ultrapassar esse valor em alguns pontos. No norte e no extremo sul do estado os acumulados devem ser observados em quantidades inferiores variando entre 2 mm até 30 mm.

O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia.

As informações são da SEAPI adaptadas pelo SINDILAT/RS


Jogo Rápido

“Plantando o Bem” passa por 15 cidades gaúchas e alcança mais de 2.500 crianças
O Programa “Plantando o Bem”, idealizado pela Cooperativa Santa Clara, concluiu a sua 9ª edição, alcançando mais de 2.500 crianças em 15 cidades onde a Cooperativa atua. Neste ano, o programa levou aos municípios a peça de teatro “A Cozinha Mágica dos Sabores Saudáveis”. Além da apresentação, os alunos receberam materiais para criar pequenos bonecos usados em teatros de dedo, que abordam o tema da alimentação saudável.  As últimas apresentações ocorreram na quarta-feira (06), durante a 32ª Feira do Livro, no Centro Cultural Mãe de Deus, em Carlos Barbosa. A encenação foi criada exclusivamente para a Cooperativa Santa Clara e executada pelo Grupo Ueba, de Caxias do Sul. Criado em 2016, o “Plantando o Bem” já encantou mais de 27 mil crianças de mais de 100 escolas em 20 cidades gaúchas. Como um dos projetos de responsabilidade social da Cooperativa Santa Clara, a iniciativa integra as ações voltadas para ESG. Seu principal objetivo é promover a conscientização e o cuidado com o meio ambiente entre crianças e adolescentes, de forma divertida e acessível.  “Projetos como esses que fazem valer a história da Santa Clara. Nosso objetivo é motivar e incentivar as pessoas a trabalharem com base nos pilares de ESG, especialmente a sustentabilidade, e criar essa conscientização desde as escolas, assim como fazemos dentro da Santa Clara. Temos vários projetos de descarbonização que visam combater as crises climáticas. Mas como podemos corrigir isso? A resposta está nas atitudes. Cada um de nós, de forma individual e coletiva, deve agir, somando esforços para criar os diferenciais necessários para ajudar na descarbonização. O nosso trabalho é justamente esse, e temos como meta reduzir em 30% as emissões de gases de efeito estufa até 2030,” afirma diretor administrativo e financeiro, Alexandre Guerra. (As informações são da Cooperativa Santa Clara)

 
 

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Porto Alegre, 14 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.265


Ata do Copom vê risco fiscal e alerta para alta de juros

Colegiado destaca os gastos públicos e defende a disciplina fiscal

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central reforçou o alerta sobre risco fiscal na ata da última reunião divulgada ontem e disse que uma piora adicional das expectativas de inflação pode prolongar a alta de juros. O colegiado do BC destacou que a percepção dos agentes do mercado financeiro sobre o crescimento dos gastos públicos e a sustentabilidade do arcabouço fiscal vem tendo impactos relevantes sobre as expectativas e o câmbio.Ao reforçar a necessidade de sustentabilidade das regras fiscais, o comitê falou em transparência, previsibilidade e compromisso. No comunicado já tinha defendido a “apresentação e execução” de medidas estruturais para o orçamento fiscal. “Uma política fiscal crível, embasada em regras previsíveis e transparência em seus resultados, em conjunto com a persecução de estratégias fiscais que sinalizem e reforcem o compromisso com o arcabouço fiscal nos próximos anos são importantes elementos para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de riscos dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”, afirma o documento.No debate, o Copom diz também ter enfatizado o desafio de estabilizar a dívida pública devido a aspectos mais estruturais do orçamento público. Foi mencionado ainda que a redução de crescimento dos gastos, principalmente de forma mais estrutural, pode colaborar para o crescimento econômico no médio prazo por meio de seu impacto nas condições financeiras, no prêmio de risco (rentabilidade adicional cobrada pelos investidores no Brasil) e na melhor alocação de recursos.O colegiado, por sua vez, diz incorporar em seus cenários uma desaceleração no ritmo de crescimento dos gastos públicos ao longo do tempo. Na última quarta-feira, o Copom decidiu, por unanimidade, intensificar o ritmo de alta de juros e elevou a taxa básica (Selic) em 0,5 ponto percentual, de 10,75% para 11,25% ao ano. Na ata, o colegiado repetiu que o ambiente externo permanece “desafiador”, apontando como principal fator de incerteza a possível mudança na política econômica nos Estados Unidos, logo após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais.“Com relação aos Estados Unidos, permanece grande incerteza sobre o ritmo da desinflação e da desaceleração da atividade econômica”, diz o colegiado. “Em paralelo, a possibilidade de mudanças na condução da política econômica também traz adicional incerteza ao cenário, particularmente com possíveis estímulos fiscais, restrições na oferta de trabalho e introdução de tarifas à importação”, acrescenta.

Ainda assim, o comitê continua trabalhando com um cenário de desaceleração gradual e ordenada da economia norte-americana. O ciclo de alta de juros no Brasil teve início na reunião anterior, em setembro, quando o Copom optou por um movimento mais gradual, de elevação de 0,25 ponto porcentual - primeiro aumento feito no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Jornal do Comércio)


Como termina 2024 e quais as previsões para 2025 para o setor lácteo americano?

A previsão de outubro para a produção de leite nos EUA em 2024 é menor do que a previsão do mês anterior. O tamanho do rebanho leiteiro deverá permanecer inalterado em 9,335 milhões de cabeças, mas a produção de leite por vaca agora está projetada para ser de 10.975 kg (24.195 libras), 2,27 kg (5 libras) a menos do que a estimativa anterior, devido a um crescimento levemente menor na produção por vaca em função de um envelhecimento do rebanho de vacas produtivas e de uma quantidade limitada de novilhas de reposição. 

Essa redução na produtividade por vaca deverá resultar em uma produção total de leite de 102,4 bilhões de kg (225,8 bilhões de libras) em 2024, o que é 45,4 milhões de kg (0,1 bilhão de libras) a menos que a previsão anterior e 254 milhões de kg (0,56 bilhão de libras) a menos que o nível de produção de 2023. Apesar das margens melhorarem para os produtores de leite em 2024, o rebanho leiteiro deverá permanecer abaixo dos níveis de 2023 devido ao rebanho de reposição limitado.

A previsão revisada para as importações de produtos lácteos dos EUA em 2024, com base em gordura do leite, aumentou para 4,22 bilhões de kg (9,3 bilhões de libras), 136 milhões de kg (0,3 bilhão de libras) a mais que a estimativa anterior. A projeção de importações com base em sólidos não gordurosos permanece inalterada em 3,13 bilhões de kg (6,9 bilhões de libras). O aumento na previsão geral de importação se deve principalmente às projeções mais altas de importação de manteiga e queijo, que compensam a menor importação de outros produtos lácteos.

As projeções para exportações de 2024 com base em gordura do leite permanecem inalteradas em relação à previsão do mês passado, em 5,26 bilhões de kg (11,6 bilhões de libras), enquanto as exportações com base em sólidos não gordurosos estão projetadas em 22,32 bilhões de kg (49,2 bilhões de libras), 136 milhões de kg (0,3 bilhão de libras) a mais. Espera-se que o aumento nas exportações de produtos lácteos desnatados e soro de leite em pó compense a redução nas exportações de outros produtos lácteos.

A previsão revisada para o uso doméstico de produtos lácteos dos EUA em 2024, com base em gordura do leite, aumentou para 101,03 bilhões de kg (222,7 bilhões de libras), 45,4 milhões de kg (0,1 bilhão de libras) a mais que a estimativa anterior. A projeção para o uso doméstico com base em sólidos não gordurosos foi reduzida para 83,01 bilhões de kg (183,0 bilhões de libras), 45,4 milhões de kg (0,1 bilhão de libras) a menos que a estimativa anterior. Em 2024, o uso doméstico de produtos lácteos deverá cair em relação aos níveis de 2023, principalmente devido à redução na produção de leite e aos preços elevados dos principais produtos lácteos ao longo do ano.

Previsões para 2025

A previsão para a produção de leite dos EUA em 2025 foi revisada para baixo. Embora a previsão para o tamanho do rebanho leiteiro permaneça inalterada em 9,360 milhões de cabeças, a produtividade projetada por vaca foi reduzida em 9 kg (20 libras), para 11.034 kg (24.325 libras), devido a um crescimento esperado mais lento na produção por vaca. Como resultado, a produção total de leite em 2025 agora está estimada em 103,26 bilhões de kg (227,7 bilhões de libras), 90,7 milhões de kg (0,2 bilhão de libras) a menos que a previsão anterior, mas ainda 861 milhões de kg (1,9 bilhão de libras) acima do nível de produção de 2024.

As projeções para as importações de produtos lácteos em 2025 foram revisadas para cima em relação à última previsão. Com base em gordura do leite, as importações em 2025 estão previstas em 3,99 bilhões de kg (8,8 bilhões de libras), enquanto, com base em sólidos não gordurosos, as importações estão projetadas em 3,31 bilhões de kg (7,3 bilhões de libras). Em 2025, são projetados aumentos nas importações de queijo, manteiga, caseína e concentrado de proteína do leite em comparação com a previsão de 2024.

Com base em gordura do leite, as exportações de lácteos para 2025 estão projetadas em 5,17 bilhões de kg (11,4 bilhões de libras), 45,4 milhões de kg (0,1 bilhão de libras) a mais que a previsão do mês passado. No entanto, com base em sólidos não gordurosos, as exportações de lácteos estão projetadas em 22,45 bilhões de kg (49,5 bilhões de libras), 136 milhões de kg (0,3 bilhão de libras) a menos que a previsão anterior. Espera-se um aumento nas exportações de manteiga e produtos à base de manteiga, enquanto estão projetadas reduções nas exportações de produtos lácteos desnatados, queijo, soro de leite em pó e lactose, devido à menor competitividade de preços nos mercados internacionais.

A previsão revisada para o uso doméstico em 2025, com base em gordura do leite, foi ajustada para 101,65 bilhões de kg (224,1 bilhões de libras), 136 milhões de kg (0,3 bilhão de libras) a menos em comparação com a previsão do mês passado, enquanto o uso doméstico com base em sólidos não gordurosos permanece inalterado em 83,46 bilhões de kg (184,0 bilhões de libras). O uso doméstico de produtos lácteos é previsto para superar os níveis de 2024 em 2025, impulsionado principalmente pelo aumento na produção de leite e pela queda projetada nos preços do queijo e da manteiga.

Preços das novilhas de reposição alcançam níveis muito altos

Comparado a 5 anos atrás, os valores das novilhas Holandesas nos EUA hoje estão de duas a três vezes maiores e continuam subindo. Como exemplo, os preços de outubro de 2019 para novilhas de alta qualidade em Turlock, Califórnia, variavam de US$1.300 a US$1.600 por cabeça, enquanto para o mesmo mês em 2024, os preços estão entre US$2.800 e US$3.600. Mesmo em comparação ao ano passado, os valores das novilhas tiveram um aumento considerável, saltando de US$2.400-2.675 em Pipestone, Minnesota, em outubro de 2023, para cerca de US$3.700-3.850 hoje.

Os preços dos bezerros também passaram por uma transformação impressionante. Em outubro de 2019, bezerras Holandesas estavam praticamente sendo dadas por US$5-50 por cabeça em um mercado de Wisconsin e US$18-26 por cabeça em outro mercado na Pensilvânia. Hoje, os valores das bezerras Holandesas estão consistentemente na faixa de US$300-500 em todo o país, enquanto bezerros cruzados com raças de corte continuam a surpreender, com valores atuais frequentemente excedendo US$1.000 por cabeça. 

As informações são do USDA e Dairy Herd Management, traduzidas pela equipe MilkPoint.

O leite e seus derivados são fontes de vitaminas?

O leite é utilizado na nutrição humana há muitos anos. Atualmente, mais de 6 bilhões de pessoas no mundo consomem leite e produtos lácteos (FAO, 2024). O consumo per capita de leite varia entre os diferentes países ao redor do mundo. A inserção do leite na alimentação é incentivada em função de sua composição nutricional, sendo uma fonte de macronutrientes, como proteínas, carboidratos e lipídeos, além de conter micronutrientes, como sais minerais e vitaminas. O leite é amplamente conhecido por ser fonte de alguns nutrientes específicos, como proteínas e o cálcio. Além disso, o leite possui em sua composição vitaminas que são importantes para a saúde humana.

As vitaminas são substâncias biologicamente ativas que compõem a parte orgânica dos nutrientes do leite, incluindo vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e hidrossolúveis (complexo B e C). As vitaminas hidrossolúveis são encontradas na fase aquosa do leite, como no leite desnatado. Por outro lado, as vitaminas lipossolúveis estão presentes na fração lipídica, como no leite integral, creme, queijos e manteiga (Cimmino et al., 2023). A composição do leite pode ser influenciada por fatores genéticos, como a raça da vaca, e por fatores ambientais, como dieta e variações sazonais. Além disso, a composição das vitaminas do leite pode variar conforme a espécie do animal (Tabela 1).

Tabela 1. Teor de vitaminas do leite de diferentes espécies animais (100 g de leite).

A variação na composição das vitaminas do leite, conforme a espécie do animal, ressalta a importância de compreender o papel das vitaminas para a saúde. Entre os leites mais difundido, está o leite bovino, sendo o foco principal. Assim, iremos abordar as principais vitaminas presente no leite bovino e suas implicações na saúde.

Vitaminas do complexo B

O leite destaca-se pelo conteúdo de vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina, niacina, ácido pantotênico, piridoxina e biotina), fornecendo em média 10% a 15% da ingestão diária remondada para a maioria das pessoas (DRI, ingestão dietética recomendada). As vitaminas do complexo B desempenham funções celulares importantes, atuando como cofatores em diversas reações anabólicas e catabólicas (Cimmino et al., 2023). Elas estão envolvidas na função mitocondrial e no metabolismo do carbono, contribuindo para a síntese de aminoácidos, ácidos graxos e para a síntese de pirimidinas. Também participam no ciclo do folato e da metionina, além do metabolismo da glicose. Além disso, estudos têm demonstrado o papel as vitaminas B na depressão, indicando que a baixa ingestão desses nutrientes, especialmente do folato (vitamina B9) e da vitamina B12, está associada à depressão (Ryan et al., 2020).

Vitamina A

O teor de vitamina A no leite está associado principalmente à concentração de gordura do leite, que é influenciado por fatores como a dieta animal e sazonalidade. A vitamina A atua como mediador em vários processos metabólicos e fisiológicas do corpo. Ela é importante no desenvolvimento e diferenciação celular do corpo, principalmente das células epiteliais e do tecido ósseo. Além disso, a vitamina A é essencial no processo de visão, constituindo um componente da retina do olho. Também atua na espermatogênese, desenvolvimento da placenta e o crescimento embrionário (Wozniak et al., 2022). E a ingestão adequada dessa substância contribui para o funcionamento do sistema imunológico.

Vitamina E

A vitamina E se refere a dois grupos de compostos: os tocoferóis e tocotrienóis. No leite integral, a vitamina E encontra principalmente na forma o alfa-tocoferol (>85%) (Flis and Molik, 2021). A vitamina E é um antioxidante que exerce efeito protetor nas membranas celulares contra processos de oxidação e peroxidação. Além disso, ela também atua na modulação da transdução de sinal e reguladora da expressão gênica. Algumas de suas isoformas influenciam a expressão genética em diversos tecidos e células, sendo importantes na prevenção de doenças cardiovasculares, como a doença arterial coronariana e a aterosclerose (Zingg, 2019; Cimmino et al., 2023).

Vitaminas D

O leite é conhecido por ser uma boa fonte de vitamina D (Pereira, 2014). A vitamina D inclui as formas calciferol (D1), ergocalciferol (D2) e colecalciferol (D3) (Cimmino et al., 2023). Ela é um hormônio esteroide produzido endogenamente pela irradiação da luz ultravioleta na pele e/ou pode ser obtida através da dieta.  A vitamina D contribui para aumentar a absorção de cálcio e fósforo no trato gastrointestinal, auxilia na ossificação e a mineralização óssea, melhora a densidade óssea, reduz o risco de fraturas e previne a formação de cãibras musculares. Além disso, o metabolismo ativo da vitamina D pode exercer efeitos imunomoduladores e antiproliferativos (Wozniak et al., 2022).

Vitamina K

A filoquinona (vitamina K1) e menaquinona (vitamina K2) podem ser encontradas no leite bovino Cimmino et al., 2023), sendo a menaquinonda a principal forma presente. A vitamina K é importante na manutenção da saúde, participando de vários processos biológicos. Ela é fundamental na síntese de fatores de coagulação no fígado, e a sua deficiência está associada a um aumento a tendência ao sangramento (Simes et al., 2020). Além disso, a deficiência de vitamina K tem sido associada a algumas condições patológicas, como doenças cardiovascular, doença renal crônica e alguns tipos de câncer (Cranenburg et al., 2012; Simes et al., 2020, 2019).

Produtos lácteos ricos em gordura, como a manteiga, são boas fontes de vitamina K.

As vitaminas são nutrientes requeridas em pequenas quantidades pelo organismo, mas que são essenciais para uma alimentação e nutrição saudável do ser humano, pois a maioria delas não é sintetizada pelo corpo. Elas desempenham funções fisiológicas fundamentais para o crescimento e manutenção da saúde. O leite e os seus derivados são alimentos ricos em uma variedade de vitaminas, contribuindo significativamente para a promoção e manutenção da saúde.
 
FONTE: MILKPOINT


Jogo Rápido

Desempenho do setor do leite em setembro está na 24ª edição da Revista RS 360
Os dados de setembro do setor do leite estão detalhados na Edição 24 da revista RS360. A análise foi feita pelo auditor-fiscal da Receita Estadual, Felipe Conter Leite, sobre parâmetros de vendas, compras de insumos, compras de bens de capital, valor adicionado e fluxos interestaduais de mercadorias. Eles podem ser analisados acessando a revista, clicando aqui, a partir da página 80.A publicação integra o Programa Desenvolve RS do Executivo gaúcho e os dados serão analisados em live do dia 28/11 às 14h. Para acompanhar, acesse aqui. Pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), participam do encontro o presidente, Guilherme Portella; o 1º vice-presidente, Alexandre Guerra; o diretor-tesoureiro, Ângelo Paulo Sartor; e o secretário-executivo, Darlan Palharini.

 
 

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Porto Alegre, 13 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.264


Deputados aprovam orçamento do RS para 2025 com previsão de déficit de R$ 2,8 bi
 
Os deputados estaduais gaúchos aprovaram nesta terça-feira (12) o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2025 no Rio Grande do Sul, com previsão de déficit de R$ 2,8 bilhões nas contas públicas. A proposta, de autoria do Executivo, segue para sanção do governador Eduardo Leite (PSDB), que tem prazo até 30 de novembro. Além dos 35 votos favoráveis, a matéria recebeu 13 contrários à sua aprovação, das bancadas do PT/PCdoB, do PSOL e do Novo.
 
O projeto encaminhado prevê receitas totais de R$ 83,8 bilhões e despesas de R$ 86,6 bilhões. A peça orçamentária também estima crescimento do PIB gaúcho em 2% para 2025, e crescimento na arrecadação do ICMS - principal imposto estadual - de 14,4% no ano que vem em relação a 2024, com recolhimento de R$ 53,6 bilhões.
 
Os deputados de oposição ao governo Leite criticaram os investimentos propostos pra as áreas de saúde e educação. "A Constituição exige que 25% dos investimentos dos estados sejam aplicados nas escolas públicas, e o orçamento retira R$ 3 bilhões que deveriam estar na escola pública e não estão", disse o líder da bancada do PT no parlamento, deputado Miguel Rossetto.
 
Um levantamento realizado pela equipe econômica do deputado Adão Pretto (PT) identificou o percentual de 19,4% dos investimentos pra educação e 9,38% para a saúde. Pela Constituição, os índices mínimos para estes setores são de 25% e 12%, respectivamente. Na área da educação, entretanto, um acordo firmado em setembro deste ano entre o governo do Estado e o Ministério Público permite o Piratini de não cumprir esta meta de mínimo constitucional.
 
Outra questão presente na LOA é o empenho financeiro pra a reconstrução do Estado após a catástrofe climática de maio de 2024. Conforme o líder do governo Leite na Assembleia Legislativa, deputado estadual Frederico Antunes (PP), os recursos economizados pelo Estado em função da suspensão da dívida do RS com a União serão destinados para a recuperação após as enchentes. "Os valores que não vão ser necessários o Estado pagar de juros provenientes da dívida para, exclusivamente, a contenda de fazermos ações que retornem ao Estado aquilo que ele perdeu na catástrofe", pontuou o parlamentar.
 
Para a gestão e captação destes recursos, o governo do RS criou ainda em maio, no período mais crítico das cheias, o Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), que tem a vigilância e fiscalização de um Conselho. Na LOA de 2025, está previsto aporte de cerca de R$ 4,2 bilhões ao Funrigs. (Jornal do Comércio)

Prévia IBGE: captação de leite recua no 3º trimestre de 2024

De acordo com os dados preliminares da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados nesta terça-feira (12/11), no 3º trimestre de 2024 a captação formal de leite no Brasil enfrentou um sutil recuo em relação ao terceiro trimestre de 2023. Com uma estimativa de 6,2 bilhões de litros captados, o recuo foi de 0,6% para o 3° trimestre de 2023, como mostra o gráfico 1, com uma diferença de menos 35 mil litros de leite em relação ao mesmo período do ano anterior.

Gráfico 1. Captação formal: Variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados do IBGE. 
 
É importante destacar que os dados para o 3º trimestre, que são prévios, poderão ser reajustados para a publicação dos dados oficiais (que devem ser publicados no dia 05/12).

Os resultados do último trimestre seguiram sendo influenciados por questões climáticas. A estrutura produtiva da região Sul do país foi afetada pelas enchentes que ocorreram em maio deste ano, com danos sendo ainda refletidos nos últimos meses, o que provavelmente acarretou um pico de produção abaixo do esperado para o último trimestre na região. Além dos efeitos climáticos no Sul do país, as temperaturas elevadas, episódios de queimadas e a extensão do período de seca em outras regiões, como Centro-Oeste e Sudeste, também atrasou a entrada do período de maior produção de leite dessas áreas, trazendo o recuo observado para o terceiro trimestre do ano.

Os resultados de cada mês podem ser observados na tabela a seguir:

Tabela 1. Captação mensal de leite no Brasil (Prévia)

Fonte: IBGE - elaborado pelo MilkPoint Mercado

Dessa forma, o resultado para o 3º trimestre de 2024 apresentou um sutil recuo anual, puxado principalmente pelos resultados negativos de agosto e setembro, que são justamente os meses que tendem a apresentar maior produção de leite na região Sul do país, a maior região produtora.

Gráfico 2. Volume da captação formal de leite no Brasil

Fonte: IBGE – elaborado pelo MilkPoint Mercado

Apesar dos reflexos climáticos ainda estarem presentes nos resultados do último trimestre, para os últimos meses de 2024 é esperada a recuperação gradual e sazonal da produção de leite para o período, com uma maior influência das regiões Sudeste e Centro-Oeste no volume total, que possuem seu período de safra a partir de novembro. Vale a ressalva que no final de 2023 o maior estado produtor do país, Minas Gerais, apresentou uma produção de leite abaixo do histórico para o período, e, caso a produção do estado volte para seus patamares habituais, poderemos observar uma variação anual mais forte para o último trimestre do ano. Seguiremos acompanhando.

(Observação: os dados acima mencionados são em relação à prévia divulgada pelo IBGE. A publicação definitiva, que será divulgada no próximo mês, poderá sofrer alterações)

Produção de leite com lucratividade recebe ênfase em dia de campo

Como produzir leite com lucratividade foi o tema transversal do Dia de Campo que atraiu agricultores e lideranças à propriedade das famílias de José Kroth e do filho, Fábio André Kroth, na localidade de Linha Fátima, em Nova Candelária, na quarta-feira (06/11). A ação foi promovida pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, e pela Secretaria Municipal de Agricultura de Nova Candelária, com o apoio do Sicredi, da Cresol e da Sicoob.

Junto à propriedade, que é uma Unidade de Referência Tecnológica (URT), foram abordados quatro temas convergentes à rentabilidade e à qualidade de vida em propriedades voltadas à atividade leiteira.

Na estação conduzida pelo extensionista da Emater/RS-Ascar e engenheiro de produção Elir Paulo Pasquetti, e pelo proprietário Fábio André Kroth, receberam ênfase aspectos da gestão da propriedade e da sucessão familiar. Foi reforçada a importância de pontos estratégicos como a gestão das pessoas em relação à organização das atividades, disponibilidade de mão de obra e capacitação continuada, bem como aspectos técnicos relativos ao manejo do solo, da água, do rebanho, da alimentação, da qualidade da produção, dos controles técnicos e financeiros e dos investimentos.

Cuidados que se refletiram em alguns dos resultados obtidos pela família, em relação à produção e ao retorno econômico. Com o controle efetuado, foi possível observar um crescimento de mais de 200 mil litros de leite na propriedade, no período de 2007 a 2023. Há 16 anos eram produzidos 55.484 litros por ano; em 2023, o volume de produção chegou a 256.713 litros.

A importância do pré-parto na produtividade das vacas leiteiras também foi abordada no Dia de Campo. O médico veterinário Renan Stefler falou sobre aspectos relacionados à secagem das vacas, ao bem-estar animal, ao período de transição e o pós-parto. Destacou a relação entre a capacidade de ingestão de alimentos, a produção do leite e o escore corporal dos animais e seus respectivos reflexos na produção do leite.

O sistema de produção de leite a pasto foi tema da estação conduzida pelo extensionista da Emater/RS-Ascar de Três de Maio Leonardo Rustik e pelo assistente técnico regional Jorge Lunardi, com contribuições do produtor José Kroth. Os técnicos enfatizaram a necessidade de adaptar o sistema de produção às características de cada propriedade rural. Ao destacar o sistema de produção de leite, alertaram para a necessidade da adubação e manejo adequado das pastagens e a reserva de alimentação para os animais, através da silagem, do feno e do pré-secado. Sintetizaram dizendo que para produzir leite é necessário alimentação de qualidade, água e sombra para os animais.

A qualidade de vida das famílias rurais, aspecto fundamental para a permanência e a sucessão rural, foi abordada pela assistente técnica regional da Emater/RS-Ascar Vanessa Gnoatto, pela extensionista Luciele Boiczuk e pelas agricultoras Marli e Carine Kroth. A relação entre a produção diversificada de alimentos para autoconsumo na propriedade, a segurança alimentar, a redução de custos e a promoção da saúde foram enfatizadas. As famílias anfitriãs são exemplo desta consciência, segundo dados apresentados, juntas produzem 86% do que consomem em termos de alimentação.

O Dia de Campo contou com a participação de 82 produtores e lideranças, o que fez com que as entidades promotoras manifestassem seu agradecimento. O evento também oportuniza que as estratégias sejam adaptadas e adotadas em outras propriedades.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Santa Rosa


Jogo Rápido

ÚLTIMA CHANCE: Inscrições para o 10º Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo encerram nesta sexta-feira, dia 15/11
Ainda dá tempo para inscrever trabalhos jornalísticos na 10ª edição do Prêmio Sindilat/RS. O prazo está aberto até a sexta-feira, dia 15/11. Os primeiros lugares receberão como prêmio um troféu e um celular iPhone; segundos e terceiros serão agraciados com troféus. Não há limite de número de inscrições por candidato, que podem inscrever suas produções nas categorias impresso, eletrônico e on-line. Podem participar trabalhos que tenham sido publicados/veiculados entre 02/11/2023 e 01/11/2024, que tratem sobre o setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios. Para garantir a inscrição, é preciso completar a ficha com os dados solicitados, para cada trabalho inscrito, que devem ser enviados para imprensasindilat@gmail.com. Regulamento e Ficha de inscrição aqui. (SINDILAT)

 
 

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Porto Alegre, 12 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.263


Consumo de lácteos | O consumo de produtos lácteos ricos em proteínas no café da manhã aumenta a concentração e a saciedade

Os resultados do estudo revelaram que as jovens participantes se sentiram mais saciadas e com menos fome após um café da manhã à base de laticínios, com alto teor de proteína e baixo teor de carboidratos, em comparação com um café da manhã com baixo teor de proteína e alto teor de carboidratos ou sem café da manhã.Um novo estudo mostra que um café da manhã rico em proteínas de origem láctea não só é mais satisfatório em comparação com uma refeição rica em carboidratos ou com a omissão do café da manhã, mas também ajuda a aumentar a concentração nas primeiras horas críticas do dia, segundo pesquisadores publicados no Journal of Dairy Science.A pesquisadora principal do estudo cruzado e randomizado, Dra. Mette Hansen, professora associada do Departamento de Saúde Pública da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, lembra que “estudos epidemiológicos mostram claramente que pular o café da manhã está associado a um maior risco de sobrepeso, e outros estudos de intervenção indicam que vários componentes da dieta – com baixo teor de proteína, fibra e cálcio – podem ter um efeito prejudicial na regulação do peso. Isso sugere que o conteúdo do café da manhã pode influenciar seu impacto sobre a saúde”.Portanto, os pesquisadores queriam saber se um café da manhã com alto teor de proteína e baixo teor de carboidratos reduziria a ingestão de calorias ao longo do dia e ajudaria as pessoas a se sentirem saciadas por mais tempo do que se pulassem o café da manhã ou comessem uma refeição com alto teor de carboidratos.

Assim, a Dra. Hansen e sua equipe se propuseram a testar sua teoria em um estudo randomizado no qual acompanharam 30 mulheres jovens por três dias de teste separados por pelo menos dois dias. No dia anterior a cada teste, os níveis de atividade física e as dietas das mulheres foram padronizados. As participantes, com idades entre 18 e 30 anos, tinham um índice de massa corporal (IMC) superior a 25, o que as classificava como obesas ou com sobrepeso.

Durante o estudo, os participantes tomaram um café da manhã rico em proteínas, composto de iogurte skyr e aveia, ou uma refeição pobre em proteínas e rica em carboidratos, composta de pão integral com geleia de framboesa e suco de maçã. Ambas as refeições tinham o mesmo conteúdo e densidade de energia e a mesma quantidade de fibras e gorduras. O grupo de controle não tomou café da manhã (exceto por um copo de água).

Após o café da manhã, a equipe calculou a ingestão de energia dos participantes no almoço e durante o resto do dia e avaliou o apetite entre as refeições. Foram coletadas amostras de sangue entre o café da manhã e o almoço para analisar os hormônios intestinais reguladores do apetite, a insulina e a glicose. Por fim, a equipe mediu o desempenho dos participantes em um teste de concentração duas horas e meia após o café da manhã.

Os resultados do estudo revelaram que as jovens participantes se sentiram mais saciadas e com menos fome após um café da manhã à base de laticínios, com alto teor de proteína e baixo teor de carboidratos, em comparação com um café da manhã com baixo teor de proteína e alto teor de carboidratos ou sem café da manhã.

“No entanto, isso não se traduziu de forma significativa em seus hormônios intestinais ou na ingestão calórica total do dia”, diz o Dr. Hansen, sugerindo que um café da manhã rico em proteínas por si só pode não ser uma solução para a perda de peso.

É interessante notar que as escolhas do café da manhã também afetaram a cognição. Depois de ingerir o iogurte rico em proteínas, os participantes melhoraram suas pontuações nos testes de concentração em comparação com aqueles que não tomaram o café da manhã. Essa melhora cognitiva não foi observada naqueles que comeram torradas com geleia e suco.

Até onde sabemos, os efeitos cognitivos da ingestão aguda de proteínas não foram investigados antes nessa população de mulheres jovens”, afirma o Dr. Hansen.

A equipe do estudo especifica que esses resultados poderiam se beneficiar de mais pesquisas para entender como as escolhas do café da manhã influenciam a saúde ao longo do tempo e em populações mais diversificadas.

Independentemente das metas de peso, esse estudo mostra que um café da manhã à base de laticínios, rico em proteínas e micronutrientes, pode fazer com que você se sinta e tenha um desempenho melhor ao começar o dia, concluem. (EdairyNews)


Participação do RS na Conferência da ONU para o Clima (COP29) destaca ações de adaptação para a resiliência

Chefe de gabinete da Seapi, Joel Maraschin, participará evento, que ocorre no Azerbaijão entre 11 e 22 de novembro

O Rio Grande do Sul estará presente em mais uma Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP29), que será realizada em, no Azerbaijão. O chefe de gabinete da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Joel Maraschin, estará presente, ao lado da secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Marjorie Kauffmann, que representará o Estado no evento.

A programação do RS terá início na próxima quarta-feira (13/11). O primeiro compromisso será uma reunião fechada com o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, com a participação de autoridades. No mesmo dia, está prevista a participação do Estado em evento promovido pelo Pacto Global, uma iniciativa proposta pela ONU para incentivar empresas privadas a adotarem políticas de responsabilidade social e ambiental.

Um dos momentos mais esperados da participação do governo gaúcho na COP29 ocorre na quinta-feira (14/11), no lançamento do Roadmap Climático, uma plataforma desenvolvida pelo Estado que irá mapear as ações dos municípios gaúchos relacionadas às mudanças climáticas. O sistema irá garantir ao governo um banco de dados que servirá de base para o desenvolvimento de políticas públicas de mitigação, adaptação e resiliência locais.

“Esta é a quarta Conferência do Clima em que o Rio Grande do Sul está representado. A cada ano é possível observar a nossa evolução quando o tema são as ações de adaptação para a resiliência. O Estado, sob o comando do governador Eduardo Leite, não quer ficar apenas em assinaturas de acordos, mas sim firmar compromissos e executar políticas públicas factíveis. O Roadmap Climático, alinhado com as estratégias do Proclima 2050 e do Plano Rio Grande, é uma prova disso”, afirmou Marjorie.

A plataforma foi desenvolvida pela Assessoria do Clima da Sema, em parceria com a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, o Instituto Estadual de Dados Espaciais e o Under2, coligação de governos subnacionais que visa alcançar a mitigação das emissões de gases com efeito de estufa. Ainda na quinta-feira, está prevista uma reunião com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Itamaraty.

Com o objetivo de captar recursos, uma série de agendas com Bancos de Desenvolvimento da América Latina e da Europa serão cumpridas durante a programação. O Rio Grande do Sul apresentará projetos que preveem a mitigação das emissões no campo, ações de resiliência para o Vale do Rio Pardo e o projeto de integração do monitoramento hidrometeorológicos dos estados do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul).

O Plano Rio Grande, assim como o Proclima2050, também estará nos palcos da COP29, por meio de palestras e apresentações. Na terça-feira (19,/11) a titular da Sema e o presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Renato Chagas, dividirão o palco do pavilhão do MMA para abordarem o tema: O caminho do Rio Grande do Sul na superação dos desafios climáticos e na construção de infraestruturas resilientes.

Também na terça-feira, no Pavilhão da Agricultura Sustentável das Américas em Baku, o chefe de gabinete da Seapi, Maraschin, discutirá, junto com Marjorie, o tema: Políticas Públicas e Práticas Adaptativas para a Resiliência da Agricultura do Rio Grande do Sul.

“As alterações climáticas têm tido influência direta na economia do Rio Grande do Sul, e sendo nós um Estado em que o agronegócio representa 40% do PIB, as políticas públicas precisam ser adaptadas a essa nova realidade, como forma de mitigarmos esses prejuízos”, destacou Maraschin.

Já na quarta-feira (20/11), Marjorie será uma das convidadas da terceira Reunião Ministerial sobre Urbanização e Mudança Climática.

COP29

A Conferência do Clima é realizada anualmente. A presidência do evento é revezada pelas cinco regiões reconhecidas pela ONU. Este ano, o Azerbaijão foi selecionado para sediá-la. A programação estará dividida entre o Estádio de Baku e hotéis da cidade. A COP29 de Baku será realizada entre 11 e 22 de novembro de 2024. (SEAPI)

Bem estar animal | ‘Investimento em conforto das vacas é estratégia que se paga’, diz especialista em pecuária

Especialista afirma que melhorias no ambiente das vacas resultam em qualidade de vida e retornos positivos na produção e saúde.

O bem-estar das vacas durante o período de transição é fundamental para garantir saúde e produtividade.

Em entrevista no quadro “Raio-X da Pecuária“, Leandro Greco, gerente de serviços técnicos de leite da Kemin, destacou a importância de investir em instalações adequadas e com conforto para essa fase crítica da vida produtiva das vacas.

“Eu encaro a vaca de produção como um atleta de alta performance. A gente tem que dar condições para esse atleta se desenvolver”, afirmou Greco, enfatizando que melhorias no ambiente das vacas resultam em qualidade de vida e retornos positivos na produção e saúde. Ele disse que “o investimento se paga muito rapidamente”, especialmente em um período tão crítico como a transição. Assista aqui. (Canal Rural via edairy news)


Jogo Rápido

Portaria Mapa nº 730 de 07/11/24
A Portaria Mapa nº 730 de 07/11/24, foi publicada no DOU, no dia 8 de novembro de 2024. O que muda? Passa a ser “permitido o uso de amidos e amidos modificados como ingredientes opcionais, em queijos de umidade maior ou igual a 55,0 g/100 g, tratados termicamente e que adotem a forma da embalagem, ou do invólucro que os contém no momento do acondicionamento, em uma proporção máxima de 1% (m/m) do produto elaborado”. Acesse aqui. (Terra Viva)