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Porto Alegre, 01 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.278

 

  Leilão GDT: índice de preços apresenta leves elevações

 O resultado do leilão GDT desta quarta-feira (01/06) registrou alta de 3,4% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$ 2.329/tonelada. Apesar da alta, o leite em pó integral apresentou queda de 1,7% em relação ao leilão passado sendo comercializado a US$ 2.205/tonelada. 

O leite em pó desnatado foi o que apresentou forte variação, com elevação de 12,1%, fechando a US$ 1.867/tonelada. O queijo cheddar foi comercializado a US$2.669/tonelada, tendo elevação de 7,8% em relação ao leilão anterior, segundo o índice de preços do leilão GDT.

Foram vendidas 24.046 toneladas de produtos lácteos neste leilão, cerca de 13,3% abaixo do volume no mesmo período do ano passado, o que mostra que o mercado não tem apresentado sinais expressivos de melhora.

Os contratos futuros de leite em pó integral continuam sem apontar para grandes mudanças ao longo de 2016. Até dezembro, as projeções estimam preços entre US$2.186 e US$2.216/ton, sem nenhuma alteração significativa no atual patamar de preços (Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint)

 
 

 

Safra de leite mais 'justa' no Sul tende a sustentar preços

Problemas climáticos no período de formação das pastagens de inverno, preços baixos no ano passado e concorrência com culturas mais rentáveis como soja e milho estão reduzindo a produção de leite no Rio Grande do Sul, segunda maior bacia leiteira do país. Além da oferta menor, a safra também tende a atrasar, o que deve manter os preços sustentados em nível nacional. Isso porque a produção do Sul costuma amenizar a escassez durante a entressafra no Sudeste e Centro ¬Oeste, quadro que está mais grave neste ano. O presidente do Conselho Estadual do Leite (Conseleite/¬RS), que reúne entidades de produtores e indústrias, Jorge Rodrigues, estima que a produção gaúcha no acumulado até maio ficará cerca de 20% menor do que no mesmo período de 2015. De acordo com ele, os volumes de junho e julho também devem permanecer abaixo do normal por conta do atraso das pastagens. Conforme o IBGE, as indústrias no Rio Grande do Sul adquiriram 1,373 bilhão de litros de leite cru no Estado de janeiro a maio de 2015. Em junho e julho foram mais 590,7 milhões de litros. O Estado é o segundo maior produtor nacional de leite, com 3,488 bilhões de litros vendidos para a indústria em 2015, atrás de Minas Gerais, com 6,440 bilhões de litros. Rodrigues afirma que os preços aos produtores não acompanham o aumento dos custos há dois anos, e a tendência deve persistir nos próximos meses. 

Por isso, a soja ocupou áreas de pastagens devido à melhor rentabilidade. Segundo ele, o preço de referência do produto padrão foi de R$ 0,9886 por litro em abril e deve avançar para R$ 1,0091 em maio. "Estamos abaixo da média [de produção] no segundo trimestre, e a dificuldade deve se manter no terceiro", diz o assistente técnico estadual de leite da Emater¬/RS, Jaime Rias. Segundo ele, o desestímulo gerado pela redução (deflacionada pelo IGP¬M) de 9,7% nos preços médios ao produtor apurados pela entidade em 2015, soma¬-se à alta dos custos com insumos como fertilizantes, e também do milho e farelo de soja usados na ração para o gado leiteiro. Para o consumidor, a alta nos preços do leite UHT nos supermercados gaúchos chegou a 30% desde o início do ano, para cerca de R$ 2,70 o litro, calcula o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado (Sindilat¬/RS), Alexandre Guerra. Rias diz que o excesso de chuva e de geadas no outono prejudicou a formação das pastagens de azevém e aveia, típicas de inverno, e algumas áreas serão ocupadas por lavouras de milho em julho e agosto, o que sinaliza problemas mais adiante. Valter Galan, analista da MilkPoint, consultoria especializada em mercado de lácteos, acrescenta que houve menor disponibilidade de sementes para o plantio das pastagens este ano. Essa escassez é decorrência do excesso de chuvas em abril de 2015, que levou ao alagamento de algumas regiões de plantio no Sul. Agora, as áreas de pastagens plantadas em abril deste ano enfrentam escassez de chuvas em alguns regiões e excesso em outras, segundo Galan. "Deve haver um comprometimento da produção da pastagens", diz. 

Outro fator que pode afetar a oferta de leite na região Sul são os preços altos do milho que desestimulam o investimento, pelos produtores, na ração para o gado. Diante desse cenário, diz o analista, a produção na safra de leite do Sul não deve ser tão grande quanto se imaginava. "Normalmente, o pico de preços do leite [no país] acontece em maio e junho e a partir de julho começa a cair. Mas, este ano, os preços mais altos tendem a se sustentar". Com a menor produção local de leite e os baixos preços internacionais, as importações de leite em pó pelo Brasil subiram 26,8%, para 35,7 mil toneladas de janeiro a abril deste ano, segundo o Ministério da Indústria e Comércio Exterior. Para o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro-RS), Paulo Pires, essa é mais uma "ameaça" que pode desestimular os produtores gaúchos. (Valor Econômico)
 

Governo já tem até oito alvos para acordos bilaterais 

À caça de acordos bilaterais para dar mais dinamismo ao comércio exterior e inserir o país nas cadeias globais de produção, o chanceler José Serra dispõe de um punhado de alvos imediatos. São países com quem o governo brasileiro já vinha conversando nos últimos meses sobre a possibilidade de lançar ou intensificar negociações, mas cujas perspectivas ganham nova dimensão com as diretrizes recém¬ anunciadas pelo novo ministro. Fora da América do Sul, região onde produtos brasileiros já gozam de acesso privilegiado, pelo menos seis a oito países ou blocos econômicos estão no radar das equipes diretamente responsáveis no governo pelas negociações de novos acordos bilaterais. Os resultados mais rápidos podem vir das discussões com o México. Elas não precisam ser tocadas em conjunto pelo Mercosul porque foram iniciadas antes da norma que impede seus sócios de negociar isoladamente. O acordo atual concede descontos mútuos nas tarifas de importação para quase 800 produtos industriais e agrícolas do Brasil. Há consenso para expandir essa lista para cerca de 4,5 mil itens. Busca-¬se uma ampliação ainda maior, para até 6 mil produtos, com redução gradual das tarifas em um período máximo de dez anos. 

O novo tratado, que envolverá maior abertura em serviços e em compras públicas, tem boas chances de ser assinado no segundo semestre. O Mercosul, no entanto, não é visto como empecilho por funcionários do governo brasileiro acostumados às negociações comerciais. A Argentina tem adotado um discurso de maior liberalização após a posse do presidente Mauricio Macri. Uruguai e Paraguai, dependentes de mercados externos e com menos setores para proteger, têm uma postura historicamente mais agressiva. O único complicador apontado pelos brasileiros, em conversas reservadas, é a Venezuela. E a razão passa longe de divergências ideológicas. O país, que exercerá a presidência rotativa do bloco na segunda metade do ano, tem menos estrutura e experiência administrativa para concentrar as atividades negociadoras ¬ isso exige organizar reuniões, compilar textos e liderar discussões entre os sócios do Mercosul. Dois blocos estão na mira para acordos de livre comércio. Um é o EFTA, formado por quatro países ¬ Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein ¬ que não aderiram à União Europeia. Eles têm uma reunião agendada para a próxima semana, em Montevidéu, a fim de explorar a possibilidade de lançamento de negociações formais. A avaliação brasileira é que existe um caminho livre para avançar. Por ter apenas quatro membros, esse bloco não precisa enfrentar o mesmo exaustivo trâmite de consultas internas que Bruxelas precisa fazer aos 28 integrantes da UE ao discutir ofertas de liberalização para o Mercosul.

No caso da SACU, união aduaneira liderada pela África do Sul, os sul¬-americanos já têm um acordo de preferências tarifárias desde 2008. As alíquotas menores só entraram em vigência há dois meses porque o Congresso Nacional, no Brasil, aprovou um texto remetido pelo governo que tinha erros de tradução do inglês para o português e precisou ratificá-¬lo novamente para corrigir as falhas constatadas. Agora, os dois lados querem discutir um tratado que não beneficie apenas setores específicos e cubra uma parte "substancial" do comércio. Outra frente considerada promissora é com o Canadá. Há interesse manifestado pelos canadenses e a indústria brasileira não indicou, em consulta pública realizada pelo Ministério do Desenvolvimento (MDIC) no ano passado, grande quantidade de setores com necessidade de proteção ¬ conhecidas pelas áreas técnicas como "sensibilidades". O mapeamento de interesses "ofensivos" e "defensivos" feito pelo MDIC ¬ rebatizado como Ministério da Indústria, Comércio e Serviços ¬ com a iniciativa privada abrangia possibilidades de negociações com outros três países: Índia, Tunísia e Líbano. "Todos oferecem perspectivas promissoras", afirma o ex¬-ministro Armando Monteiro. Ele não vê contraposição, mas complementaridade entre os acordos bilaterais e as discussões no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), que considera o foro adequado para buscar redução dos subsídios à agricultura. 

Para o embaixador Régis Arslanian, que chefiou a equipe de negociadores do Itamaraty na década passada e hoje é sócio-¬sênior da GO Associados, Serra poderá colher os primeiros resultados em pouco tempo. A ampliação da cobertura de acordos existentes, como SACU e Índia, tende a ser mais rápida. "É uma tarefa que o novo chanceler poderia levar adiante, com resultados, em um período de seis a oito meses." Para tratados de livre comércio, que eliminam completamente as tarifas de pelo menos 85% a 90% dos produtos, o desafio é maior. Arslanian ressalta que os acordos discutidos atualmente não abrangem só bens e entram na discussão de temas como serviços, compras governamentais, normas técnicas e regras ambientais ou trabalhistas. Por isso, sem deixar de buscar a abertura para seus produtos agropecuários, o embaixador recomenda que o Brasil não fique refém da agenda agrícola para sentar¬-se à mesa de negociações com outros parceiros. "Precisamos demonstrar espírito construtivo e que somos guiados pela flexibilidade", frisa Arslanian. Monteiro concorda com a visão de que as negociações não passam mais somente pela questão de bens, mas afirma que sua gestão à frente do ministério já havia se pautado por esse princípio. Tanto que foram fechados acordos com os Estados Unidos, que não dependiam do Mercosul, para harmonizar regras e normas técnicas para setores da indústria. Acordos de serviços, de investimentos e compras governamentais foram firmados com países da América do Sul e da África. (Valor Econômico)

 

 Laticínios vencem o Top of Mind 
A marca Elege e a Cooperativa Santa Clara receberam o prêmio Top Of Mind como a marca mais lembrada pelos gaúchos na categoria Leite e Queijos, respectivamente. Na pesquisa, realizada pela Revista Amanhã em parceria com a Segmento Pesquisas, a Santa Clara, que é vencedora pelo sexto ano consecutivo, conquistou 33,3% da lembrança dos entrevistados. A cerimônia de premiação foi realizada na noite de terça-feira (31/05), na Sogipa em Porto Alegre. Na categoria Leite, pela qual Elege foi a primeira colocada, na sequência foram as marcas Piá, Parmalat, Dália e Santa Clara, respectivamente. Além dos premiados, o evento também reuniu comunicadores e convidados. Para prestigiar a conquista da Santa Clara, o presidente do Sindilat e diretor administrativo e financeiro da cooperativa, Alexandre Guerra, marcou presença na premiação. Em 26 edições da premiação, este é o sexto ano em que o segmento Queijos é pesquisado. A pesquisa ouviu a opinião de 1200 pessoas, com idades entre 16 e 65 anos, de todas as classes sociais, em 34 municípios do Rio Grande do Sul. Em 2016, a pesquisa mapeou as marcas mais lembradas em 124 categorias. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Porto Alegre, 31 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.277

 

  Workshop vai discutir tendências para a bovinocultura de leite

 
 

Em comemoração aos 20 anos do Sistema de Pesquisa e Desenvolvimento em Pecuária Leiteira (Sispel), a Embrapa Clima Temperado promove na próxima quinta-feira (2/6) um workshop para discutir as tendências e elencar as prioridades para o desenvolvimento da bovinocultura de leite para os próximos 20 anos. O evento tem início às 8h30min e ocorre na Estação Experimental Terras Baixas, em Capão do Leão (RS).

Intitulado SISPEL +20, o workshop busca integrar as instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação com a cadeia produtiva do leite. O Sindilat participará do encontro com a presença do presidente Alexandre Guerra, do secretário-executivo Darlan Palharini e a consultora de Qualidade Letícia Vieria Cappiello.

Segundo o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Clenio Pillon, a proposta do encontro também é apresentar as principais tecnologias, processos, produtos e serviços que a Embrapa disponibiliza para a sociedade. Mais informações pelo telefone (53) 3275-8410 ou pelo e-mail: clima-temperado.eventos@embrapa.br. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 


Qualidade do leite será tema de palestra no Dia Mundial do Leite
 


Dia Mundial do Leite - Daqui dois dias, 1º de junho, a Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios - G100 estará se reunindo com setores importantes da cadeia láctea, para comemorar o Dia Mundial do Leite, em uma edição simplificada do Brasília FestLeite.

Estará em destaque a palestra sobre o SIMQL, que será proferida pelo esquisador da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins. O Sistema de Monitoramento da Qualidade do Leite Brasileiro (SIMQL) lançado no dia 06 de maio por técnicos do MAPA e da Embrapa Gado de Leite, é um software desenvolvido pela Embrapa em parceria com o Mapa, que terá a capacidade de gerenciar dados de amostras de leite em todo o país. 
 
De acordo com Paulo Martins, "os dados disponíveis até agora não geravam informações para o setor produtivo. Eles eram apurados isoladamente e não havia um sistema que os organizasse de maneira a permitir uma observação mais qualificada do leite produzido no Brasil". O SIMQL pretende resolver esse problema. A palestra será as 15h 15 minutos no Auditório Nereu Ramos, no subsolo do Anexo II da Câmara dos Deputados. (Terra Viva)


Alemanha: governo ajudará produtores de leite com mais de 100 milhões de euros

O que é atraente para os consumidores, é ameaçador para muitos agricultores. Os preços do leite estão em queda livre na Europa. Os mais de 70 mil produtores na Alemanha temem que isso custe a existência de seus estabelecimentos. Há meses que não conseguem sequer cobrir seus custos. Por isso, o ministro alemão da Agricultura, Christian Schmidt, convocou uma "cúpula do leite" ontem (30/05) para discutir medidas de emergência.

Após a reunião, Schmidt afirmou que o governo ajudará os produtores com mais de 100 milhões de euros, na forma de linhas de crédito e alívios fiscais, entre outras medidas. Produtores de leite recebem em média 23 centavos de euro por litro e, em algumas regiões, até menos que 20 centavos. Eles afirmam que seriam necessários pelo menos 30 ou 35 centavos por litro para que não tenham prejuízo. Como consequência, o número de estabelecimentos produtores de leite no país vem caindo pela metade desde 2000.Flutuações nos preços do leite não são novidade. Já em 2009, eles ficaram abaixo dos 22 centavos, subindo em 2013, temporariamente, para em torno dos 40 centavos. Desde então, o preço só cai. Vale lembrar que o negócio é desaquecido pela demanda mais fraca da China e dos países exportadores de petróleo. 

O bloqueio à importação pela Rússia, por causa do confronto na Ucrânia, faz com que mais leite permaneça na UE, diluindo os preços. Nos Estados Unidos e na Nova Zelândia a produção cresceu, assim como em alguns países da UE após o fim da cota que limitava a produção de leite na Europa, em 2015. Além disso, os agricultores aumentaram a produção, para tentar manter a receita, apesar dos preços baixos, o que faz com que a situação se agrave ainda mais.
A raiz do problema é a abundância de leite no mercado. A associação dos agricultores alemães acredita que as cooperativas de leite, que têm contato direto com os produtores, têm obrigação de discutir quais quantidades são possíveis de serem comercializadas a preços razoáveis. (MilkPoint)


Menores estoques chineses impulsionam preços do leite em pó neozelandês

Os preços do leite em pó integral da Nova Zelândia aumentaram 7% em maio com relação ao mesmo período do ano anterior direcionados pela menor oferta e maior demanda de exportação da China. Até esse mês, a demanda chinesa tinha caído com relação ao ano anterior, de acordo com a firma de análise de commodities,Mintec. 



Agora, com estoques estimados em 90.000 toneladas - 18% a menos que no ano anterior - a China começou a aumentar suas importações de leite em pó integral da Nova Zelândia à medida que quer repor seus níveis.

Suas importações totais aumentaram 25% com relação ao ano anterior nos primeiros três meses de 2016, para 204.000 toneladas, com a maioria vindo da Nova Zelândia. A maior demanda de exportação e a menor oferta resultaram em um aumento nos preços da Nova Zelândia para as commodities. (MilkPoint)

Vacinação chega ao fim
A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa termina hoje com pelo menos 67% do rebanho gaúcho imunizado. De acordo com a fiscal agropecuária Graziane Rigon, da Secretaria de Agricultura, Pecuá- ria e Irrigação, o número deve crescer porque os pecuaristas têm até o dia 7 de junho para comprovar a vacinação na inspetoria sanitária de suas regiões. "Além disso, há um prazo de 30 dias para a tabulação dos dados pela secretaria, o que significa que o número final deve ser conhecido lá por 15 de julho", diz. A meta desta etapa é chegar a 90% de cobertura vacinal das 13,9 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos do Estado. (Correio do Povo)

 

Porto Alegre, 30 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.276

 

  Brasília Fest Leite realiza sua 2º edição

A Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100) realizará no dia 1º de junho a segunda edição do Brasília Fest Leite. O evento acontecerá no auditório Nereu Ramos no anexo 2 da Câmara dos Deputados, Congresso Nacional (Brasília/DF), a partir das 14 horas de quarta-feira.

O Brasília Fest Leite vai contar com quatro palestras abordando temas importantes para a cadeia produtiva do leite e seus consumidores.

Após a abertura e composição da mesa às 14 horas, será iniciada a palestra do representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic, falando sobre "Leite e Produtos Lácteos na nutrição humana no mundo". Em seguida, o Diretor Executivo da Associação Brasileira das Indústrias de leite Longa Vida, Nilson Muniz, falará sobre "A Conjuntura do Leite no Mundo e no Brasil", às 14 horas e 50.

O chefe da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, às 15 horas e 15 minutos, vai realizar a palestra sobre o Sistema de Inteligência do Monitoramento Temporal e Espacial da Qualidade do Leite. E para finalizar o ciclo de palestras, a Frente Parlamentar da Bovinocultura do Leite irá abordar o andamento dos projetos de leite de interesse do setor em tramitação no Congresso Nacional, às 15 horas e 45.  Antes do encerramento, às 17 horas, haverá degustação de produtos lácteos que acontece às 16. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
Leite/UE 

As compras de intervenção do leite em pó desnatado a preço fixo alcançaram o limite de 218.000 toneladas, apesar de ter sido dobrado um mês atrás. Por esse motivo a Comissão Europeia encerrou o programa de compras de intervenção a preços fixo. As ofertas apresentadas a partir de 25 de maio foram recusadas.

Foi aberto um novo sistema de intervenção por licitação, cuja primeira rodada vencerá no dia 7 de junho de 2016, às 12:00 horas (Horário de Bruxelas). O Comissário da Agricultura, Phil Hogan anunciou sua intenção de propor elevação do teto de intervenção a preço fixo para 350.000 toneladas. A intervenção de manteiga a preço fixo continua aberta, e até 15 de maio o volume comprado atingiu 84.572 toneladas, e o teto é de 100.000 toneladas. (Agrisalon - Tradução livre: Terra Viva)

Decreto transfere cinco secretarias para Casa Civil

O presidente da República em exercício, Michel Temer, transferiu cinco secretarias do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário para a responsabilidade da Casa Civil. Segundo Decreto publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, ficam transferidas: a secretaria especial de agricultura familiar e do desenvolvimento agrário; a secretaria de reordenamento agrário; a secretaria de agricultura familiar; a secretaria de desenvolvimento territorial; e a secretaria extraordinária de regularização fundiária na Amazônia Legal.

Ainda de acordo com o Decreto 8.780, ficam transferidas para a Casa Civil as competências de reforma agrária; de promoção ao desenvolvimento sustentável do segmento rural constituído pelos agricultores familiares; e de delimitação das terra dos remanescentes das comunidades dos quilombos e determinação de suas demarcações, a serem homologadas por decreto.

O texto diz ainda que as competências transferidas serão exercidas pela Casa Civil de imediato, com a utilização das estruturas que dão suporte a elas. Com o Decreto, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) passa a ser vinculado à Casa Civil da Presidência da República. Antes, ele estava vinculado ao antigo Ministério do Desenvolvimento Agrário. (Correio do Povo)

Classe média em declínio

Levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (Abep) mostra que de 2015 para 2016 a classe que abrange famílias com renda mé- dia de R$ 4,9 mil perdeu 533,9 mil domicílios. A categoria dos que ganham R$ 2,7 mil encolheu em 456,6 mil famílias. Ao mesmo tempo, classes mais pobres ganharam reforço. Na categoria de famílias com renda média de R$ 1,6 mil, o incremento foi de 653,6 mil domicílios. Outras 260 mil famílias passaram a fazer parte das classes D e E, com renda média de R$ 768. "Em termos absolutos é um acréscimo de mais de 910 mil famílias nas classes pobres em só um ano", afirma Luis Pilli, da Abep. Resultado que chamou a atenção é que a classe A, que conta com reservas e patrimô- nio para se defender da alta da inflação e do desemprego, cresceu em 109,5 mil famílias no período. Com isso, ao todo, 4 milhões de pessoas se movimentaram de alguma forma na escala social por causa da crise, mas a maioria perdendo status. (Correio do Povo)

Marca mais barata ganha espaço

O brasileiro faz de tudo para economizar. Esse movimento, que ocorre desde o ano passado, atinge várias frentes: do carrinho do supermercado às horas de lazer em família. Pesquisas feitas pela consultoria Nielsen ao longo de 2015 e no início deste ano mostram que 61% dos brasileiros estão economizando no entretenimento fora do lar, 64% reduziram os gastos com combustível e eletricidade e 44% decidiram trocar as marcas preferidas, priorizando preço. A migração atinge alimentos, bebidas, higiene e limpeza. Com isso, mais de 50% dessas categorias tiveram perdas nas vendas, principalmente marcas líderes. "Com mais de 10 milhões de desempregados no país, o consumidor está com o bolso apertado", afirma Domenico Filho, lí- der de indústria da Nielsen, que monitora o consumo. Segundo ele, a retração ocorre de forma generalizada, mas a classe C, a nova classe média que emergiu nos últimos tempos e que agora dá um passo atrás na escala social, é quem puxa para baixo o consumo de itens básicos. (Correio do Povo)

Dívida de empresas cai pela 2˚ vez

A dívida bruta total de 265 empresas de capital aberto brasileiras teve queda pelo segundo trimestre consecutivo entre janeiro e março, segundo levantamento da Economática. No período, o estoque da dívida ficou em R$ 1,317 trilhão, ante R$ 1,401 trilhão no último trimestre de 2015. De julho a setembro do ano passado, o estoque da dívida das companhias atingiu o patamar mais elevado dentro do período analisado (desde 2011), de R$ 1,423 trilhão.

A Economática nota que a dívida das empresas brasileiras de capital aberto tem correlação muito elevada com a variação cambial devido a empréstimos tomados em moeda estrangeira. Assim, a queda recente do dólar contribui para a redução do endividamento das companhias. O segmento com maior volume de dívida é o de petróleo e gás, com 34,55% do total ou R$ 455,08 bilhões, sobretudo devido à situação da Petrobras. No primeiro trimestre o endividamento da estatal atingiu R$ 450 bilhões. O segundo setor com maior estoque de dívida é energia elétrica: R$ 174,48 bilhões. Mineração vem na sequência com R$ 114,83 bilhões. (Correio do Povo)

Ásia terá forte crescimento na venda de carnes e lácteos, diz BMI
A Ásia deve se tornar uma das regiões com crescimento mais rápido nas vendas de carne e lácteos no mundo, acompanhando a crescente demanda mundial por alimentos ricos em proteínas, afirmou a consultoria BMI Research em nota. A BMI reforça que a venda de carnes e aves na Indonésia tende a crescer 11,9% por ano, atingindo US$ 18,5 bilhões em 2020. As vendas das Filipinas, por sua vez, aumentarão 9,7% ao ano, chegando a US$ 27,4 bilhões em 2020.A nota afirma ainda que os produtos lácteos vão experimentar um forte crescimento, com as vendas na Indonésia atingindo um crescimento anual de 12,4% e as Filipinas registrando um aumento de 10% ao ano na venda desses alimentos. (As informações são do Estadão)

 

Porto Alegre, 27 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.275

 

   Gadolando elege nova diretoria

Jorge Fonseca da Silva é o novo presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando). Em assembleia realizada na quarta-feira (25/05), na sede da Gadolando em Porto Alegre, foi eleita a nova diretoria para o biênio de 2016 a 2018, que também conta com os vice-presidentes Sarah Waihrich Salles, Vandir Regis da Silva Paiva, Ana Cristina da Silva Wendelsten e Itamar Tang. Nos últimos quatro anos, a Gadolando foi comandada pelo médico e criador Marcos Tang. 

Ao assumir o cargo, o novo presidente disse que tem um desafio a partir dos números alcançados pela diretoria anterior, e que o objetivo é dar mais atenção à valorização do produto. Ele defende a participação ativa da entidade nas políticas que afetam o preço do leite "Chegamos ao final do mês sem saber o preço do nosso produto. É preciso mudar esta mentalidade", frisou. A cerimônia foi prestigiada por lideramças do setor, entre elas o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínio do RS (Sindilat), Darlan Palharini. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Consulta pública que permite o registro de produtos de origem animal de forma eletrônica é aberta

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu consulta pública para a instrução normativa que permitirá o registro dos produtos de origem animal de forma eletrônica, num único padrão. O registro deverá ser feito por meio de um sistema informatizado (em construção) que ficará disponível no site do Mapa. Hoje, o registro chega ao ministério em papel impresso e precisa de aprovação prévia. Com a informatização, o processo será muito mais rápido.

O projeto de instrução normativa estabelece os procedimentos de emissão, renovação, alteração, auditoria e cancelamento de registro de produtos de origem animal (carnes, mel, ovos, pescados e derivados) produzidos em estabelecimentos registrados ou relacionados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), bem como em empresas estrangeiras habilitadas a exportar para o Brasil. A consulta foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (24) e vale por 60 dias.

"Com essa nova forma de fazer o registro, teremos maior agilidade na aprovação dos processos. Atualmente, o tempo varia de três a seis meses. Com a nova instrução normativa, a aprovação será imediata", ressalta o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel. Com a mudança, as próprias empresas serão responsáveis pelo registro. E, se for necessário, o ministério fará auditorias para verificar a conformidade.

As sugestões para a consulta pública devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico cnt.dipoa@agricultura.gov.br ou para a Coordenação de Normas Técnicas da Coordenação-Geral de Programas Especiais do Mapa - Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Anexo A - Sala 414 A - CEP 70.043-900 - Brasília - DF. (As informações são do Mapa)

El Niño está próximo do fim, avalia departamento da Austrália

O fenômeno climático conhecido como El Niño, que vem impactando lavouras ao redor do mundo desde o segundo trimestre de 2015, está perto de acabar, apontou o Departamento de Meteorologia da Austrália nesta terça-feira, 24. 

As temperaturas na superfície do mar na região tropical do Oceano Pacífico caíram e os ventos voltaram a soprar na direção normal, o que indica o fim do padrão climático do El Niño, avaliou o departamento em relatório. "Medições sugerem baixa probabilidade de que as temperaturas voltem aos níveis do El Niño."

O fenômeno, o mais forte verificado desde o início dos registros em 1950, alterou o regime de chuvas no mundo, provocando estiagem na Austrália, Ásia e África, enquanto causou fortes chuvas e enchentes na América do Sul. Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 60 milhões de pessoas ficaram em situação de risco por causa da falta de alimentos provocada pela estiagem.

Apesar do fim do El Niño, há preocupação quanto à possível ocorrência do La Niña até o fim do ano. "Padrões e modelos internacionais indicam que a região tropical do Pacífico seguirá esfriando. De oito padrões, seis já estão confirmados, sugerindo que o La Niña deve se formar entre junho e agosto", afirmou o departamento. Ainda assim, o relatório aponta que as chances de o fenômeno ocorrer são de 50%.

O La Niña geralmente provoca secas acima do comum nas Américas do Norte e do Sul, enquanto aumenta a incidência de chuvas na Oceania, Ásia e América Central. O fenômeno também aumenta as chances de ciclones tropicais no Pacífico. (AQs informações são do jornal O Estado de São Paulo e Dow Jones Newswires)

Marcas próprias 

As marcas próprias, também conhecidas lá fora como private label, representam atualmente quase a metade (48%) do faturamento do varejo britânico, onde nasceram em 1869 por iniciativa da rede de supermercados Sainsbury.

Na Espanha, correspondem a 38% das vendas e 20% nas cadeias varejistas americanas. Na Argentina, 5%, e no Brasil, 1%, de acordo com o mais recente levantamento da Kantar Worldpanel. Um por cento parece um percentual desprezível, mas não é. Como por aqui as marcas próprias estão mais presentes nas prateleiras de alimentos, é possível afirmar que movimentaram R$ 2,6 bilhões no ano passado, quando as 500 maiores redes de supermercados somaram um faturamento de cerca de R$ 260 bilhões, de acordo com a Abras, a associação nacional do setor.

Tão importante quanto os dados que revelam a participação das marcas próprias no mercado brasileiro -que segundo o instituto Nielsen já teria se aproximado de 5%-, o fato é que, com a crise, o brasileiro passou a prestar bem mais atenção nelas. No ano passado, 31,9 milhões de lares consumiram ao menos um produto de marca própria -500 mil domicílios a mais do que em 2014, de acordo com a Kantar Worldpanel. "A marca própria é uma excelente ferramenta para enfrentar a crise", afirma Neide Montesano, presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias (Abmapro), criada há dez anos e que estima representar um mercado de aproximadamente R$ 4 bilhões anuais. (Diário do Comércio/SP)

Importação de lácteos aumentou em abril
Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, as importações brasileiras de lácteos aumentaram em abril. O volume totalizou 21,18 mil toneladas no mês. Na comparação com o embarcado em março deste ano, a alta foi de 25,7%. Para os gastos, o aumento no período foi de 27,1%, totalizando US$53,59 milhões. O produto mais importado foi o leite em pó. O país importou 15,58 mil toneladas, num total de US$37,98 milhões no mês de abril. Os maiores fornecedores de produtos lácteos, em valor, foram o Uruguai com 47,0%, a Argentina com 36,8% e o Chile com 5,8%. Na comparação com igual período do ano passado, a importação aumentou 44,1% em valor e 76,3% em volume. A menor disponibilidade interna e os baixos patamares de preços dos lácteos no mercado internacional contribuíram para o cenário. (Fonte: Scot Consultoria)

Porto Alegre, 25 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.274

 

   Sindilat apresenta panorama do setor no II Seminário Regional do Leite

 

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Lacticínio do RS (Sindilat) Darlan Palharini apresentou, no dia 24, os principais avanços trazidos para o setor pela Lei do Leite. A apresentação foi proferida durante palestra no II Seminário Regional do Leite, no Centro Cultural de Constantina, RS.

A programação do evento teve como principais abordagens além da Lei Estadual do Leite, a IN 62 e a apresentação da Câmara Setorial Regional do Leite. O Sindilat também apresentou o panorama da produção láctea e palestrou sobre como cumprir a legislação em toda a cadeia produtiva do leite.

Na apresentação, as mudanças com a Lei nº 14.835, a Lei do Leite, para o setor, foram esclarecidas. As propriedades fornecedoras de leite cru devem estar regularizadas com as obrigações sanitárias estabelecidas; explica entre quem a comercialização de leite cru pode ser realizada; os transportadores de leite cru devem ter vinculação com os estabelecimentos por contrato, sendo proibida a intermediação da compra e venda, e também é exigido um treinamento pelos estabelecimentos de processamento ou postos de refrigeração de leite conforme critérios da SEAPI. O veículo responsável pela coleta e pelo transporte de leite cru deve atender legislação vigente e normas específicas emitidas pela SEAPI, além de ser exclusivo para o transporte de lácteos e estar devidamente identificado. 

O leite cru que não atender às exigências estabelecidas em normas e na legislação vigente, no momento da coleta, deve ser rejeitado pelo transportador cadastrado e permanecer na propriedade, sendo proibida a sua comercialização. A Lei diz que o transvase de leite cru deverá ser efetuado em circuito fechado, obedecendo a normas de segurança e ambientais, e agora se admite que o transporte de leite cru em latões ou tarros em temperatura ambiente desde que seja entregue ao estabelecimento processador no máximo até 2 horas após a conclusão da ordenha.

O evento foi realizado pelo Escritório regional da Emater de Frederico Westphalen, Câmara Setorial Regional de Leite e pelo Comitê Técnico de Leite de Constantina. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

 
 
 
Aliança Láctea constata avanço de projetos do PIS/Cofins

Reunidos na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc), em Florianópolis (SC), representantes da Aliança Láctea debateram os avanços do Programa Leite Saudável, lançado em setembro de 2015 pelo governo federal. O principal ganho, pontuaram os dirigentes, foi com relação aos projetos técnicos produzidos pelas indústrias para obtenção de créditos de PIS/Cofins. Segundo o médico veterinário da Secretaria de Agricultura do RS (Seapi), Fernando Groff, a situação de aprovação das ações é similar na Região Sul, com cerca de três a quatro projetos aprovados por estado e várias ações já iniciadas. No Rio Grande do Sul, com apoio do Sindilat, foram apresentadas diversas proposições para ampliar o controle da tuberculose e brucelose do rebanho leiteiro. Apesar do avanço dos projetos promovidos pelos laticínios na melhoria da qualidade do leite, foi mencionado que as iniciativas de assistência técnica direta ao produtor que compõem o Leite Saudável ainda não tiveram início.

Segundo Groff, as lideranças ainda aproveitaram o momento para avaliaram o cenário econômico da atividade leiteira, que vem operando com preços que permitem baixa remuneração e volumes baixos de produção. Ainda ponderaram o impacto danoso do ingresso de lácteos de outros países do Mercosul no mercado nacional. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Eumar Novacki é o novo secretário-executivo do Ministério da Agricultura

O presidente da República, Michel Temer, nomeou Eumar Novacki, coronel da Polícia Militar de Mato Grosso, como secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A nomeação de Novacki foi publicada na edição desta terça-feira (24) do Diário Oficial da União.

Bacharel em Direito pela Universidade de Cuiabá, com curso superior de Bombeiros e Policiais Militares e pós-graduação de Aperfeiçoamento em Direito Público e de Aperfeiçoamento e Aviação para Oficiais, Novacki vinha exercendo as funções de assessor especial institucional da PM de MT e assessor parlamentar no Senado.

No governo do Estado de Mato Grosso, Novacki foi chefe da Casa Civil, secretário de Comunicação e chefe de gabinete do governador. Também foi ajudante de ordens do governador, respondeu pelo comando do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental, coordenou o 1º ano do curso de Formação de Oficiais e Estágio Supervisionado e comandou pelotões da Polícia Rodoviária Estadual de Mato Grosso. Além disso, participou de cursos e encontros internacionais nas áreas de gestão pública e segurança pública. (As informações são do Mapa)

Secretaria de Defesa Agropecuária abre consulta pública sobre registro de produtos de origem animal

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu consulta pública para a instrução normativa que permitirá o registro dos produtos de origem animal de forma eletrônica, num único padrão. O registro deverá ser feito por meio de um sistema informatizado (em construção) que ficará disponível no site do Mapa. Hoje, o registro chega ao ministério em papel impresso e precisa de aprovação prévia. Com a informatização, o processo será muito mais rápido.

O projeto de instrução normativa estabelece os procedimentos de emissão, renovação, alteração, auditoria e cancelamento de registro de produtos de origem animal (carnes, mel, ovos, pescados e derivados) produzidos em estabelecimentos registrados ou relacionados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), bem como em empresas estrangeiras habilitadas a exportar para o Brasil. A consulta foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (24) e vale por 60 dias.

"Com essa nova forma de fazer o registro, teremos maior agilidade na aprovação dos processos. Atualmente, o tempo varia de três a seis meses. Com a nova instrução normativa, a aprovação será imediata", ressalta o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel. Com a mudança, as próprias empresas serão responsáveis pelo registro. E, se for necessário, o ministério fará auditorias para verificar a conformidade.

As sugestões para a consulta pública devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico cnt.dipoa@agricultura.gov.br ou para a Coordenação de Normas Técnicas da Coordenação-Geral de Programas Especiais do Mapa - Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Anexo A - Sala 414 A - CEP 70.043-900 - Brasília - DF. (MAPA)

Governo argentino compensará produtores de leite com 318 milhões de pesos

O Ministério da Agroindústria da Argentina aprovou o pagamento de 318,5 milhões de pesos (US$ 22,62 milhões) no marco do Regime de Compensações para Produtores de Leite, correspondentes aos meses de fevereiro e março.

A resolução 187/2016, publicada no Boletim Oficial, lembra que os beneficiários são aqueles produtores de leite que produziram e comercializaram leite cru durante esses meses e estiveram incluídos na classificação de fazendas fornecedoras de operadores lácteos.

Além disso, a medida alcança todos os produtores de leite que tenham produzido e elaborado leite cru em usinas de sua propriedade durante os meses de fevereiro e março de 2016 e em "fazendas fábrica" na província de Buenos Aires.

O benefício consiste em uma compensação econômica de 40 centavos de peso (2,84 centavos de dólar) por litro para os primeiros 3.000 litros diários de produção. Os beneficiários das províncias de Entre Ríos, Córdoba e Santa Fé receberão um aporte adicional de 10 centavos de peso (0,710 centavos de dólar).

Em 24/05/16 - 1 Peso Argentino = US$ 0,07105 
14,0341 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com). (As informações são Agência de Notícias Telám)

 
 

Febre aftosa: governo paulista inaugura laboratório do Instituto Biológico
O governo de São Paulo inaugura nesta quarta-feira, 25, novo laboratório de biossegurança do Instituto Biológico. Em nota, o governo informa que foram investidos cerca de R$ 2 milhões no laboratório, que será usado na análise de doenças como febre aftosa, estomatite vesicular, língua azul, vaccínia bovina, pseudovaríola bovina, ectima contagioso e mormo. "As instalações atendem aos requisitos de Segurança Biológica Nível 3 (NB3), estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal para manipulação de substâncias e micro-organismos que ofereçam risco à saúde humana e animal." (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)

 

 

 

    

Porto Alegre, 24 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.273

 

   Associados reúnem-se com o Ministério Público

Laticínios associados ao Sindilat reuniram-se com a procuradora do Ministério Público Estadual, Caroline Vaz, na sexta-feira passada (20/5), para tomar conhecimento sobre as ações que estão sendo adotadas para intensificar o controle sobre o fatiamento de produtos lácteos e embutidos. O encontro ocorreu na sede da Farsul, no Parque de Exposições Assis Brasil, durante a programação da Fenasul.(Assessoria de Impresnsa Sindilat)
 
 
 
Concurso de Sólidos premiou criadores de Santo Augusto e Serafina Corrêa
 
Crédito Foto: Ana Smidt/Gadolando

O Concurso Leiteiro de Sólidos 2016 consagrou as vacas Dália Propriedade Giliotto 567, da Cabanha Giliotto, de Serafina Corrêa (categoria adulta) e CR Judde 1352 Super CSP, da Cabanha Rottili & Rodrigues, de Santo Augusto (categoria jovem) como as grandes vencedoras desta edição. A premiação, realizada pelo Sindilat, ocorreu na noite de sábado (21/5) durante a festa de confraternização da Expoleite/Fenasul, em Esteio/RS.

Primeira colocada na categoria Vaca Adulta, a Dália Propriedade Giliotto 567 registrou produção de 8,85 quilos de proteína, gordura e lactose em 64,51 quilos de leite. Já a vaca CR Judde 1352, primeiro lugar na categoria Jovem, produziu 7,74 quilos de sólidos em 60,45 quilos de leite. Além do troféu, cada criador recebeu o valor de R$ 2,5 mil pela conquista. Foram reconhecidas também as vacas que tiveram o segundo e terceiro melhor resultado em cada categoria, que receberam R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Ao todo, o sindicato entregou R$ 10 mil em prêmios.

O concurso, organizada em parceria com a Seapi, Ufrgs, Embrapa e Gadolando, é realizado com o objetivo de valorizar as vacas que produzem leite com maior quantidade de gordura e proteína, aspectos altamente valorizados pela indústria.

Confira os vencedores:
CATEGORIA ADULTA
1º LUGAR:
Vaca: Dália Propriedade Giliotto 567
Produção: 8,85 kg de sólidos em 64,51 kg de leite
Expositor: Lidenor Giliotto
Município: Serafina Corrêa/RS
2º LUGAR:
Vaca: Dália Propriedade Giliotto 517
Produção: 7,72 kg de sólidos em 65,93 kg de leite
Expositor: Lidenor Giliotto
Município: Serafina Corrêa/RS
3º LUGAR
Vaca: Festleite P. Ferraboli 220 Shottle
Produção: 7,38 kg de sólidos em 65,82 kg de leite
Expositor: Paulo Ferraboli
Município: Anta Gorda/RS

CATEGORIA JOVEM
1º LUGAR
Vaca: CR Judde 1352 Super CSP
Produção: 7,74 kg de sólidos em 60,45 kg de leite
Expositor: Cabanha Rottili & Rodrigues
Município: Santo Augusto/RS
2º LUGAR
Vaca: Tang Letícia Spirte Shottle 8139
Produção: 6,58 kg de sólidos em 54,96 kg de leite
Expositor: Orlando, Marcos e Itamar Tang
Município: Farroupilha/RS
3º LUGAR
Vaca: Tang Melinha Alexander 8136
Produção: 6,551 kg de sólidos em 55kg de leite
Expositor: Orlando, Marcos e Itamar Tang
Município: Farroupilha/RS
(Assessoria de Imprensa Sindilat) 

Leite/UE 

O leite vendido através de uma cooperativa ou não, parece não proteger muito o pecuarista da volatilidade de preços do leite, mas, os produtos que são elaborados e a proporção das exportações, tem um peso importante na volatilidade. De acordo com os dados do Departamento de Agricultura (DG Agri) da Comissão Europeia, os países que mais recorrem à elaboração do leite em pó desnatado (LDP) e manteiga e que mais exportam são os que apresentam mais volatilidade no preço do leite que recebe o produtor.

O gráfico a seguir analisa a volatilidade do preço do leite entre janeiro de 2007 e fevereiro de 2016 como diferença entre o mais alto e o mais baixo recebido pelo agricultor. Segundo o gráfico, países como Bélgica e Irlanda que destina de 75-80% do seu leite para esses produtos têm uma elevada volatilidade, com mais de 22-24 centavos/kg de diferença entre o maior e o maior preço que recebe o produtor. A Holanda, que só destina 40% de sua produção para industrialização, exporta muito, e também tem elevada volatilidade. No extremo oposto está a Itália, onde menos de 20% de sua produção é destinada a LDP e manteia e onde a volatilidade é muito pequena, com variação que não ultrapassa 10 centavos/kg. França, Polônia, Reino Unido e República Checa também são países que têm menor volatilidade de preços e que dedicam menos de 60% do volume de leite para produtos industrializados, concentrando a maior parte da produção à elaboração de leite fresco e queijo. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)


 

 
Leite/França

A captação de leite em março da França caiu 1% em março, em relação ao mesmo mês de 2015, depois de subir 1,9% em janeiro e 4,9% em fevereiro (tendo que lembrar que houve um dia a mais) de acordo com dados do Ministério da Agricultura da França. Houve aumento de 1,8% no acumulado do trimestre, em relação ao mesmo período de 2015, totalizando 6.377 milhões de litros.

É preciso considerar que nos dois primeiros meses de 2015 as cotas ainda estavam em vigor, era final de temporada, e houve contração da produção para evitar multas. A produção durante a campanha 2015/16 chegou a 24.700 milhões de litros, representando 1,3% a mais que na temporada anterior. Segundo a FranceAgrimer, a expectativa é de que a produção continue caindo em abril. O preço do leite no mês de março foi de € 287/1000 litros, com queda de € 5,1/1.000 litros em relação ao preço de fevereiro e de € 18,5/1.000 litros em relação a março do ano anterior. 

No conjunto da UE, a produção de leite continua aumentando. Nos dois primeiros meses do ano, a captação subiu 7,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Ministério francês. A evolução por país é variada. Na Alemanha o crescimento foi de 7,8%, na Polônia 10%, e na Holanda 18,5%. Enquanto isso, na França houve aumento de 3,3%. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)
 

 
Blairo Maggi viaja à China em sua primeira missão oficial ao exterior

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) viaja para a China, no início de junho, em sua primeira missão internacional à frente do ministério. Ele vai participar da Reunião de Ministros de Agricultura do G20 - grupo formado por 19 países de economias mais desenvolvidas do mundo, além da União Europeia. Durante a viagem, o ministro também se reunirá com o governo chinês para discutir temas de comércio bilateral.

A chegada a Pequim está prevista para o dia 1º de junho, quando o ministro se reunirá na Administração para Supervisão da Qualidade e Quarentena (AQSIQ). O órgão é responsável pela política de controle sanitário e fitossanitário das importações chinesas de produtos agropecuários.

Blairo Maggi vai tratar de temas sanitários, como o pedido de missão chinesa de auditoria ao Brasil para a ampliação do número de estabelecimentos habilitados a exportar carne bovina, suína e de aves para aquele país. Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do ministério, mais de 100 frigoríficos pedem abertura de mercado.

Depois do encontro em Pequim, o ministro seguirá para a Reunião de Ministros de Agricultura do G20, no dia 3 de junho, na cidade de Xian. O bloco de países discutirá medidas para promover a segurança alimentar, o desenvolvimento rural e o crescimento agrícola sustentável em escala global, além de assegurar a contribuição da agricultura para o alcance dos objetivos da Agenda 2030, que visa o Desenvolvimento Sustentável, incluindo a erradicação da fome e da pobreza extrema.

Além da reunião do G20, a agenda do ministro prevê reuniões bilaterais com os ministros de Agricultura da China, Argentina, Japão, Rússia e Coreia do Sul, entre outros. (As informações são do Mapa)

 

Produção/AR

O vice-presidente da Confederação Rural Argentina (CRA), Jorge Chemes, disse que a produção de leite neste último ano, teve queda de 50%, em decorrência do congelamento de preços e de problemas climáticos. "O setor lácteo vive uma crise estrutural há muitos anos", declarou Chemes ao program da Radio 10. Acrescentou que nesse último ano "foi muito mais grave porque não somente tivemos um congelamento mas, também queda de preços. Na realidade não encontramos solução", completou o produtor de leite, acrescentando que: "A indústria tem que fazer muitos ajustes e os supermercados também". O produtor "está sendo o fator de ajuste da cadeia" e não pode mais continuar. "Estou há 40 anos produzindo leite e estou cansado de pagar os desajustes dos outros elos da cadeia", se queixou. (Ambito - Tradução livre: Terra Viva)

 

 

 

    

 

 

Porto Alegre, 23 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.272

   Em busca da padronização

 

Para buscar a padronização e tirar da informalidade mais de 8 mil produtores, a Secretaria de Agricultura firmou protocolo de intenções com entidades do setor para fazer uma radiografia da elaboração do queijo colonial no Estado, durante a Expoleite Fenasul. O documento foi assinado pela Seapi, Fepagro, Emater, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Ulbra, Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade Federal de Santa Maria.

O coordenador da Câmara Setorial do Leite, Danilo Cavalcanti Gomes, explica que a intenção é apurar por amostragem de que formas os queijos coloniais são fabricados hoje. Segundo Gomes, não se trata de buscar uma receita para ser aplicada no Estado, mas sim de definir uma padronização da produção, desde o tipo de coalho a ser usado, o tempo de maturação e as "olhaduras" (os furinhos que alguns queijos têm). "A fabricação hoje se dá de forma empírica, por um número enorme de produtores. O que nós queremos é que esse produtor se legalize e que possa vender em condições sanitárias adequadas, mas preservando a identidade colonial", explica. 
O diretor técnico da Emater, Lino Moura, disse que a iniciativa deve ser comemorada, pois vai possibilitar abertura de mercado para o setor, além do reconhecimento do produto. A mesma expectativa é compartilhada pelo presidente da Fepagro, Adoralvo Schio. "A Fepagro se orgulha de fazer parte de um projeto como este, pois cria um mecanismo de diferenciação do produto, o que aumenta as perspectivas de quem produz", diz. A pesquisa aplicará um questionário para obter informações como descrição de estruturação, ingredientes e processos de fabricação do queijo, formas de comercialização e importância econômica para as famílias. Da mesma forma, será buscada a contextualização histórica da fabricação em cada propriedade, para saber como os agricultores aprenderam a elaborar o produto e com quem. (Correio do Povo)
 
 
Programa vai combater carrapato

Um dos principais problemas da pecuária no Rio Grande do Sul, o carrapato, ganhou atenção da Secretaria da Agricultura do Estado com o lançamento de um programa específico de combate à praga. De acordo com o veterinário coordenador do Serviço de Doenças Parasitárias da secretaria, Ivo Koher, a intenção é implementar um sistema educativo para os produtores que resulte num manejo mais adequado do rebanho e na utilização mais criteriosa dos produtos disponíveis para tratar as doenças trazida pelo ácaro, que ataca especialmente os bovinos. "O carrapato é uma praga que vem vencendo a briga contra os instrumentos agropecuários de combate. É imune, hoje, à grande maioria dos medicamentos, e chega a causar um prejuízo anual de R$ 350 milhões à produção", alerta. 

O presidente interino do Conselho Regional de Medicina Veterinária, José Arthur Martins, comemora a iniciativa. "Finalmente, surge um projeto de execução simples que pode diminuir o prejuízo astronômico que o carrapato representa, principalmente d o ponto d e vista d a conscientização do uso dos carrapaticidas", afirma. O consultor de Sanidade Animal da Farsul, Luiz Pitta Pinheiro, também saúda o projeto e afirma que, mais importante do que seu sucesso, é o fato de o assunto ter caráter de prioridade para a Secretaria da Agricultura. "Precisamos conscientizar sobre o manejo da criação e isso se faz com informação", afirma. (Correio do Povo)

EUA: produção de leite atinge níveis recordes e contribui para o excesso de queijos no país

Nos Estados Unidos, há tanto queijo que cada um dos habitantes do país precisaria comer quase 1,5 quilo a mais este ano para equilibrar o mercado. A abundância, na verdade, é apenas um indício do excesso de leite, carne bovina, suína e de aves que os produtores americanos começaram a acumular dois anos atrás, quando os preços estavam em alta e os mercados de exportação pareciam se encaminhar para um longo período de crescimento.

Os estoques abundantes de grãos reduziram o risco ao diminuir o custo da ração animal. A alta duradoura do dólar, no entanto, tem desencorajado muitos mercados estrangeiros a comprar produtos dos EUA, o que tem provocado um acúmulo de oferta no país justo quando a produção vem atingindo níveis recordes. Isso levou os preços de muitos bens no mercado doméstico a desabar para seus níveis mais baixos em vários anos.

As exportações de queijos e coalhada do país já caíram, em volume, 14% no ano até o fim de fevereiro, enquanto as importações cresceram 23%, impulsionadas pela depreciação das moedas da Europa, Nova Zelândia e Canadá, informou a agência de estatísticas de comércio do Censo americano. A América Latina tem amortecido um pouco a desvantagem americana. A existência de cotas de exportação em países como a Argentina, que normalmente atende os mercados da América Latina, melhorou a competitividade do queijo americano, diz Jeff Gilfillan, estrategista sênior de mercado da consultora financeira RJO Futures, em Chicago.

A produção de leite das sete maiores regiões exportadoras continua aumentando, embora a um ritmo muito mais lento em comparação com o início da expansão, em 2014, disse em fevereiro Gregg Tanner, diretor-presidente da gigante americana de laticínios Dean Foods. A União Europeia é quem mais contribui para a alta, com um crescimento anual de mais de 5% na produção de leite desde que as cotas de exportação foram eliminadas, em março de 2015.

O governo americano informou recentemente que os estoques de soja poderiam cair quase 25% este ano, à medida que cresce a demanda no mercado internacional. Já as perspectivas para os mercados de outras commodities não foram tão otimistas. O USDA prevê que a oferta de trigo e de milho continuará crescendo. O órgão estima ainda que a produção americana de carne bovina, suína e de aves vai se expandir 3,1% neste ano em relação a 2015, para 44,3 milhões de toneladas, já que os agropecuaristas estão ampliando suas operações e criando animais mais pesados, graças aos baixos preços dos grãos.

A expectativa é que os produtores americanos coloquem no mercado mais de 96 milhões de toneladas de leite neste ano, um volume recorde. Grande parte disso é vendida para a indústria do queijo, que armazena sua produção à espera que a demanda cresça e os preços subam.

A queda nos preços dos lácteos este ano apresenta um novo teste para a indústria americana. Afinal, desde a aprovação de uma lei agrícola, em 2012, o setor já não conta com a proteção do governo, que acumulava estoques para sustentar os preços. As câmaras frigoríficas comerciais armazenavam o volume recorde de 540 mil toneladas de queijo no fim de março, o último mês para o qual existem dados disponíveis. É uma alta de 11% em relação ao mesmo mês de 2015. Os americanos consomem em média 16,3 quilos de queijo por ano, por pessoa, mas não o suficiente para arrefecer a oferta.

O excesso de queijo e outros produtos marca uma virada drástica para o setor agrícola nos EUA, que há apenas alguns anos lutava contra a seca e doenças que afetaram o abastecimento e fizeram disparar os preços dos produtos para o consumidor final nos supermercados.

Os mercados de commodities muitas vezes oscilam entre altos e baixos devido ao tempo necessário para ajustar a produção à nova demanda. As decisões de expandir rebanhos de carne e leite têm de ser feitas com bastante antecedência, levando-se em conta os nove meses de gestação das vacas e os mais de doze meses necessários para que elas atinjam a maturidade.

Para os consumidores americanos, isso representa um alívio. Os preços de varejo do queijo caíram 4,3% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo a firma de pesquisa de mercado IRI. (Milkpoint)

USDA: queda no preço do leite na Nova Zelândia resulta em diminuição do rebanho 

Produtores de leite e derivados na Nova Zelândia estão passando pelo segundo ano em que os preços pagos ao produtor estão abaixo do break even (ponto de equilíbrio) e a expectativa é de que o cenário se mantenha em 2017, podendo chegar até 2018. A avaliação é de fontes da indústria ouvidas pelo adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) em Wellington, capital da Nova Zelândia.

Atualmente, o preço aos produtores está entre 4 e 5 dólares neozelandeses por quilo, o que torna atrativa a simples operação de reduzir o rebanho leiteiro entre 5% e 15%. Para manutenção do rebanho, os preços deveriam apresentar uma tendência clara de melhora, para em torno dos 6 dólares por quilo na temporada 2016/17, aponta o USDA.

Entre 2014 e 2016, os produtores neozelandeses reduziram o rebanho leiteiro em torno de 5%, para 4,93 milhões de cabeças. É esperado que esta redução repercuta sobre a produção local, com a estimativa de que sejam produzidos 20,92 milhões de toneladas do produto em 2016, o que representa uma queda de 4,5% ante o volume produzido em 2014.

Já a produção de lácteos, excluído o leite em estado líquido, deve reduzir 2,2% no ano em relação a 2015, de 3,015 milhões de toneladas para 2,95 milhões de toneladas. Ainda assim, o número é 2% superior à projeção inicial, refletindo a estimativa de produção de leite maior do que o esperado anteriormente.

Em relação às exportações em 2016, o USDA espera que sejam embarcadas 3,096 milhões de toneladas de produtos lácteos, incluindo leite em estado líquido. O número é 3% superior à estimativa anterior. No ano passado, foram exportadas 3,141 milhões de toneladas, 3,7% acima da projeção do USDA. Para o fim de 2016, o USDA reduziu sua estimativa de estoque, passando de 181 mil toneladas para 175 mil toneladas. (Milkpoint)

 
 

Qualidade do leite premiada
As grandes vencedoras do primeiro Concurso Leiteiro de Sólidos da Expoleite/Fenasul foram as vacas CR-Judde 1352 Supercsp (categoria jovem), da Cabanha Rottili Rodrigues, de Santo Augusto, e Dalia 567, da Cabanha Giliotto, de Serafina Corrêa (categoria adulta). CR-Judde registrou a produção de 7,74 quilos por dia de proteína, gordura e lactose. Dalia atingiu a marca de 8,85 quilos por dia. Instituído por iniciativa do Sindilat, o concurso distribuiu R$ 10 mil em prêmios, R$ 2,5 para as primeiras colocadas, R$ 1,5 mil para as segundas e R$ 1 mil para as terceiras. Foram julgados, através das amostras de três ordenhas diárias de cada uma das inscritas, os teores de gordura e proteína do leite, entre outros itens. As análises foram processadas pelo Laboratório de Qualidade do Leite da Embrapa Clima Temperado, de Pelotas. (Correio do Povo)

 

 

Porto Alegre, 20 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.271

 

   Leite segue em alta e ultrapassa a marca de R$ 1,00

O preço de referência do Leite projetado para o mês de maio ultrapassou a casa de R$ 1,00. Segundo dados divulgados pelo Conseleite/RS na manhã desta sexta-feira (20/5), na Fenasul, em Esteio, o valor médio deve ficar em R$ 1,0091 o litro, 2,07% a mais do que o valor consolidado no mês de abril, que ficou em R$ 0,9886. Segundo o professor da UPF Eduardo Finamore, o valor está 20% acima do mesmo mês do ano anterior. "A dúvida neste momento é se os preços continuarão subindo ou começarão a se estabilizar a partir do próximo mês", frisou, alertando que o que definirá o cenário futuro é o aumento da oferta de produto no mercado gaúcho.

O presidente Conseleite, Jorge Rodrigues, pontuou que, se o cenário de valorização continuar como está, teremos dois anos consecutivos positivos para o preço do leite. Finamore acrescentou que, nominalmente (sem considerar a inflação), o leite já acumula valorização de 13,65% em 2016. Os preços em alta são explicados pela severa entressafra que reduziu consideravelmente a produção abaixo da média histórica que caracteriza o período no Estado.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, diz que ainda não houve reação no campo com aumento de produção, e os valores devem seguir em um patamar mais elevado. Ele ainda alertou que é preciso que o mercado e os consumidores compreendam que não se trata de alta de preço, mas de repasse de reajuste nos custos de produção. "Esse valor é essencial para manter o produtor no campo produzindo e dar à indústria e ao produtor uma margem mínima de lucratividade", destacou.(Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Conseleite aprova tabela de Remuneração por Qualidade


Depois de uma manhã de debates entre produtores e indústria, o Conseleite aprovou hoje (20/5), durante reunião na Fenasul, em Esteio, a Tabela de Remuneração por Qualidade para o leite gaúcho. O documento está baseado no regramento da IN 62 e nas tabelas individuais das indústrias já aplicadas atualmente. Apresentada pelo presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, ela enquadra a produção em sete níveis distintos que levam em consideração quatro índices: CBT, CCS, gordura e proteína. Desta forma, a produção seria remunerada com base nos escores somados dessas quatro categorias com bonificações máximas de: 7% para CBT, 7% para CCS, 4% para gordura, 3,75% para proteína, podendo chegar ao teto de 21,75%.

Contudo, ficou definido que a tabela não será utilizada para composição dos preços do Conseleite nem será cruzada com os dados mensais divulgados, funcionando apenas como uma referência para as empresas que não têm a sua e que desejem usá-la. Rodrigues alertou que a ideia é dar ao produtor parâmetros para que ele visualize desafios a serem superados para viabilizar remuneração adicional. "A tabela não vai precificar o Conseleite", garantiu Jorge Rodrigues.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, acrescentou que a tabela não irá intervir nos números do Conseleite nem nas políticas de qualidade próprias adotadas pelas indústrias porque isso é inviável. "Essa tabela deve ser apenas um balizador", salientou Guerra, lembrando que cada indústria tem a sua política de bonificações de acordo com seu mix de produtos. Segundo ele, quem regula o preço do produto é o mercado e é impossível estabelecer uma tabela de bonificações com percentuais que não podem ser repassados ao produto final mas precisam ser cumpridos pela indústria. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

Sindilat participa da abertura da Expoleite/Fenasul 2016

A abertura da 39ª Expoleite e 12ª Fenasul, realizada nesta quinta-feira (19/5) no Parque Assis Brasil, em Esteio/RS, reuniu autoridades, parlamentares e representantes de entidades do setor lácteo. Com o objetivo de discutir os desafios da cadeia leiteira e formas de impulsionar a produção, a feira ocorre até domingo (22/5), com expectativa de faturar R$ 1 milhão.

Durante a cerimônia, o governador do Estado José Ivo Sartori destacou a abrangência da cadeia leiteira no RS e a sua importância para a economia e geração de empregos. "Celebrar mais esta edição da Expoleite/Fenasul é reconhecer o trabalho de homens e mulheres que fazem da pecuária leiteira uma fonte de trabalho e renda. Sua contribuição é especialmente importante nesta época de profunda crise financeira", disse. 

Presente na feira com ações que reforçam a qualidade do leite, o Sindilat está promovendo oficinas culinárias para crianças e também a realização do Concurso de Sólidos em parceria com a Secretaria da Agricultura (Seapi), UFRGS e Embrapa. A entrega das premiações será realizada no sábado (21/5), durante a festa de confraternização da Expoleite/Fenasul, a partir das 20h, no parque. 

A abertura do evento foi marcada pelo tradicional banho de leite, que consagra os vencedores do Concurso Leiteiro da Raça Holandês. Na categoria Vaca Adulta, a premiação coroou o bicampeonato da Dália Propriedade Giliotto 517 (box119), da Propriedade Giliotto, de Serafina Correa. O animal produziu 65,93 quilos de leite em três ordenhas. Já a vaca campeã na categoria Jovem foi a CR Judd 1352 Super C.S.P (Box 98), da cabanha Rottili Rodrigues de Santo Augusto, que produziu 60,45 quilos. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Ministro busca acelerar venda de 660 mil toneladas de milho

O novo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, corre contra o tempo para agilizar a venda de 660 mil toneladas de milho dos estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda nas próximas semanas, segundo uma fonte do governo. A alta do cereal, principal insumo da ração de aves e suínos, vem afetando as margens das indústrias do setor no país desde o ano passado e levou empresas do país, como JBS e BRF, a recorrerem à importação de milho. De perfil pragmático, o novo ministro, que defende a garantia de renda aos produtores, já tem em mãos uma minuta de decreto para revogar o Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (Ciep), órgão formado por quatro ministérios, responsável pela aprovação das operações de compra e venda de produtos agropecuários pela Conab. O conselho é considerado burocrático e moroso por técnicos do governo e pelo próprio Maggi.

 A medida teria como objetivo acelerar esses leilões de venda de milho. Enquanto não consegue desburocratizar ou mesmo extinguir o conselho, Blairo Maggi pretende publicar em breve uma nova resolução do Ciep, autorizando a comercialização de um volume inicial de 160 mil toneladas do cereal estocado pela Conab. Essa medida seria mais rápida pois a venda desse volume já foi aprovada pela câmara técnica do conselho em março último, mas ainda depende da assinatura dos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do Desenvolvimento Agrário e Social, Osmar Terra. Posteriormente, o Ministério da Agricultura pretende vender mais 500 mil toneladas, com o intuito de conter a alta do cereal, que já subiu cerca de 40% este ano, segundo o Indicador Esalq/BM&F Bovespa. Ao todo, os estoques de milho mantidos nos armazéns da Conab espalhados pelo país somam mais de 902,3 mil toneladas, segundo levantamento da própria autarquia. 

Contudo, a maior quantidade se concentra em Sorriso (MT), e a operação logística para o escoamento desse produto até o Sul do país leva tempo. Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), afirmou que os "elevadíssimos" preços do milho não cedem e vêm tornando incertas as operações de empresas em alguns municípios do Sul, onde a saca de 60 quilos do cereal está cotada em R$ 60. "Já estivemos com o ministro e pedimos para que agilize esses leilões da Conab, mesmo porque as últimas medidas anunciadas pelo governo para aliviar nosso mercado ainda não estão funcionando", disse. Ele se referia à retirada do imposto de importação do milho pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) em operações nos próximos seis meses e à ampliação do limite de financiamento por produtor de uma linha para retenção de suínos, que dobrou para R$ 2,4 milhões. (Valor Econômico)

 

Concurso leiteiro consagra bicampeã
A vaca Dalia propriedade Gillotto, de Serafina Correa, foi a campeã do Concurso Leiteiro da Raça Holandês na categoria Adulta. Em três ordenhas, produziu quilos de leite. Este é o bicampeonato do animal, que já havia conquistado o título em 2014. O criador Guilherme Gillioto disse que o recolhimento resulta de um trabalho de três décadas da família. Na categoria Vaca Jovem a campeã foi a CR Judd 1352 Super C.S.P. (box 98), da cabana Rottili Rodrigues, de Santo Augusto, que produziu 60,45 quilos em 24 horas. O criador Sergio Elizeu Machado Rodrigues ressaltou a genética leiteira e os cuidados com a alimentação.Durante a abertura da Expoleite/Fenasul ontem à tarde, em Esteio, o presidente da Gadolando, Marcos Tang, destacou as características das campeãs do Concurso. "Além de terem excelente capacidade de digestão para converter o alimento em leite, precisam ter um temperamento adequado para fazê-lo diante de um público", explicou. Participaram da disputa 24 animais (Correio do Povo)

 

 

Porto Alegre, 19 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.270

 

   Normativas devem concluir aplicabilidade da Lei do Leite

Aguardando publicação do decreto de regulamentação pelo governo do Estado, a Lei do Leite ainda precisará de instruções normativas adicionais para que possa ser implementada na íntegra.  Uma delas deve reger o formato do cadastramento dos transportadores pelos laticínios, informações que farão parte de um grande banco de dados administrado pela Secretaria da Agricultura (Seapi). O cadastro reunirá dados sobre formação, treinamento profissional e o nome das indústrias para as quais o transportador trabalha. Outra Instrução Normativa deve definir a operacionalização de um selo para identificação dos caminhões que transportam o leite e o modelo de documento de trânsito que acompanhará as cargas.

A complementação da Lei do Leite foi reforçada pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, durante mesa redonda realizada na tarde desta quinta-feira (19/05) durante simpósio promovido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), Sindicato dos Médicos Veterinários do RS (Simvet/RS) e Secretaria da Agricultura (Seapi) durante a Fenasul, em Esteio (RS). O debate foi mediado pelo editor-chefe do Correio do Povo, Telmo Flor. 

Segundo Guerra, é importante lembrar que já existe uma legislação que regulamenta o setor, mas a Lei do Lei traz detalhamento que torna o controle sobre o setor mais eficiente. "O maior patrimônio que temos é a nossa marca. Quando acontece problema com alguém, o reflexo vem para todos. Todo o setor perde, indústria e produtores. Nosso sindicato sempre apoiou a legislação", frisou. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, completou que o leite gaúcho é um dos mais testados do país. Segundo ele, das 51 milhões de amostras testadas no país, 44% vêm do Rio Grande do Sul.  "Essa legislação vem como um avanço e nos auxilia a mostrar para o mundo que a melhor qualidade do leite está aqui", completou Palharini.

O presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, pontuou que a Lei do Leite não trará grandes mudanças para quem opera na regularidade. Mesma posição foi defendida pela médica veterinária Andrea Troller Pinto, do Simvet. "Dá mais segurança para quem está trabalhando certo e ao Estado força para a atividade fiscalizadora sobre quem não está trabalhando corretamente", disse. 

O representante da Câmara Setorial do Leite, Danilo Gomes, reforçou os avanços do projeto. "Estamos trabalhando para dar uma resposta para a sociedade na elaboração de uma legislação que contemplasse a lacuna", pontuou, referindo-se à ação de transportadores autônomos que tornou-se rotina no RS no passado.  A veterinária de Seapi, Karla Pivato, destacou como um dos principais avanços a responsabilização das indústrias em relação ao papel dos transportadores uma vez que a Lei prevê que os laticínios responsabilizem-se pela ação de seus terceirizados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
  
Crédito: Carolina Jardine
 

Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 19 de Maio de 2016 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Abril de 2016 e a projeção dos preços de referência para o mês de Maio de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)
 

 

EUA: Rabobank analisa excesso de queijos; o maior estoque desde 1984

No final de março, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou que os Estados Unidos têm um estoque de queijos de 1,2 bilhão de libras (equivalente a 544,3 milhões de quilos), o maior desde 1984. De acordo com o diretor executivo e analista sênior do Rabobank, Tom Bailey, o excesso de queijos dos Estados Unidos é resultado da maior demanda de consumo por queijos junto com uma combinação de fatores econômicos.

"Tudo se volta para o preço do leite. Isso começou há cerca de dois anos, quando registramos preços recordes do leite com a remoção das cotas da União Europeia (UE), o que impulsionou muitos investimentos nos Estados Unidos, na Europa, na Austrália, na Nova Zelândia e em partes da América Latina. Vimos muitos investimentos no crescimento da oferta". Os maiores investimentos no lado da oferta do mercado de lácteos resultou em um adicional de 2,6 bilhões de quilos de leite entre março de 2015 e março de 2016, um grande aumento no crescimento do volume para o mundo absorver, disse Bailey.

O excedente global no mercado de lácteos - combinado com os preços internacionais - alcançou um valor baixo quase recorde, tornando as exportações aos Estados Unidos uma opção atraente para a UE, de acordo com ele.

Em termos de crescimento com relação ao ano anterior, as importações dos Estados Unidos aumentaram 39,24 milhões de quilos - 17% de aumento com relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações declinaram 56,43 milhões de quilos e a produção de queijos dos Estados Unidos aumentou 139,52 milhões de quilos, criando um estoque total de 544,3 milhões de quilos de queijos nos Estados Unidos.

Os americanos, em média, consumiram 907,18 gramas de quilos a mais em 2015, aumentando para 15,65 quilos por pessoa anualmente. Isso deverá alcançar 17,15 quilos em 2024, de acordo com dados do USDA. A demanda por queijos vem crescendo consideravelmente à medida que os americanos se tornam mais conscientes com relação à saúde. Os queijos processados também estão sendo substituídos por queijos integrais. "Costumávamos evitar queijos e manteiga, mas tem havido um renascimento da gordura dos lácteos e não estamos mais tão assustados. As companhias estão se reformulando para incorporar mais a gordura láctea", comentou Bailey. 

No entanto, há muito queijos, alertou Bailey, citando "uma reação exagerada do lado da oferta" como uma razão parcial para o excesso de queijos nos Estados Unidos. "No final das contas, a produção de queijos deverá cair. Caso contrário, nós definitivamente estaremos com um montante de queijos no qual não seremos capazes de consumir". (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

Expoleite 2016 estreia concurso de sólidos

Consagrada pelo destaque dado ao volume de leite produzido, graças ao concurso de gado leiteiro, a 39ª Expoleite e 12ª Fenasul, neste ano, se volta também para a qualidade do produto, avaliado no concurso de sólidos, que verifica o teor de proteína, gordura e minerais da produção. O evento teve início ontem e ocorre até 22 de maio, no parque Assis Brasil, em Esteio. A fria quarta-feira, que marcou o início da programação, começou com as ordenhas do concurso leiteiro: a primeira, realizada às 6h; a segunda, às 14h; e a terceira, às 22h. Serão feitas ainda outras duas coletas: às 6h e às 14h desta quinta-feira. Destas, as três intermediárias terão amostras recolhidas para análise de sólidos, que será feita pela Embrapa de Capão do Leão. O servidor estadual Danilo Cavalcanti Gomes, médico veterinário e coordenador da Câmara Setorial do Leite, explicaque a Secretaria da Agricultura dispõe de local adequado para preservação das amostras, que serão encaminhadas para o laboratório com rigor e a presença de um fiscal, que acompanhará o envio do material. O resultado será divulgado no sábado. "Quando se traz um concurso de sólidos para um evento que tradicionalmente premia o volume, há um diferencial muito grande. Não basta nos preocuparmos só com o volume, mas também com a qualidade", justifica sobre a importância da avaliação. Estimular a produção focada no aspecto qualitativo do leite garante benefícios à indústria, aos produtores e à sociedade. Na fabricação de produtos lácteos, como o queijo, quanto melhor for a qualidade do leite - considerando percentuais superiores de proteína, gordura, lactose e minerais, por exemplo -, maior será a rentabilidade da produção: em vez de usar 10 litros de leite para fabricar um quilo de queijo, pode-se produzir a mesma quantidade com apenas oito litros. 

Para o produtor, que ofereceu as melhores condições ao gado a fim de assegurar os ganhos qualitativos do leite, a remuneração também é maior. "O preço pago pelo litro de leite está variando entre R$ 0,85 e R$ 0,95, mas, para o conteúdo com maior qualidade, a remuneração pode chegar a R$ 1,15", demonstra Gomes. A prática de pagar um valor adicional pela qualidade do leite já faz parte da rotina dos principais laticínios, mesmo de menor porte, reforça. Outro benefício é que o leite com maior propriedade qualitativa, por ser tão valioso para o produtor e para a indústria, é menos vulnerável à fraude. "O leite de baixa qualidade é insumo para dulteração", sublinha Gomes. Ao ar ênfase à questão, a Expoleite ajuda a disseminar as melhores práticas. Dentro da porteira, esse cuidado pressupõe, na atual conjuntura, uma atenção equilibrada entre necessidades e custos. O Criadeiro La Linda, de Carlos Barbosa, participa da feira com 11 animais (quatro vacas, quatro novilhas e três terneiros) e, em meio à crise, tenta amenizar os altos custos de produção para melhorar os ganhos. O funcionário da cabanha Fernando Mocellin diz que "o preço pago pelo litro nunca esteve tão bom", porém as despesas também subiram. Em média, o grupo recebe R$ 1,15 pelo litro entregue, já considerando o bônus pela qualidade. Além do gado leiteiro, estarão em exposição cavalos crioulos, cavalos árabes, aves e terneiros, que totalizam 1.131 animais inscritos. Entre as novidades para a edição 2016 está uma etapa classificatória do Freio de Ouro, tradicional prova promovida pela Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). O evento é realizado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação em parceria com a Associação de Criadores de Gado Holandês (Gadolando). (Jornal do Comércio)

 

 

Expoleite/FENASUL
O primeiro dia de funcionamento da 39º Expoleite e 12º Fenasul, que tem abertura oficial hoje às 18h, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio foi de preparação dos animais para os concursos e leiloes que ocorrem até este domingo. Mesmo em um ano marcado pela crise econômica e política, a feira teve adesão acima do esperado. O superintende técnico da Associação de Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), José Luiz Rigon, diz que os produtores podem ser considerados heróis. "Todos que estão aqui estão sendo leais a tradição e a atividade. Estamos num momento muito delicado no país. Se o produtor fosse raciocinar economicamente, sequer sairia de casa", avalia Rigon lembra que mesmo com a crise, as feiras agropecuárias crescem anualmente na casa dos 7%, o que desperta o interesse dos produtores, pela valorização que as feiras agregam ao nome das granjas e cabanas. Com um gasto calculado em R$8 mil a R$ 10 mil, com transporte de animais e hospedagem, o criador Camilo Cestonaro, de Nova Bassano, afirma que o esforço para participar do evento é recompensado. "Viemos à feria com o intuito de driblar a crise", diz. Nesta quinta feira, às 14h acontece o debate sobre a Lei do Leite, com a presença de representantes do CRMV-RS, Seapi, Simvet, Sindilat, Farsul, Fetag e Ministério Público Estadual. (Correio do Povo)

 

 

 

Porto Alegre, 18 de maio de 2016                                                Ano 10- N° 2.269

 

   Começam oficinas culinárias para crianças na Fenasul

Escolas da Região Metropolitana de Porto Alegre deram início, nesta quarta-feira (18/5), às oficinas culinárias com produtos lácteos na Fenasul, em Esteio (RS). Um dos primeiros grupos a ser recebido pela equipe do estande Mundo do Leite foi composto por alunos da Escola Aberta, da Vila Cruzeiro, de Porto Alegre. A ação integra o projeto Leite na Escola, da Secretaria da Agricultura, e é uma iniciativa conjunta com o Sindilat e apoio do Senar e Fundesa. Neste ano, o sindicato participa da Fenasul no espaço Mundo do Leite, no Pavilhão de Gado Leiteiro  do Parque de Exposições Assis Brasil. "É com grande satisfação que fizemos essa parceria com o Sindilat para trazer as crianças para a Fenasul e mostrar o todo esse universo por meio do projeto Leite na Escola. E conseguimos fazer isso de uma maneira divertida por meio da elaboração de uma receita com leite em pó, que permite o manuseio do produto", pontuou o representante da Câmara Setorial do Leite, Danilo Gomes. A ação foi destacada pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra: "É um momento de mostrar às novas gerações a força da produção do campo e que os alimentos que chegam todos os dias à mesa são fruto de muito trabalho". 

A diversão para quem participou da oficina foi garantida, destacou a nutricionista do Senar/RS Marjana de Matos, que coordenou os trabalhos.  Atentos, os alunos da professora Márcia Leal, que leciona o 4º ano da Escola Aberta, devem seguir trabalhando a temática em sala de aula. "Oficinas como essa trazem bastante enriquecimento, porque permitem que eles manuseiem os produtos e ajuda para a própria formação deles como cidadãos", destacou.

A atividade ainda incluiu apresentação técnica sobre o leite e seus derivados, proferida pela estudante de Medicina Veterinária Carina Machado Viana. "É incrível ver a satisfação deles no olhar. Eles se interessam e participam, é muito bom trabalhar com as crianças sobre esse universo", pontuou. Na sequência, as crianças são conduzidas a um roteiro pelos bretes para conhecer melhor o mundo do setor lácteo. "As crianças vão conhecer o espaço dos animais, aprender as diferenças entre terneiros e vacas, entender como é realizada a ordenha e por onde passa o leite vendo os tanques de expansão, além de explicar a importância da higienização em todo processo", cita Carina.  

As oficinas seguem nesta quinta e sexta-feira com horários pela manhã e tarde. Considerado a maior mostra do outono gaúcho, a Expoleite Fenasul 2016 segue até o dia 22 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). O evento é uma promoção da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) e da Associação de Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) e tem apoio do Sindilat. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
  
  
 

Sindilat apoia Olimpíada de Acessibilidade

Com o objetivo de promover a confraternização entre crianças com deficiências físicas, terapeutas e voluntários, o Educandário São João Batista, de Porto Alegre, está promovendo as Olimpíada da Acessibilidade nesta quarta, quinta e sexta-feiras. A entidade filantrópica visa o tratamento e a educação de crianças e adolescentes com limitações físicas. Os jogos incluem atividades como corrida de cadeiras de rodas (com e sem acompanhante), chutes livre à gol com ajuda de botas especiais, brincadeiras que desenvolverão o tato, como adivinhação com caixas táteis e alimentos os quais vão ingerir. 

Em parceria com o Gabinete da Primeira Dama, o Sindilat está apoiando a iniciativa. Além da oferta de lanche para as crianças, foram confeccionadas medalhas para os participantes. "São momentos como esse que colocam o setor lácteo ao lado da sociedade. É preciso estimular as crianças em todas as suas potencialidades", pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

 

 Crédito: Priscila Gauto

 

Pesquisa da academia norte-americana aponta que transgênicos não trazem riscos à saúde

Organismos geneticamente modificados (OGMs) não oferecem riscos à saúde e aparentemente não prejudicam diretamente o meio ambiente, de acordo com um estudo realizado pela Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos.

Conforme o estudo, que analisou 20 anos de pesquisa sobre variedades transgênicas de milho, soja, algodão e herbicidas relacionados, os OGMs não oferecerem risco específico de câncer, autismo ou outros males que foram supostamente associados a eles.  Ainda assim, a Academia aponta que é difícil identificar com precisão a influência de fatores específicos no meio ambiente, diante da "natural complexidade" da questão.

Na segunda-feira, 16, especialistas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) afastaram a tese de que o glifosato, o herbicida mais utilizado do mundo, oferece risco de câncer. A Monsanto é a principal comercializadora do glifosato, com a marca Roundup. (As informações são do Dow Jones Newswires e do jornal O Estado de São Paulo)

A nata da produtividade

A soja é o motor do agronegócio, o arroz é a cultura em que o Rio Grande do Sul lidera em volume e a pecuária de corte simboliza a história da economia rural do território, mas, quando o quesito é produtividade, é no leite que o Estado assume a ponta no país.

Investimento em genética, cuidados com alimentação e atenção à sanidade formam a receita que fez o rebanho do Estado ter um rendimento médio por cabeça de 3,034 mil litros ao ano. É quase o dobro do número nacional e 12,6% acima de Santa Catarina - segundo colocado -, conforme dados de 2014 da Produção da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desde 2006, o rendimento médio no RS cresceu 43,1%, enquanto no Brasil avançou 25,7%.

A excelência na capacidade de extrair mais leite por animal se espalha por várias cidades. Dos 50 municípios brasileiros com maior produtividade leiteira, 34 são gaúchos. Carlos Barbosa, na Serra, tem o melhor resultado do Estado - 6,8 mil litros/ano - e o terceiro no país.

- Se tenho animais com sanidade, boa genética e produzo e forneço alimentos de qualidade, tenho tudo para melhorar a produtividade - resume João Seibel, diretor industrial de lácteos da Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa.

Na genética, a qualidade do rebanho reflete o trabalho de décadas em melhoramento, por meio da inseminação artificial e transferência de embriões. Na sanidade, o avanço no combate a enfermidades como mastite, tuberculose e brucelose.

Na nutrição, se sobressai a capacidade de produzir alimentos em fartura - como milho para silagem e azevém e aveia para pré-secados - e a conscientização de que é necessário guardar para períodos do ano considerados entressafra. Assim, fica garantida a oferta de comida de qualidade para as vacas mesmo no período seco, intervalo de cerca de 60 dias antes de o animal prenhe parir, quando não está em lactação. Isso assegura melhor desempenho ao voltar a ser ordenhado. Ainda no manejo, o uso cada vez maior de sistemas de confinamento ou semiconfinamento é outro fator que contribui para a produtividade, diz Seibel.

- Um animal da raça holandesa, com 650 quilos, se tiver de caminhar durante o dia, sair das instalações para beber água e procurar sombra, subindo e descendo morro, perde muita energia para se locomover e a capacidade de produção não é explorada ao máximo - observa o diretor da Santa Clara. (Zero Hora)

Custos vitaminados

Está nos custos, e não no valor pago pela indústria, a principal preocupação dos produtores de leite do Rio Grande do Sul. Pressionados pela necessidade de desembolsar mais, principalmente pela ração, reflexo da valorização do milho e da soja, muitos pecuaristas têm optado por cortar alimentação ou até reduzir o rebanho. A medida tem levado à queda na oferta de leite, sustentação das cotações e à tendência de o consumidor não ter perspectiva, pelo menos no curto prazo, de ver os preços recuarem nas gôndolas dos supermercados, avisa o zootecnista Rafael Ribeiro, consultor de mercado da Scot Consultoria.

- O preço médio do leite pago ao produtor no país foi de R$ 1,04 em abril, 14% acima do mesmo período do ano passado, enquanto os custos subiram 26,2% - observa Ribeiro, listando, além dos grãos, preços de energia elétrica, combustíveis e mão de obra como maiores influências para pressionar os gastos.

O presidente da Associação de Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, observa que, hoje, os preços pagos ao produtor no Estado variam entre R$ 0,98 e R$ 1,20 e, para alguns pecuaristas, as despesas superam as receitas. Com isso, há pouco apetite para investir na propriedade e na reposição do rebanho, nota o dirigente.

- A remuneração não é o principal problema. Está razoável. Mas tem muito produtor sem margem - admite Tang, que vê, como consequência, uma baixa procura por novilhas prenhes no Estado.

Após o excesso de leite no mercado em 2014 no país, o declínio da oferta iniciou ainda ano passado, também devido a problemas climáticos, como falta de chuva no Brasil Central e excesso de umidade no Sul. Em 2015, a produção teve redução de 2,8%, para 24 bilhões de litros, a primeira queda desde o início da série histórica de acompanhamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1997. O consumo per capita no país, que cresce desde 2005, baixou de 174 litros em 2014 para 173 litros ano passado e este ano pode fechar em até 166 litros, estima a Scot Consultoria.

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Alexandre Guerra, observa que, com o aprofundamento da crise, o consumidor tem mudado os hábitos de compra, buscando ofertas, produtos com menor custo e embalagens econômicas.

- A classe C perdeu poder de compra e vem migrando para produtos de menor valor agregado. A indústria tem de fazer frente a isso, melhorando o custo-benefício, sem deixar de inovar em produtos para o bem-estar das pessoas - avalia Guerra.

Para Marcos Tang, da Gadolando, uma das saídas para fortalecer o setor seria a indústria demonstrar mais interesse na exportação para o país transformar em realidade o potencial de ser uma potência global de lácteos. (Zero Hora)

 

Entrega de leite/Reino Unido 
A entrega de leite na porta de casa das pessoas voltou a ser moda em Londres. O trabalho é puxado e acontece durante toda a madrugada, mas tem lá sua recompensa: os leiteiros são vistos como guardiões da comunidade e recebem o carinho dos clientes na hora da entrega. Veja vídeo (G1/Jornal Hoje)


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