Porto Alegre, 14 de novembro de 2016 . Ano 10- N° 2.390
Depois de uma avaliação criteriosa dos 52 trabalhos inscritos em 2016, o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo divulga os finalistas em suas quatro categorias. A disputa contou com trabalhos de diferentes regiões do país e diversos concorrentes do Interior do Rio Grande do Sul. A definição dos vencedores veio após reunião da Comissão Julgadora, realizada na tarde desta quinta-feira (10/11), na sede do Sindilat, em Porto Alegre. A premiação será entregue durante jantar de final de ano no dia 1 de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael. Na ocasião, os finalistas receberão troféus, e o primeiro colocado de cada categoria será contemplado com um Iphone 6. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o mérito é uma forma de destacar quem está o ano todo ao lado do setor leiteiro. "São profissionais que trabalham no dia a dia do setor e merecem um agradecimento por seu profissionalismo e esmero em levar informação precisa e de alta relevância seja para o consumidor seja para o homem do campo", salientou.
Neste ano, a Comissão Julgadora do 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo foi presidida pelo diretor da ARI João Borges de Souza. Segundo ele, o que achou atenção na disputa foi o nível dos trabalhos apresentados, fundamentados em uma "profunda e interessante pesquisa". "Estamos tratando de uma área específica, que exige muita qualificação dos profissionais para conhecerem a fundo o setor", pontuou.
Entre os jurados que se dedicaram à avaliação dos trabalhos em 2016 estão o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, Milton Simas; o presidente da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado (Arfoc), Marcelo Campos; o jornalista da Farsul Gerson Raugust e o assessor de imprensa da Fetag, Luiz Fernando Boaz. Pelo Sindilat, participaram o diretor Renato Kreimeier e a assessora de qualidade, Letícia Cappiello.
Finalistas 2016:
- Caio Cezar Cigana - Zero Hora - Trabalho: Alimento Farto
- Cristiano Dias Vieira - Press Agrobusiness - Trabalho: Qualidade com mais Rigor
- Solano Alexandre Linck - Jornal O Alto Taquari - Trabalho: Condomínio Leiteiro: União do Vale
- Alessandra Bergmann - SBT - Trabalho: Programa Leitec
- Carine Massierer - Emater - Trabalho: Especial para Programa Rio Grande Rural
- Dulciana Sachetti - RBSTV - Trabalho: Propriedades modelos e vacas premiadas em rendimento contribuem para o rebanho gaúcho ser campeão em produtividade média por animal
- Diogo Zanatta - Zero Hora - Trabalho: Tripé do Futuro
- Samuel Maciel - Correio do Povo - Trabalho: Foco na Qualidade
- Luis Tadeu Vilani - Zero Hora - Mais Alimento, Mais Leite
- Bruna Karpinski - Correio do Povo- Trabalho: Estagnação do preço leva produtores a abandonarem atividade leiteira no RS
- Naiara Silva- Portal Successful Farming Brasil - Trabalho: 6 Práticas essenciais para aprimorar a pecuária leiteira no Brasil
- Naiara Silva- Portal Successful Farming Brasil - Trabalho: Prepare o bolso: leite deve continuar caro nos próximos meses. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 11 de novembro de 2016, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de outubro de 2016 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de setembro de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) apresentou nesta quinta-feira, 10 de novembro, em evento no auditório da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), uma nova plataforma científica (www.alimentosprocessados.com.br) que servirá como base de informações sobre ciência e tecnologia de alimentos processados. Todo o conteúdo foi desenvolvido pela Plataforma de Inovação Tecnológica do Ital e revisado por um comitê técnico-científico formado por pesquisadores, professores e profissionais do setor.
Diversos mitos relacionados ao consumo de alimentos processados, sem a devida comprovação cientifica, influenciam as decisões alimentares da população, fazendo com que o consumidor perca a oportunidade de ingerir alimentos seguros, nutritivos, práticos e saborosos. Por meio dessa plataforma, é possível encontrar explicações pautadas na ciência e na tecnologia de alimentos sobre diversos mitos associados a alimento industrializado.
O coordenador da Plataforma de Inovação Tecnológica do Ital, Raul Amaral, afirmou que "classificar alimentos em 'bons' ou 'ruins' de acordo com o nível de processamento é uma grande bobagem sem base científica", destacando ainda que "a restrição de comunicação imposta à indústria de alimentos permite a proliferação de mitos".
Luis Madi, diretor geral do Ital, coordenou o painel com os especialistas sobre o tema e apresentou outras iniciativas que o setor está desenvolvendo com o objetivo de fornecer informações confiáveis ao consumidor. Para Madi, "este é um instrumento gratuito que será disponibilizado à sociedade e busca oferecer conhecimento sobre os alimentos processados".
A Plataforma de Inovação Tecnológica é uma estrutura que tem como objetivo estreitar o relacionamento com os stakeholders do setor de alimentos, bebidas e embalagens, para conhecer melhor as necessidades do mercado e identificar áreas estratégicas para a inovação tecnológica e para o desenvolvimento do setor.
O secretário Arnaldo Jardim lembrou que a saudabilidade e a segurança dos alimentos formam uma das principais linhas de atuação da Secretaria. "O governador Geraldo Alckmin é médio de formação e sabe da importância da alimentação. Essa plataforma nos ajudará em nossa missão de oferecer produtos cada vez mais seguros à população", ressaltou. A plataforma pode ser acessada em http://alimentosprocessados.com.br. (ITAL)
Estudo envolve informações referentes à produção, produtividade e consumo de leite nos principais países do mundo. Como abrir ou gerir um negócio com o menor risco possível? Esta é uma pergunta recorrente para quem vai empreender no Brasil. De acordo com especialistas, dentre outras coisas, requer conhecimento sobre o mercado, sobre o ambiente onde seu negócio estará inserido. Informações bem apuradas e de fontes confiáveis, podem servir de base para a tomada das melhores decisões, garantindo assim, vantagem competitiva ao negócio. Pensando nisso, a Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100), em parceria com a consultoria especializada Terra Viva, está ampliando cada vez mais o seu banco de dados para oferecer aos associados um panorama global do leite. O estudo realizado em novembro de 2016 contém 170 páginas com gráficos e mapas georreferenciados envolvendo os 20 maiores países produtores de leite do mundo e também sobre a produção no Brasil, atualizado sempre que houver algum dado novo.
Adequação no final
Festejada como um marco no combate às fraudes, a lei 14.835/2016 -- chamada de Lei do Leite -- entra em vigor dia 26 de dezembro, quando termina o prazo de 180 dias para adequação estabelecido pelo decreto que regulamentou o texto, assinado pelo governador José Ivo Sartori em 24 de junho e publicado em 27 de junho deste ano. A partir de então, começam a ser aplicadas as sanções, que podem chegar à multa de R$ 342 mil e dobrar em caso de reincidência. Antes disso, porém, os últimos detalhes do novo regramento ainda precisam ser estabelecidos por uma instrução normativa. Se por um lado a nova legislação representa mais segurança para o consumidor, por outro, o cenário ainda impõe desafios tanto para a indústria quanto para o produtor de leite. Composto por 25 artigos, o PL 414/2015, aprovado em dezembro de 2015 pela Assembleia Legislativa, foi discutido ao longo do ano passado por entidades ligadas ao setor. A iniciativa surgiu depois de várias denúncias de fraudes que causaram impacto na atividade desde 2013, quando o Ministério Público Estadual, com apoio do Ministério da Agricultura e da Secretaria Estadual de Agricultura, deflagrou a primeira das 11 edições da Operação Leite Compen$ado, que depois seria acrescida das quatro Operações Queijo Compen$ado. Entre os principais pontos da nova lei estão o fim da intermediação da compra e venda do produto, o que coloca na ilegalidade o chamado "atravessador".
Qualidade será decisiva
Se para o consumidor a Lei do Leite representa uma garantia de maior controle sobre a qualidade do produto, para o produtor a nova realidade é um cenário incerto. Com uma maior exigência para que o leite produzido alcance os parâmetros recomendados, em meio a um período de oscilação nos preços, há o temor de que muitos acabem abandonando a atividade. "A lei ajuda, mas por outro lado vai apertar ainda mais a seleção (dos produtores). Então o produtor terá que trabalhar mais, principalmente no aspecto sanitário e de bem-estar dos animais, o que será traduzido em uma boa qualidade do leite", afirma Márcio Langer, assessor de Política Agrícola da Fetag. Embora o afastamento de pecuaristas que produzem pequenas quantidades de leite tenha sido citado nos últimos anos como uma das principais preocupações do setor, Langer acredita que o fator determinante para o futuro será a qualidade do leite. As melhorias necessárias, porém, não devem ocorrer imediatamente. "Para que a gente chegue aos patamares que a cadeia toda espera, o produtor levará no mínimo cinco anos", calcula o dirigente. "Se conseguirmos fazer acelerar ainda mais (o processo), menos impactante a lei será", complementa. No entanto, para fazer investimentos em resfriamento, melhoria genética do rebanho, descarte de animais com idade avançada, manejo e bem-estar animal, entre outros, o produtor quer que o seu leite seja vendido a um preço maior. Nos últimos três meses, o preço de referência caiu de R$ 1,31 para R$ 0,95. "A queda da rentabilidade afeta diretamente o interesse pela atividade. O leite precisa de boas-práticas todos os dias, de manhã e de tarde", observa Langer. Além do problema da renda, a cadeia terá pela frente o desafio da extensão rural. Composta basicamente por pequenas propriedades, que não têm condições de bancar uma assistência técnica própria, a atividade nem sempre consegue ser contemplada em sua totalidade pelos órgãos oficiais. "Em algumas regiões, a Emater consegue fazer um trabalho efetivo. Mas, às vezes, há muitos produtores e é muito difícil que ela abrace esse universo com grande efetividade", avalia Danilo Gomes, da câmara setorial. No entanto, de acordo com ele, profissionalizar o setor não significa que produtores precisem sair da atividade. (Correio do Povo)
O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) vai abrir licitação para a compra de sete veículos, material de informática e mobiliário para implantação da estrutura fí- sica do Departamento de Inspeção Sanitária. O projeto para a criação da unidade obteve um repasse de R$ 350 mil do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais (Pronat). O presidente do Cisvale e prefeito de Vale do Sol, Clécio Halmenschlager, diz que a medida possibilitará a expansão das atividades das agroindústrias da região, que poderão comercializar seus produtos para todo o território nacional. Uma comitiva do Cisvale visitou recentemente o Departamento de Inspeção Sanitária do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Serra Gaúcha, em Bento Gonçalves, para conhecer o método de trabalho daquela região. (Correio do Povo)