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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.995


Conseleite MG

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 27 de Setembro de 2023, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Julho/2023 a ser pago em Agosto/2023.

b) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2023 a ser pago em Setembro/2023.

c) A projeção para o maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Setembro/2023 a ser pago em Outubro/2023.


Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

CALCULE O SEU VALOR DE REFERÊNCIA
O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite base, maior, médio e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br.  (Conseleite Minas Gerais)


Encerra no dia 30 as inscrições para o 1º Concurso de Sustentabilidade Criativa do Programa Plantando o Bem

Sábado, 30, é o último dia para as escolas gaúchas se inscreverem no 1º Concurso de Sustentabilidade Criativa, uma iniciativa promovida pela Cooperativa Santa Clara por meio do programa Plantando o Bem, que busca incentivar a criação e a implementação de ações sustentáveis por parte de alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas. As inscrições devem ser feitas acessando o site oficial do projeto: plantandoobem2023.coopsantaclara.com.br  O Plantando o Bem já vem se dedicando ao fomento de atividades conscientes e educativas, como plantio de hortas, oficinas de culinária saudável, palestras e teatros de conscientização nas escolas e comunidades onde atua. O 1º Concurso de Sustentabilidade Criativa surge como uma extensão dessa iniciativa, proporcionando aos estudantes a oportunidade de desenvolverem suas próprias ideias e projetos para abordar temas cruciais como agricultura sustentável, gestão da água, consumo consciente e mudanças climáticas.  Premiaçãotrês escolas serão agraciadas com prêmios em dinheiro para financiar a implementação de seus projetos vencedores. O primeiro lugar receberá um prêmio de R$ 12 mil, o segundo lugar será agraciado com R$ 8 mil, e o terceiro receberá R$ 5 mil. Além disso, haverá menções honrosas no valor de R$ 1 mil para os sete projetos finalistas não premiados. Os professores responsáveis pelos três projetos vencedores também serão recompensados com um bônus de R$ 1 mil cada, em reconhecimento ao seu empenho e dedicação.  Para mais informações sobre regras, critérios de avaliação e inscrições, visite plantandoobem2023.coopsantaclara.com.br e faça parte dessa jornada rumo a um mundo mais sustentável. (Santa Clara)


Crédito das fotos: Priscila Boeira/Cooperativa Santa Clara

 
 
 
 
Projeção de crescimento do PIB sobe para 2,92%
Pesquisa com o mercado financeiro indicou incremento da economia do país pela quinta semana seguida. Para 2024, a estimativa é de 1,5%
Brasília – Pela quinta semana seguida, a previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu, passando de 2,89% para 2,92%. A estimativa está no boletim Focus divulgado ontem pelo Banco Central (BC). Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) é de crescimento de 1,5%.
Para 2025 e 2026, a projeção de expansão é de 1,9% e 2%, respectivamente. No segundo trimestre do ano, a economia brasileira cresceu 0,9%, na comparação com os primeiros três meses de 2023, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permaneceu em 4,86% nesta edição do Focus. Para 2024, a estimativa de inflação ficou em 3,86%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.
A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Em agosto, influenciado pelo aumento do custo da energia elétrica, o IPCA foi de 0,23%, segundo o IBGE. O índice é superior ao registrado em agosto do ano passado, quando havia sido observada deflação (queda de preços) de 0,36%.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, definida em 12,75% ao ano pelo Copom, em sua última reunião. O comportamento dos preços fez o BC cortar os juros pela segunda vez no semestre. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2023 em 11,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 9% ao ano.
Para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,5% ao ano para os dois anos. Sobre o câmbio, a previsão do mercado financeiro é de R$ 4,95 para a cotação do dólar no fim deste ano. Já para o fim de 2024, a expectativa indicada no Focus é de que a moeda norte-americana fique em R$ 5. (Correio do Povo)

Jogo Rápido

Produtores protestam contra UE
Diante da recente delimitação das regras do Green Deal, plano criado pela União Europeia para frear as mudanças climáticas, produtores de milho e soja do Brasil, da Argentina e do Paraguai assinaram um manifesto contra uma delas. É a que diz respeito à proibição de importação de produtos de áreas desmatadas, independentemente de serem legais ou ilegais. Para entidades representativas do setor que assinaram o manifesto, a nova regra é uma "medida protecionista" do bloco econômico e "fere a soberania dos países exportadores". O desmatamento legal está previsto na Constituição Brasileira, e a medida acaba ignorando a legislação nacional. Os três países produzem 190,1 milhões de toneladas de soja e 175,8 milhões de toneladas de milho, o que representa, 51,3% e 15,2% da produção mundial. A portaria para a liberação de R$ 400 milhões para apoio na comercialização de trigo foi encaminhada para avaliação dos ministérios envolvidos na operação. O texto foi elaborado pela pasta da Agricultura. Conforme o órgão, assim que o aval for recebido, os leilões serão iniciados. O recurso já está garantido e consta na Lei Orçamentária Anual. (Zero Hora)


 

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Porto Alegre, 27 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.994


Cadeia do leite espera que ministros anunciem socorro ao setor em visita ao RS

A chegada da comitiva de ministros e técnicos do governo federal ao Rio Grande do Sul, prevista para esta quinta-feira (28), não será apenas para tratar das enchentes e anunciar recursos aos municípios atingidos no Estado. Representantes do setor lácteo gaúcho planejam usar a visita para engrossar o coro de reivindicações frente à crise financeira que assola a atividade. A comitiva federal irá realizar reuniões temáticas com representantes gaúchos e deve anunciar novas medidas para socorrer os municípios atingidos pelas enchentes. Está em estudo um pacote de incentivos da União para a agricultura familiar.

Caso não haja novos anúncios para desafogar o setor, que vem perdendo espaço para produtos argentinos e uruguaios, estão sendo planejados protestos nos três estados do Sul (RS,SC e PR). As tratativas para a reunião com os ministros, sobretudo o de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, foram confirmadas pelo deputado estadual Elton Weber (PSB), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha.

“Já nos reunimos diversas vezes, mas esperamos que essa vinda seja para anunciar de fato o plano de socorro. Caso contrário, estamos organizando protestos nas fronteiras, como na cidade de Jaguarão, por onde entra o produto importado”, diz o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva.

A mobilização organizada pela Fetag-RS estava marcada para esta quarta-feira, mas foi adiada para o próximo dia 11 de outubro, caso não sejam atendidos os pedidos da cadeia.

O tratado comercial com o Mercosul tem promovido uma disparada das importações de derivados lácteos, sobretudo leite em pó e queijos vindos da Argentina e do Uruguai, que não são taxados e entram a preços mais competitivos no Brasil. De janeiro a agosto deste ano, a importação de leite em pó argentino para o Estado subiu 136%, em comparação com o mesmo período de 2022; assim como o queijo mussarela uruguaio disparou 122,77%. Além disso, em alguns casos, o produto brasileiro chega a ser 30% mais caro, em razão do programa de subsídios nos países vizinhos.

Diante da batalha comercial, representantes do setor lácteo já apresentaram alguns caminhos para o segmento sair da crise. O primeiro - que tem mais resistência por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - é revisar o acordo com o Mercosul para incluir o leite e derivados na lista de produtos taxados. Outra possibilidade é estabelecer cotas que limitem a entrada dos importados no País.

“Como as medidas que incidem sobre o tratado do Mercosul sofrem resistência de Brasília, a única saída será subsidiar os produtores lácteos, como está sendo feito na Argentina, e também refinanciar as dívidas do setor, como no Uruguai”, enfatiza Silva.

Os produtores de leite no Estado têm amargado prejuízos nos últimos anos, o que provocou o abandono de mais de 50 mil produtores entre 2015 e 2023, segundo dados da Emater e do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS). Atualmente, restam 39,3 mil agricultores em atividade no Estado.

O custo de produção é, em média, de R$ 2,25 por litro no Estado, mas o preço médio pago ao produtor não cobre esse custo, girando em torno de R$ 2,00 a R$2,17, segundo o dirigente da Fetag-RS.

Outra medida, esta a nível estadual, pode sair por meio de um Projeto de Lei (423/23), de autoria do deputado Elton Weber (PSB), que retira os benefícios oriundos do Fundopem para empresas gaúchas que importam grandes remessas de laticínios, como redes de supermercado.

Medidas para desafogar setor lácteo

De acordo com o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Darlan Palharini, as medidas para tirar o setor da crise consistem em criar mecanismos de proteção, o que tem sido feito nos países do bloco que lideram as importações brasileiras. Medida adotada no Uruguai foi o refinanciamento a produtores e indústrias de laticínios pelo prazo de 15 anos com 2 anos de carência, enquanto na Argentina o governo paga até R$ 0,28 por litro ao produtor.

O Sindilat sugere as seguintes medidas para o Brasil:

Aumento do crédito presumido para 100% na compra de insumos, que hoje as indústrias têm direito a 50% da alíquota de 9,25%, o que resulta em 4,625%;

Alteração na legislação do Prêmio para Escoamento do Produto (PEP) para que seja possível utilizar esse instrumento para escoamento de derivados lácteos (leite em pó, queijos, cremes, composto lácteo, leite condensado e outros);

Refinanciamento de dívidas pelo prazo de 13 anos, conforme ação feita pelo Governo Uruguaio;
Criação de um Fundo Nacional de Sanidade do Leite (FNSL)

Produtores aguardam liberação de recursos do Fundoleite

Outro encaminhamento importante para a cadeia do leite no Estado discorre sobre a liberação de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite), mantido pelos produtores e gerenciado pelo Estado, cujo capital é de cerca de R$ 32 milhões. O Fundo foi criado para financiar programas de desenvolvimento da cadeia, mas há pelo menos três anos não há liberação de recursos, o que está em vias de mudar.

Segundo a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, o processo do Fundoleite tem evoluído e está seguindo todos os trâmites necessários para a liberação dos recursos. Com a aprovação de oito projetos pelo Conselho do Fundoleite, em julho foi publicada a nova resolução e solicitado os documentos necessários para as empresas responsáveis pelas iniciativas.

Até o momento, apenas um dos projetos teve todos os documentos enviados e está com o processo mais avançado. Dois estão com a documentação em análise e os outros cinco ainda estão em fase de aguardar documentos obrigatórios que foram solicitados, informou a pasta.

Os projetos aprovados somam quase R$ 10 milhões e são das seguintes companhias: Lactalis (1 projeto), Friolack, (1 projeto), CCGL, (1 projeto), Santa Clara, (1 projeto), Stefanello, (1 projeto), Piá (2 projetos), e Italac (1 projeto). (Jornal do Comércio)


Governo de Santa Catarina vai zerar alíquota de ICMS do leite

A secretaria de Estado da Fazenda está na fase final de negociações para zerar a cobrança de ICMS sobre o leite.
as essa redução de imposto não vai resolver a crise do setor, causada principalmente pela importação de leite em pó dos países do Mercosul e queda de consumo.

A decisão do governo vai aliviar um pouco as indústrias e resolve a diferença tributária frente a estados vizinhos, que há anos prejudica o setor em SC.

A alíquota de ICMS do leite está em 7% no Estado. O secretário da Fazenda de Santa Catarina, Cleverson Siewert, destaca que o Estado já concede benefício para o setor leiteiro de R$ 750 milhões por ano e arrecada R$ 150 milhões.

Segundo ele, o governo vai suspender essa cobrança de R$ 150 milhões, zerando totalmente o imposto. "Entendemos que isso (o fim do ICMS) é uma prioridade em função da necessidade por tudo o que está acontecendo.

E também não só o leite, como seus derivados, são uma cadeia super relevante em Santa Catarina", afirmou Siewert. Mas, segundo ele, para conceder mais esse benefício, o governo está cobrando contrapartidas.

Solicitou projeções de mais investimentos e geração de empregos. Esses dados estão sendo informados ao governo. (As informações são do NSC Total, adaptadas pela equipe MilkPoint)

EUA - Por que o leite faz parte da merenda escolar?

Leite nas escolas – O leite é integrante do programa federal de merenda escolar nos Estados Unidos da América (EUA) devido ao seu pacote nutricional exclusivo. Um copo de leite fornece 13 nutrientes essenciais que estimulam o crescimento da criança, seu desenvolvimento e aprendizado, tornando-se um componente importante da sua dieta em geral.

O leite na escola ajuda as crianças a satisfazer suas necessidades nutricionais diárias

De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) a refeição na escola é a fonte mais rica de laticínios na dieta das crianças.  

Um estudo de 2017 mostrou que 77% do consumo de leite e derivados e 70% do total dos lácteos consumidos por crianças de baixa renda entre 5 e 18 anos são procedentes dos programas de alimentação escolar, o que ressalta a importância da merenda escolar e do papel do leite em ajudar as crianças a atender às suas necessidades nutricionais.

Como a maior parte das crianças e adolescentes não atendem às recomendações diárias de lácteos, a alimentação escolar pode ajudar a cobrir essa lacuna, e ajudar os estudantes a obterem nutrientes necessários como cálcio, vitamina D, potássio e outros nutrientes integrantes do leite.

Porque são oferecidos leites com chocolate ou aromatizados nas escolas?

O USDA permite o uso de leite com chocolate com baixo teor de gordura (1%) ou desnatado e outros leites aromatizados nas escolas e afirma que “o leite aromatizado é mais bem recebido pelas crianças por sua palatabilidade e incentiva o consumo de leite entre os alunos. Estudos indicam que as crianças bebem mais leite aromatizado do que leite sem sabor”. Além disso, estudos mostram que o consumo de leite aromatizado está associado a uma melhor qualidade geral da dieta, sem qualquer impacto adverso sobre o peso.

Padrões do leite da merenda escolar nos EUA

Os padrões necessários para o leite oferecido nas escolas dos EUA são:

- Todo leite deve ter baixo teor de gordura ou ser desnatado

- O leite pode ser ou não aromatizado

- Deve existir opções (duas)

- O leite sem sabor deve estar presente em todas as refeições

- Podem ser oferecidos leites com baixo teor de gordura ou desnatado e também com ou sem lactose

- Ao decidir pelas duas variedades de leite, a escola avalia o nível de gordura e o sabor. Por exemplo, uma escola pode oferecer leite com baixo teor de gordura, sem sabor e com baixo teor de gordura, com sabor.

Ao ampliar as opções de leite nas escolas, os alunos têm mais opções que incentivam o consumo de leite e aumentam as chances de atingir as porções diárias recomendadas. (Fonte: The Dairy Site – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Jogo Rápido

Dairy Vision: O valor promocional do 1º lote está com os dias contados. Acaba dia 28/09!
Caracterizado por abrir novos horizontes para o leite mundial, o Dairy Vision acontecerá nos dias 07 e 08 de novembro, em Campinas/SP. Em sua 9ª edição, o evento promete fazer história mais uma vez. Com mais de 25 palestras proferidas por especialistas nacionais e internacionais, os conteúdos apresentados serão exclusivos, fazendo com que o evento seja, mais uma vez, palco das principais discussões sobre o que há de mais relevante no cenário lácteo atualmente. Aproveite os preços exclusivos e imperdíveis, válidos só até 28/09. Participe de um dos principais fóruns mundiais do setor lácteo que aborda inovação, consumo, tecnologia, estratégia e futuro do setor, com mais de 400 participantes C-Level. Inscreva-se agora com desconto do 1º lote: https://www.dairyvision.com.br/ (Milkpoint)


 

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Porto Alegre, 26 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.993


Conseleite Paraná

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 26 de Setembro de 2023 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Agosto de 2023 e a projeção  dos valores de referência para o mês de Setembro de 2023, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.


Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.
Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Setembro de 2023 é de R$ 4,4141/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite  conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o  cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores  de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O  simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. 

As informações são do Conseleite PR


Terceira rodada de análise dos dados da Cadeia do Leite será no dia 26/10

A terceira rodada de análise sobre os dados do setor lácteo gaúcho está prevista para acontecer no dia 26 de outubro. Os números apurados pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz) integram o programa Diálogos Setoriais, Desenvolve RS, e serão discutidos com representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) em live programada para às 9h. O link de acesso para acompanhar a transmissão já está disponível aqui. Os números do setor para o encontro estarão detalhados na Revista RS 360, que deve ser publicada até o dia 20/10 Na página receitadoc.sefaz.rs.gov.br/revista-rs360 estão disponíveis as demais publicações da Fazenda, incluindo as edições de números seis e três, com dados específicos da cadeia láctea gaúcha. O levantamento, que vem sendo realizado desde novembro do ano passado, inclui informações que podem auxiliar a indústria na tomada de decisões, além de orientar as políticas públicas do Estado. Estão detalhadas informações a longo prazo para itens como vendas, compra de insumos e de bens de capital, valor adicionado e fluxos interestaduais de mercadorias.

As informações são do SINDILAT/RS

Parcela de compensação de ICMS virá até novembro

Montante total negociado com os estados é de R$ 27 bilhões e será pago até 2026. Parte destinada ao Estado é de R$ 3,02 bilhões

Brasília – O governo federal planeja pagar até início de novembro a parcela de recursos paracompensação das perdas de estados e municípios com a redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A medida está prevista no Projeto de Lei Complementar (PLP) 136/23, que está em tramitação no Senado Federal. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, confirmou a informação ontem. A compensação das perdas com o ICMS, imposto administrado pelos estados, ocorre por causa de leis complementares adotadas no ano passado, que limitaram as alíquotas sobre combustíveis, gás natural, energia, telecomunicações e transporte coletivo, impactando na arrecadação dos entes federativos.

O PLP 136/23, enviado pelo Executivo, prevê compensação total de R$ 27 bilhões que será paga até 2026. A parte do RS corresponde a R$ 3,02 bilhões em abatimento das parcelas da dívida com a União de 2023 a 2025. O montante foi negociado entre o Ministério da Fazenda e os governos estaduais, e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em junho. Na semana passada, o governo anunciou que antecipará R$ 10 bilhões, previstos para serem pagos em 2024.

Outra medida prevista no projeto é uma compensação aos municípios pela queda, de julho a setembro, nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Desta forma, as prefeituras receberão um adicional de R$ 2,3 bilhões. Além delas, há ainda a retomada do piso constitucional para investimentos em saúde, congelado com o teto de gastos e restituído pelo novo arcabouço fiscal.

O piso de gastos para a saúde requer que o governo destine até R$ 21 bilhões para a área ainda este ano. “Se concluirmos a votação (no Senado) ainda no mês de outubro, vem para a sanção presidencial, e nós podemos, já no final do mês de outubro, no começo de novembro, dar essa ajuda adicional, essa parcela extra de recursos para o Fundo de Participação dos Municípios”, disse Alexandre Padilha. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Rebanho leiteiro do Uruguai resistiu à seca
O rebanho de vacas leiteiras do Uruguai apresentou uma leve queda e crescimento notável para novilhas, de acordo com dados preliminares divulgados pela DICOSE na semana passada. No caso das vacas, contando as vacas leiteiras e secas, somaram 378.936 cabeças, uma queda de 3% em relação às 389.872 registradas em 2022. Os dados de novilhas, de 1 a 2 anos e mais de 2, passaram de 105.910 cabeças para 115.841, um crescimento expressivo de 9%. Os bezerros passaram de 121.346 cabeças para 123.599, um crescimento anual de 1,8%. "Sem dúvida, foi a que menos afetou a seca em termos de manutenção do gado e produção de leite", disse o presidente da INALE, Juan Daniel Vago. Uma possível explicação para esse cenário é a aposta dos produtores de "tirar as vacas com pior desempenho". “Eles têm as novilhas de 1 a 2 anos para entrar mais no final do ano ou no ano que vem. É uma estratégia para baixar custos", disse o INALE. Dois fatores-chave influenciaram nisso, observou Vago. De um lado, o bom preço do leite ao produtor no primeiro semestre, que chegou a US$ 0,45 por litro. Puxado por um Brasil muito exigente "que comprava quase 60% do leite em pó a quase US$ 4 mil. Esse preço do leite permitiu que os produtores de leite investissem para manter os produtores de leite em reservas e concentrados e ter uma boa produção que praticamente não caiu apesar da estiagem", disse. Mas esse apoio do rebanho e da produção tem como contrapartida um endividamento pesado. "Houve muito financiamento de longo prazo da indústria para atravessar toda essa crise (...) Esse custo que estimamos em US$ 130 milhões para o setor leiteiro basicamente para o setor primário é a peso que temos agora", disse Vago. "Agora temos uma primavera que esperamos que seja boa, com gado com potencial para produzir, mas a dívida de US$ 130 milhões equivale a mais ou menos 6 centavos por litro por um ano", disse o presidente do Inale. O endividamento aparece como o grande desafio no imediato, em um contexto de baixos preços internacionais e queda acentuada dos preços ao produtor. "A dívida que era impagável com uma primavera perfeita e bom preço agora vai ser muito menos pagável com uma primavera perfeita, mas um preço pior.” As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.


 

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Porto Alegre, 25 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.992


Governo e Frente Parlamentar discutem ações de apoio ao setor leiteiro

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, voltou a reiterar a preocupação do governo federal em adotar medidas estruturantes para o setor leiteiro, que vive a maior crise da sua história. Fávaro recebeu em seu gabinete em Brasília, nessa quarta-feira (20), o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Pedro Lupion, a presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite (FPPL) na Câmara dos Deputados, deputada Ana Paula Junqueira Leão (PP-MG), deputado federal Alceu Moreira (MDB - RS), deputado federal  Emidinho Madeira  (PL-MG) e outros parlamentares, além de representantes do setor da produção, da indústria e entidades leiteiras. Também presentes, representantes da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras e da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Na reunião, foram tratadas as medidas para apoio aos produtores de leite, como a compra governamental do leite e seus derivados para reforço na merenda escolar das crianças, em acordo com os governadores, e também para o fornecimento de leite no Bolsa Família.Outra medida que está sendo negociada é a concessão de um bônus financeiro oferecido aos produtores de leite, com distinção pelo tamanho da produção, para os produtores da agricultura familiar.  Os recursos estão sendo negociados com os ministérios envolvidos, além do Mapa, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Ministério da Fazenda.

Outra proposta em discussão é ajustar as condições do Programa Mais Leite Saudável, concedendo melhores benefícios na compensação de tributos às indústrias processadoras do Brasil. O programa do Mapa permite às agroindústrias, laticínios e cooperativas de leite participantes, utilizar créditos presumidos do PIS/Pasep e da Cofins, para a compra do leite in natura utilizado como insumo de seus produtos lácteos, em até 50% do valor a que tem direito.

O valor desses créditos poderá ser utilizado pela empresa para compensação de tributos federais, ou para ressarcimento em dinheiro.

O apoio do governo federal ao setor também foi abordado na terça-feira (19) em reunião realizada com o presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Na ocasião, Fávaro também solicitou ao presidente em exercício o apoio da Receita Federal e da Polícia Federal na fiscalização da fronteira do país a fim de evitar entrada ilegal de leite.

Acompanhou a audiência, o presidente da Conab, Edegar Pretto; o secretário de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz de Araújo, e o diretor de Comercialização e Abastecimento, Sílvio Farnese. (As informações são do Mapa, adaptadas pela equipe MilkPoint)


UE avança para banir falsos produtos verdes e barrar greenwashing

Um dos destaques da medida é proibir que produtos que usam compensações sejam anunciados como neutros em carbono

Dizer que um produto é “sustentável” ou “eco” não vai mais ser suficiente na União Europeia. A partir de 2026, as empresas deverão provar as reivindicações que fazem. É o que prevê um projeto de lei que caminha para a aprovação final do Parlamento e do Conselho europeu. Nesta quarta-feira, 19, os dois órgãos entraram em um acordo sobre novas regras para proteger os consumidores de greenwashing e muni-los de melhor informação sobre os produtos. A comunicação das empresas terá que ser mais precisa sobre os impactos ambientais de seus produtos para afirmar que são ecológicos, biodegradáveis ou neutros em carbono – ou seja, que a produção daquele modelo específico tem as emissões de gases de efeito-estufa reduzidas e compensadas. 

Um dos destaques da medida é que o uso de créditos de carbono para compensar as emissões não servirá para caracterizar um produto como tendo impacto neutro, reduzido ou positivo para o meio ambiente.

Os novos relógios da Apple, lançados há pouco mais de uma semana com grande pompa, não poderiam ser anunciados como o primeiro produto neutro em carbono da big tech, por exemplo. 

O Apple Watch ‘verde’ emite 75% menos gases em comparação ao processo comum de produção, com o uso de energia limpa, materiais reciclados e transporte não-aéreo. Mas os 25% remanescentes das emissões são compensados com créditos de carbono. (Capital Reset)

Chega de confusão de cordão: França tenta novamente proibir linguagem carnuda em produtos vegetarianos

Termos como 'bife', 'grelhado' e 'costela' serão removidos dos alimentos vegetais se o decreto do Ministério da Agricultura for aceito pela UE

A longa batalha da França sobre nomes de alimentos veganos intensificou-se quando o governo publicou um decreto que proíbe o uso de termos substanciais como “bife”, “grelhado” ou “costela” para descrever produtos à base de plantas.

Marc Fesneau, ministro da Agricultura francês, disse que o novo decreto governamental sobre produtos como “presunto vegano” ou “bife vegetal” visa ajudar os consumidores é “uma questão de transparência e honestidade que responde às expectativas legítimas dos consumidores e produtores”.

Mas alguns veganos e grupos de direitos dos animais disseram que isso mostrava que o governo francês estava a favorecer a indústria da carne. Os agricultores franceses e as empresas de carne queixam-se há muito tempo de que os clientes ficam injustamente confusos com a noção de “carne” vegetariana.

A França continua a ser uma nação predominantemente carnívora e é o país europeu com o maior consumo de carne de bovino por habitante.

De acordo com uma sondagem Ifop de 2020, menos de 1% da população francesa é vegana, e a própria palavra “vegano” tornou-se carregada de associações políticas negativas no meio de disputas sobre o ativismo contra os talhos.

Cerca de 24% dos franceses identificam-se como flexitarianos e estão a reduzir o consumo de carne , mas estudos mostram que as vendas de produtos veganos nos supermercados franceses, incluindo carne falsa, são menores do que em países vizinhos, como o Reino Unido.

Os clientes desfrutam de uma vista panorâmica de Vancouver, Canadá, a partir das mesas do restaurante giratório no topo do Empire Landmark Hotel, em 16 de novembro de 2009. A cidade de Vancouver está se preparando para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010, com lojas, restaurantes e hotéis se preparando para entrar nos holofotes mundiais.  Duas horas ao norte da cidade, Whistler está preparando e construindo as instalações olímpicas para as competições alpinas.

Garçom francês diz que despedir por grosseria é “discriminação contra a minha cultura” 

A França tornou-se no ano passado o primeiro país da UE a tentar emitir um decreto protegendo palavras substanciais contra a utilização de produtos à base de plantas. Mas o primeiro decreto do governo foi considerado demasiado vago e foi suspenso pelo mais alto tribunal administrativo de França, o Conselho de Estado. O tribunal pediu orientação ao Tribunal de Justiça Europeu antes de tomar a sua decisão final numa data posterior.

Mas o Ministério da Agricultura avançou e preparou um novo decreto, que afirma ter em conta as queixas dos juízes.

O projeto de decreto, que se aplica apenas a produtos fabricados e vendidos em França, e não a importações europeias, proíbe uma lista de 21 nomes de carne para descrever produtos à base de proteínas, incluindo “bife”, “escalope”, “costelas”, “presunto”. ou “açougueiro”.

Mais de 120 outros nomes associados à carne, como “presunto cozido”, “aves”, “salsicha”, “nugget” ou “bacon”, continuarão a ser autorizados, mas apenas se os produtos não excederem uma determinada quantidade de proteínas vegetais, com percentagens que variam entre 0,5% e 6%. Isto significaria efetivamente que os produtos comercializados com rótulos como bacon vegan ou salsichas cocktail vegan teriam de mudar de nome.

O decreto foi submetido à Comissão Europeia para verificação das suas regras detalhadas de rotulagem de alimentos.

Guillaume Hannotin, advogado da organização Proteines France que representa os fabricantes de alternativas veganas e vegetarianas, disse que o termo “bife à base de plantas” é usado há mais de 40 anos.

Ele disse à AFP que o novo decreto francês ainda viola a regulamentação da UE sobre a rotulagem dos produtos, que – ao contrário do leite – carecem de uma definição legal estrita e podem ser referidos por termos de uso popular.

Brigitte Gothière, do grupo francês de direitos dos animais L214, tuitou que o decreto era um exemplo de “manipulação”, chamando o ministério da agricultura francês de “o ministério da carne”. Ela disse: “As pessoas confundem óleo de motor, azeite e óleo de jojoba? Eu acho que não. Não mais do que confundem bife vegano com bife de vaca.

Ela disse à rádio Europe 1 que o decreto era “escandaloso”.

Charlotte Minvielle, do Partido Verde francês Europa Écologie Les Verts, tuitou que o governo deu prioridade à “defesa do lobby da carne”.

Catherine Hélayel, do partido Animalist, tuitou que, em vez de atacar com palavras, o governo deveria se concentrar no sofrimento animal e humano, bem como na crise climática e no impacto da pecuária.

O decreto entrará em vigor três meses após a publicação para dar aos operadores tempo para adaptarem a sua rotulagem. Também deixa aberta a possibilidade de os fabricantes venderem todos os stocks de produtos rotulados antes da sua entrada em vigor, o mais tardar um ano após a publicação. (The guardian - Tradução livre SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Declaração pode ser feita on-line
A Declaração Anual de Rebanho poderá ser feita pela internet a partir desta segunda-feira. De acordo com a Secretaria da Agricultura, a formalização e o ajuste de salto dos animais pelo Sistema de Defesa Agropecuária (SDA) ocorre por meio do sistema SDA - Produtor Online. A nova ferramenta também possibilita que o produtor possa confirmar o recebimento de Guias de Trânsito Animal (GTAs), informar nascimentos, mortes, consumo, roubo e evolução do plantel, sem precisar ir à Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) ou ao Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) do seu município. O novo módulo pode ser aces sado em celulares e tablets. O acesso ocorre com o mesmo login e senha já utilizados para emissão de GTAs. Mas quem ainda não o possuir, pode requisitá-lo nas IDAS ou EDAS, que também continuarão a fazer a declaração presencial. O prazo para o produtor rural realizar a Declaração Anual de Rebanho, neste ano, termina no dia 31 de outubro. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 22 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.991


IBGE: Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) 2022

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), trazendo dados da produção brasileira no ano de 2022. 
 

Produção de leite cai 1,6% e preço médio atinge maior valor da sérieA produção de leite foi estimada em 34,6 bilhões de litros em 2022, redução de 1,6%. A produção tem sido decrescente desde 2020, quando alcançou o recorde da série (35,3 bilhões de litros). A alta dos custos e a redução das margens têm desestimulado a produção. O número de vacas ordenhadas caiu 1% e representou 6,7% do efetivo total de bovinos em 2022, o que pode indicar desinvestimento na produção de leite - observamos que produtores estão migrando ou arrendando terras para a produção de grãos, como a soja, estimulados pelas altas nos preços dos grãos nos últimos anos.


Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Agropecuárias, Pesquisa da Pecuária Municipal 2022.


Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Agropecuárias, Pesquisa da Pecuária Municipal 2022.

Os preços do leite subiram 19,7% e corroboram com essa informação ao manterem-se em alta acumulada desde 2017 e fechando 2022 a R$2,31 por litro, o maior valor da série. “Com isso, mesmo com a queda no volume, o valor de produção do leite aumentou 17,7% para R$ 80,0 bilhões”, ressalta a analista da pesquisa.

Entre as Regiões, o Sul manteve a liderança reconquistada em 2021, com uma participação de 33,8%, seguido de perto pelo Sudeste com 33,6%. Na contramão das demais regiões, que apresentaram quedas, o Nordeste, terceiro maior produtor nacional (16,5%) desde 2017, vem aumentando sua produção. Esse crescimento é fruto, principalmente, das condições climáticas favoráveis na Região nos últimos anos e de investimentos em genética e tecnologia. Minas Gerais manteve a maior produção, com 27,1% do total ou 9,4 bilhões de litros. Entre os municípios a liderança permanece de Castro (PR), com 426,6 milhões de litros. Carambeí (PR) ficou em segundo lugar, com 255,6 milhões de litros. Cabe destacar que seis dos dez principais municípios em produção de leite foram mineiros e três do Paraná.


Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Agropecuárias, Pesquisa da Pecuária Municipal 2022.

Acesse a pesquisa completa, que traz dados da produção brasileira no ano de 2022 no site do IBGE, clicando aqui. 

As informações são do IBGE, adaptadas pelo SINDILAT/RS


Previsão do tempo 
 
PARA A ESTAÇÃO: Primavera será chuvosa e com temperaturas elevadas
 
A primavera começa neste sábado (23/09), às 3h50min, e vai até 22 de dezembro às 0h27min, horário de Brasília. O boletim elaborado pelos pesquisadores do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro/RS), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), informa que a nova estação registrará volumes elevados de precipitação e ocorrência de fenômenos meteorológicos severos, como chuva intensa e altos volumes acumulados em curto intervalo de tempo, com fortes rajadas de vento e granizo.
 
De acordo com Flávio Varone, meteorologista e coordenador do Simagro, a atuação do El Niño também favorecerá a ocorrência de temperaturas mais elevadas, sobretudo no período final da estação e no começo do verão, além de favorecer o predomínio de condições de chuva em todo o estado.
 
“Essa condição de precipitações frequentes e altos volumes acumulados poderão prejudicar o desenvolvimento da safra de inverno e atrasar o plantio de verão em todas as regiões produtoras do Rio Grande do Sul”, avalia Varone.
 
CHUVA
● Setembro: Chuva acima da média na maioria dos municípios.
● Outubro: Precipitação acima da normalidade na maioria das regiões, com valores próximos da média na Zona Sul e setor Leste.
● Novembro: Chuva acima da média em todo Estado.
 
TEMPERATURA MÉDIA
● Setembro: Valores abaixo da normalidade em todo o Estado.
● Outubro: Próximo da média na maioria das regiões, com valores ligeiramente inferiores no Norte.
● Novembro: Inferior ao padrão em todo Estado.
 
 
 
PARA A PRÓXIMA SEMANA: Chuva deve predominar na maior parte do Estado pelos próximos dias
 
Nos próximos sete dias, a chuva seguirá predominando na maior parte do Estado. É a previsão do  Boletim Integrado Agrometeorológico 38/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. 
 
Na sexta-feira (22/9), a atuação de um cavado (área de baixa pressão alongada), manterá a nebulosidade e provocará pancadas de chuva em grande parte do Estado, com possibilidade de temporais isolados na Fronteira Oeste, Campanha e Zona Sul. No sábado (23/9) e domingo (24/9), o deslocamento de uma frente fria vai provocar chuva em todo o Estado.
 
Na segunda (25/9), o tempo seco, com grande variação de nuvens, ainda vai predominar na maioria das regiões. Somente nos setores Leste e Nordeste deverão ocorrer chuvas isoladas. Na terça (26/9) e quarta-feira (27/9), o ingresso de ar seco e frio manterá o tempo firme, com declínio das temperaturas em todo o Estado.
 
Os totais de chuva previstos deverão oscilar entre 15 e 30 mm na maioria das regiões. Nas Missões, Vale do Uruguai e Planalto, são esperados volumes inferiores a 10 mm. Na Fronteira Oeste, Campanha, Zona Sul e Serra do Sudeste os volumes esperados deverão variar entre 35 e 50 mm.
 
O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia
 

As informações são da SEAPI, adaptadas pelo SINDILAT/RS

Leite: Em agenda com ministro da Agricultura, FPA discute as ações de apoio ao setor

Na reunião, foram tratadas as medidas para apoio aos produtores de leite, como a compra governamental do leite e seus derivados para reforço na merenda escolar das crianças, em acordo com os governadores

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, voltou a reiterar a preocupação do governo federal em adotar medidas estruturantes para o setor leiteiro, que vive a maior crise da sua história. 

Fávaro recebeu em seu gabinete em Brasília, na quarta-feira (20), o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Pedro Lupion, a presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite (FPPL) na Câmara dos Deputados, deputada Ana Paula Junqueira Leão (PP-MG), deputado federal Alceu Moreira (MDB - RS), deputado federal  Emidinho Madeira  (PL-MG) e outros parlamentares, além de representantes do setor da produção, da indústria e entidades leiteiras. Também presentes, representantes da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras e da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). 

Na reunião, foram tratadas as medidas para apoio aos produtores de leite, como a compra governamental do leite e seus derivados para reforço na merenda escolar das crianças, em acordo com os governadores, e também para o fornecimento de leite no Bolsa Família.

Outra medida que está sendo negociada é a concessão de um bônus financeiro oferecido aos produtores de leite, com distinção pelo tamanho da produção, para os produtores da agricultura familiar.  Os recursos estão sendo negociados com os ministérios envolvidos, além do Mapa, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Ministério da Fazenda.

Outra proposta em discussão é ajustar as condições do Programa Mais Leite Saudável, concedendo melhores benefícios na compensação de tributos às indústrias processadoras do Brasil. O programa do Mapa permite às agroindústrias, laticínios e cooperativas de leite participantes, utilizar créditos presumidos do PIS/Pasep e da Cofins, para a compra do leite in natura utilizado como insumo de seus produtos lácteos, em até 50% do valor a que tem direito.

O valor desses créditos poderá ser utilizado pela empresa para compensação de tributos federais, ou para ressarcimento em dinheiro.

O apoio do governo federal ao setor também foi abordado na terça-feira (19) em reunião realizada com o presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. 

Na ocasião, Fávaro também solicitou ao presidente em exercício o apoio da Receita Federal e da Polícia Federal na fiscalização da fronteira do país a fim de evitar entrada ilegal de leite

Acompanhou a audiência de hoje, o presidente da Conab, Edegar Pretto; o secretário de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz de Araújo, e o diretor de Comercialização e Abastecimento, Sílvio Farnese.

Entenda a crise: 
O aumento das importações de lácteos de países do Mercosul, que chegam com preços mais baixos, pressiona a cadeia produtiva nacional. O Brasil triplicou as importações nos primeiros meses deste ano em quase 268%.  A queda nos preços recebidos pelos criadores estão comprometendo a renda e, sobretudo, para pequenos criadores que têm um custo de produção mais elevado. 

As informações são do MAPA


Jogo Rápido

Dairy Vision: ÚLTIMOS DIAS DO 1º LOTE, aproveite os preços imperdíveis!
Gostos à parte, mas café sem aroma, música sem ritmo ou leite sem sabor, é o mesmo que falar de Dairy Vision sem falar do melhor networking do setor lácteo do Brasil. Reunir a "nata do leite", principais players e mais de 400 executivos C-level é o que torna o Dairy Vision não apenas um evento, mas uma experiência verdadeiramente única. Com uma comunidade engajada, composta pelos profissionais mais influentes e experientes do setor, participar do Dairy Vision é a oportunidade perfeita de estar entre os principais tomadores de decisão da indústria láctea, permitindo construir parcerias estratégicas que podem impulsionar sua carreira e seus negócios. Dias 07 e 08 de novembro, em Campinas, a 9ª edição do Dairy Vision promete mais uma vez fazer história. Caracterizado por abrir novos horizontes para o mercado global do leite, o evento contará com palestrantes nacionais e internacionais, trazendo conteúdos exclusivos e sendo palco de discussões sobre os tópicos mais relevantes no cenário lácteo atualmente. Mas aproveite, esses são os ÚLTIMOS DIAS DO 1º lote com preços exclusivos e imperdíveis. Não deixe para depois, junte-se aos principais agentes e tomadores de decisão da cadeia do leite nacional. Clique aqui! Além do networking, o Dairy Vision 2023 traz à tona temas de mercado, estratégias de negócios, consumo e consumidores, inovação, sustentabilidade, oportunidades e outros assuntos que fazem parte da complexa cadeia leiteira. Quem é protagonista, agente de transformação e impulsionador do futuro estará no Dairy Vision. Esteja você também! Faça parte do melhor networking do leite. O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) está garantindo 10% de desconto para seus associados no valor das inscrições para o Dairy Vision 2023. Para ter aderir ao benefício é preciso acessar a página do evento e realizar a inscrição, clique aqui. (As informações são do Milkpoint, adaptadas pelo SINDILAT/RS)


 

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Porto Alegre, 21 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.990


GDT - Global Dairy Trade

Fonte: gdt - adaptado SINDILAT/RSGDT: nova alta nos preços internacionais

O segundo evento de setembro trouxe uma nova alta nos preços internacionais, praticados no 340º leilão da plataforma GDT realizado hoje (19/09). Com um preço médio de US$ 2.957/tonelada, as negociações enfrentaram um aumento de 4,6% em relação ao evento anterior.Neste último leilão somente uma categoria acompanhada enfrentou desvalorização, os queijos. Com uma queda de 1,7%, os queijos foram negociados em média por US$ 4.044/tonelada. Mas, apesar da queda, o valor praticado ainda se encontra acima do observado durante os eventos que ocorreram entre julho e agosto deste ano.

Por outro lado, o leite em pó integral enfrentou mais uma alta em suas negociações, de 4,6%, sendo negociado em média por US$ 2.799/tonelada.

O leite em pó desnatado também passou por nova valorização, sendo negociado por US$ 2.400/tonelada (+5,4%), assim como a manteiga, que teve um valor médio de US$ 4.723/tonelada (+3,8%).

Apesar de um pequeno recuo de 1,0% nas negociações do evento, o volume ainda se encontra um patamar alto quando comparado com os eventos anteriores, com 37.366 toneladas sendo negociadas.

Em relação ao mercado futuro, também foram registradas novas valorizações nos contratos negociados na Bolsa da Nova Zelândia (NZX).

De modo geral, o cenário global de oferta de lácteos até agora ainda é de estabilidade, enquanto do lado da demanda, apesar dos desafios persistentes, os últimos dados econômicos da China mostraram uma resiliência superior ao esperado pelo mercado, colocando expectativas positivas sobre a demanda do país.

E além da possível melhora na demanda chinesa, a tendência de alta nos preços futuros do petróleo também tende a estimular as importações de lácteos pelos países do Oriente Médio.

Além disso, com a desvalorização dos preços internacionais que ocorreu de forma intensa até o mês de agosto/23, os principais países exportadores de lácteos anunciaram cortes nos preços do leite ao produtor, o que tende a refletir em uma produção mundial mais enxuta futuramente, fortalecendo o viés de alta dos preços.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?

Bom destacar que, apesar de o GDT ser o principal balizador de preços de lácteos do mundo, nos últimos meses os nossos principais fornecedores de lácteos para importações (Argentina e Uruguai) continuam praticando preços superiores aos do GDT, em função da Tarifa Externa Comum (TEC) de 28% para importações de fora do Mercosul.

Com as recentes valorizações dos preços praticados no GDT, os preços do Mercosul já demonstram um ímpeto de alta. Se essa trajetória persistir, poderá resultar na redução da competitividade dos preços dos produtos importados em comparação com os produtos nacionais, o que, por sua vez, tende a diminuir o volume de importações pelo Brasil.

Vale ressaltar que esse movimento de alta nos preços internacionais é um movimento mais recente, e que os próximos resultados do GDT elucidarão de forma mais clara a movimentação do mercado. Seguiremos acompanhando. (Milkpoint)


Governo federal anuncia política de subvenção temporária para o leite

Medida será estabelecida por grupo interministerial, que também deve criar uma linha de crédito para fortalecer as cooperativas do setor

O governo federal deve estabelecer uma política de subvenção temporária para o leite e criar uma linha de crédito para o fortalecimento das cooperativas do setor. As medidas foram anunciadas, ontem, pelo Planalto após reunião interministerial realizada especificamente para tratar das dificuldades da cadeia leiteira brasileira. As atribuições ficarão a cargo de um grupo de trabalho, criado para definir medidas de incentivo e ações de apoio para o segmento, especialmente para a agricultura familiar.

O colegiado, instituído pelo presidente da República em exercício Geraldo Alckmin, será oficializado por decreto e reunirá os ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; da Agricultura e Pecuária; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; do Planejamento; da Fazenda; da Educação; da Saúde; da Casa Civil e da Justiça; além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

“A produção do leite é, hoje, o setor mais importante da agricultura familiar. É fundamental que o governo se debruce em medidas estruturantes para fortalecer a produção leiteira, aumentar a produtividade da cadeia, a renda dos produtores e manter essa importante atividade para o país”, disse Alckmin. O presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar do Congresso Nacional, deputado Heitor Schuch, ressalta que a possibilidade de se ter uma subvenção vem numa hora boa. “Mas poderia ter sido antes pra garantir aos agricultores que produzem leite manter seus planteis e ter a complementação de preço”, pontua. (Correio do Povo)

Comer queijo faz bem para o cérebro e pode prevenir doenças, sugere estudo

Que o queijo é bastante versátil, não é novidade. Mas, ao que tudo indica, além de saboroso, oferece benefícios à saúde, mais especificamente às funções cognitivas humanas. A conclusão é de um estudo recente realizado pelo Centro Nacional de Geriatria e Gerontologia do Japão.

A pesquisa, publicada na Revista Nutrients, sugere que a ingestão de queijo pode contribuir com o tratamento e a prevenção de doenças cognitivas, como a demência e Alzheimer, por exemplo. Os nutrientes presentes no produto, como proteína, fósforo, potássio e vitaminas (D, A, B2 e B12) são seu grande diferencial.

Ao todo, 1.503 voluntários com idade superior a 65 anos participaram do levantamento. Destes, 81,0% consumiam queijo regularmente — a maioria, a versão processada do laticínio — e 19% não inseriam o ingrediente na rotina alimentar.

“Os integrantes do segundo grupo, com menor percentual de consumo de leite, apresentavam caminhada mais lenta, menos dentes, níveis mais baixos de colesterol total e colesterol HDL e maior prevalência de incontinência urinária”, esclarece a publicação.

Para os estudiosos, o consumo de 30 gramas diárias de queijo pode auxiliar o bom funcionamento da função executiva, aumentar a velocidade de processamento de informações e diminuir os riscos de demência incidente e outras doenças cognitivas.

Acesse o estudo completo clicando aqui.

As informações são do Globo Rural.


Jogo Rápido

Conab abre chamada pública para a compra de leite em pó
Produtores familiares gaúchos podem vender até 1,8 milhão de quilos de leite pelo PAA
A Conab oficializou, a chamada pública para aquisição de leite em pó integral dos agricultores familiares da região Sul do Brasil. Ao total, serão adquiridos 2,1 milhões de quilos do produto em embalagens de 1 Kg, sendo 1,8 milhão de kg somente do Rio Grande do Sul. De Santa Catarina, serão adquiridos 200 mil quilos e do Paraná, 100 mil quilos.  Para participar da ação, as cooperativas e/ou associações da agricultura familiar deverão apresentar "Proposta de Venda” de acordo com o cronograma estabelecido, considerando os preços, quantidades, locais de entrega e demais condições especificadas em cada aviso. Além disso, será preciso encaminhar a documentação exigida nos avisos das Chamadas.  Conforme as informações publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira, os documentos para habilitação devem ser apresentados até o dia 10 de outubro.  A operação será executada no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) para atendimento a demandas de segurança alimentar e nutricional. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 19 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.989


Pesquisa Caminhos da Tecnologia no Agronegócio: Oportunidades, Desafios e Perspectivas.
 
 
Seguindo com objetivo de contribuir com o desenvolvimento da mobilidade brasileira em diferentes frentes, a SAE BRASIL, juntamente com a KPMG, estão desenvolvendo esta pesquisa inédita sobre o agronegócio brasileiro com o objetivo de avaliar a adoção e utilização de novas tecnologias no âmbito das máquinas e implementos agrícolas, sistemas de agricultura de precisão e telemática associados.
 
E você pode contribuir!
 
Responda este rápido questionário e nos ajude a compreender as tendências nos padrões de consumo e as expectativas de serviços prestados ao produtor rural.
 
• Você precisará de no máximo 20 minutos para concluir a pesquisa;
• Todas as questões são de múltipla escolha;
• Não há identificação do respondente, portanto o sigilo da sua opinião é absoluto;
• O resultado completo da pesquisa será lançado em um evento na sede da ANFAVEA no dia 13 de dezembro e estará disponível nos canais digitais da SAE BRASIL, KPMG e entidades apoiadoras. Nós te avisaremos por e-mail também!
 
Você tem até 20 de setembro para responder, clicando aqui. (As informações são da KPMG e da SAE BRASIL, adaptadas pelo SINDILAT/RS)

De leite a inox, indústrias ganham incentivo de ICMS para investir R$ 65 milhões no RS

Estado tem outro programa de estímulo ao setor, que dá desconto de até 90% para compra de terrenos em distritos industriais

Uma leva de quase R$ 64,935 milhões em investimentos industriais foi aprovada pelo Fundo Operação Empresa do Rio Grande do Sul (Fundopem-RS). São nove projetos, com potencial de gerar 82 novos empregos. De janeiro a agosto, já ganharam o "ok" 85 empreendimentos, com investimento de R$ 1,822 bilhão e previsão de 1.999 postos de trabalho. O incentivo do Fundopem é concedido para implantação ou expansão de indústrias. Há um benefício parcial do ICMS incremental gerado a partir da operação. 

Diretor do Sistema Estadual para Atração e Desenvolvimento de Atividades Produtivas (Seadap), Gustavo Rech também destaca sempre o Programa Estadual de Desenvolvimento Industrial (Proedi). Por ele, é possível comprar terreno com desconto de até 90% em distritos industriais do Rio Grande do Sul. São áreas que pertencem ao Estado, onde empresas podem se instalar. 

Confira os aprovados pelo Fundopem em agosto: 

Italac - Goiasminas Indústria de Laticínios - Leite e derivados
Investimento: R$ 24,219 milhões
Cidades: Passo Fundo e Tapejara
Aquisição de linhas de produção e envase de produtos lácteos.

B Print Embalagens e Displays - Madeira, celulose e móveis
R$ 10 milhões
Campo Bom
Ampliação e reforma do depósito na sede, com aquisição de equipamento para a linha de produção, aumentando a capacidade produtiva de embalagens de papel cartão.

Tecmader Indústria Madeireira - Madeira, celulose e Móveis
R$ 9,706 milhões
Arroio dos Ratos
Implantação de uma unidade fabril para beneficiamento de madeira e produção de biomassa. Os principais setores atendidos serão moveleiro, ferramental, construção civil, embalagens e alimentício.

Grupo K1 - Madeira, celulose e móveis
R$ 7,067 milhões
Tupandi e Bom Princípio
Modernização do processo produtivo na linha de móveis na sede em Tupandi, além da implantação de uma nova fábrica de móveis a partir de madeira maciça na filial em Bom Princípio.

Mapan Equipamentos em Aço e Inox - Metal-mecânico
R$ 4,522 milhões
Farroupilha
Transferência da empresa com aquisição de um imóvel, com um pavilhão de 1.428,15 metros quadrados, adequações e reforma, além da compra de novas máquinas e equipamentos para aumento da capacidade produtiva.

Doceoli Alimentos - Leite e derivados
R$ 2,925 milhões
Tuparendi
Ampliação da planta industrial para a produção de queijos fatiados e concentração de soro de leite.

Fornecedora Lajeadense de Material Óptico
R$ 2,883 milhões
Lajeado
Ampliação da capacidade de produção de 1,3 mil para 1,8 mil lentes por dia, além da aquisição e instalação de equipamento que compõe a linha de produção do antirreflexo.

Telas Arroio Grande - Metal-mecânico
R$ 2,567 milhões
Santa Cruz do Sul
Modernização do parque fabril e aumento da capacidade produtiva de telas metálicas, arames e grampos.

Refeisucos Indústria e Comércio de Alimentos - Alimentos
R$ 1,044 milhão
Lajeado
Ampliação em mais de 30% da capacidade atual de produção para a linha de produtos alimentícios.

As informações são de GZH.

 

 

Leite/América do Sul: O fim do fenômeno La Niña deixou preocupações com o fenômeno oposto El Niño
 
A produção de leite na América do Sul está chegando perto do seu pico, de acordo com alguns contatos. Eles dizem que a produção da primavera veio um pouco mais cedo este ano.
 
No Brasil, especificamente, está sendo um ano excepcional em termos de produção de leite e aumento do processamento de commodities. No Uruguai e na Argentina a produção também está subindo de semana para semana, e o mais importante, também está crescendo ano a ano. O fim do fenômeno climático La Niña atualmente é evidente, apesar das preocupações com os efeitos opostos de curto prazo do fenômeno El Niño, e o potencialmente clima úmido que pode trazer para o Uruguai e a Argentina. As recentes e notáveis melhoras das condições do tempo, um inverno mais úmido e ameno impediu o retorno a uma temporada de primavera mais “normal” para a região.
 
Existem diversos relatos sobre a atividade de compras no Brasil. Alguns informantes dizem que o interesse aumentou nas últimas semanas, especialmente em relação a compras para o final do ano e primeiro trimestre de 2024. Outros setores estão preocupados com a expectativa de que as exportações uruguaias e argentinas de queijo, leite em pó integral/desnatado e outros produtos lácteos desacelerem devido à melhora da produção de leite no Brasil, e aumento da capacidade de processamento. Houve mudança de expectativas nos últimos meses em relação à atividade de compra brasileira em comparação com os níveis realizados no ano passado e nos dois primeiros trimestres do ano. Ainda assim, os mercados mantêm-se relativamente estáveis, à medida que os interesses de fora do continente, especialmente Norte da África e partes da Ásia, aumentam. (USDA - TRADUÇÃO TERRA VIVA)


Jogo Rápido

NÃO PERCA! | 17ª Edição do Fórum Tecnológico do Leite no Youtube do Colégio Teutônia
No dia 21 de setembro, às 20h, está mantida a programação no formato online, alternativa implementada em edições anteriores em virtude da pandemia e que agradou produtores e demais participantes, especialmente o público de cidades mais distantes. Com transmissão pelo canal do Colégio Teutônia no Youtube (@colegioteutoniact), será destacado o tema “A relação entre manejo de solo e aumento na produtividade de silagem de milho”. A apresentação será do agrônomo e professor da UFRGS, Michael Mazurana, e da agrônoma e produtora de leite de Roca Sales, Letícia Conzatti Piccinini, com mediação de Michael Serpa, da Emater/RS-Ascar. O 17º Fórum Tecnológico do Leite é uma realização do Colégio Teutônia, Emater/RS-Ascar e Governo do Estado do Rio Grande do Sul – Secretaria de Desenvolvimento Rural, com apoio da Prefeitura de Teutônia e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O patrocínio ouro é de Nutron, Milkparts, Clube do Produtor Lactalis, Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Launer Quimica, Maná, Sicredi, Santa Clara e Top Leite. Patrocínio prata de Gestor RP, Certel, Ordemax, Machado Agropecuária, Cooperagri, Nutrepampa e Tangará. Assista pelo youtube clicando aqui (Colégio Teutônia)


 

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Porto Alegre, 18 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.988


Indústrias lácteas precisam estar prontas para exportar aproveitando as oportunidades do mercado

Estar pronto para exportar aproveitando, assim, as oportunidades do mercado externo é mais uma estratégia que as indústrias de laticínios podem lançar mão para diversificar suas fontes de receita e impulsionar o crescimento no setor. Quem alerta é Michele Muccillo Selbach, da MM Intertrade, especializada em auxiliar as empresas a se organizarem para estes mercados, desde a fase documental até a análise de viabilidade, ajudando-as a atuar com sucesso no mercado internacional em qualquer estágio da trajetória.

Com mais de 20 anos de experiência no setor de laticínios, Michele lembra que, diante da volatilidade do mercado de lácteos, é essencial que as empresas estejam preparadas para atender às exigências do mercado internacional em questões como embalagens adequadas, especificações para o mercado externo e homologações em países estratégicos. “O Brasil possui um grande potencial de fornecimento de lácteos para o mercado internacional. Por questões de competitividade, as exportações acabam por não ser alvo das estratégias das empresas. Entretanto, o mercado é muito dinâmico e existem momentos em que as condições internacionais são muito favoráveis e as indústrias precisam estar aptas a participar deste mercado”, alerta. Além da consultoria, a MM Intertrade Ltda atua na intermediação de negócios internacionais, buscando colocar produtos gaúchos em mercados estrangeiros e identificando demandas em outros países que possam ser atendidas pelas empresas locais. 

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini, aponta que, conforme dados da Secretaria Estadual da Fazenda, nos últimos 36 meses, apenas 1,5% do produzido no Rio Grande do Sul foi exportado. “O dado que está na edição nove da Revista RS360, confirma de um lado o grande potencial para as vendas e, por outro, a oportunidade de as empresas estarem prontas como estratégia para explorar o mercado internacional ampliando a presença dos produtos gaúchos”, destaca. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Conseleite/MG divulga valor de referência do leite a ser pago em setembro

A diretoria do Conseleite Minas Gerais no dia 8 de Setembro de 2023, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:  

 os valores de referência do leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2023 a ser pago em Setembro/2023. 

Períodos de apuração:

Mês de Julho/2023: De 01/07/2023 a 31/07/2023
Mês de Agosto/2023: De 01/08/2023 a 31/08/2023
 

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.  

Calcule seu valor de referência    

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), maior, médio e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.  

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br.   

As informações são do Conseleite-MG.

Leite entrega projeto do orçamento de 2024 com previsão de déficit de R$ 2,7 bilhões

O governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa, nesta sexta-feira (15), o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o exercício de 2024, com receitas totais de R$ 80,348 bilhões e despesas totais de R$ 83,034 bilhões, e projeção de déficit orçamentário de R$ 2,7 bilhões. Já para os quatro anos do Plano Plurianual (PPA 2024-2027), que tramita no Legislativo estadual, as contas apresentam superávit de R$ 512 milhões, com receitas totais de R$ 320,1 bilhões e despesas totais de R$ 319,6 bilhões. As informações são do Palácio Piratini.

O governador Eduardo Leite (PSDB), acompanhado do chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e das secretárias de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, e da Fazenda, Pricilla Santana, entregou a PLOA 2024 ao presidente da Assembleia, deputado Vilmar Zanchin.

De acordo com o governador Eduardo Leite, o resultado não significa que faltará dinheiro para pagar as contas no ano que vem, mas sim que a arrecadação será menor que as despesas previstas, o que exigirá maior cuidado por parte do governo. “Estaremos atentos para fazer todos os esforços através da busca de receitas e de um melhor enfrentamento das despesas para mantermos o equilíbrio orçamentário”, afirmou.

“Fizemos a opção de trabalhar com realidade sobre a situação do Estado. A presente proposta orçamentária pauta-se por mostrar para toda a sociedade gaúcha a realidade das contas públicas estaduais da forma mais clara e transparente possível", acrescentou o governador.

A proposta segue para a Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle, onde poderá receber emendas do próprio colegiado, de outros parlamentares e da população. A Assembleia tem até 30 de novembro para aprovar a PLOA e devolver ao governador para sanção.
Em total compatibilidade com o PPA, instrumento de planejamento que estabelece as diretrizes, objetivos, metas, os programas e ações para a administração pública, a PLOA 2024 detalha as iniciativas previstas, desdobrando os instrumentos de programação em ações a serem executadas.

"Estamos empreendendo todos os esforços para planejar ações efetivas, que tragam desenvolvimento para o Estado e gerem oportunidades para todos", pontuou Danielle. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido

Uruguai: exportações de lácteos para o Brasil
As exportações de lácteos do Uruguai tiveram leve recuperação em agosto em relação a julho com uma novidade: a Argélia ultrapassou o Brasil como principal destino pela primeira vez neste ano. O total de embarques para o exterior foi de 17.579 toneladas, ante 15.385 em julho. Em valor totalizaram US$ 64,34 milhões ante US$ 57,44 milhões do mês anterior, segundo dados da Alfândega. Muito equilibrados, mas com comportamento inverso, Argélia e Brasil foram os dois principais destinos nesta ordem. O Brasil com o menor volume do ano e a Argélia com o maior volume anual. Os embarques para o Brasil totalizaram 6.122 toneladas por US$ 24,3 milhões. É uma queda de 22% se comparada às 7.830 toneladas de julho. Em agosto do ano passado, foram exportadas 8.370 toneladas para o Brasil, por US$ 35,8 milhões. A Argélia teve – por ampla margem – o melhor desempenho de 2023. Os embarques para o país africano totalizaram 6.930,6 toneladas, quase quatro vezes mais que as 1.754 toneladas do mês anterior. Em valor representaram US$ 24,2 milhões. Em agosto do ano passado, os embarques para aquele destino foram de 2.754 toneladas, no valor de US$ 11,6 milhões. Outra surpresa foi o país que ficou com o terceiro lugar no pódio: a Nigéria. Foram 520 toneladas para esse destino, longe dos volumes dos dois principais compradores. A China estava bem abaixo na lista, com apenas 325 toneladas. No acumulado janeiro-agosto o Uruguai exportou 141.770 toneladas de lácteos por US$ 545 milhões. O Brasil tem sido de longe o principal destino, seguido muito abaixo pela Argélia e pela China. (As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


 

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Porto Alegre, 15 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.987


Startup Suport D Leite do Rio Grande do Sul é a única brasileira selecionada em programa de aceleração da Unilever para América Latina

A Suport D Leite, incubada na Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica - Criatec da Unijuí, foi a única startup brasileira selecionada no programa de aceleração Innovations in Sustainability 2023 - ou Inovações em Sustentabilidade, realizado pela Village Capital com apoio da Unilever. 

Onze startups lideradas por mulheres do Brasil, Argentina e México foram selecionadas para participar do programa, que treinará e apoiará diversos empreendedores com propósitos específicos na construção de soluções relacionadas a práticas agrícolas sustentáveis, descarbonização e reciclagem. 

Tendo como proprietária Denize da Rosa Fraga, que também é professora do curso de Medicina Veterinária da Unijuí, a startup  Suport D Leite tem incubado um produto B2B (empresas) e B2C (produtores rurais) na Criatec, chamado SuporTest Antibiograma. “Nós vendemos uma assinatura anual, na qual o cliente recebe, a cada dois meses, um kit com oito testes de antibiograma e tem o acesso gratuito a um aplicativo para leitura, interpretação e emissão de laudos. Este teste permite o tratamento com o antibiótico correto quando uma vaca adoece com mastite. Atendemos o cliente através de empresas de comercialização de produtos, vendas diretas ou indústrias de laticínios”, explicou Denize.

A startup já recebeu três premiações como destaque: na Batalha das Startups na Expofest Ijuí 2022, Campotech Fenamilho 2023 e Startup Day SebraeX Ijuí. Também fechou este mês com um sócio investidor que permitirá à startup alavancar uma estrutura mais sólida e qualificada de gestão. Para 2025, a meta é alcançar o mercado internacional. 

“Inscrevi a startup no programa Innovations in Sustainability sem pretensão, sem imaginar que chegaria à final e que acabaria classificada. Foram diversas etapas e foi surpreendente quando saiu o resultado. Às vezes não temos noção do potencial das ideias que surgem e do quão longe podemos ir”, explicou Denize, lembrando que a Criatec foi a responsável por colocar a startup em um novo mundo. “A Criatec me apresentou e me orientou sobre como construir uma startup. Costumo dizer que a Incubadora foi a minha maior mentora”, reforçou. 

Agora, as empreendedoras selecionadas vão se reunir para dois workshops online e terão a assessoria de um analista de investimentos e de mentores relevantes no setor. O programa está focado em ajudá-las a desenvolver redes e ferramentas necessárias para dimensionar seu impacto e um plano de desenvolvimento. Todas as startups que se inscrevem para o programa são convidadas a aderir à Abaca, rede global online da Village Capital, que ajuda empreendedores a entender o quão estão preparados para investir ou para apostar na próxima expansão. (As informações são da UNIJUI)


Vendas no Varejo têm queda de 1,9% em agosto, segundo o ICVA

Pelo 6o mês seguido, os macrossetores de Serviços e Bens Duráveis apresentaram desempenho negativo

As vendas no Varejo em agosto de 2023 caíram 1,9%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve crescimento de 0,9%.

Pelo 6o mês seguido, os macrossetores de Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviço apresentaram queda. Com 4,9% e 3,1% de retração, respectivamente, eles foram os principais responsáveis pelo resultado negativo. No caso de Bens Duráveis, o segmento com o pior desempenho foi o de Materiais para Construção. Já o setor de Alimentação (Bares Restaurantes) foi o que mais puxou o resultado de Serviços para baixo.

As vendas do macrossetor de Bens Não Duráveis apresentaram pouca variação, com queda de 0,1%. De forma geral, o resultado não foi afetado por efeitos de calendário. Tanto em 2022 como em 2023, o mês de agosto não teve feriados. Este ano, houve uma segunda-feira a menos e uma quinta-feira a mais em relação ao ano passado, dias de sazonalidade similares para o varejo.

“O segmento que mais puxou o resultado do Varejo para baixo em agosto foi o de Bares e
Restaurantes. A queda no consumo provavelmente ocorreu pela alta da inflação, que ficou acima da média no setor. No geral, o desempenho do Varejo só não foi mais negativo por causa das companhias aéreas. Ao desconsiderar sua participação, a queda geral no mês foi de 2,6%. Com a abertura de novas rotas e aumento da capacidade de operação, o segmento de Turismo e Transporte foi impulsionado por uma alta na demanda por viagens”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo.

INFLAÇÃO
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia do IPCA divulgada pelo IBGE, registrou alta de 0,28% para o mês de agosto. Segundo o instituto, o principal impacto de alta vem do aumento da conta de energia elétrica residencial. Ao ponderar o IPCA e o IPCA-15 pelos setores e pesos do ICVA, a inflação do varejo ampliadoacumulada em 12 meses em agosto foi de 2,9%.

REGIÕES
De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a agosto de 2022 foram: Sudeste (-0,9%), Sul (-1,6%), Centro-Oeste (-2,4%), Norte (-2,9%) e Nordeste (-4,0%).

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram: Sudeste (+1,6%), Sul (+1,5%), Centro Oeste (0,0%), Norte (-0,5%) e Nordeste (-0,8%).

Acesse o material na íntegra clicando aqui.

As informações são da Cielo.

Informativo Conjuntural 1780 de 14 de setembro de 2023: BOVINOCULTURA DE LEITE

Conforme dados do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite, elaborado e divulgado pela Emater/RS-Ascar durante a 46ª Expointer, a produção média diária de leite no RS aumentou para 317,17 litros por estabelecimento em 2023, comparado a 278,15 litros em 2021, representando crescimento de 14%. No entanto, houve redução significativa no número de produtores de leite vinculados à indústria, de 40.182, em 2021, para 33.019 em 2023, resultando em queda de 18%. Apesar da diminuição na produção total de leite devido a desafios climáticos e econômicos, a produtividade individual das vacas aumentou consideravelmente, de 11,76 litros/vaca/dia, em 2015, para 16,34 litros/vaca/dia em 2023. 

Já em relação às últimas semanas, em praticamente todo o Estado, as chuvas intensas e os dias nublados têm afetado adversamente o desenvolvimento das pastagens, levando à degradação, causada pelo pisoteio dos animais. Esse excesso de precipitação também está comprometendo o manejo dos rebanhos e contribuindo para o aumento significativo nos casos de mastite em decorrência das condições adversas, que propiciam a formação de áreas lamacentas em piquetes, corredores e instalações, além de reduzirem o período disponível para o pastejo. Também houve dificuldades no recolhimento de leite em função dos danos nas estradas provocados pelas fortes chuvas.

Na região administrativa de Emater/RS-Ascar de Bagé, a produção de leite está em queda, pois houve restrição de acesso às pastagens devido ao excesso de umidade. Para compensar essa diminuição de forragem verde, os produtores estão aumentando o fornecimento de ração, milho moído, farelos e fenos. Em muitas propriedades, as reservas de silagem se esgotaram, e aqueles que ainda têm esse recurso experimentam perdas menores na produção. 

Na de Caxias do Sul, apesar da presença de lama nos corredores de ordenha e nas interrupções no fornecimento de energia e água, o controle da higiene do leite permaneceu em conformidade com os padrões legais. 

Na de Ijuí, a produção se manteve estável durante a semana, embora tenha sido ligeiramente afetada por um longo período de clima úmido, causando pequenos alagamentos em pastagens próximas a recursos hídricos e formação de barro nas propriedades. 

Na de Passo Fundo, apesar dos dias de chuva intensa, que exigem mais cuidados em relação à mastite ambiental, os animais mantêm condições nutricionais e sanitárias adequadas. 

Nas regiões de Pelotas e Soledade, as precipitações intensas afetaram o acesso às pastagens, aumentando a necessidade de suplementação com feno e silagem de milho. Essas condições do tempo impactaram negativamente o manejo do gado, resultando na inacessibilidade das pastagens devido ao acúmulo de água e ocasionando leve redução na produção. Houve também ocorrência de áreas encharcadas e lama, demandando atenção para potenciais casos de mastite, além do registro de perda de um animal. 

Na de Porto Alegre, os rebanhos apresentam condição satisfatória e são beneficiados pela suplementação alimentar. Entretanto, é importante observar que as chuvas ocorridas ocasionaram entraves no acesso às pastagens perenes, que estão sob cultivo. 

Na de Santa Maria, o excesso de chuva tem prejudicado a atividade, e o preço do leite sofreu nova queda. 

Já na de Santa Rosa, o excesso de umidade tem trazido desafios no manejo dos animais, causando problemas de casco, formação de lama e mastite. Os produtores estão suplementando a alimentação e mantendo os sistemas confinados em funcionamento. (Emater/RS)


Jogo Rápido

Chuva e umidade persistem na maior parte do Estado durante os próximos dias
A próxima semana permanecerá com umidade e chuva na maior parte do Rio Grande do Sul. É o que prevê o Boletim Integrado Agrometeorológico 37/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta (15/9), a presença do ar seco e frio garantirá o tempo firme, com temperaturas baixas e possibilidade de geadas isoladas na Campanha, Planalto e Serra do Nordeste. No sábado (16/9) e domingo (17/9), o tempo permanecerá seco e o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, que poderão se aproximar de 30°C em várias regiões. Entre segunda (18/9) e terça-feira (19/9), a atuação de um cavado (área de baixa pressão alongada) manterá a nebulosidade e provocará pancadas de chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados, sobretudo na Campanha e Zona Sul. Na quarta (20/9), o tempo seco e quente vai predominar em todo território do Rio Grande do Sul. Os volumes previstos deverão oscilar entre 15 e 30 mm na maioria das regiões. Na Campanha, Zona Sul e Região Metropolitana os totais esperados deverão variar entre 35 e 60 mm, podendo alcançar 80 mm no Extremo Sul. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (Seapi)


 

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Porto Alegre, 14 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.986


Estado prorroga crédito de produtor afetado por cheias

Mais duas reuniões marcadas para hoje em Brasília reforçam a expectativa de que o governo federal possa atender medidas de socorro a produtores afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A lista de iniciativas foi construída em conjunto em reunião da Frente da Agropecuária Gaúcha e levada por uma comitiva que está na capital federal. Na pauta do dia estão o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Uma das sinalizações já recebidas é a liberação de um valor de R$ 75 mil para agricultores que perderam suas casas, por meio do Programa Nacional de Habitação Rural. Coordenador da Frente da Agropecuária Gaúcha, Elton Weber avaliou a medida como positiva.

- Os órgãos de governo até agora foram todos receptivos. Mas estamos colocando uma posição: o que aconteceu no Rio Grande do Sul não dá para tratar com as políticas normais de apoio. É preciso de ações especiais para recuperar, seja casa ou processo produtivo - acrescenta.

No Estado, agricultores familiares de municípios gaúchos com decreto de calamidade pública em razão das enchentes tiveram financiamentos prorrogados por 180 dias. A resolução, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, vale para linhas do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper) e é uma das que foram apontadas na reunião com representantes do setor realizada pela Frente Gaúcha da Agropecuária, na terça-feira, em Lajeado.

- Tem de equipamentos para agroindústrias a kit para a meliponicultura. São projetos que vêm direto dos produtores, que têm bônus de até 80% por adimplência. Só que, se não pagarem no vencimento, perdem esse bônus - explica o titular da pasta, Ronaldo Santini, sobre a importância do prorrogação.

O Feaper soma 3,4 mil contratos. A estimativa é de que cerca de mil sejam contemplados com a prorrogação. Outra demanda recebida e que está sob análise da equipe técnica, acrescenta Santini, é em relação ao Programa Troca-Troca de Milho e Sorgo. A chuva levou as lavouras implantadas e será necessário semear novamente. (Zero Hora)


'Decisão do STF sobre contribuição a sindicatos ajuda'

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido nesta semana que os sindicatos podem cobrar a contribuição assistencial mesmo dos trabalhadores não associados, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, repetiu ontem que os valores servem para financiar os processos de negociação coletiva que atingem as categorias como um todo. O governo deve encaminhar ao Congresso um projeto de lei específico sobre o tema.

"A proibição da contribuição de não associados aos sindicatos levou a um processo de desmonte de muitos sindicatos, uma fragilidade terrível. É importante ter noção do papel que os sindicatos representam na sociedade. Sindicatos frágeis fragilizam a democracia, e assistimos o que houve no dia 8 de janeiro", afirmou, em entrevista à EBC.

Para Marinho, a decisão do STF ajuda no debate, mas não resolve completamente o problema, porque ainda falta uma modulação dos efeitos da decisão."O Congresso tem que legislar mais. Esse é um tema legislativo. Temos um grupo tripartite trabalhando para que as partes construam entendimento. As lideranças das confederações empresariais e das centrais sindicais vão chegar a uma proposta em sintonia com a decisão do Supremo", completou. (Jornal do Comércio)

Bem-estar animal é tema de apresentação no "Chimarrão com Inovação"

O bem-estar animal, voltado a animais de produção, é o tema da próxima edição do "Chimarrão com Inovação" desta sexta-feira (15/9), às 10 horas, com transmissão gratuita pelo canal de eventos do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

A apresentação será feita pela pesquisadora Giovana Dantas de Araújo, que vem orientando dissertações com esta temática dentro do Programa de Pós-graduação em Saúde Animal do Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF). Também participam duas de suas orientandas que concluíram o mestrado recentemente, sobre o tema: Vitória Rodrigues e Jordana Zimmermann.

"Além do respeito aos preceitos éticos e sanitários na produção de alimentos inócuos e saudáveis, há um movimento social crescente de consumidores, ativistas ou defensores da causa animal preocupados com a origem, qualidade, sustentabilidade ambiental e bem-estar animal na produção. Por isso, cada vez mais os aspectos referentes ao Bem-Estar Animal tem vindo à baila", conta Giovana.

Chimarrão com Inovação - Bem-estar animal no PPG Saúde Animal do IPVDF
Data: 15 de setembro, sexta-feira

Horário: 10h


Jogo Rápido

28,3 MILHÕES
O tamanho da população que aua no agronegócio brasileiro bateu novo recorde e somou no segundo trimestre deste ano 28,3 milhões de pessoas. Segundo o Centro de Estudos em economia aplicada (CEPEA), o segmento de insumos e agrosserviços puxou a alta. Agora, a participação do agro no total de ocupações do país chega a 26,9%. (Zero Hora)