Pular para o conteúdo

 

Porto Alegre, 01 de março de 2017.                                               Ano 11- N° 2.450

 

Comissão Executiva dá largada para Fenasul 2017

A Comissão Executiva da Feira Nacional de Agronegócios do Sul (Fenasul) irá se reunir para dar início à organização do evento no dia 14 de março. O encontro, agendado para a Secretaria da Agricultura (Seapi), deve mobilizar promotores e entidades parceiras da exposição. A agenda de organização foi definida em reunião preliminar entre entidades e o secretário da Agricultura, Ernani Polo, na tarde desta quarta-feira (01/03), que contou com a presença da gerente administrativa do Sindilat, Julia Bastiani. 

Além do Sindilat, representantes da Gadolando, do Parque de Exposições Assis Brasil, Farsul, Simers, Ocergs, Fetag e Senar deverão ser indicados para participar da Comissão Executiva, que também será responsável pela divulgação da feira. A Fenasul 2017 será realizada de 24 a 28 maio no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. A exposição é uma das grandes vitrines da pecuária leiteira gaúcha. Além de concurso morfológico, o evento reúne debates técnicos e lideranças voltadas à produção laticinista. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

  

 
LEITE/CEPEA: preço reage impulsionado pela menor oferta

O preço do leite recebido pelo produtor subiu em fevereiro, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Na "média Brasil" (GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA), o valor líquido foi de R$ 1,2152/litro, aumento de 2,7 centavos/litro ou de 2,2% em relação a janeiro e de 17,0% sobre fev/16. Contabilizando-se frete e impostos, o preço bruto médio foi de R$ 1,3219/litro, 2% superior ao do mês anterior e 18,6% acima do de fev/16, em termos reais (valores deflacionados pelo IPCA de jan/17). 

Segundo pesquisadores do Cepea, as reações nos preços do leite, que caíram entre setembro e dezembro e se estabilizaram em janeiro, estiveram atreladas principalmente à menor oferta. Além do clima adverso, especialmente excesso de chuvas, em algumas bacias produtoras, que vem refletindo em queda na produção desde janeiro, os menores investimento na atividade leiteira - reforma e manutenção das pastagens, compra de animais, medicamentos - reforçam a diminuição na disponibilidade do produto. O típico aquecimento do consumo com o retorno das aulas contribuiu para as valorizações do leite, embora a demanda continue abaixo do esperado por agentes.

A captação do leite pelos laticínios/cooperativas diminuiu em todos estados acompanhados pelo Cepea em janeiro. Em relação a dezembro/16, houve queda de 3,69% no Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L), ante um ligeiro recuo observado no mês anterior, de 0,1%, após seis meses consecutivos de aumentos. Bahia e Goiás registraram as maiores quedas em jan/17, de 5,48% e de 4,15%, respectivamente, seguidos por Santa Catarina (3,93%), São Paulo (3,21%), Minas Gerais (2,47%), Rio Grande do Sul (1,64%) e Paraná (0,27%). 

Para março, a expectativa é que os preços do leite sigam em alta, ainda impulsionados pela oferta restrita de matéria-prima e pela recuperação gradativa da demanda. Dos agentes entrevistados pelo Cepea, 58,5% apostam em nova valorização do leite no próximo mês, enquanto 38,5% acreditam em estabilidade. Apenas 3,1% dos colaboradores consultados esperam queda nas cotações para março.

Por outro lado, segundo colaboradores do Cepea, nesta entressafra, prevista para iniciar entre março e abril, não são esperados aumentos de preços na intensidade ocorrida no mesmo período do ano passado. Isso porque os menores custos, influenciados principalmente pela desvalorização dos concentrados, podem estimular produtores de leite a aumentar a quantidade de ração fornecida aos animais, elevando o volume de leite produzido.

Quanto aos derivados, o preço do leite UHT subiu 4,33% de janeiro para fevereiro no atacado do estado de São Paulo - foi o terceiro aumento seguido -, com a média mensal (até o dia 23) indo para R$ 2,472/litro. No ano, a alta desse derivado chega a 9%. Para o queijo muçarela, após seis meses de queda, devido à baixa demanda e o acúmulo de estoques na indústria, os preços reagiram, acompanhando o UHT. A média parcial de fevereiro foi de R$ 14,93/kg, aumento de 1,94% em relação à de janeiro. Esta pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). (As informações são do CEPEA/Esalq.)

Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquido) em FEVEREIRO/17 referentes ao leite entregue em JANEIRO/17.  
 
 
Tabela 2. Preços em estados que não estão incluídos na "média Brasil" - RJ, MS, ES e CE.
 
 
 
Desburocratização do Agro+ é modelo para outros ministérios
 
O programa Agro+ do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, iniciativa do ministro Blairo Maggi, que visa a desburocratização e modernização do setor, está sendo seguido por outros ministérios, a pedido do presidente Michel Temer. Propostas de ministros de diferentes áreas estão sendo examinadas na Casa Civil, disse o presidente, durante cerimônia, nesta segunda-feira (20), em que o governo de São Paulo lançou a versão local do programa em parceria com a Federação da Agricultura estadual (Faesp). "Depois que o Blairo fez, reuni os ministros para que fizessem o mesmo", observou em seu discurso, no evento que teve a presença do governador Geraldo Alckmin. Temer destacou a importância do agronegócio para a economia brasileira. "É a força motriz da economia", enfatizou. Destacou as missões internacionais que Maggi tem realizado, "divulgando a agricultura brasileira" e as ações de sustentabilidade ambiental, "que mantém preservados 61% do território nacional na forma original". E acrescentou que "o Brasil respeita o meio ambiente e o Acordo do Clima de Paris".


 
Prazos
O ministro Blairo Maggi disse esperar que todos os estados implantem o Agro+ local até o fim deste ano, assim como os municípios, informou. São Paulo foi o segundo estado a aderir ao programa, depois do Rio Grande do Sul. O Distrito Federal está com lançamento agendado para a segunda quinzena de maio, durante a feira AgroBrasília. Os estados de Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Rio de Janeiro e Goiás, já demonstraram interesse ou estão com seus planos avançados.

"As regras precisam ser ajustadas para estados para que a flexibilização feita pelo governo dê resultado", enfatizou o ministro, acrescentando que a reprodução do modelo demonstra tratar-se de uma política consistente . É preciso evitar que novas barreiras locais emperrem os negócios, segundo ele. Maggi destacou que, em relação ao crédito rural, o Banco do Brasil já adotou medidas de desburocratização.

O ministro enviou recentemente à Casa Civil da Presidência da República sugestões de mudanças no Riispoa, que facilitarão a vida dos produtores rurais, sendo, muitas das alterações, relativas à carne. O Riispoa (Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal) prevê normas de inspeção industrial e sanitária de recebimento, manipulação, transformação, elaboração e preparo de produtos. Essas mudanças estavam previstas como parte das medidas do Agro+, quando do lançamento do programa, em agosto do ano passado.

 
Veja outras medidas que integram o Agro+:
 
Transparência e Parcerias
- Lançamento do Sistema de rótulos e produtos de origem animal;
- Acordo com a CNA (troca de informações sanitárias, de 2 anos para 3 meses);
- Cooperação com a ABRAFRIGO, ABIEC, ABPA, VIVA LÁCTEOS;
- Parcerias com entidades da sociedade civil organizada;

Melhoria do processo regulatório e normas técnicas
- Alteração da temperatura de congelamento da carne suína  (-18°C para -12°C);
- Isenção de registro para estabelecimentos comerciais de produtos veterinários;

Facilitação do comércio exterior
- Fim da reinspeção nos portos e carregamentos vindos de unidades com SIF;
- Revisão de regras de certificação fitossanitárias;
- Aceite de laudos digitais também em espanhol e inglês;
- Permitir a utilização de containers para armazenamento de produtos lácteos
- Simplificação de procedimentos da vigilância internacional, em portos e aeroportos, sem abrir mão da qualidade e segurança do serviço.
- Atualização do RIISPOA - Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, de 1952. (As informações são do Mapa)

C'EST QUI LE PATRON?

Imagina se o consumidor pudesse escolher o quanto vai pagar pelo litro de leite em vez de apenas decidir entre ofertas pré-determinadas? É o que acontece na França. A marca C'est qui le patron? (Quem é o chefe?, em tradução livre) já vendeu 5 milhões de caixas em quatro meses oferecendo essa possibilidade. Detalhe: o preço médio pago tem sido maior do que o cobrado por outras marcas. O motivo? A quantia paga aos produtores estava muito baixa.

A definição do preço final que será cobrado é determinada a partir de uma pesquisa na internet. Além do valor, os consumidores acompanham todo o processo produtivo: desde o tipo de alimentação das vacas, sem organismos geneticamente modificados, até a embalagem, onde letras garrafais indicam que "este leite paga ao seu produtor o preço justo". É um alento para o setor, que tem enfrentado uma crise decorrente da queda das cotações no mercado.

A partir do preço médio do litro do leite de 0,69 euros, cada escolha do internauta - como produção 100% francesa, período de pastagem, remuneração dos produtores e até a possibilidade de eles tirarem férias - aumenta ou diminui o valor do produto. Atualmente, o litro vendido pela marca custa 0,99 euros. Graças ao sucesso, já estão sendo planejados lançamentos futuros como manteiga, iogurte, ovos, purê de maçã, pêssegos, carne moída e presunto. (Zero Hora)

 

CNA PEDE APOIO AO MERCOSUL
Em um momento em que os principais líderes mundiais seguem atônitos com o discurso e atitudes protecionistas do primeiro mês de governo do presidente americano Donald Trump, a superintendente de relações internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), Lígia Dutra Silva, mostrou que tem presença de espírito: em visita a Washington para debater segurança alimentar e o papel da Organização Mundial do Comércio (OMC), aproveitou a oportunidade e fez duras críticas à política de subsídios adotada no país. Durante a apresentação, pediu comércio internacionalmais justo e capaz de oferecer aos produtores brasileiros e do Mercosul os meios para alcançar novos mercados. No seminário, realizado pelo International Food Policy Research Institute (IFPRI), a representante da CNA citou especificamente a questão dos custeios agrícolas concedidos pelos Estados Unidos aos seus produtores, que têm alto poder de distorção ao comércio agrícola e prejudicam os produtores do bloco sul-americano - o apoio doméstico a agricultores é considerado um dos principais entraves das tratativas multilaterais. Apesar de não ter efeito prático, o gesto da dirigente é importante. Espera-se que o Brasil, como um dos grandes produtores mundiais de alimentos e dono de papel estratégico para garantia da segurança alimentar do mundo, seja o primeiro a se levantar e criticar o endurecimento de discursos protecionistas. Ainda mais quando vem do país que mais ganhou com acordos de livre comércio. (Zero Hora)
 
 

Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2017.                                               Ano 11- N° 2.449

 

Exportações de lácteos procuram manter o impulso de 2016

Exportações/EUA - Os Estados Unidos recuperaram a participação nas exportações no segundo semestre, mas os desafios precisam ser superados. Em volume, os exportadores norte-americanos de lácteos tiveram o melhor segundo semestre da história, em 2016. Dado os muitos desafios enfrentados pela indústria - competidores agressivos e câmbio desfavorável - foi um desempenho particularmente sólido. O volume dos produtos (leite em pó, soro de leite, lactose, queijo e manteiga) subiram 15% nos últimos seis meses, quanto compardos com a segunda metade de 2015. As 996.000 toneladas exportadas entre julho e dezembro foi o segundo maior volume embarcado, abaixo apenas do 1 milhão de toneladas vendidas no mesmo período de 2013.

 

O desempenho de muitos produtos atingiram recordes no segundo semestre (queijos +4%; NDM/SMP + 21%), mas o soro de leite foi a estrela. O carregamento de soro de leite cresceu 33% de julho a dezembro, com embarques recordes para a China. A tendências dos preços incentivou os aumentos. O soro de leite dos Estados Unidos (EUA) teve vantagem de preços em relação ao soro de leite da União Europeia (UE) durante quase todo o segundo semestre. Os preços da manteiga e dos queijos dos EUA, que estavam significativamente mais caros que os da UE e Oceania desde a primavera de 2015, ficaram mais competitivos a partir do outono, quandos os cotações internacionais das commodities lácteas começaram a recuperação.

 

Os números do segundo semestre sugerem que os EUA recuperaram parcela importate das exportações perdidas em 2015 e na primeira metade do último ano. Enquanto o volume com exportação dos principais produtos lácteos norte-americanos aumenta 15% de julho a dezembro, o volume da UE cai 1%, e o volume da Nova Zelândia subiu apenas 1%, em relação ao mesmo período do ano anterior. As perspectivas para que as exportações continuem ganhando volume são positivas. Os preços norte-americanos estão mais alinhados com o mercado mundial, e os EUA continua tendo o maior excedente de produtos exportáveis. No entanto, os mercados mundiais estão, atualmente, em uma pausa, depois do rápido aumento de preços verificado no segundo semestre de 2016. Os compradores diminuíram, particularmente aqueles importadores mais sensíveis aos preços. Os elevados estoques de leite em pó desnatado (SMP) na União Europeia (UE) (352.000 toneladas nos estoques de intervenção equivalem a 1,5% da produção anual de leite da UE) continuam como uma sombra sobre o mercado. Também o dólar valorizado, e os fracos preços do petróleo deprimem o poder de compra em todo o mundo. Por isso, os exportadores norte-americanos esperam pelo recuo das compras do México, de longe o nosso maior cliente. O relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) informa que devido às preocupações em relação a uma possível guerra comercial, os compradores mexicanos estão procurando novos fornecedores. Isto ficou evidente em uma recente compra de 15.000 toneladas de SMP da UE. Os exportadores norte-americanos terminaram 2016 com muita força, mas, 2017 inicia com um misto de otimismo e cautela. (Usdec - Tradução livre: Terra Viva)

 

 
Cooperativa Piá promove curso sobre reprodução bovina

Nos dias 21 e 22 de fevereiro, a Assistência Veterinária da Cooperativa Piá realizou o curso "Atualização em reprodução bovina com auxílio de ultrassom", em parceria com a Ourofino - Saúde Animal. Cerca de 12 profissionais que atuam diretamente na área de reprodução com uso de imagem da Piá participaram do evento, que foi ministrado pelo médico veterinário e doutor em reprodução bovina, Roney dos Santos Ramos. Curso contou com a participação de médicos veterinários da Piá. 

O objetivo da atividade foi promover a atualização dos conhecimentos dos participantes, visando qualificar, ainda mais, as visitas aos produtores de leite. "A intenção é sempre proporcionar uma melhor eficiência produtiva do rebanho dos associados e, com isso, otimizar a produção leiteira e consequentemente aumentar os rendimentos", destaca o presidente da Cooperativa, Gilberto Kny. O curso contou com uma parte teórica, que aconteceu na sede da empresa em Nova Petrópolis, e também com aula prática realizada na propriedade do produtor Eduardo Blauth, em Estância Velha. (Assessoria de Imprensa Piá)

 
 
Plano Nacional de Saúde Animal será finalizado neste ano

Um dos desafios do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) neste ano é criar o Plano Nacional de Sanidade Animal, que terá medidas para avaliar serviços veterinários nos estados, intensificar emergências sanitárias e agilizar indenizações nos casos de sacrifício em rebanhos, além de atualizar os programas dessa área, segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA). O Plano prevê um comitê nacional de sanidade animal, consultivo e permanente, que será apoiado por grupos temáticos temporários para assessoramento.

A elaboração do plano foi tratada em reunião com representantes da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa), além de representantes de entidades da bovinocultura, avicultura, suinocultura, caprino-ovinocultura, aquicultura e apicultura, na segunda-feira (20), quando também foi feita uma retrospectiva das atividades realizadas no ano passado.

Em 2017, será estruturado o Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (SISBRAVet). O sistema cuida da elaboração e organização das técnicas voltadas à vigilância das doenças dos animais, desde a prevenção, detecção até a contenção de focos. O SISBRAVet deverá ter também um aplicativo (e-Sisbravet) com módulos de atendimento a ocorrências zoosanitárias, gestão de programas sanitários e das emergências.

Livre de aftosa
Na bovinocultura, 2017 é o ano de buscar a condição de país livre de febre aftosa para, em 2018, ter esse status reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Marques lembrou que, na 44ª reunião da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) 2017, em Pirenópolis (GO), em abril, será discutida estratégia para a retirada gradual da vacinação contra a doença. O plano de contingência para febre aftosa e o manual de fiscalização da vacinação e venda de vacinas foram revisados em 2016 e serão publicados neste ano, como suporte às ações do programa. Foi apresentada ainda a perspectiva da abertura de comércio com 17 países para bovinos vivos de abate e para reprodução.

Para a suinocultura, o Mapa quer buscar condições à erradicação da peste suína clássica (PSC) no país e ampliação da zona livre da doença, que hoje já engloba 16 estados e 99% da suinocultura industrial. "É um projeto de governo previsto dentro do Plano Plurianual (PPA 2016-2019)", disse Guilherme Marques. E lembrou que o projeto é prioritário, pois o risco de contaminação da zona livre é permanente, já que focos foram registrados em estados do Norte e Nordeste anos atrás. Em estados dessas regiões, houve auditorias e treinamentos para identificar e debelar eventuais casos. Para 2017, o Mapa também vai começar a trabalhar na implantação do sistema de compartimentação de suínos para febre aftosa sem vacinação e para PSC.

"No setor avícola os controles serão intensificados e as cobranças serão mais duras em função do risco de ingresso da Influenza Aviária no país", comentou o diretor do DSA. Com esse objetivo, será implantado um programa de risco diferenciado para os estabelecimentos avícolas, levando em conta a condição sanitária e a continuidade do programa de certificação de compartimentos. Outra novidade será a certificação de quarentenas privadas, para que o setor privado realize quarentenas e triagem de aves importadas. Na área internacional, estão em negociação 27 acordos sanitários. (Mapa)

 
 
Santa Clara lança novas versões de queijos fatiados

A Santa Clara amplia a sua linha de produtos, lançando as embalagens de 400 gramas para os tradicionais queijos Lanche e Mussarela fatiados. Os queijos derretem facilmente e são ideais para pizzas, torradas, sanduíches e lanches em geral.

A linha de queijos fatiados da Santa Clara ainda conta com as seguintes versões: Mussarela fatiada 150 gramas e 1 kg, Mussarela Zero Lactose 150 gramas, Queijo Prato Lanche fatiado 150 gramas e 1 kg, Prato Light 150 gramas e o recém lançado Provolone 150 gramas. Os consumidores já podem encontrar as novidades nos mercados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (Assessoria de Imprensa Santa Clara)

 

Assembleia do Fundesa discute aplicação de recursos em fundo mundial
Conselheiros do Fundesa deliberaram na tarde de ontem sobre a aplicação dos recursos destinados ao Fundo Mundial da OIE (Organização Mundial de Sanidade Animal). Em novembro, durante visita da diretora geral da OIE ao estado, o Fundesa anunciou a doação de US$ 80 mil para o fundo da entidade. O auditor fiscal federal agropecuário Bernardo Todeschini, explicou de que forma funciona o fundo e quais são as principais diretrizes de aplicação dos recursos. O Fundo Mundial da OIE é composto por doações dos países membros e é utilizado para executar programas de saúde animal em países que não têm condições de implementar medidas. A sugestão que será encaminhada pelo Fundesa será de trabalhar inicialmente temas ligados à febre aftosa no Brasil, começando pelo Rio Grande do Sul e arredores. (FUNDESA)
 

Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2017.                                               Ano 11- N° 2.448

 

Leite/América do Sul

Na Argentina, nas duas últimas semanas, chuvas fortes atingiram as principais bacias leiteiras, incluindo áreas já anteriormente afetadas da província de Santa Fe. Como resultado, o volume de leite continua caindo, ocorrendo escassez de suprimentos para as necessidades da indústria. Com o reinício das aulas em poucas semanas, a demanda de engarrafadores deve aumentar rapidamente. A expectativa é de que a oferta ficará apertada em curto prazo. Com esta previsão, algumas indústrias estão se concentrando na produção de queijo, em vez de outros lácteos. No Uruguai, a produção está em queda principalmente em decorrência das elevadas temperaturas do verão e barro em muitas bacias leiteiras. Os componentes do leite também estão sazonalmente em queda. No entanto, o suprimento está compatível com a produção de queijo. Por outro lado, o volume de creme é insuficiente para manteiga e outros produtos à base de matéria gorda. De acordo com o Instituto Nacional do Leite (INALE), em dezembro.

O volume de leite enviado para as fábricas foi de 164,8 milhões de litros, 7,4% abaixo do mês anterior, e 4,6% menor do que o volume de um ano atrás. De janeiro a dezembro de 2016 as plataformas das indústrias receberam 1.773 milhões de litros de leite, representando queda de 10,2% em relação ao mesmo período de 2015. No Brasil, a produção de leite está sazonalmente baixa em muitas regiões em decorrência da instabilidade das condições climáticas. Os níveis de matéria gorda e proteína do leite estão baixos. Em consequência, a captação de leite e o fornecimento de manteiga são insuficientes para cobrir a forte demanda das fábricas. Ainda assim, os produtores de leite brasileiros estão concentrados em melhorar a produção doméstica para depender menos de importações. De fato, recentemente uma cooperativa brasileira ampliou sua capacidade de processar mais leite e creme. Os pedidos de leite engarrafado/UHT das instituições educacionais melhoraram, pois, a maioria das escolas estão refazendo os estoques depois das férias de verão. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

 
 

 
Leite/Europa

A produção de leite na Europa Ocidental nas primeiras semanas de janeiro foi menor do que a do mesmo período do ano passado, de acordo com muitas fontes. Isto foi especialmente observado na Alemanha, França, Reino Unido e Suécia. As temperaturas mais baixas em 2017 foram fatores significativos. O Parlamento da União Europeia votou a favor da aprovação do Tratado Comercial e Econômico com o Canadá (CETA). Isto significa, em linhas gerais, que a União Europeia (UE) libera ao Canadá acesso ilimitado ao mercado lácteo do bloco. Em troca, o Canadá eliminará determinadas tarifas sobre alguns produtos lácteos da UE, que por sua vez não terá acesso ilimitado ao mercado canadense, embora seja maior do que o acesso atual. O acordo entrará em vigor em abril de 2017, ou o mais rapidamente possível, desde que todas as etapas internas, de ambos os lados, tenham sido observadas e concluídas. 

O tratado é provisório. Isto significa que deve ser ratificado pelas autoridades e parlamentos nacionais e regionais, o que é esperado que ocorra. Para reduzir a poluição por fosfato e atender os requisitos da Comissão Europeia (CE), a Holanda apresentou um plano que significa reduzir em 100.000 o número de vacas do plantel do país. A CE agora aprovou e aceitou o plano. A CE decidiu encerrar o programa de armazenamento privado subsidiado de produtos lácteos no final de fevereiro. O programa teve como objetivo colocar em estoque produtos lácteos excedentes no mercado. Até o final de dezembro foram estocadas 151 milhões de libras, [68.495 toneladas], de leite em pó desnatado e 59 milhões de libras, [26.762 toneladas], de manteiga. A produção de leite na Rússia em dezembro de 2016 caiu 76% em relação à produção de novembro. A produção total de 2016 foi 0,24% menor do que a verificada em 2015, que tinha crescido 0,16% em relação à produção de 2014. O preço do leite ao produtor russo em dezembro subiu 1,76% quando comparado com o valor de novembro. Mas, a média anual dos preços do leite ao produtor em 2016 caiu 3,7% em relação à média de 2015. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

 
 
 
 
Uruguai: Conaprole financiará custos de reservas forrageiras aos produtores de leite

Nesta semana, a Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) definirá um financiamento especial para os seus produtores voltado para compra dos insumos necessários para realizar reservas forrageiras, disse o diretor da Conaprole, José Alpuin.

Ele disse que é necessário aproveitar a boa colheita do milho para silagem, mas que isso exige um consumo significativo de combustível, algo que o produtor não está em condições econômicas de arcar no momento pela "asfixia financeira que lhe afeta".

Esses recursos que a Conaprole financiará em seis meses vai permitir que os produtores de leite levantem a colheita, já que para explorá-la como reservas para o outono e inverno, um custo significativo será exigido, disse Alpuin. 

Quanto aos mercados, observa-se que o Brasil continua sendo um dos mercados prioritários para o Uruguai, podendo gerar uma maior chance de exportações em breve (se for considerado que o abastecimento de produtos lácteos exportados da Argentina vai diminuir, afetado pelas enchentes, disse Alpuin).

Também é verdade que o Brasil está produzindo leite em bons níveis, mas é evidente que deixou em aberto essa possibilidade mencionada, disse o gerente. Ao Brasil é exportado principalmente leite em pó.

A Conaprole está exportando - como normalmente é feito - principalmente para mercados como o Brasil que, junto com Rússia, Argélia e Cuba são os principais em uma ampla gama de mais de 60 países, disse Alpuin. (As informações são do El Observador, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

 
Inesperadamente a Fonterra não alterou o preço do leite ao produtor
De acordo com a Lei de Reestruturação da Indústria de Laticínios da Nova Zelândia, a Fonterra precisa divulgar, trimestralmente, o preço do leite ao produtor. Ontem a cooperativa se limitou a confirmar a previsão anunciada em novembro de NZ$ 6,00/kgMS. Combinado com a bonificação por ação para 2017, que está prevista entre 50 e 60 centavos, o pagamento total aos produtores chegará ao final da temporada entre NZ$ 6,50 e NZ$ 6,60/kgMS. O presidente da Fonterra, John Wilson disse que a cooperativa está confiante de que esta previsão está em nível adequado, depois do aumento de 75 centavos ocorrido em novembro do ano passado. "As perspectivas globais permanecem positivas. Desde novembro, o mercado mundial das commodities lácteas encontra-se relativamente equilibrado e esperamos que os preços globais continuem nesse patamar, ou até aumente gradualmente na segunda metade da temporada - conforme a visão da maioria dos analistas globais", disse Wilson. A Fonterra também anunciou que irá aumentar a Taxa de Adiantamento Mensal para os agricultores. Em março a taxa será de NZ$ 4,85/kgMS. "A confiança no mercado global de lácteos nesta fase da temporada, combinada com a força de nossa Cooperativa, nos habilita a aumentar as Taxas de Adiantamento além do que normalmente faríamos nesta época do ano", acrescentou Wilson. O relatório da Fonterra de fevereiro diz que a coleta de leite da cooperativa na Nova Zelândia está dando sinais de recuperação. Inicialmente a expectativa é de que haveria queda de 7% nesta temporada. No entanto houve revaliação, e agora a projeção é de que a queda seja de 5% em relação à temporada passada. (Interest.co.nz - Tradução livre: Terra Viva)
 

Porto Alegre, 22 de fevereiro de 2017.                                               Ano 11- N° 2.447

 

 Conseleite/SC 

A queda de produção e a competição entre as indústrias pela matéria-prima estão repercutindo no preço pago aos produtores rurais pelo leite. Esse viés de alta já se manifestou em janeiro e tende a evoluir neste primeiro quadrimestre: o Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado de Santa Catarina (Conseleite), reunido nesta semana em Joaçaba, definiu 2,7% de aumento nos valores de referência.

Os valores para o mês de fevereiro ficaram projetados com aumento entre 2 e 3 centavos: Leite acima do padrão R$ 1,2742 o litro, leite padrão R$ 1,1080 e abaixo do padrão R$ 1,0073.
"Esse valor ainda não cobre os custos de produção, principalmente para os produtores que têm tecnologia e mão de obra mais avançadas, mas as expectativas são de que os preços pagos aos criadores de gado leiteiro aumentem gradativamente", observa o presidente do Conseleite e vice-presidente regional da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (FAESC), Adelar Maximiliano Zimmer.

Entretanto, como de praxe, o mercado de lácteos está praticando preço superior aos fixados pelo Conseleite em pelo menos dez centavos acima dos valores de referência. O dirigente observa que ocorreu queda na produção em decorrência da diminuição do número de animais nos planteis em 2016. Houve também baixa na produtividade em função da qualidade da nutrição. Esse quadro, porém, será revertido em face das boas expectativas da safra de grãos 2016/2017. "Com a produção de milho em alta ocorre uma queda no preço dos insumos o que diminuirá os custos de produção e, consequentemente, oportunizará uma melhor rentabilidade aos produtores".

O presidente do Conseleite salienta que a proximidade das estações mais amenas, como outono e inverno, é boa para a produção leiteira. "O período de inverno aumenta a produtividade. Os produtores se preparam com estoques de silagem e as demais regiões do Brasil não produzem leite nessa época o que é bom para Santa Catarina. Além disso, o consumo é maior nesse período, o que aquece o setor".

PRODUÇÃO
Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,9 bilhões de litros ao ano. Praticamente todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 75% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 8,3 milhões de litros/dia. (Faesc)
 
 

 
Leilão GDT: Preços do leite em pó integral e desnatado saem da estabilidade para queda

O leilão GDT realizado dia 21/02, apresentou queda de 3,2%, fechando o preço médio dos lácteos a RS$3.474/ tonelada. O queijo cheddar apresentou um decréscimo mais expressivo do que o leilão anterior, de 5,3%, fechando a média em RS$3.590/tonelada. 

Os leites em pó (integral e desnatado) saíram da estabilidade e apresentaram quedas de 3,7% e 3,8%, respectivamente. A média final do leite em pó integral fechou a RS$3.189/tonelada, enquanto o desnatado fechou a RS$2.574/tonelada.

O volume de vendas dos produtos lácteos também continua caindo, sendo comercializadas 20.479 toneladas, valor 7% menor comparado ao mesmo período do ano de 2016. 

Para os próximos leilões GDT, os preços futuros apresentados na tabela acima demonstram valores menores dos que indicados no último leilão. No caso do leite em pó integral, a média já está sendo cotada a US$3.200/toneladas. (Milkpoint/GDT)


 
Fonterra revisa para cima expectativas de captação de leite para 2016/2017

A maior cooperativa de lácteos da Nova Zelândia, Fonterra, revisou para cima sua previsão para captação de leite em 2016-17, apesar da recente seca. "No geral, as captações de leite na Nova Zelândia da Fonterra mostraram sinais de melhora após condições climáticas desfavoráveis ao longo dos meses de pico", disse a cooperativa.

A Fonterra revisou sua previsão para a estação de 2016-17, prevendo que as captações na Nova Zelândia cairiam 5% com relação ao ano anterior. Esta é uma revisão para cima da previsão anterior da Fonterra, de um declínio de 7%. Em janeiro, as captações de leite da Fonterra na Nova Zelândia caíram 1% com relação a ano anterior, uma melhora com relação ao início da estação. Durante o período de 1 de junho até o final de janeiro, as captações caíram 5%. "A revisão se baseia nas condições de seca na Ilha do Norte", disse Fonterra. A produção total de leite da Nova Zelândia, incluindo a dos produtores que não são membros da Fonterra, está sob pressão devido à seca.

"A produção total de leite em dezembro caiu 3% em relação ao mesmo mês do ano anterior", disse a Fonterra. A produção total de leite de 2016 na Nova Zelândia caiu 2% com relação ao ano anterior. "O clima adverso, particularmente durante os meses de pico colocou pressão para baixo nos volumes". Mas os preços das propriedades leiteiras na Nova Zelândia continuam resilientes, apesar da seca. O Real Estate Institute da Nova Zelândia informou que os preços para as fazendas leiteiras, medidos em seu índice, subiram 5,2% nos três meses até janeiro de 2017 em comparação com os três meses até dezembro de 2016. Os preços subiram 8,6% com relação ao ano anterior. A produção na Austrália e Nova Zelândia também vêm caindo. Na Austrália, a produção de leite em novembro caiu 6% com relação ao ano anterior.

A produção da União Europeia (UE) diminuiu pelo sexto mês consecutivo, com novembro tendo queda de 4% em relação ao mesmo mês do ano passado. A produção ao longo dos 12 meses até novembro cresceu 1% com relação ao ano anterior. Mas a produção nos EUA está indo contra a tendência de queda em outros lugares, com a produção em dezembro aumentando 2% com relação ao ano anterior. 

A Fonterra atribuiu o aumento da produção a "condições climáticas favoráveis e aos preços dos grãos". E o aumento da oferta está ajudando os EUA a conquistar participação de mercado, com as exportações de leite dos EUA subindo 27% com relação ao ano anterior em novembro. "As exportações dos EUA continuam a crescer com um sexto mês consecutivo de crescimento positivo", disse a Fonterra. "A força de exportação recente fora da Nova Zelândia e da UE parece estar se suavizando". (As informações são do Agrimoney, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 

 
Lácteos/NZ 
Um novo relatório confirma que a indústria de laticínios dá a maior contribuição à economia da Nova Zelândia, disse o Ministro da Indústria, Nathan Guy. "O setor lácteo contribuiu com 7,8 bilhões do PIB da Nova Zelândia e é o maior exportador, consta de um relatório. Isto é apenas um lembrete de como a indústria de laticínios é importante", disse o Ministro. O relatório "Contribuição Econômica do Comércio de Láteos para a Nova Zelândia" elaborado pela Associação das Indústrias de Laticínios da Nova Zelândia (DCANZ) foi divulgado hoje. "Mesmo sendo o segundo ano de dificuldades, até março de 2016 o setor tinha conseguido exportar NZ$ 13 bilhões. De acordo com o relatório, o setor emprega mais de 40.000 trabalhadores e as vagas no setor mais que dobraram desde o ano 2.000, obtendo crescimento médio anual de 3,7%. A indústria de laticínios é especialmente importante em algumas regiões. Representa 14,8% da economia da Ilha Sul, 11,5% da economia da Costa Oeste, e 10,9% da economia de Waikato. Como Governo estamos investindo NZ$ 89 milhões em parceria com a indústria, para ajudar a desenvolver novos produtos, reduzir o impacto ambiental, aumentar a produtividade no campo e melhorar a educação agrícola. A DairyNZ estima que os agricultores gastaram cerca de NZ$ 1 bilhão nos últimos cinco anos em sistemas de gestão ambiental, como tratamento de efluentes, barreiras e manejo de terras vulneráveis. Isto equivale a NZ$ 90.000 por fazenda de leite. O relatório também destaca a importância de liberalização do comércio. Um modelo projetado no relatório, calcula que se todas as tarifas globais dos produtos lácteos fossem eliminadas, aumentaria o PIB do país em NZ$ 1 bilhão. É por isso que aberturas e acessos a mercados continuam em pauta, e a na luta para quebrar barreiras é prioridade." (The Dairy Site - Tradução livre: Terra Viva)
 

Porto Alegre, 21 de fevereiro de 2017.                                               Ano 11- N° 2.446

 

  Conseleite indica retomada do preço do leite em fevereiro

O preço de referência do leite deve ter recuperação no mês de fevereiro no Rio Grande do Sul. Dados divulgados pelo Conseleite nesta terça-feira (21/2), na sede da Farsul, indicam alta de 6,27%, levando em conta um valor projetado de R$ 1,0034 frente ao preço de R$ 0,9442 consolidado em janeiro de 2017. O resultado vem depois de seis meses de queda no valor padrão apurado. Segundo o professor da UPF Eduardo Belisário Finamore, o preço de referência do leite volta à casa de R$ 1,00 puxado para alta do leite UHT (6,15%) e do leite em pó (9%). "O preço de referência é um sinalizador, mostra o comportamento do leite regido pelo mercado", justifica.

O presidente do Conseleite e Sindilat, Alexandre Guerra, explicou que o preço de referência não é um valor acabado. "As empresas geralmente pagam bonificações por qualidade e por quantidade, valores que não estão retratados nos números do Conseleite, que devem ser vistos apenas como balizadores", ponderou, lembrando das dificuldades de remuneração vividas tanto pelos produtos quanto pelas indústrias. Segundo ele, as indústrias estão pagando mais do que podem pelo produto no campo na tentativa de manter abastecimento.

O tesoureiro do Conseleite e diretor da Farsul, Jorge Rodrigues, diz que o resultado deste mês dá otimismo aos produtores, uma vez que já traz sinais de recuperação de consumo, tradicionalmente esperada para o mês de março com volta às aulas e fim da temporada de veraneio. Contudo, a evolução da receita da atividade no campo foi salientada pelos produtores que reclamam dos altos custos. Rodrigues argumentou que a produção leiteira tem perdido espaço para a soja, que oferece maior rentabilidade. Além disso, a falta de mão de obra para operacionalizar a atividade leiteira também é um dos agravantes desse cenário.
 


IMPACTO DO CALOR - Durante reunião do Conseleite, o assessor da Fetag Márcio Langer levantou o problema vivido nos últimos dias nos tambos com as altas temperaturas e o impacto na qualidade do leite. O calor de mais de 36°C tem afetado direto a produção, uma vez que eleva a acidez das cargas, o que, muitas vezes, obriga rejeição por parte da indústria. Segundo o setor, é preciso ajuste nos padrões do Riispoa para garantir o aproveitamento em casos esporádicos. Foi definido que um ofício do Conseleite será enviado ao Ministério da Agricultura pedindo revisão da questão. A pauta também será apresentada na próxima reunião da Aliança Láctea, que reúne os três estados do Sul, no dia 17 de março. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Jorge Rodrigues e Alexandre Guerra
Foto: Carolina Jardine
 

 
Laticínios criam grupo para debater rotulagem de lactose

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) criou grupo técnico para debater detalhes das resoluções RDC 135/2017 e RDC 136/2017, que alteram a rotulagem de produtos em relação à lactose. A decisão foi tomada em reunião na tarde desta terça-feira (21/2) na sede do Sindilat durante encontro mensal de indústrias associadas. As empresas têm 24 meses para atender às normas. A primeira reunião do grupo deve ocorrer no dia 14 de março, em Porto Alegre. Cada empresa deve indicar um participante para os debates tributários e de qualidade.

Durante o encontro, as empresas também avaliaram a tramitação do PL 214, que revisa incentivos fiscais para as empresas, na Assembleia Legislativa. "Estamos acompanhando o assunto. Não há margem para revisão", reforçou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.  A diretoria também comunicou aos associados que haverá reunião da Câmara Técnica do Conseleite no dia 21 de março, em Passso Fundo. No encontro, a ideia é avaliar a formação dos preços do leite e custos de produção. Guerra convidou os presentes a integrarem-se ao debate.

Lei do Leite - Palharini ainda informou que o Sindilat já encaminhou à Secretaria da Agricultura (Seapi) ajustes a serem realizados na Instrução Normativa (IN) 13, que normatiza a Lei do Leite. Os apontamentos surgiram após reunião com a técnica da Seapi Karla Oliz e associados neste mês de fevereiro. "A lei foi exaustivamente trabalhada pelo setor com apoio do Sindilat. Agora estamos na fase de ajustes finais", completou a consultora Letícia Cappiello.  

Reunido com as empresas, o secretário da Agricultura, Ernani Polo, disse estar aberto aos ajustes necessários no texto para que a Lei do Leite contribua para o avanço do setor como um todo. Ele ainda informou que o Estado estuda um modelo delegado de inspeção, que autorize profissionais homologados a exercerem atividades hoje exclusivas de servidores.  "O poder público ficaria focado na defesa e fiscalização", pontuou Polo. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

Secretário Ernani Polo apresenta projeto da Fenasul a laticínios

O secretário da Agricultura, Ernani Polo, esteve reunido, na tarde desta terça-feira (21/1), com laticínios gaúchos para angariar apoio para a realização da Expoleite/Fenasul, em Esteio.  A ideia é promover um evento gastronômico com apoio do setor laticinista para estimular o consumo e mostrar as potencialidades do produto de forma a movimentar a agenda da Fenasul.  

As empresas associadas ao Sindilat mostraram-se interessadas em colaborar com projeto. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, deve apresentar, nos próximos dias, um estudo sobre a viabilidade de adesão do sindicato e de um modelo atrativo para empresas e consumidores. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
 
Casa Civil vai solicitar ao Governo prorrogação da NF-E
Entidades que representam os produtores rurais e a indústria de leite, aves, suínos e bovinos reuniram-se nesta segunda-feira (20/2) à tarde, no Palácio Piratini, em Porto Alegre, com parlamentares e representantes do governo do Estado para tratar sobre a implantação da nota fiscal eletrônica (NF-e) no campo. O prazo para a medida entrar em vigor é 1º de abril deste ano. Após a manifestação dos dirigentes do Sindilat, Asgav, Sips, Sicadergs e Fetag, o subchefe da Casa Civil, Cesar Marsillac, se comprometeu de sugerir ao governador do Estado, José Ivo Sartori, a prorrogação do prazo e a criação de grupos de trabalho para tratar das peculiaridades de cada uma das cadeias produtivas. Marsillac garantiu que o setor será informado sobre uma definição até sexta-feira.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, pontuou que para os produtores de leite é inviável emitir a NF-e já que as coletas nas propriedades são diárias. O principal motivo é a falta de sinal de Internet no meio rural. O fato de que na nota fiscal usual não consta o valor do produto - o preço é definido sempre no mês seguinte à entrega, quando são feitos os pagamentos - é outro agravante. O pleito da entidade é que os produtores de leite sejam dispensados da emissão da NF-e e que possa ser utilizada a nota fiscal de entrada que hoje é feita sempre no final de cada mês pela indústria. Marsillac ficou de agendar uma reunião somente com representantes do setor lácteo para tratar das especificidades do setor lácteo.

 
A sugestão do presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, é que a NF-e seja facultativa pois os produtores que tiverem condições de adotar o novo sistema certamente vão aderir. O deputado Elton Weber sugere que os grupos de trabalho a serem criados façam reuniões mensais para discutir as dificuldades, definir os ajustes necessários e encaminhar uma solução. Também participaram da reunião o secretário da Agricultura, Ernani Polo, e representantes da Secretaria da Fazenda. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 

 
Conaprole
A Conaprole avaliará até o final do mês e em março, se está em condições de aumentar o preço do leite ao produtor. "Estamos conscientes das necessidades dos produtores. O trabalho agora é saber se podemos pagar", explicou o diretor da cooperativa, José Alpuin. Em médias os produtores receberam em janeiro 9,15 pesos/litro, ou US$ 0,32/litro). Um grupo importante dos associados da Conaprole utilizou os recursos que a cooperativa liberou do "Fundo de Retiro", que serviu para cobrir os passivos urgentes, mas, que são insuficientes para enfrentar os custos dos próximos meses. A conjuntura do mercado internacional dos lácteos parece haver alcançado certa estabilidade nos preços, e, tudo indica que não "vão crescer muito como em outras oportunidades", explicou. No início de 2017 a Conaprole conseguiu diversificar suas exportações de leite em pó para mercados como Rússia e Argélia, que se somaram ao predomínio que vinha mostrando o Brasil.  (Tardaguila - Tradução livre: Terra Viva)
 

Porto Alegre, 20 de fevereiro de 2017.                                               Ano 11- N° 2.445

 

  Leite/Oceania 

A Austrália se aproxima do final do verão. Nesta semana houve queda de temperatura. É um lembrete de que o fim da estação está próximo. A produção de leite continua firme e a matéria gorda promete bons retornos. 

Depois de atender à demanda doméstica de leite, as indústrias optam por produzir manteiga. As exportações totais de produtos lácteos da Austrália, entre julho e dezembro de 2016 atingiram 400.607 toneladas, 2,8% acima do volume exportado no mesmo período de 2015, de acordo com dados da Dairy Australia. Em valores, houve crescimento de 2,2% quando comparados com o ano anterior. Na Nova Zelândia a oferta apertada de matéria gorda é uma realidade.

 

Muitas indústrias estão conseguindo preços melhores para a manteiga. Depois de um início de ano com preços relativamente estáveis, esta semana mostraram mais firmes para a manteiga, leite em pó desnatado, leite em pó integral e o queijo cheddar. No leilão de 7 de fevereiro, GDT 181, os preços médios variaram de 7,5% a 12,4% a mais em relação ao anterior. A média geral de todos os contratos e as alterações percentuais foram: manteiga anidra, US$5.765 (+4.0%); manteiga, US$4.593 (+4.9%); manteiga em pó, US$2.245 (-7.5%); queijo cheddar, US$3.798 (+0.1%); lactose, US$910 (+12.4%); rennet caseina, $6.445 (-0.4%); leite em pó desnatado, US$2.608, (+0.1); e leite em pó integral, US$3.314 (+1.0%). (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)
  

 
 

 
GOVERNO FEDERAL SIMPLIFICA NORMAS PARA AGROINDÚSTRIAS

O Ministério da Agricultura reduziu as exigências de equipamentos e de instalações que orientam a produção de laticínios, ovos e mel de pequenos negócios. Publicada na quarta-feira, a instrução normativa é voltada para estabelecimentos de até 250 metros quadrados.

No caso da utilização de leite proveniente somente da produção própria, por exemplo, é dispensado o laboratório. As instalações também podem ser anexadas à residência, desde que tenham acessos independentes e não precisam ter uma sede para o Serviço de Inspeção. Mas as propriedades devem manter cuidados relativos à temperatura e tempo de cozimento e de resfriamento. (Zero Hora)

DADOS PARCIAIS DO MILKPOINT RADAR INDICAM ALTA NOS PREÇOS PAGOS EM FEVEREIRO

Dados parciais do MilkPoint Radar, atualizados até o dia 19 de janeiro, apontam para um aumento nos preços líquidos recebidos pelos produtores, considerando os participantes que inseriram seus dados nos últimos 2 meses.

Os dados parciais dos produtores em análise, referentes ao pagamento de fevereiro (com fornecimento de leite em janeiro) apontam um preço líquido médio de R$1,4537/litro neste mês, de cerca de 2 centavos maior do que o de janeiro por estes mesmos produtores. É importante lembrar que este valor é ponderado pelo volume de cada produtor.  Sem esta ponderação, o valor médio recebido pelos produtores sobe para R$1,3320 em fevereiro, cerca de 4 centavos mais alto do que o divulgado no mês anterior (de R$1,2928).

A amostra em questão, dos produtores que inseriram seus dados em janeiro e fevereiro, corresponde a um valor de 231 dados, 76% do total de valores inseridos no aplicativo até agora. 

Até o momento, o mercado apresenta uma tendência de alta para os preços em todas as faixas de produção, com variações entre 2 centavos (produtores de 500 a 1.000 e de 3.000 a 6.000) e 6 centavos (Abaixo de 500 litros/dia). Os produtores com maior volume continuam a ganhar mais em média pelo litro de leite. Até o momento, produtores com volume acima de 6.000 litros por dia receberam 35 centavos a mais do que produtores abaixo de 250 litros/dia.

Gráfico 1 - Preços líquidos de leite por faixa de produção (janeiro x dados parciais de fevereiro). 

 
*Dados parciais, apenas de produtores que inseriram seus dados em janeiro e fevereiro, atualizados até o dia 19/01. Fonte: MilkPoint Radar

Quanto ao volume total da amostra, os dados destes produtores apontam uma produção total de 455.443 litros/dia, cerca de 85% do volume total do aplicativo neste mês, com média de 1.972 litros por produtor.

Em relação à evolução da oferta, analisando dados de produtores que inseriram informações no aplicativo, neste mês e no anterior, podemos verificar, até o momento, uma tendência de queda, com variação de -5,7%. 

É importante ressaltar também a representatividade de cada estado na amostra em análise. É importante ressaltar também a representatividade de cada estado na amostra em análise. O estado com mais contribuições é Minas Gerais, com 28,6% dos dados inseridos, seguido de Paraná (13,9%) e São Paulo (13,9%). Outros estados com representatividade significativa foram Rio Grande do Sul (10,4%), Goiás (9,5%) e Santa Catarina (9,5%). A soma dos demais estados foi 14,2%. Estas informações podem ser analisadas a partir do gráfico abaixo.

Gráfico 2 - Representatividade de cada estado no relatório parcial de fevereiro (considerando produtores que inseriram dados neste mês e no mês anterior). 

 
*Dados parciais, apenas de produtores que inseriram seus dados em janeiro e fevereiro atualizados até o dia 19/01. Fonte: MilkPoint Radar

Sobre o Radar:

O MilkPoint Radar é um sistema gratuito de compartilhamento de informações entre produtores de leite, desenvolvido pela AgriPoint. Nele, os produtores inserem mensalmente dados relativos ao volume, preço e qualidade do leite e tem acesso a relatórios comparativos de sua região e estado.
 
*É importante ressaltar que os dados parciais do MilkPoint Radar, aqui apresentados, ainda não foram revisados, nem consolidados, ou seja, nem todas as informações contidas neste relatório foram checadas e confirmadas como válidas para o resultado final e consolidado. Assim, qualquer informação ou valor aqui apresentado é passível de alteração a qualquer momento, com exclusão e inclusão de novos dados no sistema. Os valores consolidados do leite pago em fevereiro (e entregue em janeiro) serão divulgados no início de março. (Milkpoint)
 
 
Desempregados

Com a taxa de desemprego em alta e sem perspectivas de melhora para os próximos meses, sete em cada dez brasileiros desempregados estão dispostos a ganhar menos do que no último trabalho, mostra pesquisa inédita feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). As principais justificativas para aceitar um salário menor são a necessidade de pagar as despesas e de voltar ao mercado de trabalho.
A maioria dos que topariam uma remuneração inferior é formada por homens e pessoas que fazem parte das classes C, D e E.

Entre os se recusam a receber menos, que são principalmente mulheres e pessoas que pertencem às classes A e B, argumenta-se que ganhar um salário menor significaria um retrocesso na carreira profissional. Eles afirmam também que, uma vez dado esse passo para trás, dificilmente conseguiriam voltar à remuneração anterior. Mesmo com a maioria aceitando salários menores, as oportunidades que aparecem são poucas. Segundo a pesquisa, 60% não estão sendo chamados para entrevistas.

Com a baixa oferta de vagas, existe uma parcela de 5,8% que desistiu de procurar trabalho e agora está apenas à espera de uma chance. Outros 14,2% recorrem a fontes alternativas de renda, enquanto não acham um trabalho formal. Os 80% restantes ainda procuram um emprego. "A questão não passa apenas pela qualificação, e sim pela fragilidade atual da economia brasileira, que não oferece as condições necessárias para que sejam criados novos empregos", afirma Roque Pellizzaro, presidente do SPC Brasil.

MELHORA APENAS APÓS JUNHO
De acordo com Pellizzaro, em 2017, a expectativa é de um cenário econômico melhor do que em 2016. No entanto, a recuperação deve se tornar mais sólida apenas no segundo semestre. O levantamento aponta também que metade dos desempregados está nesta condição por um período de até seis meses. A média do período sem trabalho é ainda maior, de 12,2 meses, ou um pouco mais de um ano. E, entre os que foram demitidos, nove em cada dez alegaram motivos externos, como a crise econômica ou a necessidade da empresa de cortar custos. A pesquisa, que entrevistou pessoalmente 600 brasileiros desempregados acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais, destaca que a maioria dos desempregados hoje é formada por mulheres (58%), pessoas que fazem parte das classes C, D e E (89%), possuem filhos (56%) e têm o ensino médio completo (65%). A idade média é de 36 anos. (Fonte: Diário do Comércio/SP )

 
 

 
Alta do preço do leite no mercado spot
Os preços do leite spot, ou seja, o leite comercializado entre as indústrias, subiram na primeira quinzena de fevereiro. Desde dezembro de 2016 as cotações estão em alta e corroboram com o cenário de produção de leite em queda nas principais regiões produtoras do país. egundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, o preço médio está em R$1,375 por litro, posto na plataforma, com negócios em até R$1,50 por litro. Em Minas Gerais e Goiás, os negócios ocorrem em R$1,353 e R$1,345 por litro, respectivamente. Em curto prazo, a expectativa é de mercado firme e alta de preços do leite no mercado spot. (Scot Consultoria)
 

Porto Alegre, 17 de fevereiro de 2017.                                               Ano 11- N° 2.444

 

Ernani Polo é o novo presidente do Conseagri 

Pela primeira vez, o Rio Grande do Sul assume a presidência do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri). O secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, foi eleito o presidente em reunião que ocorreu nesta quinta-feira (16/02), na sede da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. O vice-presidente eleito é o secretário de Agricultura da Paraíba, Rômulo Montenegro. José Guilherme Leal, secretário da agricultura do Distrito Federal, assumiu como secretário do conselho. 

Polo salientou a importância do Conseagri no âmbito social e econômico. "Já temos algumas demandas que levaremos ao Ministério da Agricultura. A prioridade é trabalharmos no Plano Safra, reivindicando a redução da taxa de juros", afirmou, citando a queda da taxa Selic e redução da inflação, para que o setor tenha competitividade. Ele citou, também, a proposta para que o Plano Safra seja plurianual, a fim de se ter um planejamento a médio prazo, assim como a ampliação do seguro rural, fundamental para o apoio aos produtores.

Também foram eleitas diretorias regionais. Da região Sul, fica à frente o secretário Moacir Sopelsa, de Santa Catarina; do Sudeste, Octaciano Neto, do Espírito Santo; do Centro Oeste, José Guilherme, do Distrito Federal; do Norte, Clemente Barros, do Tocantins; do Nordeste, Guilherme Saldanha, secretário do Rio Grande do Norte. O Conseagri é uma unidade colegiada deliberativa que reúne todos os secretários estaduais de Agricultura. Seu objetivo é unificar procedimentos adotados pelos estados e, junto ao governo federal, tratar de assuntos relacionados às demandas do setor agropecuário e agrário do país. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

 
Jair Mello, da CCGL: "mobilizamos 50 técnicos para participar do Interleite Sul 2017"

Conhecer o que os produtores vêm fazendo para obter resultados técnicos e econômicos satisfatórios na produção leiteira. Esse é o objetivo do Interleite Sul 2017, que será realizado nos dias 17 e 18 de maio em Chapecó/SC. Chegando na sua 7ª edição, o evento terá como parceiro realizador Wagner Beskow, pesquisador, consultor e sócio-diretor da Transpondo - empresa de pesquisa, treinamento e consultoria agropecuária, especializada na busca de soluções para os desafios da cadeia produtiva do leite como um todo.

Jair da Silva Mello - CCGL - Interleite Sul 2017 A Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL) mobilizou 50 técnicos para participar do evento este ano. Segundo Jair da Silva Mello, Gerente de Suprimento de Leite da CCGL, desde 2007 a cooperativa leva uma delegação ao Interleite. "A publicação da data e temática do Interleite Sul gera sempre uma grande expectativa para os técnicos da CCGL e das cooperativas associadas. Estamos passando por um momento imprescindível para a busca de conhecimento e teremos a oportunidade de estar junto de palestrantes de alto gabarito e também, aproveitar para renovar a rede de contatos com empresas e profissionais da pecuária de leite".

De acordo com Jair, a AgriPoint tem expertise na realização de eventos e consegue trazer temas e discussões ajustadas para a região Sul. "Nesta edição de 2017, ainda há um adendo importante, que é a parceria com a Transpondo Consultoria por meio do Wagner Beskow, profissional que conhece como poucos a realidade e o potencial da região Sul. Não resta dúvidas, será um sucesso". Para ele, quem já participou de algum Interleite anterior, com certeza retornará este ano. "Quem nunca foi ao Interleite Sul, deve se programar, agendar a data e participar, pois, se o profissional da área do leite quer se qualificar e se atualizar, não pode perder um evento dessa grandeza", completou. 

Aproveite a oportunidade para interagir com profissionais do setor, ampliar a rede de contatos, fazer negócios e sair da rotina. Volte para casa com uma visão diferenciada, novas ideias e soluções reais para implementar em seu negócio. Vamos juntos fazer o futuro da pecuária leiteira da região Sul ainda mais produtiva! Confira a programação completa do evento: http://www.interleite.com.br/sul/. (Milkpoint)

 
 
No primeiro mês do ano as exportações de derivados de soro de leite cresceram 18%

No mês passado foram declaradas vendas externas de 5.210 toneladas de derivados de soro de leite, pelo valor FOB de US$ 6,21 milhões. Aumento em volume de 6,4% em relação a janeiro de 2016, mas, crescimento de 18,3% em divisas. Esse crescimento foi possível pela maior exportação de produtos com alto valor agregado a partir do estímulo - vigente desde o começo deste ano - de restituição de 5% sobre o valor FOB das exportações de produtos derivados de soro de leite. O preço médio de exportação registrado em janeiro passado foi de US$ 1.192/tonelada, um cifra 11% superior à do mesmo mês de 2016, graças à colocação de produtos mais elaborados do soro de leite (que é um subproduto da elaboração de queijos). No segmento mais baixo da linha de derivados fica o permeado de soro de leite (que contém fundamentalmente lactose e sais minerais) que é vendido, em valores atuais, a US$ 680-700/tonelada. Logo a seguir vem o soro doce (11-12% de proteína, e cerca de 10% de sais minerais), seguindo pelo lactosoro desmineralizado em 40%, ou D40 (mesmo nível de proteína do anterior, mas com 6% de sais minerais). 

 
Depois o ranking é ocupado pelo D90 (menos de 1% de sais, com 11-12% de proteína), que pode ser substituto do leite em pó em diversos processos da indústria alimentícia. Depois surgem as proteínas concentradas do soro (WPC usa sigla em inglês), cujo valor comercial depende do nível proteico (por exemplo: 40%, 60%, ou 80%). O posto seguinte é ocupado pela proteína isolada de soro (WPI, sua sigla em inglês), que contém um nível proteico superior a 90%. Um percentual menor das vendas de derivados corresponde a proteínas lácteas funcionais elaboradas para atender necessidades específicas de alguns clientes. Um exemplo: no mês passado a Arla Foods Ingredientes Argentina (sociedade integrada pela dinamarquesa Arla Foods e SanCor) declarou venda dos produtos Nutrilac BE 3250 por US$ 3.708/tonelada, Nutrilac CH 4560 por US$ 5.200 e US$ 5.050/tonelada, Nutrilac YO 770 por US$ 7.200/tonelada e Nutrilac YO 5015 por US$ 7.580/tonelada. Ver planilha [28% do volume dos produtos de soro de leite exportados pela Argentina no mês de janeiro de 2017 vieram para o Brasil, e foram responsáveis por 29% das divisas obtidas com estes produtos pelo país vizinho. Em janeiro de 2016 os percentuais foram de 17% e 18%, respectivamente. Entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, houve crescimento de 70% e 87% das compras brasileiras, em volumes e valores, respectivamente. (valorsoja - Tradução livre: Terra Viva)
 
 
Languiru é referência mundial no manuseio de máquina de envase da Tetra Pak


 
Gerente de negócio da Indústria de Laticínios da Languiru, Lauri Reinheimer (e) e vice-presidente Renato Kreimeier (c) receberam placa do diretor comercial da Tetra Pak, Cláudio Righi. Créditos foto: - Éderson Moisés Käfer e Leandro Augusto Hamester

A Cooperativa Languiru foi reconhecida pela Tetra Pak como a melhor do mundo em eficiência na operação da máquina de envase de leite UHT da multinacional, na linha A3/Flex TBA 1000 Mid Flexicap, além de figurar entre as cinco empresas com menor índice de perda de embalagem no manuseio da máquina em nível global no ano de 2016. Colaboradores, equipe técnica de operação e manutenção da máquina, gerência e direção da Languiru receberam placa da Tetra Pak durante evento realizado na Associação dos Funcionários da Languiru no dia 07 de fevereiro. Em termos de eficiência, a Indústria de Laticínios da Languiru obteve percentual de 98,07%, com perda de embalagem que equivale a apenas 0,69%. "Esses são resultados de excelência global, frutos do trabalho na gestão de operação e manutenção. O patamar de eficiência alcançado pela Languiru é o melhor do mundo para essa linha de equipamentos, e o nível de perdas figura entre os cinco melhores resultados em nível global. Acreditamos na parceria de longa vida com esse time", destacou o diretor comercial da Tetra Pak, Cláudio Righi, responsável pela Região Sul.

Para Righi, este desempenho é motivo de orgulho. "O que a Languiru conseguiu atingir é fabuloso. Aliás, os índices de eficiência e de perdas da Indústria de Laticínios da Languiru sempre chamaram a atenção da Tetra Pak. Ao analisarmos os indicadores, concluímos que a cooperativa contava com os melhores números nacionais, e num comparativo com outras linhas similares no mundo, não foi surpresa ao percebermos que a Languiru operava a linha com a melhor eficiência nesse formato no mundo. O que faz a diferença e coloca a cooperativa nesse patamar são, de fato, as pessoas, que como ninguém conseguem tirar tanta produtividade desta linha da Tetra Pak. A máquina roda sozinha porque vocês a operam com alta performance", parabenizou o diretor comercial, se dizendo orgulhoso em poder integrar este "time da Languiru".

O gerente técnico da Tetra Pak, José Carlos Garcia Júnior, igualmente enalteceu o alto desempenho da equipe Languiru. "Máquina, manutenção, qualidade e pessoas. A união desses fatores são os ingredientes que nos permitiram chegar a este patamar, sendo a melhor do mundo em performance. As pessoas são os pilotos deste equipamento e o desempenho é fruto do trabalho em equipe", afirmou, apresentando dados comparativos e elogiando o trabalho de governança "responsável pelo baixíssimo nível de desperdício". Entre as ações futuras da parceria entre Languiru e Tetra Pak, Garcia destacou a manutenção do crescimento sustentável, o foco nas pessoas e a manutenção mecânica do equipamento. "Esse é o tripé para o sucesso em eficiência", frisou.

O diretor comercial da Tetra Pak, Cláudio Righi, entregou placa ao vice-presidente da Languiru, Renato Kreimeier, e ao gerente de negócio da Indústria de Laticínios da cooperativa, Lauri Reinheimer. "São poucas as vezes em que conseguimos algo dessa grandeza, e homenagens fazem bem ao coração. Esse reconhecimento é fruto do trabalho dedicado, de longa data, de toda a equipe, com controles e excelência no dia a dia. Tudo isso nos permite entregar ao mercado consumidor um produto de qualidade", agradeceu Reinheimer.

Kreimeier igualmente parabenizou a toda equipe da Indústria de Laticínios. "Cada um desses colaboradores deu a sua contribuição para termos este reconhecimento mundial por parte da Tetra Pak. Esta é a Languiru que dá certo, e a premiação entra para a história da cooperativa, nos enche de orgulho", disse, destacando também a importância econômica e social do leite. "A produção leiteira envolve inúmeras famílias na região e a qualidade do leite Languiru inicia na propriedade dos nossos associados, na origem da matéria-prima, passando pelo transporte e processo de industrialização, com o envaze e a utilização de embalagens de qualidade", frisou, dividindo a alegria do prêmio também com o quadro social da cooperativa. "A Languiru valoriza as pessoas, e este trabalho feito para alcançar a distinção é prova disso, com a união de esforços e a qualificação de nossos associados e colaboradores", concluiu o vice-presidente. Além de colaboradores da Indústria de Laticínios, a solenidade de entrega da placa de reconhecimento ainda contou com a presença do diretor administrativo da Languiru, Euclides Andrade, do gerente de negócio da cooperativa, Fabiano Leonhardt, do gerente comercial da Tetra Pak, Flávio Mercante, e do gerente de processamento da fabricante de embalagens, Jonatan Furtado. (Assessoria de Imprensa Languiru)

 

 
Meirelles diz que venda de terra a estrangeiros começa em 30 dias
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou na noite de quarta-feira (15) em entrevista à GloboNews que o governo se prepara para autorizar a venda de terra para estrangeiros. "Vamos liberar, nos próximos 30 dias", afirmou. Segundo ele, o agronegócio é um dos setores que mais crescem no país e, por isso, precisa de investimento. O ministro não deu mais detalhes sobre a medida nem informou que tipo de mecanismo legal seria utilizado para liberar o acesso de investidores de fora do Brasil ao mercado de propriedades rurais. (Valor Econômico)
 

Porto Alegre, 16 de fevereiro de 2017.                                               Ano 11- N° 2.443

 

Maggi: país vive momento difícil e não há recursos para política de estoques

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, avaliou nesta segunda-feira (13/02) que o momento econômico do país impede que o governo destine recursos para uma política agrícola de estocagem e que poucos produtos são beneficiados pela ajuda estatal. "Nosso País vive momento difícil na economia e não temos recursos para exercer a política agrícola de estoques, por exemplo", disse o ministro após reunião com pecuaristas leiteiros em Uberaba (MG) e ser cobrado por eles para a criação de uma política para estoques reguladores e de preços mínimos para a cultura. "Não existe nada no governo e é muito difícil", afirmou.

Segundo ele, a saída para o setor enfrentar a oscilação de preços do leite vem da ampliação da produção e da posterior "ida ao mercado internacional, que é mais aberto e não tão exigente em questão de sanidade quanto a carne". Outra medida é o trabalho conjunto entre indústria e pecuaristas. "Indústria de leite e produtor têm de ter, juntos, uma política mais duradoura durante o ano e não deixar que haja a oscilação", opinou.

No encontro, Maggi ouviu novas reclamações de produtores sobre a entrada de leite em pó do Uruguai, que foi limitada em outubro do ano passado e, segundo ele, é investigada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex). "O Ministério já abriu uma verificação do leite que foi importado do Uruguai em volumes muito superiores à capacidade de produção e encaminhamos à Camex. Temos de seguir o caminho normal da burocracia (...) e, se comprovado que o Uruguai usou de subterfúgios para trazer leite ao Brasil, podemos colocar cota e deixar de importar leite deles", disse.

O ministro afirmou, ainda, ser favorável à criação de uma linha de crédito para a silagem utilizada na alimentação animal durante a seca. "É a primeira vez a reivindicação apareceu. Anotamos e penso que é possível que haja um crédito especial para a silagem, que tem um custo muito elevado", concluiu. (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)

 

 
Riispoa foi encaminhado para a Casa Civil

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) encaminhou para a Presidência da República a revisão do RIISPOA, processo nº 00001.000978/2010-41. Os técnicos da Casa Civil estão analisando e na sexta-feira, 17/02, o chefe da Secretaria Jurídica, receberá o texto para análise técnica do processo e tomará as suas decisões. Em resumo: torna-se passível de publicação. (G100)

EUA - Exportações recordes de ingredientes lácteos em 2016

Vendas melhores no segundo semestre puxam os volumes exportados para o território positivo. Os volumes de exportação de lácteos dos EUA melhoraram durante 2016, liderados por vendas recordes de ingredientes lácteos. Os exportadores enviaram 1,89 milhões de toneladas de leite em pó, soro de leite, lactose, queijo e manteiga no ano passado, 3% acima do nível de 2015. As exportações totalizaram US$4,70 bilhões, queda de 10% em relação a 2015. O menor valor desde 2010. O número final de exportações foi auxiliado pelo forte segundo semestre do ano, quando o volume exportado subiu 15%, 19% só no quarto trimestre. Em termos de valor, as exportações subiram 11% no quarto trimestre.

 

O México continua sendo o maior mercado exterior para os produtos lácteos dos EUA, comprando US$1,22 bilhões em 2016, 5% menos em relação ao ano anterior. Os embarques para o Sudeste Asiático caíram 21%, para US$671 milhões, enquanto as exportações para o Canadá aumentaram 14%, atingindo o recorde de US$632 milhões. As exportações para a China caíram 15%, para US$384 milhões, e os embarques para a Coréia do Sul, Japão, Oriente Médio/Norte da África (MENA) caíram mais de 20%.

As exportações de leite seco desengordurado/leite em pó desnatado (NDM / SMP) atingiram o recorde de 602.268 toneladas em 2016, um aumento de 8% em relação ao ano anterior, segundo cálculos do USDEC. Dados oficiais do USDA mostram um aumento nas exportações de leite em pó integral (WMP) para o México. No entanto, dados de importação e fontes de comércio mexicanas não confirmam isso, e acreditamos que este volume representa vendas de SMP que foram classificadas erroneamente no porto. Portanto, ajustamos os dados de comércio de NDM/SMP e WMP para abril-dezembro para explicar essa classificação errada.

 

As exportações ajustadas para o México foram de 280 mil toneladas, 11% a mais, enquanto as vendas para o Sudeste Asiático (lideradas pelas Filipinas e Indonésia) foram de quase 200 mil toneladas, subindo 16%. As exportações de soro de leite dos EUA também atingiram alta recorde em 2016 de 500 mil toneladas, crescimento de 14%. As remessas para a China foram particularmente robustas, representando 211.949 toneladas, um aumento de 27%, enquanto as vendas para o Sudeste Asiático (100.249 toneladas) subiram 10%.

 

Os exportadores dos EUA enviaram 141.402 toneladas de proteína concentrada de soro de leite no ano passado, 36% a mais em relação ao ano anterior. Metade disso foi para a China, que aumentou as compras em 78% na comparação anual. As exportações totais de soro de leite modificado (principalmente soro de leite permeado) foram de 134.013 toneladas, um aumento de 11%, com a China, novamente, comprando quase a metade do volume. As exportações de soro de leite em pó foram de 191,763 toneladas, um aumento de 7%, 50% importadas pela China. As exportações de proteínas isoladas de soro de leite caíram 5% em 2016, o primeiro declínio em oito anos. As exportações de lactose superaram as altas anteriores, totalizando 362.110 toneladas, em 2016, aumento de 1%. As exportações de queijo caíram 9% em 2016 para o menor volume em quatro anos de 287.028 toneladas. As vendas para o México caíram apenas 1%, mas os volumes para a Coréia do Sul, Japão e MENA caíram entre 20-25%. No entanto, as exportações de queijo dos EUA melhoraram no quarto trimestre, com as remessas crescendo 10%, em relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações de leite fluido e creme atingiram alta recorde de 114,4 milhões de litros, um aumento de 17% em relação ao ano anterior. As vendas para o Canadá e México subiram 30% cada. As exportações de WMP (-25%, ajustado) e proteína concentrada de leite (-30%) ficaram abaixo dos níveis do ano anterior. As exportações de manteiga aumentaram 13%, mas totalizaram apenas 24.332 toneladas. (USDEC- Tradução Livre: Terra Viva)

Produtor rural de menor porte tem regras facilitadas para crescer e formalizar atividade

Instrução Normativa (IN) assinada pelo ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), nesta terça-feira (14), estimula a criação e a formalização de agroindústrias familiares. As regras que orientavam a produção de laticínios, ovos e mel comuns aos médios e grandes produtores agora foram flexibilizadas para viabilizar os pequenos negócios. "A medida é para a indústria quase artesanal, formada por milhares de produtores, que só precisavam de oportunidade para crescer", afirmou o ministro.

A IN, que será publicada nesta quarta-feira, é voltada para estabelecimentos de até 250 metros quadrados. Com a mudança são adequadas as exigências de equipamentos e de instalações para essas pequenas agroindústrias sem, abrir mão de parâmetros higiênicos e sanitários, preservando a segurança dos alimentos e a saúde pública, explicou o secretário Luis Rangel (Defesa Agropecuária), acrescentando que são mantidos cuidados relativos à temperatura e tempo de cozimento ou de resfriamento dos produtos.

Exemplos de adequações são a dispensa, em situações específicas, de equipamentos, como o resfriador à placa, o tanque de estocagem e equipamento de pasteurização rápida. No caso da utilização de leite proveniente somente da produção própria é dispensado também o laboratório. As instalações também podem ser anexadas à residência, desde que tenham acessos independentes. Também, não precisam ter uma sede para o Serviço de Inspeção. A altura (pé direito), não teve medida mínima definida, mas deve ser suficiente para a disposição dos equipamentos e permitir boas condições de temperatura, ventilação e iluminação.

O secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, lembrou que a principal preocupação do ministro Blairo Maggi desde que assumiu o cargo foi o de desburocratizar e modernizar o agronegócio, lançando logo no início de sua gestão o programa Agro+ com esse objetivo. Segundo ele, de 380 problemas elencados por produtores, desde então, 300 estarão resolvidos. (As informações são do Mapa)

 

 
Emater auxilia prefeituras
Os técnicos da Emater vão auxiliar os municípios na elaboração dos Planos Municipais de Desenvolvimento Rural, exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para aprovar a utilização de recursos públicos oriundos de emendas parlamentares destinadas a investimentos na agricultura. O convênio que disponibiliza os profissionais da instituição para as prefeituras foi assinado com a Famurs, ontem, em Porto Alegre. O assessor técnico de Agricultura da Famurs, Ismael Horbach, diz que o ideal é que, mesmo sem prazo estipulado, os municípios finalizem o plano quanto antes. A gerente adjunta de Planejamento da Emater, Magda Tonial, diz que a instituição coloca seu conhecimento e ferramentas à disposição dos municípios. "Esse plano legitima e dá segurança aos gestores e ao próprio órgão que disponibiliza os recursos". (Correio do Povo)
 

Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2017.                                               Ano 11- N° 2.442

 

  IMPORTAÇÃO DE LÁCTEOS DISPAROU EM JANEIRO

Após fechar 2016 com um déficit de US$ 485 milhões - quase cinco vezes mais que no ano anterior -, a balança comercial do setor de lácteos iniciou 2017 com mais um déficit expressivo, contrariando as expectativas de analistas e empresas, que esperavam um arrefecimento das importações.

Em janeiro, as compras de lácteos no exterior cresceram 126% sobre igual mês de 2016, para 19.042 toneladas. O volume importado custou US$ 58,809 milhões, 176% mais do que em janeiro de 2016. Ao mesmo tempo, as exportações de lácteos em janeiro cresceram 11,4% em receita, para US$ 10,997 milhões e 51,8% em volume, para 4.154 toneladas, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela MilkPoint (ver infográfico).


 
Os números surpreenderam porque a expectativa, no fim de 2016, era de que a recente alta dos preços internacionais dos lácteos - que voltaram a níveis históricos de US$ 3.500 por tonelada - desestimulasse as importações em meio à perspectiva de recuperação da produção de leite no Brasil. Mas os analistas não contavam com um fator: a queda expressiva do dólar, que incentiva as importações. Em janeiro de 2016, o valor médio do dólar ficou em R$ 4,0547 e em janeiro deste ano, em R$ 3,1969.

Há outra razão tão relevante quanto o dólar, segundo analistas e indústria. Embora esteja em recuperação, a oferta doméstica de leite para processamento ainda é apertada, como indicam os preços ao produtor e dos produtos finais. "O mercado interno entrou 2017 com preço mais alto do que na mesma época do ano passado porque a produção caiu", observa Valter Galan, analista do MilkPoint.

Marcelo Costa Martins, diretor-executivo da Viva Lácteos, que reúne laticínios, concorda que a menor disponibilidade doméstica de leite estimula as importações, mas diz que a perspectiva ainda é de que as importações fiquem abaixo do ano passado à medida que o produção se recupera.

Um industrial afirma que ainda há falta de matéria-prima no mercado e que, diante da queda do dólar, a importação compensa. "Os preços subiram em dólar, mas a moeda americana caiu em janeiro deste ano sobre janeiro de 2016", diz. Ele acredita que a produção brasileira de leite deve parar de cair em 2017 após dois anos de recuo em decorrência de alta dos custos e problemas climáticos. Mas avalia que neste momento o produtor de leite ainda "está desanimado, resultado do baixo preço do leite no fim do semestre".

No atual ambiente de preços e do câmbio, a exportação de lácteos está menos competitiva. O cenário ideal, segundo Martins, da Viva Lácteos, seria um câmbio na casa dos R$ 3,50 e leite em pó a US$ 4 mil no mercado internacional. Mas ele aponta razões para otimismo. Em janeiro, diz, o Brasil exportou volumes significativos de leite condensado para Arábia Saudita e Emirados Árabes, reduzindo a dependência da Venezuela, que já foi o maior importador de lácteos do país. Há ainda expectativa de ampliar mercados, como o Chile, que enviará missão ao Brasil em março para habilitar ou reabilitar 18 estabelecimentos para exportação de lácteos. O México também está no radar dos exportadores. Conforme Martins, está em curso processo de habilitação de plantas e há pedido para corte de tarifas de importação, que em alguns casos, chegam a 60%. (As informações são do Valor Econômico, resumidas pela Equipe MilkPoint)
 

MISSÃO COMERCIAL JAPONESA VISITA SETOR LEITEIRO DO URUGUAI

Uma missão de empresários japoneses e representantes da Corporação de Empresas Agrícolas e Pecuárias do Japão (ALIC), visitaram na semana passada no Uruguai algumas fazendas leiteiras e indústrias, procurando saber mais sobre a realidade do setor, seus produtos e analisar a possibilidade de negócios. O interesse está focado no leite em pó e queijo, basicamente, com a firme convicção de realizar as primeiras compras para aceitar as operações comerciais e compreender melhor os produtos.

A ALIC é uma agência estatal do governo japonês, dependente do Ministério da Agricultura do país, que se dedica à compra de alimentos e tem empresas associadas. É o órgão responsável por distribuir as cotas de importação de alimentos. "Aproximaram-se as empresas que concorreram especificamente para a compra de leite", disse Ricardo De Izaguirre, presidente do Instituto Nacional de Leite (INALE). Até agora as importações japonesas são feitas da Austrália e da Nova Zelândia, mas eles estão buscando expandir a lista de fornecedores e o Uruguai aparece como um produtor confiável de alimentos, com alta qualidade, certificações e controles estritos sobre matérias-primas e produção.

Além de leite em pó e queijo, as empresas japonesas importam da Austrália um outro produto que é uma espécie de leite congelado que não é fabricado no Uruguai.

De acordo com De Izaguirre, os empresários japoneses se reuniram com empresas de produtos lácteos uruguaios como Estancias del Lago (empreendimento do argentino Alejandro Bulgheroni), Indulcsa (agora propriedade do grupo francês Lactalis) e Cooperariva Nacional de Produtores de Leite (Conaprole), mas também visitaram algumas fazendas leiteiras para ver como funciona o setor leiteiro uruguaio. "Nós mostramos as análises que são feitas, as características dos produtos lácteos uruguaios, a qualidade e a sanidade dos produtos fabricados e a tranquilidade que significa ser livre de antibióticos e hormônios", disse De Izaguirre.

Ele disse que "há grandes possibilidades de realizar os primeiros negócios", embora o Japão deva pagar uma taxa que excede 50% do valor do produto. Na opinião do De Izaguirre "não se farão negócios de grande volume", mas sim "a compra de pequenos itens para ver como a operação comercial funciona" e assim, determinar como as empresas uruguaias cumprem as disposições acordadas. "Eles procuram seriedade nos produtos, mas também no cumprimento dos compromissos. Dizem que, quando fazem um acordo, cumprem os prazos estabelecidos no mecanismo comercial".

O primeiro encontro com a ALIC foi em 2015. Os visitantes conheceram uma fazenda de gado leiteiro e a planta Conaprole de Flórida, onde receberam informações e viram os processos de produção. Também visitaram a sede do INIA La Estanzuela, onde conheceram a produção de leite e visitaram o Instituto de Melhoramento Leiteiro, informando-se sobre as medidas tomadas pelo Uruguai para melhorar suas raças leiteiras. (As informações são do El País Digital, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

NZ: PRODUÇÃO DE LEITE NÃO DEVE TER GANHO NO ATUAL ANO PRODUTIVO

A Nova Zelândia não deverá ter um ganho na produção de leite no atual ano produtivo, mas o declínio pode ser significativamente menor do que muitos acreditam. O clima extremamente úmido na Ilha do Norte e uma abordagem cautelosa dos produtores após dois anos de aperto do cinto contribuíram para um declínio de 3% na produção de leite da Nova Zelândia durante a primeira metade do ano 2016/17 a partir de 1º de junho. Para outubro-novembro (pico da produção na primavera no Hemisfério Sul), a captação de leite caiu 5% com relação do mesmo período de 2015.


 
Os analistas projetam atualmente um declínio de 7% no leite da Nova Zelândia para a estação de 2016/17 inteira, mas dadas as condições de mercado e história de produção da Nova Zelândia, o Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC) estima um declínio perto de 3%.

O clima úmido na primavera da Nova Zelândia certamente corroeu a produção da Ilha do Norte, e agora algumas partes da ilha estão enfrentando uma seca potencial. Entretanto, as condições de pastagem melhoraram em grande parte do país, em comparação com três meses atrás, tanto na Ilha do Norte como do Sul. E a produção da Ilha do Sul para o período de junho a novembro já estava superando a do Norte, que foi afetada pelo clima.

Após dois anos de operações deficitárias com preços ao produtor bem abaixo dos níveis de equilíbrio, os preços do leite cru na Nova Zelândia voltam a apoiar o crescimento. As estimativas de pagamento saíram do vermelho na primeira metade de 2016 e deverão permanecer assim no restante do ano 2016/17.

A Fonterra Co-operative Group, a maior produtora de lácteos do país - que capta mais de 80% do leite da Nova Zelândia - recentemente ajustou sua estimativa de produção de leite na estação inteira de -6% para -4%.

E as previsões de produção de leite da Nova Zelândia historicamente inclinam-se para o lado conservador, às vezes, de forma duvidosa. Por exemplo, durante os quatro meses do ano produtivo de 2015/16 (junho-maio), por exemplo, a Fonterra e analistas da indústria estavam alertando para um declínio de 6% naquele ano, com base nos baixos preços do leite ao produtor e nas preocupações climáticas relacionadas ao El Niño. 

Essas projeções foram indiscutivelmente uma força motriz por trás da subida do preço das commodities de curta duração no outono de 2015. Quando a poeira baixou no final do ano produtivo da Nova Zelândia, em 31 de maio de 2016, a produção de leite caiu apenas 1,6%.

Um episódio semelhante ocorreu nesta estação. Os preços das commodities subiram no último outono em conjunto com as previsões de queda da produção neozelandesa. (As informações são do http://blog.usdec.org, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

 

 
PP pede ao governo retirada da urgência
Em reunião, ontem, a Bancada do Partido Progressita (PP) na Assembleia Legislativa decidiu solicitar ao governador José Ivo Sartori a retirada da urgência ao PL 214, que reduz em 30% os créditos presumidos concedidos pelo governo do Estado às Indústrias. "Tiramos uma posição conjunta e é consenso entre os deputados do PP que a bancada não tem como votar o projeto da forma como está, pois fragiliza o setor produtivo, em especial a indústria", disse o líder João Fischer, o Fixinha. (Jornal NH)
 

Porto Alegre, 14 de fevereiro de 2017.                                               Ano 11- N° 2.441

 

Sindicato discute financiamentos e linhas de crédito para maquinário

A fim de buscar caminhos para aumentar a competitividade da cadeia láctea, o Sindicato das Indústrias dos Laticínios do RS (Sindilat) reuniu-se na sede do BRDE no início da tarde dessa terça-feira (14/02), em Porto Alegre, com representantes de empresas de consultoria especializadas em desenvolvimento ambiental para debater financiamentos e linhas de crédito para compra de maquinários para produtores de leite do Estado.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e o secretário executivo, Darlan Palharini, apresentaram dados da produção gaúcha, destacando a posição e o crescimento do setor lácteo no Estado nos últimos anos. Guerra afirmou que ações de sustentabilidade ambiental são fundamentais para manter o equilíbrio no meio rural, e que o Sindilat projeta estudar esse assunto.  "O sindicato está sempre atuante em busca de novas alternativas e projetos que tornem o agronegócio uma atividade mais lucrativa e sustentável para todos os elos da cadeia", concluiu. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 

 
Anvisa define regras para rótulos de produtos com lactose
 
Indústrias de alimentos terão 24 meses para atender às novas normas de rotulagem em produtos que contém lactose. As resoluções RDC 135/2017 e RDC 136/2017, publicadas pela Anvisa na última quinta-feira (9/2), instruem como os fabricantes deverão proceder para se adequar às mudanças. A determinação estava prevista pela Lei 13.305, de julho de 2016, regulamentada somente agora pela Anvisa.
 
Todos os alimentos com mais de 100 miligramas de lactose para cada 100 gramas ou mililitros do produto (ou seja, acima de 0,1%) deverão conter o escrito "CONTÉM LACTOSE" no rótulo. Para os alimentos na faixa entre 100mg e 1g por 100g, poderá ser usada a expressão "baixo teor de lactose" ou "baixo em lactose". Os produtos que tiverem quantidade menor de 100mg a cada 100g devem apresentar a inscrição "isento de lactose" ou similares, como "0% lactose" e "sem lactose". O limite estabelecido é baseado em referências técnicas de países que já adotam a mesma rotulagem, como Alemanha e Hungria. Entende-se que o valor é seguro para pessoas com intolerância à lactose. De acordo com a avaliação da Anvisa, a rede de laboratórios brasileiros tem capacidade para avaliar esses níveis do componente. 
 
A informação deverá ser escrita em caixa alta, em negrito e em contraste com o fundo da caixa, em local que não seja encoberto, removível pela abertura do lacre ou de difícil visualização. A altura mínima deve ser de 2mm e não pode ser menor que a letra da lista de ingredientes do alimento.
 
O prazo de 24 meses de adaptação foi definido com base no tempo que a indústria e os seus fornecedores necessitam para adequação e o fim dos estoques de embalagens atualmente existentes.  A engenheira de alimentos e fundadora da Viva Nutrição, Geórgia de Castro, explica que as empresas que não respeitarem as novas normas estão sujeitas a advertência, multa, apreensão de produto e até cancelamento de registro de produto, interdição parcial ou total do estabelecimento. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Sindilat participa do lançamento da Expodireto Cotrijal 2017

A 18ª edição da Expodireto Cotrijal, que acontece entre os dias 6 e 10 de março, em Não-Me-Toque, foi lançada nesta terça-feira (14/02), em Porto Alegre. O diretor do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat/RS) Renato Kreimeier, esteve presente e destacou que o evento deve reunir um importante debate para a cadeia produtiva a partir da realização do Fórum Estadual do Leite, em sua 13ª edição. "A cadeia produtiva do leite é muito importante para o agronegócio gaúcho, gera renda para mais de 90% dos municípios, e o debate é necessário para o seu desenvolvimento". 

A Expodireto deve reunir mais de 500 expositores nacionais e internacionais de máquinas e equipamentos para a produção vegetal e animal, pesquisa, agricultura familiar, serviços, instituições financeiras e entidades de cerca de 70 países. A expectativa dos organizadores para este ano é de que o evento supere em pelo menos 15% o faturamento registrado no ano anterior, que ficou na casa de R$ 1,5 bilhão. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 14 de Fevereiro de 2017 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Janeiro de 2017 e a projeção dos valores de referência para o mês de Fevereiro 2017, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada "Leite Padrão", se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas /ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Janeiro de 2017 é de R$ 2,3061/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

 

 

 
EXPANSÃO NOS ESTADOS UNIDOS
O veterinário gaúcho Jonas Baroni, que trabalha há três anos nos Estados Unidos, conta que o Compost Barn é bastante disseminado em fazendas de leite de menor porte daquele país. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, 70%das fazendas com menos de cem animais em lactação abrigam seus rebanhos sem Compost Barn e Tie-stall Barns (em que os animais são criado sem baias individuais). Baroni observa que uma estratégia comum entre os norte-americanos é priorizar, no Compost Barn, os animais com queda na imunidade ou aqueles que necessitam de mais conforto, como as vacas recém-paridas e animais de segunda lactação ou mais. Segundo Baroni, produtores do estado de Kentucky também observaram o aumento da detecção do cio, tendo em vista o maior conforto térmico proporcionado pelo galpão. "Não existe uma forma mágica. É necessário um trabalho de reconhecimento da área rural e disponibilidade de alimento. Acredito que o CompostBarn seria uma excelente estratégia para o Rio Grande do Sul, porque, em muitos casos, os produtores sofrem com terrenos irregulares, sem sombreamento, os quais causam enorme estresse térmico e machucamos animais em produção. Os técnicos, veterinários e zootecnistas estão aptos a ajudar a introduzir o melhor sistema para cada propriedade", complementa. (Zero Hora)