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Porto Alegre, 25 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.339

 

  

Leite/UE

Na Europa Ocidental as quedas sazonais na produção de leite aceleradas como resultado do calor de verão em algumas áreas. Estimativas informais das indústrias alemãs apontaram queda perto de 2% na semana passada. Os componentes também estão caindo. De acordo com a Eurostat, a captação de leite em junho foi 1,9% abaixo, quando comparada com junho do ano passado.

Este é o primeiro declínio mensal, desde os 1,7% ocorridos em março de 2015. Entre os grandes produtores de leite da Europa, houve as seguintes alterações: Alemanha +3,7%; Irlanda +10,3%; França, estável; Holanda +12,7%.

 

As indústrias dão as boas-vindas à queda de produção na Europa como um todo, lembrando que isso contribuirá para melhorar os preços. Um fator que contribui para a queda na produção foi a redução na alimentação concentrada, decisão tomada por muitos produtores para equilibrar o fluxo de caixa. O abate de animais aumentou em algumas regiões. De janeiro a junho de 2016, na Alemanha, o número de animais enviados para abate cresceu 9,1%, em relação ao ano anterior. Também foi uma forma que os produtores encontraram para reduzir os custos operacionais e aumentar as receitas. A tendência de queda na produção de leite e redução do rebanho deixou alguns processadores otimistas para o primeiro trimestre de 2017, que poderá ser um momento de maior rentabilidade em decorrência de preços firmes no mercado lácteo da União Europeia. A produção de leite no Leste Europeu varia. As variações de janeiro a junho de 2016 foram: República Checa +14,3%; Polônia +5,1%; Romênia, +6,8%; Eslovênia, +6,3%; Lituânia, -1%; e Eslováquia, -3%. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

 

 

 
Queijo/EUA 

O USDA tem planos de comprar aproximadamente 11 milhões de libras, [5.000 toneladas], de queijo dos estoques privados e distribuir entre os bancos de alimentos do país, enquanto reduz os estoques de queijo que estão nos maiores níveis dos últimos 30 anos. O excedente de queijo chega a US$ 1,2 bilhões causado pela oferta exagerada, que só será resolvido com a desaceleração da produção de leite. Os queijos comprados, que poderão ser no valor de US$ 20 milhões, serão distribuídos a famílias de baixa renda do país, através dos programas de assistência nutricional do USDA, e ao mesmo tempo impulsionar a estagnação do mercado de lácteos que já provocou queda de 35% na renda dos produtores de leite em dois anos.

Resposta à demanda
O USDA recebeu pedidos do Congresso, da National Farmers Union, do American Farm Bureau, e da National Milk Producers Federation para efetuar compras imediatamente. A Lei Agrícola de 1935, em seu Capítulo 32, autoriza o USDA a utilizar fundos do ano fiscal de 2016 para comprar excedentes de produção de alimentos para beneficiar bancos de alimentos e famílias atendidas pelos programas de assistência nutricional. "Entendemos que os produtores de leite passam por dificuldades diante das condições do mercado, e, que os bancos de alimentos continuam com forte demanda assistencial", disse o secretário de agricultura, Tom Vilsack. "A compra dessa commodity é parte de uma forte, e abrangente rede de segurança alimentar que irá ajudar reduzir os estoques de queijos que são os maiores dos últimos 30 anos, e, ao mesmo tempo, elevar o teor de proteína na alimentação de pessoas necessitadas. O USDA continuará procurando caminhos pelos quais as autoridades combatam a insegurança alimentar e levem estabilidade ao mercado".

Positivo, mas, é preciso cautela em relação às perspectivas dos preços do leite
Enquanto o USDA projeta aumento dos preços dos lácteos no resto do ano, muitos fatores, incluindo os baixos preços do mercado mundial, aumento da produção de leite e estoques, junto com a fraca demanda, irão contribuir para a debilidade do mercado de lácteos. O USDA disse que continuará monitorando as condições do mercado nos próximos meses e avaliando ações adicionais, se necessárias, para equilíbrios posteriores. (DairyReporter - Tradução livre: Terra Viva)

 

 
SimLeite

A reformulação do Sistema de Monitoramento do Mercado de Lácteos (SimLeite), um projeto realizado em conjunto pela da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Embrapa Gado de Leite e Cepea, foi o tema principal de uma reunião ocorrida na sede da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), em Curitiba, na última terça-feira (16/08).O SimLeite é uma importante ferramenta que visa reduzir as assimetrias de informação dos preços do mercado lácteo. 

Participação - Também participaram da reunião Paulo César Dias, coordenador do Ramo Agropecuário da OCB, Sérgio De Zen, coordenador do Cepea, Paulo Martins, Chefe Geral da Embrapa Gado de Leite e representantes das cooperativas Castrolanda, Frísia, Frimesa, Confepar, CCGL, Piá, Cooprata, Selita e Veneza, assim como representantes das Unidades Estaduais de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Santa Catarina representando suas cooperativas.
Preço pago- Foram destacados os principais pontos de ajustes e melhorias do Indicador de Preço Pago ao Produtor e dos Indicadores Quinzenais de Preços dos Derivados Lácteos e elaborado plano de ação, com cronograma adequado para realização desta nova fase do projeto. Pontos de ajustes na metodologia, informações estratégicas e relevantes que deverão ser inseridas no relatório, auditagem das informações e apresentação visual da ferramenta foram amplamente debatidos.

Modelos - Os modelos de solicitação de informações, com o novo formato serão enviados às cooperativas neste próximo mês de setembro. Os novos ajustes deverão ser realizados com a expectativa de que os novos relatórios possam ser enviados às cooperativas ainda em janeiro de 2017, atendendo à solicitação de todos os participantes.

Geração de valor- Para o coordenador da Câmara de Leite do Sistema OCB, Vicente Nogueira, o objetivo é gerar valor às cooperativas, conferindo leque de informações estratégicas que balizem suas decisões gerenciais e se torne uma robusta ferramenta de mercado, como já são os Indicadores Diários do Leite UHT e Muçarela, divulgados pela OCB a mais de 5 anos. (Paraná Cooperativo)

 
 

Queda nos preços dos lácteos no varejo
Segundo pesquisa da Scot Consultoria, o queijo muçarela recuou 3,2% em relação à segunda quinzena de julho. O preço médio fechou em R$36,00 por quilo nos supermercados em São Paulo. Já o leite longa vida (UHT) ficou cotado, em média, em R$3,85 por litro neste mesmo período, uma queda de 0,6%, frente à quinzena anterior. Com a produção de leite aumentando no país e as quedas no atacado a pressão de baixa ganhou força a partir de meados de julho. Do lado da demanda interna, não houve melhoria no cenário. No mercado spot, ou seja, o leite comercializado entre as indústrias, os preços médios ficaram em R$1,84 por litro em Minas Gerais e em São Paulo em agosto, considerando o preço posto na plataforma. Para uma comparação, em julho os valores ultrapassaram os R$2,00 por litro. No mercado atacadista, considerando a média de todos os produtos pesquisados, os preços dos lácteos também caíram 0,9% na primeira quinzena de agosto, em relação à segunda metade do mês de julho. O preço do leite longa vida caiu 3,8% no período e ficou cotado, em média, em R$3,34 o litro nas indústrias.A expectativa daqui para frente é de que a pressão de baixa no mercado do leite ganhe no país em todos os elos: produtor, atacado e varejo. Para saber mais sobre o mercado de leite, custos de produção, clima, preços dos lácteos no atacado e varejo e expectativas para a cadeia assine o Relatório de Mercado de Leite da Scot Consultoria. (Scot Consultoria)

Porto Alegre, 24 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.338

 

  Preços do leite ao produtor sinalizam queda

Embora o leite adquirido pelas indústrias do país para processamento em julho ¬ e pago neste mês de agosto ¬ ainda deva ter valorização, já há sinais de que as cotações da matéria-prima começam a perder força no país após vários meses de alta em decorrência da menor oferta. Os preços do leite no spot (negociação entre os laticínios) já recuam assim como os do produto longa vida no atacado. Além disso, os preços de referência dos Conseleites (Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite) de Estados do Sul do país também projetam retrações nos valores pagos aos produtores pelo leite entregue neste mês. Esses três indicadores sinalizam para o recuo Levantamento da consultoria especializada em lácteos MilkPoint mostra que o preço no spot na média do país ficou em R$ 1,55 por litro na segunda quinzena deste mês, 27 centavos de real abaixo dos R$ 1,82 da primeira quinzena. A cotação da primeira quinzena refere-¬se ao produto negociado em 31 de julho e fornecido entre 1 e 15 de agosto e a da segunda quinzena, ao que foi negociado no dia 15 deste mês e está sendo entregue nesta segunda metade de agosto. "O spot caiu porque o UHT (longa vida) recuou e o nível de produção de leite está um pouco mais forte no Sul do país", observou Valter Galan, analista da MilkPoint. 

Nesse cenário, o preço ao produtor também começa a ser pressionado. A produção está em alta no Sul porque é período de safra na região, o que deve elevar a oferta de leite até o mês de outubro. Os preços do leite longa vida da indústria para o varejo também iniciaram movimento de queda, de acordo com a MilkPoint. A última pesquisa indica que na terceira semana de agosto, o preço médio no atacado em São Paulo ficou em R$ 2,73 por litro, uma queda de 21 centavos em relação à semana anterior. Na comparação com a primeira semana do mês, o recuo é de 44 centavos de real. Em um mês, a retração alcança 90 centavos, segundo a consultoria. Esse comportamento das cotações no atacado indica que o preço do leite longa vida "bateu no teto no varejo e o consumidor se retraiu", disse Galan. De acordo com Rafael Ribeiro, analista da Scot Consultoria, "com a produção de leite aumentando no país e as quedas no atacado, a pressão de baixa ganhou força a partir de meados de julho". Para ele, a expectativa "daqui para frente" é de pressão de baixa no mercado do leite em todos os elos da cadeia. Levantamentos de consultorias, como a Scot, e do Cepea mostram dados referentes ao mês de pagamento do leite ao produtor. Assim, o último dado disponível nos dois casos são os valores recebidos pelos produtores em julho pelo matéria-¬prima entregue no mês anterior. E esses dados ainda mostram alta. Segundo a Scot, que pesquisa preços em 17 Estados, o litro subiu 6% na média nacional em julho sobre o mês anterior. 

O levantamento do Cepea, que considera preços em sete Estados, indicou alta de 12,9% na cotação média no mesmo período. Mas os levantamentos dos Conseleites estaduais têm dados mais atuais, já que projetam o preço de referência do leite que está sendo entregue no mês corrente. Esse preço é um valor médio calculado a partir das cotações de venda dos derivados de leite por indústrias participantes do Conseleite. O conselho de Santa Catarina, por exemplo, projeta um preço referência para o leite padrão ao produtor de R$ 1,4303 em agosto ¬ o valor final em julho, havia sido de R$ 1,55 ao produtor. Já o Conseleite do Paraná projeta um valor de R$ 1,4021 por litro para agosto, também abaixo do preço final de R$ 1,4348 em julho. No Rio Grando do Sul, a projeção também é de baixa. O valor projetado pelo Conseleite para o leite entregue em agosto é de R$ 1,2391 por litro, 6,15% abaixo do preço final de julho, que ficou em R$ 1,3203 por litro. Darlan Palharini, secretário-¬executivo do Sindilat¬/RS, disse que "a produção [de leite] está respondendo no campo, já que o clima está mais ameno" no Estado. Além disso, outra explicação para o recuo é que a importação de lácteos equilibrou a oferta, avaliou. (Valor Econômico)
 

 
Qualidade do leite em foco

A Expointer está chegando e, com ela, sempre surge a necessidade de debater os avanços técnicos que nos permitam produzir mais e melhor. Neste ano, não será diferente, afinal a feira, realizada em Esteio, é o momento ideal para um realinhamento de processos, uma revisão de metodologia. E é por isso que ela é tão importante para o Rio Grande do Sul. Mais do que uma mostra de genética de ponta na pecuária nacional, a Expointer é um fórum de pessoas em busca de qualidade. Alinhado a essa corrente e preocupado com a produção que chega à mesa dos consumidores, o setor lácteo prepara uma agenda intensa de palestras técnicas para a exposi- ção, que começa no sábado. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e a Lactalis realizarão um ciclo de palestras que abordará temas essenciais nesse processo de busca da excelência. O roteiro reunirá um grande evento por dia, sempre com um assunto de interesse para quem está no campo. 
 
Algo que realmente impacte a vida do produtor e que lhe faça refletir sobre a importância de executar seu trabalho de forma cada vez melhor. Entre as presenças ilustres que prometem alinhar os processos do setor lácteo gaúcho está o doutor Rafael Ortega, que abordará a importância do controle de células somáticas sobre a produção do leite. Entre os assuntos a serem tratados pelo setor durante a Expointer também terão destaque a metodologia para criação de bezerras e o protocolo de secagem de vacas. A relevância da nutrição dos animais para o desenvolvimento do rebanho é outra preocupação que chama atenção como caminho para produção com qualidade e confiança. Porque o setor precisa de inovação e está aberto para isso. Ao lado dos produtores, as indústrias operam no aprimoramento de seus processos com a certeza de que são eles que conduzem a uma maior confiança para com as de suas marcas e na lealdade do consumidor. Sejamos ousados. Façamos diferente. Façamos sempre melhor. (Guilherme Portella/Jornal do Comércio)
 
Plano do governo vai reduzir burocracia no agronegócio

Mais eficiência e menos burocracia. Com estes objetivos, o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) lançou o Plano Agro +, na manhã desta quarta-feira (24), durante solenidade com o presidente em exercício, Michel Temer, no Palácio do Planalto. "Queremos um Brasil mais simples para quem produz e mais forte para competir", destacou Blairo Maggi, usando o slogan do plano para reforçar o propósito do governo federal com 69 medidas destinadas a modernizar e desburocratizar normas e processos do Ministério da Agricultura.

As medidas serão implementadas imediatamente. Entre elas, o fim da reinspeção em portos e carregamentos vindos de unidades com Serviço de Inspeção Federal (SIF). Com a eliminação desses entraves, o setor privado e o governo devem ter um ganho de eficiência estimado em R$ 1 bilhão ao ano. Esse valor representa 0,2% do faturamento anual do agronegócio brasileiro, calculado em cerca de R$ 500 bilhões. Para Blairo Maggi, o Agro + vai transferir dinheiro da ineficiência para a eficiência, trazendo benefícios para a sociedade. O plano, acrescentou o ministro, busca justamente otimizar os recursos para proporcionar ganhos ao setor produtivo, que poderá assim gerar mais emprego e renda ao longo da cadeia do agronegócio.

Os principais obstáculos burocráticos existentes no Mapa foram identificados por um grupo de trabalho criado pela Portaria nº 109, de 2006. Os técnicos do ministério analisaram 315 demandas do setor produtivo e estabeleceram 69 medidas para implantar nesta primeira fase do Agro +. Com isso, o governo atenderá reivindicações de 88 entidades representativas do agronegócio brasileiro. "O plano será ampliado em 60 e em 120 dias, quando novas normas e processos deverão ser simplificados", disse o secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki.

Para tanto, o Mapa acelerou a implementação do Manual do Boas Práticas Regulatórias de Defesa Agropecuária, priorizou as demandas de automação desta área e deu celeridade à revisão de normativas da Defesa Agropecuária.  Isso está sendo feito por meio de portarias e instruções normativas para reorganizar e fortalecer a tramitação de normas. O Mapa também vai estabelecer cooperação com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para desenvolver ferramentas capazes de agilizar a troca de informações entre as autoridades sanitárias e os países importadores do agronegócio brasileiro. Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel, as medidas, elaboradas com apoio do corpo técnico, permitirão a racionalização dos recursos financeiros e humanos da SDA, oferecendo maior agilidade ao setor produtivo.

Algumas das medidas do Plano Agro +
• Fim da reinspeção nos portos e carregamentos vindos de unidades com SIF
• Lançamento do sistema de rótulos e produtos de origem animal
• Alteração da temperatura de congelamento da carne suína (-18ºC para -12ºC)
• Revisão de regras de certificação fitossanitárias 
• Aceite de laudos digitais também em espanhol e inglês. (MAPA)

 

Leilões da Conab venderam 23,8 mil t de milho
 Em dois leilões de venda ocorridos nesta terça-feira (23), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ofertou 50 mil toneladas de milho à granel para a regularização do mercado. A quantidade comercializada foi de 5,9 mil t e 17,8 mil t, o que chega ao total de 23,8 mil t vendidas. O produto se destina a criadores que utilizam o grão na ração animal e está armazenado em Mato Grosso, nos municípios de Pedra Preta, Ipiranga do Norte, Sinop, Lucas do Rio Verde, Nova Ubiratã, Sorriso e Várzea Grande. O valor total arrecadado com as vendas superou R$ 9,99 mi.Esses pregões fazem parte das 500 mil t de milho que foram autorizadas pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos (CIEP) no mês passado, para conter a alta na cotação do milho e seu impacto na produção animal. Outras 500 mil t já haviam sido comercializadas pela Conab entre fevereiro e março deste ano, com o mesmo objetivo. (As informações são do Mapa)
 

Porto Alegre, 23 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.337

 

  Conseleite indica queda de 6,15% no preço de referência do leite no RS

Depois de atingir sua marca história em julho, o preço de referência do leite deve cair no Rio Grande do Sul. Dados divulgados nesta terça-feira (23/8) pelo Conseleite indicam que o valor projetado para agosto é de R$ 1,2391 por litro, 6,15% abaixo do consolidado de julho que ficou em R$ 1,3203. O preço fechado em julho superou em 0,25% sua projeção, que era de R$ 1,3170, elevando ainda mais a marca recorde do Conseleite. Apesar da queda, o valor de agosto ainda está acima dos picos anteriores registrados pelo Conselho nos anos de 2007 (R$ 1,1331), 2009 (R$ 1,1650) e 2013 (R$ 1,1565), corrigidos pelo IPCA
 
Ao analisar o mix de produtos que compõe o valor de referência, o professor da UPF Marco Antônio Montoya cita a queda expressiva do leite UHT (-11,84%), acompanhada de outros itens como o requeijão (-4,36%). Segundo ele, a tendência é de redução no país, uma vez que os Conseleites do Paraná e Santa Catarina também sinalizaram queda em agosto.
 
Presidindo a reunião, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, pontuou que a inversão de cenário sinaliza para a retomada da produção dos tambos gaúchos e um menor impacto da entressafra que, neste ano, foi bem mais longa do que em anos anteriores. Além disso, pontuou que o valor pago ao produtor nos últimos meses acompanhou a curva de alta de custos. Guerra explicou que o valor de referência é formado pela evolução de diversos itens e, desta forma, a quantia paga por cada um tem sua própria variação. "Quando nos perguntam sobre o repasse do valor ao produtor, é preciso pensar de qual produto estamos falando", pontuou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
 

 
Conseleite/RS abre ofensiva contra importação

Reunidos na tarde desta terça-feira (23/08), representantes das entidades que compõem o Conseleite decidiram emitir um manifesto com repúdio ao acesso de produtos lácteos importados ao mercado nacional. Além dos itens vindos dos países do Mercosul, o Rio Grande do Sul ainda enfrenta forte concorrência de leite vindo de outros estados do país e que concorrem pelo mercado local com vantagens tributárias.

A ideia do Conseleite é que o tema seja amplamente debatido durante a Expointer e que o documento seja entregue ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, durante a feira. O manifesto ainda será levado ao Ministério das Relações Exteriores e à Presidência da República. Deputados e senadores também serão chamados a ouvir os pleitos do setor lácteo.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, é preciso que o governo veja os danos que o atual volume de aquisições tem provocado à cadeia produtiva do leite no Sul do Brasil. "Precisamos de uma atitude. Não podemos esperar de braços cruzados vendo o produto de fora tomar conta do mercado das indústrias que operam em solo gaúcho", frisou Guerra, que presidiu a reunião do Conseleite nesta terça-feira em substituição ao presidente Jorge Rodrigues. (Assessoria de Imprensa do Sindilat)

Sindilat ajuda em café na preparação da Expointer

 
Crédito: Fernando Kluwe Dias

Os portões do Parque de Exposições Assis Brasil já foram abertos para as grandes atrações da 39ª Expointer: os animais. A chegada dos primeiros exemplares que apresentarão sua genética na mostra levaram jornalistas a Esteio nesta segunda-feira (22/08). Para receber a imprensa, foi realizada coletiva e servido café, um oferecimento do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) em um gesto simbólico de apoio às equipes de comunicação, que também fazem o sucesso da feira mais esperada do ano. O secretário da Agricultura, Ernani Polo, também esteve presente no encontro. A feira de 2016 contará com novidades, um novo reservatório de água com capacidade para 50 mil litros e a reforma do pavilhão do gado leiteiro, além da construção de uma capela e melhorias em calhas, telhas e platibandas. A feira começa no próximo sábado, dia 27/8, às 9h e vai até o dia 4 de setembro.

A entrada de animais vai até sexta-feira, dia 26, das 6h à meia-noite. Os rústicos poderão ingressar durante todo o período da mostra agropecuária. Em 2016, foram contabilizados o total de 156 raças inscritas, como de bovinos de leite, bovinos de corte, gado misto, bubalinos, equinos, ovinos, caprinos, pássaros, aves, chinchilas e coelhos. Todos os animais deverão estar acompanhados da Guia de Trânsito Animal (GTA) e estar em dia com as exigências sanitárias em dia de acordo com a espécie. (Assessoria de Imprensa do Sindilat)

Importações de lácteos da China aumentaram 26% até junho

As importações de produtos lácteos da China aumentaram 26% no ano que terminou em junho, enquanto o crescimento da produção de leite da União Europeia (UE) desacelerou pelo terceiro mês, sinalizando que o mercado global de lácteos pode estar começando a mudar.

A Fonterra disse que o crescimento da produção de leite da Europa está em seu ritmo mais lento desde o começo de 2015 e aumentou apenas 1% em maio com relação ao mesmo mês do ano anterior, para um ganho de 4% em 12 meses. A produção de leite caiu 2% na Austrália e na Nova Zelândia no ano até junho e a produção dos Estados Unidos aumentou 1%.

As exportações globais de lácteos continuam fortes, segundo dados da Fonterra. As exportações de lácteos da Nova Zelândia aumentaram 7% e 33% com relação ao mês de junho do ano passado. As exportações da Austrália aumentaram 8% no ano que terminou em maio e 35% no mês comparado com maio de 2015. As exportações da UE aumentaram 12%, enquanto as exportações dos Estados Unidos caíram 8%.

Os Estados Unidos "continuam vendo maior demanda doméstica e preços de exportação menos competitivos", disse a Fonterra. A China liderou o crescimento entre os importadores de lácteos, com fortes ganhos para leite em pó integral, leite fluido, lácteos frescos e fórmulas infantis. As importações nos países da América Latina aumentaram 10%, enquanto as importações da Ásia, com exceção da China, aumentaram 3%. As importações do Oriente Médio e da África caíram 5%. Essas informações foram divulgadas após o último leilão da GlobalDairyTrade, quando os preços dos lácteos aumentaram mais do que o esperado, levando a um otimismo nas previsões futuras. (National Business Review, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Piá apresenta nova linha de produtos zero lactose na Expoagas 2016

Por mais um ano consecutivo, a Cooperativa Piá marca presença na maior feira do setor do Cone Sul, a Expoagas 2016, que acontece de 23 a 25 de agosto, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. Durante o evento, serão apresentados os últimos lançamentos da marca, os produtos zero lactose: requeijão, queijo mussarela, queijo prato e doce de leite, além de outras novidades como o creme de ricota, o queijo cottage e o queijo provolone fatiado.   
 
Crédito: Packart Design
 
Segundo o gerente de marketing da Piá, Tiago Haugg, o objetivo da empresa é ampliar o mix constantemente, oferecendo uma maior variedade de itens para os mais diferentes públicos. "As pessoas estão sempre em busca de alimentos diferenciados, que atendam seus desejos e necessidades de consumo", destaca ele, que completa: "Esse foi um dos motivos que fez a empresa investir na ampliação da linha zero lactose". 
De acordo com o instituto de pesquisa Kantar, atualmente, a Cooperativa é líder na comercialização de leite zero lactose, versão 1 litro, no Rio Grande do Sul. "É um mercado que está crescendo muito, aproximadamente, 30% ao ano", afirma Haugg. Para o gerente comercial, um dos motivos para o aumento expressivo nas vendas destes produtos é porque eles não são consumidos apenas por quem é intolerante. "A linha tem sido procurada por pessoas que buscam uma digestão mais leve, o que torna o mercado ainda mais promissor", finaliza. A Cooperativa Piá estará presente na Expoagas com um amplo espaço no Pavilhão B, estande 102. (Assessoria de Imprensa Piá)
 

Frase do dia
"O que passou, passou. Agora é o momento de segurar um pouco essa questão de reajuste". De Geddel Vieira, ministro da Secretaria de Governo, sobre novos reajustes para os servidores públicos. (Valor Econômico)

 

Porto Alegre, 22 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.336

 

  Sindilat pede flexibilização

O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat) pretende entregar ao ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, um documento com reivindicações para flexibilizar as normas regulamentadoras que regem a relação trabalhista nos laticínios. A expectativa é de que a reunião ocorra hoje. O pedido deve ser reforçado, durante a Expointer, ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, afirma que entende a importância das normas, mas ressalta que muitas destas regras "acabam onerando e tirando a competitividade" do setor. As reivindicações estão relacionadas à NR 10, que prevê o acompanhamento de um engenheiro em projetos de eletricidade; à NR 12, relacionada à ergonomia; ao artigo 60 da CLT, que proíbe horas extras em locais insalubres; e alei 13.287/2016, sancionada em maio, que proíbe gestantes ou lactantes de trabalhar em local insalubre. O Sindilat alega que é necessário tempo para se adequar à NR 10. Com relação à NR 12, a entidade afirma que a ergonomia é uma questão interpretativa. Já a CLT, conforme o sindicato, deixa a entender que pode haver autorização para horas extras nesses ambientes de trabalho. No entanto, nenhuma empresa do Estado obteve este acordo até o momento, segundo o Sindilat. Conforme o diretor-executivo da entidade, Darlan Palharini, a lei 13.287, por sua vez, faz com que muitas vezes a empresa tenha de colocar a funcionária gestante ou lactante em uma área que ela desconhece. O presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (FTIA/RS), Valdemir Corrêa, se mostra contrário à flexibilização, embora entenda que, em certos casos, pode haver prazos maiores para adaptação. "Precisamos ter algumas normas porque se trata de condições de trabalho e da saúde do trabalhador", reitera o sindicalista. De acordo com Corrêa, embora não se possa generalizar, há empresas que deixam de tomar as medidas necessárias à segurança do trabalhador. (Correio do Povo)
 

 
Clínica do Leite
 
A Clínica do Leite, do Departamento de Zootecnia da ESALQ, recebeu durante três dias a visita de auditores do INMETRO. O laboratório é credenciado pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e como tal, os gestores da clínica haviam entrado, há dois anos, com pedido de acreditação pelo INMETRO.
 
Como não foi observada nenhuma não conformidade crítica, a equipe de avaliadores recomendou a acreditação pelo segundo ano consecutivo, com base nas exigências da norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005. Diante dessas avaliações, a Clínica, que é dividida em três setores, permanece com o padrão de qualidade internacional, seguindo todos os quesitos dos melhores laboratórios de análise de leite do mundo. O setor de Academia, é responsável pelos treinamentos destinados a técnicos e produtores na parte de gestão; o setor de Sistema de Informação gera ferramentas e softwares para ajudar o produtor a gerenciar melhor sua fazenda; o Laboratório é a unidade que monitora o leite produzido no País.
 
Para o gerente técnico da Clínica do Leite, Laerte Dagher Cassoli, a acreditação trata-se de um reconhecimento e uma evidência da importância do trabalho para a sociedade.  "Isso passa pela essência da USP - realizar um trabalho de excelência, de vanguarda, e esse trabalho é feito aqui, totalmente alinhado com o propósito da Universidade. A acreditação é um reconhecimento de que operamos com alto padrão de qualidade, como qualquer laboratório de ponta no mundo", destaca Cassoli.
 
De acordo com o gerente, um outro diferencial do Laboratório consiste nas pessoas que lá trabalham. "Nossos equipamentos de análise são os mesmos de outros laboratórios de ponta no mundo e a estrutura também é muito parecida, mas o que faz a diferença realmente é equipe. A qualidade é construída a partir das pessoas. É fundamental termos um time muito bem treinado e engajado, para que tenhamos eficiência nos processos, e consequentemente qualidade", finalizou Cassoli.
 
Os auditores do INMETRO também exaltaram o grau de engajamento dos colaboradores da Clínica, que reflete diretamente na qualidade do trabalho realizado. "Temos auditado muitos laboratórios, mas dificilmente encontramos um local onde se trabalhe com tamanha satisfação. É uma alegria verificar o quanto a ESALQ é pioneira nesta área", afirmaram os auditores.
 
Segundo o coordenador da Clínica do Leite, professor Paulo Fernando Machado, a acreditação do INMETRO deve-se ao excelente trabalho realizado. "Entregamos resultados dentro dos padrões internacionais de qualidade e conseguimos atender todos os interessados. Além disso, mantemos ótimos índices de atendimentos e prazos uma vez que nossos funcionários atuam em um ambiente de trabalho adequado para nossas exigências. Reforçamos, finalmente, a excelência da ESALQ/USP nas esferas de ensino, pesquisa e extensão. A acreditação é, portanto, uma garantia de que nossos trabalhos vão se perpetuar", disse o coordenador da clínica. (Esalq)

 
Rebanho leiteiro britânico está declinando

 
O tamanho do rebanho leiteiro da Inglaterra caiu 2% no último ano, a maior queda anual nos últimos quatro anos, informou o AHDB Dairy. De acordo com o Serviço de Movimento de Gados Britânicos (BCMS), havia 1,80 milhões de fêmeas leiteiras com mais de 2 anos de idade em 1 de julho de 2016, 37.000 cabeças a menos do que no ano anterior. Os abates de fêmeas leiteiras (de mais de 36 meses) durante o mesmo período aumentaram 13%, para 37.000.

Embora os abates tenham aumentado firmemente desde o meio de 2014, a taxa acelerou no começo de 2016. O aumento foi predominantemente afetado pelo número de vacas nos primeiros anos de lactação.

O declínio líquido no rebanho leiteiro sugere que aqueles animais que estavam sendo abatidos não estavam sendo substituídos por animais mais jovens. Em curto prazo, isso poderia significar que a produção seria menor.

Entretanto, o número de animais jovens ainda é de 15.000 cabeças - maior do que no ano anterior e quase 60.000 cabeças a mais comparado com quatro anos antes. Como resultado, o potencial de aumentar a produção de leite por meio de um aumento no rebanho leiteiro ainda existe. (As informações são do TheCattleSite.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 
Rebanho bovino inicia período de parição com expectativas positivas

 
O rebanho bovino está na fase final de gestação das vacas e início da parição, que deverá se estender para os próximos meses com expectativa de altas taxas de natalidade. Os rebanhos apresentam bom estado sanitário e os produtores mantêm o monitoramento dos animais no combate às verminoses, realizando tratamentos estratégicos. A condição corporal dos rebanhos é bastante variável. Aqueles submetidos somente ao pastoreio em campos nativos apresentam condições corporais médias para ruins. Há muitos bovinos fracos, debilitados e com baixa resistência às doenças. Já os animais alimentados em pastagens cultivadas de azevém e aveia ou em campos nativos melhorados se encontram em melhores condições corporais, obtendo inclusive ganhos de peso satisfatório. Nas regiões produtoras de leite, as condições climáticas favoreceram o crescimento e manejo das pastagens. De modo geral, a oferta de pasto é boa, principalmente de azevém, diminuindo o uso de alimentos conservados e concentrados, e aumentando a produtividade dos animais. A aveia está chegando ao final do ciclo, mas o azevém está com ótimo desenvolvimento, melhorando a qualidade das dietas fornecidas às vacas. (Jornal do Comércio)
 
 
A cotação do leite em pó está perto de recuperar a rentabilidade
 
Expectativas - O forte aumento no percentual dos preços na última licitação da cooperativa Fonterra da Nova Zelândia de terça-feira - depois de dois eventos com preços em alta - constitui "uma reação de mercado muito positiva, assinala uma tendência e obriga os compradores a observarem mais o mercado", destacou a El Observador o diretor da Conaprole, Miguel Bidegain. Explicou que as indústrias venderam parte de suas produções futuras e isto significa um tempo maior para conseguir melhorar os preços.
 
A Conaprole fechou negócios para o mês de outubro, e "nossa maior preocupação é obter os melhores preços no menor tempo possível". Por outro lado, a referência que se tem para a recuperação da rentabilidade dos produtores é um preço internacional de leite em pó integral entre US$ 3.000 e US$ 3.200/tonelada, prevista para o final do ano ou começo de 2017. Entretanto, essa referência poderá vir agora com a evolução dos preços observada na última licitação quando chegou a US$ 2.695/tonelada, afirmou o gerente do Instituto Nacional de La Leche (Inale), Gabriel Bagnato em declarações ao programa Tiempo de Cambio da rádio Rural. Com alguma elevação a mais poderia chegar ao nível de preços de transferência para o produtor mais próxima aos custos de produção, que ronda entre US$ 0,25 a US$ 0,26/litro.
 
O produtor recebe esse valor para o leite. As últimas elevações alimentam a esperança de que o preço do leite em pó integral chegando a US$ 3.200/tonelada permitirá o pagamento de US$ 0,30, melhorando as expectativas. Bagnato explicou que a indústria em geral vendeu entre três e cinco meses na frente. Mas, o importante é analisar as tendências que terminam direcionando o mercado para cima ou para baixo. Lembrou que no leilão anterior da Fonterra a elevação do leite em pó integral foi de 10%, e agora quase 19%. A expectativa é quanto à permanência dessa tendência nas próximas licitações. Trata-se dos primeiros sinais de recuperação do mercado internacional de lácteos diante da retração na oferta e incremento da demanda. Consultado sobre a situação do Brasil, que ganhou protagonismo como principal mercado dos lácteos uruguaios, Bagnato explicou que existe uma retração na demanda interna diante das dificuldades econômicas. No entanto, explicou, essa perda foi amplamente superada pela queda de 5% na produção, o que estabelece um cenário propício para exportações do Uruguai e da Argentina para o país do Norte. (El Observador - Tradução livre: Terra Viva)
 

Exportações de lácteos
Ainda segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, em julho o Brasil exportou US$ 11,89 milhões em produtos lácteos. Na comparação com o mês anterior, o faturamento aumentou 24,7%. O volume embarcado também aumentou. Passou de 3,22 mil toneladas em junho passado para 3,73 mil toneladas em julho, alta de 15,7%. O produto mais exportado foi o leite em pó, que somou 2,71 mil toneladas e US$ 9,54 milhões em faturamento. Os principais compradores dos produtos lácteos brasileiros, em valor, foram a Venezuela (57,0%), a Arábia Saudita (7,5%) e os Emirados Árabes Unidos (5,5%). Na comparação com igual período de 2015, tanto volume como faturamento reduziram de 61,0% e 73,1%, respectivamente. (Scot Consultoria)
 

Porto Alegre, 19 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.335

 

  Quantidade de água 

As embalagens e os rótulos de produtos alimentícios poderão ter de informar de forma clara e facilmente legível a quantidade total de água empregada no processo de produção, somando todas as etapas. É o que prevê o Projeto de Lei 5290/16, do deputado João Derly (Rede-RS), em tramitação na Câmara.

"Com o projeto temos por objetivo conscientizar os consumidores de que suas escolhas têm consequências", disse. "Espera-se que as pessoas aprendam a balancear seu consumo, privilegiando, quando possível, alimentos com menos água empregada na sua produção", completou. "Trabalha-se atualmente com um conceito chamado de 'pegada hídrica', que no caso de produtos agropecuários e industriais é a quantidade de água empregada em sua produção, somando todas as etapas", explica Derly. O parlamentar comparou a quantidade de água necessária para produzir alguns gêneros alimentícios corriqueiros: a produção de um quilo de tomate, por exemplo, consome 214 litros de água; um quilo de batata consome 287 litros; um quilo de banana, 790 litros; de arroz, 2.497 litros; de carne de frango, 4.325 litros e um quilo de carne bovina requer para a sua produção 15.415 litros de água. "Alguns alimentos consomem uma quantidade extremamente desproporcionada de água e são, consequentemente, menos sustentáveis", afirma.

Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços e; de Constituição e Justiça e de Cidadania.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
PL-5290/2016
Reportagem - Lara Haje
Edição - Natalia Doederlein. (Agência Câmara)
 

 
Pesquisa britânica aponta que leite hidrata mais do que água

A maioria das pessoas já ouviu falar que deve beber oito copos de água por dia para se manter hidratado, mas surpreendentemente há poucos dados que suportam esse conselho. O novo "índice de hidratação de bebidas" fornece sugestões baseadas em evidências sobre como se hidratar de forma mais eficaz. O índice foi desenvolvido por um estudo britânico publicado em dezembro que avaliou quanto tempo 13 bebidas comuns continuam no corpo após serem consumidas.

"Nos últimos 25 anos, fizemos muitos estudos sobre reidratação após exercícios", disse o especialista em hidratação da Universidade Loughborough, Ronald J. Maughan, autor do estudo. "Pensamos que estava na hora de avaliar a hidratação em consumidores típicos que não estão se exercitando".

O índice de hidratação foi modelado após o conhecido índice glicêmico, que mede como o corpo responde ao teor de carboidrato de diferentes alimentos. O princípio que guiou esse novo índice de hidratação é que alguns fluidos duram mais tempo em seu corpo do que outros, fornecendo mais hidratação. Até porque, se você bebe um copo de água e imediatamente excreta metade dessa quantidade em sua urina, não absorveu 200 mililitros, mas apenas 100.

O estudo britânico determinou o índice de hidratação de 13 bebidas comuns tendo como participantes 72 homens na faixa dos 20 anos, bebendo um pouco de água como bebida padrão. A quantidade de água que permanece no corpo das pessoas duas horas depois - isto é, que não é eliminada pela urina - foi classificada como escore 1,0. Todas as outras bebidas foram avaliadas de forma similar e, então, classificadas em comparação à agua. Escores maiores que 1,0 indicaram que mais da bebida permaneceu no corpo comparado com a água, enquanto escores menores que 1,0 indicaram maior taxa de excreção do que a da água.

Os resultados mostraram que quatro bebidas - solução oral de reidratação, como Pedialyte; leite desnatado; leite integral e suco de laranja - tiveram um índice de hidratação significativamente maior do que a água. Os três primeiros tiveram escores de 1,5, com o suco de laranja ficando um pouco melhor do que a água, em 1,1. As soluções de hidratação oral são especificamente formuladas para combater desidratação séria, como resultante de diarreia crônica.

Por que o leite é tão eficiente na hidratação? "Normalmente, quando você bebe, os rins recebem um sinal para se livrar da água extra produzindo mais urina", disse Maughan. "Entretanto, quando as bebidas contêm nutrientes e eletrólitos, como sódio e potássio, como o leite, o estômago esvazia mais lentamente, com um efeito menos dramático nos rins".

Talvez surpreendentemente, as bebidas contendo quantidades moderadas de cafeína e álcool ou altos níveis de açúcar tiveram índices de hidratação iguais aos da água. Em outras palavras, o café e a cerveja não desidratam, apesar das crenças que dizem isso. O estudo também mostrou que o consumo regular de refrigerante pode hidratar tão bem quanto a água, apesar de o refrigerante conter açúcar e a maioria dos especialistas em esporte e nutrição não recomendar essa bebida para hidratação. "É verdade que a cafeína é diurética, mas não na concentração encontrada na maioria das bebidas cafeinadas".

O estudo foi financiado pelo Instituto de Hidratação da Europa, que é apoiado por fundos da Coca-Cola Co., que vende refrigerantes, chá gelado, suco de laranja, água engarrafada e bebidas esportivas. Maughan disse que a Coca-Cola não se envolveu em nenhuma parte do estudo e que não escolheu os produtos usados. Ele disse que o estudo foi baseado em experiências de mais de 35 anos.

O índice de hidratação pode ser útil quando se toma decisões sobre quais bebidas consumir e quando. Por exemplo, se você está fazendo uma longa viagem e não terá acesso a fluidos (ou a banheiros), é mais inteligente beber leite com seu índice de hidratação do que água ou café gelado, apesar de o leite ter mais calorias do que a água.

Embora desidratação severa seja raro, exceto após exercícios pesados, ambientes extremos e doenças, estudos mostraram que o calor e a desidratação podem contribuir para aumentar as taxas de mortalidade durante o clima quente. "A mortalidade aumenta bastante durante ondas de calor, principalmente porque as pessoas não bebem o suficiente para compensar suas maiores perdas de fluidos". (As informações são do blog Well, do The New York Times, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Nestlé 

A Nestlé apresenta os resultados globais no primeiro semestre e o Brasil tem bom desempenho. Para o País, a companhia reportou um avanço entre 4% e 6% nas vendas dos seis primeiros meses do ano, impulsionado pelos laticínios e pela linha Nescafé Dolce Gusto.

A Nestlé também informou ter realizado aumento "seletivo" dos preços no período no País. Já no resultado global, a Nestlé registrou queda 8,9% no lucro líquido do primeiro semestre deste ano, para 4,1 bilhões de francos suíços (US$ 4,18 bilhões), na comparação anual. A receita da companhia avançou 0,7% de janeiro a junho, para 43,2 bilhões de francos suíços, em relação aos seis primeiros meses de 2015. Segundo a companhia, o aumento na receita foi beneficiado por um crescimento orgânico de 3,5% no período, ajudado pelas vendas robustas na América do Norte. Já o recuo no lucro foi atribuído a impostos diferidos não recorrentes. "Enquanto continuamos a responder aos desafios na China, tivemos um bom desempenho nos EUA, Europa, Sudeste Asiático e América Latina e prevemos que isso continue na segunda metade do ano", disse o presidente Paul Bulcke em comunicado. (Supermercado Moderno)

Expectativas 

O forte aumento no percentual dos preços na última licitação da cooperativa Fonterra da Nova Zelândia de terça-feira - depois de dois eventos com preços em alta - constitui "uma reação de mercado muito positiva, assinala uma tendência e obriga os compradores a observarem mais o mercado", destacou a El Observador o diretor da Conaprole, Miguel Bidegain.

Explicou que as indústrias venderam parte de suas produções futuras e isto significa um tempo maior para conseguir melhorar os preços. A Conaprole fechou negócios para o mês de outubro, e "nossa maior preocupação é obter os melhores preços no menor tempo possível". Por outro lado, a referência que se tem para a recuperação da rentabilidade dos produtores é um preço internacional de leite em pó integral entre US$ 3.000 e US$ 3.200/tonelada, prevista para o final do ano ou começo de 2017. Entretanto, essa referência poderá vir agora com a evolução dos preços observada na última licitação quando chegou a US$ 2.695/tonelada, afirmou o gerente do Instituto Nacional de La Leche (Inale), Gabriel Bagnato em declarações ao programa Tiempo de Cambio da rádio Rural. Com alguma elevação a mais poderia chegar ao nível de preços de transferência para o produtor mais próxima aos custos de produção, que ronda entre US$ 0,25 a US$ 0,26/litro. O produtor recebe esse valor para o leite. As últimas elevações alimentam a esperança de que o preço do leite em pó integral chegando a US$ 3.200/tonelada permitirá o pagamento de US$ 0,30, melhorando as expectativas. Bagnato explicou que a indústria em geral vendeu entre três e cinco meses na frente. Mas, o importante é analisar as tendências que terminam direcionando o mercado para cima ou para baixo. Lembrou que no leilão anterior da Fonterra a elevação do leite em pó integral foi de 10%, e agora quase 19%. A expectativa é quanto à permanência dessa tendência nas próximas licitações. Trata-se dos primeiros sinais de recuperação do mercado internacional de lácteos diante da retração na oferta e incremento da demanda. Consultado sobre a situação do Brasil, que ganhou protagonismo como principal mercado dos lácteos uruguaios, Bagnato explicou que existe uma retração na demanda interna diante das dificuldades econômicas. No entanto, explicou, essa perda foi amplamente superada pela queda de 5% na produção, o que estabelece um cenário propício para exportações do Uruguai e da Argentina para o país do Norte. (El Observador - Tradução livre: Terra Viva)

Leite spot 

No mercado spot, ou seja, o leite comercializado entre as indústrias, os preços do leite caíram na primeira quinzena de agosto. Segundo pesquisa realizada quinzenalmente pela Scot Consultoria, em Minas Gerais e em São Paulo, os preços médios ficaram em R$1,84 por litro, considerando o preço do leite posto na plataforma.

Para uma comparação, em julho os valores chegaram a R$2,20 por litro. Na região Sul, os preços variaram de R$1,65 a R$1,75 por litro na segunda metade de julho. No atacado, considerando a média de todos os produtos pesquisados, os preços dos lácteos também tiveram queda. A queda foi de 0,9% na primeira quinzena de agosto, em relação à segunda metade do mês de julho. O preço do leite longa vida caiu 3,8% no período e ficou cotado, em média, em R$3,34 o litro nas indústrias. As quedas nos preços do leite no mercado spot e no atacado pressionam para baixo também as cotações do leite ao produtor. Para saber mais sobre o mercado de leite, custos de produção, clima, preços dos lácteos no atacado e varejo e expectativas para a cadeia assine o Relatório de Mercado de Leite da Scot Consultoria. (Scot Consultoria)
 

Pacote para desburocratizar o agronegócio brasileiro
O Ministério da Agricultura irá apresentar, na próxima semana um programa com pelo menos 60 medidas para tentar desburocratizar o agronegócio brasileiro. Segundo o ministro Blairo Maggi, o pacote deverá trazer economia de R$ 1 bilhão para o setor. Em visita ontem à cidade de Guaxupé, em Minas Gerais, Maggi afirmou que quando chegou ao ministério encontrou "leis em excesso, normativas, muitas delas sem nenhuma importância" e criou um grupo para tomar medidas para a desburocratização. Segundo o ministro, foram ouvidas mais de 650 demandas dos setores produtivos para se chegar às 60 medidas prioritárias. O anúncio deverá ser feito na quarta-feira no Palácio do Planalto. (Zero Hora)

Porto Alegre, 18 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.334

 

  Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 18 de Agosto de 2016 na cidade de Florianópolis, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Julho de 2016 e a projeção dos preços de referência para o mês de Agosto de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)

 

 

 
Não se engane, o mercado virou (e já faz um tempo!)

As expectativas de indústrias e produtores quanto aos movimentos de preços no mercado lácteo, que vinham bastante alinhadas até pouco tempo, hoje claramente são bastante diferentes. Ao mesmo tempo em que o CEPEA divulga seus preços médios apurados em julho (pagamento do leite de junho), apontando os maiores valores médios pagos aos produtores brasileiros desde janeiro de 2000 (considerando as médias deflacionadas da série de preços brutos), o leite UHT no atacado (preço de venda da indústria para os supermercados) segue ladeira abaixo, desde a primeira semana de julho, segundo dados do levantamento semanal de preços do MilkPoint Mercado (observe, no gráfico 01, a evolução dos preços do UHT no atacado até a média da semana passada (12/08).

Gráfico 1. Preços do UHT no atacado (R$/l) - valores nominais.
 

O UHT, portanto, caiu quase R$ 1,00/litro em 1 mês na média apurada e, há nas informações verificadas junto ao mercado, preços já chegando próximos aos R$ 2,60/litro, o que indica que esta "ladeira" ainda não acabou.

Como o UHT foi o derivado que mais "puxou" o mercado de leite fresco neste ano, os preços do leite spot - que normalmente são os que primeiro reagem - vem seguindo a mesma tendência de baixa do UHT. O gráfico 2 mostra a evolução dos valores nominais do spot (média Brasil) também apurados pelo MilkPoint Mercado.

Gráfico 2. Evolução da média Brasil de preços do leite spot (valores nominais).

 
Até a primeira quinzena de agosto o spot acumulou 34 centavos/litro de queda e deve acumular, no fechamento da segunda quinzena de agosto, 60 centavos/litro de redução nas cotações médias. Obviamente, aqui a queda foi maior do que esta média para aqueles "spoteiros" cujo preço chegou a R$ 2,40-2,50/litro no pico da curva - estas empresas têm hoje tido dificuldade de encaixar volumes, a qualquer preço.

Na contramão destas variações, o leite de produtores fornecido em julho (alguns pagamentos já foram feitos agora no mês de agosto) deve seguir a tendência de aumento, em função de sinalizações e "compromissos" feitos pela indústria antes da virada do mercado, o que reforça o desalinho entre expectativas de produtores e sentimento da venda de derivados da indústria e no mercado spot. De fato, com os preços pagos ao produtor em julho, a excelente relação de troca com o concentrado (apesar dos preços elevados do milho) e a sinalização de nova alta no pagamento de agosto indicam ao produtor um cenário bastante favorável (veja o gráfico 03, do indicador Receita Menos Custo de Ração, com dados deflacionados até julho/2016).

Gráfico 3. Receita Menos Custo da Ração - valores deflacionados.
 

Efeito do mercado internacional - a alta no leilão GDT de ontem

Ontem, 17/08, foi realizado um novo leilão da plataforma GDT (leia mais sobre os resultados). Por uma série de fatores (que poderão ser discutidos em análise específica), o preço do leite em pó integral subiu 19%, atingindo o patamar de US$ 2.700/ton. Isto indica que as importações de lácteos darão uma "aliviada" no nosso mercado, dando mais sustentação aos preços ao produtor, certo? Errado.

Apesar da subida do GDT, os preços internacionais internalizados no nosso mercado e comparados ao equivalente-leite fresco local, são extremamente competitivos! Só não importamos mais leite este ano porque Argentina e Uruguai vem tendo sérios problemas de queda em sua produção local (mais do que 14% de redução nos volumes em cada mercado). Nos atuais patamares de preços e com uma taxa de câmbio de R$ 3,2/US$, é competitivo até mesmo importar leite dos Estados Unidos, de onde paga-se 28% de alíquota de importação para entrar no mercado brasileiro (observe a simulação de preços do leite em pó integral e de taxas de câmbio para o leite vindo dos Estados Unidos na tabela 01).

Tabela 01. Cenários de importação de leite (custo equivalente leite fresco posto no Brasil. Origem: Estados Unidos). 

 
Considerando-se que as empresas brasileiras hoje tem custo do leite fresco posto fábrica entre R$ 1,70 e R$ 1,85/litro (valor de referência julho/2016, incluindo preços ao produtor + frete e outras despesas), até mesmo este leite americano é viável.

Não é mais o R$ 1,50... Pode ser o R$ 1,20?
O cenário de preços para o leite de agosto (pago em setembro) já deve mostrar alguma queda, salvo exceções de empresas (e não foram poucas) que, na época das "vacas gordas" fizeram compromissos de preços por mais longo prazo (algumas, segundo comentários, até o final do ano!). A partir do leite fornecido em setembro, as reduções tendem a ser maiores, seguindo mais de perto do ajustes já verificados no mercado atacadista do UHT e no leite spot. 

Se, no início do ano, atingir o R$ 1,50 era um cenário distante e, para muitos, um devaneio (leia aqui nossa análise da época), não nos parece distante a realidade de preços (em dezembro/2016 ou janeiro/2017) num patamar médio Brasil (preço bruto Cepea) de R$ 1,20/litro ou menor... Por isso, é bastante importante alinhar expectativas e, mais do que isso, planejar seu negócio para este cenário futuro de mercado. (Valter Bertini Galan/MilkPoint)

 
 
 
Preços/NZ 

O forte aumento no último GlobalDairyTrade trouxe boas novas para os produtores de leite da Nova Zelândia. Alguns economistas pedem cautela para um setor sitiado. O aumento geral foi de 12,7% em dólar norte-americano e de 11,9% no dólar neozelandês.

Mesmo melhor, o preço do produto chave, leite em pó integral (WMP), subiu 18,9% chegando a US$ 2.695/tonelada. É o maior valor para o WMP, desde outubro de 2015. Diante do resultado deste último leilão, a economista, Anne Boniface da Westpac prevê aumento entre 0,40 e 0,05/kgMS no preço do leite aos acionistas da Fonterra. Os pecuaristas enfrentam, atualmente, a terceira temporada consecutiva de pagamentos abaixo dos custos para a maioria dos produtores. No entanto, Boniface também continua cautelosa, assim como os economistas do ANZ. Apesar disso, Doug Steel, economista do BNZ prevê aumento no preço do leite no período 2016/17 entre NZ$ 5,30, [R$ 0,95/litro], e NZ$ 4,60/kgMS, [R$ 0,82/litro]. A DairyNZ avalia que o ponto de equilíbrio do leite para a maioria dos produtores nessa estação 2016/17 seja de NZ$ 5,05/kgMS, [R$ 0,90/litro]. A Fonterra anunciou o preço de NZ$ 4,25/kgMS, [R$ 0,76/litro], para a atual temporada. (interest.co.nz - Tradução livre: Terra Viva)

ABLV comemora 22 anos com crescimento do setor

A Associação Brasileira de Leite Longa Vida (ABLV) completa 22 anos à margem da crise que ronda o Brasil. A entidade anuncia lançamento do movimento Leite Faz Seu Tipo que tem o objetivo de manter a solidez e boa reputação do leite no País. O investimento na ação aponta o otimismo da indústria que espera para o ano um crescimento de 2%, o que gera um volume de negócios em toda a cadeia de cerca de R$ 20 bilhões, considerando-se o valor médio do litro de leite vendido aos consumidores (6,86 bilhões a R$ 3,00).

Em 2015 o crescimento do setor também foi de 2%, resultando num volume de 6,73 bilhões de litros. A manutenção do crescimento esperado de 2% é justificado pelo continuo avanço sobre o segmento de leite pasteurizado, que deve apresentar recuo da ordem de 10%, como nos anos anteriores. Também se espera estagnação ou ligeira queda do leite em pó de consumo, o que contribui para o crescimento do UHT.

O último ano mostrou que, apesar da crise, o leite longa vida é uma preferência dos brasileiros e representa 86% do leite fluido de consumo, categoria em que faz parte junto com o leite pasteurizado (14%). Quando o leite em pó de consumo direto é incluído na estatística, o Leite Longa Vida representa 62,5% do total de leite consumido no Brasil - quadro abaixo.

Já o consumo per capita/ano de leite (todos os tipos somados) no Brasil é de cerca de 60 litros e está alinhado ao consumo de países desenvolvidos e de alto poder aquisitivo. No entanto, o consumo per capita de lácteos (170 litros de leite-equivalente/ ano/ habitante - 2015), ainda é baixo se comparado com os mesmos países (até 220 litros em média). Por isso, o mercado de leite de consumo deve crescer menos que o mercado de produtos lácteos como um todo nos próximos anos. Outros segmentos, particularmente o de queijos, que têm baixo consumo per capta, devem crescer de maneira mais significativa.

Movimento - Leite Faz Seu Tipo
Em linha com um de seus pilares estratégicos, de manter a boa reputação do leite, a ABLV lança o movimento Leite Faz seu Tipo (www.leitefazseutipo.com.br). A iniciativa reúne plataforma digital, fan page no Facebook e ações off-line entre todos associados.

A plataforma funciona como núcleo informativo com o melhor conteúdo a respeito do leite para esclarecer os mitos e verdades e tratar de todo o universo que o compõe: nutrição, saúde, mitos e verdades, cultura, receitas, mercado e curiosidades. Os conteúdos estão subdivididos nas seguintes seções: Leite Tipo Assim; Gente Tipo Pequena, Gente Tipo Saudável, Gente Tipo Fitness, Gente Tipo Gourmet e Intolerância ou Alergia, que serão compartilhados em Fan Page no Facebook.

O conceito criativo da plataforma também foi idealizado para extrapolar o ambiente off-line. Estão previstos materiais de comunicação para aplicação em Caminhões dos laticínios e/ou transportadoras de leite; Packs promocionais e Materiais de PDV já utilizados pelas 34 empresas associados da ABLV em seus canais de comunicação e promoção, estimulando os consumidores a se engajar nessa causa. O movimento Leite Faz Seu Tipo também será disseminado por meio de estratégia de ações de relacionamento com influenciadores, compra de mídia em redes sociais, ativações e mídias alternativas.

Sobre a ABLV
A Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV) completou, em agosto, 22 anos de existência. Reúne, atualmente, as 34 maiores empresas do setor. Essas empresas, juntas, produzem mais de 75% de todo o Leite Longa Vida processado e consumido no País. (As informações são da Assessoria de Imprensa)

 

Reforma deve ser 'estrutural'
O atual cenário da economia global e brasileira foi abordado pelo economista Aod Cunha durante palestra no "Economia em Pauta", promovido pelo Conselho Regional de Economia (Corecon/RS). O encontro na noite de terça-feira no Plaza São Rafael, na Capital, foi realizado para marcar o Dia do Economista, celebrado em 13 de agosto. Em sua fala o economista traçou o histórico da evolução do cenário econômico global e, em paralelo, analisou a atual situação da economia brasileira. Conforme assinalou Aod, o Brasil se encontra em uma encruzilhada. "É um momento diferente de outros ocorridos no passado. Nenhum ajuste fiscal será o suficiente. É preciso fazer reformas estruturais na economia", ressaltou. Entre os fatores apontados por ele como embasamento estão a estagnação da produtividade e a falta de sustentação da previdência. De acordo com o economista, as reformas estruturais precisam ser implementadas o quanto antes. (Correio do Povo)

Porto Alegre, 17 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.333

 

  gDT 

Os preços dos lácteos no leilão da Fonterra dessa sexta-feira subiram fortemente. No geral, o incremento foi de 12,7%, em dólares norte-americanos, mas também subiram incríveis 11,9% em dólar kiwi. O principal produto do evento, o leite em pó integral (WMP), subiu 18,9%, chegando a US$ 2.695/tonelada e este é o maior valor desde outubro de 2015.

É bom lembrar, no entanto, que em fevereiro o WMP chegou ao preço extremamente baixo de US$ 1.890/tonelada, de modo que o preço atual representa reajuste de 40% no ano. Os preços da manteiga e do queijo também subiram consideravelmente. Esses preços ocorreram mesmo com o aumento de volumes, o maior desde agosto de 2015. Dois fatos podem ser observados depois dos ganhos de hoje: primeiro que os preços das commodities em geral entram em um ciclo de aumentos; e segundo que o volume de leite na União Europeia atingiu o pico, e deve começar a cair a partir de agora. E o volume de leite existente nos Estados Unidos não representa ameaça real. A elevação de hoje é a primeira evidência concreta a fortalecer as previsões de analistas que prevêem pagamento de NZ$ 6/kgMS aos produtores na temporada 2016/17. Isto representará uma recuperação significativa no nível de pagamento de 2015/16 que foi de NZ$ 4,25/kgMS. (interest.co.nz - Tradução livre: Terra Viva)

 

 
Consumo de longa vida 'desafia' alta dos preços

A despeito da forte alta dos preços no mercado doméstico, o consumo de leite longa vida deve voltar a crescer este ano a uma taxa de 2%, mesmo nível registrado em 2015. Segundo estimativa da Associação Brasileira de Leite Longa Vida (ABLV), as vendas devem alcançar 6,86 bilhões de litros este ano. Em 2015, foram 6,73 bilhões de litros.

De acordo com Cesar Helou, presidente ABLV, o consumo de longa vida no Brasil vem crescendo graças ao avanço do produto sobre outras categorias, como o leite pasteurizado e o informal. Isso já aconteceu em 2015 e está ocorrendo também neste ano. Ele considera, de todo modo, que a crise econômica no país não fez com que o consumidor deixasse de tomar leite. "Por mais que exista uma crise, o consumidor não para de beber leite. Ele troca para uma marca mais barata, mas continua a consumir".


 
Ao mesmo tempo em que o consumo de leite longa vida deve crescer de forma modesta, abaixo dos níveis vistos em anos anteriores, a expectativa é que o faturamento do setor no país avance expressivos 15%, depois de ter alcançado R$ 15,3 bilhões no ano passado. "Conseguimos repassar a inflação, e a oferta apertada de leite também contribuiu para os repasses aos preços", explica Helou.

E os repasses da alta da matéria-prima para o produto final foram de fato expressivos. Conforme levantamento do MilkPoint, consultoria especializada em lácteos, entre janeiro e julho deste ano os preços do leite longa vida no varejo da cidade de São Paulo subiram 57,9% em termos nominais. Em valores deflacionados, a alta foi de 51,8%.

Mas já há sinais de alguma mudança no mercado de leite, tanto no que diz respeito à oferta quanto aos preços. Segundo o presidente da ABLV, as vendas de longa vida melhoraram nos últimos 15 dias, com as promoções realizadas do varejo.

A oferta também dá sinais de melhora com a safra de leite do Sul do país - que, apesar de não ser maior do que a de 2015, "está boa", de acordo com Helou. Outro indício de que a disponibilidade de matéria-prima começa a melhorar, diz, é a queda dos preços no mercado spot de leite (negociações entre empresas).

Na avaliação do presidente da ABLV, se os preços ao produtor de leite se mantiverem firmes, estimulando o investimento em alimentação do rebanho pelos pecuaristas, a produção do país recuará cerca de 3% este ano. Mas se as cotações caírem, a produção pode ter retração de 5%. De acordo com levantamento do IBGE, no primeiro trimestre do ano a aquisição de leite no Brasil caiu 4,5%, para 5,86 bilhões de litros.

Apesar da melhoria da oferta de matéria-prima para os laticínios, César Helou avalia que as importações de lácteos vão continuar. "A oferta já está mais equilibrada à demanda, mas os preços do leite importado incentivam a aquisição no exterior", diz o dirigente. Enquanto o preço ao produtor brasileiro supera os US$ 0,50 por litro, no Uruguai equivale a US$ 0,26, observa.

O presidente da ABLV não chega a comemorar o avanço esperado para as vendas de longa vida este ano, mas admite que "no momento que o Brasil vive, não se pode reclamar de crescimento de 2% no consumo".

Mas o setor quer mais do que avançar sobre outras categorias de leite. "O brasileiro precisa aumentar o consumo", afirma Helou. Por isso, a entidade, que reúne 34 empresas e comemora 22 anos, está lançando hoje uma iniciativa para destacar os benefícios do leite. "Existe uma concorrência com a indústria de suco e outras bebidas. Não cabe tanta bebida no estômago do consumidor".

A campanha, cujo mote é "Leite faz seu tipo", inclui plataforma digital com conteúdos informativos sobre leite, página no Facebook e monitoramento de redes sociais. "O objetivo é acabar com certos preconceitos em relação ao leite", diz Helou. Os conteúdos, baseados em informações de instituições como Embrapa e Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), visam a esclarecer mitos sobre o leite, segundo a ABLV. Tratarão, ainda, de questões sobre nutrição, saúde, receitas e outros. (As informações são do jornal Valor Econômico)

 
 
Conab vai leiloar mais 50 mil toneladas de milho para "testar" mercado

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou hoje que fará mais um leilão para vender estoques de milho, na próxima terça-feira, 23. Serão ofertados mais 50 mil toneladas do cereal, numa estratégia do governo para medir a real demanda do mercado, disse ao jornal Valor Econômico o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller. 

O leilão será voltado exclusivamente para produtores rurais, criadores de aves e suínos de todo país. Num primeiro lote, serão disponibilizadas 9,497 mil toneladas, e no segundo, mais 40,502 mil toneladas.

Além dos produtores, a indústria de carne de frango vêm tendo suas margens pressionadas pela cotação interna do milho no Brasil. Empresas como a JBS e a BRF já vêm importando milho de outros países, como Argentina e Paraguai, desde o início do ano passado, para tentar amenizar o impacto da disparada dos preços do milho. "Estamos fazendo mais um leilão para avaliar se realmente está faltando milho no mercado, para medir isso, porque no leilão passado vimos que não tem falta", afirmou Geller.

Na semana passada, foram negociadas apenas 32% das primeiras 50 mil toneladas de milho ofertadas pela Conab. A baixa procura pelos estoques públicos do produto causou surpresa na Pasta da Agricultura, que resolveu lançar mais um leilão a título de "teste", disse Geller. "O resultado do leilão passado quer dizer que ainda tem milho no mercado", concluiu o secretário.

Geller também lembrou que no próximo dia 1º de setembro a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) deve se reunir para decidir se autoriza a importação de milho transgênico dos Estados Unidos, a pedido da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), entidade que reúne as principais empresas de carne de frango e carne suína do país. A ideia da indústria é aproveitar o período de isenção do imposto de importação para trazer milho americano, que vai até 19 de novembro. Em abril, a Câmara do Comércio Exterior (Camex) zerou essa tarifa de importação para até 1 milhão de toneladas. (As informações são do jornal Valor Econômico)

  

Exportação de sêmen de gado leiteiro em expansão
A exportação de sêmen de gado leiteiro dobrou no Brasil nos últimos dois anos. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) e referem-se ao comparativo entre o 1º semestre de 2014, quando foram exportadas mais de 42 mil doses, com o mesmo período deste ano (84,6 mil doses). Só no último ano, a expansão é de 32%. A pesquisa indica que o estado que mais investiu em genética de gado leiteiro foi Minas Gerais, com 32% de vendas, seguido do Rio Grande do Sul, com 16%. Ao contrário do movimento registrado na exportação, a pesquisa revelou queda de 41% na importação de sêmen no último semestre. Foram 1.127.760 doses importadas nos primeiros seis meses de 2016 frente ao mesmo período de 2015, quando foram importadas 1.917.997 doses. Na produção, que representa a totalidade da coleta e industrialização de sêmen realizado pelas centrais produtoras para estoque, o total produzido de sêmen no 1º semestre de 2016 foi de 355 mil doses. Também representa uma retração, já que no mesmo período de 2015, foram produzidas 530 mil. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

Porto Alegre, 16 de agosto de 2016.                                               Ano 10- N° 2.332

 

  Conseleite/PR
 
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em julho de 2016 e a projeção dos valores de referência para o mês de agosto de 2016, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de agosto de 2016 é de R$ 2,8843/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleite.com.br/conseleite. (Fonte: Conseleite/PR)
 
 

 
Rabobank recomenda cautela com recuperação do preço do leite
O último leilão da plataforma GlobalDairyTrade (GDT) registrou seu maior aumento em meses, com quase todas as categorias de lácteos aumentando, resultando em um aumento médio de 7%. Os preços do leite da Europa também aumentaram nas duas últimas semanas. Entretanto, o especialista em lácteos do Rabobank, Kevin Bellamy, disse que o excedente na exportação ainda levará um tempo para ser removido do sistema.

"O crescimento na produção está definitivamente diminuindo, com uma redução de 10% esperada agora na América do Sul devido ao excesso de chuvas na Argentina e aos maiores custos no Brasil. O crescimento na produção nos Estados Unidos também está desacelerando". Bellamy também notou que que os processadores chineses se voltam a importações mais baratas. A produção de leite também está declinando na Europa, enquanto os produtores australianos e neozelandeses abatem mais vacas.

Entretanto, o analista disse que "não houve uma evacuação em massa" na produção leiteira como alguns tinham previsto na Nova Zelândia, apesar do baixo preço médio nos últimos 12 meses. As taxas de abate aumentaram em menos de 10%, e a produção da Nova Zelândia permaneceu atipicamente alta na segunda metade da estação devido às condições excepcionais de crescimento da pastagem. Além disso, as atuais incertezas geradas pelo Brexit prejudicarão as condições de mercado para os exportadores irlandeses à Inglaterra no próximo ano, segundo ele. Os baixos preços do petróleo também continuarão prejudicando a demanda dos mercados da África e Oriente Médio.

Bellamy acredita que a produção de leite encontrou um "novo equilíbrio" dentro da Europa, que evitará outro aumento massivo na produção, à medida que as condições de mercado melhoram. "As limitações ambientais e de terra vão limitar a capacidade dos holandeses, por exemplo, de aumentar mais".

Ele também alertou que o lobby dos produtores rurais franceses que estão descontentes continuará pressionando por mais controles na oferta de leite. "A França estava muito irritada porque seu modelo para redução nas ofertas de leite foi ignorado na Europa por países como Holanda e Irlanda, de forma que eles farão um forte lobbypor aumento dos controles". (As informações são do Independent.ie, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Mapa vai selecionar novos adidos agrícolas

Saíram as novas regras para seleção de adidos agrícolas nas missões diplomáticas brasileiras no exterior. Com isso, os servidores de carreira do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), interessados em ocupar o cargo, já podem se planejar e se capacitar para concorrer no processo seletivo.

Hoje, o Brasil tem adidos agrícolas em oito partes do mundo: Buenos Aires (Argentina), Washington (Estados Unidos), Bruxelas (União Europeia), Pequim (China), Moscou (Rússia), Pretória (África do Sul), Genebra (sede da Organização Mundial do Comércio) e Tóquio (Japão). Agora, esse número vai subir para 25. O Mapa e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) estão trabalhando para definir os novos locais dos postos.

A base da seleção está fundamentada na meritocracia, visando atender aos interesses da administração pública. Os candidatos que forem selecionados para o quadro de acesso serão treinados e capacitados para a designação de adido agrícola e posteriormente poderão compor lista tríplice para escolha do Ministro da Agricultura. Os escolhidos serão designados em ato do presidente da República, mediante indicação do Ministro da Agricultura, com a consulta prévia do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa e a Enagro (Escola Nacional de Gestão Agropecuária) planejam organizar a seleção para o Quadro de Acesso para Adido Agrícola ainda em 2016.

A atuação de adidos agrícolas estrangeiros é comum no Brasil e em outros países, em razão da relevância desses agentes públicos no enfrentamento de obstáculos ao comércio internacional de produtos agrícolas. Tratam-se de representações técnicas especializadas que complementam com efetividade o trabalho desenvolvido nas missões diplomáticas.

Quadro de acesso
O processo se inicia com edital de seleção especifico para seleção de candidatos à vaga no "Quadro de Acesso ao cargo de Adidos Agrícolas junto às Missões Diplomáticas Brasileiras no Exterior". A seleção para admissão ao Quadro de Acesso será desenvolvida em quatro etapas:

I - Avaliação curricular: consistirá de prova de título e apresentação de atestado e/ou comprovantes de proficiência em idiomas estrangeiros desejáveis e não obrigatórios;

II - Avaliação de conhecimentos gerais e específicos, que consistirá de prova de língua portuguesa sobre temas relacionados ao agronegócio, prova sobre as atividades de adido agrícola e provas de conhecimentos dos idiomas português e inglês;

III - Prova oral de proficiência no idioma inglês; e

IV - Avaliação psicológica: consistirá de avaliação técnico comportamental. (As informações são do Mapa)

Confiança volta a crescer no campo

O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro) calculado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) registrou forte alta no segundo trimestre deste ano e voltou a superar a marca de 100 pontos, o que não acontecia desde o fim de 2013, quando o indicador começou a ser divulgado.

Conforme Fiesp e OCB, o ICAgro ficou em 102,1 pontos entre abril e junho, 19,5 pontos acima do resultado do primeiro trimestre, quando houve queda de 1,7 ponto em relação ao período imediatamente anterior - que havia registrado o segundo pior resultado da série (82,6 pontos). A escala do índice vai de zero a 200, e 100 é o ponto neutro. O resultado é dimensionado a partir de 1,5 mil entrevistas (645 válidas) com agricultores e pecuaristas de todo o país. Cerca de 50 indústrias também são consultadas.
 

Em comunicado, as entidades creditam a expressiva mudança de humor a uma "melhora na percepção" da economia e aos "bons preços das commodities". Pelo lado político, o início do governo do presidente interino Michel Temer também deixou boa impressão nas principais cadeias produtivas do setor. "Hoje estamos melhores do que estávamos há três meses e até o final do ano estaremos melhores do que estamos hoje", resume Paulo Skaf, presidente da Fiesp, no comunicado. 

Entre os produtores, os dedicados à agricultura estão vislumbrando o cenário mais promissor. O índice que mede especificamente a confiança desse grupo chegou a 104,8 pontos no segundo trimestre deste ano, 10,9 pontos a mais que no primeiro e melhor resultado registrado até agora. Mas o indicador dos pecuaristas também registrou avanço significativo e alcançou a segunda melhor marca da série - 99,8 pontos, 13,9 acima do trimestre anterior -, o que levou o índice dos agropecuaristas também a um novo recorde (103,5 pontos).

No caso das indústrias, a alta do primeiro para o segundo trimestre foi de impressionantes 25,1 pontos, para 101 pontos, num claro sinal de que, para além das questões econômicas, as turbulências políticas vinham sendo encaradas com especial preocupação. Desde o início de 2014 o índice das agroindústrias não superava 100 pontos. (As informações são do jornal Valor Econômico)

Expointer inova com abertura oficial na data de início

Ao convidar oficialmente o presidente em exercício Michel Temer para a 39ª Expointer, nesta terça-feira (9), em Brasília, o governador José Ivo Sartori também anunciou uma novidade para esta edição. Diferente dos anos anteriores, a solenidade de abertura oficial da feira e da entrega da Medalha Assis Brasil a personalidades homenageadas ocorrerá no mesmo dia da abertura dos portões do Parque Assis Brasil, em Esteio, e não na data de premiação e do Desfile dos Campeões.
 
A mudança foi sugerida e construída junto com as entidades promotoras da feira, para valorizar o evento em que são apresentados os vencedores da mostra agropecuária. "Queremos valorizar ainda mais o desfile dos campeões, dando atenção exclusiva às estrelas da feira", afirma o secretário da Agricultura, Ernani Polo. A Expointer 2016 será aberta no próximo dia 27 e seguirá até 4 de setembro. O Desfile dos Campeões está agendado para 2 de setembro. (SEAPI)

 
 
Encontro para gerar negócios
Exportadores de produtos avícolas, suínos e leite interessados em buscar parcerias com compradores estrangeiros podem se inscrever para o 2˚ Encontro Internacional de Negó- cios do Avisulat até 30 de setembro. Os participantes contarão com estrutura para reuniões, serviço de tradução e catálogo de compradores. O encontro está marcado para os dias 22 e 23 de novembro, como parte da programação do Avisulat 2016, que vai de 22 a 24 de novembro. (Correio do Povo)
 
 

Entrevista
CLIQUE AQUI para ouvir a entrevista com o Presidente Alexandre Guerra sobre o preço do leite. (Agência Rádio Web) 

Porto Alegre, 15 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.331

 

  Conseleite/MS 
 
A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 11 de agosto de 2016, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de julho de 2016 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de agosto de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)
 

 
Alimentos orgânicos passarão por análise
 
E m projeto-piloto, o Rio Grande do Sul deve começar no segundo semestre um programa de análise da produção orgânica. Inicialmente, a iniciativa encabeçada pelo Ministério da Agricultura, com apoio de instituições de extensão rural e de universidades, irá fazer avaliações de resíduos químicos em produtos de origem animal. Para 2017, o programa será estendido para todo o país, incluindo também itens de origem vegetal.
 
- O mercado de orgânicos está crescendo muito, com volume de produção cada vez maior. A intenção é ampliar as estratégias para controle e garantia da qualidade dos alimentos - detalha o agrônomo José Cléber Dias de Souza, fiscal agropecuário do Ministério da Agricultura no Estado.
 
Hoje, existem três formas de registro e controle da produção orgânica no país. A legislação, atualizada em 2011, prevê a certificação de terceira parte (certificadora credenciada pelo Inmetro), certificação participativa (associação constituída) e organismo de controle social (agricultores familiares que fazem a venda direta para o consumidor). O Rio Grande do Sul tem 1.831 unidades de produção orgânica credenciadas, das quais 805 por certificação de terceira parte.
 
- Em todas as modalidades, a produção tem acompanhamento sistemático. O que buscamos são instrumentos que previnam eventuais problemas - resume Souza.
 
As análises de produtos orgânicos são feitas hoje somente mediante denúncias ou suspeitas de irregularidades.
 
- Existe uma responsabilidade civil na produção orgânica, e o próprio processo acaba se encarregando de excluir pessoas de má-fé ou com falta de conhecimento das boas práticas - destaca o agrônomo Ari Uriartt, responsável pelas áreas de agroecologia e de produção orgânica da Emater. Para Uriartt, a eliminação de riscos é uma forma de ampliar a garantia da qualidade da produção orgânica reduzindo, assim, brechas para aproveitadores. (Zero Hora)
 
 
Aproximação entre Brasil e Armênia pode trazer bons resultados comerciais
 
Brasil e Armênia vão trocar experiências e tecnologias na área de agricultura por um período de cinco anos. O memorando de entendimento foi assinado na última sexta-feira (12), no Palácio do Planalto, entre o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, e o ministro de Negócios Estrangeiros da Armênia, Edward Nalbandian. 
 
"Essa aproximação diplomática pode trazer bons frutos ao comércio entre os dois países", afirmou Novacki. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior fornecedor de produtos agrícolas para a Armênia, com exportações de US$ 60 milhões em 2015. Os principais produtos foram açúcar (US$ 29 mi), carne suína (US$ 10 mi), carne de frango (US$ 6,1 mi) e tabaco (US$ 7 mi).
 
A Armênia importou do mundo US$ 665 milhões de produtos agrícolas. "O Brasil poderá ampliar sua participação nesse mercado", disse Novacki. Nesse processo, não só os brasileiros ganham, mas também os armenos, que poderão ter acesso a produtos de qualidade reconhecida.
 
De acordo com o memorando de entendimento, os dois países poderão colaborar em irrigação, manejo de água, cultivo de frutas, produção de mudas, pecuária e comércio bilateral, entre outras áreas. Também estão previstos seminários, cursos de treinamento, gestão de riscos rurais, empreendimentos conjuntos e visitas de cientistas. Um grupo de trabalho será criado para desenvolver programas de cooperação agrícola.
 
Na cerimônia com o presidente em exercício, Michel Temer, e o presidente armeno, Serzh Sargsyan, também foram assinados acordos bilaterais no setor de educação, consultas políticas e diplomacia. (As informações são do Mapa)
 
 
Franceses driblam crise do leite com cooperativa de queijo especial
 
Há pouco mais de um ano, a União Europeia (EU) decidiu acabar com as cotas que determinavam limites de produção e exportação de leite em todos os países do bloco. Com isso, cada nação passou a ter liberdade para produzir e vender o quanto quisesse. A medida causou um desequilíbrio no quadro de oferta e demanda local, que mais tarde foi agravado pela redução das compras de leite cru europeu por parte de importadores de peso, como a China. Com a demanda fraca e a oferta em alta, os preços pagos aos produtores passaram a despencar no velho continente.
 
Mas há quem veja essa crise passar longe de si. No chamado Maciço do Jura, uma região montanhosa, na fronteira da França com a Suíça, onde as vacas pastejam à moda antiga, com sinos pendurados no pescoço e aos 1.000 metros de altitude, criadores encontraram uma maneira de driblar os preços baixos, manter o mercado sempre equilibrado e rentável. Eles formaram a cooperativa do queijo comtè, o tipo mais consumido na França. O diferencial do produto é que ele possui o que os europeus chamam de AOP, sigla que em português significa 'denominação de origem protegida', uma certificação nada fácil de conseguir. É preciso respeitar uma sistemática desde a maneira de criar e alimentar as vacas até o processo de industrialização do leite. Com isso, o produto é vendido a preços superiores no mercado.
 
Enquanto o leite convencional é vendido de 280 euros a 320 euros a cada mil litros (entre 0,28 a 0,32 centavos de euro por litro) o produto certificado vale de 450 euros a 500 euros a cada mil litros (0,45 a 0,50 centavos de euro por litro). "A particularidade nesta cadeia é, sobretudo, que não temos problemas econômicos, porque conseguimos repartir o valor agregado. Além disso, o volume de produção é limitado e negociado entre todas as AOP´s da região. Este ano, por exemplo, o aumento permitido foi de 2 mil toneladas", explica Claude Vermont-Desroche, presidente do Comitê Interprofissinoal do Comtè.
 
A preferência pelo queijo produzido nas montanhas é compreendida logo numa primeira degustação. Cremoso, com casca fina e salgada, o comtè conserva o máximo das propriedades do leite cru, coletado de vacas simental ou montbeliarde (não pode haver mistura dos leites dessas raças). Uma das regras de fabricação do produto é não conter aditivos químicos. "É leite, coalho e sal", resume Desroche. Além disso, o tempo entre a coleta do leite nas fazendas e a industrialização não pode passar de 30 horas. Tudo isso está especificado na certificação. "Coletamos e fabricamos queijo todos os dias", afirma o representante dos produtores.
 
A cooperativa recebe de dez fazendas associadas 40 milhões de litros de leite por ano, volume suficiente para render 65 mil toneladas de queijo. O produto é distribuído para 150 queijarias, responsáveis pelo atendimento de consumidores que buscam pequenas ou grandes quantidades. De acordo com a organização representativa dos produtores, 52% das famílias francesas consomem o queijo comtè, que está associado à classe média alta do país. Somente 9% são exportados para países vizinhos.
 
A denominação de origem protegida foi criada há mais de 80 anos na França e começou pela  vitivinicultura. Essa política valoriza a produção em regiões e condições específicas, tornando os vinhos franceses uns dos mais prestígiados em todo o mundo. A medida evitou ainda uma desertificação da zona rural, especialmente depois da Segunda Guerra, já que oferece alta rentabilidade aos produtores. "Não procuramos receita nem que seja bom pra saúde. O foco é exprimir o terroir [termo sem tradução que significa um conjunto de características exclusivas de uma região]", dizem os representantes do queijo.
 
Tradição
Na região do Maciço do Jura não é difícil encontrar vacas simental e montbeliarde no campo, porque uma das tradições que a população local não deixa de seguir é a de pendurar sinos nos pescoços dos animais. Seja em terrenos planos ou grandes altitudes, como nos Alpes. Com isso, as vacas promovem uma verdadeira orquestra de sinos ao se locomoverem e se alimentarem. "As pessoas que se incomodavam com o barulho já desistiram de brigar conosco para que deixemos essa tradição de lado e adotemos o silêncio", conta Desroche, que também é criador. Segundo ele, antigamente os sinos ajudavam os proprietários a encontrar os animais, hoje a ideia é só de preservar a história. O gado nessa região fica ao menos sete meses por ano se alimentando ao ar livre e somente cinco meses em estábulos, comendo feno. A AOP determina que dois terços do pasto precisam ser plantados e o restante deve ser nativo. A produtividade de cada animal é de 20 litros ao dia, em média, e todas têm direito a férias de 60 dias por ano. (http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Criacao/noticia/2016/07/pecuaria-francesa.html)
 
 
ICMS amplia arrecadação mesmo em um cenário recessivo
 
Desde janeiro, quando entraram em vigor as novas alíquotas de ICMS, até junho, a arrecadação do tributo cresceu cerca de 13% na comparação com o primeiro semestre de 2015. "Dependendo do indicador de inflação que se usa, se é IPCA ou IGP-DI, a elevação real varia de 1,8% a 3%", confirma o subsecretário do Tesouro do Estado, Leonardo Maranhão Busatto. A elevação real da arrecadação é, incontestavelmente, uma boa notícia diante da economia em queda, mas ainda está abaixo do efeito que poderia ter se o cenário fosse mais favorável. "Se considerar o tamanho de crescimento das alíquotas e, a despeito do esforço que tem sido feito de combate à sonegação e cobrança da dívida ativa, era para ter um resultado muito superior", avalia Busatto. "Estamos enfrentando um ano de queda do PIB projetado em 3,2%", revela, destacando que o País vive uma de suas piores recessões. "Um dos fatores que está inibindo uma queda maior é o setor primário (agrícola) que não impacta diretamente a nossa arrecadação, porque grande parte é desonerada", observa. "Por outro lado, os setores de comércio, serviços e indústria, que geram mais arrecadação, estão caindo mais do que 3%." 
 
O contexto econômico desfavorável impacta na arrecadação e tende a piorar o déficit do Estado, comenta. "Por mais que eu segure despesa, não existe ajuste fiscal feito só de um lado. É sempre dos dois lados." Busatto revela que as medidas de austeridade estão sendo adotadas com todas as dificuldades. "A agente entende as angústias e críticas de todos os lados, mas existe um fator que é inequívoco: não tem dinheiro. E esse não ter dinheiro é muito influenciado pela queda da economia." (Jornal do Comércio)
 

Diagnóstico e melhorias em estudo
A água fora dos padrões para consumo, o descarte irregular de dejetos e a ausência de vegetação em áreas de preservação são alguns dos parâmetros que podem influenciar na qualidade do leite e da água para consumo humano e animal no Vale do Taquari, segundo resultado preliminar de estudo feito por pesquisadores da Univates, de Lajeado, para avaliar a sustentabilidade de propriedades rurais que produzem leite na região. A ecóloga Claudete Rempel, que coordenou a pesquisa, explica que esta primeira etapa durou dois anos e avaliou 124 propriedades de 36 municípios. O objetivo é elaborar um diagnóstico e propor soluções que possibilitem a melhoria do processo produtivo. A pesquisa, dos programas de pós-graduação em Ambiente e Desenvolvimento e em Sistemas Ambientais Sustentáveis, ainda vai durar mais um ano. A pesquisadora Mônica Jachetti Maciel destaca que também estão sendo analisados a influência dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos do leite in natura, como a análise da água consumida pelos animais e do solo da região da pastagem. Os produtores que participam do estudo foram indicados pela Emater e pelas secretarias de Agricultura dos municípios. Nas propriedades analisadas, há 5.242 animais. Cada um produz, em média, de 15 a 25 litros de leite por dia. (Correio do Povo)

Porto Alegre, 12 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.330

 

USDA anuncia assistência para produtores de leite devido à redução das margens

O secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Tom Vilsack, anunciou na semana passada um valor de aproximadamente US$ 11,2 milhões em assistência financeira aos produtores de leite americanos que participam do Programa de Proteção à Margem para Lácteos de 2016 (MPP-Dairy). A taxa de pagamento para maio/junho de 2016 será a maior desde que o programa começou em 2014. O estreitamento das margens entre os preços do leite e os custos da ração é o gatilho para que o pagamento seja feito, conforme a Lei Agrícola de 2014.

"Entendemos que os produtores de leite do país estão passando por desafios devido às condições de mercado", disse Vilsack. "Os pagamentos do MPP-Dairy são parte de uma rede robusta e ampla de segurança rural que ajuda a fornecer às famílias produtoras de leite maior paz de espírito durante períodos difíceis. As operações de lácteos que participam do MPP-Dairy 2016 receberão aproximadamente US$ 11,2 milhões nesse mês. Quero pedir aos produtores de leite que usem essa oportunidade para avaliar suas opções de participação para 2017, à medida que o período de inscrição está atualmente programado para terminar em 30 de setembro de 2016. Ao apoiar uma forte rede de segurança rural, expandir as opções de crédito e aumentar os mercados doméstico e estrangeiro, o USDA está comprometido em ajudar as operações de lácteos dos Estados Unidos a continuar bem sucedidas".

Os pagamentos do programa são desencadeados quando a margem nacional média (diferença entre o preço do leite e o custo da ração) cai para menos do nível de cobertura selecionado pelo produtor de leite, que vai de US$ 4 a US$ 8 (por 100 libras), para um período especificado de dois meses consecutivos. Todos os preços finais para o leite e componentes da alimentação animal do USDA requeridos para determinar a margem nacional média para maio/junho de 2016 foram divulgados em 29 de julho.

A margem nacional média para o período de dois meses consecutivos de maio/junho de 2016 foi de US$ 5,76277 por 100 libras (US$ 12,70/100 kg), resultando nas seguintes taxas de pagamentos: 

- para nível de cobertura de US$ 6, US$ 0,23723/100 libras (US$ 0,52/100 kg); 
- para nível de cobertura de US$ 6,50, US$ 0,73723/100 libras (US$ 1,63/100 kg); 
- para nível de cobertura de US$ 7, US$ 1,23723/100 libras (US$ 2,73/100 kg); 
- para nível de cobertura de US$ 7,50, US$ 1,73723/100 libras (US$ 3,83/100 kg); 
- para nível de cobertura de US$ 8, US$ 2,23723/100 libras (US$ 4,93/100 kg).  (Informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

 
Ministério do Desenvolvimento Agrário será 'recriado' em setembro, diz ministro

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, informou nesta quinta-feira, após participar de Audiência Pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária no Senado, que o presidente interino Michel Temer já definiu que em setembro - após a conclusão do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff - vai recriar o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Na reforma ministerial de Temer, que prometeu cortar pastas, o MDA passou a ser a Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário e ficou subordinada à Casa Civil. Segundo Padilha, ao tomar ciência das pendências e do tamanho das questões que a pasta possui, o presidente interino Temer decidiu voltar à ideia de ter alguém que vai pensar 24 horas nos temas e "no patamar de ministro". "Eu tenho tantas ocupações que o tempo para cuidar da Secretaria de Desenvolvimento Agrário não é o que seria indispensável", justificou. 

"Dai porque o presidente disse: tão pronto seja vencida a interinidade, que se tenha os estudos para a reimplantação do Ministério do Desenvolvimento Agrário." O ministro disse ainda que não vê problemas em relação às futuras críticas que virão por mais uma mudança de posição do governo. "Não é mudança de posição, vamos otimizar, não vamos ter nenhum funcionário novo. Não haverá "nenhum centavo a mais de custo da recriação da pasta", afirmou. Segundo Padilha, o nome do atual secretário - José Ricardo Ramos Roseno - é um dos que o governo conta para essa promoção. "Não significa dizer que obrigatoriamente seja esse. Sabemos que a bancada do setor na Câmara tem pretensão de indicar um ministro", afirmou o chefe da pasta da Casa Civil, sem adiantar para qual partido o futuro ministério será entregue. (Jornal do Comércio) 

Pastagens prejudicadas afetam rebanhos

Os efeitos negativos do clima nas pastagens estão afetando a bovinocultura no Estado, segundo a Emater. O campo nativo sem rebrote reduz a taxa de crescimento de forragem e diminui a qualidade. Por isso, a Emater destaca que, para suprir a deficiência de proteína, é importante o uso de sal proteinado ou mesmo de feno de palha de arroz. O rebanho bovino que não tem pastagens cultivadas de inverno disponível está sentindo a escassez alimentar deste período, durante o qual a pouca oferta disponível no campo nativo é de baixa qualidade. Apesar de as condições climáticas das últimas semanas serem favoráveis ao desenvolvimento das pastagens de inverno, continua baixa a oferta do principal alimento volumoso (azevém em sobressemeadura). Assim, os produtores disponibilizam aos rebanhos as pastagens com aveia e azevém em desenvolvimento, realizando o pastoreio controlado com diversas categorias do rebanho. Nessa situação, é recomendada a aplicação da adubação de cobertura com nitrogênio, para acelerar o desenvolvimento e dar maior suporte de carga animal sobre as pastagens. Outra alternativa é o uso de cercas elétricas, dividindo as áreas em potreiros, para obter melhor manejo das pastagens, permitindo a ampliação da oferta de forragem aos rebanhos. Apesar de o campo nativo apresentar escassa oferta de forragem e pouco rebrote, o estado nutricional do rebanho bovino em geral ainda é satisfatório. Os rebanhos de bovinos de leite também necessitam de maiores cuidados nutricionais. Além de os campos nativos apresentarem menor produção e redução da qualidade forrageira, em algumas regiões, o desempenho das pastagens cultivadas não está apresentando um desenvolvimento adequado. Neste período, a tendência é ocorrer uma queda na produção; para evitar essas perdas, os produtores estão fornecendo silagem e rações concentradas, sorgo, farelo de arroz e casca de soja como maneiras de suplementar o déficit alimentar. Os criadores que dispõem de feno e silagem conseguem manter o nível de produção de leite na média, têm custos mais baixos e mais facilidade para poupar as pastagens em épocas chuvosas; do contrário, há uma queda considerável. (Jornal do Comércio)

Pesquisa encontra mais evidências do papel dos lácteos na perda de peso

Leite no controle de peso - Recente pesquisa encontra mais evidências do papel benéfico dos lácteos no controle de peso. O novo estudo publicado pela organização de pesquisa da Austrália CSIRO no Journal Nutrients analisou os efeitos do consumo de lácteos para pessoas que estão em dieta com restrição de calorias na alimentação.

"Este estudo confirma um outro trabalho onde o consumo de 2 a 4 porções de alimento lácteo (leite, queijo e iogurte) ou suplemento lácteo, como parte de uma dieta com restrição calórica, pode contribuir para maior perda de peso e gordura, comparado com uma dieta controlada", disse Emma Glassenbury, Gerente de Comunicação de Saúde Profissional da Dairy Australia. O estudo recolheu resultados de 27 ensaios sobre os efeitos do consumo de lácteos e peso, gordura corporal e massa muscular magra em adultos. Foi constatado que os participantes que consumiram mais laticínios mantiveram 75% mais massa magra (ou muscular) em comparação com as dietas de baixo consumo de produtos lácteos.

 "Estes resultados positivos sobre os benefícios de uma ingestão adequada de produtos lácteos, são apresentados no momento em que uma pesquisa sobre Saúde, mostra que nove em cada dez australianos não consomem as quantidades recomendadas de leite, iogurte, queijo, ou outros alimentos alternativos do grupo", disse Glassenbury. A Pesquisa de Saúde da Austrália mostrou que os adultos estão consumindo em média 1,5 porções diárias de lácteos, bem abaixo do recomendado pelo Guia Alimentar do país. (The Dairy Site - Tradução livre: Terra Viva)

Globo Rural destaca as melhores empresas do agronegócio

As empresas vencedoras serão conhecidas no dia 20 de outubro próximo, durante cerimônia que será realizada em São Paulo, com a presença dos executivos e de lideranças rurais e empresariais. A seleção das empresas leva em conta os indicadores financeiros e socioambientais das empresas, levantados pela consultoria Serasa Experian.

Além de destacar as melhores empresas em vinte segmentos do agronegócio, a premiação tem outras quatro categorias especiais: companhia campeã; maior em receita; destaque em sustentabilidade; e melhor entre as pequenas e médias empresas. A escolha das vendedoras nas categorias especiais é feita por uma comissão composta pelos organizadores do prêmio (Globo Rural e Serasa) e representantes de entidades como a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Os dados serão publicados na 11ª edição do Anuário do Agronegócio da Globo Rural, com uma radiografia completa do desempenho das 500 maiores empresas do agronegócio brasileiro. Os prêmios serão concedidos às empresas que se destacaram nos setores de alimentos e bebidas; atacado e varejo; aves e suínos; bionergia; comércio exterior; defensivos agrícolas; ferramentas e implementos agrícolas; fertilizantes; frutas, flores e hortaliças; indústria do café; indústria da carne; indústria de sojas e óleos; laticínios; massas e farinhas; nutrição animal; produção agropecuária; reflorestamento, papel e celulose; saúde animal; sementes; e tratores e máquinas agrícolas. (Globo Rural)

 
 
SCHROEDER RETORNA AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
Seis meses após ter sido exonerado, o auditor fiscal federal agropecuário Roberto Schroeder voltou ao cargo de superintendente da Agricultura no Rio Grande do Sul. Schroeder assumiu no ano passado, depois da saída por suspeitas de irregularidades do ex-superintendente Francisco Signor - que permaneceu no cargo por mais de 10 anos. O nome de Schroeder constava na lista tríplice indicada ao governo federal pela delegacia gaúcha do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), que defende a nomeação de auditor fiscal federal agropecuário para o cargo.(Zero Hora)