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Porto Alegre, 11 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.389

 

Preços globais dos alimentos aumentaram 9% em um ano

O índice global de preços de alimentos da FAO, o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, subiu em outubro pelo terceiro mês consecutivo e alcançou 172,6 pontos, 0,7% mais que em setembro e 9,1% acima de outubro do ano passado. A nova valorização foi puxada por variações positivas registradas nos grupos formados por açúcares (3,4% sobre setembro), lácteos (3,9%) e cereais (1%). Houve quedas entre os óleos vegetais (2,4%) e carnes (1%). A escalada que chama mais a atenção é a dos açúcares, cujo resultado de outubro (315,3 pontos) ficou 60% acima do registrado no mesmo mês de 2015. Na mesma comparação, também há ganhos nos casos de óleos vegetais (17,7%), lácteos (17,5%) e carnes (3,4%). (Valor Econômico) 
 

 
 
 
Conaprole aumenta preço do leite destacando recuperação do mercado lácteo

A recuperação do mercado lácteo começa a ser vislumbrada, especialmente a partir do forte aumento nos preços de venda do último leilão da Fonterra. Isso abre uma esperança de que a etapa comercial mais crítica do setor leiteiro começa a ficar para trás.

Nesse contexto, a Conaprole (Cooperativa Nacional dos Produtores de Leite do Uruguai) subiu em 17% os preços básicos pagos aos produtores pelo leite recebido em outubro, segundo confirmaram o diretor da cooperativa, Alejandro Pérez Viazzi, e o presidente da Associação Nacional de Produtores de Leite (ANPL), Rodolfo Braga.

O aumento se explica porque os bônus especiais outorgados pela cooperativa foram incorporados ao preço do leite. Esse valor adicional foi entregue durante os meses de maio e junho, com a finalidade de melhorar os baixos preços que recebiam os produtores nesse momento. Essa assistência se estendeu para os meses de julho e agosto e, finalmente, a setembro. 

Esses bônus tinham por finalidade ajudar os produtores que estavam passando por dificuldades, devido à queda de preços de mais de dois anos, somado à perda na produção de leite - não somente por aspectos financeiros, mas também, por condições de clima, disse o diretor da Conaprole.

Dessa maneira, conseguiu-se um aumento de 17% no preço básico que se paga aos produtores de leite, mantendo-se 9% de bonificação no inverno/verão. Em média, os produtores receberão um valor aproximado de 9,06 pesos (US$ 0,31) por litro para os envios que tenham 3,6% de gordura e 3,34% de proteína. Isso representa um aumento de 3,2%. Os sócios da cooperativa que obtêm 19% de qualidade e contam com um respaldo de 100% de capital lácteo, receberão um valor estimado de 9,19 pesos (US$ 0,319) por litro.

Essa é uma boa notícia para os produtores junto ao aumento da Fonterra (referência no setor de lácteos) e marca um sinal de estabilidade no mercado - embora a Conaprole deva seguir fixando o preço mês a mês, disse Pérez Viazzi.

Por outro lado, Braga admitiu que a recuperação dos preços da Fonterra foi muito positiva e "surpreendeu a todos, porque não se esperava uma variação dessa magnitude". Ele exemplificou com o aumento de 19,8% no leite em pó integral, que se aproxima dos US$ 3.500 a tonelada, o que dá mais tranquilidade para chegar ao equilíbrio com os custos de produção. 

"A Conaprole tem vendida sua produção até o final do ano, mas certamente, os melhores preços de negócios para mais adiante permitirão recuperar um preço que até agora estava muito baixo", disse Braga. (Informações são do El Observador, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Redução de custos é desafio para a cadeia do leite em Santa Catarina

Um dos problemas é o custo de alimentação, que se agravou com a escassez de milho. A redução de custos é um dos desafios da cadeia leiteira em Santa Catarina para conseguir competir no mercado internacional e dar conta do crescimento de produção. Durante o 6º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite, que iniciou na terça-feira e vai até quinta no Centro de Cultura e Eventos de Chapecó, o secretário adjunto de Agricultura do Estado, Airton Spies, afirmou que enquanto no Brasil, um transportador leva em média 50 litros por quilômetro. Em comparação, na Nova Zelândia são transportados 200 litros por quilômetro.
O presidente da cooperativa Auriverde e da Fecoagro, Cláudio Post, afirmou que em algumas localidades passam nove transportadores de empresas diferentes. Isso mostraria a desorganização da cadeia produtiva, o que leva o leite brasileiro a ser mais caro dos que os vizinhos do Mercosul e até da Europa. Com isso, o produtor ganha menos do que gostaria e o consumidor paga mais por um produto que também deixa a desejar na qualidade em comparação com Uruguai e Nova Zelândia.

O produtor e diretor vice-presidente da Associação Catarinense de Criadores Bovinos, Adriano Rigon, falou da necessidade de discutir o modelo de fidelização dos produtores com as indústrias.

Genoma da vaca
Durante o Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de leite, o assessor de lácteos da Aurora Alimentos, Selvino Giesel, apresentou o projeto Genoma Aurora, que está fazendo o mapeamento genético do rebanho do sistema cooperativo.
Foram recolhidas amostras de pelo, pele ou sangue de 2,5 animais e encaminhadas para laboratórios nos Estados Unidos.

Com isso, foram mapeadas as melhores fêmeas e identificados quais os melhores reprodutores para melhorar o rebanho e garantir boa produção. A Aurora já distribuiu 30 mil doses de sêmen para os produtores. Também identificou animais com doenças hereditárias que devem ser descartados. (Clicrbs SC / eDairyNews)

 
 
Seleção genômica em bovinos leiteiros é tema de workshop promovido pela Embrapa

Workshop de caráter internacional, promovido pela Embrapa Gado de Leite, reuniu até esta quinta-feira, 10, em Juiz de Fora/MG professores e pesquisadores do Brasil e do exterior para falar sobre melhoramento genético em bovinos leiteiros e as ciências da computação associadas aos estudos genômicos. O evento começou no dia 8 de novembro, quando o coordenador Operacional do PMGG Marcello Cembranelli ministrou palestra sobre o programa de melhoramento da raça Girolando.

O workshop foi divido em duas partes temáticas: o "Simpósio de melhoramento genético de bovinos de leite" e o "II Talking about computing and genomics - II TACG" (falando sobre computação e genômica, em tradução literal). Ao reunir professores e pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa ligados à área de melhoramento animal, o Simpósio, pretende discutir o nível atual do desenvolvimento científico a respeito do melhoramento genético e as perspectivas futuras das pesquisas. "Queremos apontar soluções futuras para os programas de melhoramento animal e discutir sobre os impactos dos estudos de genômica na pecuária", diz a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, Marta Martins.

Já o II TACG foi uma iniciativa da Rede Nacional para o Desenvolvimento e Adaptação de Estratégias Genômicas Inovadoras Aplicadas ao Melhoramento, Conservação e Produção Animal. Coordenado pela Embrapa, a Rede conta com a parceria de diversas universidades e centros de pesquisa, além de instituições relacionadas ao agronegócio. (Girolando)

Ministro inaugura dia 30 centro do Inmet com dados do clima de 100 anos atrás

A partir do final deste mês, os brasileiros terão acesso a dados sobre o clima dos últimos 100 anos no Brasil. No próximo dia 30, o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) inaugura o Centro de Dados Climáticos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que terá informações das estações meteorológicas instaladas em todas as regiões do país. 
 
O acesso será feito por meio do Sistema de Informações Meteorológicas (SIM), na página do Inmet, criado em 1999. São armazenadas diariamente, em um banco de dados, os registros de toda a rede de estações convencionais do instituto. Em 2007, o banco abrigava informações desde 1961. Agora, ele terá dados de 100 anos atrás.
Em 2007, o Inmet iniciou um trabalho de levantamento detalhado do acervo existente na sede e nos 10 Distritos de Meteorologia, a fim de identificar tipos, quantidades e estado de conservação e armazenagem dos dados. Após a coleta e centralização de informações, o Inmet está concluindo agora a última etapa do trabalho, a de digitalização e validação das informações, que vão compor uma base de dados histórica, com os registros meteorológicos do instituto.
O Centro de Dados Climáticos vai possibilitar o acesso a informações como as variações de temperatura nas diferentes regiões do país ao longo dos anos, direção e velocidade dos ventos, tipos de fenômenos meteorológicos e índices pluviométricos, entre outros. Esses dados vão contribuir para explicar as mudanças climáticas ocorridas nas últimas décadas.
"Esses dados são uma preciosidade para os estudos meteorológicos. Poucos lugares têm tantas informações catalogadas", afirmou o diretor do Inmet, Francisco de Assis Diniz, após reunião com o ministro Blairo Maggi para apresentar o trabalho. (MAPA)

 

Frase do dia
"Um preso custa R$ 2,4 mil ao mês e um estudante do ensino médio, R$ 2,2 mil ao ano. Alguma coisa está errada na Pátria amada". De Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal. (Valor Econômico)
 

 

Porto Alegre, 10 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.388

 

  Produtores cobram maior ação da universidade no campo

Produtores rurais reivindicaram maior participação das universidades e instituições de pesquisa em ações de melhoria dos processos produtivos no campo. A posição foi defendida por dirigentes da Fetag durante o 3º Fórum da Rede Leite, realizado nesta quarta-feira (09/11), no Campus da Unijuí, em Ijuí (RS). O evento, que contou com a presença do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reuniu representantes de entidades ligadas ao agronegócio, pesquisadores, extensionistas e produtores. A discussão segue a tônica do Fórum Itinerante do Leite que, prestes a realizar sua 3ª edição em Porto Alegre, no dia 24/11, busca promover exatamente esta aproximação entre a academia e o meio rural. 

A professora da Faculdade de Veterinária da Unijuí, Denize Fraga, afirma que a faculdade possui iniciativas de estágios em que os alunos, além de desenvolverem na prática os conhecimentos adquiridos em aula, proporcionam métodos inovadores nas comunidades rurais. Esperançosa com a discussão do fórum, ela acredita que a criação de grupos de assistência técnica aos agricultores pelas universidades é uma ótima iniciativa: "É importante que a academia faça esse tipo de assessoria, porque assim consegue trabalhar todas as necessidades dos agricultores". 

Em Ijuí, os agricultores argumentaram que, para uma maior produção do leite, é preciso que as faculdades promovam mais saídas a campo para repassar conhecimentos e tecnologias, principalmente aos pequenos agricultores. "Cada propriedade é um estabelecimento de negócio, elas precisam de renovação para ter maior competitividade no mercado", afirma Palharini. Na ocasião, foi abordada a necessidade de instituição de contratos de fidelidade entre indústria e produtores com o objetivo de garantir maior rentabilidade para os pequenos tambos. Também foi analisada a importância de elevar a nutrição dos animais para obter melhores resultados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
  
Protecionismo de Trump pode ajudar agronegócio brasileiro; Maggi faz ressalvas

Donald Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos, se colocar em prática as suas medidas polêmicas de campanha, mais vai mais ajudar o agronegócio do que atrapalhar. Brasil e Estados Unidos têm muito em comum quando se trata de agropecuária, mas pouca relação comercial nesse campo. Ao contrário, são fortes concorrentes mundo afora, tanto em grãos como em carnes.

Entre as promessas de Trump, está a de fechar mais a economia norte-americana e frear os acordos comerciais, com o intuito de proteger a produção e o emprego nos Estados Unidos. Essas barreiras são ruins porque só agora os Estados Unidos abriram as portas para a carne brasileira, não obstante a objeção dos pecuaristas norte-americanos. Mas é um acordo, por ora, de dimensão limitada. As cotas de exportação são pequenas. É na promessa de frear acordos, no entanto, que o Brasil pode levar vantagem.

Mais do que vantagem, terá mais tempo para fazer uma lição de casa que nunca fez, a de buscar acordos comerciais pelo mundo. Trump promete abortar o que poderá ser um dos principais algozes do agronegócio brasileiro: o TPP (acordo Transpacífico, que engloba 12 países).

Com ele, os Estados Unidos teriam acesso a uma boa fatia do mercado mundial agrícola. Sem reduções de tarifas, os países componentes do acordo já representam US$ 57 bilhões para as exportações do agronegócio norte-americano. Ou seja, 43% de todas as vendas externas do país nesse setor. Imagine uma redução a zero das tarifas comerciais entre esses países nos próximos anos.

Apenas cinco países -- Japão, Malásia, Vietnã, Nova Zelândia e Brunei -- somam 257 milhões de habitantes e já importam US$ 17 bilhões de produtos agropecuários norte-americanos.

As portas abertas dos 11 países do Transpacífico para os Estados Unidos significariam uma tarefa mais árdua para o Brasil negociar carnes, milho e até soja nesses mercados. E isso ocorreria exatamente agora que o país busca mais ênfase no mercado asiático. A missão de Donald Trump para abortar acordos comerciais, inclusive o Transpacífico, não será fácil.

De um lado, terá o apoio dos eleitores de cidades onde fábricas foram fechadas, devido às importações industriais de outros países. De outro, no entanto, terá a pressão do cinturão agrícola, grande apoiador do novo presidente, para que mantenha esse caminho aberto para seus produtos agropecuários. Trump é apenas mais um passageiro da Casa Branca. Ele poderá retardar os acordos comerciais, mas, se não fizer isso agora, outros farão. O Brasil ganha tempo nesse período de atraso.

Números 
O fluxo de comércio entre Brasil e Estados Unidos ficou em US$ 39 bilhões nos dez primeiros meses deste ano. Apenas 9% desse valor se refere a produtos do agronegócio. Na lista das principais exportações do Brasil para os norte-americanos estão café, produtos hortícolas, frutas, preparações de carnes, tabaco e açúcar. O café lidera, com receitas de US$ 800 milhões neste ano.

Do lado das importações, poucos produtos do agronegócio aparecem com destaque na lista das compras brasileiras. Um deles são os cereais, cujos gastos brasileiros somaram US$ 177 milhões até outubro. O Brasil é dependente dos Estados Unidos, no entanto, em fertilizantes e produtos químicos destinados à agricultura.

'Se esse protecionismo vier em forma de novos subsídios, nós teremos problemas', diz Maggi
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, considerou nesta quarta-feira que o Brasil poderá "ter problemas" no setor de exportações caso o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, adote de fato uma postura "protecionista". 

"Penso que a relação pode piorar sim. Talvez o que vai mais incomodar não é o acesso dos produtos agrícolas nos EUA. A nossa pauta de mercadorias para eles é de produtos que eles não produzem por lá. Então, não há uma competição interna em muitos produtos brasileiros lá. Mas, eles são muitos fortes em áreas que somos competidores mundo afora. E se esse protecionismo vier em forma de novos subsídios para a agricultura norte-americana, ai nós teremos problemas", afirmou Blairo Maggi ao jornal O Estado de São Paulo. 

Apesar dos receios, na avaliação do ministro um dos reflexos de ampliação do protecionismo por parte do novo governo norte-americana seria a retaliação de outros países também atingidos pelas medidas.  "Se pegarmos a China, por exemplo, e ela tiver sanções de algo que produzem para os Estado Unidos, óbvio que podem também decidir, por exemplo, que deixarão de comprar mais carne deles. É um tipo de raciocínio que pode ocorrer. Por isso que eu falo, não é porque você ganhou uma eleição, que você faz o que pensa que quer fazer, há regras, há compromissos, que fazem você repensar as coisas que declarou durante as eleições", disse Maggi

Incertezas
A conversa do ministro com a reportagem, ocorreu logo após ele se reunir em Brasília com representantes de uma empresa norte-americana de equipamentos agrícolas. "Também perguntei para eles, o que ia acontecer agora. Todos me disseram que ninguém sabe", disse Maggi. 

Questionado se essa incerteza também não causaria instabilidade no setor, o ministro respondeu: "Acho que sim, mas Trump é um fato consumado. Deixadas as paixões de lado temos que aguardar para ver os rumos que serão dados".

A primeira ida de Maggi aos Estados Unidos, após a eleição de Trump, está prevista para ocorrer no próximo mês de fevereiro, ocasião em que pretende avançar com alguns acordos bilaterais. (As informações são de Mauro Zafalon, para o jornal Folha de São Paulo e do jornal O Estado de São Paulo)

EUA: Dairy Checkoff lança parceria com Yum! Brands para aumentar a venda de lácteos

O programa de marketing institucional da indústria de lácteos dos Estados Unidos, Dairy Checkoff, anunciou uma parceria com a Yum! Brands para aumentar as vendas internacionais de lácteos dos Estados Unidos - especificamente na Ásia Pacífico, bem como na América Latina e no Caribe. Esse é o último plano estratégico de longo prazo de aumento nas vendas dos produtos lácteos americanos através de parcerias estratégicas.

A Yum! Brands, companhia matriz das redes KFC (Kentucky Fried Chicken), Pizza Hut e Taco Bell, com quase 43.000 restaurantes em 135 países e territórios, é líder global nas categorias frango, pizza e restaurante mexicano. A parceria internacional do Dairy Checkoff foca em programas pilotos com a KFC e a Pizza Hut.

O programa piloto com a KFC visa aumentar as vendas de lácteos dos Estados Unidos na América Latina e no Caribe, explorando oportunidades de inovação, como molhos de queijos, para complementar os produtos internacionais da KFC, como sanduíches de frango. "Trabalhar para ter mais queijos nos sanduíches de frango é uma excelente oportunidade para aumentar as vendas", disse o produtor de leite e presidente do Dairy Management Inc. (DMI), que administra o Dairy Checkoff, Paul Rovey. "Além do queijo, essa parceria também pode ajudar a criar produtos para aumentar as vendas de leite e bebidas lácteas, junto com sorvete e outros itens de sobremesa".

O Dairy Checkoff também está aumentando as vendas de lácteos americanos através de um programa piloto com a Pizza Hut para alcançar clientes na Ásia Pacífico em seus mais de 2.500 restaurantes em 15 países. Os clientes têm um apetite por lácteos dos Estados Unidos - a companhia fornece 100% de seus queijos para a Ásia Pacífico, que são usados nas pizzas com borda recheada, de acordo com Enrique Ramirez, diretor financeiro e estratégico do Pizza Hut. "Os produtores de leite dos Estados Unidos, importadores e a DMI nos trouxeram um valor enorme em experiência e inovação no setor de lácteos", disse o CEO da Yum! Brands, Greg Creed. "Estou incrivelmente animado com essa relação com os mercados internacionais".

As parcerias com a KFC e com a Pizza Hut incluirão recursos de checkoff no local e focarão no desenvolvimento de itens inovadores e centrados em lácteos no menu. Essa abordagem é baseada em um modelo bem sucedido de trabalho com a Pizza Hut e o Taco Bell nos Estados Unidos - que também terão funcionários trabalhando com companhias de food service para desenvolver itens de menu baseados em lácteos, incluindo a "Pizza com Borda Recheada de Queijos" da Pizza Hut e o "Quesalupa", do Taco Bell. (As informações são do http://www.milkbusiness.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint) 

União faz novo repasse a São Paulo e Haddad retoma programa Leve Leite

O governo federal liberou novo pagamento da dívida com a Prefeitura de São Paulo e a gestão Fernando Haddad (PT) usará o recurso para normalizar as entregas do programa Leve Leite, afetado por cortes no orçamento realizados no mês passado.

O reembolso liberado pelo presidente Michel Temer foi de R$ 67 milhões. Já haviam sido liberados pelo governo, e estavam sendo repassados à Prefeitura, outros R$ 176 milhões, parados no Ministério das Cidades. Ainda há uma dívida da União com a Prefeitura de R$ 77 milhões.

O programa Leve Leite prevê a entrega de 4 quilos de leite em pó para cerca de 900 mil alunos da rede de ensino. Como este é o último ano de mandato e Haddad não pode deixar dívidas para o governo de João Doria (PSDB), a Prefeitura havia reduzido essa cota para apenas 1 quilo. A medida atingia 640 mil alunos.

 

"Com a liberação desses recursos, vamos garantir o fornecimento de leite para todos e também entregar retroativo para aqueles que tinham recebido apenas um quilo", disse o prefeito. (As informações são do O Estado de São Paulo)
 

Zona do euro
A União Europeia (UE) reduziu hoje sua previsão de crescimento da economia da zona do euro para o próximo ano, segundo o primeiro relatório de projeções econômicas divulgado desde que o Reino Unido votou para sair do bloco, no fim de junho. A UE agora prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro crescerá 1,5% em 2017, ante estimativa anterior de expansão de 1,8%. Para este ano, a projeção da UE para a economia da zona do euro foi elevada, de +1,6% para +1,7%. Em 2018, espera-se que o PIB da região, que engloba 19 países, também se expanda 1,7%. Já a previsão de crescimento para a UE, que é formado por 28 países, foi mantida em 1,8% para este ano, mas diminuiu para 2017, de 1,9% para 1,6%. Para 2018, a projeção é que o PIB do bloco aumente 1,8%. No relatório, a Comissão Europeia, braço executivo da UE, avalia que os riscos às projeções aumentaram nos últimos meses e "estão claramente pendendo para baixo". O chamado "Brexit", decisão do Reino Unido de deixar a UE, é destacado no documento. A UE também prevê que o déficit público da zona do euro deverá cair de 1,8% do PIB em 2016 para 1,5% tanto em 2017 quanto em 2018. Para Pierre Moscovici, comissário da UE para assuntos econômicos e financeiros, o crescimento na Europa vai se firmar no ano que vem, mas "nestes tempos incertos e voláteis, nenhum esforço deve ser poupado para salvaguardar e fortalecer essa recuperação." As previsões oficiais da UE, que são publicadas três vezes por ano, servem de base para negociações orçamentárias entre autoridades da UE em Bruxelas e os governos do bloco. Em 2013, a UE adotou regras fiscais mais severas, na tentativa de evitar uma repetição da crise da dívida soberana. (Estadão)
 

 

Porto Alegre, 09 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.388

 

Importância nutricional do leite em debate no Avisulat
 
A importância dos produtos lácteos para o organismo humano e os tabus vinculados ao leite serão temas debatidos em simpósio durante o Avisulat, no Centro de Eventos da Fiergs, no dia 23 de novembro, a partir das 14h. O "Simpósio Sobre Versatilidade dos Lácteos em Incorporar Mais Propriedades Funcionais ou de Saúde" é promovido pelo Sindilat, Farsul, Fetag, Mapa, Seapi e pela Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN). "Estamos preocupados em garantir informações verídicas ao consumidor em relação ao leite, por isso precisamos debater questões urgentes com os profissionais da saúde", afirma o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Nesta mesma lógica, o médico nutrólogo Carlos Werutsky, responsável pela organização do evento, ressalta os benefícios nutricionais do leite. "Os lácteos são alimentos de destaque na pirâmide alimentar e recomendados pelo Ministério da Saúde por possuírem proteína de alto valor biológico e por serem alimentos de maior biodisponibilidade de cálcio". Ele explica que se tornou modismo colocar o leite no papel de 'vilão' da alimentação. "Muitos se dizem intolerantes à lactose, mas nunca fizeram o teste. A pessoa só possui esse problema se a flora intestinal for afetada", ressalta.

A programação contará com a presença de seis profissionais da área da saúde, que estarão distribuídos em dois grupos de discussão. No primeiro bloco, irá se avaliar os benefícios dos lácteos a partir de pesquisas médicas, as propriedades nutricionais do leite pasteurizado e UHT e os lácteos com baixos teores de sódio e gorduras saturadas. Após o Milkbreak, os profissionais irão desmistificar a grande preocupação que muitos têm em relação à lactose e de como a academia e a indústria podem, juntas, contribuir para o futuro do setor lácteo. O simpósio se destina a estudantes e profissionais da área da saúde preocupados com a qualidade, higiene e segurança dos componentes de uma alimentação saudável e integra a programação do 5º Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios 2016 (5º Avisulat), de 22 a 24 de novembro. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Saldo da balança comercial de lácteos apresenta menor déficit desde fevereiro

Em outubro, o saldo da balança comercial do setor lácteo continuou negativo, mas com o valor menor que no mês anterior em 8,3 milhões de toneladas - redução de 37,9% sobre o déficit apresentado em setembro/16. O saldo da balança de lácteos foi de US$39,1 milhões negativos.

Tabela 1. Exportações e importações por categoria de produto.

Fonte: MDIC 
O volume de exportação de lácteos foi 18,4% menor que o mês anterior, e o valor, 28,7% menor. Ao se comparar este mesmo período com 2015, o volume é 27,4% inferior.

Referente às importações, o volume caiu 33,2% em relação a setembro, resultando em 19,4 mil toneladas. O valor foi de US$55,9 milhões. O leite em pó integral teve volume importado de 9,1 mil toneladas em outubro (queda de 38,8% em relação ao mês anterior); também foram importadas 2,7 mil toneladas de leite em pó desnatado (43,7% inferior ao mês anterior); 2,3 mil toneladas de soro de leite (volume 12% inferior em relação a agosto, porém ainda 113,8% superior que setembro de 2015). 

A importação de queijos foi a que apresentou queda menos expressiva dentre os principais produtos, tendo 4,5 mil toneladas de queijos importadas (valor 4,7% inferior ao mês anterior, porém 132% maior que o mesmo mês no ano anterior). (Os dados são do MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), adaptados pela Equipe MilkPoint.)

Austrália poderá ter que importar leite se a crise na área láctea continuar

Os produtores de leite alertaram em uma pesquisa do Senado que a Austrália poderá em breve precisar importar leite da Nova Zelândia e outros países se a crise da indústria de lácteos não for resolvida. Um grupo voluntário, Farmer Power, pediu uma tarifa de A$ 0,50 (US$ 0,38) por litro para ajudar os produtores que estão lutando contra as políticas de preços dos principais supermercados e esquemas de pagamento iniciados pelos processadores Murray Goulburn e Fonterra.

O produtor de leite, Alex Symons, disse ao comitê do Senado em Canberra que a situação é tão ruim que talvez ele desista da produção em breve. A situação estava ruim há anos, mas nos últimos cinco meses, piorou muito. Symons disse que o aumento do preço no supermercado de um litro de leite de A$ 1 a A$ 1,50 (US$ 0,76 a US$ 1,14) levaria os preços aos níveis dos anos oitenta. "Não é um grande pedido", disse ele, desmentindo as afirmações de que os consumidores não queriam pagar preços maiores se isso significasse ajudar os produtores. A medida permitiria que a maioria dos produtores ficassem em uma situação de break even (sem perdas nem ganhos). "Não estamos falando sobre tornar as pessoas milionárias. Isso é sobre salvar pessoas. Nós levantamos da cama às 5 da manhã e dizemos, 'ótimo, vamos perder mais mil dólares hoje'. Nós nos tornamos voluntários".

O imposto também significaria que os produtores não teriam que continuar financiando o Dairy Australia e o dinheiro poderia ser coletado para empréstimos para ajudar outros produtores a comprar sua primeira propriedade. Symons disse que não havia confiança na indústria e que nos últimos cinco ou seis meses, a maioria das pessoas com 25 a 35 anos que compraram rebanhos de vacas tinham deixado a atividade.

Uma estação ruim e a necessidade de feno significa terminar com um uma dívida de A$ 70.000 (US$ 53.389,7) no banco. Ficar para outro ano significaria aumentar sua dívida em A$ 130.000 (US$ 99,152,3). O grupo disse que os produtores não precisam de mais empréstimos e entrar em mais dívidas. "Colocar isso em cartão de crédito não é a resposta", disse o vice-presidente, Alex Robertson.

Outro produtor, Darryl Cordona, disse que a Austrália em breve importará leite, incluindo da Nova Zelândia. "Eu acho que isso acontecerá nos próximos dois anos se continuar sem mudanças". Anteriormente, o diretor executivo da Australian Dairy Farmers, John McQueen, disse que não vê os consumidores ou o parlamento concordando com uma tarifa de A$ 0,50 (US$ 0,38).

Oficiais do departamento de agricultura disseram ao comitê que 44 negócios rurais tinham empréstimos aprovados, com 170 solicitações. Eles disseram que o governo não considera uma tarifa temporária ao leite, mas expressou preocupações com os consumidores pararem de comprar leite se passar a custar mais. (As informações são do The Guardian, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Arla lança proteína em gel oriunda do soro do leite

Gel, pó, bebidas lácteas e bebidas cristalinas - são as quatro aplicações para o soro do leite que, no novo hidrolisado da Arla, poderá ser usado. E, quebrando a proteína do soro do leite em enzimas, o ingrediente deve ser absorvido pelo corpo mais rápido, disse a companhia.

"Nosso tempo nesse show da vida é muito curto para proteínas lentas", disse o diretor da unidade de nutrição em saúde e desempenho da Arla Foods Ingredients, Troels Laursen, no SupplySide West 2016. A companhia recentemente lançou quatro novos produtos em seu portfólio de hidrolisados de proteínas do soro do leite - no braço da nutrição esportiva da Arla.

"Nós temos uma longa história de desenvolvimento de hidrolisados de proteínas do soro do leite para a indústria de fórmulas infantis e indústria de nutrição médica. Estamos agora obtendo esses aprendizados de qualidade [e benefícios] que podemos ver nesses segmentos e trazendo para a nutrição esportiva".

Laursen falou sobre a proteína do soro do leite que foi hidrolisada com uma enzima, quebrada em pedaços menores antes de entrar no corpo. "É aqui onde vem a maior parte dos benefícios - a menor parte dessas proteínas não precisam de nenhuma digestão a mais. Podem ser absorvidas diretamente pelo sangue".

Os shakes de proteína têm sido padrão para proteínas em nutrição esportiva, mas a Arla vê um futuro em outros formatos. "Acreditamos que a proteína em gel será o formato que veremos com mais frequência no futuro", disse ele. "Isso está relacionado ao fato de a proteína ser cada vez mais usada em esportes de resistência, e podemos dizer que os géis esportivos já são um formato popular dentro do ciclismo e da corrida".

Esse ponto de vista é refletido no lançamento do Hydro.gel, da Arla, uma "proteína do soro do leite moderadamente hidrolisada preparada para uso", com 91% de proteína, 0,1% de gordura e 0,8% de lactose. A companhia tem promovido mais uso da proteína do soro do leite em esportes de resistência e financiando estudos para provar os benefícios das proteínas hidrolisadas do soro do leite - a fim de melhorar o desempenho em corredores de elite.

Os outros produtos lançados foram o Hydro.clear (para bebidas cristalinas), Hydro.power (para shakes em pó) e Hydro.milk (para bebidas lácteas).

Os benefícios diretos da proteína do soro do leite no desempenho em esportes, como ciclismo e corrida, ainda estão sendo estudados, com alguns pesquisadores descobrindo que a suplementação de proteína somente beneficia o aumento do crescimento muscular, mas não o desempenho. (Dairy Reporter)

 

Governo gaúcho deverá reforçar medidas contra importação de leite
O governo estadual deverá trabalhar na organização de algum dispositivo para barrar ou dificultar a importação de leite do exterior, especialmente do Uruguai. O assunto foi tratado ontem durante reunião entre produtores, entidades e secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo. Representantes do grupo Construindo Leite, da região de Ijuí, participam do encontro. O objetivo é seguir decreto estipulado pelo governo federal recentemente, após constatação de que o leite importado entrava no Brasil e competia com preço desleal com o produto nacional. Isso ajudou para derrubar o preço do litro pago ao agricultor. Na região de Ijuí, por exemplo, agricultores recebem entre menos de 1 real até cerca de 1 real e 10 centavos. Alguns poucos ganham 1 real e 40 centavos. (Rádio Progresso de Ijuí)
 

 

Porto Alegre, 08 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.387

 

Embaixador da Alemanha visita Cooperativa Piá

 

No último sábado, dia 5 de novembro, a Piá recebeu a visita do embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, acompanhado do Cônsul Geral, Stefan Traumann.

Na ocasião, as autoridades foram recepcionadas pelo presidente da Cooperativa, Gilberto Kny, o vice-presidente, Nilson Olbermann, o secretário, Jeferson Smaniotto, o gerente industrial, Ayrton Mello, e pelo gerente de marketing, Tiago Haugg.

Pela primeira vez em Nova Petrópolis, Witschel conheceu de perto as instalações industriais da Piá, empresa que nasceu de uma parceria binacional entre Brasil e Alemanha, em 1967. 

Naquela época, profissionais alemães trouxeram um importante conhecimento técnico e recursos para a Cooperativa - que completou recentemente 49 anos de existência. "Foi uma honra receber o embaixador na Piá e mostrar que, ao longo de quase cinco décadas, com muito trabalho, seriedade, transparência e excelência nos processos, conseguimos construir uma empresa sólida e que faz a diferença na vida de muitas pessoas", destacou Kny. (Assessoria de Imprensa Piá)

 
 
Fonterra expande planta de Waitoa/NZ devido à maior demanda

Devido à demanda por creme de leite, o plano da cooperativa neozelandesa Fonterra de aumentar a produção em sua planta de UHT de Waitoa, que era até 2017, foi adiantado para fevereiro de 2017. A adição da nova linha de produção, a um custo de NZ$ 12 milhões (US$ 8,76 milhões) aumentará a produção de creme de leite em 40 milhões de caixas por ano, aumentando a capacidade da planta para 112.000 embalagens por hora.

O diretor global de foodservice da Fonterra, Grant Watson, disse que a aceleração dos planos para fornecer à China mais produto UHT é impulsionada pelos negócios, considerando que as novas construções no espaço de foodservice são tipicamente lideradas pela demanda. "O fato de precisarmos adiantar o projeto é um bom sinal da crescente popularidade dos lácteos na China e aponta para o fortalecimento de nossas equipes no mercado - que estão identificando essa demanda e convertendo-a em vendas". Os resultados anuais recentes da Fonterra mostraram que as vendas no foodservice cresceram a uma taxa de 15% no ano passado.

O diretor operacional da Fonterra, Robert Spurway, disse que a nova linha permite que a companhia expanda suas operações para enviar mais leite para a produção de produtos com maior valor agregado - visando suprir a ambição do foodservice de se tornar um negócio de NZ$ 5 bilhões (US$ 3,65 bilhões) até 2023.A nova linha estará com capacidade total até abril do próximo ano e criará 14 empregos em período integral no local. Em 04/11/16 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,73063 1,36833 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com) (Informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 
 

Estados começam a lançar versões do Plano Agro+

O governo do Rio Grande do Sul é o primeiro a aderir oficialmente ao Plano Agro +, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com isso, o RS reforça a estratégia do Mapa de reduzir a burocracia e facilitar a atividade agropecuária, com projeção de uma economia de até R$ 1 bilhão para o setor. O plano gaúcho será lançado no próximo dia 21. Até agora, o estado já recebeu mais de 100 demandas de entidades de produtores.

No dia 29, será a vez do governo do Tocantins lançar o seu plano de desburocratização, simplificação e modernização do agronegócio. Segundo o coordenador do Agro+ no Mapa, Ricardo Cavalcanti, a adesão dos estados vai melhorar a vida dos produtores e reduzir custos no processo produtivo.

Entre as novas ações do Agro+ federal, estão a busca de solução para a destinação das cerca de 500 mil toneladas de suínos e aves mortos por causas rotineiras (não por doença), como acidentes e desastres climáticos, nas propriedades rurais. Um grupo de trabalho deverá apresentar soluções para o problema, que envolve meio ambiente, saúde pública e questões trabalhistas. 

Outra medida adotada foi a alteração da legislação que estabelece a temperatura de -18°C para o congelamento dos cortes suínos. Pela nova regra, a temperatura passou para - 12º C. Isto tem impacto significativo no gasto de energia elétrica, aliviando o custo de produção dos frigoríficos.

Por meio do Agro+, o Mapa também determinou a dispensa do carimbo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) nas carcaças bovinas, dentro das plantas frigoríficas, sendo mantida apenas a carimbagem para os países importadores que exigem o selo do SIF. A medida vai garantir menos perdas na hora da limpeza das carcaças e agilidade no processo de produção.

Prazo para exportação
O secretário de Agricultura de Tocantins, Clemente Barros Neto, aposta que o Agro+ ampliará os índices de crescimento da agricultura e da pecuária no estado. "Estamos com expansão média de 10% ao ano na agricultura, graças aos ganhos de produtividade, enquanto as outras unidades da Federação avançam cerca de 2%." 

De acordo com Barros, o Tocantins ainda precisa que o prazo para a exportação de sementes de grãos seja reduzido. "A demora preocupa o ministro Blairo Maggi", assinala. Ele também cita como problema os entraves à importação de fertilizantes. "A falta de opções de fornecedores desses produtos encarece muito o plantio das lavouras."

Enquanto o RS e TO anunciam seus planos, o Mapa trabalha para sensibilizar outros estados a adotar estratégias de desburocratização do agronegócio. Segundo o coordenador do Agro+, Ricardo Cavalcanti, a divulgação e o envolvimento com o plano nas superintendências federais de Agricultura estão sendo feitos por meio de videoconferências, que já foram realizadas no Norte e no Nordeste. Na próxima semana, ações semelhantes devem ocorrer no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. 

Os deputados da Frente Parlamentar da Desburocratização também estão empenhados em expandir o Agro+. Pelos dados da frente parlamentar, o custo anual da burocracia é de R$ 46 bilhões, equivalentes a 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. (As informações são do Mapa)

Preços LTO

O cálculo preliminar do preço médio do leite padrão, em setembro de 2016, foi de € 27,36/100 kg, [R$ 1,01/litro]. Aumento de € 1,17/100 kg em relação ao mês anterior. Se comparado com setembro de 2015, houve redução de € 2,27/100 kg, ou 7,7%. Pela terceira vez consecutiva a média dos preços do leite das indústrias de laticínios europeias aumentou. O aumento foi maior que no mês anterior, mas, os preços permanecem abaixo dos níveis de 2015. Isto pode mudar nos próximos meses em decorrência da elevação significativa das cotações dos lácteos, conforme já anunciado. A DMK (e DOC) aumentarão os preços nos próximos dois meses em valores não menor que € 7/100 kg de leite.

 

A FrieslandCampina aumentou em outubro e novembro o preço do leite ao produtor, num total de € 6,75/100 kg, enquanto a Arla subiu € 4 no mesmo período. Apesar dessa recuperação nos preços do leite no final do ano, no acumulado, a expectativa é de que a média fique 10% abaixo da média de 2015. Isto significa que 2016 é o segundo pior ano em termos de preços do leite. Somente em 2009 a média foi menor. Curiosamente, o preço do leite da Fonterra para esta temporada, iniciada em junho de 2016, é maior do que o preço médio do leite das indústrias europeias. No entanto, este não é um bom ano para os preços do leite na Nova Zelândia. Mesmo assim, os preços atuais, são, sem sombra de dúvida, bem mais elevados do que os praticados nos dois últimos anos, e a média ainda está abaixo das verificadas nas temporadas de 2009/10 a 2013/14. A grande diferença entre o preço do leite Classe III dos Estados Unidos e da média do preço do leite na Europa deve-se, em parte, à forte valorização do dólar frente ao euro nos últimos dois anos. Sem essa valorização o preço do leite Classe III dos Estados Unidos seria aproximadamente € 5/100 quilos mais baixo. No entanto, a atual média do preço em dólar é claramente abaixo da média verificada nos últimos anos. (LTO Nederland - Tradução livre: Terra Viva)

Ingredientes/Canadá

As indústrias de laticínios canadenses estão impulsionando a produção de proteínas concentradas de leite para uso na fabricação de queijo, reduzindo importações dos Estados Unidos, enquanto rivais internacionais queixam-se de que a indústria opera injustamente. A Saputo Inc aumentou a produção das proteínas este ano, enquanto a Gay Lea Foods Cooperative está planejando grande investimento para produzi-las. O catalisador é um acordo de preços atingido em julho, que permite que os processadores canadenses comprem ingredientes do leite dos produtores por preço menor do que os internacionais, tornando mais econômico produzir no mercado interno as proteínas do leite ao invés de importá-los. Grupos da indústria nos Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e Europa dizem que isso enfraquece injustamente as suas exportações e viola as regras de concorrência da Organização Mundial do Comércio. O acordo entre os produtores e processadores de lácteos do Canadá não tem efeito amplo até que seja ratificado por grupos de produtores provinciais, em fevereiro, mas um "programa temporário" já está em vigor, disse Lino Saputo Jr, presidente-executivo da Saputo. "Alguns sólidos ainda serão importados, mas eu diria que agora não haverá mudanças nos volumes de sólidos canadenses por causa da nova classe de preços", disse Saputo Jr em uma entrevista na sexta-feira, usando outro termo para proteínas do leite. "Já estamos mudando para (usando) sólidos canadenses." A empresa láctea de Montreal importa derivados do leite dos Estados Unidos, da Austrália e da Argentina. 

O sistema de gestão de oferta do Canadá controla rigidamente os preços dos produtos lácteos e de produção, e Ottawa cobra tarifas elevadas para limitar as importações. A Gay Lea Foods também está se preparando para aumentar a produção de proteína do leite. Em breve, anunciará a construção de uma planta de secagem de leite em Ontário, disse o presidente-executivo Michael Barrett. O acordo de preços, semelhante ao já em vigor, em Ontário, é fundamental para aquele investimento, disse ele. "Os processadores não farão investimentos em plantas de US$100 milhões sem qualquer tipo de garantia de retorno", disse ele. As exportações dos EUA de proteínas do leite para o Canadá caíram este ano, devido ao sistema de preços de Ontário, disse Jaime Castaneda, vice-presidente sênior da Federação Nacional de Produtores de Leite dos EUA. "Nos opomos firmemente a qualquer nova classe especial que será prejudicial aos EUA", disse ele. "Iremos desafiar esse novo programa e acreditamos que não entrará em vigor por muitos anos." A Agropur, outra cooperativa de laticínios canadense, parou de importar proteínas estadunidenses no início deste ano. "Precisamos encontrar uma maneira, no Canadá, para produzir ingredientes lácteos", disse o vice-presidente sênior Dominique Benoit, recusando-se a comentar sobre os planos de produção específicos. (Dairy Herd - Tradução Livre: Terra Viva)

 

Preço da cesta básica diminui em 14 capitais em outubro, aponta Dieese
O custo da cesta básica caiu em 14 das 27 capitais brasileiras em outubro. Entre as cidades que tiveram quedas mais expressivas estão Brasília (¬5,44%), Teresina (¬1,77%), Palmas (-1,76%) e Salvador (¬1,66%). Houve alta em 13 capitais, sendo Florianópolis (5,85%), Vitória (3,19%), Porto Velho (2,18%) e Maceió (2,12%) os destaques. De acordo com a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 478,07), seguida de Florianópolis (R$ 475,32) e São Paulo (R$ 469,55). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 366,90) e Recife (R$ 373,66). Entre janeiro e outubro deste ano, todas as cidades acumularam alta, sendo as mais relevantes em Maceió (24,25%), Aracaju (23,69%), Rio Branco (21,99%) e Fortaleza (21,21%). Os menores aumentos ocorreram em Brasília (9,58%), Curitiba (10,52%) e Macapá (10,99%). Entre os tipos de alimento, houve alta no preço da carne bovina de primeira, da manteiga, do açúcar, do tomate e do café em pó. O feijão e o leite tiveram o valor reduzido na maior parte das cidades. Segundo o estudo, o salário mínimo ideal para a manutenção de uma família de quatro pessoas em outubro deveria ser R$ 4.016,27, ou 4,56 vezes o mínimo vigente de R$ 880. Em setembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 4.013,08. (Valor Econômico)
 

Porto Alegre, 07 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.386

 

  3º Fórum da Rede Leite ocorre em Ijuí (RS) nesta semana

O 3º Fórum da Rede Leite, que será realizado nessa quarta (09/11), em Ijuí (RS), vai promover debates com a comunidade a fim de abordar aspectos da cadeia produtiva do leite, oportunidades do mercado e outras questões relativas ao setor lácteo. Realizado no campus da Unijuí, o evento tem o apoio do Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat/RS). A programação da manhã, a partir das 8h30min, conta com debates abertos à comunidade, conduzidos por vários profissionais da área, como o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini. À tarde, a partir das 13h30min, serão realizadas oficinas de trabalho, exclusivas às entidades que participam da Rede Leite. Desde sua primeira edição, em 2012, o Fórum serve como uma plataforma para a discussão de importantes temas que interferem nas pequenas propriedades rurais e a economia brasileira.  

Confira a programação completa do 3º Fórum da Rede Leite:

Manhã:  Fórum Aberto à Comunidade
8h - Recepção e inscrições
9h - Mesa de abertura e lançamento do Livro da Rede Leite
9h30min - Mesa Redonda 
Tema : Impactos e Oportunidades dos Mercados do Leite para a Agricultura Familiar
Debatedores: Engenheiro Agrônomo da Emater/RS-Ascar, Neimar Peroni; Professor da Unijuí, Dilson Trennepohl;  Presidente da AGEL, Carlos Denis de Lima; Presidente da APIL, Wlademir Pedro Dall'Bosco; Secretário-Executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini.                                       
Mediador: Engenheiro Agrônomo e Pesquisador da Embrapa, Vinícius Lampert
11h - Plenária
12h - Encerramento 

Tarde: Oficinas Internas da Rede Leite
13h30min - Abertura e orientações para trabalho em grupo em Oficinas de Trabalho, sobre as dimensões: social, ambiental, produtiva e econômica
 Temas das oficinas:
- Estratégias para superar os vazios forrageiros;
- Atenção postural à saúde do trabalhador rural na atividade leiteira;
- Realidade ambiental da produção leiteira e bem-estar animal;
- Uso de indicadores em unidades de produção familiar com atividade leiteira.
 16h30min - Encerramento. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
  
 
Importância nutricional do leite em debate na Avisulat

A importância dos produtos lácteos no nosso organismo e os tabus vinculados ao leite serão temas debatidos durante um simpósio durante a Avisulat, no Centro de Eventos da Fiergs, no dia 23 de novembro, a partir das 14h.  O Simpósio Sobre Versatilidade dos Lácteos em Incorporar Mais Propriedades Funcionais ou de Saúde é promovido pelo Sindilat, Farsul, Fetag, MAPA, SEAPI e pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). "Estamos preocupados em garantir informações verídicas ao consumidor em relação ao leite, por isso precisamos debater questões urgentes com os profissionais da saúde", afirma o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.  Nesta mesma lógica, o médico nutrólogo Carlos Werutski, responsável pela organização do evento, ressalta os benefícios nutricionais do leite. "Os lácteos são alimentos de destaque na pirâmide alimentar e recomendados pelo Ministério da Saúde por possuírem proteína de alto valor biológico e por serem alimentos de maior biodisponibilidade de cálcio". Ele explica que se tornou modismo colocar o leite no papel de 'vilão' da alimentação. "Muitos se dizem intolerantes à lactose, mas nunca fizeram o teste. A pessoa só possui esse problema se a flora intestinal for afetada", ressalta.

A programação contará com a presença de seis profissionais da área da saúde, que estarão distribuídos em dois grupos de discussão. No primeiro bloco, irá se discutir os benefícios dos lácteos a partir de pesquisas médicas, as propriedades nutricionais do leite pasteurizado e UHT e os lácteos com baixos teores de sódio e gorduras saturadas. Após o Milkbreak, os profissionais irão desmistificar a grande preocupação que muitos têm em relação à lactose e de como a academia e a indústria podem juntas contribuir para o futuro do setor lácteo. O Simpósio se destina a estudantes e profissionais da área da saúde preocupados com a qualidade, higiene e segurança dos componentes de uma alimentação saudável e integra a programação do 5º Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios 2016 (Avisulat).  (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
Vínculo formal motiva debate

Uma audiência pública debate mudanças na legislação que trata do trabalho dos diaristas rurais nesta quinta-feira (10), na Câmara dos Deputados, em Brasí- lia. A discussão será polêmica. A Federação dos Trabalhadores Assalariados Rurais do Rio Grande do Sul (Fetar/RS) promete repudiar as alterações previstas pelo projeto de lei do deputado Alceu Moreira que propõe a nova regulamentação. O texto aumenta de dois para três o número de dias que podem ser trabalhados por semana sem caracterizar vínculo empregatício. Atualmente, a atividade é disciplinada pela Emenda Constitucional 72/2013, que trata dos empregados domésticos. Para o presidente da Fetar, Nelson Wild, a nova proposta pode criar habitualidade. "O trabalhador diarista acaba sendo contratado por três dias numa semana, três dias na próxima e assim por diante, sem os direitos trabalhistas" diz. Wild afirma que existem alternativas que protegem os direitos tanto de contratantes quando de contratados. O exemplo seria a lei 11.718, que permite a contratação de trabalhadores rurais por períodos curtos. "É uma saída a ser usada sem flexibilizar direitos", sugere. Moreira ressalta que a audiência reunirá entidades patronais e de trabalhadores para aprimorar a proposta. "A intenção é tipificar a função do diarista rural, que não pode ser confundido com a de trabalhador doméstico", explica. (Correio do Povo)
 
 
Alemanha

As exportações para a Alemanha renderam US$ 4,018 bilhões entre janeiro e outubro deste ano, uma queda de 8% ante igual período de 2015. O recuo de 13% na receita proveniente de produtos básicos, como o minério de ferro, é a principal causa dessa baixa. Os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) mostram que os embarques das mercadorias de menor valor agregado geraram US$ 2,192 bilhões em dez meses.

Entre os básicos mais vendidos para a Alemanha, as principais quedas foram registradas nos embarques de café (-19%, para US$ 720 milhões) e de minério de ferro (-63% para US$ 85 milhões). Em nota enviada ao DCI, o Mdic explicou que a retração no volume exportado pelo setor, assim como o "impacto dos preços internacionais dos principais produtos da pauta", puxou essa receita para baixo.

Segundo Renata Amaral, consultora da Barral M Jorge, a conclusão do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia seria a saída para reaquecer as vendas. "Não vejo outras grandes possibilidades no curto prazo." Depois de ponderar que o entusiasmo dos europeus com o acerto é menor que o dos latino-americanos, a especialista projetou que o tratado pode ser fechado até 2018. O principal impacto do compromisso, seguiu Renata, seria o aumento nas exportações de produtos agrícolas.

Outros dados do Mdic indicam o arrefecimento das trocas entre os países. Entre janeiro e setembro de 2016, o volume exportado pelo Brasil caiu 30% frente à igual período do ano passado, para 5,223 bilhões de quilos. Além disso, o número de empresas que venderam para a Alemanha teve avanço tímido, de 1%, chegando a 2.148. Para efeito de comparação, o número total de exportadoras brasileiras cresceu 11% neste ano. Ainda caíram os embarques de produtos semimanufaturados em 2016. O valor obtido com essas mercadorias diminuiu 15% na comparação com dez meses do ano passado, para US$ 346 milhões. Ainda assim, a Alemanha se mantém na quinta posição entre os maiores compradores de produtos nacionais. A lista é liderada por China, seguida por Estados Unidos e Argentina.

Manufaturados
Por outro lado, a venda dos itens de maior valor agregado avançou entre janeiro e outubro. Na comparação com igual período do ano passado, houve aumento de 3% no rendimento dos manufaturados, que chegou a US$ 1,472 bilhões. Os destaques foram as altas nas exportações de motores, geradores e transformadores elétricos (+24%, para US$ 140 milhões) e de aviões (+196%, para US$ 141 milhões). Já a compra brasileira de produtos alemães caiu 13% em 2016. Com a recessão e o câmbio menos favorável, foram gastos US$ 7,732 bilhões em importações do país europeu. Os principais recuos foram registrados nas compras de medicamentos para medicina humana e veterinária (-15%, para US$ 721 milhões) e de automóveis para passageiros (-53%, para US$ 173 milhões).

Visita
Questionada sobre as ações do governo brasileiro com o objetivo de promover as exportações para a Alemanha, o Mdic destacou a viagem do chefe da pasta, Marcos Pereira, ao país europeu, que aconteceu há duas semanas. "[Ele] participou do 34º Encontro Econômico Brasil-Alemanha, em Weimar, quando discursou para quase 500 empresários. O evento é um dos mais importantes mecanismos bilaterais mantidos entre os dois países", apontou o ministério, em nota. (DCI)
 

Novo site do Conseleite
Com design moderno, o site do Conseleite está de cara nova. Foi lançada oficialmente, nesta segunda-feira (07/11), a nova plataforma virtual da entidade, que oferece informações sobre o preço de referência do leite e as principais notícias do setor lácteo no país. Outra grande mudança foi no logo do conselho: o novo símbolo é formado por gotas que simbolizam a união das instituições integrantes. Confira no endereço www.conseleite.com.br. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

 

Porto Alegre, 04 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.385

 

Carrefour oferece aos consumidores a chance de votarem no preço do leite

A rede de supermercados Carrefour deu aos consumidores franceses a chance de votarem sobre os preços que deveriam pagar aos produtores por seu leite junto com outro critério de qualidade. A maioria escolheu €0,39 (US$ 0,43) por litro, comparado com apenas 3% que optaram pelo preço mundial de mercado, de €0,27 (US$ 0,29).

Eles também votaram pelo leite produzido na França, por vacas que puderam passar pelo menos três meses ao ano em pastagem e que foram alimentadas com ração localmente obtida, livre de organismos geneticamente modificados.

O produto resultante, um leite UHT, foi vendido nacionalmente na quarta-feira (02/11) a €0,99 (US$ 1,09) por litro, comparado com €0,70-€0,90 (US$0,77-US$ 0,99) de outros leites.

O design da embalagem do leite diz tudo. Em letras grandes e maiúsculas em embalagem azul ou vermelha, está escrito: "esse leite dá aos produtores um preço justo". Abaixo, a questão "quem é o chefe?" é respondida com: "a marca do consumidor". (FoodBev)

  
 
Blairo: produtos agropecuários sustentáveis devem ter preferência no mercado global

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) sugeriu que os países do Conselho Agropecuário do Sul (CAS) se unam e cobrem preferência para seus produtos no mercado global de alimentos como recompensa por ações ambientais. A proposta foi feita pelo ministro nesta quinta-feira (3), em Assunção, durante a 32ª Reunião Ordinária do CAS, formado por Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. Blairo disse também ser importante que produtores de outros países passem a ter maior responsabilidade com a preservação do planeta.

De acordo com o ministro, o Brasil superou em 5 milhões de hectares o compromisso que havia firmado de ter, em 2015, 6 milhões de hectares no programa Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. O programa promove a recuperação de áreas de pastagens degradadas agregando sistemas produtivos, como os de grãos, fibras, carne, leite e agroenergia.

Segundo o ministro, seus colegas do bloco devem ainda participar dos fóruns mundiais ambientais, a fim de que as políticas ambientais sejam decididas de forma conjunta, e não apenas por ministros de meio ambiente. "Quem deve reivindicar isso somos nós mesmos. Se não fizermos isso, ninguém nos oferecerá espaço para debate."

Para o ministro, o mundo precisa reconhecer os esforços que países como o Brasil vem fazendo para garantir a preservação ambiental e criticou atividades que não têm avançado na preservação. "Não é justo que outros setores poluam e mandem a conta para a agricultura." Ao mesmo tempo, ressaltou que a política ambiental brasileira é muito dura. "Já entregamos muitas coisas, mas não temos recebido compensação."

Blairo Maggi divulgou números sobre a ocupação da terra no Brasil, observando que 61% do território nacional está preservado. "Apenas 8% são usados para agricultura e outros 19% para a pecuária." Isso mostra, assinalou, que a conta ambiental não pode continuar sendo cobrada somente dos agricultores, vistos sempre como vilões pelos ambientalistas.

A reunião foi aberta pelo presidente do CAS, o ministro da Agricultura do Uruguai, Tabaré Aguirre. Além da questão ambiental, os participantes abordaram outros temas, como a agricultura, situação sanitária regional e segurança alimentar. O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Ribeiro e Silva, e o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques, acompanharam Blairo no encontro. (As informações são do Mapa)

Ideas for Milk: projetos selecionados para a 2ª etapa são divulgados

Dos 137 projetos inscritos para o Ideas for Milk, 40 deles foram divulgados ontem (03) no Dairy Vision e vão para a segunda etapa. Ao todo, serão oito finais locais com cinco equipes aprovadas para cada uma delas e as cidades na qual elas serão realizadas são: Belo Horizonte, Juiz de Fora, Viçosa, Lavras, Porto Alegre, São Carlos, Campinas e Piracicaba.  

As propostas envolvem soluções em hardware, como sensores, aplicativos mobile e softwares web. A classificação será feita com base nas dimensões tecnologia ou recursos computacionais, mercado e inovação. O processo será conduzido por uma comissão formada pelas empresas organizadoras - Embrapa, Litteris Consulting, Agripoint e Carrusca Innovation. Reúne pessoas com expertise em agronegócio do leite, modelos de negócio, inovação e tecnologia da informação. Detalhes sobre os projetos selecionados, clique aqui.  (MilkPoint)

Nova ferramenta dá incentivos financeiros para fazendas de laticínios serem mais ecológicas

Em breve o setor leiteiro será capaz de participar dos mercados de crédito de carbono internacionais, graças a nova metodologia que permite que os produtores e projetistas documentem como estão reduzindo as emissões de gases do efeito de estufa.

A nova metodologia para pequenos produtores de lácteos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), aborda dois grandes desafios que a agricultura enfrenta hoje: a necessidade de tornar a agricultura mais produtiva, aumentando os rendimentos, enquanto ao mesmo tempo tentar reduzir a pegada de carbono. Ao abrir novas fontes de financiamento, a metodologia aborda a questão essencial de como financiar a transição necessária para um setor pecuário mais ecológico. A nova metodologia, desenvolvida pela FAO e parceiros, pela primeira vez identificou claramente as áreas dentro da produção leiteira onde as emissões de gases podem ser controladas - por exemplo, alterando a composição alimentar ou práticas de alimentação, ou melhorando a eficiência energética do equipamento - e explica como as reduções podem ser medidas e relatadas. Mais importante é que a metodologia foi certificada pela Gold Standard, um órgão independente que avalia projetos climáticos. Esta certificação é fundamental para permitir que as operações dos pequenos produtores recebam créditos de carbono internacionalmente aceitos em troca da redução da emissão de gases. Estes podem ser vendidos nos mercados de carbono - fluxo de receita potente que cria incentivo financeiro para a indústria de laticínios ser mais ecológica.

"Investir em maneiras de tornar os sistemas de lácteos para pequenos produtores mais produtivos é uma forma eficiente de reduzir simultaneamente as emissões de gases do efeito estufa e garantir a segurança alimentar", disse Henning Steinfeld, chefe do setor de Pecuária, Análise Setorial e Política da FAO. "Esta metodologia ajudará a canalizar financiamento para projetos que tenham impactos reais nos meios de vida de milhões de pequenos produtores de leite", acrescenta.

Ele estima que a produção de leite terá que crescer 144 milhões de toneladas até 2025 para atender a crescente demanda. Mudanças estratégicas nos abrigos e alimentação dos animais, na gestão do esterco e na seleção de raças que produzem mais leite, são chaves para atender a essas demandas com o menor dano ambiental possível. (The Dairy Site - Tradução Livre: Terra Viva)

Os 9 principais fornecedores de leite fluido para a China

O volume de leite enviado para a China, o país mais populoso do mundo, aumentou 126% desde 2010, segundo estatísticas da alfândega. A importaçõa de leite pela China está avaliada em US$ 333 milhões, e é dominada pela União Europeia. 
Han Qi, professor da Escola de Comércio Internacional da Universidade de Economia e Negócios Internacionais, ressaltou que muitos consumidores ficaram desconfiados em relação ao consumo de produtos locais desde o escândalo de 2008, quando um produto adulterado com melamina matou quatro bebês e intoxicou milhares. Por isso os chineses preferem comprar produtos lácteos estrangeiros, especialmente se for para seus filhos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos também lembrou que os consumidores chineses, alarmados com escândalos passados, consideram o leite importado como uma alternativa mais segura e confiável. Os principais fornecedores de leite fluido para a China durante o ano de 2015.

Nº 1 - Fórmulas infantis importadas em um supermercado de Xuchang, província de Henan. Alemanha - 196.300 toneladas;
Nº 2 - Fórmulas infantis em um supermercado de Pequin. Austrália - 61.200 toneladas;
Nº 3 - Fazenda de Matakana, ao norte de Auckland, Nova Zelândia. Nova Zelândia - 52.300 toneladas;
Nº 4 - Leite em pó e fórmulas para bebês em um supermercado da cidade de Qiqihar, província de Heilongjiang. França - 14.300 toneladas;
Nº 5 - Leite em pó e fórmulas para bebês em um supermercado da cidade de Xuchang, província de Henan. Itália - 12.400 toneladas;
Nº 6 - Leite em pó e leite fluido em um supermercado da cidade de Qiqihaer, província de Heilongjang - [Polônia - 11.700 toneladas];
Nº 7 - Um homem seleciona fórmula infantil em um supermercado de Qionghai, na província de Hainan. Reino Unido - 9.200 toneladas;
Nº 8 - Supermercado em Nanjing, província de Jiangsu. Uruguai - 6.200 toneladas;
Nº 9 - Supermercado em Qingdao, província de Shandong. Espanha - 5.300 toneladas. (PeopleDaily - Tradução livre: Terra Viva)
 

Projeto de lei contra fraudes
O deputado Alceu Moreira apresentou projeto de lei à Câmara Federal propondo punições idênticas a quem mascarar a qualidade do leite em todo o país. O parlamentar se inspirou na legislação que o Rio Grande do Sul está adotando desde que as operações Leite Compensado e Queijo Compensado detectarem adulterações nos dois produtos. Moreira entende que a unificação das regras em legislação nacional facilitará a fiscalização e o combate ao crime. (Correio do Povo)
 

 

Porto Alegre, 03 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.384

 

 Rotulagem para alimentos de origem animal é o tema do curso do SENAI/RS

O SENAI-RS está promovendo o curso "Rotulagem para alimentos de origem animal", que vai ocorrer nos dias 17 e 18 de novembro, no prédio da Superintendência do Ministério da Agricultura (Av. Loureiro da Silva, 515 - 8º andar - sala 806). O curso pretende apresentar e discutir as principais legislações de rotulagens industriais de alimentos que atenda as exigências do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, bem como as da ANVISA, além de abordar as legislações específicas de lactose, glúten e alergênicos. Haverão dinâmicas em grupo para identificar problemas de rotulagem dos alimentos.

O único pré-requisito para a inscrição no curso é a formação de nível superior ou técnico na área (medicina veterinária, engenharia de alimentos, nutrição, tecnólogo de alimentos etc), visto que esse é o público alvo. 

O curso tem carga horária de 16 horas, realizado nos turnos da manhã e tarde. O valor é de R$ 480,00 por participante, podendo ser parcelado em duas vezes, e com desconto especial para ex-alunos e indústrias contribuintes. Para mais informações e inscrições: (51) 3904-2615 ou pelo e-mail tecnologia.alimentos@senairs.org.br. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
  
 
Projeto Leite na Escola visita Instituição de Ensino para Surdos Profª Lília Mazeron

 
Projeto leva a importância do consumo do leite a escolas 
Foto: Felipe Wizzotto - Comunicação/Seapi

Nesta Quinta-Feira (03), a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação foi até a Escola Estadual de Ensino Médio para Surdos Profª Lília Mazeron, localizada no bairro Santa Maria Goretti, zona norte de Porto Alegre, onde realizou atividades do Projeto Leite na Escola.
 
A Câmara Setorial do Leite, representada pelo coordenador Danilo Gomes, Nathan e Luciana, apresentou a importância de consumir leite e seus derivados diariamente, abordando desde a origem até como chegam as nossas mesas. A apresentação foi traduzida simultaneamente em Libras (Língua Brasileira de Sinais) pelos professores da instituição para os alunos com deficiência auditiva.
 
A atividade, contou também com a distribuição das duas edições da revista em quadrinhos 'Pedrinho e Lis': 'A Fantástica Fábrica de Laticínios', (lançada na Expointer de 2016) e 'A Origem do Leite' (lançada na Expointer 2015) e com o apoio do Sindilat. (SEAPI)

Especialistas em nutrição incentivam o consumo de leite por adolescentes

Dê às suas adolescentes de 2 a 3 porções de lácteos por dia para assegurar que tenham ossos saudáveis por toda a vida. Esta é a mensagem de especialistas em nutrição que estão preocupados com o bem-estar das garotas adolescentes. Os pesquisadores pedem aos pais que ajudem suas adolescentes a construírem ossos fortes e saudáveis, evitando a osteoporose mais tarde na vida. A professora sênior da Massey University, especialista em nutrição, Pamela von Hurst ressalta que é na adolescência e no início da idade adulta o momento ideal para a construção de um esqueleto forte. "Por inúmeras razões muitos adolescentes, principalmente a meninas, tendem a diminuir o consumo de lácteos na puberdade. Frequentemente exploram outras opções de dietas, e alguns estão preocupados com o peso. 

O problema é que é nesta fase da vida que nossos corpos começam a estabelecer cálcio para fortalecer os ossos contra a osteoporose", explica von Hurst. "Após a puberdade cessa o crescimento da altura. As meninas alcançam a altura máxima. O esqueleto gastou muitos anos crescendo, e então o corpo entra no modo de reforço. Na adolescência entra em jogo uma explosão de novos hormônios. O estrogênio é um hormônio potente na construção do osso. E esta primeira inundação de estrogênio é o que impulsiona o processo de mineralização óssea do corpo. Assim se constrói o "Banco de Ossos", que fortalece o esqueleto. Este processo continua pelos próximos 5-10 anos", diz von Hurst. "É um período muito dinâmico. 

É o momento mais oportuno para desenvolver ossos saudáveis e fortes que irão manter as meninas bem por toda a vida. O risco de oesteoporose pode ser reduzido, e o melhor momento para fazer isto é antes de atingir a idade adulta", acrescenta von Hurst. A principal cientista e pesquisadora da Fonterra, Linda Schollum concorda, e destaca a importância do consumo diário de 2-3 porções de lácteos por toda a vida. "Na infância e adolescência, precisamos de boa nutrição e alimentos ricos em cálcio para atingir o máximo de massa óssea. Em adultos e idosos uma dieta nutritiva ajuda a preserva a massa óssea e a força. Também acelera a recuperação e reduz o risco de fraturas", diz Schollum. "Existem muitas maneiras de servir leite. Smoothies são muito populares entre os adolescentes, fornecem boa proteína e bom cálcio. Andam de mãos dadas com exercícios, que também é importante para o desenvolvimento e a manutenção de ossos fortes". (Rural News - Tradução livre: Terra Viva)

Evento discute desafios do agro
O 5º Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (Avisulat) debaterá desafios do agronegócio, entre os dias 22 e 24 de novembro, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. Entre os palestrantes estará a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde Animal, Monique Eloit, que tratará, no primeiro dia do evento, das estratégias globais de enfrentamento de enfermidades. A inscri ção pode ser feita até essa sexta-feira pelo site do evento. (Correio do Povo)
 

 

Porto Alegre, 01 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.383

 

Prorrogadas inscrições para o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo

As inscrições para o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo foram prorrogadas até 06/11 (domingo). Promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), o concurso visa valorizar reportagens focadas no agronegócio e no setor lácteo. A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindilat/RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

Serão premiadas as melhores reportagens que abordam o desenvolvimento tecnológico do setor lácteo, avanços da cadeia produtiva do leite e os seus futuros desafios. São quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia, que serão avaliadas por uma comissão julgadora composta por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo. 

Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por e-mail (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av. Mauá, 2011/505 - Porto Alegre), das 9h às 18h. Todas as peças devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem a expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. Os finalistas serão divulgados até 21 de novembro.

O concurso tem caráter exclusivamente cultural, não está vinculado à compra de nenhum tipo de produto e não está subordinado ou vinculado a qualquer modalidade de sorte ou jogo, nem tampouco ao pagamento de qualquer valor, conforme a Lei 5.768 de 20/12/71 e o Decreto de Lei 70.951 de 09/08/72 (texto do Artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71: "Independe de autorização, não se lhes aplicando o disposto nos artigos anteriores: I- a distribuição gratuita de prêmios mediante sorteio realizado diretamente por pessoa jurídica de direito público, nos limites de sua jurisdição, como meio auxiliar de fiscalização ou arrecadação de tributos de sua competência; II- a distribuição gratuita de prêmios em razão do resultado de concurso exclusivamente cultural, artístico, desportivo ou recreativo, não subordinado a qualquer modalidade de álea ou pagamento pelos concorrentes, nem vinculação destes ou dos contemplados à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço"). Para acessar regulamento e inscrição CLIQUE AQUI. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Leilão GDT: preços de lácteos disparam

O leilão GDT, que ocorreu nesta terça-feira (01/11), apresentou alta expressiva em relação ao evento anterior, com o preço médio dos produtos lácteos comercializados 11,4% maior, fechando em US$3.327/ton.

O leite em pó integral foi o produto que apresentou maior alta, sendo essa de 19,8%, fechando a um preço médio de US$3.327/ton. O leite em pó desnatado teve alta de 6,5%, chegando a US$2.329/ton. O queijo cheddar teve alta de 0,9%, com o preço de US$3.317/ton.

O volume de vendas de produtos lácteos foi 12% inferior ao leilão anterior e 18% inferior que o mesmo período do ano passado, com um total de 27.735 toneladas comercializadas.

Dentre as principais justificativas para o aumento de preços, o maior desde agosto, estão as quedas na produção na Nova Zelândia na primeira metade de outubro, devido a problemas climáticos. 

O diretor geral da Fonterra Austrália, René Dedoncker, disse que esse preço refletiu o fortalecimento dos preços mundiais dos produtos lácteos, pois apesar do mercado global de lácteos permanecer volátil, a oferta mundial de leite continuou caindo significativamente, enquanto a demanda permaneceu relativamente estável.

Os contratos futuros de leite em pó integral acompanharam a alta de preços, com elevação de 31,9% a um preço de US$3.745/ton. As projeções de preço médio para os próximos seis meses apresentaram oscilação de preços entre US$3.255 a US$3.745/ton. (MilkPoint e GDT)

LEITE/CEPEA: avanço da safra e fraca demanda pressionam valores pagos ao produtor

O avanço da safra em grande parte do Brasil, que eleva a produção e a captação de leite pelas indústrias, e a persistente fraca demanda nacional pressionaram os valores pagos ao produtor em outubro pelo segundo mês seguido. Segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, o preço médio recebido pelo produtor na "média Brasil" (sem frete e impostos) foi de R$ 1,3961/litro no mês, forte baixa de 8,5% (ou de 13 centavos/litro) em relação a setembro. 

Mesmo com a queda mensal, o preço pago ao produtor ainda acumula alta de 37,3% neste ano, em termos reais (valores deflacionados pelo IPCA de setembro/16). O preço bruto médio do leite (que inclui frete e impostos) caiu 8% de setembro para outubro, passando para R$ 1,506/litro. As médias calculadas pelo Cepea são ponderadas pelo volume captado em setembro nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA.

A captação de leite aumentou em todos os estados que compõem a "média Brasil", refletindo a recuperação das pastagens, favorecida pela chegada das chuvas em grande parte das bacias leiteiras. De agosto para setembro, o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) aumentou significativos 6,24%, com destaque para Bahia e Rio Grande do Sul, onde foram verificadas altas de 10,72% e de 9,8%, respectivamente. Já o menor aumento na captação foi observado no Paraná, de 1,77%.

Para novembro, com o avanço da safra, representantes de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea apontam nova queda nos preços do leite. A maioria dos agentes entrevistados (94,2%), que representa 99,8% do leite amostrado, indica que os valores devem cair. Outros agentes (1,9%), que representam 0,02% do volume amostrado de leite, acreditam em estabilidade. Fundamentados no volume de chuvas abaixo do esperado em algumas regiões, alguns colaboradores (3,8% dos agentes que representam 0,2% da amostra) têm expectativa de alta nas cotações em novembro.

No mercado de derivados, os valores também caíram, especialmente no Sudeste do País, devido à entrada de produtos lácteos vindos do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e Paraná. Como a safra na região Sul do Brasil ocorre antes que no Sudeste, os produtos sulistas chegam a valores menores aos demais estados, acirrando a concorrência. 

Além disso, a demanda está enfraquecida, em decorrência dos elevados patamares de preços nos últimos meses, o que tem aumentado os estoques dos derivados e pressionado as cotações. Os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados no atacado de São Paulo em outubro (até o dia 28) foram de R$ 2,23/litro e de R$ 17,05/kg, respectivamente, significativas quedas de 10,16% e de 10,96% em relação às médias de setembro. 

Com o cenário de baixas intensas desde agosto, a variação acumulada do leite UHT desde o início do ano já passou a ser negativa, em 4,9%. A pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). (Informações são do Cepea/Esalq)

Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquido) em OUTUBRO/16 referentes ao leite entregue em SETEMBRO/16.

Tabela 2. Preços em estados que não estão incluídos na "média Brasil" - RJ, MS, ES e CE.

Programa Leite Saudável prepara segunda turma de técnicos

Mais 11 novos técnicos serão qualificados para atuar no Programa Leite Saudável, realizado pelo SENAR-RS em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 
O treinamento integra o processo seletivo dos profissionais e ocorre entre os dias 31/10 e  dia 9/11, no Polo Educacional da entidade em Cruz Alta. No total, serão capacitados 40 profissionais para benefício de 1.140 produtores de leite do Estado já cadastrados no programa. Com 72 horas de duração, a grade de capacitação segue a metodologia de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) elaborada pelo SENAR Nacional, que trabalha de forma sistêmica em cinco passos para melhorar a produtividade das propriedades rurais: diagnóstico produtivo individualizado; planejamento estratégico; adequação tecnológica; capacitação profissional complementar; e avaliação sistemática de resultados. Dentro dos sete eixos de ações definidos pelo Leite Saudável - assistência técnica e gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados - o serviço prestado pelo SENAR terá papel estratégico para o desenvolvimento da produção leiteira no RS.

Entre os conteúdos ministrados no treinamento, está a operação de um software específico do Programa Leite Saudável desenvolvido pelo SENAR, que orienta a gestão da atividade leiteira na propriedade. Com duração total de 72 horas, a capacitação ainda inclui pontos como Coordenação de sistemas de assistência técnica e gerencial, Cálculo e análise de custos de produção, Planejamento da atividade e Empreendedorismo aplicado. Os participantes irão receber apostilas com os conteúdos das aulas. Conforme o superintendente do SENAR-RS, Gilmar Tietbohl, a realização do programa evidencia a importância do setor para instituição. "Preparando esses profissionais, buscamos estimular o aperfeiçoamento constante da produção leiteira no Estado. Desta forma, beneficiamos tanto os produtores e suas famílias, quanto os consumidores, através de um produto cada vez melhor, e os profissionais técnicos, que recebem novas oportunidades de atuação".
 
Programa Leite Saudável
O Leite Saudável é um programa de assistência ao produtor leiteiro baseado em sete eixos de ações - assistência técnica e gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados. Em sua primeira etapa, a iniciativa irá atender 3.560 propriedades de cinco Estados - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Goiás. O objetivo do programa visa aumentar a competitividade do setor Lácteo e a qualidade do leite produzido no Brasil. O convênio com o Mapa prevê assistência técnica através visitas mensais de 4h/propriedade/mês, além de capacitações para os produtores (120h/propriedade/ano). Os critérios para seleção das propriedades que serão assistidas pela ATeG são: volume de produção (mínimo de 50 litros/dia e máximo desejável de 200 litros/dia), permanência do produtor por dois anos (assinatura de um termo de compromisso com o Mapa), comprovação do potencial para implementar as melhorias propostas pelo Programa e estar inserida nas rotas de comercialização. (Agrolink)

 

Para não vacilar
No dia em que começa a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul, veja algumas orientações para que nada dê errado. Até o dia 30 de novembro, a meta da Secretaria da Agricultura é vacinar pelo menos 90% dos cerca de 5 milhões de bovinos e bubalinos entre zero e 24 meses - animais que devem receber a segunda dose da imunização. A fiscal agropecuária Lucila Carboneiro dos Santos reforça que todos os produtores precisam prestar contas nas inspetorias veterinárias: - Está previsto em lei, quem não comprovar a aplicação será multado. Para isso, é importante seguir os seguintes passos: 1º passo - Adquirir as vacinas nas agropecuárias credenciadas. Nesta fase, o governo não fará doações de doses. 2º passo - A aplicação não deve ultrapassar cinco dias da data de aquisição. As doses devem ser conservadas entre 2 ºC e 8 ºC. 3º passo - Comunicar a inspetoria veterinária, com nota fiscal, e declarar o número de animais vacinados. (Zero Hora)
 

 

Porto Alegre, 31 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.382

 

Rebanho leiteiro da Rússia alcança menor nível já registrado

A produção de leite da Rússia alcançará seu menor nível no ano que vem, à medida que o rebanho leiteiro do país diminuiu para seu menor nível já registrado, disseram oficiais dos Estados Unidos.

O escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Moscou disse que o rebanho leiteiro russo cairá 3% em 2017 (comparado com este ano), para 7,32 milhões de cabeças - citando baixos investimentos nos rebanhos, apesar dos maiores rendimentos para grandes produtores. 

O consumo de leite fluido também deverá cair para seu menor nível já registrado, à medida que os altos preços desestimularão o consumo. A estrutura da indústria de lácteos da Rússia está mudando, à medida que fazendas maiores se tornam mais eficientes, com menos vacas produzindo maiores rendimentos. "Essas companhias melhoram sua eficiência, mas não têm incentivos suficientes para expansão", disse o escritório de Moscou, acrescentando que "as incertezas nos programas estatais de suporte agrícola e orçamentos estagnaram os novos investimentos".

A agência notou uma série de desincentivos aos investimentos na produção leiteira russa, incluindo "o uso de substitutos de óleos vegetais pelos processadores". Os produtores de leite da Rússia alertaram que o uso de óleos vegetais da indústria de lácteos como substituto à gordura do leite pode prejudicar a produção local. Apesar dos rebanhos menores, os maiores produtores têm sido capazes de impulsionar a produção graças à melhor genética e manejo do rebanho.

"Como resultado, a produção de leite para uso industrial provavelmente continuará crescendo em 2017, enquanto o rebanho leiteiro nessas fazendas industriais continuará declinando". A produção em fazenda de pequena escala está caindo. Além disso, com as importações permanecendo muito restritas, a agência sugeriu que os maiores preços dos lácteos podem reduzir o impacto do suporte estatal incerto".

A produção de leite na Rússia deverá cair 0,5%, para 30,185 milhões de toneladas em 2017. "A produção de leite fluido declinará a um ritmo mais lento do que os números do rebanho leiteiro devido ao aumento da produção por vaca nas fazendas industrializadas".

As importações de leite fluido, leite em pó integral e desnatado não deverão mudar em 2017, à medida que as sanções às importações da União Europeia (UE) permanecem em prática, com a Bielorrússia continuando a ser o principal vendedor ao mercado russo. (Informações são do Agrimoney, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 
 
De onde tirar o Leite?
Matéria-prima escassa
AUMENTO DE 16,7% da capacidade instalada e redução na produção de leite levam a indústria a estudar estratégias para ampliar captação A redução da produção de leite no Rio Grande do Sul, realidade que impacta o fornecimento de matéria- prima para os laticínios, leva o setor a buscar alternativas para elevar a captação. O desafio é abastecer não apenas as plantas atuais, mas as ampliações anunciadas pela indústria. As obras aumentarão em 16,7% a capacidade de processamento, passando de 18,5 milhões de litros por dia em 2015 para 21,6 milhões no final de 2017 - quando estarão concluídas.

A meta parece ainda maior quando considerada a ociosidade atual das plantas - 37,8% - que operaram com a média de 11,47 milhões de litros por dia em 2015. Frente à escassez de matéria-prima, algumas empresas estudam como formalizar contratos de até 12 meses com os produtores.

- Queremos garantir estabilidade no fornecimento e, ao mesmo tempo, fortalecer a relação com os produtores - afirma Guilherme Portella, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Lactalis, que só no Rio Grande do Sul trabalha com 10 mil produtores.

Segundo o executivo, o projeto contempla o fornecimento de ração, medicamentos e genética, além de fomento à assistência técnica e extensão rural. As medidas integram programa de estímulo aos produtores que será lançado pela Lactalis em novembro e deve sair do papel ainda este ano, adianta Portella. 

Esta é uma das estratégias da empresa francesa para atender à demanda, cuja média é de 3 milhões de litros ao dia, e que nos próximos dois anos será ampliada em 50%, a partir do investimento de R$ 104 milhões nas unidades de Teutônia, Santa Rosa, Ijuí e Três de Maio. O objetivo é reduzir os custos de produção e aumentar a produtividade média de 10 litros vaca/dia para 30 litros vaca/dia.

A Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), de Cruz Alta, também está disposta a firmar contratos de compra e venda a preço fixo. Recentemente, a cooperativa mais que dobrou a capacidade de processamento da planta, saltando de 1 milhão de litros por dia para 2,2 milhões. A intenção é atingir o volume máximo de captação em um prazo de três a cinco anos por meio de assistência técnica e fidelização dos produtores.

- Qualquer iniciativa que venha a melhorar a situação dos produtores e dar mais estabilidade, somos parceiros - disse o presidente da CCGL, Caio Vianna, referindo-se aos contratos a preço fixo.

Profissionalização impulsiona produtividade
Especialistas do setor apontam que o caminho para equacionar este paradoxo e ampliar a produtividade de leite no Estado é investir na profissionalização.

-- Os produtores dedicados veem no leite uma oportunidade de negócio e estão preocupados em produzir mais -- avalia o professor Carlos Bondan, da Universidade de Passo Fundo (UPF), acrescentando que a indústria consegue ampliar a produção por meio de projetos técnicos de fomento.

Doutor em Ciências Veterinárias, Bondan se diz surpreso com o investimento da Lactalis devido às dificuldades das indústrias já instaladas em comprar leite e atender à demanda interna. Na avaliação do economista Leonardo Xavier, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com o avanço da tecnologia e da mecanização, a tendência é que alguns produtores desistam e outros ampliem a produção.

-- Os menos aptos não vão conseguir se sustentar na atividade -- avalia.

O economista Darcy Bitencourt, pesquisador em economia da produção leiteira da Embrapa Clima Temperado, de Pelotas, acrescenta que o caminho é buscar soluções em conjunto.

-- Precisamos fazer parcerias para fortalecer o setor e fazer um grande estudo da realidade do leite -- avalia Bitencourt.

A orientação do pesquisador é de que os produtores busquem conhecimento para fazer o planejamento e a gestão da unidade de produção. Entre os indicadores que devem ser analisados estão a quantidade de animais, alimentação e área disponível, genética e sanidade.

Energia monofásica é entrave na produção
Além das oscilações de preço que fazem parte do sistema de produção, que é sazonal devido às condições climáticas, os produtores ainda enfrentam outras dificuldades. Um dos entraves para avançar na profissionalização da produção de leite é a falta de energia elétrica bifásica, fator que dificulta até o uso de ordenhadeiras.

- Estes produtores estão atados no poste do subdesenvolvimento agropecuário, pois a inovação tecnológica depende da luz - lamenta o presidente da Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs), Vergilio Perius, destacando que mais de 30 mil produtores ainda tem energia monofásica.

O zootecnista Jaime Ries, assistente técnico da Emater, ressalta que o Estado tem potencial para continuar avançando e dobrar a produtividade. Entretanto, ainda é necessário tornar a atividade mais atrativa e rentável.

- Hoje, não há nenhum gargalo técnico que limite, basta estimular os produtores a investirem na atividade - comenta.

O veterinário Danilo Cavalcanti Gomes, coordenador da Câmara Setorial do Leite da Secretaria da Agricultura, comenta que qualquer investimento é bem-vindo desde que as contrapartidas decorrentes de benefícios fiscais direcionem parte do retorno para o setor.

- É fundamental existir uma contrapartida social. Não basta gerar empregos - afirma, acrescentando que, no caso de uma indústria de leite, uma boa compensação seria a garantia de manter o maior número possível de produtores na atividade. (Zero Hora)

Valeu, Dr. Drauzio Varella!

 

A palestra proferida pelo Dr. Drauzio Varella: "Benefícios do Consumo de Leite", promovida pelo site "Beba Mais Leite", com o patrocínio da Tetra Pak e da Piracanjuba, ocorreu no Ouro Minas Hotel, em Belo Horizonte, no dia 29 de outubro de 2016. Um grande auditório repleto de pessoas, com um público predominantemente feminino, atento e participativo.

A representante do site www.bebamaisleite abre o evento falando sobre os trabalhos que são desenvolvidos em defesa do leite e sobre a sua importância na alimentação humana. Antes da palestra do Dr. Drauzio, a plateia foi agraciada com duas participações importantes:

- A Dra. Carolina Vieira de Mello Barros Pimentel, que é Doutora em Nutrição em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, nutricionista, professora de Graduação e Pós-Graduação em nutrição, e membro da Câmara Técnica do Conselho Regional de Nutricionistas - 3ª Região, fez uma apresentação detalhada sobre a necessidade de desmistificar o leite Longa Vida. Afirmou que é importante ter transparência e abrir as informações para se entender o que de fato acontece no processo de industrialização desses alimentos. Essa industrialização foi uma resposta a uma demanda do nosso próprio estilo de vida que tem a necessidade de poupar tempo, sem abrir mão da segurança e mais ainda da necessidade de planejar a preparação do cardápio da semana.

- Depois foi a vez da engenheira de alimentos pela Unicamp, Helena Camargo, mostrar a "Lancheira Ideal". Especialista em P&D de novos produtos, com foco em alimentos saudáveis, discorreu, didaticamente, sobre o tema " alimento saudável desde a infância"; a introdução de alimentos a partir de 6 meses de vida; além da importante questão de uma alimentação saudável e balanceada para as crianças no período escolar. Por fim, a apresentação do Dr. Drauzio Varella. A seguir alguns comentários, interpretações e momentos de destaque dessa palestra: 

- Ele disse que ao receber o convite para falar da importância do leite para a saúde, ficou admirado de saber que existe essa necessidade, por conta das coisas fantasiosas que são faladas sobre esse alimento, sobretudo na internet.

O leite acompanha o homem desde o seu surgimento, continua com o florescimento da agricultura e domesticação dos animais.  Muito à sua vontade e descontraído, disse: sou convidado para dizer que leite é bom, que faz bem para a saúde. Mas é tão simples e tão lógico que leite faz bem e que é essencial para todos os mamíferos. Dizem: Mas, o homem é o "único animal adulto que toma leite"! É verdade. Somos os únicos que soube domesticar a vaca! Brincando com o público disse: somos o único animal adulto que toma Chopp! Que bebe cachaça, boa igual essa cachaça mineira! O público reagiu com enormes sorrisos. Assim foi ao longo de toda a palestra, mesmo quando teve de explicar sobre a importância do cálcio contido no leite; sobre a intolerância à lactose; sobre a alergia à proteína do leite; sobre gordura animal; sobre o que se fala a respeito da gordura que nos faz gordos. Sobretudo, foi muito detalhada a explicação sobre o estilo de vida. O gordo é gordo porque come muito; porque se alimenta sem regras, em quantidades e qualidade, e sobretudo porque é sedentário. Mais uma vez brincando diante de fatos diz: quem disser que correr é bom e agradável, mente descaradamente! Porque é ruim, é difícil fazer ginástica ou correr. Eu participo de Maratona. E o que faz bem para a saúde é a preparação. Imagine se de repente digo: vou correr e saio. No primeiro quilômetro o sujeito morre. Então, se vou correr, o melhor é me preparar para participar. É isso que faz bem para minha saúde. Na cama somos profundamente mal caráter. Não tome decisões na cama. Certamente não irá correr! Levante e decida se vai ou não correr! Mas só decida após se vestir a caráter, senão não vai. 

É ruim, é difícil. Mas é importante. Depois de 23 anos que corro ainda faço sofrendo ...! Depois de iniciar a corrida ela só vai ficar gostosa quando acaba o treino ou a corrida! O homem é primata e se locomove para caçar e se alimentar e fazer sexo e qualquer outra coisa, não faço com espontaneidade. Faz porque, de uma forma ou de outra, é obrigado. Eu faço porque quero manter a minha saúde.  Antes, já há muitos anos, uma pessoa gorda era notada em qualquer lugar, olha o Gordo! Hoje já começa a ser o contrário, olha o Magro! Somos obesos, no Brasil somos 52% da população  obesos! Nos EUA muito mais! Substituíram a gordura pelo açúcar! 

No ritmo que conduziu a sua palestra seria possível ficar ali sentado por mais algumas horas. Foi agradável, divertido, proveitoso. Uma aula magna sobre os "Benefícios do Consumo do Leite". O auditório amou todo o conteúdo do evento e dessa palestra, particularmente. Portanto, conclui-se que o gordo é gordo porque come muito. Correr ou fazer ginástica não é gostoso. É importante para a saúde. Fechar a boca e levantar da cama cedo para correr. Senão torna-se mais um gordo. Fácil não é, mas é preciso e já comprovada a eficácia. (Terra Viva)

 

SEGURANÇA ALIMENTAR é tema de seminário hoje no Ministério Público, em Porto Alegre. O encontro tratará sobre fiscalização da produção, distribuição, comercialização de alimentos e riscos à saúde. (Zero hora) 
 

 

Porto Alegre, 28 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.381

 

Sindilat discute controle sanitário no setor leiteiro em reunião
 
   
Crédito Laura Berrutti
 
Foi sugerido na reunião mensal do Sindilat com os associados na sexta-feira (28/10), que a resolução nº 003/ 2012 do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária do Animal (Fundesa) seja atualizada com base na inflação acumulada no período. A decisão partiu da necessidade de estimular o controle sanitário nas propriedades leiteiras. "A questão do controle da sanidade é questão de saúde pública e de competitividade mercadológica" afirma Guerra.

Os associados também debateram estratégias para a defesa do setor lácteo gaúcho e discutiram a missão feita em Brasília para controlar a importação de leite no Brasil. O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, foi convidado pelo Sindilat para conversar com as indústrias sobre o momento delicado que o setor lácteo está passando. "Precisamos ter conhecimento do que está acontecendo para que possamos minimizar os impactos no mercado brasileiro", afirma o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

Também foram avaliados os resultados do 2º Fórum Itinerante do Leite, ocorrido na última segunda-feira (24/10), na Universidade Federal de Santa Maria.  A grande presença de estudantes universitários e produtores rurais participando do evento chamou a atenção dos participantes da reunião. Os associados concordaram na necessidade da existência de atividades que promovam a interação da Academia com o campo. "Muitos alunos são filhos de produtores: eles se formam e muitos vão para a cidade. Precisamos fixar essa garotada no campo, eles contribuem com novas ideias e desenvolvem a produção", afirma  secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

 
Fiergs debate futuro da nutrição no país

O futuro da nutrição no país está em debate no 24˚ Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran). O evento é promovido pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), em parceria com a Associação Gaúcha de Nutrição (Agan), e ocorre na Fiergs, em Porto Alegre. A programação segue até amanhã, quando estarão em debate a alimentação saudável e de qualidade e temas curiosos como a inclusão de insetos em dietas e o uso de nanotecnologia na concepção e fabricação de alimentos. 

 
Com o objetivo de promover um debate livre e evitar conflitos de interesse, pela primeira vez o congresso não conta com parcerias junto a empresas do setor alimentício. "Os temas são baseados em evidências científicas e a experiência dos profissionais da área", relatou a presidente da Asbran, Luciana Coppini. Segundo ela, o Conbran deste ano pretende redefinir novas rotas para a nutrição no país, através de novas descobertas e desafios. "Vamos debater o papel da nutrição na prevenção de doenças crônicas e o uso de tecnologia", exemplificou. Assuntos polêmicos, como os mitos da dieta sem glúten e lactose e o uso indiscriminado de suplementação também terão espaço. Ao final do 24˚ Conbran, uma carta será produzida e encaminhada ao mundo acadêmico e autoridades com a expectativa de que sejam implementadas na forma de políticas públicas. (Correio do Povo)

Crescimento da produção de leite da UE desacelerará para o menor nível em oito anos

O crescimento na produção de leite na União Europeia (UE), responsável pela queda nos preços internacionais dos lácteos, desacelerará em 2017, devido à queda nas finanças dos produtores por causa da queda dos valores. A equipe do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na Europa em suas primeiras estimativas para o próximo ano, previu que as entregas de leite crescerão 0,3%, para 152.000 toneladas em 2017.

Isso representa uma forte desaceleração do crescimento de 1,1%, para 152.000 toneladas esperadas nesse ano, e de 2,5% registrada em 2015, quando foi impulsionada pelo fim das cotas de produção da UE. Essa também será a taxa de crescimento mais lenta em oito anos.

O crescimento na produção de leite está declinando devido ao baixo nível dos preços ao produtor, refletindo o enfraquecimento dos valores globais, até recentemente, que foi também consequência da fraca demanda dos importadores chineses. "Em julho, o preço médio do leite cru ficou em 25 euros (US$ 27,19) por 100 quilos e foi 10% menor do que no mesmo mês de 2015", disse o relatório, que também sinalizou o impacto na produção do esquema recém introduzido na UE, compensando por produzirem menos leite.

Esse esquema deverá reduzir a produção de leite nos últimos três meses de 2016 em 1 milhão de toneladas e encorajar os abates de vacas - apesar de fornecer um impulso à produtividade do rebanho retido. A "maior taxa de abate de vacas leiteiras terá um impacto positivo na produtividade média de leite das vacas em 2016 e 2017, à medida que os produtores manterão suas melhores vacas e descartarão animais de menor produção". No entanto, a produção de leite da UE entrará em declínio na primeira metade de 2017, mostrou o relatório do USDA, destacando o efeito do "baixo nível dos preços do leite ao produtor".

A expectativa de um aumento nos volumes na segunda metade do próximo ano depende das expectativas da atual recuperação nos valores tomados em conta. "A recuperação dos preços mundiais das commodities lácteas, que começou na segunda metade de 2016, deverá estimular a produção de leite na segunda metade do ano, resultando em um leve aumento geral na produção de leite em todo o ano de 2017". (Informações são do Agrimoney, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Fortes preços internacionais podem ser bons sinais para as exportações de lácteos

A convergência dos preços mundiais dos produtos lácteos pode significar aumento das exportações norte-americanas e fortalecimento dos preços do leite, dizem os economistas da Universidade de Wisconsin, Mark Stephenson e Bob Cropp. 

"Será um Natal melhor do que o do último ano", disse Setphenson. "Vemos a convergência dos preços do mercado mundial com os preços dos Estados Unidos. No resto do mundo aumenta e nós baixamos". Exemplos: os preços do queijo Cheddar no Global Dairy Trade (GDT) na última semana ficaram em torno de US$ 1,50/libra comparado com os cerca de US$ 1,56/libra da Bolsa de Mercado de Chicago (CME-Chicago Mercantile Exchange). Os preços mundiais da manteiga ficaram em 1,80/libra no último GDT, e na CME o valor é US$ 1,78/libra. As exportações de leite em pó também estão se fortalecendo. Subiram 39% em agosto, e o México aumentou em 80% os pedidos. "Estou otimista, mais que isso, esperançoso, de que haverá mais exportações sem a assistência da CWT (Cooperatives Working Together)", disse Stephenson. 

Isso em decorrência do fato de que a produção no mundo está diminuindo. A União Europeia instituiu um programa voluntário de gestão da produção no último trimestre deste ano, o que pode reduzir em até 3% o volume, lembrou Cropp. A previsão para a produção de leite na União Europeia, em 2017, também é de redução, enquanto problemas climáticos continuam afetando a atividade na Nova Zelândia e na Argentina. Cropp projeta os preços do leite Classe III em US$ 16/cwt no segundo ou terceiro trimestre de 2017, e US$ 17/cwt depois. "Isto é mais do que o projetado pelo Departamento de Agricultura (USDA), mas acredito que o USDA está exagerando no crescimento da produção de leite para o ano que vem", justifica Cropp.

"Preços relativamente baixos da alimentação animal podem impulsionar a produção do leite de vaca", avalia Stephenson. Mesmo assim continua otimista, uma vez que a previsão de preços altos em 2017 fará com que os compradores aumentem as encomendas para não serem pegos de surpresa. (Dairy Herd - Tradução livre: Terra Viva)

Piracanjuba é Destaque Regional Centro-Oeste, aponta Prêmio Top Of Mind

Mais um importante reconhecimento para a Piracanjuba. A marca foi apontada como Destaque Regional Centro-Oeste, durante a 26ª edição do Top Of Mind, prêmio que reconhece as marcas mais lembradas pelos consumidores. Realizado pelo Data Folha, em parceria com o jornal Folha de São Paulo, a solenidade foi realizada na noite desta terça-feira (25), no Tom Brasil, em São Paulo. "Nada melhor do que ser reconhecido por quem consome nossos produtos e acredita na marca. Sabemos que o consumidor está cada vez mais exigente e com razão. Por isso, mantemos nosso compromisso em oferecer produtos de qualidade, inovadores e que atendam aos mais diversos públicos", afirma a Gerente de Marketing da Piracanjuba, Lisiane Guimarães.

Foram premiadas 50 categorias por setor de negócio, além dos prêmios especiais por região e as sete categorias Top. Ao todo, 7.247 mil pessoas, em 217 municípios brasileiros, tanto de regiões metropolitanas quanto de cidades com menos de 5 mil habitantes, responderam à pesquisa. (Portal da Propaganda) 

 

Estado deixa de fornecer vacina
A situação econômica do Rio Grande do Sul é o argumento do secretário de Agricultura, Ernani Polo, para justificar a extinção do programa que fornecia aos pecuaristas doses gratuitas de vacinas contra a febre aftosa. O programa que até 2015 franqueava cem doses por produtor, já havia reduzido o subsídio para dez doses na primeira campanha de vacinação deste ano. A segunda etapa da campanha começa no dia 1˚ de novembro. "O Estado era o único do país que ainda subsidiava a vacina", diz Polo. O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, lamentou a medida, mas disse que ela já era esperada. "O produtor vai continuar fazendo sua parte. O Estado que deixou de fazer a dele", completa. (Correio do Povo)