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Porto Alegre, 14 de dezembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.410

 

​​    PIB trimestral: economia gaúcha apresenta desempenho mais favorável que a nacional
 
Pelo terceiro trimestre consecutivo, a economia gaúcha apresenta um desempenho mais favorável que o nacional, apesar de ambos os cenários serem ainda de retração. Entre julho e setembro de 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul teve uma redução de 1,7% em relação ao mesmo trimestre de 2015. Em sua composição, o Valor Adicionado Bruto (VAB) caiu em 1,3%, e os impostos líquidos tiveram queda de 4,6%. Já o PIB do Brasil registrou uma redução de 2,9%, com um recuo de 2,5% no VAB e de 4,8% nos impostos líquidos. Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2016 foram divulgados nesta terça-feira (13) pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). A queda do PIB do Rio Grande do Sul no terceiro trimestre de 2016 é a menor queda desde o segundo trimestre de 2015.

Taxas (%) de crescimento trimestrais do Produto Interno do Brasil (PIB) e do Rio Grande do Sul -- 3.º trim./2016


FONTE: FEE/CIES/Núcleo de Contas Regionais -  IBGE/DPE/Coordenação de Contas Nacionais

O melhor desempenho da economia gaúcha, comparado ao do Brasil, decorre, principalmente, da retração menos acentuada dos serviços (-1,6% no RS; -2,2% no Brasil). O comércio diminuiu significativamente sua queda (-2,8% no trimestre contra 6,4% no segundo trimestre de 2016), enquanto a atividade de transporte passou de um crescimento de 2,9% no trimestre anterior para uma redução de 1,8% nesse. Os outros serviços tiveram uma leve melhora, ao passo que a administração pública uma pequena queda. Serviços de informação, intermediação financeira e atividades imobiliárias apresentaram estabilidade entre um trimestre e outro.  Segundo o economista Roberto Rocha, Coordenador do Núcleo de Contas Regionais, "O melhor resultado da economia gaúcha em relação à nacional está associado com um melhor desempenho de seu mercado de trabalho".

 
Economista Roberto Rocha (esq), o Presidente da FEE e também Secretário adjunto do Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional, José Reovaldo Oltramari, o Diretor Técnico da FEE, economista Martinho Lazzari, e o economista Juarez Meneghetti durante a divulgação dos dados do PIB trimestral

A agropecuária gaúcha, que tem um peso reduzido no terceiro trimestre, cresceu principalmente pela contribuição da pecuária (+2,1% no RS; queda de 6,0% no Brasil) e do cultivo de laranja, destaque do trimestre na agricultura, mas com pequena participação na lavoura.

A indústria gaúcha registrou queda (-4,6%) superior à brasileira (- 2,9%). Observa-se que todos os quatro segmentos da indústria caíram no trimestre e, com exceção da extrativa, apresentaram queda maior do que no trimestre anterior. Em comparação com o Brasil, o único segmento que teve um resultado melhor foi o da construção civil, com queda de 1,4%, ante 4,9% na média nacional.

Para o Diretor Técnico da FEE, economista Martinho Lazzari, "a tendência do PIB trimestral do RS aponta que terminaremos o ano de 2016 com uma queda um pouco menor que a do País. Apesar disso, ainda é prematuro prever quando a economia sairá da recessão". (FEE)
 
 
Leite/Oceania 

Na Austrália, muitos analistas observam que a temporada de produção de leite mudou para mais tarde este ano, em relação às temporadas típicas. Até agora tem passado por frio e umidade na primavera, mantendo a temperatura mais fria do que o normal, com chuvas de verão. O crescimento das forragens é adequado, e as pastagens estão abundantes. O conforto animal é muito bom. A expectativa é de que os produtores consigam manter níveis estáveis de produção a um custo razoável. O abate antecipado de vacas deverá reduzir um pouco a produção de leite. Muitos produtores estão cautelosos em considerar a expansão do rebanho, conscientes de que a melhoria dos preços está condicionada aos volumes atuais de produção de leite. 

De acordo com a Dairy Australia, a produção de leite em outubro de 2016 ficou 11,4% abaixo do nível de outubro de 2015. Na Nova Zelândia a produção de leite de outubro e de sólidos do leite ficaram muito aquém dos níveis de um ano antes. Em outubro de 2016 a produção foi de 3,04 milhões de toneladas, depois de ter produzido 2,57 milhões de toneladas em setembro. Em outubro de 2015 foram produzidas 3,21 milhões de toneladas de leite. Os sólidos do leite em outubro totalizaram 247,43 milhões de quilos, e ficaram acima dos 210,11 milhões de quilos de setembro. Entretanto, em outubro de 2015 os sólidos do leite chegaram a 263,47 milhões de quilos. Os preços firmes do leite acompanham a menor produção. Algumas indústrias reavaliaram os preços, recentemente, e fizeram previsões de pagamentos maiores. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

Leite/Europa

A captação de leite na União Europeia subiu 1,5% de janeiro a setembro de 2016, de acordo com o Observatório do Mercado de Leite. No entanto, em setembro houve queda de 3%, sendo o quarto mês consecutivo de redução. As quedas ocorrem nos maiores países produtores, incluindo Reino Unido, Alemanha e França. A expectativa é que essas reduções levem a um equilíbrio em 2016. A média dos preços do leite aos produtores aumentou 5,2% em setembro, chegando a € 27,8/100 kg. Esta recuperação recente dos preços na União Europeia foi decorrente da queda na oferta. Resta acompanhar o desempenho das exportações como níveis de preços mais elevados. As remessas da União Europeia em setembro continuaram firmes, com exceção do leite em pó desnatado, que registrou queda de 18,7%. 

A produção de leite na Rússia de janeiro a outubro deste ano ficou 0,08% menor que no mesmo período de 2015, de acordo com a CLAL. Em outubro de 2016 a produção caiu 13,99%$ em relação a outubro de 2015. A média mensal dos preços na Rússia em outubro deste ano calculada em rublos, foi 9,7% superior à de setembro. De janeiro deste ano a outubro, subiu 4,5% em relação ao mesmo período de 2015. Embora a produção de leite na Polônia durante o mês de outubro tenha sido 0,6% menor em relação a outubro do ano passado, no acumulado do ano, janeiro a outubro, houve crescimento de 2,4% em relação ao mesmo período de 2015. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

 

Fiscais agropecuários gaúchos anunciam greve

Os fiscais estaduais agropecuários do Rio Grande do Sul devem parar as atividades a partir de sexta-feira, 16 de dezembro, até a votação final do pacote orçamentário do Governo Sartori. A decisão da categoria integra a mobilização de servidores ligados ao Sindicato dos Técnicos Científicos do RS (Sintergs) e foi tomada na manhã desta terça-feira, 13, em assembleia realizada na Praça da Matriz na capital Porto Alegre.

"Só não paramos antes pois precisávamos realizar assembleia", esclarece a presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do RS (Afagro), Angela Antunes. Os fiscais estaduais agropecuários atuam diretamente ligados ao agronegócio e o principal impacto da greve será nos abatedouros de inspeção estadual e na emissão de guias de trânsito animal (GTA) realizada nas Inspetorias de Defesa Agropecuária.

"Precisamos que o governo Sartori olhe para o funcionalismo como propulsor do desenvolvimento do Estado. Somos nós que fazemos a roda girar. O governador sempre nos mostra como vilões para a atual situação que vivem os gaúchos e isso não é justo", protesta Angela.

Nos próximos dias, a Afagro vai definir quais serão as medidas a serem adotadas pela categoria para integrar a greve do funcionalismo gaúcho. Entretanto, a diretoria da entidade já alerta que, com a suspensão dos abates pela paralisação dos fiscais, poderá haver falta de carne nos mercados. (As informações são da Afagro)

 
Queijo artesanal serrano
A produção e comercialização de queijo artesanal serrano produzido em 16 municípios dos Campos de Cima da Serra foi legalizada em projeto aprovado pela Assembleia Legislativa. Em 2010, portaria da Secretaria da Agricultura, na época sobr comando de Gilmar Tietböhl, havia liberado a venda de produto em 11 municípios da região. (Zero Hora)

 

 

Porto Alegre, 13 de dezembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.409

 

​​   Doação e apresentação teatral marcam ação de Natal

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) realizou, nesta segunda e terça-feira (12 e 13 /12), ação de Natal em parceria com o Gabinete da Primeira Dama Maria Helena Sartori. A atividade incluiu projeto recreativo e doação de achocolatados, além de alimentos que serão destinados para a ceia das mais de 300 crianças que residem nos abrigos ligados à Fundação de Proteção Especial (FPE). A ação contou com apoio da Fetag, Farsul, Secretaria da Agricultura, Ministério da Agricultura, Fundesa e das empresas CCGL, Santa Clara e Italac. 

Neste ano, além de queijo e leite condensado para confecção de quitutes para a Noite de Natal, o Sindilat também articulou a doação de aves natalinas para as casas. A entrega das doações foi realizada na tarde desta terça-feira (13/12) no Abrigo Residencial de Ipanema, Zona Sul de Porto Alegre. 

Comovido pela emoção das crianças e adultos que acompanharam a solenidade, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, fez entrega simbólica à primeira-dama dos kits infantis que, além de achocolatados e bebidas lácteas continham as revistinhas Pedrinho & Lis, desenvolvidas pelo projeto Leite na Escola. As casas de acolhimento também receberam vaquinhas de pelúcia para garantir a recreação das crianças. Em seguida, foi a vez do Papai Noel fazer a festa, recendo abraço de crianças e adultos. Após a distribuição dos presentes, o Sindilat proporcionou a apresentação da peça teatral "Mimosa", que conta os dilemas da uma vaca leiteira que faz "greve de leite" porque todos acham que o alimento vem da caixinha. "Fizemos essa ação com muito prazer. É um orgulho contribuir para que essas crianças tenham um momento lúdico diferenciado. Com ela ainda replicamos, em Porto Alegre, ações que muitas das empresas associadas ao Sindilat já realizam em seus municípios de origem".

A ação de Natal do Sindilat foi realizada em quatro apresentações e recebeu mais de 300 pessoas. "Ao ver o olhar das crianças e os sorrisos com a chegada do Papai Noel temos certeza que todo o esforço é válido. A gente só tem a agradecer às pessoas que se envolvem e que trabalham para que as coisas realmente aconteçam", agradeceu Maria Helena Sartori. Gratidão também expressa pelo presidente da Fundação, José Luis Borbosa. "Temos o Sindilat como nosso parceiro de longa data e, mais uma vez, podemos contar com as doações de laticínios no Natal 2016. É um exemplo de como a iniciativa privada através de uma entidade sindical cumpre um papel social de complementar a receita orçamentária que o Estado hoje não tem", frisou. 

A diretora do Núcleo de Abrigo Residencial (NAR) Ipanema, Santa Pacheco, agradeceu pela oportunidade cultural. Segundo ela, além dos alimentos, a peça teatral "foi uma oportunidade de recreação e cultura" dentro do abrigo que, atualmente conta com 74 crianças acolhidas. A diretora do NAR da Zona Leste, Vitiana Witti, avaliou a importância da iniciativa no imaginário infantil. "É muito propício que se tenha ações assim nesta época do ano. Elas tiram o foco das crianças que estão no acolhimento", afirma. A diretora parabenizou ainda a maneira como o Sindilat propõe o incentivo do consumo do leite. "É uma alimentação própria para as crianças, e o teatro é uma maneira lúdica e positiva de ensiná-las sobre a importância de beber leite". (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
   
 
 
Fiergs alerta para impacto de greve dos fiscais aduaneiros
 

O avanço na greve dos fiscais aduaneiros tem preocupado as autoridades ligadas ao setor industrial, especialmente aqueles que contratos de exportação e importação. Diante desse panorama, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), por meio do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior (CONCEX), comunicou em reunião com associados, entre eles o Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), na segunda-feira (12/12), o ingresso na Justiça para tentar amenizar os transtornos aos empresários e a intensificação de contato junto ao governo federal.
A medida deve-se ao fato de que se a greve avançar poderá trazer reflexos econômicos e sociais grandes aos exportadores e importadores. Segundo o coordenador do CONCEX, Cezar Luiz Müller, a situação já tem causado alerta desde julho, quando os profissionais iniciaram mobilização fazendo operações padrões.  "As informações que recebemos é que com a greve, todos os produtos entrariam diretamente no canal vermelho (onde a fiscalização é mais ampla e demorada). Se isso se confirmar, os impactos serão imensuráveis", alertou. 
Na reunião, foi aconselhado que as empresas que venham a ter prejuízos relacionados à greve dos auditores entrem em contato com o Conselho por e-mail concex@fiergs.org.br ou do telefone (51) 3347.8790. Com o objetivo de avaliar o impacto da greve dos auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil e a consequente paralisação nas aduanas, a FIERGS, através do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior, também disponibilizou uma pesquisa online. O preenchimento pode ser feito até quarta-feira (14/12), às 17h, pelo link https://goo.gl/forms/jpMqMngTXDEuMBW22. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
Crédito foto: Dudu Leal
 
 

Sindilat presente na final do Ideas For Milk

A grande final do prêmio Ideas For Milk acontece nessa terça-feira (13/12) na sede da Embrapa, em Brasília (DF). O Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat/RS) integra a equipe de julgamento, representado pelo diretor Raul Amaral. O Sindilat também participou da etapa de Porto Alegre, em novembro. Segundo Amaral, o trabalho da Embrapa é muito importante para a área produtiva do leite. "Projetos desse tipo são uma possibilidade de mostrar o grande potencial do mercado, além de apresentar todas as pessoas que se envolvem nas diferentes etapas de produção do leite, a aqueles que não se envolvem com a cadeia, como os profissionais da tecnologia da informação", afirma. O dirigente ainda citou as empresas investidoras em startups presentes na ocasião, que criam chances concretas para que os projetos sejam levados à frente. Com vários temas selecionados, como indústria, nutrição e sanidade animal, sistema de coleta de leite e qualidade final dos produtos, o diretor espera que o trabalho vencedor realmente faça a diferença no setor lácteo.
                                                                                                
Em busca de inovações, a competição visa selecionar negócios lucrativos relacionados a startups novas ou em desenvolvimento voltadas ao setor lácteo. O objetivo final dos empreendimentos deve ser a busca de soluções que ampliem a eficiência da cadeia produtiva do leite. Ao todo, são oito projetos que concorrem na final. O vencedor será divulgado até o final do dia. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
  
 
 
Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 13 de Dezembro de 2016 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Novembro de 2016 e a projeção dos valores de referência para o mês de Dezembro 2016, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada "Leite Padrão", se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas /ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Dezembro de 2016 é de R$ 2,2769/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite PR)

 
Conseleite/MS 

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 09 de dezembro de 2016, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de novembro de 2016 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de dezembro de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul) 

 

 
Frase do dia
"Podemos pegar atalhos. Mas esses atalhos podem não nos levar aonde queremos"
Da presidente do BNDES, Maria Sílvia Marques, ao advertir para a ansiedade por solução rápida que
traga de volta o crescimento. (Valor Econômico)
 

 

Porto Alegre, 12 de dezembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.408

 

​​  Balança comercial: importação volta a apresentar leve alta

Em novembro, a balança comercial seguiu apresentando saldo negativo, com valor negativo de US$38,5 milhões.

Tabela 1. Exportações e importações por categoria de produto.
 
Fonte: MDIC 

O volume de produtos lácteos exportados foi 8,1% maior que o mês anterior, e o valor, 41,6% maior. Ao se comparar este mesmo período com 2015, o volume é 32% inferior. O leite em pó integral foi o principal produto responsável por essa alta, que teve um volume exportado 147% maior que o mês anterior, sendo principalmente destinado à Venezuela.

Referente às importações, o volume subiu 6,8% em relação a outubro, resultando em 20,7 mil toneladas. O valor foi de US$62,4 milhões. O leite em pó integral teve volume importado de 9,7 mil toneladas em outubro (7,3% de elevação em relação ao mês anterior); também foram importadas 3,4 mil toneladas de leite em pó desnatado(26,5% de elevação em relação ao mês anterior); 1,8 mil toneladas de soro de leite (volume 22,5% inferior em relação a outubro, porém ainda 190% superior que novembro de 2015).

A importação de queijos foi a que apresentou menor variação de volume dentre os principais produtos, tendo 4,5 mil toneladas de queijos importadas (valor 0,8% superior ao mês anterior e 132% maior que o mesmo mês no ano anterior). (Equipe MilkPoint, com dados do MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços)
 
 
Ideas for Milk: finalíssima nacional ocorre dia 13/12 em Brasília e terá transmissão ao vivo

Após as finais locais realizadas em oito cidades (Belo Horizonte/MG, Juiz de Fora/MG, Viçosa/MG, Lavras/MG, Piracicaba/SP, São Carlos/SP, Campinas/SP e Porto Alegre/RS. 

A competição Ideas for Milk foi dividida em três etapas: a primeira, na qual foram selecionadas as cinco melhores ideias inscritas em cada sede; a segunda, que aconteceu em movembro, encerrando a etapa das finais locais e, por fim, a terceira, a grande decisão com os oito ganhadores das finais locais, que será realizada no dia 13 de dezembro, em Brasília. O evento contará com transmissão ao vivo e será realizado das 09h00 às 16h00. 

O concurso foi lançado pela Embrapa Gado de Leite, em parceria com as empresas AgriPoint, Carrusca Innovation, Litteris Consulting e Qrânio. O objetivo do projeto é vincular a iniciativa privada à pública. Além disso, visa aproximar empreendedores, estudantes, professores, pesquisadores e outros profissionais interessados em startups ou até o universo da cadeia do leite, criando oportunidades para desenvolverem negócios em conjunto. 

Os benefícios para os ganhadores vão desde a participação e o aprendizado em um processo que envolve a formulação de uma ideia com potencial de mercado até a chance real de alavancar um negócio lucrativo. Ao todo, 137 projetos participaram da seletiva. Para mais informações, CLIQUE AQUI. (Milkpoint)

Brasil puxa aumento da produção mundial de milho

Uma perspectiva mais otimista para a colheita brasileira de milho na safra 2016/17 turbinou a estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a produção do cereal ao redor do planeta, sinalizando mais pressão sobre as cotações internacionais. Em relatório divulgado na sexta¬feira, o órgão aumentou sua projeção para a produção mundial do cereal em 9,2 milhões de toneladas, para 1,039 bilhão de toneladas. Apenas para a safra no Brasil, a estimativa foi elevada em 3 milhões de toneladas, para 86,5 milhões de toneladas. Em relação à safra passada, abalada pelos efeitos do fenômeno El Niño, esse volume representa um aumento de 29%, além de um recorde.

O cálculo do USDA para a safra brasileira veio na contramão do que indicou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que na quinta¬feira reduziu sua projeção para 83,8 milhões de toneladas. Na avaliação do órgão americano, a produção brasileira será beneficiara por aumento da produtividade e avanço na área cultivada. Com a perspectiva de uma oferta maior no Brasil, o USDA também elevou sua estimativa para as exportações de milho do país em 2,5 milhões de toneladas, para 28 milhões de toneladas. Esse volume, entretanto, representa uma redução de 18,5% ante a safra anterior. Já para as importações brasileiras, o órgão manteve sua estimativa em 600 mil toneladas ¬ o que pode representar um crescimento de 81% ante o último ciclo. Para os EUA, cuja safra já foi colhida, o departamento manteve seu cálculo para a produção em 386,75 milhões de toneladas. Também foram mantidas as projeções para as exportações, em 56,52 milhões de toneladas, e para os estoques finais no país, em 61,05 milhões de toneladas. Dessa forma, a conta global do USDA para as exportações de milho foi elevada em 3,45 milhões de toneladas, para 147,68 milhões de toneladas, enquanto a projeção para os estoques finais foi elevada em 4 milhões de toneladas, para 222,25 milhões de toneladas ¬ um crescimento de 6,3% ante os estoques da última temporada. (Valor Econômico)

Especialista defende lei trabalhista flexível

Mudar a legislação trabalhista pode ajudar a garantir a permanência de pessoas acima dos 60 anos no emprego e viabilizar as condições de acesso à aposentadoria propostas pelo governo federal na reforma da previdência, segundo analistas. O trabalhador que está na economia formal é o que terá mais facilidade para estar na atividade ao completar 65 anos, idade mínima para a aposentadoria segundo a proposta de reforma previdenciária apresentada pelo governo, diz o atuário Newton Conde, sócio da Conde Consultoria Atuarial. Para ele, essa é uma regra de acesso que pode ser debatida e está sujeita a flexibilização. "Alguns países da América Latina permitem o retiro voluntário. Por exemplo, se a regra é aposentadoria aos 65, a pessoa pode optar por se aposentar aos 60, de forma proporcional, desde que cumpridos alguns requisitos", diz. O problema de se criar isso é voltar para o que acontece atualmente com o fator previdenciário, já que o trabalhador tende a antecipar a aposentadoria, mesmo com benefício menor. Para Conde a oferta de emprego para essa faixa etária também poderia ser facilitada por meio de flexibilização da legislação trabalhista. Nesse caso, seria possível manter o empregado com mais idade, mas oferecer uma carga horária menor, por exemplo. "Seria interessante uma mudança na legislação trabalhista que torne mais viável a absorção dessa população de mais idade no mercado de trabalho", diz a advogada Dânia Fiorin Longhi, do escritório Fiorin Longhi. 

Ela destaca como ponto de preocupação os trabalhadores em atividades que exigem mais esforço físico, como construção ou mesmo na operação de máquinas, em fábricas. Para Dânia, a mudança na legislação precisa ser muito cuidadosa. Medidas que reduzam os vencimentos e a folha de salários, diz, podem comprometer o recolhimento da contribuição previdenciária que sustenta o sistema. As condições propostas pelo governo para se garantir 100% do benefício ¬ 65 anos de idade e 49 anos de contribuição ¬ são difíceis de serem cumpridas, diz Conde. Para ele, a tendência será os trabalhadores se aposentarem com cerca de 90% do benefício, ou menos, conforme o tempo de contribuição ao se completar a idade mínima de 65 anos. (Valor Econômico)
 

 
Apoio à Emater
A Emater tem para receber do governo federal R$ 9,7 milhões de chamadas públicas, sendo que outros R$ 16,7 milhões aguardam aprovação. A informa- ção é do presidente do órgão, Clair Kuhn, que na última semana esteve em Brasília. (Correio do Povo)
 

Porto Alegre, 09 de dezembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.407

 

​​  Preços/NZ 

Economistas do ANZ elevaram rapidamente para NZ$ 6,25/kgMS, [R$ 1,18/litro] as expectativas sobre os preços do leite nesta temporada depois de outro crescimento nas cotações globais. Os economistas do BNZ agora prevêem NZ$ 6,40, [R$ 1,20/litro], enquanto os analistas da Westpac acreditam em NZ$ 6,20/kgMS, [R$1,17 /litro].

Os economistas do ASB que, isoladamente, previram tempos atrás NZ$ 6,00, [R$ 1,13/litro], não alteraram o valor, mas, deixaram claro que poderia ficar acima de NZ$ 6,00. O último índice GDT ganhou 3,5%, consolidando os ganhos recentes. O preço do produto chave, leite em pó integral (WMP), subiu 4,9%, fechando com a média de US$ 3.593/tonelada, tornando-se o preço mais elevado desde junho de 2014 - embora tenha chegado a US$ 5.000/tonelada no início de 2014. Os preços gerais deste ano medidos pelo GDT subiram 48%, enquanto o WMP cresceu 55,9%. A Fonterra, que iniciou a temporada prevendo preço de NZ$ 4,25, [R$ 0,80/litro], já revisou os valores para mais e estão mantendo-os em níveis mais elevados. Em novembro, chegou a NZ$ 6,00, valor que pode ser revisto. 

O economista do ANZ, Con Williams, disse que os atuais indicadores de mercado apontam para preços entre NZ$ 6,40/NZ$6,50/kgMS em 2016/17. "Isto pressupondo que os preços atuais se mantenham até o final da temporada", acrescentou. A dinâmica da oferta continua favorável no sentido de suportar os preços, tanto no mercado interno, como externo, mas, é preciso melhorar as condições da oferta no período de Ano Novo. Isto dado que os altos preços do leite ao produtor ano nível global estão começando a refletir agora, quando as condições na Nova Zelândia são fracas, e a sazonalidade na Europa. Williams disse que a combinação da demanda moderada da China (um pouco pela sazonalidade); os pós da Nova Zelândia estarem mais caros do que os de outras origens; o início da venda dos estoques pela Comissão Europeia agora em dezembro; e, a valorização do dólar nos mercados emergentes, são fatores de redução de preços em algum momento no Ano Novo. Ainda assim, é provável que a moderação forneça um norte para as indústrias de laticínios pagarem NZ$ 6,25/kgMS". (interest.co.nz- Tradução livre: Terra Viva)
 
 
Soro de queijo
Observando a necessidade do desenvolvimento de novas composições que aproveitem o soro de queijo fluído -- um subproduto resultante da produção convencional de queijos, gerado em grande quantidade pela indústria queijeira --, uma pesquisa vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBiotec) da Univates criou uma composição de cream cheese utilizando como matéria-prima principal esse soro.

O cream cheese desenvolvido se destina a apreciadores e consumidores de produtos lácteos e proporciona benefícios às pessoas com problemas de pressão arterial devido ao baixo teor de sódio, explica Claucia Fernanda Volken de Souza, professora orientadora da pesquisa. O cream cheese com soro de queijo é inovador no mercado, tanto que a Univates entrou com pedido de patenteamento -- já em processo de concessão pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), responsável pelo registro de propriedade no Brasil.

O soro de queijo possui valor nutricional considerável -- é rico em proteínas, aminoácidos essenciais e vitaminas. Na indústria, porém, a maioria dos produtos usa o leite como matéria-prima para sua fabricação. E o soro gerado no processo de coagulação das proteínas acaba não sendo reaproveitado. "Esses são os dois diferenciais no nosso processo: usamos o soro como matéria-prima e o soro gerado é reincorporado no próprio produto", explica Claucia.

Demandas da indústria local
Os estudos para o reaproveitamento do soro surgiram, há cerca de cinco anos, a partir de demandas de indústrias da região do Vale do Taquari. "Visitei os laticínios e conversei com vários empresários e responsáveis pelo setor de produção. Perguntei qual era o grande problema que eles tinham, quais eram suas dificuldades. Noventa por cento das respostas foram: reaproveitar o soro", conta Claucia. "A partir disso, desenvolvemos pesquisas, e hoje temos várias estratégias biotecnológicas para utilizar o soro de queijo."

O trabalho também revela outro aspecto importante: o envolvimento de alunos de graduação em pesquisas inseridas nos projetos institucionais vinculados aos Programas de Pós-Graduação. Foi assim que começou a pesquisa da composição de cream cheese com soro de queijo. A iniciativa partiu de Grasciele Tamara Kemerich, quando ela fazia o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Química Industrial na Instituição.

Hoje já formada, Grasciele continua participando como voluntária em estudos na área de alimentos no PPGBiotec. Ela pretende seguir como pesquisadora e ingressar no mestrado em Biotecnologia da Univates. "Me incentivou muito esse trabalho, e a biotecnologia, a área que eu quero seguir, tem muito essa questão de desenvolver novos produtos", conta ela, que trabalha em um laboratório de alimentos em Garibaldi.

"Esse produto, o cream cheese, são poucas empresas que produzem. Geralmente são grandes indústrias que o comercializam. Nós observamos que as empresas aqui do Vale acabam não o desenvolvendo, muitas vezes por causa de seu valor mais elevado. Então pensamos em utilizar soro de queijo para diminuir esse custo e também por manter as características nutricionais", explica Grasciele.
Vantagens do cream cheese com soro de queijo:
- não há dessoragem da massa láctea;
- total reaproveitamento do soro de queijo;
- sem geração de subprodutos;
- redução de custos;
- há potencial de mercado para ampliação do produto;
- fermentação inferior a 24 horas. (Univates)
 

 
Consumidor conectado 

A pesquisa mostra que eles são mais propensos a ficar com uma marca por mais tempo, gastar mais e recomendar essa marca para a família e amigos.  Os brasileiros aparecem em segundo lugar em ranking produzido pela pesquisa O consumidor conectado: compreendendo a jornada para o engajamento, que foi conduzida pela Affinion em parceria com a Oxford Brookes University. Ao todo foram entrevistados 18.447 consumidores em todo o Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Noruega, Espanha, Suécia, Turquia e Holanda.

O estudo mostra que o relacionamento entre o consumidor e a empresa é uma combinação entre processos racionais e emocionais. A jornada para o engajamento do consumidor começa com uma decisão muito mais pautada por elementos racionais e, à medida que o processo avança rumo ao compromisso e à fidelidade, as emoções desempenham um papel maior, tornando mais difícil para as marcas conquistar o engajamento do consumidor. Analisando os resultados de diferentes países, os consumidores da Turquia, Brasil e Estados Unidos se mostraram os mais engajados. Dos países envolvidos na pesquisa, esses foram os únicos a superar consistentemente as métricas globais em todas as indústrias, com um IEC de 70 a 72. Já os países escandinavos - Dinamarca, Finlândia e Noruega - mostraram o menor nível de envolvimento, com resultados que variam de 58 a 60. O Brasil atingiu o IEC médio de 70, significativamente maior que a média global de 66.

Segundo Ricardo Cassettari, country head da Affinion Brasil, a pesquisa mostra que os consumidores com maiores pontuações de engajamento são mais propensos a ficar com uma marca por mais tempo, gastar mais e recomendar essa marca para a família e amigos. "Influência é essencial para a reputação de uma marca. Por isso, transformar consumidores em influenciadores deve ser o objetivo final de uma empresa. Compreender como impulsionar os resultados de engajamento é crucial para as empresas aumentarem a retenção de clientes e, consequentemente, impulsionar o crescimento de seu negócio", afirma.

Varejo poligâmico
Segundo a pesquisa, a relevância de uma empresa para a vida do cliente influencia fortemente na disposição dos consumidores a se aproximarem dela. Clientes de empresas varejistas tendem a poligâmicos, pois aumenta-se a facilidade de trocar de marca. De acordo com a pesquisa, nas indústrias e empresas poligâmicas os consumidores exigem inovação constante, tornando essencial o vigor para que as empresas continuem envolvendo os clientes e prevenindo que escolham outra marca que proporcione melhores ofertas e experiências. (Supermercado Moderno)

Na argentina, clima e preços internacionais diminuem as exportações de leite

Em meio aos problemas climáticos que a produção leiteira da Argentina enfrentou no último mês de abril, com 20 dias de chuvas que ocasionaram em perdas nas principais granjas leiteiras de Santa Fe e Córdoba, somado a um mercado internacional que não terminou de recuperar-se das baixas de preços dos últimos dois anos, nos primeiros dez meses de 2016 o país registrou uma forte baixa das exportações do setor.

Segundo dados do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), entre janeiro e outubro as vendas ao exterior de leite em pó caíram 21%, as vendas de queijo retrocederam 3% e as vendas de "outros produtos lácteos" diminuiram 12%. Para o Centro da Indústria Leiteira (CIL), que agrupa as principais empresas do setor, a baixa no volume exportado para o mix de produtos ronda os 9%. O rendimento também ficou 21% abaixo, em US$960 milhões. No leite em pó, especificamente, a queda se deve à diminuição das vendas para a Venezuela, de 65.290 para 16.395 milhões de toneladas. De primeiro exportador, o país passou ao terceiro posto. As exportações para o Brasil, por outro lado, tiveram um aumento de 26%, de 30.901 para 38.876 toneladas. O Brasil, agora, é o principal destino do leite em pó Argentino.

Os números do setor:
960 milhões de dólares
Foi a entrada total de dinheiro relativo às exportações de produtos lácteos nos primeiros dez meses do ano, uma baixa de 21% em relação ao mesmo período do ano passado

9%
É a queda interanual da produção de leite na Argentina, comparando outubro de 2016 com outubro de 2015, de acordo com o Ministério da Agroindústria do país. A produção foi afetada por diversas contingências climáticas. (Notícias Agrícolas, com informações do La Nación)

 
 
Produção industrial
A redução de ritmo observada na produção industrial nacional na passagem de setembro para outubro de 2016, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por 11 dos 14 locais pesquisados, com destaque para as quedas mais intensas registradas por Minas Gerais (-7,6%) e Pará (-4,2%).  Goiás (-3,0%), Amazonas (-2,5%), São Paulo (-2,4%), Santa Catarina (-2,1%) e Região Nordeste (-1,2%) também assinalaram recuo acima da média da indústria (-1,1%), enquanto Rio Grande do Sul (-1,0%), Espírito Santo (-0,6%), Ceará (-0,3%) e Bahia (-0,3%) completaram o conjunto de locais com índices negativos. Por outro lado, Rio de Janeiro, com expansão de 3,4%, apontou o resultado positivo mais acentuado nesse mês. As demais taxas positivas foram assinaladas por Paraná (2,7%) e Pernambuco (1,5%). (IBGE)
 

Porto Alegre, 08 de dezembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.406

 

​​  Indústrias cobram ações do governo para garantir isonomia entre os estados

As indústrias de laticínios gaúchas pediram maior atenção do governo a políticas públicas que garantam a isonomia fiscal entre os estados, permitindo, assim, uma concorrência mais leal entre as diversas empresas que disputam o mercado nacional. A posição foi defendida pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, durante audiência pública realizada na manhã dessa quinta-feira (08/12) no auditório Dante Barone, na Assembleia Legislativa. Convocada pelo deputado estadual Elton Weber (PSB), a discussão sobre o futuro do leite no Rio Grande do Sul reuniu indústrias, mais de 350 produtores, entidades e deputados em uma manhã de debate acirrado sobre a remuneração de atividade.  "Precisamos monitorar a importação, incentivar a exportação, ter compras governamentais para tirar o excesso da produção do mercado e criar ações conjuntas para melhorar a competitividade. Além disso, há a questão tributária que precisa ser enfrentada com seriedade", afirmou Alexandre Guerra, presidente do Sindilat. Para seguir esse caminho, Guerra acredita ser essencial achar uma solução para os excedentes que, ano a ano, ocorrer durante o pico  da safra. "Precisamos ter condições reais para competir", destaca.

Guerra argumentou que as importações de leite acontecem de forma generalizada porque a lei vigente permite e ampara esse procedimento, ação que não é exclusividade das indústrias gaúchas. "Há indústrias que não são associadas ao sindicato que fazem importação, e outras que são oriundas do Uruguai e têm base aqui só para importar. Somos favoráveis a uma legislação que abranja e regule todas elas", sugeriu.  Quanto à polêmica sobre a reidratação do leite em pó, disse que a questão está resolvida. "Já foi definido que só o leite em pó nacional pode ser reidratado, e não o importado. Temos de levar o debate para outros âmbitos", concluiu. Sobre os rumos do  Fundoleite, Guerra lembrou que o Sindilat, desde o início, não foi favorável à cobrança de contribuição nos moldes implementados. "Entendemos que o setor já tem entidades representativas suficientes. O Fundoleite se torna mais um custo que onera os produtores rurais", pontua, dizendo que, se é necessário recolher fundos para fazer ações, o melhor é deixar a indústria fazê-lo para trabalhar direto com o produtor. 

Representando os produtores, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, destacou que a crise que o setor atravessa "não vem de hoje". Segundo ele, o setor não tem sustentabilidade própria e cobrou ações emergenciais de apoio. Durante a audiência, o deputado Elton Weber leu o documento com um compilado das reivindicações dos produtores, de proteção ao setor leiteiro, e obteve aprovação da plateia. Entre eles, Weber citou no âmbito nacional a questão do controle das importações, a compra governamental e a aplicação de uma política de preço. Entre as demandas estaduais, estão o debate sobre os incentivos fiscais, a taxação do leite, contrato com produtores, o Fundoleite e a prorrogação de empréstimos. 

A audiência contou ainda com as presenças do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o vice-presidente Guilherme Portella, o segundo vice-presidente Raul Amaral, além de representantes de empresas associadas, como o presidente da CCGL, Caio Viana, e o presidente da Languirú, Dirceu Bayer. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
 
Crédito: Vinicius Reis | Agência ALRS
 
 
Recuperação no preço dos lácteos "não é suficiente" para reavivar a produção na Nova Zelândia
 
A recuperação nos preços dos lácteos, que aumentaram 50% desde junho, ainda se mostraram insuficientes para aumentar a produção na Nova Zelândia com relação à sua maior queda em pelo menos meio século.

O escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Wellington, em sua primeira estimativa para a produção de leite na Nova Zelândia no próximo ano, previu um volume de 21,17 milhões de toneladas - um declínio de 0,6% com relação à estimativa para 2016. Isso também marcaria um terceiro ano sucessivo de declínio na produção - pela primeira vez registrada desde os anos sessenta.

A previsão vem apesar de uma forte recuperação nos valores dos lácteos nesse ano, em parte em resposta ao declínio na produção de importantes exportadores, como Nova Zelândia e União Europeia (UE). Os preços no leilão da Fonterra, GlobalDairyTrade, recuperaram-se na segunda metade de 2016, alcançando o maior valor em dois anos.

"A indústria de lácteos está esperando que tenha visto o ponto mais baixo desse ciclo de preços dos lácteos durante o trimestre de abril a junho. Também, que o aumento nos mercados de lácteos desde junho é sinal de uma tendência mais sustentada de preços maiores do que os maiores preços em outubro de 2015. Há uma luz no fim do túnel".

Os maiores valores das commodities foram repassados através de maiores preços oferecidos pelos processadores, com a Fonterra aumentando sua estimativa de preço do leite três vezes durante os últimos cinco meses, em um total de NZ$ 1,75 (US$ 1,24) por quilo de sólidos do leite - equivalente a NZ$ 0,14 (US$ 0,09) por quilo de leite -, para NZ$ 6 (US$ 4,27) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,50 (US$ 0,35) por quilo de leite].

"Isso pressionará mais fazendas para lucros pequenos ou para uma situação de equilíbrio [sem ganhos ou perdas]". A rival da Fonterra, Synlait Milk, também aumentou sua previsão de preços pagos pelo leite aos produtores em 2016-17, para NZ$ 6 (US$ 4,27) por quilo de sólidos do leite. No entanto, esses aumentos "provavelmente não serão suficientes para estimular um aumento na oferta" no próximo ano, graças à extensão das dívidas que os produtores contraíram durante o período de queda de preços. 

As fazendas leiteiras da Nova Zelândia perderam em média NZ$ 1,31 (US$ 0,93) por quilo de sólidos do leite no ano até maio, o pior resultado em 13 anos, e um fator que provavelmente dissuadirá os produtores a aumentar a produção novamente agora. "A maioria dos produtores passaram por um a dois anos de perdas financeiras - principalmente financiado pelas maiores dívidas dos bancos. À medida que a rentabilidade retorna, o apagamento de parte dessas dívidas se tornará prioridade com relação a investimentos para aumentar a produção".

Ainda, em longo prazo, a produção de leite se recuperará, aumentando em 1-2% ao ano, de 2018 a 2022, ajudada por aumentos na produtividade. No entanto, "é provável levar dois a três anos antes da produção de leite voltar aos níveis de 2014".

As exportações de lácteos, ao mesmo tempo, deverão cair 1,3% em 2017, incluindo 0,8% de queda nos envios de leite em pó integral, para uma queda de 1,31 milhão de toneladas, a menor em quatro anos. De fato, para o crescimento, estão sendo buscados produtos de maior valor, com um afastamento dos itens que são commodities.

"A cara do setor leiteiro da Nova Zelândia está mudando, de uma indústria baseada em commodities para um produtor de uma ampla gama de produtos ao consumidor, ingredientes de food service e commodities tradicionais".

O leite e o creme UHT, além das fórmulas infantis, que atualmente representam cerca de 11% dos volumes de exportação, "poderão compreender quase 30% do total em cinco anos" se a atual tendência continuar. 

Em 07/12/16 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,71296 
1,40223 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com). (As informações são do Agrimoney, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 
 
Governo vai liberar recursos para assistência técnica rural
 
O governo vai anunciar hoje a liberação de R$ 52 milhões para ações de assistência técnica e extensão rural (Ater) previstas em convênios com os 26 Estados da Federação e o Distrito Federal. Os recursos serão destinados à agricultura familiar e poderão financiar a compra de veículos e computadores para equipar técnicos da rede das Emater, empresas públicas de assistência técnica rural espalhadas por todo o país.

"Vamos fazer convênios com todos os Estados no sentido de apoiar a reestruturação da rede pública das Emater", disse ao Valor o secretário de Agricultura Familiar e Reforma Agrária, José Ricardo Roseno. A secretaria é vinculada à Casa Civil e, na prática, substituiu o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), extinto no governo do presidente Michel Temer.

Segundo Roseno, a secretaria também vai assinar um termo de cooperação com a FAO, braço das Nações Unidas para alimentação e agricultura, para o desenvolvimento de uma plataforma de gestão e intercâmbio entre órgãos de assistência técnica das Américas Latina e Central e do Caribe.

Ao longo deste ano, as liberações de recursos para ações de assistência técnica e extensão rural previstos tanto para as Emater quanto para institutos privados de assistência técnica ficaram paralisadas ou atrasadas em função da instabilidade política em Brasília.

Mas o secretário afirmou que desde que assumiu o cargo, em junho, já foram liberados cerca de R$ 700 milhões em restos a pagar e em recursos que estavam empenhados. "Procuramos deixar tudo em dia, mas também tivemos que suspender alguns serviços por causa de irregularidades, como por exemplo laudos de assistência técnica sem assinatura do produtor rural", disse Roseno. Ele afirmou que a secretaria está descredenciando entidades privadas de Ater que não vinham cumprindo contratos celebrados com o governo federal para a prestação desses serviços.

Para o ano que vem, a expectativa da Secretaria Especial é que a área de ações de assistência técnica e extensão rural conte com cerca de R$ 300 milhões, já previstos na proposta de orçamento para 2017, que tramita no Congresso Nacional. O secretário sabe que esse montante é passível de contingenciamentos, mas acredita que a área voltará a receber recursos de maneira sistemática.

Ele prometeu também o pleno funcionamento da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), criada em 2013 mas que até hoje não celebrou nenhum contrato com as Emater nem com os Estados. No entanto, Roseno explicou que já há R$ 31 milhões garantidos para um primeiro contrato e que, em breve, o órgão deve ter toda sua diretoria nomeada. "Esperamos contar com mais R$ 100 milhões para a Anater em 2017", afirmou.

Outros R$ 480 milhões também já foram encaminhados pelo Congresso para a área de Ater, na forma de emendas individuais de parlamentares na proposta de Lei Orçamentária 2017, que ainda não foi votada pelo Legislativo. Como emendas individuais agora são impositivas por lei - ou seja, precisam ser executadas e não podem ser contingenciadas -, Roseno tem esperança de que o governo possa ter maior margem para apoio a essa área a partir em 2017. (As informações são do jornal Valor Econômico)

 
 
Iogurte salgado faz sucesso nos EUA
 
Os iogurtes salgados vêm fazendo sucesso nos Estados Unidos, ajudados pela enorme onda de popularidade da indústria de iogurte grego, que agora contabiliza US$ 8 bilhões. Em cima disso, muitos processadores de iogurte estão querendo aproveitar essa tendência.

A Chobani, por exemplo, lançou sua linha Flip and Meze e a Fage seguiu o exemplo com o lançamento dos produtos Crossovers, misturando azeite e tomilho com amêndoas fatiadas. Outras empresas, como Prairie Farms, também estão entrando no mercado de molhos de iogurte salgados.
 
Embora esses produtos pareçam se encaixar diretamente na tendência em crescimento de iogurtes salgados, que deverá expandir-se em uma taxa significativa até 2024, alguns produtos de iogurte salgado no mercado são uma "falha" da coisa real, de acordo com o co-fundador e proprietário da Sohha Savory Yogurt, John Fout. "Eu acho confuso essa questão, porque não é realmente salgado e o teor de açúcar ainda é alto", disse ele. "Há muitas falhas no mercado".

O sabor doce tem prevalecido quando se fala de iogurte, o que é parte da razão da emergência dos salgados. A categoria de salgados abriu um arsenal de novas possibilidades para os processadores de iogurte, permitindo mais espaço para inovação, enquanto mantêm seu rótulo limpo de ingredientes.

Sohha foi capaz de capitalizar sobre a tendência de iogurtes salgados bem antes das importantes processadoras, como Chobani e Fage, fazerem isso no começo de 2014, quando a companhia foi fundada.

A inspiração por trás do Sohha Savory Yogurt veio da infância da co-fundadora, Angela Fout, que cresceu no Líbano, onde o iogurte é incorporado em todas as refeições. "Com quase todas as refeições, sempre havia um pote de iogurte com óleo de oliva nas mesas da cozinha. E isso é algo que não foi realmente adotado nos Estados Unidos, mas é algo que queremos trazer às pessoas".

Os produtos da Sohha incorporam especiarias tradicionais do Oriente Médio, como Za'atar, sumac e sal marinho em seus iogurtes, junto com óleo de oliva, para criar uma consistência salgada e cremosa - o que a companhia acredita que é a representação mais autêntica do que um iogurte salgado pode ser.

Grande parte do potencial do iogurte salgado está em sua versatilidade de uso, algo que os consumidores americanos estão apenas começando a perceber, disse Fout. Com relação ao momento em que o iogurte deve ser consumido, os americanos são particularmente presos à ideia de consumi-lo como um alimento de café da manhã com sabor de fruta ou um lanche, mas a Sohha quer mudar essa percepção. "A beleza do iogurte salgado é que tem vários usos diferentes. Não é somente um lanche".

O iogurte da Sohha e os iogurtes salgados em geral podem ser usados em molhos, marinados, wraps, sanduíches e puros. A fabricante de iogurtes artesanais testou os conceitos de seu produto em uma loja no Brooklyn com um bar de iogurte, onde os consumidores puderam aprender e experimentar diferentes sabores e usos. Entretanto, a experiência que a Sohha fornece em suas lojas não necessariamente se traduz bem em lojas de varejo, disse Fout. "Acho que uma das coisas que as lojas lutam é: onde isso fica nos supermercado? No próximo ano, vamos fazer mais para impulsionar o produto e tentar torná-lo mais claro para as pessoas". (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
  
 
Brasil participará de reunião da OIE sobre aplicação de recursos do fundo mundial de saúde animal

 
Pela primeira vez, o Brasil terá direito a voz e voto em uma reunião da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) sobre a aplicação dos recursos e as ações do Fundo Mundial de Sanidade Animal e Bem-Estar. O diretor de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e presidente da Comissão da OIE para as Américas, Guilherme Marques, representará o país no encontro, nos dias 15 e 16 deste mês, em Paris.

O fundo é mantido com recursos público e privados e suas ações globais são voltadas à erradicação de doenças animais, como a febre aftosa. A reunião na capital francesa definirá a destinação das verbas e estabelecerá as ações do fundo para o próximo ano nas Américas e em outras partes do mundo.

O Brasil sempre participou das reuniões do fundo na condição de observador, mas passou a ter voz e voto por causa de sua experiência no desenvolvimento de programas de saúde animal e pelo fato de ser um doador relevante. Neste ano, o setor produtivo agropecuário brasileiro destinou um milhão de euros (cerca de R$ 3,56 milhões) ao fundo da OIE.

De acordo com Marques, parte da verba deverá ser aplicada na erradicação da febre aftosa e mormo (doença infecto-contagiosa dos equídeos), na vigilância sanitária nas fronteiras com a Bolívia e Venezuela, no reconhecimento de laboratórios do governo federal e na otimização dos serviços veterinários oficiais. (As informações são do Mapa)

 
Argentina: em enquete, produção leiteira é apontada como a atividade de pior desempenho em 2016
Como forma de realizar um balanço de final de ano, o site argentino Infocampo.com.ar colocou no ar em suas redes sociais uma enquete para conhecer a opinião dos leitores sobre o ano agrícola do país em 2016. A maioria dos leitores considerou que o setor que mais cresceu no país foi o de máquinas agrícolas, seguido pelas exportações, vendas de insumos e pelos próprios produtores agrícolas. No entanto, ao perguntar aos seus leitores qual o setor com maiores perdas durante o ano, 66% dos leitores no Twitter e 61% no Facebook responderam à enquete que a produção de leite havia tido o pior desempenho do ano. Em seguida, os leitores também escolheram "pêras e maçãs", com 21% no Twitter e 30% no Facebook, vinicultura, com 7% no Twitter e 1% no Facebook e suínos, com 6% no Twitter e 8% no Facebook. (As Infocampo.com.ar e do portal Notícias Agrícolas)
 

Porto Alegre, 07 de dezembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.405

 

​​  Pico de produção de leite cai na Nova Zelândia e na Austrália

Outubro marca o auge da estação de produção leiteira na Nova Zelândia, mas esse ano, o pico esteve longe de ser alto. A produção de leite em outubro alcançou 3,04 milhões de toneladas, o menor volume para o mês desde a estação de 2012-13. A produção caiu 5,5% com relação a outubro de 2015 e foi 8% menor do que a registrada dois anos antes.

Em uma base de sólidos do leite, a produção caiu 6,1% com relação ao ano anterior. Até agora na estação, a produção foi 2,4% menor nos primeiros cinco meses de 2015-16 em uma base de leite fluido e a produção de sólidos do leite caiu 2,9%.

A produção de leite também está caindo na Austrália, onde a produção totalizou 968 milhões de litros em outubro, 11,4% a menos que no ano anterior. Essa é a primeira vez desde pelo menos a virada do século que a produção de leite em outubro não alcançou 1 bilhão de litros na Austrália. Isso coloca a produção até agora na estação em um déficit de 10,4% com relação ao ano anterior. Comparado com o mesmo mês de 2015, a Austrália teve declínios de duplo dígito nos três ou quatro meses dessa estação, sendo o primeiro declínio desta magnitude desde a estação de 2006-07. 



Victoria, Estado que produz cerca de dois terços da produção de leite da Austrália, foi o mais afetado. A produção nesse Estado caiu 13,4% com relação ao ano anterior em outubro. As chuvas fortes tornaram as pastagens encharcadas, reduziram a qualidade da forragem e reduziram a produção de leite nos primeiros meses da estação de produção leiteira. 

Os baixos preços do leite e as fracas margens nas fazendas não ajudaram, mas o clima tem desde então se tornado mais seco e os preços dos lácteos estão aumentando. A produção de leite na Austrália deverá continuar apresentando déficit nessa estação, mas as quedas não deverão ser tão grandes quanto foram na primavera.

Combinados, Nova Zelândia e Austrália produziram 303,45 milhões de quilos a menos de leite em outubro do que no ano passado. Essa queda é aproximadamente o equivalente a todo o leite produzido em New México em um mês e provavelmente ajudou a fortalecer o mercado global de leite em pó. 

No último dia de negociações abertas para o leite desnatado no mercado spot da CME, o comércio animou-se. O leite em pó desnatado spot alcançou o topo de US$ 2,20/kg pela primeira vez em quase 14 meses. Para não serem deixados para trás, os mercados de outros produtos lácteos aumentaram também. Todos os contratos futuros Classe III até dezembro de 2017 foram comercializados acima de US$ 37,48/100 kg ou maior. (As informações são do Daily Dairy Report, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 
 
 
Controle Leiteiro

O controle leiteiro para seleção genética tem nova instrução normativa do Ministério da Agricultura. A medida contribui para estimular os produtores a adotarem a técnica, explica Roberto Schroeder, superintendente da pasta no Rio Grande do Sul:

- É uma modernização da forma de controle, com informações precisas de produtividade.

Outra instrução normativa publicada pelo órgão trata de registros genealógicos de bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos. A norma organiza forma como as associações devem proceder para enquadrar seus animais. (Zero Hora)

PIB do campo crescerá até 3%, diz CNA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estima que, apesar das quebras das safras de grãos, café e laranja, entre outras culturas, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro deverá encerrar o ano com um incremento entre 2,5% a 3% na comparação com 2015. Se confirmada a projeção, calculada em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq) e apresentada em evento ontem em Brasília, a participação do setor no PIB total do país - que deverá cair mais de 3%, de acordo com estimativas de mercado - deverá aumentar de 21,5%, no ano passado, para 23%. 

"O agronegócio continua sendo resiliente. Num ano em que tivemos uma crise climática descomunal, o setor continuou apresentando resultados positivos e todos os seus índices foram bons", disse o superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi. A confederação também lembrou que o PIB do agronegócio já registrou alta acumulada de 3,4% de janeiro a agosto em relação ao mesmo período de 2015, sob influência também do comportamento das áreas de insumos.

Quanto ao comércio internacional, as projeções da confederação indicam que as exportações do agronegócio brasileiro deverão encerrar o ano em US$ 86 bilhões, um recuo de 2,5% em relação a 2015. "As contínuas dificuldades econômicas enfrentadas pelo país, aliadas à queda nos preços das commodities e às condições climáticas que afetaram a safra este ano, foram determinantes para esse cenário", observou a entidade.

Apesar das dificuldades, a CNA projeta que a agropecuária deverá continuar crescendo e vai liderar o início da retomada econômica do país em 2017, no que deve ser um ano positivo para o setor. E avalia que as instabilidades climáticas deverão ter menos influência sobre a produção de grãos neste ciclo 2016/17.

De acordo com a entidade, as boas perspectivas para a temporada agrícola atual e o câmbio poderão motivar um aumento de 2% no PIB do agronegócio em 2017 em relação a este ano. O Valor Bruto da Produção (VBP) também deverá registrar incremento - mesma tendência prevista para o volume das exportações do setor. A CNA traçou cenários positivos particularmente para a produção de soja e de milho e para o segmento sucroalcooleiro, que ainda deverá com preços remuneradores para o açúcar. (As informações são do jornal Valor Econômico)

Registro de produtos veterinários deve ficar mais rápido com atualização de normas

Para expandir e aperfeiçoar ainda mais o sistema de registro de produtos de uso veterinário, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promove workshop, desta terça (6) até quinta-feira (8), em Brasília. O evento faz parte das ações do Agro+, plano de desburocratização do Mapa, e reúne 250 técnicos do Ministério da Agricultura e representantes do setor produtivo, como diretores do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) e da Associação de Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac). De acordo com o Mapa, a atualização de normas deve tornar mais rápido registro de produtos veterinários. Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel, é preciso transparência na definição das políticas públicas destinadas a esses produtos, associada à desburocratização dos processos e à redução do custo da pesquisa. Isso, acrescenta, garantirá insumos mais acessíveis ao produtor, em um menor prazo. A participação do setor privado, destaca, completa o processo, dando agilidade à produção dos insumos e à adequação dos produtos às necessidades do mercado.

Neste ano, ressalta Rangel, o Mapa tornou mais ágil o registro dos insumos genéricos e as suas alterações. Hoje, assinala, o sistema eletrônico de registro oferece mais previsibilidade e transparência ao setor produtivo. Em 2017, informa, o Mapa vai reorganizar a fila de cerca de 1,8 mil pedidos de registros de medicamentos veterinários. "Os produtos de maior interesse do produtor serão registrados primeiro, obedecendo os prazos limite, com a segurança necessária."

A diretora do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários (DFIP) do ministério, Janaína Gonçalves Moura, também observa que várias normas estão sendo revisadas e alguns procedimentos passarão a ser dispensados de análise prévia. Janaína adiantou ainda que será publicada instrução normativa para dar prioridade na análise do registro de produtos veterinários que tenham inovação tecnológica; insumos relacionados a programas sanitários como vacinas; e ao primeiro produto de uma empresa recém registrada. (As informações são do Mapa)

Consumo 2017

Liberte-se; Conte com as Marcas; Saia da Caixa, e (Não) Aja Conforme a sua Idade são as quatro tendências identificadas pela Mintel que irão pautar os negócios no próximo ano. A analista de tendências, Graciana Méndez, e o analista de pesquisa, Andre Euphrasio, discutem as principais direções que impactarão o mercado brasileiro no próximo ano, incluindo as implicações para os consumidores e marcas.

Liberte-se
Ao mesmo tempo em que os brasileiros se esforçam para equilibrar suas vidas, eles procuram evitar ingredientes e práticas nocivas e não-sustentáveis. "Os consumidores estão se tornando mais desconfiados e informados sobre os produtos. Eles prestam mais atenção em relação aos seus ingredientes, de onde vêm, como são produzidos e quais impactos causam na sua saúde. Quando consideram suas dietas e hábitos alimentares, inimigos como açúcar e gordura são apenas dois dos muitos ingredientes que pretendem evitar", afirma Graciana. De acordo com a Mintel, cerca de 42% dos consumidores de pão dizem não comer pão, ou produtos de panificação com mais frequência, por serem muito ricos em calorias, açúcar e carboidratos. "Produtos sem glúten e lactose estão, cada vez, mais populares e atingem não somente pessoas que têm requisitos de dietas específicas. De acordo com pesquisa Mintel, 30% dos adultos brasileiros alegam que gostariam de ver disponíveis uma maior gama de produtos saudáveis, não apenas light ou orgânicos, mas também sem glúten, sem lactose, com colágeno, etc", completa a analista.

Conte com as Marcas
"Enquanto o Brasil passa por uma fase política complexa, nós temos visto marcas promovendo discussões políticas e testando a honestidade das pessoas. E a pesquisa da Mintel destaca como os consumidores têm uma opinião positiva de empresas que efetivamente fazem o bem. De fato, ela mostra como é imperativo que as marcas ajudem a aliviar os problemas sociais e ambientais, já que 35% dos brasileiros acreditam que os mercados varejistas deveriam ter uma participação maior em reciclagem", explica Euphrasio. Segundo o analista, de uma forma geral, as empresas que buscam ganhar a confiança dos consumidores devem explorar como elas podem causar um impacto positivo em suas vidas. "Para que as pessoas se tornem leais consumidoras, as marcas devem ir além da oferta de produtos e provar que querem ser parte de um projeto maior. A fim de parecerem genuínas aos olhos do consumidor, as empresas irão se beneficiar ao escolher com cuidado quais causas ou valores irão apoiar e, em contrapartida, irão aumentar a consciência sobre sua própria marca," conclui Euphrasio.

Saia da Caixa
Mais benefícios significam mais valor. As empresas estão tirando maior proveito de suas marcas ao expandirem-se para novos territórios e ao atenderem uma variada necessidade dos consumidores. "Consumidores com pouco dinheiro podem se beneficiar de produtos multiuso. Cada vez mais vemos produtos oferecendo múltiplos benefícios, que podem ser posicionados como pertencentes a diversas categorias simultaneamente. Além de dinheiro, os produtos multifuncionais ajudam as pessoas a economizarem tempo e esforço em nossa sociedade acelerada", diz Euphrasio. A pesquisa da Mintel mostra como os brasileiros tornam-se mais conscientes em relação ao dinheiro e buscam melhores ofertas numa tentativa de obter custo-benefício. Por exemplo, 47% dos brasileiros estão analisando melhor a escolha de seus gastos e 35% diminuíram as compras por impulso. Segundo o analista, para enfrentar esse cenário, as marcas estão criando produtos ou serviços destinados a economizarem o tempo e o dinheiro das pessoas, seja explorando uma nova categoria ou desenvolvendo produtos que possam ser combinados com diferentes benefícios ou usados em diferentes ocasiões. "Os operadores que conseguirem agregar valor aos seus produtos, sem aumento de preços, certamente serão bem-vindos", conclui.

(Não) Aja Conforme sua Idade
Os idosos querem ser ouvidos. Enquanto redefinem o papel que têm na sociedade, eles estão buscando maneiras de levar uma vida ativa, moderna, significativa e independente. Os idosos certamente estão esperando mais apoio para se manterem atualizados. Pesquisa Mintel mostra que cerca de três em dez, 28%, dos consumidores brasileiros de 55 anos ou mais gostam de ter alguém para mostrar-lhes como usar os aparelhos que compraram numa loja, como por exemplo na hora de adquirir um laptop. Eles podem precisar de ajuda com simples tarefas online que se tornaram parte da rotina da maioria das pessoas: a pesquisa da Mintel mostra que 73% dos consumidores de 55 anos, ou mais, dizem que o processo de compra online é muito complicado, enquanto 25% do mesmo grupo demográfico alega que compraria mais produtos tecnológicos se fossem mais fáceis de usar. (Fonte: Supermercado Moderno )
 

No radar
A crise que atinge os produtores de leite deve levar centenas de pessoas, amanhã, à Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa. Proposta pelo deputado pelo deputado Elton Weber (PSB), a audiência pública começa às 10h, no Teatro Dante Barone. Após alcançar preço recorde, o produto está em queda desde julho. (Zero Hora)
 

Porto Alegre, 06 de dezembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.404

 

​​Leilão GDT continua apresentando alta de preços

O leilão GDT, que ocorreu nesta terça-feira (06/12) seguiu apresentando movimento de alta. O preço médio dos lácteos ficou em US$3.622/tonelada, alta de 3,5%. 

A retomada de preços no leilão GDT, que vem ocorrendo desde outubro, é justificada principalmente pela redução na oferta, ocasionada por menores volumes produzidos. Outubro, que é o mês de pico de produção leiteira na Nova Zelândia, produziu 3,04 milhões de toneladas, o menor volume para o mês desde 2012. A produção para o mês caiu 5,5% com relação a outubro de 2015. Outro fato que contribui para o aumento de preços é a alta incidência de chuvas nas regiões produtivas, que também tem atrapalhado a produção.

O leite em pó integral apresentou alta de 4,9%, fechando a US$3.593/ton. O leite em pó desnatado teve alta de 1,4%, chegando a US$2.570ton. O queijo cheddar teve alta de 2,2%, com preço de US$3.752/ton. 

O volume de vendas de produtos lácteos foi 6% inferior ao leilão anterior e 20% inferior ao mesmo período do ano passado, com um total de 22.472 toneladas comercializadas.

Os contratos futuros de leite em pó integral apresentou alta mais leve para o próximo mês com maiores variações para os meses seguintes, com 1,4% de alta para os contratos de janeiro de 2017 a um preço médio de US$3.613/ton. As projeções até junho indicam manutenção de preços entre US$3.574/ton e US$3.627/ton. (Milkpoint/GDT)

 
 
 
Normas da Fazenda restringem uso de créditos de PIS e Cofins

Para evitar que empresas usem créditos considerados indevidos de PIS e Cofins para recolher valores menores dessas contribuições, normas específicas vêm sendo editadas de forma progressiva pelo Ministério da Fazenda e Receita Federal nos últimos anos. Hoje há pelo menos 16 normas nesse sentido, dentre leis, instruções normativas e outras orientações do Fisco ­ quatro delas editadas este ano. As medidas interpretam as leis e criam mecanismos de controle. O que se vê, segundo especialistas, é uma preocupação do Fisco de que as empresas estejam fazendo mais compensações, ainda que indevidas, motivadas pela crise econômica atual. Em agosto, R$ 7,153 bilhões em tributos foram pagos à Receita por meio desses créditos. No mesmo período do ano passado o valor foi de R$ 3,956 bilhões.

Conforme dados da Receita, os débitos compensados via créditos pelos contribuintes de agosto a outubro deste ano totalizam R$ 19,19 bilhões. Já as multas lançadas por compensações consideradas indevidas já ultrapassam os R$ 4,5 bilhões neste ano. Em 2015, as mesmas penalidades somaram R$ 3,3 bilhões. A multa corresponde a 50% do imposto que a empresa deixou de pagar.

Para tributaristas, se há casos de compensações indevidas realizadas de forma proposital para melhorar o caixa, na maioria das vezes o erro decorreria do cipoal de normas sobre o assunto. Segundo levantamento do escritório Nunes e Sawaya Advogados, há cinco leis que restringem o uso de créditos do PIS e da Cofins. Recentemente, a Receita publicou quatro atos declaratórios e seis soluções de divergência. Por meio desses instrumentos, restringiu­se ainda mais o uso de créditos pelas companhias.

Uma das orientações é a Solução de Divergência nº 7 da Coordenadoria­Geral de Tributação (Cosit) da Receita, pela qual interpreta as leis que criaram o PIS e a Cofins. Ao responder a dúvida de um contribuinte, o Fisco reforça o entendimento do órgão sobre quais insumos podem gerar créditos.

A solução estabelece que serviços ou produtos só são considerados insumos se diretamente ligados à atividade ou processo produtivo da empresa. A atividade principal do contribuinte que fez a consulta é a comercialização de produtos, mas também realiza atividade preparatória de florestamento e reflorestamento. "Apesar dos altos dispêndios para essa atividade secundária, isso não foi considerado insumo", afirma a advogada Gabriela Jajah, do Siqueira Castro Advogados.
Segundo ela, quando há dificuldades de caixa, cresce o número de consultas de empresas interessadas em ampliar o uso de créditos. "Mesmo sabendo que a empresa será autuada pela Receita, existe a perspectiva de manutenção do crédito ao se recorrer na esfera administrativa ou no Judiciário", diz.

O aspecto positivo da solução de divergência, segundo o tributarista Luiz Rogério Sawaya, do Nunes e Sawaya Advogados, é a indicação de quais produtos, de acordo com a Receita, dão direito ao crédito. "Ao menos fica claro o que o Fisco vai negar para a empresa ir direto para o Judiciário, tentar obter uma medida preventiva", afirma.

Há, porém, uma decisão favorável aos contribuintes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). A Câmara Superior declarou que insumos devem ser tratados como despesa. "Todos ficaram surpresos com o posicionamento porque daria mais direito a crédito", diz Sawaya. "Hoje, o que vigora no conselho é que o crédito depende de prova. É preciso comprovar que determinado insumo é imprescindível para a industrialização ou produção."

A Procuradoria­Geral da Fazenda Nacional (PGFN) confirma o entendimento do conselho. Afirma que "no que diz respeito ao Carf, está consolidado na 3ª Turma da Câmara Superior de Recursos Fiscais que o insumo é caracterizado pela essencialidade à atividade do contribuinte, o que é verificado na análise de cada caso".

Para Sawaya, se não for possível para a empresa comprovar a essencialidade de forma precisa, o ideal é partir para a Justiça, pois evita-se o risco de pagar a multa de 50% pela compensação indevida. O tema também está na pauta do Superior Tribunal de Justiça. A 1ª Seção da Corte iniciou o julgamento da questão e até o momento o placar é positivo para os contribuintes ¬ são quatro votos a favor e um contra. Outra medida restritiva, a Portaria nº 392 do Ministério da Fazenda limita o pagamento de crédito presumido.

Condiciona o benefício à apresentação da Certidão Negativa de Débitos ou da Positiva com Efeitos de Negativa emitida em até 60 dias, no máximo. Antes não havia esse prazo. O crédito presumido foi autorizado pela Lei nº 12.865 em 2013. Vale para receitas de vendas para as indústrias de óleo de soja, ração, margarina, biodiesel, lecitina de soja e outros subprodutos de soja. "Porém, muitas vezes, a CND não estava regularizada na hora do pagamento", afirma o advogado Flavio Sanches, do Veirano Advogados. Para ele, a exigência torna o pagamento de créditos tributários mais limitado, porém, mais seguro para as empresas. (Valor Econômico)

Amazon testa nos EUA supermercado sem fila para pagar

A Amazon está testando um sistema de mercearia em Seattle (cidade americana onde fica a sede da empresa) que funciona sem fila de pagamento. Pelo modelo, chamado de Amazon Go, os consumidores passam por um escâner na entrada da loja usando um aplicativo da empresa com QR Code (espécie de código de barra).

A partir daí, a empresa diz que os sensores registram os produtos que os consumidores retiram das gôndolas e, na saída, eles serão cobrados automaticamente -- em um sistema similar ao usado hoje pelo Uber, já que não há necessidade de passar o cartão ou receber um recibo.

Caso o consumidor coloque o produto de volta na prateleira, ele não será cobrado. A Amazon não dá detalhes de como funciona o sistema: se é preciso colocar no mesmo lugar de onde tirou, por exemplo. A loja está em sistema de teste e é aberta atualmente só para funcionários da Amazon.

A expectativa é a de que ela esteja aberta ao público no início do ano que vem. No momento, ela oferece produtos como refeições prontas e alimentos básicos (leite e pão, por exemplo).( As informações são do jornal Folha de São Paulo)

Preços pagos pelas principais indústrias europeias - outubro de 2016

O cálculo preliminar do preço médio do leite padrão, em outubro de 2016, foi de € 29,13/100 kg, [R$ 1,11/litro]. Aumento de € 1,78/100 kg em relação ao mês anterior. Se comparado com outubro de 2015, houve redução de € 0,18/100 kg, ou 0,6%. 
À medida que se aproxima o final do ano os preços aumentam. A DMK concedeu o maior aumento em outubro, € 5/100 kg. Muitas outras companhias também concederam reajustes significativos nos preços do leite. Para o resto do ano o quadro é de manutenção dos aumentos. Dairy Crest, Arla Foods e FrieslandCampina anunciariam aumentos. Nos últimos dois meses de 2016 a FrieslandCampina elevou os preços do leite em € 8/100 kg. Nunca antes, a cooperativa havia feito reajustes tão fortes em tão curto espaço de tempo. Os reajustes das indústrias francesas estão um pouco atrasados, mas, isso pode ser explicado pelo relativo nível dos preços. A expectativa é de que os preços do leite na França não cresçam muito nos próximos meses. Embora o preço médio do leite na Europa em outubro seja quase igual ao do mesmo mês do ano passado, os preços durante todo o ano de 2016 serão claramente menores. Para algumas empresas os valores mensais para todo o ano de 2016 já são conhecidos. Os da Arla Foods e FrieslandCampina caíram 7 e 7,5%, respectivamente, em 2016, quando comparados com 2015. É importante observar que esse não é o preço final. As duas cooperativas pagam valores suplementares (chamados pagamentos do 13º mês) com base nos resultados.
A Fonterra aumentou a previsão de pagamento de temporada 2016/17 em NZ$ 0,75, perfazendo um total de NZ$ 6,00/kgMS. Incluindo os dividendos previstos de NZ$ 0,55/kgMS, o pagamento do leite padrão pela Fonterra será o correspondente a € 32,31/100 kg. O leite Classe III dos Estados Unidos caiu de US$ 16,39 em setembro, para US$ 14,82/cwt em outubro. (LTO Nederland - Tradução livre: Terra Viva)
 

 
Preço do leite longa vida cai na última quinzena de novembro
Os preços dos lácteos ficaram praticamente estáveis no mercado atacadista na segunda quinzena de novembro, em relação à primeira metade do mês, considerando a média de todos os produtos e estados pesquisados pela Scot Consultoria. Entre as valorizações o destaque foi para o iogurte natural (200ml) com valorização de 2,4%, a manteiga com sal (kg) que apresentou alta de 1,2% no período e o creme de leite (200g) com aumento de 1,0%. Já o leite longa vida, produto de grande comercialização, apresentou queda quinzenal de 0,2%. O litro ficou cotado, em média, a R$ 2,38. Em relação ao mesmo período do ano passado, entretanto, o valor é 13,5% maior. (Fonte: Canal Rural)
 
 

Porto Alegre, 05 de dezembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.403

 

​​Impacto dos incentivos fiscais na ponta do lápis

Para dimensionar o exato tamanho do impacto da redução de até 30% nos créditos presumidos de ICMS nos exercícios de 2016 a 2018, prevista no pacote do governo encaminhado à Assembleia Legislativa, indústrias do setor agropecuário irão concluir nesta semana um relatório único para ser entregue ao chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi. O documento irá detalhar os riscos de eventual diminuição dos incentivos para produtos como lácteos, carnes, arroz e vinho.

Na última quinta-feira, representantes do setor estiveram reunidos com Biolchi, no Palácio Piratini, que solicitou um documento único sobre os impactos.

- Iremos demonstrar, de forma concreta, que a retirada desses incentivos irá resultar em perda de competitividade para setores estratégicos da economia gaúcha - informa Rogério Kerber, diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (Sips).

O principal argumento é de que a concessão de créditos presumidos não é uma benesse, mas sim uma forma de equilibrar a carga tributária gaúcha com a de outros Estados.

- Estamos distantes dos principais centros consumidores, mais de 60% da produção láctea é vendida a outros Estados. Se nosso imposto for maior, perderemos esses mercados - alega Alexandre Guerra, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

A perda de competitividade resultará, consequentemente, em menor arrecadação de ICMS, tudo que o Estado não precisa nesse momento, alerta Nestor Freiberger, presidente da Associação Gaúcha de Avicultura. (Zero Hora)

 
 
Uruguai: faturamento de produtores de leite em outubro foi o mais alto desde dezembro de 2014

As receitas dos estabelecimentos leiteiros do Uruguai medidas em dólares aumentaram pelo sexto mês consecutivo em outubro. A melhora no preço pago pelas indústrias compensou um menor nível de captação em outubro com relação ao mesmo mês dos dois últimos anos. Com base na captação de leite e nos preços pagos pelas indústrias, o faturamento em outubro totalizou US$ 60,86 milhões, chegando ao maior valor desde dezembro de 2014 (sem descontar a inflação). Esse valor foi 16% superior aos US$ 52,67 milhões faturados há um ano.

 

No acumulado do ano (janeiro-outubro), os estabelecimentos leiteiros faturaram US$ 397,43 milhões, 19% a menos que os US$ 491,15 milhões no mesmo período de 2015. Em outubro, a produção de leite enviada à indústria totalizou 191,9 milhões de litros, 7% a menos que há um ano. Esse foi o menor volume para outubro desde 2012, de acordo com os dados preliminares publicados pelo Instituto Nacional do Leite (Inale).

No entanto, o preço do leite pago ao produtor em dólares vem melhorando de forma sustentada desde fevereiro desse ano. Em outubro, a média foi US$ 0,32 por litro, um centavo acima do mês passado e seis a mais que no mesmo mês de 2015 (US$ 0,26 por litro). Em pesos, o preço do produto foi o melhor desde abril de 2015, ficando em média em 8,93 pesos por litro, 19% a mais que os 7,49 pesos de outubro de 2015. (As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 
 
 
Mudanças no acordo de livre comércio entre NZ e China podem beneficiar produtores de leite

A indústria de lácteos da Nova Zelândia espera que um aprimoramento do acordo de livre comércio desse país com a China gere mais retornos aos exportadores. Recentemente, em uma reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), o primeiro-ministro, John Key, anunciou que as discussões sobre o acordo de livre comércio entre Nova Zelândia e China começarão no início do ano que vem.

A diretora executiva do Dairy Companies of New Zealand, Kimberly Crewther, disse que cerca de NZ$ 100 milhões (US$ 69,95 milhões) são perdidos em tarifas todos os anos. "A remoção dessas tarifas significará que os consumidores chineses se beneficiarão por meio da redução e dos custos sobre os produtos que estão comprando. Os exportadores neozelandeses também se beneficiarão por ter uma melhor posição competitiva.

"Trata-se do maior mercado de produtos lácteos da Nova Zelândia e estamos exportando cerca de 2,7 bilhões de produtos para lá por ano. Cerca de um quarto do comércio de lácteos da Nova Zelândia recebe preferência sob negociações de acordos de livre comércio. O que estamos esperando é que esse processo de aprimoramento expanda a cobertura para todas as importações de lácteos da Nova Zelândia".

A medida referente à China deverá preencher qualquer lacuna deixada pela saída dos Estados Unidos da Parceria Trans-pacífico. As negociações buscarão melhorar ou aprimorar a ampla gama de áreas que já são cobertas pelo acordo de livre comércio, disse Key.

As renegociações incluirão barreiras técnicas ao comércio, procedimentos aduaneiros, cooperação e facilitação de comércio, leis de origem, serviços e cooperação ambiental. Elas também dirão respeito a várias novas áreas, como política de competição e comércio eletrônico. (As informações são do Newshub, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Quebra no preço de exportação do leite em pó argentino por default comercial brasileiro

Uma medida protecionista liquidou a recuperação que vinha ocorrendo nos últimos meses. O valor médio de exportação do leite em pó argentino - tal como foi antecipado - caiu devido ao bloqueio comercial indireto aplicado pelo governo brasileiro ao produto importado com destino à reconstituição. 

As exportações argentina de leite em pó integral a granel declarados em novembro passado - sem considerar os envios realizados para a Venezuela - foram 6.333 toneladas ao preço médio ponderado de US$ 2.861/tonelada versus 6.689 toneladas a US$ 2.933/tonelada em outubro deste ano. Em outubro foram declarados embarques de 1.351 e 751 toneladas a valores FOB superiores a US$ 3.300 e US$ 3.500/tonelada, respectivamente, e no mês passado apenas foram registrados 455 e 5 toneladas com esses mesmo valores. Os maiores preços declarados em novembro corresponderam a partidas da Nestlé Argentina destinadas ao Brasil, 450 toneladas ao preço de US$ 3.300/tonelada e 5 toneladas a US$ 3.550/toneladas da Williner (Ilolay) enviadas à Bolívia. Os principais mercados de exportação no mês passado foram Argélia, com envios delcarados de 1.803 toneladas ao preço médio de US$ 2.918/tonelada, seguido pelo Brasil (1.635 toneladas a US$ 3.069/tonelada) e Rússia (1.105 toneladas a US$ 2.619/tonelada). Além disso, a SanCor, no mês passado declarou ter enviado à Venezuela 5.366 toneladas como parte do crédito concedido pelo governo em 2006 (que continua vigente até 2020). 
 
O valor médio do leite em pó registrado no último leilão da Fonterra (GlobalDairyTrade) atingiu US$ 3.423/tonelada em decorrência da recuperação do mercado chinês (no qual a Argentina tem um acesso marginal porque não tem atualmente condições logísticas nem cambiais para poder competir com a Nova Zelândia). Este ano a importação de leite em pó integral por parte da China deve alcançar 400.000 toneladas, versus 347.000 toneladas em 2015, segundo dados do último boletim do mercado lácteos chinês publicado pelo escritório do USDA no país oriental. Para 2017 estão previstas compras de 460.000 toneladas. (valorsoja - Tradução livre: Terra Viva)
 
Comércio/AR
Uma comitiva da Agroindústria se encontra no Brasil com o objetivo de abrir mercados para variedades de queijos, leite, soro em pó e outros derivados lácteos. Empresários, entidades intermediárias e áreas do governo Federal se reunirão em Porto Alegre, Brasil, onde começa, nesta semana, a missão multisetorial, com a presença predominante do setor produtivo agroalimentar e que continuará em outras cidades do país vizinho. O objetivo é estabelecer vínculos e negociar com importadores brasileiros, a fim de poder integrar ditos produtos nas gôndolas das cadeias de supermercados do país. "A iniciativa inclui uma rodada de negociações do setor lácteo", informou o Ministério da Agroindústria que especificou que nesta missão comercial "um encontro multisetorial representará a Agroindústria Argentina no Brasil". "Estamos aqui, para oferecer todas nossas variedades de queijos, leite, soro em pó e outros derivados lácteos, que são produzidos, principalmente na região de Santa Fe, Córdoba e província de Buenos Aires", destacou Marisa Bircher, secretária de Mercados Agroindustriais da pasta que dirige Buryaile. Além de produtos lácteos, a Argentina também está promovendo no Brasil produtos argentinos como vinhos, azeites, azeitonas, doce de leite, alfajores, guloseimas, produtos orgânicos, legumes, frutas, entre outros. (TodoAgro - Tradução livre: Terra Viva)
 

Porto Alegre, 02 de dezembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.402

 

Conhecidos vencedores do 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo

 
Crédito: Dudu Leal

Os vencedores do 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo foram conhecidos na noite desta quinta-feira (1º/12), durante jantar de confraternização, realizado no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Foram premiados os melhores trabalhos jornalísticos em quatro categorias: eletrônico, online, fotografia e impresso. Neste ano, foram recebidos mais de 50 trabalhos. A distinção busca valorizar o trabalho da imprensa especializada. Na ocasião, o Sindilat/RS homenageou mais uma vez personalidades e entidades que colaboraram para impulsionar o setor com o prêmio Destaques do Agronegócio 2016.

O presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, fez um discurso otimista. Disse que o período é de desafios, mas que eles fazem parte da rotina do setor. Ele destacou que 2016 foi um ano importante, citando a Lei do Leite e o projeto do Fórum Itinerante do Leite. "O leite é o caminho para o desenvolvimento. O Estado tem 13% da produção nacional e 105 mil famílias envolvidas", disse, lembrando que o RS ocupa a terceira posição na produção, atrás apenas de Minas Gerais e Paraná.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, que falou em nome dos homenageados, parabenizou o Sindilat/RS por sua estrutura organizacional e observou que a celebração "nos honra e compromete para um futuro melhor".
O secretário estadual da Agricultura, Ernani Polo, enalteceu a concretização da Lei do Leite, que foi o resultado de um trabalho integrado com a equipe do setor e da secretaria. "Estamos no caminho certo".

 
Crédito: Dudu Leal

Os vencedores do 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo são:

CATEGORIA IMPRESSO
1º Caio Cezar Cigana - Zero Hora - Trabalho: Alimento Farto
2º Cristiano Dias Vieira - Press Agrobusiness - Trabalho: Qualidade com mais Rigor
3º Solano Alexandre Linck - Jornal O Alto Taquari - Trabalho: Condomínio Leiteiro: União do Vale
CATEGORIA ELETRÔNICO
1º Alessandra Bergmann - SBT - Trabalho: Programa Leitec
2º Carine Massierer - Emater - Trabalho: Especial para Programa Rio Grande Rural
3º Dulciana Sachetti- RBSTV - Trabalho: Propriedades modelos e vacas premiadas em rendimento contribuem para o rebanho gaúcho ser campeão em produtividade média por animal
CATEGORIA FOTO
1º Samuel Maciel - Correio do Povo - Trabalho: Foco na Qualidade
2º Luis Tadeu Vilani - Zero Hora - Mais Alimento, Mais Leite
3º Diogo Zanatta - Zero Hora - Trabalho: Tripé do Futuro
CATEGORIA ON LINE
1º Naiara Silva- Portal Successful Farming Brasil - Trabalho: 6 Práticas essenciais para aprimorar a pecuária leiteira no Brasil
2º Bruna Karpinski - Correio do Povo- Trabalho: Estagnação do preço leva produtores a abandonarem atividade leiteira no RS
3º Naiara Silva- Portal Successful Farming Brasil - Trabalho: Prepare o bolso: leite deve continuar caro nos próximos meses.

 
Crédito: Dudu Leal

Destaques do Agronegócio 2016:

DESTAQUE AGRONEGÓCIO NACIONAL 
Ana Amélia Lemos

AGRONEGÓCIO ESTADUAL
Fabio Branco

SETOR PÚBLICO
Roberto Lucena

DESTAQUE INOVAÇÃO 
Lei do Leite

RESPONSABILIDADE SOCIAL
EMATER

PESQUISA 
Neila Richards - UFSM

INDUSTRIAL
COTRILAC

LIDERANÇA POLÍTICA
Alceu Moreira

PERSONALIDADE
Jerônimo Goergen

SERVIDOR PÚBLICO 
Roberto Schroeder (Assessoria de Imprensa Sindilat)

  
 
Tendências de Mercado em debate no Sindilat


 

As tendências de mercado e as alternativas para 2017 foram apresentadas pelo diretor da Tetra Pak, Claudio Righi, durante o encontro dos associados do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), na tarde desta quinta-feira (01º/12). Segundo ele, o consumo de leite não se retrai com a crise, mas enalteceu a importância da diversificação de produtos. E sugeriu a 'agregação de valor ao conceito origem'. 

No encontro, citou movimentos do consumidor, como o aumento de consumo de 36%, no mundo, do produto com apelo de 'não ser orgânico'. Entre 2014 e 2015, houve um crescimento de 21% no consumo de leite branco 'sem lactose' na Europa. "Precisamos ficar atentos às necessidades do consumidor, e, nesta lógica, entra os leites especiais", indicou Righi. 

Ao analisar o panorama gaúcho, ele citou alguns dados, como o fato de o Rio Grande do Sul ter 5% da população nacional e o consumo atinge 7%, ao mesmo tempo, a produção é de 13%. "É uma demonstração de que o perfil do Estado é exportador. Assim é preciso investir nesta direção", enfatizou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Créditos presumidos garantem apenas equilíbrio de competitividade

Os laticínios gaúchos precisam apresentar à sociedade e aos deputados a realidade fiscal e tributária da indústria de forma a conscientizar sobre a inviabilidade de cortes nos créditos presumidos. O assunto foi abordado pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, durante assembleia geral realizada com as empresas associadas na tarde desta quinta-feira (1/12) no Hotel Plaza São Rafael. "É preciso deixar claro que não recebemos incentivos. Os créditos que temos são só uma ferramenta para nos equiparar a outros estados", salientou. Nesta tarde, o diretor-financeiro do Sindilat, Angelo Sartor, também participou de reunião com o secretário da casa Civil, Márcio Biolchi, para tratar do assunto. A reunião foi capitaneada pelo deputado Elton Weber e integrou outros setores do agronegócio, com a presença de lideranças da Asgav, Sips e Sicadergs.

Durante a reunião de associados, o Sindilat ainda contou com a presença da senadora Ana Amélia Lemos. Guerra destacou o empenho da senadora com relação às pautas do setor, como recentemente ao agendar audiência pública para tratar do impacto das importações do leite no mercado nacional. "A OMC proíbe a formalização de cotas, mas os países podem negociar informalmente. O que eu levantei é que é importante verificar a relação entre a produção interna, o consumo interno e o volume de leite exportado pelo Uruguai. Pode haver triangulação, o que é proibido pela OMC. Ai temos autoridade para questionar essa prática", sugeriu a senadora. E garantiu: as portas do meu gabinete estão sempre abertas ao setor. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Crédito: Carolina Jardine
 
A primeira Loja Boutique da marca RAR/RASIP, braço agropecuário do grupo Randon, estará aberta ao público no proximo dia 08. Instalada na sede da empresa, em Vacaria, o espaço oferecerá maçãs, azeites de oliva, acetos Balsâmicos, manteiga, creme de leite e queijos produzidos pela empresa. As prateleiras da boutique terão ainda produtos premium importados, como massas, molhos de tomate, especiarias e acessórios para apreciadores de vinho.(Zero Hora) 
 

 

Porto Alegre, 30 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.401

 

​   Sindilat reúne-se com primeira-dama Maria Helena Sartori

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, esteve reunido na tarde desta quarta-feira (30/11) com a primeira-dama Maria Helena Sartori em visita para entrega oficial do convite da Festa de Confraternização de Final do Sindilat, que será realizada nesta quinta-feira (1/12) em Porto Alegre. No encontro, Maria Helena destacou o ano de construção de parcerias entre o governo do Estado e o sindicato, especialmente em relação a ações de responsabilidade sociais voltadas para as crianças da Fundação de Proteção Especial do RS (FPE). Juntos, o gabinete da primeira-dama e o Sindilat já trabalham na elaboração de projeto voltado para o Natal de 2016.

Durante a audiência, Palharini aproveitou para apresentar o projeto dos Fóruns Itinerantes do Leite, iniciado em 2016 e que já tem previsão de continuidade em 2017. Os eventos buscam unir os produtores que atuam no setor lácteo com o meio acadêmico em debates que visam novas soluções para os dilemas do campo. As ações - já realizadas em Ijuí, Santa Maria e Porto Alegre - têm apoio de diversos parceiros como Senar Farsul, MP, Emater e Canal Rural por exemplo. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Darlan Palharini entrega convite a Maria Helena Sartori
Crédito: Carolina Jardine
 
Itambé inicia operação de nova linha de envase da SIG Combibloc
Como parte do plano de ampliação e modernização da planta fabril de Pará de Minas (MG), a Itambé, cliente da SIG Combibloc desde 2008, colocou em operação mais uma linha de envase de produtos focada na produção dos shakes aerados e bebidas lácteas de alto teor nutritivo, nas embalagens cb7 e cf7. Chamada CFA 712, a linha tem capacidade de envasar 12 mil embalagens/hora.

"Esta é a quarta linha da SIG que entra em operação em uma planta da Itambé o que reforça nossa parceria com este importante cliente da área de lácteos no Brasil. Estamos extremamente felizes por mais este voto de confiança da Itambé na tecnologia e nas embalagens da SIG e esperamos que mais e novos projetos de sucesso surjam em um futuro próximo", celebra Antonieta Hilst, Diretora de Mercados da América do Sul.

A primeira linha SIG foi instalada na planta da Itambé em Goiânia (GO) para o envase de leite condensado em embalagens combiblocSmall de 300 ml, que permite envasar 395g. Há ainda linhas nas plantas de Uberlândia (MG), que envasa leite UHT integral e desnatado em embalagens combiblocMidi de 1 litro com combiSwift, e a de Sete Lagoas (MG) que também trabalha com leite condensado em embalagens combiblocSmall de 300 ml.

Para Alexandre Almeida, presidente da Itambé, a opção por mais uma linha da SIG Combibloc foi natural, considerando a estreita parceria entre as duas empresas. "Além disso, pesou muito na decisão da Itambé pela SIG a flexibilidade da linha, tanto para produtos diferenciados como regulares, e a possibilidade de trabalhar diferentes formatos em uma mesma máquina". (Milknet)

 

Posse 

O secretário-executivo do ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki, tomou posse nesta segunda-feira (28), como presidente do Conselho Administrativo da Embrapa (Consad), órgão máximo de decisão da empresa, prometendo trabalhar por uma "gestão descomplicada, pautada pela eficiência e pelo máximo de dinamismo".

Tomou posse também como conselheiro, Cleiton Santos Araújo, chefe de gabinete do ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo de Oliveira. O presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, destacou, durante a posse realizada no Mapa, os desafios da empresa na área digital, de negócios, de inclusão e de combate à fome. Lopes lembrou que a perda de alimentos no mundo alcança 30% da produção, "um problema que precisa ser enfrentado com prioridade para reduzir a pobreza", afirmou.

Entre os avanços da Embrapa, que conta com 1.166 projetos em andamento, o presidente citou especialmente os ligados à sustentabilidade, como a expansão da agricultura de baixo carbono, incluindo a produção integrada, que já alcança 11,5 milhões de hectares, reunindo no mesmo ambiente, floresta, plantio e pecuária.

Pescados
Lopes disse ter obtido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) R$ 46 milhões para investimento no Centro de Pescado da empresa, em Palmas (TO). Comentou tratar-se de um mercado promissor, em grande parte porque a Ásia estaria no seu "limite de produção". (Mapa)

FrieslandCampina

O preço garantido da FrieslandCampina para o leite cru no mês de dezembro de 2016 é de € 37,50 por 100 quilos de leite, [R$ 1,40/litro]. O preço garantido para dezembro subiu € 4,50 em relação a novembro. O aumento de € 4,50 foi principalmente em decorrência da correção de € 3,50 referente a estimativas muito baixas efetuadas pelas indústrias de referência nos últimos meses.
 

O desenvolvimento positivo dos preços do leite é causado pelo declínio da produção mundial de leite e uma demanda estável. Espera-se que os preços de quase todas as commodities ainda continuarão subindo. A média do preço garantido do ano de 2016 será de € 28,38. Em 2015 o preço garantido foi de € 30,68, [R$ 1,14/litro], e o preço do leite foi de € 34,64, [R$ 1,30/litro], (preço garantido + pagamento de produtividade + bonificação por pastagens + suplementos especiais + bônus das reservas dos sócios). O preço garantido é aplicado a 100 quilos de leite que contenha 3,47% de proteína, 4,41% de matéria gorda e 4,51% de lactose, sem o imposto de valor agregado (IVA). O preço é garantido a produtores que entreguem acima de 600.000 quilos de leite por ano. (FrieslandCampina - Tradução livre: Terra Viva)
 
 

Uruguai abateu 3% mais vacas leiteiras em outubro
Os abates de vacas leiteiras aumentaram 3% no mês de outubro no Uruguai, alcançando 9.484 cabeças, segundo informou o Instituto Nacional do Leite (Inale), com base nos dados do Sistema Nacional de Informação Pecuária (SNIG) do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP). Além desse aumento e do crescimento de 1% nos últimos 12 meses comparados com o mesmo período do ano anterior, entre janeiro e outubro de 2016 o volume de vacas enviadas ao abate baixou 2%, somando 92.767 cabeças, segundo confirmou o Inale. Embora seja normal que as fazendas leiteiras descartem vacas que estão no final de sua vida útil ou tenham uma baixa produção, houve um aumento meses atrás devido à crise enfrentada pelo setor leiteiro. Muitos produtores reduziram parte de seu endividamento "fazendo caixa" com o gado que enviaram ao abate. (As informações são do El País Digital, traduzidas pela Equipe MilkPoint)