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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 20 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.205


Balança comercial brasileira de leite e derivados

Balança comercial - As importações brasileiras de leite e derivados, registraram alta expressiva, puxadas principalmente pelo leite em pó desnatadado, integral e queijos. Foram importados 244 milhões de litros equivalente em julho/24, sendo o maior volume mensal no ano.

As exportações também subiram, fechando em 9,5 milhões de litros equivalentes. O principal produto exportado foi o creme de leite.

No acumulado de 2024, a balança comercial de lácteos apresentou déficit de US$ 549 milhões, correspondente ao volume de 1.257 milhões de litros de leite equivalentes.

O preço internacional do leite em pó integral apresentou alta de 2% em relação ao mês anterior, cotado a US$ 3.259/tonelada no início de agosto/24. Já o leite em pó desnatado registrou queda de 1%, cotado ao valor de US$ 2.539/tonelada. Fonte: Embrapa/Cileite


 


GDT - GLOBAL DAIRY TRADE

FONTE: GDT ADAPTADO PELO SINDILAT/RS

Leite/Europa

Continua o enfraquecimento sazonal da produção de leite na Europa Ocidental. O tempo quente na França, Alemanha e Países Baixos prejudica a quantidade de leite produzida e os níveis dos componentes nas duas últimas semanas, fazendo com que o volume captado fique abaixo dos volumes registrados nas semanas correspondentes do ano passado. A tendência de queda traz uma certa dose de incerteza em relação ao leite que estará disponível nos próximos meses. Os estoques de alguns produtos lácteos estão apertados e com os preços atuais das commodities as indústrias procuram aumentar seus estoques. Nas últimas semanas o preço do leite ao produtor ficou mais estável e a cotação do creme mais firme. 

Depois de um fraco início de temporada, o nível da produção de leite no Reino Unido começa a alcançar a do ano anterior. De acordo com o site CLAL, em junho a produção foi de 1.314.700 toneladas, inalterada na comparação interanual. De janeiro a junho de 2024 foram 7.953.300 toneladas, ligeiramente abaixo da captação realizada no mesmo período do ano passado.

Além dos desafios normais dos produtores de leite, os agricultores de algumas regiões da França enfrentam o desafio de combater os surtos da doença Língua Azul. Recentemente um foco foi detectado na fronteira entre a França e a Bélgica. Desde o ano passado, outros surtos da doença apareceram em partes da Alemanha, Bélgica e Países Baixos. A Língua Azul é uma doença que se espalha através de insetos e pode ser fatal para ruminantes como cabras, ovelhas e bovinos. O ministério francês trabalha para formar um cinturão nas regiões afetadas recentemente e oferece um programa de vacinação voluntária gratuita para os fazendeiros dessas áreas.   

Mesmo com o declínio sazonal da produção de leite através de toda a Europa, alguns países do Leste Europeu continuam com a produção em crescimento. De acordo com o site CLAL, a produção de leite de vaca em junho de 2024 na Bielorrússia foi de 763.000 toneladas, +3,7% em relação a junho de 2023. De janeiro a junho a produção no país acumula 4.410.000 toneladas, 7% acima do volume registrado de janeiro a junho de 2023.

As condições de seca predominam em vastas regiões do Leste Europeu. Alertas de seca estão em vigor nos Países Bálticos, passando pela Polônia, chegando aos Balcãs, indo pelo Leste em direção à Ucrânia, Rússia e Turquia. A expectativa é de que a falta de chuvas irá afetar negativamente a qualidade e o rendimento das lavouras de grãos e pastagens. (Fonte: Usda – Tradução livre: Terra Viva)


Jogo Rápido

Líder cooperativista defende inovação para setor do leite superar crise
Presidente da Cooperativa Santa Clara, Gelsi Belmiro Thums participou de painel do JC na Serra Gaúcha. Está na Serra Gaúcha a mais antiga cooperativa de laticínios do Brasil. E foi justamente o presidente da Cooperativa Santa Clara, Gelsi Belmiro Thums, um dos painelistas do segundo evento do Mapa Econômico do Rio Grande do Sul em 2024, na sede do Centro das Indústrias, Comércio e Serviços (CIC), de Bento Gonçalves, no começo da noite de quinta-feira, 15 de agosto. E Thums, mesmo considerando todos os desafios impostos ao setor – agravados com a tragédia climática de maio –, trouxe ao público uma das especialidades da cooperativa originária de Carlos Barbosa, e que hoje tem uma rede de produtores em 130 municípios gaúchos. "É preciso inovar, e as oportunidades surgem todos os dias, mas só aproveita quem está atento ao mercado. Ocupar o espaço que surge a partir das crises, com novos produtos, que agregam valor, no nosso caso, ao leite e derivados, é fundamental. Se cada um de nós fizer a sua parte e mais um pouquinho, vamos criar os diferenciais para recuperar a economia gaúcha. Porque, mesmo castigado, o Estado continua produzindo resultados", aponta o dirigente. A Santa Clara, ainda na década de 1950, inovou com a inseminação artificial das vacas leiteiras. Agora, aposta em aprimoramento genético para garantir maior produtividade com mais sustentabilidade, mesmo com um rebanho menor. E, no mercado, tem lançado novos produtos direcionados a públicos específicos como os idosos. É a criatividade para driblar um cenário que, como aponta Thums, é crítico. Em oito anos, a cadeia leiteira viu despencar o número de produtores de 80 mil para 30 mil no Rio Grande do Sul. "E com uma crise como essa de maio, as cooperativas são as que mais sofrem. Porque é oferecido crédito, mas os juros consomem todo o resultado. Chega o momento em que este produtor já não tem como buscar mais recursos. É preciso uma política específica, que olhe com carinho para o produtor familiar", acredita o representante do setor cooperativista. A edição completa do Mapa Econômico do Rio Grande do Sul, abordando as regiões Serra, Campos de Cima da Serra, Hortênsias e os vales do Caí e Paranhana será pública pelo Jornal do Comércio no dia 22 de agosto. (Jornal do Comércio)


 
 
 

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Porto Alegre, 19 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.204


Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo chega a sua 10ª edição e será lançado durante a Expointer 

O principal prêmio de jornalismo do setor leiteiro gaúcho chega em 2024 a sua 10ª edição. Para celebrar, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), promotor da ação, apresentará uma novidade durante a 47ª Expointer. “Teremos uma premiação especial para destacar o trabalho de tantos profissionais que participaram e venceram ao longo destas dez edições”, adianta Darlan Palharini, secretário-executivo do sindicato. 

A revelação será na quinta-feira (29/08), a partir das 14h, no auditório da Federacite. O espaço no Parque de Exposições Assis Brasil, fica na quadra 26, na Praça Central, em  Esteio (RS). Na ocasião, além da abertura oficial do período de inscrições, será divulgado o edital da edição deste ano. 

Como já é tradição, poderão ser inscritos trabalhos jornalísticos sobre o setor lácteo do Rio Grande do Sul, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios em três categorias: impresso, eletrônico e on-line. Os vencedores serão conhecidos em dezembro. Os primeiros lugares receberão como prêmio um troféu e um celular; segundos e terceiros classificados receberão troféus.

Programação:
Entrega do 3º Prêmio Referência Leiteira e 
Lançamento do 10º Prêmio Sindilat de Jornalismo 

Data: 29/08
Horário: 14h
Local: Auditório da Federacite - Parque de Exposições Assis Brasil, Quadra 26 - Praça Central - Esteio (RS)


UR – Exportações de lácteos nos 7 primeiros meses do ano foi de quase US$ 500 milhões

Exportações/UR – No decorrer de 2024 as divisas geradas com as exportações de produtos lácteos pelo Uruguai caíram 9%, refletindo a queda dos preços, informou o Instituto Nacional do Leite (Inale). 

O Brasil continua sendo o principal destino e lidera em três das quatro categorias, disseram os profissionais que elaboraram o Boletim mensal. 

Ao nível dos produtos, caiu o faturamento de leite em pó integral e queijos, melhorando o de leite em pó desnatado e manteiga. 

Em volume, as exportações de leite em pó integral foram menores, mas subiram: leite em pó desnatado, queijos e manteiga. 

Os três principais destinos nos últimos 12 meses foram: Brasil, Argélia e México. 

Queda de 9% no faturamento

As exportações uruguaias de produtos lácteos perderam 9% de seu faturamento nos primeiros sete meses do ano, em comparação igual período de 2023.

Os dados, adversos para o setor que em 2023 ocupou o terceiro lugar no ranking dos principais produtos exportados, atrás da carne bovina e celulose, tem como fonte um novo boletim elaborado pelos técnicos do Inale, ao qual El Observador teve acesso. 

Considerando as quatro categorias, de janeiro a julho foram exportados US$ 455,7 milhões, com base nos dados da Alfândega.

No acumulado de 2024, as variações em relação ao ano passado foram:

- Leite em pó integral, queda de 13% (US$ 287,7 milhões)

- Leite em pó desnatado, aumento de 14% (US$ 31,2 milhões)

- Queijo, queda de 2% (US$ 65,2 milhões)

- Manteiga, aumento de 15% (US$ 34,6 milhões). 

Em volume, o total exportado de janeiro a julho totalizou 112.852 toneladas e houve aumento em relação ao mesmo período de 2023, com a seguinte distribuição:

- Leite em pó integral, queda de 6% (82.751 toneladas)

- Leite em pó desnatado, aumento de 42% (10.434 toneladas)

- Queijo, alta de 4% (13.246 toneladas)

- Manteiga, aumento de 14% (6.421 toneladas). 

O leite em pó integral continua sendo, de longe, o produto mais exportado em volume (73,3% do total embarcado) e ingressos (63,1% do total obtido).

O Brasil continua se consolidando como o principal destino para os produtos lácteos do Uruguai. 

Considerando os últimos 12 meses móveis, os principais destinos foram Brasil (40%) e Argélia (22%), com participações menores do México, Chile, Venezuela dentre outros. (Fonte: El Observador – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Leite/América do Sul

O padrão neutro do tempo vem sendo favorável à produção de leite em algumas regiões da América do Sul, neste inverno. A temporada do leite chegou com força, e até agora, os relatórios sobre a qualidade do pasto e o conforto animal variam entre estáveis e positivos.

Relatórios do Brasil indicam uma boa produtividade e condições similares são registradas no Uruguai e Argentina. Tanto engarrafadores como industriais estão bastante ocupados. No Uruguai as fábricas trabalham intensamente para atender à robusta demanda de commodities, como manteiga e leite em pó desnatado (SMP). Na Argentina também para atender à forte demanda brasileira por leite em pó integral (WMP) e SMP.

Mesmo que existam relatos de que o processamento nas fábricas brasileiras é intenso  para atender à demanda interna, as importações continuam sendo fundamentais para o equilíbrio do mercado. Fonte: Usda – Tradução livre: Terra Viva 



Jogo Rápido

Quais serão as opções de transporte para a Expointer
Entre as iniciativas pensadas para driblar as dificuldades logísticas de chegada ao parque Assis Brasil, em Esteio, onde ocorre a 47ª Expointer, a criação de uma rota de ônibus tomou forma. Fruto da parceria entre os organizadores e a Metroplan, a linha vai operar de 24 de agosto a 1º de setembro, período da feira. Dois terminais em Porto Alegre levarão os visitantes até Esteio, em uma viagem estimada entre 50 e 60 minutos. - Teremos ônibus circular que não ficará parando em nenhum outro lugar - diz Elizabeth Cirne Lima, subsecretária do parque. Os terminais ficarão na Rodoviária de Porto Alegre e na Rua Cassiano Nascimento, ao lado da Secretaria Estadual de Fazenda, no Centro. A viagem será pela BR-116, e os passageiros desembarcarão no terminal de ônibus na Rua Maurício Cardoso, na Estação Esteio da Trensurb. O acesso ao parque será pela passarela do trem. A operação será da empresa Fátima, e a passagem custará R$15. Em nota, a Metroplan informou que a oferta será regulada pela demanda. Nos dias com shows, haverá horários de ônibus até uma hora após o término dos eventos. Outra alternativa de chegada à feira será com as linhas de integração de ônibus já existentes que levam até a estação Mathias Velho da Trensurb, em Canoas. De lá, o visitante segue até a estação de Esteio, usando a passarela para o acesso ao parque. A subsecretária explica que há ainda as linhas regulares de ônibus que ligam Porto Alegre e Esteio: - Serão ampliados os números de ônibus dessas linhas durante a Expointer. Farão o trajeto normal e deixarão o público da feira na estação de trem de Esteio. Todas essas opções são em razão de as estações de trem na Capital ainda não estarem em funcionamento, após a catástrofe climática.Para quem for de carro, o estacionamento terá uma ampliação de cerca de mil vagas. (Zero Hora)


 
 
 

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Porto Alegre, 16 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.203


EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1828 de 15 de agosto de 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

A boa oferta de volumoso nas pastagens anuais de inverno aumentou a produção de leite nos últimos dois meses. A ocorrência de precipitações levou os produtores a limitar o tempo do rebanho nas pastagens e a aumentar a oferta de silagem. As chuvas causaram barro, dificultando a higiene de ordenha e gerando preocupações com doenças e com a qualidade do leite.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Hulha Negra, apesar de as chuvas das últimas duas semanas terem causado problemas com barro, a volta da umidade beneficiou as pastagens.

Na de Caxias do Sul, a ausência de chuvas favoreceu o pastejo e o manejo, porém o seu retorno provocou formação de barro nas áreas de espera dos bovinos.

Já na de Erechim, o tempo seco e frio facilitou o manejo, especialmente em sistemas extensivos, e ajudou a reduzir os casos de mastite.

Da mesma forma, na de Frederico Westphalen, os dias ensolarados favoreceram o desenvolvimento das culturas, o pastejo e o bem-estar dos animais e das pessoas. A produção de leite permanece estável, impulsionada pelo uso de ração e silagem.

Na de Ijuí, a produção total de leite permanece estável, embora o custo de produção tenha aumentado ligeiramente devido ao aumento dos preços dos componentes da ração. Apesar da alta umidade e dos dias mais frios, os rebanhos leiteiros estão se comportando normalmente, sem sintomas de estresse.

Na de Passo Fundo, os rebanhos em lactação apresentam bom estado nutricional, e o manejo sanitário está normal. Os produtores estão ajustando a alimentação para diferentes categorias de animais. O volume de leite está aumentando, refletindo a ampliação da oferta de alimentos volumosos. 

Na de Porto Alegre, os rebanhos apresentam redução na condição corporal em razão do tempo desfavorável, que impede o desenvolvimento adequado das pastagens cultivadas, mesmo com adubação em cobertura. Na de Pelotas, as chuvas variáveis supriram a necessidade hídrica das pastagens, mas, em algumas áreas, houve encharcamento do solo.

Na de Santa Maria, o rebanho, que enfrentava um déficit nutricional em função do longo período de vazio forrageiro no outono, está começando a se recuperar com o aumento da oferta de forragem.

Na de Santa Rosa, segue a oferta de alimentos ricos em fibras para evitar diarreias no rebanho. Os produtores também continuam reduzindo a quantidade de silagem e feno para diminuir os custos.

Na de Soledade, ainda há escassez de volumoso, aumentando a necessidade do uso de alimentos conservados. (Emater/RS adaptado pelo SINDILAT)


PREVISÃO METEOROLÓGICA

Na sexta-feira (16/08), a ação do anticiclone migratório estará menos intensa sobre o Estado, mas haverá a possibilidade de ocorrência de nevoeiro de advecção sobre a faixa litorânea e sobre as regiões próximas à Laguna dos Patos e Lagoa Mirim. Entre a tarde e a noite, deverá ocorrer um aumento gradativo de nebulosidade ao longo da fronteira com a Argentina. Apesar dessa configuração atmosférica, o tempo deve seguir estável sobre todo o RS com temperaturas mais amenas em relação ao dia anterior.
Durante a madrugada de sábado (17/08), o JBN se intensificará, transportando ar quente e úmido da Amazônia em direção ao RS no decorrer do dia. Por conta disso, haverá um aumento gradativo das temperaturas e da nebulosidade sobre as regiões da Fronteira Oeste, Central, Missões, Planalto Médio, Noroeste e Norte. Na Região Sul, há a possibilidade de ocorrer nevoeiro de advecção pela manhã, nas proximidades da Laguna dos Patos e Lagoa Mirim, em função do vento frio vindo do mar a partir do setor norte de um anticiclone, que, na ocasião, estará se deslocando pelo sudoeste do Oceano Atlântico. Apesar do aumento de umidade e da temperatura, o tempo deve permanecer estável em todo o Estado.No domingo (18/08), o JBN continuará atuando sobre o RS, mas de forma menos intensa. Assim, ocorrerá novamente o aumento da nebulosidade em todas as regiões, com temperaturas se elevando gradativamente no decorrer do dia. Ao longo da faixa de fronteira com o Uruguai, entre as regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste, haverá a possibilidade de precipitação de intensidade fraca. A tendência para os próximos três dias no RS é de mudanças no tempo.

Na segunda-feira (19/08), a gênese de um sistema pré-frontal sobre o Uruguai deve provocar nevoeiro entre as regiões Sul e Campanha, antes da formação e do ingresso da frente fria no Estado. No decorrer do dia, as temperaturas devem seguir em elevação.

Na terça-feira (20/08), um cavado em altos níveis se desenvolverá, conduzindo uma frente fria em superfície, que deve ingressar no RS até o final do dia. Por esse motivo, espera-se a ocorrência de chuvas de intensidade fraca a moderada e um leve declínio nas temperaturas sobre a Região Sul.

Na quarta-feira (21/08), a frente fria deve, de fato, ingressar sobre o RS, provocando precipitação de intensidade forte sobre as regiões Sul e parte da Campanha, na faixa compreendida entre as cidades de Bagé, Pelotas e Rio Grande. A

s temperaturas seguirão a tendência de leve declínio com o deslocamento do sistema. O prognóstico para os próximos sete dias prevê chuvas de intensidade fraca a forte  para a metade sul do Rio Grande do Sul. As precipitações estarão concentradas nas regiões sul, oeste e litoral do Estado. Nas áreas próximas à divisa com o Uruguai devem ocorrer os maiores acumulados, variando entre 30 e 100 mm. Para as regiões mais ao norte, incluindo a Campanha, Fronteira Oeste, Missões, Litoral e Central, os volumes de chuva devem ser menores, variando de 1 a 30 mm. (Informativo Conjuntural 1828 de 15 de agosto de 2024)

AR – Universidade monta o laboratório de qualidade do leite mais avançado do país

Qualidade/AR  – No Campus Nuestra Señora del Pilar da Universidade Del Salvador (USAL) foi inaugurada a Unidade Tecnológica de Saúde, Produção e Controle de Qualidade Animal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. 

Concretamente foram habilitados os laboratórios de teste de leite e diagnóstico de doenças infecciosas veterinárias, na manhã desta quarta-feira. 

Participando desta novidade que tem o valor agregado de funcionar dentro de uma instituição de estudos avançados, Bichos de Campo falou com José Amalfi, veterinário com pós graduação em produção e qualidade agroalimentar, e Diretor do Centro Tecnológico e Produtivo da USAL. “Este é um esforço acadêmico e econômico”, começou dizendo sobre o projeto integral que coloca em funcionamento a tecnologia mais avançado do país. “Com apoio da Universidade, hoje tornamos realidade um espaço de pesquisa, inovação e resposta ao setor produtivo, para as indústrias, mas também para os consumidores que querem saber cada vez mais, com um olhar de 360º em toda a cadeia produtiva”, acrescentou. Soma-se a isso a possibilidade de formar os futuros profissionais, oferecendo uma possibilidade de pratica diferenciada, com um componente comercial que é necessário para a cidade e a província de Buenos Aires. 

Este será o terceiro laboratório da categoria em uma ampla região com eixo na Capital Federal, mas que conta com tecnologia de ponto, sendo a mais recente desenvolvida para o setor. 

O projeto começou em 2018, quando foi feita a diagramação para ser apresentada ao então Ministério da Ciência e Tecnologia da Nação, para poder ter acesso ao Fundo Tecnológico Argentino (Fontar), em apoio a projetos e atividades que aumentem a produtividade do setor privado a partir da inovação tecnológica. A partir daí foi iniciada a construção dos espaços físicos no campus da USAL, a compra dos equipamentos, e mais de um ano para a calibração dos mesmos, em um trabalho conjunto com o Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (INTI), para chegar finalmente a este momento de início das atividades formais. 

Cabe ressaltar que já foi iniciado o processo de homologação da Norma ISSO 17.025, que é a chave para credenciar como um laboratório de referência em termos de contraste de qualidade de amostras de leite cru, exigido na Resolução 229/16 para a elucidação de controvérsias no que diz respeito ao pagamento pela qualidade, mas sobretudo, ter padronização na análise. 

A USAL conseguiu um empréstimo com taxas subsidiadas que cobriu 80% dos custos totais dos equipamentos, e o restante foi coberto com fundos próprios da instituição. Foto de capa: El Observador – Tradução livre: www.terraviva.com.br 


Jogo Rápido

"O clima não tem ajudado, tem tipo pouco sol, o que prejudica as pastagens e agrava ainda mais o problema da falta de alimento para os animais." Darlan Palharini, se cretário-executivo do Sindilat.


 
 
 

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Porto Alegre, 15 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.202


China é o principal destino de exportações brasileiras

Entre junho de 2023 e julho de 2024, o Brasil exportou mais de US$ 57 bilhões para o país asiático, um aumento de 8,9% em comparação ao período anterior

Em 15 de agosto de 1974, Brasil e China davam início as relações diplomáticas que anos depois faria do país asiático o principal parceiro comercial do Brasil. Nesta quinta-feira (15), comemora-se 50 anos de diplomacia entre os dois países.

“É determinação do presidente Lula que retomemos as boas relações diplomáticas com os países. Nestes 50 anos, tivemos muitas oportunidades comerciais com a China, tanto que ela se tornou nosso maior parceiro. Aqui no Mapa trabalhamos para que tenhamos mais progressos bilaterais econômicos”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Segundo o Ministério de Relações Exteriores (MRE), a relação bilateral está estruturada na Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), criada em 2004, foi alçada ao nível de parceria estratégica global em 2012 e neste ano comemora-se 20 anos da criação.

Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (SCRI), entre julho de 2023 e julho de 2024, a China foi o principal destino das exportações brasileiras do agronegócio, totalizando US$ 57,94 bilhões. Houve um aumento de 8,9% em comparação ao período anterior. Houve recorde em 2023 com as exportações de mais de US$ 60 bilhões, um aumento de mais de US$ 9 bilhões em relação a 2022.

O Brasil exportou US$ 28,44 bilhões em produtos agrícolas para a China no primeiro semestre de 2024.

Os principais produtos exportados para a China são soja, milho, açúcar, carne bovina, carne de frango, celulose, algodão e carne suína in natura.

Sendo uma relação bilateral, assim como exportou, o Brasil também importou produtos do país asiático, como produtos florestais e têxteis. As importações somam aproximadamente US$ 1,18 bilhão.

"As relações diplomáticas entre Brasil e China, especialmente sob a gestão do presidente Lula e do ministro Carlos Fávaro, alcançaram um patamar sem precedentes. Da diplomacia bem-sucedida, colhemos os frutos de negociações comerciais robustas, que consolidaram a China como o nosso principal parceiro estratégico no agronegócio”, ressaltou o secretário da SCRI, Roberto Perosa.

O ministro Carlos Fávaro já realizou duas missões ministeriais a China. A última foi realizada em junho deste ano em comitiva com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Durante a missão, o Governo Federal fechou um acordo para promover o café brasileiro na maior rede de cafeterias chinesa, prevendo a compra de aproximadamente 120 mil toneladas de Café.

Para manter o diálogo e as boas relações comerciais, atualmente a China é o único país que conta com dois postos de adidos agrícolas brasileiras em Pequim.

Perosa ainda afirma que a restauração de um diálogo frutífero com o país asiático permite avanços significativos, como expansão de exportações de produtos-chave, fortalecendo ainda mais o papel do Brasil no cenário global. (Mapa)


 

Livro conta história de 100 anos da pesquisa agropecuária oficial no Rio Grande do Sul

Foram 15 anos de dedicação a uma pesquisa histórica em busca de documentos, fotos, registros e relatórios, em dezenas de centros de pesquisa e estações experimentais que auxiliaram a impulsionar o agronegócio gaúcho nos últimos 105 anos. O fruto deste trabalho é o livro Os 100 anos da pesquisa agropecuária oficial do Rio Grande do Sul, disponível para download gratuito e editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

A publicação é organizada pela pesquisadora aposentada Sônia Lobato que, em 2009, iniciou, quase por acaso, um movimento de resgate da memória da pesquisa agropecuária oficial gaúcha.

“Na época, fui chamada a fazer um resumo para uma publicação sobre os 90 anos da pesquisa agropecuária estadual. Ao buscar informações para elaborar esse resumo, encontrei muitos registros dispersos. Diante disso, surgiu a vontade de reunir e organizar essas informações, o que foi realizado nesse livro”, conta Sônia.A pesquisa agropecuária oficial do Estado iniciou em 1919, com a criação da Estação de Seleção das Colônias em Alfredo Chaves (hoje Veranópolis), pelo Departamento de Agricultura do Governo Federal. Na década seguinte, outras unidades de pesquisa foram criadas no Rio Grande do Sul pelo governo federal, em áreas doadas pelo Estado. Em 1929, as estações experimentais foram transferidas para o governo estadual e, a partir daí, novas unidades de pesquisa foram criadas, ficando sob a coordenação de quatro institutos de pesquisa vinculados ao Departamento de Pesquisa da Secretaria da Agricultura.

A partir da fusão dos institutos de pesquisa estaduais, em 1994, surgiu a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), unificando a pesquisa agropecuária pública no Estado. Em 2017, com sua extinção, a Fundação foi novamente absorvida pela Secretaria da Agricultura, dando origem ao DDPA.

“A Fepagro foi extinta no período em que já havia reunido todas as informações para o livro e estava me aposentando. Mesmo assim, considerei que precisava levar adiante a proposta de publicação. E conseguimos, agora em 2024, terminar de contar nossa história”, finaliza Sônia.

“A pesquisa estadual hoje é representada pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, DDPA. Apesar das mudanças organizacionais e administrativas ao longo do tempo, o objetivo sempre foi o mesmo: desenvolver pesquisas que contribuam para o desenvolvimento do setor agropecuário e do estado do Rio Grande do Sul”, destaca o diretor do DDPA, Caio Efrom.

Segundo o diretor, além do registro histórico, a obra também enaltece as realizações e o fruto do trabalho de inúmeras pessoas que serviram à ciência gaúcha, entre pesquisadores, técnicos, agentes e auxiliares.

“Convidamos o leitor para conhecer essa história, desde seus primórdios, valorizando o legado dos que nos antecederam e a dedicação que temos em prosseguir escrevendo novos capítulos através de nossa contribuição, com um lema: a ciência a serviço do Rio Grande do Sul”, conclui Caio.

Uma versão impressa exclusiva do livro foi entregue ao governador Eduardo Leite, no lançamento da 47ª Expointer. Durante a feira agropecuária, também haverá o lançamento oficial da publicação, que será apresentada ao público do Parque de Exposições Assis Brasil. O gesto marca a celebração, em 2024, dos 105 anos da pesquisa agropecuária no Rio Grande do Sul. (Seapi)

Inflação desacelera para famílias de rendas mais baixas em julho

Rendas mais baixas - A inflação desacelerou para as famílias de renda baixa e muito baixa em julho, mas voltou a registrar alta entre as demais classes, na comparação com junho. A taxa de inflação para as famílias de renda alta ficou em 0,80% no mês passado, frente a 0,04% em junho. Entre as famílias de renda muito baixa e baixa, as taxas foram, respectivamente, de 0,09% e 0,18% no mês passado, recuando em relação ao percentual de 0,29% observado em junho.

Os dados compõem o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda referente a julho, divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. As famílias de renda muito baixa seguem apresentando a menor taxa de inflação acumulada em 12 meses (4,05%), enquanto a faixa de renda alta tem a taxa mais elevada (5,09%), conforme a tabela abaixo:

O grupo “alimentos e bebidas” foi o principal ponto de descompressão inflacionária para todas as faixas de renda, tendo em vista a queda de preços observada em 10 dos 16 segmentos que formam esse conjunto de produtos. As deflações registradas em itens importantes como cereais (-0,77%), tubérculos (-16,3%), frutas (-2,8%), aves e ovos (-0,65%) e leites e derivados (-0,41%), entre outros, causaram um forte alívio inflacionário, sobretudo para as famílias de menor poder aquisitivo, dada a parcela proporcionalmente maior do seu orçamento gasta com a compra desses bens. Por sua vez, os reajustes de 1,9% no preço da energia elétrica, impactado pela adoção da bandeira tarifária amarela, e de 1,2% do gás de botijão explicam a contribuição positiva do grupo “habitação” para a inflação de julho, especialmente entre as famílias de renda mais baixa.

Os reajustes de 3,3% dos combustíveis, de 4,4% do seguro veicular e de 19,4% das passagens aéreas são as principais causas do forte impacto exercido pelo grupo “transportes” para a inflação das famílias de renda alta em julho. O aumento dos serviços pessoais (0,55%) e de lazer (0,52%) também ajuda a explicar o quadro de pressão inflacionária mais intensa para os segmentos de maior renda.

Na comparação com julho de 2023, os dados revelam um avanço da inflação corrente para todas as faixas de renda, com impacto mais intenso entre as famílias de renda muito baixa – que observaram um aumento de 0,09% na taxa em julho deste ano e uma deflação de 0,28% no mesmo período de 2023.

Mesmo diante da melhora no desempenho dos alimentos no domicílio, cuja deflação em julho de 2024 (-1,5%) foi mais acentuada que a observada em julho de 2023 (-0,72%), o aumento da inflação corrente é explicado, em grande parte, pela piora no desempenho dos grupos “habitação” e “artigos de residência”, além de uma deflação menos intensa do grupo “vestuário”. No primeiro caso, as altas nos preços da energia elétrica (1,9%) e do gás de botijão (1,2%), em 2024, ficaram bem acima das quedas apontadas em 2023: -3,9% e -1,0%, respectivamente.

Já para o grupo “artigos de residência”, a queda de 0,29% dos preços dos produtos eletroeletrônicos, registrada em 2023, contrasta com o reajuste de 0,62% em julho de 2024. Por fim, em relação ao grupo vestuário, nota-se que a deflação de 0,02% observada em julho de 2024 ficou aquém da apontada no mesmo período de 2023 (-0,24%).

A inflação acumulada em doze meses, já com os dados de julho de 2024 incorporados, mostra que todas as classes de renda registraram aceleração de sua curva de crescimento. Em termos absolutos, o segmento de renda baixa é o que apresenta a menor taxa de inflação (4,1%), enquanto a faixa de renda alta é a que aponta a taxa mais elevada no período considerado (5,1%). Fonte: Ipea


Jogo Rápido

O Ministério da Agricultura lançou um vídeo informativo que detalha o passo a passo para que indústrias e cooperativas possam se habilitar no Programa Mais Leite Saudável. O conteúdo do vídeo oferece orientações claras sobre os procedimentos necessários para adesão ao programa, que tem como objetivo promover a melhoria da qualidade do leite e a sustentabilidade da produção. A iniciativa busca facilitar o acesso das empresas ao programa, incentivando a adoção de práticas que elevem os padrões de qualidade e fortaleçam o setor lácteo no Brasil. Assista o vídeo clicando aqui. (Mapa via youtube)


 
 
 

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Porto Alegre, 14 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.201


Produção trimestral/IBGE - Os primeiros resultados da produção animal no 2º trimestre de 2024

Aquisição de leite tem aumento de 0,4% em comparação ao mesmo período de 2023No 2º trimestre de 2024, a aquisição de leite cru, feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária, foi de 5,81 bilhões de litros.O valor é equivalente a um aumento de 0,4% em comparação ao volume registrado no 2º trimestre de 2023 e redução de 6,3% em comparação ao obtido no 1° trimestre de 2024.

Em 5 setembro serão divulgados os dados definitivos. (FONTE: IBGE adaptado pelo SINDILAT/RS)


Governo Federal publica decreto que regulamenta a renegociação de dívidas para produtores rurais gaúchos

O Governo Federal publicou o Decreto nº 12.138/2024, que regulamenta a Medida Provisória nº 1.247/2024, visando conceder desconto para liquidação ou renegociação de parcelas de operações de crédito rural de custeio, de investimento e de industrialização contratadas por produtores gaúchos que tiveram perdas materiais decorrentes das fortes chuvas ocorridas neste ano. O Decreto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (13). 

Os descontos e renegociações valem para os municípios que tiveram estado de calamidade pública ou em situação de emergência reconhecido pelo Poder Executivo Federal e concede subvenção econômica em forma de desconto para produtores que tenham sofrido perdas iguais ou superiores a 30%, cuja parcelas tenham sido contratadas até o dia 15 de abril deste ano e tenham vencimento entre 1º de maio e 31 de dezembro de 2024. 

As declarações de perda da renda deverão ser validadas pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) ou, se não houver, por conselho congênere. 

Para as operações de crédito rural de industrialização, o desconto para liquidação ou renegociação incidirá somente em operações contratadas no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e desde que o produtor seja integrante da operação de crédito e comprove as perdas materiais referentes à produção da unidade agroindustrial, individual, grupal ou coletiva. 

“Essa é mais uma ação do governo brasileiro em prol da agricultura do Rio Grande do Sul. E não vamos parar por aqui. Nosso objetivo é que o setor retorne as suas atividades o mais breve possível, dando tranquilidade e dignidade aos produtores rurais das regiões afetadas”, enfatizou o ministro Carlos Fávaro. 

DÍVIDAS DE CUSTEIO
Para as operações de custeio, os produtores que apresentarem apenas a declaração pessoal de perdas poderão liquidar as parcelas com desconto de 30% sobre os valores das parcelas, limitado a R$ 20 mil por produtor. Já para os que apresentarem a autodeclaração e o laudo técnico individual, poderão liquidar as parcelas com descontos equivalentes ao percentual das perdas limitado a 50% ou a R$ 25 mil por produtor.

Poderão também renegociar as dívidas com descontos de 24% limitado a R$ 16 mil aqueles que apresentarem apenas a declaração pessoal. E aqueles que apresentarem a autodeclaração e o laudo técnico poderão renegociar até 40% limitado a R$20 mil por produtor.

Será concedido desconto para os produtores conforme citado acima com o saldo devedor das parcelas podendo ser renegociado para pagamento em até quatro anos, com vencimento da primeira parcela em 2025.

DÍVIDAS DE INVESTIMENTO
Para as operações de investimentos, os produtores que apresentarem apenas a declaração pessoal de perda poderão liquidar as dívidas com descontos de 30% limitados a R$ 5 mil por produtor. Já para os que apresentarem a autodeclaração e o laudo técnico individual, poderão liquidar as parcelas com descontos equivalentes ao percentual das perdas limitado a 50% ou a R$ 15 mil por produtor.

Em relação as renegociações, poderão ter descontos limitados a 40% sobre as perdas ou a R$ 4 mil por produtor aqueles que apresentarem apenas a declaração pessoal. Já para os que apresentarem a autodeclaração e o laudo técnico, poderão renegociar 40% limitado a R$12 mil, com as parcelas renegociadas lançadas ao final do contrato.

ANÁLISE DE PERDAS MAIORES
Segundo o Decreto, para produtores que tenham contratado operações individuais, grupais ou coletivas e tenham sofrido perdas igual ou superior a 60% devido a deslizamento de terras ou pela força das águas por inundação, ou perdas de cooperativas igual ou superior a 30%, caberá a Comissão Especial de Análise de Operações de Crédito Rural do Rio Grande do Sul a analisar os pedidos para liquidação ou renegociação. 

A Comissão será composta por representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e do Ministério da Fazenda (MF). Os descontos para produtores rurais poderão chegar a R$ 120 mil para dívidas de custeio e investimentos, respectivamente. Já para as cooperativas, o desconto de custeio e industrialização terá o limite de R$ 10 mil por cooperado para cada modalidade, limitado a 50% do valor da parcela com vencimento em 2024. O mesmo limite vale para as operações de investimento.  

PRAZOS PARA SOLICITAÇÕES DOS DESCONTOS 
Os produtores rurais gaúchos têm até o dia 10 de setembro para solicitar os descontos e renegociações nas instituições financeiras. Já as instituições têm até o dia 13 de setembro para verificar as solicitações.   

As instituições financeiras terão até 4 de outubro para responderem aos produtores sobre a concessão dos descontos e os produtores poderão fazer as operações de liquidações e renegociações até o dia 15 de novembro.   

Para os casos que serão analisados pela Comissão, as instituições financeiras devem encaminhar as solicitações até o dia 27 de setembro e a Comissão terá até o dia 8 de novembro para divulgar os resultados das solicitações. Saiba mais no Decreto. (MAPA)

Produtores rurais aprendem na prática e emitir nota fiscal eletrônica

Alguns produtores já estão utilizando, outros têm prazo até o início de 2025 para começarem a utilizar o aplicativo Nota Fiscal Fácil (NFF), por meio do qual irão emitir a nota do produtor. Visando auxiliar os agricultores nesse processo, a Emater/RS-Ascar promoveu, nesta terça-feira (13/08), em Bom Jesus, a Capacitação Nota Fiscal da Agricultura Familiar. A atividade aconteceu no Espaço Cultural Integrando Artes e contou com a participação de aproximadamente 80 pessoas, de diversos municípios da região, e de representantes das entidades parceiras: Prefeitura de Bom Jesus, Sicredi e Kesoja.

A atividade também foi acompanhada pelo gerente regional da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, Gilberto Bonatto, e pelo auditor da Receita Estadual Volni Franzoi. Conforme Bonatto, no planejamento da Emater/RS-Ascar foi identificada essa demanda, devido à dificuldade do produtor para emitir a nota fiscal eletrônica. "Essa capacitação vai levar conhecimento para os produtores rurais, para que possam trabalhar com a NFF sem dúvidas, pois é um sistema bem fácil e que vai ajudá-los muito no dia a dia", afirmou, lembrando que os extensionistas estão à disposição para auxiliar os agricultores que necessitarem. "No momento em que o produtor rural pegar a habilidade, a praticidade disso, ele jamais vai querer saber de papel", acrescentou Franzoi.

Os ministrantes são o contador da Unidade de Cooperativismo de Porto Alegre e do Escritório regional da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, Éverton da Rosa, e Geraldo Callegari, da Receita Estadual. Eles explicaram desde as vantagens desse sistema, a legislação que o implantou e orientaram, através de demonstrações práticas, sobre como baixar o app da Procergs, fazer o cadastramento dos clientes, fornecedores, produtos, propriedade, como fazer a emissão de uma nota e, se o produto tiver tributação (ICMS), gerar a guia.

Conforme Rosa, para acessar o app é necessário ter uma conta gov.br, e como algumas pessoas não têm ou estão com a conta bloqueada, também é prestada essa orientação. Outra questão que ele coloca é que várias pessoas na propriedade estão na mesma Inscrição Estadual, e é necessário que todas entrem com a sua conta e tirem nota no seu nome, para poder aparecer a contribuição de todos.

Neste mês e em setembro, outras três capacitações estão programadas na região da Serra. Amanhã (14/08) em Nova Prata, na Câmara de Vereadores; no dia 20 em Farroupilha, no Núcleo da UCS; e no dia 03 de setembro na Expogramado, em Gramado. A atividade acontece das 9h às 12h e das 13h30 às 16h, sendo promovida pela Emater/RS-Ascar e parceiros. Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar - Regional de Caxias do Sul


Jogo Rápido

Projeto prevê dedução de Imposto de Renda para empresas privadas que investirem em escolas públicas
Imposto de Renda - Projeto de Lei 2818/23 (Clique aqui), de autoria do deputado Hercílio Coelho Diniz (MDB-MG), permite que empresas privadas façam investimentos na educação pública em troca de dedução do Imposto de Renda. O investimento é por meio do Programa Empresa Amiga da Escola Pública, na proposta a empresa pode escolher qual escola receberá o recurso.Para que o projeto se torne lei sua aprovação deve acontecer na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. A proposta será analisada pelas comissões de Educação, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo. (Elaboração www.terraviva.com.br \ Informações Fonte: Agência)


 
 
 

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Porto Alegre, 13 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.200


Captação da Conaprole caiu 7% em julho

Produção/UR – A queda da produção impacta no setor lácteo. A captação da Conaprole caiu 7,3% em julho e no acumulado do ano o recuo é de 4,8%, informou à Conexión Agropeucaria uma fonte da cooperativa.Nos últimos doze meses móveis a redução interanual foi de 2,3%. O preço do leite ao produtor continua inalterado, comentou a fonte.A retração foi inferior à queda de junho, que havia sido de 13%.

A acentuada perda de produção impacta na receita bruta das fazendas leiteiras menores, que em junho foi de US$ 59,75 milhões, 25% menos na comparação interanual. O faturamento de junho de 2023  foi de US$ 79,23 milhões, segundo dados do Instituto Nacional do Leite (Inale).

Exportações

Os pedidos de exportação de lácteos cresceram em julho, com impulso das compras pela Argélia. Foram 19.198 toneladas pelo valor de US$ 67 milhões, de acordo com dados da Alfândega.

Os dados mostram uma elevação interanual de 24,7% em volume e de 17,5% em faturamento. Em julho de 2023 o Uruguai havia exportado 15.386 toneladas por US$ 57,4 milhões. Naquela época o Brasil esteve em primeiro lugar, seguido pela Argélia.

Em julho deste ano, a Argélia foi o principal comprador com 6.904 toneladas por US$ 24,8 milhões. Um aumento considerável em relação às 1.754 toneladas importadas no mesmo mês do ano passado, pelo valor de US$ 6,4 milhões.

O Brasil ficou em segundo lugar, com 5.193 toneladas pelo custo total de US$ 18,4 milhões. Em julho do ano passado havia comprado 7.830 toneladas por US$ 32,4 milhões. Uma forte retração de 34% em volume e 43% em valor.

Muito abaixo aparecem os outros comprados: Chile, Arábia Saudita, Filipinas e China.

No acumulado do ano o Uruguai já exportou 126.233 toneladas de produtos lácteos, que geraram US$ 435,3 milhões em divisas. Isto representa aumento de 1,7% em comparação com as 124.072 toneladas no mesmo período de 2023, mas uma retração de 9% no faturamento, frente aos US$ 480,4 milhões registrado no ano passado.

O Brasil continua sendo, de longe, o principal destino para os lácteos do Uruguai, com compras que alcançaram 46.003 toneladas por US$ 161,2 milhões entre janeiro e julho. Para a Argélia, o segundo principal comprador, foram 29.744 toneladas por US$ 104 milhões.  (Fonte: Blasina y Asociados)


Projeto TeamWork: Marketing do leite para a Geração Z

Geração Z – Recentemente, participamos do projeto internacional, TeamWork, em colaboração com estudantes universitários para o desenvolvimento de suas competências em negócios, em troca do envolvimento em um projeto de marketing elaborado para atender uma necessidade comercial específica. Uma estreia atraente para a AHDB.

Visão do projeto

O projeto foi realizado em quatro semanas sem custo e permitiu promover nosso papel de apoio à agricultura e à alimentação britânica, tanto entre estudantes do Reino Unido como entre estudantes internacionais.

Os estudantes foram encarregados de planejar e implantar um estudo de mercado para analisar como o leite de vaca é comercializado no setor varejista do Reino Unido e em outros países, em comparação com as alternativas aos lácteos.   

Em seguida foi pedido que eles recomendassem o reposicionamento do segmento lácteos britânico dentro dos supermercados britânicos de forma a torná-lo mais atraente para as famílias e para a geração Z (pessoas entre 18 e 25 anos).

Principais conclusões

As principais conclusões do estudo (que implicou visitas a lojas no Reino Unido, Estados Unidos da América (EUA), Canadá e Romênia e pesquisa online) mostraram que os jovens consumidores da geração Z querem ver as informações nutricionais e as alegações de saúde com maior destaque nos rótulos, apoiadas por promoções de preços – algo que funciona muito bem nos EUA, Canadá e Romênia.

Os consumidores familiares também classificaram as informações nutricionais como prioritárias nas embalagens, acompanhadas de normas éticas.

Os dois grupos declararam que as embalagens de leite de vaca poderiam também se tornarem mais atraentes visualmente para os dois públicos.

Pesquisa complementares

Nossa equipe de marketing planeja realizar mais pesquisas sobre como o leite pode atrair os consumidores de forma mais efetiva no ambiente do varejo. Fonte: AHDB \Tradução livre: www.terraviva.com.br 

Leite/Bolívia

Em uma reunião com produtores e empresários do setor lácteo, o Governo garantiu que o preço do leite líquido será mantido em 6 bolívares (BOB), [R$ 4,78/litro]. Também anunciou que, para assegurar a oferta de leite, os insumos de produção serão subsidiados.

O vice-ministro de Defesa dos Direitos do Usuário e Consumidor, Jorge Silva, informou que durante o encontro foi explicada a proposta do governo.

“Convocamos a empresa PIL e apresentamos a proposta. Depois de um longo debate chegou-se a um acordo de que não será aumentado o preço do leite ao consumidor final. Para baratear os custos de produção, o Governo irá subsidiar certos insumos para não afetar a estrutura de custo da produção”, afirmou Silva.

Na semana passada, os produtores de leite de Cochabamba exigiam que a PIL aumentasse os preços, o que iria repercutir no preço final dos produtos lácteos.

Silva acrescentou que a proposta dos produtores era aumentar para BOB $4,18, [R$ 3,33/litro] o preço do leite cru, o que elevaria o preço ao consumidor final. Por isso houve a reunião entre as partes, para evitar a alta de preços.

Produtos

Para tabelar o preço de outros 80 produtos derivados do leite, a autoridade disse que solicitará à PIL o preço de fábrica para evitar aumentos especulativos. As autoridades tomarão medidas contra aqueles que aumentarem os preços sem justificativa.

“Existem 80 produtos não regulamentados, entre eles a manteiga, iogurte, e outros lácteos. Por isso, pedimos à PIL o preço de fábrica para que nos sirva de referência para o tabelamento que iremos estabelecer para os diferentes mercados”, disse.

O Governo presume que os comerciantes e distribuidores são os elos da cadeia que especulam com os preços destes produtos, e por isso serão tomadas ações legais contra essas pessoas.  

Consumo

O consumo de leite na Bolívia por pessoa fechou o ano passado com a média de 68 litros. O Pro-Bolívia trabalha para impulsionar o aumento do consumo desse alimento em todo o país, principalmente pelas crianças.

“Nossos níveis de consumo são muito baixos, e estamos falando de um consumo per capita de 68 litros, em 2023. É preciso observar que 12 anos atrás nosso consumo era de 42 litros por pessoa, e hoje chegamos a 68, havendo um crescimento significativo mas não suficiente, e por isso continuamos a incentivar, principalmente para as crianças”, explicou o diretor executivo do Pro-Bolívia, Vidal Coria.  

Segundo dados do Pro-Bolívia, a produção de leite alcançou um total de 560 milhões de litros, em 2023, um crescimento de 14 milhões de litros em relação a 2022. A previsão é de que hana ligeira melhora este ano.  Fonte: laRazón – Tradução livre: www.terraviva.com.br 


Jogo Rápido

MILHO/CEPEA: Preços voltam a cair no BR
No Brasil, a colheita da segunda safra caminha para reta final, enquanto nos Estados Unidos é a proximidade dos trabalhos de campo que pressionou os contratos na Bolsa de Chicago. Pesquisadores do Cepea lembram, ainda, que a baixa dos futuros e a desvalorização do dólar na última semana também reduziram a paridade de exportação, limitando os negócios nos portos. Do lado dos vendedores, pesquisadores do Cepea explicam que parte já se mostrou mais flexível nas negociações, sobretudo a partir de quinta-feira, 8, seja para liberar os armazéns ou já para fazer caixa para a quitação das dívidas do final do mês. Outros, no entanto, apostam em recuperação de parte das quedas de preços registradas neste ano, após a finalização da colheita brasileira. (Fonte: Cepea)


 
 
 

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Porto Alegre, 12 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.199


Vencedores do 3º Prêmio Referência Leiteira serão conhecidos no dia 29/08 na Expointer 

A cerimônia que vai revelar os vencedores do 3º Prêmio Referência Leiteira durante a 47ª Expointer está marcada para iniciar às 14h do dia 29/08, quinta-feira. Neste ano, a atividade acontecerá no auditório da Federacite, localizado na quadra 26, na Praça Central, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Participam desta edição 72 iniciativas. Na disputa de Propriedade Referência em Produção de Leite, foram 50 inscrições. Já na categoria Cases de Sucesso, são 22 propriedades disputando entre seis categorias.O coordenador do Prêmio Referência Leiteira, Jaime Eduardo Ries, lembra que a premiação fortalece a produção leiteira gaúcha ao divulgar as melhores práticas que podem ser adotadas por diferentes propriedades. “A potência do Rio Grande do Sul passa pelo campo e a missão desta distinção é justamente fazer com que as melhores práticas possam ser conhecidas e, a partir daí, adotadas para melhorar a produção”, assinala. O vice-coordenador da premiação, Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), reforça que entre os critérios analisados para definir os vencedores nos Cases, estão a abrangência e relevância da ação, o grau de consolidação da experiência e a replicabilidade, e a possibilidade de a solução ser adotada por outras propriedades. “Para a disputa em Propriedade Referência em Produção de Leite (sistemas à base de pasto, semiconfinamento ou confinamento) são avaliados produtividade por hectare, produtividade por pessoa, qualidade do leite, com bonificação para propriedades certificadas livres de tuberculose e brucelose”, explica.Os ganhadores receberão notebook, certificado e troféu. A premiação é realizada pelo Sindilat/RS, juntamente com a Emater/RS e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR). Confirme presença clincando aqui. 

Programação:

  • Entrega do 3º Prêmio Referência Leiteira e Lançamento do 10º Prêmio Sindilat de Jornalismo 
  • Data: 29/08 - quinta-feira
  • Horário: 10h
  • Local: Auditório da Federacite - Parque de Exposições Assis Brasil, Quadra 26 - Praça Central - Esteio/RS 

Expointer é lançada em Porto Alegre

Evento na sede da Secretaria da Agricultura do Estado, no bairro Menino Deus, recebeu autoridades do setor e deu a largada na programação. Uma das novidades é um estacionamento exclusivo para os expositores de animais

Em clima de festa e em local simbólico para uma edição especial, a 47ª Expointer foi oficialmente lançada nesta segunda-feira (12), em Porto Alegre. No pátio da Secretaria da Agricultura, que sediou as primeiras edições do que se transformaria na maior feira agropecuária do Rio Grande do Sul, o lançamento em pleno bairro Menino Deus deu o tom de recuperação da edição.

Música, assado e exemplares de cavalos, touros, vacas de leite e ovelhas deram uma mostra do que virá na feira. 

Os prejuízos causados pela enchente afetaram não só os agricultores, mas também o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, que precisou ser reformado para receber a edição deste ano. A casa oficial da Expointer ficou totalmente alagada durante a cheia.

O secretário da Agricultura, Clair Kuhn, saudou o trabalho dos servidores públicos para que a feira fosse viabilizada e a resiliência dos agricultores para a produção de alimentos:

— Esta é a Expointer da reconstrução, para mostrar ao Brasil e ao mundo que somos aguerridos, fortes e bravos. É assim que o nosso agropecuarista tem feito no seu dia a dia.

O governador Eduardo Leite destacou a relevância econômica da Expointer, mas enfatizou que a 47ª edição vai além das marcas numéricas.

— Ainda é prematuro projetar se vai ser maior o volume de negócios do que edições anteriores, mas estamos confiantes de que serão números muito expressivos e relevantes com função do número de expositores e de animais. O que temos em termos de perspectivas de participação nos dá essa confiança — disse Leite. 

O tom da superação esteve presente nos discursos de todas as entidades copromotoras. Depois de uma sequência de catástrofes climáticas, a Expointer é vista como momento para alavancar a produção que foi devastada. 

Para Carlos Joel da Silva, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), a feira mostra o que há de melhor na produção agropecuária. O presidente da Federação da Agricultura (Farsul), Gedeão Pereira, explica que a Expointer mostra a resiliência do povo gaúcho e "nada é mais importante neste momento do que construir uma festa da coragem".

Reconstrução
Anfitriã da festa, a subsecretária do parque Assis Brasil, Beth Cirne Lima, falou dos esforços necessários para reerguer o local e após os estragos. Entre os desafios, a edição precisará enfrentar as obras inacabadas da BR-116, tendo a Rodovia do Parque (BR-448) como acesso principal. 

Já entre as novidades, Beth anunciou o uso exclusivo de um dos estacionamentos para os expositores de animais, facilitando a logística na entrada da feira.

Apoio da cultura
No campo do entretenimento, Beth Cirne Lima anunciou a criação do festival Sou do Sul, inspirado na iniciativa Salve o Sul da cantora Luísa Sonza para arrecadar recursos ao RS. Serão mais de 10 apresentações durante a Expointer, entre elas shows de músicos do Estado e convidados.

Não haverá cobrança de ingresso para assistir ao festival, que será gratuito aos visitantes do parque. As apresentações serão realizadas na pista do Cavalo Crioulo. Telões colocados em vários pontos do parque transmitirão a festa.

Os julgamentos de raça, o Freio de Ouro e o lançamento de máquinas e implementos agrícolas seguem como atrações principais da feira. Além do tradicional Pavilhão da Agricultura Familiar, que terá participação recorde de expositores este ano, com a maior parte dos negócios liderado por mulheres.

— Esperamos que sejam dias de alegria e sucesso, demonstrando claramente a nossa superação — disse Beth.

Transporte
Ainda sem operação plena da Trensurb para atrair os visitantes, a questão logística está entre as preocupações dos organizadores da Expointer este ano.

O maior problema é na direção de Porto Alegre a Esteio. Para isso, linhas de ônibus especiais serão colocadas durante a feira para atender à maior demanda de público.  

— Vamos buscar compensar essa falta da Trensurb através de linhas excepcionais — garantiu Leite.

Cobranças
A expectativa é de que a edição seja também palco político para a cobrança de medidas de apoio aos agricultores que foram afetados pela enchente.

— O que temos salientado é que as medidas anunciadas não tem se efetivado na ponta. A crítica é para que se melhore. Não acho que seja má intenção do presidente da República ou dos ministros, mas não estão conseguindo atender e nos causa desconforto ver uma propaganda maior do que o que a entrega está acontecendo — criticou o governador. (GZH)

Piracanjuba ProCampo: parceria com o produtor de leite

Por meio da transformação da matéria-prima em um portfólio variado, a Piracanjuba se tornou especialista em leite. A história, de quase sete décadas, é uma construção feita a várias mãos, afinal, envolve mais de 8 mil fornecedores de leite que, todos os dias, se dedicam à produção desse importante alimento. Para o Grupo Piracanjuba, a parceria com os produtores é fundamental e, por isso, instituiu o Programa de Relacionamento com o Produtor de Leite – denominado Piracanjuba ProCampo.

O propósito do ProCampo é ser referência para o produtor de leite, estabelecendo uma parceria sólida, que valoriza o relacionamento pautado na simplicidade, respeito e confiança. Entender necessidades e buscar oportunidades, oferecendo soluções que promovam o desenvolvimento e a fidelização dos produtores, e a sustentabilidade nos negócios.

Qual escopo de trabalho do ProCampo?

Tendo pessoas, animais e ambiente como áreas estratégicas, seu diferencial está no foco da qualificação da mão-de-obra nas fazendas. O ProCampo acredita que este é o segredo do sucesso: capacitar quem são os responsáveis por promover a sanidade e o bem-estar dos animais, e a preservação do meio ambiente.

Comprometidos em fortalecer a parceria com os produtores diariamente, proporcionando o apoio necessário para enfrentar os desafios diários e o reconhecimento que merecem. Para isso, conta com ações e iniciativas ancoradas em quatro pilares: comunicação, projetos, produtos e serviços, e inovação e capacitação.

Em uma das frentes, chamada de ProCampo Consultoria, a Consultoria Técnica e Gerencial é oferecida aos produtores por meio de consultores terceirizados. Eles fazem visitas mensais às propriedades. A Piracanjuba garante a qualidade da prestação do serviço do consultor e contribui com um auxílio de custo dessas visitas.

Como o ProCampo fortalece a comunicação?

Em comunicação, além de disponibilizar conteúdos voltados à pecuária leiteira em site e nas mais diferentes redes sociais, o programa conta com aplicativo próprio, disponível gratuitamente para smartphones com sistemas Android e iOS.

No canal, após se cadastrar, o produtor pode conferir o preço do leite atualizado; acompanhar o volume de leite coletado diariamente; acompanhar os resultados de qualidade e receber alertas importantes; além de ter acesso a notícias do setor e da empresa.

Com conhecimento, profissionalização e proximidade, o Piracanjuba ProCampo reafirma seu compromisso de caminhar lado a lado com os produtores de leite, oferecendo o apoio para superar os desafios e aproveitar as oportunidades e escrevendo uma nova página na história da produção leiteira, em que cada produtor é reconhecido como protagonista. Acesse o site para mais informações: https://www.piracanjuba.com.br/procampo


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Porto Alegre, 09 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.198


Estado reforça reivindicação de soluções do governo federal para recuperação do agro gaúcho

O governador Eduardo Leite participou, na manhã desta quinta-feira (8/8), de um ato do Movimento SOS Agro RS, que levou centenas de produtores rurais à Casa do Gaúcho, em Porto Alegre. Durante a mobilização, Leite voltou a cobrar soluções por parte do governo federal para a recuperação do setor agropecuário no Rio Grande do Sul, considerando que as medidas anunciadas até agora são insuficientes para atender às demandas apresentadas pelo segmento. A abertura do evento também contou com a presença do vice-governador Gabriel Souza e do secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn.

Em seu pronunciamento, Leite reforçou que o setor foi duramente atingido pelas enchentes de abril e maio e pelas estiagens que acometeram o Estado nos últimos anos, e criticou a disparidade existente entre o Sul e outras regiões do país em termos de políticas de incentivo criadas pelo governo federal.

“O tratamento que é dado ao Sul do Brasil, e especialmente ao Rio Grande do Sul, é desleal do ponto de vista federativo e está desequilibrado por demais. Não estamos lutando para tirar recursos das outras regiões, mas, sim, por um tratamento adequado ao Rio Grande, mais ainda diante das calamidades que temos enfrentado. Não nos contentamos com o pouco que ofereceram ao Estado até agora e que estão colocando na mesa para o agro gaúcho", enfatizou.

"É a alma empreendedora gaúcha, que diante do clima tem sido tão sacrificada, que invoca a Brasília: agora é a hora de o pacto federativo, com o qual sempre contribuímos para tantas outras regiões, ajudar o Rio Grande do Sul e o agro gaúcho a se reerguerem. Quem produz no campo tem urgência e não pode ficar esperando", completou.

Leite também comentou a insatisfação do setor em relação à Medida Provisória nº 1.247, publicada pelo governo federal na semana passada. “A MP não endereça todas as soluções, não atende às necessidades que estão sendo expressas aqui e sequer foi regulamentada. O processo está muito demorado e burocratizado”, disse.

“Imaginamos que o governo federal teria um olhar mais sensível para as demandas do agro gaúcho. A Medida Provisória já tinha que ter resolvido os problemas dos produtores rurais. A próxima safra pode estar severamente comprometida. Por isso estamos aqui, o governo, apoiando o movimento que tem como única bandeira a do Rio Grande do Sul”, afirmou o secretário Kuhn.

As principais demandas do segmento junto ao governo federal são a prorrogação das dívidas por 15 anos, com carência de três anos e juros de 3% ao ano; e crédito para reconstrução, reinvestimento e capital de giro nas propriedades.

“É muito importante deixar claro que não se trata de um movimento político, partidário ou ideológico. Aqui não tem bandeira de partido nenhum, apenas a do Rio Grande do Sul. É um movimento genuíno das bases do agronegócio, que expressa a sua angústia com a falta de resposta às demandas que são apresentadas. Não vamos deixar de nos mobilizar até a vitória daquilo que queremos de Brasília”, frisou Leite.

Também estiveram presentes os secretários de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini; de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel; e de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo; além de representantes de diversas entidades representantes do agro.

O movimento inclui um “tratoraço”, com o deslocamento à capital de diversos tratores empregados em propriedades rurais espalhadas pelo Estado. (SEAPI)


EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1827 de 08 de agosto de 2024 - BOVINOCULTURA DE LEITE

Mesmo com a ocorrência de chuvas pontuais, o tempo mais seco beneficiou o manejo dos animais e a higienização dos locais de ordenha e dos úberes. As temperaturas mais  elevadas e a menor umidade do ar contribuíram para a redução da umidade no solo. Também  permitiram o conforto térmico para as matrizes e a realização de adubações nas pastagens de  aveia, azevém, trevos e cornichão.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a produtividade ainda não está  semelhante à obtida neste período em anos anteriores, pois, apesar da entrada de maior  quantidade de matrizes em lactação, as pastagens não apresentam a oferta esperada.

Na de Caxias do Sul, os estoques de forragens conservadas estão bastante reduzidos nos sistemas confinados e semi-confinados. Nos sistemas baseados em pastagens, foi possível o pastoreio das vacas e a economia de silagem e feno.

Na de Erechim, os animais apresentam, em média, bom escore corporal. O manejo do rebanho foi facilitado pela volta do sol, apesar do excesso de umidade nas manhãs e noites, principalmente em áreas próximas ao Rio Uruguai.

Na de Frederico Westphalen, os dias secos e ensolarados do último período facilitaram o desenvolvimento das culturas e o aumento do consumo de alimentos através do pastejo.

a de Ijuí, houve um pequeno aumento no custo de produção devido à elevação dos preços dos concentrados.

Na de Passo Fundo, os rebanhos de leite apresentaram pequena recuperação no escore corporal e na produção de leite, embora ainda abaixo do potencial em função do menor desempenho das pastagens cultivadas. 

Na de Porto Alegre, a produção continua reduzida devido à oferta de forragem comprometida, uma vez que, em algumas propriedades, foi realizado plantio somente de aveia, que não apresentou germinação ou desenvolvimento satisfatório.

Na de Pelotas,observa-se uma lenta retomada na produção de leite, associada à melhoria das pastagens cultivadas de inverno, em razão do clima mais favorável.

Na de Santa Maria, as pastagens têm apresentado um crescimento mais robusto, e as últimas chuvas devem propiciar uma maior taxa de crescimento.

Na de Santa Rosa, o tempo seco evitou a formação de barro, melhorando a sanidade do rebanho e facilitando o manejo dos animais na sala de ordenha. Após os dias com temperaturas mais baixas, percebe-se diminuição de carrapato.

Na de Soledade, o atraso na implantação de pastagens de inverno prejudicou a disponibilidade de alimento aos animais, aumentando o fornecimento de silagem e ração para manter a produtividade dos plantéis. (EMATER/RS adaptado pelo SINDILAT/RS)

RS terá tempo estável no fim de semana

A previsão para os próximos dias no Rio Grande do Sul indica tempo estável, principalmente para o final de semana. É o que indica o Boletim Integrado Agrometeorológico 32/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).

Sexta-feira (9/8): um cavado em altos níveis sobre a Província de Buenos Aires, que conduziu, em superfície, o ingresso de uma frente fria no Estado na quinta-feira, continuará atuando, fazendo com que a frente fria em superfície avance em direção ao Nordeste gaúcho. Por conta disso, haverá riscos de ocorrência de geada na Metade Norte do Estado, exceto sobre a Região Sul, que concentrará umidade – responsável por inibir a perda radiativa durante à noite – porque estará sobre a influência da frente oclusa. Diante disso, não se descarta a possibilidade de precipitação invernal do tipo grânulos de gelo, chuva congelada ou mesmo neve sobre pontos isolados e mais altos da Serra do Sudeste (Pinheiro Machado/Canguçu/Caçapava) uma vez que a Metade Sul do Estado apresentará camada atmosférica pouco espessa e fria. As temperaturas devem ter uma queda mais acentuada no decorrer do dia, à medida que o anticiclone migratório após a frente fria avançar.

Sábado (10/8): a possibilidade de ocorrência de precipitação invernal do tipo grânulos de gelo, chuva congelada ou neve será nas regiões da Serra Gaúcha e Campos de Cima da Serra durante a madrugada, por conta da umidade oceânica em contato com a orografia local e a característica pouco espessa e fria da atmosfera na ocasião. À medida que o anticiclone migratório se deslocar sobre o Estado, o risco de ocorrência de geada permanecerá, exceto em regiões próximas à Laguna dos Patos e à Lagoa Mirim. O tempo será estável e as temperaturas deverão ter um declínio menos acentuado no decorrer do dia, quando comparado ao dia anterior.

Domingo (11/8): o risco de geada permanecerá sobre as regiões da Campanha, Fronteira Oeste, Serra Gaúcha, Campos de Cima da Serra, Região Norte e da Região das Missões. Por outro lado, na Região Sul poderá haver um aumento de nebulosidade devido ao fluxo de umidade oceânica causada por um ciclone extratropical que estará atuando no sudoeste do Oceano Atlântico. Apesar do anticiclone migratório perder força no decorrer do dia, o tempo continuará estável sobre o estado e haverá um declínio gradativo nas temperaturas entre o início da tarde e a madrugada do dia posterior.

Segunda-feira (12/8): o anticiclone migratório volta a se intensificar sobre o estado, aumentando novamente o risco de geada na maioria das regiões, exceto em municípios localizados nas proximidades da Laguna dos Patos, Lagoa Mirim e Região dos Vales. Por conta disso, o tempo deve permanecer estável, com temperaturas em declínio de forma acentuada no decorrer do dia.

Terça-feira (13/8): a mesma configuração atmosférica se repetirá com o deslocamento do anticiclone migratório, de fato, em direção ao Oceano Atlântico, mantendo o risco de geada generalizada sobre o Rio Grande do Sul ao amanhecer, tempo estável e temperaturas mais amenas à tarde.

Quarta-feira (14/8): o risco de geada diminui na maioria das regiões. O tempo deve seguir estável, com temperaturas mais amenas sendo observadas ao longo do dia.

O prognóstico para toda a semana prevê chuvas de intensidade fraca a moderada para o Rio Grande do Sul. Espera-se que as maiores precipitações ocorram no nordeste do estado, com acumulados variando entre 10 e 30 milímetros. Nas regiões Sul, Campanha, Centro e Noroeste, os volumes de chuva devem variar entre 1 mm e 20 mm. Na Fronteira Oeste, não são previstas chuvas durante este período.

O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


Jogo Rápido

No Fórum MilkPoint Mercado, associados do Sindilat têm 10% de desconto nas inscrições
Para acompanhar a discussão por especialistas dos temas predominantes na atualidade do mercado brasileiro de lácteos, os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) contam com 10% de desconto na inscrição para o Fórum MilkPoint Mercado. Programada para o dia 13 de agosto, a atividade antecede o Interleite Brasil 2024, e será realizada no formato híbrido. A parte presencial acontece na cidade de Goiânia (GO), com transmissão ao vivo. A programação está distribuída em três blocos principais: Os cenários de mercado; As novas fronteiras de mercado: o Nordeste brasileiro; e Investimentos e financiamento da cadeia láctea brasileira. O cronograma completo pode ser conferido no site: https://www.forummilkpointmercado.com.br. (Milkpoint)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 08 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.197


CONSELEITE MINAS GERAIS

RESOLUÇÃO DE FECHAMENTO DO MÊS DE JULHO/2024

A diretoria do Conseleite Minas Gerais no dia 6 de Agosto de 2024, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência do leite base, maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Julho/2024 a ser pago em Agosto/2024.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

CALCULE O SEU VALOR DE REFERÊNCIA
O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite base, maior, médio e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. 


Argentina elimina as 'retenciones' de lácteos e corta as de carnes

Por meio do decreto 697/2024 publicado na manhã de terça-feira (6), no Diário Oficial, o governo da Argentina oficializou a retirada das chamadas “retenciones” para alguns setores do agronegócio, conforme havia antecipado o presidente Javier Milei na última Exposição Rural, que aconteceu entre 18 e 28 de julho. As retenciones consistem em um imposto aplicado sobre produtos destinados ao mercado externo.

Especificamente, foram eliminadas definitivamente as tarifas de exportação de produtos da cadeia láctea, 9% para os leites em pó e 4,5% para os queijos. Além disso, todas as retenciones de todas as proteínas animais foram reduzidas em 25%, o que variou entre 4,5% e 9%.

Em relação aos lácteos, é importante destacar que as retenciones sobre exportações já estavam suspensas temporariamente desde outubro de 2023, com a suspensão prorrogada até junho de 2025. Agora, essa suspensão foi transformada de temporária para definitiva. Como as retenciones já estavam suspensas, a nova medida não deve provocar mudanças significativas nas negociações de lácteos entre Argentina e Brasil.

A política das retenciones tem sido utilizada como ferramenta para regular o mercado, gerar receitas para o Estado e influenciar o poder de compra dos produtores. No entanto, suas implicações econômicas e sociais continuam a ser objeto de controvérsia e análise.

O governo da Argentina informou que as medidas visam, sobretudo, “assegurar o máximo valor acrescentado possível no país, a fim de obter um rendimento adequado ao trabalho nacional” e “promover, proteger ou preservar as atividades nacionais produtivas de bens ou serviços, bem como os referidos bens e serviços, recursos naturais ou espécies animais ou vegetais.”

Por outro lado, o objetivo é, também, promover uma melhoria nas vendas para o mercado externo, um crescimento no nível de renda dos produtores e processadores e um fortalecimento das raízes e da permanência da população rural em cada região da Argentina.

Os anúncios acontecem um dia depois de também ter sido decidida a eliminação da obrigatoriedade de inscrição no Cadastro Único da Cadeia Agroalimentar (RUCA) para produtores que comercializam grãos ou derivados para consumo próprio, o que também colabora com o desejo do campo de continuar crescendo. (As informações são da Forbes, adaptadas pela equipe MilkPoint)

CAE aprova isenção de FGTS e INSS para empresa que contratar aposentados

Empresa - Nesta terça-feira (6), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o Projeto de Lei 3670/2023, que garante isenções tributárias para empresas que contratam trabalhadores aposentados. O projeto prevê que o Sistema Nacional de Emprego (Sine) mantenha e divulgue listas contendo os aposentados que estão aptos a retornarem ao mercado de trabalho.

No PL, consta que empresas com até dez trabalhadores adquire o direito de contratar um aposentado, empresas com 11 até 20 funcionários podem contratar dois aposentados, e caso de grandes empresas, a isenção é de no máximo 5% do total de empregados.

A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) entregou relatório favorável ao projeto de lei do ex-senador Mauro Carvalho Júnior (MT), que segue agora para o Plenário.

A proposta apresenta que a isenção de FGTS somente é garantida para empresas que tenham aumento comprovado no número total de funcionários. E no momento da demissão do aposentado, a empresa não precisa recolher o FGTS referente ao mês de rescisão e do mês antecedente. Outra vantagem, é a dispensa do pagamento da indenização de 40% sobre os pagamentos realizados durante o período contratual efetivado.

Para o líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), o poder público deve dar prioridade ao acesso dos jovens no mercado de trabalho, por isso votou contra o projeto. Em contrapartida, o senador Flávio Azevedo (PL-RN) acredita que os jovens e os idosos não concorrem às mesmas oportunidades de emprego. (Elaboração www.terraviva.com.br \ Informações Fonte: Agência Senado)


Jogo Rápido

No Fórum MilkPoint Mercado, associados do Sindilat têm 10% de desconto nas inscrições
Para acompanhar a discussão por especialistas dos temas predominantes na atualidade do mercado brasileiro de lácteos, os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) contam com 10% de desconto na inscrição para o Fórum MilkPoint Mercado. Programada para o dia 13 de agosto, a atividade antecede o Interleite Brasil 2024, e será realizada no formato híbrido. A parte presencial acontece na cidade de Goiânia (GO), com transmissão ao vivo. A programação está distribuída em três blocos principais: Os cenários de mercado; As novas fronteiras de mercado: o Nordeste brasileiro; e Investimentos e financiamento da cadeia láctea brasileira. O cronograma completo pode ser conferido no site: https://www.forummilkpointmercado.com.br. (Milkpoint)


 
 
 

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Porto Alegre, 07 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.196


Sanduíches de queijo disparam, mas, as sobremesas caem

Tendências – Os produtos lácteos são produtos de base para a maioria dos consumidores, a tal ponto que, muitos não hesitam em consumi-los, ao contrário de outras categorias que os consumidores são mais cautelosos em relação às suas necessidades e exigência.

No entanto, a crise do custo das famílias significa que, em média, os consumidores estão agora cozinhando receitas mais simples com menos ingredientes em um esforço de gastar menos. Esse é o desafio para os lácteos, que são geralmente utilizados em receitas com mais ingredientes, resultando em diminuição do consumo de produtos lácteos nessas ocasiões, no último ano.

O consumo total de produtos lácteos de leite de vaca diminuiu 6% em relação ao mesmo período de 2020, em decorrência da redução do orçamento familiar (Kantar, semana 52 encerrada em 12 de maio de 2024). Também, a maioria da população britânica consome leite de vaca (91%) e a importância dos produtos lácteos na preparação de comidas é evidente, já que são encontrados produtos lácteos em 43% de todas as comidas (semana 52 encerrada em 12 de maio de 2024). Então. O que impulsiona o uso de produtos lácteos?

Durante o dia

Leite é a maior categoria dos lácteos quando avaliada em volume e impulsiona o uso total de lácteos durante todo o dia. De acordo com o Kantar, chá e cereais são as principais categorias de utilização de leite (semana 52 encerrada em 12 de maio de 2024) representando 40,5% e 27,1% das ocasiões de consumo do leite, respectivamente, acompanhadas de perto pelo café (24,7%). Ao contrário do leite com café que aumentou seu percentual em comparação com 2020, o uso no chá e com cereais está atualmente, ligeiramente em queda em relação a 2020, levando ao declínio global do leite e, consequentemente, do total de produtos lácteos consumidos ao longo do dia, especialmente no café da manhã.

As próximas categorias presentes em mais ocasiões são: queijo e manteiga, 24% e 15%, respectivamente, ambos com predomínio durante os lanches. Enquanto a utilização do queijo nos lanches permaneceu estável, a manteiga subiu 1,4% na comparação com o mesmo período de 2020. Ambas as categorias também registraram crescimento em jantares, no decorrer do período.

Perfil dos consumidores de lácteos

Enquanto certas categorias lácteas são apreciadas pelos consumidores para certos pratos, as características demográficas dos consumidores têm um papel igualmente importante. A tendência principal é que as famílias tenham mais ocasiões de consumir queijo fresco e beber iogurte do que o consumidor médio, pois essas categorias são populares entre as crianças. O grupo pré-família também tem mais ocasiões de guloseimas na forma de queijo e creme, enquanto grupos demográficos mais velhos são mais propensos a consumir categorias básicas de laticínios, especialmente manteiga. Além disso, a parcela do consumo de laticínios aumenta com a idade. Os consumidores com mais de 65 anos consomem quase o dobro de lácteos em relação às pessoas da faixa etária anterior, de 55 a 64 anos. Fonte: AHDB – Tradução livre: www.terraviva.com.br


Balança comercial de lácteos: julho com nova alta nas importações

No mês de julho as importações de lácteos apresentaram um novo aumento, gerando mais um recuo no saldo da balança comercial de lácteos. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo registrado no mês chegou a -235 milhões de litros em equivalente-leite, registrando um recuo mensal de 62 milhões de litros em relação a junho, conforme pode ser observado no gráfico 1.

Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos – equivalente leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

As exportações de lácteos continuaram a avançar no último mês. Com 9,5 milhões de litros em equivalente-leite exportados em julho, a avanço mensal foi de 108%, ficando também acima do resultado obtido em julho de 2023 (+65%), conforme mostra o gráfico 2, sendo esse o terceiro maior resultado mensal para as exportações deste ano.

Gráfico 2. Exportações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

As importações de julho seguiram apresentando um expressivo avanço mensal. Ao todo, foram importados cerca 244,0 milhões de litros em equivalente leite, registrando um aumento mensal de 37,2% e um avanço anual de 35,4%, sendo esse o maior valor registrado para as importações de lácteos na série disponibilizada pela COMEXSTAT, como mostra o gráfico 3.

Gráfico 3. Importações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Em relação às categorias importadas no último mês, todos os produtos de maior relevância apresentaram aumentos em seus volumes importados, com o maior aumento percentual sendo do leite em pó desnatado, com uma alta mensal de 76%, seguido do leite em pó integral (+33%) e dos queijos (+21%).

Outros produtos de menor relevância também tiveram um aumento em seus volumes de importação, como a manteiga, com um aumento de 65% em relação ao mês anterior, e o soro de leite, com uma alta de 18%.

Em relação às exportações, os cremes de leite formaram a categoria de maior relevância, apresentando um aumento de 22% em relação a exportação do mês anterior. Porém, o maior avanço percentual no volume exportado ficou para o leite em pó integral, que apresentou uma expressiva alta mensal e configurou julho com o terceiro maior resultado mensal deste ano. O doce de leite, os queijos e o leite UHT também foram categorias que apresentaram avanços em suas exportações no último mês.

Por outro lado, outras categorias como o leite modificado (-100%), o leite em pó desnatado (-89%) e a manteiga (-69%) apresentaram expressivos recuos em suas exportações mensais.

As tabelas 1 e 2 mostram as principais movimentações do comércio internacional de lácteos nos meses de julho e junho de 2024.

Tabela 1. Balança comercial de lácteos em julho de 2024


Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT.

Tabela 2. Balança comercial de lácteos em junho de 2024


Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT.

O que podemos esperar para os próximos meses?

Até o mês de junho os preços dos produtos importados seguiram sendo mais competitivos em relação aos produtos locais, porém, no mês de julho observamos o custo de aquisição dos principais derivados lácteos (leite em pó integral, leite em pó desnatado e muçarela) em um patamar mais próximo entre os importados e os locais, em decorrência de um recuo nos preços praticados no atacado brasileiro e do expressivo aumento na taxa de câmbio, mesmo diante de desvalorizações também observadas nos preços praticados no Mercosul.

Somado a isso, o mês de julho também deu início ao período sazonal de maior produção de leite na região Sul do país, aumentando a disponibilidade interna de leite. Dessa forma, esse cenário gera expectativas de que as importações possam apresentar recuos nos próximos meses, apesar de poderem ainda permanecer em patamares que são considerados elevados.

Isso porque apesar do recuo nas produções de leite dos nossos principais fornecedores, Argentina (-13% nos 6 primeiros meses de 2024 em relação ao mesmo período de 2023) e Uruguai (-4% no mesmo período), o consumo na Argentina também recuou fortemente neste ano, mantendo disponível volume para as suas exportações. Além disso, esses países também entram em período sazonal de crescimento na produção, aumentando sua disponibilidade de leite para as exportações ao Brasil.

Um ponto de atenção para os próximos meses é a provável chegada da La Niña, que a depender de sua intensidade, pode gerar dificuldades tanto na produção brasileira de leite como nas produções argentinas e uruguaias, seguiremos acompanhando. (MILKPOINT)

GDT: índice de preços em estabilidade

Os preços internacionais dos principais derivados lácteos apresentaram comportamentos diferentes entre as categorias lácteas no 361º leilão de lácteos da plataforma GDT, realizado no dia 06/08. O GDT Price Index (média ponderada dos produtos) ficou em US$ 3.680/tonelada, como mostra o gráfico 1, com um aumento de 0,5% em relação ao evento anterior.

Gráfico 1. Preço médio leilão GDT

As principais categorias acompanhadas e negociadas durante o evento apresentaram tanto oscilações positivas como negativas. Nesse cenário, o destaque ficou para a categoria do leite em pó integral, que voltou a avançar, obtendo uma valorização de 2,4%, sendo negociado na média de US$ 3.259/tonelada.

A muçarela também registrou alta, sendo negociada na média de US$ 4.580/tonelada, representando um aumento de 8,4%. Em relação às quedas, o leite em pó desnatado apresentou nova desvalorização de 2,7%, sendo negociado na média de US$ 2.539. Da mesma forma, a manteiga apresentou queda de 2,4% sendo negociado na média de US$ 6.489/tonelada.

Confira na Tabela 1 o preço médio dos derivados após a finalização do evento e a variação em relação ao evento anterior.

Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 06/08/2024.


Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

No primeiro leilão de agosto, o volume negociado apresentou alta significativa. Com um total de 35.965 toneladas sendo negociadas, foi gerada uma alta de 56,7% em relação ao volume negociado no evento anterior, como mostra o gráfico 2.

Gráfico 2. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.


Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

No mercado futuro de leite em pó integral na Bolsa de Valores da Nova Zelândia, as projeções indicam uma queda nos preços do leite em pó integral em comparação com os valores atuais, entretanto, com valores mais altos do que os contratos futuros realizados no mês passado, conforme mostrado no gráfico 3.

Gráfico 3. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).


Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2024.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?

Vale destacar que o Brasil importa produtos lácteos principalmente da Argentina e Uruguai, que atualmente praticam preços acima do GDT. Isso se dá pela Tarifa Externa Comum (TEC), que chega a quase 30% para importações de fora do Mercosul.

As importações futuras brasileiras continuarão sendo influenciadas principalmente pela competitividade de preços entre os produtos importados e os produtos locais, além da disponibilidade dos nossos principais fornecedores internacionais de lácteos, a Argentina e o Uruguai.

Desta forma, destaca-se a forte crise econômica vivida na Argentina em 2024, a qual tem impactado de maneira direta o setor lácteo do país, forçando muitos produtores a cortarem a produção ou a buscarem capital adicional, sendo que muitos estão operando com prejuízo. Isso fez com que a produção recuasse 13% nos primeiros 6 meses do ano em relação ao mesmo período do ano  anterior, fazendo com que os preços aumentassem em razão dessa diminuição na produção. Vale ressaltar, que apesar da queda na produção, o aumento dos preços também contraiu o consumo, dessa forma mesmo com uma produção menor, a disponibilidade para a exportação se manteve em níveis semelhantes aos anteriores, o que tende a não impactar de maneira tão abrupta o mercado brasileiro.

Em relação à competitividade de preços, mesmo com o dólar em níveis elevados os produtos importados devem permanecer competitivos em relação aos preços praticados no Brasil – apesar dessa diferença entre o produto nacional e o importado atualmente ser menor do que o observado nos últimos meses. Os baixos níveis de preços no mercado internacional, como os observados no GDT, indicam que os vendedores do Mercosul devem continuar priorizando os envios ao Brasil. (MILKPOINT)


Jogo Rápido

Déficit de proteínas em idosos pode agravar quadros respiratórios no inverno
Leite e saúde – O diretor do Departamento de Nutrição da Universidade do Chile e do Comitê Científico de Lácteos, Rodrigo Valenzuela, alertou sobre as consequências do déficit de nutrientes essenciais, entre eles as proteínas, para populações de risco.O especialista – que é autor do livro “Lácteos, Nutrición y Salud”, que compila evidências recentes sobre a matéria – destacou que as pessoas idosas, muitas vezes por problemas econômicos, podem ingerir alimentos com menor teor proteico no lugar de ovos, carne e derivados do leite. Esta última categoria adquire relevância devido ao fato de que as populações consideradas prioritárias no país - idosos, crianças e adolescentes e gestantes - não consomem as três porções sugeridas pelas diretrizes alimentares do Ministério da Saúde. Leia na íntegra clicando aqui. (Fonte: Diario Lechero - Tradução livre: www.terraviva.com.br)