Pular para o conteúdo

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 07 de março de 2025                                                         Ano 19 - N° 4.342


Emater/RS: Informativo Conjuntural 1857 de 06 de março de 2025

BOVINOCULTURA DE LEITE

Em algumas regiões, apesar do apropriado desenvolvimento das culturas, a queda na produção de leite persiste devido ao estresse térmico e à redução no consumo de alimentos. Para mitigar esses efeitos, os produtores estão intensificando o uso de alimentos conservados, como silagem.Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, em Alegrete, planeja-se antecipar o plantio de pastagens de inverno. 

Em Santana do Livramento, as matrizes estão em bom estado corporal, alimentando-se de campo nativo e suplementos, mas a produção de leite diminuiu em 35% devido ao déficit hídrico. 

Em Aceguá, foi realizada a vacinação contra brucelose em fêmeas de 3 a 8 meses e contra raiva herbívora. 

Na de Frederico Westphalen, a produção de leite está em declínio devido à sazonalidade e ao impacto das altas temperaturas, que causam estresse térmico.

Na de Ijuí, a produção e o escore corporal dos animais mantiveram-se estáveis, e há expectativa de melhora em função da retomada das chuvas e da queda das temperaturas, aliadas à suplementação com alimentos conservados e concentrados. 

Na de Passo Fundo, a produção de leite também se manteve estável, e os animais apresentam estado geral satisfatório em virtude do maior uso de alimentos conservados, como silagens, que têm suprido as necessidades nutricionais dos rebanhos.

Na de Pelotas, a produção de leite está dentro do esperado para a época. 

Na de Porto Alegre, as práticas de controle sanitário, principalmente para carrapatos e bernes, estão sendo intensificadas, sendo usados especialmente insumos para reforçar o manejo sanitário e garantir a saúde dos rebanhos. 

Na de Santa Maria, as chuvas melhoraram as condições para a atividade leiteira, aumentando a oferta de pasto, mas a região ainda enfrenta os efeitos críticos da estiagem. 

Na de Soledade, em função das temperaturas mais amenas, o estresse calórico no rebanho diminuiu, assim como as perdas na produção.

As informações são da Emater editadas pelo Sindilat RS


BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO Nº 10/2025 – SEAPI

O Rio Grande do Sul teve uma semana marcada pela persistência de uma massa de ar quente, mantendo as temperaturas elevadas e volumes de chuva em níveis fracos a moderados. No período, as precipitações ocorreram de forma bastante irregular. Nas regiões com precipitações mais expressivas, houve recuperação parcial das lavouras de soja. A colheita do milho destinado à produção de silagem está avançada, e mais de 75% da área cultivada foi ensilada. A produtividade média se mantém dentro de parâmetros satisfatórios, apesar da redução da qualidade do material ensilado em parcelas das lavouras impactadas por restrições hídricas durante as fases críticas de floração e enchimento de grãos. Quanto às lavouras do tarde, as precipitações registradas nas últimas semanas contribuíram para o desenvolvimento vegetativo e a manutenção do potencial produtivo dessas áreas.

Apesar do calor intenso, as pastagens nativas e cultivadas apresentam desenvolvimento satisfatório, favorecido por condições climáticas. O campo nativo mantém produção adequada de forragem de qualidade, e as pastagens cultivadas seguem com produção nutricionalmente rica, atendendo às demandas dos rebanhos. Os produtores continuam se organizando para a aquisição de sementes de forrageiras de inverno para o próximo ciclo.

A previsão para os próximos dias indica a chegada de uma frente fria e o enfraquecimento da alta pressão no oceano Atlântico, favorecendo o retorno das chuvas e a redução do calor sobre o estado. 

Entre sexta-feira e sábado (08/03), a chegada de um sistema frontal ao estado deverá provocar a formação de nuvens carregadas, resultando em chuvas generalizadas em todo o território gaúcho. A atuação desse sistema se estenderá até domingo (09/03), trazendo um declínio significativo das temperaturas ao longo do fim de semana, proporcionando um alívio para o calor intenso registrado nos últimos dias.

A tendência para o início da semana indica temperaturas mais amenas e possibilidade de chuvas concentradas na metade norte e no litoral do estado. Na manhã de segunda-feira (10/03), o sistema frontal que atuou no dia anterior ainda poderá provocar precipitações no norte do RS, antes de seu deslocamento no sentido sudoeste-nordeste. No entanto, ao longo do dia, as chuvas cessarão gradualmente, e as temperaturas permanecerão amenas devido ao avanço de uma massa de ar frio pósfrontal sobre o estado. 

Na terça-feira (11/03), a formação de uma área de baixa pressão no oeste do RS poderá favorecer novas instabilidades, resultando em condições para chuvas no norte do estado. Esse cenário poderá se estender até a quarta-feira (12/03), mantendo a possibilidade de precipitações nessas regiões, enquanto o restante do estado seguirá com tempo firme e temperaturas amenas.

O prognóstico para a próxima semana indica a ocorrência de chuvas no Rio Grande do Sul, com volumes variando de fracos a moderados. Os maiores acumulados são esperados na faixa central do estado, onde os volumes poderão oscilar entre 10 mm e 50 mm, com áreas pontuais na Região Metropolitana, Fronteira Oeste e região Central registrando valores acima de 50 mm. No Sul e na Campanha, os acumulados deverão variar entre 5 mm e 50 mm, enquanto no Norte do estado as precipitações devem ficar entre 2 mm e 30 mm.

As informações são da Seapi

 

Para baratear alimentos, governo anuncia ações em parceria com setor privado

Iniciativas zeram impostos de importação de itens como café, azeite, óleo, milho, biscoitos, macarrão e carne e mantêm percentuais de misturas em combustíveis

Após diversas reuniões com empresários, produtores, agricultores e integrantes do setor produtivo, o Governo Federal anunciou nesta quinta-feira, 6 de março, 16 medidas para baratear os preços dos alimentos ao consumidor final. As ações zeram impostos de importação de itens considerados essenciais, como café, azeite, açúcar, milho, óleo de girassol, sardinha, biscoitos, macarrão e carnes (veja listagem a seguir).

O anúncio foi feito pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, após reunião comandada pelo presidente Lula com os ministros Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Rui Costa (Casa Civil), Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social) e Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, além do próprio Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).

“São medidas para reduzir preços, para favorecer o cidadão e a cidadã, para que ele possa manter o seu poder de compra, possa ter a sua cesta básica com preço melhor. Isso também acaba estimulando o setor produtivo e o comércio. Todas elas são medidas, desde regulatórias até medidas tributárias, em que o governo está deixando de arrecadar, abrindo mão de imposto para favorecer a redução de preço”, ressaltou Alckmin.

AMPLIAÇÃO – Outra ação no plano regulatório envolve a extensão do Serviço de Inspeção Municipal (SIM). O intuito é possibilitar, pelo período de um ano, a comercialização em todo o território nacional dos produtos que já foram devidamente certificados no âmbito municipal. A medida alcança itens como leite fluido, mel e ovos.

“Vamos, por um ano, dar os efeitos do SIM para todo o território brasileiro. Então, aqueles produtos que já não correm nenhum risco de precarização sanitária – sem nenhum risco à qualidade dos alimentos – a gente vai dar esse efeito”, detalhou o ministro Carlos Fávaro, pontuando que o objetivo da medida é dar competitividade e oportunidade para os produtos da agricultura familiar brasileira.

FORMAÇÃO DE ESTOQUES – No Plano Safra, haverá estímulo à produção de itens da cesta básica e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai investir na formação de estoques reguladores. “Teremos um conjunto de produtos que serão subsidiados para oferecer para a sociedade brasileira, centrando na cesta básica. Além da cesta básica, vimos que tem alguns produtos da agricultura que podem ser insumos para a indústria e são importados. Eles também serão subsidiados”, afirmou Paulo Teixeira.

REPUTAÇÃO – Em outra frente, será lançado o Selo Empresa Amiga do Consumidor, para identificar e incentivar empresas do setor supermercadista que praticam preços equilibrados da cesta básica: uma parceria entre o governo brasileiro e iniciativa privada para dar publicidade aos melhores preços praticados e estimular os preços baixos no mercado.

Medidas para baratear alimentos
Tarifas de importação zerada

Azeite: (hoje, 9%)
Milho: (hoje, 7,2%)
Óleo de girassol: (hoje, até 9%)
Sardinha: (hoje, 32%)
Biscoitos: (hoje, 16,2%)
Massas alimentícias (macarrão): (hoje, 14,4%)
Café: (hoje, 9%)
Carnes: (hoje, até 10,8%)
Açúcar: (hoje, até 14%)
Medidas regulatórias

Biodiesel: mantém mistura de 14% no diesel
Plano Safra com estímulo para produtos da cesta básica
Formação de estoques reguladores pela Conab
Extensão Serviço de Inspeção Municipal por um ano (impacto em leite, mel e ovos)
Reputação

Criação do Selo Empresa Amiga do Consumidor
Link: https://www.gov.br/planalto/pt-br/acompanhe-o-planalto/noticias/2025/03/para-baratear-alimentos-governo-anuncia-acoes-em-parceria-com-setor-privado

Fonte Agência Gov


Jogo Rápido

O coordenador do Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do RS (Conseleite), Darlan Palharini, detalhou os resultados da última reunião do órgão realizada na sede da Cotrisal, em Sarandi. O preço de referência do leite teve uma valorização de 2,36%. Ouça clicando aqui. 


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 06 de março de 2025                                                         Ano 19 - N° 4.341


CNA discute pauta prioritária para o setor lácteo

Entre os principais temas estão antidumping do leite em pó e identificação individual de bovinos.

A Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA promoveu, no 26/2, a primeira reunião de 2025, onde abordou a ação antidumping contra a importação de leite em pó de Argentina e Uruguai, a identificação individual de bovinos e o plano de ação para o ano.
O presidente da comissão, Ronei Volpi, abriu o encontro e destacou a atuação do colegiado para atender as demandas do setor esse ano. Em seguida, o consultor Rodrigo Pupo falou sobre o andamento da investigação de antidumping do leite em pó.A ação foi aberta pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em dezembro de 2024, a pedido da CNA.Segundo o consultor, a investigação já identificou indícios da prática de dumping nas importações de leite em pó dos dois países que contribuíram significativamente para danos à produção doméstica.Rodrigo Pupo disse afirmou que 20 empresas importadoras no Brasil e sete exportadoras argentinas e uruguaias foram envolvidas, e protocolaram respostas à investigação do governo brasileiro, que deve solicitar, nos próximos dias, informações adicionais às empresas.O consultor ressaltou que a CNA tem contribuído com o governo ao longo de todo o processo de investigação, prestando os esclarecimentos em resposta aos argumentos apresentados pelas partes investigadas.O próximo passo é aguardar as deliberações do Departamento de Defesa Comercial que devem ocorrer entre abril e junho.

A investigação deve seguir até outubro de 2025, no melhor cenário, mas existe a possibilidade de prorrogação até junho de 2026, considerando os prazos legais máximos.

A reunião também discutiu a identificação individual de bovinos. O coordenador de Produção Animal, João Paulo Franco, falou sobre o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB) , lançado em dezembro pelo Ministério da Agricultura.

O coordenar destacou que o ministério vai formar um novo grupo de trabalho, que a CNA fará parte, para definir os próximos passos de implantação do sistema que armazenará os dados de identificação, que tem um prazo de até dois anos para ser desenvolvido e integrado entre o Mapa e os estados.

Somente após a implantação do sistema federal e estaduais é que passará a ser exigida a identificação dos animais com a numeração oficial, com um período de transição para a implementação.

Franco argumentou que a identificação será dividida em duas etapas, com a primeira versando sobre a identificação de fêmeas vacinadas contra brucelose no momento da vacinação e, posteriormente, todos os bovinos.

O prazo máximo para essas duas etapas é de seis anos após os sistemas de gestão das informações forem implantados.

Plano de ação – O assessor técnico da comissão, Guilherme Dias, apresentou as ações estratégicas do colegiado para 2025.

Além da ação de antidumping do leite em pó, a comissão está trabalhando para delinear ferramentas de gestão de risco para a atividade, com o mercado futuro do leite.

“Queremos trazer desenvolvimento para o setor e melhores condições para a produção nacional”, comentou Dias. A proposta é possibilitar a produtores e indústrias comercializarem o leite a preços futuros, desenhando um seguro de preços de compra e venda para o leite.

“Se o produtor trava o preço do leite a R$ 2,50 por litro, e no momento da liquidação do contrato o mercado físico aponta para R$ 2,00, o produtor entrega o leite a R$ 2,00 e recebe R$ 0,50 do seguro”, destacou.

Para tanto foi composto um Grupo de Trabalho na CNA que vem discutindo as propostas, tendo conquistados diversos avanços em 2024, e os trabalhos continuarão em 2025.

Outra ação prevista para o ano é o foco na brucelose, com atuação em diversas frentes para a controlar a enfermidade no país.

A comissão também vai buscar a aprovação de projetos de lei no Congresso Nacional que são de interesse do setor, como, por exemplo, o PL 10.556/2018, que proíbe a nomenclatura dos lácteos em produtos que não sejam derivados, bem como o PL 952/2019, que determina o regramento do limite imposto ao importador brasileiro de leite em pó sobre prazo de validade mínimo do produto. (CNA via Edairy News)


GDT 375: preço do leite em pó integral perde força

O 375º leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT) foi realizado nesta terça-feira (04/03) e apresentou movimentos variados entre as categorias de produtos. Confira!O 375º leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT) foi realizado nesta terça-feira (04/03) e apresentou movimentos variados entre as categorias de produtos. O GDT Price Index, que representa a média ponderada dos produtos negociados, fechou em USD 4.209/ton, registrando uma queda de 0,5% em relação ao evento anterior, conforme mostrado no Gráfico 1.Gráfico 1. Preço médio leilão GDT

Após uma sequência de altas nos últimos meses e a consolidação em patamares mais elevados, o leite em pó integral (LPI), principal produto negociado no GDT, tem mostrado sinais de perda de força e vem registrando pequenos recuos. No último evento, o preço médio da categoria foi de USD 4.061/ton, uma redução de 2,2% em relação ao leilão anterior, conforme ilustra o Gráfico 2.

Gráfico 2. Preço médio LPI.

Por outro lado, algumas categorias registraram avanços significativos, com destaque para a Mozzarella (+7,9%) e a Lactose (+14,0%). A Tabela 1 apresenta os preços médios dos derivados ao término do evento, bem como suas respectivas variações em relação ao leilão anterior.

Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 04/03/2025.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

Redução no volume negociado

O volume negociado no leilão seguiu em queda. Foram comercializadas 20.977 toneladas, o que representa uma retração de 7,4% em relação ao evento anterior. Esse é o menor volume negociado para um mês de março desde 2018.

Gráfico 3. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

Impacto nos contratos futuros

Nesse cenário, os contratos futuros de leite em pó integral na Bolsa da Nova Zelândia (NZX Futures) também perderam força e passaram por ajustes negativos para os próximos meses.

Gráfico 4. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).

Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2024.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?

O Brasil importa lácteos principalmente da Argentina e do Uruguai, países que, tradicionalmente, praticam preços superiores aos do GDT. Esse diferencial é influenciado pela Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, que impõe tarifas de quase 30% sobre importações provenientes de fora do bloco.

Apesar das recentes quedas nos preços do GDT, os valores internacionais seguem elevados, bem acima da média dos últimos dois anos. Dessa forma, mercados compradores como Oriente Médio, Norte da África (especialmente a Argélia) e Ásia (com destaque para a China) continuam buscando produtos da Argentina e do Uruguai, aumentando a concorrência com o Brasil.

Espera-se que o Brasil mantenha seu volume de importações e siga sendo o principal destino das exportações de lácteos desses países. No entanto, os compradores brasileiros podem enfrentar uma disponibilidade mais limitada, devido à competição com outros mercados.

Nestlé cria hub de marketing digital para fidelizar consumidores

A Nestlé avança em suas estratégias de marketing digital e envio de amostras apostando em tecnologia e Business Intelligence para expandir a comunicação e o engajamento com o consumidor final.

A plataforma Eu Quero Nestlé, criada em 2021, ganhou uma nova versão: a partir de um único cadastro, o consumidor passa a ter acesso a todas as campanhas promocionais ativas das marcas da companhia, como uma central de oportunidades, com personalização.

A meta é alcançar 1 milhão de pessoas já no primeiro ano da nova versão de Eu Quero Nestlé.

A campanha de estreia é a promoção corporativa “Nestlé Faz BBBem”, anunciada em rede nacional, no Big Brother Brasil 25.

Novas ferramentas tecnológicas
Todo o trabalho foi desenvolvido em parceria com a empresa CI&T, especialista global em transformação tecnológica. A nova versão da plataforma utiliza ferramentas digitais para personalizar e analisar dados de forma otimizada.

Além disso, com a aplicação de novas ferramentas, ativação de novos consumidores para conhecerem o site, alta responsividade do site e a evolução do hub em si, a plataforma já obteve um aumento de três vezes mais conversões na promoção atual do que em campanhas anteriores em apenas dois meses, com crescimento no volume de engajamento.

“A versão atualizada de ‘Eu Quero Nestlé’ otimiza a interação dos nossos consumidores com as marcas, dá acesso a todas as campanhas ativas e permite a participação simultânea em várias promoções de forma prática.

A base de tudo isto é a inovação, que é um dos pilares da Nestlé e corresponde a um dos nossos compromissos com clientes e consumidores, vinculados à qualidade de nossos produtos”, explica Daniela Marques, Executiva de Engajamento do Consumidor na Nestlé Brasil. 

Eficiência operacional e segurança de dados
A plataforma também oferece soluções em termos de eficiência operacional. Com a incorporação de um sistema centralizado para operação de cada promoção, os times de produtos e marcas passaram a ganhar mais independência no processo de criação de novas campanhas.

O tempo de desenvolvimento e publicação de novas ações foi impactado positivamente e o processo caiu de até 40 para apenas dois dias.

Outra vantagem com a construção do novo hub foi o reforço à segurança de dados e conformidade das promoções aos usuários e à própria Nestlé.

Com monitoramento e análise contínuos, todas as informações dos consumidores são auditadas e validadas, com mais agilidade, segundo a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

Os novos cadastros são ativados apenas via One Time Password, uma senha aleatória gerada automaticamente pelo hub que autentica o acesso do consumidor, conferindo um maior nível de proteção durante o acesso e navegação, evitando fraudes. 

“A Nestlé, em parceria com a CI&T, traz mais um exemplo de como a transformação digital pode melhorar a experiência do consumidor e otimizar operações em larga escala.

Esse é um marco importante na experiência do consumidor, pois essa agilidade não apenas melhora a eficiência operacional, mas também proporciona um acesso mais rápido e conveniente às promoções.

Essa inovação é um passo significativo rumo ao futuro das campanhas promocionais, que devem ser guiadas cada vez mais por plataformas unificadas e por IA”, comenta Rodrigo Gardelim, Senior Data & Analytics Manager da CI&T.

Amostras e reviews de produtos
A plataforma Eu Quero Nestlé já é conhecida do público final pela entrega de amostras gratuitas de diferentes produtos da companhia. O canal desempenha um papel na captação de informações primárias e insights para o desenvolvimento e aprimoramento de outros produtos. Em 2023, o site recebeu quase 1.200 usuários únicos.

Considerando que a razão da plataforma era envio gratuito de amostras, desde 2021 quando foi criada, mais de 900 mil samples chegaram a ser enviados, gerando uma taxa de intenção de compra superior a 90%.

“A plataforma permite que os usuários respondam a pesquisas personalizadas, criando um ciclo de feedback que nos permite fazer uma adaptação constante nos produtos e nas campanhas.

Conseguimos mapear os interesses e preferências dos consumidores, tornando a plataforma uma das três maiores fontes de leads qualificados da empresa no Brasil”, destaca Daniela Marques.

Em 2024, a Nestlé impactou mais de 6 milhões de pessoas através de reviews e divulgações orgânicas realizadas pelos próprios consumidores que receberam amostras de produtos via a plataforma. (Guia da Farmácia via Edairy News)


Jogo Rápido

Fórum Estadual do Leite debate pegada de carbono
Com foco na discussão sobre a pegada de carbono na cadeia leiteira, a 20ª edição do Fórum Estadual do Leite será realizada no dia 12 de março com duas palestras dedicadas ao tema. A “Pegada de carbono na pecuária de leite: estágio do conhecimento e oportunidades”, será debatida por Gustavo Ribeiro, doutor e professor na Universidade de Copenhagen (Dinamarca). Já a “Visão geral do mercado de carbono na Europa”, ficará a cargo de Maria Reis, médica Veterinária e gerente de Marketing da Cargill da União Europeia. “A questão da redução das emissões de carbono dialoga, de um lado, com consumidores cada vez mais atentos e preocupados com o meio ambiente e, de outro, com a adoção das melhores práticas no campo incrementado inovações no setor leiteiro que contribuem também para a melhoria da qualidade da produção”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS). Todas as atividades estarão concentradas no auditório central da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). A programação terá início às 8h30min com a abertura oficial e também contará com espaço para a discussão dos temas e também com a palestra a "Conjuntura da cadeia láctea no Sul com foco em sólidos", ministrada por Valter Galan, engenheiro Agrônomo e diretor técnico do MilkPoint Ventures em Piracicaba/SP.  Fórum é uma realização da CCGL e Cotrijal, com patrocínio de BRDE, Sindilat/RS, Sicredi e Senar, e apoio de Sistema Ocergs, RTC, SmartCoop, FecoAgroRS e Expodireto Cotrijal. (Sindilat)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 05 de março de 2025                                                         Ano 19 - N° 4.340


Previsão da UE para 2025: Produção de leite cai e sobe a fabricação de queijo

A produção de leite na União Europeia (UE) em 2025 deverá declinar em decorrência da redução do número de vacas, margens apertadas, regulamentação ambiental e surtos de doenças.O impacto dessa queda será parcialmente compensado pelo menor consumo de leite fluido, de acordo com o mais recente relatório do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), sobre a UE.A menor oferta de leite forçará as indústrias a decidirem cuidadosamente sobre quais produtos produzir. A previsão é de que a produção de queijo continuará aumentando, impulsionada pelo consumo doméstico, junto com a sólida e contínua demanda de exportação. O maior volume de queijo, em 2025, será em detrimento da fabricação de manteiga, do leite em pó desnatado (SMP) e do leite em pó integral (WMP).

Diminuição da produção de leite
Em 2025, toda a captação de leite da UE está projetada em 149,4 milhões de toneladas, representando baixa de 0,2% em relação à estimativa revisada para o ano, com um declínio marginal da produção de leite de vaca. Margens apertadas, combinadas com restrições ambientais e surtos de doenças nos maiores países produtores continuam empurrado para fora da atividade os pequenos produtores. Em decorrência disso, a expectativa é de que, em 2025, o número de vacas terá um declínio que não será totalmente compensado pelo aumento de produtividade, fazendo com que a captação de leite de vaca seja ligeiramente menor.

A captação do leite de vaca, em 2024, foi estimada em 145,6 milhões de toneladas, 0,3% acima da de 2023. Mas, o consumo doméstico de leite fluido continuará declinando, podendo chegar a 23,5 milhões de toneladas (-0,3%). A redução da produção de leite em 2025, fará com que a captação das indústrias diminua 0,2%, obrigando os processadores a decidir com cuidado a maneira de alocar o leite disponível.

Aumento da produção de queijo em 0,6% Apesar da menor disponibilidade de leite, a produção de queijo na UE27 deverá atingir 10,8 milhões de toneladas, 0,6% a mais em relação a 2024. O aumento do consumo de queijo será impulsionado pelo crescimento da renda e pela melhoria do ambiente econômico, junto com a recuperação do setor de hotéis e turismo.

As exportações de queijo da UE serão beneficiadas pelo aumento do interesse por queijos especiais, e poderão chegar a 1,4 milhões de toneladas em 2025, um aumento moderado de 0,4%, que será limitado pelo crescimento da demanda interna.

Em setembro de 2024, o preço de queijo na UE estava quase no mesmo nível da Oceania, enquanto as cotações nos Estados Unidos da América (EUA) eram significativamente mais altas. Com cerca de 50% das exportações da UE direcionadas para quatro países (Reino Unido, EUA, Japão e Suíça), os exportadores europeus estarão concentrados em fortalecer esses mercados.

A produção de SMP na UE27 deverá atingir 1,4 milhões de toneladas em 2025, registrando queda de 4% em relação a 2024, dada à baixa disponibilidade de leite e a expectativa de que a queda da demanda chinesa continuará pesando nos mercados globais. O consumo doméstico é estimado em 0,68 milhões de toneladas, também 1,4% abaixo do nível de 2024, impactado pela menor oferta de leite cru e aumento da produção de queijo que será beneficiado em detrimento de outros produtos lácteos.

Isso também deve ser provocado pela menor demanda de SMP destinado ao setor de ração, uma vez que haverá redução do número de animais. Em 2025, as exportações de SMP deverão cair 6,8%, após um declínio estimado de 6% das exportações em 2024.

Queda de 5% no WMP
A produção de WMP na UE27, em 2025, está prevista em 580 mil toneladas um declínio de 5%, em relação aos níveis de 2024; a menor oferta de leite irá favorecer a produção de queijo em detrimento do WMP.

O mercado doméstico pode declinar marginalmente, com os altos preços levando ao uso de alternativas ao WMP pela indústria de alimentos. Também haverá queda nas exportações de WMP, em 2025, na comparação com 2024, diante da menor demanda da China e a forte competição com a Nova Zelândia em outros mercados.

Política da UE: Planos estratégicos para cada Estado-Membro
O setor lácteo da UE continua preocupado com a nova Política Agrícola Comum (PAC) e a implementação do Acordo Verde da UE. A percepção da indústria é de que essas duas medidas estão pesando, negativamente, nas decisões dos agricultores em continuar a produção.

De acordo com o relatório do USDA, o fortalecimento das políticas ambientais e mitigação das mudanças climáticas da UE podem precisar de investimentos adicionais, não produtivos e corroer ainda mais a lucratividade da pecuária leiteira. E, devido, em parte, às preocupações dos fazendeiros, novas disposições estão sendo diluídas ou tendo sua implementação adiada.

Em 2025, o impacto da guerra da Ucrânia nos custos de produção deve diminuir. No entanto, a UE mantém seu apoio à Ucrânia, com prorrogação para 05 de junho de 2025, do acordo de isenção de tarifas e cotas para os produtos agrícolas da Ucrânia que entram na UE. Essa disposição, no entanto, tem baixo impacto para o setor lácteo da UE.

Fonte: Dairy Global – Tradução livre: www.terraviva.com.br


GDT - Global Dairy Trade

Fonte: GDT adaptado pelo Sindilat

18ª edição do Fórum MilkPoint Mercado tem 10% de desconto para sócio Sindilat/RS

Os caminhos para melhorar a eficiência operacional em aspectos como logística de captação, gestão de custos e volatilidade de preços para reverter as perdas da indústria láctea, de produtores e do varejo no valor final pago pelo consumidor na aquisição de derivados lácteos é o foco da 18ª edição do Fórum MilkPoint Mercado. Para participarem, associados do Sindilat/RS têm garantido 10% de desconto na inscrição, que pode ser feita no link: https://register.jalanlive.com/forummmercado?ticket=9708 . 

A edição deste ano será realizada no dia 18 de março na cidade de Campinas (SP). Com o tema “Gestão e Performance: os desafios da indústria láctea brasileira”, o evento terá dois blocos principais: Cenários de Mercado, com previsões para o setor em 2025, incluindo o impacto do novo governo americano e tendências no Mercosul; e Gestão de Custos e Eficiência Operacional na Cadeia Láctea, explorando logística compartilhada, precificação do leite e novas oportunidades para a indústria.

A programação inclui palestras de especialistas, como Andres Padilla (Rabobank Brasil), Graciela Civolani (Danone), Valter Galan (MilkPoint Ventures), além de uma mesa-redonda com grandes líderes do setor, como Rafael Junqueira (Lactalis do Brasil e Uruguai) e Murillo Secco (Grupo Piracanjuba).

Confira a Programação:

9h - 9h30min - Credenciamento e Welcome Coffee
Bloco 1 - Cenários de Mercado
9h30min - 9h35min - Abertura do Painel
9h35min - 10h5min - Cenário do consumo de lácteos: como fechamos 2024 e como começamos 2025
André Penariol, CEO da BU Rock Conecta
10h5min - 10h25min - Cenário econômico e possíveis impactos do novo governo americano no mercado lácteo no mundo
Glauco Carvalho, Pesquisador da Embrapa
10h25min - 10h55min - Tendências do Mercado Lácteo no Mercosul para 2025
Andres Padilla, Industry Specialist na Rabobank Brasil
10h55min - 11h15min - Proteção de preços de milho e soja: o que já poderíamos ter feito e o que ainda podemos fazer olhando o cenário para 2025?
Alberto Pessina, Fundador e CEO da Agromove
11h15min - 11h45min - Cenários para o mercado lácteo
Matheus Napolitano, Analista de Mercado na MilkPoint Ventures
11h45min - 12h15min - Perguntas e Debate
André Penariol, Glauco Carvalho, Andres Padilla, Alberto Pessina, Matheus Napolitano
12h15min - 14h - Almoço
Bloco 2 - Gestão de Custos e Eficiência Operacional na Cadeia Láctea
14h - 14h30min - Logística compartilhada na distribuição de produtos lácteos: oportunidades e limitações do mercado brasileiro
Graciela Civolani, Diretora de Supply Chain na Danone
14h30min - 15h - Gargalos e oportunidades nos custos da cadeia de abastecimento leite de produtores
Juliana Santiago e Luana Chiminasso, Consultoras de Projetos da MilkPoint Ventures
15h - 15h15min - Espaço Patrocinador
15h15min - 15h45min - Perguntas e Debate
Graciela Civolani, Juliana Santiago, Luana Chiminasso
15h45min - 16h30min - Milk Break
16h30min - 17h - Oportunidades na precificação do leite matéria-prima - onde estamos/dificuldades/oportunidades
Valter Galan, Diretor Técnico e de Novos Negócios da MilkPoint Ventures
17h - 17h15min - Espaço Patrocinador
17h15min - 18h15min - Mesa Redonda: Sistemas de pagamento de leite - para qual direção caminha a indústria?
Armindo José Soares Neto (Alvoar Lácteos), Carlos Soares (Nestlé), Murillo Secco (Grupo Piracanjuba), Rafael Junqueira (Lactalis do Brasil e Uruguai), Ricardo Rodrigues (Scala)
18h15min - 20h - Encerramento e Coquetel.


Jogo Rápido

Os lácteos estão em alta, de acordo com a pesquisa da Innova Market Insights 
Os produtos lácteos estão vendo a receita e a renda crescerem em todo o mundo, segundo a pesquisa de mercado Innova Market Insights. Os principais motores desse crescimento são os lançamentos de produtos novos, que cresceram cerca de 2,6% nos últimos cinco anos. A Europa Ocidental responde pela maior fatia dos lançamentos, 36%, e vem seguida pela Ásia e América Latina. Iogurte e queijo, em suas inúmeras variedades, estão entre as categorias mais populares. A principal razão do sucesso dessas categorias ocorre, sem dúvida, pelo fato de abordarem as megatendências de saúde, indulgência e conveniência, e se apresentam continuamente sob novas formas. De acordo com o Innova, “Ingredientes e além”, é uma das tendências centrais para 2025. A qualidade dos ingredientes é o principal critério de compra. Os consumidores querem ingredientes com valor agregado, como benefícios para a saúde, vantagens nutricionais, frescos, maior prazo de validade ou uma característica natural. Um exemplo dessa tendência é o enriquecimento com proteína. A principal prioridade não é apenas o teor de proteína, mas a qualidade da proteína, sua biodisponibilidade e a absorção pelo organismo, diz a pesquisa de mercado. Fonte: Dairy Industries – Tradução livre: www.terraviva.com.br


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de fevereiro de 2025                                                    Ano 19 - N° 4.339


Informativo Conjuntural 1856 de 27 de fevereiro de 2025
 
BOVINOCULTURA DE LEITE
 
Apesar da melhora no desenvolvimento recente das forrageiras, a produção leiteira está em declínio, em função da antecipação do período de transição entre forrageiras de verão e inverno (vazio outonal) e ao estresse térmico dos animais causado por altas temperaturas, diminuindo o consumo de alimentos e, consequentemente, a produção.
 
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Santana do Livramento, as matrizes estão em estado adequado, mas a produção de leite reduziu 35% em razão do déficit hídrico registrado anteriormente.
 
Na de Caxias do Sul, a produção de leite segue estável. As práticas recentes incluem o uso de pastagens cultivadas, revisão do rebanho, mineralização, aplicação de medicamentos homeopáticos, manutenção de cercas, tratamento de miíases, vacinação contra clostridioses, vermifugação e banhos carrapaticidas preventivos.
 
Na de Erechim, a saúde dos rebanhos segue estável. Nos confinamentos, o uso de ventiladores e de aspersores ajuda a mitigar os impactos do calor, embora problemas de casco e escorregões sejam mais frequentes. Na de Frederico Westphalen, o preço do litro de leite permaneceu estável, variando conforme a escala de produção e a qualidade, mas há expectativa de leve alta em março.
 
Na de Ijuí, a produção de leite segue estável. Porém, varia nos sistemas a pasto conforme a disponibilidade de forragem. O rebanho mantém o escore corporal devido à suplementação com forragem conservada e concentrados, e a silagem de milho da safra apresenta elevada qualidade.
 
Na de Passo Fundo, a produção de leite também se manteve estável, e os animais em satisfatório estado geral em virtude do maior uso de alimentos conservados, como silagens, que têm suprido as necessidades nutricionais dos rebanhos.
 
Na de Pelotas, em Cerrito, houve um leve aumento na produção. Os agricultores buscam insumos para as pastagens de inverno e realizam a colheita de milho para silagem.
 
Na de Porto Alegre, o estresse calórico, especialmente em vacas de alta produção, têm impactado os índices reprodutivos.
 
Na de Santa Maria, os produtores continuam a utilizar suplementação para minimizar perdas na produção, mas as temperaturas elevadas prejudicam o bem-estar e a produtividade das vacas.
 
Na de Santa Rosa, a produção diária de leite sofreu redução entre 20% e 25% em função da estiagem e do estresse térmico. No entanto, as chuvas recentes e a queda da temperatura melhoraram as condições ambientais, favorecendo o rebrote das pastagens e diminuindo as perdas de produtividade. Na de Soledade, as temperaturas mais amenas amenizaram o estresse térmico dos animais. (Emater).

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO Nº  09/2025 – SEAPI
 
Apesar da melhora no desenvolvimento recente das forrageiras, a produção leiteira está em declínio, em função da antecipação do período de transição entre forrageiras de verão e inverno (vazio outonal) e ao estresse térmico dos bovinos de leite causado por altas temperaturas, diminuindo o consumo de alimentos e, consequentemente, a produção.
 
A colheita de milho silagem avançou, atingindo 72%. A produtividade é considerada satisfatória, próxima à previsão inicial. Restam as lavouras em maturidade fisiológica e aptas para o corte (7%). Estão 6% em enchimento de grãos; 3% em floração; e 12% em desenvolvimento vegetativo, incluindo os plantios recentes de safrinha. As chuvas no período favoreceram a formação de biomassa foliar nas semeaduras tardias e beneficiaram as lavouras em enchimento de grãos.
 
A previsão para os próximos dias indica a continuidade de chuvas e temperaturas elevadas no Rio Grande do Sul. Na quinta-feira (27/02), o sistema de chuvas que gerou acumulados no estado no dia anterior perderá força na primeira metade do dia. No entanto, a atuação de uma intensa área de alta pressão no litoral do Brasil favorecerá a formação de novas instabilidades generalizadas sobre o RS
ao longo da quinta-feira. Esse padrão de instabilidade deve limitar as temperaturas máximas, impedindo que ultrapassem significativamente os 30°C. Na sexta-feira (28/02), a aproximação de uma frente fria sobre o oceano, em interação com a massa de ar quente presente no estado, poderá provocar novos acumulados de chuva, que devem se estender ao longo do sábado (01/03) e do domingo (02/03).
 
A presença da alta pressão entre o litoral Sul e Sudeste do Brasil manterá o transporte de calor e umidade para o RS, dificultando o deslocamento dos sistemas de instabilidade para outras regiões do país. Os acumulados de chuva devem ser observados em quase todas as regiões, mas os principais acumulados devem ser observados na metade sul do estado. Já as temperaturas seguem elevadas, especialmente na metade norte do RS. Regiões como as Missões e a Metropolitana podem registrar máximas acima dos 35°C nestes dias.
 
A tendência para o início da semana indica a manutenção das temperaturas elevadas. Na segunda-feira (03/03), a atuação do anticiclone na costa do Brasil seguirá transportando calor e umidade das regiões ao norte do país para o RS. Esse padrão favorecerá a formação de nuvens de chuva sobre a metade sul do estado, além de manter as temperaturas máximas elevadas. Essa condição deve persistir na terça-feira (04/03) e na quarta-feira (05/03), com os termômetros registrando temperaturas máximas elevadas e possibilidade de chuvas isoladas ao longo desses dias.
 
O prognóstico para a próxima semana indica a ocorrência de chuvas consecutivas no Rio Grande do Sul, porém com baixos volumes acumulados. A precipitação deverá ser irregular, com as regiões da metade sul e nordeste recebendo os maiores acumulados, variando entre 5 e 30 mm. Nas demais áreas do estado, os volumes esperados ficarão entre 1 e 20 mm. (SEAPI)
 
 
Balanço do setor lácteo argentino no mês de janeiro de 2025
 
A queda da produção de leite foi desacelerando na Argentina, registrando, no final do ano, crescimento interanual de 1,5% e 4,4%, respectivamente, em novembro e dezembro, revela a análise do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA).
 
Janeiro de 2025 começa com o crescimento interanual de 5,6%. As exportações, que desde o pico de fevereiro de 2024 caíram até o mês de junho, apresentaram uma boa recuperação em julho, voltando a cair em agosto. Retomam o crescimento em setembro, dão um salto em outubro, caem em novembro e dezembro, e em janeiro, registram um declínio acentuado de 21% na comparação interanual.
 
 
 
 
Por outro lado, os estoques iniciam o ano com 56 milhões a menos do que no ano anterior que compensam, em certa medida, a queda das exportações (58 milhões).
 

 
Portanto, o aumento de 46 milhões da produção de leite foi para os estoques finais de janeiro que cresceram 48 milhões em relação a janeiro de 2024, levando-se em conta que o consumo total se manteve praticamente igual ao de janeiro do ano passado (+0,5%). Além disso, o crescimento anual estimado da população fez com que o consumo per capita caísse 0,3%.
 

 
Contribuem para a melhora paulatina do consumo, como indicado no relatório de vendas, a recuperação do salário em relação ao valor do litro equivalente leite comercializado no mercado interno conforme mostra nos últimos meses, um incremento do poder aquisitivo medido em litros Equivalente Leite (LLE), além da desaceleração dos preços dos lácteos no atacado e no varejo.
 
Fonte: OCLA – Tradução livre: www.terraviva.com.br.


Jogo Rápido

O Secretário Executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, falou ao RBS Notícias sobre o impacto da estiagem no setor lácteo gaúcho. A produção de leite no RS registrou uma queda de 5% devido à falta de chuvas e ao estresse calórico nos animais, afetando diretamente a produtividade. Para 2025, a expectativa é de crescimento de 4%, após os desafios enfrentados pelas enchentes de 2024. No mercado atacadista, a entressafra tem resultado em um aumento de 5% a 8% nos preços, enquanto o Conseleite aponta estabilidade no valor pago ao produtor. A entrevista pode ser assistida clicando aqui (a partir do minuto 12:50). (RBS Notícias)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2025                                                    Ano 19 - N° 4.338


Brasil continua sendo o principal destino dos lácteos exportados pelo Uruguai
 
O Brasil continua sendo o principal destino dos produtos lácteos exportados pelo Uruguai, seguido de perto pela Argélia. Ambos se destacam significativamente em relação aos demais mercados. Confira!
 
Em janeiro de 2025, a receita gerada pelas exportações de laticínios do Uruguai foi inferior à registrada em janeiro de 2024, totalizando US$ 79,8 milhões, conforme informou o Instituto Nacional do Leite (Inale), com destaque para a manteiga.
 
Ao analisar cada produto separadamente, houve queda na receita com exportações de leite em pó integral, leite em pó desnatado e queijos, enquanto a manteiga apresentou crescimento. Em termos de volume exportado, as vendas de manteiga aumentaram, enquanto os outros três segmentos registraram queda.
 
Quanto aos destinos, considerando os últimos 12 meses, os principais mercados foram Brasil (35% do total), Argélia (27%), seguidos por México, Rússia e Chile, cada um com uma participação de 3%.
 
Manteiga vai na contramão dos outros produtos
 
A receita obtida com as exportações uruguaias de laticínios em janeiro de 2025 foi 3% inferior à de janeiro de 2024. Os dados, referentes a um dos setores que, em 2024, ocupou a quarta posição no ranking dos principais produtos exportados pelo Uruguai – atrás da celulose, carne bovina e soja –, têm como base um novo relatório técnico do Inale.
 
Ao considerar os quatro principais segmentos, a comparação entre janeiro de 2025 e janeiro de 2024, com base em dados da Direção Nacional de Aduanas (DNA), apresenta os seguintes resultados:
 
● Leite em pó integral: queda de 2% (totalizando US$ 51,7 milhões).
● Leite em pó desnatado: redução de 5% (US$ 4,3 milhões).
● Queijos: recuo de 30% (US$ 8,7 milhões).
● Manteiga: aumento expressivo de 55% (totalizando US$ 9,1 milhões).
 
Se a análise for feita com base no volume exportado, em janeiro de 2025 foram embarcadas 18.636 toneladas, com as seguintes variações em relação ao mesmo mês de 2024:
 
● Leite em pó integral: queda de 12% (13.921 toneladas).
● Leite em pó desnatado: redução de 3% (1.475 toneladas).
● Queijos: queda de 29% (1.798 toneladas).
● Manteiga: aumento de 17% (1.442 toneladas).
 
Leite em pó integral continua sendo o principal produto exportado
 
O leite em pó integral segue como o principal produto exportado em termos de volume (74% do total embarcado) e receita (64% da receita total). Com relação aos preços médios, na comparação entre janeiro de 2025 e janeiro de 2024, as variações foram as seguintes:
 
● Leite em pó integral: aumento de 11%.
● Leite em pó desnatado: queda de 2%.
● Queijos: redução de 2%.
● Manteiga: aumento significativo de 32%.
 
Considerando apenas as exportações realizadas em janeiro de 2025, os preços médios praticados foram:
 
● Leite em pó integral: US$ 3.713 por tonelada.
● Leite em pó desnatado: US$ 2.889 por tonelada.
● Queijos: US$ 4.826 por tonelada.
● Manteiga: US$ 6.331 por tonelada.
 
Um dado positivo é que, na comparação entre os preços médios de janeiro de 2025 e dezembro de 2024, houve aumentos expressivos para o leite em pó integral (+13%) e manteiga (+39%), enquanto o leite em pó desnatado apresentou queda de 9% e os queijos registraram redução de 3%.
 
Brasil e Argélia lideram como principais mercados
 
O Brasil continua sendo o principal destino dos produtos lácteos exportados pelo Uruguai, seguido de perto pela Argélia. Ambos se destacam significativamente em relação aos demais mercados, segundo o relatório atualizado do Inale.
 
Nos últimos 12 meses, os principais destinos das exportações uruguaias de laticínios foram:
 
● Brasil: 35% do total exportado.
● Argélia: 27% do total.
● México, Rússia e Chile: 3% cada um.
● Ao considerar os quatro principais produtos, os destinos foram:
● Leite em pó desnatado: Brasil (64% das exportações).
● Queijos: Brasil (34%).
● Leite em pó integral: Argélia (38%).
● Manteiga: Rússia (28%), maior importador deste produto.
 
Mercado internacional do leite em pó integral
 
Em janeiro de 2025, o preço médio do leite em pó integral exportado pela América do Sul registrou um aumento de 17% em relação ao mês anterior, ficando 1% acima do valor registrado no mesmo período do ano passado, alcançando US$ 4.100 por tonelada.
 
Panorama das exportações em 2024
 
Em todo o ano de 2024, a receita gerada pelas exportações de laticínios do Uruguai foi ligeiramente superior à de 2023, registrando um crescimento de 0,5% e totalizando US$ 853,9 milhões, conforme informou o Inale.
 
As informações são do El Observador, traduzidas pela equipe MilkPoint.

Conseleite Minas Gerais

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 26 de Fevereiro de 2025, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização 
dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Dezembro/2024 a ser pago em Janeiro/2025.
b) A projeção para o maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Janeiro/2025 a ser pago em Fevereiro/2025.
c) A projeção para o maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro/2025 a ser pago em Março/2025.


Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

CALCULE O SEU VALOR DE REFERÊNCIA
O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite base, maior, médio e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. 

As informações são do Conseleite Minas Gerais

Conjuntura econômica do agronegócio do leite, analisada por especialistas da Embrapa.

Nota de Conjuntura Mercado de Leite e Derivados Fevereiro de 2025

Em 2023, os preços internacionais estiveram relativamente baixos ao longo do ano. Isso pode ter contribuído para estagnação e até redução na produção na maioria dos países tradicionalmente relevantes para a produção e exportação de leite, como União Europeia, Europa Oriental, América do Sul e Oceania. No geral, um crescimento tímido, de pouco mais de 2% em relação a 2022, totalizando 956 milhões de toneladas de leite de vaca e de búfala em 2023. O que chama à atenção é que praticamente a totalidade do aumento de produção em 2023 veio da Ásia, com destaque para a Índia, que colocou um adicional de 13 milhões de toneladas de leite a mais, o que representou 60% do incremento de produção mundial em 2023. Em 2024 teve início uma recuperação dos preços internacionais. Mesmo assim, o crescimento da produção para 2024 não deve ter passado de 2%, segundo estimativa do IFCN.

Os preços ao produtor geraram um cenário positivo em 2024, permanecendo boa a rentabilidade no início de 2025. Mas, numa comparação de preços do Brasil com o mundo (estes, em valores convertidos de kg para litro e do Dólar para o Real): os preços mundiais se apresentaram menores nos últimos 30 meses (Figura 1). Em relação ao Brasil, os preços do mundo foram menores, em média: 9% em 2022; 27% em 2023; e 18% em 2024. Coincidentemente, neste mesmo período, os volumes importados do Brasil também foram relativamente maiores, chegando a mais de 6% do consumo aparente estimado.

A desvalorização da moeda nacional impacta diretamente o mercado do leite, aumentando os custos de importação tanto de produtos lácteos quanto de insumos necessários à produção. Se, de um lado, o Real desvalorizado pode desestimular as importações, ao mesmo tempo em que também favorece as exportações. Por outro, encarece os insumos importados, cotados em dólar, tornando-os menos acessíveis. Ainda neste contexto, os preços do milho e do farelo de soja, como insumos da atividade leiteira, podem pressionar margens dos produtores devido à volatilidade cambial. A estabilização cambial e a adoção de estratégias para mitigar os riscos associados à volatilidade do câmbio são essenciais para garantir sustentabilidade e competitividade ao setor lácteo brasileiro.

O indicador de preço real da mistura de 70% de milho e 30% de farelo de soja, tem permanecido estável nos últimos 20 meses e, desde abril de 2023 até dezembro de 2024, ficou ao redor de R$ 1,40/kg, em média. Além disso, o indicador da inflação do custo de produção do leite aumentou menos que o preço pago ao produtor.

Os preços dos lácteos subiram menos que inflação em 2023, mas contribuíram para a aceleração do índice em 2024. Subiram 10,4% no último ano, para uma inflação de apenas 4,8%.

Em síntese, considerando que a captação cresceu 4% no último trimestre de 2024 (em relação ao mesmo período do ano anterior), as indicações para o primeiro semestre de 2025 são de uma expectativa melhor sob a perspectiva para o produtor. Também, neste início de 2025, o indicador de preços mundial convergiu para um mesmo valor ao do preço líquido ao produtor brasileiro, ou seja, R$ 2,54 por litro. Com isso, tem-se menor incentivo à importação de lácteos. Além disso, o mercado sinaliza aumento dos preços no início do período de entressafra, com custos menores para os grãos nos meses de safra de inverno. Com demanda ainda firme, as perspectivas para 2025 são ainda favoráveis, com atenção ao ambiente macroeconômico, sujeito a instabilidade e uma potencial desaceleração da demanda no segundo semestre, prejudicando o cenário de preços

Fonte:

Resumo das informações discutidas na reunião de conjuntura da equipe do Centro de Inteligência do Leite, realizada em 12 de fevereiro de 2025. Autores*: Lorildo Stock; Alziro Carneiro; José Bellini Leite; Kennya Siqueira; Luiz A. Aguiar de Oliveira; Manuela Lana; Marcos Hott; Oscar Tupy; Ricardo Andrade; Samuel Oliveira; Walter Magalhães Junior.  *Pesquisadores e analistas da Embrapa Gado de Leite.


Jogo Rápido

MILHO/CEPEA: Na parcial de fevereiro, alta do Indicador supera os 10%
Os preços do milho registraram altas impulsionado da menor disponibilidade do cereal no spot.  Já consumidores têm tido dificuldades para recompor seus estoques e vêm se esbarrando nos preços elevados no atual período. Os preços do milho registraram altas mais expressivas na semana passada na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Pesquisadores do Centro de Pesquisas indicam que o impulso vem da menor disponibilidade do cereal no spot nacional e do maior interesse de compradores. Segundo pesquisadores do Cepea, vendedores estão atentos às recentes valorizações e à demanda aquecida e, com isso, se retraem do mercado, à espera de novas valorizações. Já consumidores têm tido dificuldades para recompor seus estoques e vêm se esbarrando nos preços elevados no atual período. No campo, a colheita da safra verão tem avançado, com as atividades favorecidas pelo clima seco e quente nas regiões produtoras. Segundo dados da Conab do dia 16 de fevereiro, 21,1% da área de safra verão foi colhida, progresso semanal de 7,8 pontos percentuais e próximo dos 21,4% registrados em 2023.  (Cepea via Terra Viva)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2025                                                    Ano 19 - N° 4.337


Conseleite abre interiorização e indica leite projetado a R$ 2,5058 em fevereiro no RS

Reunido nesta quarta-feira (26/02) na sede da Cotrisal, em Sarandi (RS), o Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do RS (Conseleite) divulgou projeção de R$ 2,5058 para o valor de referência do leite em fevereiro no Rio Grande do Sul, alta de 2,65% em relação ao projetado de janeiro (R$ 2,4411). O encontro deu início à agenda de interiorização de 2025, que levará as reuniões do colegiado para diferentes regiões produtoras. Seguindo o roteiro, as próximas cidades a serem visitadas são Santa Cruz do Sul, Passo Fundo, Esteio, Carlos Barbosa e Ijuí. 

O Conseleite também anunciou o valor consolidado para o mês de janeiro de 2025 em R$ 2,4718, 2,65% acima do consolidado de dezembro de 2024 (R$ 2,4081). O cálculo é elaborado mensalmente pela UPF como dados fornecidos pelas indústrias, considerando a movimentação dos primeiros 20 dias do mês, e leva em conta parâmetros atualizados pela Câmara Técnica do colegiado em 2023.

Conforme o coordenador do Conseleite, Darlan Palharini, os indicadores refletem estabilidade de preços mesmo em plena entressafra. “As variações estão dentro do esperado para este período do ano, principalmente em um tempo de estiagem que atinge a região Noroeste do Rio Grande do Sul que concentra quase 60% da nossa produção”, salientou, lembrando que o estresse térmico reduz a produção das vacas, mas muitas propriedades já estão profissionalizadas e preparadas para o calor. Sobre a interiorização do colegiado, o dirigente ressaltou que ela permite maior escuta dos produtores e empresas que operam no mercado gaúcho. “Somos um conselho estadual. É imprescindível levar o grupo de debates às bacias leiteiras gaúchas”, frisou. 

As informações são da Assessoria de imprensa do Sindilat
As imagens são da Comunicação Cotrisal 


Conseleite Paraná

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 25 de fevereiro de 2025 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Janeiro de 2025 e a projeção 
dos valores de referência para o mês de Fevereiro de 2025, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Fevereiro de 2025 é de R$ 4,4455/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico:www.conseleitepr.com.br.

As informações são do Conseleite Paraná

Conseleite Santa Catarina

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 26 de Fevereiro de 2025 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Janeiro de 2025 e a projeção dos valores de referência para o mês de Fevereiro de 2025.

Períodos de apuração
Parcial Janeiro/2025: De 30/12/2024 a 02/02/2025
Parcial Fevereiro/2025: De 03/02/2025 a 23/02/2025
O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites 
com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão.

As informações são do Conseleite Santa Catarina. 


Jogo Rápido

18ª edição do Fórum MilkPoint Mercado tem 10% de desconto para sócio Sindilat/RS
Os caminhos para melhorar a eficiência operacional em aspectos como logística de captação, gestão de custos e volatilidade de preços para reverter as perdas da indústria láctea, de produtores e do varejo no valor final pago pelo consumidor na aquisição de derivados lácteos é o foco da 18ª edição do Fórum MilkPoint Mercado. Para participarem, associados do Sindilat/RS têm garantido 10% de desconto na inscrição, que pode ser feita clicando aqui O primeiro lote está disponível até o dia 31 de janeiro, sexta-feira. A edição deste ano será realizada no dia 18 de março na cidade de Campinas (SP). Com o tema “Gestão e Performance: os desafios da indústria láctea brasileira”, o evento terá dois blocos principais: Cenários de Mercado, com previsões para o setor em 2025, incluindo o impacto do novo governo americano e tendências no Mercosul; e Gestão de Custos e Eficiência Operacional na Cadeia Láctea, explorando logística compartilhada, precificação do leite e novas oportunidades para a indústria. (Sindilat)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 25 de fevereiro de 2025                                                    Ano 19 - N° 4.336


Por que nova onda de calor amplia a preocupação com a safra no RS

A nova onda de calor registrada no Rio Grande do Sul faz subir o termômetro de preocupação com a safra de verão. Afetada pela estiagem, a produção está chegando às fases finais do ciclo, quando se conhecerá, de fato, o tamanho do estrago causado pela falta de chuva. Nesse cenário, as temperaturas elevadas representam um fator adicional de estresse às plantas. 

– Já viemos em um momento crítico. O calor leva a uma demanda evaporativa alta, a  água da chuva recente vai evaporar e transpirar muito intensamente – pontua Loana Cardoso, agrometeorologista da Secretaria Estadual da Agricultura.   

Além de uma maior evaporação, o calor acelera o ciclo de desenvolvimento das lavouras, antecipando etapas. Na prática, esses efeitos podem representar grãos de tamanhos menores, no caso da soja, por exemplo – da área cultivada com esse produto, 55% está em enchimento de grão, conforme dado da Emater.

As ondas de calor também são influenciadas pelo La Niña. Conforme Loana, o fenômeno, que também tem influencia o regime de chuva, potencializa esses períodos temperaturas mais elevadas. A projeção final de safra da Emater será apresentada na Expodireto Cotrijal. De uma forma geral, o que os técnicos verificam é uma grande variabilidade nos resultados das lavouras, com perdas que variam de 15% a até mais de 50%. 

Cenário diferente
A estiagem afeta todo Estado, mas de formas variadas. Na área da Cotricampo, que abrange 21 municípios, a redução média está estimada em 15%. Gelson Bridi, presidente da cooperativa, com sede em Campo Novo, no Noroeste, ressalva que há locais em que o dano é maior. 
Na média, no entanto, esse é percentual. Cuidado com solo, escalonamento de cultivares, irrigação e orientação técnica são fatores que ajudam a explicar esse resultado. (Zero Hora)


URUGUAI: Importações de laticínios da China aumentam 19% e sustentam mercado

Após 16 meses de queda, em novembro passado as importações de laticínios da China cresceram 3,8% em relação ao ano anterior e em dezembro esse crescimento se consolidou com um salto de 19%, segundo dados publicados pelo CLAL e processados pelo portal OCLA.

As importações  de laticínios  em dezembro atingiram 286.029 toneladas, 19% a mais que no ano anterior.
As importações de leite em pó integral em dezembro mais que dobraram o volume registrado há um ano, com 43.130 toneladas, ante 20.483 em dezembro de 2023.

Os dados de 2024 mostraram uma queda de 10% no volume importado e de 7% no faturamento. "O valor médio passou de US$ 4.139 por tonelada para US$ 4.269 por tonelada, um aumento de 3%, então a queda foi inteiramente atribuída ao menor volume importado, que caiu 11%", disse a OCLA.

As importações de  leite em pó integral  em 2024 caíram 5% em volume e 8% em faturamento em relação ao ano anterior.

“A produção de leite chinesa está mostrando sinais de desaceleração e há otimismo quanto ao crescimento da demanda interna. “A oferta mais restrita de leite está mudando a dinâmica comercial do maior país importador de laticínios do mundo”, disse um  relatório da AHDB Dairy .

“Fatores geopolíticos, como a disputa comercial UE-China e mudanças na política comercial dos EUA, continuam sendo pontos-chave de vigilância. No lado negativo, as tarifas anunciadas pelo presidente Trump sobre a China podem enfraquecer ainda mais a economia chinesa, potencialmente suprimindo a demanda.”

Fonte: https://blasinayasociados.com/ via portalechero

Governo libera crédito extraordinário de R$ 4,18 bilhões para Plano Safra

O Governo Federal publicou, na noite desta segunda-feira, 24, uma Medida Provisória (MP) que libera R$ 4,18 bilhões em crédito extraordinário para o Plano Safra 2024/25.

O Governo Federal publicou, na noite desta segunda-feira, 24, uma Medida Provisória (MP) que libera R$ 4,18 bilhões em crédito extraordinário para o Plano Safra 2024/25. A medida, divulgada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), entrou em vigor imediatamente.

Assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, a MP destina os recursos da seguinte forma:  R$ 3,5 bilhões para operações de custeio, comercialização e investimento; R$ 645,7 milhões para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

A contratação de novos financiamentos com juros equalizados estava suspensa desde a semana passada. Na sexta-feira, 21, as instituições financeiras que operam com recursos equalizados já tinham sido comunicadas sobre a edição da MP, mas aguardavam a publicação da medida para retomarem as operações. A paralisação das contratações do Plano Safra aconteceu após o governo anunciar que o valor destinado à subvenção do crédito rural havia acabado.

Caso o Orçamento de 2025 já tivesse sido aprovado pelo Congresso Nacional, bastava fazer uma suplementação. Porém, como a peça orçamentária está em tramitação no Legislativo, não há essa possibilidade e o programa foi paralisado, o que desencadeou uma crise com o agronegócio.

O governo decidiu, então, editar uma MP de crédito extraordinário. Via de regra, crédito extraordinário só pode ser editado em casos de despesas urgentes e imprevisíveis. A equipe econômica diz ser o caso no momento. De acordo com a legislação, o valor do crédito extraordinário aberto entra no cômputo do resultado primário, mas fica fora do limite global de despesas do arcabouço.

O compromisso da equipe econômica do governo Lula é fazer o abatimento dos R$ 4,178 bilhões no Orçamento.As informações são do Estadão e Globo Rural, adaptadas pela equipe MilkPoint. 


Jogo Rápido

SAÚDE NO CAMPO
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) anunciou a abertura das inscrições para o credenciamento de pessoas jurídicas para integrarem o Cadastro de Prestadores de Serviços de Promoção Social no Programa Saúde no Campo. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas no site https://www.senar-rs.com.br/credenciamento até o dia 10 de março de 2025. (Correio do Povo)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2025                                                    Ano 19 - N° 4.334


Consumo de lácteos em transformação: o que esperar para o futuro?

No mercado, é o consumidor final quem realmente determina o ritmo do mercado, exercendo influência direta sobre os preços e impulsionando ou retraindo o crescimento do setor em volume. Mas como será o consumo em 2025?

No mercado, é o consumidor final quem realmente determina o ritmo do mercado, exercendo influência direta sobre os preços e impulsionando ou retraindo o crescimento do setor em volume. Seu comportamento de compra reflete mudanças de hábitos, preferências e poder aquisitivo, moldando toda a cadeia produtiva.

Nos últimos anos, o consumo de lácteos passou por uma transformação significativa. A volatilidade dos preços tem sido uma constante, afetando desde a produção até a comercialização, e o perfil dos produtos consumidos evoluiu consideravelmente. Enquanto itens tradicionais na cesta de compras dos brasileiros, como o leite fluido, enfrentam desafios para manter seu volume de vendas, outras categorias, como os queijos, vêm demonstrando uma demanda mais consistente e resiliente.

Além disso, observa-se o crescimento de novas categorias, que abrangem tanto produtos premium, voltados a um público exigente em busca de qualidade e diferenciação, quanto opções mais acessíveis, que atendem a consumidores com orçamento mais restrito. Curiosamente, essas categorias vêm expandindo sua participação no mercado de forma consistente, muitas vezes independentemente das oscilações macroeconômicas.

Diante desse cenário, surgem algumas questões para 2025: quais segmentos apresentarão maior potencial de crescimento? Como a dinâmica de preços influenciará a demanda? Quais tendências continuarão a redefinir o consumo de lácteos nos próximos meses?

A resposta a essas perguntas dependerá de fatores como renda da população, inovações no setor e mudanças no comportamento do consumidor. O mercado lácteo segue em constante evolução, e compreender essas dinâmicas será necessário para antecipar oportunidades e desafios.

Esses serão alguns dos pontos que André Penaril, CEO da BU Rock Conecta, irá explorar em sua palestra “Cenário do consumo de lácteos: como fechamos 2024 e como começamos 2025”  no dia 18/03, durante o Fórum MilkPoint Mercado, em Campinas-SP. Não fique de fora! Garanta a sua vaga! Associados do Sindilat garantem desconto clicando aqui. (Milkpoint adaptado pelo Sindilat)


Suplementação de probióticos e performance desportiva

Probióticos podem otimizar a performance esportiva, melhorando a recuperação muscular e reduzindo inflamações. Saiba mais sobre essa tendência promissora!

A performance nos mais diversos esportes tem sido um grande foco da pesquisa atual. O interesse pelo desempenho esportivo cresce à medida que atletas, treinadores e cientistas buscam estratégias para otimizar a resistência, a força e a recuperação muscular, não apenas para alcançar melhores resultados, mas também para promover a saúde, prevenir lesões e prolongar a longevidade dentro do esporte.

Fatores como nutrição, treinamento e recuperação desempenham um papel essencial no rendimento esportivo. Nos últimos anos, a microbiota intestinal emergiu como um novo campo de estudo devido à sua influência no metabolismo energético, na resposta inflamatória e na imunidade em atletas. Um estudo publicado na revista Nature Medicine trouxe evidências de que a composição da microbiota pode impactar diretamente o desempenho de corredores, aumentando o interesse científico nessa área.

Pesquisas recentes analisaram os efeitos da suplementação de probióticos contendo cepas específicas de Lactobacillus, Bifidobacterium e Streptococcus em atletas e praticantes regulares de atividade física. Entre os benefícios observados, destacam-se a melhora na recuperação muscular pós-exercício, maior resposta à hipertrofia, melhor fornecimento de energia ao músculo e até o aumento da distância percorrida. No entanto, muitos desses estudos ainda estão em estágios iniciais, exigindo cautela na interpretação dos resultados.

O que são probióticos, como atuam no organismo e como podem se relacionar com a performance no esporte?

Os probióticos são microrganismos vivos que integram a microbiota intestinal e desempenham funções essenciais para a saúde. Eles auxiliam na digestão, fortalecem o sistema imunológico e contribuem para a produção de substâncias como os ácidos graxos de cadeia curta, que influenciam a produção de energia. Além disso, modulam a inflamação sistêmica e o metabolismo de glicose e lipídeos no músculo, impactando diretamente o desempenho esportivo.

A microbiota intestinal afeta a absorção de nutrientes, a resposta inflamatória e até a saúde mental, fatores que influenciam a performance de atletas. Seu equilíbrio pode otimizar a recuperação muscular e reduzir o risco de lesões, tornando-se um elemento relevante para o rendimento esportivo.

Estudos indicam que algumas cepas probióticas melhoram a performance física, especialmente em modelos animais. O Lactobacillus plantarum TKW10 (LP10), por exemplo, foi associado ao aumento da força muscular e à melhora da resistência física em camundongos. Em humanos, a suplementação com Bifidobacterium longum OLP-01 resultou em maior distância percorrida no teste de Cooper, indicador de capacidade aeróbica. Além disso, o uso de múltiplas cepas probióticas demonstrou reduzir sintomas gastrointestinais em ultramaratonistas e diminuir a intensidade e duração de infecções respiratórias em maratonistas.

Recuperação muscular e redução da inflamação

Quando pensamos em performance esportiva, muitas coisas são determinantes, entre elas o retardo da fadiga e recuperação muscular. Inúmeros técnicos e atletas tentam estratégias para “driblar” esses fatos que são inerentes ao exercício físico, e a suplementação com probióticos tem se mostrado uma abordagem promissora nesse contexto.

Estudos indicam que os probióticos podem auxiliar na recuperação muscular, reduzindo inflamações e prevenir lesões. Em experimentos com ratos, a suplementação probiótica de Lactobacillus plantarum TKW10 (LP-10) resultou na redução da fadiga muscular, evidenciada pela diminuição dos níveis sanguíneos de lactato, amônia e creatina quinase (CK), substâncias associadas ao cansaço e ao dano muscular após exercícios intensos. Além disso, observou-se uma alteração na composição das fibras musculares, com um aumento na proporção de fibras do tipo I, conhecidas por sua maior resistência à fadiga.

Em humanos saudáveis, a suplementação com as cepas Streptococcus thermophilus FP4 e Bifidobacterium breve BR03 demonstrou reduzir as concentrações plasmáticas de CK e interleucina-6 (IL-6) até 72 horas após um treino de força, marcadores diretamente relacionados ao dano muscular e ao nível de inflamação gerado pelo exercício, sugerindo que os probióticos podem acelerar a recuperação e minimizar os impactos do treinamento de força.

Outro aspecto relevante é a influência dos probióticos no sistema imunológico. Atletas submetidos a corridas extenuantes como por exemplo uma maratona, frequentemente apresentam uma queda na função imunológica, tornando-se mais suscetíveis a infecções respiratórias e processos inflamatórios crônicos. A suplementação probiótica pode fortalecer a imunidade, reduzindo esses riscos e permitindo maior regularidade nos treinos, o que é essencial para a progressão do desempenho no âmbito esportivo.

Figura 1. Hipóteses da melhora do desempenho esportivo através da suplementação de probióticos em atletas de endurance. SGI: sintomas gastrointestinais; URTIs: infecções de vias aeres superiores.

Fonte adaptada de Díaz-Jiménez et al (2021).

Embora os efeitos positivos dos probióticos sejam promissores (Figura 1), é fundamental que seu uso seja respaldado por uma robustez de estudos científicos conduzidos em humanos. De acordo com o documento IOC Consensus Statement: Dietary Supplements and the High-Performance Athlete (2018), o nível de evidência sobre a eficácia da suplementação de probióticos ainda é considerado moderado, o que indica a necessidade de mais pesquisas para confirmar seus benefícios em atletas profissionais e praticantes de exercício físico. No entanto, a manutenção do equilíbrio da microbiota intestinal pode ser uma peça-chave tanto para a performance esportiva quanto para a qualidade de vida dos atletas. A crescente atenção da ciência à relação entre microbiota intestinal e desempenho esportivo reforça a importância de considerar o intestino como um fator determinante no esporte. Atletas que desejam aprimorar sua performance podem se beneficiar de estratégias nutricionais que envolvam a modulação da microbiota, contribuindo para uma melhor recuperação, menores níveis de inflamação e, possivelmente, maior resistência física.

Desta forma, a indústria de laticínios pode focar neste nicho de mercado promissor e lucrativo, ao lançar novos produtos lácteos veiculadores de cepas probióticas; e/ou avaliar o potencial efeito ergogênico dos produtos já disponíveis no mercado. 

Referências bibliográficas
MAUGHAN, Ronald J. et al. IOC consensus statement: dietary supplements and the high-performance athlete. International journal of sport nutrition and exercise metabolism, v. 28, n. 2, p. 104-125, 2018.

JÄGER, Ralf et al. Probiotic Streptococcus thermophilus FP4 and Bifidobacterium breve BR03 supplementation attenuates performance and range-of-motion decrements following muscle damaging exercise. Nutrients, v. 8, n. 10, p. 642, 2016.

HEIMER, Melina et al. Health Benefits of Probiotics in Sport and Exercise-Non-existent or a Matter of Heterogeneity? A Systematic Review. Frontiers in Nutrition, v. 9, p. 804046, 2022.

LIN, Che-Li et al. Bifidobacterium longum subsp. longum OLP-01 supplementation during endurance running training improves exercise performance in middle-and long-distance runners: A double-blind controlled trial. Nutrients, v. 12, n. 7, p. 1972, 2020.

DÍAZ-JIMÉNEZ, Jara et al. Impact of probiotics on the performance of endurance athletes: A systematic review. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 18, n. 21, p. 11576, 2021.

CHEN, Yi-Ming et al. Lactobacillus plantarum TWK10 supplementation improves exercise performance and increases muscle mass in mice. Nutrients, v. 8, n. 4, p. 205, 2016.

SCHEIMAN, Jonathan et al. Meta-omics analysis of elite athletes identifies a performance-enhancing microbe that functions via lactate metabolism. Nature Medicine, v. 25, n. 7, p. 1104-1109, 2019.

Governo lança MP para retomar crédito rural e espera orçamento para o Plano Safra

O governo federal prepara uma medida provisória para retomar contratações de crédito rural a taxas subvencionadas. Entenda!

O governo federal prepara uma medida provisória para retomar contratações de crédito rural a taxas subvencionadas. O texto deverá abrir crédito extraordinário de R$ 4,1 bilhões para concluir em "plenitude" o pagamento da equalização de juros do Plano Safra 2024/25.

Com isso, o governo espera ter uma "folga", disse uma fonte, até a aprovação do orçamento de 2025, que prevê outros R$ 14 bilhões para a subvenção federal. Esses recursos serão usados para bancar o subsídio de operações em estoque de anos anteriores e para o início do próximo Plano Safra 2025/26.Na prática, o crédito extraordinário funcionará como uma suplementação que alguns técnicos do governo já apontavam como necessária diante do aumento das despesas com a subvenção por conta da alta dos juros. Os cálculos preliminares na Esplanada apontavam para um déficit de R$ 5 bilhões no caixa para manter a normalidade das operações, em linha com o que foi anunciado para a nova MP.

A conta ficou mais cara devido ao avanço rápido da Selic, que passou de 10,5% na metade de 2024 para 13,25% em janeiro deste ano, com previsão de passar dos 15% até o fim de 2025. A MP deve ser publicada até hoje (24/2). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que apesar de ser um crédito extraordinário, os mais de R$ 4 bilhões serão incorporados aos limites do arcabouço fiscal.

Uma fonte explicou que o recurso extra será contabilizado como despesa "normal" da União. "Não foi burla à questão fiscal, mas uma necessidade de que o agro não pode parar", disse.

Haddad promete volta do crédito para essa semana

Em entrevista na sexta-feira, em São Paulo, Haddad disse que não há outra solução possível neste momento e que a medida foi alinhada com o Tribunal de Contas da União (TCU). "É como se tivesse sido aprovado dentro do orçamento", disse o ministro. "O TCU disse que, sem essa solução encontrada, não haveria possibilidade de execução do Plano Safra", completou.

A importância do crédito rural para a pecuária de leite
A pecuária (corte e leite) representa quase 50% das solicitações de crédito digital no agro. A região Sul do país lidera os financiamentos, impulsionada pela forte presença de criadores na região. O dado faz parte de um levantamento realizado pela Nagro Crédito Agro, uma fintech especializada em crédito 100% digital, que ouviu mais de 79 mil produtores rurais. 

Segundo a fintech, a liderança da pecuária nos financiamentos está relacionada ao ciclo financeiro mais curto, em comparação com a agricultura. No caso das culturas, o financiamento destinado à soja, ao milho e ao café representa 26,1% dos pedidos. 

A pesquisa foi realizada com base no cadastro Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), registrado no Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços, e teve como foco a principal atividade de cada produtor.
 
As informações são do Globo Rural e Agro Estadão, adaptadas pela equipe MilkPoint.


Jogo Rápido

Milho apresenta produtividade satisfatória apesar das restrições hídricas
A colheita do milho prossegue e as produtividades estão muito satisfatórias, apesar das restrições hídricas em parte do ciclo. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (20/02) pela Emater-RS/Ascar, esse desempenho positivo deve-se ao fato de que grande parte das lavouras já havia ultrapassado as fases críticas para a definição dos componentes produtivos. Estima-se que 62% da área tenha sido colhida e 18% das lavouras encontram-se em maturação. As lavouras tardias, com 5% da área de cultivo ainda em desenvolvimento vegetativo, outros 5% em floração e 10% enchimento de grãos, foram beneficiadas pelas precipitações da última semana, que ocorreram em volumes superiores, contribuindo para a atenuação momentânea das perdas causadas pela estiagem. Além disso, a queda das temperaturas é um fator benéfico nesta fase, uma vez que o calor excessivo havia acelerado indevidamente o ciclo fenológico, gerando redução no acúmulo de fotoassimilados e no índice de área foliar. De modo geral, observa-se grande heterogeneidade no potencial produtivo da soja. Isso em decorrência do volume de precipitações ao longo do ciclo, da época de semeadura, da cultivar utilizada, além das limitações causadas pela topografia e pela compactação do solo, que impactam a infiltração e o armazenamento hídrico. O retorno da umidade no solo atenuou o estresse hídrico das plantas, que havia sido intensificado antes das chuvas pelas altas temperaturas, especialmente em áreas mais severamente afetadas pela estiagem. A recomposição da umidade proporcionou melhoria na turgescência foliar, favorecendo a retomada de processos fisiológicos essenciais nas lavouras de soja que estão em desenvolvimento vegetativo (6% da área cultivada) e em floração (32%). Porém, a manutenção de umidade em níveis adequados será determinante para a conclusão do enchimento de grãos (55%), mesmo em cenários de redução do potencial produtivo. Foi observada ainda a recuperação da coloração verde das plantas. Contudo, nas regiões mais afetadas, especialmente no Centro-Oeste do Estado, as lavouras semeadas no início do período recomendado estão na fase final de enchimento de grãos e de maturação (7%), com reduzido porte, desfolha acentuada e perdas produtivas irreversíveis. As lavouras de soja implantadas em dezembro estão em plena floração e início da formação das vagens. Nessas áreas, a emissão de folhas e ramos será limitada, mas variará conforme o hábito de crescimento das cultivares. A produtividade tende a ser insatisfatória, já que muitas lavouras possuem porte reduzido, de 20cm a 30 cm, e estão em plena fase reprodutiva. A ocorrência de chuvas permitiu a retomada de operações de controle fitossanitário, sendo priorizadas as aplicações de fungicidas em áreas de maior aptidão produtiva. A incidência de tripes, ácaros e percevejos nas lavouras, está elevada em determinados locais, mas o controle químico tem sido eficaz. Economicamente, persistem as preocupações quanto aos resultados da safra, agravadas pela baixa adesão aos seguros de proteção agrícola. Restrições legais ao Proagro (excedente de limite de sinistros) e custos elevados no seguro privado expõem produtores a riscos, especialmente em regiões onde as perdas são mais significativas. (Seapi)​


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 21 de fevereiro de 2025                                                    Ano 19 - N° 4.333


EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1855 de 20 de fevereiro de 2025

BOVINOCULTURA DE LEITEAs temperaturas altas continuaram causando estresse térmico aos animais, diminuindo o tempo de pastejo e a produção de leite em diversas regiões. Ainda há necessidade de oferta de alimentos conservados e concentrados para manter a dieta dos animais. Em várias regiões, foram registrados problemas de qualidade de leite.Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Campanha, excelentes chuvas trouxeram melhoria considerável no bem-estar das matrizes devido à queda das temperaturas. Volumes expressivos em dois eventos permitiram elevar parcialmente o nível de água dos açudes, bem como restabeleceram plenamente a umidade no solo. Há boas expectativas quanto ao rebrote das pastagens que estavam recebendo manejo no que se refere à manutenção de resíduo adequado. 

Em Santana do Livramento, a perda na produção de silagem de milho está consolidada, e alguns produtores estão adquirindo sementes para a implantação de aveia destinada à ensilagem como forma de minimizar o déficit de volumoso conservado, utilizado na suplementação das dietas durante o período de inverno. 

Na de Caxias do Sul, as chuvas e a estabilidade das temperaturas em níveis de conforto térmico devem normalizar a produção de leite. Para aliviar os efeitos do calor, foram utilizados ventilação e aspersores, e providenciada sombra aos animais criados em sistemas à base de pasto. Foi ofertado aos animais complementação e suplementação com ração e silagem em locais cobertos nos horários mais quentes do dia, o que contribuiu para a saúde dos rebanhos. As condições sanitárias seguem dentro do normal para a época, excetuando-se a infestação de moscas. As vacas em lactação mantidas em sistemas confinados e à base de pasto receberam suplementação com silagem e/ou ração concentrada, de forma balanceada, mitigando os efeitos de calor extremo. A qualidade do leite produzido na região está adequada, tanto em termos de Contagem de Células Somáticas quanto em Contagem Padrão em Placas, e os índices estão compatíveis com os padrões estabelecidos pela legislação. 

Na de Erechim, o desempenho da atividade ficou um pouco comprometido pelas altas temperaturas e pela diminuição das chuvas nas últimas semanas, embora os volumes de precipitação tenham variado de 80 a 100 mm, o que ajudou na recuperação das vazões das fontes e na melhora do nível de água em alguns açudes. Os produtores aumentaram a oferta de alimentos conservados para os rebanhos devido à diminuição do potencial de rebrote das pastagens. Nos arredores dos estábulos,  elevação da umidade e da formação de barro trazem riscos de doenças, como mastite, e problemas de casco. No geral, a saúde dos rebanhos permanece dentro da normalidade, e as vacinações reprodutivas seguem em dia. Os dias secos favoreceram os rebanhos em sistemas de pastoreio e a ordenha em estábulos. 

Na de Frederico Westphalen, a produção de leite está baixando em função da sazonalidade e da influência significativa das altas temperaturas. O bom desenvolvimento das pastagens não está sendo suficiente para aumentar o consumo de alimentos em decorrência do calor, que diminui o bem-estar animal e por consequência a produção. Os produtores estão usando mais alimentos conservados (silagem) para ajudar na manutenção dos animais.

Na de Ijuí, o volume de leite produzido está estável. O clima quente ainda causa estresse aos animais, em especial nos sistemas de produção a pasto, pois há poucos locais de sombra. Também houve redução no consumo de pastagens nos períodos mais quentes do dia, o que afeta a regularização da temperatura corporal. 

Na de Passo Fundo, ainda tem sido necessário o fornecimento de silagem e de ração concentrada para suprir a demanda energética dos animais. Além disso, a oferta de sal mineral e tamponante continua essencial para prevenir casos de acidose metabólica. As altas temperaturas têm favorecido a proliferação de mosca-dos-chifres. 

Na de Pelotas, a produção leiteira varia conforme o conforto térmico, que foi impactado pelas altas temperaturas, diminuindo a ingestão de alimentos. Seguem os manejos preventivos e os ajustes de rotinas para minimizar perdas.

Na de Porto Alegre, apesar das chuvas terem sido irregulares, os rebanhos mantiveram o bom estado corporal, mas a produção vem sofrendo redução devido às altas temperaturas. O estresse calórico, em especial nas vacas de alta produção, impactam os índices reprodutivos. Não há relatos de dificuldade para realizar o controle sanitário das vacas em lactação. No entanto, os rebanhos de vacas vazias, terneiras e novilhas vem demandando maior atenção em relação às práticas de manejo, especialmente controle de moscas, carrapatos e bicheiras. 

Na de Santa Maria, as chuvas favoreceram a atividade leiteira, aumentando a oferta de pasto para o rebanho. Porém, o quadro ainda está crítico. Continua baixa a oferta de forragem para os animais, por isso, os produtores mantêm a suplementação alimentar para evitar perdas na produção do leite.

Na de Santa Rosa, o intenso calor e a baixa umidade do ar e do solo, que reduzem o desenvolvimento das forrageiras, provocaram queda significativa na produção diária de leite. Aumentaram os surtos de moscas e carrapatos e consequentemente os casos de tristeza parasitária bovina (TPB). O calor intenso também tem diminuído o tempo de pastejo, pois os animais preferem permanecer sob sombra e em locais com água para se refrescar, como açudes e áreas com barro, aumentando a ocorrência de mastite. Nas propriedades mais tecnificadas, os animais permanecem nos galpões de alimentação, onde há ventilação e aspersão para aliviar os efeitos das altas temperaturas. Mesmo assim, ocorre redução na produção de leite. 

Na de Soledade, as chuvas deixaram as temperaturas mais amenas, aliviando o estresse calórico para os rebanhos. 

As informações são da Emater editadas pelo Sindilat


BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO Nº 08/2025 – SEAPI 

O Rio Grande do Sul enfrentou uma semana de condições climáticas variadas, com chuvas volumosas e temperaturas mais amenas, segundo o Boletim Integrado Agrometeorológico Nº 08/2025, divulgado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPI). Entre os dias 13 e 19 de fevereiro, o avanço de uma frente fria e a formação de sistemas meteorológicos influenciaram o clima no estado.

A colheita de milho para silagem já atinge 70% da área plantada, beneficiada pelo equilíbrio entre umidade e demanda hídrica. As lavouras implantadas em janeiro receberam adubação nitrogenada e potássica, favorecendo seu desenvolvimento sem impactos significativos de estresse hídrico.

As chuvas também auxiliaram a retomada dos campos nativos, especialmente na Região da Campanha. No entanto, na Fronteira Oeste, onde a estiagem foi mais prolongada, a recuperação da pastagem ocorre de forma mais lenta. Os bovinos de leite sofreram com o estresse térmico antes das chuvas, reduzindo o tempo de pastejo e a produção. Com o alívio nas temperaturas e a reposição da umidade do solo, houve melhora no bem-estar animal, embora ainda seja necessário complementar a alimentação com forragens conservadas e concentrados.

De 20 a 23 de fevereiro, o tempo seco deve predominar no estado, com possibilidade de chuvas isoladas no norte e litoral. A partir de sexta-feira (21), um sistema de alta pressão manterá o clima estável, favorecendo a elevação das temperaturas e o retorno do calor intenso. No final de semana, as máximas continuarão subindo gradativamente, podendo superar os 35°C em algumas regiões.

A tendência para os dias 24 a 26 de fevereiro indica a manutenção do tempo seco e temperaturas elevadas, com máximas próximas de 40°C. Na quarta-feira (26), um novo sistema de instabilidade poderá trazer chuvas ao estado, especialmente na Fronteira Oeste, Campanha e região Sul, com acumulados que podem atingir até 20 mm.

Os produtores devem se preparar para a continuidade do clima quente e acompanhar as previsões para possíveis mudanças na disponibilidade hídrica nas próximas semanas.

As informações são da Seapi editadas pelo Sindilat

Monitoramento climático pode auxiliar na mitigação de danos causados por eventos extremos

O monitoramento se apresenta como estratégia para que os produtores rurais gaúchos se preparem para os episódios climáticos que vêm ocorrido no Rio Grande do Sul. Este foi o tema apresentado pelo coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS), Flávio Varone, nesta terça-feira (18/2), na Abertura Oficial da Colheita do Arroz em Capão do Leão.

“Os eventos climáticos que têm ocorrido no estado vêm causando prejuízos, e há uma projeção do que pode vir por aí em termos de mudanças climáticas. A utilização de estratégias de mitigação de danos causados vai trazer uma melhoria significativa ao setor agropecuário”, avaliou. 

Produtos do Simagro-RS podem dar suporte a essas estratégias, como o monitoramento climático feito pela rede de estações meteorológicas e os alertas regionalizados. 

“Temos inovações recentes e podemos criar vários sistemas de alerta isolados, para cada cultura. Podemos simular e fazer a projeção nos períodos em que possam ocorrer doenças em diversos cultivos, como o Alerta Videiras, que criamos para o setor vitícola. A ideia é expandir esse sistema de alertas específicos para algumas culturas”, detalhou.

O coordenador do Simagro-RS também apresentou alguns projetos em andamento, como o estudo sobre o cultivo da erva-mate em diferentes formas de manejo, a sombra ou a pleno sol, em Ilópolis. “Outro projeto aborda o sistema agrossilvipastoril, com estações meteorológicas comparativas em áreas com e sem esse sistema, em Cacequi e Barra do Ribeiro”, concluiu. 

As informações são da SEAPI


Jogo Rápido

Plano Safra: Tesouro suspende novas contratações de linhas de financiamento
O Tesouro Nacional anunciou nesta quinta-feira (20) a suspensão de novas contratações de financiamentos subvencionados pelo Plano Safra 2024/25. A medida, que passa a valer a partir da sexta (21), não contempla operações de custeio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Segundo ofício enviado às 25 instituições financeiras operadoras do crédito subsidiado, a decisão leva em conta principalmente o aumento na taxa básica de juros.“Devido à divulgação de nova grade de parâmetros oficial pela Secretaria de Política Econômica no início do presente mês e ao recebimento de informações atualizadas da previsão de gastos com o estoque de operações rurais contratadas com equalização de taxas de juros, as estimativas dos gastos para 2025 com a referida subvenção econômica foram atualizadas, tendo como resultado um aumento relevante dos gastos devido à forte elevação nos índices econômicos que compõem os custos das fontes em relação aos utilizados na confecção do Projeto de Lei Orçamentária – Ploa 2025, ainda em tramitação no Congresso Nacional”, diz o documento assinado pelo secretário do Tesouro, Rogério Ceron. Na semana passada, o subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, havia sinalizado que o governo poderia realocar saldos de recursos de linhas equalizadas do Plano Safra atual para linhas de financiamento do Pronaf, nas quais há esgotamento de recursos. (Canal Rural)