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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 23 de março de 2023                                                         Ano 17 - N° 3.866


Cenários para o mercado lácteo em 2023 são discutidos no primeiro bloco da 14ª edição do Fórum MilkPoint Mercado

O 14º Fórum MilkPoint Mercado está sendo realizado hoje (22/03), em Campinas-SP, com o tema central: Competitividade da Cadeia Láctea Brasileira.O evento reúne empresas e agentes do setor para discutir as principais questões relacionadas ao mercado de lácteos no Brasil. Com palestras, painéis e debates, o fórum busca trazer novas perspectivas e soluções para os desafios enfrentados pelos diferentes elos da cadeia produtiva do leite.O primeiro bloco do evento discutiu os cenários do mercado para 2023, analisando as perspectivas para economia, mercado brasileiro de lácteos e mercado internacional. Na primeira palestra, Luiz Otávio Leal, Economista Chefe do Banco Alfa, evidenciou os primeiros sinais da economia brasileira em 2023.Falando de economia mundial, a inflação norte-americana segue sendo um dos principais pontos de alerta para a economia mundial, que deverá colaborar para uma possível recessão econômica global.Além das preocupações com a inflação, a quebra do Silicon Valley Bank -  a maior quebra de um banco dos Estados Unidos desde 2008 - trouxe mais um ponto preocupante ao mercado. Frente ao cenário desafiador de inflação e crise dos bancos, o FED (banco central dos Estados Unidos) deverá elevar mais uma vez a taxa de juros norte-americana - o que esfria ainda mais a economia mundial.

Falando do Brasil, a perspectiva para 2023  é de um menor crescimento da economia. A taxa de juros elevada, menor perspectiva de geração de novos empregos e elevado índice de endividamento das famílias indicam um cenário menos favorável para este ano.

Na sequência, Mario Ruggiero, trouxe os resultados avaliados pela Scanntech para o consumo de lácteos em 2022 e o que os indicadores mostram neste início de ano.

Mario mostrou que em 2022 o grupo de lácteos passou por forte elevação de preços, consequentemente, acarretando em diminuição de volume de vendas no comparativo anual para grande parte das categorias. Apesar da retração  do consumo para maioria das categorias de lácteos, os queijos se destacaram - com elevação de preços e crescimento da quantidade de vendas.

Além dos queijos, as misturas lácteas também se destacaram. Neste momento de inflação de lácteos e renda das famílias mais comprometidas, as misturas lácteas (que tendem a ter preços inferiores às categorias tradicionais) têm ganhado mais espaço nas compras dos consumidores.

Mario também destacou a importância das estratégias das empresas para posicionamento de seus produtos nos pontos de vendas, visando otimizar as margens e market share (por categoria e por região).

Na terceira palestra do bloco, Andrés Padilla, Analista Sênior do Rabobank Brasil, discorreu sobre o que o mercado internacional de lácteos sinaliza para 2023. Assim como discutido por Luiz Otávio, na primeira palestra, Andrés também falou sobre os desafios para economia global e as perspectivas de recessão econômica no mundo - esfriando o consumo global.

Do lado da oferta mundial, a produção dos principais países exportadores devem voltar a crescer neste ano (após 4 trimestres de queda). Dessa forma, tem-se um mercado mais abastecido, que somado a uma demanda mais fraca, tem causado pressão de baixa nos preços

Do ponto de vista de custo de produção, o milho e a soja devem apresentar pequenas diminuições em seus preços, trazendo maior alívio para produção de leite.

Para o restante de 2023, o mercado mundial deverá seguir sob pressão inflacionária e com baixo crescimento econômico - acarretando em uma demanda mais frágil. Entretanto, aspectos de saudabilidade têm ganhado cada vez mais importância para os consumidores, o que poderá impactar positivamente no consumo de lácteos.

Valter Galan, Sócio do MilkPoint Mercado, palestrou na sequência, abordando os principais aspectos para o mercado lácteo brasileiro e o cenário de preços para este ano.

Valter reforçou sobre a forte queda na produção brasileira de leite em 2022, pontuando também sobre uma forte mudança estrutural na produção no Brasil no período (com menor número de produtores, diminuição do número de vacas e transformações nos sistemas de produção). Entretanto, para 2023 o cenário é mais otimista e espera-se que a produção volte a crescer.

Além da recuperação da produção, as importações para este ano também devem seguir elevadas - colaborando para uma maior disponibilidade total de leite.

Tratando-se de demanda, em linha com o que foi discutido nas palestras anteriores, a elevada inflação dos lácteos e a perspectiva de menor crescimento da economia criam um cenário mais desafiador para o crescimento do consumo. Por fim, Valter mostrou o comportamento dos preços nos últimos anos e os valores projetados para o restante de 2023

Na última palestra do bloco, Vinícius Nardy, Head de Negócios do MilkPoint Mercado, falou sobre a ferramenta Milki, que agrega inteligência de mercado às empresas para otimizarem suas negociações e seus processos de produção.

Vinícius pontuou sobre a importância de ferramentas de gerenciamento, simuladores e comparação de performance em relação ao mercado para gerar maior eficiência nas negociações do mercado lácteo.

Durante a palestra, Vinícius comentou sobre as novidades no aplicativo Milki: o aplicativo ainda se manterá sem barreiras de entrada, possibilitando negociações sem taxas para as empresas e agregando maior inteligência através das negociações que forem realizadas dentro da plataforma.

Os benchmarks também serão um dos destaques da plataforma. Os benchmarks buscam otimizar o desempenho de empresas a partir da análise das melhores práticas do mercado em que está inserida. 

Através do benchmark, ao identificar os aspectos industriais em que as indústrias são menos eficientes, as empresas poderão traçar estratégias mais assertivas para otimizar os custos e ampliar os lucros do negócio. (Milkpoint)


Uruguai: exportações de lácteos continuam melhorando

As exportações de lácteos uruguaios melhoraram 14% até fevereiro passado e com preços elevados, quando comparados aos do mesmo período do ano anterior, segundo o Instituto Nacional do Leite (Inale).

Os principais destinos das exportações foram Brasil, Argélia e China. O valor das exportações de leite em pó integral, principal produto de exportação da indústria de lácteos uruguaia, aumentou em 14% em relação ao ano anterior, gerando US$ 102,2 milhões (FOB).

O volume exportado até fevereiro de 2023 cresceu 23% e alcançou 27.414 toneladas. O preço da tonelada do leite em pó integral uruguaio foi de US$ 3.718 (alta de 1%). O Brasil representou 26% dos embarques, a Argélia 29% e a China apenas 12%.

De forma geral e considerando todos os produtos lácteos avaliados, o Brasil representou 33% das compras, outros destinos 31%, Argélia 21%, México 3%, Rússia 4% e China 6%.

Por outro lado, o leite em pó desnatado apresentou queda de 32% no faturamento, já que gerou US$ 7,4 milhões (FOB). Em toneladas, o volume embarcado caiu 47%. Nesse caso, foram colocadas 1.928 toneladas, com preço médio de US$ 4.031 (crescimento de 16%).

As exportações de queijo continuaram fortes, com aumento de 36% no faturamento, para os US$ 20,4 milhões gerados por este item. O volume exportado aumentou 14% e ficou em 4.002 toneladas, com preço médio de US$ 5.111 (aumento de 30%).

No caso do último item avaliado, que é a manteiga, o faturamento chegou a US$ 15 milhões (FOB). Em volume, 11% menos produto foi enviado. Foram colocadas 2.804 toneladas, com valor médio de US$ 5.344 (alta de 12%).
 
Panorama

A produção de leite em algumas regiões do mundo, como a União Europeia, será menor do que o normal e isso deixa o mercado nervoso.

Os preços do leite na UE estão atualmente passando por uma grande correção, o que resultará em margens mais apertadas nas fazendas a partir do segundo trimestre, observou a consultoria Rabobank em seu relatório de mercado. Por sua vez, na China, maior importador mundial de lácteos, a redução dos estoques já começou e continuará até depois do primeiro semestre de 2023. A China pode começar a comprar mais a partir do segundo semestre de 2023, no mínimo a expectativa é de um leve aumento anual das importações no segundo semestre.
 
O Brasil ainda está muito forte

Segundo análise do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA), o Brasil continua apresentando preços firmes para o leite em pó integral e as empresas relatam estabilidade no volume vendido. O leite em pó industrial integral fechou a US$ 5,3 o quilo e o leite desnatado a US$ 5,70 o quilo.

As informações são do El País, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 

China: Inovações são identificadas como chave para o setor de lácteos

Mais esforços devem ser feitos nas cadeias de suprimentos e inovações para alimentar o desenvolvimento de alta qualidade da indústria doméstica de lácteos na China, o que fortalecerá o desenvolvimento da agricultura e impulsionará o progresso da vitalização rural do país, disseram os participantes do 14th National People's Congress.

Shi Yudong, representante do NPC e diretor do departamento de pesquisa e desenvolvimento da Mengniu Dairy, disse que a prosperidade da indústria de laticínios do país está no desenvolvimento de cadeias produtivas, especialmente em fazendas e clusters industriais.

Shi disse que a Mengniu Dairy possui mais de 100 fazendas e 250.000 vacas em mais de 10 parques industriais de laticínios em todo o país, gerando mais de 700.000 empregos.

A criação de reservas de matérias-primas lácteas para proteger o abastecimento do mercado e a estabilidade de preços é importante para a indústria de lácteos da China, disse ele.

Com tais reservas coletando as principais matérias-primas lácteas, Shi sugeriu a construção de um centro nacional para o comércio de matérias-primas lácteas para salvaguardar ainda mais o desenvolvimento estável e ordenado da indústria de lácteos do país.

O fato de a China ainda depender fortemente de importações de capim e sementes forrageiras de alta qualidade, o que tem sido um desafio para a indústria doméstica, levou empresas como a Mengniu Dairy a apresentar sugestões sobre o aumento dos esforços para plantar capim bom para melhorar o fornecimento autossuficiente de forragem de capim e a criação vacas de alta qualidade por meio de sistemas atualizados de criação.

Wang Caiyun, também vice do NPC e gerente sênior de P&D da gigante de laticínios Yili Industrial Group Co Ltd, disse que avanços tecnológicos e inovações são fundamentais para aumentar a vitalidade da indústria doméstica de laticínios, que deve desempenhar um papel fundamental na facilitação da vitalização rural.

Por exemplo, Wang e sua equipe desenvolveram uma tecnologia de produção de lactalbumina concentrada, ou proteína de soro de leite - um elemento crucial para produtos infantis e fórmulas para bebês - quebrando o monopólio tecnológico de empresas estrangeiras. “Atualmente, ainda existem muitos obstáculos nas cadeias de produção de lácteos”, disse Wang.

“Fortaleceremos ainda mais a aplicação da pesquisa na produção, particularmente em novas tecnologias de processamento de laticínios e no processamento de matérias-primas lácteas de alto valor agregado, de modo a transformar o valor da produção em lucros reais para produtores para alcançar a vitalização rural”.

Desde 2014, a Yili gastou mais de 110 bilhões de yuans (US$ 15,93 bilhões) em apoio financeiro para seus parceiros agrícolas, com tecnologias para aumentar o volume diário de produção de leite e reduzir os custos agrícolas, disse a Yili.

Os fabricantes de laticínios também investiram em produtos de nutrição e saúde e esforços de marketing para aumentar ainda mais o consumo de laticínios, incluindo o desenvolvimento de produtos lácteos orgânicos, com baixo teor de gordura e baixo teor de açúcar.

As informações são do China Daily, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 


Jogo Rápido 

Expoagro Afubra - Manejo correto de pastagens é caminho para produção de leite com mais eficiência
Minimizar custos de produção, proteger o solo e ainda manter a oferta de pasto mais uniforme durante todo o ano. Estas são metas que podem ser alcançadas a partir da adoção de um manejo correto de pastagens - uma das ações apresentada e estimulada na ampla parcela de Bovinocultura de Leite, que pode ser conferida no Espaço Casa da Emater durante a Expoagro Afubra, em Rio Pardo. No local, os extensionistas da Emater/RS-Ascar destacam a importância da produção de leite à base de pasto, que facilita o manejo dos animais, reduzindo ainda a necessidade de mão de obra. "Não é demais lembrar que o alimento básico do ruminante é o pasto, tendo a energia e a proteína oriunda destes um menor custo quando comparado a outros alimentos", salienta o extensionista da Emater/RS-Ascar, Martin Schmachtenberg. Pelo fato de a Instituição trabalhar diretamente com a agricultura familiar, Schmachtenberg destaca haver ainda mais importância quando o assunto é a ampliação do potencial produtivo das pastagens. "Nesse sentido, pensar no melhor aproveitamento da área das propriedades, buscando reduzir os períodos de vazio forrageiro para agricultores que adotam plantios anuais de inverno e de verão também representa impacto no bolso, sem haver necessariamente um grande investimento", frisa.Além do planejamento forrageiro - cálculo feito com a planilha Boviter, os visitantes também podem conhecer alternativas de pastagens permanentes, como tífton, azevém e braquiária. Outro ponto de destaque é o estímulo ao armazenamento de pastagens excedentes nos períodos de maior crescimento vegetativo, o que equaliza a alimentação durante o ano, pela compensação dos períodos de vazio forrageiro. Na parcela também é demonstrada a correta higiene de equipamentos e da ordenha, com orientações para que produtores alcancem os parâmetros estabelecidos pela Instrução Normativa 76 e 77. "A qualidade do leite, afinal, é peça chave para que seja preservada a cor, o sabor e o aroma característicos, com baixa contagem de células somáticas e bactérias, o que garante um produto sem contaminantes para o consumidor", explica. De forma complementar e baseado no lema adotado pela Instituição no Espaço "Água: Fonte de Vida e Essencial para a Produção de Alimentos" é possível conferir um bebedouro com "boia louca", que evita quebras. "A água é um dos ingredientes mais importantes da dieta, tendo um grande volume de consumo diário, sendo fundamental que ela seja limpa e de qualidade", comenta Schmachtenberg. A Expoagro Afubra segue até a próxima sexta-feira (24/03), na localidade de Rincão Del Rey, em Rio Pardo. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar na Expoagro Afubra)

 
 

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Porto Alegre, 22 de março de 2023                                                         Ano 17 - N° 3.865


Chile: Exportações de lácteos começaram 2023 em queda

Após um crescimento notável em 2022, as exportações de produtos lácteos começaram 2023 em declínio.

Segundo dados do Boletim para o Avanço do Comércio Exterior de Lácteos, elaborado pela Secretaria de Estudos e Políticas Agrárias -Odepa-, e reproduzidos pela Federação Nacional dos Produtores de Leite (Fedeleche), as exportações de lácteos em janeiro atingiram um valor total de US$ 17,3 milhões, o que representa uma queda de 32,1% e representa uma queda de US$ 8,2 milhões em relação ao mesmo mês de 2022.

Refira-se que, em termos de volume, as exportações de lácteos fecharam o primeiro mês do ano com 32,5%, atingindo 6.079 toneladas, totalizando menos 2.938 toneladas face a 2021.

Enquanto isso, o preço médio das exportações de lácteos fechou janeiro em US$ 2.858 toneladas, praticamente estável em relação a 2021.

Desempenho "Top 5"
Quanto aos países de destino, observa-se uma cesta diversificada com os Emirados Árabes Unidos em primeiro lugar e uma participação no total de 8,7%, o que se traduz em embarques de US$ 3,050 milhões, representando um aumento de 15,6%

Os embarques para a Colômbia seguem em segundo lugar, concentrando 8,1% do total, no valor de US$ 2,816 milhões, o que representa uma queda de 41,9%.

Com participação que chega a 5,6%, os Estados Unidos ficaram com o terceiro lugar, embora na comparação anual apresente queda de 46,3%, faturando exportações no total de US$ 1,9 milhão.

Por outro lado, as exportações de lácteos para o México seguem em quarto lugar com participação de 4,3% do total, caindo 31,3% somando um valor total de US$ 1,5 milhão.

Ao todo, o Peru alcançou uma participação de 4,2% do total, apesar de registrar uma queda de 43,0% em relação ao ano passado, acumulando um total de US$ 1,4 milhão.

DESEMPENHO POR PRODUTO
As demais preparações à base de lácteos lideraram as exportações de lácteos em janeiro. Os embarques dessa categoria caíram 4,9% e somaram US$ 3,5 milhões. Enquanto em volume os embarques chegaram a 880 toneladas, o que representa uma queda de 14,4% em relação ao mesmo período de 2021.

Em segundo lugar ficou o leite condensado, que alcançou o valor de US$ 3,1 milhões, o que representa uma queda de 45%. Em volume, as exportações totalizaram 91.414 toneladas, 53% abaixo do ano anterior.

O terceiro produto mais exportado no período foi o leite em pó integral (LPE) com embarques que somaram US$ 2,9 milhões, o que representa uma queda de 58% em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume chegou a 807 toneladas, queda de 55% em relação a 2021.

Fonte:  Fedeleche FG Comunicações com informações da Odepa


Solicitação de subsídios para fomentar a discussão sobre a proposta de regulamentação da Lei do Autocontrole

Lei do Autocontrole - A SECRETÁRIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA - SUBSTITUTA, do Ministério da Agricultura e Pecuária, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelos arts. 22 e 49, do Anexo I, do Decreto nº 11.332, de 01 de janeiro de 2023, e tendo em vista o disposto na Lei nº 14.515, de 29 de dezembro de 2022, e que consta do Processo nº 21000.022208/2023-54, resolver: 

Art. 1º Convidar órgãos, entidades ou pessoas interessadas em participar da Tomada Pública de Subsídios - TPS para fomentar a discussão sobre a proposta de regulamentação da Lei n° 14.515, de 29 de dezembro de 2022, que dispõe sobre os programas de autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária e sobre a organização e os procedimentos aplicados pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias produtivas do setor agropecuário.

Parágrafo único. O prazo para participação na presente TPS será de 45 (quarenta e cinco) dias, contados a partir da publicação desta Portaria, excluído da contagem o dia do começo e incluído o do vencimento, nos termos da legislação vigente.

Art. 2º O questionário para participação na presente TPS encontra-se disponível no Sistema de Monitoramento de Atos Normativos - SISMAN, da Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA/MAPA, por meio do link: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/sisman/.

Parágrafo único. Para ter acesso ao SISMAN, o usuário deverá efetuar cadastro prévio no Sistema de Solicitação de Acesso - SOLICITA, do MAPA, por meio do link :https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita/.

Art. 3º Findo o prazo estabelecido no art. 1º, parágrafo único desta Portaria, será efetuada a consolidação e análise das contribuições.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Fonte: DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Observatório do Consumidor analisa os padrões de consumo do doce de leite
PARTE 02 DE 02 

Atributos desejados e sentimento dos consumidores

Ao se falar em doce de leite, o Sabor foi a característica mais desejada pelos internautas. Em 30% dos tweets que se referiram a algum atributo desta guloseima, o Sabor esteve presente. Além dele, a Cor e a Textura foram consideradas importantes para o consumo, correspondendo, respectivamente, a 20% e 10% das postagens. O Preço, por sua vez, não possui um peso tão significativo na decisão de consumo, aparecendo somente em 7% das postagens, corroborando a natureza indulgente deste consumo.

A análise de sentimentos das postagens sobre o doce de leite apresenta o incremento de expressões positivas nas postagens, passando de 55%, em 2020, para 67% em 2023. Houve diminuição do conteúdo neutro e o conteúdo negativo ficou estável ao longo dos anos.


Preferência dos consumidores

As postagens sobre doce de leite, em sua maioria, compreenderam também outros alimentos que acompanham o doce de leite no consumo. E os diversos produtos açucarados foram os mais referenciados pelos internautas, estando presente em 46% destas postagens. Em segundo lugar, os laticínios apareceram em 26% dos tweets.

Quem acha que doce de leite é mais gostoso quando saboreado junto de um queijinho, está certo e não está sozinho. A nuvem de palavras (Figura 7) ratifica a preferência do consumidor pela combinação gastronômica tradicional: doce de leite e queijo, deixando em evidência vários termos que remetem a este derivado como requeijão, coalho, queijinho, ralado e outros. Palavras como intolerância, intolerante e lactose também aparecem com certo destaque e merecem atenção do mercado a esta demanda em crescimento. (Embrapa Cileite - Observatório do consumidor)


Jogo Rápido 

El Niño deve chegar no final de 2023: o que sabemos sobre?
O Bureau of Meteorology da Austrália informou nesta terça-feira (14/03) que os indicadores oceânicos e atmosféricos permanecem em valores de Neutralidade, ou seja, nem El Niño, nem La Niña. Embora o Oceano Pacífico esteja atualmente nesta condição, o Bureau de Meteorologia alerta para o surgimento de um possível El Niño no final de 2023, uma vez que foram atendidos os critérios para a condição de “ATENÇÃO para El Niño.”  A probabilidade de um El Niño ocorrer no final de 2023 é estimada em cerca de 50%. Isso significa que a chance é cerca de duas vezes maior do que o normal, mas ainda não é uma garantia de que o evento irá ocorrer. No entanto, o Bureau de Meteorologia afirma que há sinais que indicam que alguns dos precursores típicos do El Niño estão sendo observados atualmente. Uma quantidade significativa de água mais quente que a média surgiu abaixo da superfície do Pacífico tropical ocidental e central, e temperaturas da superfície do mar mais quentes que a média surgiram em partes do Pacífico tropical oriental nas últimas semanas. Essas condições são consideradas precursoras do El Niño, que pode levar a mudanças significativas nas condições climáticas globais, incluindo o aumento da temperatura média global e a redução da precipitação em algumas áreas.Projeções indicam rápido aquecimento entre os meses de Março e Maio, indicando o estabelecimento de um possível El-Niño em Agosto de 2023.Por isso, o Bureau de Meteorologia alerta para a possibilidade de um El Niño em 2023 e destaca a importância de se manter atento às atualizações meteorológicas. A comunidade científica está monitorando de perto o Oceano Pacífico e os indicadores atmosféricos para detectar quaisquer mudanças significativas nas condições climáticas, a fim de preparar as pessoas para as possíveis consequências dessas alterações. (As informações são da AgroLink, adaptadas pela equipe MilkPoint)

 
 

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Porto Alegre, 21 de março de 2023                                                         Ano 17 - N° 3.864


Pautas do Setor Lácteo serão apresentadas aos novos governadores

As principais pautas do setor leiteiro serão levadas pelos representantes da Aliança Láctea Sul-Brasileira (ALSB) aos novos governos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, estados que integram o grupo. A decisão foi alinhada nesta segunda-feira (20/03) na primeira reunião de 2023 da Aliança, que aconteceu de forma híbrida em Porto Alegre (RS). “A cadeia produtiva do leite tem uma grande importância socioeconômica, reconhecida nos três estados. Será mais um momento para aproximarmos os Executivos nas pautas que são comuns pelo fortalecimento e crescimento do setor”, destaca o Coordenador Geral da ALSB, Airton Spies. A reunião do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) está prevista para abril, ocasião em que o governador Eduardo Leite (PSDB) assumirá a condução da entidade.

Conforme o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Guilherme Portella, fortalecer as pautas do setor cumpre a missão da Aliança em trabalhar pelas questões ligadas à competitividade do leite. “Por conta da falta de competitividade, o leite brasileiro não está inserido no mercado internacional. Para agravar, há um aumento nas importações”, destacou, ao apontar a necessidade de mudanças tributárias e melhorias na produção.

Ao longo da tarde, foram relatadas ainda as atividades da ALSB junto à Câmara Setorial de Leite e Derivados do MAPA, a análise comparativa dos custos de produção dos produtos lácteos no Mercosul, o andamento da Reforma Tributária na Câmara Federal e o estágio atual do processo de levantamento de dados para o elaboração da quinta edição do Diagnóstico e Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no RS, PR e SC,  que está sendo elaborado pela Emater-RS, Epagri e IDR-Paraná.

O encontro ainda teve a participação dos secretários estaduais dos três estados do Sul que reafirmaram o compromisso com o setor leiteiro: Giovane Feltes, da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul; Valdir Colatto, da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural de Santa Catarina; e Norberto Ortigara, da Agricultura e Abastecimento do Paraná. O próximo encontro da Aliança Láctea Sul-Brasileira está previsto para o dia 14 de junho, em Curitiba (PR). (Assessoria de imprensa Sindilat)


Global Dairy Trade - GDT

Fonte: GDT adaptado Sindilat

Observatório do Consumidor analisa os padrões de consumo do doce de leite
PARTE 01 DE 02 

Observatório do Consumidor - Neste mês, a Newsletter do Observatório do Consumidor está completando um ano de divulgação.

E, para comemorar o seu primeiro aniversário, o OC escolheu analisar aquele derivado lácteo que não pode faltar em festinhas e comemorações. Ele pode ser saboreado em pedaços ou em colher, puro ou acompanhado por um queijinho, ou ainda, quem sabe, vir na cobertura de um delicioso bolo ou no recheio de um suculento canudinho. Adivinhou? Sim, é ele, o Doce de Leite!

O OC coletou 851.782 tweets que se referiram a este produto entre maio de 2020 e fevereiro de 2023. Tal alimento, cujo consumo possui caráter puramente indulgente, teve seu maior número de menções no Twitter em 2020, primeiro ano da pandemia do Covid-19. Importante observar que, mesmo com um quadrimestre a menos de coleta de dados que nos anos seguintes, o interesse pelo doce de leite se destacou em 2020, com 38% do total de referências, diminuindo nos demais períodos.

Na comparação entre os quadrimestres, percebe-se que no ano de 2021, o interesse dos consumidores pelo doce de leite foi maior no primeiro quadrimestre, diminuindo ao longo do ano. Já o maior número de tweets em 2022, foi no segundo quadrimestre, e o menor, no terceiro quadrimestre. Comparando o número de tweets coletados nos dois primeiros meses de 2023 (28.551), percebe-se que ele está bem aquém dos anos anteriores. No primeiro bimestre de 2021, foram registradas 47.879 menções ao doce de leite e, nos dois primeiros meses de 2022, 35.352. Portanto, o interesse dos consumidor pelo doce de leite vem diminuindo ao longo do período analisado.

Os homens formaram maioria, entre os usuários do Twitter que publicaram sobre doce de leite. A representatividade masculina foi aumentando com o passar dos anos, e, no total, eles foram os responsáveis por 61% das menções ao produto, contra 39% de mulheres.

Quanto às gerações, a Y é, de longe, aquela que mais se manifestou a respeito desta iguaria nas redes sociais, com 82,7% do total de tweets, seguida pela geração Z, com 15,5% e, então, a geração X, menos representativa, com 1,8% de manifestações.

Os 3 estados de onde se originaram o maior número de tweets sobre o doce de leite são também os três mais populosos do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Juntos eles respondem por 53% do conteúdo postado.

Na sequência têm-se os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Santa Catarina e Distrito Federal, todos superando, individualmente, 5.000 postagens sobre o doce, no período analisado.

As informações são do Observatório do Consumidor da Embrapa Cileite


Jogo Rápido 

14º Fórum MilkPoint Mercado: é AMANHÃ, participe online ou presencial!
Nesta quarta-feira, 22/03, começa a 14ª edição do Fórum MilkPoint Mercado. Com o tema “A Competitividade da Cadeia Láctea Brasileira.” Em nosso encontro, discutiremos relevantes pautas para os todos os agentes do setor lácteo. Confira a programação completa do evento aqui. A antecipação de conjunturas de mercado e informações assertivas são primordiais na busca de estratégias competitivas, diferenciação e rentabilidade. Assertividade sobre o futuro do mercado do leite você encontra no Fórum MilkPoint Mercado. (Milkpoint)

 
 

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Porto Alegre, 20 de março de 2023                                                         Ano 17 - N° 3.863


Uruguai – Crescem as exportações de lácteos e a importância do Brasil

Exportações/UR – O faturamento com a exportação de produtos lácteos nos dois primeiros meses do ano aumentou 14% em relação ao mesmo período de 2022, que foi recorde. Os melhores preços explicam o aumento, pois em volume o crescimento foi de 4,3%, chegando a 40.232 toneladas.

Entre janeiro e fevereiro de 2023 foram exportados US$ 158,6 milhões, frente aos US$ 139,3 milhões de 2022, tendo o Brasil como o destino mais importante.

Em divisas, cresceu 36% a exportação de queijos e 14% a exportação de leite em pó integral, enquanto que houve queda de 39% nas remessas de leite em pó desnatado.

Os preços médios em relação a 2022 aumentaram 20% para queijos, 16% para leite em pó desnatado, 12% para manteiga e 1% para leite em pó integral.

O Brasil se consolida como o principal cliente, posto que alcançou em 2022, deixando para trás Argélia e China.

Em 2021 o Brasil foi o destino de 19% das compras de lácteos e em 2022 subiu para 26%, acima da Argélia (23%) e da China (10%).

O Brasil comprou 16 mil toneladas de produtos por US$ 63 milhões nos dois primeiros meses deste ano.

No decorrer de 2023, até o dia 10 de março, o peso do Brasil cresceu para 36%, enquanto que a Argélia caiu para 15%, a Rússia ficou com 8% e deixou a China ainda mais para trás, com menos de 6%. 

Nos últimos 12 meses móveis o faturamento do setor está em seu maior valor desde 2013. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Leite/América do Sul

Produtores da América do Sul continuam enfrentando os desafios climáticos, embora eles variem em grau e intensidade de uma região para outra.

No Brasil, as fortes chuvas atrasaram o plantio de milho. A longa duração da seca na Argentina e Uruguai, apesar das recentes expectativas de padrões neutros do tempo, ainda afetam a disponibilidade de pastagens e ração agora e no futuro.

Devido a uma série de fatores, as importações de commodities lácteas pelo Brasil, especialmente de leite em pó desnatado (SMP), caíram no início de 2023, depois de grande atividade no segundo semestre de 2022. Os exportadores avaliam procurar outros parceiros globais, caso os importadores brasileiros continuem reduzindo as compras. Os estoques podem se tornar uma preocupação. O aumento dos custos da ração, devido ao clima inclemente, deve manter a produção em baixa.

Analistas da região informam que há estabilidade nas negociações de SMP, atualmente. No entanto, as exportações uruguaias de queijo, soro de leite e WMP estão firmes neste início de ano.  (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

Outono começa nesta segunda-feira no Hemisfério Sul

No Brasil, estação se caracteriza pelas chuvas mais escassas no interior do país e massas de ar frio no Sul e Sudeste

O outono no Hemisfério Sul começa às 18h25 (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (20) e termina às 11h58 (horário de Brasília) do dia 21 de junho. Estação de transição entre o verão quente e úmido e o inverno frio e seco, principalmente no Brasil Central, o outono se caracteriza pelas chuvas mais escassas no interior do país, especialmente no semiárido nordestino, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 

Já na parte norte das regiões Nordeste e Norte, ainda é época de muita chuva, principalmente, se houver a persistência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) ao sul de sua posição climatológica. 

O outono também é caracterizado por incursões de massas de ar frio vindas do sul do continente, que provocam a queda das temperaturas do ar, principalmente, na Região Sul e em parte da Região Sudeste. 

Durante a estação, é possível observar as primeiras formações de fenômenos adversos, como nevoeiros nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; geadas nas regiões Sul e Sudeste e no Mato Grosso do Sul; neve nas áreas serranas e nos planaltos da Região Sul, e friagem no sul da Região Norte e nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e até no sul de Goiás.


Confira o Prognóstico Climático de OUTONO/2023 para todas as regiões AQUI. (As informações são do MAPA)


Jogo Rápido 

Espanha: número de vacas caiu em fevereiro e agora está 3,2% menor
A diminuição do número de vacas e novilhas na Espanha deixa claro que os produtores não estão dispostos a continuar produzindo com prejuízo e que preferem vender seus animais para carne a continuar tomando empréstimos para que a indústria e a distribuição possam continuar mantendo suas margens. Em março de 2023, o censo bovino leiteiro da Espanha foi de 784.846 vacas, o que representa uma queda de 3,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior e em relação ao mês imediatamente anterior, observa-se uma queda de 0,3%. Já são 25.642 vacas a menos. Em relação ao censo de novilhas, em março de 2023 atingiu 271.142 animais, o que representa um aumento de 0,8% em relação ao mesmo mês do ano passado e uma queda de 0,7% em relação ao mês imediatamente anterior. No ano passado também desapareceram 7% dos pecuaristas -790 fazendas- e embora alguém possa pensar que essa tendência seria corrigida com o preço pago durante o mês de janeiro, a realidade é bem diferente e nesse mês foram fechadas outras 90 fazendas, 3 por dia. A queda no número de fazendas e a diminuição do censo de vacas e novilhas tiveram um efeito claro na produção registrada em 2022 com queda de 2,2%, apesar dos aumentos de preços registrados no último trimestre de 2022. A decisão da indústria, da distribuição e dos consumidores nesse sentido fará com que o setor continue avançando e ainda haja leite nas gôndolas. (As informações são da Agaprol, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 
 

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Porto Alegre, 17 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.862


NASA confirma em estudo que o gado argentino não polui
 
Nos últimos anos, a atividade pecuária global tem sido repetidamente acusada de gerar um impacto ambiental negativo, a partir da emissão de dióxido de carbono.
 
Mas um estudo - neste caso, da NASA - refutou essas afirmações e mostrou que a Argentina é um dos poucos países do mundo com balanço de carbono positivo.
 
Conforme explicam Adrián Bifaretti e Eugenia Brusca, do Instituto para a Promoção da Carne Argentina (Ipcva), a abordagem tradicional para medir essa variável se baseia na medição do dióxido de carbono, a partir da contagem e estimativa da quantidade desse gás emitida. .
 
Como se chegou a esta conclusão? Um estudo publicado na Earth System Science Data usou medições feitas pela missão Orbiting Carbon Observatory-2 (OCO-2) da NASA. O trabalho oferece uma nova perspectiva, acompanhando tanto as emissões de combustíveis fósseis quanto as mudanças totais nos "estoques" de carbono dos ecossistemas, incluindo árvores, arbustos e solos.
 

 
O mapa mostra as emissões e remoções líquidas médias de dióxido de carbono, entre 2015 e 2020.
 
 
Balanço positivo
 
A principal constatação foi que a Argentina é um dos poucos países que aparece com saldo positivo, baseado no sequestro de carbono em florestas, matagais e pradarias. No relatório, elas foram incluídas sob o nome de “pastagens”.
 
Para o IPCVA, a pecuária nacional “faz parte do ecossistema natural e constitui uma das atividades que leva a agricultura argentina a ser um ator essencial no manejo da fotossíntese e na recuperação do dióxido de carbono da atmosfera no ciclo natural do carbono” .
 
Bifaretti e Brusca detalharam que os recursos forrageiros consumidos pelo gado retiravam dióxido de carbono do ar, como parte do ecossistema natural por meio da fotossíntese. “O metano que eles emitem é feito com base no carbono do pasto que consumiram e sua duração é de 10 a 12 anos na atmosfera”, explicaram.
 
Após esse período, o metano é transformado em água e gás carbônico, que é naturalmente absorvido por meio da fotossíntese pelas pastagens. “É assim que o ciclo se repete, é pura natureza”, afirmaram.
 
O mapa verde
 
A cor verde do mapa feito com dados da NASA se encaixa perfeitamente nos sistemas de produção pecuária da Argentina. Neste ponto, o Instituto explicou que, se comparado com outros sistemas pecuários - mais industrializados e intensivos - o gado argentino tem uma base nutricional que se caracteriza por um baixo uso de insumos, agroquímicos e fertilizantes químicos.
 
“Por outro lado, a pecuária argentina é uma das poucas atividades que permite a transformação de proteína vegetal imprópria para consumo humano em proteína animal de alto valor biológico indicada para consumo humano”, detalharam. E acrescentaram: “Se os sensores da NASA forem mais refinados, esses avanços serão fundamentais para verificar quais países cumprem os compromissos assinados na COP 21 e além”.
 
Com essas evidências, eles afirmaram que a pecuária não deve continuar sendo apontada como uma das causas do aquecimento global e das mudanças climáticas.
 
As informações são do Infocampo, traduzidas pela Equipe MilkPoint.


Leite/Europa

A produção de leite continua com o crescimento sazonal em muitos países da Europa Ocidental. Embora o clima adverso iniba eventualmente o crescimento da captação de leite, no geral, a tendência é de crescimento em países do norte europeu, desde o início do ano. 

No entanto, em partes da França e sul da Europa as condições mais secas impediram um forte aumento da produção de leite este ano. De acordo com o site CLAL, dados preliminares sobre a produção de leite no Reino Unido (RU), indicam elevação de 1,9% em janeiro de 2023, em relação a janeiro de 2022. Apesar disso, os dados consolidados de 2022, apontam para queda de 0,5% no volume de leite captado no RU, na comparação com 2021. Análises preliminares indicam que, em 2023, na União Europeia (UE), a produção de leite será idêntica à do ano passado. No entanto, está havendo preocupações com a queda dos preços e da demanda das commodities lácteas, além dos novos regulamentos que deverão manter a produção limitada. Produtores de leite da Bélgica e Holanda ocuparam as capitais com tratores, em protesto contra a proposta de regulamentação das emissões de nitrogênio. As novas regras reduzirão a produtividade animal nos dois países.  

Uma associação do comércio europeu de lácteos divulgou um relatório, mostrando que, em 2022, as exportações globais de produtos lácteos foram 2,2% menores do que as de 2021, o primeiro declínio do comércio global em duas décadas. As exportações de commodities lácteas da UE decresceram em quase todas as categorias, com o leite em pó integral (WMP) caindo mais. De acordo com os analistas, a menor disponibilidade de leite e a baixa competitividade nos mercados mundiais foram as forças responsáveis pelos números de exportação mais baixos. As vendas de lácteos para a China, Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia caíram entre 17% e 22% no último ano.

A produção de leite de 2022 exibiu forte crescimento em países do leste europeu, como Polônia e República Checa. Sazonalmente, a captação cresce na região. Embora o aumento da captação seja esperado na Europa Oriental, o conflito Ucrânia x Rússia continua prejudicando outras partes. As autoridades ucranianas observam que o aumento dos preços de ração e energia, destruições localizadas de infraestruturas do país, bem como a queda nas cotações das commodities representam desafios significativos. As exportações foram fundamentais para manter a indústria de laticínios ucraniana. No entanto, com a queda dos preços, as exportações estão perdendo a atratividade.  

O acordo para manter os portos do Mar Nigro abertos para o transporte de grãos deve terminar no dia 18 de março, a menos que Ucrânia e Rússia negociem a prorrogação.

Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva

Mercado de soro: perspectivas e oportunidades

O soro de leite é uma matéria-prima láctea que vem ganhando cada vez mais aplicações e tornando-se mais valorizado no mercado. O soro é um coproduto da fabricação de queijos, na qual a produção de 1kg de queijo, tem-se uma obtenção média de 8,5 a 9 litros de soro.

Soro em números

Tamanho de mercado, segundo estimativa do MilkPoint Mercado:

Aproximadamente 9 bilhões de litros/ano;
Aproximadamente R$ 13,2 bilhões/ano;
Sendo que, apenas 50% do soro, hoje, é aproveitado.

Principais aplicações do soro de leite

Em um país, como o Brasil, que tem como principal destino do leite cru a produção de queijos, é uma enorme a oportunidade o aproveitamento de soro para as mais diversas aplicações de mercado. Em sua composição, encontramos 55% dos nutrientes do leite, sendo considerado uma excelente fonte de proteína para consumo humano e animal.

A maior demanda por outras fontes de proteína impactou o mercado de soro, que vem ganhando casa vez mais relevância tanto para alimentação animal como para a alimentação humana.

Para produtos de consumo humano, o soro foi sendo bastante popularizado no whey protein. Atualmente, bebidas proteicas, de maior valor agregado e com apelo de saudabilidade, têm ganhado cada vez mais destaque no mercado.

Além da aplicação em produtos de maior valor agregado, outras categorias de compostos lácteos, de menor custo, que utilizam soro em sua composição, também têm crescido nos últimos anos. Além de seu valor nutricional, as proteínas do soro também apresentam grande aplicação na indústria alimentícia, por possuírem diversas propriedades funcionais, como, por exemplo, seu poder emulsificante na fabricação de sorvetes.  

Para nutrição animal, o soro é comumente utilizado na alimentação de suínos e bezerros. É utilizado o chamado “soro feed”, o que faz que quanto mais valorizado e aquecido estiver o mercado suíno, por exemplo, maior será a demanda pelo soro, impactando positivamente nos preços praticados.

Dinâmica de mercado soro
O funcionamento deste mercado e sua dinâmica de preços estão diretamente correlacionados com a produção de queijos e com o desempenho de vendas dos produtos que utilizam soro em sua composição. Quando a produção de queijos está baixa, reflete na diminuição da oferta de soro, o que pode elevar preços.

Em momentos em que a produção está mais alta, a tendência é aumentar a oferta, podendo ocorrer baixa nos preços. Do lado da demanda, momentos em que os mercados que demandam mais soro melhoram, os preços do produto também tendem a subir.

Outro aspecto importante é o mercado internacional, e devemos analisar o volume de importações de soro em pó, por exemplo.

 
Gráfico 1. Importações mensais de soro em kg.

Perspectivas de curto prazo
Após atingir valores recordes em 2022, o soro em pó apresentou correções ao final do último ano, mas ainda segue em patamares elevados, conforme podemos ver no gráfico abaixo:

Gráfico 2. Preço Médio do soro em Pó Desmineralizado (R$/kg).

Para os próximos meses, a expectativa também é de preços firmes, à medida que a produção de queijos tende a diminuir frente ao efeito sazonal da entressafra. (Milkpoint)


Jogo Rápido 

Próximos dias terão calor e chuvas expressivas no RS
Os próximos sete dias permanecerão quentes e ocorrerão chuvas expressivas no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 11/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (17/03), a presença da massa de ar quente e úmido manterá grande variação de nuvens, com possibilidade de pancadas isoladas de chuva na maioria das regiões. No sábado (18), o deslocamento de uma frente fria provocará chuva em todo o Estado. No domingo (19), o ingresso de ar seco afastará a nebulosidade da maioria das regiões, mas ainda ocorrerão chuvas isoladas nos setores Norte e Nordeste. Na segunda (20) e terça-feira (21), o ar quente seguirá predominado, com tempo firme e temperaturas acima de 35°C na maior parte do Rio Grande do Sul. Porém, a aproximação de uma nova frente fria vai provocar pancadas de chuva e trovoadas na Fronteira Oeste e Campanha, com possibilidade de temporais isolados. Na quarta (22), o deslocamento da frente fria vai provocar chuva em todo o Estado, com risco de tempestades isoladas, sobretudo na Metade Norte. Os volumes previstos deverão oscilar entre ser inferiores a 15 e 30 mm na maioria das regiões do Rio Grande do Sul. No Vale do Uruguai, Missões, Fronteira Oeste, Campanha e Zona Sul são esperados totais mais elevados, que devem oscilar entre 30 e 50 mm, mas poderão superar 60 mm em algumas localidades. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)

 
 
 

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Porto Alegre, 16 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.861


Estão abertas as inscrições da segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira

Já está aberto o prazo para que os produtores de leite no Rio Grande do Sul se inscrevam na segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira RS em seis categorias de cases de sucesso: Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira.

A inscrição deve ser realizada com envio por correio eletrônico de todo o material de apresentação para jries@emater.tche.br ou sindilat@sindilat.com.br. As inscrições se encerram no dia 30 de junho. Tanto o regulamento completo quanto a ficha de inscrição podem ser acessados pelo site do Sindilat clicando aqui.

Neste ano, as inscrições foram divididas em duas fases. Na primeira, 116 produtores se registraram para competir pelo prêmio de "Propriedade Referência em Produção de Leite".  A novidade é a separação entre os que produzem em sistemas à base de pasto com suplementação e os que produzem em sistemas de semiconfinamento ou confinamento. 
 
O Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) realizam a premiação com o objetivo de reconhecer exemplos positivos na atividade leiteira. O propósito é que os cases de sucesso possam ser amplamente divulgados e reconhecidos, servindo assim como referência aos demais produtores na superação dos desafios do setor.
 
Os produtores que estão vinculados à indústria de laticínios que adquire leite no Estado podem participar do prêmio, independentemente de sua produção ser individual ou coletiva. Cada vencedor será premiado com um troféu, certificado e um notebook. A divulgação dos resultados e a entrega dos prêmios ocorrerão durante a Expointer 2023, que acontece de 26 de agosto a 3 de setembro. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


IBGE: Pesquisa Trimestral do Leite - 4º trimestre de 2022. 
Parte 02 de 02

Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço líquido médio do litro de leite pago ao produtor no 4º trimestre de 2022 foi de R$ 2,69, valor 21,6% acima ao praticado no trimestre equivalente do ano anterior. Em comparação ao preço médio auferido no 3° trimestre de 2022, houve decréscimo de 17,7%. (Gráfico I.14).

A maior parte da captação de leite pelos laticínios brasileiros foi realizada por estabelecimentos de grande porte, que receberam mais de 150 mil litros de leite/dia (6,7% do total de estabelecimentos) e foram responsáveis por 68,5% do volume de leite cru captado no 4º trimestre de 2022 (Tabela I.13).
 

No 4º trimestre de 2022 participaram da Pesquisa Trimestral do Leite 1 749 estabelecimentos, 681 (38,9%) registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), 790 (45,2%) nos Serviços de Inspeção Estadual (SIE) e 278 (15,9 %) nos Serviços de Inspeção Municipal (SIM), respondendo, respectivamente, por 90,3%, 8,8% e 1,0% do total de leite captado. O Estado do Amapá foi a única Unidade da Federação a não participar da Pesquisa por não apresentar estabelecimento elegível ao universo investigado.  (Fonte: IBGE - Pesquisa Trimestral do Leite - 4º trimestre 2022. Estatística da Produção Pecuária out.-dez. 2022)

Tião Medeiros é eleito presidente da Comissão de Agricultura

O deputado Tião Medeiros (PP-PR) foi eleito nesta quarta-feira (15), com 34 votos, presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. 

Houve 2 votos em branco. Os ocupantes dos demais cargos da Mesa do colegiado (1ª, 2ª e 3ª vice-presidência) serão eleitos em outra reunião. 

“A comissão tem uma repercussão nos temas de grande relevância no agronegócio brasileiro, em todas as suas escalas, pequeno, médio e grande. Sei que o produtor faz o seu papel da porteira para dentro e o setor público precisa permitir que ele continue produzindo cada vez mais”, disse Medeiros, ao assumir a presidência. 

Ele afirmou ainda que pretende definir a pauta da comissão com os demais membros do colegiado, avançando, principalmente, nas propostas que já estão aguardando análise. 

Perfil: 
O advogado Tião Medeiros, 40 anos, exerce atualmente o seu primeiro mandato como deputado federal. Antes foi deputado estadual pelo Paraná em duas legislaturas e chefe de gabinete da Casa Civil do governo do Paraná. 

O que faz a comissão: 
A Comissão de Agricultura debate e vota temas relacionados à política agrícola e aos atinentes à agricultura e à pesca, bem como aqueles relativos às questões fundiárias e de reforma agrária e, ainda, sobre justiça agrária e direito agrário. 

Assista a reportagem clicando aqui.  

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 


Jogo Rápido 

Chile: captação de leite caiu 3,0% em janeiro
Segundo dados divulgados pela Federação Nacional dos Produtores de Leite (Fedeleche) do Chile, com base em informações divulgadas pela Secretaria de Estudos e Políticas Agrárias (Odepa), a captação de leite no país em janeiro de 2023 registrou queda de 3,0% em relação ao mesmo mês do ano anterior, caindo de 210,4 para 204,0 milhões de litros, este último o menor valor dos últimos três anos. Além disso, esse volume representa uma contração de 6,3 milhões de litros e ao mesmo tempo encadeia oito meses negativos consecutivos na captação de leite cru. Isso se deve principalmente ao fato de que os produtores de leite em todas as partes do país estão lutando com altos preços de produção, o que pressiona para baixo a oferta nacional de leite cru. Assim, no primeiro mês do ano, os resultados por regiões foram mistos, com alta na Região Metropolitana e La Araucanía, enquanto as regiões de Ñuble, Bio-Bio, Los Ríos e Los Lagos caíram. As informações são do Mundo Agropecuário, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

 
 
 

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Porto Alegre, 15 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.860


Cooperativa Languiru e Lactalis firmam parceria de captação no RS 

A Cooperativa Languiru, de Teutônia (RS), e a Lactalis do Brasil firmaram parceria para potencializar a produção de lácteos no Rio Grande do Sul e ampliar a assistência aos produtores rurais gaúchos. Pelo acordo, a Languiru fornecerá à Lactalis, em um contrato de longo prazo, todo volume de leite in natura de seus produtores rurais, em uma região estratégica, onde a produção é altamente qualificada. A parceria garantirá o pagamento aos produtores e transportadores de leite e apoiará a Languiru em projetos que visem a melhoria da produtividade e qualidade no campo, em defesa da bacia leiteira local. Na mesma linha, a parceria estabelecida permitirá que as empresas trabalhem em regime de cooperação para fortalecimento de seus programas de fomento: o Clube do Produtor Lactalis e o Agrocenters Languiru, buscando a ampliação da assistência técnica nas regiões de atuação da Languiru. 

O acordo contempla, também, a produção de lácteos pela Lactalis para Languiru, otimizando os custos industriais para ambas as empresas e permitindo acesso a uma maior diversificação de portfólio à cooperativa. Nessa reestruturação, a Lactalis tentará absorver o maior número de colaboradores possíveis em suas atividades industriais de lácteos. 

Por outro lado, os funcionários Lactalis da região terão acesso a um convênio firmado com os supermercados, farmácias e agrocenters da Languiru, fortalecendo os laços de parceria entre as empresas e valorizando a economia de toda sociedade local. 

O presidente da Languiru, Dirceu Bayer, aponta que a parceria com a Lactalis faz parte do processo de reposicionamento da cooperativa. A proposta é garantir ainda mais dinamismo para as atividades de campo, colaborando para a elevação da eficiência e da renda dos produtores. “Nosso projeto é garantir que a Languiru continue produzindo mais e melhor. Em conjunto com a Lactalis do Brasil, vamos reinvestir em nossa estrutura e assegurar a longevidade e o fortalecimento de uma produção que é forte e consolidada na região. Unidos, iremos trabalhar fortemente para recuperação de produtores e ampliação da bacia leiteira da cooperativa em suas diversas regiões de atuação”, completou. 

Segundo o CEO da Lactalis no Brasil, Roosevelt Júnior, o acerto com a Languiru segue modelo exitoso já adotado pelo grupo em outras regiões do Brasil, a exemplo de parcerias com as Cooperativas CCPR em Minas Gerais e Cativa, no Paraná. “Esse acordo fortalece a bacia leiteira gaúcha, e todos os lados saem ganhando. Vamos unir a expertise da Languiru no campo e a eficiência produtiva da Lactalis, que vem se somando a cooperativas no fomento à produção de lácteos nas principais regiões produtoras do Brasil. Isso contribui com os objetivos estratégicos do grupo no país, que busca constituir uma liderança responsável no mercado que ajude no contínuo processo de melhoria da produtividade e qualidade do leite no campo e, também, para a manutenção de cooperativas fortes e representativas juntos aos produtores rurais”, frisou. 

Cooperativa Languiru – Fundada em 1955, a Cooperativa Languiru tem sede em Teutônia (RS). Atua no setor de laticínios, aves, suínos, embutidos e rações, além de operações em supermercados, farmácias e postos de combustíveis. Atualmente, tem 6 mil associados, 3 mil colaboradores e gera cerca de 50 mil empregos indiretos. 

Lactalis – Empresa familiar francesa criada em 1933 por André Besnier. O grupo é líder no mercado de lácteos, com presença industrial em 52 países, mais de 270 fábricas e 85.500 funcionários. Iniciou suas atividades no Brasil em 2014 com a aquisição da indústria de queijos da Balkis. Ampliou sua atuação em 2015, com a incorporação de ativos selecionados da LBR e Elebat e marcas como Elegê, Parmalat e Batavo. A Lactalis adquiriu, em 2019, a Itambé e, em 2021, a Confepar. A Lactalis do Brasil opera com as marcas Batavo, Président, Elegê, Cotochés, Poços de Caldas, Itambé e Parmalat. Atualmente, a Lactalis do Brasil é líder em captação de leite no Brasil, somando 2,5 bilhões de litros de leite/ano. Em constante expansão, mantém 21 unidades fabris espalhadas por oito estados (RS, SC, PR, MG, SP, PE, GO, RJ). (Jardine comunicação)


IBGE: Pesquisa Trimestral do Leite - 4º trimestre 2022.
Parte 01 de 02

A aquisição de leite cru acumulada em 2022 foi de 23,85 bilhões de litros, uma queda de 5,0% frente a 2021. Foi a segunda redução consecutiva após o recorde de 2020.

Aquisição de Leite

No 4º trimestre de 2022, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (Federal, Estadual ou Municipal) foi de 6,29 bilhões de litros, decréscimo de 3,2% em relação ao 4° trimestre de 2021, e aumento de 2,5% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. No Gráfico I.12 é possível perceber um comportamento cíclico no setor leiteiro, em que os 4º trimestres regularmente apresentam pico de produção em relação aos trimestres anteriores, impulsionado pelo período de safra em algumas das principais bacias leiteiras do País. Porém, esse foi o menor aumento entre os terceiros e os quartos trimestres considerando a série histórica da Pesquisa iniciada em 1997. A escassez de chuvas no Sul do País, aliado aos elevados custos de produção, impactaram a captação de leite ao longo do trimestre. O mês de maior captação dentro do período foi dezembro, no qual foram contabilizados 2,1 bilhões de litros de leite. 

No comparativo do 4º trimestre de 2022 com o mesmo período em 2021, o decréscimo de 210,1 milhões de litros de leite captados, em nível nacional, é proveniente de reduções registradas em 17 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Em nível de Unidades da Federação, as reduções mais relevantes ocorreram em Minas Gerais (-92,21 milhões de litros), Rondônia (-30,63 milhões de litros) e São Paulo (-26,95 milhões de litros). Em compensação, os incrementos mais significativos ocorreram em Sergipe (+22,41 milhões de litros), Ceará (+15,88 milhões de litros) e Paraná (+2,06 milhões de litros). Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 24,7% da captação nacional, seguido por Paraná (14,3%) e Rio Grande do Sul (13,5%) (Gráfico I.13). 

(Fonte: IBGE - Pesquisa Trimestral do Leite - 4º trimestre 2022. Estatística da Produção Pecuária out.-dez. 2022)

Negociação coletiva assegura entendimento entre empregadores e empregados e deve ser valorizada

Seminário na FIERGS discutiu o tema e a maior segurança jurídica surgida a partir da Modernização Trabalhista  

A valorização e o fortalecimento da negociação coletiva garantem o entendimento e a pacificação entre empregadores e empregados, mas ao mesmo tempo, aumentam os desafios daqueles que participam desse processo, que ganhou ainda mais importância após a Modernização Trabalhista implantada no Brasil em 2017. A partir dessa visão e com o objetivo de impulsionar a preparação das empresas e seus profissionais para que as negociações se tornem instrumento de adequação e flexibilidade no trabalho, aumentando a produtividade e a competitividade, a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) realizou, nesta terça-feira, o Seminário Negociações Coletivas 2023. “A interferência do Poder Judiciário só deve ser em último caso, quando houver abusividade. A autonomia deve prevalecer”, afirmou o vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), desembargador Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, em sua palestra" A Conciliação e Mediação como instrumento de Negociação Coletiva. O desembargador lembrou que o TRT4 adota uma postura de mediação com o objetivo de buscar a liberdade de negociação entre as partes.

Organizado pelo Conselho de Relações do Trabalho (Contrab) e pela Unidade de Desenvolvimento Sindical (Unisind) da FIERGS, o seminário reuniu debatedores que destacaram a importância das negociações coletivas nas relações trabalhistas. “Fortalecida pela Modernização Trabalhista, que estabeleceu de forma expressa a ‘prevalência do negociado sobre o legislado’, a negociação coletiva é o principal instrumento para relações de trabalho modernas, adequadas às necessidades de empresas e empregados. Isso porque, por meio dela, é possível que as partes, com participação dos sindicatos, estabeleçam regulamentação adaptada a seus diferentes contextos produtivos”, disse o diretor do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (CIERGS) e coordenador do Contrab, Guilherme Scozziero.

Ele reforçou que a negociação coletiva ganhou segurança jurídica a partir da Modernização Trabalhista e com o respaldo assegurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no ano passado, reafirmando a prevalência do negociado sobre o legislado.

CENÁRIO
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) acompanha com especial interesse os novos cenários surgidos a partir da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o gerente de assuntos trabalhistas da CNI, Pablo Rolim Carneiro. Ele ressaltou que a maior expectativa é a de saber para onde irão as relações trabalhistas e sindicais no novo governo e as pressões que surgem para alterações em pontos da Modernização Trabalhista, como o custeio sindical, além das Normas Regulamentadoras (NRs). Carneiro reforçou que a CNI está atenta para “impedir retrocessos” e direciona as principais ações com outras federações empresariais.

De acordo com estudo elaborado pela Unidade de Estudos Econômicos (UEE) da FIERGS, as preocupações maiores para 2023, que devem ser consideradas em momentos de negociação coletiva, se situam nas ações e sinalizações do novo governo, que apontam para contas públicas desequilibradas, expectativa de inflação e juros em alta e atividade econômica no Brasil perdendo força. No último trimestre do ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,2%. No Rio Grande do Sul, a atividade industrial também sofre dificuldades, impactada pela estiagem, e cujos efeitos serão sentidos ao longo deste ano, afetando a confiança dos empresários e a intenção de investir. (FIERGS)


Jogo Rápido 

Como é produzido o Whey Protein?
O processo envolve separação do soro durante a produção do queijo, purificação e concentração do soro e secagem do produto final: 1) Separação: a caseína é separada do soro por coagulação, formando uma massa sólida e uma solução líquida, utilizada para fazer o Whey Protein; 2)  Purificação: o soro é tratado para a remoção de impurezas, por meio de ultrafiltração, microfiltração e ionização;
3) Concentração: o soro purificado e concentrado para aumentar a quantidade de proteína, por meio de evaporação ou osmose reversa; 4) Secagem: o produto concentrado é seco em forma estável, como em pó, para prolongar a vida útil e facilitar o armazenamento e transporte; 5) Embalagem: por fim, o Whey Protein em pó é embalado em recipientes herméticos, para garantir a qualidade e preservar o sabor e aroma. Lembre-se que o consumo de lácteos é importante para manter a dieta equilibrada e saudável! Aproveite os benefícios nutricionais do Whey Protein e dos demais produtos lácteos em sua rotina alimentar. (Beba mais leite)

 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 14 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.859


Argentina: seca prejudica safra e produção de leite

A Argentina continua sofrendo as consequências da seca, impactando as safras e a produção de leite do país, afetando os números das exportações e vendo a economia do país afundar ainda mais.

O país está enfrentando seca pelo terceiro ano consecutivo, a pior do país em 60 anos, e recebendo menos da metade da média de chuvas do país, com níveis de água no nível mais baixo em 35 anos.

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) continua revisando para baixo suas expectativas sobre a produção de grãos da Argentina em meio à seca. A produção de trigo está chegando perto de cair pela metade em comparação com o ano anterior, com estimativas de produção em fevereiro de apenas 12,50 milhões de toneladas, em comparação com 22,15 milhões de toneladas do ano passado. 

O milho, que deveria superar o desempenho do ano passado no início da temporada com mais hectares semeados, foi revisado para 47 milhões de toneladas, 2,5 milhões de toneladas abaixo da produção do ano anterior e 5 milhões de toneladas das previsões iniciais. Como o milho, esperava-se inicialmente que a soja superasse a temporada anterior, no entanto, a seca reduziu as estimativas de 4,5 milhões de toneladas para 41 milhões de toneladas, 2,90 milhões de toneladas abaixo da produção da temporada passada.

Espera-se que a perda da safra tenha um impacto de US$ 15 bilhões na economia do país, com o JP Morgan revisando sua previsão do PIB da Argentina em 2023 para um declínio de 1,7% com relação ao ano anterior, de um declínio previsto de 0,5% no final do ano passado.

Como esperado, com a redução da alimentação suplementar e o estresse tanto dos animais quanto dos trabalhadores, a produção de leite da Argentina continua em queda. A produção de janeiro caiu 7,3% em relação a dezembro, com o processamento de dezembro diminuindo 2,3% em relação ao ano anterior. 

O preço doméstico do leite continua aumentando em uma tentativa de incentivar os produtores, até 51,57 pesos (US$ 0,26) por quilo de sólidos do leite. Porém, com a inflação e a tendência de queda do peso argentino, quando convertido para dólar americano, o preço do leite permanece estagnado em relação ao mês anterior em US$ 5,17 por quilo de sólidos do leite.

Também é de se esperar que a queda da produção se reflita nas exportações. Os volumes totais de exportação de lácteos da Argentina caíram 21% em janeiro, com um declínio de 17% nos valores totais de exportação de lácteos.

Leite em pó integral (WMP), leite em pó desnatado (SMP), manteiga e soro de leite registraram quedas de 34%, 9%, 39% e 5% em relação ao ano anterior, respectivamente.

Por outro lado, gorduras lácteas anidras e queijos registraram aumentos; embora com volumes baixos, alta de 47% e 8% com relação ao ano anterior. Ambas as commodities foram impulsionadas pelo aumento das compras do Brasil.

Olhando para o futuro, há pouca esperança para o fim da seca. À medida que avançamos no outono e no inverno, a nação espera que as condições de seca continuem, com menos chuva nos meses frios do que nos meses quentes historicamente. 

Enquanto a produção de leite e de grãos luta, é provável que mais produtos sejam cultivados, à medida que os fornecedores de alimentos tentam mitigar os riscos de escassez de alimentos em todo o país. Além disso, os vizinhos Chile e Uruguai, que também produzem leite e grãos, também estão sofrendo uma seca e, historicamente, recorreriam a seus vizinhos em busca de produtos. 

O que isso significa para o mercado mais amplo é que podemos esperar menos dessas commodities disponíveis para compra e, à medida que o hemisfério sul caminha para os meses de inverno, essa não é a notícia que o mercado busca.

Enquanto isso, na América do Norte, a produção de leite dos EUA aumentou levemente.

Os números da produção de leite em janeiro destacam um aumento de 1% na produção de leite de dezembro em todo o país, para 8,57 bilhões de quilos. Esse número foi impulsionado tanto pela produção por vaca quanto pelo número de vacas na fazenda. A produção por vaca aumentou quatro quilos com relação ao ano anterior, para 913,5 quilos em dezembro, enquanto o número de vacas leiteiras na fazenda aumentou 27.000 com relação ao ano anterior, para 9,4 milhões de cabeças, embora 8.000 a menos que em novembro.

Apesar da seca e das inundações subsequentes na Califórnia, o maior estado produtor de leite conseguiu aumentar a produção de leite em 0,3%, com um aumento de 5.000 vacas leiteiras em toda a região. Outros aumentos notáveis vieram da Geórgia, Iowa e Texas, com alta de 6%, 8,9% e 3,3%, respectivamente. Esses aumentos também foram atribuídos ao aumento do número de vacas leiteiras, com o Texas experimentando uma redução no leite por vaca.

O USDA, no entanto, anunciou a previsão de queda de preços do leite em 2023, de quase 15% ao longo do ano, com lucros devendo cair em cerca de 18% no mesmo período. Existe o risco de que isso afete a produção de 2023, com os números de abate de vacas leiteiras dos EUA já mostrando que os fatores estão mudando.

As informações são do Fermers Weekly, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 


Valor da Produção Agropecuária é previsto em R$ 1,249 trilhão para 2023

Resultado é o maior da série em 34 anos. Produtividade e preços agrícolas puxam o crescimento

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2023 está estimado em R$ 1,249 trilhão, valor 5 % maior do que o obtido no ano passado. O resultado é o maior de uma série com início há 34 anos. 

O VBP é calculado com base nas informações de safras de fevereiro, divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor das lavouras está previsto em R$ 887,7 bilhões (crescimento de 8,9%) e a pecuária, 361,9 bilhões (retração de 3,4%)

Preços acima da média de anos anteriores e expectativas de boa safra em 2023 trazem contribuição positiva para um grupo amplo de lavouras, com destaque para laranja, cana-de-açúcar, milho e soja. Milho e soja representam 62,0% do VBP das lavouras, e têm participação decisiva nesses resultados. Sua influência também têm sido importante na produtividade de grãos que está sendo prevista com acréscimo de 10%. 

No caso do café, algodão e trigo, o comportamento dos preços e os níveis de produção obtidos reduziram o faturamento desse importante grupo de produtos. 

A pecuária, que vem passando o terceiro ano com taxas de crescimento negativas, ainda passa  por ajustes originados durante a Pandemia do Covid-19, e por redução dos preços internos. Isso tem trazido contrações no VBP de carne bovina e de frango, especialmente.

Os resultados favoráveis principalmente de soja e milho têm contribuído para os ganhos não apenas nos principais estados produtores como os do Centro Oeste e Sul, mas também em vários estados do Nordeste e Norte que também se beneficiam de bons períodos de chuvas. 

VPB LEITE

Prazo de inscrições para o Selo Mais Integridade 2023/24 termina no dia 2 de junho

O prêmio reconhece empresas e cooperativas do agro que adotam práticas de integridade, responsabilidade social, ambiental e ética

As inscrições para participar da sexta premiação do Selo Mais Integridade 2023/2024 já estão abertas e poderão ser feitas até o dia 2 de junho de 2023. Podem se inscrever empresas e cooperativas do agronegócio instaladas no país, dedicadas às práticas agropecuárias e pesqueiras de qualquer natureza.

O Selo é o reconhecimento a organizações que adotam práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética.

O regulamento do Selo Mais Integridade 2023/2024 (Portaria Mapa nº 542, de 28 de dezembro de 2022), alinhado com a prática de ESG - Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança, em português), avançou nos temas relacionados à proteção de dados pessoais, gestão de riscos, sustentabilidade ambiental e pautas relativas à transparência e anticorrupção na agroindústria, capitaneadas pelo Pacto Global da ONU no Brasil, parceiro do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na composição do Comitê Gestor do referido Selo.

O atual regulamento traz ainda a previsão para que todas as interessadas que concorrem ao “Selo Amarelo” apresentem como estão contribuindo ou planejando contribuir para a descarbonização de seus processos, sistemas ou cadeias produtivas agropecuárias.

A inscrição pode ser feita no site do Mapa 

Na última edição, 27 organizações foram premiadas, sendo que 11 receberam a premiação pela primeira vez, representada pelo Selo Verde, e 16 alcançaram a renovação do certificado, representada pelo Selo Amarelo.

Sobre o Selo Mais Integridade

Para receber o selo pela primeira vez, a empresa ou cooperativa precisa comprovar que tem programa de compliance, código de ética e conduta, canais de denúncia efetivos, ações com foco na responsabilidade social e ambiental e promover treinamentos para melhoria da cultura organizacional.

É preciso também estar em dia com as obrigações trabalhistas e não ter multas relacionadas ao tema nos últimos quatro anos, não ter casos de adulteração ou falsificação de processos e produtos fiscalizados pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, ter ações de boas práticas agrícolas enquadradas nas metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e não ter cometido crimes ambientais (nos últimos 24 meses).

A documentação dos interessados é analisada pelo Comitê Gestor do Selo, composto por representantes de instituições públicas e privadas, que concede a premiação. (MAPA)


Jogo Rápido 

Dia de Campo na Breunig Agricultura e Pecuária 
A propriedade Breunig Agricultura e Pecuária, localizada na Linha Hermann, que no ano passado destacou-se na Atividade Leiteira recebendo o 1º lugar no Prêmio Referência Leiteira RS, foi sede de um Dia de Campo. O evento foi promovido pela Emater/RS-ASCAR e Secretaria Municipal da Agricultura de Condor, no dia 10 de março, a partir das 13:00 h. Entre os temas foram debatidos: Manejo da Alimentação do gado leiteiro e de corte em períodos de estiagem; 2.  Bioinsumos para pastagens e grãos; 3. Imposto de Renda da Propriedade Rural; 4. Políticas Públicas Municipais para agricultores e pecuaristas; 5. Ordenha Robotizada e Sistema de Produção Leiteira da família Breunig; 6. Paisagismo no meio rural. Confira a reportagem da Rádio Sulbrasileira clicando aqui. (Emater/RS) 

 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 13 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.858


Indústria associada do Sindilat tem projeto aprovado no Fundopem

Dos 14 projetos aprovados pelo Fundo de Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem) no início do mês de março, um faz parte do setor de leite e derivados. A Laticínios Friolack, associada do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), terá o subsídio no valor de R$3.842,000.00, que deve ser destinado à expansão das atividades da indústria. O projeto prevê que a Friolack crie 12 novos postos de trabalho.
 
Essa é a quarta vez que a Friolack tem um projeto que se enquadra ao Fundopem. A indústria, considerada de porte médio, está localizada no município de Chapada (RS) e emprega cerca de 300 colaboradores diretos. 
 
Para o presidente da Friolack, Delcio Giacomini, o programa possibilitou a expansão da empresa, que possui 21 anos de atuação. “É extremamente significativo para as empresas se enquadrarem ao Fundopem, pois agrega valor ao trabalho, gera emprego e renda. Eu não teria feito nem a primeira expansão da indústria se não tivesse aderido ao fundo”, conta. 
 
Os projetos encaminhados ao Fundopem são analisados pela equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), responsável pelo fundo. Os benefícios do Fundopem são convertidos no abatimento de parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), oriundo da comercialização dos produtos fabricados.  “Quando você começa a ter maior produção e mais faturamento, começa aplicar o projeto. Só assim ocorre o abatimento do ICMS pelo governo. Você fica na obrigação de trabalhar. E nós na Friolack, temos cumprido muito bem esse compromisso”, afirma Giacomini. 
 
A expectativa de expansão da indústria, segundo o diretor da Friolack, Cristiano Giacomini, é de 20% em 2023. “É uma forma de alavancar o crescimento da empresa e em contrapartida, o Estado ganha mais retorno de ICMS. Julgo como um incentivo de ‘ganha-ganha’. Esse é o quarto projeto aprovado. Eles são importantes para o desenvolvimento regional, pois atraem novos investimentos”, destaca. (Assessoria de imprensa Sindilat)


Secretário Giovani Feltes alinha preparativos para a Expointer 2023 com diretoria do Parque Assis Brasil

A Expointer - considerada a maior feira da agropecuária da América Latina - acontece de 26 de agosto a 3 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Para os preparativos deste grande evento, o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, e o secretário adjunto, Márcio Madalena, estiveram no Parque na manhã desta sexta-feira (10/3) para uma reunião com a diretoria.

“Vamos canalizar nossa energia para que esta seja, mais uma vez, uma feira de sucesso. A Expointer é a vitrine do agro. Além dela, recebemos aqui no Parque Assis Brasil importantes eventos ligados ao setor e temos que potencializar ainda mais o uso desse espaço”, ressalta Feltes em conversa com os funcionários do Parque, que hoje são cerca de 100 colaboradores.

Elizabeth Cirne Lima, subsecretária do Parque Assis Brasil, destacou que a organização está a pleno vapor, em busca de parcerias e melhorias na estrutura do parque para receber o público, que em 2022 contou com a visita de mais de 740 mil pessoas. “Estamos mobilizados e fazendo reuniões semanais com toda a diretoria”, afirma.

Estiveram presentes o diretor de eventos do parque, Carlos Eduardo Douglas Santana, e o diretor administrativo, Eder Antônio de Azeredo. (SEAPDR)

Expodireto tem recorde de faturamento, com R$ 7 bilhões em negócios, alta de 43%

A 23ª edição superou o desempenho dos eventos anteriores, inclusive em público, com 320,5 mil visitantes

A 23ª edição da Expodireto Cotrijal encerrou com saldo positivo para os expositores, que chegaram ao último dia de feira, na sexta-feira (10), com faturamento de R$ 7 bilhões, alta de 43% ante 2022, quando foram fechados R$ 4,9 bilhões em negócios.

No total, 320,5 mil pessoas estiveram presentes no parque da feira em Não-Me-Toque desde segunda-feira (6). O público é o maior em toda a história da Expodireto, superando inclusive a edição de 2019 em 19,6%, quando a feira recebeu 268 mil pessoas. Também foi registrado recorde de público em um único dia de feira, com 91,2 mil visitantes na quarta-feira (8).

Para o presidente da Cotrijal, Nei César Manica, o sucesso do Brasil reflete nos bons resultados da Expodireto:

— Superamos o número de visitantes, de comercialização e a representação política e tantos países nunca participaram como nesse ano. Com três anos de frustração de safra, tivemos muitos encaminhamentos.

Agricultura familiar
O pavilhão da agricultura familiar também chegou a número inéditos. Foram R$ 2,5 milhões em vendas nos cinco dias de feira, sendo que o quarto dia foi o de maior arrecadação, com total de R$ 735,2 mil em vendas. O recorde também foi batido em número de expositores, com 230 empreendimentos no local.

Público por dia
Segunda-feira: 35,3 mil
Terça-feira: 54,4 mil
Quarta-feira: 91,2 mil
Quinta-feira: 81,2 mil
Sexta-feira: 58,4 mil

As informações são da zero hora


Jogo Rápido 

Fórum MilkPoint Mercado: Está chegando a hora!
O mercado lácteo é marcado por uma dinâmica intensa e constante, com diversas variáveis. Por isso, antecipar os possíveis cenários é um fator competitivo importante e indispensável para as empresas do setor. Na 14ª edição do Fórum MilkPoint Mercado, traremos o tema: “A Competitividade da Cadeia Láctea Brasileira”, após uma reta final de 2022 com fortes emoções, com eleições presidenciais e o início de uma transição de governo. Quais os primeiros sinais para a economia brasileira em 2023, com o início de um novo governo? Quando falamos de consumo, como iniciamos 2023? O que esperar do mercado lácteo interno, e internacional para 2023? Essas, e outras perguntas, serão discutidas ao longo do evento que será dividido em 3 grandes blocos. Para completar, indústrias de insumos realizarão pitches, trazendo soluções que podem mudar o cenário dos produtores brasileiros e que podem alavancar a competitividade da indústria láctea. Por isso, você não pode e nem deve ficar de fora! No dia 22 de março, em Campinas-SP ou On-line, de onde você estiver, nós vamos, juntos, traduzir as informações de mercado para direcionar estratégias e iluminar cenários e perspectivas para os agentes da cadeia láctea. Esta é a sua oportunidade!Associados Sindilat podem adquirir os ingressos com desconto clicando aqui. (Milkpoint)