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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 07 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.939


EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1770 de 6 de julho de 2023 - BOVINOCULTURA DE LEITE

A maior disponibilidade de pastagens possibilitou a recuperação e a elevação da produtividade leiteira. O tempo frio e úmido proporcionou condições ideais para o aumento de consumo de alimentos pelos bovinos leiteiros, favorecendo o conforto e o bem-estar do rebanho. No geral, houve redução nas infestações por carrapato bovino. 

Em razão da expressiva baixa dos custos de produção, somada ao aumento da produtividade,  a margem de lucro ainda se mantém positiva para a atividade. Os fertilizantes destinados a pastagens de inverno estão sendo adquiridos praticamente pela metade do preço pago no  mesmo período do ano passado. Houve queda também nos valores das rações, dos grãos e  do diesel. 

  • Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, as temperaturas colaboraram para o conforto dos animais, assim como para o desenvolvimento das forrageiras. 
  • Os produtores da Campanha relatam que houve alguma formação de barro em corredores, mangueiras e locais de alimentação. 
  • Já na regional de Caxias do Sul, as propriedades mantiveram as condições sanitárias e de higiene dos animais, mantendo a qualidade do leite dentro dos padrões exigidos pela legislação. 
  • Na de Erechim, o nível de bem-estar dos animais está elevado devido às condições do tempo favoráveis. 
  • Na de Ijuí, segue o aumento da quantidade de leite produzido em sistemas a pasto. 
  • Em Derrubadas, uma cooperativa local relatou que recebeu aproximadamente 5% a mais de leite em relação à semana anterior. 
  • Semelhante situação foi registrada na região de Pelotas, onde a produção se elevou em função do aumento do número de vacas em lactação. A maior parte das matrizes em produção estão em áreas de aveia e azevém. 
  • Na de Santa Maria, o rebanho leiteiro, em sua maior parte, tem à disposição boa oferta de pastagens cultivadas de inverno, permitindo a diminuição de custo de produção. 
  • Na região de Santa Rosa, a elevada umidade do solo e do ar, com formação de cerração ao amanhecer, favoreceu a formação de barro próximo às instalações, dificultando o manejo e a higiene da ordenha. Novamente, houve relatos de infecção por carrapatos, assim como de novos casos de tristeza parasitária bovina. 
  • Na de Soledade, embora a umidade excessiva no solo dificulte o pastejo, a oferta de pastagem está satisfatória. A temperatura média acima do normal para o período contribuiu para o rebrote, até mesmo, de espécies de verão. As espécies anuais de inverno destinadas à silagem, principalmente o trigo, apresentam crescimento e desenvolvimento satisfatórios. (Emater/RS)

Reforma tributária é aprovada pela Câmara dos Deputados

Proposta altera leis que determinam os impostos e tributos pagos pela população; objetivo é simplificar o sistema de arrecadação

O texto-base da proposta de emenda à constituição (PEC) 45/2019, que prevê a reforma tributária, foi aprovado na Câmara dos Deputados, na madrugada desta sexta-feira (7), em 2º turno. No 1º turno, ocorrido na noite de quinta-feira (6), foram 382 votos sim e 118 não. Houve três abstenções. Já no 2º turno, foram 375 sim e 113 não, além de três abstenções. Aprovada nos dois turnos, a matéria segue para o Senado.

A sessão foi encerrada por volta de 1h53min, com votação de um destaque, que podia modificar o texto principal, mas foi rejeitado. Outros quatro destaques ainda precisam ser votados. Conforme anúncio do presidente da Casa, Arthur Lira, a análise será retomada a partir das 10h desta sexta-feira.

Até o momento, os parlamentares mantiveram a proposta do relator da matéria, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que acatou as sugestões dos colegas para algumas mudanças.

Antes do início da votação, Lira, fez um pronunciamento na tribuna, no qual chamou o momento de "histórico" e disse esperar um resultado consagrador.

— O momento é histórico, não nos deixemos levar por críticas infundadas. Não nos deixemos levar por radicalismo político. Reforma tributária não será joguete político na boca de ninguém. Reforma tributária não é barganha política, não é pauta de governo. É pauta de Estado — disse Lira.

Inicialmente, a Câmara rejeitou requerimento do PL para adiar a votação da reforma tributária. Foram 357 votos contra o adiamento, 133 a favor e 3 abstenções. Para se aprovar uma PEC, são necessários 308 votos. 

A proposta prevê alterações nas leis que determinam os impostos e tributos pagos pela população, além do modo de cobrança no País. O objetivo é tornar o sistema tributário mais simples e transparente.

Entre os pontos principais, o texto prevê a substituição de cinco tributos: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS). 

No lugar do IPI, PIS e Cofins, que são de arrecadação do governo federal, terá a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). A União define a alíquota neste caso. Já no lugar do ICMS e do ISS, que são arrecadados por Estados e municípios, terá o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Os Estados e municípios definem a alíquota neste caso. (Zero Hora)

 

 

 

Estado terá chuva intensa nos próximos sete dias

A próxima semana será marcada por chuva intensa em grande parte do Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 27/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga.

Entre sexta-feira (7/7) e  sábado (8/7), o deslocamento da frente fria e a formação de um ciclone extratropical deverão provocar chuva na maior parte do Estado, com fortes rajadas de vento, chuva intensa e altos volumes acumulados, principalmente no Litoral Norte, Serra do Nordeste e Região Metropolitana, onde há risco de alagamentos e deslizamentos.

No domingo (9/7), ainda poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas no setor Nordeste e o ingresso de ar seco manterá o tempo firme nas demais regiões. Entre segunda (10/7) e quarta-feira (11/7), o deslocamento de uma frente fria e a formação de um novo ciclone extratropical provocarão chuva intensa, com possibilidade de tempestades e altos volumes acumulados em toda Metade Leste do Rio Grande do Sul.

Os totais esperados deverão oscilar entre 25 e 50 mm no Planalto, Vale do Uruguai e Missões. No restante do Estado, estão previstos volumes elevados e que deverão oscilar entre 70 e 120 mm na maioria das localidades, podendo alcançar até 150 mm em alguns municípios da Região Central, Vale do Rio Pardo, Região Metropolitana de Porto Alegre e no Litoral Norte.

O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)

 

Jogo Rápido

PROTEÍNA ANIMAL: BNDES analisa pleito do RS
O setor de proteína animal do Rio Grande do Sul, liderado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, aguarda para as próximas semanas o posicionamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre proposta apresentada na quarta-feira à instituição, na qual pede crédito emergencial de R$ 2 bilhões para socorrer  os produtores do ramo. O grupo foi recebido pelo diretor financeiro do BNDES, Alexandre Abreu, na sede do banco, no Rio de Janeiro. O diretor elogiou a articulação política dos gaúchos, que, segundo ele, ajudou a entender o contextodo que estão passando os produtores de proteína  animal do Estado. “Surgiram algumas ideias que ainda precisam ser avaliadas para ver se podem ser aplicadas neste caso, como, por exemplo, o uso de uma linha em dólar, cuja taxa de juro é bem mais reduzida, para quem exporta e tem recebíveis em dólar”, explicou. Abreu não definiu um prazo de resposta, mas adiantou que vai depender da consolidação das informações, que devem chegar ao banco em etapas. “Eu acredito que a solução não vem toda de uma vez, algumas coisas serão resolvidas mais rápido e outras, um pouco mais devagar”, disse. (Correio do Povo)


 
 
 

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Porto Alegre, 06 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.938


Resolução do Fundoleite é publicada e agiliza processo para andamento de projetos

A Resolução Fundoleite N° 3, acesse clicando aqui, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (5/7). O novo texto foi necessário para fazer ajustes de redação exigidos pelos órgãos de controle. Com a divulgação, o processo passa para nova fase, o de recebimento dos documentos exigidos pelas empresas selecionadas, para dar início à contratação e pagamento dos projetos.

São oito projetos aprovados pela comissão técnica e pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite), que se reuniu para liberação no dia 28 de junho, na Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

"Conseguimos superar os entraves administrativos e jurídicos e agora o processo de pagamento do Fundoleite deve ter mais celeridade. Sabemos da importância que esses projetos têm para a cadeia produtiva e para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul", afirma o secretário da Agricultura, Giovani Feltes.

Os projetos aprovados somam quase R$ 10 milhões e têm o objetivo de desenvolver ferramentas de apoio e melhoria nos processos de produção, da qualidade da matéria prima, de certificação de propriedades livres de tuberculose e brucelose, entre outros.

Os próximos passos compreendem agora a apresentação da documentação por parte das empresas, a programação orçamentária, a efetiva contratação dos projetos para liquidação dos mesmos.
 
Projetos selecionados:

  • CCGL - Desenvolvimento de ferramenta de apoio à assistência técnica para melhoria da nutrição dos rebanhos
  • Friolack - Certificação de propriedades livres para tuberculose e brucelose
  • Italac - Aquisição de aquecedores
  • Lactalis - Fomento às exportações de produtos lácteos gaúchos, a partir da análise da presença de brucelose e tuberculose
  • PIÁ - Capacitar produtores em gestão da qualidade do leite
  • PIÁ - Capacitação dos produtores no uso da ferramenta smartcoop
  • Santa Clara - Disponibilizar assistência técnica para melhoria da qualidade da matéria prima
  • Stefanello - Certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose

(As informações são da Seapi)


O futuro do Rio Grande no Tá na Mesa

Uma reunião histórica porque o cardápio foi a discussão sobre o Rio Grande como uma janela de oportunidades

O governador Eduardo Leite e o presidente da Assembleia Legislativa Vilmar Zanchin foram os palestrantes do Tá na Mesa da FEDERASUL desta quarta-feira (05). Leite e Zanchin foram convidados pelo presidente Rodrigo Sousa Costa para apresentarem suas perspectivas sobre as possibilidades de o Rio Grande do Sul ser efetivamente “Uma janela de oportunidades” para investidores.

Ao abrir o debate, o presidente destacou a importância de realizar uma avaliação sobre os desafios do futuro e o que já foi realizado no momento em que a gestão completa seis meses de atuação. Explicou que investidores internacionais estão avaliando onde aplicar quase R$ 200 bilhões em novos projetos. Nesse aspecto considera que o Rio Grande do Sul se tornou um Estado acolhedor em relação aos demais após ter realizado significativa reforma administrativa. “Será que podemos nos tornar um polo de inovação? Que Estado teremos em 2035 quando a Revolução Farroupilha estiver completando 200 anos”, questionou o dirigente aos palestrantes e ao público que lotou o Salão Nobre do Palácio do Comércio.

Rodrigo Sousa Costa destacou também a importância da sociedade civil organizada estar ciente de seu papel de mobilização na busca de um Estado próspero, mais humano e que ofereça oportunidades para aqueles que aqui desejam permanecer.

O dirigente destacou ainda que o governo de Eduardo Leite desatou vários nós que permitiram que o Estado enfrentasse a crise existente. E que diante da constatação de que Governo, Poder Legislativo e FEDERASUL comungam de uma mesma visão de que é preciso criar um ambiente acolhedor para quem quer empreender, é hora também de enfrentar os gargalos que impedem ou dificultam o crescimento da economia e a diversificação da matriz econômica, que representa, segundo ele, “a chave do futuro”.   

Eduardo Leite reconheceu que tanto a FEDERASUL como a Assembleia Legislativa têm sido parceiras do Governo na agenda de transformações. Disse que o desafio do Estado está em ser visto como uma economia atraente e com novos horizontes. “Trabalhamos para que o Rio Grande do Sul volte a ter o destaque no cenário nacional que precisa e merece ter”. 

Leite explicou que não existe caso no mundo de sociedade que tenha prosperado com um governo desajustado e que o RS fez as reformas administrativa e tributária, reduziu o déficit fiscal e previdenciário, bem como realizou a simplificação e redução de tributos, de maneira responsável. Destacou também que o Governo retomou os investimentos públicos, viabilizando cinco mil projetos que somaram R$ 6,5 bilhões.

Essas mudanças, conforme o governador, permitiram que o Estado ocupasse o 1º lugar em inovação no ranking de competitividade dos Estado, além de 3º lugar em sustentabilidade social, e 3º lugar em eficiência da máquina pública.    

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Vilmar Zanchin disse que o parlamento gaúcho foi protagonista das grandes reformas implementadas que contribuíram para que o Estado, mesmo sofrendo com a pandemia e as severas estiagens, tenha conseguido ocupar o 6º lugar no ranking nacional da competitividade, se tornando a 5 ª economia do País, praticamente empatada com o Paraná. “Depois de reformar as estruturas de governo, é hora de olhar para os problemas da sociedade”, afirmou, ao destacar a necessidade de resolver o armazenamento de água e a irrigação, fundamentais para o RS enfrentar as estiagens; a conclusão do acesso asfáltico a todos os municípios gaúchos e ao atendimento de exames de saúde e cirurgias represadas. Destacou também a necessidade de investimentos em educação, considerando especialmente que o processo de digitalização das empresas está cada vez mais rápido e requer mão de obra especializada.

Reforma tributária
O governador Eduardo Leite chegou ao Tá na Mesa da FEDERASUL diretamente de Brasília onde reuniu-se com parlamentares das regiões Sul e Sudeste para avaliar o texto da proposta de reforma tributária em tramitação. Disse que conseguiu marcar posição para que o texto seja melhor avaliado. Acrescentou que para a proposta atual avançar é preciso que tenha mais equilíbrio. “Precisamos evitar que haja desequilíbrio federativo, a distribuição de tributos não pode ser desproporcional. O RS não pode ser lesado”.

A FEDERASUL, através de nota, firmou posição contrária à votação da reforma tributária em julho pois o teor da proposta é desconhecido, assim como  os efeitos e impactos decorrentes. Rodrigo Sousa Costa lembrou que “é preciso mensurar o impacto das mudanças em cada um dos setores da economia”. (FEDERASUL)

Interleite Brasil ganha força com parceria de importantes empresas do setor

Em um mundo de intensas transformações conjunturais, estruturais e de mercado na cadeia do leite, surgem algumas questões: a eficiência será apenas produtiva e econômica? Como diferenciar o leite sob a perspectiva de negócio? E, como isso poderá ser uma estratégia eficiente? 

Guiado pelo tema "A estratégia de negócios chegando à produção de leite", o Interleite Brasil 2023 tem como foco trazer as perspectivas do futuro da produção, considerando as variáveis de mercado e trazendo estratégias que casem com a realidade. 

Importantes empresas de todos os elos da cadeia leiteira já são presença confirmada no maior evento do setor lácteo. Este ano, contaremos com Instituto Senar, MSD Saúde Animal, MWM e Nestlé como patrocinadores master. Cowmed, DSM - Tortuga, Italac e SJC como patrocinadores ouro. Adisseo, Agener União, Biogénesis, Centroleite, Compleleite, JA Saúde Animal e KWS Sementes como patrocinadores prata e Casale e Rúmina como patrocinadores bronze.

Além dos patrocinadores, contaremos com apoio da Abraleite, Aleris, Campo Rações, Conavet, Concurso Lacteos CO, Emater, Labor Rural, Lactalis, Launer Quimica, Rehagro, Sindilat RS e Sindileite GO.

Para fazer bons contatos, as oportunidades de networking devem ser bem aproveitadas e mais do que expandir os horizontes do conhecimento, outro objetivo do Interleite Brasil 2023 é reunir os principais agentes do setor lácteo do país. O evento é uma dessas chances que você, atuante na cadeia láctea, não pode deixar passar!

Os principais nomes da cadeia do leite estarão reunidos em um lugar para o melhor networking do leite. As empresas mais relevantes do setor também estarão presentes no Interleite Brasil 2023, estruturando a melhor feira de negócios do setor lácteo nacional! Afinal, bons parceiros também fazem a diferença nos resultados das propriedades leiteiras! 

Associados Sindilat têm descontos para participar do 15º Milkpoint e do Interleite Brasil 2023

Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO). O Fórum Milkpoint Mercado tem como tema “O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?”. Neste ano, o evento acontecerá no dia 1 de agosto, e será dividido em três blocos que vão abordar diversos temas relacionados à indústria láctea. O primeiro contempla os cenários de mercado; o segundo, mercados potenciais e o novo consumidor de lácteo; e, por fim, o futuro da indústria láctea no Brasil. A programação completa pode ser conferida abaixo e no site: www.forummilkpointmercado.com.br. Em dois dias de evento, 2 e 3 de agosto, o Interleite Brasil 2023 vai se concentrar em debater o tema: estratégia de negócios chegando à produção de leite. A programação se desdobra em quatro painéis: Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira; as estratégias de negócio na produção primária; agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar e propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?. A íntegra da programação está abaixo e no site https://www.interleite.com.br.  (As informações são do Milkpoint e da assessoria de imprensa SINDILAT/RS)

 

Jogo Rápido

Reforma tributária deve ser votada nesta quinta-feira; entenda os principais pontos da PEC
 Após a leitura do parecer da reforma tributária pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), na noite dessa quarta-feira, o Plenário seguiu acordo fechado pelas lideranças partidárias a fim de começar a discussão da PEC nesta quinta-feira (6), a partir das 11h.  A fase de votação deve começar a partir das 18h.O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), explicou que o texto apresentado ontem é preliminar e que o relator apresentará outra versão nesta quinta-feira para honrar acordos firmados com os representantes dos governos e de entidades que participaram das discussões.— Espero que tenha sido e seja tempo suficiente para finalizar as conversas e a gente ter o texto definitivo para ir para a votação em primeiro turno. Todas as conversas com todos os interlocutores e outras que serão feitas amanhã serão honradas no texto — disse Lira. (Zero hora)


 
 
 

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Porto Alegre, 05 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.937


PIONEIRA NO SUL DO BRASIL, RAR LANÇA PRODUTOS COM SELO DE BEM-ESTAR ANIMAL

O CEO da RAR, Sergio Martins Barbosa, anuncia que os produtos derivados 100% do leite produzido na empresa agora são certificados e possuirão o selo de bem-estar animal em suas embalagens. 

Os produtos da RAR que utilizam 100% o leite produzido na fazenda da empresa, passam a ter um selo de bem-estar animal emitido pela Integral Certificações - uma das mais reconhecidas empresas de programas de certificação no Brasil. Após uma minuciosa auditoria e rastreabilidade do leite, desde a captação da matéria prima  até o processamento final, foi emitida a certificação e com isso o creme de leite e manteiga RAR, passarão a exibir o selo nos rótulos.

“Essa conquista reforça o nosso compromisso em garantir qualidade e cuidado em todas as etapas de produção, priorizando o bem-estar dos animais envolvidos em nossa cadeia produtiva”, enfatiza o CEO da RAR, Sergio Martins Barbosa, ao comentar que todos os colaboradores têm como missão o respeito aos animais e à natureza.

A fazenda da RAR recebeu recentemente a mesma certificação de bem-estar animal, destacando-se como a primeira do sul do país a alcançar esse reconhecimento. Agora estamos em um novo momento e comemoramos a chegada do selo aos nossos produtos”, afirma Sérgio Barbosa. Após o tempo de maturação necessário, o Gran Formaggio, primeiro queijo tipo grana produzido fora da Itália, e o parmesão RAR também exibirão o selo em suas embalagens. 

SOBRE A CERTIFICAÇÃO
Para receber a certificação, a RAR teve que passar por uma criteriosa avaliação. Através do protocolo de certificação de domínio e gestão da Integral Certificações, o órgão certificador que faz o papel da terceira parte efetua a auditoria e a verificação do cumprimento dos requisitos para então recomendar a concessão do selo A RAR atendeu integralmente aos critérios que foram avaliados. O programa de certificação foi desenvolvido baseado nas normas  da Organização Mundial de Saúde, bem como em pesquisas desenvolvidas por Universidades e Instituições nacionais e internacionais, adaptadas para a realidade da pecuária brasileira. A certificação de terceira parte  é importante para trazer garantias e informações independentes ao consumidor quanto a origem e rastreabilidade do alimento.

RAR
A RAR foi idealizada por Raul Anselmo Randon na década de 1970, com origem na fruticultura, especialmente o cultivo e a exportação de maçã. Atualmente é uma das maiores produtoras e comercializadoras da fruta no Brasil. Já em 1990 a empresa montou a primeira fábrica de queijo Tipo Grana fora da Itália, com a marca Gran Formaggio. O portfólio possui uma linha de importados composta por queijos e acetos italianos, charcutaria italiana e espanhola, além de azeites de oliva chilenos. A parte de derivados é constituída por creme de leite pasteurizado, manteiga e queijo parmesão. 

A empresa, com sede em Vacaria (RS), ainda conta com linha de 31 vinhos e espumantes, sendo 18 rótulos de produção Nacional e 13 rótulos importados da Itália e da Argentina, fruto da parceria com a vinícola MASI. A RAR também produz azeite de oliva extravirgem de alta qualidade e vinagre orgânico de maçã. Esses e outros produtos com a qualidade RAR podem ser encontrados na loja virtual www.spacciorar.com.br (As informações são da RAR)


UR – Exportações crescem 6% no 1º semestre

Exportações/UR – As exportações de lácteos no 1º semestre de 2023 totalizaram US$ 413,7 milhões, 6% a mais em relação aos primeiros seis meses de 2022, de acordo com os dados do Uruguai XXI, com base nos dados da Alfândega.

Em junho o setor lácteo exportou US$ 70 milhões, 2% menos na comparação com o mesmo mês do ano passado, principalmente pela redução dos embarques de manteiga.

O Brasil se consolidou como o principal destino das exportações de lácteos em 2023: 72% da exportação mensal de junho (US$ 50 milhões) e 53% no acumulado anual (US$ 220 milhões). 32% de tudo o que foi exportado para o Brasil em junho correspondeu a produtos lácteos.

Um ano atrás o Brasil era o terceiro mercado para os lácteos uruguaios, com 19% da exportação mensal em junho de 2022 e 13% no acumulado semestral. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br )

No primeiro mês, menos de 10% fizeram Declaração Anual de Rebanho no RS

A Declaração Anual de Rebanho é uma obrigação sanitária de todos os produtores rurais gaúchos que trabalhem com agronegócios de produção animal. Porém, com o prazo correndo desde 1º de junho, foram feitas apenas 8,8% das 380 mil declarações esperadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

O prazo para declaração termina em 31 de outubro. Desde 2022, a atualização cadastral está mais completa, com informações mais detalhadas sobre a propriedade rural e os sistemas de produção animal, o que torna a declaração mais extensa. Por isso, não é aconselhável que seja protelada até a última hora.

O município em que a Declaração Anual de Rebanho está mais avançada é São Domingos do Sul, com 78,15% de propriedades com declarações entregues.

Como fazer
Os formulários estão disponíveis no link www.agricultura.rs.gov.br/declaracao e podem ser entregues de duas formas. 

Na primeira, o produtor comparece à Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária de referência e informa verbalmente os dados a serem lançados. Com a opção de geração de senha de Produtor Online, ele assina digitalmente a declaração. 

Na segunda opção, o produtor baixa os formulários no site da Seapi, preenche e os entrega na IDA ou EDA do seu município. 

Estrutura e finalidade
A Declaração Anual de Rebanho conta com um formulário de identificação do produtor e características gerais da propriedade. Formulários específicos devem ser preenchidos para cada tipo de espécie animal que seja criada na propriedade, como equinos, suínos, bovinos, aves, peixes, entre outros. No formulário de caracterização da propriedade, há campos como situação fundiária, atividade principal desenvolvida na propriedade e somatória das áreas totais, em hectares, com explorações pecuárias. Já os formulários específicos sobre os animais apresentam questões sobre finalidade da criação, tipo de exploração, classificação da propriedade, tipo de manejo, entre outras.

Os dados captados pela Declaração Anual de Rebanho permitem delinear um perfil mais completo sobre a produção pecuária no Rio Grande do Sul, contribuindo para a manutenção do status sanitário dos rebanhos do Estado ao fornecer subsídios para as ações dos programas de saúde animal e demais políticas públicas direcionadas. (SEAPDR)

 

Jogo Rápido

Bem da Terra 05/07/2023 | Terraviva
Confira CLICANDO AQUI a entrevista do Secretário Executivo do SINDILAT/RS, Darlan Palharini, para o programa Bem da Terra, exibido hoje, 05/07/2023. (As informações são do Terra viva, adaptadas pelo SINDILAT/RS)


 
 
 

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Porto Alegre, 04 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.936


Secretário Feltes visita sede da CCGL em Cruz Alta

Uma visita na indústria e na área experimental da Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL) para conhecer os processos e trocar experiências. Foi com esse intuito que o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, visitou a sede da Cooperativa nesta sexta-feira (30/6), em Cruz Alta.

          

Acompanhado de técnicos da Secretaria, Feltes conheceu a unidade de laticínios da CCGL e como se dá o processo de fabricação desde o início, considerado um dos mais modernos da América Latina. 

"Hoje pude conhecer o que existe melhor na produção de leite, numa planta produtiva de extrema qualidade. São produtos de excelência feitos aqui no Rio Grande do Sul. Precisamos conjugar esforços, entre a Cooperativa e a Secretária, para que possamos avançar ainda mais nessa importante cadeia produtiva que é leiteira", afirmou Feltes.

O secretário também pode se aprofundar, com a apresentação de técnicos da Cooperativa, sobre as linhas de pesquisa e laboratório que auxiliam os produtores para as melhores práticas de manejo e produtividade. A equipe da Secretaria da Agricultura também teve a oportunidade de visitar a área experimental do 1° Projeto de Ordenha Robótica Voluntária à Base de Pasto do Brasil, inaugurada em 2020.

"Sabemos da responsabilidade que temos e queremos ficar à disposição do poder público para realizarmos cada vez mais. Temos sonhos que são coletivos e precisamos sonhar juntos para realizar", destaca o diretor-presidente da CCGL, Caio Vianna.

A CCGL conta hoje com 29 cooperativas e mais de 170 mil produtores espalhados em 355 municípios gaúchos, com 55% da área agrícola do Rio Grande do Sul. A unidade de laticínios tem capacidade para produção de 3,4 milhões de litros de leite por dia. (SEAPI)


Global Dairy Trade - GDT

Fonte: Global Dairy Trade - GDT, adaptado SINDILAT/RS

 

Leite e Melo viajam a Brasília para debater reforma tributária

O governador Eduardo Leite (PSDB) se reúne nesta terça-feira (4), em Brasília, com governadores, senadores e deputados federais de oito estados para discutir o texto da reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional. Além do chefe do Executivo gaúcho, estão previstas as presenças dos governadores Cláudio Castro (PL-RJ), Eduardo Riedel (PSDB-MS), Jorginho Mello (PL-SC), Ratinho Júnior (PSD-PR), Renato Casagrande (PSB-ES), Romeu Zema (Novo-MG) e Tarcísio Freitas (REP-SP). Todos os parlamentares das unidades federativas que compõem o encontro também foram convidados.

A reunião será fechada para a imprensa e, ao final, os governadores atenderão os veículos de comunicação em entrevista coletiva. O evento é promovido pelo Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) em parceria com o Consórcio de Integração do Sul e do Sudeste (Cosud), com apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A reunião tem previsão de início para às 19h30, em hotel na Asa Norte da capital federal.

Nesta segunda-feira (3), o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), embarcou para se unir à mobilização da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) contra a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui a reforma tributária. Ele irá participar de reunião solicitada por ele com a bancada federal gaúcha no Congresso, às 15h. Depois, estará presente no ato com prefeitos das principais capitais e outras importantes cidades brasileiras para reivindicar que não ocorra a votação do texto como foi proposto. O secretário municipal da Fazenda, Rodrigo Fantinel, crítico da proposta, acompanha as agendas na capital federal.

Para Melo, a reforma tributária é necessária, mas precisa ser uma proposta mais simples e justa. "Do jeito que está, a proposta tira recursos da educação, da saúde e do transporte, prejudicando diretamente os cidadãos. A população não entende tecnicamente a reforma tributária, mas sabe quando falta remédio na prateleira, médico para atendê-la, vaga em escola, assistência social ou tapa buraco", afirmou o prefeito.

Nesta semana, que é decisiva para o avanço da reforma tributária, a Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) emitiu uma nota criticando falta de transparência e pressa para votar o texto. “Democracia exige transparência! Não podemos ser atropelados por uma reforma tributária às cegas, com texto e alíquotas comunicados às vésperas da votação! Há um tempo mínimo para poder medir impactos na cesta básica da população mais vulnerável, na viabilidade de setores inteiros, das prefeituras, dos estados, nos riscos de extinção de empregos, principalmente no setor de serviços”, afirma a nota.

A federação exige que os setores produtivos da região Sul do País tenham voz nos debates acerca da reforma. “O Sul também precisa ser ouvido! Porque só conseguiremos reduzir as desigualdades dando voz a todas as regiões do Brasil e nossos representantes também precisam participar do futuro do País”, diz o comunicado da Federasul, que pede para a reforma não ser votada em julho. (Jornal do Comércio)

 

Jogo Rápido

Não haverá aumento da tributação da cesta básica com a reforma tributária, diz Appy
O secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, reiterou nesta segunda-feira (3) que a reforma tributária não elevará a tributação sobre a cesta básica, rebatendo um estudo elaborado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) que apontava elevação de carga tributária na ordem de 60%. Ele participa da reunião de instalação da Comissão Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão e explicou as mudanças no sistema tributário aos conselheiros, já que o tema deve ser votado esta semana na Câmara dos Deputados. "Não vai acontecer", disse, sobre o impacto de 60% sobre a cesta básica projetado pela Abras. "Não tem aumento de tributação da cesta básica, quero deixar claro", afirmou, reiterando que a Fazenda deve divulgar cálculos com o valor preciso, considerando todas as etapas da cadeia produtiva. No final de semana, Appy já havia afirmado que a conta estava errada e desinformava sobre a reforma. O secretário também falou sobre o setor de serviços, que se opõe às mudanças. Ele disse que o setor, de modo geral, será beneficiado com a reforma pelo crescimento econômico. Mas reiterou que algumas áreas do setor serão beneficiadas com redução de carga tributária. Ele apontou que tomadores de serviço podem ter redução de 7% a 13% na carga pelas mudanças no sistema. Appy disse que o relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) já avançou em muitos pontos, mas que ainda pode passar por modificações. "Essa será uma semana de negociações", disse, ao lembrar a expectativa de votação na Câmara. Appy explicou aos conselheiros as fases da reforma tributária. O texto em vias de ser votado pelo Congresso altera a tributação sobre o consumo. O governo também quer avançar, no segundo semestre, na reforma dos impostos sobre a renda, o que também afetará a folha de pagamento, e a tributação de patrimônio - essa, marginalmente contemplada no relatório de Ribeiro, com a cobrança de IPVA para aeronaves e embarcações. (Jornal do Comércio)


 
 
 

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Porto Alegre, 03 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.935


Referência Leiteira: Competição tem 32 projetos inscritos nas seis categorias de cases

Com o total de 32 projetos protocolados, encerrou-se, na sexta-feira (30/06), a fase de inscrições para as categorias de cases no 2º Prêmio Referência Leiteira. Dentre as iniciativas, destacam-se os registros de sete projetos no grupo Protagonismo Feminino e outros sete para Inovação. Seis iniciativas foram inscritas para Gestão da Atividade Leiteira, mesmo número apurado na categoria de Sucessão Familiar. Sustentabilidade Ambiental teve cinco inscritos e a de Bem-estar Animal conta com um projeto formalizado.

“Essas categorias são pilares importantes para o desenvolvimento e aprimoramento do setor lácteo, abrangendo aspectos desde a produção, passando pela gestão e chegando ao impacto social e ambiental”, aponta Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), entidade promotora da iniciativa que é realizada em conjunto com a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

Neste ano, as inscrições foram divididas em dois ciclos, com 116 produtores inscritos na primeira fase e que competem pela distinção de Propriedade Referência em Produção de Leite. Somadas as duas etapas, o 2º Prêmio Referência Leiteira congrega o total de 148 produtores.

Os vencedores serão conhecidos durante a Expointer, que ocorrerá de 26 de agosto a 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Eles receberão um troféu, certificado de reconhecimento e um notebook.

(Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


CONSULTA PÚBLICA: para estabelecer os requisitos mínimos de identidade e qualidade para produtos análogos de base vegetal

O Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA, acaba de publicar a Portaria nº 831/2023 que submete à Consulta Pública, pelo prazo de 75 dias, a proposta de Portaria para estabelecer os requisitos mínimos de identidade e qualidade para produtos análogos de base vegetal, a identidade visual e as regras de rotulagem para esses produtos.

A proposta de regularização torna obrigatório o registro de produtos no DIPOV, além de prever os requisitos de rotulagem, qualidade e identidade visual, os quais serão definidos em Manuais publicados pelo MAPA.

De acordo com o texto proposto, a denominação de venda dos produtos análogos de base vegetal deverá está no painel principal, iniciado com o termo "ANÁLOGO VEGETAL DE", seguida da denominação de venda do produto de origem animal regulamentado pelo MAPA (Ex: ANÁLOGO VEGETAL DE LEITE).  Clique aqui e acesse a minuta da Portaria. (Regoola)

Brasil cria 155 mil empregos com carteira assinada em maio, mostra Caged

Quinto resultado positivo consecutivo do mercado formal é fruto de 2.000.202 contratações e de 1.844.932 demissões

O Brasil abriu 155.270 novas vagas de trabalho com carteira assinada no mês de maio, mostram dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

O quinto saldo positivo seguido do indicador é fruto de 2.000.202 admissões e de 1.844.932 desligamentos formais realizados ao longo do mês passado. 

Apesar de positivo, o resultado mantém a tendência de desaceleração originada em fevereiro, quando foram confirmadas 247.937 contratações formais. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2023, o saldo do mercado de trabalho é de 865.360 novos empregos, com 9.968.329 admissões e 9.102.969 desligamentos.

O estoque, que representa a quantidade total de vínculos celetistas ativos no Brasil, totaliza 43.309.785 cargos CLT ocupados em território nacional. O número representa uma variação de +0,36% em relação ao apurado no mês de abril.

Já no acumulado dos 12 meses finalizados em maio, foram criadas 1.783.713 vagas formais de trabalho no Brasil. O aumento ocorre com 22.853.069 admissões e de 21.069.356 desligamentos no período. 

No mês, as contratações superaram as demissões em todas as cinco regiões brasileiras, com destaque para o Sudeste (+102.749 vagas). Na sequência aparecem o Nordeste (+14.683 postos), o Centro-Oeste (+14.473 cargos), o Norte (+12.624 colocações) e o Sul (+8.870 empregos). (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Associados Sindilat têm descontos para participar do 15º Milkpoint e do Interleite Brasil 2023
Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO). O Fórum Milkpoint Mercado tem como tema “O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?”. Neste ano, o evento acontecerá no dia 1 de agosto, e será dividido em três blocos que vão abordar diversos temas relacionados à indústria láctea. O primeiro contempla os cenários de mercado; o segundo, mercados potenciais e o novo consumidor de lácteo; e, por fim, o futuro da indústria láctea no Brasil. A programação completa pode ser conferida abaixo e no site: www.forummilkpointmercado.com.br. Em dois dias de evento, 2 e 3 de agosto, o Interleite Brasil 2023 vai se concentrar em debater o tema: estratégia de negócios chegando à produção de leite. A programação se desdobra em quatro painéis: Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira; as estratégias de negócio na produção primária; agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar e propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?. A íntegra da programação está abaixo e no site https://www.interleite.com.br.  (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


 
 
 

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Porto Alegre, 30 de junho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.934


Chile – Produtores de leite adotam a IA para o bem-estar animal

IA – A Inteligência Artificial (IA) está sendo usada pela pecuária chilena, especialmente na produção de leite, para ajudar no bem-estar animal. 

Com a tecnologia as vacas podem gerar uma quantidade maior de leite. Este é o caso da Agrícola Ancali, que já conta com um projeto para usá-la.

Enrique Bombal, veterinário e alto executivo da DeLaval (sócia do Consorcio Lechero), empresa de robôs de ordenha e outras soluções, trabalha no projeto e explica como se usa tal tecnologia nos campos.

O especialista detalha que estão realizando projetos em distintas áreas e relacionados, principalmente, ao monitoramento dos animais, onde a IA tem importância vital, usando sensores, dispositivos, digitalização e ferramentas de informática que são parte do dia a dia. Os mais conhecidos são os robôs de ordenha, que fazem este trabalho, em vez de humanos.

Bombal diz que a produção de leite utiliza sistemas robotizados para preparar o alimento dos animais, onde se misturam distintos ingredientes que são oferecidos às vacas (com o sistema de mapeamento de cochos). Existem alguns que, inclusive, são capazes de servir o alimento (empurrando-o) pois é comum as vacas espalharem a ração quando estão comendo.

Também existem novos robôs para a área de limpeza que higienizam o lugar onde os animais vivem. O ambiente dos animais e a relação entre eles é analisada com um outro sistema. As chamadas redes neurais, que analisam a estrutura do rebanho e seu comportamento.

Programa provado

O programa que está sendo implementado na Ancali, a maior produção de leite do mundo, está relacionado com as câmeras de monitoramento, que através da IA como a Machine learning, são capazes de usar algoritmos que identificam padrões. Por exemplo, podem reconhecer a interação humano-animal, ou seja, como as pessoas se aproximam deles e se gera medo, estresse ou algum tipo de dor. “Não são maus-tratos, mas sim os movimentos que podem ser bruscos e que a vaca percebe como agressivos. A ideia é não assustá-la”, ressalta o especialista.

Através deste sistema, pode-se avaliar a unidade produtora de leite. “É algo bastante interessante e novo. Fornece muitas informações e de maneira detalhada para tomar decisões na hora de estabelecer os manejos com os animais dentro da propriedade”, destaca Bombal. A Ancali, que possui 90 robôs, está no nível de outras produções de leite da Europa, Estados Unidos da América (EUA), ou Ásia.

O veterinário destaca que antes eles iam buscar tecnologias em outras partes do planeta, mas agora, estão vindo aqui para aprender. “Pesquisadores e engenheiros de distintas aplicações vêm ver como está funcionando uma produção de leite dessa magnitude, para levar esse conhecimento a sistemas produtivos de países desenvolvidos”, acrescentou.

Chile, pioneiro na região

Bombal conta que viajou a todos os países da região e a nível local existe um avanço em torno da adoção de software de gerenciamento de rebanho, com distintos parâmetros de administração. De fato, no manejo animal, nosso país foi o primeiro a adotar este tipo de tecnologia, para depois utilizar sensores em diversos lugares da propriedade, como na identificação animal, somado ao uso de acelerômetros, câmeras ou sistemas de radiofrequência.

“Somos pioneiros, e o uso desta tecnologia, que é apoiada por redes 4G ou 5G, nos permite contar com plataformas necessárias para trazer ferramentas variadas e robôs, e operar na vanguarda”, destaca. Acrescenta que os produtores nacionais estão incorporando rapidamente essas tecnologias e isto se reflete nos indicadores relacionados à inovação. O Chile é sempre reconhecido na região como um lugar ávido por mudanças no setor agrícola e leiteiro, e no manejo dos animais”, acrescentou o veterinário.  (Fonte: PortaLechero – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Cepea divulga valores do leite captado em maio

O preço do leite captado em maio e pago em junho se estabeleceu em R$ 2,7289/litro na “Média Brasil” líquida do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. É a primeira vez, desde dezembro/22, que o valor apresenta queda. 

Gráfico 1. Série de preços médios recebidos pelo produtor (líquido), em valores reais (deflacionados pelo IPCA de maio/2022).

Em movimento atípico para o setor, o encerramento da tendência de alta em maio é resultado, em resumo, de três fatores: consumo enfraquecido, aumento da disponibilidade de leite e antecipação do movimento de alta dos preços – que vinham crescendo desde dez/22.

Do lado da oferta, o elevado volume de importações nos últimos meses tem colaborado para um maior abastecimento de leite no mercado interno. Por outro lado, da demanda, o consumo seguiu enfraquecido em maio, impactado pelo menor poder de compra da população frente aos preços elevados dos lácteos no varejo.

Nesse cenário, de acordo com pesquisas do MilkPoint Mercado, a indústria tem reduzido os seus preços de vendas nos últimos 2 meses – baixas que também refletiram no mercado spot e agora chegam no preço ao produtor.

A pesquisa do Cepea mostrou que, em maio, o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira caiu 2,3% na “Média Brasil”, influenciado pela retração nos preços do concentrado. Com isso, a relação de troca tem estado mais favorável ao produtor, favorecendo a produção mesmo em época atípica.

Obs.: vale lembrar que a partir da divulgação dos dados de janeiro, o CEPEA passou a divulgar o resultado de preços com o nome referente ao mês que o leite foi captado. Dessa forma, a série anterior passa a ter ajuste de -1 mês na nomenclatura do mês. 

As informações são do Cepea, adaptadas pela equipe do MilkPoint.

Mapa, MDA e Conab anunciam retomada da política de formação de estoques públicos

Política é reativada após 6 anos de paralisação

Com a compra de 500 mil toneladas de milho dos produtores rurais por meio do mecanismo de Aquisições do Governo Federal (AGF), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou nesta quinta-feira (29) a retomada dos estoques públicos. O anúncio foi feito pelos ministros das Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e pelo presidente da Companhia, Edegar Pretto.

“A Conab está voltando a fazer estoques públicos. Vamos incentivar os agricultores a plantar e vamos garantir preço mínimo para a produção. Temos uma previsão de safra recorde de milho, mas os preços estão caindo. Então, iniciaremos a compra pelo milho. Com essa ação da Conab, combatemos a inflação dos alimentos visando levar comida à mesa de todos os brasileiros e brasileiras”, disse o presidente da Conab.

As AGFs são previstas na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e têm o objetivo de apoiar produtores rurais, agricultores familiares e suas cooperativas por meio da aquisição de produtos quando o preço de mercado se apresenta inferior ao preço mínimo estabelecido para a safra vigente. A aquisição depende do repasse, pelo Tesouro Nacional, dos recursos necessários à operacionalização das aquisições. A medida foi autorizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O ministro Fávaro ressaltou a importância da união dos ministérios para o fortalecimento da Conab. “A união de dois ministérios, Mapa e MDA, juntos para fortalecer e reconstruir a Companhia que tem um papel fundamental nas políticas públicas deste país. Não existe Ministério da Agricultura e política pública sem uma empresa de apoio à comercialização. Tem que existir o fortalecimento de amparo à política agrícola. Trata-se de estratégia de garantia de segurança nacional e estabilidade alimentar”, ressaltou.

Estoques autorizados pelo MAPA

Estão autorizados a vender milho para o Governo Federal os produtores de Goiás, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Tocantins. De acordo com o Manual de Operação da Companhia, o limite de venda por produtor varia de acordo com o estado. Em Mato Grosso, cada agricultor poderá vender até 30 mil sacas para a estatal. Já em Mato Grosso do Sul e Goiás, o limite é de 10 mil sacas, enquanto que nos demais estados da federação a aquisição está limitada a cerca de 3,3 mil sacas. A compra só será finalizada pela Conab se o produto atender aos padrões exigidos. O cereal adquirido poderá ser estocado em armazéns próprios da Companhia ou em unidade armazenadora credenciada pela estatal.

A compra foi autorizada pelo Mapa motivada pela queda no preço do milho no mercado interno. A previsão de produção recorde no Brasil na segunda safra, aliada a uma valorização do real frente ao dólar, entre outros fatores, reforçam cenário de desvalorização das cotações do grão, especialmente, no segundo semestre deste ano, momento no qual haverá uma intensa entrada de oferta do produto no mercado mundial com as colheitas nos EUA, Europa e Brasil.

Os interessados em vender o milho para a Companhia devem estar cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican) e procurar a regional da Conab em seu estado para orientação sobre o preenchimento dos formulários exigidos para a operação, bem como a apresentação de documentos adicionais que se fizerem necessários.

*Com informações da Conab


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Estado terá tempo seco e temperaturas em elevação nos próximos dias
Os próximos sete dias deverão apresentar pouca chuva na maior parte do Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 26/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta (30/06), a nebulosidade aumenta, as temperaturas permanecerão baixas em todo o Estado, e poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas nos setores Norte e Nordeste. No sábado (01/07) e domingo (02/07), o tempo seco, com temperaturas amenas, predominará na maioria das regiões. Somente no Litoral poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas. Entre segunda (03/07) e quarta-feira (05/07), o tempo permanecerá firme, e o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, com máximas próximas de 30 °C em algumas regiões. Os volumes previstos são baixos e deverão ser inferiores a 5 mm na maior parte do Estado. Na Zona Sul, os totais esperados poderão alcançar 10 mm. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


 
 
 

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Porto Alegre, 29 de junho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.933


Governo sinaliza liberação de R$ 10,8 milhões do Fundoleite
 
O governo do Estado sinalizou a liberação de recursos do Fundoleite para oito projetos no valor total de R$ 10,8 milhões. O anúncio foi formalizado pelo secretário adjunto da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Márcio Madalena, durante reunião da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (29/06). Madalena garantiu que, no início da semana que vem, deve ser publicada resolução da Secretaria da Agricultura com ajustes pontuais no regramento no Fundoleite solicitados pela Cage, entre eles uma revisão no tempo de utilização das contribuições. Na sequência, um checklist de documentação será solicitado as sete empresas beneficiadas nesta primeira leva de aprovações: Lactalis (1 projeto), Friolack (1 projeto), CCGL (1 projeto), Santa Clara (1 projeto), Stefanello (1 projeto), Piá (2 projetos) e Italac (1 projeto). Em seguida, pontuou Madalena, os valores serão incluídos na previsão orçamentária do governo, o que, estima ele, resulte em liberação dos recursos ainda em 2023.

                     
                    Crédito: Carolina Jardine

O anúncio marca o destravamento de verbas do fundo represadas há quase uma década e que acumula atualmente mais de R$ 30 milhões. A expectativa é que a liberação de novos projetos, entre eles o aporte para custeio dos levantamentos realizados pelo Conseleite, venha após a efetivação destes primeiros oito.

O tema foi levado à pauta pelo deputado Elton Weber e recebeu atenção dos demais parlamentares da Comissão de Agricultura. Presente ao encontro, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini, comemorou o anúncio parcial. “O Fundoleite será o grande diferencial dos lácteos do RS e trará um ganho consistente à divulgação da produção gaúcha, beneficiando a todos os agentes do setor. Acredito que as empresas conseguirão avançar em seus projetos, que devem seguir a lógica do que vimos com o Mais Leite Saudável. Mas esta é uma política que precisa ter continuidade”, alertou, lembrando que há mais de dez outros projetos esperando na fila do Fundoleite.

Weber ponderou que a sinalização do governo é um avanço consistente para que o setor enfrente o momento difícil de alta competitividade e baixa rentabilidade. Ele garantiu que a Comissão de Agricultura seguirá acompanhando o assunto para garantir a efetiva liberação dos recursos. Manifestação que ganhou eco na fala do deputado Zé Nunes, ao lembrar que o Fundoleite, assim como outros fundos setoriais, é composto por verbas privadas. “São recursos que estão no caixa único, mas são privados”.

Entre as demandas do setor ainda pendentes em negociação com o governo estão a suspensão do Fator de Ajuste de Fruição (FAF) e um limite claro para as importações de lácteos pelo Brasil. “A Frente Parlamentar e as entidades já remeteram ao governo documentação pedindo ações para inibir a entrada de leite no país. Não toda, mas o exagero. Esse descompasso tem prejudicado demais”, acrescentou Weber. 

Apesar da lei estadual em vigor (lei 14689/18 fevereiro 2015) de autoria do deputado Lucas Redecker, as importações de lácteos não estão pagando a contribuição prevista ao Fundesa, o que aumenta ainda mais a disparidade entre o produto nacional e o importado. A sugestão foi incluída na pauta da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa. (Assessoria de Imprensa SINDILAT/RS)

                   
                   Crédito: Carolina Jardine


Sindilat/RS promove doação de leite em ação destinada a instituições carentes de Porto Alegre

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), promoveu, nesta quarta-feira (28/6), a doação de produtos lácteos para duas instituições de Porto Alegre (RS). A ação, realizada em parceria com o produtor Marcos Kroeff, visa auxiliar no estoque de leite e alimentos para crianças em situações de vulnerabilidade. Foram doados, também, cobertores e alimentos para famílias afetadas pelo ciclone que recentemente atingiu o Estado.

As duas instituições beneficiadas ficam localizadas nos bairros Chapéu do Sol e Lomba do Pinheiro, na zona leste da capital. A primeira, que reúne cerca de 150 crianças participantes do projeto Valentes de Davi, recebeu cerca de 225 litros de leite, providos pelo Sindilat/RS. O  Centro de Promoção da Criança e do Adolescente (CPCA) da Lomba do Pinheiro, que atende 750 crianças e adolescentes diariamente, também recebeu doações provenientes da parceria. 

Kroeff ressalta a importância da participação do Sindilat/RS na realização de iniciativas que beneficiem a comunidade. "Já fizemos várias ações e o Sindilat sempre esteve junto conosco para ajudar quem precisa", complementa o produtor. Secretário-executivo da entidade, Darlan Palharini, afirma que a entidade está sempre comprometida em proporcionar para aqueles que necessitam um produto tão essencial quanto o leite. (Assessoria de Imprensa SINDILAT/RS)

Setor de cooperativas está otimista com o futuro

Depois de bater recordes no faturamento o sistema anuncia que, neste ano, será difícil  cumprir as metas embora a projeção para os próximos cinco anos seja alcançar 150 bi

Embora o cooperativismo gaúcho tenha registrado um crescimento recorde no faturamento que chegou a R$ 81,9 bilhões em 2022 e a projeção do segmento para os próximos cinco anos seja de alcançar R$ 150 bilhões, neste ano, especialmente, as cooperativas não vão conseguir atingir suas metas.

A informação é do presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartman, que falou no Tá na Mesa da FEDERASUL desta quarta-feira (28). Darci Hartman lançou também a publicação “Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2023” (um balanço do setor).

 O dirigente atribui as dificuldades enfrentadas por muitas cooperativas às altas taxa de juros que representam um permanente desafio e também à seca. “Dificilmente 2023 repetirá os números do ano anterior, será um ano de transição. As cooperativas precisam de ambiente e custos estáveis para prosperar”, afirmou ao acrescentar que acredita na recuperação das cooperativas.

O Sistema Ocergs reúne 371 cooperativas com destaque para os ramos do agronegócio, saúde, crédito e infraestrutura. Conta com 3,5 milhões de associados e gerou 76,5 mil empregos em 2022. A pesquisa apresentada demonstra ainda que as cooperativas gaúchas registraram crescimento de 19,2% nas sobras apuradas, atingindo o valor de R$ 4,3 bilhões.  

Segundo Darci Hartman o sistema gaúcho superou as expectativas e, com resultados positivos, comprovou que a chave do sucesso está na colaboração e na construção conjunta. “O cooperativismo tende a seguir em ascensão, já que as crises fazem com que mais pessoas se aproximem de soluções coletivas”. Argumentou ainda que a sustentabilidade econômica das cooperativas é o grande desafio da gestão e que a sanidade é responsável pelo crescimento do setor. Darci Hartman atribuiu o sucesso do cooperativismo gaúcho à afinidade cultural existente.  

Outra informação destacada pelo dirigente é a previsão de investimento de R$ 300 milhões em capacitação nos próximos cinco anos.   

O Tá na Mesa foi conduzido pelo presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, e contou com a participação, no debate, do secretário de Agricultura do Estado, Giovani Feltes e do vice-presidente de Integração da FEDERASUL, Rafael Goelzer.

Rodrigo Sousa Costa destacou, em sua manifestação, a semelhança entre o cooperativismo e o associativismo praticado pela entidade. “Trabalhamos em busca de oportunidades que façam com que o Rio Grande do Sul seja um Estado acolhedor para os que estão dispostos a investir e ver nossa economia prosperar”, finalizou. (FEDERASUL)


Jogo Rápido

ÚLTIMO PRAZO: Inscrições para a etapa final do 2º Prêmio Referência Leiteira encerram-se nesta sexta-feira
As inscrições para a segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira se encerram, nesta sexta-feira, dia 30 de junho. O mérito tem como objetivo reconhecer o trabalho realizado por produtores que estão vinculados à indústria de laticínios do Rio Grande do Sul. Para participar, é necessário enviar o material de apresentação por e-mail para jries@emater.tche.br ou sindilat@sindilat.com.br. Os cases serão reconhecidos em seis categorias, sendo elas Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira. Os vencedores receberão um troféu, certificado e um notebook. A revelação dos resultados e a entrega dos prêmios acontecerão durante a Expointer que, neste ano, ocorre de 26 de agosto a 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A iniciativa é promovida pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), pela Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). O regulamento completo e a ficha de inscrição estão disponíveis no site do Sindilat. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


 
 
 

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Porto Alegre, 28 de junho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.932


População brasileira chega a 203,1 milhões de pessoas e fica abaixo das projeções iniciais

IBGE estimava que número seria de 207,8 milhões de habitantes; taxa de crescimento anual da população do país foi de 0,52%, a menor desde o primeiro levantamento, feito em 1872

A população do Brasil chegou a 203,1 milhões de pessoas em 2022, de acordo com o Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 28. O número representa um aumento de 6,5% em relação a 2010, quando foi realizado o levantamento anterior. Ainda assim, a quantidade ficou abaixo do que o projetado pela própria instituição. No final de 2022, o IBGE estimava que o Brasil tinha 207,8 milhões de habitantes, enquanto o Censo ainda era realizado. No período de doze anos, houve um acréscimo de 12,3 milhões de pessoas. Os dados também revelam que, de 2010 a 2022, a taxa de crescimento anual da população do país foi de 0,52%, a menor desde o primeiro Censo realizado no Brasil, em 1872, há 150 anos.

“Em 2022, a taxa de crescimento anual foi reduzida para menos da metade do que era em 2010 (1,17%)”, afirma o coordenador técnico do Censo, Luciano Duarte. A região que concentra o maior quantitativo de pessoas é o Sudeste, com 84,8 milhões de habitantes, o que representa 41,8% da população do país. Os três Estados brasileiros mais populosos – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – concentram 39,9% da população brasileira. Já o Centro-Oeste é a região menos populosa, com 16,3 milhões de habitantes, ou 8,0% da população do país. O Censo também levantou que o número de domicílios do país cresceu 34% frente a 2010, totalizando 90,7 milhões.
São Paulo concentra o maior número de domicílios, com 4,9 milhões,  crescimento de 27% em relação a 2010. No país, a média de moradores por domicílio é de 2,79, queda em relação a 2010 (3,31).

De acordo com o demógrafo do IBGE Márcio Minamiguchi, o aumento no número de domicílios é explicado por uma mudança nas estruturas das famílias do país, que, menores, passaram a ocupar uma quantidade maior de lares. “Com o envelhecimento da população, que é ligado a uma taxa menor de fecundidade, é natural que se diminua o número de moradores por domicílio. No passado havia uma quantidade maior de famílias constituídas de um casal com filhos e normalmente eram muitos filhos. Hoje em dia, houve queda nesse tipo de arranjo familiar, com aumento de participação de outros arranjos, como casal sem filhos, mãe solo e unipessoais. Quando há casais com filhos, a quantidade é menor, em geral um ou dois. Ou seja, houve um aumento no número de arranjos com menos pessoas”, esclarece. (Por Jovem Pan 28/06/2023 10h24 - Atualizado em 28/06/2023 10h39)


 

Conseleite/MG divulga projeção do valor de referência para o leite entregue em junho
 
A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 27 de Junho de 2023, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:
 
1. os valores de referência do leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Abril/2023 a ser pago em Maio/2023 
2. os valores de referência do leite base, maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Maio/2023 a ser pago em Junho/2023
3. os valores de referência do leite base, maior, médio e menor de referência para o produto entregue em Maio/2023 a ser pago em Junho/2023 e valores de referência projetados do leite base , maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Junho/2023 a ser pago em Julho/2023. 
 
 
Períodos de apuração:
 
Mês de Abril/2023: De 01/04/2023 a 30/04/2023
Mês de Maio/2023: De 01/05/2023 a 31/05/2023
Parcial de Junho/2023: De 01/06/2023 a 20/06/2023  
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.  
 
As informações são do Conseleite/MG.
 
 
Boletim Copaaergs lista recomendações para lidar com El Niño no próximo trimestre
 
Em julho, agosto e setembro, o Rio Grande do Sul deve experimentar a intensificação do fenômeno El Niño, atingindo um ponto mais forte no final do trimestre. Essa intensificação resultará em impacto direto no aumento da precipitação pluvial sobre todo o Estado, com volumes de chuva acima da média em todas as regiões.
 
É o que aponta o Boletim trimestral do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), coordenado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). As previsões apresentadas pelo boletim são baseadas no modelo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 
Em relação às temperaturas do ar, a tendência para o trimestre indica que as temperaturas fiquem acima da média na Metade Norte enquanto que, na Metade Sul, fiquem próximas ou ligeiramente acima da média.
 
O boletim do Copaaergs é elaborado a cada três meses por especialistas em Agrometeorologia de 15 entidades públicas estaduais e federais ligadas à agricultura ou ao clima. O documento também lista uma série de orientações técnicas para as culturas do período.
 
Forrageiras e Conforto Animal
 
Tendo em vista o baixo crescimento das pastagens naturais no período de inverno, e com o prognóstico de chuvas acima da média para o próximo trimestre, com menor aporte de radiação solar, o crescimento vegetativo das pastagens continua sendo limitado, por isso recomenda-se manter carga animal baixa ou moderada;
 
Fornecer suplemento aos animais (ex. feno, silagem, ração) mantidos em pastagem natural com baixa disponibilidade de forragem;
 
Realizar o manejo indicado para as forrageiras de inverno/primavera, anuais ou perenes, como aplicação de adubação nitrogenada em cobertura e ajuste de carga animal à disponibilidade de forragem;
 
Reduzir a carga animal na pastagem após a ocorrência de grande volume de chuva, de forma a evitar danos à pastagem pelo excesso de pisoteio;
 
Atentar para as instalações e o entorno para evitar formação de muito barro o que ocasiona problemas de casco, especialmente em vacas de leite;
 
Embora o período seja caracterizado por temperaturas baixas (inverno), o produtor deve ficar atento, devido ao prognóstico de temperaturas acima da média climatológica, principalmente no mês de setembro que normalmente já apresenta temperaturas mais elevadas, que podem acarretar estresse térmico aos animais, principalmente para vacas de alta produção de leite;
A forma mais eficiente de se combater o estresse térmico é estabelecer um sistema de manejo e de ambiente integrados, com o objetivo de manter a temperatura corporal do animal próxima do normal (38°C a 39°C) a maior parte do dia. Para adequação do ambiente pode-se utilizar: incremento da movimentação do ar, umedecimento da superfície do animal, resfriamento evaporativo do ar (sistemas como ventilador, aspersor e painel evaporativo) para os animais em confinamento e o uso de sombras e água de qualidade disponível para minimizar os efeitos da radiação solar direta, em dias quentes, e abrigar de ventos e temperaturas baixas, para os animais criados a pasto. (Boletim Copaaergs - Jul/Ago/Set 2023 via SEAPI, adaptado pelo SINDILAT)

Jogo Rápido

O retorno da chuva e os impactos na produção leiteira no RS | Rádio Portal da Tradição
O retorno da chuva ao Rio Grande do Sul trouxe impactos positivos para a produção de pastagens e, consequentemente, para a produção leiteira no estado.  Para trazer informações sobre a produção de leite no RS e os preços ao consumidor, o programa Tradição Rural recebe o Secretário Executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Clique aqui e assista. (Rádio Portal da Tradição)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 27 de junho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.931


Importações de lácteos preocupa produtores

O setor lácteo, um dos mais importantes para o agronegócio gaúcho, amarga neste ano uma série de dificuldades: importação desenfreada de leite do Uruguai e da Argentina, tirando competitividade da indústria e renda dos produtores, estiagem, crise de cooperativas, falta de políticas para enfrentamento da guerra fiscal, abandono da atividade por parte de muitos produtores, apenas para citar alguns exemplos.

O primeiro semestre foi catastrófico e a tendência para o segundo não é muito animadora. "Diria que foi um semestre bem complicado, tivemos um início até bastante promissor, mas sempre com muitas preocupações. E o que a gente vislumbra é um segundo semestre também de muitas dificuldades", afirma o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Darlan Palharini.

Frente à atual conjuntura, o dirigente destaca a importância da liberação, com urgência, de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite), destinado a custear e financiar as ações,  projetos e programas de desenvolvimento da cadeia produtiva do leite bovino e dos seus produtos lácteos.

A verba viria a calhar justamente para o enfrentamento da questão da competitividade e também como defesa do produto lácteo perante as importações da Argentina do Uruguai, que tem entrado no País com preços muito competitivos frente aos praticados internamente.

Conforme dados do setor referentes ao mês de junho deste ano, levantados pelo Sindilat, apesar de todas as adversidades, de 2004 a 2021, a produção de leite no Estado cresceu 86,02%, passando de 2,36 bilhões de litros ao ano para 4,39 bilhões de litros ao ano, o que representa 12,26% da produção nacional. O Rio Grande do Sul conta com 39,3 mil produtores de leite, 864,6 mil vacas ordenhadas, sendo o terceiro maior produtor de leite do País.

São 241 indústrias de laticínios com inspeção (SIF, CisPoa e SIM) e 93,76% dos municípios com produção leiteira. Diante da crise no setor, a cadeia leiteira gaúcha registrou o abandono de mais de 50 mil produtores entre 2015 e 2023, segundo dados da Emater e do Sindilat. Atualmente, restam 39,3 mil agricultores em atividade no Estado. Mesmo frente às dificuldades, o Rio Grande do Sul segue em terceiro lugar no ranking dos maiores produtores de leite do País, perdendo apenas para Minas Gerais e Paraná.

Palharini ressalta que o Estado está consolidado em terceiro lugar, mas já foi o segundo, perdendo apenas para os mineiros. "Isso se deve à falta de políticas de enfrentamento da guerra fiscal, passa por uma questão realmente de perda de mercado e que nós estamos tentando recuperar".E, se para os produtores e indústria não está sendo fácil, para os consumidores menos ainda. O preço do leite chega a níveis impraticáveis pelo fato de uma mudança de patamar pós pandemia, em função da alta dos custos. 

"Vivemos numa alta dos preços da soja e dos farelos de soja e milho, aumento dos combustíveis. Hoje, a gente diria que o preço ao consumidor do leite está sempre por volta de R$ 5,00. Antes da pandemia era na faixa de, no máximo, R$ 3,00, o que obviamente, acaba impactando no consumo, já que a população não teve aumento de renda nessa mesma proporção", afirma Palharini.

O dirigente diz que a palavra inundação é a mais empregada por especialistas do setor lácteo gaúcho para caracterizar as importações brasileiras de leite, creme de leite e laticínios (exceto manteiga e queijo) da Argentina e do Uruguai. O volume é considerado gigantesco e já afeta a renda de produtores e a competitividade da indústria. Por consequência da alta disponibilidade desses produtos no mercado interno, estão ocorrendo expressivas quedas nos preços pagos pelo leite aos produtores, em um momento de entressafra que sempre teve um cenário favorável e de aumento dos preços pagos ao produtor.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) divulgou dados que apontam que, em relação a junho do ano passado, as importações brasileiras de leite e derivados 
tiveram aumento de 286,4% em valores negociados, chegando a US$ 263,2 milhões, e de 230,6% em volume de leite importado, atingindo 69,9 mil toneladas. O Rio Grande do Sul é o terceiro Estado que mais importou, chegando a US$ 34,1 milhões, com variação de 230,7% sobre o período de janeiro a abril de 2022. 

O presidente na Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Carlos Joel da Silva, diz que muitos produtores de leite estão abandonando a atividade por três motivos: pouca renda, custo alto e preço baixo que deixa o produtor sem renda. "Além de ser um trabalho penoso, 365 dias por ano", acrescenta o dirigente. A Emater faz levantamento anual do número dos produtores em atividade no Estado e é preocupante a redução desse número: em 2016, eram mais de 80 mil produtores no Estado e, em 2022, em torno de 40 mil, o que representa uma queda de 50%.

E o cenário é ainda mais desanimador: se o primeiro semestre do ano foi muito ruim para o produtor, o segundo promete novos resultados desfavoráveis, pois mesmo em tempo de entressafra, quando os valores do leite ao produtor deveriam estar aquecidos, a realidade é outra. 

"Estamos num momento em que deveriam estar subindo os preços, mas, na verdade, estão caindo. Estamos na contramão, e isso preocupa muito porque os custos estão muito altos, junto com isso as importações aumentaram quatro vezes nesses primeiros meses do ano. Tudo isso vai agravar a crise dos produtores e muitos vão acabar saindo da cadeia do leite", completa Silva. (Jornal da manhã)


Conseleite Paraná 
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 27 de Junho de 2023 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Maio de 2023 e a projeção dos valores de referência para o mês de Junho de 2023, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Junho de 2023 é de R$ 4,6200/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o  cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores  de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O  simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite Paraná)

Por que devemos olhar o leite como um ambiente de negócios?

Variáveis internas e externas que impactam as mais diversas áreas de um segmento: assim pode ser definido um ambiente de negócios. Características de mercado, fatores sazonais, economia do país em que está inserido e várias outras incertezas englobam a dinâmica que compõem um mercado.

O ambiente de negócios vai ajudar a determinar a competitividade da cadeia láctea numa região e, portanto, o seu crescimento futuro.

Na produção de leite, ele vai desde a rede de serviços de atendimento e venda de insumos aos produtores de leite, passando pela infraestrutura de energia e a rede de indústrias compradoras de leite na região; as atividades concorrentes ao leite na região (soja, milho, boi, cana, laranja etc.) e a competitividade do leite frente a elas também faz parte do ambiente de negócios.

Na indústria, a qualidade das estradas para coleta de leite também influencia o seu desempenho e custos, bem como a qualidade do fornecimento de energia elétrica. Também para exemplificar, a questão tributária e a distância para os mercados finais ajudam a explicar o desempenho regional da cadeia láctea.

É sob essa perspectiva de análise e planejamento que Valter Galan, Diretor Técnico e de Novos Negócios na MilkPoint Ventures falará no primeiro dia de Interleite Brasil. Sua palestra, que terá como tema “Por que é importante olharmos para o ambiente de negócios no leite?”, trará uma abordagem ampla de possíveis caminhos para melhorar o ambiente de negócios na atividade leiteira. 

Associados Sindilat têm descontos para participar do 15º Milkpoint e do Interleite Brasil 2023

Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO). 

Para realizar a inscrição no Fórum Milkpoint Mercado com desconto, clique aqui.

Para realizar a inscrição com desconto no Interleite Brasil 2023, clique aqui

As informações são do SINDILAT/RS e do Milkpoint


Jogo Rápido

Anúncio Plano Safra 2023/2024 com foco na sustentabilidade
Foi lançado nesta terça-feira (27), às 10h, em Brasília (DF), o plano de financiamento da agricultura e da pecuária empresarial no país. Os recursos da ordem de R$ 364,22 bilhões vão apoiar a produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais até junho de 2024. Os recursos são destinados para o crédito rural para produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais. O valor reflete um aumento de cerca de 27% em relação ao financiamento anterior (R$ 287,16 bilhões para Pronamp e demais produtores). O Plano Safra 2023/2024 incentiva o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, com redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores rurais que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis. Do total de recursos disponibilizados para a agricultura empresarial, R$ 272,12 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 26% em relação ao ano anterior. Outros R$ 92,1 bilhões serão para investimentos (+28%). Os recursos de R$ 186,4 bilhões (+31,2%) serão com taxas controladas, dos quais: R$ 84,9 bilhões (+38,2%) com taxas não equalizadas e R$ 101,5 bilhões (+26,1%) com taxas equalizadas (subsidiadas). Outros R$ 177,8 bilhões (+22,5%) serão destinados a taxas livres.   As taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp e de 12% a.a. para os demais produtores. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% a.a. e 12,5% a.a., de acordo com o programa. Confira o detalhamento do Plano Safra clicando aqui e assista no canal do Mapa no Youtube, clicando aqui. (MAPA)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 23 de junho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.929


Brasil precisa ganhar competitividade para abrir mercados para lácteos

O Brasil está distante da eficiência competitiva necessária para turbinar suas exportações de lácteos, mas pode caminhar para esse novo patamar. A posição foi enfatizada pelo diretor-secretário do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Caio Cézar Fernandez Vianna, durante sua participação no segundo episódio do programa Leite Futuro, podcast do MilkPoint que foi ao ar em 14 de junho. “Não acredito que em algum momento o Brasil não possa se posicionar como exportador de lácteos, mas a distância entre a média geral de eficiência é muito distante da média dos grandes produtores. Temos que pensar em como encurtar essa distância para nos tornarmos mais eficientes e ocupar o lugar de exportador assim como outras áreas que o agro brasileiro ocupa”, frisou.

O episódio tratou da competitividade internacional do leite brasileiro e levantou questões sobre eficiência e competitividade no setor. “Já fomos importadores de milho há não muito tempo, já tivemos grandes quantidades de carne bovina importada, e hoje somos um dos grandes players de exportação”, comentou Vianna acerca do histórico desenvolvimento do Brasil no mercado externo. Apresentando o programa, o fundador e CEO da AgriPoint Consultoria, Marcelo Pereira de Carvalho, reforçou que é essencial que o setor não se limite a deixar os problemas para serem resolvidos pelo governo. “É importante que o governo participe, que trabalhe no ambiente regulatório e consiga, de fato, ajudar no que for possível. Mas há muitos aspectos que cabem ao setor ter uma posição ativa e resolver”, salientou.

 O novo podcast agro do setor lácteo vem tendo boa receptividade. Em uma cadeia complexa com entraves ainda pendentes, como a do leite, exemplifica Carvalho, é relevante proporcionar um momento de troca de ideias. “É muito importante que haja este espaço de discussão para analisar estes problemas e levantar suas possíveis soluções”.

O episódio “Leite Futuro: Quando o Brasil será exportador de lácteos?” está disponível gratuitamente no canal oficial do Youtube do MilkPoint. Acesse clicando aqui. (Assessoria de imprensa SINDILAT com informações do milkpoint)


Clenio Pillon assume Diretoria de Governança e Gestão da Embrapa

O doutor em Ciência do Solo Clenio Pillon é o novo Diretor-Executivo de Pesquisa e Inovação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Servidor de carreira na instituição, ele também estará à frente da Diretoria de Governança e Gestão.No início do ano, através de ofício, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) manifestou apoio à indicação de Pillon para a função. “Conhecemos e admiramos o seu trabalho no desenvolvimento do setor agropecuário e seu empenho também no setor lácteo gaúcho. Por isso, endossamos essa indicação que se concretizou nesta semana”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do sindicato.

Pillon destaca que o Sindilat é um parceiro da Embrapa e que seu trabalho à frente da Diretoria estará voltado também ao incentivo dos projetos para o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva do leite. “Nesses últimos anos, em parceria com o setor produtivo e a indústria, viemos construindo uma série de soluções pautadas pelas questões de maior competitividade, sustentabilidade e na produção de leite com qualidade ao consumidor”, aponta.

O diretor acrescenta que a pretende ampliar as pesquisas na Embrapa e toda a agenda de desenvolvimento e inovação, além das ações de cooperação em parceria com o setor produtivo. “Estamos muito imbuídos na missão de contribuir com o país na questão da segurança e soberania alimentar e o leite é um alimento fundamental neste processo”, assinala.

Pillon é agrônomo, foi professor universitário, chefe-geral da Embrapa Clima Temperado de Pelotas (RS), entre 2011 e 2019, e chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento, entre 2007 e 2011. Natural de Santa Maria (RS), é filho de agricultores e ingressou como pesquisador em 1999 na Embrapa Suínos e Aves. (Assessoria de imprensa SINDILAT com informações da Embrapa)

Conseleite SC
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 23 de Junho de 2023 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Maio de 2023 e a projeção dos valores de referência para o mês de Junho de 2023. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

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O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite SC)


Jogo Rápido

Dias frios e chuvosos previstos para a próxima semana
Na próxima semana, os dias permanecerão frios, com umidade e chuva na maior parte do Rio Grande do Sul. É o que prevê o Boletim Integrado Agrometeorológico 25/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Entre sexta (23/6) e domingo (25/6), o tempo seco, com temperaturas amenas vai predominar em todo o Estado. Na segunda (26/6), o tempo permanecerá firme na maioria das regiões;  na Campanha e Zona Sul, a aproximação de uma frente fria vai provocar pancadas de chuva. Na terça (27/6) e quarta-feira (28/6), a propagação da frente fria vai provocar chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados. Os totais de chuva esperados deverão oscilar entre 20 e 35 mm na maioria das regiões. Na Zona Sul, Fronteira Oeste, Alto Uruguai e no Planalto, os valores previstos deverão variar entre 40 e 60 mm. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)