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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 02 de agosto de 2023                                                       Ano 17 - N° 3.957


15ª edição do Fórum MilkPoint Mercado abordou cenários de mercado e o futuro da cadeia láctea

Com o tema "O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?", a 15ª edição do Fórum MilkPoint Mercado aconteceu neste 1º de agosto, em Goiânia-GO, reunindo as principais mentes do setor lácteo brasileiro para debater sobre o futuro do mercado lácteo.

O primeiro bloco trouxe os cenários de mercado, e contou com a participação de palestrantes debatendo sobre importações, adoção de tecnologias, mercado de grãos, tendências de consumo e sustentabilidade.

Durante a primeira palestra, Vitor Vieira, do grupo Interfood, trouxe o tema “Tendências para o mercado Internacional de leite para o restante de 2023 e início de 2024”, e pontuou sobre a tendência global de produção de leite, com destaque para o aumento da produção nos Estados Unidos e queda na América do Sul.

Vitor também falou sobre a importância da demanda chinesa no mercado internacional de lácteos, e sua recente tendência de alta na captação interna de leite e aumento na produção de leite em pó, diminuindo assim sua demanda através das importações, pontuando que “se os níveis de produção e estoques da China continuarem altos e a economia chinesa não apresentar crescimento, haverá uma contínua pressão de queda nos preços do GDT”.

Sobre a situação brasileira, Vitor completou que “se o consumo [no Brasil] continuar fraco e as importações desacelerarem, pode ser que Argentina e Uruguai não tenham onde colocar esse leite e os preços [do Mercosul] continuem baixando”.

Na segunda palestra do dia, Leonardo Araújo, Gerente Comercial B2B da Rúmina, trouxe como tema “A adoção de tecnologia como resposta às pressões de competitividade na indústria de laticínios” e tratou de questionamentos como “qual a o papel da indústria de laticínios na implementação de tecnologia na cadeia” e “quanto de contato de influencia o laticínio tem como o produtor de leite”, pontuando que a participação da indústria para a adoção de tecnologias é de suma importância para toda a cadeia.

Segundo Leonardo, “a adoção de tecnologias precisa começar rápido, aqui está a chave do negócio”. Leonardo também trouxe algumas respostas desenvolvidas pela Rúmina para responder a esses questionamentos, como tecnologias de gestão e controle de qualidade de leite e disponibilidade de crédito.

O palestrante finalizou sua apresentação concluindo que “a tecnologia muda rápido, sabemos disso, mas é uma escalada. Acreditamos que temos que começar rápido, para não perder essa primeira fase de adoção”.

Na sequência, Leonardo Machado, Assessor Técnico da FAEG, abordou a seguinte temática: “Nova safra do milho e da soja – o que esperar para os preços e custos para o produtor de leite?”, falando sobre o recente aumento da volatilidade de preços do milho e da soja, associada a diferentes fatores, como a pandemia de Covid-19, a invasão da Rússia à Ucrânia, e as recentes variações de produção e área destinada aos cultivos na safra estado-unidense. Leonardo também falou sobre a influência do El Nino sobre a próxima safra, pontuando que “nesta safra o El Nino será presente daqui para frente, um El Nino forte, com aumento de chuvas na região Sul e seca na região Norte, [...] o El Nino pode modificar muito a tendência de preços da safra 2023/24”.

A quarta palestra do bloco abordou “Como tem evoluído as vendas de lácteos em 2023 e quais as perspectivas do mercado para o restante do ano?”, com dados da Scanntech Brasil, trazidos através de sua Diretora de Marketing, Priscila Ariani. Priscila abordou os principais fatores relacionados ao consumo em 2023, como maior nível de famílias endividadas, alto custo de capital, crescimento do PIB acima do esperado (com a economia começando a dar sinais positivos), aumento da renda média e menor taxa de desemprego, ou seja, mostrando que tem fatores impulsionando o consumo, mas tem fatores ainda arrastando as vendas no varejo, “cenário macro melhorando mas ainda não gerando tanta força no consumo”, como abordou Priscila.

A palestrante concluiu que, sobre o varejo, a diminuição da inflação vem puxando o volume consumido neste momento, mas o faturamento do setor permanece sem crescimento no curto prazo.

Na quinta palestra, o Diretor da Labor Rural, Christiano Nascif, falou sobre o tema “Promovendo o verde com sustentabilidade econômica”. Segundo Christiano, “não adianta um produtor trabalhar, uma empresa trabalhar, [a sustentabilidade] é um problema coletivo e a solução deve ser coletiva”.

O palestrante enfatizou que ao mostrar a possibilidade de ganhos financeiros com a adoção de práticas sustentáveis, é possível acelerar esse processo, Christiano também pontuou que “emitir menos CO2 leva mais rentabilidade ao produtor”, mostrando que propriedades menos emissoras de CO2 tem menor área destinada a atividades, maior unidade produtora de leite (vacas em lactação/vacas total), maior produção por vacas em lactação e maior produção por área destinada a atividade. Christiano concluiu que “a mensuração de carbono é essencial para desacelerar o aquecimento global, melhorar a qualidade de vida do planeta, reduzir a pegada de carbono e garantir a sustentabilidade dos sistemas”.

Na última palestra do bloco, com o tema “Cenários para o mercado brasileiro de leite e derivados”, Valter Galan, Diretor Técnico e de Novos Negócios na MilkPoint Ventures trouxe os principais pontos da oferta e demanda que têm sido observados em 2023. Do lado da oferta, Valter pontuou sobre uma produção de leite, que não apresentou crescimento em relação a 2022, e uma disponibilidade de leite muito elevada, principalmente por conta das importações, também em relação a 2022.

Já do lado da demanda, o palestrante falou sobre uma economia que performa um pouco melhor quando comparado ao ano passado e os recentes sinais de queda nos preços praticados no varejo, o que pode gerar um estímulo no consumo.

Para finalizar os cenários de mercado, Valter trouxe as principais perspectivas em relação a 2024, como uma expectativa de inflação mais baixa, PIB com crescimento moderado mas com melhor sensação econômica, juros menores, inflação menor e ambiente mais favorável ao consumo, reforçando que provavelmente o ano inicia com a rentabilidade ao produtor em um patamar melhor do que 2023 iniciou, e com importações possivelmente ainda competitivas.

O 15º Fórum MilkPoint Mercado ocorreu de forma híbrida, contando com participantes presenciais e virtuais no evento, e procedeu a 21ª edição do Interleite Brasil, que também acontecerá em Goiânia nos dias 2 e 3 de agosto de 2023. (Milkpoint)


"Trégua" à espera de ações que diluam a crise no setor de leite 

Depois da mobilização em Porto Xavier, na fronteira do Estado com a vizinha Argentina, produtores de leite oferecem uma "trégua" temporária. Com prazo para acabar: 30 dias. Essa foi a decisão dos agricultores presentes no protesto - cerca de 1,8 mil, segundo a Federação dos Trabalhadores. E veio a partir do aceno de novas articulações que podem dar respostas às demandas apresentadas para estancar a crise na atividade.

Um dos pontos solicitados, a formação de estoques via Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), esteve em pauta de reunião interministerial na tarde de ontem. Presidente da autarquia, Edegar Pretto disse à coluna que o "governo está focado em encontrar saídas" e "anunciará em breve as ações para todo o país". O dirigente informou que "a Conab pode e está preparada para realizar a compra pública do leite".

- A assembleia (com os produtores) deu 30 dias e, se o governo não avançar, retomam as mobilizações - afirmou Carlos Joel da Silva, presidente da Fetag-RS.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária da Assembleia Legislativa do RS, Elton Weber, esteve na mobilização e resumiu:

- O agricultor não quer esmola, quer condições iguais para produzir.

A fala chama a atenção para uma das grandes preocupações do momento para produtores de leite: o aumento expressivo das importações do Mercosul. Com custos mais baixos e subsídios do governo, os países do bloco conseguem ter um valor "imbatível". O resultado aparece nos dados de importação. De janeiro a junho, o volume de lácteos em geral comprado de Argentina, Uruguai e Paraguai somou 137,17 mil toneladas, um acréscimo de 283% sobre igual período do ano passado.

O pedido é para que a União tente restringir essa entrada. Ou via taxação, o que parece pouco provável, ou por políticas de estímulo à produção. Angelo Sartor, diretor tesoureiro do Sindilat, acrescentou:

- Estamos carentes de ações específicas que busquem a retenção do produtor no campo e a operação de tradicionais indústrias de lácteos.

Outra reivindicação é para que haja mudanças nas regras dos financiamentos do Pronaf. Uma reunião agendada para hoje, com o Banco Central e presença de representantes da Contag e do presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar, Heitor Schuch, vai debater o tema. (Zero Hora)

Leite/Europa

A produção de leite na Europa permanece dentro dos padrões sazonais.  E, embora a captação semanal esteja dentro da tendência de queda, chuvas recentes e temperaturas mais amenas melhoraram o conforto animal, e reduziram o percentual de perda em algumas regiões. Informantes do Norte Europeu disseram que melhores condições climáticas forneceram aos produtores um primeiro e um segundo corte de forragens de boa qualidade e em quantidade confortável.

O Sul da Europa, no entanto, enfrenta calor e seca, que limitam as forragens e consequentemente o volume de leite. De acordo com o site CLAL, no mês de maio de 2023, o volume de leite de vaca recebido pelas indústrias foi estimado em 13,3 milhões de toneladas, um aumento de 0,6% em relação ao mesmo mês de 2022. No acumulado do ano, até maio, o volume estimado é de 62 milhões de toneladas, o que corresponde ao crescimento de 0,7% na comparação com a produção de janeiro a maio do ano passado. Entre alguns dos principais produtores de leite da UE, o volume entregue e a variação percentual de janeiro a maio de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022 foram: Alemanha, 13,8 milhões de toneladas (+2,7%); França, 10,3 milhões toneladas (-2,1%); e Holanda, 5,9 milhões toneladas (+3,4%). No Reino Unido, as informações preliminares indicam produção de 1,4 milhões toneladas em maio de 2023, um volume idêntico ao do ano anterior. No acumulado, de janeiro a maio, a variação em relação ao ano passado foi de + 0,8%, correspondente a 6,6 milhões de toneladas de leite.
O mercado europeu de produtos lácteos está calmo, já que a maioria da população tira férias de verão. Analistas do mercado dizem que o preço ao consumidor está relativamente elevado e as viagens limitam a demanda normal de manteiga e outros ingredientes lácteos. O queijo tem demanda firme pelo menos no setor de food service em destinos turísticos. Com a captação acima das expectativas, grandes estoques e a demanda relativamente calma, os observadores não acreditam que possa haver qualquer recuperação de preços antes do final do verão. E nestas condições, o preço do leite ao produtor volta a ficar sob pressão.

A captação de leite na Europa Oriental diminui dentro dos padrões sazonais, mas, em alguns países há registro de crescimento interanual. Em maio de 2023, a captação de leite na Polônia foi de 1,1 milhão de toneladas, crescendo 3,7% em relação a maio de 2022. E, de acordo com o site CLAL, no acumulado do ano a Polônia chegou a 5,4 milhões de toneladas de leite, o que corresponde a um aumento de 1,5% em comparação com o mesmo período de 2022.  (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


Jogo Rápido

Bovinocultura de Leite será tema de seminário em Gaurama
A Bovinocultura de Leite será tema do Seminário Leite que acontece em Gaurama, no dia 9 de agosto, promovido pela Emater/RS-Ascar, por meio do Escritório Municipal de Gaurama e Prefeitura, com a parceria de diversas empresas e cooperativas. A atividade acontece no salão paroquial, com abertura às 8h30, com a participação do assistente técnico regional, Vilmar Fruscalso, de lideranças e convidados. Produção a pasto e confinado e Irrigação das pastagens serão os temas das palestras dos extensionistas e agrônomos da Emater/RS-Ascar, Oberdan Scolari e Bruno Utermoehl. O diretor comercial da empresa Delfos Solar, Tammer Teixeira, falará sobre Energia Fotovoltaica e o gerente Agro da agência do Sicredi de Gaurama, Diogo Andre Ody, vai expor sobre linhas de crédito para a atividade leiteira. O evento encerra com almoço, programado para as 12h30. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Erechim)


 
 

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Porto Alegre, 01º de agosto de 2023                                                       Ano 17 - N° 3.956


GDT

(Fonte: GDT)


Cepea divulga preço do leite captado em junho

O preço médio do leite captado em junho e pago em julho registrou a segunda queda consecutiva, chegando a R$ 2,55568/litro na “Média Brasil” líquida do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/Usp.

Com esse recuo, o preço do leite fecha o primeiro semestre com queda acumulada em -1,4% e média semestral de R$ 2,705/litro, estando 3,13% acima do verificado no mesmo período do ano anterior.

Gráfico 1. Série de preços médios recebidos pelo produtor (líquido), em valores reais (deflacionados pelo IPCA de jun/2023).

Série de preços médios recebidos pelo produtor (líquido), em valores reais (deflacionados pelo IPCA de jun/2023).

Fonte: Cepea-Esalq/USP.

A desvalorização, iniciada em maio, é fruto do consumo enfraquecido, do aumento das importações e da diminuição nos custos de produção. Mesmo em época típica de entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste, os preços não têm seguido a tendência sazonal de alta.

Com a demanda ainda fragilizada, a pressão dos canais de distribuição por preços mais baixos e os valores mais competitivos dos lácteos importados, as cotações dos derivados negociados pelos laticínios registraram queda em junho.

A pesquisa Cepea mostrou que, em junho, o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira caiu 1,7% na “Média Brasil”, influenciado pela desvalorização do concentrado, dos adubos e corretivos. Com isso, a relação de troca tem estado mais favorável ao produtor, favorecendo a produção mesmo em época atípica. Comprovado pelo Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea que registrou a terceira alta consecutiva, avançando 3,74% na Média Brasil.

Obs.: vale lembrar que a partir da divulgação dos dados de janeiro, o CEPEA passou a divulgar o resultado de preços com o nome referente ao mês que o leite foi captado. Dessa forma, a série anterior passa a ter ajuste de -1 mês na nomenclatura do mês.

As informações são do Cepea

Agronegócio ganha sua primeira faculdade em 2024, que já pensa em expansão 

Um dos motores da economia nacional, o agronegócio ganhará uma instituição de ensino superior voltada exclusivamente ao desenvolvimento do setor. A Harven Agribusiness School, situada em Ribeirão Preto (SP), iniciará suas atividades no ano letivo de 2024. Trata-se de uma iniciativa do grupo educacional SEB, do empresário Chaim Zaher, e da consultoria Markestrat, especializada na produção rural. O edital para admissão dos primeiros alunos foi publicado na última semana, no site da instituição. 

A Harven Agribusiness School é o primeiro passo para a criação da Cidade do Agro, projeto que contará com um complexo de 400 mil m2 ao lado do espaço da Agrishow, maior feira do agronegócio nacional, e um investimento previsto de 500 milhões de reais. Os sócios da nova faculdade planejam a expansão da operação para a região Centro-Oeste do país, onde o setor exerce sua maior influência. (Fonte: Veja)


Jogo Rápido

Setor da proteína animal no RS comemora suspensão do Fator de Ajuste de Fruição
Mecanismo suspenso reduzia benefícios fiscais para quem fizesse compras de insumos em outros estados. Nova medida vale até dezembro. CLIQUE AQUI para acessar a reportagem. (Fonte: RBS notícias)


 
 
 

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Porto Alegre, 31 de julho de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.955


Piracanjuba apresenta JU, personagem digital, para comunicar com os consumidores nas redes sociais

Piracanjuba - A Piracanjuba comemora mais um ano agregando pessoas em torno do propósito “gostamos de fazer bem o que te faz bem”.

Dessa vez, além dos mais de 3,6 milhões de colaboradores, a nova integrante da equipe é a Ju, personagem digital, que vai conversar com os consumidores nas redes sociais. O nome foi cuidadosamente escolhido para defender o silabar PI RA CAN JU BA, já bastante conhecido. E, para a primeira aparição, a data selecionada foi 28 de julho, dia em que a marca comemora 68 anos.

                             

“Nosso desejo é que a Piracanjuba ganhe vida nas redes sociais. Assim, Ju se posiciona com carinho e afetividade, se conectando com empatia e leveza com o público, personificando a marca. Ela tem a família como prioridade, adora fazer receitas, representa os valores da empresa, gosta de fazer bem o que faz bem às pessoas, inovar, nutrir e cuidar. Com tempo e consistência de comunicação, vamos conseguir gerar conversas entre ela e os nossos consumidores”, comenta a gerente de Marketing, Lisiane Campos.

Carismática, inteligente, familiar, meiga e carinhosa, a Ju falará sobre assuntos diversos. Entre eles, culinária, meio ambiente, saúde e nutrição, cuidado e autocuidado, família e produtos, interagindo com os consumidores e atenta às tendências. “A estreia da Ju acontece no Instagram da Piracanjuba (@oficialpiracanjuba), onde ela vai contar com uma editoria fixa, falar em primeira pessoa e tirar dúvidas dos consumidores. Por se tratar de um importante marco pra gente, escolhemos o aniversário da empresa para anunciar essa novidade,”, reforça Lisiane.

O projeto de criação Ju é resultado de um trabalho de mais de três anos, envolvendo grandes parceiros, como Néctar Filmes, Big Studios, Cuattro Live & Digital, Ampfy e Vox Haus. Cada detalhe da personagem, do briefing, passando pela criação, até a divulgação, foi pensado para gerar maior identificação com o público. (PIRACANJUBA)


COMEÇA AMANHÃ: Associados Sindilat têm descontos para participar do 15º Milkpoint e do Interleite Brasil 2023

Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO). O Fórum Milkpoint Mercado tem como tema “O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?”. Neste ano, o evento acontecerá no dia 1 de agosto, e será dividido em três blocos que vão abordar diversos temas relacionados à indústria láctea.

O primeiro contempla os cenários de mercado; o segundo, mercados potenciais e o novo consumidor de lácteo; e, por fim, o futuro da indústria láctea no Brasil. A programação completa pode ser conferida abaixo e no site: www.forummilkpointmercado.com.br. Em dois dias de evento, 2 e 3 de agosto, o Interleite Brasil 2023 vai se concentrar em debater o tema: estratégia de negócios chegando à produção de leite.

A programação se desdobra em quatro painéis: Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira; as estratégias de negócio na produção primária; agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar e propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?. A íntegra da programação está abaixo e no site https://www.interleite.com.br. (As informações são do Milkpoint e da assessoria de imprensa SINDILAT/RS)

 

Fórum discutirá sobre fontes limpas de energia

Especialistas no assunto participarão de debates com representantes do mercado e com autoridades do Rio Grande do Sul

O Fórum de Energias Renováveis, realizado pelo Correio do Povo e pelo Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), chegará, em 2023, à sua terceira edição. No dia 17 de agosto, no Centro de Eventos do CIEE, estarão reunidos palestrantes especializados para debater o tema, que impacta diretamente a economia, a sustentabilidade e a saúde da sociedade.

“O Rio Grande do Sul é privilegiado na questão dos potenciais para a geração de energia a partir de fontes renováveis, temos vários projetos em operação, tanto na energia eólica, hidrelétrica, biomassa, solar, quanto em geração distribuída.”

A afirmação é de Luiz Antônio Leão, diretor-presidente da empresa da Enerbio Energia e conselheiro da Associação Gaúcha de Fomento às Pequenas Centrais Hidroelétricas (AGPCH). Ele será o mediador do painel Bioenergias durante o evento. Para Leão, contudo, são necessárias algumas ações para que o uso de energias limpas deslanche, tanto no Estado quanto no país. “Um dos gargalos é a baixa velocidade na emissão de licenças ambientais, que ainda é um processo burocrático para processos desta envergadura”, disse. O especialista também cita uma dificuldade quanto às conexões interligações desse tipo de usinas à rede elétrica. “Isso acontece tanto nas concessionárias regionais quanto no Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que faz a gestão de toda a rede básica de energia”, acrescentou.

Outro desafio citado por Leão diz respeito às linhas de financiamento. “São projetos de longa duração e retorno a médio e longo prazo, temos que ter uma previsibilidade muito maior para que se possa investir nessas fontes todas.”

O conselheiro da AGPCH destacou a importância do fórum para o setor. “Certamente, teremos a possibilidade de ouvir, dialogar e trocar experiências com representantes destas fontes de energia renovável, que vão trazer suas vivências, e do governo do Estado, que também tem uma função relevante neste desenvolvimento”, comentou. Segundo ele, a dedicação do Poder Público em projetos relacionados a este tema contribuirá com o futuro. “Trará ganhos ao Estado, segurança energética, investimentos em várias regiões, propiciará melhor renda e geração de empregos”, completou.

Na programação do Fórum de Energias Renováveis, ainda estão confirmadas as presenças do presidente do SindienergiaRS, Guilherme Sari, do deputado Frederico Antunes, da secretária estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Marjorie Kauffmann, do secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, além de dirigentes de entidades como Famurs, Farsul e Fiergs. Os painéis serão transmitidos pelo canal do Correio do Povo no Youtube e ainda contarão com cobertura da Rádio Guaíba e da Record TV.

O credenciamento começará às 8h30min e os debates, às 9h. As inscrições são limitadas ao espaço do local e devem ser feitas pelo e-mail eventoscp@corrreiodopovo.com.br, pelo WhatsApp 51 99387.6515 ou pelo www.bit.ly/forumenergiasrenovaveis. O Centro de Eventos do CIEE RS, palco do Fórum, fica na avenida Dom Pedro II, 861, no bairro Higienópolis. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Milho/Cepea: Colheita avança e mantém pressão sobre valores
Milho - Com a maior disponibilidade de milho, devido ao avanço da colheita, e as recentes desvalorizações no mercado internacional, as cotações do cereal continuam em queda no mercado interno.  Segundo levantamento do Cepea, na última semana, os recuos mais expressivos foram observados no Centro-Oeste, onde a colheita está mais adiantada. Nesse cenário, vendedores têm se mostrado receosos em negociar, na expectativa de que a demanda internacional se redirecione para o Brasil, devido aos recentes conflitos entre a Rússia e a Ucrânia. Do lado comprador, grande parte dos consumidores está se abastecendo com milho do Centro-Oeste, por meio de contratos realizados nas semanas anteriores. Portanto, não têm necessidade de adquirir novos volumes a curto prazo. (CEPEA)


 
 
 

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Porto Alegre, 28 de julho de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.954


Setor lácteo precisa de política de crédito próprio

Atravessando uma de suas maiores crises de rentabilidade, o setor lácteo brasileiro carece mais do que nunca de políticas de crédito específicas. Apesar de ser uma atividade pulverizada, lastreada na agricultura familiar e de lidar com um item básico para a alimentação da população, o leite ainda não dispõe de linhas próprias dentro do Plano Safra nem verbas de investimento que estimulem a modernização no campo e na indústria. A posição vem sendo trabalhada por lideranças no Rio Grande do Sul a fim de sensibilizar os poderes Executivos e Legislativos para que costurem uma solução para a falta de crédito oficial com juros subsidiados. Segundo o diretor tesoureiro do Sindilat, Angelo Sartor, é urgente uma política clara de estímulo ao leite, uma ação que simbolize o interesse do governo em fomentar a atividade e fazer frente às importações crescentes. “Estamos carentes de ações específicas que busquem a retenção do produtor no campo e a operação de tradicionais indústrias de lácteos. Já tivemos ações concretas como o Mais Leite Saudável, mas hoje não dispomos de nada focado nesse segmento”, pontuou.

O pedido ganha eco em outros setores da cadeia da proteína animal. Reunido com integrantes da Casa Civil e secretarias de Desenvolvimento Econômico, Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação e Desenvolvimento Rural, Sartor participou de audiência pública coordenada pela Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha, com o diretor de operações financeiras do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Alexandre Abreu, no dia 5 de julho no Rio de Janeiro (RJ). O Sindilat e demais entidades presentes querem a liberação de R$ 2 bilhões em crédito específico ao segmento da proteína. Para isso, no entanto, é preciso a aprovação no Congresso Nacional de legislação que dê ao BNDES autonomia para alocar verbas para socorro aos produtores atingidos pelas estiagens consecutivas e perdas. Só com a aprovação da matéria, BRDE e Badesul poderiam operar como agentes de apoio local.

A principal preocupação, alerta Sartor, é que o aporte via BNDES demoraria um tempo que o setor lácteo não dispõe, uma vez que, além do êxodo de muitos produtores da atividade, algumas indústrias já vêm apresentando alto endividamento. “Algumas operações não estão rentáveis em função de um cenário difícil e do custo da matéria prima e dos insumos que subiram muito acima do viável”. O setor clama por linhas de crédito mais baratas e que o governo, através de instituições como Banrisul, Bandesul e BRDE, refinancie as dívidas dos produtores, das indústrias de laticínios pelo prazo de 13 anos como o Uruguai fez para amenizar a crise do setor. A consequência veio tornando os produtos lácteos daquele país mais competitivos do que os produzidos  no Rio Grande do Sul, principalmente itens como leite em pó, queijo parmesão e soro de leite.

O assunto está no radar da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, pasta comandada pelo titular Ernani Polo. “Nós vamos seguir o nosso trabalho, nesse caminho que fizemos junto ao BNDES, com o Congresso Nacional e com os Ministérios da Agricultura e da Fazenda, ficando à disposição para articular junto à bancada federal do Rio Grande do Sul e à Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha para avançar no fortalecimento de uma via sustentável para esses setores”, salientou Polo. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Foto: Taís Teixeira)


Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 28 de Julho de 2023 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Junho de 2023 e a projeção dos valores de referência para o mês de Julho de 2023. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)

Como calcular o lucro que vai entrar na conta do FGTS

Com a divulgação da distribuição de parte do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) registrado no ano passado aos cotistas do fundo, parte dos contribuintes pode estar com dúvidas sobre a elegibilidade e como verificar o valor que deverá receber.

O Ministério do Trabalho e Emprego informou que serão R$ 12,7 bilhões divididos entre 82 milhões de trabalhadores. O valor corresponde a 99% do lucro total registrado pelo fundo no ano passado, de R$ 12,8 bilhões.

Para saber a parcela do lucro que será depositada, o trabalhador deve multiplicar o saldo de cada conta em seu nome em 31 de dezembro do ano passado por 0,02461511.

Todas as pessoas com contas vinculadas no FGTS em 2022, sendo ativas ou inativas, com saldo em dezembro, poderão receber parte do lucro.

O valor não poderá ser sacado por qualquer cidadão. O governo manterá as regras atuais relacionadas ao saque do FGTS, segundo informações do g1. Entram nesse rol casos especiais, como demissão, feita pelo empregador, sem justa causa, rescisão por acordo e quando o trabalhador ou seu dependente estiver acometido por doenças graves. (Zero Hora)



Jogo Rápido

Os próximos sete dias serão mais secos e com grande variação da temperatura no RS
Na quinta-feira (27), o tempo seco, com grande variação de nuvens vai predominar na maioria das regiões e apenas nos setores Norte e Nordeste ainda ocorrerão chuvas isoladas. Na sexta-feira (28), a rápida propagação de uma frente fria vai provocar chuva em grande parte do Estado. No sábado (29) e domingo (30), a atuação de uma massa de ar seco manterá o tempo firme e provocará o declínio da temperatura, com possibilidade de formação de geadas em diversas regiões. Entre a segunda (31/7) e quarta-feira (02/8), o tempo seco vai predominar e o ingresso de ar quente manterá a elevação das temperaturas em todo Estado. Os volumes previstos são baixos e inferiores a 5 mm na maioria das áreas do território do RS, somente nas faixas Leste e Norte os totais deverão alcançar 10 mm.  O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


 
 
 

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Porto Alegre, 27 de julho de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.953


Sindilat/RS vai integrar grupo de discussões do Centro de Inteligência do Agro

Com o objetivo de fortalecer as iniciativas que buscam ampliar a presença da tecnologia no campo, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) passará a integrar o grupo que está participando das discussões e cocriação do Centro de Inteligência do Agro. O projeto é liderado pela Secretaria Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) em parceria com a Secretaria da Agricultura do Governo gaúcho e conta, ainda, com a colaboração da iniciativa privada, academia, atores ligados à cadeia do agro e sociedade civil.

A intenção é que o centro seja sediado no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, e lançado oficialmente durante a Expointer, no RS Innovation Agro, espaço da Febrac com apoio estratégico da Sict.. “É muito importante que o sindicato que representa as indústrias de lácteos no Rio Grande do Sul esteja conosco nestas iniciativas, inclusive como painelista tratando as inovações no setor”, destacou a titular da pasta de Inovação, Ciência e Tecnologia, Simone Stülp 

A articulação aconteceu nesta segunda-feira (24/07), durante encontro no Centro Administrativo do Estado em Porto Alegre (RS). Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, lembra que a assimilação de tecnologias nos tambos é fundamental para o desenvolvimento do setor, principalmente quanto à garantia de produtividade e competitividade do leite gaúcho. “Para o Sindilat, a tecnologia é essencial no impulsionamento de toda a cadeia leiteira. Isso passa pela facilitação para aquisição de robôs de ordenha, de sistemas de monitoramento e automação nas propriedades rurais, de seleção de genética A2A2 e até pela produção de baixo carbono. Com o suporte da tecnologia, os produtores podem otimizar os processos, identificar desafios, tomar decisões embasadas e elevar a competitividade”, assinala. 

No encontro, que contou com a participação de Everaldo Daronco, diretor de Ambientes de Inovação da Sict, Palharini reforçou que as pautas já estão inseridas no cotidiano do Sindilat/RS que irá premiar, também durante a Expointer, as iniciativas que se destacam durante a segunda edição do Prêmio Referência Leiteira. A premiação irá reconhecer os melhores cases nas categorias de Protagonismo Feminino, Inovação, Gestão da Atividade Leiteira, Sucessão Familiar, Sustentabilidade Ambiental e Bem-estar Animal, além da Propriedade Referência em Produção de Leite. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Foto: Gisele Ortolan)


Não faltam recursos para quem quer inovar

Trezentos e trinta e três milhões de reais estarão à disposição das empresas gaúchas interessadas em utilizar créditos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) para investir em projetos de inovação no Rio Grande do Sul, repassados pelo BRDE. Esse valor corresponde a parcela de 33,3% do montante de R$ 1 bilhão que a FINEP vai repassar para o Banco Regional do Extremo Sul. O limite máximo por empresa é de R$ 15 milhões que podem ser financiados em até oito anos, como dois de carência e juros de aproximadamente 7% ao ano (metade da Selic).

As informações foram apresentadas durante o Tá na Mesa da FEDERASUL desta quarta-feira (26) pelo gerente de Operações do BRDE, Paulo André Raffin. Ele foi um dos palestrantes do evento em que também participaram o CEO do Instituto Caldeira, Pedro Valério e o sócio-líder de incentivos fiscais no Brasil da KPMG, Wiliam Calegari de Sousa. Os três foram os convidados da entidade para abordar o tema “Inovação: cenário atual, oportunidades e fontes de financiamento.

Paulo André Raffin informou ainda que o Banco auxilia as empresas interessadas na elaboração e organização de projeto para que seja factível a inovação. ” A empresa que investe em inovação tem produtos mais competitivos e não perde mercado”, explicou.  

“Inovação é assunto estratégico e cativante para empreendedores não somente do Estado, mas de todo Brasil” disse o presidente em exercício da FEDERASUL, Rafael Goelzer. Ele destacou a importância do acesso às informações que muitas vezes asseguram a sustentabilidade econômica dos negócios. “Inovar é ganho de competividade e de qualidade, acrescentou Goelzer. O coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária da FEDERASUL ,Altair Toledo, também participou do debate sobre o tema.
   
“Há mais dinheiro disponível do que é utilizado pelos empreendedores” disse o sócio-líder de incentivos fiscais no Brasil da KPMG. Wiliam Calegari de Sousa afirmou que inovação está atrelada à competitividade e qualidade dos produtos.  Explicou ainda que a simples troca de matéria-prima de um produto pode ser considerada inovação. Lamentou que a insegurança do mercado e o receio de mudanças na legislação por parte do Governo, impedem muitos empreendedores de usar os incentivos fiscais como recurso para investimentos. Disse que de um universo de mais de 150 mil empresas, apenas 3.700 utilizam incentivos fiscais.

Criado para promover a conexão entre empresas, startups, universidades e poder público, gerando um movimento transformador de fomento do ecossistema de tecnologia e inovação, o Instituto Caldeira realizou somente no ano passado, 290 atividades para alavancar empreendimentos. “Promovemos ciclos de capacitação e mentoria, disponibilizando ainda informações que possam conectar empreendedores”, explicou Pedro Valério em sua manifestação. O Instituto Caldeira, segundo o dirigente incentiva processos de inovação e recebe que existe muita desinformação que dificultam a identificação de oportunidades. (Federasul)

Conseleite/MG: projeção do valor de referência para o leite entregue em julho

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 26 de Julho de 2023, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência do leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Maio/2023 a ser pago em Junho/2023

b) os valores de referência do leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Junho/2023 a ser pago em Julho/2023

c) os valores de referência do leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), maior, médio e menor de referência para o produto entregue em Junho/2023 a ser pago em Julho/2023 e valores de referência projetados do leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Julho/2023 a ser pago em Agosto/2023.


 
Períodos de apuração:
Mês de Maio/2023: De 01/05/2023 a 31/05/2023
Mês de Junho/2023: De 01/06/2023 a 30/06/2023
Parcial de Julho/2023: De 01/07/2023 a 20/07/2023

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

Calcule o seu valor de referência
O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), maior, médio e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. (As informações são do Conseleite/MG)


Jogo Rápido

IVA
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, ontem, que a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), a ser criado pela reforma tributária do consumo, deve ficar em torno de 25% ao fim do processo de transição. Ele reiterou que o governo só avançará com as propostas de alteração dos rendimentos de capital e trabalho após a conclusão da análise desta proposta de emenda à Constituição (PEC). (Jornal do Comércio)


 
 
 

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Porto Alegre, 26 de julho de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.952


Uruguai: captação de leite voltou a crescer em junho, mas em ritmo menor

O Uruguai registra o segundo mês consecutivo de alta na entrega de leite às plantas industriais. Os últimos dados do INALE confirmam o crescimento ocorrido em junho, embora desta vez em menor escala.

O volume enviado às plantas industriais somou 167,4 milhões de litros, um aumento marginal de 0,24% em relação ao mesmo mês do ano passado.

No primeiro semestre, a captação de leite pelas indústrias acumula queda de 1,6%, com 896 milhões de litros. Apenas em maio e junho foram registradas altas. A queda mais acentuada ocorreu em fevereiro (-9% na comparação anual).

Captação de leite pelas indústrias no Uruguai

Fonte: Blasina y Asociados, com dados do INALE.

Preço ao produtor caiu em pesos e se manteve estável em dólares
O preço recebido pelos produtores uruguaios em junho apresentou leve queda em pesos e manteve-se estável em dólares.

Em pesos, a média foi de 17,31 o litro, 1% abaixo dos 17,48 pesos registrados em maio. Esse preço é 3% menor que o valor registrado em junho do ano passado, de 17,76 pesos o litro.

Em dólares, a média foi de US$ 0,45 (equivalente a R$ 2,14) pelo terceiro mês consecutivo, mesmo valor registrado em junho do ano passado. Mas com uma diferença na taxa de câmbio de -4% ($ 39,78 por dólar em junho de 2022 contra $ 38,20 em junho de 2023). (As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas pela Equipe MilkPoint/adaptado pelo Sindilat)


Comitiva gaúcha vai visitar a ExpoRural, na Argentina

Liderada pelo governador do Estado, Eduardo Leite, uma comitiva gaúcha formada por secretários, deputados estaduais e empresários embarca para a Argentina nesta quarta-feira. Durante a agenda, Leite irá se encontrar com o presidente do país vizinho, Alberto Fernández, e também estará presente na maior feira do agronegócio argentino, a ExpoRural 2023, também conhecida como Feira de Palermo, que ocorre até domingo. O objetivo da visita é estreitar ainda mais as relações comerciais, tanto no segmento rural como em outras áreas estratégicas. Atualmente, o Rio Grande do Sul é o principal parceiro comercial da Argentina em território nacional. Em 2022, o Estado importou US$ 2,75 bilhões do país vizinho e exportou US$ 1,25 bilhões - alta de 29% em comparação à 2021, ano em que o RS superou o Estado de São Paulo como maior destino de entrada e saída de mercadorias argentinas. “A Argentina é uma parceira comercial fundamental para o Rio Grande do Sul. É muito importante que possamos estreitar essa relação, principalmente no que diz respeito ao agronegócio, a projetos na nossa faixa de fronteira, como o gasoduto de Vaca Muerta, e ao turismo. Em breve, teremos a Expointer e queremos contar com uma presença ainda maior dos nossos vizinhos aqui no Rio Grande para que possamos fazer negócios”, destaca Leite. 

De acordo com secretário adjunto da pasta estadual de Agricultura, Márcio Madalena, que integra a comitiva, Expointer eExpoRural não são concorrentes e têm alguns pontos de complementaridade que podem ser melhor trabalhados. “O gesto do governador, de convidar os argentinos à feira de Esteio, tem um componente importante de inserção mais forte do Rio Grande do Sul no mercado sul- -americano e internacional”, acredita Madalena. O convite oficial acontecerá no encontro entre Leite e Nicolás Pino, presidente da Sociedade Rural da Argentina, responsável pela organização da ExpoRural. Atualmente, Pino também preside a Federação de Associações Rurais do Mercosul (Farm). “Esperamos que, a partir do encontro, ocorra uma parceria entre as duas exposições. Nosso objetivo é seguir incentivando o estreitamento dessa relação institucional e de negócios”, enfatiza Jorge Perren, cônsul da Argentina em Porto Alegre. 

La Rural, como é conhecida a Exposición Rural Argentina, é a mostra agropecuária mais antiga, e uma das mais tradicionais, da América do Sul - chega à 135ª edição neste ano. A primeira ocorreu em 1875. A exposição contempla toda cadeia de produção agropecuária: animais, tratamento genético, maquinário agrícola, insumos e, principalmente, tecnologias de ponta. Assim como acontece em Esteio, a ExpoRural também é aberta ao público, a partir da venda de ingressos. Segundo Gedeão Pereira, presidente da Farsul, federação agropecuária que integra a Farm, o destaque da ExpoRural vai para as raças bovinas de Angus e Hereford. “Considerando essas duas genéticas animais, e todas inovações tecnológicas apresentadas durante a feira, acredito ser uma das exposições mais importantes para o segmento rural da região”, ressalta Pereira, que viaja para Argentina amanhã. Foi ele, inclusive, que intermediou o encontro que acontecerá entre Leite e Pino. 

A próxima feira agro do circuito Mercosul, que contempla exposições no Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai, será a Expointer 2023, que acontece no Parque Assis Brasil, em Esteio, entre 26 de agosto e 3 de setembro. (Jornal do Comércio)

EUA: descarte de leite deve parar com o aumento dos preços

A baixa demanda por leite e outras forças econômicas conspiraram para forçar os produtores  dos EUA descartar o leite nas últimas semanas, mas os analistas acreditam que o pior já passou.

Os produtores de leite de Wisconsin se beneficiaram de um mercado de exportação em rápida expansão, principalmente para os países asiáticos, nos últimos anos. Mas quando esses mesmos mercados recuaram em seus pedidos, os fazendeiros tinham mais leite do que sabiam o que fazer.

Os EUA exportaram mais de 7 milhões de quilos a menos de queijo em maio de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Conselho de Exportação de Lácteos dos EUA.

Vender em escala global também envolve competição global. As vacas de Wisconsin agora são vendidas ao lado das da Europa e de outros lugares. Mais concorrência reduz os preços.

Os desafios de pessoal continuam atormentando muitas indústrias, à medida que os baby boomers (geração dos nascidos entre 1945 e 1964) se aposentam em massa e as gerações mais jovens são simplesmente pequenas demais para preencher as lacunas. Isso também é verdade para a indústria de laticínios, onde a falta de pessoal adequado significa que as operações não podem processar tanto leite quanto antes.

Combine todas essas forças junto com a produção naturalmente maior de leite das vacas nos meses de primavera, e o mercado está inundado. A vida útil curta do leite significa que os produtores não podem armazenar o excesso de produto e esperar que os preços se recuperem. Todo o extra é despejado.

Phil Plourd, presidente da Ever Ag Insights, braço de análise de mercado de uma empresa de logística agrícola, reconhece que o descarte de leite prejudica a imagem de marca da indústria de laticínios.

"Não é uma boa aparência, certo? E parece um desperdício, e é como 'Oh, isso é um bom leite, o que diabos estamos fazendo?'", disse ele.

Apesar de todos esses fatores pressionarem o preço do leite, Plourd acredita que os preços provavelmente se recuperarão no futuro próximo e acabarão com a maior parte do descarte de leite no ano. O clima mais quente em julho e agosto reduz a produção de leite nas vacas.

"Os produtores provavelmente também responderão reduzindo seus rebanhos", disse Plourd. Os altos preços da carne bovina oferecerão algum incentivo adicional.

Os preços já se moveram em uma direção promissora para os produtores na semana passada. O custo da manteiga e um bloco de cheddar subiram dois e dez por cento, respectivamente.

"Normalmente encontramos uma saída antes de muito tempo", disse Plourd. "E pode ser um processo doloroso, mas as pessoas na indústria geralmente são resilientes." (As informações são do Wkow.com, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido

Contribuinte tem até 31 de julho para parcelar dívidas de ICMS
As condições especiais de parcelamento do ICMS devido, disponibilizadas pelo governo do Estado, por meio da Receita Estadual e da Procuradoria-Geral do Estado, podem ser usufruídas pelos contribuintes até a próxima segunda-feira. Conforme nota da Secretaria da Fazenda do Estado, esse é o prazo limite para adesão e pagamento da parcela inicial no âmbito do programa, que iniciou no primeiro dia do mês. A medida vale para os débitos declarados vencidos no período de 1º de janeiro de 2020 a 30 de junho de 2023, abrangendo a íntegra do período de calamidade pública no Rio Grande do Sul em função da pandemia de Covid-19. O objetivo é estimular a retomada da atividade econômica e incentivar a regularização de dívidas tributárias contraídas no período. O programa atende à demanda oriunda do diálogo permanente com entidades representativas e empresariais, sendo aplicável a 8,7 mil empresas com mais de 100 mil débitos em cobrança administrativa ou judicial, sem exigibilidade suspensa, no valor de R$ 1,6 bilhão. Até o momento cerca de 1,3 mil empresas já regularizaram sua situação com a Receita Estadual, totalizando cerca de 13 mil débitos e R$ 277 milhões. (Jornal do Comércio)


 
 
 

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Porto Alegre, 25 de julho de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.951


Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 25 de Julho de 2023 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Junho de 2023 e a projeção dos valores de referência para o mês de Julho de 2023, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Julho de 2023 é de R$ 4,6112/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)


Nota Oficial Lactalis

A Lactalis do Brasil informa que foi disponibilizado nesta segunda-feira (24/07), cinco meses após o protocolo do pedido inicial de análise de concentração, parecer da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em atenção à proposta de incorporação da DPA Brasil (Dairy Partners of America), joint venture criada entre a Fonterra e a Nestlé.

A referida decisão não apresentou objeção ao negócio jurídico no que tange às categorias de iogurte e requeijão, que representam a maior parte da operação, e foi igualmente positiva quanto à concentração de leite in natura.

No que tange às categorias de leite fermentado, sobremesas lácteas e petit suisse, o parecer da Superintendência-Geral recomendou a implementação de remédios parciais à concentração em análise, que serão submetidos ao Tribunal do CADE, de ofício, como recomenda a legislação concorrencial vigente. A Lactalis reforça sua confiança na total aprovação da operação após a análise técnica do Tribunal do CADE e renova seu compromisso em ajudar no desenvolvimento do setor lácteo brasileiro. (Lactalis)

ANTT atualiza valores mínimos do frete rodoviário de cargas

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou no Diário Oficial da União desta sexta-feira (21/7) a atualização semestral dos valores mínimos do frete rodoviário de cargas, conforme determinado pela Lei nº 13.703/2018. A nova tabela, que já está em vigor, apresenta uma variação negativa geral de -2,33%.

O reajuste considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado entre dezembro de 2022 e maio de 2023, que totalizou 3,59%. Além disso, o preço do óleo diesel S10 também foi levado em conta na atualização dos valores, sendo fixado em 5,04 reais por litro, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), referente à semana de 25 de junho a 01 de julho de 2023.

A revisão dos pisos mínimos de frete segue a metodologia vigente desde a Resolução ANTT nº 5.867/2020, com o objetivo de garantir a remuneração justa dos serviços de transporte rodoviário de cargas, assegurando a qualidade e a segurança do serviço prestado.

Os reajustes médios na tabela de fretes foram os seguintes, de acordo com o tipo de operação:
Tabela A – transporte rodoviário de carga de lotação: -1,17%
Tabela B – veículo automotor de cargas: -0,82%
Tabela C – transporte rodoviário de carga lotação de alto desempenho: -0,61%
Tabela D – veículo de cargas de alto desempenho: -0,24%

A ANTT reforça a importância de as empresas de transporte respeitarem os valores mínimos do frete, garantindo melhores condições de trabalho para os motoristas e um serviço de qualidade para toda a população.

Histórico - Pela legislação, a Agência tem de reajustar a tabela do frete a cada seis meses ou quando a variação do preço do diesel for igual ou superior a 5%, quando é acionado o mecanismo de gatilho. O último reajuste da tabela pelo mecanismo do gatilho tinha ocorrido em junho deste ano.

A Lei nº 13.703/2018, que institui a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC), determina que compete à ANTT publicar norma com os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas. (ANTT)


Jogo Rápido

Argentina: Produção de leite aumentou em junho
A produção de leite na Argentina em junho foi de 906 milhões de litros, registrando um aumento de 6,1% sobre os litros produzidos em maio. Da mesma forma, em termos interanuais, verifica-se uma queda de 0,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No processamento de leite, a variação da produção industrial teve crescimento de 2,9%, enquanto a utilização da capacidade de recebimento das usinas em maio atingiu 44,7%. Já o estoque de leite em pó integral teve aumento de 13,4% no referido mês em relação ao mesmo período do ano anterior. Com relação ao comércio exterior, entre janeiro e maio deste ano, foram exportadas 145.218 toneladas de lácteos, o que implica uma queda de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, também houve queda em dólares, já que US$ 575,5 milhões entraram no país, 10,5% abaixo do que ocorreu no mesmo período de 2022. (As informações são do Cadena de Valor, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


 
 
 

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Porto Alegre, 24 de julho de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.950


Sindilat promove seminário sobre adequação às regras de rotulagem de alimentos
 

Para auxiliar as empresas do setor lácteo gaúcho na correta adequação às novas exigências das regras para a rotulagem de alimentos, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) iniciou uma série de três encontros voltados a sanar dúvidas com relação às exigências contidas na Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) número 429/2020 e na Instrução Normativa número 75/2020, da Anvisa.

Realizado em formato híbrido, o primeiro encontro aconteceu nesta segunda-feira, dia 24/07, e contou com a palestra de Giuliana de Moura Pereira, Engenheira de Alimentos, Engenheira de Segurança do Trabalho e Mestre em Engenharia de Produção. “As medidas implicam na padronização da tabela de informações nutricionais e na inclusão da rotulagem frontal de alto teor, apresentada em forma de lupa”, explica.

Na prática, as embalagens precisarão trazer o indicativo de altas concentrações em relação ao açúcar adicionado, a gordura saturada e ao sódio. Na tabela de informação nutricional, além da inclusão de novos elementos, agora é necessário informar os valores para a porção de 100 gramas. “A intenção dessas atualizações é auxiliar o consumidor a comparar e escolher os alimentos de acordo com as suas necessidades", destaca Giuliana. Ela salienta ainda que, para a tabela nutricional, serão permitidas apenas letras na cor preta e fundo branco, de forma a evitar contrastes que possam atrapalhar a legibilidade das informações, garantindo assim a padronização das informações.

As próximas etapas do seminário acontecem nas cidades de Frederico Westphalen e Passo Fundo. Nestes encontros as inscrições estarão abertas para todos os interessados e o formato será apenas presencial. “A intenção do Sindilat é promover a disseminação de informações sobre as regulamentações a fim de garantir que as empresas estejam adequadamente preparadas para atender às exigências legais, oferecendo aos consumidores as informações precisas sobre os alimentos comercializados”, explica Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Demanda fraca, carga tributária e juros altos: os principais problemas da indústria no 2º trimestre

Os empresários industriais consideraram que a demanda interna insuficiente, a elevada carga tributária e as taxas de juros elevados foram os principais problemas enfrentados no 2º trimestre deste ano. De acordo com a Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a demanda interna insuficiente e as taxas de juros elevados aumentaram mais assinalações do que no 1º trimestre. Foram ouvidos 1.599 empresários entre 1º e 11 de julho.

De acordo com a economista Paula Verlangeiro, esses problemas explicam o fato de a indústria ter tido um desempenho pior em junho de 2023, na comparação com o mês anterior. Em junho, o emprego industrial caiu pelo nono mês consecutivo e a produção recuou 5,3 pontos. Ao sair de 51,6 pontos em maio para 46,3 pontos em junho, a produção cruzou a linha, que separa a queda da alta na produção. O índice varia de 0 a 100 pontos, com uma linha de corte em 50 pontos. Valores abaixo deste ponto representam queda.

A queda do emprego foi mais branda e menos disseminada para o mês do que nos anos anteriores. No caso da produção, foi diferente. O recuo foi mais intenso do que o esperado para o mês de junho. A queda desses indicadores vem em linha com a perda do ritmo de crescimento devido à política monetária”, explica Paula Verlangeiro.

Além disso, o percentual de empresários que reclamam da falta ou do alto custo da mão-de-obra qualificada e da competição desleal aumentou. No primeiro caso passou de 13,9% para 15,6% e no segundo de 14,8% para 15,5% entre o 1º e o 2º trimestre deste ano.

Preço das matérias-primas em queda
O indicador de evolução do preço de matérias-primas sofreu uma queda expressiva de 6,4 pontos, passando para 49,5 pontos. Essa é a primeira vez que esse indicador ficou abaixo da linha divisória dos 50 pontos na série histórica, o que indica preços de matérias-primas em queda.

Esse resultado ocorre após sucessivos recuos do indicador, que vinham ocorrendo gradualmente desde o primeiro trimestre de 2022. O índice mostra, portanto, que a questão das matérias-primas deixou de ser crítica.

Utilização da capacidade instalada ficou estável em junho
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ficou estável na passagem de maio para junho, mantendo-se em 69%. Avaliando a UCI nos últimos anos para o mês de junho, em 2021, o percentual foi de 71% e, em 2022, foi de 70%.  É o menor percentual para o mês nos últimos três anos.

Estoques encontram-se acima do planejado em junho
O índice de evolução do nível de estoques manteve-se em 51,3 pontos na passagem de maio para junho. O resultado acima da linha divisória de 50 pontos indica crescimento dos estoques frente ao mês anterior. Desde fevereiro, o índice encontra-se acima dos 50 pontos, mostrando acúmulo de estoques.

O índice do nível de estoque efetivo em relação ao planejado aumentou 1,3 ponto, registrando 52,6 pontos em junho. Com a alta, o índice se afastou da linha divisória de 50 pontos, o significa que o excesso de estoques se ampliou na passagem de maio para junho

Expectativas encontram-se elevadas em julho
Em julho de 2023, todos os índices de expectativas subiram e ficaram acima dos 50 pontos, o que sinaliza maior otimismo dos empresários para os próximos seis meses. O índice de expectativa de demanda registrou 55,6 pontos, o que representa aumento de 1 ponto frente a junho. O índice de expectativa de quantidade exportada apresentou aumento de 1,4 ponto, registrando 52,2 pontos.

O índice de expectativa de compras de matérias-primas foi de 53,5 pontos, resultado 0,8 ponto maior do que o do mês anterior. Já o índice de expectativa de número de empregados foi de 51,1 pontos, 0,4 ponto acima do mapeado em junho.

Estabilidade da intenção de investimento do empresário industrial
O índice de intenção de investimento apresentou estabilidade na passagem de junho para julho, com aumento de 0,1 ponto, para 54,1 pontos. O índice segue relativamente estável desde o fim de 2022, acima da média histórica de 51,5 pontos. (Fonte: Agência CNI)

Últimos dias: Associados Sindilat têm descontos para participar do 15º Milkpoint e do Interleite Brasil 2023

Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO). O Fórum Milkpoint Mercado tem como tema “O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?”. Neste ano, o evento acontecerá no dia 1 de agosto, e será dividido em três blocos que vão abordar diversos temas relacionados à indústria láctea. 

O primeiro contempla os cenários de mercado; o segundo, mercados potenciais e o novo consumidor de lácteo; e, por fim, o futuro da indústria láctea no Brasil. A programação completa pode ser conferida abaixo e no site: www.forummilkpointmercado.com.br. Em dois dias de evento, 2 e 3 de agosto, o Interleite Brasil 2023 vai se concentrar em debater o tema: estratégia de negócios chegando à produção de leite. 

A programação se desdobra em quatro painéis: Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira; as estratégias de negócio na produção primária; agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar e propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?. A íntegra da programação está abaixo e no site https://www.interleite.com.br.  (As informações são do Milkpoint e da assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Importação de leite do Mercosul prejudica produção nacional
O Sindilat (Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul) defende desde o início do ano, a necessidade de implementação de políticas públicas que protejam a indústria leiteira frente aos incentivos que vêm sendo concedidos ao setor, principalmente no Mercosul. Recentemente, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, anunciou que o governo federal deverá tomar medidas para proteger a produção nacional. Acompanhe a reportagem de Graciela Caino. CLIQUE AQUI para acessar o vídeo. (Canal do Boi)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 21 de julho de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.949


Burocracia afeta parâmetro do leite

O caminho para que a cadeia produtiva do leite volte a ter um serviço de cálculo do preço mensal de referência tem sido percorrido há nove meses na burocracia do governo do Rio Grande do Sul. Nesse período, o processo licitatório teve idas e vindas na estrutura estatal e, conforme informou o governo nesta quinta-feira, a questão deverá ser resolvida em agosto. Além de trabalhar sem ter parâmetro de valor para o leite desde janeiro, produtores e indústrias vivem um cenário agravado pela perda de competitividade, causada pela importação massiva de lácteos do Mercosul, e de prejuízos decorrentes de três estiagens seguidas. “A nossa indignação é com a demora”, afirma o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), Eugênio Zanetti, referindo-se ao travamento de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite). “São três anos já que o setor está sem poder acessar esses recursos, pela morosidade e burocracia”, destaca. Zanetti lembra que o uso de recursos do Fundoleite para pagar o serviço de referência de preço mensal foi um projeto apresentado e aprovado. “Esperamos que isso seja desenrolado nos próximos dias, porque os desafios da cadeia leiteira são gigantes. Temos um setor pedindo socorro e não podemos ficar parados por causa da burocracia”, destacou. 

A última divulgação do preço de referência pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite/RS) ocorreu em janeiro. O uso de recursos do Fundoleite para financiar os serviços técnicos de cálculo do preço de referência aos produtores (que até o ano passado era feito pela Universidade de Passo Fundo-UPF) motivou abertura de processo, em 26 de outubro de 2022, pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Conforme a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, depois de aberto na Seapi, o processo para a licitação teve movimentação somente em 10 de maio de 2023, quando foi enviado à Subsecretaria da Administração Central de Licitações (Celic). 

O processo retornou, em 18 de maio, para ajustes na Seapi, que o reenviou à Celic em 30 de maio. No dia 23 de junho, o processo foi devolvido novamente para mais ajustes da Seapi, que o reencaminhou à Celic em 17 de julho. O assessor da presidência da Farsul, Rodrigo Rizzo, lembra que era uma reivindicação da Farsul ter o Fundoleite custeando as despesas para o cálculo do valor de referência. À época, a UPF realizava o trabalho e a previsão era de que o processo licitatório poderia ser feito em cerca de três meses. “Sabemos que tem empenho muito forte do secretário da Agricultura para que isso aconteça, mas estamos no aguardo”, diz Rizzo. “Para a Farsul é muito importante ter o valor de referência porque, assim como para vender soja tem a bolsa de Chicago e no boi tem um referencial, é prejudicial não termos um com relação à cadeia do leite”, acrescenta. 

A Celic e a Seapi se manifestaram ontem sobre a tramitação. Segundo assessoria dos órgãos, a publicação do edital da licitação para contratação de empresa para calcular o preço mensal de referência do leite está prevista para a primeira quinzena de agosto. Ainda conforme a assessoria, a estimativa para realização do certame, na modalidade pregão eletrônico, é a segunda quinzena de agosto. Sobre a morosidade do processo, a informação é que, “para atendimento de questões técnicas apontadas pela Celic e pela Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage), o processo passou por ajustes, trâmite habitual de diálogo entre o órgão demandante e o órgão que realiza as licitações”. (Correio do Povo)


Uruguai: exportação de leite em pó integral cresce no primeiro semestre

As exportações de leite em pó integral (LPE) do Uruguai somaram US$ 294,2 milhões no período janeiro-junho e cresceram 25% em dólares correntes na comparação interanual. Assim, o principal produto de exportação da indústria láctea uruguaia representou 2/3 (66%) do total exportado no semestre em toda a gama de produtos, que totalizou US$ 445 milhões (+7%). De acordo com o relatório mensal elaborado pelo Inale, com base em dados da alfândega, a receita cambial no semestre aumentou 14%, para US$ 59,8 milhões, devido à colocação de queijos.

Por outro lado, as exportações de leite em pó desnatado (LPD) caíram 57%, para US$ 22,1 milhões, enquanto as de manteiga caíram 41%, para US$ 27 milhões. Até agora em 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, as colocações de LPE em volume físico aumentaram 31% (77.837 toneladas), enquanto as de LPD, manteiga e queijo caíram (-57%, -42% e -3%, respectivamente). Se compararmos o preço recebido em junho de 2023 com o de dezembro de 2022, houve melhora no preço do LPE (5%, para US$ 3.904/ton), queijos (5%, para US$ 5.578/ton) e LPD (3%, US$/tonelada 3.894). No caso da manteiga, foi registrada queda (-4%, para US$ 5.117/ton).

Na média dos últimos 12 meses, o Brasil foi responsável por 52% das compras de leite em pó integral, 73% no caso do desnatado e 21% nos queijos. Na pauta total exportada, o sócio Mercosul foi responsável por 44% do total das compras, bem acima dos 15% da Argélia e 6% da China. (As informações são do Tardáguila Agromercados, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Produção de leite deverá crescer nos próximos 10 anos

A produção de leite deverá crescer nos próximos 10 anos a uma taxa entre 1,7 e 2,7%. Essas taxas correspondem a passar de uma produção de 34,1 bilhões de litros em 2023 para 40,5 bilhões no final do período das projeções. O crescimento de oferta será principalmente baseado em melhorias na gestão das fazendas e na produtividade dos animais e menos no número de vacas em lactação.

Os números são do estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2022/23 a 2032/33, feito pela Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).



Segundo técnicos da Embrapa os números de longo prazo estão coerentes.

O leite está passando por grandes mudanças e um processo acelerado de tecnificação e consolidação. As fazendas maiores seguem crescendo, enquanto as médias e pequenas estão com maior dificuldade de expansão e muitos têm deixado a atividade. O forte aumento de custos após o início da pandemia da Covid-19 acabou agravando a situação e vem exigindo melhores práticas de gestão, investimentos em automação e muita eficiência produtiva. Neste sentido, acredita-se que o crescimento médio fique abaixo dos 2% ao ano.

Movimento de longo prazo: concentração setorial e ganhos de eficiência serão os principais drivers. Isso não implica que todos os produtores menores irão sair. Os excluídos serão aqueles que não se adaptarem a nova realidade de adoção tecnológica, melhorias na gestão e maior eficiência técnica e econômica. Irão permanecer os produtores eficientes. Mas como existe uma diferenciação de preço por volume, haverá sim, uma pressão por aumento de escala. (As informações são do relatório Projeções do Agronegócio, Brasil 2022/23 a 2032/33, que você consegue acessar através do link https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/producao-de-graos-brasileira-devera-chegar-a-390-milhoes-de-toneladas-nos-proximos-dez-anos/ProjeesdoAgronegcio20232033.pdf /Fonte: Milkpoint)


Jogo Rápido

A próxima semana terá pouca chuva e temperaturas amenas no RS
Na quinta-feira (20), o ingresso de ar quente e úmido favorecerá a formação de mais nebulosidade e provocará a elevação das temperaturas, com possibilidade de chuvas isoladas em todo Estado. Entre a sexta-feira (21) e domingo (23), a presença de uma massa de ar seco manterá o tempo firme e grande amplitude térmica, com máximas acima de 25°C na maioria das regiões e próximas de 30°C na Fronteira Oeste, Missões e Alto Uruguai. Na segunda (24), a propagação de uma frente fria vai provocar chuva em todo Estado, com possibilidade de temporais isolados. Na terça (25) e quarta-feira (26), o tempo frio e úmido vai predominar, com possibilidade de pancadas isoladas de chuva e temperaturas baixas, com máximas em torno de 15°C na maioria das regiões. Os totais esperados deverão oscilar entre 20 e 50 mm na maioria das regiões. Na Zona Sul e Serra do Sudeste os volumes previstos deverão variar entre 60 e 80 mm. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


 
 
 

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Porto Alegre, 20 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.948


Informativo Conjuntural - nº 1772 – 20 jul. 2023

BOVINOCULTURA DE LEITE

As fortes chuvas causaram acúmulo de barro, dificultando o manejo dos animais e 
aumentando os problemas de qualidade do leite entregue. Muitos produtores adotaram como estratégia o uso de reservas de silagem e de feno.

Na região administrativa de Emater/RS-Ascar de Bagé, as fortes chuvas contribuíram para o restabelecimento dos níveis dos açudes, embora o acúmulo de barro tenha se tornado  um problema para os animais acessarem as pastagens. Em razão dessa situação, muitos  produtores estão utilizando as reservas de silagem e feno na alimentação das matrizes.

Em  Bagé e Candiota, foi relatada ocorrência de bovinos doentes e, até mesmo, mortes; há  suspeita de intoxicação por nitratos. A falta de energia elétrica, após o temporal, dificultou a  ordenha e o resfriamento do leite.

Na de Caxias do Sul, o plantio de cereais de inverno para silagem aumentou  significativamente. Apesar dos problemas provocados pela formação de barro após as chuvas,  as propriedades mantiveram esforços para garantir a qualidade do leite dentro dos padrões legais. 

Na de Erechim, muitos produtores estão fornecendo alimentos conservados em maior volume como forma de compensar a diminuição da produção de pastagens. 

Na de Frederico Westphalen, a retração nos preços dos alimentos concentrados, medicamentos e produtos de limpeza tem contribuído para a redução do custo de produção. 

Na de Pelotas, a região foi bastante afetada pela passagem do ciclone extratropical, que deixou muitas propriedades sem energia elétrica por diversos dias, impedindo a ordenha e a manutenção do leite refrigerado. Problemas semelhantes ocorreram na região de Porto Alegre, onde houve registros de falta de luz e grandes acumulados de chuvas depois da passagem do ciclone. 

Na de Santa Rosa, muitos produtores estão construindo galpões para o confinamento das vacas em produção e suplementando a alimentação com ração e volumoso. Em Salvador das Missões, os produtores estão gradativamente migrando para sistemas intensivos devido ao aumento de produtividade e, principalmente, à redução da penosidade ao trabalhador, haja vista a menor disponibilidade de mão-de-obra.

Na de Soledade, o excesso de chuvas ocasionou atraso no crescimento das pastagens, dificultando o manejo e o pastoreio em razão do encharcamento do solo. As espécies forrageiras destinadas a alimentos conservados também foram danificadas. (Emater)


RS: GT do Leite discute preço, produção e logística da importação de leite

A produção de leite passa por um período difícil, pois há fatores que têm impactado o setor. Segundo o deputado estadual Zé Nunes (PT), que coordena o GT do Leite na Assembleia, entre os principais, estão as variações dos custos de produção, a importação de leite, a dependência de milho e outros insumos de outros estados, as estiagens, a crise das cooperativas e a questão fiscal. Esse conjunto de variáveis impactam e levam à perda de competitividade do setor, fragilizando-o, e causando preocupação às famílias dos produtores, às cooperativas e às agroindústrias.  

Nesta quarta-feira (19), Zé Nunes participou de reunião virtual com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, para tratar do preço, produção e logística da importação de leite. “Tratamos da produtividade e do fortalecimento da cadeia produtiva com uma política de compra no PAA e PNAE, da criação de um comitê interministerial para tratar o tema, e de uma política diferenciada para agricultura familiar, incluindo renegociação de dívidas”, contou.

Nos últimos anos o número de produtores tem reduzido, e a produção tem ficado concentrada. Mais de 45 mil famílias já deixaram a produção leiteira. O parlamentar defende que o setor seja visto como prioridade, com proteção e estímulo à produção familiar e atuando para o fortalecimento das instituições criadas para a gestão da cadeia.

Ele adiantou que vai realizar audiência pública pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia, para debater os impactos da importação de leite à produção gaúcha, já na primeira semana de agosto. (Assembleia Legislativa do RS)

 

Secretários de Agricultura do Cosud se reúnem com presidente da República em exercício

A influenza aviária, a importação do leite e o calendário de semeadura da soja pautaram a reunião dos sete secretários de Agricultura que compõem o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) com o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, nesta quarta-feira (19/7), em Brasília.

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, esteve presente ao lado dos secretários dos Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

Feltes destacou a importância do país na produção de alimentos, sendo o Estado um dos principais produtores. "Precisamos de ações e recursos permanentes de combate a influenza aviária. Os Estados fronteiriços, como é o caso do Rio Grande do Sul, são os que mais sofrem, pois precisamos de altos investimentos para a defesa agropecuária", afirmou.

Os secretários de Agricultura também destacaram o alto volume de importação de leite no Brasil, que tem aumentado nos últimos tempos, e cobraram que o governo Federal encontre mecanismos para minimizar os efeitos que isso gera nos produtores rurais brasileiros.

O calendário de semeadura da soja também foi pauta da reunião. O Rio Grande do Sul solicita uma reavaliação do período já estabelecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), pois o setor produtivo alega a redução da possibilidade de semeadura e inviabilidade da safrinha da soja. "Gostaríamos que o governo Federal avaliasse a possibilidade do calendário de semeadura ser de 1° de outubro a 18 de fevereiro", ressalta o secretário Feltes.

Participaram da audiência a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, e os secretários de São Paulo, Antonio Junqueira, do Espírito Santo, Enio Bergoli da Costa, do Rio de Janeiro, Flávio Campos Ferreira, de Santa Catarina, Valdir Colatto, do Paraná, Norberto Anacleto Ortigara, e de Minas Gerais, Thales Almeida Pereira Fernandes. (SEAPI)

 

Jogo Rápido

LEITE: Cálculo de preço aguarda licitação 
O processo para contratação de empresa que faça o cálculo do preço mensal de referência do leite no Rio Grande do Sul teve novo passo nesta semana. Dia 17, segunda-feira, a Secretaria de Agricultura mandou outra vez o pedido à Celic. O preço de referência, que baliza o pagamento ao produtor, não é divulgado pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado (Conseleite) desde janeiro deste ano. (Correio do Povo)