Pular para o conteúdo

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 29 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.274


CONSELEITE – SANTA CATARINA

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 29 de Novembro de 2024 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Outubro de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Novembro de 2024.Períodos de apuraçãoMês de Outubro/2024: De 30/09/2024 a 03/11/2024
Parcial Novembro/2024: De 04/11/2024 a 24/11/2024

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão.

CONSELEITE/SC


Proposta do governo altera tabela progressiva e forma de calcular IR devido

Mudança que será negociada com o Congresso ao longo de 2025 para vigorar no ano seguinte divide contribuintes em quatro gruposA reforma do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) proposta pelo governo divide os contribuintes em quatro grupos: os isentos, os que têm renda mensal de R$ 5.000,01 a R$ 6,98 mil, aqueles com renda de R$ 6.980,01 a R$ 50 mil e os que ganham mais de R$ 50 mil. O governo pretende discutir as mudanças com o Congresso ao longo de 2025, para que entrem em vigor em 2026.O anúncio dessa reforma junto com o pacote de ajuste fiscal foi mal recebido pelo mercado, por causa de um possível impacto negativo sobre a arrecadação e consequente enfraquecimento do resultado das contas públicas.

O governo, porém, assegura que a renúncia decorrente do maior limite de isenção será compensada pela tributação nas rendas mais altas, de forma que o impacto será zero. A principal medida é a elevação do limite de isenção do IRPF, hoje em dois salários mínimos (R$ 2.824), para R$ 5 mil. Trata-se de uma das principais promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Estima-se que com isso 20 milhões de pessoas serão beneficiadas.

Num segundo degrau, estão as pessoas que ganham mais de R$ 5 mil até R$ 6.980 (valor constante dos estudos da Receita) ou R$ 7,5 mil (valor citado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad). Para esse grupo, haverá uma dedução que reduzirá a base de cálculo do IR.

Aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda estava pautada desde a campanha eleitoral de 2018" — Fernando Haddad

O desconto variará de forma inversamente proporcional à renda. Nesse grupo, estima-se, estão 16 milhões de pessoas.

Na faixa de renda acima dessa e abaixo dos R$ 50 mil, será aplicada a tabela progressiva como existe hoje. Com um detalhe: a primeira faixa de tributação não começará em R$ 5.000,01, mas em R$ 2.824,01.

É por essa razão que o governo estima uma perda de R$ 35 bilhões ao ano com a nova faixa de isenção, enquanto o mercado calcula em torno de R$ 70 bilhões. Esse valor mais alto ocorreria caso a nova faixa de isenção fosse aplicada a todos os contribuintes, o que não é a ideia.

Quem ganha mais de R$ 50 mil por mês estará sujeito a uma taxação mínima. Não se trata de um adicional, explicou um técnico da Receita.

Essa taxa mínima será comparada com tudo o que esse contribuinte recolheu como pessoa física sobre salários, dividendos, aluguéis, aplicações financeiras, dividendos.

Se, considerando todos esses pagamentos, a alíquota mínima não tiver sido alcançada, haverá a cobrança. Do contrário, o mínimo não será exigido.

Se, por exemplo, essa renda vem de um trabalho assalariado com recolhimento do IR na fonte, provavelmente a taxação mínima será ultrapassada. Assim, não haverá necessidade de recolhimento extra. Já quem tem muito rendimento isento, como algumas aplicações financeiras, possivelmente pagará o mínimo. 

A taxação das maiores rendas por meio do imposto mínimo é um conceito novo, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele defende a adoção de regra semelhante a nível global. Essa proposta foi debatida na reunião do G20.

Haddad informou ainda que as deduções do IR com saúde não serão alteradas. No entanto, a isenção concedida em casos de moléstia grave será limitada a quem tem renda de até R$ 20 mil por mês.

Questionado sobre o motivo de as mudanças no IR terem sido anunciadas junto com o pacote de ajuste, o que acabou gerando ruído no mercado, o ministro da Fazenda respondeu que foi uma decisão de Lula, que dialoga não só com o mercado, mas também com a sociedade.

Haddad lembrou que a promessa de elevar a faixa de isenção a R$ 5 mil foi promessa de campanha de Lula, assim como havia sido de Jair Bolsonaro. "Esse tema está pautado nas campanhas eleitorais desde 2018, comentou, acrescentando que sua concretização não deveria ser surpresa. Ele próprio é um estudioso sobre temas de desigualdade e não poderia passar pelo Ministério da Fazenda sem ao menos tentar fazer uma reforma do Imposto de Renda, comentou.

A reforma do IR, se aprovada, valerá a partir de 2026. Para 2025, o que está nos planos do governo é promover apenas o reajuste da primeira faixa de tributação da tabela progressiva, de modo a manter isentas as rendas de até dois salários mínimos. (Valor Econômico)

EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1843 de 28 de novembro de 2024 

BOVINOCULTURA DE LEITE

A produtividade de leite permanece positiva, embora as altas temperaturas tenham reduzido o tempo de pastejo, impactando a ingestão de alimentos e o desempenho reprodutivo das vacas. O estresse térmico causou leve queda na produção, mas as condições secas melhoraram a qualidade do leite, reduzindo a incidência de mastite. Para mitigar o calor, os produtores ajustaram o manejo, priorizando o pastejo em horários mais frescos. A infestação de carrapato aumentou devido ao calor e à umidade excessiva.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a produção está estável nas áreas com boa forragem, mas há problemas com o lento desenvolvimento das pastagens e do estresse térmico. 

Na de Caxias do Sul, o calor, durante o dia, afetou o bem-estar das vacas confinadas, que necessitaram de ventilação artificial, mas as temperaturas mais baixas à noite melhoraram o conforto térmico. 

Na de Erechim, a saúde dos rebanhos está dentro da normalidade. Em Erval Grande, a confirmação de casos de raiva exigiu maior vigilância e vacinação nas propriedades próximas ao foco. 

Na de Frederico Westphalen, a produção de leite está estável, e há expectativa de aumento em 
razão da maior oferta de pastagem. 

Na de Ijuí, houve pequeno aumento no volume total e o clima seco favoreceu o manejo e a higienização dos animais, mas gerou preocupações em relação ao estresse calórico. Não houve impactos à produção até o momento. 

Na de Lajeado, em Barão, a falta de pastagem resultou em queda na produção de leite, mas as lavouras de milho para silagem estão bem desenvolvidas, sem problemas de pragas ou doenças. 

Na de Passo Fundo, o controle sanitário seguiu sendo realizado principalmente contra mosca-dos-chifres e carrapato. A produção de leite está dentro da normalidade. 

Na de Pelotas, a transição das pastagens da primavera para o verão prejudica a atividade leiteira em função do vazio forrageiro, que é um dos principais problemas. As pastagens de inverno estão fibrosas, e as de verão ainda não oferecem boas condições para o pastejo. 

Na de Santa Maria, as pastagens anuais de verão estão prontas para o pastejo, ajudando a reduzir o vazio forrageiro de primavera, que impacta a produtividade e o escore corporal dos rebanhos. 

Na de Santa Rosa, embora o volume de leite produzido tenha diminuído ligeiramente, a qualidade se manteve dentro dos padrões estabelecidos. (EMATER/RS editado SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Previsão do tempo
Nos próximos dias, o Rio Grande do Sul será marcado por chuvas irregulares em todas as regiões até o final da semana. No sábado, devido ao deslocamento de um anticiclone migratório em direção ao oceano, haverá estabilidade na metade sul do estado, enquanto chuvas de intensidade fraca a moderada poderão ocorrer nas regiões das Missões, Noroeste, Norte e Campos de Cima da Serra, acompanhadas de temperaturas amenas. No domingo, a intensificação de cavados atmosféricos favorecerá a formação de nevoeiros e chuvas leves em grande parte do estado, com precipitações mais intensas ao longo da faixa de fronteira com o Uruguai, abrangendo as regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste, além do aumento dos ventos e das temperaturas. Na segunda-feira, o avanço de uma frente fria associada a um ciclone extratropical provocará chuvas de intensidade moderada a forte em diversas regiões, incluindo Campanha, Fronteira Oeste, Metropolitana, Vales, Serra e Planalto, acompanhadas de queda nas temperaturas ao longo do dia. Na terça-feira, o deslocamento da frente fria permitirá o retorno da estabilidade, embora ainda possa haver nevoeiros ou chuvas leves na madrugada em algumas áreas do Sul e Campanha, com o sol aparecendo entre nuvens e um declínio acentuado nas temperaturas. Na quarta-feira, o tempo se estabilizará em todas as regiões, com o predomínio do sol, poucas nuvens e temperaturas amenas. Os acumulados de chuva ao longo do período serão mais intensos no centro e norte do estado, com volumes superiores a 100 mm em algumas áreas do extremo norte e noroeste. Na faixa central, os valores deverão variar entre 50 mm e 100 mm, enquanto no sul os acumulados serão menores, oscilando entre 2 mm e 50 mm, com os menores valores registrados no Litoral Sul. 
(SEAPI editado SINDILAT/RS)

 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.273


Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo divulga finalistas da 10ª edição

Reunida na manhã desta quinta-feira (28/11), a Comissão do Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo divulgou os finalistas de sua 10ª edição. Com 42 trabalhos disputando três categorias (impresso, on-line e eletrônico), a premiação deste ano destacou-se por inúmeros trabalhos retratando os prejuízos causados pela enchente no Rio Grande do Sul. 
 

Segundo o presidente da Comissão, o jornalista Antônio Goulart, conselheiro da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), a qualidade dos trabalhos apresentados promoveu uma disputa acirrada, principalmente nas categorias impresso e on-line. “Tivemos grande disputa no digital, o que mostra que o prêmio acompanha as mudanças que foram acontecendo nesta década”, destaca Goulart, que compõe o juri desde a primeira edição. O jornalista ainda destacou a renovação de profissionais ao longo dos anos, com constantes inovações e atualizações de assuntos e abordagens.

Na categoria Impresso, disputam a final os jornalistas Ana Esteves, do Jornal do Comércio; Itamar Antonio Pelizzaro, do Correio do Povo; e Lívia Araújo, do Jornal do Comércio. Na On-line, Cleyton Vilarino, do Globo Rural; Elstor Hanzen, do Extra Classe; e Itamar Antonio Pelizzaro, do Correio do Povo. Na categoria Eletrônico, Carina Venzo Cavalheiro, da Emater/RS-Ascar; Eduardo Amaral, da Agrolink; e Eliza Maliszewski, do Canal Rural. 

A comissão julgadora é composta ainda por representantes da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul),  Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (Sindjors) e do Sindilat/RS, entidade promotora da premiação. “Estes 10 anos consolidam este espaço que busca valorizar o trabalho da imprensa e sua atuação no desenvolvimento do setor lácteo”, destaca Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindilat/RS. 

Os vencedores serão revelados no Jantar de Confraternização do Sindilat/RS, no dia 19/12. Os primeiros colocados receberão troféu e celular iPhone, enquanto os segundos e terceiros lugares serão agraciados com troféus. 

Finalistas:

Categoria Impresso 

  • Ana Esteves - Enchentes acirram crise do setor leiteiro no Rio Grande do Sul, Jornal do Comércio
  • Itamar Antonio Pelizzaro - Exemplo que inspira o futuro nos tambos, Correio do Povo
  • Lívia Araújo - Queijos artesanais gaúchos conquistam novos mercados, Jornal do Comércio
Categoria On-line
  • Cleyton Vilarino - Conheça o pastoreio rotatínuo, sistema que auxilia na rentabilidade leiteira, Globo Rural
  • Elstor Hanzen - Superação do descompasso entre desenvolvimento e sustentabilidade é liderada por cooperativas, Extra Classe
  • Itamar Antonio Pelizzaro - Jovens assumem protagonismo para futuro tecnológico no setor leiteiro, Correio do Povo
Categoria Eletrônico
  • Carina Venzo Cavalheiro - Casal de Soledade mostra a bovinocultura de leite como meio para realizar sonhos, Emater/RS-Ascar
  • Eduardo Amaral e Lucas Rivas - Indústria láctea gaúcha resiste após enchentes e projeta crescimento, Agrolink
  • Eliza Maliszewski - Leite: calculadora virtual ajuda produtores gaúchos a planejar preços, Canal Rural

Indicadores do leite são apresentados pela Secretaria da Fazenda

O último trimestre aponta para uma possível estabilização nas vendas do setor de laticínios do Rio Grande do Sul, ainda com redução de 1%, mas mais equilibrado após um período de queda de 5,9%, entre outubro de 2023 e setembro de 2024. A projeção é da Secretaria da Fazenda e foi debatida com o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS).

Na live Diálogos Setoriais, os efeitos das chuvas foram considerados. “Tivemos dificuldades em conseguir coletar leite. Com a perda das pastagens, também se perdeu a alimentação do gado e, evidentemente, teve menor produção, desaquecendo o mercado. Teve indústria que operou normalmente, outras que tiveram que alterar a logística, aumentando os custos de produção”, indicou o 1º Vice-Presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra.

A análise desta quinta-feira, 28/11, incluiu também informações sobre compras de insumos, aquisições de bens de capital, valor adicionado, e fluxos interestaduais de mercadorias. As informações constam na Edição 24 da revista RS360 e pode ser acessada clicando aqui. “São informações importantes que agregam nas análises e nas tomadas de decisões no setor”, aponta Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindilat/RS. 

Além da disponibilização dos dados fazendários para o acompanhamento do setor, o Auditor Fiscal da Receita Estadual, Michel Millem Camara, apresentou outra ferramenta. Os Painéis de Preços Dinâmicos, possibilitam a análise de dados relativos aos preços pagos pelos consumidores para alguns produtos lácteos e podem ser acessados clicando aqui.  

A live faz parte da iniciativa Desenvolve RS. Esta foi a quinta dedicada ao setor lácteo e traz os dados relativos ao terceiro trimestre do ano. A íntegra da transmissão está disponível no canal da Secretaria da Fazenda RS no YouTube, que pode ser acessada aqui.

*As informações são da Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS, com dados da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul

Lactalis investe R$ 250 milhões até 2025 em fábricas em MG

Recursos serão aportados nas unidades industriais da empresa e da Itambé

A francesa Lactalis, maior empresa de lácteos do mundo, anunciou em reunião com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que vai investir R$ 250 milhões no Estado entre 2024 e 2025. Os recursos serão aportados nas unidades industriais da empresa e da Itambé, que pertence ao grupo.O objetivo é modernizar e ampliar a produção, disse o diretor da Lactalis do Brasil, Guilherme Portella, que também preside o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS). De 2020 a 2023, a companhia investiu no Estado R$ 486,3 milhões. Somente em 2023 foram investidos R$ 122,5 milhões em Minas Gerais.

A Lactalis não divulga em quanto pretende ampliar a capacidade produtiva com o investimento novo. No Brasil, a Lactalis registrou receita no ano passado de R$ 15 bilhões e uma captação de 2,7 bilhões de litros de leite, o equivalente a 11,2% do mercado de leite inspecionado no país. A empresa possui 23 fábricas e emprega 12 mil pessoas no Brasil.

Em Minas Gerais, a companhia capta 948 milhões de litros de leite anualmente e emprega 3,65 mil pessoas. O aporte no Estado envolve as unidades da Lactalis nos municípios de Ravena, Curral Novo e Pouso Alto, e as fábricas da Itambé, localizadas em Pará de Minas, Sete Lagoas, Uberlândia e Guanhães.

Em Ravena, a empresa fará melhorias na torre de secagem para produção de soro em pó e melhorias na estação de tratamento de esgoto. Em Pouso Alto, a Lactalis fará ampliação da produção de parmesão e investirá na parte de ultrafiltração.

Em Pará de Minas, a empresa investe em uma nova linha de leite fermentado, na ampliação da produção de iogurte e em modernizações em geral. Em Sete Lagoas, o aporte será feito na instalação de uma nova linha de doce de leite em copos e na ampliação da linha de produção de latas. Em Uberlândia, o foco é uma nova linha de manteiga de pote e modernizações e ampliações em geral.

“A Lactalis acredita na produção leiteira brasileira. Minas Gerais e o Rio Grande so Sul são as principais bases de produção da empresa no país, e os investimentos são realizados para aumentar nossa capacidade produtiva e para ajudar no desenvolvimento dos produtores de leite desses Estados”, afirmou Portella.

Em agosto deste ano, a Lactalis havia anunciado um investimento de R$ 100 milhões nas suas cinco unidades no Rio Grande do Sul, nos municípios de Teotônia, Tapera, Três de Maio, Santa Rosa e Ijuí.

“Como empresa líder no Brasil, temos o compromisso de promover todos os elos do setor de maneira sustentável, auxiliando no desenvolvimento das comunidades no entorno de nossas 23 fábricas e regiões de captação de leite”, acrescentou Portella.

Em nota, o governador de Minas Gerais comemorou o anúncio. “Com a ampliação em nosso Estado desta empresa, líder no mercado de laticínios do mundo, teremos mais empregos e o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva, uma vez que eles são responsáveis por uma série de produtos derivados do leite”, afirmou Zema.

“Este novo aporte reforça a capacidade industrial de Minas, ao mesmo tempo que promove inovação tecnológica e sustentabilidade no setor”, acrescentou em nota o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.

A Lactalis tem como meta ampliar a sua participação de mercado no país de 11,2% para 15% até 2028. A meta é aumentar a captação para 3,5 bilhões de litros por ano. A companhia é dona de 16 marcas no país, incluindo Elegê, Itambé, Cotochés, Parmalat e Batavo. (Globo Rural)


Jogo Rápido

Reajuste do piso regional gaúcho será votado na próxima semana
A proposta de reajuste do piso salarial regional do Rio Grande do Sul será votada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em sessão plenária na próxima terça-feira (3). O projeto de lei (PL) integra um pacote de 35 propostas encaminhado pelo governo Eduardo Leite ao parlamento em regime de urgência no início de novembro. O PL encaminhado pelo Executivo prevê aumento de 5,25% dos salários-mínimos no RS, com valores que variam de R$ 1.656,52 a R$ 2.099,27. O reajuste dos salários mínimos estava previsto para ser apreciado pelos parlamentares junto dos demais itens do pacote do governo, mas após um pedido do líder da oposição na Casa, deputado Miguel Rossetto (PT), ficou acordado em reunião de líderes de bancadas nesta terça (26) o adiantamento da apreciação da proposta. O motivo para este adiantamento é para que os empregadores tenham maior tempo hábil para estipular os orçamentos a partir do novo piso. De acordo com Rossetto, a oposição protocolará duas emendas ao projeto. Uma delas é de revisão do índice do reajuste para 7,7%, o que significaria uma variação entre os salários mínimos de R$ 1.695,08 para a faixa 1 – a mais baixa - a R$ 2.148,14 para a faixa 5. A outra emenda a ser protocolada é relativa a uma garantia da permanência do piso mínimo regional gaúcho como uma política do Estado. (Jornal do Comércio)

 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 27 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.272


CONSELEITE MINAS GERAIS - RESOLUÇÃO NOVEMBRO/2024

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 26 de Novembro de 2024, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Setembro/2024 a ser pago em Outubro/2024.

b) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Outubro/2024 a ser pago em Novembro/2024.

c) A projeção para o maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Novembro/2024 a ser pago em Dezembro/2024.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.


CALCULE O SEU VALOR DE REFERÊNCIA
O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite base, maior, médio e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. 


URUGUAI: Preço recebido pela indústria subiu 4% em setembro para US$/lt 0,64

Em setembro, em média, a indústria de laticínios recebeu um preço por litro 

Em setembro, em média, a indústria de laticínios recebeu um preço por litro de leite exportado de US$ 0,55 (medido por litro de leite equivalente), valor 7% superior ao valor recebido há um ano, enquanto o indicador de mercado nacional mercado ficou em US$ 0,89 por litro (-2%), segundo Inale.No período, o preço dos lácteos permaneceu no valor de US$ 0,38 por litro (preços incluem reliquidações). Se for analisada a média ponderada dos últimos 12 meses, os preços de exportação caíram 8%, com valor de US$ 0,52 por litro, enquanto o preço no mercado interno permaneceu estável e atingiu o preço de US$ 0,94 por litro. O preço médio recebido pela indústria foi de US$ 0,64 por litro, que caiu 5%. Por sua vez, o preço do lácteo foi de US$ 0,38 por litro, com queda de 10% no mesmo período.Enquanto isso, se compararmos a média ponderada recebida pela indústria em pesos, nos últimos 12 meses encerrados em setembro foi alcançado um valor de US$ 25,1 (-4%). Foi influenciado pela diminuição do preço de exportação (-7%), mas pelo aumento do preço recebido no mercado interno (+2%). Por sua vez, o preço dos lacticínios nos últimos 12 meses foi de 15 dólares por litro (-9%).A participação do preço da matéria-prima no preço que a indústria recebeu no mês é a média móvel das relações de preços dos últimos três meses; Para setembro apresentou um valor de 59%.Fonte: https://tardaguila.uy via PortalecheroNa UE, a produção de leite está chegando ao mínimo sazonal

A produção de leite continua variando entre os países da Europa Ocidental. Na Alemanha o mínimo sazonal se aproxima. No Reino Unido, a captação vem aumentando ligeiramente, semana após semana. Os dados da União Europeia (UE-27) de setembro de 2024, mostraram que houve queda de somente 0,2% em relação a setembro de 2023. Em julho e agosto, a produção na UE27 caiu 0,6% na comparação interanual. Na semana 45, os preços de creme na UE ficaram acima de € 10.000, chegando a € 10.155 a tonelada. O movimento do preço foi atribuído ao aperto da disponibilidade de leite e à elevada demanda por manteiga. De acordo com o Departamento para o Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (DEFRA), os casos confirmados de língua azul no Reino Unido aumentaram para 157. Foram 155 casos na Inglaterra e 2 no País de Gales. Uma grande cadeia de supermercados do Reino Unido anunciou que irá colaborar com seus principais fornecedores de leite para reduzir em 30% as emissões de gases até 2030. Além do 
apoio à redução das emissões, as empresas anunciaram que manterão seu compromisso com os padrões mais elevados de bem-estar animal. 

De acordo com a União das Empresas de Laticínios da Ucrânia, os preços dos lácteos aumentaram entre 30% e 40% em outubro de 2024, na comparação com outubro de 2023. O número de fábricas de laticínios no país caiu de 178 em 2021, para cerca de 112 em outubro de 2024. 

Uma nova legislação na Rússia padroniza os termos dos rótulos para os produtos lácteos convencionais e orgânicos. A demanda por produtos orgânicos aumentou nos últimos anos, e a nova legislação aumentará a proteção dos produtos orgânicos e sua comercialização. Estima-se que a lei afetará em torno de 14% dos produtos lácteos que são vendidos, atualmente, na Rússia. (Relatório USDA: https://www.ams.usda.gov/market-news/individual-dairy-market-newscommodity-reports#International Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Jogo Rápido

É AMANHÃ: Desempenho do setor do leite em setembro está na 24ª edição da Revista RS 360
Os dados de setembro do setor do leite estão detalhados na Edição 24 da revista RS360. A análise foi feita pelo auditor-fiscal da Receita Estadual, Felipe Conter Leite, sobre parâmetros de vendas, compras de insumos, compras de bens de capital, valor adicionado e fluxos interestaduais de mercadorias. Eles podem ser analisados acessando aqui a revista, a partir da página 80. a publicação integra o Programa Desenvolve RS do Executivo gaúcho e os dados serão analisados em live do dia 28/11 às 14h. Para acompanhar, acesse aqui. Pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), participam do encontro o presidente, Guilherme Portella; o 1º vice-presidente, Alexandre Guerra; o diretor-tesoureiro, Ângelo Paulo Sartor; e o secretário-executivo, Darlan Palharini.

 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.271


Conseleite sinaliza leite projetado a R$ 2,4561 em novembro no RS

O valor de referência projetado para o leite em novembro no Rio Grande do Sul é de R$ 2,4561, 4,96% abaixo da estimativa de outubro (R$ 2,5844). Em outubro, o consolidado fechou em R$ 2,5456, -0,05% em relação ao consolidado de setembro (R$ 2,5468). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26/11), durante reunião mensal do Conseleite/RS, colegiado que reúne produtores e indústrias para tratar de assuntos relevantes para o setor lácteo gaúcho. O valor está abaixo dos patamares praticados no mês anterior e, segundo o coordenador do Conseleite, Allan André Tormen, reproduz o momento do ano.

Os valores projetados consideram os dados dos primeiros 20 dias de cada mês. O consolidado vem do balanço geral dos 30 dias do mês anterior.

Foto: Reunião do Conseleite na sede da Farsul
Crédito: Carolina Jardine


A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 26 de Novembro de 2024

na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Outubro de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Novembro de 2024, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Novembro de 2024 é de R$ 4,4942/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br.
 
 
Workshop aborda estratégias para comercialização de leite spot: participe!

O mercado de leite spot, uma modalidade de comercialização de leite cru entre indústrias, será tema de um workshop on-line promovido pela Plataforma Leite Spot (PLS). O evento acontecerá no dia 5 de dezembro, às 19h, pela plataforma Google Meet, e será conduzido por Jeferson Farias, consultor com mais de 30 anos de experiência no setor lácteo e sócio da PLS.

O workshop é voltado para agentes do setor lácteo que desejam compreender melhor o funcionamento do mercado de leite spot, desenvolver estratégias de comercialização, definir volumes adequados para negociação e se conectar com compradores e vendedores. Entre os materiais disponibilizados, destaca-se uma planilha exclusiva para auxiliar na tomada de decisão.

Sobre o palestrante: Jeferson Farias é agrônomo e possui uma vasta trajetória na área de lácteos, tendo atuado em grandes empresas nacionais na gestão de originação de leite. Atualmente, além de ser sócio da PLS, é consultor na Originar Consultoria, onde assessora negócios voltados ao mercado de laticínios.

Informações gerais

  • Data: 5 de dezembro de 2024
  • Horário: 19h
  • Local: On-line, via Google Meet
  • Inscrição: R$ 149,90
  • Inscreva-se: Pelo Sympla, clicando aqui.

Jogo Rápido

A melhor do agronegócio em Laticínios: Laticínios Bela Vista
Campeã do Melhores do Agronegócio na categoria Laticínios neste ano, a Laticínios Bela Vista vive uma fase de transformações. Logo no início de 2024, em janeiro, o grupo revelou a escolha de Luiz Claudio Lorenzo, um profissional com 16 anos de casa, para assumir o posto de principal executivo da companhia. No mês seguinte, anunciou mudanças em sua estrutura societária: antes uma sociedade limitada, ela tornou-se uma sociedade anônima de capital fechado e passou a se chamar Grupo Piracanjuba. Os sócios-fundadores assumiram a presidência do conselho administrativo. O que não mudou foi o objetivo da empresa de seguir crescendo ao ritmo de dois dígitos percentuais ao ano, um desempenho que a fez alcançar oposto de segundo maior grupo de lácteos do Brasil. Em 2023, ano usado como base para a definição do Melhores do Agronegócio, o grupo teve receita líquida de R$ 8,2 bilhões. A companhia tem a meta de dobrar seu faturamento em cinco anos e se estabelecer como uma das principais empresas de nutrição do país. (Global Rural)

 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 25 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.270


Uma saída para fortalecer a cadeia leiteira

Novo modelo de produção, em estudo pela Fetag/RS e a Lactalis do Brasil, tornando parceiros produtores gaúchos e indústrias, pode ajudar a baixar os custos de produção do leite e a recuperar o interesse dos pecuaristas pela atividadeProvavelmente antes do final de 2024, um evento reunindo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag/RS) e a Lactalis, indústria de laticínios de matriz francesa, estabelecida no Estado, deve abrir caminho para um novo modelo de produção na cadeia leiteira. Inspirado na experiência da avicultura e da suinocultura, que praticam com sucesso o sistema de integração, no qual o produtor é parceiro da indústria e recebe insumos em troca da garantia de matéria prima, o novo modelo pretende baixar o custo de produção para dar estabilidade nos preços ao produtor.O diretor de Comunicação Externa, Assuntos Regulatórios e Corporativos da Lactalis do Brasil, Guilherme Portella, também presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), explica que o grande problema enfrentado pelo leite gaúcho é a falta de competitividade. Segundo ele, a perda competitiva está ancorada diretamente no alto custo que precisa ser bancado pelo produtor, o qual reflete no preço final pago pela indústria. "Pela influência do dólar, o preço do leite no Brasil é um dos mais caros do mundo. É mais caro que no Uruguai, na Argentina, na Nova Zelândia ou nos Estados Unidos", diz Portella.O modelo de contrato que está sendo estudado pela Fetag/RS e a Lactalis ainda não está completamente definido. “Vamos estipular balizadores de preços e oferecer ao produtor subsídios para que aumente o volume de leite produzido e seu potencial competitivo”, afirma. Esses incentivos virão na forma de assistência técnica e ração a baixo custo para o rebanho, por exemplo.Neste ano, durante a Expointer, a Lactalis anunciou o investimento de R$ 100 milhões em ampliações de suas plantas no Rio Grande do Sul. Conforme Guilherme, a empresa trabalha sempre na linha de sua capacidade máxima, para otimizar os custos industriais, Por isso, precisa de uma rede sólida de fornecimento de matéria prima, para atender, entre outras fábricas, a localizada no município de Três de Maio, onde são produzidos queijos e consumidos 1,5 milhão de litros por dia na produção.Setorialmente, Guilherme Portella diz que são observados momentos do ano em que há menos leite disponível, como nos períodos de entressafra. “Mas nos últimos se observou a chegada de mais laticínios ao Estado, o que também aumentou a procura por matéria prima”, acrescenta.O vice-presidente da Fetag/RS e coordenador da Câmara Setorial do Leite e Derivados da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Eugênio Zanetti, confirma que a produção de leite no Rio Grande do Sul não cresce há pelo menos 12 anos. Hoje, a média anual gira em torno dos 4,1 bilhões de litros, viabilizada por um número de produtores cada vez menor. O levantamento do setor, feito a cada dois anos pela Emater/RS-Ascar, e divulgado em 2023, durante a Expointer, apontava cerca de 33 mil produtores ainda na ativa, número este que já chegou a quase 100 mil.

“O maior problema que vemos é que a produção de leite sempre foi característica da pequena propriedade, e, em muitos casos, o principal sustento de muitas famílias da agricultura familiar. Essas famílias, quando precisam deixar a atividade por não ter mais condição de bancar os custos, têm muita dificuldade em migrar para outras culturas, como o milho e a soja. Acaba sendo inviável por causa da área que têm disponível”, analisa Zanetti. Tal situação, afirma o dirigente, cria um problema social para os municípios. “O dinheiro do leite, por tradição, movimentava o consumo local, o que vai deixando de acontecer”, lamenta.

O vice-presidente, entretanto, saúda como uma boa perspectiva para o setor a adoção da calculadora do leite, que vai remunerar o produtor com base não apenas na quantidade que oferece, mas, sim, considerando também a qualidade. Validada pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do RS (Conseleite), a calculadora leva em conta o percentual de sólidos do leite – gordura e proteínas –, além da contagem bacteriana. (Fonte: Correio do Povo - Edição pelo SINDILAT/RS)


ARGENTINA: Com sinais de recuperação, caem custos e sobem preços do leite no tambo

Em Novembro de 2024, os custos de produção diminuíram significativamente, impulsionados pela diminuição do preço das rações, enquanto o preço do leite aumentou.Apesar da queda na produção, devido a três anos consecutivos de seca e ao fenômeno “La Niña”, o setor leiteiro dá sinais de recuperação. Isto é indicado por dados divulgados pela revista Márgenes Agropecuários".Os custos totais, expressos em dólares oficiais de paridade, passaram de 2.961 US$/ha em nov/23 para 2.669 US$/ha em nov/24. Esta diminuição é explicada principalmente pelo menor custo da ração balanceada (que em 2023 era cara devido à validade do dólar agrícola).O preço do leite, por sua vez, passou de 0,36 para 0,42 US$/lt, razão pela qual os custos totais expressos em litros de leite diminuíram na comparação interanual de 8.255 para 6.336 lt/ha, refletindo a recomposição da renda leiteira e a redução nos custos totais.As perspectivas produtivas da Argentina mostram uma queda na produção em relação ao ano anterior, especialmente devido à seca extrema que afetou o país durante três anos consecutivos do fenômeno “La Niña”. Esse fenômeno climático, aliado a outros fatores, reduziu significativamente a produção.

No entanto, atualmente, com um contexto macroeconómico um pouco mais favorável para as explorações leiteiras e para a indústria leiteira, prevê-se uma possível recuperação. Embora o número de vacas diminua, espera-se uma melhoria no estado dos animais e na produção, o que ajudaria a reduzir o drop gap, que está estimado em 6,5% face ao ano anterior.

Em termos gerais, à medida que o ano avança, a produção continua abaixo dos níveis de 2023, especialmente no primeiro semestre do ano, onde tanto a seca como a inflação tiveram um papel determinante. Embora tenha sido observada uma melhoria no início da época alta, a falta de chuva continua a ser um desafio, afectando negativamente os níveis de forragem disponível para os animais.

Fonte: https://www.todoagro.com.ar via Portalechero

Produtores e parlamentares se mobilizam contra boicote da carne anunciado por Carrefour

Movimento de repúdio à decisão inclui desde interrupção de fornecimento à rede de hipermercados à instalação de comissão externa da Câmara dos Deputados

O boicote à carne do Mercosul sugerido pelo CEO da rede francesa Carrefour, Alexandre Bompard, reverteu-se em um movimento contra as lojas da marca no Brasil, unindo produtores e parlamentares, com o apoio até mesmo do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. As ações propostas, além de interrupção de fornecimento e de compras nos hipermercados, incluem a eventual instalação de uma comissão externa da Câmara dos Deputados.

Parlamentares ligado ao agronegócio se mobilizaram acompanhando a indignação dos produtores. O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion (PP-PR), apoiou que o setor de proteínas interrompa o fornecimento de carnes ao Carrefour e demais marcas do grupo no Brasil.

O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), diretor de Política Agrícola, pretende apresentar ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), um requerimento para instalar uma comissão externa da Casa com o objetivo de “colocar o dedo na ferida” da rede de hipermercados.

Moreira diz que é preciso avaliar a conduta e as denúncias contra o Carrefour no Brasil. O deputado afirma que há antecedentes “graves” da rede no país, ligados a violações raciais, ambientais e trabalhistas.

No Senado, Tereza Cristina (PP-MS) apresentou um pedido para que o embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, seja convidado a comparecer à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional para “prestar informações” sobre o posicionamento da França contra um acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, considerando manifestações tanto do presidente Emmanuel Macron durante a reunião do G20, no Rio de Janeiro, no início da semana passada, quanto de Bompard.

Origem da disputa
A disputa está relacionada com a oposição da França a concluir um acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul – integrado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai –, em meio a protestos de agricultores franceses, que temem a concorrência sul-americana.

Na quarta-feira, 20, Bompard disse que a rede deixaria de vender carne procedente do Mercosul, em solidariedade aos agropecuaristas conterrâneos. Bompard também sugeriu que outras empresas adotassem a medida. O anúncio causou imediato repúdio no Brasil, ainda que o Carrefour tenha enfatizado que a decisão se restringia aos estabelecimentos franceses. O desconforto evoluiu desde então.

Interrupção de fornecimento
Na quinta-feira, 21, seis entidades do agronegócio brasileiro se manifestaram afirmando que, se o Mercosul “não serve para abastecer o Carrefour no mercado francês, não serve para abastecer o Carrefour em nenhum outro país”. Na noite do mesmo dia, o ministro da Agricultura endossou o posicionamento. “Me surpreende a presidência local aqui no Brasil dizendo ‘não, nós vamos continuar comprando porque nós sabemos que tem boa procedência. Quem não quer comprar é a matriz lá, a França”, disse Fávaro.

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União), se somou à indignação. “Do jeito que você me trata, eu posso também te tratar. Como cidadão, não vou mais comprar nas lojas deles”, disse Mendes em vídeo publicado na internet, na sexta-feira.

De acordo com a imprensa da região, conforme informou a Agência Estado, cerca de 150 supermercados Carrefour no Brasil teriam deixado de ser abastecidos com carne.

Por meio de comunicado, o Grupo Carrefour Brasil negou o desabastecimento. “Tal alegação, veiculada sem identificação de fonte, contribui para desinformação. A comercialização do produto ocorre normalmente nas lojas. Nenhuma loja está desabastecida”, acrescenta o texto.

Deixar de comprar
Ainda na sexta-feira, a Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo distribuiu nota convocando empresários a se “engajarem” ao movimento.

“Somos mais de 500 mil empresas, apenas no Estado de São Paulo, que deixarão de comprar do Carrefour, enquanto insistir em desqualificar nossa carne, questionando uma qualidade comprovada globalmente. Solicitamos o engajamento e a adesão das empresas de hotelaria e de alimentação neste movimento, até que a varejista volte atrás deste posicionamento errôneo e desrespeitoso”, diz a entidade.

A medida se estende às redes Atacadão e Sam’s Club, que pertencem ao grupo francês. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Capacitação na Fetag-RS aborda emissão de Nota Fiscal Eletrônica
A Fetag-RS promoveu mais uma capacitação sobre a emissão da Nota Fiscal Eletrônica, antecipando a obrigatoriedade que entrará em vigor em 2 de janeiro de 2025. O treinamento, conduzido por técnicos da Sefaz e da Procergs, abordou o uso do aplicativo “Nota Fiscal Fácil”. Durante a capacitação, foram detalhadas as funcionalidades da ferramenta e esclarecidas dúvidas dos participantes. A Fetag-RS tem intensificado os esforços para preparar funcionários de suas regionais e sindicatos, capacitando-os a auxiliar os agricultores no uso do aplicativo e na emissão de notas fiscais eletrônicas de forma prática e eficiente. Além disso, a Federação tem dialogado com a Sefaz e a Procergs em busca de melhorias no sistema, considerando os desafios enfrentados pela agricultura familiar na adoção das novas exigências. Mesmo com essas dificuldades, a Fetag-RS orienta os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais a iniciarem o quanto antes o processo de adaptação, garantindo familiaridade com os recursos disponíveis e evitando transtornos futuros. (FETAG)

 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 22 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.269


Indústria de lácteos contribui para receita e criação de empregos, diz relatório da Global Dairy Platform

À medida que a indústria de lácteos se desenvolve, há benefícios consideráveis para governos, comunidades, produtores e moradores em termos de receita e criação de empregos nesses países, segundo um relatório da Global Dairy Platform. O relatório sobre o desenvolvimento socioeconômico do setor de lácteos foi divulgado em sua reunião geral anual em Paris, em parceria com a FAO das Nações Unidas. 

Este é o mais recente de uma série baseada na ferramenta de Metodologia de Impacto dos Lácteos (DIM) e apresentou vários outros pontos interessantes que apoiam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Segundo o relatório, mais de 110 milhões de produtores em todo o mundo se beneficiam diretamente da produção de leite, com o setor criando empregos e oportunidades de negócios ao longo das cadeias de valor e fornecendo leite nutritivo e outros produtos lácteos para mais de seis bilhões de consumidores.

Primeiramente, à medida que as rendas nacionais aumentam, como indicado pelo PIB, os sistemas nacionais de produção leiteira mudam para um menor número de propriedades com rebanhos maiores e de vacas com maior produtividade. Com o aumento médio da produção de leite (indicativo do desenvolvimento do setor de laticínios), uma proporção menor da população vive em fazendas leiteiras, e os que vivem ganham mais com o empreendimento. Menos pessoas trabalham em fazendas e mais trabalham na indústria de processamento de laticínios, ambos com rendas mais altas. Mais leite é disponibilizado por pessoa, uma maior proporção da população consome leite e o preço do varejo cai, tanto em termos reais quanto em relação aos salários médios. Além disso, uma quantidade maior do leite produzido é canalizada para mercados formais, e a receita tributária potencial da produção e venda de leite e produtos lácteos aumenta, conclui o relatório.

O resumo observa: “O relatório explora relações entre o desenvolvimento do setor de laticínios e vários indicadores sociais ligados ao leite e aos produtos lácteos provenientes dos bovinos. Indicadores em nível de país, que compreendem 97 variáveis estatísticas, foram coletados para 187 países e territórios em diferentes regiões do mundo, com representantes de economias de baixa, média-baixa, média-alta e alta renda. Em um estudo transversal com ano base de 2018, o desenvolvimento do setor de lácteos foi aproximado pela produção média de leite e foram selecionados indicadores que resumem aspectos da subsistência dos produtores de leite, emprego em plantas de processamento de leite, consumo de leite e produtos lácteos e benefícios para os governos.”

“Por meio desses benefícios, o setor de lácteos pode contribuir para alcançar os ODS com foco social: erradicação da pobreza (ODS1), fome zero (ODS2), boa saúde e bem-estar (ODS3), educação de qualidade (ODS4) e trabalho decente e crescimento econômico (ODS8). Durante o processo de transformação do setor de laticínios, muitos produtores migrarão para outros setores como empregados, mas para alguns essa transição pode ser um contraponto aos benefícios da transformação setorial que precisa ser gerenciada. Muitos empregos são criados ao longo da cadeia de valor dos laticínios, proporcionando crescentes oportunidades de emprego para a população.”

No entanto, houve advertências no relatório, que observou: “Se não forem tomados os devidos cuidados, a progressão observada dos sistemas leiteiros pode ser acompanhada por externalidades negativas que reduziriam os muitos benefícios sociais obtidos. Por exemplo, oportunidades alternativas de emprego devem ser criadas para aqueles que deixam o setor e cuidados devem ser tomados para evitar danos ambientais resultantes da concentração de produção. É necessário garantir que o desenvolvimento do setor de lácteos abranja todas as dimensões da sustentabilidade.” Para mais informações, visite o site clicando aqui.

As informações são do Dairy Industries International e Global Dairy Platform, traduzidas pela equipe MilkPoint.


Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25

O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).

Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.

Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.

Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):

O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.


No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

A publicação integral pode ser acessada no site do Mapa, clicando aqui. 

As informações são do MAPA

EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1842 de 21 de novembro de 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

A bovinocultura de leite enfrenta desafios em função do estresse causado pelo calor, impactando o consumo de forragem pelas matrizes e causando o vazio forrageiro em muitas propriedades. As pastagens perenes e de azevém estão em final de ciclo, e o campo nativo apresenta menor desenvolvimento devido ao clima adverso. O manejo do rebanho requer cuidados específicos para minimizar os impactos das altas temperaturas, incluindo a oferta de sombra e água em abundância.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, as pastagens anuais de verão ainda não estão no ponto adequado para sua utilização, e as reservas de silagem estão quase esgotadas, limitando a suplementação e exigindo uso da produção de pré-secado e feno como complemento. 

Na de Caxias do Sul, o estado corporal dos animais se manteve adequado, sem restrição alimentar. O tempo seco contribuiu para a redução de mastites e problemas de casco. 

Na de Erechim, a atividade leiteira apresenta bom desempenho em razão das pastagens, favorecidas pelas chuvas, pelas temperaturas mais altas e por uma redução da umidade e do barro, e do correto controle de saúde dos rebanhos. 

Na de Passo Fundo, as condições para a produção de leite estão adequadas, e os bovinos se encontram em diferentes fases de desenvolvimento. Porém, as altas temperaturas exigem cuidados adicionais com sombra e água para os animais. 

Na de Pelotas, a produção ainda está reduzida, mas são observados sinais de recuperação em função do avanço do plantio de milho para silagem e do bom desenvolvimento das pastagens de verão. 

Na de Porto Alegre, os produtores estão focados no manejo para a implantação das pastagens de verão e no controle sanitário.

Na de Santa Maria, a falta de chuva e as altas temperaturas afetaram o crescimento das pastagens. Os produtores estão monitorando moscas e carrapatos e adotando estratégias de 
controle. 

Na de Santa Rosa, a luminosidade favoreceu o desenvolvimento das forrageiras, mas as altas temperaturas exigiram ajustes no manejo de pastagem e do rebanho para garantir o bem-estar dos animais e a estabilidade da produção de leite. Em muitas propriedades, já há infestação de carrapatos em decorrência do calor e da umidade. 

Na de Soledade, a oferta de pasto para o gado leiteiro depende de pastagens de inverno e azevém tetraplóides. O preço do leite tem animado os produtores. (As informações são da EMATER/RS, adaptadas pelo SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Instabilidade no tempo marca os próximos dias no Estado
A previsão para os próximos quatro dias no Rio Grande do Sul será marcada pela permanência da estabilidade no tempo, onde o sol brilhará entre nuvens até o final de semana. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 47/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Segunda-feira (25/11): um cavado de onda curta nos níveis médios se amplificará, intensificando um cavado em superfície entre o Paraguai e o Rio da Prata, da qual, estará associado a uma frente estacionária sobre o oceano. Neste contexto, haverá o aumento gradativo da nebulosidade sobre o RS e condições para a ocorrência de precipitação com intensidade variando de fraca a moderada na Região Sul. O tempo deverá mudar para uma condição de instabilidade com elevação nas temperaturas no decorrer do dia. Terça-feira (26/11): a mesma condição atmosférica do dia anterior se repetirá, porém com possibilidades para a ocorrência de precipitação de intensidade fraca na Região Sul. Em suma, a tendência para o tempo é de instabilidade, que será observada por todo o estado, simultânea com o aumento da nebulosidade e elevação nas temperaturas no decorrer do dia. Quarta-feira (27/11): a ação do Jato de Baixos Níveis - no transporte de ar úmido e quente da Amazônia para a Região do Conesul - intensificará o cavado pré-frontal em superfície, que se localizará entre o Paraguai e o Uruguai. Logo, uma frente fria associada a um ciclone extratropical no oceano se formará e ingressará sobre o RS, provocando o desenvolvimento de nuvens de trovoada e, consequentemente, chuvas com intensidade variando de moderada a forte sobre as regiões Sul e Campanha e parte da Fronteira Oeste. O tempo deverá permanecer instável durante todo esse período com temperaturas em declínio sendo observadas a partir do início da tarde. Para os próximos sete dias os prognósticos indicam chuvas mais intensas nas regiões Sul, Fronteira Oeste e Missões, com volumes de 20 mm chegando até os 100 mm. No norte, na divisa com o estado de Santa Catarina, são esperados volumes entre 20 mm e 30 mm. Nas demais regiões do estado, os volumes previstos devem variar entre 2 mm até 30 mm. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia.

 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 21 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.268


Mapa promove e participa da Semana Mundial de Conscientização sobre Antimicrobianos

Serão debatidos o uso responsável de antimicrobianos em avicultura, suinocultura, bovinocultura, cães e gatos, equinocultura, assim como as diretrizes e recomendações internacionais para controle e prevenção da AMRPromovida e realizada todos os anos de 18 a 24 de novembro, a Semana Mundial de conscientização sobre o uso de antimicrobianos (WAAW – sigla em inglês) traz como tema em 2024 "Eduque. Colabore. Faça agora!".A campanha faz parte das ações coordenadas sobre o tema pela Aliança Quadripartite - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), Organização Mundial de Saúde (OMS) e Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) -, que busca aumentar a conscientização e a compreensão de toda a sociedade a respeito da resistência aos antimicrobianos (AMR – sigla em inglês), que é um dos maiores desafios para a saúde pública global, com importante impacto na saúde humana e dos animais.

No contexto da saúde animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participará de um seminário virtual promovido pela “Aliança para o uso responsável de Antimicrobianos” para fomentar a conscientização acerca do uso responsável de antimicrobianos na área animal e, ao mesmo tempo, incentivar as melhores práticas a serem adotadas pelos médicos veterinários, técnicos, produtores e sociedade em geral.

O evento ocorrerá nos dias 18 e 19/11 (segunda e terça-feira) e a inscrição pode ser realizada por aqui.

Na oportunidade, serão debatidos o uso responsável de antimicrobianos em avicultura, suinocultura, bovinocultura, cães e gatos, equinocultura, assim como as diretrizes e recomendações internacionais para controle e prevenção da AMR.

Além disso, em conjunto com o Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o Mapa também participará do Webinar WAAW - Uma Só Saúde em 21/11 (quinta-feira), o qual será transmitido via https://webinar.aids.gov.br/.

ANTIMICROBIANOS

Os antimicrobianos são medicamentos utilizados no tratamento de infecções, principalmente as de origem bacteriana, e são essenciais para a preservação da saúde humana e animal, bem como do bem-estar animal. Porém, o uso inadequado ou excessivo de medicamentos aumenta o risco de AMR e, em todo o mundo, pessoas, plantas e animais estão morrendo de infecções que não podem ser tratadas, mesmo com os mais poderosos antimicrobianos. As consequências são preocupantes e podem ocorrer a longo e médio prazo.

Na área animal, é obrigatória a prescrição veterinária para a comercialização de qualquer produto antimicrobiano de uso veterinário, estabelecido pela Instrução Normativa Mapa nº 26/2009, e também para os produtos destinados à alimentação animal contendo esses medicamentos, de acordo com a Portaria 798/2023.

Além disso, as atividades para estimular o uso racional de antimicrobianos em animais estão previstas no Plano de Ação Nacional para Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos no âmbito da Agropecuária (PAN-BR AGRO). (FONTE: MAPA)


GDT: preços em alta acendem sinal de alerta para importações brasileiras

O preço médio dos produtos negociados apresentou novo aumento no 368º leilão de lácteos da plataforma GDT, realizado no dia 19/11. O GDT Price Index (média ponderada dos produtos) passou por uma valorização de 1,9%, atingindo USD 4.089/tonelada – o maior valor desde julho de 2022.

Gráfico 1. Preço médio leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

Apesar do cenário geral altistas, algumas categorias apresentaram retração nos preços. Nesse cenário, a maior valorização percentual ficou para a categoria do leite em pó integral, que obteve uma valorização de 3,2% no preço médio, sendo negociado na média de US$ 3.826/tonelada – renovando o valor máximo dos últimos anos. Por outro lado, a maior retração, ficou com a categoria da muçarela, com uma queda de 6,6%, fechando com preço médio de US$4.315/tonelada.

O leite em pó desnatado apresentou alta de 0,9% sendo negociado na média de US$ 2.882/tonelada, avanço similar ao da manteiga, que foi negociada na média de US$ 7.008/tonelada, obtendo valorização de 0,5%. A manteiga que é um produto que vem sendo valorizado no mercado internacional e tem operado em patamares de preços elevados.

Gráfico 2. Preço Médio Manteiga – Leilão GDT (USD/ton).

Fonte: Global Dairy Trade (GDT) – elaborado pelo MilkPoint Mercado.

Além disso, a categoria do queijo cheddar, apresentou desvalorização de 3,1%, fechando na média de US$ 4.834/tonelada.

Confira na Tabela 1 o preço médio dos derivados após a finalização do evento e a variação em relação ao evento anterior.

Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 19/11/2024.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

No segundo leilão do mês de novembro, o volume negociado apresentou queda, colaborando para um novo avanços nos preços internacionais. Com um total de 36.244 toneladas sendo negociadas, houve uma retração de  1,0% em relação ao volume negociado no evento anterior, como mostra o gráfico 2.

Gráfico 3. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.
Além do menor volume ofertado no leilão, que deu suporte para as altas dos preços, a demanda mais firme neste momento também tem colaborado para a valorização de algumas categorias, como o observado para os leites em pó. Neste último leilão voltamos a observar um volume de compras mais forte da região norte asiática (que contempla a China), especialmente para a o leite em pó integral.

No mercado futuro de leite em pó integral na Bolsa de Valores da Nova Zelândia, os contratos atuais também apontam para um aumento nos preços em relação aos valores registrados anteriormente para contratos com vencimentos nos mesmos períodos. Conforme mostrado no gráfico 3.

Gráfico 3. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).

Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2024.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?
Vale destacar que o Brasil importa produtos lácteos principalmente da Argentina e do Uruguai, países que historicamente praticam preços acima do Global Dairy Trade (GDT), em grande parte devido à Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, que impõe tarifas de quase 30% sobre importações de fora do bloco.

Desta forma, os preços mais altos no mercado internacional têm reduzido a diferença de competitividade entre os produtos do Mercosul e os de outros grandes exportadores globais. Isso torna os lácteos da Argentina e do Uruguai mais atraentes para os países importadores.

Com esse cenário, o Brasil deve enfrentar uma concorrência mais acirrada com outros países na importação de lácteos do Mercosul. Além disso, a recente desvalorização do real frente ao dólar tem mantido a taxa de câmbio em patamares elevados, reduzindo o poder de compra dos importadores brasileiros.

Na conjuntura atual, o Brasil tende a manter as importações de lácteos em níveis elevados. No entanto, essa dinâmica indica uma provável redução no volume importado nos próximos meses (Milkpoint)

Como a Tetra Pak está impulsionando o mercado de RTD com whey protein no Brasil

O mercado de alimentos e bebidas proteicas no Brasil vem passando por uma transformação: nos últimos cinco anos, segundo dados da Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres), o setor registrou um crescimento de 75%. E, com essa ascensão, a demanda por soluções inovadoras e eficientes no processamento de bebidas RTD (prontas para beber) com whey protein é cada vez maior. Nesse cenário, a Tetra Pak, líder mundial em soluções para o processamento e envase de alimentos e bebidas, é a parceira ideal para produtores que buscam se destacar nesse mercado promissor.

“Aqui na Tetra Pak, acompanhamos cada etapa da produção das bebidas RTD com whey protein dos nossos clientes, garantindo que eles se mantenham competitivos e na vanguarda do setor”, afirma Ana Paula Forti, Diretora de Processamento da Tetra Pak Brasil. O soro, que antes era um subproduto descartado, agora é conhecido como "o ouro do leite", uma base para criar produtos de alto valor agregado.

As bebidas RTD com whey protein, disponíveis em embalagens práticas, têm conquistado consumidores de diferentes perfis – muito além de esportistas –, que buscam conveniência e saúde em um só produto.  E para atender essa demanda, os produtores contam com o suporte completo da Tetra Pak desde o processamento até o envase sustentável de seus produtos.

Soluções tecnológicas e sustentáveis para o mercado 

Uma pesquisa do Instituto Akatu revela que 48% dos brasileiros já consideram o impacto ambiental na hora da compra. O Tetra Pak Index, um relatório global produzido anualmente que identifica as tendências de consumo e revela novas oportunidades de crescimento para clientes em todo o mundo, mostra que 70% dos consumidores acreditam que produtos saudáveis devem também ser sustentáveis. “Para atender também a essa demanda, na Tetra Pak, onde a sustentabilidade está no centro de nossa estratégia, nos preocupamos em oferecer aos nossos clientes opções sustentáveis desde os equipamentos, passando pelas soluções até chegar ao envase, reduzindo o desperdício e o consumo de água e energia”, completa Danilo Zorzan, Diretor de Marketing da Tetra Pak Brasil.

A produção das bebidas RTD com whey protein começa com o aproveitamento das proteínas do soro do leite, obtido na produção de queijos. Para essa etapa, a Tetra Pak oferece o Sistema de Filtração por Membrana, uma tecnologia de ponta que não só melhora a sustentabilidade dos processos, mas também garante a qualidade superior dos produtos.

Já para a etapa de mistura da proteína, que permite a incorporação de sabores ao produto, o destaque é o Industrial Protein Mixer, lançado globalmente em 2024, que proporciona a homogeneização otimizada dos ingredientes proteicos. Essa tecnologia inovadora reduz a formação de espuma, o que minimiza a perda de produto – um diferencial importante para uma matéria-prima de alto valor como o whey protein.

O processo de tratamento térmico também é crucial para a segurança e conservação das bebidas. A Tetra Pak oferece a recente tecnologia UHT Direto, que aquece e resfria o produto rapidamente, preservando o sabor e garantindo a segurança alimentar. Por fim, os equipamentos da Tetra Pak garantem um envase asséptico, que, associado às embalagens também assépticas, mantêm os alimentos livres de qualquer contaminação, além de conservá-los saborosos por meses, sem a necessidade de conservantes ou de refrigeração antes do consumo. (Milkpoint)


Jogo Rápido

ROTULAGEM: Anvisa publica painel sobre alegações plenamente reconhecidas em alimentos 
Lista e outros documentos orientam empresas sobre regularização desses produtos. A Anvisa publicou um painel com informações sobre o uso de alegações plenamente reconhecidas na rotulagem de alimentos. Essas alegações são aquelas de propriedades funcionais para nutrientes com funções plenamente reconhecidas em alimentos pela comunidade científica. Para esses nutrientes, as empresas não precisarão demonstrar sua eficácia ou submetê-los a análise prévia para inserir a informação na rotulagem do produto. Confira a publicação em: Painéis de Consulta de Alimentos  >> Alegações Plenamente Reconhecidas. Além da lista e dos requisitos de composição do produto para uso das alegações, também foi disponibilizada uma Nota Técnica com as orientações completas sobre o tema. (Anvisa)

 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 19 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.267


Portaria aprova orientações para apresentação de propostas de convênios com a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária

Publicada no Diário Oficial da União, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a Portaria SDA/MAPA n. 1.197, de 11 de novembro de 2024, aprovando orientações para apresentação de propostas de convênios com a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, no exercício de 2024, devido à ocorrência do estado de calamidade pública em parte do território nacional para atendimento às consequências derivadas de eventos climáticos no estado do Rio Grande do Sul.O convênio visa atender às consequências derivadas de eventos climáticos no estado do Rio Grande do Sul, com recursos de crédito extraordinário ao Ministério da Agricultura e Pecuária, destinado ao Programa Defesa Agropecuária, na Ação "Fortalecimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária - SUASA no estado do Rio Grande do Sul".

A Portaria pode ser acessada, clicando aqui. (Conagro)


GDT - Global Dairy Trade

Fonte: GDT adaptado pelo SINDILAT/RS

O aumento sazonal da produção de leite na América do Sul está abaixo dos padrões históricos

A produção de leite na América do sul, de acordo com relatórios, começou a diminuir a diferença em relação aos anos anteriores, mas ainda é baixa nos principais países produtores de leite da região. O Uruguai e o Brasil estão atrasados na comparação com as projeções de produção da Argentina à medida que a primavera foi se aproximando. 

Em decorrência do clima seco adverso, a produção do Uruguai registra importante queda da disponibilidade de leite interanual. Uma tendência positiva é o aumento do preço do leite ao produtor, e que vem sendo reforçada diante da retração da produção em importantes bacias leiteiras globais. 

Os preços da alimentação para os produtores de leite, de um modo geral, continuam estáveis, enquanto que o preço do leite ao produtor evolui em função da tensão da demanda.  Mas, a disponibilidade de alimentação animal para os produtores de leite brasileiros está apertada diante das condições climáticas e dos recentes incêndios florestais. 
O comércio de produtos lácteos na América do Sul permanece em um ritmo sustentável. 

Apesar da oferta restrita de leite, os exportadores da Argentina e Uruguai disseram que o ritmo das compras dos clientes está em níveis elevados, como vem ocorrendo nos últimos tempos. No que se refere às importações dos Estados Unidos da América (EUA), analistas antecipam que os derivados de soro de leite produzidos na América do Sul poderão começar a ser enviados para utilizadores finais estadunidenses, em decorrência da restrição da oferta do complexo lácteo de soro nos EUA. (Relatório USDA - Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Jogo Rápido

Parmalat lança linha EnergyFit para potencializar desempenho nos treinos
A Lactalis, acaba de anunciar sua nova linha de produtos lácteos voltada para o público fitness sob a marca Parmalat. Batizada de EnergyFit, a coleção chega ao mercado com o objetivo de atender às necessidades nutricionais em diferentes momentos do treino, com foco em recuperação, energia e desempenho muscular. O destaque da linha inclui o Pós-Treino Recovery com sabor chocolate, que combina Cálcio, Magnésio e Vitaminas do Complexo B para ajudar na regeneração muscular e reposição de nutrientes perdidos durante os exercícios. Além disso, a marca aposta na Creatina Creapure®, uma versão pura e reconhecida por sua alta qualidade, que promete melhorar a performance atlética e reduzir a sensação de fadiga. Para manter os atletas hidratados durante a prática esportiva, o Intra-Treino Hydra com sabor limão oferece uma combinação de carboidratos e eletrólitos. Com o lançamento, a Parmalat entra no segmento de produtos esportivos, mirando consumidores que buscam praticidade e benefícios científicos no suporte às suas atividades físicas. Essa expansão da marca demonstra a crescente atenção do setor de alimentos para a demanda por opções funcionais e saudáveis. (Lactalis via instagram adaptado pelo SINDILAT/RS)

 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 18 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.266


Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo consolida uma década de reconhecimento

A 10ª edição do Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo tem 42 trabalhos concorrendo. Com o encerramento das inscrições no dia 15 de novembro, eles ficaram divididos entre 10 na categoria Impresso, 17 na categoria On-line e 15 na categoria Eletrônico, marcando a edição comemorativa de dez anos da premiação. Foram recebidos trabalhos que foram publicados ou veiculados entre 2 de novembro de 2023 e 1 de novembro de 2024, abordando o setor lácteo sob diferentes perspectivas. Os temas incluem o desenvolvimento tecnológico, os avanços na produção e os desafios enfrentados pela indústria de laticínios, que destacam a importância do setor na economia e no agronegócio gaúcho.A comissão julgadora é composta por representantes da Farsul, Fetag-RS, Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (Sindjors) e do Sindilat/RS. O grupo se reúne no dia 28 de novembro para a avaliação dos trabalhos, definindo os finalistas que serão conhecidos no dia  29 de novembro.Os vencedores serão revelados no Jantar de Confraternização do Sindilat/RS, marcado para o dia 19 de dezembro. Os primeiros colocados de cada categoria receberão um troféu e um celular iPhone, enquanto os segundos e terceiros lugares serão agraciados com troféus. Além disso, em homenagem a uma década de existência do prêmio, haverá uma premiação especial para o jornalista que mais se destacou ao longo desses dez anos, consolidando o compromisso do Sindilat/RS em valorizar o trabalho da imprensa e sua contribuição para o desenvolvimento do setor lácteo. As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindilat/RS

Informativo Conjuntural 1841 de 14 de novembro de 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

A produção de leite segue estável. Não há relatos de problemas sanitários no rebanho, mas a oferta de sombra e água tem sido essencial devido ao aumento de calor.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em São Gabriel, os produtores estão utilizando principalmente o campo nativo, que, em função da alta oferta e qualidade, apresenta boa produtividade. Houve redução no fornecimento de concentrados.

Em Santana do Livramento, a produção diminuiu em razão da perda de qualidade da forragem como resultado do fim do ciclo do azevém e de aveias. 

Na de Caxias do Sul, as temperaturas amenas à noite e mais elevadas durante o dia favoreceram o bem-estar dos animais, tanto a pasto quanto em confinamento. 

Na de Erechim, a saúde dos rebanhos está dentro da normalidade, e houve redução no risco de doenças em decorrência da adequada umidade. 

Na de Frederico Westphalen, a produção de leite permanece estável, e há expectativa de aumento na produção no próximo mês em virtude da maior oferta de pastagem. 

Na de Ijuí, os animais apresentam adequada sanidade e baixa incidência de parasitas externos, como carrapato e mosca-dos-chifres. 

Na de Passo Fundo, os rebanhos demonstraram boa produtividade, e não houve registros significativos de problemas sanitários. As condições climáticas beneficiam o bem estar dos animais. 

Na de Pelotas, as altas temperaturas afetaram o bem-estar das vacas leiteiras, exigindo atenção à oferta de sombra e água. Quedas de energia afetaram alguns produtores, que estão investindo em geradores. 

Na de Porto Alegre, os animais apresentam boa condição corporal e sanitária devido ao reforço na suplementação alimentar, necessária durante o período de vazio forrageiro. 

Na de Santa Rosa, o sistema silvipastoril tem sido uma alternativa para mitigar o calor, que prejudica os rebanhos. Contudo, há baixa oferta de forragem. A condição corporal dos animais está satisfatória, mas o aumento de ectoparasitas exige controle. 

Na de Soledade, a oferta de forragem para o gado leiteiro é composta por pastagens anuais de inverno e pastagens perenes de verão. A melhora no preço pago pelo leite tem gerado otimismo entre os produtores.

As informações são da EMATER/RS adaptadas pelo SINDILAT/RS

Previsão de tempo: semana será de instabilidade

A previsão para os próximos dias no Rio Grande do Sul será marcada pela permanência do tempo firme com destaque para amplitudes térmicas. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 46/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).

A tendência para o início da semana será de instabilidade devido à formação e o deslocamento de uma frente fria que causará o declínio nas temperaturas.

Segunda-feira (18/11): uma frente fria associada a uma frente estacionária sobre o oceano se formará ao longo da faixa de fronteira com o Uruguai. Diante disso, haverá possibilidades para a ocorrência de precipitação de intensidade fraca entre as regiões Oeste e Campanha, e moderada sobre a Região Sul. No geral, o tempo deverá ser instável com temperaturas tendo um declínio a partir do amanhecer.

Terça-feira (19/11): à medida que o anticiclone for ingressando sobre o estado, a instabilidade se espalhará para a metade norte, o que deverá causar precipitação de intensidade variando de fraca a moderada entre as regiões Oeste, partes da Campanha e Sul, Região Central e Região Metropolitana. As temperaturas deverão seguir em declínio no decorrer do dia.

Quarta-feira (20/11): com o deslocamento do anticiclone migratório sobre o RS, a tendência da instabilidade será de se espalhar por todas as regiões, provocando chuva de intensidade variando de fraca a moderada na maior parte do estado, e moderada a forte nas regiões Metropolitana, Central, Região dos Vales e Litoral Norte. Além disso, as temperaturas deverão ter o mesmo declínio dos dias anteriores.

Para os próximos sete dias, os prognósticos indicam chuvas mais intensas no centro e sul do RS. Estas chuvas podem adquirir volumes mais expressivos na faixa entre a Fronteira Oeste e o litoral. Nestas áreas os volumes devem chegar a 100 mm podendo ultrapassar esse valor em alguns pontos. No norte e no extremo sul do estado os acumulados devem ser observados em quantidades inferiores variando entre 2 mm até 30 mm.

O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia.

As informações são da SEAPI adaptadas pelo SINDILAT/RS


Jogo Rápido

“Plantando o Bem” passa por 15 cidades gaúchas e alcança mais de 2.500 crianças
O Programa “Plantando o Bem”, idealizado pela Cooperativa Santa Clara, concluiu a sua 9ª edição, alcançando mais de 2.500 crianças em 15 cidades onde a Cooperativa atua. Neste ano, o programa levou aos municípios a peça de teatro “A Cozinha Mágica dos Sabores Saudáveis”. Além da apresentação, os alunos receberam materiais para criar pequenos bonecos usados em teatros de dedo, que abordam o tema da alimentação saudável.  As últimas apresentações ocorreram na quarta-feira (06), durante a 32ª Feira do Livro, no Centro Cultural Mãe de Deus, em Carlos Barbosa. A encenação foi criada exclusivamente para a Cooperativa Santa Clara e executada pelo Grupo Ueba, de Caxias do Sul. Criado em 2016, o “Plantando o Bem” já encantou mais de 27 mil crianças de mais de 100 escolas em 20 cidades gaúchas. Como um dos projetos de responsabilidade social da Cooperativa Santa Clara, a iniciativa integra as ações voltadas para ESG. Seu principal objetivo é promover a conscientização e o cuidado com o meio ambiente entre crianças e adolescentes, de forma divertida e acessível.  “Projetos como esses que fazem valer a história da Santa Clara. Nosso objetivo é motivar e incentivar as pessoas a trabalharem com base nos pilares de ESG, especialmente a sustentabilidade, e criar essa conscientização desde as escolas, assim como fazemos dentro da Santa Clara. Temos vários projetos de descarbonização que visam combater as crises climáticas. Mas como podemos corrigir isso? A resposta está nas atitudes. Cada um de nós, de forma individual e coletiva, deve agir, somando esforços para criar os diferenciais necessários para ajudar na descarbonização. O nosso trabalho é justamente esse, e temos como meta reduzir em 30% as emissões de gases de efeito estufa até 2030,” afirma diretor administrativo e financeiro, Alexandre Guerra. (As informações são da Cooperativa Santa Clara)

 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 14 de novembro de 2024                                                Ano 18 - N° 4.265


Ata do Copom vê risco fiscal e alerta para alta de juros

Colegiado destaca os gastos públicos e defende a disciplina fiscal

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central reforçou o alerta sobre risco fiscal na ata da última reunião divulgada ontem e disse que uma piora adicional das expectativas de inflação pode prolongar a alta de juros. O colegiado do BC destacou que a percepção dos agentes do mercado financeiro sobre o crescimento dos gastos públicos e a sustentabilidade do arcabouço fiscal vem tendo impactos relevantes sobre as expectativas e o câmbio.Ao reforçar a necessidade de sustentabilidade das regras fiscais, o comitê falou em transparência, previsibilidade e compromisso. No comunicado já tinha defendido a “apresentação e execução” de medidas estruturais para o orçamento fiscal. “Uma política fiscal crível, embasada em regras previsíveis e transparência em seus resultados, em conjunto com a persecução de estratégias fiscais que sinalizem e reforcem o compromisso com o arcabouço fiscal nos próximos anos são importantes elementos para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de riscos dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”, afirma o documento.No debate, o Copom diz também ter enfatizado o desafio de estabilizar a dívida pública devido a aspectos mais estruturais do orçamento público. Foi mencionado ainda que a redução de crescimento dos gastos, principalmente de forma mais estrutural, pode colaborar para o crescimento econômico no médio prazo por meio de seu impacto nas condições financeiras, no prêmio de risco (rentabilidade adicional cobrada pelos investidores no Brasil) e na melhor alocação de recursos.O colegiado, por sua vez, diz incorporar em seus cenários uma desaceleração no ritmo de crescimento dos gastos públicos ao longo do tempo. Na última quarta-feira, o Copom decidiu, por unanimidade, intensificar o ritmo de alta de juros e elevou a taxa básica (Selic) em 0,5 ponto percentual, de 10,75% para 11,25% ao ano. Na ata, o colegiado repetiu que o ambiente externo permanece “desafiador”, apontando como principal fator de incerteza a possível mudança na política econômica nos Estados Unidos, logo após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais.“Com relação aos Estados Unidos, permanece grande incerteza sobre o ritmo da desinflação e da desaceleração da atividade econômica”, diz o colegiado. “Em paralelo, a possibilidade de mudanças na condução da política econômica também traz adicional incerteza ao cenário, particularmente com possíveis estímulos fiscais, restrições na oferta de trabalho e introdução de tarifas à importação”, acrescenta.

Ainda assim, o comitê continua trabalhando com um cenário de desaceleração gradual e ordenada da economia norte-americana. O ciclo de alta de juros no Brasil teve início na reunião anterior, em setembro, quando o Copom optou por um movimento mais gradual, de elevação de 0,25 ponto porcentual - primeiro aumento feito no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Jornal do Comércio)


Como termina 2024 e quais as previsões para 2025 para o setor lácteo americano?

A previsão de outubro para a produção de leite nos EUA em 2024 é menor do que a previsão do mês anterior. O tamanho do rebanho leiteiro deverá permanecer inalterado em 9,335 milhões de cabeças, mas a produção de leite por vaca agora está projetada para ser de 10.975 kg (24.195 libras), 2,27 kg (5 libras) a menos do que a estimativa anterior, devido a um crescimento levemente menor na produção por vaca em função de um envelhecimento do rebanho de vacas produtivas e de uma quantidade limitada de novilhas de reposição. 

Essa redução na produtividade por vaca deverá resultar em uma produção total de leite de 102,4 bilhões de kg (225,8 bilhões de libras) em 2024, o que é 45,4 milhões de kg (0,1 bilhão de libras) a menos que a previsão anterior e 254 milhões de kg (0,56 bilhão de libras) a menos que o nível de produção de 2023. Apesar das margens melhorarem para os produtores de leite em 2024, o rebanho leiteiro deverá permanecer abaixo dos níveis de 2023 devido ao rebanho de reposição limitado.

A previsão revisada para as importações de produtos lácteos dos EUA em 2024, com base em gordura do leite, aumentou para 4,22 bilhões de kg (9,3 bilhões de libras), 136 milhões de kg (0,3 bilhão de libras) a mais que a estimativa anterior. A projeção de importações com base em sólidos não gordurosos permanece inalterada em 3,13 bilhões de kg (6,9 bilhões de libras). O aumento na previsão geral de importação se deve principalmente às projeções mais altas de importação de manteiga e queijo, que compensam a menor importação de outros produtos lácteos.

As projeções para exportações de 2024 com base em gordura do leite permanecem inalteradas em relação à previsão do mês passado, em 5,26 bilhões de kg (11,6 bilhões de libras), enquanto as exportações com base em sólidos não gordurosos estão projetadas em 22,32 bilhões de kg (49,2 bilhões de libras), 136 milhões de kg (0,3 bilhão de libras) a mais. Espera-se que o aumento nas exportações de produtos lácteos desnatados e soro de leite em pó compense a redução nas exportações de outros produtos lácteos.

A previsão revisada para o uso doméstico de produtos lácteos dos EUA em 2024, com base em gordura do leite, aumentou para 101,03 bilhões de kg (222,7 bilhões de libras), 45,4 milhões de kg (0,1 bilhão de libras) a mais que a estimativa anterior. A projeção para o uso doméstico com base em sólidos não gordurosos foi reduzida para 83,01 bilhões de kg (183,0 bilhões de libras), 45,4 milhões de kg (0,1 bilhão de libras) a menos que a estimativa anterior. Em 2024, o uso doméstico de produtos lácteos deverá cair em relação aos níveis de 2023, principalmente devido à redução na produção de leite e aos preços elevados dos principais produtos lácteos ao longo do ano.

Previsões para 2025

A previsão para a produção de leite dos EUA em 2025 foi revisada para baixo. Embora a previsão para o tamanho do rebanho leiteiro permaneça inalterada em 9,360 milhões de cabeças, a produtividade projetada por vaca foi reduzida em 9 kg (20 libras), para 11.034 kg (24.325 libras), devido a um crescimento esperado mais lento na produção por vaca. Como resultado, a produção total de leite em 2025 agora está estimada em 103,26 bilhões de kg (227,7 bilhões de libras), 90,7 milhões de kg (0,2 bilhão de libras) a menos que a previsão anterior, mas ainda 861 milhões de kg (1,9 bilhão de libras) acima do nível de produção de 2024.

As projeções para as importações de produtos lácteos em 2025 foram revisadas para cima em relação à última previsão. Com base em gordura do leite, as importações em 2025 estão previstas em 3,99 bilhões de kg (8,8 bilhões de libras), enquanto, com base em sólidos não gordurosos, as importações estão projetadas em 3,31 bilhões de kg (7,3 bilhões de libras). Em 2025, são projetados aumentos nas importações de queijo, manteiga, caseína e concentrado de proteína do leite em comparação com a previsão de 2024.

Com base em gordura do leite, as exportações de lácteos para 2025 estão projetadas em 5,17 bilhões de kg (11,4 bilhões de libras), 45,4 milhões de kg (0,1 bilhão de libras) a mais que a previsão do mês passado. No entanto, com base em sólidos não gordurosos, as exportações de lácteos estão projetadas em 22,45 bilhões de kg (49,5 bilhões de libras), 136 milhões de kg (0,3 bilhão de libras) a menos que a previsão anterior. Espera-se um aumento nas exportações de manteiga e produtos à base de manteiga, enquanto estão projetadas reduções nas exportações de produtos lácteos desnatados, queijo, soro de leite em pó e lactose, devido à menor competitividade de preços nos mercados internacionais.

A previsão revisada para o uso doméstico em 2025, com base em gordura do leite, foi ajustada para 101,65 bilhões de kg (224,1 bilhões de libras), 136 milhões de kg (0,3 bilhão de libras) a menos em comparação com a previsão do mês passado, enquanto o uso doméstico com base em sólidos não gordurosos permanece inalterado em 83,46 bilhões de kg (184,0 bilhões de libras). O uso doméstico de produtos lácteos é previsto para superar os níveis de 2024 em 2025, impulsionado principalmente pelo aumento na produção de leite e pela queda projetada nos preços do queijo e da manteiga.

Preços das novilhas de reposição alcançam níveis muito altos

Comparado a 5 anos atrás, os valores das novilhas Holandesas nos EUA hoje estão de duas a três vezes maiores e continuam subindo. Como exemplo, os preços de outubro de 2019 para novilhas de alta qualidade em Turlock, Califórnia, variavam de US$1.300 a US$1.600 por cabeça, enquanto para o mesmo mês em 2024, os preços estão entre US$2.800 e US$3.600. Mesmo em comparação ao ano passado, os valores das novilhas tiveram um aumento considerável, saltando de US$2.400-2.675 em Pipestone, Minnesota, em outubro de 2023, para cerca de US$3.700-3.850 hoje.

Os preços dos bezerros também passaram por uma transformação impressionante. Em outubro de 2019, bezerras Holandesas estavam praticamente sendo dadas por US$5-50 por cabeça em um mercado de Wisconsin e US$18-26 por cabeça em outro mercado na Pensilvânia. Hoje, os valores das bezerras Holandesas estão consistentemente na faixa de US$300-500 em todo o país, enquanto bezerros cruzados com raças de corte continuam a surpreender, com valores atuais frequentemente excedendo US$1.000 por cabeça. 

As informações são do USDA e Dairy Herd Management, traduzidas pela equipe MilkPoint.

O leite e seus derivados são fontes de vitaminas?

O leite é utilizado na nutrição humana há muitos anos. Atualmente, mais de 6 bilhões de pessoas no mundo consomem leite e produtos lácteos (FAO, 2024). O consumo per capita de leite varia entre os diferentes países ao redor do mundo. A inserção do leite na alimentação é incentivada em função de sua composição nutricional, sendo uma fonte de macronutrientes, como proteínas, carboidratos e lipídeos, além de conter micronutrientes, como sais minerais e vitaminas. O leite é amplamente conhecido por ser fonte de alguns nutrientes específicos, como proteínas e o cálcio. Além disso, o leite possui em sua composição vitaminas que são importantes para a saúde humana.

As vitaminas são substâncias biologicamente ativas que compõem a parte orgânica dos nutrientes do leite, incluindo vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e hidrossolúveis (complexo B e C). As vitaminas hidrossolúveis são encontradas na fase aquosa do leite, como no leite desnatado. Por outro lado, as vitaminas lipossolúveis estão presentes na fração lipídica, como no leite integral, creme, queijos e manteiga (Cimmino et al., 2023). A composição do leite pode ser influenciada por fatores genéticos, como a raça da vaca, e por fatores ambientais, como dieta e variações sazonais. Além disso, a composição das vitaminas do leite pode variar conforme a espécie do animal (Tabela 1).

Tabela 1. Teor de vitaminas do leite de diferentes espécies animais (100 g de leite).

A variação na composição das vitaminas do leite, conforme a espécie do animal, ressalta a importância de compreender o papel das vitaminas para a saúde. Entre os leites mais difundido, está o leite bovino, sendo o foco principal. Assim, iremos abordar as principais vitaminas presente no leite bovino e suas implicações na saúde.

Vitaminas do complexo B

O leite destaca-se pelo conteúdo de vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina, niacina, ácido pantotênico, piridoxina e biotina), fornecendo em média 10% a 15% da ingestão diária remondada para a maioria das pessoas (DRI, ingestão dietética recomendada). As vitaminas do complexo B desempenham funções celulares importantes, atuando como cofatores em diversas reações anabólicas e catabólicas (Cimmino et al., 2023). Elas estão envolvidas na função mitocondrial e no metabolismo do carbono, contribuindo para a síntese de aminoácidos, ácidos graxos e para a síntese de pirimidinas. Também participam no ciclo do folato e da metionina, além do metabolismo da glicose. Além disso, estudos têm demonstrado o papel as vitaminas B na depressão, indicando que a baixa ingestão desses nutrientes, especialmente do folato (vitamina B9) e da vitamina B12, está associada à depressão (Ryan et al., 2020).

Vitamina A

O teor de vitamina A no leite está associado principalmente à concentração de gordura do leite, que é influenciado por fatores como a dieta animal e sazonalidade. A vitamina A atua como mediador em vários processos metabólicos e fisiológicas do corpo. Ela é importante no desenvolvimento e diferenciação celular do corpo, principalmente das células epiteliais e do tecido ósseo. Além disso, a vitamina A é essencial no processo de visão, constituindo um componente da retina do olho. Também atua na espermatogênese, desenvolvimento da placenta e o crescimento embrionário (Wozniak et al., 2022). E a ingestão adequada dessa substância contribui para o funcionamento do sistema imunológico.

Vitamina E

A vitamina E se refere a dois grupos de compostos: os tocoferóis e tocotrienóis. No leite integral, a vitamina E encontra principalmente na forma o alfa-tocoferol (>85%) (Flis and Molik, 2021). A vitamina E é um antioxidante que exerce efeito protetor nas membranas celulares contra processos de oxidação e peroxidação. Além disso, ela também atua na modulação da transdução de sinal e reguladora da expressão gênica. Algumas de suas isoformas influenciam a expressão genética em diversos tecidos e células, sendo importantes na prevenção de doenças cardiovasculares, como a doença arterial coronariana e a aterosclerose (Zingg, 2019; Cimmino et al., 2023).

Vitaminas D

O leite é conhecido por ser uma boa fonte de vitamina D (Pereira, 2014). A vitamina D inclui as formas calciferol (D1), ergocalciferol (D2) e colecalciferol (D3) (Cimmino et al., 2023). Ela é um hormônio esteroide produzido endogenamente pela irradiação da luz ultravioleta na pele e/ou pode ser obtida através da dieta.  A vitamina D contribui para aumentar a absorção de cálcio e fósforo no trato gastrointestinal, auxilia na ossificação e a mineralização óssea, melhora a densidade óssea, reduz o risco de fraturas e previne a formação de cãibras musculares. Além disso, o metabolismo ativo da vitamina D pode exercer efeitos imunomoduladores e antiproliferativos (Wozniak et al., 2022).

Vitamina K

A filoquinona (vitamina K1) e menaquinona (vitamina K2) podem ser encontradas no leite bovino Cimmino et al., 2023), sendo a menaquinonda a principal forma presente. A vitamina K é importante na manutenção da saúde, participando de vários processos biológicos. Ela é fundamental na síntese de fatores de coagulação no fígado, e a sua deficiência está associada a um aumento a tendência ao sangramento (Simes et al., 2020). Além disso, a deficiência de vitamina K tem sido associada a algumas condições patológicas, como doenças cardiovascular, doença renal crônica e alguns tipos de câncer (Cranenburg et al., 2012; Simes et al., 2020, 2019).

Produtos lácteos ricos em gordura, como a manteiga, são boas fontes de vitamina K.

As vitaminas são nutrientes requeridas em pequenas quantidades pelo organismo, mas que são essenciais para uma alimentação e nutrição saudável do ser humano, pois a maioria delas não é sintetizada pelo corpo. Elas desempenham funções fisiológicas fundamentais para o crescimento e manutenção da saúde. O leite e os seus derivados são alimentos ricos em uma variedade de vitaminas, contribuindo significativamente para a promoção e manutenção da saúde.
 
FONTE: MILKPOINT


Jogo Rápido

Desempenho do setor do leite em setembro está na 24ª edição da Revista RS 360
Os dados de setembro do setor do leite estão detalhados na Edição 24 da revista RS360. A análise foi feita pelo auditor-fiscal da Receita Estadual, Felipe Conter Leite, sobre parâmetros de vendas, compras de insumos, compras de bens de capital, valor adicionado e fluxos interestaduais de mercadorias. Eles podem ser analisados acessando a revista, clicando aqui, a partir da página 80.A publicação integra o Programa Desenvolve RS do Executivo gaúcho e os dados serão analisados em live do dia 28/11 às 14h. Para acompanhar, acesse aqui. Pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), participam do encontro o presidente, Guilherme Portella; o 1º vice-presidente, Alexandre Guerra; o diretor-tesoureiro, Ângelo Paulo Sartor; e o secretário-executivo, Darlan Palharini.