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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 08 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.197


CONSELEITE MINAS GERAIS

RESOLUÇÃO DE FECHAMENTO DO MÊS DE JULHO/2024

A diretoria do Conseleite Minas Gerais no dia 6 de Agosto de 2024, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência do leite base, maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Julho/2024 a ser pago em Agosto/2024.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

CALCULE O SEU VALOR DE REFERÊNCIA
O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite base, maior, médio e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. 


Argentina elimina as 'retenciones' de lácteos e corta as de carnes

Por meio do decreto 697/2024 publicado na manhã de terça-feira (6), no Diário Oficial, o governo da Argentina oficializou a retirada das chamadas “retenciones” para alguns setores do agronegócio, conforme havia antecipado o presidente Javier Milei na última Exposição Rural, que aconteceu entre 18 e 28 de julho. As retenciones consistem em um imposto aplicado sobre produtos destinados ao mercado externo.

Especificamente, foram eliminadas definitivamente as tarifas de exportação de produtos da cadeia láctea, 9% para os leites em pó e 4,5% para os queijos. Além disso, todas as retenciones de todas as proteínas animais foram reduzidas em 25%, o que variou entre 4,5% e 9%.

Em relação aos lácteos, é importante destacar que as retenciones sobre exportações já estavam suspensas temporariamente desde outubro de 2023, com a suspensão prorrogada até junho de 2025. Agora, essa suspensão foi transformada de temporária para definitiva. Como as retenciones já estavam suspensas, a nova medida não deve provocar mudanças significativas nas negociações de lácteos entre Argentina e Brasil.

A política das retenciones tem sido utilizada como ferramenta para regular o mercado, gerar receitas para o Estado e influenciar o poder de compra dos produtores. No entanto, suas implicações econômicas e sociais continuam a ser objeto de controvérsia e análise.

O governo da Argentina informou que as medidas visam, sobretudo, “assegurar o máximo valor acrescentado possível no país, a fim de obter um rendimento adequado ao trabalho nacional” e “promover, proteger ou preservar as atividades nacionais produtivas de bens ou serviços, bem como os referidos bens e serviços, recursos naturais ou espécies animais ou vegetais.”

Por outro lado, o objetivo é, também, promover uma melhoria nas vendas para o mercado externo, um crescimento no nível de renda dos produtores e processadores e um fortalecimento das raízes e da permanência da população rural em cada região da Argentina.

Os anúncios acontecem um dia depois de também ter sido decidida a eliminação da obrigatoriedade de inscrição no Cadastro Único da Cadeia Agroalimentar (RUCA) para produtores que comercializam grãos ou derivados para consumo próprio, o que também colabora com o desejo do campo de continuar crescendo. (As informações são da Forbes, adaptadas pela equipe MilkPoint)

CAE aprova isenção de FGTS e INSS para empresa que contratar aposentados

Empresa - Nesta terça-feira (6), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o Projeto de Lei 3670/2023, que garante isenções tributárias para empresas que contratam trabalhadores aposentados. O projeto prevê que o Sistema Nacional de Emprego (Sine) mantenha e divulgue listas contendo os aposentados que estão aptos a retornarem ao mercado de trabalho.

No PL, consta que empresas com até dez trabalhadores adquire o direito de contratar um aposentado, empresas com 11 até 20 funcionários podem contratar dois aposentados, e caso de grandes empresas, a isenção é de no máximo 5% do total de empregados.

A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) entregou relatório favorável ao projeto de lei do ex-senador Mauro Carvalho Júnior (MT), que segue agora para o Plenário.

A proposta apresenta que a isenção de FGTS somente é garantida para empresas que tenham aumento comprovado no número total de funcionários. E no momento da demissão do aposentado, a empresa não precisa recolher o FGTS referente ao mês de rescisão e do mês antecedente. Outra vantagem, é a dispensa do pagamento da indenização de 40% sobre os pagamentos realizados durante o período contratual efetivado.

Para o líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), o poder público deve dar prioridade ao acesso dos jovens no mercado de trabalho, por isso votou contra o projeto. Em contrapartida, o senador Flávio Azevedo (PL-RN) acredita que os jovens e os idosos não concorrem às mesmas oportunidades de emprego. (Elaboração www.terraviva.com.br \ Informações Fonte: Agência Senado)


Jogo Rápido

No Fórum MilkPoint Mercado, associados do Sindilat têm 10% de desconto nas inscrições
Para acompanhar a discussão por especialistas dos temas predominantes na atualidade do mercado brasileiro de lácteos, os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) contam com 10% de desconto na inscrição para o Fórum MilkPoint Mercado. Programada para o dia 13 de agosto, a atividade antecede o Interleite Brasil 2024, e será realizada no formato híbrido. A parte presencial acontece na cidade de Goiânia (GO), com transmissão ao vivo. A programação está distribuída em três blocos principais: Os cenários de mercado; As novas fronteiras de mercado: o Nordeste brasileiro; e Investimentos e financiamento da cadeia láctea brasileira. O cronograma completo pode ser conferido no site: https://www.forummilkpointmercado.com.br. (Milkpoint)


 
 
 

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Porto Alegre, 07 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.196


Sanduíches de queijo disparam, mas, as sobremesas caem

Tendências – Os produtos lácteos são produtos de base para a maioria dos consumidores, a tal ponto que, muitos não hesitam em consumi-los, ao contrário de outras categorias que os consumidores são mais cautelosos em relação às suas necessidades e exigência.

No entanto, a crise do custo das famílias significa que, em média, os consumidores estão agora cozinhando receitas mais simples com menos ingredientes em um esforço de gastar menos. Esse é o desafio para os lácteos, que são geralmente utilizados em receitas com mais ingredientes, resultando em diminuição do consumo de produtos lácteos nessas ocasiões, no último ano.

O consumo total de produtos lácteos de leite de vaca diminuiu 6% em relação ao mesmo período de 2020, em decorrência da redução do orçamento familiar (Kantar, semana 52 encerrada em 12 de maio de 2024). Também, a maioria da população britânica consome leite de vaca (91%) e a importância dos produtos lácteos na preparação de comidas é evidente, já que são encontrados produtos lácteos em 43% de todas as comidas (semana 52 encerrada em 12 de maio de 2024). Então. O que impulsiona o uso de produtos lácteos?

Durante o dia

Leite é a maior categoria dos lácteos quando avaliada em volume e impulsiona o uso total de lácteos durante todo o dia. De acordo com o Kantar, chá e cereais são as principais categorias de utilização de leite (semana 52 encerrada em 12 de maio de 2024) representando 40,5% e 27,1% das ocasiões de consumo do leite, respectivamente, acompanhadas de perto pelo café (24,7%). Ao contrário do leite com café que aumentou seu percentual em comparação com 2020, o uso no chá e com cereais está atualmente, ligeiramente em queda em relação a 2020, levando ao declínio global do leite e, consequentemente, do total de produtos lácteos consumidos ao longo do dia, especialmente no café da manhã.

As próximas categorias presentes em mais ocasiões são: queijo e manteiga, 24% e 15%, respectivamente, ambos com predomínio durante os lanches. Enquanto a utilização do queijo nos lanches permaneceu estável, a manteiga subiu 1,4% na comparação com o mesmo período de 2020. Ambas as categorias também registraram crescimento em jantares, no decorrer do período.

Perfil dos consumidores de lácteos

Enquanto certas categorias lácteas são apreciadas pelos consumidores para certos pratos, as características demográficas dos consumidores têm um papel igualmente importante. A tendência principal é que as famílias tenham mais ocasiões de consumir queijo fresco e beber iogurte do que o consumidor médio, pois essas categorias são populares entre as crianças. O grupo pré-família também tem mais ocasiões de guloseimas na forma de queijo e creme, enquanto grupos demográficos mais velhos são mais propensos a consumir categorias básicas de laticínios, especialmente manteiga. Além disso, a parcela do consumo de laticínios aumenta com a idade. Os consumidores com mais de 65 anos consomem quase o dobro de lácteos em relação às pessoas da faixa etária anterior, de 55 a 64 anos. Fonte: AHDB – Tradução livre: www.terraviva.com.br


Balança comercial de lácteos: julho com nova alta nas importações

No mês de julho as importações de lácteos apresentaram um novo aumento, gerando mais um recuo no saldo da balança comercial de lácteos. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo registrado no mês chegou a -235 milhões de litros em equivalente-leite, registrando um recuo mensal de 62 milhões de litros em relação a junho, conforme pode ser observado no gráfico 1.

Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos – equivalente leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

As exportações de lácteos continuaram a avançar no último mês. Com 9,5 milhões de litros em equivalente-leite exportados em julho, a avanço mensal foi de 108%, ficando também acima do resultado obtido em julho de 2023 (+65%), conforme mostra o gráfico 2, sendo esse o terceiro maior resultado mensal para as exportações deste ano.

Gráfico 2. Exportações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

As importações de julho seguiram apresentando um expressivo avanço mensal. Ao todo, foram importados cerca 244,0 milhões de litros em equivalente leite, registrando um aumento mensal de 37,2% e um avanço anual de 35,4%, sendo esse o maior valor registrado para as importações de lácteos na série disponibilizada pela COMEXSTAT, como mostra o gráfico 3.

Gráfico 3. Importações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Em relação às categorias importadas no último mês, todos os produtos de maior relevância apresentaram aumentos em seus volumes importados, com o maior aumento percentual sendo do leite em pó desnatado, com uma alta mensal de 76%, seguido do leite em pó integral (+33%) e dos queijos (+21%).

Outros produtos de menor relevância também tiveram um aumento em seus volumes de importação, como a manteiga, com um aumento de 65% em relação ao mês anterior, e o soro de leite, com uma alta de 18%.

Em relação às exportações, os cremes de leite formaram a categoria de maior relevância, apresentando um aumento de 22% em relação a exportação do mês anterior. Porém, o maior avanço percentual no volume exportado ficou para o leite em pó integral, que apresentou uma expressiva alta mensal e configurou julho com o terceiro maior resultado mensal deste ano. O doce de leite, os queijos e o leite UHT também foram categorias que apresentaram avanços em suas exportações no último mês.

Por outro lado, outras categorias como o leite modificado (-100%), o leite em pó desnatado (-89%) e a manteiga (-69%) apresentaram expressivos recuos em suas exportações mensais.

As tabelas 1 e 2 mostram as principais movimentações do comércio internacional de lácteos nos meses de julho e junho de 2024.

Tabela 1. Balança comercial de lácteos em julho de 2024


Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT.

Tabela 2. Balança comercial de lácteos em junho de 2024


Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT.

O que podemos esperar para os próximos meses?

Até o mês de junho os preços dos produtos importados seguiram sendo mais competitivos em relação aos produtos locais, porém, no mês de julho observamos o custo de aquisição dos principais derivados lácteos (leite em pó integral, leite em pó desnatado e muçarela) em um patamar mais próximo entre os importados e os locais, em decorrência de um recuo nos preços praticados no atacado brasileiro e do expressivo aumento na taxa de câmbio, mesmo diante de desvalorizações também observadas nos preços praticados no Mercosul.

Somado a isso, o mês de julho também deu início ao período sazonal de maior produção de leite na região Sul do país, aumentando a disponibilidade interna de leite. Dessa forma, esse cenário gera expectativas de que as importações possam apresentar recuos nos próximos meses, apesar de poderem ainda permanecer em patamares que são considerados elevados.

Isso porque apesar do recuo nas produções de leite dos nossos principais fornecedores, Argentina (-13% nos 6 primeiros meses de 2024 em relação ao mesmo período de 2023) e Uruguai (-4% no mesmo período), o consumo na Argentina também recuou fortemente neste ano, mantendo disponível volume para as suas exportações. Além disso, esses países também entram em período sazonal de crescimento na produção, aumentando sua disponibilidade de leite para as exportações ao Brasil.

Um ponto de atenção para os próximos meses é a provável chegada da La Niña, que a depender de sua intensidade, pode gerar dificuldades tanto na produção brasileira de leite como nas produções argentinas e uruguaias, seguiremos acompanhando. (MILKPOINT)

GDT: índice de preços em estabilidade

Os preços internacionais dos principais derivados lácteos apresentaram comportamentos diferentes entre as categorias lácteas no 361º leilão de lácteos da plataforma GDT, realizado no dia 06/08. O GDT Price Index (média ponderada dos produtos) ficou em US$ 3.680/tonelada, como mostra o gráfico 1, com um aumento de 0,5% em relação ao evento anterior.

Gráfico 1. Preço médio leilão GDT

As principais categorias acompanhadas e negociadas durante o evento apresentaram tanto oscilações positivas como negativas. Nesse cenário, o destaque ficou para a categoria do leite em pó integral, que voltou a avançar, obtendo uma valorização de 2,4%, sendo negociado na média de US$ 3.259/tonelada.

A muçarela também registrou alta, sendo negociada na média de US$ 4.580/tonelada, representando um aumento de 8,4%. Em relação às quedas, o leite em pó desnatado apresentou nova desvalorização de 2,7%, sendo negociado na média de US$ 2.539. Da mesma forma, a manteiga apresentou queda de 2,4% sendo negociado na média de US$ 6.489/tonelada.

Confira na Tabela 1 o preço médio dos derivados após a finalização do evento e a variação em relação ao evento anterior.

Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 06/08/2024.


Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

No primeiro leilão de agosto, o volume negociado apresentou alta significativa. Com um total de 35.965 toneladas sendo negociadas, foi gerada uma alta de 56,7% em relação ao volume negociado no evento anterior, como mostra o gráfico 2.

Gráfico 2. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.


Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

No mercado futuro de leite em pó integral na Bolsa de Valores da Nova Zelândia, as projeções indicam uma queda nos preços do leite em pó integral em comparação com os valores atuais, entretanto, com valores mais altos do que os contratos futuros realizados no mês passado, conforme mostrado no gráfico 3.

Gráfico 3. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).


Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2024.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?

Vale destacar que o Brasil importa produtos lácteos principalmente da Argentina e Uruguai, que atualmente praticam preços acima do GDT. Isso se dá pela Tarifa Externa Comum (TEC), que chega a quase 30% para importações de fora do Mercosul.

As importações futuras brasileiras continuarão sendo influenciadas principalmente pela competitividade de preços entre os produtos importados e os produtos locais, além da disponibilidade dos nossos principais fornecedores internacionais de lácteos, a Argentina e o Uruguai.

Desta forma, destaca-se a forte crise econômica vivida na Argentina em 2024, a qual tem impactado de maneira direta o setor lácteo do país, forçando muitos produtores a cortarem a produção ou a buscarem capital adicional, sendo que muitos estão operando com prejuízo. Isso fez com que a produção recuasse 13% nos primeiros 6 meses do ano em relação ao mesmo período do ano  anterior, fazendo com que os preços aumentassem em razão dessa diminuição na produção. Vale ressaltar, que apesar da queda na produção, o aumento dos preços também contraiu o consumo, dessa forma mesmo com uma produção menor, a disponibilidade para a exportação se manteve em níveis semelhantes aos anteriores, o que tende a não impactar de maneira tão abrupta o mercado brasileiro.

Em relação à competitividade de preços, mesmo com o dólar em níveis elevados os produtos importados devem permanecer competitivos em relação aos preços praticados no Brasil – apesar dessa diferença entre o produto nacional e o importado atualmente ser menor do que o observado nos últimos meses. Os baixos níveis de preços no mercado internacional, como os observados no GDT, indicam que os vendedores do Mercosul devem continuar priorizando os envios ao Brasil. (MILKPOINT)


Jogo Rápido

Déficit de proteínas em idosos pode agravar quadros respiratórios no inverno
Leite e saúde – O diretor do Departamento de Nutrição da Universidade do Chile e do Comitê Científico de Lácteos, Rodrigo Valenzuela, alertou sobre as consequências do déficit de nutrientes essenciais, entre eles as proteínas, para populações de risco.O especialista – que é autor do livro “Lácteos, Nutrición y Salud”, que compila evidências recentes sobre a matéria – destacou que as pessoas idosas, muitas vezes por problemas econômicos, podem ingerir alimentos com menor teor proteico no lugar de ovos, carne e derivados do leite. Esta última categoria adquire relevância devido ao fato de que as populações consideradas prioritárias no país - idosos, crianças e adolescentes e gestantes - não consomem as três porções sugeridas pelas diretrizes alimentares do Ministério da Saúde. Leia na íntegra clicando aqui. (Fonte: Diario Lechero - Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 
 
 

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Porto Alegre, 06 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.195


A disponibilidade de creme de leite e manteiga na Europa está apertada

Leite/Europa – Mesmo que a produção de leite na União Europeia (UE) tenha ficado ligeiramente acima da registrada em 2023 nos primeiros cinco meses do ano, a produção sazonal vem caindo. 

 Os volumes de leite diminuíram mais rapidamente pelo efeito do calor do verão, e o creme de leite está com a oferta limitada. Fontes do setor apontam para o aumento do preço do creme de leite, bem como produtos frescos à base de creme. Muitos clientes ainda estão precisando cobrir suas necessidades de curto prazo para uma variedade de produtos lácteos. E, se os estoques de produtos lácteos, de um modo geral, estiverem baixos, a demanda deverá ser o fator determinante para estabelecer os preços para cima, ou para baixo.

Atualmente a demanda por gordura do leite é firme, enquanto que a demanda por proteína do leite está em queda. No entanto, no final das férias de verão, os atores do mercado esperam uma alta da demanda para a maioria dos ingredientes lácteos secos, a manteiga e o queijo. Uma questão subjacente para a maioria dos atores da indústria de laticínios europeia é saber qual a quantidade de leite que estará disponível para transformação, porque a demanda sazonal de produtos lácteos deverá aumentar no outono.

O preço médio do leite ao produtor na UE-27 ficou em torno de € 46 por 100 kg na primeira metade do ano. Entretanto, as incertezas em relação à oferta de leite podem desencadear uma pressão altista. Uma grande cooperativa europeia, garantiu aumento de € 1,25 no preço do leite para agosto, que ficará em € 49,25 por 100 kg. Esse aumento demonstra que os preços de referência do leite continuarão aumentando. No mercado spot, os preços já estão superiores a € 50 por 100 kg. Embora o preço do leite mais elevado e a queda dos custos da alimentação animal possam ajudar os produtores a equilibrar as finanças, o menor número de vacas e a falta de novilhas de reposição limitarão o potencial crescimento da produção de leite em algumas regiões da Europa.  

A produção de leite no Leste da Europa continua crescendo ano após ano, mesmo com a desaceleração sazonal. O volume maior de leite produzido na Polônia, foi em decorrência, especialmente, do aumento significativo da produtividade animal nos últimos anos. Reduções dos custos da alimentação, juntamente com o maior preço do leite ao produtor, ajudaram a manter as finanças nas fazendas, e a expansão da produção de leite. Em maio, o preço médio do leite pago ao produtor foi de € 46,34 por 100 quilos, contra a média de € 45.90 por 100 kg na UE-27.

Fonte: Usda – Tradução livre: Terra Viva


GDT - Global Dairy Trade

GDT adaptado pelo SINDILAT/RS

Dólar cai mais de 1% e real tem melhor desempenho do dia

A moeda brasileira é beneficiada pela reversão do movimento de venda de ativos de risco que a afetou na sessão passada, ao passo em que os investidores também reagem à ata da última

O dólar comercial abriu a sessão desta terça-feira em queda firme, em movimento que coloca o real na liderança do ranking de 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. A moeda brasileira é beneficiada pela reversão do movimento de venda de ativos de risco que a afetou na sessão passada, ao passo em que os investidores também reagem à ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que apresentou um tom mais duro do que o comunicado, considerado brando por parte dos agentes locais.

Por volta de 09h15, o dólar à vista exibia queda de 1,27%, a R$ 5,6680, após tocar a máxima intradiária de R$ 5,7125 e a mínima de R$ 5,6675. Já o euro comercial tinha forte recuo de 1,66%, a R$ 6,1880.

No exterior, o dólar se recuperava contra seus principais pares, e o índice DXY subia 0,44%, a 103,14 pontos no horário citado. Contra pares do real, a moeda exibia movimentos modestos ao subir 0,13% ante o peso mexicano; recuar 0,26% contra o rand sul-africano; e ceder 0,29% no confronto com o peso chileno. (Valor Econômico)


Jogo Rápido

Disponível gravação do diálogo setorial sobre atualização dos padrões microbiológicos de alimentos
Padrões microbiológicos – Já está disponível a gravação do diálogo setorial virtual sobre o processo de atualização periódica das listas de padrões microbiológicos de alimentos. O encontro foi realizado pela Anvisa no dia 23/7. Os objetivos do encontro foram: a) Apresentar as contribuições recebidas sobre a proposta normativa submetida à Consulta Pública n. 1238/2024, que propôs a exclusão dos critérios de mesófilos aeróbios e de fungos e leveduras para os alimentos adicionados de microrganismos, como probióticos e fermentos biológicos; e b) Discutir as principais alterações propostas pela Gerência-Geral de Alimentos (GGALI) da ANVISA. O evento contou com a presença de 140 participantes, representando diferentes segmentos da sociedade. O planejamento da GGALI é que a proposta seja submetida à deliberação da Diretoria Colegiada até o final do terceiro trimestre de 2024. Além da gravação do encontro está disponível a apresentação da área técnica sobre o tema. Assista aqui. Fonte: ANVISA 


 
 
 

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Porto Alegre, 05 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.194


Ainda não houve aumento sazonal da produção de leite na América do Sul

Leite/América do Sul – Aumentos sazonais substanciais da produção de leite ainda não foram registrados na América do sul. As informações sugerem que as condições meteorológicas favoráveis ao conforto das vacas poderão aumentar a produção de leite no curto prazo.

O clima seco persiste no México, mas não em outras áreas do continente, onde as precipitações no início do ano deixaram umidade adequada para as culturas de milho. De acordo com o relatório USDA/FAS, publicado na semana passada, a produção de milho para comercialização em 2024/2025 está projetada em 49 milhões de toneladas, na Argentina, 2 milhões de toneladas a menos do que as estimativas do USDA, devido à menor área plantada. As exportações ficaram praticamente inalteradas em 35,5 milhões de toneladas.  

Outro relatório FAS de julho detalhou os efeitos adversos da inflação argentina sobre a indústria de laticínios. A produção total de leite em 2024 poderá cair 7% em relação às 11,7 milhões de toneladas de 2023, caindo para 10,8 milhões de toneladas. O aumento dos preços dos produtos lácteos alterou o comportamento de compra, e o consumo doméstico de leite fluido em 2024 está previsto recuar 7%. A inflação e desvalorização cambial levam os comerciantes argentinos a avaliarem a formação de estoques para consumo interno ou negociar no mercado internacional devido à competitividade dos atuais preços domésticos.  Fonte: Usda – Tradução livre: Terra Viva 


Agricultura fecha parcial com 81,69% de declarações de rebanho entregues

O prazo para entrega da Declaração Anual de Rebanho 2024 se encerrou em 31 de julho e a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) contabiliza 299.797 declarações entregues, ou 81,69% das esperadas.

"Este número é parcial, pois as Inspetorias e Escritórios de Defesa Agropecuária ainda têm 30 dias, a contar do final do prazo de entrega, para lançar as declarações entregues em papel no Sistema de Defesa Agropecuária (SDA)", informa o diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Francisco Lopes.

Após esses 30 dias, os produtores inadimplentes terão a movimentação animal bloqueada. Para regularizar sua situação, basta procurar a Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária local.

O índice se encontra próximo à média de declarações de rebanho entregues nos últimos anos: em 2023, a declaração teve adesão de 84,19%.

A opção de entrega pelas IDAs e EDAs ainda é o método preferido pelos produtores, sendo este o modo de entrega de 91,06% das declarações já computadas. As declarações enviadas pelos próprios produtores pela internet, por meio do Produtor Online, representam 8,94% do total parcial.

O cálculo final de entregas, somando as declarações que estão sendo digitadas pelas inspetorias e escritórios, deve sair no início de setembro. A Declaração Anual de Rebanho é uma obrigação sanitária de todos os produtores rurais gaúchos que trabalham com agronegócios de produção animal. (SEAPI)

Sancionada lei que estende isenção tributária para farelo e óleo de milho

Milho - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou, na quinta-feira (1º), a lei 14.943/2024 que estende a isenção da cobrança do Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS /Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) aplicada sobre o farelo e o óleo de milho. A lei foi aprovada pelo Senado em julho.

A isenção tributária já é concedida à cadeia da soja, ou seja, os tributos citados não incidem sobre toda a venda de soja. A lei sancionada suspendeu a incidência do PIS/Pasep e da COFINS sobre as receitas decorrentes da venda de soja classificada, de farelo de soja, de farelo de milho, de resíduos desperdiçados da indústria da cerveja e das destilarias e de resíduos sólidos da extração do óleo de soja.

De acordo com a lei, as empresas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa do PIS/Pasep e da COFINS poderão descontar das contribuições um crédito presumido calculado sobre a receita decorrente da venda no mercado interno ou da exportação dos produtos citados acima. Para o óleo de soja e óleo de milho e para a soja e demais derivados do milho

A alíquota determinada para a comercialização de óleo de soja e de milho é de 27%, se utilizados como insumo na produção, e também de 27% para farelo de soja e de milho. (Canal Rural)


Jogo Rápido

No Fórum MilkPoint Mercado, associados do Sindilat têm 10% de desconto nas inscrições
Para acompanhar a discussão por especialistas dos temas predominantes na atualidade do mercado brasileiro de lácteos, os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) contam com 10% de desconto na inscrição para o Fórum MilkPoint Mercado. Para se inscrever, acesse: https://register.jalanlive.com/forummercado2024?ticket=cpDn Programada para o dia 13 de agosto, a atividade antecede o Interleite Brasil 2024, e será realizada no formato híbrido. A parte presencial acontece na cidade de Goiânia (GO), com transmissão ao vivo. A programação está distribuída em três blocos principais: Os cenários de mercado; As novas fronteiras de mercado: o Nordeste brasileiro; e Investimentos e financiamento da cadeia láctea brasileira. O cronograma completo pode ser conferido no site: https://www.forummilkpointmercado.com.br. (Milkpoint)


 
 
 

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Porto Alegre, 02 de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.193


Prorrogado prazo de IN que permite comercialização de produtos de inspeção municipal em todo o Estado

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) publicou, nesta sexta-feira (2/8), aditivo prorrogando, por mais 90 dias, a Instrução Normativa 11/2024, que permitiu a comercialização de produtos de origem animal com selo de inspeção municipal em todo o Rio Grande do Sul. O prazo original se encerraria em 8 de agosto.

Normalmente, os produtos de origem animal provenientes de agroindústrias inscritas nos Serviços de Inspeção Municipais (SIM) só podem ser comercializados dentro do município de registro. Durante o período de vigência da IN, estes produtos podem ser vendidos em todo o território gaúcho, em ação semelhante adotada pela secretaria durante a pandemia de covid-19. 

A IN foi expedida durante as enchentes de maio, em que o estado de calamidade pública instaurado no Rio Grande do Sul dificultou o escoamento da produção agropecuária.

"O Estado ainda vive um momento de calamidade pública e como forma excepcional e extraordinária a decisão da Secretaria foi por prorrogar o prazo por mais um período, permitindo assim, apoiar as agroindústrias gaúchas no escoamento de seus produtos", ressalta o secretário da Agricultura, Clair Kuhn. 

> Instrução Normativa 11/2024
> Instrução Normativa 17/2024

Seapi


EMATER/RS: Informativo Conjuntural nº 1826 – 1º ago. 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

Os dias secos e ensolarados facilitaram o manejo dos animais, aumentando a oferta de pastagem, reduzindo o uso de silagem e melhorando os índices produtivos e reprodutivos. 

A produção de leite aumentou em função da maior disponibilidade de forragem de qualidade e dos ajustes na dieta, reduzindo os custos com alimentos conservados. A diminuição de carrapato também contribuiu para um manejo mais eficiente. 

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, os produtores de Alegrete e Manoel Viana seguem com queda na produção de leite devido à falta de chuvas, que ocasiona a estagnação do desenvolvimento das pastagens.

Na Campanha, a ocorrência de chuvas melhorou a oferta de pastagens de aveia e azevém, reduzindo a necessidade de reservas de fenos e silagens.

Na de Caxias do Sul, os sistemas confinados enfrentam estoques reduzidos de forragem conservada. Já os sistemas de leite à base de pasto beneficiaram-se do clima seco, mantendo estável o estado corporal e a sanidade dos bovinos.

Na de Erechim, a produção de leite registrou um leve aumento. Os rebanhos continuam em boas condições sanitárias, embora ainda haja áreas próximas aos estábulos com acúmulo de barro.

Na de Frederico Westphalen, as pastagens de inverno sofrem com a lixiviação de nutrientes e a rebrota lenta. A produção de leite pode cair até 20%, nos próximos dois meses, em decorrência do clima adverso.

Na de Ijuí, a produção está estável, e houve aumento do volume nas propriedades a pasto e sistemas confinados. O manejo com pastagens anuais de inverno foi favorecido pela redução das chuvas e pelo aumento da luminosidade. 

Na de Passo Fundo, as pastagens estão sendo prioritariamente destinadas às vacas em 
lactação por causa da baixa oferta de pasto. A dieta das vacas tem sido ajustada conforme a fase de produção, fazendo-se uso de silagem e pré-secado.

Na de Porto Alegre, houve redução na produção como consequência das chuvas frequentes, exigindo suplementação com silagem de milho, bagaço de cevada e ração. A campanha de vacinação preventiva de doenças da reprodução está em andamento.

Na de Pelotas, o aumento da luminosidade ajudou no crescimento das pastagens estabelecidas. As populações de carrapato e mosca reduziram em função das temperaturas frias. Os preços estão estabilizados.

Na de Santa Maria, o retorno do sol e o aumento das temperaturas estão impulsionando o crescimento das pastagens de inverno. A recuperação dos animais está em curso, melhorando a produtividade leiteira.

Na de Santa Rosa, a ausência de barro melhorou a sanidade do rebanho e o manejo na sala de ordenha. Os rebanhos passaram mais tempo nas pastagens, facilitando o manejo alimentar. 

Na de Soledade, a sequência de dias com alta umidade tem favorecido o surgimento de 
mastites. A comercialização do leite está regular. (EMATER/RS)

Tempo deve mudar a partir do fim de semana no RS

A previsão para os próximos dias no Rio Grande do Sul indica mudanças no tempo a partir do final de semana. É o que diz o Boletim Integrado Agrometeorológico 31/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).

Sexta-feira (2/8): o fluxo de umidade e o ar quente sobre o Estado serão mantidos pela mesma configuração atmosférica do dia anterior, podendo ser observado mais nebulosidade ao longo do dia e condições favoráveis à ocorrência de precipitações isoladas de intensidade fraca sobre as regiões da Campanha e Fronteira Oeste. Na maioria das regiões, o tempo deve seguir estável, sendo novamente caracterizado pela amplitude térmica entre o início da manhã e o final da tarde.

Sábado (3/8): a aproximação de uma frente fria vinda do Uruguai, associada à ação do Jato de Baixos Níveis, que intensificará o fluxo de umidade e ar quente, farão com que o tempo mude entre o início da tarde e o decorrer da noite para uma condição mais instável, da qual, poderá ser observado o aumento da nebulosidade. Nessa nova configuração atmosférica, haverá condições para precipitações ao longo da faixa de fronteira sobre as regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste.

Domingo (4/8): uma frente fria ingressará sobre o Rio Grande do Sul durante a madrugada, trazendo mudanças no tempo com precipitação de intensidade moderada a forte nas regiões Sul e Campanha, onde os prognósticos indicam chuvas entre 30 mm a 100 mm. No decorrer do dia, haverá um declínio nas temperaturas na metade sul do Estado, à medida que um anticiclone migratório, que se desloca na retaguarda da frente fria, avançar.

Segunda-feira (5/8): a passagem da frente fria, ainda que modesta, provocará precipitação de intensidade moderada de forma mais espalhada nas regiões Sul, parte da Região Central, Região Metropolitana, parte da Região dos Vales e Planalto Central. As temperaturas devem se manter amenas durante o dia, devido ao deslocamento do anticiclone migratório em direção ao Oceano Atlântico.

Terça-feira (6/8): a precipitação ocorrerá sobre as regiões Metropolitana, Região dos Vales, parte da Região Central, Planalto Central e Missões com intensidade fraca a moderada. As temperaturas devem permanecer amenas sobre todo o Estado, por conta do afastamento do anticiclone migratório, que seguirá em direção ao mar.

Quarta-feira (7/8): a chuva deve ser de intensidade moderada, ocorrendo principalmente sobre a Região Norte e Alto Uruguai. As temperaturas devem se manter amenas em todo o Estado pelo mesmo motivo do dia anterior.

O prognóstico para os próximos sete dias indica chuvas de intensidade fraca a moderada em todo o Rio Grande do Sul. As maiores precipitações são esperadas nas regiões sul, com volumes previstos entre 50 e 100 milímetros. Nas regiões Central, Campanha e Fronteira Oeste, os volumes devem variar entre 20 mm e 50 mm. Para a metade norte do Estado, as chuvas previstas variam de 1 mm a 30 mm, diminuindo conforme a área se aproxima do extremo norte.

O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


Jogo Rápido

Decreto Sobre Autocontrole dos Agentes Regulados
Decreto - Decreto que Institui o Sistema de Autocontrole dos Agentes Privados regulamentados pelo SDA e o incentivo à regulamentação dos produtos de origem animal, comestíveis ou não e produtos destinados à alimentação animal, dispõe sobre os procedimentos e fiscalização da defesa agropecuária, com base no risco. Esse decreto será regulamentado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Acesse aqui o decreto na íntegra (Terra Viva)


 
 
 

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Porto Alegre, 01º de agosto de 2024                                                       Ano 18 - N° 4.192


LEITE/CEPEA: Oferta aumenta mais que o esperado, e preço sobe apenas 1,3%

Leite/Cepea - Pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostram que o preço do leite captado em junho subiu pelo oitavo mês consecutivo, mas em menor intensidade. 

A alta frente a maio limitou-se a 1,3%, em termos reais, de modo que a “Média Brasil” foi de R$ 2,7524/litro – 3,25% maior que a de junho/23. Desde janeiro, o valor do leite pago ao produtor acumula avanço real de 32,1%. Porém, a média do primeiro semestre, de R$ 2,46/litro, fica 14,3% abaixo da de igual intervalo do ano passado (os valores foram deflacionados pelo IPCA de junho). 

A perda no ritmo de valorização em junho/24 se explica, sobretudo, pelo aumento acima do esperado da oferta nacional. Mesmo com o atraso da safra no Sul e com a seca no Sudeste e no Centro-Oeste, a produção de leite vem se recuperando devido a investimentos de produtores na nutrição do rebanho, estimulados pelo incremento da margem nos últimos meses. O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 4,14% em junho, puxado pela alta média de 7,2% nos estados do Sul e de cerca de 2% nos outros estados da “Média Brasil”. 

Além do aumento na produção interna, houve alta de 22% nas importações de lácteos de maio para junho, totalizando cerca de 182 milhões de litros em equivalente leite, segundo dados da SECEX. Mesmo que essa quantidade seja quase 14% menor que a internalizada no mesmo período do ano passado, ao considerar o primeiro semestre do ano, as compras externas ainda estão 1,4% maiores. 

Ademais, a dificuldade das indústrias em garantir margem nas vendas dos lácteos ao longo do primeiro semestre é um fator importante que influencia na queda do ritmo de valorização do leite cru. Pesquisas do Cepea apoiadas pela OCB mostram que houve altas de 6,6% no preço médio do UHT, de 4,1% para a muçarela e de 2,5% para o leite em pó fracionado (400g) negociados entre indústrias e atacado em São Paulo em junho. Apesar das variações mensais positivas, é importante ressaltar que as elevações se concentraram majoritariamente na primeira quinzena do mês, visto que, a partir da segunda metade do período, houve aumento da pressão dos canais de distribuição sobre as negociações. 

Ainda que a tendência sazonal sinalize a persistência do movimento de alta do leite ao produtor até agosto, é possível que esse não seja o comportamento dos preços em 2024. Diante da continuidade do contexto de mercado citado, a expectativa é de que o terceiro trimestre seja marcado pelo recuo das cotações do leite cru. 

Gráfico 1. Série de preços médios recebidos pelo produtor (líquido), em valores reais (deflacionados pelo IPCA de junho/2024) 

(Fonte: Cepea-Esalq/USP)


UE – A produção de leite permanece estável em 2024, de acordo com o USDA

Produção/UE – Em 2024, a produção de leite na União Europeia (UE) permanece relativamente inalterada, de acordo com o mais recente relatório sobre o Mercado e o Comércio Mundial de lácteos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A melhoria da produtividade animal está sendo ofuscada pelo declínio do rebanho leiteiro. A população de vacas leiteiras caiu abaixo de 20 milhões, continuando a tendência declinante do tamanho do rebanho. Essa queda vem sendo impulsionada por vários fatores, incluindo o baixo preço do leite ao produtor e elevados custos de produção. Esses desafios econômicos levaram à retirada de fazendas menores e menos eficientes do mercado, o que reduziu a capacidade total de produção de leite.

Adicionalmente, regulamentos e políticas ambientais impactam na produção de leite. Iniciativas como a redução das emissões de nitrogênio nos Países Baixos e na Irlanda devem resultar na redução dos rebanhos. As restrições ambientais, combinadas com a renovação geracional – onde os potenciais jovens agricultores estão abandonando a ideia, por não estarem dispostos a abraçar uma profissão difícil e de baixa lucratividade como a pecuária leiteira – contribuem para a consolidação do mercado. Como resultado, as grandes fazendas que têm a possibilidade de manter melhor rebanhos maiores do que os pequenos agricultores, deverão ajudar na redução do número de vacas.

A rentabilidade da produção de leite vem declinando desde o início de 2023, com o preço do leite ao produtor caindo enquanto os custos dos insumos permanecem elevados. Essa compressão das margens afeta as ‘decisões’ dos fazendeiros de continuarem na produção de leite, acelerando o declínio do número de vacas. A captação de leite registrou um crescimento temporário no início de 2024, mas esses ganhos não deverão ser mantidos ao longo do ano, porque os agricultores que postergaram sua saída da atividade em 2023, provavelmente o farão em 2024.

Em 2024, a primavera foi favorável para a produção de leite na maioria das regiões da Europa, com as temperaturas mais elevadas e precipitações adequadas, melhorando as pastagens e a disponibilidade de forragens verdes. No entanto, certas regiões como o noroeste da Europa, as chuvas excessivas causaram dificuldades de acesso aos campos e prejudicaram o crescimento do capim, especialmente em países como a Irlanda, onde predominam os sistemas baseados em pastagens. (Fonte: The Dairy Site\ Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Brasil abre mercado para exportação para o Taipé Chinês de pet foods derivados de produtos lácteos

Produtos lácteos - O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio da aprovação sanitária feita pelo Taipé Chinês para a importação de alimentos para animais de companhia não convencionalmente decorrentes de produtos lácteos.

O mercado de alimentos para animais de companhia não convencionais inclui espécies como tartarugas, papagaios, coelhos, chinchilas, hamsters e outros. Essa aprovação permite ao Brasil expandir suas exportações de produtos lácteos, atendendo a um segmento específico e crescente no mercado global de pet foods.

O Taipé Chinês é um importante destino para os produtos agrícolas brasileiros, que, em 2023, somaram US$ 1,64 bilhão em exportações para aquele mercado. Os principais itens foram cereais, farinhas e preparações, e produtos do complexo soja. No primeiro semestre deste ano, foram US$ 712 milhões.

Com o anúncio, o agronegócio brasileiro alcançou sua 87ª abertura de mercado no ano corrente, totalizando 165 aberturas em 55 destinos desde o início de 2023.

Esses resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE). (Fonte:  Mapa)


Jogo Rápido

USDA informa venda de mais de 104 mil t de milho nesta 4ª feira (31)

USDA - O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou uma venda de 104,572 mil toneladas de milho nesta quarta-feira (31) para destinos não revelados. O volume é todo da safra 2024/25. As vendas feitas no mesmo dia, para o mesmo destino e com volume igual ou superior a 100 mil toneladas devem sempre ser informadas ao departamento. Fonte: Notícias Agrícolas 


 
 
 

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Porto Alegre, 31 de julho de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.191


Setor lácteo de Goiás registra queda nos preços em julho

índice da cesta de derivados lácteos teve variação

A indústria de laticínios do estado de Goiás registrou, em julho de 2024, uma variação de -5,33% no índice da cesta de derivados lácteos em comparação com o mês anterior. Os dados estão reunidos na última edição do Boletim de Mercado do Setor Lácteo Goiano, divulgado nesta segunda-feira (29/7) pela Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea de Goiás.

Em julho, a indústria de laticínios de Goiás observou uma queda nos preços médios de todos os derivados lácteos comparado ao mês anterior. Houve variações negativas nos preços médios do leite UHT integral (-14,22%), queijo muçarela (-5,20%), creme a granel (-3,35%), leite em pó (-1,00%) e leite condensado (-0,95%).

Com base nessas variações individuais, o índice da cesta de derivados lácteos teve uma variação total ponderada de -5,33% no mês de referência de julho.

A Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea de Goiás é composta por representantes da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), IMB, Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite), Associação Goiana de Supermercados (Agos), Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Goiás (Sincovaga-GO) e Secretaria-Geral da Governadoria (SGG). (Agrolink)


Evolução dos PIBs regionais mostra a força do Norte do Rio Grande do Sul

A primeira edição do Mapa Econômico do Rio Grande do Sul, em 2023, retratou transformações populacionais do Estado. A comparação dos dados do Censo do IBGE entre 2010 e 2022 mostrou mudanças, com destaque para o crescimento do número de habitantes nas regiões Norte e Litoral.Nesta segunda temporada do Mapa, em 2024, os dados mais recentes das populações dos 497 municípios gaúchos estão presentes de novo.A novidade, nos especiais deste ano, é que a análise traz a evolução dos PIBs municipais (os da parte Norte do RS estão detalhados nas próximas páginas) e regionais do Estado no comparativo entre 2020 e 2021, dados mais recentes do IBGE.De um ano para outro, houve crescimento de 23,4% no PIB do Rio Grande do Sul, passando de R$ 470,94 bilhões no ano de 2020 para R$ 581,28 bilhões em 2021.

Percebe-se maior capilaridade de valores no Interior, reflexo direto de um ano (2021) em que houve supersafra de soja no Rio Grande do Sul. As participações regionais no PIB tiveram importantes transformações, especialmente onde o agro tem papel de protagonismo. Destaque para o Valor Adicional Bruto (VAB) Agropecuário, que teve elevação de 107,4%, enquanto no VAB Industrial foi de 27,2%.

A safra bem-sucedida da soja em 2021 garantiu o fortalecimento de diversas áreas do RS. Neste contexto, as regiões Metropolitana, Vale do Sinos e Litoral, mesmo com crescimento de R$ 35,7 bilhões no PIB, passaram a representar 36,53% do PIB gaúcho, redução de 4,4 pontos percentuais. Já a Região Norte se consolida como segunda força no Estado, superando 20% do PIB gaúcho. (Jornal do Comércio)


 

 

Petróleo despenca em julho, mesmo com novo risco para o conflito no Oriente Médio 

Temor de represália de Israel e envolvimento direto do Líbano inquieta, mas cotação segue em baixa nesta terça-feira

Desde o início do conflito entre Israel e Hammas, especialistas têm repetido que a pólvora no Oriente Médio só faz explodir o barril de petróleo caso se amplie para outros países.

Neste mês, a cotação do tipo brent despencou 7,9% (veja gráfico acima) antes que um ataque matasse 12 jovens nas Colinas de Golã e uma represália de Israel voltasse a representar aumento do risco. É uma situação muito semelhante à de abril, quando houve ataque do Irã, seguido de represália contida por efeito de pressão internacional. 

Apesar da inquietação, nesta terça-feira (30) a cotação internacional do petróleo segue em baixa de 0,9%, acompanhando outros preços de matérias-primas básicas que vêm caindo neste mês. 

O contrato para fornecimento em outubro nesta manhã está em US$ 79,04, mais perto do piso (US$ 77,27, em 4 de junho) do que do pico (US$ 88,16, em 5 de abril) deste ano. Os dados são da bolsa de Londres que centraliza esses negociações, a Ice (Intercontinental Exchange).

Embora Israel atribua o ataque do Hezbollah, o grupo libanês financiado pelo Irã - que costuma reivindicar autoria - nega envolvimento. Vários países estão envolvidos na tentativa de conter a resposta do governo de Benjamin Netanyahu.

Uma escalada arriscada, ou como viemos parar aqui

No dia 7 de outubro de 2023, um ataque terrorista do Hamas a Israel deixou centenas de mortos e mais de uma centena de reféns (o número exato não é conhecido até hoje).

A reação de Israel foi extrema, invadindo e bombardeando Gaza, território governado pelo Hamas. A ação para impedir a entrada de ajuda humanitária e à população civil do território começava a provocar uma inflexão da posição dos países aliados a Israel.

Um ataque de Israel à embaixada do Irã em Damasco, capital da Síria, no início do mês, deixou oito mortos, entre os quais integrantes da Guarda Revolucionária do Irã. O Irã retaliou de forma controlada, e a resposta de Israel também foi contida, por pressão internacional.

Agora, outra situação muito parecida se configura com o temor da resposta a um ataque do Hezbollah nas Colinas de Golan, ocupadas por Israel desde o final da década de 60. (Zero Hora)


Jogo Rápido

Argentina – Primeiro crédito “em litros de leite”, será para robotizar uma fazenda leiteira
Uma fazenda de Villa María (Córdoba) se transformou no primeiro beneficiário de um crédito concedido em “litros de leite” na Argentina. A novidade foi anunciada durante a feira La Rural 2024, já que os papéis para a concessão do empréstimo foram firmados no estande da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca da Nação. O financiamento é através do Banco de Investimento e Comércio Exterior (BICE) para um estabelecimento que decidiu realizar um investimento de US$ 550.000 com o objetivo de adquirir um sistema de ordenha por robôs. Como é o empréstimo em litros de leite. Cabe lembrar que a nova ferramenta de crédito do BICE foi lançada pelas Secretarias de Coordenação de Produção e de Agricultura, Pecuária e Pesca para dar previsibilidade à pecuária leiteira e incentivar a produtividade. O financiamento está disponível para fazendas leiteiras de pequeno e médio porte (PYME) que vendem para indústrias que aderiram ao convênio com o Departamento Nacional do Leite e a operação de crédito com o BICE. O empréstimo será fixado em quantidade de litros de leite e, no momento do pagamento de cada parcela, converte-se a quantidade de leite em pesos, segundo o preço médio nacional estabelecido pelo Sistema Integrado de Gestão da Leiteria Argentina (SIGLeA).
O Ministério afirma que já se encontram em análise 130 projetos que permitirão duplicar a tecnologia aplicada ao setor e aumentar a atual produção de leite na Argentina. O destino são investimentos para compra de equipamentos, como sistemas de ordenhas por robôs, automatização de salas, sistemas de monitoramento, tanques de refrigeração, pasteurizadores e melhora das instalações, entre outros. (Infocampo Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 
 
 

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Porto Alegre, 30 de julho de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.190


Em julho, valor de referência do leite é projetado em R$ 2,3859 

Em reunião do Conseleite realizada na manhã desta terça-feira (30/07) foi divulgado o valor de R$ 2,3859 como referência projetada para o leite em julho no Rio Grande do Sul, 7,05% a menos do que em junho. A estimativa é elaborada pela UPF, tendo como base dados fornecidos pelas indústrias a partir da movimentação registrada nos primeiros 20 dias do mês. 

O encontro foi realizado no Sindicato Rural de Erechim (RS), dentro do processo de interiorização do Conseleite. O conselho já esteve reunido em Estrela (RS) e pretende passar ainda por Cruz Alta (RS). “Enquanto representante da Farsul e dos produtores, é nosso papel estreitar laços e contribuir para maior profissionalização nestas relações com demais entes. Creio que estamos cumprindo esta demanda com os encontros no interior” pontua Allan André Tormen, coordenador do Conseleite. 

A próxima reunião está marcada para acontecer na Casa da Ocergs na Expointer, em Esteio (RS), quando está previsto o lançamento da Calculadora de Qualidade do Leite. “Esta ferramenta vai auxiliar como referência para o pagamento ao produtor do leite adquirido, dando maior transparência na relação entre produtor e indústria”, assinala Tormen. A atividade deve contar ainda com a palestra do pesquisador Glauco Carvalho, da Embrapa Gado de Leite. (Conseleite/RS)


Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais realiza estudos sobre queijos azuis

Queijos azuis – Um projeto de pesquisa desenvolvido pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig ILCT), tem avaliado as características e o processamento de queijos azuis.

No Brasil, todos os queijos produzidos com o fungo comestível Penicillium roqueforti são denominados queijos azuis, como detalha a pesquisadora Gisela de Magalhães Machado Moreira, coordenadora do trabalho. “Vários tipos de queijos estão dentro dessa categoria - Gorgonzola, Roquefort, Stilton e Danablu são os mais famosos. Gorgonzola é uma denominação de origem, válida para os queijos fabricados, especificamente, em regiões da Itália”, detalha a professora do Epamig ILCT.

A pesquisa tem como objetivo encontrar as melhores condições e processos capazes de inibir a formação de aminas biogênicas sem comprometer as características originais dos queijos azuis, como aroma, sabor e textura.

Para isso, estão sendo analisados fatores como embalagens, quantidade de sal e temperatura de maturação. As aminas biogênicas são moléculas que, quando consumidas em excesso, podem causar problemas como hipertensão arterial e enxaquecas.

Embora haja poucas informações sobre mercado é perceptível que os queijos azuis têm conquistado cada vez mais espaço na gastronomia nacional. “Sabemos que a demanda por queijos finos é crescente no país. A produção de queijos azuis ocorre tradicionalmente em indústrias de pequeno e médio porte, mas também tem espaço entre grandes indústrias que diversificam o seu portfólio, e entre os queijos artesanais autorais”, afirma Gisela Machado.

Para a produção desses queijos, há um processo meticuloso desde a seleção e coagulação do leite. “Durante a fabricação, estes queijos são furados para permitir a entrada de ar e o crescimento do fungo Penicillium roqueforti, que confere as características próprias dessa variedade ao longo da maturação”, destaca a pesquisadora. 2024. (Agência Minas via Terra Viva)

1° de agosto iniciam-se os processos legislativos no Senado e Câmara

Processos legislativos - Dia primeiro de agosto, em tese, iniciam-se os trabalhos do Congresso Nacional, pós recesso. Na prática os trabalhos começarão mesmo a partir da semana que se inicia dia 05/08. Alguns projetos em andamento ainda precisam ser lidos, sobretudo, após sua entrada na casa, como por exemplo, o caso dos PLPs que dizem respeito à Regulamentação da Reforma Tributária.

Mas a partir da semana que se inicia dia 12/08 muito provavelmente as discussões se avolumam sobre os PLPs, PECs e PL que estão pautados seja no Senado que na Câmara. 

O mês de agosto é historicamente importante, sobretudo para PLPs ou PEQs, normalmente são projetos cujas discussões se deram no primeiro semestre, na maioria das vezes, são retomadas no segundo semestre com posições muito definidas pela maioria dos partidos. Mas, com a agenda das eleições municipais – outubro ’24 - pressionando o Congresso, pelo fato que os parlamentares devem ficar mais tempo em suas bases, daí a discussão dos principais projetos se tornam mais rápidas. E nesse segundo semestre as discussões prometem ser bem acaloradas se analisarmos os projetos que devem estar prontos para apreciação e votação no Senado ou na Câmara.

No Senado e na Câmara a pauta econômica é muito forte. 

Há no Senado 3 PEC:

- PEC 65/23 - Autonomia do Banco Central – Governo resiste transformar BC em empresa pública;

- PEC 66/23 - Dívidas das prefeituras- Discussão mais tranquila:

- PEC 09/23 – Anistia Dívidas dos Partidos – Há controvérsias na cúpula das 2 casas;

Há no Senado 2 PLP e 1 PLP na Câmara:

Senado 2 PLP – 

PLP 68 /24 (De interesse prioritário para o Setor Lácteo) – Senado: Regulamentação do IBS e CBS - Já aprovado na Câmara em regime de urgência, mas ainda não há acordo para emergência no Senado que deseja mais tempo para discussão. Após lido o texto, a urgência impõe 45 dias – provavelmente na semana do dia 12/08 seja feita leitura e inicia-se o debate, já tem relator e a partir da leitura poderá receber emendas. Essa é a matéria de maior prioridade no Senado. 

- PLP 121/24 – Senado: Refinancia Dívidas dos Estados. Há demandas diferentes entre os estados;

 PLP108/24 – (De interesse prioritário para o Setor Lácteo) Na Câmara – Institui o Comitê Gestor do IBS – Pronto para votação, provável na semana do dia 12/08; 

Por último, no Senado se discute 5 PL: 

-PL 528/20        - Diesel verde - Divergências em discussões;

- PL 1.847/24   - Folha pgto. Para 17 setores - Na busca de fontes para desoneração;

- PL 2.234/22   - Jogos de Azar – Ainda sem acordos;

-PL  576/21      - Regulamenta energia usinas – Sem definição de rumos;

-PL 412/22 e 2.148/15 - Comercialização de Créditos de Carbono – Indefinição entre sobre texto;

- PL 2.238/23   - Regulamenta uso de inteligência artificial – Em discussão respeito evolução;

Na Câmara tramitam 03 PL: 

PL 15/24 - Pune devedores contumazes – Em discussão classificação pessoas físicas e jurídicas;

PL 1.725/24 - Programa microcrédito - Em discussão;

PL 2.597/24 - Seguros, marco legal – Em discussão; 

Acompanhamento Alerta Legislativo - www.terraviva.com.br – Fontes: Sites Senado e Câmara meses junho/julho 2024 (Terra Viva)

 

Jogo Rápido

Argentina – Primeiro crédito “em litros de leite”, será para robotizar uma fazenda leiteira
Uma fazenda de Villa María (Córdoba) se transformou no primeiro beneficiário de um crédito concedido em “litros de leite” na Argentina. A novidade foi anunciada durante a feira La Rural 2024, já que os papéis para a concessão do empréstimo foram firmados no estande da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca da Nação. O financiamento é através do Banco de Investimento e Comércio Exterior (BICE) para um estabelecimento que decidiu realizar um investimento de US$ 550.000 com o objetivo de adquirir um sistema de ordenha por robôs. Como é o empréstimo em litros de leite. Cabe lembrar que a nova ferramenta de crédito do BICE foi lançada pelas Secretarias de Coordenação de Produção e de Agricultura, Pecuária e Pesca para dar previsibilidade à pecuária leiteira e incentivar a produtividade. O financiamento está disponível para fazendas leiteiras de pequeno e médio porte (PYME) que vendem para indústrias que aderiram ao convênio com o Departamento Nacional do Leite e a operação de crédito com o BICE. O empréstimo será fixado em quantidade de litros de leite e, no momento do pagamento de cada parcela, converte-se a quantidade de leite em pesos, segundo o preço médio nacional estabelecido pelo Sistema Integrado de Gestão da Leiteria Argentina (SIGLeA).
O Ministério afirma que já se encontram em análise 130 projetos que permitirão duplicar a tecnologia aplicada ao setor e aumentar a atual produção de leite na Argentina. O destino são investimentos para compra de equipamentos, como sistemas de ordenhas por robôs, automatização de salas, sistemas de monitoramento, tanques de refrigeração, pasteurizadores e melhora das instalações, entre outros. (Infocampo Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 
 
 

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Porto Alegre, 29 de julho de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.189


Conseleite - Minas Gerais

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 25 de Julho de 2024, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga: a) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Maio/2024 a ser pago em Junho/2024. b) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Junho/2024 a ser pago em Julho/2024. c) A projeção para o maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Julho/2024 a ser pago em Agosto/2024.


Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. 

CALCULE O SEU VALOR DE REFERÊNCIA
O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite base, maior, médio e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. (Conseleite/MG)


Redução de carbono valoriza maior bacia leiteira do RS

Com a tragédia provocada pelas cheias de maio, a importância da bacia leiteira do Noroeste do Rio Grande do Sul foi ainda mais ampliada. Saíram desta região quase 70% dos 3 bilhões de litros de leite produzidos no Estado em 2023. O Rio Grande do Sul é o quarto maior produtor e o terceiro maior exportador de leite e derivados do Brasil.Mesmo com uma redução de até 50% no número de produtores gaúchos entre 2015 e 2023, a produtividade vem em ritmo crescente. E com ela, especialmente entre o Norte e Noroeste, vem também evoluindo as ações para redução de emissões e maior sustentabilidade na bovinocultura leiteira. Inclusive com um modelo de remuneração aos produtores mais eficientes.

A CCGL, que tem sede em Cruz Alta e concentra as produções leiteiras de boa parte das cooperativas da região, lidera, ao lado da Embrapa Trigo, a chamada Operação 365, que nada mais é do que a manutenção do solo coberto nas propriedades todos os dias do ano. O programa, ainda em fase de implantação, roda em 10 cooperativas. A partir das análises químicas e biológicas de talhões nas propriedades rurais, são criados índices de qualidade de manejo. Conforme a Embrapa, há diferença de até 40% na produtividade de acordo com o tipo de manejo.

A partir dos índices, aqueles trechos das propriedades recebem selos de qualidade. E quem tiver melhores índices, recebe benefícios da sua cooperativa, e inclusive, em relação ao crédito para a lavoura.

"O produtor é parte da solução, e não do problema ambiental. E quando ele apresenta os índices de qualidade, com comprovação de maior produtividade, ele está apresentando uma garantia de menores riscos aos bancos financiadores, por exemplo. O objetivo da Operação 365 é garantir benefício ao produtor mais comprometido com a sustentabilidade", disse em um evento de qualificação do programa na Cotrisal, em Sarandi, o gerente de pesquisa da CCGL, Geomar Corassa.

No caso da produção leiteira, a operação é fundamental em relação ao pasto. Desde as cultivares mais adequadas, até a altura desta vegetação que alimenta o gado. Com o pasto mais alto, mais protegido estará o solo, e também é reduzida a emissão de metano pelos processos naturais do gado.

A estimativa da Embrapa é de que o manejo adequado do pasto tem a capacidade de reduzir em até 57% as emissões da bovinocultura leiteira. A pegada de carbono da produção leiteira é dividida entre a própria atividade agropecuária (65%), a consequente produção de alimentos (32%), a produção dos fertilizantes usados na propriedade (2,5%) e os combustíveis e eletricidade usados durante o processo (0,5%).

O resultado direto da produção leiteira mais "verde" é a abertura ainda maior do mercado internacional ao produto gaúcho. No primeiro semestre deste ano, por exemplo, a CCGL garantiu inéditos 4% das exportações de Cruz Alta, o equivalente a US$ 14,5 milhões, em leite e nata.

A maior bacia leiteira do Rio Grande do Sul
Saem do Noroeste gaúcho 67% da produção do leite gaúcho.
O Estado é o 4º maior produtor do país e o 3º maior exportador.

Municípios produtores:
- Santo Cristo
- Augusto Pestana
- Crissiumal
- Ibirubá
- Marau
(Fonte: Jornal do Comércio)

No Fórum MilkPoint Mercado, associados do Sindilat têm 10% de desconto nas inscrições

Para acompanhar a discussão por especialistas dos temas predominantes na atualidade do mercado brasileiro de lácteos, os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) contam com 10% de desconto na inscrição para o Fórum MilkPoint Mercado. Para se inscrever, acesse: https://register.jalanlive.com/forummercado2024?ticket=cpDn.

Programada para o dia 13 de agosto, a atividade antecede o Interleite Brasil 2024, e será realizada no formato híbrido. A parte presencial acontece na cidade de Goiânia (GO), com transmissão ao vivo.

A programação está distribuída em três blocos principais: Os cenários de mercado; As novas fronteiras de mercado: o Nordeste brasileiro; e Investimentos e financiamento da cadeia láctea brasileira. O cronograma completo pode ser conferido no site: https://www.forummilkpointmercado.com.br. (Milkpoint)

 

Jogo Rápido

Declaração de Rebanho - Prazo de entrega vai até quarta 
O prazo para os produtores fazerem a Declaração Anual de Rebanho termina na próxima quarta-feira, dia 31. Até ontem, 254 mil declarações tinham sido entregues, de um total de 370 mil esperadas. Conforme o analista agropecuário e florestal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Paulo de Souza, as regionais com maior número de declarações em aberto e que devem se apressar são Bagé, Alegrete, Pelotas, Porto Alegre, Ijuí, Caxias do Sul, Osório, Lagoa Vermelha e Santa Maria. (Correio do Povo)