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Porto Alegre, 25 de outubro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.846

"Leite é a Perfeição" hoje e para a próxima geração

WDS 2018 FIL/IDF - O principal orador da FIL/IDF Cúpula Mundial de Leite 2018 (WDS-2018) deu o tom para os cinco dias do evento quando declarou que "Leite é a Perfeição", ecoando as palavras de Hipócrates, o pai da medicina moderna.

O ex-Secretário Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon que abriu o encontro anual WDS-2018 em Daejeon, na Coreia do Sul, no dia 15 de outubro insistiu que o leite é um importante alimento em termos nutricionais quando se dirigiu à audiência de mais de 700 pessoas. "Desde a antiguidade as pessoas entendiam o valor nutricional do leite e, hoje, é um alimento básico para a população mundial de mais de 7 bilhões de pessoas", disse Ban. Ele também observou que o setor lácteo "tem um papel de liderança nos esforços internacionais para atingir os objetivos do Desenvolvimento Sustentável para erradicar a pobreza e a fome, e construir um mundo sustentável onde a humanidade possa desfrutar de melhor educação, saúde e igualdade".

Também foi gratificante ver a mensagem gravada pelo Secretário Geral da Organização Internacional para Padronização (ISO), Sergio Mujica, reconhecendo o papel essencial da FIL/IDF na promoção dos padrões ISO entre seus membros em todo o mundo, além de contribuições pertinentes na formulação de padrões internacionais e estabelecimento de diretrizes para o setor lácteo. Ele disse: "Essa estreita colaboração entre a FIL/IDF e a ISO é mantida através do desenvolvimento de padrões únicos para métodos de análise e amostras para produtos lácteos, unificando experiência e normas que melhoram a conformidade na segurança e qualidade dos alimentos". Também vieram os elogios do Secretário do CODEX, Tom Heilandt ao ressaltar que a FIL/IDF é como "um consultor técnico essencial em todas as questões relacionadas ao leite e produtos lácteos". Ele enfatizou a necessidade de continuar a harmonização global de normais para facilitar os negócios.

"Há muito o que fazer para conseguir alimento bom e seguro em todas as casas, o tempo todo. Precisamos de parceiros para distribuir estrategicamente as tarefas. Para leite e produtos lácteos, será a FIL/IDF". Com cerca de 120 palestrantes de todo o mundo, distribuídas em mais 40 conferências durante toda a WDS-2018, muito foi ganho em conhecimento. Palestrantes e delegados debateram o papel dos laticínios em dietas sustentáveis bem como a contribuição do leite e produtos lácteos para atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, particularmente no que se refere à Fome Zero, eliminação da pobreza, saúde e bem-estar, igualdade de gênero e meios de subsistência.

Houve conferência especial para Programa Leite nas Escolas; Nutrição e Saúde; Segurança Alimentar; Meio Ambiente; Gestão Agrícola; Saúde e Bem-Estar Animal; Políticas e Economia Leiteira; e Marketing, que atraíram muitos interessados. As palestras ampliaram o conhecimento e a compreensão sobre cada assunto, com abordagens provocantes e estímulos aos espíritos inovadores. Finda Daejeon, a expectativa agora é a WDS-2019 em Istambul, que será realizada entre os dias 23 e 26 de setembro de 2019. Esse foi o documento da Diretora Geral da FIL/IDF, Caroline Emond, encerrando a WDS-2018. (FIL/IDF - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Além dos lácteos

Independentemente de quem assumir o comando do Brasil em 2019, a economia vai se recuperar. Este ao menos tem sido o mantra que a Laticínios Bela Vista, dona da marca Piracanjuba, entoa desde o início do ano. Luiz Cláudio Lorenzo, diretor comercial da companhia, explica que a empresa esperou 2018 para destravar os investimentos, os quais ele prefere não revelar em todas as suas cifras. "Em 2018, mudamos o perfil, temos sinalização desde o início do ano de crescimento mais forte neste ano, apostando em maior recuperação da economia em 2019", afirma.

A empresa guardou todas as novidades em 2017 para apresentá-las ao mercado apenas neste ano. Desde janeiro, a Bela Vista fez nada menos que 18 lançamentos de produtos, a maioria pela marca Piracanjuba e Leite Bom. "No ano de 2017, a gente foi mais prudente com os investimentos, um ano de muita dificuldade, de muita restrição no consumo", explica o executivo, há dez anos na companhia, alçado neste ano a porta-voz para representar os proprietários, os irmãos Marcos e Cesar Helou.

A empresa, criada em 1955, em Piracanjuba (GO), registrou receita líquida no ano passado de R$ 2,9 bilhões, um aumento de 8% em relação a 2016. Esse resultado ajudou o laticínio a passar da quinta posição no ranking dos maiores produtores de leite em 2016, de acordo com a Associação dos Produtores de Leite (Leite Brasil), para a quarta posição em 2017. E a expectativa para 2018 é crescer 25% em receita líquida, impulsionada pelos novos produtos e pela ampliação da captação de leite nos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás. "Vamos chegar à terceira posição", aposta Luiz Cláudio.

Com esse investimento em ampliação, a empresa vai elevar em 15% a captação de leite em 2018. No ano passado, a Bela Vista chegou a processar 1 bilhão de litros do produto, fornecido por 7 mil fazendeiros do país.

 


 
Segundo Luiz Cláudio, esses criadores passam por uma rigorosa avaliação de qualidade. A companhia possui um projeto chamado Pró-Campo, de aperfeiçoamento e estímulo aos seus produtores de leite. Até o fim do ano, esse programa será levado a Governador Valadares, em Minas Gerais, onde a empresa produz, desde 2014, leite longa vida integral, desnatado, semidesnatado, creme de leite e bebidas lácteas. Luiz Cláudio explica que essa iniciativa contribui para a melhoria da qualidade da matéria-prima por meio de treinamentos dos criadores para o melhor manejo dos animais. "É preciso recuperar a produção de leite da região de Governador Valadares. Ao longo do tempo, a produção de lácteos dessa área foi ficando um pouco mal assistida pelas indústrias que estavam lá. E entendemos que precisamos restabelecer a confiança dos produtores."

Que o leite é a principal matéria-prima da companhia, disso não há dúvidas. Mas há sempre espaço para novidades. Entre os lançamentos feitos pela companhia neste ano, Luiz Cláudio destaca produtos que não são lácteos, com o intuito de mostrar que a diversificação é boa para todo negócio. "Somos um dos três maiores players em leite longa vida, leite condensado, creme de leite e bebidas lácteas, e podemos ser maiores", diz. Porém, avalia, há um novo mercado em ebulição: pela marca Viva Bem, a Bela Vista apresentou um chá-mate pronto para beber e, em parceria com a Blue Diamond Growers, empresa californiana líder na venda de amêndoas, lançou a Almond Breeze, bebida feita com base nesse fruto.

 

"A gente entende que esse é um mercado em evolução, em crescimento. É um nicho de mercado, sem dúvida. Mas vem crescendo nos últimos anos, uma bebida alternativa ao leite", diz o diretor. "Há interesse por pessoas que são intolerantes à lactose e pelos veganos. E, claro, é uma bebida de cereais, com baixa caloria." Ambas as bebidas são produzidas na unidade da companhia em Bela Vista de Goiás (GO). A empresa atua também com unidades fabris em Doutor Maurício Cardoso (RS), Maravilha (SC) e Sulina (PR). Há uma fábrica em Imperatriz, no Maranhão, que está no radar da Bela Vista para ser arrendada há mais de um ano, mas problemas judiciais relativos ao antigo dono tornam esse movimento imprevisível. Em 2019, a companhia deverá terminar a reforma na fábrica de queijo muçarela em Sulina. A unidade, que processava 50.000 litros de leite por dia, terá sua capacidade triplicada. O valor do investimento, isso o executivo goiano não revela. "O valor desse investimento, e dos investimentos totais, não informamos para não despertar os concorrentes. O sentido é que este ano voltamos a investir um pouco mais, acreditando na estabilização da economia independentemente de quem será o presidente do país."

A companhia também passou por mudanças em sua sede. Em setembro, o escritório central mudou de Bela Vista para Goiânia. A maioria dos 300 funcionários mora na capital e precisava se deslocar todo dia 45 quilômetros entre as duas cidades. A empresa ainda tem planos futuros de se internacionalizar. "Hoje, a Bela Vista já é grande, mas podemos ser ainda maiores." (Globo Rural) 

 

Propriedade de Bossoroca destaca-se pela gestão na atividade leiteira
Dia de Campo - A forma como é conduzida a gestão da propriedade Agrofan, de Ademar, Nair e Ezequiel Fanzlau, em Bossoroca, chamou a atenção do público que participou de um dia de campo na última sexta-feira (19/10). A propriedade é uma unidade de referência tecnológica em bovinocultura de leite assistida pelo Programa de Gestão Sustentável da Agricultura Familiar (PGSAF), coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e executado pela Emater/RS-Ascar. Além do leite, a família também tem como fonte de renda o cultivo de grãos. Durante o diagnóstico realizado no início das atividades do PGSAF observou-se que os solos explorados apresentavam altos índices de degradação e a produtividade da soja era baixa. Diante deste quadro iniciaram-se diversas atividades para reverter a situação, como a produção de forragens para as matrizes leiteiras. A progressão e resultados da família assessorada no PGSAF nas atividades de bovinocultura leiteira e grãos, principalmente soja; as providências tomadas em relação ao manejo, conservação e o uso do solo e os respectivos resultados obtidos; produção para autoconsumo, com valoração monetária da produção de alimentos da propriedade; agricultura de base ecológica, com orientações sobre compostagem e aproveitamento de resíduo orgânico originário das matrizes leiteiras; e energia fotovoltaica, abordando análise de custos e benefícios puderam ser conhecidos pelos participantes do Dia de Campo. Assim, o público presente, pode observar, avaliar e comprovar as estratégias e ações que se desenvolveram, bem como os resultados obtidos. Um dos destaques nesta propriedade é o contexto de sucessão familiar que foi estabelecido. Aos 24 anos o filho Ezequiel já se apresentava como sucessor e um dos responsáveis pelas anotações, controles e análises dos custos das atividades. O acompanhamento da gestão recebe assessoria da Emater/RS-Ascar. O evento foi promovido pela Emater/RS-Ascar e SDR, com apoio da Secretaria Municipal da Agricultura e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Dentre as autoridades presentes estiveram o prefeito de Bossoroca, José Moacir Fabrício Dutra, vereadores Paulo Sodré e Ruth Veloso, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, João Iraí Lunardi Sodré, vice-presidente da Cermissões, Diomedes Reck, secretário municipal da Agricultura, Enerton Souza Oliveira, gerente da agência local do Banco do Brasil Ciro e supervisor da Emater/RS-Ascar, Joney Braun. (Emater/RS)

 

Porto Alegre, 24 de outubro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.845

Exportações e Importações brasileiras de lácteos - 2018

Comércio exterior - O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) atualizou o site de estatísticas, causando interrupção no fornecimento dos dados da forma como vinha sendo feita desde 1996. 

Diante disso foi preciso alterar a forma de trabalhar os números, causando atraso com adaptações aos novos formatos. Uma vez concluída a migração de dados, o site Terra Viva volta a divulgar regularmente as estatísticas. É importante observar que pode haver alteração entre dados divulgados anteriormente pela Terra Viva e os atuais, resultado de alterações na forma de arredondamento realizadas nos dados primários, mas, nenhum valor que seja significativo estatisticamente.

As exportações brasileiras de produtos NCM 04 nesses primeiros 9 meses do ano são bem inferiores às importações, tanto em valores, volumes ou equivalente leite. Em equivalente leite exportamos apenas 9% do que importamos, mantendo o Brasil como um importador líquido de leite, embora esteja entre os cinco maiores produtores mundiais.   

Os itens mais importados são leite em pó e queijo, que juntos respondem por mais de 80% dos gastos com exportações. Argentina e Uruguai dominam 72% do mercado brasileiro de importação de lácteos, seguidos pelos Estados Unidos (2,4%) e Holanda (1,9%). O primeiro vem se tornando um grande fornecedor de queijos, e a Holanda, além de vender queijos, também fornece leite em pó.

Embora no acumulado do ano as importações brasileiras tenham caído em relação ao mesmo período de 2017, setembro de 2018 superou em 1,4%, tanto em valores como em volumes, as compras realizadas em setembro de 2017. (MDIC - Elaboração Terra Viva)

Preço do leite ao produtor no Estado diminui 2,44%

O valor de referência do leite projetado para outubro no Rio Grande do Sul é de R$ 1,1410 por litro, 2,44% abaixo do consolidado de setembro, que fechou em R$ 1,1696. O indicador, divulgado pelo Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite (Conseleite-RS) ontem, sinaliza um movimento de estabilização do mercado uma vez que a redução do litro no mês anterior foi menor do que o esperado inicialmente (R$ 1,1480). Segundo o professor Eduardo Finamore, da Universidade de Passo Fundo (UPF), o movimento de estabilidade tende a seguir até dezembro, e o aquecimento do mercado só deve vir no início de 2019. 

O presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, informou que a indústria enfrenta aumento de custos pela variação cambial e a expectativa é pelo ingresso da safra de Minas Gerais e Goiás no mercado. Segundo Guerra, com o avanço de outubro, já se observam ajuste de preços. Além disso, segundo o dirigente, setembro foi um mês de vendas difíceis devido aos sucessivos feriados. 

Os dados de outubro do Conseleite refletem movimento do leite UHT, que caiu 2,24% no mês, e a mudança no mix de produção no Rio Grande do Sul, que expandiu o processamento de leite em pó a partir da segunda metade de setembro. "Mesmo assim, os preços neste ano ainda estão bem acima do padrão de 2017", informou Finamore. 

Em termos nominais (com correção da inflação), o economista indica que o valor médio pago em 2018 (média dos valores mensais entre janeiro e outubro de 2018 corrigida pelo IPCA) é o maior da série histórica do Conseleite: R$ 1,1310. "É preciso considerar que os preços melhores também vieram acompanhados de aumento dos custos de 5,14% no acumulado do ano de 2018", indicou Finamore. 

Durante reunião do Conseleite na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), em Porto Alegre, representantes dos produtores e da indústria debateram o potencial competitivo para exportação. O diretor da Farsul, Jorge Rodrigues, ressaltou os desafios à frente. "Ainda temos um mercado muito grande dentro do Brasil, principalmente em nichos de alto valor agregado. Precisamos nos preparar para exportar, mas para trabalhar com produtos de valor agregado. Esse é o nosso futuro", salientou. Guerra completou, lembrando que ampliar a presença do Brasil no exterior passa por ganhar competitividade. (Jornal do Comércio) 

LEITE/CEPEA: baixos consumo e liquidez pressionam derivados

Leite UHT - Os preços dos produtos lácteos estão em queda, conforme indicam pesquisas do Cepea. A média do leite UHT fechou a R$ 2,4968/litro, e a do queijo muçarela, a R$ 18,57/kg, baixas de 2,31% e 0,05% respectivamente, de 15 a 19 de outubro. 

Segundo agentes consultados pelo Cepea, com o baixo consumo e o volume pequeno de negociações, os estoques começaram a subir e, com isso, optaram por reduzir a produção. Para os próximos dias, agentes afirmam que os preços desses derivados devem seguir em queda. (Cepea) 

Braço de lácteos da Kirin atrai grande marca chinesa

Lácteos da Kirin - A venda da unidade de lácteos australiana da Kirin Holdings atraiu o interesse da maior produtora de leite da China e da rival canadense Saputo, disseram pessoas a par do assunto.

A Inner Mongolia Yili Industrial Group, a maior empresa de lácteos da China, e a Saputo conversaram com bancos de investimento sobre a possibilidade de analisar ofertas potenciais pela divisão Lion Dairy & Drinks, disseram as pessoas. A Kirin pediu ofertas para uma primeira rodada até o fim de novembro, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque as informações são privadas.

A unidade da fabricante de cerveja japonesa poderia alcançar cerca de 2 bilhões de dólares australianos (US$ 1,4 bilhão), disseram as pessoas. A Lion Dairy, que produz o leite "Big M" e o café gelado "Dare", pode atrair interesse também de outras empresas de bebidas, como a australiana Coca-Cola Amatil, segundo as pessoas.

A segunda maior fabricante de cervejas do Japão vem reduzindo o escopo de seus negócios para melhorar a lucratividade em meio à queda do consumo de cerveja em seu mercado interno, onde também busca atrair consumidores com cervejas artesanais de maior margem. A Kirin iniciou o processo de venda da Lion Dairy após um mês de análise estratégica, informou em comunicado, em 10 de outubro.

A Saputo concluiu a aquisição da produtora de lácteos australiana Murray Goulburn Co-operative em abril. As deliberações a respeito de possíveis ofertas estão em estágio inicial e as empresas podem decidir não apresentar ofertas, disseram as pessoas.

Representantes da Kirin, da Saputo e da Coca-Cola Amatil preferiram não comentar e um representante da Yili não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A Kirin comprou a divisão de lácteos e bebidas em 2007 por um valor de empresa de cerca de US$ 2,6 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg. A unidade compra cerca de 1 bilhão de litros de leite por ano de mais de 550 produtores de lácteos australianos e esmaga cerca de 75.000 toneladas de frutas de pomares de todo o país, segundo seu website. (Economia UOL)

Leite: saiba como manter produção durante o horário de verão
Horário de verão - O horário de verão começa no dia 4 de novembro em dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Mas nesta segunda-feira, dia 22, muita gente pelo Brasil foi surpreendido com computadores e celulares com uma hora adiantados. A confusão aconteceu porque, tradicionalmente, o horário de verão começa na terceira semana de outubro. Mas neste ano a troca foi adiada para primeira semana de novembro, depois de uma determinação do presidente Michel Temer, tomada ainda no ano passado. Vídeo Com os relógios adiantados, o gado leiteiro é o primeiro sentir a mudança. O pesquisador da Embrapa Gado de Leite Luiz Gustavo Siqueira conta quais são os impactos e qual manejo deve ser adotado para evitar prejuízos. (Canal Rural)

 

Porto Alegre, 23 de outubro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.844

Sindilat prepara Fórum Itinerante do Leite em Teutônia

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) apresentou, nesta terça-feira (23/10), durante a reunião de associados em Porto Alegre (RS), a 7ª edição do Fórum Itinerante do Leite, que será realizada em Teutônia. O evento ocorrerá no dia 22 de novembro no Ginásio da Sociedade Esportiva e Recreativa (SER) Gaúcho. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a ideia é levar informação de ponta ao produtor rural e explorar as potencialidades da região, uma das bacias leiteiras mais expressivas do Estado.  O 7ª Fórum Itinerante do Leite é uma promoção do Sindilat, Secretaria da Agricultura, Ministério da Agricultura, Emater, Fundesa, Fetag, Farsul e Colégio Teutônia. 

Entre os destaques da programação estão painéis sobre o uso de novas tecnologias para qualificar o dia a dia no campo e ferramentas de inteligência para profissionalizar a gestão dos tambos. A agenda ainda apresentará aos produtores da região o trabalho realizado pelo Conseleite, painel em que se pretende explicar a metodologia de cálculo do valor de referência divulgado todos os meses no Rio Grande do Sul. "Queremos mostrar aos produtores como utilizar as informações disponíveis para profissionalizar seus sistemas de produção, elevar renda e competitividade", acrescentou Palharini. 

À tarde, o fórum contará com quatro oficinas técnicas: Eficiência Energética e Energia Alternativa Aplicada na Propriedade; Panorama da Tuberculose e Brucelose no Vale do Taquari; Balanceamento de Dietas para Vacas Leiteiras em Lactação e Reprodução e Controle de Doenças Reprodutivas. Para finalizar a agenda, haverá happy hour com degustação de produtos lácteos e Concurso de Leite em Metro, disputa tradicional na região que premia os amantes do leite. 

Durante a reunião de associados desta terça-feira, coordenada pelo presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, também foi debatido o atual cenário do setor lácteo no Rio Grande do Sul. Unanimidade entre as empresas foi a dificuldade enfrentada pelas indústrias nos meses de setembro e outubro. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 


Crédito: Carolina Jardine

 

Conseleite indica referência do leite em R$ 1,1410 no RS


Foto: Carolina Jardine
Na foto: Jorge Rodrigues, Pedrinho Signori e Alexandre Guerra

O valor de referência do leite projetado para outubro no Rio Grande do Sul é de R$ 1,1410, 2,44% abaixo do consolidado de setembro, que fechou em R$ 1,1696. O indicador, divulgado pelo Conseleite nesta terça-feira (23/10) na sede da Farsul, de Porto Alegre (RS), sinaliza um movimento de estabilização do mercado uma vez que a redução do litro no mês anterior foi menor do que o esperado inicialmente (R$ 1,1480). Segundo o professor da UPF Eduardo Finamore, o movimento de estabilidade tende a seguir até dezembro, e o aquecimento do mercado só deve vir no início de 2019.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, informou que a indústria enfrenta aumento de custos pela variação cambial e a expectativa é pelo ingresso da safra de Minas Gerais e Goiás no mercado. Segundo ele, com o avanço de outubro, já de observa ajuste de preços. E completou: setembro foi um mês de vendas difíceis devido aos sucessivos feriados.

Os dados de outubro do Conseleite refletem movimento do leite UHT, que caiu 2,24% no mês, e a mudança no mix de produção no Rio Grande do Sul, que expandiu o processamento de leite em pó a partir da segunda metade de setembro. "Mesmo assim, os preços neste ano ainda estão bem acima do padrão de 2017", informou Finamore. Em termos nominais (com correção da inflação), o economista indica que o valor médio pago em 2018 (média dos valores mensais entre janeiro e outubro de 2018 corrigida pelo IPCA) é o maior da série histórica do Conseleite: R$ 1,1310. "É preciso considerar que os preços melhores também vieram acompanhados de aumento dos custos de 5,14% no acumulado do ano de 2018", indicou Finamore.

Durante a reunião presidida por Pedrinho Signori, representantes dos produtores e da indústria debateram o potencial competitivo para exportação. O diretor da Farsul, Jorge Rodrigues, ressaltou os desafios à frente. "Ainda temos um mercado muito grande dentro do Brasil, principalmente em nichos de alto valor agregado. Precisamos nos preparar para exportar, mas para trabalhar com produtos de valor agregado. Esse é o nosso futuro", salientou. Guerra completou, lembrando que ampliar a presença do Brasil no exterior passa por ganhar competitividade. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

Sulleite é novo associado do Sindilat

A Cooperativa Sulleite, de Santa Vitória do Palmar (RS), é a nova associada do Sindilat. Com 21 anos de atuação na região Sul do estado e 48 produtores associados, é conhecida pela qualidade do doce de leite que fabrica na região. A cooperativa é representada na reunião de associados por seu executivo Raul Amaral. 
A filiação ao Sindilat é parte de um movimento de expansão da Sulleite, que, há três meses, obteve o Cispoa, o que, segundo ele, deve abrir novas portas aos produtos da cooperativa que trabalha com 18 mil litros por dia e tem parceria com a Coopar e a Cosulati. "A empresa vem crescendo focada no desenvolvimento do associado e no ganho de produtividade", pontuou.
Entre as metas para os próximos três anos está a implementação de uma etapa de produção de queijo e a retomada da fabricação de bebidas lácteas. No horizonte, a empresa também projeta ingressar em novas linhas lácteas. "Queremos captar 40 mil litros a cada dois dias e processar todo esse volume na indústria. A Sulleite é uma cooperativa pequena, mas que está dando passos sólidos", projetou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

SANIDADE COM A AJUDA DO CELULAR
Estudos recentes mostram que há cada vez mais adeptos às tecnologias no meio rural. Atentos a essa realidade, a Secretaria de Agricultura e o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) criaram novas ferramentas de comunicação. Além de telefone e e-mail, canal via WhatsApp permitirá troca de informações. Será possível enviar fotos, áudios e vídeos. Se forem identificados problemas, inspetores regionais da secretaria serão mobilizados para que medidas sejam tomadas. A ação tem aporte de R$ 100 mil do Fundesa e inclui distribuição de materiais educativos para conscientizar produtores do papel na prevenção, controle e erradicação de doenças. O material educativo está disponível no site agricultura.rs.gov.br. e o número de WhatsApp é o (51) 98445-2033. (Zero Hora)

 

Porto Alegre, 22 de outubro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.844

Conseleite/MS

Preço/MS - A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 19 de outubro de 2018, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de setembro de 2018 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de outubro de 2018. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor.  (Famasul)

 
 

Estudo mostra diferença entre os custos de produção e os preços ao produtor na Europa

De acordo com o último estudo do Bureau for Rural Sociology and Agriculture (BAL) - Qual é o custo de produção de leite? - o custo médio de produção de leite durante cinco anos em seis países europeus foi entre 41 e 46 centavos de dólar por quilo de leite. Entretanto, os preços ao produtor durante o mesmo período situaram-se em média entre 32 e um máximo de 35 centavos por quilo de leite. A autora do estudo, Karin Jürgens, disse que os produtores europeus de leite estão todos os meses no vermelho. "Se esse dilema não for resolvido, será cada vez mais difícil para os produtores de leite continuarem produzindo leite na Europa".

Segundo o European Milk Board (EMB), em 2017, os custos de produção em todos os seis países, incluindo remuneração e investimentos líquidos médios, foram significativamente mais elevados do que os preços do leite e situaram-se entre 43,39 centavos/kg (Alemanha) e 48,89 centavos/kg (Luxemburgo). E mesmo sem levar em conta os investimentos líquidos necessários, o déficit de custo médio ao longo de cinco anos é significativo e entre 14% (Dinamarca) e 27% (Bélgica e França).

 


 
Erwin Schöpges, produtor de leite da cidade de Amel, situada no leste da Bélgica, e presidente da EMB, contou que os números confirmam a situação tensa nas fazendas. "Nós, produtores de leite, nem sequer recuperamos nossos custos de produção - esquecemos a remuneração pelo nosso trabalho. Só podemos manter nossas fazendas vivas graças à renda complementar de atividades fora da agricultura", explicou o produtor. Os produtores europeus de leite também esperam que os custos aumentem no próximo inverno devido à escassez de alimentos induzida pela seca.

O estudo dos custos de produção foi recentemente apresentado aos especialistas do Observatório do Mercado do Leite da Comissão Europeia (MMO). "Eles tomaram nota dos números vermelhos em nossos balanços de produção de leite, mas não houve reclamações sobre o desequilíbrio na cadeia de fornecimento de alimentos", disse Schöpges, acrescentando que ficou desapontado com a falta de reação dos participantes.

O estudo BAL baseia-se em dados comparáveis e representativos a nível da UE compilados pela Comissão Europeia (dados da Rede de Informação Contabilística Agrícola - RICA e índices de preços agrícolas). Os custos de mão de obra são calculados com base nos padrões acordados para o respectivo país. Eles também consideram o nível de treinamento e qualificação do trabalhador, bem como os acordos salariais específicos do país para gerentes de fazenda. Nos cálculos de custos, os subsídios são deduzidos dos custos totais e os investimentos líquidos (média de 10 anos) também são mostrados. 

 

De acordo com o EMB, os valores dos custos trimestrais para a Alemanha mostram que apenas 80% dos custos de produção foram cobertos em julho de 2018, enquanto em abril foi de 78% e 88% em janeiro. Os custos de produção em julho foram de 43,28 centavos; no entanto, os produtores receberam apenas 34,56 centavos pelo produto.

Johannes Pfaller, produtor de leite do sul da Alemanha e membro do comitê executivo da EMB, também não vê qualquer convergência entre os preços do leite na fazenda e os custos de produção no médio prazo. "Os preços do leite estão longe de cobrir nossos custos de produção. Além disso, os custos da alimentação animal aumentarão no próximo inverno devido a falhas nas safras induzidas pela seca", disse Pfaller, acrescentando que agora é ainda mais importante estabelecer as condições para um mercado de leite estável como parte da Reforma da Política Agrícola Comum. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)

 

Governo de Portugal intercederá na UE para destravar comércio com Brasil

O secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, reuniu-se na sexta-feira (19) com o secretário da Agricultura e Alimentação de Portugal, Luís Viera, em Lisboa, e apresentou pleitos do Brasil junto à União Europeia para agilizar a exportação de produtos da agropecuária brasileira.

Os principais itens da negociação brasileira com a União Europeia são carne bovina, rastreabilidade bovina, regionalização da carne bovina termoprocessada, a ractopamina da carne suína, retomada de pré-listing a reabertura do mercado da União Europeia para o pescado brasileiro.

Na reunião, Vieira disse que Portugal intercederá junto à União Europeia na tentativa de destravar o comércio, oferecendo apoio ao Brasil nas negociações com o bloco europeu. Em contrapartida, o secretário português mostrou interesse em aumentar as exportações para o Brasil de limão, lácteos e pescados. E disse que Portugal também busca ampliar as vendas para o Brasil de queijos, vinhos, azeite, conservas e bacalhau, além de solicitar habilitação de plantas de pequenos produtores de suínos. Novacki reclamou da atual dinâmica do bloco europeu, onde o Brasil entrega seus pleitos diretamente aos países, mas que são encaminhados para análise pela União Europeia.

Neste sábado, 20, Novacki, assessores do Mapa e empresários brasileiros realizam visitas técnicas a estabelecimentos de produção de lácteos e a vinícolas na região do Dan, com a participação do ex-ministro português Jorge Paulo Sacadura Almeida Coelho, que já foi ministro da Administração Interna, ministro do Equipamento Social, da Previdência e primeiro ministro adjunto.

Brasil e Portugal possuem uma balança comercial equilibrada, com corrente de comércio bilateral entre as duas economias de 320 milhões de euros. De forma mais abrangente, a intenção do Brasil é consolidar e diversificar a pauta de exportação destinada à União Europeia.

No ano passado, as exportações do agronegócio brasileiro para a União Europeia somaram US$ 13,46 bilhões. Os principais produtos embarcados para os países europeus foram itens do complexo soja (34,35%), café (18,73%), carnes (12,15%), sucos (9,67%), fumo (5,95%), cereais (5,65%), frutas (4,82%) e outros (8,69%). Em 2017, o Brasil importou US$ 1,989 bilhão em itens do agronegócio europeu, sendo a maior parte formada por produtos industrializados. (As informações são do Mapa)

Uruguai - Medido em pesos ou em dólares, o produtor recebeu menos em setembro
Leite/Uruguai - Em setembro o preço médio pago aos produtores de leite chegaram em 9,83 pesos por litro, registrando queda de 1,4% em relação a agosto. Em dólares, o preço foi de US$ 0,30/litro caindo 6% em relação ao mês anterior. O teor de matéria de gorda de 3,74% e de proteína 3,39%, levou o valor dos sólidos totais a 137,9 pesos por quilo, nesse caso é um valor similar em agosto. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve aumento de 1,8%, em pesos, e 10,5% inferior, quando comparado em dólares. Os dados foram fornecidos a El Observador pelo Instituto Nacional do Leite (Inale), que elaborou sua análise com base em declarações das indústrias. (El Observador - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

 

Porto Alegre, 19 de outubro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.843

Reprodução de bovinos reunirá time de especialistas durante simpósio em Porto Alegre

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) promove na sexta-feira (26) o V Simpósio de Reprodução de Bovinos com a presença de palestrantes renomados do Brasil e do exterior. Além de temas importantes ligados à reprodução bovina - de raças de leite e de corte - o evento vai ampliar a discussão sobre outros aspectos que integram à produção de qualidade, como nutrição e sanidade animal.

De acordo com o professor da disciplina Grandes Ruminantes da Faculdade de Medicina Veterinária da UFRGS André Dalto, a expectativa é reunir cerca de 250 pessoas, especialmente veterinários, estudantes e, em menor número, produtores rurais.  "O evento propõe uma atualização do que está sendo feito em termos de pesquisa sobre reprodução bovina de leite e de corte, a troca de conhecimentos, o fortalecimento das relações entre os profissionais e, ainda, a prospecção de novos projetos e parcerias na área", elenca Dalto, que juntamente com os professores João Batista Borges (UFRGS) e Rodrigo Gonçalves (Ulbra) coordena o simpósio.

O V Simpósio de Reprodução de Bovinos acontece em Porto Alegre, no Auditório Informática - Campus do Vale da UFRGS. Entre os palestrantes confirmados para o evento estão Milo Wiltbank (Universidade de Wisconsin), Alejo Menchaca (Fundação URAUy), Pietro Baruselli (USP), Thiago Gallina (Unipampa), Hélio Rezende (ABS) e Felipe Moura (Pasto On Line). O evento começa às 8h e se estende até às 19h. Informações podem ser obtidas no e-mail simposiodebovinos@gmail.com ( Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Fila de petições de registro de alimentos está zerada

Registro de alimentos - A quantidade de petições para registro de alimentos que aguardavam na fila da Anvisa para avaliação da área técnica caiu de 640, em setembro de 2017, para apenas três, em setembro deste ano. O resultado representa uma queda de 99,5%, o que, tecnicamente, significa que a fila está zerada.

No mesmo período avaliado, os pedidos relacionados a alterações pós-registro de alimentos caíram de 391 para 35. Isso equivale a uma redução de 91%, o que também demonstra uma diminuição muito importante no número de pedidos que aguardavam na fila.

Melhorias
Segundo a titular da Gerência Geral de Alimentos da Anvisa, Thalita Lima, a redução drástica das filas de registro e pós-registro é resultado do esforço da equipe de gestores e servidores da área, bem como da melhoria de processos e gestão, com foco em resultados.

"Nossa estratégia começou a ser implantada em 2016, com uma reestruturação interna, separando os processos de análise de registro, pós-registro e avaliação de segurança e eficácia de ingredientes, permitindo melhor gestão e aprofundamento das especificidades da avaliação de cada tipo de petição", afirma Thalita.

"Trabalhamos intensamente na metrificação dessas análises, o que permitiu à área adotar o teletrabalho, que prevê um aumento de produtividade de, pelo menos, 20%", explica o gerente de Registro de Alimentos da Agência, Nélio Aquino. "Também revisamos os check lists de documentos, detalhando de forma clara e específica como deveriam ser instruídos e analisados os processos. Por último, fizemos o desmembramento das filas de petições, conforme a complexidade das análises", completa Aquino.

Suplementos
A conclusão da estratégia da Anvisa foi concretizada com a publicação do marco normativo de Suplementos Alimentares, por meio de cinco resoluções da Diretoria Colegiada (RDCs), além de uma instrução normativa (IN), aprovadas pela Dicol em julho de 2018.

"Estabelecemos as listas dos ingredientes permitidos, os respectivos limites mínimos e máximos, bem como as listas das alegações autorizadas para uso. As listas dão transparência ao que está aprovado, auxiliando na fiscalização e tornando dispensável a análise prévia dos produtos", diz a gerente de Pós-Registro de Alimentos da Agência, Ângela Castro.

Ela explica que, mesmo mantendo seis categorias de alimentos sob registro obrigatório, a meta da área para o próximo ano é de que a primeira manifestação em relação às petições de registro e pós-registro seja feita no prazo de 60 dias, conforme estabelece o Decreto-Lei 986, de 1969.

Novo paradigma
A redução das filas, aliada ao rigor técnico da norma de suplementos alimentares, insere a área de Alimentos da Anvisa em um novo paradigma regulatório, em sintonia com o modelo adotado por países europeus, pelos Estados Unidos e pelo Canadá. Isso porque, agora, o foco transcende o registro e passa a ser a avaliação de segurança e eficácia de novos ingredientes.

A Anvisa vem se estruturando e aprimorando seus processos para enfrentar esse desafio. "As análises de segurança e eficácia são mais complexas e, consequentemente, requerem maior tempo de análise em relação às petições de registro e pós-registro. Para otimizarmos nossa atuação, trabalhamos no mapeamento de fluxos, na parametrização das análises e na padronização dos pareceres técnicos", explica a gerente de Avaliação de Riscos e Eficácia da Agência, Lígia Schreiner.

Essas mudanças trazem novos desafios à Agência. Por isso, para o próximo ano, três processos de trabalho serão o foco da atuação área:

1.    Avaliação de segurança e eficácia: aprimoramento dos elementos da análise técnica, em alinhamento contínuo com as referências internacionais; revisão dos check lists de documentos, formulários internos de análise e pareceres técnicos; metrificação e inserção das modalidades de teletrabalho e dispensa de controle de assiduidade (DCA) na área; adoção de estratégias de organização das filas de petições, além da capacitação constante da equipe técnica.
2.    Agenda regulatória: fortalecimento da análise de impacto regulatório, da simplificação, da previsibilidade e da racionalização do estoque regulatório, executada dentro de uma dinâmica fluída e articulada, com vistas à proposição de medidas regulatórias efetivas, proporcionais e construídas com transparência e participação social.
3.    Comunicação com os atores externos: aprimoramento do diálogo com o setor produtivo e com os consumidores, aperfeiçoando os canais de comunicação, e reforço ao reconhecimento da Agência enquanto fonte relevante, confiável e útil de informações.

Recursos
Ganhos importantes de eficiência já haviam sido alcançados pela área nos recursos de alimentos. "No ano passado, já havíamos reduzido drasticamente a fila de recursos. A publicação da Lei 13.411, de 2016, aliada a forças-tarefas e à padronização de procedimentos internos, permitiram a redução da fila de 58 para 10 recursos aguardando análise, quantidade compatível com a capacidade de saída da área técnica, o que tem mantido essa fila em níveis baixos e estáveis", explica a chefe da Coordenação de Análise e Instrução de Recursos de Alimentos (Corea), Ana Paula Peretti. Os dados citados por ela são referentes ao período de janeiro de 2017 a setembro deste ano. Confira os dados completos do levantamento da Anvisa. (Anvisa)

 

IN que internaliza a qualidade do leite e pó e outros regulamentos é publicada no DOU

No último dia 16/10 foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) a Instrução Normativa n° 53/2018 que internaliza o Regulamento Técnico Mercosul de Identidade e Qualidade do Leite em Pó. Segundo fontes seguras, essa foi a última etapa de uma longa negociação. Dentre os padrões estabelecidos, alterou-se o teor mínimo de proteína do leite em pó de 36% para 34%. Também, foi definida a lista de ingredientes para padronização. O principal objetivo do anexo é "fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverão ser cumpridas para o leite em pó e o leite em pó instantâneo destinados ao consumo humano, com exceção do leite destinado às formulações para lactantes e farmacêuticas". Sobre a descrição apontada no documento, "entende-se por leite em pó o produto que se obtém por desidratação do leite de vaca, integral, desnatado ou parcialmente desnatado e apto para a alimentação humana, mediante processos tecnologicamente adequados. O teor de gordura e/ou proteínas poder ajustar-se unicamente para cumprir os requisitos de composição estipulados na Seção 4 do presente RTM, mediante adição e/ou extração dos constituintes do leite, de maneira que não se modifique a proporção entre a proteína do soro e a caseína do leite utilizada como matéria-prima".

Com relação à composição, para ajustar o teor de proteínas do leite de vaca, "poderão ser utilizados os seguintes produtos lácteos: Retentado de leite > o retentado de leite é o produto que se obtém da concentração da proteína do leite mediante ultrafiltração do leite integral, leite parcialmente desnatado ou leite desnatado; Permeado de leite > o permeado de leite é o produto que se obtém da extração da proteína e da gordura do leite mediante ultrafiltração do leite integral, leite parcialmente desnatado ou leite desnatado; Lactose > constituinte natural do leite, que se obtém usualmente do soro, com um teor de lactose anidra não inferior a 99,0% m/m na base seca. Pode ser anidra ou conter uma molécula de água de cristalização ou constituir uma mistura de ambas as formas".

Para a entrada em vigor deste RTIQ (Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade), a ANVISA também teve que editar a Resolução RDC nº 244/2018, que dispõe sobre os aditivos alimentares e os coadjuvantes de tecnologia autorizados para uso em leite em pó. Confira abaixo a publicação na íntegra. (MilkPoint)

A produção de leite na UE em 2018 pode subir somente 0,8%
Produção/UE - Nos sete primeiros meses de 2018 a captação de leite na União Europeia (UE) aumentou 2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A previsão para o segundo semestre é de que haja queda 0,3% na mesma comparação, o que limitaria o crescimento anual a apenas 0,8%, de acordo com as últimas estimativas da Comissão Europeia (CE). Para 2019, as previsões comunitárias apontam para uma captação similar à de 2018, ou seja, aumento em torno de 0,9%. Em relação ao rebanho a projeção é que o desempenho seja similar em 2018 (com queda de 0,3%) e em 2019 (-0,4%). O motivo da queda na captação deste ano foi a forte seca que afetou os países do norte e centro da Europa e que impactaram fortemente na produção de pastagens e volumosos. O clima excepcionalmente quente e seco no centro e norte da Alemanha, Benelux e noroeste da França afetaram o crescimento das pastagens. Estima-se que a produtividade nesses países tenha sido a menor em 20 anos. Entre janeiro e julho, a Itália foi a que teve maior aumento da captação acumulada (+7,2%), seguida pela Alemanha (+3,2%), Polônia (+2,7%) e a Espanha (+2,4%), de acordo com a Eurostat. Dentre os grandes produtores, somente houve redução no nível de entregas nos sete primeiros meses de 2018, na Holanda (-1,4%) e Irlanda (_0,5%). De acordo com as previsões da CE, a captação de leite conjunta de 2018 da Alemanha, Bélgica, Itália, Polônia e Espanha serão maiores que as de 2017, e a variação estará entre 2 e 3%. Mas, serão menores na Irlanda (pela seca) e na Holanda (pela obrigação de reduzir o fosfato). Quanto às previsões de preço, é possível que na segunda metade do ano, os preços aumentem ligeiramente, mas, isto não significaria crescimento das margens do pecuarista porque houve incremento dos custos de produção (não somente a alimentação animal, mas, também a energia). (Agrodigital - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

Porto Alegre, 18 de outubro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.842

Conseleite SC 

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 18 de outubro de 2018 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Setembro de 2018 e a projeção dos preços de referência para o mês de Outubro de 2018. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (Conseleite SC) 

 
 
 

Uruguai investe em novas tecnologias na produção leiteira

Na quarta-feira passada (10), foi inaugurado na cidade de Paysandú um novo projeto de última geração na Rede Setorial Tecnológica (RTS) por meio de um investimento de cerca de US$ 700 mil que aposta em uma cadeia leiteira de futuro no Uruguai. Com grande participação do público, a RTS inaugurou sua plataforma de pesquisa na unidade de laticínios da Estação Experimental Mário A. Cassinoni, da Faculdade de Agronomia.

A Rede Setorial de Inovação cumpre o objetivo de fornecer respostas sólidas, baseadas em informações científicas geradas nos sistemas de produção e estações experimentais, trabalhando em conjunto com profissionais, produtores e instituições públicas e privadas envolvidas na rede. A proposta implica em uma interação associativa de atores do setor para realizar conjuntamente funções em pesquisa, desenvolvimento e comunicação.

Este projeto, além de ser um importante investimento econômico público/privado do país, constitui um esforço humano que se comunica com valores muito típicos do setor leiteiro: intenso trabalho, solidariedade, generosidade, trocas, questionamentos, debates, acordos, entre outros. 

Por que uma RTS?
A RTS é um acordo entre UdelaR, Conaprole, INALE, CRI, INIA, LATU e ANII para fortalecer a pesquisa, a inovação, o desenvolvimento e a formação de capital humano em na cadeia láctea uruguaia. O acordo inicial baseou-se em um projeto chamado "Sistemas de produção de leite competitivos, simples e sustentáveis: o desafio da leiteria uruguaia" (outubro de 2015 a setembro de 2019).

O processo de intensificação da produção de laticínios uruguaia nos últimos 10 anos resultou em sistemas leiteiros com maiores níveis de produtividade, com aumento de carga animal e produção individual, melhores resultados econômicos, custos mais altos, maiores exigências de investimento, níveis aumento da complexidade (maior demanda de capital humano) e maior pressão sobre os recursos naturais. Além disso, os sistemas que estão na fronteira produtiva não têm respostas claras do ponto de vista tecnológico.

A Rede Setorial de Inovação está em conformidade com o objetivo de fornecer respostas sólidas, baseadas em informações científicas provenientes de informações nacionais e regionais, dos sistemas de produção e das estações experimentais, trabalhando em conjunto com os profissionais que oferecem serviços em nível comercial, os produtores que controlam suas fazendas leiteiras e as instituições públicas e privadas envolvidas na RTS. A proposta implica uma mudança metodológica de interação associativa de atores do setor para realizar funções em pesquisa e extensão em conjunto.

Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento em Escala Comercial na EEMAC
Exemplo > para estimar o impacto do ambiente, construiu-se um estábulo para o grupo controle que será usado para visualizar diferentes estratégias de manejo que estão sendo realizadas no país e outras alternativas tecnológicas de baixo custo.

Os cochos estão disponíveis com sensores que permitem determinar o consumo individual das 64 vacas. Uma nova fazenda leiteira com equipamentos de ordenha de última geração foi construída com registro automático dos eventos mais importantes e que estão associados ao processo. Essas pesquisas são importantes porque contribuem para que o país responda aos desafios de crescimento e competitividade no setor lácteo. (As informações são do Tardáguila Agromercados, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Secretário Geral da ISO destaca o papel das normas internacionais de segurança alimentar

WDS 2018 - A Federação Internacional do Leite (FIL) desempenhou um papel fundamental na promoção de padrões ISO entre seus membros em todo o mundo e contribuiu para a formulação de normas e diretrizes internacionais para o setor lácteo. O Secretário Geral da Organização Internacional de Normatização (ISO), Sergio Mujica, disse isso em mensagem gravada em vídeo para a Conferência de Segurança Alimentar da IDF World Dairy Summit 2018 (WDS-2018) em Daejeon na Coreia do Sul, realizada em 17 de outubro de 2018.

"Essa forte colaboração entre a FIL e a ISO continua através do desenvolvimento conjunto de padrões para métodos de análise e amostragem de produtos lácteos, que reúnem conhecimento e padrões em laticínios para aperfeiçoamento de conformidades em segurança e qualidade de alimentos", disse Mujica. 

"Esta conferência internacional é uma plataforma útil para reunir especialistas e participantes globais do setor lácteo para fortalecer a colaboração em segurança, sanidade e sustentabilidade de alimentos com padrões internacionais. O compartilhamento de experiências e ideias inovadores pode trazer um bem maior para a comunidade no mundo todo".

A eficiência no uso circular de recursos pode levar ao desperdício zero
A mudança de paradigma que está ocorrendo no século XXI sai da eficiência linear de produção em direção à eficiência circular no uso de recursos, o que pode levar à meta de desperdício zero, disse o Dr. Martin Scholten da Universidade de Wageningen da Holanda. Ele explicou que isso envolve a otimização no uso eficiente de recursos do sistema agroalimentar, onde a biomassa, incluindo resíduos agrícolas, resíduos alimentares, e estercos sejam usados como fertilizantes orgânicos para produzir cultivos de alimentos.

O recurso circular ajuda na sustentabilidade do planeta, dos lucros, e das pessoas, afirmou Dr. Scholten, quando falava sobre O Futuro do Leite: Desafios e Perspectivas, dentro da programação do dia 16 de outubro do WDS-2018 em Daejeon.

"Os alimentos circulares respeitam o clima ao usar com inteligência os recursos para cultivar a terra, sem produzir com a utilização de uma ração específica, melhor usa das terras agrícolas, redução das emissões agrícolas, uso inteligente de adubo, adubação orgânica de base biológica e mais sequestros de carbono", disse Dr. Scholten.

Leite na Escola sustenta saúde, educação, e o futuro das crianças
Os programas Leite nas Escolas fornecem às crianças do mundo nutrientes chaves que irão ajuda-las a crescer e desenvolver de forma saudável. Além disso incentivam a formação de bons hábitos alimentares que permanecerão por toda a vida, disse a presidente da FIL, Judith Bryans, ao fazer a palestra sobre Contribuição do Leite nas Escolas para a Nutrição Infantil Mundial, no segundo dia da WDS-2018.

"Se você não está com a sua fome saciada, com alimentos saudáveis e nutritivos, é difícil se concentrar na educação, e aproveitar ao máximo da escola. Devemos garantir que as crianças estejam bem nutridas. Todas as crianças do mundo, sejam elas ricas ou pobres, merecem ter acesso a comida suficiente para não passarem fome. Eles também merecem ter alimentos que sejam nutritivos, culturalmente aceitáveis e acessíveis", declarou Bryans.  

"O leite fornece às crianças uma série de nutrientes, incluindo cálcio, proteína de boa qualidade, uma variedade de vitaminas e sais minerais necessários para o crescimento. Devemos também reconhecer que os nutrientes do leite vêm como um pacote conhecido como matriz do leite. Essa matriz funciona como uma orquestra sinfônica de nutrientes. Possuem um elevado grau de sinergia para proporcionar benefícios à saúde", afirmou Bryans. Salientou ainda que os produtos lácteos feitos a partir do leite, como iogurte e queijo, são veículos importantes de suprimento nutricional às crianças. Para entender melhor o status dos programas Leite na Escola em todo o mundo, o Comitê Permanente de Nutrição e Saúde da FIL/IDF vai realizar uma nova pesquisa em 2018/19 cujos resultados serão apresentados na WDS-2019, em Istambul, na Turquia.

A Drª Bryans disse que o programa Leite na Escola tem um impacto sobre os agricultores no alívio à pobreza e sustentabilidade. Também é um apoio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) ao reduzir a pobreza, promover saúde e bem-estar, educação de qualidade, igualdade de gênero, trabalho digno e crescimento econômico.

O representante da Organização de Promoção da Produção de Leite, Narongrit Wongsuwan, da Tailândia compartilhou dados sobre os esforços que o governo de seu país está fazendo para melhorar a qualidade do leite para beneficiar o programa Leite na Escolas. Rafael Fabrega, da Tetra Laval Food for Development, disse que a nova pesquisa sobre Leite na Escola fornecerá dados úteis para justificar o financiamento continuado de governos na manutenção desses programas que são benéficos para as crianças. (FIL/IDF - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Novas normas para o comércio
Um conjunto de normas assinadas ontem pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, vai facilitar o comércio agropecuário no Mercosul. Uma das medidas dispensa o Certificado Fitossanitário para importações em Áreas de Controle Integrado (ACI), o que deve, segundo o ministério, desburocratizar a fiscalização e agilizar o fluxo de cargas em fronteiras como Foz do Iguaçu e Santa Helena, no Paraná; Uruguaiana e São Borja, no Rio Grande do Sul; e Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina. (Correio do Povo)

 

Porto Alegre, 17 de outubro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.841

Senado aprova novo prazo para a adesão
 
Com uma semana de atraso, o projeto de lei de conversão à medida provisória 842/2018, que prorroga até o dia 31 de dezembro deste ano a data de adesão dos produtores agropecuários ao Programa de Regularização Rural (PRR), foi aprovado ontem pelo Senado e deve ser encaminhado nos próximos dias à sanção do presidente Michel Temer. A matéria deveria ter sido votada no último dia 9, mas foi devolvida pelo Senado à Câmara dos Deputados para correção de inconsistências no texto. Em razão do final da validade, no dia 10, da MP 834/2018, que permitia a adesão ao refinanciamento das dívidas com vantagens até o dia 30 de outubro, o atraso criou um vazio jurídico e, em tese, obriga os produtores ao pagamento total de débitos com o Pronaf e o Funrural, por exemplo, enquanto não for publicada a sanção.

Membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado Jerônimo Goergen alerta que, mesmo aqueles produtores que já tenham recebido notificação de dívida da Receita Federal, no âmbito da lei n° 13.606, que instituiu o PRR, devem aguardar a sanção da MP, que tornará inválidos os chamamentos em função do novo prazo. "É importante o produtor saber que o conteúdo da MP 842/2018 já foi negociado com o governo, sendo improvável qualquer veto à extensão do prazo e benefícios previstos", tranquilizou Goergen.

A MP 842 revogou cinco artigos da lei 13.606 que haviam sido vetados pelo presidente Michel Temer. Posteriormente, os vetos foram derrubados e a medida recebeu emendas, que além da prorrogação do prazo, conseguiram manter vantagens como o desconto nas multas e alíquotas diferenciadas. Análise divulgada pelo Poder Executivo indica, entretanto, que a MP, agora aprovada para seguir à sanção, pode representar renúncia fiscal de R$ 17 bilhões. (Correio do Povo) 

Pecuária de leite apresenta estagnação em 2018 após crescimento de 5% em 2017

Pecuária de leite - A produção de leite sob inspeção no Brasil fechará 2018 com crescimento próximo de 0%, segundo projeta o Núcleo de Desenvolvimento Socioeconômico da Embrapa Gado de Leite (MG). O setor fechou o primeiro semestre deste ano registrando uma queda de produção da ordem de 0,3%, comparado ao mesmo período de 2017. Entre os fatores que contribuíram para o resultado ruim estão a greve dos caminhoneiros e o aumento dos custos de produção. "Em maio, quando ocorreu a greve, registrou-se o pior índice que se tem notícia para um único mês, com a produção ficando 9,3% mais baixa que o ano anterior", diz o pesquisador da Embrapa Glauco Carvalho. Esse número revela que deixaram de ser captados 176,7 milhões de litros de leite.

A estagnação acontece depois de um ano (2017) em que a produção cresceu 5%, deixando para traz um longo período de crise. Os anos de 2015 e 2016 haviam apresentado queda de 2,7% e 3,7%, respectivamente. A diferença é que naquele biênio a produção leiteira atravessava uma crise global. No pior momento, o preço internacional do litro do leite pago ao produtor chegou a US$ 0,22 e a tonelada do leite em pó foi vendida a US$ 2 mil (em setembro deste ano o produto foi vendido a US$ 3 mil a tonelada). Segundo o International Farm Comparison Network (IFCN), rede que compara os custos das fazendas produtoras de leite no mundo, o preço pago ao produtor está estabilizado em US$ 0,35 por litro, próximo ao preço histórico que é de US$ 0,37.

De acordo com o também pesquisador da Embrapa Gado de Leite Lorildo Stock, a estabilização do preço internacional indica que a demanda pelo produto está crescendo no mundo. Esse crescimento ainda não teve a capacidade de elevar os preços, pois também há um ligeiro crescimento da oferta. Importantes players do setor vêm aumentando suas produções: Estados Unidos (1,2%,), União Europeia (1,5%), Nova Zelândia (5%) e Uruguai (5%). Entre os grandes exportadores, a exceção é a Argentina, cujo volume de produção vem desacelerando devido à crise econômica pela qual aquele país atravessa, com forte desvalorização cambial, inflação elevada e incremento dos custos de produção de leite. 

  

Melhoras no mercado para 2019
Devido ao fim da entressafra, o consumidor deve pagar menos pelo produto nos próximos meses (no auge da entressafra, o preço do leite UHT ao consumidor chegou a custar R$ 4,10/litro). Já para o produtor, a expectativa é que o preço fique melhor no início de 2019, comparado ao início de 2018, pois, segundo Carvalho, a relação entre oferta e demanda está mais ajustada. Com relação ao mercado global, durante a conferência anual do IFCN, realizada em Parma, na Itália, os especialistas estimaram um crescimento um pouco mais robusto na demanda de lácteos para o próximo ano. A tendência é que os preços pagos ao produtor se sustentem. Em reais, segundo os indicadores do IFCN, o produtor internacional está recebendo uma média de R$ 1,10 pelo litro de leite, enquanto o produtor brasileiro recebe em média R$ 1,27.

A conferência do IFCN também fez estimativas a longo prazo. Stock, que representou o Brasil no evento, afirma que, para atender à demanda por produtos lácteos em 2030, o setor deverá aumentar a produção em 304 milhões de toneladas por ano. Isso equivale a três vezes a produção leiteira dos Estados Unidos, atualmente. Para ativar essa produção, o IFCN estima que o preço do leite mundial atinja US$ 0,40 (superior à média histórica). A conferência do IFCN também analisou a automação e as tecnologias digitais emergentes adotadas nas fazendas (softwares, hardwares, sensores, câmeras, etc.). "O volume de dados gerados com a big data na pecuária de leite é crescente", afirma Stock. Segundo ele, os dados contêm informações preciosas que possibilitam revelar padrões, tendências e associações, especialmente relativos ao comportamento e interações entre indicadores. "O big data está levando à criação de novos valores para produtores de leite, laticínios e consumidores." Stock diz ainda que a disponibilidade de informações está ajudando a melhorar a produtividade e o manejo do rebanho. "Com as tecnologias se tornando mais acessíveis aos produtores, ampliaremos as fontes de informação, conquistando maior precisão e rapidez na solução de problemas complexos", conclui. (Embrapa)

Adesão ao Susaf preocupa CRMV
O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) manifestou preocupação com o decreto estadual que permite a adesão de prefeituras e agroindústrias ao Sistema Unificado Estadual de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf) apenas com a apresentação de auditorias documentais. Para o conselho, o modelo desconsidera dificuldades dos Sistemas de Inspeção Municipal e torna os profissionais vulneráveis. "Os produtos circularão sem comprovação de equivalência através de auditoria e os fiscais e responsáveis técnicos estarão expostos às sanções", advertiu o conselho. (Correio do Povo)

 

Porto Alegre, 16 de outubro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.840

Fundesa aumenta indenização aos produtores de leite em 9,82%  


Foto: Leticia Szczesny

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) anunciou o reajuste na tabela de indenizações aos produtores de leite em 9,82%. O aumento passará a valer para os animais positivos para tuberculose ou brucelose protocolados a partir da última segunda-feira (15/10).  A nova tabela será aplicada sobre todas as faixas etárias com valores diferenciados de acordo com a idade dos animais.  

De acordo com o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Darlan Palharini, as novas indenizações devem incentivar criadores a realizar os testes nos rebanhos. Para ele, o controle das zoonoses no Estado é um importante passo para a produção continuar crescendo no mercado interno e externo.

Na ocasião, o Fundesa divulgou o montante das indenizações pagas aos produtores no terceiro trimestre de 2018, no valor de R$ 713.863,02. A gerente administrativa do Sindilat, Julia Bastiani, acompanhou a reunião realizada na sede do Fundesa, em Porto Alegre. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

GDT

O Índice GDT de hoje manteve a trajetória de queda iniciada em maio, e acumula queda de 7,65% em relação ao índice do início de 2018, e de 10,49% em relação ao mesmo período de 2017. A manteiga apresenta a maior desvalorização em relação ao ano passado, -29,52%, e de 5,73 em relação a janeiro de 2018. Mesmo assim, ainda tem uma cotação 5,73% maior que a registrada em setembro de 2016.

O leite em pó desnatado é o produto que apresentou a melhor recuperação tanto em relação ao início do ano (16,36%), como em relação a setembro de 2017 (4,33%). O leite em pó integral, o produto mais negociado na plataforma, perdeu 5,44% em relação ao início do ano, e de -10,14% quando comparado com outubro de 2017. (GDT/Terra Viva) 

Conseleite PR 

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 16 de Outubro de 2018 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Setembro de 2018 e a projeção dos valores de referência para o mês de Outubro de 2018, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

 

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada "Leite Padrão", se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. (Conseleite Paraná)

UE: futuros de lácteos atingem volume recorde
Quase 20 mil toneladas de leite em pó desnatado, manteiga e soro de leite foram negociadas na Bolsa Europeia de Energia (EEX) em setembro, o maior volume de produtos já registrado. Isso proporcionou um impulso de liquidez necessário para o mercado depois que o verão quente despertou preocupações sobre os volumes de produção. O futuro do leite em pó desnatado foi lançado na EEX em 2010, mas o mercado tem sido estrangulado desde então por falta de liquidez no setor de derivativos. Agora, as empresas do setor de lácteos, incluindo cooperativas tradicionalmente conservadoras, estão se tornando mais ativas à medida que buscam se proteger contra a flutuação dos preços. A volatilidade tem sido uma característica consistente do setor de laticínios desde meados dos anos 2000, quando a UE começou a reduzir seu limite de intervenção, onde comprava produtos em um determinado nível para estabilizar os preços. O mercado recebeu um impulso em 2015, quando Bruxelas decidiu abolir o sistema de cotas, o que significou que os volumes de produção de produtos lácteos da UE deixariam de ser limitados. No entanto, a baixa liquidez nos mercados de derivativos da UE dificultou a proteção dos compradores e vendedores nos últimos anos, o que impediu a estabilização do mercado. Graças ao influxo de capital do aumento dos volumes de negociação, os principais processadores agora podem usar futuros para mitigar as flutuações de preços. Esta mitigação será particularmente importante à medida que o Brexit se aproxima. Espera-se que a saída do Reino Unido da UE tenha um impacto significativo nos setores leiteiro do Reino Unido e da Irlanda. (As informações são do portal European CEO, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)

 

Porto Alegre, 15 de outubro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.839

Expoijui promove seminário com temas de interesse do produtor de leite 

A Expoijuí, considerado um dos maiores eventos do Rio Grande do Sul por sua expressão de feira cultural e de negócios, dedicou uma tarde inteira de palestras com temas de interesse dos produtores de leite do Estado. Realizado com a parceria do Sindilat e outras entidades/ empresas, o Seminário sobre Forrageiras - Leite e Carne a Base de Pasto reuniu cerca de 100 pessoas, entre produtores, estudantes e profissionais da área técnica.

O seminário realizado no dia 12 de outubro, na Casa do Produtor, juntou um time de especialistas convidados que abordou temas importantes para quem vive da pecuária leiteira. A primeira palestra foi conduzida pelo médico veterinário José Francisco Xavier da Rocha, que falou sobre a 'Utilização de escores para maior eficiência de bovinos de leite'.   Rocha elencou quatro escores - corporal, fezes, cocho e locomoção - que, se bem apurados pelo criador com o auxílio de um profissional técnico, trazem benefícios para a atividade e maior retorno financeiro. "A técnica não é uma novidade, mas é muito pouco utilizada. Por isso, a importância do evento para disseminar esse conhecimento", afirmou Emerson Pereira, professor do Departamento de Estudos Agrários do curso de Agronomia e Medicina Veterinária da Unijuí.  Segundo ele, a prática proporciona a captação de 4 a 6 litros a mais por vaca/dia. 

Outro tema que atraiu a atenção foi 'Manejo de Pastagens em Sistemas Integrados', conduzido pelo agrônomo Jean Carlos Mezzalira.  Neste painel, foi difundida a importância de uma nova forma de realizar o pastoreio dos animais, o chamado pastoreio rotatínuo. Trata-se de um conceito de manejo baseado no comportamento animal que busca oferecer a melhor condição de pasto que propicie o maior consumo de forragem no menor espaço de tempo. "A técnica consiste em aumentar a eficiência do pastejo alimentando animais com as pontas das folhas, e o resíduo fica mais alto", informou Pereira. Dessa forma, o animal ganha em nutrientes de qualidade e o giro do piquete se torna mais rápido. A palestra teve transmissão pelo Canal Sinuelo, no YouTube.

Encerrando o seminário no palco da Expoijui, o tema 'Gestão na Propriedade Leiteira', foi um dos que mais contou com a interação do público, pois abordou a gestão em todas as suas formas dentro de uma propriedade -  seja de pessoal, financeira, de estoques, de máquinas, etc. O tema foi desenvolvido pelo agrônomo Marcelino Colla. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Réus Futebol Clube, de Viamão, promove evento para 350 crianças com o apoio do Sindilat

Pelo segundo ano consecutivo, o Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) foi parceiro da festa de Dia das Crianças organizada pelo Réus Futebol Clube, da cidade de Viamão. Na tarde do dia 12 de outubro, 350 crianças puderam desfrutar de brincadeiras, atrações musicais, brindes e produtos lácteos oferecidos pelo Sindilat.

De acordo com Daniel Alano, diretor social do clube, a parceria com o sindicato é de extrema importância para a manutenção da atividade. "Como somos uma instituição sem fins lucrativos, o evento só é realizado com apoio. Ao se tornar parceiro, o Sindilat possibilita oferecer algo que muitas crianças participantes não têm acesso por se tratar de famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica", frisou. 

O evento contou com a apresentação musical  dos alunos do projeto Fábrica de Gaiteiros, do músico Renato Borghetti, brincadeiras promovidas pelos recreacionistas do projeto Recreando da Prefeitura  Municipal de Viamão, brinquedos infláveis e a Hora do Conto, atividade promovida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia da Vila Esmeralda, de Viamão. Para fechar o dia especial, todas as crianças foram presenteadas com brinquedos. O projeto é realizado há 15 anos e, de acordo com Alano, a cada ano o evento toma proporções maiores, agrega mais parceiros e beneficia mais crianças. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Foto: Daniel Alano / Divulgação

Leite: crise derruba produção no RS e afasta pecuaristas da atividade

Produção/RS - A crise econômica do país diminuiu a produção de leite no Rio Grande do Sul. A informação vem do Sindilat, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados. Além do empobrecimento das classes C, D e E, o custo alto afastou muitos produtores da atividade. Exportar o leite gaúcho pode ser uma saída. O produtor rural Ricardo Biesdorf, já produziu 8 mil litros de leite por dia, agora ele teve que baixar para 3 mil litros. Ricardo associa a queda com a variação do preço que no estado vai de R$ 1,10 a R$ 1,70 o litro.

"A gente tem uma variação de preço muito grande durante o ano, entre 55% a 60%, e fazer planejamento com esta diferença de preço é muito complicado. Aí tem meses que você tem que pensar em tirar seu leite para tentar baixar a produção e isto acontece naturalmente via safra ou entressafra do leite e a gente vai fazendo estratégias para tentar superar estes momentos".

Em 2017, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Sul produziu 4,55 bilhões de litros de leite, volume de 66 milhões de litros a menos do que no ano de 2016. Mesmo não sendo considerado  um número representativo comparado ao total da produção, o setor continua em alerta.

"Como nestes dois últimos anos a crise econômica que atinge o país, e a gente sabe que o produto lácteo é consumido mais efetivamente pelas classes C,D e E classes econômica, isso acaba refletindo. Ou seja, se subiu a passagem de ônibus a pessoa já tem que refazer seu orçamento, então isto contribuiu para que todo mundo fosse rever os custos", afirmou Darlan Palharini, diretor executivo da Sindilat. Além da crise econômica, os custos altos que afastaram produtores da atividade também explicam a redução na produção.

"O produtor de leite está ganhando nos centavos, e se você erra onde economizar, você pode acabar com o seu sucesso. Mas o problema é como planejar isto, porque o produtor rural não sabe o momento em que vai aumentar ou diminuir, até um tempo atrás se tinha esta ideia da safra e entre safra mas hoje fugiu da mão do produtor quando vai ter uma remuneração de preço melhor", completa Ricardo. Apesar da redução na produção isso não tem enfraquecido o setor que vem crescendo nos últimos anos. Desde as operações "leite compensado" que revelaram adulterações no leite, muito se avançou com a criação de uma lei estadual que garante a segurança durante o transporte e reforça as análises na propriedade e na indústria. Agora o próximo passo é ganhar mercado com a exportação do leite.

"Estamos tentando abrir o mercado chinês e está tendo uma viagem agora nos próximos dias chefiada pelo ministro Blairo Maggi para China. Mas isso é o que o estamos conversando com as entidades para que a gente possa ter um planejamento estratégico para saber  quais as regiões do mundo, tudo que vamos vai explorar. Porque são ações que às vezes demoram entre 2 até 15 anos pra você entrar neste mercado. mas o mais importante é que o mundo todo tem que enxergar no brasil um país exportador", finaliza o diretor executivo da Sindilat. Acesse ao vídeo (Canal Rural)

O consumo de leite no café da manhã reduz a glicose no sangue durante o dia

Leite no café da manhã - O consumo de leite no café da manhã reduz a glicose no sangue durante o dia, segundo um estudo realizado por pesquisadores canadenses da Universidade de Guelph, em parceria com a Universidade de Toronto. 

"As doenças metabólicas estão aumentando em todo o mundo, sendo a diabetes tipo 2 e a obesidade as principais preocupações com a saúde humana. Portanto, tem havido um impulso no desenvolvimento de estratégias dietéticas para a redução do risco e o tratamento da obesidade e da diabetes para ajudar os consumidores a melhorar sua saúde", declarou Douglas Goff, autor do estudo.

Os pesquisadores examinaram os efeitos do consumo de leite no café da manhã sobre os níveis de glicose no sangue e depois de uma segunda refeição. Observaram que o leite consumido com cereais durante o café da manhã reduziu a concentração de glicose no sangue pós-prandial em comparação com a água. A alta concentração de proteínas lácteas também minimizou a concentração desse tipo de glicose em comparação com a concentração normal de proteína láctea.

Por outro lado, o tratamento com alto teor proteico reduziu o apetite depois da segunda refeição, em comparação com o equivalente com baixo teor de proteínas. A equipe examinou os efeitos do aumento da concentração de proteínas e a proporção de proteína de soro no leite consumido com um cereal matinal rico em carboidratos sobre a glicose no sangue, saciedade e ingestão de alimentos durante o dia.

A digestão das proteínas do soro do leite e caseína presentes naturalmente no leite ajudam a liberar os hormônios gástricos que retardam a digestão, aumentado a sensação de saciedade. A digestão das proteínas do soro de leite atinge este efeito mais rapidamente, enquanto que as proteínas da caseína proporcionam um efeito mais duradouro. Finalmente, eles descobriram que o leite consumido em um café da manhã rico em carboidratos reduz a glicose no sangue inclusive depois do almoço, e o leite rico em proteínas teve um efeito maior. (Central Lechera Asturiana - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Aplicativo disponibilizado
A Embrapa colocou a versão digital da Roda do Crescimento à disposição do pecuarista de leite, gratuitamente, na Internet. A ferramenta permite que o produtor gerencie os animais de recria, indicando se as bezerras e as novilhas estão abaixo ou acima do peso desde o dia do nascimento até a fase reprodutiva. (Correio do Povo)