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A Latvida iniciou, nesta semana, a construção de posto de recebimento de leite em Coronel Barros (RS). A cidade foi escolhida por apresentar grande polo de produção de leite e devido à grande distância da sede da empresa, em Estrela, de 300 km. “Nós estaremos mais próximos do produtor e também junto à comunidade”, explica o diretor executivo da Latvida, Marcio Lehnen, ressaltando que a empreendimento estimulará a geração de emprego e de renda na região. A expectativa é de que as instalações fiquem prontas em quatro meses.

A empresa já possui outros postos de recebimento nas cidades gaúchas de Condor, Santo Expedito do Sul e São Pedro do Butiá, além de contar com postos fornecidos por empresas terceirizadas. A Latvida já está se organizando desde o ano passado para a construção deste empreendimento, porém o projeto só se iniciou após aprovação da documentação por órgãos em níveis estadual e federal. O terreno foi cedido pela prefeitura da cidade.

Foto: lichaoshu/istock

As geleias de fruta são utilizadas tradicionalmente em pães no café da manhã ou em lanches. Porém, elas também podem ser harmonizadas com outros alimentos, criando combinações que surpreendem o paladar. Em workshop na Leiteria Sindilat, a chef Ludmila Prochnau mostrou que a união de queijos e geleias resultam em uma experiência única. “Esta harmonização pode estimular memórias, principalmente da infância. Isso que é legal de trabalhar com o público”, ressalta a chef.

Para a demonstração, Ludmila optou por queijos com sabores mais marcantes, como o gorgonzola, provolone e colonial para combinar com a acidez das frutas da geleia. “Da gama de queijos que tinha disponível, eu escolhi os mais fortes justamente para que a gente pudesse harmonizar com a acidez das frutas”, ressalta. Para quebrar paradigmas, foram escolhidas geleias amarelas para a harmonização, tais como abacaxi, maracujá e manga. Ludmila explica que normalmente são as frutas vermelhas as mais procuradas para degustações. No workshop também foram utilizadas geleias de vinho, de cebola roxa com cerveja preta e vinho, todas feitas artesanalmente e sem a utilização de açúcar refinado. O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, esteve presente no workshop. Para ele, o petisco é perfeito para ser degustado antes, durante e depois das refeições. “Ficou uma combinação perfeita, que dá um toque de charme como o queijo merece. O equilíbrio entre os queijos e as geleias funcionou muito bem”, afirmou.

A maratona de harmonização na Leiteria Sindilat prosseguiu com a apresentação do enólogo Juliano Garavaglia, que demonstrou ao público presente na manhã desta sexta-feira (31/8) na Expointer o ritual perfeito da harmonização de queijos com azeites de oliva. O especialista, que atua há quatro anos desenvolvendo painel de análise sensorial do azeite, mostrou aos participantes do workshop que é possível ‘casar’ o produto com o queijo sem comprometer o sabor. “Os azeites mais brandos caem bem com queijos menos intensos como ricota e queijo de minas, por exemplo. “Já os mais intensos como gorgonzola e parmesão, por exemplo, são indicados para serem saboreados com azeites de oliva com nota mais fortes ou picantes”, explica.

Foto: Carolina Jardine

Foto destaque: Laura Berrutti

O Sindicato da Indústria de Lacticínios do RS (Sindilat) solicita urgência no agendamento de audiência com o Ministério da Agricultura (Mapa) para discutir os impactos das mudanças propostas na Instrução Normativa (IN) 62. A intenção é debater alguns pontos que alteram os padrões da produção do leite no Brasil e que trazem impacto direto no dia-a-dia do campo e das indústrias. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a ideia é que o texto, previsto inicialmente para entrar em vigor em seis meses após a publicação, só passe a valer dentro de dois anos. Até lá, explica o executivo, produtores e indústrias teriam tempo hábil para adaptar seus processos e atender a todas as exigências listadas. Da maneira como foi apresentada, ela excluirá milhares de produtores da cadeia produtiva, especialmente os pequenos. “Em curto período de tempo, é impossível se adaptar às novas exigências”, comentou, durante manifestação em reunião realizada na Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil), na tarde desta sexta-feira (31/08), na Expointer, em Esteio.

A manifestação do Sindilat integra uma posição compartilhada pelos integrantes da Aliança Láctea. “Estamos preocupados porque houve pouco diálogo com o Ministério”, afirmou Palharini, complementando que o setor está assustado com o que poderá prever o texto final da nova normativa. No encontro, que contou com a participação de diversos produtores e integrantes de órgãos de fiscalização e pesquisadores, o presidente da Apil, Wlademir Pedro Dall’Bosco, demonstrou preocupação com as possíveis exigências, que deverão prejudicar o trabalho de muitos produtores.

A nova normativa foi colocada em consulta pública, através das Portarias 38 e 39, processo já concluído. No momento, está em análise jurídica. Entre outras mudanças, prevê novos limites para a Contagem de Bactérias (CBT) na plataforma. Na ocasião, o superintendente regional do Mapa/RS, Bernardo Todeschini, explicou que a intenção do governo federal é publicar as novas normas ainda neste ano. Assim, levaria um período de seis meses para a implementação e mais cinco meses para os resultados, prevendo a exclusão no caso de não atendimento. Segundo ele, a melhora na qualidade do produto é para o consumo interno, mas também olhando as exigências mercado internacional.

Para a pesquisadora da Embrapa Maira Babinotti Zanela, para garantir o cumprimento de algumas medidas, é preciso levar em consideração a realidade do campo, citando o desafio de refrigeração do leite em algumas propriedades que não contam com equipamentos adequados e nem fornecimento estável de energia elétrica.

Foto:  Carolina Jardine

Ao completar 106 anos, a Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa/RS, foi uma das homenageadas pelo Trófeu Negócios da Terra - Destaque Expointer, entregue na noite de quinta-feira (30/08). Na ocasião, o diretor-executivo Alexandre Guerra, que também é presidente do Sindicato das Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), recebeu a distinção das mãos do diretor comercial do SBT RS, Carlos Toillier.

Na terceira edição, o Trófeu é concedido pelo SBT, Grupo Sinos, com patrocínio da Corsan e do Governo do Estado. A festa de entrega ocorreu na Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, reunindo empresários, representantes de associações, instituições e convidados. O Troféu leva o nome do programa do SBT voltado ao agronegócio. Foram reconhecidos os trabalhos de empresas e entidades na área do agronegócio nos diversos segmentos.

 

Foto: Carolina Jardine 

O Sindicato das Indústrias de Latícinios do Rio Grande do Sul (Sindilat) participou na manhã desta quinta-feira (30/8), da reunião do grupo de discussão sobre a cadeia produtiva de proteína animal do Rio Grande do Sul, na Expointer, em Esteio. O objetivo central do evento foi projetar cenários e perspectivas do setor no Estado.

O secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, Odacir Klein, destacou a importância do grupo e o empenho dos representantes das cadeias produtivas em discutir e fomentar soluções para os respectivos problemas e gargalos da produção de proteína animal, incluindo o setor dos lácteos. Na primeira parte do evento, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, palestrou sobre a conjuntura nacional com reflexos no atual momento político.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, abordou as principais demandas dos fabricantes de lácteos no Estado. De acordo com Palharini, a principal pauta do setor atualmente refere-se à certificação das propriedades produtoras livres da tuberculose e brucelose. "Essa pauta não é importante apenas para a inserção dos produtos lácteos no exterior, mas também para atendermos ainda com mais qualidade o mercado externo, afinal, trata-se de um tema de saúde pública", destacou e nesse momento estamos com dificuldade de antígenos para os testes. E essa compra e teste do pode ser autorizado pelo ministério da agricultura.

Palharini também mencionou a importância do diálogo com as prefeituras das cidades onde os laticínios estão sediados, tendo em vista que determinadas demandas, como logística e qualidade de energia elétrica passam diretamente pela administração das cidades. "O produtor de lácteos é uma micro indústria do município, ele gera ICMS para cidade que, em determinadas ocasiões, focam nos grandes empreendimentos de fora", afirmou.

Além do setor lácteo, os representantes das demais cadeias também falaram sobre as suas principais demandas. Na ocasião, os participantes puderam degustar produtos ofertados pelos setores presentes. Os associados do Sindilat disponibilizaram queijos e derivados para os convidados.

Fotos: Camila Silva 

 

Como parte de sua programação gastronômica, a Leiteria Sindilat na 41ª Expointer promoveu na terça-feira (28/08), das 18h às 19h, uma oficina de harmonização de queijos e vinhos. Conduzido pelo empresário Regis Monteiro Guimarães, da importadora Carpe Vinum, de Porto alegre, o evento proporcionou aos participantes orientações sobre a origem de vinhos e queijos que podem ser decisivas na hora de combinar os produtos.

Na oficina, os participantes puderam degustar os queijos grana padano, colonial e gorgonzola, harmonizados, respectivamente, com o espumante Menegotto Brut, produzido em Garibaldi com uvas chardonnay, o vinho Puklavec, produzido à base das variedades sauvignon blanc e pinot grigio na Eslovênia e o vinho malbec argentino El Mendoncino.

“Mostramos que queijo e vinho são primos-irmãos, com origens semelhantes, pois ambos têm um trabalho que começa no campo”, disse Regis. Segundo ele, a harmonização é um processo complexo e, para dominar essa arte, é preciso experimentar os vinhos com antecedência. “Apesar de sabermos, por exemplo, que os tintos combinam mais com os queijos duros e os brancos com os queijos moles, não existe uma regra única. Então, o conselho é: experimente”, explicou.

Para o empresário, a oficina foi extremamente positiva. “Temos ainda uma média de consumo de vinhos baixa no Brasil, e combinar vinhos e queijos também pode ser algo muito particular, subjetivo. Por isso, é importante trocar experiências”, avaliou.

A Leiteria Sindilat será realizada até o dia 2 setembro. A programação inclui diversas atividades diárias abertas ao público.

 

Até 2025, os três estados da região Sul (RS, PR e SC) alcançarão a marca de 50% da produção de leite do Brasil. Para assegurar que essa produção tenha sanidade e segurança, é importante que os produtores se atentem às normas de biosseguridade animal e as empreguem em suas propriedades. O ponto foi levantado pelo presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, durante fórum de debate nesta quarta-feira (29/8), promovido pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) e o Canal Rural, durante a 41° Expointer.

Para Guerra, a assistência técnica e o cumprimento das regras de sanidade animal são imprescindíveis para manter a cadeia leiteira rentável e competitiva. "Não se concorre mais com o vizinho, mas sim com o mundo inteiro", ressaltou, referindo-se ao caráter exportador do Estado. Como medidas de controle, o dirigente destacou a necessidade da produção e compra de antígenos para certificação de propriedades  para tuberculose e brucelose, zoonoses que o rebanho leiteiro precisa eliminar e causam prejuízos ao setor na abertura de novos mercados e novos produtos para o mercado internacional. "Sem o antígeno produzido no Brasil ou importado, corremos o risco de comprometermos o desenvolvimento e a competitividade da produção", afirmou.

Painelista do evento, o superintendente do Ministério da Agricultura (Mapa), Bernardo Todeschini, alertou que a responsabilidade pela sanidade animal do RS e do Brasil é de todos. "A saúde humana e animal são bens públicos. Não pertencem a algum produtor", disse, destacando as exigências sanitárias que devem ser sempre cumpridas. "Produtor não é cientista e a propriedade não é balão de ensaio", alertou.

Para o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, a biosseguridade é um "pilar fundamental" da atividade, tanto leiteira, quanto aviária, suína ou de qualquer âmbito da proteína animal. "Nós produzimos porque temos consumidores que estão cada vez mais atentos e estabelecendo critérios para o que querem", disse. Para Kerber, cumprir as normas sanitárias é um método eficaz não só no combate das doenças, mas também na prevenção. "Investimento é diferente de custo. Investimento é o que vai nos dar garantia de continuidade da nossa atividade principal", frisou Kerber.

Foto: Vitorya Paulo

Engana-se quem pensa que o casamento perfeito só ocorre entre queijos e vinhos. A união do petisco com a cerveja pode causar sensações inimagináveis. Quem apresentou este 'novo' matrimônio foi a sommelier de cervejas, Juliana Pacheco, na noite desta segunda-feira(27/08), em workshop na Leiteria Sindilat.

Na ocasião, ela explicou que o objetivo de fazer a harmonização é realçar o sabor de ambas. “O sabor dos queijos e das cervejas tem que ser muito melhor quando estão juntos. A ideia é criar uma terceira experiência”, afirma a também empresária, ressaltando que o queijo é uma opção versátil e saborosa para se utilizar nesta prática.

Para Juliana, a harmonização só cumpre o seu papel quando os dois sabores se complementam e estimulam o paladar por mais tempo. A cerveja ajuda a “limpar” a gordura do queijo, tornando a degustação mais prazerosa e, consequentemente, o consumo mais prolongado.

A primeira união indicada por ela foi a do queijo provolone com a Imperial Irish Red Ale. Ambos possuem notas de defumação, o que estimula ainda mais a harmonização. Além disso, o malte caramelado da bebida acrescenta um toque adocicado à mistura.

A segunda opção foi a degustação do queijo Tipo Grana Padani com a South American Ipa. O amargor desta cerveja ajuda a atenuar o salgado do aperitivo. A terceira combinação foi a do queijo gorgonzola com a Dark Strong Ale. O sabor forte e alcoólico, mas doce da cerveja, desperta uma sensação ambígua com o salgado do alimento.

O workshop de Harmonização entre Queijos e Cervejas foi mais uma das atividades realizadas na Leiteria Sindilat durante a Expointer. O evento foi organizado pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios (Sindilat), em parceria com o bar de cervejas especiais Infiel. O próximo curso irá ocorrer na próxima quarta-feira (29/8), na Leiteria.

Foto: Laura Berrutti

Estão abertas, até o dia 27 de outubro, as inscrições para o 4º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Promovida pelo Sindicado da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a láurea foi criada com o intuito de valorizar o trabalho da imprensa gaúcha que repercute as notícias do setor lácteo e que contribui para o desenvolvimento da cadeia. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do e-mail: imprensasindilat@gmail.com.

O tema desta edição vai abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e os desafios enfrentados. O prêmio possui quatro categorias, sendo impresso, eletrônico, online e fotografia. Não há limite de número de trabalhos a serem inscritos por candidatos. O jornalista deve enviar materiais que foram publicados entre 2 de novembro de 2017 até 27 de outubro de 2018.

Os nomes dos finalistas serão divulgados até o dia 19 de novembro, sendo que os vencedores serão conhecidos na festa de final de ano do Sindilat. Os primeiros colocados de cada categoria receberão um troféu e um iPhone. Já os segundos e terceiros premiados receberão um troféu.

Confira o regulamento e a ficha de inscrição a ser preenchida.

Sem margens para aumentar os custos, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) anunciou, nesta segunda-feira (27/08), durante coletiva de imprensa, na Expointer, em Esteio (RS), que o setor deverá discutir em juízo a aplicabilidade da tabela do frete caso o STF se manifeste favorável ao tabelamento ou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publique uma nova tabela. A ideia é evitar que os laticínios gaúchos arquem com valores maximizados no transporte de suas cargas. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, não há margem para mais gastos no setor. De acordo com o parecer jurídico produzido pela Assessoria Jurídica do Sindilat, as empresas associadas não precisam cumprir a atual tabela de preços.

O tabelamento de preços do frete rodoviário foi instituído pelo governo federal pela Medida Provisória nº 832 (convertida na Lei nº 13.703) após a crise desencadeada pela greve dos caminhoneiros, em maio. A tabela, que desagradou a diversos setores da economia, enfrenta questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF). “Todas as entidades têm se manifestado contra o tabelamento. Precisamos tentar todas as alternativas para reverter esse quadro e garantir a livre concorrência”, pontuou, lembrando que a publicação da lei 13.703 trouxe algumas novidades na sua redação em relação à MP 832.

LEITERIA SINDILAT - Ao longo da Expointer, o sindicato promove diversas atividades, como destaque para a nova Leiteria Sindilat. O espaço gastronômico recebe o público com receitas especiais, como a montagem de uma tábua de queijos, identificando a marca e o tipo de queijo de todos os associados e harmonização dos produtos lácteos e bebidas, além de café da manhã, acompanhamentos sempre identificando a marca e tipo de queijo e de uma programação técnica. Uma das atrações gastronômicas que tem agradado os visitantes é o queijo Brie coberto com caramelo de nozes, uma das delícias servidas na mesa principal da Leiteira. A operação é comandada pela cozinha do Mule Bule e tem a assinatura da Storia Eventos.

4º PRÊMIO SINDILAT DE JORNALISMO – Durante a coletiva, também houve o lançamento do 4º Prêmio Sindilat de Jornalismo. A distinção tem como objetivo reconhecer os melhores conteúdos jornalísticos produzidos sobre o setor lácteo. Serão premiados os trabalhos nas categorias: impresso, eletrônico, online e fotografia. As inscrições começam nesta segunda-feira e vão até o dia 27 de outubro.

 

SETOR

PRODUÇÃO (2017)

Brasil: 33.094 milhões de litros

Rio Grande do Sul: 4.625 milhões de litros.