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Até 2025, os três estados da região Sul (RS, PR e SC) alcançarão a marca de 50% da produção de leite do Brasil. Para assegurar que essa produção tenha sanidade e segurança, é importante que os produtores se atentem às normas de biosseguridade animal e as empreguem em suas propriedades. O ponto foi levantado pelo presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, durante fórum de debate nesta quarta-feira (29/8), promovido pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) e o Canal Rural, durante a 41° Expointer.

Para Guerra, a assistência técnica e o cumprimento das regras de sanidade animal são imprescindíveis para manter a cadeia leiteira rentável e competitiva. "Não se concorre mais com o vizinho, mas sim com o mundo inteiro", ressaltou, referindo-se ao caráter exportador do Estado. Como medidas de controle, o dirigente destacou a necessidade da produção e compra de antígenos para certificação de propriedades  para tuberculose e brucelose, zoonoses que o rebanho leiteiro precisa eliminar e causam prejuízos ao setor na abertura de novos mercados e novos produtos para o mercado internacional. "Sem o antígeno produzido no Brasil ou importado, corremos o risco de comprometermos o desenvolvimento e a competitividade da produção", afirmou.

Painelista do evento, o superintendente do Ministério da Agricultura (Mapa), Bernardo Todeschini, alertou que a responsabilidade pela sanidade animal do RS e do Brasil é de todos. "A saúde humana e animal são bens públicos. Não pertencem a algum produtor", disse, destacando as exigências sanitárias que devem ser sempre cumpridas. "Produtor não é cientista e a propriedade não é balão de ensaio", alertou.

Para o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, a biosseguridade é um "pilar fundamental" da atividade, tanto leiteira, quanto aviária, suína ou de qualquer âmbito da proteína animal. "Nós produzimos porque temos consumidores que estão cada vez mais atentos e estabelecendo critérios para o que querem", disse. Para Kerber, cumprir as normas sanitárias é um método eficaz não só no combate das doenças, mas também na prevenção. "Investimento é diferente de custo. Investimento é o que vai nos dar garantia de continuidade da nossa atividade principal", frisou Kerber.

Foto: Vitorya Paulo

Engana-se quem pensa que o casamento perfeito só ocorre entre queijos e vinhos. A união do petisco com a cerveja pode causar sensações inimagináveis. Quem apresentou este 'novo' matrimônio foi a sommelier de cervejas, Juliana Pacheco, na noite desta segunda-feira(27/08), em workshop na Leiteria Sindilat.

Na ocasião, ela explicou que o objetivo de fazer a harmonização é realçar o sabor de ambas. “O sabor dos queijos e das cervejas tem que ser muito melhor quando estão juntos. A ideia é criar uma terceira experiência”, afirma a também empresária, ressaltando que o queijo é uma opção versátil e saborosa para se utilizar nesta prática.

Para Juliana, a harmonização só cumpre o seu papel quando os dois sabores se complementam e estimulam o paladar por mais tempo. A cerveja ajuda a “limpar” a gordura do queijo, tornando a degustação mais prazerosa e, consequentemente, o consumo mais prolongado.

A primeira união indicada por ela foi a do queijo provolone com a Imperial Irish Red Ale. Ambos possuem notas de defumação, o que estimula ainda mais a harmonização. Além disso, o malte caramelado da bebida acrescenta um toque adocicado à mistura.

A segunda opção foi a degustação do queijo Tipo Grana Padani com a South American Ipa. O amargor desta cerveja ajuda a atenuar o salgado do aperitivo. A terceira combinação foi a do queijo gorgonzola com a Dark Strong Ale. O sabor forte e alcoólico, mas doce da cerveja, desperta uma sensação ambígua com o salgado do alimento.

O workshop de Harmonização entre Queijos e Cervejas foi mais uma das atividades realizadas na Leiteria Sindilat durante a Expointer. O evento foi organizado pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios (Sindilat), em parceria com o bar de cervejas especiais Infiel. O próximo curso irá ocorrer na próxima quarta-feira (29/8), na Leiteria.

Foto: Laura Berrutti

Estão abertas, até o dia 27 de outubro, as inscrições para o 4º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Promovida pelo Sindicado da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a láurea foi criada com o intuito de valorizar o trabalho da imprensa gaúcha que repercute as notícias do setor lácteo e que contribui para o desenvolvimento da cadeia. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do e-mail: imprensasindilat@gmail.com.

O tema desta edição vai abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e os desafios enfrentados. O prêmio possui quatro categorias, sendo impresso, eletrônico, online e fotografia. Não há limite de número de trabalhos a serem inscritos por candidatos. O jornalista deve enviar materiais que foram publicados entre 2 de novembro de 2017 até 27 de outubro de 2018.

Os nomes dos finalistas serão divulgados até o dia 19 de novembro, sendo que os vencedores serão conhecidos na festa de final de ano do Sindilat. Os primeiros colocados de cada categoria receberão um troféu e um iPhone. Já os segundos e terceiros premiados receberão um troféu.

Confira o regulamento e a ficha de inscrição a ser preenchida.

Sem margens para aumentar os custos, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) anunciou, nesta segunda-feira (27/08), durante coletiva de imprensa, na Expointer, em Esteio (RS), que o setor deverá discutir em juízo a aplicabilidade da tabela do frete caso o STF se manifeste favorável ao tabelamento ou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publique uma nova tabela. A ideia é evitar que os laticínios gaúchos arquem com valores maximizados no transporte de suas cargas. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, não há margem para mais gastos no setor. De acordo com o parecer jurídico produzido pela Assessoria Jurídica do Sindilat, as empresas associadas não precisam cumprir a atual tabela de preços.

O tabelamento de preços do frete rodoviário foi instituído pelo governo federal pela Medida Provisória nº 832 (convertida na Lei nº 13.703) após a crise desencadeada pela greve dos caminhoneiros, em maio. A tabela, que desagradou a diversos setores da economia, enfrenta questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF). “Todas as entidades têm se manifestado contra o tabelamento. Precisamos tentar todas as alternativas para reverter esse quadro e garantir a livre concorrência”, pontuou, lembrando que a publicação da lei 13.703 trouxe algumas novidades na sua redação em relação à MP 832.

LEITERIA SINDILAT - Ao longo da Expointer, o sindicato promove diversas atividades, como destaque para a nova Leiteria Sindilat. O espaço gastronômico recebe o público com receitas especiais, como a montagem de uma tábua de queijos, identificando a marca e o tipo de queijo de todos os associados e harmonização dos produtos lácteos e bebidas, além de café da manhã, acompanhamentos sempre identificando a marca e tipo de queijo e de uma programação técnica. Uma das atrações gastronômicas que tem agradado os visitantes é o queijo Brie coberto com caramelo de nozes, uma das delícias servidas na mesa principal da Leiteira. A operação é comandada pela cozinha do Mule Bule e tem a assinatura da Storia Eventos.

4º PRÊMIO SINDILAT DE JORNALISMO – Durante a coletiva, também houve o lançamento do 4º Prêmio Sindilat de Jornalismo. A distinção tem como objetivo reconhecer os melhores conteúdos jornalísticos produzidos sobre o setor lácteo. Serão premiados os trabalhos nas categorias: impresso, eletrônico, online e fotografia. As inscrições começam nesta segunda-feira e vão até o dia 27 de outubro.

 

SETOR

PRODUÇÃO (2017)

Brasil: 33.094 milhões de litros

Rio Grande do Sul: 4.625 milhões de litros.

A Leiteria Sindilat na Expointer é espaço de conhecimento gastronômico. Aberta ao público das 8h30 às 21h, a Leiteira oferece oficinas que ensinam, desde a harmonização de queijos com cervejas, vinhos, espumantes e azeite de oliva até como montar uma deliciosa tábua de frios. “A Leiteria não é só gastronomia, mas também tem programação técnica. Irão ser desenvolvidas atividades nos nove dias de feira para que as pessoas possam efetivamente, além de fazer a degustação, aprender algumas receitas e harmonizações com os produtos lácteos”, afirma o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

A Leiteira Sindilat terá oficinas de harmonização de queijos com vinho, na terça-feira (28) e na sexta-feira (31), às 18h. Nos encontros, os visitantes receberão dicas de como escolher o melhor rótulo para acompanhar seu queijo favorito ou aquele fondue.

Harmonização de queijos e cervejas

Combinar queijos com diferentes cervejas ressaltando os sabores de ambos é tema de oficinas realizadas na Leiteria Sindilat na segunda-feira (27) e na quarta-feira (29), às 18h.

Harmonização de queijos com azeites

Visitantes que apreciam queijos gaúchos harmonizados com azeites devem participar da aula na Leiteria Sindilat na sexta-feira (31), às 10h. Na ocasião, o público aprenderá a escolher quais tipos de queijos combinam com os azeites e atingem o ápice de sabores no paladar.

Harmonização de queijos com geleias

Geleias doces e/ou salgadas também combinam muito bem com queijos. Na Leiteria Sindilat os visitantes podem aprender como combinar os dois sabores. A oficina, que ocorre na quinta-feira (30), às 17h, ensina como criar a harmonização perfeita entre os produtos.

Como montar tábua de frios

Quem passar pela Leiteria Sindilat pode conferir a mini-aula do renomado chef Mule Bule, Nelson Ramalho. Nos sábados (25/8 e 1/9) e no domingo (26/8) às 18h, ensinará como montar uma deliciosa tábua de frios para receber os amigos e a família em casa sem ter muito trabalho. Apesar de parecer simples, a tarefa tem segredos, garante Ramalho, lembrando que é necessário saber fazer as confinações de forma certeira.

Embalada com músicas e brincadeiras, a autora Léia Cassol abriu a programação cultural da Leiteria Sindilat, na Expointer, na tarde deste sábado (25/8) promovendo um momento de Contação de Histórias. Na ocasião, crianças e pais foram instigados a ajudar a rememorar clássicos infantis através de canções.

"A importância do evento não está na história em si, mas no afeto. Contar as histórias faz com que eles dividam", ressalta Léia, afirmando que o fato dos jovens ficarem muito tempo no celular ou no tablet atualmente faz com que eles se tornem mais individualistas. O evento reuniu cerca de 20 crianças, além de pais e responsáveis.

Para Ana Laura Gonzalez, de 39 anos, mãe de Lucas, 6, e Rafaela, 2, o evento foi maravilhoso e enriquecedor, tanto para as crianças, quanto para os adultos. "Foi uma surpresa positiva, ela ( Léia) cativa todo mundo. Os meus dois filhos têm idades completamente diferentes e ela pegou os dois", ressalta.

A programação da Leiteria Sindilat segue até o final da Expointer com diversas atividades gastronômica e culturais. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o objetivo do sindicato é se aproximar cada vez mais do público consumidor.

Foto: Laura Berrutti

Representantes da indústria de laticínios participaram ontem da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília. Um dos assuntos tratados foi a situação das consultas públicas referentes às portarias 38/2018 e 39/2018, que estabelecem novas regras para características de qualidade do leite cru refrigerado, do leite pasteurizado e do leite tipo A.

Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que participou da reunião, a Câmara decidiu incluir em sua pauta a criação de um RTQI para o soro de leite, que será submetido a consulta pública. A medida atende a uma reivindicação das indústrias associadas do Sindilat que processam soro líquido para transformação em soro em pó. “Acreditamos que a publicação do regulamento técnico possa sair até o fim do ano. Com isso, teremos regras e padronização para a operação das indústrias”, diz Palharini. Também foram aprovadas pela Câmara as propostas de criação de novos RTQIs, para ricota, queijo minas padrão, queijo meia cura e provolone.

A Câmara Setorial também discutiu o tabelamento de preços do frete rodoviário instituído pelo governo federal em junho, por medida provisória, após a crise desencadeada pela greve dos caminhoneiros. A tabela, que desagradou a diversos setores da economia, enfrenta questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF).

Representantes da indústria de laticínios participaram ontem da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília. Um dos assuntos tratados foi a situação das consultas públicas referentes às portarias 38/2018 e 39/2018, que estabelecem novas regras para características de qualidade do leite cru refrigerado, do leite pasteurizado e do leite tipo A.

Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que participou da reunião, a Câmara decidiu incluir em sua pauta a criação de um RTQI para o soro de leite, que será submetido a consulta pública. A medida atende a uma reivindicação das indústrias associadas do Sindilat que processam soro líquido para transformação em soro em pó. “Acreditamos que a publicação do regulamento técnico possa sair até o fim do ano. Com isso, teremos regras e padronização para a operação das indústrias”, diz Palharini. Também foram aprovadas pela Câmara as propostas de criação de novos RTQIs, para ricota, queijo minas padrão, queijo meia cura e provolone.

A Câmara Setorial também discutiu o tabelamento de preços do frete rodoviário instituído pelo governo federal em junho, por medida provisória, após a crise desencadeada pela greve dos caminhoneiros. A tabela, que desagradou a diversos setores da economia, enfrenta questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF).

Texto: Patrícia Feiten

Além de proporcionar um ambiente aconchegante para degustação de produtos lácteos com sabores diferenciados, a Leiteria Sindilat, que será realizada de 25 de agosto a 2 setembro, na Expointer, também será um espaço de conhecimento gastronômico. A programação conta com diversas atividades diárias abertas ao público, que poderá aprender desde como montar uma tábua de queijos, até como fazer harmonização dos produtos lácteos com cervejas ou vinhos.

“A Leiteria não é só gastronomia, mas também tem programação técnica. Irão ser desenvolvidas atividades, durante os nove dias de feira, para que as pessoas possam efetivamente, além de fazer a degustação, aprender algumas receitas e harmonizações com os produtos lácteos”, afirma o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

A abertura da Leiteria, junto ao Pub do Queijo, será às 10h do sábado (25/08), com vídeo sobre boas práticas na ordenha. Na segunda-feira (27/08), às 10h, será realizada a a coletiva de imprensa do Sindilat, em que haverá o lançamento oficial do 4º Prêmio Sindilat de Jornalismo.

Leiteria Sindilat

Diferentes opções gastronômicas à base de produtos lácteos estarão disponíveis aos visitantes da Expointer 2018 bem no coração da Boulevard. Poderão ser degustados pratos de massa, fondue, tábuas de queijo, ou lanches mais rápidos em um verdadeiro pâtisserie. O primeiro da modalidade organizado na feira oferecerá o tradicional leite com café, mixs diferenciados de cappuccinos, cafés especiais, salgados e doces à base de leite e derivados. A Leiteria Sindilat vem complementar o PUB do Queijo, que foi o maior sucesso em 2017. A operação ficará a cargo do Mule Bule e tem a assinatura da Storia Eventos.

Confira a programação completa:

25/08 – SÁBADO

10h- Apresentação vídeo de boas práticas na ordenha

16h- Patrona da 21ª feira do livro de esteio, em 2018
Contação de história e autógrafo com léia cassol - autora do livro a menina do cabelo roxo

18h - Como montar uma tábua de frios para receber convidados – chef Mule Bule

26/08 - DOMINGO

10h- Degustação de diferentes tipos de queijos e outros produtos da indústria láctea gaúcha.

18h- Como montar uma tábua de frios para receber convidados – chef Mule Bule

27/08 – SEGUNDA-FEIRA

10h- Coletiva de imprensa e lançamento do 4º prêmio sindilat de jornalismo e vídeo da cadeia produtiva leiteira

18h- Harmonização queijos e cervejas

28/08 – TERÇA-FEIRA

10h- Apresentação vídeo da ordenha até o consumidor

18h- Harmonização queijos e vinhos

29/08 – QUARTA-FEIRA

18h- Harmonização queijos e cervejas

30/08 – QUINTA-FEIRA

10h- Apresentação vídeo da ordenha até o consumidor

18h- Degustação de diferentes tipos de queijos gaúchos harmonizados com geleias artesanais

31/08 – SEXTA-FEIRA

10h- Degustação e apresentação de azeites gaúchos.

18h- Harmonização queijos e vinhos

01/09 – SÁBADO

18h- Como montar uma tábua de frios para receber convidados – chef mule bule

02/09 – DOMINGO

10h- Degustação de diferentes tipos de queijos e outros produtos da indústria láctea gaúcha.

 

Foto: Carolina Jardine 

Depois de meses de alta, o preço de referência do leite no Rio Grande do Sul registrou queda em agosto. Segundo dados divulgados pelo Conseleite nesta terça-feira (21/8), o valor projetado com base nos primeiros dez dias do mês de agosto é de R$ 1,2210 por litro, 5,71% abaixo do consolidado de julho que fechou em R$ 1,2949. O professor da UPF Eduardo Finamore explica que a redução foi puxada pelo preço do leite UHT, que caiu 10% no mês. No entanto, alerta ele, no acumulado de janeiro a agosto de 2018, o UHT está 5,69% acima do preço praticado no mesmo período de 2017. No mês, também tiveram redução o queijo mussarella (-5,59%) e o leite pasteurizado (-3,13%).

O encontro mensal, presidido por Pedrinho Signori, reuniu representantes dos laticínios e produtores na sede da Fetag, em Porto Alegre (RS). “O momento para o produtor é de cautela com investimentos. Cada um deve avaliar seu sistema de produção, considerando que o preço ao produtor está bom no momento, mas, sem esquecer de atentar aos custos de produção”, pontuou Signori.

Segundo presidente do Sindilat e vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, o que preocupa é que a produção no campo não está crescendo como em anos anteriores e, mesmo assim, o preço no mercado demonstrou queda. “A produção no campo está menor do que na mesma época do ano passado”, constatou, lembrando que os meses de agosto e setembro são pico de produção no Rio Grande do Sul, patamar 30% acima da captação de abril (pico da entressafra). O que explica o cenário, aponta o executivo, é a política de promoções praticada no varejo, que gerencia seus estoques de forma a garantir compras de leite sempre mais vantajosas, espremendo as margens da indústria. Como a produção não está se expandindo como a média histórica, estima ele, a tendência é que a estabilidade de preços chegue mais rápido.

Foto: Carolina Jardine

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência 1, em R$ – Julho de 2018.

Matéria-prima Valores Projetados Julho /18 Valores Finais

Julho /18

Diferença

(Final – projetado)

I – Maior valor de referência 1,5043 1,4892 -0,0151
II – Valor de referência IN 621 1,3080 1,2949 -0,0131
III – Menor valor de referência 1,1772 1,1654 -0,0118

(1)    Valor para o leite “posto na propriedade” o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência IN 62 está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1 IN 62, em R$ – Agosto de 2018.

Matéria-prima Agosto*/18
I – Maior valor de referência 1,4041
II – Valor de referência IN 62 1,2210
III – Menor valor de referência 1,0989