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Foi em tom de cobrança de apoio ao setor leiteiro, que a Fenasul 2019 abriu sua programação nesta quarta-feira (15/05), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Reunidos na Pista do Gado Leiteiro, lideranças do Poder Executivo, Legislativo e representantes dos produtores e indústrias manifestaram seus pleitos. “O Mercosul tem judiado principalmente da cadeia do leite. É impossível que cada vez que buscamos uma solução para o leite, o arroz e o trigo o governo federal sempre venha dizer que o superávit da balança comercial é favorável aos ônibus, aos automóveis e à linha branca”, reclamou o diretor da Farsul, Francisco Schardong. Em tom de alerta, sinalizou que o pequeno produtor de leite não existe mais. “Leiteiro não nasce mais. O governo que trate de conservar os que tem”. O pronunciamento ganhou eco na fala do secretário da Agricultura, Covatti Filho, que defendeu eventos nos moldes da Fenasul como palco para as demandas do setor produtivo. “Estamos fazendo pedido para que o Banrisul e o governador Eduardo Leite olhem mais para o agronegócio do nosso Estado. O Banrisul precisa de uma diretoria focada em investimentos e para parcerias com o produtor gaúcho. Já que a sociedade está pedindo o fortalecimento desse banco, temos que olhar para a agricultura”.

 

Para enfrentar as adversidades que tanto caracterizam o “ser produtor rural”, as autoridades conclamaram por união entre entidades e lideranças para promover uma grande exposição e o desenvolvimento do setor. Presente ao ato, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticinínios (Sindilat), Darlan Palharini, lembrou que as indústrias estão representadas no parque por seus produtores e pelo projeto PUB do Queijo, espaço para degustação de queijos localizado junto à exposição de artesanato e cervejas no Pavilhão Internacional. Lá, o visitante poderá degustar espetinhos de queijo coalho ao valor de R$ 7,00 e mix de queijos (Colonial, Brie, Gouda e Parmesão) a R$ 20,00 a porção de 250 gramas, além de comprar diversos tipos e marcas de queijo produzidos pelas indústrias associadas ao Sindilat. “Esse projeto é mais do que um ponto de consumo, é uma ação de divulgação da diversidade de nossa produção e das potencialidades de mercado que o setor lácteo tem para expandir sua presença na mesa do brasileiro”, frisou Palharini.

O presidente da Gadolando, Marcos Tang, enalteceu a ação dos criadores de todas as raças que acreditaram na Fenasul e das entidades que se uniram à Gadolando para fazer da Fenasul uma realidade. “A feira é para os produtores e para mostrarmos a agropecuária do estado. Temos que ter orgulho dessa nação”. Lembrou do esforço dos criadores em participar da exposição, principalmente pela dificuldade de mão de obra para manter o tambo e deslocar equipe para atender à demanda da feira. O presidente da Febrac, Leonardo Lamachia, pontuou a união para organização da mostra. Representando o Legislativo, o deputado Ernani Polo, lembrou dos avanços qualitativos obtidos pelo setor leiteiro nos últimos anos e melhorias conquistadas para o bem-estar animal no Parque de Exposições Assis Brasil.

Nesta quinta-feira (16/05), entidades reúnem-se para debater sobre a inspeção de produtos lácteos na Fenasul. O encontro, promovido pelo Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet), acontece às 11h, no auditório do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A reunião tem o objetivo de discutir com a cadeia produtiva do leite a adequação às Instruções Normativas (INs) 76 e 77, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que alteram a forma de produção, coleta e armazenagem do leite cru.

O debate terá a participação de representantes do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Ministério da Agricultura, Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando) e Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS).

De acordo com a presidente do Simvet/RS, Angélica Zollin, as INs 76 e 77, que passam a vigorar a partir de 30 de maio, servem para aperfeiçoar a qualidade do leite gaúcho. "O evento visa esclarecer dúvidas de produtores e de veterinários que trabalham com leite para que sigam as novas orientações corretamente".

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o encontro na Fenasul é mais uma oportunidade para debater a adequação às normas, visto que o prazo para a implementação está se aproximando. Para a médica veterinária da Secretaria da Agricultura Karla Pivato, a reunião proporciona, além do debate, a proximidade entre o poder público, entidades e produtores do setor. "Depois de participar das reuniões sobre as normativas do leite, as pessoas conseguem desmistificar o tema e enxergar que as mudanças não são inatingíveis", afirma.

O Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) participa da Expoleite Fenasul, que acontece de 15 a 19 de maio no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). O Pub do Queijo, projeto do Sindilat que nasceu na edição de 2017 da feira e que foi replicado nos dois últimos anos da Expointer (2017 e 2018), estará presente no Pavilhão Internacional da Fenasul.

No local, haverá a comercialização de diversos tipos de queijos de diferentes marcas e os visitantes poderão fazer degustação gourmet de queijos coalho e provolone. De acordo com o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a ideia é mostrar ao consumidor que a harmonização de queijo e cerveja é muito saboroso e saudável. "As pessoas têm a ideia de que queijo só combina com vinho. Porém, o mesmo harmoniza com chopp e cervejas artesanais", afirma.

Na quinta-feira (16/05), o Sindilat marca presença no debate sobre a inspeção de produtos lácteos, promovido pelo Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet), cujo objetivo é discutir com a cadeia produtiva adequação à normas e legislação. O evento, se realizar no auditório do Parque de Exposições Assis Brasil, tem início às 11h e contará com representantes do Ministério da Agricultura e Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, além de entidades como Gadolando e Apil/RS.

Crédito: Paul_Brighton

As diferenças e vantagens dos sistemas de produção a pasto e confinado na criação do gado leiteiro e as novas exigências das Instruções Normativas (INs) 76 e 77 foram alguns dos temas abordados no Fórum Desafios e Perspectivas da Cadeia Produtiva Leiteira, realizado na última sexta-feira (10), em Augusto Pestana. O evento, que abriu as comemorações do 53ª aniversário do município, reuniu produtores da cidade no espaço do Centro de Convivência.

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios no Estado (Sindilat), Darlan Palharini, foi um dos palestrantes convidados do fórum, abordando aspectos sobre o mercado para o leite no Rio Grande do Sul. “A região tem uma grande importância na produção de leite do Estado com uma parcela significativa de produtores entregando para indústrias locais”, afirmou Palharini. O chefe do escritório municipal da Emater-RS, Fábio Júnior Toledo, destacou que um dos pontos do encontro foi a discussão sobre os sistemas de produção - a pasto e confinado. “Os produtores têm a percepção que ambos os sistemas exigem bastante eficiência. Enquanto o sistema a pasto requer investimentos em forrageiras, manejo e cuidado com o solo, o sistema confinado pede qualidade de silagem, feno e ração”, pontua o técnico. Segundo ele, na região de Augusto Pestana, que concentra produtores com produção diária de 250 litros a 1.000 litros, já há uma tendência de migração para o sistema de produção por confinamento alternativo. “Atualmente temos 12 áreas de compostos na região”, afirma.

As INs 76 e 77, abordadas pelo secretário-executivo da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Pedrinho Signori, também repercutiram entre os produtores que participaram do fórum. Um dos grandes questionamentos feitos é se haverá extensão rural e assistência técnica na orientação de produtores para que a produção se torne mais focada no que pedem as novas regras. “Em nossa região, outra preocupação é com a carência de infraestrutura de comunicação, como telefone e internet, além da dificuldade de acesso local às propriedades por meio de estradas”, pontua Toledo. Segundo ele, os produtores de leite não vislumbram grandes mudanças em qualidade se gargalos desta natureza persistirem no campo. “O processo de produção é visto como um todo. Não é só a questão da temperatura de entrega do leite, a contagem de células somáticas e a contagem bacteriana que fazem parte do processo de melhoria. Esses gargalos são fatores que dificultam a melhoria da qualidade do leite produzido e entregue”, afirmou.

O fórum realizado em Augusto Pestana foi promovido pela Emater/RS-Ascar, Prefeitura de Augusto Pestana, Fetag/RS e Cooperativa União Dos Agricultores Familiares de Augusto Pestana (Cooperap). A iniciativa recebeu apoio do Sindilat, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Cresol, Sicredi, Embrapa e Unijuí.

Foto: Priscila Birk

A fim de discutir as mudanças trazidas pelas Instruções Normativas (INs) 76 e 77 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que alteram a forma de produção, coleta e armazenamento do leite cru, representantes de entidades, indústrias e produtores do setor lácteo reuniram-se nesta quinta-feira (9/5), na Universidade do Vale do Taquari (Univates), em Lajeado (RS). O encontro teve o objetivo de sanar dúvidas sobre o tema e facilitar a adequação às normativas, que passam a vigorar no dia 30 de maio, aproximando produtores, indústria e o setor público em prol da qualificação do leite gaúcho.

Em Lajeado, os participantes puderam ouvir explicações dos técnicos e especialistas sobre a operacionalização e a importância do cumprimento das regras para evitar o descredenciamento de produtores. O evento reuniu pouco mais de 200 pessoas e contou com transmissão em tempo real na página do Facebook do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

Um dos objetivos das INs 76 e 77, que visam dividir as responsabilidades do processo produtivo e industrial entre a cadeira, é tornar o leite gaúcho mais competitivo. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, os municípios e estados encontram dificuldades em relação à energia elétrica e à manutenção das estradas. “A ideia é que cada um faça a sua parte na busca por um novo padrão de produto no mercado”, enfatizou Palharini.

Segundo o presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, modernizar as atividades do leite é um avanço, visto que outros setores como aves e suínos estão atendendo às regras para exportação e o leite não. “Infelizmente ainda não estamos adaptados para atender ao setor externo, mas, esperamos que haja tolerância no começo da implementação das regras para que todos consigam atender às exigências das INs”, contou.

A médica veterinária da Secretaria da Agricultura Karla Pivato apresentou aos participantes algumas das motivações que virão pela frente. Durante palestra sobre os aspectos de inspeção do leite, a médica veterinária do Ministério da Agricultura Milene Cé destacou que é preciso implementar as regras para manter a qualidade do leite. “Para quem não conseguiu se preparar, a partir de 30 de maio “zera a vida" dos produtores no Brasil inteiro, pois a primeira média geométrica trimestral será com os resultados de junho, julho e agosto de 2019”.

Quanto às amostras que serão analisadas, a partir da implementação das INs, o responsável técnico do laboratório do leite (Unianálises) Anderso Stieven ressaltou que o laboratório irá treinar e capacitar todos os transportadores e responsáveis técnicos das indústrias para que façam a coleta das amostras da maneira correta, dentro dos padrões de exigência. Sobre o envio das análises, o responsável pelo laboratório do leite na Universidade de Passo Fundo (UPF) Carlos Bondan salientou que seria interessante que as indústrias enviassem as amostras de forma escalonada.

De acordo com o médico veterinário do Mapa Roberto Lucena, as INs 76 e 77 têm parâmetros muito importantes para serem atendidos. “Para dar certo, existe a necessidade de aproximação das empresas com os produtores rurais”, pontuou Lucena, durante a palestra sobre o Plano de Qualificação de Fornecedores. Além de especialistas no assunto, o técnico em agropecuária e produtor de leite associado da Cooperativa Languiru Mauricio Eidelwein também dividiu suas experiências com os demais participantes do evento.

Uma grande mesa de debates entre participantes e produtores, que puderam também fazer perguntas via WhatsApp e através da live no Facebook do Sindilat, encerrou o encontro que foi promovido pela Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Estado (Mapa/RS), pela Secretaria da Agricultura, pelo Sindicato da Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), Apil, Famurs, Sistema Farsul, Fetag, Sistema Ocergs, Emater, Embrapa, Conseleite, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey, Fecoagro, Simvet, CRMV/RS e Univates.

 

Foto: Stéphany Franco 

A Câmara Setorial do Leite solicitou ao Ministério da Agricultura (Mapa) um prazo de transição para que os laticínios e produtores se adequem a algumas mudanças preconizadas pelas Instruções Normativas 76 e 77, previstas para entrar em vigor em 30 de maio. A principal preocupação refere-se às mudanças quanto à contagem bacteriana total do leite na plataforma – índice até então não contabilizado – e à temperatura de resfriamento e conservação do produto nas propriedades e no transporte. O prazo servirá para levantamento dos índices atuais atingidos, que serão os parâmetros do trabalho a ser realizado para atender às exigências. “Estamos pedindo prazo para monitorar alguns pontos antes da exigência a pleno e, com isso, atingir os índices de forma gradativa. Assim, acreditamos que os setores envolvidos terão tempo e condições de atender às normativas a contento visando a melhoria contínua de nossa produção”, disse o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, que participou de reunião do grupo realizada nesta manhã (09/5), em Brasília.

Segundo ele, a solicitação partiu dos próprios laticínios, que temem iniciar a nova legislação com passivo junto ao governo federal. “Relatamos a situação das indústrias, que, em sua maioria, têm dificuldades em atingir a contagem bacteriana total de 900 mil neste momento como define a nova lei”, afirmou. Por meio de especialistas e pesquisadores da Embrapa Clima Temperado e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as indústrias repassaram dados da atual situação dos laticínios e ressaltaram a preocupação com a possível falta de matéria-prima que pode decorrer da aplicação imediata das normas.

O grupo solicitou retorno do Ministério da Agricultura sobre o pleito até o próximo dia 30, quando as INs entram em vigor. “A reunião foi muito boa porque, através dos professores, pudemos apresentar nossos dados. Mas temos que trabalhar para atingir os índices que garantirão uma maior qualidade e competitividade para o leite gaúcho e brasileiro”, frisou o dirigente.

Crédito: Carolina Jardine

Os visitantes que forem até a Fenasul 2019 – de 15 a 19 de maio – no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), poderão visitar mais uma edição do Pub do Queijo. Nesta feira, o espaço trará uma degustação gourmet de queijos coalho e provolone. As peças serão comercializadas aquecidas na chapa em porções individuais em estande montado no Pavilhão Internacional. O projeto foi apresentado na manhã desta quinta-feira (9/05) durante lançamento oficial da exposição. Com a presença do vice-governador Ranolfo Vieira Júnior, de autoridades e lideranças do setor, a solenidade contou com café da manhã regado a produtos lácteos e queijo coalho assado.

A proposta, explica o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, é apresentar o produto com harmonizações diferenciadas ao lado de cervejas artesanais que estarão à venda no local. “Queremos mostrar ao consumidor todas as potencialidades gastronômicas do queijo. Que ele não é apenas uma alternativa de consumo com o vinho, mas que pode ser um excelente petisco junto com um chopp em um ambiente mais informal como a Fenasul”, pontuou. No local, também haverá diversos tipos de queijos de diferentes marcas para venda direta aos visitantes.

O Pub do Queijo é um projeto do Sindilat que teve início na Fenasul 2017 e foi replicado com sucesso na Expointer nos últimos dois anos (2017 e 2018). Recentemente, o projeto ganhou outros eventos, transcendendo o universo das exposições ligadas ao agronegócio. No mês de abril, o Pub do Queijo marcou presença na Feira da Loucura por Sapatos, na Fenac, em Novo Hamburgo, e diversos pedidos vêm sendo feitos ao sindicato para reproduzir a proposta pelo interior do Rio Grande do Sul.

Durante a solenidade de lançamento da Fenasul, o presidente da Gadolando, Marcos Tang, destacou o apoio das entidades que estão empenhadas em promover a Fenasul 2019, uma exposição que será feita com limitação de recursos. E lembrou da importância de agregar valor e abrir novos mercados para a produção leiteira gaúcha. O presidente da Febrac, Leonardo Lamachia, agradeceu o empenho dos diferentes elos do setor produtivo – do produtor à indústria – e do secretário da Agricultura, Covatti Filho, na organização do evento. “Vamos superar as dificuldades que a economia nos impõe com união, diálogo e cooperação”, frisou.

Covatti Filho pontuou que a Fenasul e a Expoleite estão as prioridades do governo, assim como o setor leiteiro que merece mobilização por sua relevância. Citou ações de gestão que estão sendo adotadas para fortalecer as atividades do Parque de Exposições Assis Brasil. Segundo ele, entre as metas está a aplicação de placas de energia solar nos pavilhões de forma a abastecer a demanda local por eletricidade e gerar crédito para outros prédios públicos. Com uso de uma área coberta de de 2 mil m², estima ele, será possível uma economia de R$ 500 mil mensais.

Foto: Carolina Jardine

A reunião entre integrantes da cadeia produtiva do leite realizada nesta quarta-feira (08/5), no auditório do Hospital Veterinário da Universidade de Passo Fundo (UPF), para discutir as Instruções Normativas 76 e 77 do Ministério da Agricultura (Mapa), inaugurou uma nova etapa na produção e na industrialização de leite na região Norte do Estado. O evento reuniu cerca de 200 pessoas, que ouviram as explicações dos técnicos e especialistas sobre o tema e puderam sanar suas dúvidas sobre a operacionalização das obrigações que passam a vigorar a partir do próximo dia 30 de maio. Os debates sobre as INs 76 e 77 seguem nesta quinta-feira (09/5), na Univates, em Lajeado. Inscrições são gratuitas e limitadas. E podem ser feitas pelo link https://www.sympla.com.br/reuniao-lajeado-normativas-do-leite---ins-76-e-77__520926

De acordo com o secretário-executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, as novas regras, que visam a qualificação do leite ao consumidor, tornarão o produto gaúcho mais competitivo e dividirão as responsabilidades do processo produtivo e industrial não só entre o campo e a plataforma, mas, também entre as entidades representativas do setor e o Poder Público. “Essas INs têm toda a inteligência de mudar o foco da discussão e fortalecer a cadeia produtiva, além de exigir que cada um faça sua parte na busca por um novo padrão de produto ao mercado.”, enfatizou. Afinal, citou, há carências também na estrutura dos municípios e do Estado, como energia elétrica e estradas.

A médica veterinária do Ministério da Agricultura Milene Cé explicou que as mudanças mais significativas ocorrerão com relação à contagem de bactérias totais do leite, o que impactará no uso de equipamentos para refrigeração do leite cru tanto na propriedade, quanto na indústria. Entretanto, lembrou que o processo de adequação será gradativo. “Existe uma flexibilidade para que todos cheguem à temperatura de acondicionamento de 7 graus. As indústrias irão ajustando as rotas e incluindo novas etapas, e o Ministério da Agricultura trabalhará com elas para que este processo aconteça”, informou.

O médico veterinário do Mapa Roberto Lucena ressaltou que um grande ganho trazido pelo novas normas será a proximidade entre o campo e as indústrias, que assumirão o protagonismo no controle da qualidade do produto por meio da assistência técnica, da mesma forma que já ocorre no Programa Mais Leite Saudável. Para a indústria, Lucena disse que o programa busca a qualidade do leite, o aumento da quantidade e a fidelização do produtor. Para o produtor, a rentabilidade e a sustentabilidade. “E, para o Brasil, um produto mais competitivo, mais seguro e a sustentabilidade da cadeia de leite”. Assim como Milene, Lucena salientou que os técnicos do ministério fiscalizarão todo o processo de mudança, seja por meio de auditorias presenciais e documentais.

O encontro contou também com depoimentos do diretor do Laticínio Domilac, Rodrigo Puhl, e da produtora Marinês Trevisan, que revelou a realidade das dificuldades enfrentadas no dia a dia do campo. “Produzir leite não é para qualquer um, não importa o tamanho”, frisou ela. A agenda em Passo Fundo terminou com uma grande mesa de debates entre os participantes e os produtores, que puderam também contribuir via WhatsApp e pelo Facebook do Sindilat. A programação ainda contou com o professor da UPF e coordenador do Serviço de Análise de Rebanhos Leiteiros (SARLE), Carlos Bondan, e com a médica veterinária da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul (SEAPDR), Karla Pivato.

A reunião é uma promoção da Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul (Mapa/RS), da SEAPDR, do Sindilat e das seguintes entidades: Apil, Famurs, Sistema Farsul, Fetag, Sistema Ocergs, Emater, Embrapa, Conseleite, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey, Fecoagro, Simvet e CRMV/RS.

Lajeado reúne, nesta quinta-feira (09/5), representantes de empresas e entidades do setor lácteo gaúcho para apresentar as principais alterações no âmbito da produção e armazenagem do leite cru, previstas nas Instruções Normativas (INs) 76 e 77 que passam a vigorar no final do mês de maio. O evento acontece às 13h, no auditório do prédio 9, sala 514, na Univates, localizada na Avenida Avelino Talini, 171. As inscrições são gratuitas, limitadas e podem ser feitas pelo link.
A programação inclui palestras sobre a Lei do Leite, aspectos de inspeção do leite, sanidade e  plano de qualificação de fornecedores, depoimentos de produtores e indústria sobre o Programa Mais Leite Saudável, além de mesa redonda com especialistas da área, na qual os ouvintes poderão fazer perguntas ao vivo e via Whatsapp pelo número (51) 9 89091934. O evento contará com transmissão simultânea por meio do Facebook do Sindilat (facebook.com/sindilatrs).
De acordo com o presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, a programação da reunião é bastante pertinente, visto que o prazo final para adequação está se aproximando e não haverá prorrogação. "Infelizmente, ainda têm gente que não está preparada para atender às normativas. Esperamos que haja um pouco de tolerância no começo da implementação para que não tenhamos um número grande de produtores descredenciados", afirma.
O encontro integra um circuito de discussões aberto em Porto Alegre no último dia 03/5 e que se repete também no interior do Rio Grande do Sul. A ideia é que produtores, indústrias e prefeituras possam sanar dúvidas sobre o tema e facilitar a adequação às normativas. 
A reunião é promovida pela Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Estado (Mapa/RS), pela Secretaria da Agricultura, pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Apil, Famurs, Sistema Farsul, Fetag, Sistema Ocergs, Emater, Embrapa, Conseleite, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey, Fecoagro, Simvet, CRMV/RS e Univates.

A cidade de Passo Fundo sediará, na próxima quarta-feira (08/5), reunião sobre as Instruções Normativas (INs) 76 e 77, que passam a vigorar a partir do dia 30 de maio e alteram a forma de produção e armazenagem do leite cru. O evento acontece às 13h, no auditório da Pós-Graduação da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo (UPF), localizada na BR 285, km 292 - Bairro São José. As inscrições são gratuitas, limitadas e podem ser feitas pelo link.

A iniciativa tem como objetivo esclarecer dúvidas de produtores, indústrias e de prefeituras do interior do Estado sobre a adequação às normas. Segundo o professor da UPF e coordenador do Serviço de Análise de Rebanhos Leiteiros (SARLE), Carlos Bondan, as alterações nas INs primam, acima de tudo, pela qualidade do leite. "A principal mudança é que, agora, a indústria passa a ter a responsabilidade de treinar e capacitar os produtores para manter a qualidade do leite. Desta forma, todos ganham, principalmente o consumidor", afirma.

A programação inclui palestras sobre a Lei do Leite, aspectos de inspeção que modificam a partir das INs 76 e 77 e sobre o Plano de Qualificação de Fornecedores. O encontro contará ainda com depoimentos de produtores e integrantes da indústria sobre o Programa Mais Leite Saudável e com uma mesa redonda com especialistas da área, na qual os ouvintes poderão fazer perguntas ao vivo e via whatsApp pelo número (51) 9 89091934. O evento contará com transmissão simultânea por meio do Facebook do Sindilat (facebook.com/sindilatrs).

A reunião é promovida pela Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Estado (Mapa/RS), pela Secretaria da Agricultura, pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Apil, Famurs, Sistema Farsul, Fetag, Sistema Ocergs, Emater, Embrapa, Conseleite, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey, Fecoagro, Simvet e CRMV/RS.

Foto: Istock/Toa55