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Durante reunião virtual do Conseleite, realizada nesta terça-feira (25/06), foi divulgado o valor de R$ 2,5670 como referência projetada para o leite em junho no Rio Grande do Sul. A estimativa é elaborada pela UPF tendo como base dados fornecidos pelas indústrias considerando a movimentação dos primeiros 20 dias do mês.

O coordenador do Conseleite, Allan André Tormen, lembra que tradicionalmente, no início do inverno há uma oferta maior de leite. “Historicamente, ao contrário do Centro-Oeste e Sudeste do país, nossa safra é no inverno. Nesta época, teríamos que estar a pleno vapor com as forrageiras estabelecidas no campo, que estão atrasadas por causa do clima”, indica, ao informar que o Conseleite está acompanhando o ciclo para, ao final, avaliar perdas na produção. A próxima reunião do está marcada para o dia 30/07, no formato online.

Foto: Reprodução

As propriedades leiteiras gaúchas têm até o domingo (30/06) para remeterem a documentação e garantirem participação no 3º Prêmio Referência Leiteira, categoria Cases. A iniciativa teve o prazo estendido após a tragédia climática e foi mantida com o objetivo de fortalecer a produção leiteira gaúcha. 

O regulamento e a ficha de inscrição podem ser retiradas nos escritórios municipais da Emater/RS ou acessadas pelo link . A premiação é realizada pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), juntamente com a Emater/RS e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).

Cada propriedade pode se inscrever em apenas uma das seis categorias: Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira. É preciso fazer o envio das informações, em remessa única, por correio eletrônico, à Emater/RS (jries@emater.tche.br) e ao Sindilat (sindilat@sindilat.com.br). 

Podem se inscrever as propriedades estabelecidas no Rio Grande do Sul, que comercializem leite cru in natura para indústria ou que processem o leite em agroindústria própria. “Vamos valorizar e fomentar quem produz, ajudando na divulgação das melhores práticas e na propagação de ações inspiradoras na produção, principalmente neste momento de recuperação em que precisamos estar unidos”, reforça o presidente da comissão do Prêmio Referência Leiteira, Jaime Eduardo Ries, da Emater/RS. 

Vice-coordenador da premiação, Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, informa que o resultado será divulgado durante a Expointer 2024. “A feira está confirmada e vai acontecer de 24 de agosto a 1º de setembro”, destaca.

 

Para enfrentar os impactos após as fortes chuvas e enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul, a indústria leiteira gaúcha e produtores de leite poderão contar com uma série de medidas de socorro. Confirmadas por representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), à diretoria do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). 

Segundo o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, as políticas de crédito devem amenizar a situação principalmente das indústrias e produtores que estão localizadas no Vale do Taquari e que concentram cerca de 10% da produção gaúcha. “Esta região foi a que sofreu com queda na captação e degradação das pastagens e ainda enfrenta problemas de logística para circular com matéria-prima e fazer o transporte de produtos acabados, principalmente em direção à Região Metropolitana”, destaca. 

Matheus Gomes Chaguri, do Departamento de Clientes e Relacionamento Institucional do BNDES, explica que o conjunto de medidas podem gerar um impacto de R$ 20 bilhões, atendem a diversos setores dentre eles a indústria leiteira, produtores e cooperativas nas cidades atingidas pelas inundações em situação de emergência ou estado de calamidade. “Essas iniciativas representam um esforço conjunto para restaurar a estabilidade econômica, proporcionando suporte financeiro essencial para a recuperação das comunidades afetadas”, assinala.

As medidas são operacionalizadas por empresas de todos os portes, exceto o FGI PEAC Crédito Solidário RS, que é destinado exclusivamente para micro, pequenas e médias empresas.  Para maiores informações sobre as ações adotadas pelo BNDES no âmbito das medidas emergenciais do Rio Grande do Sul, acesse o site: https://www.bndes.gov.br/emergenciaisrs

Conheça as medidas: 

  • FGI PEAC Crédito Solidário RS: solução de garantia com potencial de viabilizar R$ 5 bilhões em operações de crédito, por meio de garantias a operações de crédito com micro, pequenas e médias (MPMEs) com Bancos Parceiros. A medida já está em operação. 
  • Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul: solução de crédito destinada ao financiamento de máquinas e equipamentos, projetos de investimento e reconstrução e capital de giro. Serão disponibilizados R$ 15 bilhões para os clientes que declararam ter sofrido perdas e danos e/ou consequências sociais e econômicas em decorrência dos eventos climáticos extremos relacionados ao decreto de calamidade. A expectativa é que a partir do próximo dia 21 de junho, os recursos estejam disponíveis para os clientes que já tiveram o seu crédito aprovado nas instituições parceiras.

 De forma complementar, o BNDES aprovou refinanciamentos, como BNDES Refin e Refin Agro, que se encontram em operação. Tais medidas irão gerar um alívio financeiro de R$ 6,9 bilhões em prestações, que poderão ser suspensas, de uma carteira de crédito total de R$ 48,1 bilhões. 

  • BNDES Refin: suspensão completa de prestações vencidas ou a vencer, por até 12 meses (standstill), além da possibilidade de ampliar o prazo total do contrato por até 12 meses, de financiamentos contratados com o BNDES. A data limite para protocolo do pleito pelo cliente será até 31.10.2024. 
  • Refin Agro Sul: permite a suspensão, até 15/08/2024, do vencimento das prestações de operações contratadas por meio de Programas Agropecuários do Governo Federal.


Foto: Carolina Jardine 
Com informações de BNDES

O Ministério da Agricultura (Mapa) autorizou o uso dos recursos destinados ao Programa Mais Leite Saudável para apoio e reconstrução das bacias leiteiras no Rio Grande do Sul. A medida foi oficializada por meio da portaria nº 687, na segunda-feira (10/06), e prevê possibilidade de destino das verbas do programa para projetos de recuperação liderados por indústrias e cooperativas com operação no Rio Grande do Sul. A decisão do Ministério da Agricultura ocorre em caráter excepcional devido ao reconhecimento do estado de calamidade pública após as enchentes que atingiram diversos municípios gaúchos.

O anúncio atende a pedido liderado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), com apoio da Ocergs, Fecoagro e Apil ao governo federal, tendo em vista as inúmeras dificuldades que atravessa o setor produtivo do leite. O setor aguarda, para as próximas semanas, a complementação do pacote de apoio ao Rio Grande do Sul, com aumento percentual dos créditos presumidos via Mais Leite Saudável. “Nossa ideia é elevar em oito vezes o recurso aplicado aos produtores via Programa Mais Leite Saudável para recuperação de todos aqueles que foram atingidos em regiões de calamidade ou emergência. Isso extrapola questões de mercado, é uma obrigação social da cadeia produtiva e do governo”, disse o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, que esteve em Brasília na última semana defendendo a adoção de políticas de fomento ao leite. “Nos últimos anos, o Mais Leite Saudável oportunizou avanços consistentes na gestão das propriedades rurais por meio de programas desenvolvidos pelos laticínios. Ampliar sua força agora é essencial para recuperação da produção gaúcha”, disse.

Crédito: Carolina Jardine

 

Com a redução do nível das águas no Vale do Taquari e em diversas regiões do Rio Grande do Sul, a captação de leite vem sendo retomada. Nesta terça-feira (7/5), diversas propriedades voltaram a ser acessadas pelos caminhões de leite das indústrias e a coleta tende a aumentar nos próximos dias. Segundo o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, é importante informar à população que não faltará leite no varejo nem para o abastecimento das vítimas. Diversas indústrias associadas ao Sindilat estão, inclusive, dando início a campanhas de arrecadação de recursos, entrega de donativos, materiais de higiene e água aos desabrigados.

Com a alta precipitação do final de semana, o sistema de coleta teve maior prejuízo no domingo (5/5) devido à interrupção de estradas, morte de animais e alagamento de propriedades rurais. Segundo levantamento do Sindilat, cerca de 3 milhões de litros deixaram de ser coletados até o domingo no Rio Grande do Sul. Na segunda-feira (6/5), a situação já começou a ser restabelecida muito em função do apoio entre indústrias. “As empresas estão se ajudando, captando leite de todos os produtores possíveis, daqueles que são seus fornecedores e os que não são também. É a forma que encontramos de garantir renda para essas famílias e não prejudicar ainda mais o abastecimento”, comenta.

Segundo o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, a situação é crítica. “Mais importante nesse momento é preservar vidas e apoiar as famílias atingidas”, frisou, lembrando que o setor lácteo é um dos mais ramificados da economia gaúcha com atuação em 493 dos 497 municípios gaúchos. “Estamos preparados para dar aos produtores o suporte necessário para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Se agora estamos em dificuldade devido à ramificação de nossa captação também será ela que irá nos permitir fomentar uma retomada pulverizada do nosso Estado”, destacou Portella.

Na indústria, registram-se impactos de abastecimento. Já há falta de produtos como embalagens, itens de limpeza e químicos, uma vez que esses produtos vêm de outras regiões do Brasil e estão retidos nas estradas sem acesso ao Rio Grande do Sul.

Crédito da foto: Jefferson Botega / Agencia RBS

O valor de referência projetado para o leite no mês de abril no Rio Grande do Sul é de R$ 2,3012. O indicador, divulgado na manhã desta quinta-feira (25/04) em reunião mensal do Conseleite, aponta elevação de 3,51% em relação ao valor consolidado em março, que fechou em R$ 2,2232. O estudo considera resultados parciais referentes aos primeiros 20 dias do mês.

O coordenador do Conseleite, Allan André Tormen, informa que os números apresentados pela UPF indicam uma recuperação de preço tradicional para essa época do ano, quando a sazonalidade da safra tende a puxar os valores para cima. “O estímulo à produção e à captação está diretamente relacionado ao preço. Preços melhores motivam o produtor e isso se reflete na quantidade de oferta”, completou Tormen.

Crédito das fotos: Divulgação

Na 14ª edição do prêmio Top of Mind 2024, as marcas Piracanjuba, Président, Santa Clara, Italac, PIÁ e Elegê, das empresas associadas ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), se consagraram como as mais lembradas entre as que produzem Leite, Queijo e Doce de Leite.

O Top of Mind é realizado pelo Grupo AMANHÃ, e está consolidado entre as principais pesquisas de lembrança do Rio Grande do Sul. Para esta edição, foram realizadas 1.2 mil entrevistas, com pessoas entre 16 e 70 anos, em diversas regiões do estado. O prêmio foi entregue no dia 23/04 em cerimônia realizada em Porto Alegre e as informações estão disponíveis no site amanha.com.br/lp/top-of-mind.

Foto: Revista Amanhã

A indústria gaúcha de leite apresentou retração de quase 4% nas vendas no acumulado de 12 meses, de março de 2023 a fevereiro de 2024 contra março de 2022 a fevereiro de 2023. Os dados da Receita Estadual apontam que o volume somado baixou para R$16,61 bilhões. As comercializações internas foram as que mais sofreram, caindo mais de R$350 milhões. 

No caso do leite em pó, mais de 55% do que foi demandado dentro do Rio Grande do Sul veio de importações. “Com a entrada em vigor do decreto do Governo, que limita a utilização de benefícios fiscais por quem compra o insumo fora, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) acredita que as empresas de reprocessamento (chocolates, sorvetes e biscoitos) voltem a consumir da indústria gaúcha, fortalecendo também os produtores”, destacou Alexandre dos Santos, segundo vice-presidente do Sindilat/RS. 

A apuração indica nesta quarta sondagem, que a compra de embalagens segue liderando quando se trata da entrada de insumos. “Isso reflete a importância para o setor lácteo da manutenção dos incentivos de equiparação fiscal, como o do FAF, sem os quais será inviável manter a competitividade no mercado, já que mais de 60% do leite processado é consumido fora RS ao passo que diversos insumos precisam ser comprados de fora, pois não são produzidos aqui”, acrescenta Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, ao reafirmar opção pela revisão da alíquota de ICMS à retirada das equiparações fiscais existentes com outros estados produtores. 

Os dados estão na 18ª Edição da Revista RS360 (https://receitadoc.sefaz.rs.gov.br/revista-rs360/revista-rs360-18%C2%AA-edi%C3%A7%C3%A3o). A live completa pode ser assistida em https://www.youtube.com/watch?v=DvEZ-w4GsTQ 

Será nesta terça, dia 23/04/2024, às 14h, a quarta rodada de discussões dos números da Receita Federal sobre os dados do setor lácteo gaúcho. A participação no programa Diálogos Setoriais é aberta ao público, que pode acompanhar a transmissão acessando o link. Participam representantes da Sefaz e do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS).

O conjunto de informações que será debatido tem fevereiro como mês de referência e foi disponibilizado na 18ª Edição da Revista RS360, com os dados coletados e organizados pela Fazenda sobre o desempenho do setor leiteiro do Rio Grande do Sul. A publicação está no link. A partir da página 82, os números comparam informações para itens como volume de vendas, compras, bens de capital, fluxo interestadual de mercadorias, entre outros.

Imagem: Sefaz/Receita Estadual

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

ACESSE A ÍNTEGRA DO DECRETO 57.571 DE 18/04/2024 CLICANDO AQUI

Foto: Rodrigo Ziebell / GVG