Autor: isaacnb
19/04/2018
Porto Alegre, 19 de abril de 2018 Ano 12 - N° 2.718/
18/04/2018
Porto Alegre, 18 de abril de 2018 Ano 12 - N° 2.717
Na ocasião, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, participará de debate sobre a conjuntura atual e a perspectiva da atividade leiteira. Segundo Palharini, eventos como este são uma oportunidade para conversar sobre as demandas do setor. Também participa do debate o veterinário Antonio Carlos Ferreira Zanini, coordenador de Bovinocultura da Cooperalfa, membro da Câmara Técnica do Conseleite-SC. Quem mediará o debate é o zootecnista Jaime Ries, assistente técnico estadual da Emater.
O evento também contará com palestras sobre bezerra leiteira lactante e produção de leite com simplicidade através de ordenha robótica. Além disso, será tratado sobre fertilidade, manejo, conservação do solo para alta produção de forragem e para produção de alimentos conservados. As inscrições podem ser realizadas no dia do evento, a partir das 8h, ou antecipadamente no link: Inscrições.(Assessoria de Imprensa Sindilat)
Várias questões que vinham bloqueando o avanço das negociações entre o Mercosul e a União Europeia (UE) para um acordo de livre comércio birregional parecem superadas e a reunião de negociadores, na semana que vem em Bruxelas, poderá determinar os próximos passos das barganhas, segundo expectativa de representante da indústria. "Entendo que os principais óbices foram superados, os temas complicados estão bem encaminhados", afirmou o diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Thomaz Zanotto. Para a Fiesp, o momento é oportuno para concluir as negociações e resultará tanto no aumento do fluxo comercial quanto em benefícios intangíveis quanto a transferência de tecnologia, capitais e serviços para a indústria nacional. "Há uma janela de oportunidade e isso tem prazo de validade, porque senão ela tende a se fechar", diz Zanotto. Pelas informações que circulam no setor privado, os europeus sinalizaram com aumento da quota para importação de carne bovina para 110 mil toneladas. A UE tinha começado com quota de 70 mil e depois com 99 mil. Negociadores dizem que muito do que foi conversado com Bruxelas nas últimas semanas precisa ser formalizado.
Duas questões centrais envolvendo o setor automotivo parecem ter avançado. Primeiro, os europeus queriam eliminação das tarifas de importação para seus carros num prazo de oito anos, enquanto as montadoras do Mercosul pediam prazo de 15 anos. A avaliação agora é de que o fim das tarifas deve ocorrer entre 10 e 12 anos. Além disso, um dos princípios básicos da negociação é que não haveria prazo de carência, e a liberalização começaria desde o primeiro ano do acordo. O sentimento é de que, se houver carência, pela insistência de montadoras do Mercosul, será entre dois e três anos. Outra questão técnica sensível estava em discussão no campo das regras de origem. Ponto que, pela análise de Zanotto, prosperou. O setor têxtil brasileiro defendia que para se ter a tarifa menor pela regra de origem nesse segmento, o fio, o tecido e a roupa precisariam ser da região. A regra acertada agora manteve só duas etapas do conteúdo local: o tecido e a roupa. Os europeus alegam que são importadores de fio.
A questão de produtos remanufaturados fica fora do acordo. Os europeus queriam sua inclusão, por exemplo, porque países como a Alemanha têm um programa que incentiva a troca de máquinas com frequência - e a revenda do equipamento com pouco uso. Mas permitir tarifa menor para esse tipo de produção causaria problemas para setores no Brasil. É o mesmo caso de pneus, que os europeus, por causa dos ciclos do verão e interno, descartam o produto com mais frequência e procuram exportar o que em outros países é visto como seminovo. A avaliação é também de que a UE compreende a importância de se manter o regime de "drawback" - pelo qual há isenção na tarifa de importação para insumos usados na fabricação de bens industriais depois exportados. É um regime aduaneiro especial no Brasil e para o Paraguai com suas maquiladoras, por exemplo. A UE queria manter uma forte proteção de mais de 300 denominações de origem, incluindo queijos, azeites etc. Agora, isso foi reduzido para cerca de 10%, o que também facilita o avanço da negociação birregional.
Nas negociações ministeriais em Buenos Aires, em dezembro de 2017, a Argentina parecia querer fechar o acordo a qualquer preço, e coube ao Brasil esfriar um pouco os ânimos diante do que Bruxelas colocava na mesa. Mais tarde, alguns europeus procuraram representantes do setor privado brasileiro, indagando se o Brasil estava postergando a negociação para fazer o acordo em outro momento político. De seu lado, a Fiesp considera que o momento para fechar a negociação é oportuno inclusive por ver uma convergência inédita de políticas econômicas entre o Brasil e a Argentina, cujos governos coincidem na decisão de realizar reformas estruturais, buscar o equilíbrio fiscal e promover maior inserção externa da região. Thomas Zanotto destaca que, para a Fiesp, a negociação de acordos comerciais é o caminho mais seguro e inteligente para a abertura da economia brasileira. A entidade avalia que uma redução unilateral de tarifas de importação limita o poder de barganha do bloco com outros parceiros, como também ameaça a produção e emprego local, sobretudo de pequenas e médias empresas que terão dificuldade de se adaptar no curto prazo.
O fluxo comercial entre a UE e o Mercosul alcançou US$ 80 bilhões em 2017, com deficit de US$ 362 milhões para o bloco do cone sul. As exportações do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai foram principalmente subprodutos das indústrias alimentícias (15%), minerais metálicos (10%) e soja (7%). As importações foram principalmente de reatores e caldeiras (19%), produtos farmacêuticos (11%) e máquinas e equipamentos elétricos (9%). No primeiro trimestre deste ano, as exportações de manufaturados brasileiros para a UE cresceram 74%, na comparação interanual, e totalizaram US$ 4,9 bilhões. Para a Fiesp, esse resultado mostra o potencial do mercado europeu para as vendas de produtos industrializados de origem brasileira. Do lado das importações, as compras de manufaturados europeus aumentaram 10% e totalizaram US$ 7,9 bilhões no período. Cerca de 60% da pauta de importações originárias da UE pode ser classificada como bens intermediários utilizados pela indústria de transformação no Brasil. Para Zanotto, se as barganhas entre UE e Mercosul avançarem na semana que vem, como é a expectativa, o passo seguinte será a realização de uma reunião ministerial para anunciar o acordo político e, talvez ainda este ano, concluir a negociação do acordo de livre comércio birregional. (As informações são do jornal Valor Econômico)
Argentina - Consumo de lácteos é de 210 litros per capita/ano
Leite/AR - O atual momento da cadeia láctea da Argentina requer maior compromisso dos atores com a competitividade, como fator central para dar sustentabilidade e futuro para as empresas e a atividade. O aumento do preço do leite em março deixou uma sensação contraditória, dependendo do ângulo que se olha, pesos por litro, ou pesos por quilo de sólidos totais úteis (KSU), diz a Câmara dos Produtores de Leite da Bacia Oeste de Buenos Aires (CAPROLECOBA). Isto porque ao contrário de subir os percentuais da matéria gorda e da proteína do leite (como é o habitual nesses meses do ano) houve aumento de 2,5% no preço do litro do leite, mas, reduziram para um fraco 0,5% a bonificação pelos sólidos. Os preços médios na Bacia Oeste, em dólares caiu para US$ 0,29/litro.
Abril: Entre a cautela e as mudanças que virão
Com um aceitável consumo de 210 litros/habitante/ano, as indústrias parecem perceber que podem ampliar suas vendas no mercado local, desde que não alterem muito os preços. Por enquanto, o mercado externo não oferece melhores margens, mas, ajuda a manter os estoques baixos. Assim, com este equilíbrio entre o que comprar e o que vender, é natural uma certa cautela em relação à demanda. Na realidade, a maioria das indústrias precisam de mais leite, e inclusive conhecem a situação dos produtores (que reivindicam melhores preços), mas, absorvidas em suas reestruturações, não se mostram dispostas a assumir mais riscos de imediato.
Além disso, existe a expectativa em relação ao que ocorrerá com a SanCor e a entrada da Adecoagro no mercado. Porque, por mais que tenha ponderação e escalonamento, está claro que para organizar um relançamento, terão que receber pelo menos um milhão de litros de leite nas plataformas das indústrias, e a Adecoagro só conta com 300.000, por enquanto. Por isso, não terá como evitar o aperto da oferta de leite nos próximos meses. Atores atentos já estão preparados para isso. E os produtores também devem ficar. (Infortambo - Tradução livre: Terra Viva)
A produção mundial de leite continua subindo
Produção mundial - A produção de leite das cinco principais regiões exportadoras UE-28, Argentina, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos aumentaram 2,1% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano anterior, com oferta média de 800 milhões de litros por dia. Estas cinco regiões representam mais de 65% da produção mundial de leite e cerca de 80% das exportações mundiais de produtos lácteos. A meteorologia desfavorável reduziu o crescimento da produção média diária na UE-28, que vinha aumentando entre 4 e 6% na comparação interanual, desde setembro. A maioria das regiões produtoras chave registraram um aumento interanual na produção, com exceção da Nova Zelândia, que caiu 2,3%. Em destaque ficou a forte recuperação da produção de leite da Argentina. Segundo um boletim do Rabobank, os preços do leite ao produtor caíram nas maiores regiões exportadoras, chegando a quedas de até 15%, desde o começo de 2018. O crescimento da oferta de leite está superando a demanda de importações e poderia continuar a tendência no segundo trimestre. Como resultado, os preços mundiais ficariam limitados, exercendo pressão para queda de cotações. O fato positivo para os preços mundiais, seria que os importadores poderiam começar a acelerar as compras para obter um estoque de curto prazo, com expectativas de mudanças no equilíbrio no segundo semestre. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)
17/04/2018
Porto Alegre, 17 de abril de 2018 Ano 12 - N° 2.716
Após quatro negociações em queda, o leilão GDT voltou a subir e apresentou um aumento de 2,7% nesta terça (17/04). O preço médio fechou em US$ 3,587/tonelada, atingindo um preço médio próximo ao leilão nº 207 – que ocorreu no dia 06/03/18 - e que teve preço médio de US$ 3.593/tonelada.
Essa movimentação de preços está associada a alguns fatores conjuntos: a redução sazonal da oferta na Nova Zelândia, a seca enfrentada na Argentina e aumento de preços dos lácteos nos Estados Unidos e União Europeia.
Foram vendidas 19.262 toneladas, 2.040 toneladas a mais que no leilão anterior. O preço do leite em pó integral subiu 0,9%, sendo negociado à US$ 3.311/ton. Na mesma toada, o leite em pó desnatado (3,6%), a manteiga (2,9%), e o queijo (4,6%) subiram, fechando em US$ 1.913/ton, US$ 5.654/ton, US$ 3.855/ton respectivamente.
Os preços futuros médios do leite em pó integral também seguiram a tendência do leilão e sinalizaram elevações de preços até setembro deste ano. (Milkpoint/gDT)
O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) divulgou a prestação de contas do primeiro trimestre de 2018. De janeiro a março deste ano foram investidos R$ 764.787,16 em indenizações a produtores de leite para eliminação de bovinos positivos para tuberculose e brucelose. Integram essas indenizações os valores referentes ao pagamento de Risco Alimentar, voltado para as propriedades que tiveram que abater 100% de seu rebanho. Neste caso, o Fundesa indeniza o produtor com um valor equivalente a três meses do faturamento líquido da propriedade.
O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, reforçou que todos os bovinos devem passar por testes antes de participar de feiras, para que os animais positivos para as enfermidades não afetem os livres da doença. "A cadeia está dando velocidade à retirada desses animais", pontuou.
Na ocasião, Kerber questionou a prática de veterinários que estão enviando as amostras para serem analisadas no Paraná. Entre os motivos, estaria o fato de que os resultados ficam prontos em menos tempo do que no Estado. No Rio Grande do Sul existem dois laboratórios credenciados para o diagnóstico das enfermidades, o Instituto de Pesquisas Veterinárias Agropecuárias Desidério Finamor (IPVDF), em Eldorado do Sul, e o Laboratório de Microbiologia Veterinária (Microvet) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que recentemente teve sua metodologia acreditada e credenciada pelo Ministério da Agricultura. O novo espaço vem para dar mais agilidade ao processo de diagnóstico.
A gerente administrativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Julia Bastiani, acompanhou a reunião realizada na sede do Fundesa, em Porto Alegre. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) trava uma batalha legislativa para tentar aprovar uma lei que possibilite a pessoas físicas se agruparem em cooperativas de telecomunicações, principalmente de internet. Algumas iniciativas para legalizar o modelo foram derrubadas pelas regras atuais da Lei Geral das Telecomunicações (LGT). Agora, o desafio da OCB é adaptar a legislação para permitir o registro das cooperativas, que têm benefícios fiscais. Sem conseguir licença da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), um grupo de consumidores do Rio Grande do Sul decidiu criar uma empresa limitada, a Coprel Telecom. Com a marca Triway, a empresa está sob o guarda-chuva da Cooperativa de Energia/Geração e Desenvolvimento/Telecom do Estado. Possui 13,5 mil consumidores, todos sócios, disse Janio Stefanello, presidente da Coprel Telecom. Trata-se de um modelo de autofinanciamento dos serviços, sem fins lucrativos. Quando há sobras no orçamento anual, os recursos são redirecionados ao negócio, embora também possam ser distribuídos entre os cooperados. A maioria é formada por produtores rurais, além de moradores de regiões distantes dos grandes centros. A receita da Coprel Telecom para 2018 é estimada em R$ 35 milhões. O crescimento médio tem sido de 25%, segundo a empresa. Para montar a infraestrutura, a unidade de telecomunicação fez um acordo com a cooperativa de energia para usar seus postes, sobre os quais lançou os cabos de fibra. Com 2,5 mil km de extensão, a rede óptica cobre 24 municípios com banda larga e telefonia fixa. A meta é atingir 72 localidades em cinco anos, disse Stefanello.
A empresa compra capacidade de tráfego de internet no atacado de meia dúzia de grandes provedores, inclusive da Oi, que é concessionária de telefonia fixa na região. "Temos proteção e redundância no sistema. Nosso serviço tem de ser melhor do que o que tem no mercado", disse o executivo. Segundo ele, as grandes operadoras não investem nos municípios pequenos, porque procuram mercados mais rentáveis. Os cooperados são produtores que possuem de 15 a 500 hectares, com vários níveis de renda. A falta de internet dificulta os negócios e afasta os jovens do campo. Os filhos dos agricultores geralmente estudam em colégios ou universidades nas cidades maiores. Nos fins de semana não querem ficar na propriedade dos pais porque não tem acesso à internet. Ficar longe das redes sociais e dos amigos, nem pensar. Roberto Schrammel, 51 anos, mora no interior de Panambi, a 395 km de Porto Alegre. Ele representa a terceira geração de agricultores de sua família. Tem gado, planta soja e milho no verão, e trigo no inverno. É tudo mecanizado. Os filhos estudavam na cidade e à noite pediam para levá-los a uma lan house, 10 km distante da propriedade, para que pudessem pesquisar na web e fazer as tarefas escolares. Quando chegou a rede da cooperativa, tudo melhorou, disse ele, que paga R$ 99 por uma conexão de 5 megabytes. A fibra chega a 2 km da fazenda e segue o último trecho por radiocomunicação. O filho Leandro, de 21 anos, estuda técnica em armazenagem de grãos e está sendo preparado para ser seu sucessor. O outro filho, Luca, 20 anos, é apaixonado por internet e estudou ciência da computação, área em que já trabalha. Com colheitadeiras dotadas de computador de bordo, GPS e piloto automático, Schrammel disse que não dá para operar uma máquina dessas sem conhecer computação. Henrique Ruppenthal, 25 anos, de Quinze de Novembro (RS), representa a nova geração da família. Ele e sua mulher Tania moram em uma casa, enquanto os pais, Levino e Ane, vivem em outra.
A lavoura, em 50 hectares, tem soja, milho para silagem e, no inverno, trigo. A 370 km de Porto Alegre, a fazenda também produz leite. Ruppenthal é formado em administração e já trabalha com seu pai. Ele lembra das dificuldades para acessar a internet quando ainda estudava, há três anos. Precisava caminhar uns 500 metros a partir de sua casa para conseguir sinal. Hoje, usa a rede sem fio da Vivo e a conexão está um pouco melhor, disse ele. Mesmo assim, Ruppenthal está animado ao ver que já foi instalada a rede de fibra da Coprel próximo da fazenda. Logo a conexão estará em sua propriedade. "Espero um sinal bom de internet e de telefone", disse ele, que vai cancelar a banda larga móvel. Sua expectativa é de pagar R$ 100 por mês ante R$ 89 da Vivo. "Fibra vale a pena, se funcionar bem", afirmou. Com 13 ramos de atuação em cooperativismo, a OCB reúne 6.655 cooperativas. Agronegócios é o segmento mais atuante, com 1.555 cooperativas. No ramo de infraestrutura, há 67 de energia elétrica, 17 de geração de energia e apenas uma de internet. Só a Certel Net, do Sul do país, conseguiu autorização para o serviço, disse Marco Olívio Morato, analista técnico e financeiro do sistema OCB. A Certel Net atua em cerca de 30 cidades do Rio Grande do Sul. É formada por pessoas físicas e usa os postes da Cooperativa Certel Distribuição de Energia para passar sua rede. Para operar como cooperativa precisou entrar na Justiça. Diversas outras tentaram, mas não conseguiram, diz Morato. Procurada pelo Valor, a Anatel não conseguiu porta-voz para comentar o caso. A OCB é um órgão privado mantido por contribuição das cooperativas. Essas organizações atuam em regiões superpovoadas rurais ou comunidades, distritos urbanos e cidades com atendimento precário.
A organização trabalha para que seja aprovado o Projeto de Lei 8.824/2017, do deputado Evair Vieira de Melo (PV/ES). O projeto altera as Leis 9.472, de 16 de julho de 1997, e 9.295, de 19 de julho de 1996 (de telecomunicações), para assegurar a prestação dos serviços de telecomunicações por cooperativas. Desde outubro, o PL encontra-se na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara. A expectativa da assessoria do deputado é que a tramitação na Casa dure cerca de dois anos. Marcos Vinícius Ramos da Cruz, gerente substituto da gerência de regulamentação da Anatel, disse que, pelas regras atuais, para ter licença, é preciso CNPJ. Para Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), em que entra a internet, é preciso atender todos os interessados, e não apenas os cooperados. Já a licença de Serviço Limitado Privado (SLP) permite atender só os cooperados, porém não pode ultrapassar 5 mil usuários, ou vira uso coletivo. Para contratar interconexão de outra operadora também é preciso contrato de uso de rede coletivo. De modo geral, disse o gerente, não existe restrição para uma cooperativa. Contudo, as regras dos serviços acabam eliminando a possibilidade de licença. (Valor Econômico)
Mundo deve se preparar para uma OMC sem os EUA, diz ex-diretor Lamy
O mundo precisa se defender da possível tentativa do governo Donald Trump de implodir a Organização Mundial do Comércio (OMC) e estar preparado para uma OMC sem os EUA, afirma Pascal Lamy, ex-diretor-geral da entidade. Após evento na Câmara Americana de Comércio (Amcham) ontem, em São Paulo, Lamy disse que é difícil saber se Trump busca vantagens comerciais específicas para os EUA ou se quer simplesmente acabar com a OMC e voltar a negociações bilaterais. Ele alerta que os outros países têm de se defender. "Pensar numa OMC sem os EUA talvez seja uma opção necessária para que não sejamos chantageados. Se a opção é 'você faz isso ou eu saio', então é preciso ter a contraopção 'você sai, mas eu não'". Para o ex-diretor-geral da OMC é preciso estar preparado para dois cenários. O primeiro é negociar eventuais exigências dos EUA de novas regras, como para subsídios agrícolas. "O Brasil, nesse caso, adoraria ver a OMC regulamentando subsídios agrícolas dos EUA." O outro cenário é o de proteger a OMC da ofensiva dos EUA. "Se o cenário for o de minar a OMC, terá de haver uma séria coalizão para impedi-los. Se quiserem acabar com a OMC, não vamos aceitar, temos de mantê-la funcionando."
Para Lamy, a decisão do Brasil de aceitar cotas de exportação de aço para os EUA, em troca de suspensão das sobretaxas até 30 de abril, mostra que o país já está aceitando o jogo imposto por Trump. "Se um país como o Brasil aceitou voluntariamente restrições, Trump conseguiu o que queria", disse sobre o acordo costurado entre o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, e o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes. "Aceitar restrições voluntárias é como voltar aos anos 1960", criticou. Para ele, aceitar as regras de Trump é deixar prevalecer um jogo bilateral em vez do multilateralismo conquistado nas últimas décadas. "Se Trump tentar acabar com a OMC e for bem-sucedido nisso, a OMC vai se tornar irrelevante. Não acredito que ele queira isso." Apesar da falta de clareza em relação aos planos de Trump, Lamy vê risco limitado de uma escalada para uma guerra comercial entre EUA e China. Isso porque, afirma, há forças dentro dos EUA que veem uma guerra comercial como potencialmente destruidora para a economia americana.
A segunda razão é porque os chineses são "extremamente racionais" e se comportarão de modo a não haver uma escalada. "A China será racional. Não buscará uma escalada, mas sim uma resposta proporcional", disse. Por outro lado, observou com entusiasmo, o presidente chinês, Xi Jinping, indicou no Fórum de Boao, na semana passada, maior abertura em algumas aéreas, como serviços financeiros e energia. "Se entendi bem, Trump viu isso de maneira positiva. Mas isso pode ter mudado. Não sei, porque eu não acompanho o Twitter a todo minuto." (Valor Econômico)
Grãos
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou no dia 10/4 o relatório de oferta e demanda mundial de grãos. A safra norte-americana de milho foi mantida em 370,96 milhões de toneladas na temporada 2017/2018. (Agrolink)
Fundesa aplicou R$ 765,78 mil em indenizações a produtores de leite no primeiro trimestre de 2018
Aliança Láctea reúne-se no dia 8 de maio em Chapecó
A próxima reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira será no dia 8 de maio, na cidade de Chapecó, em Santa Catarina. Na pauta dos debates está prevista a discussão de temas considerados urgentes para a produção láctea dos estados da Região Sul, entre eles a proposta de reformulação da Instrução Normativa (IN) 62. Segundo o presidente da Aliança, Ronei Volpi, a expectativa é que o Ministério da Agricultura (Mapa) dê início à Consulta Pública sobre o tema ainda na segunda quinzena de abril. A consulta, que provavelmente terá prazo de 60 dias, estará em andamento na data da reunião, que ocorrerá às 14h em local a ser definido.
Durante o encontro, será apresentado documento que detalha as diretrizes adotadas pelo grupo perante o setor, que servirá como referência para os integrantes da Aliança. Outra pauta é o desenvolvimento de um projeto que trata do controle de doenças em bovinos leiteiros. "Precisamos pressionar o Ministério da Agricultura para que tenhamos um monitoramento mais efetivo sobre enfermidades", aponta Volpi, referindo-se à brucelose e à tuberculose bovina. O dirigente da Aliança espera a participação em peso da indústria gaúcha para a formatação desse projeto.
Quanto ao cenário do setor lácteo no Sul, Volpi considera indispensável aprofundar a análise sobre os custos de produção, retomar as exportações e prospectar as demandas do mercado internacional.
16/04/2018
Porto Alegre, 16 de abril de 2018 Ano 12 - N° 2.715
A próxima reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira será no dia 8 de maio, na cidade de Chapecó, em Santa Catarina. Na pauta dos debates está prevista a discussão de temas considerados urgentes para a produção láctea dos estados da Região Sul, entre eles a proposta de reformulação da Instrução Normativa (IN) 62. Segundo o presidente da Aliança, Ronei Volpi, a expectativa é que o Ministério da Agricultura (Mapa) dê início à Consulta Pública sobre o tema ainda na segunda quinzena de abril. A consulta, que provavelmente terá prazo de 60 dias, estará em andamento na data da reunião, que ocorrerá às 14h em local a ser definido.
Durante o encontro, será apresentado documento que detalha as diretrizes adotadas pelo grupo perante o setor, que servirá como referência para os integrantes da Aliança. Outra pauta é o desenvolvimento de um projeto que trata do controle de doenças em bovinos leiteiros. "Precisamos pressionar o Ministério da Agricultura para que tenhamos um monitoramento mais efetivo sobre enfermidades", aponta Volpi, referindo-se à brucelose e à tuberculose bovina. O dirigente da Aliança espera a participação em peso da indústria gaúcha para a formatação desse projeto.
Quanto ao cenário do setor lácteo no Sul, Volpi considera indispensável aprofundar a análise sobre os custos de produção, retomar as exportações e prospectar as demandas do mercado internacional. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Nos próximos 60 dias, estará aberta consulta popular sobre alteração das regras da produção de leite no país. Hoje, está em vigor a Instrução Normativa 62. Entre os pontos da minuta elaborada pelo Ministério da Agricultura, o que trata dos padrões da contagem de células somáticas (CCS) e da contagem de bactérias totais (CBT) é um dos que devem causar debate. O primeiro indica a saúde do úbere da vaca. O segundo, a quantidade de bactérias.
A legislação atual previa padrões cada vez mais rígidos a cada dois anos - o vigente é de 500 mil CCS por ml e de 300 mil UFC por ml. Como o novo patamar não seria alcançado, a cadeia se organizou para debater o tema. O ministério criou um grupo de trabalho e, na última semana, apresentou proposta de duas normativas.
- Foram colocados outros padrões, além de CCS e CBT. Um deles é um novo modelo de programa de qualificação ao produto, que trabalha boas práticas e gestão nas propriedades - explica Letícia Vieira, veterinária e consultora de qualidade do Sindilat-RS. (Zero Hora)
Valor da produção deve atingir R$ 530 bilhões
O Ministério da Agricultura elevou sua estimativa para o valor bruto da produção (VBP) agropecuária do país em 2018. Segundo levantamento divulgado na sexta-feira pelo Departamento de Crédito e Estudos Econômicos do ministério, o montante deverá somar R$ 530,1 bilhões, R$ 14,2 bilhões a mais que a projeção de março, mas 3,7% inferior ao recorde do ano passado, quando o VBP totalizou R$ 550,4 bilhões.
O VBP dos 21 produtos agrícolas que fazem parte da pesquisa foi elevado para R$ 355,4 bilhões em 2018, R$ 9,3 bilhões acima do estimado no mês passado mas resultado ainda 3,8% menor que o registrado em 2017. O total agrícola segue puxado pela soja, cujo valor da produção está estimado em R$ 124,7 bilhões para este ano, aumento de 3,8% em relação ao ano passado. Para os cinco principais produtos da pecuária brasileira, a projeção do ministério subiu para R$ 174,8 bilhões, ante os R$ 169,8 bilhões estimados em março passado. Se confirmado, o montante ainda será 3,5% menor que o do ano passado. (Valor Econômico)
Conseleite/MS
A diretoria do Conseleite – Mato Grosso do Sul reunida no dia 13 de Abril de 2018, atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de Março de 2018 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de Abril de 2018. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)
Produção
Após dois anos de quedas consecutivas, iniciada em 2015, a produção brasileira de leite sob inspeção voltou a crescer em 2017. O aumento foi 4,03% em relação a 2016, totalizando cerca de 24 bilhões de litros. Entre as regiões do País, o maior crescimento percentual aconteceu no Nordeste, enquanto o maior crescimento em volume ocorreu no Sul do Brasil. Confira a análise completa no INDICADORES LEITE E DERIVADOS. Clique aqui. (Embrapa)
13/04/2018
Porto Alegre, 13 de abril de 2018 Ano 12 - N° 2.714
O Ministério da Agricultura apresentou nesta quarta, dia 11, uma proposta de revisão da norma que estabelece os critérios de produção e qualidade do leite brasileiro. Os índices de contaminação, que ficariam mais rígidos a partir de julho, serão mantidos por pelo menos dois anos.
Coordenadora do grupo de revisão da Instrução Normativa 62 de 2012, Mayara Pinto diz que o grupo concluiu pela necessidade de manutenção dos limites definidos para contagem de células somáticas e contagem de padrão em placas, o que, segundo ela, era a grande ansiedade do setor. “Entendemos que não é momento de rever isso, e sim de focar na parte de educação sanitária, de fomento. Uma das novidades é trazer setor responsável para trabalhar conosco. Ele fará a avaliação do plano de qualificação de fornecedores de leite e auditorias em propriedades rurais para analisar se o plano está sendo bem executado”, conta.
A proposta acaba com um prazo definido para adequação dos produtores às regras e prevê a revisão da norma a cada dois anos. Serão mantidos os índices de contagem bacteriana total, referentes a questões de higiene e manejo do rebanho e estabelecimento, em 300 mil por mililitro (ml), e de contagem de células somáticas, que aponta ocorrência de infecções e doenças no animal, em 500 mil por ml. A instrução normativa em vigência diz que esses índices seriam de 100 mil e 400 mil, respectivamente, a partir de julho para estados do Centro-Sul e, a partir de julho de 2019, para as regiões Norte e Nordeste.
Haverá também controle do leite em silos nos laticínios, com limite de três vezes maior ao cobrado para o produtor. Outra novidade é a interrupção da coleta de leite de produtores que apresentarem resultados da média fora do padrão por três meses consecutivos. “Não é uma sanção. Esse procedimento será adotado pelo próprio estabelecimento dentro do programa de controle de qualidade. Ele tem responsabilidade de estabelecer padrão da matéria-prima que ele quer comprar para fazer seus produtos, e isso temos que deixar limite legal do que ele pode trabalhar”, explica.
O setor produtivo elogiou o texto, mas apontou necessidade de melhorias gerais na sanidade animal do país e em questões como o transporte do leite para atingir maior qualidade. ”Não é fácil implementar um programa de qualidade  em um país continental, como o Brasil, em 13 anos, e fazer com que os produtores tenham o mesmo padrão de qualidade da União Europeia, que tem clima, infraestrutura e logística diferentes”, diz o presidente da Comissão Nacional de Pecuária Leiteira da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim. Ele elogia a decisão do Mapa de manter os padrões e trabalhar para atingir outros mais rigorosos com o tempo. Para assistir à reportagem CLIQUE AQUI. (Canal Rural)
Foi divulgado nesta semana pela Leite Brasil o resultado do ranking dos maiores laticínios do Brasil no ano de 2017. A pesquisa, neste ano, apresentou os dados das 14 maiores empresas do setor (no levantamento anterior, figuraram 15 empresas, incluindo a Lactalis, cujas informações não constam do ranking de 2017), que tiveram um crescimento de 5,6% na captação de leite, somando um total de 8,6 bilhões de litros (cerca de 23,5 milhões de litros diários).
A estimativa da capacidade instalada de processamento de leite das empresas do ranking 2017 foi de 13,8 bilhões de litros ao ano (cerca de 38 milhões de litros diários); assim, os 14 maiores laticínios usaram cerca de 62,1% da sua capacidade em 2017. Em 2016, a capacidade utilizada foi de 60%, o que indica uma ligeira redução na ociosidade das indústrias (no gráfico 1, apresentamos a evolução da utilização de capacidade das empresas participantes do ranking). No entanto, de forma geral, as indústrias participantes do ranking têm trabalhado com um nível de utilização baixo (média de 63% de utilização nos últimos 7 anos).
Gráfico 1 – Capacidade utilizada dos laticínios de 2011 a 2017, em %. Fonte dos dados: Leite Brasil.
A produção diária do produtor médio destas empresas cresceu 7,1%, crescimento mais vigoroso que os 5,4% do ano anterior, porém, menor que os 10,8% de 2015. A média de produção por produtor foi de 407 litros/dia contra 381 litros/dia do levantamento de 2016. Vale ressaltar que no ranking de 2016, o número de produtores fornecedores havia caído 8,2% e neste ano, a queda foi menor, de 5%.
Esta tendência de aumento no volume médio dos produtores é inequívoca e geral no mercado brasileiro. Como mostra o gráfico 2, o volume médio dos produtores das empresas participante do ranking da Leite Brasil mais do que dobrou nos últimos 10 anos em função de vários fatores conjuntos, tais como as bonificações por volume nos preços pagos pela indústria nacional e as evidentes economias em escala na atividade de produção de leite.
Gráfico 2. Evolução do volume médio (litros/dia) dos produtores das empresas participantes do ranking da Leite Brasil. Fonte dos dados: Leite Brasil.
Num ambiente de maior oferta de matéria-prima, 2017 se consolidou com um ano de recuperação na produção de leite conforme o IBGE. Após cair dois anos consecutivos, a captação de leite formal foi 4,4% maior do que em 2016 (corrigindo o dado do mês de fevereiro de 2016 - ano bissexto - para 28 dias), chegando a 24,1 bilhões de litros, contra 23,1 no ano anterior.
Primeira no ranking, a Nestlé viu sua captação crescer apenas 0,3%, com 1,6 bilhão de litros. No ranking de 2016, a Lactalis estava posicionada no segundo lugar, mas a empresa francesa não participou desta última pesquisa. Portanto, quem ocupou a segunda colocação foi o Laticínio Bela Vista (Piracanjuba), apresentando também o segundo maior crescimento na captação, de 20,9%. O maior crescimento, de 23,2% em relação ao volume verificado em 2016, ficou com a CCGL, 7ª colocada no ranking em 2017.
Terceira colocada e com um aumento de 17,6% na captação encontra-se a UNIUM, Intercooperação de Lácteos das Cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, todas no Paraná. A marca foi lançada em novembro do ano passado e ao todo são 5 mil cooperados, R$ 7 bilhões de faturamento anual e mais de R$ 500 milhões em investimentos.
Nas 4ª e 5ª posições e com queda de 9,8% e 2,5% na captação de leite figuram, respectivamente, a CCPR/ITAMBÉ e a Embaré.
Gráfico 3 – As 14 maiores empresas de laticínios segundo o ranking Leite Brasil (milhões de litros processados em 2017). Fonte dos dados: Leite Brasil.
Vale ressaltar que em 14ª lugar neste ano se encontra a Confepar/Cativa. A Cativa (Cooperativa Agro-Industrial de Londrina) anunciou oficialmente a aquisição de 100% das cotas da Confepar (Agroindustrial Cooperativa Central) a qual pertencia. O negócio é considerado o primeiro em que uma singular compra a central. Além da Cativa, integravam a Confepar outras quatro cooperativas: Colari, Copagra, Cofercatu e Coopleite. Todas foram fundidas e agora integram a Cativa. Em número de produtores de leite, o Laticínios Bela Vista foi a empresa com maior quantidade de fornecedores em 2017, totalizando 6.633 produtores de leite e crescimento de 7,7% quando comparado ao ano anterior. Na pesquisa anterior, o Laticínios Bela Vista se posicionou na segunda posição neste quesito, somente atrás da Lactalis, que contabilizou 12.628 fornecedores em 2016. A tabela abaixo apresenta o ranking das empresas por número de produtores.
Tabela 1 – Ranking dos 14 maiores laticínios por número de produtores em 2017. Fonte dos dados: Leite Brasil.
Também, é interessante destacar que além da Piracanjuba, no ranking deste ano, os únicos laticínios que apresentaram crescimento no número de produtores foram a DPA Brasil (+14,9%) e a Centroleite (+9,4%). Em todos os outros, a variação foi negativa. Na quantidade de litros captada por produtor, a Danone apresentou a maior média, com 2.294 litros/produtor/dia. Este volume é 87,5% superior ao segundo colocado, a UNIUM, que teve média de 1.222 litros/produtor/dia. O maior crescimento neste item comparado a 2016 foi da CCGL, de 35,3%. Queda na produção diária de leite por produtor foi verificada na Centroleite (-12,4%) e na Piracanjuba (-12,2%).
Tabela 2 – Ranking dos 14 maiores laticínios por litros/produtor em 2017. Fonte dos dados: Leite Brasil.
Abaixo é possível conferir o ranking dos maiores laticínios do Brasil na íntegra.
*Lactalis, Italac e Tirol não figuraram no Ranking Leite Brasil desse ano, embora o volume processado pelas empresas certamente as colocaria entre os maiores laticínios.
(Equipe MilkPoint, com informações da Leite Brasil)
Leite/NZ
As críticas recebidas pela Fonterra em relação aos seus recentes acordos na China não intimidaram a cooperativa, e nem reduziu seu apetite por negócios em países estrangeiros. A última incursão foi na Argentina, na tentativa de comprar a cooperativa de laticínios SanCor. Negócio estimado entre US$ 200 e US$ 400 milhões, a Fonterra ofereceu US$ 330 milhões. No entanto, a Adecoagro superou a oferta e pagou US$ 400 milhões. No mês passado o negócio foi dado como certo, mas, a proposta da Fonterra foi superada. A Fonterra, no entanto, tem interesses na América do Sul, e no Chile opera com sucesso através da Soprole. Também está presente no Brasil e na Venezuela, ambos os países problemáticos, por razões econômicas internas.
Eventos
Os produtores precisam estar cientes do próximo Fórum Dairy Farmers que será realizado nos dias 8 e 9 de maio, no Centro de Eventos Mystery Creek, que receberá palestrantes de toda a cadeia do setor lácteo – reunindo visões políticas e econômicas, bem como discutindo sustentabilidade rural, além de futuras práticas de alimentos e manejo agrícola. Contará com a participação do Ministro da Agricultura, Damian O’Connor e do Ministro de Mudanças Climáticas, James Shaw. Será o fórum ideal para discutir políticas de governo sobre emissões de gases de efeito estufa e legislação ambiental.
Queijo artesanal
Para os produtores interessados em transformar parte do leite de suas vacas em queijo ocorrerá o primeiro “Festival Great Eketahuna Cheese” no dia 14 de maio, homenageando alguns dos trabalhos sobre queijo do ‘ativista’ Biddy Fraser-Davies, que tem lutado por uma abordagem mais razoável em torno da conformidade com os fabricantes de queijo artesanal. Será uma conferência para discutir, em um dia, problemas sobre a produção de queijo em pequena escala. (interest.co.nz - Tradução Livre: Terra Viva)
Produção de leite da Fonterra na Nova Zelândia caiu 2% em fevereiro
A Fonterra Co-operative Group Ltd disse que a produção de leite em seu mercado doméstico da Nova Zelândia caiu em fevereiro devido ao clima desfavorável. Os volumes de produção na Nova Zelândia caíram 2% em fevereiro, já que a qualidade das pastagens foi afetada pelas “condições climáticas difíceis”, disse a empresa em um comunicado. Enquanto isso, a produção de leite da Fonterra na Austrália aumentou 2% em fevereiro, já que as condições climáticas, especialmente no sudeste da Austrália, foram favoráveis. No mês passado, a empresa registrou uma queda de 5% na produção de leite de janeiro devido ao tempo seco. (As informações são da Reuters, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
Ministério apresenta mudança na IN 62
Na prática, o regramento da produção do leite será dividido em duas INs. A primeira destina-se a tratar de regulamentos técnicos de identidade e qualidade de leite pasteurizado e leite tipo A, por exemplo. A segunda – onde estão as maiores mudanças - abrangerá os demais processos, como captação, transporte e entrega na indústria. Neste momento, recomenda a consultora de Qualidade do Sindilat, o setor lácteo deve se debruçar sobre o texto que será publicado nos próximos dias para avaliar a possibilidade de atendimento das normas e, em caso de dificuldades, apresentar justificativas embasadas para tentar promover os ajustes necessários. Considerando que o RS já tem a Lei do Leite em vigor desde 2016 e regulamentada em 2017, acredita-se que o Estado terá mais facilidade no atendimento de alguns itens das novas normas. “A hora de debater a questão é agora”.
Aliança Láctea - A proposta de reformulação da IN 62 será alvo dos debates na reunião da Aliança Láctea, no dia 8 de maio, em Chapecó (SC). Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o assunto ganha força e deve ser debatido com afinco uma vez que os três estados da Região Sul do Brasil têm interesse em exportar sua produção. “As mudanças na IN configuram mais uma ferramenta em busca desses mercados”, frisou o executivo.
12/04/2018
Porto Alegre, 12 de abril de 2018 Ano 12 - N° 2.713
O Ministério da Agricultura (Mapa) deve colocar em consulta pública, na próxima semana, o texto de duas Instruções Normativas (INs) que pretendem trazer um novo regramento para a produção de leite no Brasil. Os textos substituem a IN 62 (antiga IN 51), que traz parâmetros importantes de qualidade do produto, como limites para a Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem de Bactérias (CBT). O assunto foi apresentado nesta quarta-feira (11/4), em Brasília, em reunião com integrantes do setor produtivo, indústrias e entidades ligadas ao setor lácteo. O encontro contou com a médica veterinária e consultora em Qualidade Leticia Vieira, que representou o Sindilat/RS, e com a representante do Sispoa/RS, Milene Cé, que integra o grupo de trabalho que debateu a reformulação em Brasília. O regramento ficará em consulta por 60 dias e será publicado dentro de 180 dias.
Uma das mudanças a ser implementada é a alteração na temperatura de recepção do leite na plataforma, que passará de 10°C para 7°C, ou seja, aumentando o rigor. Outro fato importante será a manutenção dos atuais padrões de CCS e CBT (500.000 CS/ml CCS e 300.000 UFC/ml), o que era uma grande preocupação do setor. Contudo, o Mapa informou que novas avaliações desses padrões serão realizadas a cada dois anos para ir refinando parâmetros e elevando os padrões de exigência sem, contudo, adotar um calendário rígido como vinha sendo feito até então.
Na prática, o regramento da produção do leite será dividido em duas INs. A primeira destina-se a tratar de regulamentos técnicos de identidade e qualidade de leite pasteurizado e leite tipo A, por exemplo. A segunda – onde estão as maiores mudanças - abrangerá os demais processos, como captação, transporte e entrega na indústria. Neste momento, recomenda a consultora de Qualidade do Sindilat, o setor lácteo deve se debruçar sobre o texto que será publicado nos próximos dias para avaliar a possibilidade de atendimento das normas e, em caso de dificuldades, apresentar justificativas embasadas para tentar promover os ajustes necessários. Considerando que o RS já tem a Lei do Leite em vigor desde 2016 e regulamentada em 2017, acredita-se que o Estado terá mais facilidade no atendimento de alguns itens das novas normas. “A hora de debater a questão é agora”.
Aliança Láctea - A proposta de reformulação da IN 62 será alvo dos debates na reunião da Aliança Láctea, no dia 8 de maio, em Chapecó (SC). Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o assunto ganha força e deve ser debatido com afinco uma vez que os três estados da Região Sul do Brasil têm interesse em exportar sua produção. “As mudanças na IN configuram mais uma ferramenta em busca desses mercados”, frisou o executivo. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
A produção de queijos voltou a crescer depois do recuo causado pela crise. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Queijos (Abiq), o aumento previsto para este ano deve ser de 2,5%. A oferta de leite, contudo, pode ser um desafio para os fabricantes.
“Não vamos ter um avanço vigoroso como vinha acontecendo antes da crise, quando o setor crescia na casa dos 10% ao ano, mas a produção deve crescer”, afirma a assessora de marketing da Abiq, Silmara Figueiredo.
No ano passado, a produção de queijos superou um milhão de toneladas, alta de 2% sobre 2016. Segundo a dirigente, tanto a leve retomada que se viu em 2017 quanto a perspectiva de crescimento para 2018 estão amparadas no aumento do poder de compra do consumidor.
Silmara acrescenta ainda que isso também faz com que o brasileiro volte a se alimentar fora de casa, o que amplia a demanda pelo produto por parte de restaurantes, por exemplo. O gerente de marketing e vendas da Scala Laticínios, Marco Antônio Barbosa, espera um crescimento superior ao do mercado para a empresa neste ano, de cerca de 9% nos volumes de produção. “Tivemos uma boa arrancada no primeiro trimestre”, conta.
Além da perspectiva de aquecimento da economia, ainda que com menos vigor que o esperado no começo do ano, Barbosa projeta que as vendas em atacarejos podem ter papel significativo nos negócios. “Acredito que essa opção se consolida e vai ter um peso relevante no aumento das vendas de queijo e de lácteos em geral”, avalia.
Localizado em Sacramento (MG), o laticínio tem três unidades fabris e capacidade para processar mais de 600 mil litros de leite por dia. Em 2017, foram processados aproximadamente 180 milhões de litros de leite e comercializadas 25 mil toneladas de produtos. O consumo de queijos no Brasil é de 5,5 quilos por habitante ao ano, ainda pouco se comparado com a Argentina, onde a média é de 11,5 quilos por habitante ao ano. Segundo a Abiq, em torno de dois mil laticínios se dedicam à produção de queijo no País, sendo que em torno de 150 empresas representam entre 70% e 80% das vendas.
A perspectiva positiva da indústria também está relacionada à oferta de leite. Na avaliação da Abiq, a captação deve crescer nos mesmos patamares do ano passado, quando o incremento alcançou 4%, para 35 milhões de litros, segundo estimativa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Margens
Ao longo da crise, as empresas tiveram um declínio da rentabilidade. Em 2016, quando a produção de queijos recuou 3%, o preço do leite aumentou devido à estiagem, o que reduziu a captação.
À época, para evitar uma queda das vendas, muitas empresas não repassaram o aumento de custos de forma integral. “Neste ano, se houver uma reacomodação dos preços, deve ser pequena, uma vez que grande parte do custo de produção é a aquisição do leite e a oferta deve ser equilibrada com a demanda.”
Na avaliação de Barbosa, se não houver uma disparada dos preços do leite, as indústrias devem ter um segundo semestre positivo em 2018. No entanto, ele reconhece que a bacia da região em que a Scala atua é bastante disputada e os preços do leite são elevados. O executivo informa que a empresa já passou por dois reajustes neste ano.
Na avaliação da pesquisadora do Cepea, Natália Grigol, poderá ser um desafio para as indústrias equacionar o consumo mais fortalecido com uma matéria-prima mais cara. Embora espere um crescimento na captação entre 2,5% e 3% neste ano, ela alerta para o cenário atípico, com índice de produção de leite do Cepea acumulando queda de 3,1% desde dezembro. “Isso é resultado do desestímulo dos pecuaristas, que em 2017 produziram em excesso e viram os preços caírem abaixo de R$ 1 o litro”, explica Natália. O aumento dos preços do milho também preocupa, pois amplia o custo de produção e pode reduzir as margens. O preço do leite chegou a R$ 1,07 o litro na média do País em março, com alta de 5,3% em relação a fevereiro. (DCI)
FIL/IDF
Os diversos segmentos da cadeia láctea global terão um encontro na Coreia do Sul em outubro de 2018 durante a Cúpula Mundial dos Lácteos (WDS2018), que está sendo organizada pela Federação Internacional de Laticínios (FIL/IDF).
O evento será realizado em Daejeon, Coréia do Sul, entre 15 e 18 de outubro de 2018. Com o tema “Leite para a Próxima Geração”, a WDS2018 irá discutir os problemas emergentes e os aspectos tradicionais do setor lácteo, além de oferecer a abordagem de especialistas sobre conhecimentos técnicos e científicos que sustentam o programa de trabalho da FIL/IDF. A Cúpula é uma plataforma na qual os participantes têm a oportunidade de fazer intercâmbio de tecnologias e conhecimentos, identificar uma agenda comum, desenvolver soluções compartilhadas e estimular uma visão holística de como melhorar a produção de leite.
Enquanto isso, o consumo de produtos lácteos na Coreia do Sul está crescendo constantemente diante das mudanças de estilo de vida, à medida que mais pessoas começam incorporar produtos lácteos à dieta tradicional do país. O consumo per capita médio de lácteos da Coreia do Sul é de 76,4 quilos por ano.
Caroline Emond, diretora da FIL/IDF disse: “Estou muito feliz em anunciar que as inscrições para o World Dairy Summit [WDS2018] deste ano estão abertas. Peço o apoio da comunidade de laticínios para fazerem os registros o mais cedo possível para assegurar que eles não percam esta excelente oportunidade de aprendizado e intercâmbio de conhecimento. O IDF World Dairy Summit é o principal evento mundial do setor de laticínios. Estamos muito entusiasmados em sediar a Cúpula na Coreia do Sul pela primeira vez, pois será um evento com abundância de conhecimentos científicos e técnicos expostos, que são de interesse do setor de laticínios do mundo todo, em todos os níveis da cadeia de valor. Inspirar uma próxima geração para se conectar com os laticínios de forma significativa é um desafio que todo o setor precisa enfrentar, e estou muito confiante de que o nosso encontro será um sucesso, já que os laticínios têm muito a oferecer às gerações mais jovens”. (Dairy Industries - Tradução Livre: Terra Viva)
“Sem leite”
A União Europeia (UE) proibiu que os termos como leite ou produtos lácteos sejam utilizados para produtos de origem vegetal. A medida pretende evitar confusão quando forem adquiridos alimentos procedentes de soja ou outros vegetais, com propriedades e características diferentes aos verdadeiros lácteos. No Uruguai o Instituto Nacional do Leite (Inale) e a Federação Panamericana de Leite (Fepale) trabalham em conjunto com o mesmo objetivo. O tribunal de justiça da UE estabeleceu definições, designações e denominações de venda para determinados setores/produtos agrícolas, uma vez que estabelecem padrões de identidade fundamentais para as condições de concorrência.
Leite
Dessa forma, será definida como leite, somente e unicamente, a secreção mamária normal obtida a partir de ordenha, sem nenhuma forma de adição nem extração. Da mesma forma só poderá ser designado como “Leite” o leite submetido a qualquer tratamento que não resulte em qualquer modificação de sua composição ou para o leite cujo teor de matéria gorda tenha sido padronizado.
Produtos lácteos
A norma da UE estabelece também que serão definidos como “produtos lácteos” aqueles derivados exclusivamente do leite, ao qual poderão ser adicionadas substâncias necessárias para sua fabricação, sempre que ditas substâncias não sejam utilizadas para substituir, inteiramente ou em parte, algum componente do leite. Aos produtos lácteos estão reservadas, em todas as fases de comercialização, as seguintes denominações: soro de leite, creme, manteiga, soro de manteiga, queijo e iogurte.
No Uruguai
Em nosso país a Fepale trabalha nesse mesmo tema com o apoio do Inale. (TodoElCampo - Tradução Livre: Terra Viva)
Produção/Uruguai
Desde que o preço médio para o produtor aumentou 1,6% em fevereiro em relação janeiro, a captação de leite pelas indústrias mostra um abril recorde, principalmente quando comparado com igual período de 2017. A Conaprole está recebendo 3,5 milhões de litros de leite por dia, pagando ao produtor 9,64 o litro, [R$ 1,15/litro].
O principal destino do leite em pó uruguaio é a Argélia, que vem seguida pelo Brasil, Rússia, Cuba e China, onde negócios significativos foram realizados, e que serão concretizados a partir de agora, quando as entregas forem efetivadas. O Diretor da Conaprole, Alejandro Pérez Viazzi disse que neste mês de abril a captação subiu 14% em relação ao mesmo período do ano anterior, mesmo levando em consideração as dificuldades que passaram muitos produtores de importantes bacias leiteiras, como conseqüência da falta de chuvas. Em geral, o ano vem com uma produção surpreendente, e o estado geral do rebanho é muito bom. Em relação aos preços, embora estejam estabilizados, não se espera uma modificação no curto prazo, nem para cima nem para baixo, a menos que eventos inesperados ocorram. A Conaprole exporta mais de 70% do leite que recebe. (Diario Crónicas - Tradução Livre: Terra Viva)
Mapa lança cartilha sobre aproveitamento de resíduos da produção de bovinos de corte e leite
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou cartilha sobre o aproveitamento econômico dos resíduos bovinos de corte e leite com o objetivo de auxiliar o produtor a gerar renda a partir dos resíduos e diminuir os custos de produção, bem como reduzir os efeitos na atmosfera de gases como o metano.
O estudo promovido pelo Projeto “Pecuária de Baixa Emissão de Carbono: Geração de valor na Produção Intensiva de Carne e Leite”, como parte do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC), coordenado pelo MAPA com apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), identificou e selecionou as tecnologias de produção sustentáveis passíveis de serem implantadas nas condições de produção de bovinos de corte e leite em sistemas intensivos brasileiros.
A pesquisa contemplou as tecnologias de gestão racional da água e dos alimentos, implantação de biodigestores, geração de energia elétrica por meio do uso do biogás produzido pelos dejetos, compostagem mecanizada e também o sistema de compost barn (cama de serragem). As atividades descritas no estudo priorizam o aproveitamento econômico dos resíduos e o consequente aumento de renda dos pecuaristas. O material também contém informações que estimulam o uso adequado do biofertilizante gerado pela atividade.
Atualmente, a agricultura, incluindo a pecuária, contribui com 14% das emissões globais de Gases de Efeito Estufa (GEE), sendo o terceiro maior setor responsável pela emissão desses gases. Do total de emissões antropogênicas de metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), a pecuária contribui em termos globais com 35% e 65% dos respectivos gases, sendo que a América Latina ocupa a segunda posição na lista dos principais emissores de metano entérico, responsável por 23,9% do total, ficando atrás apenas da Ásia.
O material foi produzido por consultores que, durante o ano de 2017, mapearam as alternativas sustentáveis e economicamente viáveis de tratamento dos dejetos. As tecnologias são preconizadas pelo Plano ABC. Os técnicos percorreram os principais estados produtores de bovinos de leite e corte em sistemas intensivos, centros de pesquisas e propriedades modelos em tratamento de resíduos.
O conteúdo também apresenta uma análise de viabilidade econômica das tecnologias de tratamento de dejetos de bovinos mitigadoras de emissões de gases de efeito estufa. Os processos tecnológicos consistiram na geração de energia elétrica a partir do biogás produzido dos dejetos de bovinos tratados em biodigestores e na compostagem dos dejetos e produção de biofertilizantes. A cartilha está disponível em versão digital no site do ministério. Para acessar CLIQUE AQUI. (As informações são do Mapa)
Globo Repórter mostra nova paixão do brasileiro: queijos artesanais
Canastra, muçarela de búfala, parmesão... Qual o mais saboroso? O Globo Repórter desta sexta-feira (13) vai mostrar uma nova paixão do brasileiro: os queijos artesanais. O velho queijo de minas ganhou o mundo com novos nomes e fórmulas especialíssimas, sendo premiado até na França. No interior de Minas Gerais tem uma cidade que vive de um só queijo. As maravilhas da Serra das Cachoeiras: o canastra que conquistou as grandes cidades é fabricado em um dos lugares mais bonitos do Brasil. Já o canastrão, queijo dos poderosos do Brasil Colônia, é uma receita com mais de cem anos. O programa também vai mostrar as histórias de brasileiros que mudaram de profissão e de cidade para experimentar o prazer de fabricar queijos, e a descoberta dos jovens de que o queijo também traz grandes oportunidades de trabalho. (G1)