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Agua1Em Minas Gerais, Estado que é o maior produtor de leite do país, a indústria de laticínios está mudando seus planos de investimentos por conta do risco de falta de água. Algumas das maiores empresas do setor dizem que a preocupação generalizada é com a redução do volume dos poços artesianos e da vazão dos rios de onde captam a água. Com o abastecimento incerto, por causa da estiagem que perdura, quem poderia investir para crescer pensa duas vezes. A Verde Campo, que usa água de poços artesianos, está tentando captar água em um córrego próximo à fábrica para utilização de geradores. Apesar de não ter relação com aumento de produção, os custos com o tratamento da água seriam altos. A empresa contratou um consultor para identificar formas novas de reduzir o consumo na fábrica e identificar outras fontes numa eventual falta de água. João Bosco Ferreira, presidente da Cemil, que faturou R$ 504 milhões em 2014, diz que este ano não fará investimentos por causa do risco de falta de energia, de água e também pela economia do país.

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bandeira ue2Desde o início da temporada 2014/15 a captação de leite na UE tem sido maior que na temporada passada. Em novembro começou um esforço para se ajustar o volume às cotas, e, ainda que tenha tido crescimento em relação a novembro de 2013, a taxa foi menor. A Grécia é o único país da UE que está produzindo menos leite nesta campanha, em relação à anterior, cerca de 4,6% menos de abril a novembro de 2014. Do lado oposto está a Romênia, que nos oito primeiros meses teve crescimento de 14,5%, em relação ao ano anterior. Em seguida vêm Hungria e Letônia, com aumentos entre 8 e 9%. Na faixa intermediária, está a grande maioria dos países, que registram aumentos entre 4,5 e 7,6%. Espanha (+5,8%), França (+5,7%), Reino Unido (+7,6%), e Irlanda, Portugal, Itália, Luxemburgo, Bélgica, Croácia, Chipre, Malta, Polônia, Letônia e Estônia. O restante dos países registra aumentos entre 1,5 e 4%. Aqui se encontram Holanda e Dinamarca (+1,5%) e Alemanha (+3,6%). (Agrodigital) 

070621142235341Os membros da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu (PE) avaliam que a União Europeia deverá ajudar mais os produtores de leite para que eles se adaptem ao mercado em um novo contexto sem cotas, daqui dois meses, (1º de abril de 2015). Os europarlamentares pediram melhores ferramentas para atender imediatamente as crises de mercado que possam surgir, e criticaram o Conselho por retirar da reforma da PAC, em 2013, propostas do Parlamento Europeu para este fim. Alguns europarlamentares se mostraram favoráveis a que se assegure apoio justo para os pecuaristas e que se busquem meios de reforçar toda a cadeia de produção. Outros enfatizaram que é preciso aumentar a competitividade dos produtores de leite no mercado global para conseguir abrir novos mercados. A produção de leite em zonas desfavoráveis também entrou no debate. Alguns europarlamentares insistiram que os produtores destas áreas precisam de maior apoio, inclusive benefícios específicos. (Agrodigital) 

imagesDietas sem glúten – proteína presente em grãos como trigo e cevada – e sem lactose – o açúcar do leite – estão na moda. Mas, ficar sem consumir alimentos que contenham leite ou farinha de trigo pode ser complicado. Algumas pessoas não têm alternativa, por sofrer intolerância a uma dessas duas substâncias, e devem seguir uma alimentação restrita. No caso da sensibilidade à lactose, o consumo de leite e seus derivados deve ser evitado, inclusive o produto típico de Minas: o queijo.

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Notícias SindilatO presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, projeta mais um ano difícil para as indústrias do setor. ...continuar lendo "Sindilat prevê um ano de margens apertadas para as indústrias lácteas"

beneficios do leite para o organismoMais do que um local onde foram apresentadas tecnologias para modelos de sistema sustentável de produção, o Estande da Embrapa no Showtec 2015 foi um ambiente de parcerias entre instituições, produtores rurais, profissionais da Assistência Técnica e Extensão Rural e pesquisadores. O presidente da nova gestão da Agraer, Enelvo Felini, reuniu-se com os pesquisadores da Embrapa Agropecuária Oeste – o chefe geral, Guilherme Asmus, o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia, Auro Otsubo, e o supervisor de Prospecção Milton Padovan – e com o supervisor de Transferência de Tecnologia, Websten Cesario da Silva, da Embrapa Gado de Corte. A produção de leite em Mato Grosso do Sul esteve na pauta das discussões. “Precisamos melhorar a qualidade do leite produzido no Estado e, com isso, aumentar a produção”, disse Felini. O novo gestor da Agraer conheceu algumas ações das duas Unidades da Embrapa em MS voltadas para a agricultura familiar: Tecnofam 2014 e Agroecol 2014, e LeiTec 2015 e MandioTec 2015 são alguns exemplos de eventos realizados pela Embrapa Agropecuária Oeste para este público. A Gado de Corte mostrou a programação da Dinâmica Agropecuária (Dinapec), evento anual e tradicional em MS.

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KATIA ABREUA ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou que pretende “reajustar a metodologia” da Política de Garantia de Preços Mínimos para todos os produtos agrícolas. A mudança deve ocorrer após a realização de estudo envolvendo universidades e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). (Jornal do Comércio) 

conseleite scA diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 22 de Janeiro de 2015 na cidade de Florianópolis, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Dezembro de 2014 e a projeção dos preços de referência para o mês de Janeiro de 2015. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (Conseleite/SC)

Milk SplashCom dados oficiais do Departamento de Estudos e Políticas do Chile, a Argentina perdeu a liderança do mercado de chileno de lácteos que agora está nas mãos da Nova Zelândia. Briga com os Estados Unidos pelo segundo lugar. Em 2013 as exportações argentinas de lácteos para o Chile foram de US$ 63,1 milhões, um valor equivalente a 28,8% do total, e ficaram em segundo e terceiro lugar, Nova Zelândia e Estados Unidos, respectivamente, com 27,3% e 21,9%. Mas, em 2014, a Nova Zelândia faturou US$ 68,2 milhões com exportações para o Chile, e ampliou para 30,3% sua participação no mercado, enquanto a Argentina e Estados Unidos ficaram com 21,5% e 21,1%, respectivamente. O Uruguai também aproveito a retração da Argentina para crescer, passando suas exportações de US$ 5,52 milhões, em 2013 (2,5% do total) para US$ 15 milhões em 2014 (6,7%). 

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PRODUÇÃO RSA produção de leite do Rio Grande do Sul nos últimos dez anos (2004/2014) cresceu quase o dobro da brasileira: 103,39% contra 56,72%. A produção gaúcha evoluiu de 2,36 bilhões de litros para 4,80 bilhões de litros, enquanto a brasileira aumentou de 23,50 bilhões de litros para 36,83 bilhões de litros entre 2004 e 2014. O RS é o segundo maior produtor do país, apenas atrás de Minas Gerais (9,54 bilhões de litros). Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O consumo per capita de leite no Brasil avançou de 123,9 litros, em 2000, para 178 litros, em 2014, conforme a Embrapa e Agripoint. Desde 2004 o crescimento do consumo é constante, sendo que o maior incremento ocorreu entre 2008 e 2009: de 142,5 litros por ano por pessoa para 154,5 litros. O Brasil está atrás dos vizinhos Uruguai (242 litros) e Argentina (203 litros), bem como dos Estados Unidos (257 litros) e Nova Zelândia (300 litros), por exemplo, em consumo per capita de leite.