Em Minas Gerais, Estado que é o maior produtor de leite do país, a indústria de laticínios está mudando seus planos de investimentos por conta do risco de falta de água. Algumas das maiores empresas do setor dizem que a preocupação generalizada é com a redução do volume dos poços artesianos e da vazão dos rios de onde captam a água. Com o abastecimento incerto, por causa da estiagem que perdura, quem poderia investir para crescer pensa duas vezes. A Verde Campo, que usa água de poços artesianos, está tentando captar água em um córrego próximo à fábrica para utilização de geradores. Apesar de não ter relação com aumento de produção, os custos com o tratamento da água seriam altos. A empresa contratou um consultor para identificar formas novas de reduzir o consumo na fábrica e identificar outras fontes numa eventual falta de água. João Bosco Ferreira, presidente da Cemil, que faturou R$ 504 milhões em 2014, diz que este ano não fará investimentos por causa do risco de falta de energia, de água e também pela economia do país.
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