A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, está desenvolvendo embalagens comestíveis com o objetivo principal de diminuir a quantidade de lixo gerado. Estas embalagens deverão servir como primárias e as embalagens externas deverão ser mantidas. A embalagem será parte do alimento e estará sujeita às mesmas normas de segurança. A engenheira de alimentos e doutora em Tecnologia de Alimentos, Henriette Azeredo, concedeu à EcoAgência uma entrevista por email. Neste momento, ela atua como pesquisadora do programa da Embrapa “Labex Europa” no Institute of Food Research, Inglaterra. A seguir, Henriette vai abordar diversos aspectos das embalagens comestíveis, algumas usando recursos de nanotecnologia, que pode torná-las mecanicamente mais resistentes ou pode conferir propriedades ativas, como a capacidade de inativar microrganismos. (Embrapa)
Autor: isaacnb
gDT: Preços de lácteos permanecem em baixos patamares
O resultado do leilão GDT para esta terça-feira (20/01) apresentou alta de 1% sobre o leilão anterior, com preços médios em US$2.758/tonelada. O leite em pó integral apresentou alta de 3,8%, sendo cotado a US$ 2.402/tonelada. O leite em pó desnatado também teve elevação em seus preços, de 1%, sendo cotado a US$ 2.389/tonelada. O queijo Cheddar teve variação negativa nos preços, finalizando o leilão a US$ 2.961/tonelada., queda de 4,3%.
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Desafios para 2015: apesar do custo de produção ser a maior preocupação, clima aparece em destaque, diz pesquisa MilkPoint
Desde o final de 2011, o MilkPoint pergunta aos seus leitores qual é o maior desafio para a produção leiteira no próximo ano. A pesquisa é baseada em um trabalho realizado anualmente pela entidade Australian Dairy Farmers, que avalia a percepção dos produtores australianos a respeito dos principais desafios da atividade. A intenção é fazê-la a cada ano e avaliar as mudanças ao longo dos tempo. A pesquisa do MilkPoint deste ano foi realizada em janeiro, colhendo respostas de todas as regiões do Brasil, com a participação de produtores de leite, profissionais da área industrial, consultores, veterinários, zootecnistas e outros agentes atuantes no setor, oferecendo uma fotografia da percepção a respeito do que espera o setor neste 2015. Com 34,1% dos votos, o Custo de Produção segue, desde a primeira pesquisa, como item de maior preocupação para o setor. As opções Preço do Leite e Clima subiram significativamente em porcentagem e posição, ficando empatadas no segundo lugar. “Chama a atenção a questão climática que, pela primeira vez, teve um volume considerável de indicações e superou as preocupações com qualidade do leite e mão-de-obra”, surpreende-se Marcelo P. Carvalho, Coordenador do MilkPoint. Com efeito, a adequação da qualidade do leite se manteve como o 4º maior desafio, ao passo que a mão-de-obra, que em 2014 ocupou o segundo lugar, em 2015 ficou apenas como a 5º preocupação do setor. A questão climática surge em um cenário de seca em parte do país, notadamente no Sudeste, ocupando as manchetes dos noticiários. Pela primeira vez desde que o trabalho começou a ser realizado, ficou evidente que a preocupação com o clima chegou ao campo, tendo a mesma relevância da variável preço. “A ideia de fazer a pesquisa a cada ano, com os mesmos itens, é justamente captar como a conjuntura do momento afeta a percepção sobre os desafios a enfrentar. Os dados não querem dizer que a questão da mão-de-obra perdeu relevância, mas sim que surgiram, no cenário, fatores mais agudos neste momento, como o preço (que caiu fortemente) e o clima”, explica Marcelo. O gráfico abaixo ajuda a visualizar as mudanças, trazendo a variação das respostas a partir dos “Desafios de 2012”. Apesar do Custo de Produção ter sido votado como o maior desafio, esta variável apresentou este ano a menor porcentagem já registrada, tendo diminuído quase 10 pontos percentuais em relação à pesquisa mais recente. Mão-de-obra, Adequação ambiental e Importações de produtos lácteos também verificaram queda nos valores. Já o Preço do leite, Clima e Outros fatores cresceram 8, 16,6 e 9 pontos percentuais, respectivamente. Preço do leite e Clima foram pautas muito abordadas pelo MilkPoint nos últimos meses. Ao se analisar as respostas por estratos de produção, é possível inferir se há diferenças de percepção sobre os desafios dependendo da categoria produtiva. A tabela abaixo apresenta as respostas dos produtores de leite divididos por estratos produtivos. Pela tabela é possível perceber que os produtores de menor escala distribuem de forma praticamente homogênea a preocupação com preço, custos e clima. A partir de 1000 litros diários, o clima passa a ter porcentagem expressiva, enquanto custo mantem valores relativamente altos. É interessante notar que, à medida que aumenta o volume diário, a indicação do preço como desafio principal vai diminuindo, provavelmente porque os bônus por volume e a possível menor oscilação de preços nas faixas mais altas de produção fazem com que proporcionalmente esse item não seja o mais relevante como desafio, dando lugar aos custos de produção e outros fatores. Apenas 9,1% dos produtores acima de 3.000 litros/dia apontaram o preço como principal desafio para 2015. Participaram da pesquisa deste ano 123 pessoas. (Milkpoint)
Projeto determina divulgação de teor de lactose em embalagens
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 8194/14, do Senado, que torna obrigatória a indicação do teor de lactose nas embalagens de leite e de todos os produtos que contenham a substância. A forma como a informação será impressa deverá ser definida por regulamento, diz o texto. O projeto modifica o Decreto¬Lei nº 986/69, que institui normas básicas sobre alimentos. Segundo o autor, senador Paulo Bauer (PSDB¬SC), a medida vai proteger as pessoas com intolerância à lactose – incapacidade de digerir completamente o açúcar predominante no leite, devido à ausência ou insuficiência de uma enzima chamada lactase no corpo. Como consequência, a substância chega ao intestino grosso inalterada, provocando retenção de água, diarreias e cólicas. “A intolerância à lactose afeta, no mínimo, 50% da população brasileira. Portanto, o conhecimento do teor de lactose presente nos alimentos é uma condição essencial para essas pessoas administrarem seu consumo diário de cálcio e de vitamina D”, argumenta. Intolerante à lactose, o músico Renato Mendes conta que a única forma de evitar o consumo da substância é ler o rótulo dos produtos em detalhe. Para ele, divulgar a informação em local visível na embalagem, vai facilitar a vida de pessoas como ele. "As pessoas nem sempre fazem o que eu faço, que é olhar atrás no produto, ver a quantidade de leite, se dá para ingerir ou não, aí acaba consumindo mais do que o corpo aguenta. Tendo aviso na embalagem, poderia ser evitado", diz. Tramitação O projeto está pronto para ser analisado pelo Plenário da Câmara dos Deputados.
Parque Assis Brasil: Governo busca ajuda privada
O secretário da Agricultura, Ernani Polo, adiantou ontem que a intenção do Estado é recuperar as estruturas do Parque de Exposições Assis Brasil, danificadas por um temporal em dezembro, por meio de parceria com empresas e entidades de representação agrícola. A abertura de negociação, segundo ele, deverá ocorrer tão logo chegue o laudo técnico da Secretaria de Obras com as estimativas de custo. O motivo alegado foi a situação financeira do Estado. “Como se dará essa parceria ainda temos de ver. A ideia é reunir o Conselho do parque, em conjunto com o governo e, a partir daí, encontrarmos uma alternativa boa para todos”, afirmou, observando que as entidades também têm interesse no conserto dos pavilhões. Pelas palavras de Polo, a recuperação deverá contar com uma participação mínima do caixa público. “Pode ser que alguma parte dos trabalhos fique por conta do Estado e então será necessário abrir processo licitatório”, admitiu o secretário. “Seja como for, é certo que o parque estará pronto e em condições até o início da próxima Expointer”, previu, referindo-se a uma das maiores exposições agropecuárias da América Latina, marcada para o período de 29 de agosto a 6 de setembro. (Correio do Povo)
Maior parceira do Brasil, China reduz importação
Principal parceira comercial do Brasil, a China diminuiu em 19,9% as suas importações em janeiro, refletindo a queda nos preços de matérias ¬primas como o minério de ferro e a desaceleração da economia do gigante asiático. O Brasil foi o terceiro país mais "castigado" entre os principais parceiros comerciais chineses, com queda de 39,8% nas vendas, resultado que só não foi pior que os de Indonésia (54,8%) e África do Sul (contração de 42%). Esse movimento de queda das commodities já fez o Brasil perder em 2014 o posto de nono maior parceiro comercial chinês. (Terra Viva)
CNA pede publicação imediata do novo regulamento de inspeção sanitária Publicado
A entidade defende que as mudanças nas normas de inspeção sanitária solicitadas por cada setor podem ser feitas depois por meio de instrução normativa. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pede a publicação imediata do novo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa). A minuta do decreto que altera as normas da inspeção sanitária de produtos de origem animal chegou até a Casa Civil no ano passado, mas retornou e foi encaminhada para os Ministérios da Pesca e do Desenvolvimento Agrário e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com pedido de sugestões. Na semana passada, uma minuta foi encaminhada para entidades de diversos setores com prazo de dois dias para análise e envio de sugestões – o que gerou desconforto em segmentos como o mel e a pesca, que reclamam do pouco tempo.
Prazo para inscrição no Cadastro Ambiental será ampliado
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) afirmou que o prazo para a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) deve ser estendido por mais um ano. Até então, os produtores tinham até maio para fazer a inscrição. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e a do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se encontram na terça, dia 27, para discutir estratégias conjuntas para tornar mais efetiva a adesão ao Cadastro. Em janeiro, segundo dados do ministério da Agricultura, o cadastro alcançou 576 mil imóveis rurais. Isso representa cerca de 11% da meta de 5,2 milhões de propriedades que devem ser registradas no país. Segundo o Ministério da Agricultura, o Cadastro Ambiental Rural é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país. (Canal Rural)
O leite e o desenvolvimento cerebral das crianças
Há algum tempo publiquei na Revista Leite Integral e aqui no MilkPoint um texto intitulado "Em defesa do leitinho das crianças", falando um pouco da realidade de mães que são quase doutrinadas por pediatras a não darem leite para seus filhos. A repercussão foi tão grande que comecei a pensar em ações maiores para conscientização da população sobre o benefício do consumo de leite, pois, quase diariamente, somos bombardeados com uma série de informações na TV, em revistas, nas redes sociais, e em consultórios de médicos e nutricionistas, condenando o consumo de leite. A primeira dessas ações foi a criação de um grupo no Facebook, o Beba Mais Leite, composto por técnicos, produtores, pediatras e nutricionistas que defendem o leite com unhas e dentes, assim como eu. O objetivo é que consigamos, em algum momento, nos organizar melhor para fazer uma defesa efetiva desse alimento tão nobre.
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Preços do leite ao produtor na União Europeia
A média do preço ao produtor de leite da União Europeia (UE), em novembro chegou a € 34,32/100 kg, queda de 2,6% em relação ao mês anterior. Se comparado com a média de um ano atrás, os preços de novembro caíram 14,6%, € 5,89/100 kg. O preço médio pago no Reino Unido, em novembro, foi € 35,63, o sétimo melhor preço entre as nações da UE-15, depois da Finlândia, Grécia, Áustria, Itália, Irlanda e Dinamarca.
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