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Na última reunião pública do ano, em dezembro passado, os membros do Comitê de Diretrizes Diéticas (DGAC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos aceitaram as principais conclusões e recomendações para seu relatório final, incluindo padrões saudáveis de consumo contendo produtos lácteos, particularmente com baixo teor de gordura. 
 
Embora muitos dos detalhes ainda não sejam conhecidos, o órgão aprovou pontos amplos a serem incluídos no relatório, que deverá ser divulgado no começo deste ano. Esses pontos incluíram recomendações para padrões de uma dieta saudável que incluíram recomendações para padrões de uma dieta saudável que incluem níveis moderados a altos de lácteos desnatados.
 
O comitê também recomendará, segundo o site Dairy Herd, que os americanos limitem seu consumo de gordura saturada, açúcar e sódio, o que poderia afetar a recomendação para produtos lácteos integrais, queijos e produtos lácteos adoçados. Além das recomendações baseadas nas demandas nutricionais, o relatório do DGAC também estimulará os americanos a consumirem mais alimentos de origem vegetal. (Balde Branco)

              De acordo com economistas do banco neozelandês ASB, os mercados de lácteos reavaliaram a previsão de produção de leite da Nova Zelândia. E isso foi a cause de grande parte do declínio nos preços do último leilão Global Dairy Trade. Na última atualização do banco sobre o mercado de lácteos, o banco disse que nas semanas seguintes ao grande corte na previsão de produção da Fonterra e a declaração oficial de seca, os mercados passaram a temer o pior.

             “Posteriormente em relação a fevereiro, os mercados aumentaram os preços agressivamente em antecipação da escassez de leite da Nova Zelândia – agora, eles mudaram a direção. A previsão de produção não é tão ruim”. De acordo com o ASB, as chuvas ocorreram em muitas partes da Nova Zelândia, reduzindo os medos com relação aos piores impactos da seca. Inclusive o banco disse que, embora o crescimento da produção de leite da Nova Zelândia continue lento, não está caindo bruscamente. Além disso, o ASB disse que a Fonterra aumentou os volumes do leilão e sua previsão de oferta anual no leilão.

               “Esperamos um crescimento fraco na produção nacional para a estação. Considerando que a produção aumentou em 10% na estação passada, pouco crescimento da produção seria um resultado sólido. Nessa base, vemos os últimos resultados como uma correção na exagerada reação anterior do mercado, mas, é importante notar, achamos que a tendência de aumento de preços continua intacta. Mesmo levando em consideração o declínio, o leite em pó integral aumentou em 28% desde o começo do ano”.

               Em outras palavras, de acordo com o banco, a história de desaceleração global da produção de leite (apoiada pelos menores preços ao produtor) ainda permanece. Além disso, espera-se que a demanda melhore gradualmente, particularmente na China, onde os menores preços da energia e as taxas de juros devem aumentar as rendas disponíveis e, por sua vez, a demanda.
O ASB disse que esses fatores provavelmente manterão os preços dos lácteos com tendência de alta à medida que o ano avança. (Agriland, tradução MilkPoint)

GILGILA produção de leite australiana está sendo beneficiada pelo clima favorável em regiões importantes. Outro estímulo vem das margens que proporcionam bons retornos.  Chuvas ao sul da Austrália, especialmente em Victoria, melhoraram as pastagens. Os produtores diminuíram a demanda por feno, e o preço do volumoso caiu ligeiramente. A taxa de abate de vacas de leite aumentou, diante do elevado preço da carne. O número de novilhas para exportação caiu, uma vez que os produtores seguram seus animais para reposição do rebanho. O Departamento Australiano de Agricultura e Recursos Econômicos (ABARE) projeta aumento de 8% nas exportações de produtos lácteos na temporada 2015/16. As projeções foram estabelecidas com base nas condições médias sazonais e crescimento econômico global de 3,3%. A Dairy Australia divulgou as variações nas produções de commodities lácteas em dezembro de 2014, comparadas com 2013: manteiga (-192%); butteroil (+10,5%); leite em pó desnatado (+12,4%); leite em pó integral (-26,3%); manteiga em pó (-8,2%). Queijo (+19,2%); e soro em pó (-26,3%). O relatório da Dairy Australia mostra ainda que houve aumento de 0,7% nas exportações de lácteos de julho a janeiro, em relação ao ano anterior. As variações entre os lácteos foram: manteiga (-20,1%); butteroil (+10,2%); Cheddar (-13,1%); Leite em pó desnatado (+28,4%); Leite em pó integral (-38,9%); e soro (+0,7%). Na Nova Zelândia a produção de leite cai a taxas crescentes. Algumas estimativas apontam queda de 1,5 a 2% em toda a temporada, em relação à estação anterior. Nas últimas semanas houve aumento nas taxas de abate de vacas leiteiras, acima das taxas verificadas no ano passado. E alguns analistas avaliam que sejam os maiores percentuais em dez anos. Na Ilha Norte as chuvas nas últimas semanas foram abundantes. Na Ilha Sul, as chuvas são escassas, especialmente na região de Canterbury, onde continua bastante seco. (USDA)

Lavouras demonstrativas, animais, agroindústrias, palestras técnicas, exposição de máquinas, equipamentos, produtos e serviços. Esses são alguns pontos que os visitantes da Expoagro Afubra 2015 poderão conferir, de hoje a 26 de março, no parque de exposições de 35 hectares do quilômetro 161 da BR-471, na localidade de Rincão Del Rey, em Rio Pardo. Conhecimento e troca de informações com os mais de 400 expositores é um dos objetivos da maior feira do Brasil voltada à agricultura familiar, que recebeu, em 2014, 80 mil pessoas. Os portões estarão abertos das 8h às 18 horas, com entrada franca, nos três dias do evento. A solenidade de abertura ocorre às 9 horas, com a presença do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, deputados federais e estaduais, prefeitos e autoridades da região A intensa programação contará com os tradicionais setores das lavouras demonstrativas, pavilhões de animais – com destaque para as aves, principalmente as exóticas –, pavilhão das Agroindústrias, Espaço Cultural, Dia do Arroz, Fórum de Diversificação, palestras técnicas, expositores de máquinas e equipamentos e novidades que visam a diversificação da propriedade rural, a manutenção da família no campo e a preservação do meio ambiente. (Jornal do Comércio)

Com um crescimento de 25% em relação ao ano de 2013, a Dália Alimentos apresentou, na última sexta-feira, dia 20, o balanço do exercício relativo a 2014. O encontro com os 148 delegados ocorreu no Auditório Itália do Centro Administrativo de Encantado, durante a realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO) e Assembleia Geral Extraordinária (AGE). Houve apreciação e aprovação das contas e do balanço, além de alterações no Estatuto Social que rege a cooperativa. As assembleias foram conduzidas pelo presidente do Conselho de Administração da Dália Alimentos, Gilberto Antônio Piccinini, e pelo presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas. Também compuseram a mesa para condução dos trabalhos o vice-presidente, Pasqual Bertoldi; o auditor externo, Delano Colombo; e o conselheiro fiscal, Adriano Feronatto. O contador da empresa, Ivo Dirceu Villa, fez a explanação dos resultados. Com o maior faturamento em 67 anos de história, a Dália Alimentos atingiu a cifra de R$ 1.025.778.538,00 de receita operacional bruta. O número bilionário representa um crescimento na ordem de 25% em relação ao mesmo período de 2013. As sobras também registraram uma elevação na ordem dos 26%, totalizando R$ 57.198.120,00. Deste valor, R$ 16.773.116,00 serão distribuídos ao quadro social, sendo 50% na conta corrente e os outros 50% na conta capital. “É mais um ano em que a Dália deposita na conta de cada associado um valor bastante significativo, fruto de um trabalho transparente e de gestão que vai ao encontro da missão da cooperativa: que é promover o desenvolvimento econômico e social dos associados e funcionários”, considera Piccinini, informando que o valor aos associados estará disponível a partir da sexta-feira, dia 27. Os funcionários também serão contemplados com o ano exitoso da cooperativa, sendo a eles destinado o valor de R$ 2.760.083,00. “Cada funcionário receberá um 14º salário já no dia 7 de abril”, frisa Freitas, reiterando o compromisso e o reconhecimento que a empresa tem em relação aos seus quadros de associados e de funcionários. 
 

A Vitrine do Leite estará presente na Expoagro Afubra 2015, a partir desta terça-feira (24/03), em Rio Pardo. Em todos os dias do evento, que vai até quinta-feira, a Vitrine do Leite realizará quatro oficinas diárias, às 9h, às 10h30, às 12h30 e às 15h30. Essa será a terceira vez que a iniciativa chegará ao grande público, devendo repetir o sucesso obtida na sua estréia na Expointer do ano passado e recentemente na Expodireto, em Não-Me-Toque, quando foi assistida por 300 pessoas diariamente, segundo a coordenadora Marcia Azevedo, analista técnica do Senar. As oficinas são apresentadas pelo veterinário Claudio Rocha e as receitas, preparadas pela nutricionista Juliane Mattione. A Vitrine mostra um filme de cinco minutos sobre o caminho do leite da vaca até o consumidor final, passando por todas as etapas, abrangendo do campo à indústria.  Depois são preparadas receitas à base de leite, como bolos, iogurtes, bebidas lácteas, degustadas pelos presentes. O Sindilat, ao lado de Farsul, Senar, Sebrae e Fundesa, é uma das entidades que promovem a Vitrine do Leite. (ComEfeito Comunicação Estratégica)

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 1,60% no ano passado em comparação com o desempenho de 2013, segundo indica levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/Universidade de São Paulo (USP). Esse resultado, embora inferior ao apresentado pelo setor em 2013, é expressivo tendo em vista a prévia do PIB nacional, estimada pelo Banco Central, indicando retração de 0,15% para a economia brasileira em 2014. O desempenho só não foi ainda melhor porque houve retração na agroindústria, principalmente no decorrer do segundo semestre do ano passado. No indicador global do agronegócio, a agricultura fechou 2014 com ligeira queda, de 0,74%, enquanto a pecuária apresentou desempenho expressivo, crescimento de 6,92%. A renda do agronegócio brasileiro, segundo o levantamento, está calculada em R$ 1,178 bilhão, sendo R$ 800,57 bilhões (68%) referentes ao setor agrícola e R$378,30 bilhões (32%) da agropecuária, levando-se em conta os preços praticados em 2014. Na agricultura, o único segmento que apresentou desempenho positivo, embora modesto, foi o primário (0,15%). Já a pecuária teve crescimento em todos os setores, sendo destaque o segmento primário, que acumulou expansão de 8,32% em 2014. A agroindústria, que apresentou desempenho modesto, acumulou, ao longo do ano, passado queda de 0,32%. Dos setores acompanhados pelo CNA/Cepea, na agroindústria, apenas três apresentaram índices positivos em 2014: celulose, etanol, café e papel e gráfica. Na pecuária, as cotações em alta foram responsáveis pela expansão do segmento. Os preços dos suínos e bovinos mantiveram ritmo acelerado, ao contrário do frango vivo e do leite cru, que apresentaram desvalorização. Apesar de ter perdido ritmo em dezembro, o segmento primário do agronegócio terminou 2014 com um crescimento de 3,72%. Na agricultura, por exemplo, a queda nos preços teve influência decisiva sobre o desempenho do setor. É que houve recuo na cotação média das atividades de 2,23%, entre janeiro e dezembro de 2014, na comparação com igual período de 2013. (Jornal do Comércio)

conseleite sc marçA diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 19 de Março de 2015 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Fevereiro de 2015 e a projeção dos preços de referência para o mês de Março de 2015. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)

O Conseleite-RS, conselho composto pela indústria láctea e produtores de leite, criará uma tabela de qualidade para servir de referência a quem produz a matéria-prima do setor. Entidades como Sindilat, Farsul, Fetag, Fecoagro, Gadolando e Gado Jersey devem indicar, nos próximos dias, representantes que irão integrar a câmara técnica de qualidade do Conseleite, divisão que irá elaborar a tabela. As empresas lácteas, na sua maioria, já dispõem de tabelas próprias de qualidade, as quais determinam a remuneração do leite recebido, conforme seu grau de excelência. As tabelas já existentes servirão de base para a confecção da nova tabela, cuja utilização não será obrigatória, mas estará à disposição das empresas que ainda não usam esse instrumento. A Universidade de Passo Fundo, que já calcula o preço de referência do leite todos os meses, assessorará a câmara técnica na confecção da nova tabela, dando sequência ao processo de discussão desse assunto dentro do Conseleite.  O presidente do conselho, Jorge Rodrigues (diretor da Farsul), entende que a tabela, ao estabelecer parâmetros, impulsionará a qualidade do leite produzido no Estado. O presidente do Sindilat e vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, diz que as empresas associadas ao SINDILAT/RS já pagam o leite pela qualidade e que o que se pretende é ter um tabela de referência, tomando como base as tabelas que as empresas usam. “ (ComEfeito Comunicação Estratégica)

01111O IBGE divulgou nesta quinta-feira (19/3) os dados referentes à captação de leite nos últimos três meses de 2014. No 4º trimestre de 2014 foram adquiridos pelas indústrias processadoras de leite 6,5 bilhões de litros do produto, queda de 0,2% sobre o 4º trimestre de 2013 e aumento de 4,8% sobre o 3º trimestre de 2014. A industrialização, por sua vez, foi de 6,5 bilhões de litros, refletindo em aumentos de 0,1% sobre o mesmo período de 2013 e de 4,8% sobre o 3º trimestre de 2014. No comparativo entre o 4º trimestre de 2014 e o trimestre imediatamente anterior houve aumento da aquisição de leite em todas as regiões, à exceção da Sul, com queda de 3,4%. No Sul a queda foi puxada pelo Rio Grande do Sul (-10,2%). As regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte apresentaram as maiores variações positivas, respectivamente 7,1%; 18,5% e 17,1%. A aquisição de leite registrou aumento no Nordeste (11,2%), no Centro-Oeste (2,0%) e no Sul (0,4%) no comparativo entre os 4os trimestres de 2013 e 2014. O Sudeste e o Norte reduziram suas aquisições em percentuais relativos a 2,5% e 3,9%. A aquisição de leite no ano de 2014 foi de 24,7 bilhões de litros, um aumento de 5,0% sobre o volume registrado em 2013. Tomando os últimos 15 anos, a produção de leite mais que dobrou, mantendo-se continuamente crescente. Em termos regionais e mantendo ainda o comparativo entre 2013 e 2014, todas as regiões apresentaram aumento da aquisição de leite, exceto o Norte, com redução relativa de 3,2%. A disponibilidade per capita de leite, que leva em conta a produção de leite (nesse caso utilizamos a captação do leite, devido à disponibilidade dos dados. Tal análise não abrange o leite informal), o saldo da balança comercial de lácteos (exportações menos importações) e o crescimento da população apresentou crescimento anual de 1% em 2014. No entanto, nos dois últimos trimestres do ano, este indicador teve redução de -0,9% no terceiro trimestre e de -3% no quarto trimestre.  Mesmo com esse panorama de redução na disponibilidade per capita no final de 2014, os preços de leite iniciaram 2015 com valores abaixo dos praticados nos anos anteriores, o que indica que o consumidor não vem apresentando aumento no consumo de leite. (As informações são do IBGE e do MilkPoint)