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19/06/2015

leiteee2A comissão organizadora do 9° Fórum Tecnológico do Leite voltou a se reunir no mês de junho para dar andamento ao planejamento do evento que ocorre entre os dias 16 e 18 de setembro. Organizado pelo Colégio Teutônia e parceiros, o Fórum terá como tema Produção Leiteira Tendências, Possibilidades e Cenários, e marca as comemorações pelo Dia Estadual do Leite em Teutônia. A data é celebrada anualmente na terceira quarta-feira do mês de setembro, enaltecendo a importância da bebida para a população e incentivando o consumo do alimento.

Concomitantemente ao fórum, com ciclo de palestras e painéis no auditório central do educandário e circuito temático dividido em quatro estações com dinâmicas práticas na Granja do Colégio Teutônia, ocorre  5ª edição da Feira Agro comercial, nos dias 17 e 18 de setembro. Nesses dias haverá exposição e comercialização de agroindústrias em estrutura especial disponibilizada na Sociedade Esportiva e Recreativa Gaúcho, no bairro Teutônia, local que também deverá receber expositores de máquinas e implementos, insumos e tecnologias de produção do setor agropecuário. Os palestrantes e painelistas darão foco à qualidade do leite, Normativa 62, importância do consumo de lácteos, aspectos econômicos da produção e cenários da produção leiteira. Entre outras atividades, ainda haverá a inédita Escolinha do Leite, com o apoio da Cooperativa Languiru, um bate-papo direcionado às crianças e estudantes das redes municipal, estadual e particular, além do já tradicional Concurso de Leite em Metro. "Será uma semana inteira de programação com o fórum, a Feira Agro comercial e a Semana Acadêmica, com atividades técnicas e inserção de eventos culturais. Buscamos envolver diferentes públicos, desde produtores rurais, profissionais técnicos, lideranças, estudantes, crianças e jovens", destaca o coordenador geral, Márcio Mügge.

Uma das novidades desta edição é a Escolinha do Leite, com o apoio da Cooperativa Languiru. "É uma demanda que surgiu nos eventos anteriores, estimulando o consumo de leite a partir das crianças, por meio de um bate-papo direcionado", acrescenta a coordenadora da Educação Profissional do Colégio Teutônia, professora Maria de Fátima Fuzer da Silva. Outra atração deverá ser a Feira Agrocomercial, com a participação de agroindústrias. Informações sobre os eventos pelos telefones (0xx51) 37624040 e 3762-6025, ou pelo e-mail marcio@colegioteutonia.com.br.

19/06/2015

O Simpósio do Leite de Erechim começa na próxima terça-feira, dia 23, e seguirá até a quarta, dia 24, em Erechim, cidade que fica no norte do RS. Um dos assuntos que integrarão a carta de palestras do evento, será sobre a importância do volumoso na dieta de vacas leiteiras. O assunto será abordado pelo palestrante, doutor e professor João Ricardo Pereira, da UEPG (PR), com apoio da DuPont Pionner. “Durante os períodos de transição de inverno/verão e verão/inverno não temos pastagens em quantidade e qualidade suficientes para manter a produção leiteira e os frequentes períodos de estiagem severa têm agravado esse cenário. Dessa forma, conservar forragem é uma obrigação na atividade leiteira. Os volumosos conservados são a única forma de se ter alimento de boa qualidade e na quantidade correta nesse período. Outro fator importante é que a valorização das terras determina que tenhamos produtividades cada vez maiores e mais constantes para remunerar o capital investido na propriedade”, destaca o palestrante.

Mas, se os alimentos volumosos devem obrigatoriamente fazer parte da dieta, como calcular a quantidade necessária? “Cada categoria precisa ter uma dieta balanceada de acordo com sua necessidade nutricional. Os alimentos volumosos, em função de seu menor custo, devem ser maximizados e a diferença corrigida com concentrados. Um dos maiores erros na alimentação dos rebanhos é ‘achar que a vaca come o que precisa’. Se queremos maiores produtividades temos que oferecer comida em quantidade correta”, acrescenta João Ricardo.
Para o palestrante, o produtor deve ter algumas preocupações em relação a produção de volumosos. “Pensar em ser um bom agricultor também para produzir pastos e forragens conservadas. Precisamos somente transferir boa parte das tecnologias empregadas na produção de boas lavouras para fazer boa comida para as vacas”, explica o palestrante do Simpósio do Leite.

Sobre os concentrados mais utilizados, João Ricardo explica que os mais utilizados são milho e farelo de soja. “Duas commodities que têm seu preço balizado pelo mercado internacional. Dificilmente teremos produtividade sem seu uso nas dietas, mas eles devem ser usados de forma complementar e para maximização de produtividade depois de explorada a qualidade dos volumosos”, enfatiza.

E de que forma tratar deste assunto quando a produção de leite se dá através de confinamento? “Os tópicos destacados anteriormente nesta entrevista, são ainda mais importantes quando os animais estão em sistemas de confinamento. Para explorar ainda mais os investimentos feitos em conforto para os animais temos que ter, além da boa genética, os alimentos volumosos de alta qualidade e maneja-los (oferta durante o dia, qualidade na conservação, etc) de forma a se maximizar o consumo”, completa o professor.

folder 2015

O Simpósio do Leite
O Simpósio do leite, evento que acontecerá no dia 24 de junho, terá a presença de seis renomados palestrantes. A pauta do segundo dia de evento será aberta com o tema “estratégias de tratamento de mastite na lactação e secagem”, tendo como palestrante, Marcos da Veiga, doutor e professor. A importância do volumoso na dieta das vacas leiteiras será tema ministrado pelo professor e doutor, João Ricardo Pereira. O doutor e professor Janio Santurio, vai abordar as micotoxinas e micotoxicoses em bovinos leiteiros. A raça Girolando estará presente no evento e uma palestra sobre as vantagens zootécnicas e econômicas da raça será ministrada pelo presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Jônadan Hsuan Min Ma. O produtor Nivaldo Michetti, vai mostrar as mudanças que acontecem na vida dos produtores de leite. Fechando o ciclo de palestras, o assunto será o planejamento na atividade leiteira, tema que será abordado pelo doutor e professor, Regis Ferreira.

Mostra de trabalhos Científicos
A quarta Mostra de Trabalhos Científicos é uma oportunidade para pesquisadores, professores e estudantes de mostrar seus trabalhos e pesquisas na área de produção leiteira, durante o Simpósio do leite de Erechim, em 2015. O evento, que acontecerá entre os dias 23 e 24 de junho, reservará um importante espaço para a Mostra de Trabalhos Científicos. Os trabalhos e pesquisas ficarão expostos em espaço dentro do Polo de Cultura, junto ao Parque da Accie, local do evento, e serão avaliados por um júri técnico. Os melhores trabalhos serão premiados, assim como já fora nos últimos anos.

Inscrições no local
As inscrições para participação no evento poderão ser feitas nos dias do Simpósio, 23 ou 24. Produtores, estudantes, técnicos, professores e pesquisadores, além do público interessado em participar da programação, podem acessar o site oficial do evento e fazer sua inscrição. O valor é de R$ 70,00, incluso um coquetel, dois milk break, um almoço (dia 24), seis palestras, dois certificados on line, Fórum, sacola e visitação as estandes. O Simpósio acontece junto ao Polo de Cultura, no Parque da Accie, em Erechim. Mais informações podem ser obtidas no site oficial, ou também pelos telefones (54) 9691-8408 e 9680-1635. O Simpósio do Leite é organizado pela Associação dos Médicos Veterinários do Alto Uruguai (Amevau). (Prime Comunicação)

18/06/2015

logo fb ttO desequilíbrio entre a importação e a exportação de produtos lácteos no Brasil, em 2015, tem motivado a indústria do setor a buscar alternativas para sua produção. A principal delas, a abertura de novos mercados, é foco de pressão das entidades do segmento sobre o governo federal. O objetivo, segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado (Sindilat), é incluir o leite e derivados nos acordos comerciais com outras nações, como já ocorre com outros produtos agrícolas.

“Nossa intenção é que a venda dos produtos lácteos brasileiros seja usada como moeda de troca nesse tipo de acordo comercial, e a própria ministra (da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu) nos sinaliza positivamente no apoio à busca de novos mercados”, comenta o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. Recentemente, o dirigente esteve em comitiva a Brasília pedindo a criação de mecanismos nesse sentido a parlamentares.

A abertura de novos mercados além dos tradicionais, como Venezuela e Angola, poderia amenizar a mudança na balança comercial dos produtos lácteos. Só nos primeiros quatro meses do ano, foram trazidos ao País 40 milhões de quilos de outros países, quase 12 milhões a mais do que em 2014. Em contrapartida, as exportações da indústria brasileira limitaram-se, no mesmo período, a 18 milhões de quilos, uma redução de 42% em relação ao ano passado.

“No último acordo brasileiro, realizado com o México, já poderíamos ter incluído o leite, uma vez que o México não tem produção suficiente para seu consumo interno”, exemplifica o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Um relativo controle da importação no País também é defendido pela entidade, decisão solidificada com o recente fim das cotas de produção de leite na União Europeia, em abril, medida que tende a gerar excedentes no continente. (Jornal do Comércio)

4907 BannerA Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública “Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil”. O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS).

O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.

Participe!

18/06/2015

leiteeeAinda que haja um debate em relação ao consumo de leite, com discussões sobretudo nas redes sociais, os consumidores, tanto de mercados desenvolvidos quanto de países em desenvolvimento ainda têm uma visão bastante positiva do produto. É o que revela levantamento intitulado a "A Imagem do Leite", feito pelo instituto de pesquisa Ales, baseado na Itália, em abril deste ano, sob encomenda da gigante sueca de embalagens Tetra Pak.

Os resultados foram divulgados ontem na 8ª edição do Tetra Pak Dairy Index, pesquisa global sobre tendências na indústria de leite. Segundo o levantamento, que entrevistou 1.225 consumidores na Alemanha, Tailândia, China, Estados Unidos, Espanha e Brasil, termos como "saudável", "nutritivo" e "delicioso" são apenas algumas das associações mais comuns com a palavra "leite". Além disso, 43% dos entrevistados associam espontaneamente o produto a benefícios à saúde. Na China, onde um escândalo de contaminação do leite em 2008 afetou a imagem do produto, a fatia que relaciona o leite a benefícios chega a 70%.

Ainda de acordo com a pesquisa, as principais razões para o consumo de leite é que o produto é uma boa fonte de cálcio (90%), que é nutritivo (90%), saudável (90%) e saboroso (89%). O levantamento revela também que os entrevistados bebem leite, em média, cinco dias por semana, principalmente no café da manhã, e que o produto é adquirido geralmente em supermercados.

Diante do avanço do que chama de mitos anti-¬leite, como o de que adultos não precisam tomar o produto pois este não atenderia suas necessidades nutricionais, a pesquisa encomendada pela Tetra Pak questionou os entrevistados sobre suas preocupações em relação à bebida. O resultado foi que 61% não conseguiram apontar nenhuma preocupação ou desvantagem em relação ao produto. Para o restante, "a intolerância à lactose ¬ um problema real para alguns (8% no total), ¬ é a principal preocupação". Na China, os entrevistados também mencionaram preocupação com a insalubridade do leite.

Mesmo após essas questões terem sido levantadas, diz o Tetra Pak Dairy Index, 82% não manifestaram dúvidas sobre o valor nutritivo do leite e 84% disseram que pretendem continuar a consumi-lo. "Embora este estudo também mostre que muitos consumidores estão cientes das discussões sobre leite, eles não expressam dúvida sobre seus benefícios", disse o presidente e CEO da Tetra Pak Dennis Jönsson, em relatório.

A pesquisa mostra que mesmo entre os que disseram já não beber leite, dois terços não estavam preocupados com o debate acerca do produto e deixaram de consumir devido a outros fatores. A idade média em que deixaram de fazê¬-lo foi aos 28 anos. E as razões para deixarem de consumir foram: mudanças de hábitos (27%), porque deixaram de gostar do sabor (26%) ou porque se tornaram intolerantes à lactose (21%).

Em alguns mercados mais maduros, o consumo per capita de leite atingiu seu mínimo histórico, mas o mercado global ainda está se expandindo, principalmente devido ao forte crescimento nos países em desenvolvimento mostrou o levantamento da Tetra Pak no ano passado.

Nesse cenário, diz a gigante sueca, entender o que os consumidores querem pode ajudar a indústria de laticínios a melhorar o desempenho. Um estudo da Tetra Pak Inteligência do Consumidor indica que as duas tendências que influenciam as escolhas do consumidor são o desejo de ter uma boa saúde e bem-¬estar e os estilos de vida "cada vez mais complexos e agitados". Entenda-¬se aqui mais horas de trabalho, trajetos mais longos, fatores que geram pressão sobre as refeições tradicionais e os padrões de consumo.

Para o CEO da Tetra Pak, ainda que essas mudanças no estilo de vida sejam um desafio para a indústria de leite, elas também geram oportunidades, como o lançamento de produtos focados em beneficiar a saúde e atender a necessidades de grupos específicos.

Esse é o caso do segmento de leite sem lactose. Segundo Dennis Jönsson, de 2011 a 2014, a estimativa é que o volume global da categoria cresceu 9,5% ao ano. "Estimamos um crescimento de dois dígitos até 2020", projetou ontem em teleconferência para apresentação da pesquisa.

No Brasil, o mercado de produtos sem lactose também avança de forma expressiva. De acordo com Vivian Leite, diretora de marketing da Tetra Pak Brasil, existem hoje cerca de 15 marcas de produtos sem ou com baixa lactose no mercado ¬ há dois anos eram quatro marcas. "Há maior disponibilidade de produtos nas gôndolas, o que ajudou a aumentar o conhecimento [do produto], que ainda é baixo", disse a executiva.

A penetração de leite com baixo teor ou sem lactose também aumentou nos últimos anos, segundo ela. Hoje está em 7% dos lares do país; estava em 2% há dois anos. Pelas estimativas da Tetra Pak, que fornece embalagens para grande parte das indústrias de leite, houve crescimento de 60% no volume desse segmento nos últimos 12 meses, mercado que chega a 60 milhões de litros por ano. (Valor Econômico)

Reunião mensal definiu valor de R$ 0,8588, um acréscimo de 3,23% em relação ao mês passado

A projeção do preço de referência do leite padrão em junho é de R$ 0,8588, uma elevação de 3,23% em relação ao mês passado. O valor foi divulgado na reunião mensal do Conseleite-RS (Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do RS), realizada nesta terça-feira (dia 16), na sede da Fecoagro em Porto Alegre, conforme estudo apresentado pela Universidade de Passo Fundo (UPF).

Em maio, o preço de referência ficou em R$ 0,8319, contra a projeção que fora feita anteriormente, de R$ 0,8305, o que representou diferença final de R$ 0,0015. Nos últimos três meses (abril, maio e junho) os preços de referência do leite padrão apresentaram uma elevação de 2,65%, levando em conta que o valor de junho é projetado.

O presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, destacou o momento atual de visibilidade dado pelo Ministério da Agricultura em relação ao setor leiteiro, além da importância de políticas para a melhoria da sua competitividade. Rodrigues observou ainda que a projeção feita pela UPF sinaliza uma recuperação dos preços. Já Darlan Palharini, representante do Sindilat-RS, enfatizou a necessidade de políticas para impulsionar a exportação do leite nacional. “O setor precisa estar presente em negociações internacionais”, relata.

O Conseleite reúne representantes da indústria láctea e produtores para estabelecer mensalmente o preço de referência leite padrão pago ao produtor. Esse sistema de valoração do produto, baseado em estudo técnico da Universidade Federal de Passo Fundo (UPF), premia, com melhor remuneração, a qualidade e a produtividade oferecida pelos produtores, que recebem da indústria valores com variação de 5%. O preço pago ao produtor está condicionado ao valor que a indústria obtém na negociação com o varejo para os seus produtos. (.DOC Assessoria de Comunicação | Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

CONSELEITE RS JUNHO

 

italac logo2Após adquirir a marca Nilza por R$ 7 milhões, em janeiro deste ano - como o MilkPoint informou aqui - a Goiasminas, dona da Italac, anunciou a volta ao mercado da antiga líder no mercado paulista de leite longa vida. Segundo comunicado enviado à imprensa, além dos leites integral, semidesnatado, desnatado e sem lactose, a empresa passa a comercializar também a linha de derivados e processados composta por creme de leite, leite condensado, leite em pó e bebida láctea sabor chocolate.

A empresa não informou qual será a estratégia de reposicionamento da Nilza no mercado, já que a marca dividirá as gôndolas dos supermercados com a própria Italac. A Goiasminas também não revelou os valores envolvidos na campanha, cujo slogan será "Chega de saudades: o sabor de Nilza está de volta". A Goiasminas espera resgatar a tradicional marca, cuja empresa, a Indústria e Alimentos Nilza, faliu e teve parte dos bens leiloados judicialmente.

Com a marca Nilza avaliada na época em R$ 5,2 milhões, a Goiasminas se propôs a pagar R$ 6,05 milhões e, durante as negociações no leilão realizado em novembro do ano passado, ampliou a proposta para R$ 7 milhões. A venda foi autorizada pela Justiça em janeiro, com o pagamento de 30%, ou R$ 2,1 milhões, à vista e o restante em 24 parcelas. Além da marca, o único ativo leiloado com sucesso no pregão foi a unidade de Campo Belo (MG) da companhia, arrematada por R$ 9 milhões pela Novamix, dona da marca Quatá, que já arrendava a planta, onde também produz leite longa vida, creme de leite e achocolatado.

A Goiasminas é uma das maiores indústrias de laticínios do País, com oito unidades fabris nos Estados de Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rondônia e Pará. A companhia processa leite de mais de 17.500 pecuaristas, tem capacidade de captação superior a 7 milhões de litros por dia, mas não informou se vai ampliar a produção por causa da marca Nilza. A empresa atinge uma rede de 20 mil pontos de vendas entre varejistas, atacadistas e distribuidores.

As informações são da Revista Globo Rural.

Porto Alegre, 16 de Junho de 2015

logo sindilatO Sindilat/RS (Sindicato da Indústria de Laticínios do RS) apoia, de forma contundente, a operação deflagrada pelo Ministério Público (MP), em parceria com a Receita Estadual, Promotorias de Justiça Especializada Criminal e de Defesa do Consumidor da Capital, com apoio da Brigada Militar, do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Secretaria da Agricultura e Pecuária.

Responsável por mais de 90% do leite industrializado no estado, o Sindilat/RS condena qualquer espécie de desvio de qualidade no processo de elaboração de alimentos lácteos colocados à disposição dos consumidores. O sindicato entende que quem recorre a meios ilícitos de produção de lácteos incorre, além de ação criminosa, em concorrência desleal com os demais agentes do mercado, criando desigualdade competitiva entre as empresas do setor lácteo. Isso é, por si só, inaceitável.
Lembramos que o Rio Grande do Sul possui o melhor índice de conformidade de leite cru do Brasil, justamente pela fiscalização interna e externa realizada sobre o setor e pelo investimento contínuo dos produtores e da indústria. Fatos como os revelados nesta terça-feira, dia 16/06, são lamentáveis na medida em que maculam a imagem de um setor que tem trabalhado no aprimoramento dos seus sistemas de controle e em novos métodos em busca de maior qualidade dos seus produtos.

Para desenvolver ainda mais o setor lácteo, o Sindilat/RS pede a implantação imediata do Sisbi (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal) Lácteos no Rio Grande do Sul. Isso permitirá a comercialização de produtos lácteos dentro e fora do Estado. (.DOC Assessoria de Comunicação – Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

Alexandre Guerra
Presidente Sindilat/RS