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Porto Alegre, 14 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.081

 

 Uma onda de otimismo em meio à crise 
Mesmo com a retração da atividade econômica no país, empresas do agronegócio mantêm investimentos 
O cenário recessivo da economia brasileira, com inflação alta, juro pesado e câmbio em disparada, nem sempre é sinônimo de pé no freio. De olho no futuro, empresários do agronegócio identificam, em plena crise, brechas para crescer e se fortalecer no mercado. Nesta reportagem especial, sob o selo RS que dá Certo, Zero Hora retrata histórias de quatro empreendimentos que se destacam por avançar na contramão do pessimismo. Sem melindres, projetam a conclusão de obras importantes para 2015 e 2016 e têm pelo menos uma característica em comum: investir agora para colher os frutos mais adiante, quando a tempestade passar. A crise, na avaliação do economista da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, deve ser encarada como um momento de rever estratégias: ¬ O empresário tem de ir para as planilhas e refazer os cálculos. Se aquele projeto que estava no horizonte se mantiver viável, é hora de aproveitar e seguir em frente. É aí que surgem as melhores oportunidades. Entre crescer e reduzir a participação no Estado, a Nidera Sementes ¬ um dos casos retratados por ZH (leia na página 6) ¬ integra o grupo que apostou na primeira opção. A multinacional holandesa mantém projeto de construção de um terminal hidroviário em Canoas e de duas unidades de armazenamento de grãos no Interior. Ao todo, investirá R$ 110 milhões, levando uma lufada de otimismo aos municípios beneficiados. 
MELHORIA CONSTANTE DO PRODUTO 
O investimento, segundo o consultor em agronegócio Carlos Cogo, é reflexo do déficit em infraestrutura para estocagem e escoamento da produção. ¬ O Rio Grande do Sul continua atrás nessas áreas. Muitas empresas, e a Nidera é apenas uma delas, estão se dando conta disso. Investir em armazenagem é um negócio lucrativo ¬ analisa Cogo. As outras três histórias registradas nas páginas que seguem envolvem cooperativas de laticínios. Em 2014, o setor enfrentou um momento de turbulência por conta de um conjunto de fatores, como o desequilíbrio entre produção e consumo. Além disso, denúncias de fraude arranharam a imagem das indústrias, que agora apostam alto na qualificação de seus produtos. Juntas, Santa Clara, Languiru e Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL) contabilizam um aporte de mais de R$ 200 milhões em melhorias, a maior parte com financiamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Os planos incluem a construção de instalações e até a duplicação de uma unidade ¬ a da CCGL, em Cruz Alta (leia texto ao lado). ¬ Muitos investimentos levarão até dois anos para ficar prontos. Serão concluídos quando o Brasil estará vivendo uma fase bem melhor. Assim, poderemos atender à nova demanda interna, além do mercado externo, que é importante para o setor continuar crescendo ¬ diz Alexandre Guerra, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat¬RS) e diretor da Santa Clara. (Zero Hora)
 
 
Preços Conseleite - Mato Grosso do Sul

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 10 de julho de 2015 na cidade de Campo Grande, na Famasul, atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de junho de 2015 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de julho de 2015. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor.

 

(*) Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto propriedade”, o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 2,3% a ser descontado do produtor rural
(**) O valor de referência para o “Leite Padrão” corresponde ao valor da matéria-prima com 3,00 a 3,5% de gordura, 2,90% a 3,30% de proteína, 200 a 400 mil c/ml de células somáticas e 150.001 a 300 mil UFC/ml de contagem bacteriana. (Terra Viva)
 
 
 
 
UPF trabalha equipamento que trata efluente da industrialização do leite 
A industrialização do leite gera efluentes que, se não tratados adequadamente, comprometem os recursos hídricos, já prejudicados por outras formas de intervenção humana. As grandes indústrias, em geral, possuem sistemas de tratamento, mas as pequenas empresas nem sempre têm condições de realizar a destinação mais adequada. 
Estudar e propor tecnologias de tratamento de efluentes capazes de serem aplicadas por empresas dessa natureza é o objetivo do professor Dr. Marcelo Hemkemeier, do Programa de Mestrado Profissional em Projetos e Processos de Fabricação da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade de Passo Fundo (Ppgppf/Fear/UPF), que, junto com outros professores e estudantes, estuda uma forma simples de tornar reutilizável a água proveniente de processos de industrialização de leite. 
O Projeto Reuso de Efluente Tratado por Eletroflotação Seguida de Processo de Separação por Membranas Aplicados ao Tratamento de Efluentes de Indústrias de Laticínios foi contemplado na faixa B da mais recente chamada pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (MCTI/CNPq) e está em andamento. “Optamos pelo tratamento eletrolítico por sua implantação fácil e barata com facilidade de operação, considerando que dispensa o manuseio de produtos químicos”, explica o professor. (Jornal do Comércio)
 
 
Real desvalorizado abre espaço para produtos brasileiros, diz ministro
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse hoje (12) que a desvalorização do real frente ao dólar abriu espaço para as exportações brasileiras. “Nós já estamos detectando, firmemente, não apenas no resultado da balança comercial, mas nós estamos medindo isso pela forma que a exportação voltou ao planejamento das empresas. Toda a empresa hoje voltou a colocar a exportação no seu radar”, disse, em entrevista, na abertura do Congresso Brasileiro do Aço.
 
 
 

         

 

Porto Alegre, 13 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.080

 

 Italac doa leite UHT para a Fundação Pão dos Pobres
Foram mais de mil litros de leite distribuídos pela associada do Sindilat/RS e que irão beneficiar crianças atendidas pelos projetos da instituição
A Italac, através do Sindilat/RS, fez a doação de mais de mil litros de leite UHT para a Fundação Pão dos Pobres, localizada na capital gaúcha. A entidade atende um total de 1,7 mil crianças em projetos que envolvem atendimento em turno integral até o turno inverso ao da escola. Para a nutricionista da Fundação Pão dos Pobres, Denise Henz, iniciativas como essa são fundamentais para a manutenção da entidade. “Essa doação irão reforçar a alimentação de nossas crianças. O leite é uma importante fonte de proteína”, destaca a nutricionista.
Localizada no bairro Cidade Baixa, a Fundação Pão dos Pobres possui um total de 175 funcionários e voluntários trabalhando diariamente nos projetos da instituição. Atende 1,7 mil crianças em seis diferentes projetos, além de disponibilizar dez cursos profissionalizantes com mais de 500 alunos. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
 
 
 
Perspectivas do Mercado Lácteo - Europa
 
 
A produção de leite na Europa Ocidental apresentou leve declínio desde o pico sazonal. As condições de tempo são favoráveis e o conforto animal, de um modo geral, é bom. Os produtores suplementam a alimentação com grãos de forma a aproveitar os preços e as margens atuais, antes que cheguem as quedas esperadas. Os preços das commodities lácteas estão em declínio e não devem ter recuperação no curto prazo. A Rússia ampliou o embargo às importações de produtos lácteos de origem da União Europeia. Não se pode dizer que não era esperado, nem deverá haver grande influência sobre o mercado de produtos lácteos da União Europeia.
De acordo com a Eurostat a captação de leite na UE28, de janeiro a maio, ficou inalterada em relação ao mesmo período do ano passado. Em alguns Estados Membros as alterações foram: Alemanha (-1,3%); França (-1,5%); Reino Unido (+1.3%); Bélgica (-1,2%); Itália (-0,5%); e Irlanda (+6,5%).
No Leste Europeu a produção sofre o declínio típico sazonal. As condições meteorológicas variaram muito nos últimos dias, mas não interferiram na produção de leite de forma significativa.
As estimativas para a produção de leite de janeiro a maio na Polônia, apontam aumento de 1,8%, em relação ao mesmo período de 2014. (USDA)
 
 
 
Brasil e EUA reforçam compromisso com a alimentação mundial
Uma declaração conjunta elaborada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reforça o compromisso entre os dois países na parceria bilateral nas questões de alimentação mundial. O documento foi divulgado nesta sexta-¬feira (10).
De acordo com a declaração, a produção global de alimentos deve crescer cerca de 70% nos próximos 25 anos para alimentar uma população estimada em 9 bilhões de pessoas até 2050.
Parceiros na tarefa de garantir comida para o mundo por serem os maiores produtores mundiais de alimentos, Brasil e Estados Unidos se comprometeram a trabalhar juntos e buscar eficiência em novas tecnologias, a fim de atender à crescente demanda por alimento seguro e sustentável. Por isso, três áreas foram destacadas: novas tecnologias, mudanças climáticas e segurança alimentar.
Na declaração, Brasil e EUA consideram fundamental que os produtores agrícolas tenham acesso às mais novas e apropriadas tecnologias, além da melhoria da reprodução convencional, biotecnologia e outras tecnologias inovadoras.
“Encorajamos todos os países a avaliar novas tecnologias de maneira transparente, baseada na ciência e com aplicação de medidas comerciais menos restritivas. Não fazer isso levará a distorções de mercado e a perda de oportunidades para melhoria na produtividade, que afetarão negativamente o meio ambiente, a produção agrícola e a inocuidade dos alimentos”, diz a nota.
Sobre as mudanças climáticas, a declaração ressalta que o Brasil e EUA pediram a outros países que compartilhem informações e pesquisas, com o objetivo de identificar práticas e tecnologias para aumentar a produção, utilizar água de forma eficiente, reduzir a perda de alimentos, construir resiliência aos eventos climáticos e se adaptar às mudanças climáticas.
O documento ressalta ainda que “o aumento de oportunidades e medidas menos restritivas ao comércio são uma das mais efetivas maneiras de melhorar a segurança alimentar, especialmente para os países menos desenvolvidos”.
Ainda segundo a nota, Brasil e EUA reconhecem a importância de coletar e compartilhar dados sobre alimentação, produção agrícola e mercados, combatendo os efeitos das mudanças climáticas sobre a produtividade agrícola e alavancando tecnologias para melhorar a segurança alimentar em todo o mundo. (Mapa) 
 
 
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estimou nesta sexta‐feira ser possível eliminar a fome no mundo até 2030 com investimento de 239 bilhões de euros por ano. “A mensagem do relatório é clara: se mantivermos o estado atual, teremos em 2030 mais de 650 milhões de pessoas sofrendo com a fome”, declarou José Graziano da Silva, diretor‐geral da FAO, ao apresentar, em Roma, o relatório do Programa Alimentar Mundial e do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola. O relatório estima que a eliminação da fome crônica “vai precisar de investimento total de cerca de US$ 267 bilhões (cerca de 239 bilhões de euros) por ano, durante os próximos 15 anos, ou seja: US$ 160 (143 euros) por ano e por pessoa que vive em situação de pobreza”, acrescentou Graziano.(FAO)

         

 

Porto Alegre, 10 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.079

 

 Setor lácteo gaúcho cresceu 103% nos últimos onze anos, afirma Sindilat/RS
Panorama do setor foi apresentado durante audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado
 
 

O Rio Grande do Sul produz mais de 4,8 bilhões de litros leite/ano, um crescimento de 103% nos últimos onze anos. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (10 de julho) pelo secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Darlan Palharini, durante audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, em Ijuí. De acordo com o dirigente, o setor vem crescendo ano a ano e o excedente precisa ser exportado. "Só nesses primeiros seis meses, entraram 64 milhões de quilos de produtos lácteos vindos do exterior para concorrer com a produção nacional. Esse volume corresponde a 41 dias de produção do Rio Grande do Sul", alertou. Hoje, a cadeia láctea responde por 2,67% do PIB do Estado, representando R$ 8 bilhões, e movimenta mais de 105 mil produtores no Estado. 

Nesse sentido, Palharini comemora a decisão do governo russo de liberar a exportação de leite em pó por onze indústrias brasileiras. Esta é a primeira vez que o Brasil venderá esse produto aos russos. Até então, a exportação estava concentrada apenas no queijo e na manteiga, esse último produto com liberação apenas esse ano. O anúncio foi feito na última terça-feira, durante missão do governo brasileiro à Rússia, que conta com a presença do presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra. "Mas ainda precisamos conquistar novos mercados e, para isso, o setor lácteo deve estar presente em todas as comitivas que irão tratar deste tema no mercado internacional", enfatizou Darlan Palharini. Entre os mercados que poderão ser alvo do Brasil estão China, Colômbia e Panamá.  "Precisamos continuar crescendo", relatou.

Palharini também anunciou a vinda de uma comitiva do Ministério da Agricultura (MAPA) para habilitar o Estado no Sisbi Lácteos (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal). A medida, que vinha sendo pleiteada pelo sindicato, permitirá a comercialização segura de produtos lácteos dentro e fora do Estado.

A audiência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária foi conduzida pela senadora Ana Amélia Lemos, presidente da comissão, a fim de discutir os mercados e as perspectivas para o futuro da produção leiteira no Brasil. A Região Noroeste foi escolhida para sediar o debate por ser o principal polo de produção de leite no Estado e o segundo maior produtor do país. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

 
 
 
 
Sindilat/RS acompanha apresentação de projeto do Centro de Pesquisa em Lácteos
Solenidade foi acompanhada pelo secretário-executivo, Darlan Palharini, na ACI de Ijuí

O secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, acompanhou, na manhã desta sexta-feira (10 de julho), a apresentação do projeto de implantação do Centro de Pesquisa em Lácteos, em Ijuí. Segundo Palharini, a implementação do projeto proporcionará mais competitividade ao setor primário, através da disponibilidade de tecnologia genética, bem como treinamento a produtores. "Além disso, teremos uma modernização do setor, através do incremento de novas linhas de produtos", destacou Palharini.

O projeto foi apresentado pelo reitor da Unijuí, Martinho Luís Kelm, com o intuito de se firmarem parcerias público-privadas (PPPs) para a sua efetivação. Já há interesse nessas parcerias por parte do Sindilat/RS e da Lactalis, representada por Guilherme Portella. A apresentação contou ainda com as presenças do secretário Estadual da Agricultura, Ernani Polo, do secretário do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, da senadora Ana Amélia Lemos, que preside a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, além de representantes do setor. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

MAPA estabelece os preços mínimos do leite para 2015/16

Foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria nº 142, de 08 de julho de 2015 do Mapa, que estabelece os preços mínimos para o leite. A Conab divulgará em seu site os preços de referência para Empréstimo do Governo Federal (EGF).
Os preços mínimos estabelecidos para o leite foram os seguintes: para a s regiões Sul e Sudeste, R$0,76/litro; para o Centro-Oeste (exceto MT), R$0,74/litro; para o Norte e MT, R$0,68; para o Nordeste, R$0,78.

Abaixo, segue a portaria publicada no Diário Oficial da União:

GABINETE DA MINISTRA
PORTARIA N 142, DE 8 DE JULHO DE 2015

A MINISTRA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, INTERINA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no § 1 do art. 5 do Decreto-Lei n 79, de 19 de dezembro de 1966, alterado pela Lei n 11.775, de 17 de setembro de 2008, e o que consta do Processo n 21000.003865/2015-92, resolve:

Art. 1 Publicar os preços mínimos para as culturas de verão das safras 2015/2016 e 2016, para os produtos extrativos e culturas regionais da safra 2015/2016, conforme anexos I a IV desta Portaria, fixados pelo Conselho Monetário Nacional, respectivamente por meio dos Votos CMN 36/2015, 37/2015 e 38/2015.

Art. 2 Os preços mínimos de que trata esta Portaria são estabelecidos em favor dos produtores.

Art. 3 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Abaixo a tabela do ANEXO IV.

 

 As informações são do DOU.
 
 

Brasileiro é reeleito vice-presidente do Codex Alimentarius
O brasileiro Guilherme Antonio da Costa Júnior foi reeleito ontem vice¬presidente do Codex Alimentarius, referência internacional para a solução de disputas sobre inocuidade alimentar e proteção da saúde do consumidor.
Guilherme da Costa, que é fiscal federal agropecuário e médico veterinário do Ministério da Agricultura do Brasil, recebeu 134 votos de um total de 169 países representados em reunião em Genebra.
Ele é atualmente diretor do Departamento de Assuntos Comerciais da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do ministério e foi adido agrícola na Organização Mundial do Comércio (OMC) durante quatro anos, em Genebra.
A Comissão do Codex Alimentarius foi estabelecida em 1963 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O brasileiro terá papel importante em temas relacionados à rotulagem de alimentos, higiene alimentar, aditivos alimentares, resíduos de pesticidas e de medicamentos veterinários, códigos de práticas e recomendações internacionais sobre sistemas de inspeção e certificação oficiais na importação e exportação de alimentos. (Valor Econômico) 
 
 

10/07/2015

Panorama do setor foi apresentado durante audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado

O Rio Grande do Sul produz mais de 4,8 bilhões de litros leite/ano, um crescimento de 103% nos últimos onze anos. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (10 de julho) pelo secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Darlan Palharini, durante audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, em Ijuí. De acordo com o dirigente, o setor vem crescendo ano a ano e o excedente precisa ser exportado. “Só nesses primeiros seis meses, entraram 64 milhões de quilos de produtos lácteos vindos do exterior para concorrer com a produção nacional. Esse volume corresponde a 41 dias de produção do Rio Grande do Sul”, alertou. Hoje, a cadeia láctea responde por 2,67% do PIB do Estado, representando R$ 8 bilhões, e movimenta mais de 105 mil produtores no Estado.

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Nesse sentido, Palharini comemora a decisão do governo russo de liberar a exportação de leite em pó por onze indústrias brasileiras. Esta é a primeira vez que o Brasil venderá esse produto aos russos. Até então, a exportação estava concentrada apenas no queijo e na manteiga, esse último produto com liberação apenas esse ano. O anúncio foi feito na última terça-feira, durante missão do governo brasileiro à Rússia, que conta com a presença do presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra. “Mas ainda precisamos conquistar novos mercados e, para isso, o setor lácteo deve estar presente em todas as comitivas que irão tratar deste tema no mercado internacional”, enfatizou Darlan Palharini. Entre os mercados que poderão ser alvo do Brasil estão China, Colômbia e Panamá. “Precisamos continuar crescendo”, relatou.

Palharini também anunciou a vinda de uma comitiva do Ministério da Agricultura (MAPA) para habilitar o Estado no Sisbi Lácteos (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal). A medida, que vinha sendo pleiteada pelo sindicato, permitirá a comercialização segura de produtos lácteos dentro e fora do Estado.

A audiência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária foi conduzida pela senadora Ana Amélia Lemos, presidente da comissão, a fim de discutir os mercados e as perspectivas para o futuro da produção leiteira no Brasil. A Região Noroeste foi escolhida para sediar o debate por ser o principal polo de produção de leite no Estado e o segundo maior produtor do país. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

10/07/2015

Solenidade foi acompanhada pelo secretário-executivo, Darlan Palharini, na ACI de Ijuí

logo fb ttO secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, acompanhou, na manhã desta sexta-feira (10 de julho), a apresentação do projeto de implantação do Centro de Pesquisa em Lácteos, em Ijuí. Segundo Palharini, a implementação do projeto proporcionará mais competitividade ao setor primário, através da disponibilidade de tecnologia genética, bem como treinamento a produtores. “Além disso, teremos uma modernização do setor, através do incremento de novas linhas de produtos”, destacou Palharini.

O projeto foi apresentado pelo reitor da Unijuí, Martinho Luís Kelm, com o intuito de se firmarem parcerias público-privadas (PPPs) para a sua efetivação. Já há interesse nessas parcerias por parte do Sindilat/RS e da Lactalis, representada por Guilherme Portella. A apresentação contou ainda com as presenças do secretário Estadual da Agricultura, Ernani Polo, do secretário do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, da senadora Ana Amélia Lemos, que preside a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, além de representantes do setor. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

GABINETE DA MINISTRA
PORTARIA No- 142, DE 8 DE JULHO DE 2015

A MINISTRA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, INTERINA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no § 1o do art. 5o do Decreto-Lei no 79, de 19 de dezembro de 1966, alterado pela Lei no 11.775, de 17 de setembro de 2008, e o que consta do Processo no 1000.003865/2015-92, resolve:
Art. 1o Publicar os preços mínimos para as culturas de verão das safras 2015/2016 e 2016, para os produtos extrativos e culturas regionais da safra 2015/2016, conforme anexos I a IV desta Portaria, fixados pelo Conselho Monetário Nacional, respectivamente por meio dos Votos CMN 36/2015, 37/2015 e 38/2015.
Art. 2o Os preços mínimos de que trata esta Portaria são estabelecidos em favor dos produtores.
Art. 3o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Sem título

         

 

 

Porto Alegre, 09 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.078

 

 Balança comercial: déficit no comércio de lácteos até junho já é o dobro do apresentado em 2014
 
A balança comercial de produtos lácteos teve um déficit de cerca de 17 milhões de dólares em junho, uma redução de 32,7% do déficit apresentado em maio, que havia sido de 26 milhões de dólares.

As importações ficaram relativamente estáveis, com queda de 0,2% em valor (US$ 39,4 milhões), enquanto as exportações tiveram aumento expressivo (62,1%, totalizando US$21,9 milhões), impulsionadas pela volta das compras de lácteos brasileiros por parte da Venezuela.

Tabela 1: Balança Comercial de Lácteos - Junho de 2015


Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência

A evolução nas exportações em relação ao mês passado foi puxada pelo aumento do volume exportado de leite em pó integral, que subiu de cerca de 1.000 toneladas em maio (US$6,6 milhões) para cerca de 3.000 toneladas em junho (US$17,1 milhões, a um preço médio de US$5.748/ton), com praticamente todo o volume destinado ao mercado venezuelano.

Os principais produtos importados foram o leite em pó integral (US$19,6 milhões, alta de 56,9% sobre maio, a um preço médio de US$2.968/ton), queijos (US$ 9,1 milhões, -1,3%) e leite em pó desnatado (US$ 6,3 milhões, -45,5%, a um preço médio de US$2.932/ton).

As importações de leite em pó, tanto integral quanto desnatado, tiveram origem majoritariamente do Uruguai (80,7%), seguido por Argentina (18,2%); os outros 1,1% foram importados dos EUA. Interessante notar o crescimento da participação do Uruguai, ao mesmo tempo em que as importações da Argentina tem diminuído.

Gráfico 1 - Origem das importações de leite em pó brasileiras


 Fonte: MDIC; Elaboração MilkPoint Inteligência

Analisando as quantidades em equivalente-leite (a quantidade de leite utilizada para a fabricação de cada produto), a quantidade importada foi de 97 milhões de litros em junho, ligeira queda de 0,9% em relação a maio. Já as exportações em equivalente-leite tiveram alta de 42,4%, totalizando 34 milhões de litros.

De janeiro a junho deste ano, o déficit acumulado da balança comercial de lácteos em equivalente-leite é de cerca de 346 milhões de litros, é maior que o dobro do apresentado no total de 2014, que foi de 159 milhões de litros.

Os gráficos 2 e 3 a seguir apresentam este cenário, mostrando a comparação entre o déficit total de 2014 x o acumulado de janeiro a junho de 2015 (gráfico 2) e o histórico do saldo da balança de lácteos 2014 x 2015.

Gráfico 2: Déficit acumulado da balança comercial de lácteos em equivalente-leite (milhões de litros)*


 * 2014: Total; 2015: acumulado até maio
Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência

Gráfico 3: Saldo mensal da balança comercial de lácteos em equivalente leite (milhões de litros/mês)


 Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência
*Dados sujeitos a revisão, o Sistema AliceWeb do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, teve problemas técnicos e irá divulgar novamente os dados de junho
 
 
Embrapa apresenta importância da luz para produzir carne e leite
Na produção de carne e leite, a luz é essencial. O crescimento e desenvolvimento das pastagens, principal alimento do rebanho bovino brasileiro, depende da incidência luminosa. A radiação solar também tem relação direta com o bem-estar animal. Durante o evento, os visitantes poderão ver em maquete a influência da luz em um sistema de ILPF.

A diminuição da incidência de luminosidade afeta o crescimento dessas plantas. O que pode ocasionar menor produtividade na pecuária, refletindo na diminuição da oferta ou no aumento do preço de alimentos, como carne e leite.

"Na região tropical a incidência luminosa é alta, portanto, o potencial da produção vegetal é elevado para a maioria das plantas cultivadas. Sistemas de produção agropecuários que favorecem a produtividade vegetal são responsáveis pela sustentabilidade da produção de alimentos, fibras e energia nos países com vocação rural, como o Brasil", explica o pesquisador da Embrapa, Luiz Adriano Cordeiro.

O sistema de integração lavoura-pecuária-floresta contribui para bem-estar animal propiciado pelas árvores em integração com pastagens. "Sistemas de ILPF possuem um microclima melhor, pois as árvores geram sombra que pode diminuir a radiação solar direta que atinge os animais em até 30%, a depender da espécie florestal", enfatiza Cordeiro.

Para não prejudicar o desenvolvimento das pastagens por falta de luz, a integração deve seguir alguns princípios, como o plantio das linhas de árvores em nível e, quando possível, em alinhamento leste-oeste e utilização de espaçamentos entrelinhas de árvores suficientes para que não ocorra sombreamento excessivo. Esses conceitos poderão ser vistos na maquete exposta no evento. (Milkpoint)

 
 
Russos habilitam laticínios brasileiros
Quatro cooperativas gaúchas estão na expectativa para integrar a lista 
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, anunciou ontem que a Rússia autorizou 11 laticínios brasileiros a exportarem leite em pó. O governo ainda não informou quais são as plantas habilitadas, mas a expectativa é que a liberação contemple unidades do Rio Grande do Sul. Segundo o Ministério da Agricultura (Mapa), até então o Brasil não havia embarcado leite em pó ao país. A Rússia não fez vistoria e, de acordo com Kátia Abreu, essa "autorização automática" do governo russo "significa que temos um sistema de defesa agropecuário confiável e sólido". Em contrapartida ao acordo, o Mapa deve liberar a importação de pescado e de trigo da Rússia. 
Segundo o presidente do Sindital, Alexandre Guerra, as 11 unidades habilitadas somam¬se a outras 12 plantas que já tinham liberação para exportar manteiga e queijo, entre elas a gaúcha BRF, de Teutônia. Agora, no total, 23 laticínios têm autorização para exportar lácteos à Rússia. "É o momento para as indústrias gaúchas aproveitarem", avalia Guerra, que participa da comitiva brasileira que foi a Moscou negociar. Ele refere¬se ao fato de que, recentemente, a Rússia prorrogou até junho de 2016 a sanção a produtos dos Estados Unidos, Canadá e União Europeia. O presidente do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), Gilberto Piccinini, também presidente da Cosuel, um dos laticínios candidatos à habilitação para exportar leite em pó, comemorou o anúncio. "Representa a possibilidade de abrir novos mercados para um futuro próximo", avalia. Além da Cosuel, CCGL e Cosulati também figuram entre as possíveis empresas habilitadas. A Rússia importa 630 mil toneladas de leite em pó por ano. A Associação Brasileira de Laticínios espera atingir metade desse mercado. (Correio do Povo)
 
 
Autorizada 
Ampliação de capacidade de leite para empresa em três de maio A Fepam concedeu licença de operação para a empresa Elebat Alimentos, localizada em Três de Maio, ampliar sua capacidade produtiva. A Elebat tinha capacidade de recebimento de 18 milhões de litros de leite por mês para processamento. Com a ampliação, a capacidade de recebimento de leite aumentou para 36,8 milhões de litros a cada mês. (Terra Viva)
 
 
 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!
 
 
 

08/07/2015

Presidente Alexandre Guerra está em Moscou, acompanhando missão liderada pela ministra Kátia Abreu

logo fb ttEm missão empresarial à Rússia, o presidente Alexandre Guerra comemorou, nesta terça-feira, a decisão do governo russo de liberar a exportação de leite em pó brasileiro. Onze indústrias foram autorizadas pelo Ministério da Agricultura da Rússia e a expectativa de Guerra é que duas gaúchas estejam entre as contempladas: CCGL, Dália e Cosulati. “Esta é a primeira vez que o Brasil venderá esse produto aos russos”, destacou o dirigente. Até então, a exportação estava concentrada apenas no queijo e na manteiga, esse último produto com liberação apenas esse ano. “Era um volume muito pequeno”, considerou Guerra, que acompanha a missão juntamente com os associados Raul Amaral (Cosulati) e Márcia Daltoé (Dália Alimentos).

A Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) espera atingir, a médio prazo, metade do mercado russo, que importa anualmente 630 mil toneladas de leite em pó - equivalente a US$ 1,2 bilhões. “Cabe agora aos empresários gaúchos iniciarem as negociações com os compradores russos para efetivarem suas exportações”, observou o dirigente. Para ele, a grande oportunidade será a Feira World Food, que acontece em setembro na Rússia. “Esse será o momento para as indústrias aproveitarem”, frisou.

Pela manhã, Alexandre Guerra participou do seminário Brasil/Rússia: Oportunidades de negócios no setor agrícola e cooperação em segurança alimentar, no qual a ministra Kátia Abreu fez o anúncio das liberações. Na apresentação, foi demonstrado o potencial brasileiro na qualidade e na produção de carnes e lácteos. O dirigente considerou fundamental o encontro entre ministros, entidades e empresas para fortalecer os laços de confiança entre Brasil e Rússia, a fim de construir uma relação comercial duradoura. “Os russos estão abertos a novas listas para mais habilitações em regime online, após a liberação das autoridades sanitárias brasileiras”, lembrou o presidente. A lista oficial com as empresas que poderão exportar ainda não foi divulgada. (Assessoria SINDILAT/RS)

         

 


 

Porto Alegre, 08 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.077

 

 Sindilat/RS comemora abertura do mercado russo para exportação de leite em pó brasileiro
Presidente Alexandre Guerra está em Moscou, acompanhando missão liderada pela ministra Kátia Abreu
Em missão empresarial à Rússia, o presidente Alexandre Guerra comemorou, nesta terça-feira, a decisão do governo russo de liberar a exportação de leite em pó brasileiro. Onze indústrias foram autorizadas pelo Ministério da Agricultura da Rússia e a expectativa de Guerra é que duas gaúchas estejam entre as contempladas: CCGL, Dália e Cosulati. “Esta é a primeira vez que o Brasil venderá esse produto aos russos”, destacou o dirigente. Até então, a exportação estava concentrada apenas no queijo e na manteiga, esse último produto com liberação apenas esse ano. “Era um volume muito pequeno”, considerou Guerra, que acompanha a missão juntamente com os associados Raul Amaral (Cosulati) e Márcia Daltoé (Dália Alimentos). 
A Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) espera atingir, a médio prazo, metade do mercado russo, que importa anualmente 630 mil toneladas de leite em pó - equivalente a US$ 1,2 bilhões. “Cabe agora aos empresários gaúchos iniciarem as negociações com os compradores russos para efetivarem suas exportações”, observou o dirigente. Para ele, a grande oportunidade será a Feira World Food, que acontece em setembro na Rússia. “Esse será o momento para as indústrias aproveitarem”, frisou.
Pela manhã, Alexandre Guerra participou do seminário Brasil/Rússia: Oportunidades de negócios no setor agrícola e cooperação em segurança alimentar, no qual a ministra Kátia Abreu fez o anúncio das liberações. Na apresentação, foi demonstrado o potencial brasileiro na qualidade e na produção de carnes e lácteos. O dirigente considerou fundamental o encontro entre ministros, entidades e empresas para fortalecer os laços de confiança entre Brasil e Rússia, a fim de construir uma relação comercial duradoura. “Os russos estão abertos a novas listas para mais habilitações em regime online, após a liberação das autoridades sanitárias brasileiras”, lembrou o presidente. A lista oficial com as empresas que poderão exportar ainda não foi divulgada. (Assessoria SINDILAT)
 
 
Cosulati integra missão da ministra da agricultura à Rússia 
A Cooperativa Sul ¬Rio ¬Grandense de Laticínios segue firme em seu processo de internacionalização. O Diretor ¬Executivo Raul Amaral embarca nesta segunda-feira para Moscou integrando a comitiva da Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu que estará em visita oficial àquele país. Raul Amaral também representará o G100, uma organização composta por 100 laticínios presentes em 20 estados da Federação, da qual é Vice¬ Presidente. A expectativa da comitiva, conforme adianta o Diretor Executivo, é de buscar que indústrias brasileiras entre elas a Cosulati, sejam habilitadas à exportação também para este país.
"O caminho para chegar a Rússia está sendo trilhado com muito esforço pelos integrantes do grupo", explica. Segundo ele, o trabalho de imersão em mercados potenciais ocorre alicerçado pelo Projeto de Melhoria da Competitividade do Setor Lácteo Brasileiro, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento MAPA.
O projeto visa alinhar as políticas públicas do Ministério da Agricultura para o setor, a fim de qualificar ainda mais a produção nacional e por consequência, melhorar a competitividade do Leite Brasileiro em relação ao mercado internacional. Durante os três dias de agenda da comitiva brasileira em Moscou, Raul destaca pontos relevantes da programação para a Cosulati: como o encontro de trabalho com o chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia; o Encontro Empresarial da Cadeia de Proteínas com a presença da Associação dos Importadores da Rússia; as visitas às grandes redes de supermercados e a coletiva de imprensa, onde os integrantes da missão poderão apresentar seus produtos e dar maior visibilidade à indústria nacional.
Competência 
A Unidade de Beneficiamento de Leite da Cosulati, em Capão do Leão, obteve em maio deste ano, a habilitação para exportar produtos lácteos, como os leites UHT, o leite em pó e as farinhas lácteas. A habilitação é resultado de pelo menos cinco anos de rigoroso processo de auditorias, com verificações de programas e normas que envolveram tanto os processos industriais como os produtores da Cooperativa.
Atualmente, a Cosulati abrange cerca _de 3,6 mil produtores de 46 cidades do Rio Grande do Sul. A Importância do Acesso aos Mercados Internacionais para o produtor da Cosulati e da Região é a certificação de que o leite aqui produzido possui padrão de qualidade internacional. Para a Cooperativa é a abertura de um novo canal de comercialização que proporcionará uma melhor estabilização de seus negócios. (Diário Popular)
 
 
À mesa com os russos
Já instalado em Moscou, na Rússia, onde desembarcou ontem, o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Derivados do Estado (Sindilat-RS), Alexandre Guerra, integra comitiva que sentará à mesa para negociar novos acordos com o país. – Queijo e manteiga seriam os produtos nos quais os russos estariam interessados – disse Guerra à coluna. Hoje, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, tem reunião marcada com o colega russo Alexander Tkachev. Amanhã, será vez de se reunir com importadores. (Zero Hora)
 
 
Servidor assume chefia do Dipoa
O veterinário Marcelo Fortes assumiu a chefia da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) da Secretaria da Agricultura. Formado pela Ufrgs, ele atua como servidor da secretaria desde 2001. Seu objetivo principal é modernizar a divisão, trazendo mais agilidade aos processos. “A ideia é reestruturar a Dipoa, trabalhando com descentralização de processos e finalizar a informatização da divisão”, explica. Outra meta é capacitar os servidores do interior do Estado. (Correio do Povo)
 
 
Sistema OCB discute incidência tributária na cadeia do setor lácteo

O Sistema OCB realizou na terça-feira (07/07) o Fórum Tributário da Cadeia de Lácteos, na Casa do Cooperativismo, em Brasília.
O objetivo foi discutir as principais questões referentes à incidência tributária do setor, especialmente em relação às inovações da Lei nº 13.137, de 19 de junho de 2015, que versa sobre o desconto de crédito na apuração do PIS/Cofins, permitindo às cooperativas o acúmulo dos créditos presumidos, como já ocorre com as sociedades empresárias.
O evento contou com uma palestra magna a ministrada pelo diretor de estratégia da Arko Advice, Thiago de Aragão, que falando sobre o cenário econômico e fiscal brasileiro. O público-alvo do fórum foram técnicos e dirigentes de cooperativas do setor lácteo.
Logo depois, ocorreram duas mesas redondas. A primeira com tema ICMS: Revisões fiscais e gestão dos débitos e créditos e a segunda, Tributação do PIS/COFINS e Gestão dos Créditos, da qual participaram especialistas dos estados do Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais da consultoria contratada pelo Sistema OCB. (Jornal Tribuna Hoje)

 
 
 
 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!
 
 
 

 

    

 

DECRETO Nº 52.434 DE 26 DE JUNHO DE 2015.
(publicado no DOE n.º 121, de 29 de junho de 2015)

Regulamenta a Lei nº 13.467, de 15 de junho de 2010, que dispõe sobre a adoção de medidas de defesa sanitária animal no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 82, incisos V e VII, da Constituição do Estado,
DECRETA:
Art. 1º Fica regulamentada a Lei nº 13.467, de 15 de junho de 2010, que dispõe sobre a adoção de medidas de defesa sanitária animal no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, conforme o disposto no art. 19 da referida Lei.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º A adoção de medidas de defesa sanitária animal, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul tem como objetivos:
I - combater, prevenir, controlar e erradicar enfermidades;
II - organizar, coordenar e executar as ações de vigilância e saúde animal, integrando-as ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária - SUASA - de que trata o art. 28-A da Lei Federal n.º 9.712, de 20 de novembro de 1998;
III - estimular, organizar e coordenar a participação da comunidade nas ações de defesa sanitária animal; e
IV - criar meios para impedir a introdução de agentes patogênicos de relevância para a saúde animal e pública no Estado.
Art. 3º As medidas de defesa sanitária animal serão coordenadas e executadas pelo Órgão Oficial de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura e Pecuária, denominado Serviço Veterinário Oficial do Estado.
Art. 4º Caberá ao Serviço Veterinário Oficial do Estado, definir em regulamento específico, programas de sanidade animal de peculiar interesse do Estado, que serão aplicados por meio de normas técnicas a serem editadas pelo(a) Secretário(a) de Estado da Agricultura e Pecuária ou pelo(a) Diretor(a) do Serviço Veterinário Oficial.
Art. 5º Para o desempenho das atribuições previstas neste Decreto, o Serviço Veterinário Oficial do Estado poderá solicitar a colaboração de órgãos e entidades da Administração Pública Estadual e privadas, especialmente as Secretarias da Saúde, da Fazenda, da Segurança Pública, do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Educação e de Obras, Saneamento e Habitação.
Art. 6º Os responsáveis por órgãos e entidades públicas ou privadas das áreas de saúde pública, de ensino, de pesquisa e de diagnóstico deverão comunicar ao Serviço Veterinário Oficial do Estado a ocorrência de problemas em saúde animal, bem como irregularidades constatadas na fiscalização de produtos e de subprodutos de origem animal, comestíveis ou não, que indiquem problemas de sanidade animal.
Art. 7º O(A) Secretário(a) de Estado da Agricultura e Pecuária, com base em pareceres técnicos, poderá estabelecer os procedimentos complementares necessários à execução de medidas de defesa sanitária em todo o Estado do Rio Grande do Sul, como interdição de áreas, sacrifício sanitário, abate sanitário, trânsito de animais, suspensão de atividades e demais medidas de controle zoossanitário previstas neste Decreto, por intermédio de Instrução Normativa, publicada no Diário Oficial do Estado.
Art. 8º O Serviço Veterinário Oficial do Estado, por intermédio das suas Unidades Locais, deverá manter registros atualizados das atividades programadas e realizadas nas respectivas áreas territoriais de atuação, fornecendo aos(às) proprietários(as) as informações e os documentos necessários ao cumprimento das obrigações pertinentes ao desenvolvimento dos programas sanitários estabelecidos na legislação vigente.
Art. 9º Para a execução das medidas de defesa sanitária animal, previstas neste Decreto, os(as) servidores(as) do Serviço Veterinário Oficial do Estado, mediante a apresentação do documento de identificação funcional, poderão inspecionar propriedades, públicas ou privadas, estabelecimentos rurais ou urbanos, empresas de produtos e de subprodutos de origem animal e insumos veterinários, meios de transporte ou locais de concentração de animais para os fins de fiscalização sanitária.
Art. 10. Sempre que houver necessidade e for conveniente à execução dos trabalhos de defesa sanitária, os animais poderão ser inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial do Estado, devendo o(a) proprietário(a) fornecer pessoal habilitado para a realização das ações necessárias.

...continuar lendo "DECRETO Nº 52.434 DE 26 DE JUNHO DE 2015."