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Para enfrentar a crise que vem reduzindo o preço do leite no mercado interno, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) pediu ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, a adoção de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) para o leite em pó. A reivindicação foi entregue nesta quinta-feira (8/3) pelo vice-presidente do Sindilat, Caio Vianna, em mãos a Maggi, durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). Segundo Vianna, a ferramenta permite ao governo retirar do mercado lotes expressivos de leite com investimento bem inferior a outras modalidades. Isso porque no PEP o governo subsidia apenas o frete da carga, o que a torna competitiva sem a necessidade de realizar a aquisição integral do produto.

O ofício do Sindilat solicita PEP para 50 mil toneladas com o prêmio de R$ 2 mil por tonelada. O objetivo é garantir que as empresas e cooperativas do Brasil consigam comercializar seus produtos em igualdade de condições e competitividade em relação a cargas vindas de outros países do Mercosul onde o custo de produção é menor. Com isso, espera-se assegurar preço e renda e atingir o valor de R$ 13,94 o quilo do leite em pó estabelecido pela resolução nº 80 de 13/11/2017 da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

Foto: Alexandre Farina

Porto Alegre, 08 de março de 2018                                              Ano 12 - N° 2.690

   Sindilat pede PEP do leite para ministro Blairo Maggi

Para enfrentar a crise que vem reduzindo o preço do leite no mercado interno, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) pediu ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, a adoção de  Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) para o leite em pó. A reivindicação foi entregue nesta quinta-feira (8/3) pelo vice-presidente do Sindilat, Caio Vianna, em mãos a Maggi, durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). Segundo Vianna, a ferramenta permite ao governo retirar do mercado lotes expressivos de leite com investimento bem inferior a outras modalidades. Isso porque no PEP o governo subsidia apenas o frete da carga, o que a torna competitiva sem a necessidade de realizar a aquisição integral do produto.

O ofício do Sindilat solicita PEP para 50 mil toneladas com o prêmio de R$ 2 mil por tonelada. O objetivo é garantir que as empresas e cooperativas do Brasil consigam comercializar seus produtos em igualdade de condições e competitividade em relação a cargas vindas de outros países do Mercosul onde o custo de produção é menor. Com isso, espera-se assegurar preço e renda e atingir o valor de R$ 13,94 o quilo do leite em pó estabelecido pela resolução nº 80 de 13/11/2017 da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 Crédito: Alexandre Farina

GT da Proteína Animal - Leite debate ações de valorização do setor na Expodireto

Ocorreu na tarde de quarta-feira (7/3), durante a Expodireto Cotrijal, em Não-me-toque, mais uma reunião do Grupo de Trabalho da Proteína Animal - Leite, na casa da Ocergs na feira. Participaram do encontro diversos representantes do setor, entre eles o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e o secretário executivo da entidade, Darlan Palharini. Na ocasião, os presentes definiram que será feita uma força-tarefa para elaborar campanha que valorize a produção gaúcha de lácteos. 

Durante a conversa, Guerra sugeriu a criação de um projeto estadual que siga os mesmos moldes do programa Leite Saudável, do governo federal, que presta assistência técnica aos produtores para melhorar qualidade e produtividade. Por meio desta iniciativa local, será possível estimular a competitividade da produção e ampliar as exportações. "Precisamos de um projeto neste sentido para estimular o produtor e tirar a pressão do mercado", disse Guerra. Auditor-fiscal da superintendência do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul (Mapa/RS), Roberto Schroeder gostou da ideia. "Somos parceiros na superintendência para fazer este contato lá em Brasília", afirmou. 

Como medida para fomentar o setor, Palharini sugeriu a instituição de um prêmio para empresas exportadoras. "As compras governamentais não podem parar. Mas precisamos conduzir, via deputados e senadores, a criação de um prêmio exportação entre os cinco ou seis estados brasileiros que são os principais produtores e têm condições de participar", disse.

Na reunião, também estavam presentes representantes da Fetag, Emater, Ocergs, Famurs, Embrapa e IGL, além de BRDE. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Crédito: Bruna Karpinski 

Importações lácteas seguem abaixo de 2017

Os dados mais recentes da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) mostram que em fevereiro, o Brasil aumentou o volume de leite importado, internalizando 81,6 milhões de litros em equivalente leite, 24,5% mais leite do que em janeiro, mas ainda 38,8% menos do que em fevereiro de 2017 (observe o gráfico 1). 

Gráfico 1. Volume importado em equivalente leite e variação em relação ao mesmo mês do ano anterior. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados da AliceWeb. 
 

Mesmo com o aumento de quase 25% nas importações, os gastos totais aumentaram "apenas" 8,6%, ficando em US$ 33,2 milhões em fevereiro, contra US$ 30,6 milhões em janeiro, mostrando que o valor por litro importado sofreu uma considerável queda. Esta queda pode ser justificada pelo aumento na participação do leite em pó desnatado nas importações, um produto que ainda está bastante desvalorizado no mercado internacional.

Nos leites em pó, as importações foram incentivadas pela recuperação gradual da demanda final e pela queda de captação no campo. No desnatado, sua desvalorização internacional também ajudou, e 2,9 mil toneladas foram importadas, 82,1% a mais do que em janeiro. Mesmo assim, no acumulado de 2018 (jan-fev), as importações de leite em pó desnatado estão 37,5% abaixo em relação ao mesmo período de 2017. O leite em pó integral teve um aumento de 15% no seu volume importado em fevereiro, chegando em 3,4 mil toneladas. Contudo, no acumulado de 2018, o volume ainda segue 64% inferior ao mesmo período do ano passado.

As importações das gorduras lácteas (manteiga 82% de gordura + óleo butírico de manteiga) também foram relevantes, incentivadas pelos altos preços praticados no mercado interno e a escassez de matéria-prima no Brasil. Assim, 472 toneladas foram importadas em fevereiro, volume 27% superior em relação a janeiro e 57% em relação a fevereiro de 2017.

Se as importações se recuperaram, as exportações permaneceram praticamente estáveis. Em fevereiro, o Brasil embarcou 12,2 milhões de litros de leite equivalentes, 1,7 milhão a mais do que em janeiro, e 53% menos do que em fevereiro de 2017. Assim, o saldo negativo da balança comercial de lácteos voltou a crescer a, ficando negativo em 69 milhões de litros em fevereiro, como mostra o gráfico 02.

Gráfico 2. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados da AliceWeb. 

 

Abaixo, uma tabela detalhando os principais produtos negociados na balança comercial. (Milkpoint)

Tabela 1. Balança comercial láctea em fevereiro de 2018.

Dez áreas vão concentrar o serviço de fiscalização de produtos de origem animal

Foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (7) a Portaria nº 266, definindo dez áreas de abrangência dos Serviços de Fiscalização e Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoa), que antes eram atribuídos a cada Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nos estados e no Distrito Federal.

"É um compromisso que o Ministério da Agricultura assumiu desde o ano passado para diminuir ou extinguir qualquer possibilidade de interferência política na fiscalização de sanidade, de saúde animal. A medida vem nessa direção para que a gente deixe totalmente blindado esse processo", disse o ministro Blairo Maggi.

"O país foi dividido em dez regiões diferentes e, a cada uma delas, um número de frigoríficos ficará subordinado. O titular da unidade terá a responsabilidade de conversar diretamente com os fiscais e com o público privado que demanda os serviços", explicou. Maggi observou ainda que, assim, reclamações chegarão ao Sipoa para que imediatamente atue e resolva os problemas. O ministro adiantou que ainda será publicado um novo regimento interno do ministério, organizando as cadeias de comando e controle.

"A autonomia política das superintendências permanecerá, porque a vigilância animal ou vegetal não vai mudar e pressupõe ações conjuntas entre o Mapa e as unidades federativas", segundo o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel.
A modernização do Serviço de Inspeção Federal, de acordo com o ministro, ainda será complementada por projeto de lei ou medida provisória, submetido ao Congresso Nacional, assunto que, disse, já ter sido tratado com o presidente Michel Temer. (As informações são do Mapa)

Mercado/UE
O preço dos produtos lácteos em janeiro e fevereiro registraram pequenas mudanças apesar de certa volatilidade no mercado futuro. Não houve grandes alterações em relação à produção de leite, mas, segundo a AHDB os operadores estão voltando ao mercado. O preço médio da manteiga na UE aumentou 1,5% entre janeiro e fevereiro, subindo uma semana atrás da outra. Os preços estão se mantendo firmes apesar da produção de leite crescente. Os compradores, que antes estavam indecisos, voltaram ao mercado buscando assegurar abastecimento, possivelmente para evitar um forte aumento de preços mais na frente. A cotação do leite em pó desnatado (SMP) mantém a tendência de baixa, já que os estoques estão abundantes. O leite em pó integral (WMP) caiu no início do mês, mas, se recuperou em seguida. Existe aumento da demanda pela indústria de alimentos e as exportações continuam fortes. O preço do soro de leite subiu na primeira metade de fevereiro e depois ficaram estáveis. O valor médio de queijos caiu em fevereiro, apesar de ser um período em que normalmente sobem. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)

Ocorreu na tarde desta quarta-feira (7/3), durante a Expodireto Cotrijal, em Não-me-toque, mais uma reunião do Grupo de Trabalho da Proteína Animal – Leite, na casa da Ocergs na feira. Participaram do encontro diversos representantes do setor, entre eles o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e o secretário executivo da entidade, Darlan Palharini. Na ocasião, os presentes definiram que será feita uma força-tarefa para elaborar campanha que valorize a produção gaúcha de lácteos.

Durante a conversa, Guerra sugeriu a criação de um projeto estadual que siga os mesmos moldes do programa Leite Saudável, do governo federal, que presta assistência técnica aos produtores para melhorar qualidade e produtividade. Por meio desta iniciativa local, será possível estimular a competitividade da produção e ampliar as exportações. “Precisamos de um projeto neste sentido para estimular o produtor e tirar a pressão do mercado”, disse Guerra. Auditor-fiscal da superintendência do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul (Mapa/RS), Roberto Schroeder gostou da ideia. “Somos parceiros na superintendência para fazer este contato lá em Brasília”, afirmou.

Como medida para fomentar o setor, Palharini sugeriu a instituição de um prêmio para empresas exportadoras. “As compras governamentais não podem parar. Mas precisamos conduzir, via deputados e senadores, a criação de um prêmio exportação entre os cinco ou seis estados brasileiros que são os principais produtores e têm condições de participar”, disse.

Na reunião, também estavam presentes representantes da Fetag, Emater, Ocergs, Famurs, Embrapa e IGL, além de BRDE.

Foto: Bruna Karpinski

As perspectivas para o mercado de lácteos em 2018 foi o tema de palestra apresentada pelo agrônomo Marcelo Carvalho, CEO da Agripoint, de Piracicaba (SP), durante o 14º Fórum Estadual do Leite, realizado na manhã desta quarta-feira (7/3), durante a Expodireto Cotrijal, em Não-me-toque (RS), com o apoio do Sindilat. “Vemos um cenário positivo de oferta. Tende a ser um ano mais estável, sem as flutuações que ocorreram em 2016”, projeta o especialista.

Segundo Carvalho, a demanda será um aspecto muito importante em relação ao que vai acontecer em 2018. “Vemos uma curva de recuperação bem mais intensa que 2017, com preços na média, por volta de 4% mais altos”, prevê o agrônomo, lembrando que o cenário de otimismo está atrelado a uma expectativa de recuperação do consumo e também de menor volume de importação no primeiro semestre.

“A eficiência é a base de tudo. Precisamos fazer o controle da terceira casa depois da vírgula para medir resultados. Trabalhar com indicadores é fundamental para buscar a viabilidade do nosso negócio”, avalia o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

Ao final da apresentação, o fórum contou com a participação do público presente, que lotou o auditório da feira. O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, manifestou preocupação com os impactos do inverno rigoroso na União Europeia e EUA e aproveitou para questionar até que ponto a condição climática pode influenciar o mercado brasileiro, principalmente no que diz respeito ao aumento de custos. De acordo com Carvalho, o impacto deve ser pequeno. Entretanto, o especialista pontua que o frio pode afetar os preços lá fora, fator que pode ocasionar alguma interferência aqui.

Foto: Bruna Karpinski

“A vaca tem que ser a rainha da propriedade”, afirmou o zootecnista Renato Palma Nogueira, consultor técnico em bovinos de leite de Casa Branca (SP), na primeira palestra do 14º Fórum Estadual do Leite, realizado na manhã desta quarta-feira (7/3) na Expodireto Cotrijal, em Não-me-toque, com o apoio do Sindilat. O especialista falou sobre os cuidados com vacas confinadas, sistema que tem ganhado espaço na pecuária leiteira.

De acordo com Nogueira, um dos pontos mais importantes é o manejo da alimentação. “A vaca confinada precisa fazer de nove a doze refeições por dia, com 20 horas de oferta de comida por dia. Ela tem que estar livre, leve e solta para decidir que horas ela vai comer”, indica o especialista. O técnico ressaltou ainda que o segredo do sucesso é “fazer o simples bem feito”. Uma das dicas dadas pelo zootecnista diz respeito à criação de novilhas, que têm que entrar em lactação com 600 quilos de peso – se for menos, o animal produzirá menos.

O segundo convidado foi o produtor da Cotrijal Augusto Hoffstaedter, de Victor Graeff. Na atividade há 22 anos, a propriedade tem 234 animais, sendo 134 vacas em lactação em 55 hectares destinados à produção leiteira. “Sinônimo de cama boa é vaca limpa”, disse o produtor, destacando que é preciso estar atento à umidade e temperatura da cama.

Para falar sobre os desafios de um sistema de produção à base de pasto, o palestrante foi o agrônomo Wagner Beskow, pesquisador e consultor de Cruz Alta (RS). O especialista abordou o impacto da qualidade do pasto na receita bruta e também falou sobre o uso de programas para lançar os custos de produção e fazer análise financeira.

O produtor Valdir Jacoby, de Selbach (RS), também apresentou depoimento sobre o planejamento do pasto e gestão da propriedade, que está há quase 40 anos na atividade. A família destina área de 20 hectares à produção de leite. São 64 animais, sendo 30 vacas em ordenha.

Foto: Bruna Karpinski 

Porto Alegre, 07 de março de 2018                                              Ano 12 - N° 2.689

 

   Sindilat participa da Expodireto Cotrijal

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, participou da abertura oficial da Expodireto Cotrijal 2018 na manhã desta segunda-feira (5/3), em Não Me Toque. O dirigente representou o setor laticinista, que foi alvo de manifestações das autoridades presentes ao encontro, que tem o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, como anfitrião. Representando o ministro Blairo Maggi, o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, pontuou que a crise vivenciada por setores como o do leite, arroz e trigo não será solucionada com medidas paliativas. A saída, garantiu ele, está na união dos setores e no planejamento de ações continuadas que permitam o desenvolvimento de longo prazo. Novacki ainda pediu às lideranças que formalizem seus pleitos ao Ministério da Agricultura.

O presidente do Sindilat reforçou o propósito de união, lembrando que o setor laticinista necessita de unidade e maior competitividade. "Precisamos trabalhar unidos, mas em busca de maior competitividade, de custos mais compatíveis com a remuneração que a atividade permite, o que é regido pelo mercado", salientou.

Durante a solenidade de abertura, Novacki ainda enalteceu a posição do país de maior produtor de alimentos do mundo e elencou os programas federais que facilitam a vida do produtor. "O setor agrícola é muito importante para a economia do país, responsável por um em cada três empregos formais e por quase 25% do PIB brasileiro, além de quase 50% das exportações. Desde que assumimos o Ministério, temos defendido a importância do Brasil não só para os brasileiros, mas para o mundo. Se o Brasil parar ou diminuir sua produção, muita gente vai passar fome". (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Crédito: Expodireto

 

Fórum Estadual do Leite aborda desafios do confinamento e da produção à pasto  

"A vaca tem que ser a rainha da propriedade", afirmou o zootecnista Renato Palma Nogueira, consultor técnico em bovinos de leite de Casa Branca (SP), na primeira palestra do 14º Fórum Estadual do Leite, realizado na manhã desta quarta-feira (7/3) na Expodireto Cotrijal, em Não-me-toque, com o apoio do Sindilat. O especialista falou sobre os cuidados com vacas confinadas, sistema que tem ganhado espaço na pecuária leiteira.

De acordo com Nogueira, um dos pontos mais importantes é o manejo da alimentação. "A vaca confinada precisa fazer de nove a doze refeições por dia, com 20 horas de oferta de comida por dia. Ela tem que estar livre, leve e solta para decidir que horas ela vai comer", indica o especialista. O técnico ressaltou ainda que o segredo do sucesso é "fazer o simples bem feito". Uma das dicas dadas pelo zootecnista diz respeito à criação de novilhas, que têm que entrar em lactação com 600 quilos de peso - se for menos, o animal produzirá menos.

O segundo convidado foi o produtor da Cotrijal Augusto Hoffstaedter, de Victor Graeff. Na atividade há 22 anos, a propriedade tem 234 animais, sendo 134 vacas em lactação em 55 hectares destinados à produção leiteira. "Sinônimo de cama boa é vaca limpa", disse o produtor, destacando que é preciso estar atento à umidade e temperatura da cama.

Para falar sobre os desafios de um sistema de produção à base de pasto, o palestrante foi o agrônomo Wagner Beskow, pesquisador e consultor de Cruz Alta (RS). O especialista abordou o impacto da qualidade do pasto na receita bruta e também falou sobre o uso de programas para lançar os custos de produção e fazer análise financeira.

O produtor Valdir Jacoby, de Selbach (RS), também apresentou depoimento sobre o planejamento do pasto e gestão da propriedade, que está há quase 40 anos na atividade. A família destina área de 20 hectares à produção de leite. São 64 animais, sendo 30 vacas em ordenha. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Foto: Bruna Karpinski 

 

Especialista projeta cenário positivo para o setor lácteo em 2018

As perspectivas para o mercado de lácteos em 2018 foi o tema de palestra apresentada pelo agrônomo Marcelo Carvalho, CEO da Agripoint, de Piracicaba (SP), durante o 14º Fórum Estadual do Leite, realizado na manhã desta quarta-feira (7/3), durante a Expodireto Cotrijal, em Não-me-toque (RS), com o apoio do Sindilat. "Vemos um cenário positivo de oferta. Tende a ser um ano mais estável, sem as flutuações que ocorreram em 2016", projeta o especialista.

Segundo Carvalho, a demanda será um aspecto muito importante em relação ao que vai acontecer em 2018. "Vemos uma curva de recuperação bem mais intensa que 2017, com preços na média, por volta de 4% mais altos", prevê o agrônomo, lembrando que o cenário de otimismo está atrelado a uma expectativa de recuperação do consumo e também de menor volume de importação no primeiro semestre.

"A eficiência é a base de tudo. Precisamos fazer o controle da terceira casa depois da vírgula para medir resultados. Trabalhar com indicadores é fundamental para buscar a viabilidade do nosso negócio", avalia o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.
Ao final da apresentação, o fórum contou com a participação do público presente, que lotou o auditório da feira. O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, manifestou preocupação com os impactos do inverno rigoroso na União Europeia e EUA e aproveitou para questionar até que ponto a condição climática pode influenciar o mercado brasileiro, principalmente no que diz respeito ao aumento de custos. De acordo com Carvalho, o impacto deve ser pequeno. Entretanto, o especialista pontua que o frio pode afetar os preços lá fora, fator que pode ocasionar alguma interferência aqui. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Foto: Bruna Karpinski 

 

Com 967 emendas, MP que altera reforma trabalhista tem comissão instalada

O Congresso Nacional instalou nesta terça-feira (6) uma série de comissões mistas destinadas a apreciar medidas provisórias enviadas pelo presidente Michel Temer nos últimos meses, dentre elas a que altera diversos pontos da reforma trabalhista. Os colegiados, formados por senadores e deputados, serão responsáveis pela primeira etapa de tramitação das matérias que, se aprovadas, seguem para apreciação dos plenários da Câmara e do Senado.

Editada após um acordo do governo com os senadores, a MP 808/2017 modifica trechos das mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovadas em meio a controvérsias entre os parlamentares. Um dos 17 artigos modificados libera grávidas e gestantes para trabalharem em locais insalubres. O senador Gladson Cameli (PP-AC) foi eleito presidente do colegiado e o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), o vice.

A matéria recebeu 967 emendas, ou seja, sugestões de alterações no texto, que serão analisadas nas próximas semanas pelos 26 parlamentares integrantes do colegiado. Como foi assinada por Temer em novembro do ano passado, a MP perderia a validade no último dia 22 de fevereiro, dois meses depois de editada, mas foi prorrogada por mais 60 dias pelo presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (MDB-CE).

Já o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem se posicionado contrariamente à edição de medida provisória para tratar desse tema. Como se trata de uma MP, as alterações já possuem força de lei, mas precisam ser aprovadas pelos deputados e senadores no prazo de dois meses, prorrogáveis por igual período.

Outras medidas provisórias também tiveram comissões mistas instaladas hoje, dentre elas a que reduz a idade mínima para o saque das cotas dos fundos do PIS/Pasep (Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público).

Já a MP 811/2017 retira a vedação para que a empresa Pré-Sal Petróleo (PPSA) possa atuar diretamente na comercialização de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos. Graças a essa medida provisória, a estatal pôde promover ontem (5) a primeira venda de barris de petróleo para a Petrobras.

Saiba quais são os principais pontos da MP que altera a reforma trabalhista:
Trabalho intermitente (executado em períodos alternados de horas, dias ou meses) - A modalidade de contrato garante parcelamento das férias em três vezes, auxílio-doença, salário-maternidade e verbas rescisórias (com algumas restrições), mas proíbe o acesso ao seguro-desemprego ao fim do contrato. A convocação do trabalhador passa de um dia útil para 24 horas. Trabalhador e empregado poderão pactuar o local de prestação do serviço, os turnos de trabalho, as formas de convocação e resposta e o formato de reparação recíproca, em caso de cancelamento do serviço previamente acertado entre as partes.

O período de inatividade não será considerado como tempo à disposição do empregador e, portanto, não será remunerado. O trabalhador poderá, durante a inatividade, prestar serviço para outro empregador. Em caso de demissão, ele só poderá voltar a trabalhar para o ex-patrão, por contrato de trabalho intermitente, após 18 meses. Essa restrição vale até 2020.

Grávidas e lactantes - As gestantes serão afastadas de atividade insalubre e exercerão o trabalho em local salubre. Neste caso, deixarão de receber o adicional de insalubridade. Para as lactantes, o afastamento terá de ser precedido de apresentação de atestado médico. O trabalho em locais insalubres de grau médio ou mínimo somente será permitido quando a grávida, voluntariamente, apresentar atestado médico autorizando a atividade.

Jornada 12×36 - Acordo individual escrito para a jornada de trabalho de 12 horas, seguidas de 36 horas de descanso, só poderá ser feito no setor de saúde (como hospitais). Nos demais setores econômicos, essa jornada deverá ser estabelecida por convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

Contribuição previdenciária - O trabalhador que em um mês receber menos do que o salário mínimo poderá complementar a diferença para fins de contribuição previdenciária. Se não fizer isso, o mês não será considerado pelo INSS para manutenção de qualidade de segurado. A regra atinge todos os empregados, independentemente do tipo de contrato de trabalho.

Negociação coletiva - Acordo ou convenção coletiva sobre enquadramento de trabalho em grau de insalubridade e prorrogação de jornada em locais insalubres poderão prevalecer sobre a legislação, desde que respeitadas as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho. Os sindicatos não serão mais obrigados a participar de ação de anulação de cláusula de acordo ou convenção impetrada por trabalhador (ação individual). A participação obrigatória (o chamado "litisconsórcio necessário") havia sido determinada pela reforma trabalhista.

Trabalhador autônomo - A MP acaba com a possibilidade de o trabalhador autônomo prestar serviço a um só tomador (fim da cláusula de exclusividade). O autônomo poderá ter mais de um trabalho, no mesmo setor ou em outro diferente. Tem o direito de recusar atividade exigida pelo tomador.

Representação em local de trabalho - A comissão de representantes dos empregados, permitida em empresas com mais de 200 empregados, não substituirá a função do sindicato, devendo este ter participação obrigatória nas negociações coletivas.

Prêmios - Aqueles concedidos ao trabalhador (ligados a fatores como produtividade, assiduidade ou outro mérito) poderão ser pagos em duas parcelas.

Gorjetas - Não constituem receita própria dos empregadores, destinando-se aos trabalhadores. O rateio seguirá critérios estabelecidos em normas coletivas de trabalho. (Agência Brasil)

 Preço do Milho 

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou com preços praticamente estáveis. A preocupação com o clima na Argentina sustenta os contratos, mas os agentes começam a corrigir tecnicamente. O mercado segue em compasso de espera aguardando o relatório de Oferta e Demanda que será divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. (Fonte: Canal Rural)

A pesquisa Marcas de Quem Decide, promovida pelo Jornal do Comércio e realizada pela Qualidata, destacou a força dos laticínios gaúchos na lembrança e na preferência dos consumidores do Rio Grande do Sul. A entrega da distrição a empresas referência em seus setores foi realizada em solenidade na manhã desta terça-feira (6/3), na Fiergs, em Porto Alegre. No segmento Produtos Lácteos, a Santa Clara foi a marca mais lembrada com 29,7% dos votos, um crescimento de 4,8 pontos percentuais em relação à pesquisa do ano passado, quando a empresa foi apontada por 24,9% dos entrevistados. A Piá ficou em seguida com 16% e a Elegê foi lembrada por 8,4% dos entrevistados, ocupando assim o terceiro lugar. A Santa Clara também conquistou liderança na preferência dos gaúchos com 23,7%, posição ocupada em 2017 pela cooperativa Piá, que, nesse ano, somou 17,8% dos votos e ficou na segunda colocação. Seguida da Elegê que se manteve em terceiro lugar com 6,8% da preferência dos entrevistados. Em sua 20ª edição, a pesquisa Marcas de Quem Decide ouviu mais de 400 consumidores em 47 cidades do Rio Grande do Sul.

Na categoria Queijos, a cooperativa Santa Clara também ficou em primeiro lugar tanto como marca mais lembrada quanto preferida dos gaúchos. A cooperativa de Carlos Barbosa foi citada por 37,1% dos entrevistados no quesito lembrança e 31,2% em preferência. A marca RAR se destacou, saltando do quarto lugar em lembranças e preferência dos gaúchos para segundo, totalizando 3,5% e 5,5% dos votos, respectivamente, um aumento significativo em relação ao ano passado, quando somou 1,9% dos votos para marca mais lembrada e 2,1% em marca preferida. O terceiro lugar foi ocupado pela marca Santa Rosa que somou 3,3% em lembrança e 3,1% em preferência. As demais colocações de ambas as categorias serão divulgadas pelo Jornal do Comércio no dia 26 de março.

A solenidade contou com lideranças do setor empresarial e autoridades. Estiveram presentes o governador do Estado, José Ivo Sartori, e o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior. O secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, marcou presença no evento e mostrou-se otimista com as projeções para o setor lácteo em 2018. “No ano passado, nós tivemos uma queda de consumo interno e ficamos sem alternativas de escoar a produção, o que ocasionou queda de preços. Agora, estamos buscando uma retomada pelo mercado internacional”, destacou.

Foto: Estefania V. Linhares/Cooperativa Santa Clara

Instituições que participam tradicionalmente na organização da Fenasul reuniram-se na manhã desta terça-feira (6/3), na Secretaria da Agricultura (Seapi), para debater a realização da feira, prevista para a segunda quinzena de maio de 2018. Além do Sindilat e da Seapi, estiveram presente representantes da Gadolando e Associação de Criadores de Gado Jersey.
O encontro foi coordenado pelo chefe de gabinete do secretário Ernani Polo, Antônio Aguiar. Uma das questões que está em debate é a data de realização da exposição. A organização também discute alternativas para garantir maior presença de animais e público no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Um novo encontro será realizado na próxima terça-feira (13/3) para alinhar outras questões ainda pendentes.Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que participou da reunião, as indústrias ainda estão alinhando a participação do sindicato na Fenasul frente à falta de recursos para investimento. "Tivemos um corte expressivo de receitas e precisamos ajustar as despesas", pontuou.

Porto Alegre, 06 de março de 2018                                              Ano 12 - N° 2.688

 

 Marcas de Quem Decide destaca laticínios gaúchos

A pesquisa Marcas de Quem Decide, promovida pelo Jornal do Comércio e realizada pela Qualidata, destacou a força dos laticínios gaúchos na lembrança e na preferência dos consumidores do Rio Grande do Sul. A entrega da distrição a empresas referência em seus setores foi realizada em solenidade na manhã desta terça-feira (6/3), na Fiergs, em Porto Alegre.  No segmento Produtos Lácteos, a Santa Clara foi a marca mais lembrada com 29,7% dos votos, um crescimento de 4,8 pontos percentuais em relação à pesquisa do ano passado, quando a empresa foi apontada por 24,9% dos entrevistados. A Piá ficou em seguida com 16% e a Elegê foi lembrada por 8,4% dos entrevistados, ocupando assim o terceiro lugar. A Santa Clara também conquistou liderança na preferência dos gaúchos com 23,7%, posição ocupada em 2017 pela cooperativa Piá, que, nesse ano, somou 17,8% dos votos e ficou na segunda colocação. Seguida da Elegê que se manteve em terceiro lugar com 6,8% da preferência dos entrevistados. Em sua 20ª edição, a pesquisa Marcas de Quem Decide ouviu mais de 400 consumidores em 47 cidades do Rio Grande do Sul.

Na categoria Queijos, a cooperativa Santa Clara também ficou em primeiro lugar tanto como marca mais lembrada quanto preferida dos gaúchos. A cooperativa de Carlos Barbosa foi citada por 37,1% dos entrevistados no quesito lembrança e 31,2% em preferência. A marca RAR se destacou, saltando do quarto lugar em lembranças e preferência dos gaúchos para segundo, totalizando 3,5% e 5,5% dos votos, respectivamente, um aumento significativo em relação ao ano passado, quando somou 1,9% dos votos para marca mais lembrada e 2,1% em marca preferida. O terceiro lugar foi ocupado pela marca Santa Rosa que somou 3,3% em lembrança e 3,1% em preferência. As demais colocações de ambas as categorias serão divulgadas pelo Jornal do Comércio no dia 26 de março. 

A solenidade contou com lideranças do setor empresarial e autoridades. Estiveram presentes o governador do Estado, José Ivo Sartori, e o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior. O secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, marcou presença no evento e mostrou-se otimista com as projeções para o setor lácteo em 2018. "No ano passado, nós tivemos uma queda de consumo interno e ficamos sem alternativas de escoar a produção, o que ocasionou queda  de preços. Agora, estamos buscando uma retomada pelo mercado internacional", destacou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Entidades debatem programação da Fenasul

Instituições que participam tradicionalmente na organização da Fenasul reuniram-se na manhã desta terça-feira (6/3), na Secretaria da Agricultura (Seapi), para debater a realização da feira, prevista para a segunda quinzena de maio de 2018. Além do Sindilat e da Seapi, estiveram presente representantes da Gadolando e  Associação de Criadores de Gado Jersey. 
O encontro foi coordenado pelo chefe de gabinete do secretário Ernani Polo, Antônio Aguiar. Uma das questões que está em debate é a data de realização da exposição. A organização também discute alternativas para garantir maior presença de animais e público no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Um novo encontro será realizado na próxima terça-feira (13/3) para alinhar outras questões ainda pendentes.Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que participou da reunião, as indústrias ainda estão alinhando a participação do sindicato na Fenasul frente à falta de recursos para investimento. "Tivemos um corte expressivo de receitas e precisamos ajustar as despesas", pontuou.

Foto: Carolina Jardine

 

Lácteos: índice de preços GDT recua 0,6% em leilão

O índice de preços internacionais de lácteos GDT recuou 0,6% no leilão realizado nesta terça-feira, 6, na GlobalDairyTrade, em relação ao leilão anterior. O preço médio ficou em US$ 3.593 por tonelada. A GlobalDairyTrade é uma plataforma de negociação criada pela Fonterra, da Nova Zelândia. Já o preço médio de leite em pó integral atingiu US$ 3.232 por tonelada, enquanto o índice para o produto caiu 0,8% em relação ao último leilão. O indicador GDT cobre uma série de produtos e vencimentos, e é considerado uma referência no mercado de produtos lácteos. (Estadão Conteúdo/GDT)

 
 
 
Perspectivas do mercado lácteo - Europa- Relatório 09/2018 de 02 de março de 2018

Um incomum inverno extremamente frio vem atingindo grande parte da Europa nos últimos dias. Regiões inteiras da Alemanha estão com temperaturas congelantes. Na Itália a previsão é de tempestades de neve, o que é bastante incomum. 

O clima mais frio na Alemanha está reduzindo o aumento sazonal da produção de leite. No entanto observadores esperam que a produção de leite em 2018 fique acima da de 2017. A primavera pode vir com ganhos nos próximos meses. Existe grande expectativas em relação aos primeiros dados sobre as exportações de 2018, quando, acreditam os analistas, será constatado o aumento nas exportações de queijo pela União Europeia (UE). Se isto ocorrer, estará revertendo o fraco desempenho dos últimos anos. A projeção é de que as vendas de queijo nesse início de 2018 ficará em torno de 3% maior do que a verificada no início de 2017.

Queijo é o destino preferido para a produção extra de leite na UE, menos do que a manteiga e o leite em pó desnatado. As indústrias de queijo acreditam que existem negociações que poderão elevar as exportações. Estão em curso esforços agressivos na UE para expandir as oportunidades de exportação de queijos. A UE é o maior exportador mundial de queijos e pretende continuar crescendo nesse mercado. A Ucrânia aumentou em 63% as importações de queijo em 2017, quando comparadas com 2016. Todos os dez maiores fornecedores de queijo para a Ucrânia são membros da UE. As principais variações foram: Polônia, +46%; Alemanha, +39%; França, +49%; Holanda, +39%; e Itália, +17%.  (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)
 

 
 

 Nestlé lança versão zero lactose de seu creme de leite
Atenta às tendências, ao potencial promissor do mercado e às necessidades das pessoas, a Nestlé® lança a versão zero lactose de seu creme de leite. O produto não contém lactose e pode ser utilizado nas preparações doces e salgadas e chega para agregar ao portfólio da marca, que já conta com as versões lata e caixinha tradicional e lata light. O novo Creme de Leite Zero Lactose Nestlé poderá ser encontrado nas melhores redes varejistas de todo o Brasil ainda neste mês. (As informações são do Newtrade)

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, participou da abertura oficial da Expodireto Cotrijal 2018 na manhã desta segunda-feira (5/3), em Não Me Toque. O dirigente representou o setor laticinista, que foi alvo de manifestações das autoridades presentes ao encontro, que tem o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, como anfitrião. Representando o ministro Blairo Maggi, o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, pontuou que a crise vivenciada por setores como o do leite, arroz e trigo não será solucionada com medidas paliativas. A saída, garantiu ele, está na união dos setores e no planejamento de ações continuadas que permitam o desenvolvimento de longo prazo. Novacki ainda pediu às lideranças que formalizem seus pleitos ao Ministério da Agricultura.

O presidente do Sindilat reforçou o propósito de união, lembrando que o setor laticinista necessita de unidade e maior competitividade. “Precisamos trabalhar unidos, mas em busca de maior competitividade, de custos mais compatíveis com a remuneração que a atividade permite, o que é regido pelo mercado”, salientou.

Durante a solenidade de abertura, Novacki ainda enalteceu a posição do país de maior produtor de alimentos do mundo e elencou os programas federais que facilitam a vida do produtor. “O setor agrícola é muito importante para a economia do país, responsável por um em cada três empregos formais e por quase 25% do PIB brasileiro, além de quase 50% das exportações. Desde que assumimos o Ministério, temos defendido a importância do Brasil não só para os brasileiros, mas para o mundo. Se o Brasil parar ou diminuir sua produção, muita gente vai passar fome”.