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Diversos setores da indústria gaúcha uniram-se para pedir ao governo pela suspensão do regime de urgência na tramitação do PL 214, que trata da redução de 30% na concessão de créditos presumidos. Reunidos na manhã de hoje (19/8) na Assembleia Legislativa, dirigentes de diversos setores produtivos, entre eles o Sindilat, comprometeram-se a encaminhar seus apontamentos à Frente Parlamentar em Defesa do Setor Produtivo e da Indústria Gaúcha e Brasileira, que ficou de remeter um pedido formal de interrupção do regime de urgência ao Poder Executivo. "Essa medida só prejudica o setor produtivo do Rio Grande do Sul e representará um prejuízo à cadeia produtiva de R$ 228 milhões ao ano", indicou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. O levantamento leva em conta apenas a produção de leite UHT, em pó e queijos.

O interlocutor do tema pela Frente Parlamentar junto ao governo José Ivo Sartori será o deputado Tiago Simon (PMDB). Uma das alegações do setor industrial é de que a concessão de créditos é regida pela lei 8.820, que prevê que o benefício deve estar em consonância com os dos demais estados da federação não podendo, portanto, ser uma decisão isolada do governo gaúcho sob pena de atingir a competitividade da produção do RS. O tema está previsto no Artigo 58 que indica: “Sempre que outro Estado ou o Distrito Federal conceder benefício fiscal ou financeiro que resulte em redução ou eliminação, direta ou indiretamente, de ônus tributário relativo ao ICMS, com inobservância de disposições da legislação federal que regula a celebração de acordos exigidos para tal fim, o Poder Executivo poderá adotar as medidas necessárias à proteção da economia do Estado, podendo, inclusive, conceder benefício semelhante.”

Representando o setor lácteo, Guerra ainda apresentou números que comprovam que a implantação de restrições aos benefícios fiscais, mesmo que parcial, é inviável neste momento. De posse de estudo produzido pelo Sindilat, Guerra pontuou que todos os produtos lácteos gaúchos (Leite UHT, leite condensado, leite em pó, queijo mussarela e prato) estão em situação de desfavorecimento tributário em relação aos estados concorrentes. Além disso, lembrou que o custo do frete no Rio Grande do Sul é maior em função de entraves logísticos. “Os deputados entenderam nossa reivindicação e decidiram entrar com um pedido de retirar o regime de urgência. Isso permitirá que possamos explicar para o governo os prejuízos desse PL e a necessidade de manter em 100% o crédito presumido”, salientou Guerra.

Também participaram do encontro os deputados Any Ortiz, Luiz Fernando Mainardi,Adilson Troca, Juliano Roso, e João Fischer.

Integrantes da Aliança Láctea, formada por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, promoveu reunião nesta quarta-feira (19/08) em Florianópolis (SC), para discutir o panorama da produção na região Sul. No encontro, que contou com a presença de secretários de agricultura dos três estados e equipes técnicas, foi discutido o programa de pagamento da matéria prima do leite por qualidade.

Representando do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Renato Kreimeier, apresentou o modelo adotado na Cooperativa Languiru, onde é vice-presidente. A política de pagamento por qualidade tem como embasamento uma série de critérios. Por exemplo, há diferenciação no valor pago pelo leite que apresentar maior nível de proteína e gordura. O case foi considerado interessante pelos presentes.

Os representantes estaduais também aproveitaram o encontro para descrever a realidade da cadeira leiteira em cada Estado. Ao longo do evento, também foram realizados workshops, onde foram apresentadas as demais atividades desenvolvidas por cada um dos Estados.

A Aliança Láctea é uma iniciativa dos três estados do sul para desenvolver a cadeia produtiva do leite na região. Com problemas e oportunidades comuns, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul se unem em um fórum permanente que congrega produtores, governo e indústrias em busca de um desenvolvimento harmônico do setor.

         

 


 

Porto Alegre, 19 de agosto de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.088

 

   PL 214/2015 pode gerar prejuízo de R$228 milhões ao setor produtivo

Diversos setores da indústria gaúcha uniram-se para pedir ao governo pela suspensão do regime de urgência na tramitação do PL 214, que trata da redução de 30% na concessão de créditos presumidos. Reunidos na manhã de hoje (19/8) na Assembleia Legislativa, dirigentes de diversos setores produtivos, entre eles o Sindilat, comprometeram-se a encaminhar seus apontamentos à Frente Parlamentar em Defesa do Setor Produtivo e da Indústria Gaúcha e Brasileira, que ficou de remeter um pedido formal de interrupção do regime de urgência ao Poder Executivo. "Essa medida só prejudica o setor produtivo do Rio Grande do Sul e representará um prejuízo à cadeia produtiva de R$ 228 milhões ao ano", indicou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. O levantamento leva em conta apenas a produção de leite UHT, em pó e queijos.

O interlocutor do tema pela Frente Parlamentar junto ao governo Sartori será o deputado Tiago Simon (PMDB). Uma das alegações do setor industrial é de que a concessão de créditos é regida pela lei 8.820, que prevê que o benefício deve estar em consonância com os dos demais estados da federação não podendo, portanto, ser uma decisão isolada do governo gaúcho sob pena de atingir a competitividade da produção do RS. O tema está previsto no Artigo 58 que indica: "Sempre que outro Estado ou o Distrito Federal conceder benefício fiscal ou financeiro que resulte em redução ou eliminação, direta ou indiretamente, de ônus tributário relativo ao ICMS, com inobservância de disposições da legislação federal que regula a celebração de acordos exigidos para tal fim, o Poder Executivo poderá adotar as medidas necessárias à proteção da economia do Estado, podendo, inclusive, conceder benefício semelhante."
 


Representando o setor lácteo, Guerra ainda apresentou números que comprovam que a implantação de restrições aos benefícios fiscais, mesmo que parcial, é inviável neste momento. De posse de estudo produzido pelo Sindilat, Guerra pontuou que todos os produtos lácteos gaúchos (Leite UHT, leite condensado, leite em pó, queijo mussarela e prato) estão em situação de desfavorecimento tributário em relação aos estados concorrentes. Além disso, lembrou que o custo do frete no Rio Grande do Sul é maior em função de entraves logísticos. "Os deputados entenderam nossa reivindicação e decidiram entrar com um pedido de retirar o regime de urgência. Isso permitirá que possamos explicar para o governo os prejuízos dessa PL e a necessidade de manter em 100% o crédito presumido", salientou Guerra. Também participaram do encontro os deputados Any Ortiz, Juliano Roso, Luiz Fernando Mainardi,Adilson Troca e João Fischer. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
Aliança Láctea discute melhorias para o setor

Integrantes da Aliança Láctea, formada por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, promoveu reunião nesta quarta-feira (19/08) em Florianópolis (SC), para discutir o panorama da produção na região Sul. No encontro, que contou com a presença de secretários de agricultura dos três estados e equipes técnicas, foi discutido o programa de pagamento da matéria prima do leite por qualidade.

Representando do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Renato Kreimeier, apresentou o modelo adotado na Cooperativa Languiru, onde é vice-presidente. A política de pagamento por qualidade tem como embasamento uma série de critérios. Por exemplo, há diferenciação no valor pago pelo leite que apresentar maior nível de proteína e gordura. O case foi considerado interessante pelos presentes. 

Os representantes estaduais também aproveitaram o encontro para descrever a realidade da cadeira leiteira em cada Estado. Ao longo do evento, também foram realizados workshops, onde foram apresentadas as demais atividades desenvolvidas por cada um dos Estados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Fonterra oferta menos e preço internacional do leite tem alta

Depois de registrarem os menores níveis históricos no começo deste mês, as cotações dos leites em pó integral e desnatado tiveram forte alta no leilão de ontem da plataforma Global Dairy Trade (GDT), que é referência para o mercado internacional de lácteos. O preço médio do leite em pó desnatado integral subiu 19,1%, para US$ 1.856 por tonelada, conforme resultado divulgado pela plataforma. Já o leite em pó desnatado teve preço médio de US$ 1.521 por tonelada, aumento de 8,5%. A alta foi reflexo da decisão da cooperativa neozelandesa Fonterra, maior exportadora de lácteos do mundo e principal player do leilão, de reduzir a oferta de lácteos nos pregões online quinzenais pelos próximos 12 meses em 56.045 toneladas. Conforme informou a Fonterra no dia 13 passado, uma queda de 62.930 toneladas ocorrerá nos próximos três meses (safra na Nova Zelândia), e no fim do ano 6.885 toneladas voltarão a ser ofertadas.

 

De acordo com Valter Galan, analista da MilkPoint, consultoria especializada em lácteos, ao reduzir a oferta nos pregões, a Fonterra sinaliza que busca vender a preços mais altos fora dos leilões. Ele observou que outro player importante no mercado de lácteos, a holandesa Friesland Campina, deixou de ofertar lácteos na plataforma online no começo do ano, embora ainda esteja habilitada a vender. A tendência, disse, é que a partir da agora, os preços negociados no leilão fiquem mais próximos de uma outra referência para o mercado: as cotações do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), para a região da Oceania. O último dado disponível do USDA indica preço médio de US$ 1.512 por tonelada para o leite em pó desnatado e US$ 1.725 para o integral. Para Galan, diante da menor oferta por parte da Fonterra, os preços "não devem ter quedas significativas" e tendem até mesmo "a ficar estáveis" nos próximos leilões da plataforma GDT. Laércio Barbosa, do Laticínios Jussara, avalia que é preciso esperar o resultado do próximo leilão para saber se a recuperação é consistente. 

Ontem, o CEO da Fonterra, Theo Spierings afirmou, antes do leilão GDT, que a desvalorização do yuan pela China pode impulsionar a demanda do país pelos lácteos da Nova Zelândia e, eventualmente, elevar as cotações do leite no mercado, segundo agências de notícias. O raciocínio é que o enfraquecimento do yuan pode tornar as exportações da China mais competitivas. Isso fortaleceria a economia chinesa e poderia ajudar na recuperação das importações de lácteos pelo país. Valter Galan observou que os fundamentos que fizeram as cotações do leite em pó registrar baixas históricas recentemente persistem ¬ altos estoques na China e produção ainda crescendo em regiões exportadoras de lácteos, como os Estados Unidos. Mas ele também avalia que a desvalorização do yuan na China pode ser favorável ao mercado internacional de lácteos, até porque o produto importado é mais competitivo do que o local. "O grande ponto é quanto tem de estoques [de lácteos] lá dentro", observou o analista, em referência ao mercado chinês. O comportamento da demanda chinesa é crucial para Nova Zelândia, que produz 20 bilhões de litros de leite por ano e exporta 90% do que produz. A Fonterra compra 87% da produção nacional de leite e exporta boa parte desse volume ao mercado chinês, que no entanto, tem reduzido as compras recentemente. Segundo estimativa do USDA, compilada pela Scot Consultoria, as importações de leite em pó integral pela China devem cair 40,4% este ano ¬ haviam somado 671 mil toneladas em 2014. (Valor Econômico)

A maior parte das indústrias de laticínios da Argentina reduziram os preços do leite ao produtor

A maior parte das indústrias de laticínios seguiu os passos de Mastellone Hnos (La Serenísima) e começou a reduzir o preço do leite ao produtor. Em maio a Mastellone Hnos reduziu 3 centavos por litro de leite, em relação ao preço de abril. Em junho e julho menos 10 centavos sobre o valor do mês anterior. O valor de 3,20 pesos/litro em abril perdeu 7,1%.

O preço de referência adotado pela Nestlé na zona oeste de Buenos Aires, e uma produção de 8.000 litros diários foi paga a 3,05 pesos/litro, contra 3,18 e 3,28 pesos/litro nos meses de junho e maio, respectivamente (o que representa variação de 7%), segundo dados informados pela Câmara de Produtores de Leite da Bacia Oeste (Caprolecoba).

As pequenas indústrias (Pymes) queijeiras da zona oeste de Buenos Aires, que até maio pagavam em média 3,35 pesos/litro, reajustaram para 3,25 pesos/litro, seguido por um outro que baixo para 3,15 pesos/litro em julho (a baixa acumulada é de quase 6%).

A Sulpachense, que até junho passado manteve o valor de 3,28 pesos/litro, finalmente reduziu para 3,20 pesos/litro em julho (-2,4%). A única empresa que opera na Bacia Oeste que ainda não reduziu os preços é a SanCor (que desde abril passado mantém o valor de referência para os produtores de alta produção em 3,30 pesos/litro).

"O nosso problema só será resolvido com a exportação, retirando produtos do mercado interno. Tudo depende de concentrar no incentivo até onde for possível", diz um comunicado da Caprolecoba. "Não sabemos quanto pode durar isto. Mas, sairemos. O problema é saber quanto e como", acrescenta.

Os representantes do setor lácteo da Confederação Rural Argentina (CRA) se retiraram da mesa redonda oficial, coordenada pela Secretaria de Comércio ao destacar que "neste âmbito não se trabalhar para resolver os problemas urgentes do setor lácteo argentino".

"O principal problema a resolver é evitar que o excedente de leite não exportável na primavera entre para o mercado interno e reduza ainda mais o preço do leite aos produtores. Qualquer outra providência apenas adia e mascara, mas não resolve o problema". (Fonte: valorsoja/Tradução Livre: Terra Viva)
 

Uruguai - O preço do leite ao produtor caiu 13%
A queda dos preços de junho, em pesos, quando comparados com dezembro de 2014 [foi 13%]; mas em dólares houve perda de 25%. O preço do leite pago ao produtor em junho passado, pelas indústrias de laticínios, caiu, em pesos 13%. Em dólares a perda registrada foi de 22%, segundo o Instituto Nacional do Leite (Inale). O preço médio pago pela indústria, aos produtores de leite foi de 7,90/litro, o que representa queda, em pesos, de 25% em relação a junho de 2014, e esta mesma comparação em dólar mostra perda de 36%. Comparando o preço de venda da indústria de junho passado de US$ 0,47/litro de leite, comercializado em produtos industriais e leite fluido, com dezembro de 2014 constata-se queda, em dólar, de 9% e de 22% em relação a junho de 2014. Por outro lado, entre dezembro de 2014 e junho de 2015, os preços recebidos pelas indústrias com os produtos exportados - avaliados por litro equivalente leite - caíram 9%, enquanto os vendidos no mercado interno ficaram com desvalorização de 10%. (Fonte: El Observador/Tradução Livre: Terra Viva)
 

alexandreAlexandre Guerra, vice-presidente do Conseleite

Projeção divulgada nesta terça-feira (18/8) pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do RS (Conseleite) indica que o preço do litro do leite padrão pago ao produtor em agosto deve ficar em 0,8291, valor 2,75% menor do que o consolidado de julho (R$ 0,8526), quando o resultado já apresentou queda de -0,89% em relação à projeção de 0,8602. Os número foram apresentados pelo vice-presidente do Conseleite e presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. Contudo, alerta o presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, a tendência é de estabilidade uma vez que a produção durante a safra não deve atingir o crescimento histórico esperado.

Tabela 1
Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Julho de 2015.

Matéria-prima Valores Projetados Julho / 15

Valores Finais

Julho / 15

Diferença

(final – projetado)

I – Leite acima do padrão 0,9892 0,9804 -0,0088
II – Leite Padrão 0,8602 0,8526 -0,0076
III – Leite abaixo do padrão 0,7742 0,7673 -0,0069

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

Tabela 2
Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Agosto de 2015.

Matéria-prima

Agosto /15 *
I – Leite acima do padrão (Maior valor de referência) 0,9535
II – Leite Padrão (Preço de referência) 0,8291
III – Leite abaixo do padrão (Menor valor de referência) 0,7462

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

 

 


 

Porto Alegre, 18 de agosto de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.087

 

   Conseleite projeta redução do preço do leite

 

Projeção divulgada nesta terça-feira (18/8) pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do RS (Conseleite) indica que o preço do litro do leite padrão pago ao produtor em agosto deve ficar em 0,8291, valor 2,75% menor do que o consolidado de julho (R$ 0,8526), quando o resultado já apresentou queda de -0,89% em relação à projeção de 0,8602.Contudo, alerta o presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, a tendência é de estabilidade uma vez que a produção durante a safra não deve atingir o crescimento histórico esperado. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Vacinação contra febre aftosa no RS é discutida na Assembleia
 
 
Audiência Pública da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo
(Créditos: Marcos Eifler | Agência ALRS)

A necessidade da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul foi discutida em audiência pública nesta segunda-feira (17/08) na Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. O encontro contou com a participação de entidades e órgão públicos ligados à área. A questão é importante porque o status sanitário de zona livre de febre aftosa sem vacinação permitiria o acesso da carne do RS a mercados hoje restritos. O status é entendido pela maioria dos participantes como uma meta a ser atingida. Atualmente, o Rio Grande do Sul é livre da doença com vacinação. Vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, deputado Sérgio Turra (PP), coordenou a audiência. 

Segundo o chefe do serviço de saúde animal da superintendência do Ministério da Agricultura no Estado, Bernardo Todeschini, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), entidade que reconhece o status sanitário, exige um enfoque técnico-científico nesta decisão. "O primeiro passo será verificar quais as condições necessárias para o avanço de status. Cada item levantado será checado de maneira quantitativa e, a partir disso, monta-se um futuro plano de ação" explicou. 

No Rio Grande do Sul, o último foco da doença foi registrado em 2001 e, desde o ano seguinte, não há circulação do vírus no território gaúcho. No Brasil, somente Santa Catarina tem a condição de livre de febre aftosa sem vacinação.

Para se enquadrar às normas exigidas pela OIE é preciso cumprir requisitos técnicos que vão da análise do sistema de vigilância sanitária, passando pelo controle eficiente até o volume de recursos necessários para cobrir esses gastos. "No momento em que se para de vacinar, por exemplo, a responsabilidade será toda do governo. Sem um grande consenso, não teremos condições de avançar. O estado, a União e os produtores rurais estão fazendo a sua parte, mas questões como imunização e eficiência vacinal fazem parte de um processo necessário e longo", advertiu o secretário da Agricultura e Pecuária do Estado (Seapa), Ernani Polo, que participou do encontro.

Para o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, é preciso cautela para garantir segurança com a suspensão da vacinação. O presidente da o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Antônio Jorge Camardelli, disse que a decisão deve ser fruto de um consenso, mas que para atingir alguns mercados internacionais, o RS deverá avançar no status sanitário. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Fonte: Com informações da Assembleia Legislativa do RS)

Preço de Referência Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em agosto de 2015, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. 

(**) O "Valor de referência Leite PADRÃO" refere-se a um leite que tem 3,5% de gordura; 3,1% de proteina; 400 mil uc/ml de células somáticas e 300 mil uc/mil contagem bacteriana.
Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de agosto é de R$ 1,7681/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Fonte: Conseleite/PR)
 
GDT: Após 10 quedas seguidas, preços internacionais reagem
O resultado do leilão GDT desta terça-feira (18/08) apresentou alta de 14,8% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$1.974/tonelada. É a primeira alta nos índices depois de dez quedas seguidas que ocorreram nos preços médios dos lácteos no leilão GDT.

O leite em pó integral apresentou forte alta de 19,1%, sendo comercializado a US$ 1.856/tonelada, voltando aos valores da segunda quinzena de julho.

O leite em pó desnatado também apresentou uma melhora em seus preços (8,5%), atingindo o preço de US$ 1.521/tonelada. 

O preço do queijo cheddar também subiu, com de 4,40% sobre o último leilão, fechando a um preço médio de US$ 2.778/tonelada.

Gráfico 1 - Histórico de preços do leilão gDT.

Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

Na comparação dos preços do Leilão GDT com os levantamentos realizados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o leite em pó integral (WMP) apresenta valores bem semelhantes para os valores praticados na Oceania. Já o produto originário da Europa apresenta um sobrepreço de 27% sobre os preços praticados na Oceania.

Gráfico 2 - Comparação preços de leite em pó integral GDT x USDA (Oceania e Europa)

Fontes: Global Dairy Trade e USDA; Elaboração: MilkPoint Inteligência.

Os contratos para entrega futura de leite em pó integral também apresentaram significativa melhora, com o contrato de fevereiro de 2016 apontando para um valor próximo dos US$ 2000/ton. No final do ano, os contratos indicam persistência de um cenário de preços abaixo de US$2.000/ton, mas com valores um pouco melhores dos anteriormente projetados, que não chegavam a US$1.600/ton. (A matéria é do MilkPoint, com informações do Global Dairy Trade)

Tabela 1- Preços de leite em pó integral para entregas futuras

Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

 
Aliança Láctea Sul Brasileira se reúne nesta quarta-feira em Florianópolis
Lideranças do agronegócio de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul estarão reunidos nesta quarta-feira, 19, em Florianópolis, para tratar das ações de melhoria na qualidade do leite produzido nos três estados. O encontro da Aliança Láctea Sul Brasileira acontecerá às 10h, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc). A reunião irá envolver os secretários da Agricultura, os serviços de assistência técnica e de defesa sanitária, além de representantes das agroindústrias dos três estados. Na pauta, estão as ações que irão resultar em melhorias na qualidade do leite, desde a propriedade rural até o processamento industrial. (Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de SC)
 
 

 

    

 

Audiência Pública da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (Marcos Eifler | Agência ALRS)

A necessidade da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul foi discutida em audiência pública nesta segunda-feira (17/08) na Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. O encontro contou com a participação de entidades e órgão públicos ligados à área. A questão é importante porque o status sanitário de zona livre de febre aftosa sem vacinação permitiria o acesso da carne do RS a mercados hoje restritos. O status é entendido pela maioria dos participantes como uma meta a ser atingida. Atualmente, o Rio Grande do Sul é livre da doença com vacinação. Vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, deputado Sérgio Turra (PP), coordenou a audiência. 

Segundo o chefe do serviço de saúde animal da superintendência do Ministério da Agricultura no Estado, Bernardo Todeschini, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), entidade que reconhece o status sanitário, exige um enfoque técnico-científico nesta decisão. “O primeiro passo será verificar quais as condições necessárias para o avanço de status. Cada item levantado será checado de maneira quantitativa e, a partir disso, monta-se um futuro plano de ação.” explicou. 

No Rio Grande do Sul, o último foco da doença foi registrado em 2001 e, desde o ano seguinte, não há circulação do vírus no território gaúcho. No Brasil, somente Santa Catarina tem a condição de livre de febre aftosa sem vacinação.

Para se enquadrar às normas exigidas pela OIE é preciso cumprir requisitos técnicos que vão da análise do sistema de vigilância sanitária, passando pelo controle eficiente até o volume de recursos necessários para cobrir esses gastos. “No momento em que se para de vacinar, por exemplo, a responsabilidade será toda do governo. Sem um grande consenso, não teremos condições de avançar. O estado, a União e os produtores rurais estão fazendo a sua parte, mas questões como imunização e eficiência vacinal fazem parte de um processo necessário e longo”, advertiu o secretário da Agricultura e Pecuária do Estado (Seapa), Ernani Polo, que participou do encontro.

Para o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, é preciso cautela para garantir segurança com a suspensão da vacinação. O presidente da o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Antônio Jorge Camardelli, disse que a decisão deve ser fruto de um consenso, mas que para atingir alguns mercados internacionais, o RS deverá avançar no status sanitário.

Fonte: Com informações da Assembleia Legislativa do RS 

 


 

Porto Alegre, 17 de agosto de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.086

 

   Primeiro robô de ordenha começa a funcionar no Estado

Um robô com capacidade de identificar e ordenhar vacas começou a funcionar nesta sexta-feira (14/08) numa propriedade leiteira no município de Paraí, no Interior do Rio Grande do Sul. Esse é o primeiro equipamento a entrar em operação no Estado. Sozinho, ele tem capacidade de identificar o animal, por meio da leitura de um sensor, destinar a quantidade de ração ideal, fazer a higienização e, posteriormente, a ordenha. E mais do que isso. Durante o processo de retirada do leite, o robô consegue identificar a qualidade do leite, separando aquele que não seja adequado.
 


A aquisição foi feita pelo proprietário Pedro Nólio, associado da cooperativa Santa Clara. Além da automatização, outra vantagem é que o equipamento funciona 24 horas. O valor total do investimento foi de R$ 1 milhão, que envolve o equipamento (importado da Holanda) e as adequações na propriedade. A capacidade é de retirada de 2 mil litros de leite por dia, similar à produção atual.

Segundo o presidente do Sindilat e da Santa Clara, Alexandre Guerra, o equipamento é um passo a mais na busca pela excelência do leite produzido no Estado. Isso porque há maiores garantias da qualidade e um cuidado mais detalhado do animal. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Comércio Global de Lácteos começou a diminuir em 2014

As aquisições por parte dos grandes compradores começaram a cair, após cinco anos de crescimento sustentável.

Enquanto os mercados globais de lácteos caem ao mínimo em muitos anos neste verão, o abrandamento do crescimento da demanda global podia ser rastreado desde o ano passado.

As importações de leite em pó, queijo, manteiga e soro de leite de oito dos principais compradores de lácteos - que representam um pouco mais da metade do total mundial do comércio - totalizou 4,62 milhões de toneladas no ano passado, uma fração do anterior. A performance veio quando o grupo formado por - China, Sudeste asiático, Argélia, México, Japão, Rússia, Estados Unidos e Venezuela - cresceram 8% ao ano, nos últimos cinco anos, conforme dados do Global Trade Atlas.

As importações da China - perto de 1,5 milhões de toneladas no último ano - foram 6% superiores às de 2013, com enorme crescimento no primeiro semestre do ano, seguidas de forte declínio no segundo. Com uma cesta de produtos, a China foi responsável por 17% de todo comércio mundial, incluindo mais de um quarto do comércio de leite em pó integral e do soro de leite.


 
O Sudeste Asiático (Indonésia, Filipinas, Malásia, Tailândia e Cingapura) importaram 1,2 milhões de toneladas, 3% mais que no ano anterior. Malásia e Tailândia tiveram crescimento de dois dígitos, enquanto a Indonésia e Filipinas reduziam as compras. Estes cinco países importaram cerca de um quarto do leite em pó desnatado comercializado.

A Argélia importou 422.000 toneladas, 38% mais que em 2013. A maior parte das importações foram de leite em pó, ficando a Argélia com a compra de 16% de todo o leite em pó comercializado no mercado mundial.

O México importou 400.000 toneladas - queda de 2% - foi responsável por aproximadamente 10% do leite em pó desnatado negociado no mercado mundial, e foi o quarto maior importador mundial de queijo e o terceiro maior importador de produtos de soro de leite.

O Japão importou 343.000 toneladas, 4% mais que no ano anterior. O Japão é o maior importador mundial de queijos, responsável por mais de 10% do comércio mundial.

Excluindo as compras efetuadas dentro da parceria com a Bielorrússia, as importações feitas pela Rússia perderam 37% e ficaram em 311.000 toneladas. As importações caíram nos últimos cinco meses do ano, depois do embargo aos produtos lácteos procedentes da Europa. A Rússia fora o maior importador mundial de manteiga e o segundo maior importador de queijo no ano anterior, respondendo por 8 e 10% do comércio mundial de cada um dos produtos.

Os Estados Unidos importaram 238.000 toneladas, quase a mesma quantidade que no ano anterior. Desta cesta de produtos, as importações dos Estados Unidos são predominantemente de queijo, sendo o terceiro maior importador mundial.

A Venezuela importou pouco menos de 189.000 toneladas, queda de 15% em relação ao ano anterior. A Venezuela compra principalmente, leite em pó integral. (Usdec/Tradução Livre: Terra Viva)

 
Fenômeno El Niño de 2015 deve ser um dos mais fortes da história 
 
Especialistas alertam que o fenômeno climático El Niño atualmente em curso pode ser um dos mais fortes da história. Segundo climatologistas, este já é o segundo mais potente registrado para esta época do ano. 
 
Caracterizado por um aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico na região tropical, o El Niño pode afetar o clima regional e global. Os principais efeitos são mudanças dos padrões de vento, com reflexos sobretudo sobre os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias. Devido à sua provável potência, o El Niño atual foi informalmente batizado de Bruce Lee, célebre ator de filmes de artes marciais, pelo blog da Noaa (agência de atmosférica e de oceanos do governo dos EUA). Segundo a agência, as temperaturas médias da superfície do mar em uma zona chave do Pacífico equatorial "poderiam alcançar ou superar os 2 graus Celsius acima do normal, o que só foi registrado três vezes nos últimos 65 anos". 
 
Extremos
 
Um El Niño mais intenso significa boas notícias para algumas áreas do planeta, mas perspectivas de catástrofes climáticas para várias outras regiões. O fenômeno costuma tornar a temporada de furacões do Atlântico menos intensa. Já os ciclones registrados no Pacífico costumam ficar bem mais fortes do que o habitualmente registrado. Cinco anos atrás, no último El Niño, houve uma série de eventos extremos, com destaque para secas anormais na Austrália, Filipinas e Equador, ondas de calor no Brasil e várias inundações no México. O fenômeno tem influência direta sobre a circulação atmosférica e, no caso do Brasil, pode provocar mais chuvas no Sul e secas ainda mais extremas no Nordeste. No Sudeste, a tendência é que haja uma elevação nas temperaturas. Até agora, o El Niño mais forte já registrado ocorreu em 1997 e 1998. Mas, ao contrário do deste ano, ele começou fraco e terminou intenso. (Folha de SP)
 
Aliança pede vaga na Câmara
A Languiru, de Westfália, e o Pool de Leite da intercooperação ABC apresentarão seus sistemas de pagamento por qualidade durante reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira, quarta-feira, em Florianópolis. A importância do cumprimento das exigências previstas na Instrução Normativa (IN) 62 também será abordada. "Nem todos os produtores cumprem e nem todas as indústrias exigem", reconhece o coordenador geral da Aliança Láctea Sul Brasileira, Ronei Volpi, que também é criador de gado de leite e presidente do Conseleite Paraná. O coordenador da Câmara Setorial do Leite no Rio Grande do Sul, Danilo Cavalcanti, destaca que o Estado, segundo maior produtor de leite do país, com 11,5 milhões de litros por dia, não tem representação na Câmara Setorial Nacional do Leite. Por isso, durante o encontro em Florianópolis, será elaborada solicitação de cadeira para a Aliança Láctea Sul Brasileira. (Correio do Povo)
 
 
 

 

    

Um robô com capacidade de identificar e ordenhar vacas começou a funcionar nesta sexta-feira (14/08) numa propriedade leiteira no município de Paraí, no Interior do Rio Grande do Sul. Esse é o primeiro equipamento a entrar em operação no Estado. Sozinho, ele tem capacidade de identificar o animal, por meio da leitura de um sensor, destinar a quantidade de ração ideal, fazer a higienização e, posteriormente, a ordenha. E mais do que isso. Durante o processo de retirada do leite, o robô consegue identificar a qualidade do leite, separando aquele que não seja adequado.

A aquisição foi feita pelo proprietário Pedro Nólio, associado da cooperativa Santa Clara. Além da automatização, outra vantagem é que o equipamento funciona 24 horas. O valor total do investimento foi de R$ 1 milhão, que envolve o equipamento (importado da Holanda) e as adequações na propriedade. A capacidade é de retirada de 2 mil litros de leite por dia, similar à produção atual.

Segundo o presidente do Sindilat e da Santa Clara, Alexandre Guerra, o equipamento é um passo a mais na busca pela excelência do leite produzido no Estado. Isso porque há maiores garantias da qualidade e um cuidado mais detalhado do animal.

 

 

Porto Alegre, 14 de agosto de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.085

 

   Governo pede urgência, e Sindilat reage contra o PL 214 

O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) iniciou nesta semana uma forte mobilização junto aos deputados estaduais contra o Projeto de Lei 214, que teve pedido de urgência encaminhado pelo Executivo à Assembleia Legislativa. A proposta ingressou na Comissão de Constituição e Justiça na quarta-feira (12/8) e passará a trancar a pauta. Pelo regramento, os deputados têm até o dia 8 de setembro para votarem a matéria em plenário.

O PL 214 reduz em 30% os créditos presumidos concedidos pelo governo gaúcho às indústrias, prejudicando a isonomia das empresas gaúchas perante aos outros estados da federação. Na prática, para o Sindilat, isso significará perda de competitividade e desestímulo à economia gaúcha, uma vez que a ação motivará a desistência de muitos produtores da atividade leiteira e a desaceleração da indústria em investimentos no Estado do RS.

Preocupado, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, esteve reunido com parlamentares para articular reação à medida, que julga danosa a todo o agronegócio e, inclusive, à economia dos municípios gaúchos. Comitiva do Sindilat esteve com os deputados Elton Weber (PSB), Jorge Pozzobom (PSDB) e Gabriel Souza (PMDB). "Essa mudança pega o setor lácteo em um momento delicadíssimo, quando o aumento das importações e a diminuição das exportações vêm esmagando a rentabilidade da atividade. Se aprovado, o PL 214 afetará mais de 100 mil famílias, que estão distribuídas em 95% dos municípios gaúchos, ligadas à produção do leite", pontua, lembrando que a perda de competitividade, sem dúvida, acarretará em redução de mais de três centavos do valor pago pelo litro do leite.

Para o deputado Elton Weber (PSB) é preciso uma avaliação criteriosa do impacto do PL 214 sobre a renda do agricultor. Weber justifica que um eventual repasse da elevação de tributo ao preço seria muito prejudicial num ano em que já houve forte aumento de custos no campo, ao redor de 15%. "Nós já tivemos elevação dos custos produtivos e o aumento de impostos consequentemente deverá ser repassado ao preço pago ao produtor, afetando novamente a sua renda."

Para agravar ainda mais a situação, o governo estadual ainda publicou o decreto 52.392, em junho deste ano, que determina que, a partir de 1º de janeiro de 2016, passará a tributar os insumos, medicamentos e equipamentos utilizados no agronegócio, o que irá aumentar ainda mais o custo do produtor. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, se entrar em vigor, essa medida fará com que todos os insumos e equipamentos utilizados na produção láctea fiquem mais caros. "As propostas poderão fazer com que o produtor desista e busque outros estados. Isso mostra que o governo do Estado não está aberto ao diálogo com o setor produtivo.", comentou Guerra. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

    

Expofeira promove negócios em Santo Augusto
 
Segue até o domingo (16/08) a 18ª edição da Expofeira, no município de Santo Augusto, na região do Celeiro, no interior gaúcho. Realizada no Parque de Exposição do Sindicato Rural, a Expofeira é uma grande oportunidade de negócios e aperfeiçoamento. Isso porque os visitantes poderão participar de exposição de gado leiteiro e de palestras, além de conhecer as novidades ligadas ao maquinário. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) é um dos parceiros da Expofeira. 

Segundo o coordenador da Feira, Jorge Rodrigues, neste ano, deverão circular mais de 20 mil pessoas pelo parque de exposição ao longo dos quatro dias de programação, que teve início na quinta-feira (13/8). "No final de semana, acreditamos que será o auge da Expofeira porque atrairá muitas pessoas de outros municípios", explicou Rodrigues, que também é diretor financeiro da Farsul. Paralelamente à 18ª Expofeira, ocorre o 8º Canto Nativo, que terá entre as atrações, shows e apresentações artísticas.

Apesar de a situação econômica do país ser delicada, Rodrigues ressalta que esse é o momento ideal para o setor leiteiro mostrar criatividade e ousadia. "É na crise que temos a oportunidade de sobressair, além de podermos mostrar toda a pujança da produção regional", ressaltou. Uma demonstração é o concurso de pista, previsto para este sábado (15/8), quando haverá a apresentação dos animais. Nesta sexta-feira (14/8), o destaque da programação foi o concurso leiteiro. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Ampliação do Programa Segurança Alimentar é abordada em reunião

A ampliação do Programa Segurança Alimentar com a participação de municípios gaúchos e de outros estados brasileiros foi o principal tema de uma reunião com Promotores e representantes de entidades de classe ligadas à produção de leite, avicultura, suinocultura e bovinocultura. 

Na oportunidade, foram discutidos entre os participantes a expansão do Programa Segurança Alimentar para municípios e outros estados, tendo em vista a renovação do termo de cooperação, com o aditamento e inclusão de novos órgãos participantes (Ministério Público Federal e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). 

A Coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor, Caroline Vaz, presidiu os trabalhos e apresentou a campanha de comunicação vinculada aos objetivos do Programa Segurança Alimentar RS. "O objetivo é buscar a conscientização para que o consumidor se certifique a respeito de itens como a composição dos produtos, validade e origem", explicou. 

Também participaram do encontro o Coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, Luciano Vaccaro; e os Promotores da Promotoria de Defesa do Consumidor da Capital Rossano Biazus e Gustavo Munhoz. Foi abordado na ocasião a diferença de critérios para a análise técnica de produtos; bem como a falta de fiscalização com pequenos produtores. 

Ainda integraram a reunião representantes Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa); Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen); Sindicato Indústria Laticínios e Produtos Derivados no Estado do RS (Sindilat); Sindicato das Indústrias de Carnes e Produtos Suínos; entre outras entidades. (Ministério Público RS)

Perspectivas do mercado lácteo - Oceania

O grande volume nos estoques fez os preços caírem. Agricultores da Austrália observam para cortarem os custos uma vez que as projeções indicam manutenção do cenário atual até o segundo quadrimestre de 2016. A produção está ligeiramente acima da do ano passado. O tempo frio no Nova Zelândia diminuiu a produção, mas, ela começa a subir lentamente. Algumas indústrias procuram aumentar as exportações e surgem alguns compradores para os estoques. A colheita de culturas na Austrália deve ser estável. De acordo com relatórios da Dairy Australia a produção de leite de julho/14-junho/15 foi 2,6% acima da temporada anterior. (Usda - United States Departament of Agriculture/Tradução Livre: Terra Viva)



Perspectivas do mercado lácteo - Europa

O calor é o fator para o declínio da produção de leite em regiões centrais da Europa. Em outras partes da Europa Ocidental, a seca afeta a agricultura. Mesmo com a falta de condições climáticas, e o declínio mensal da produção, o volume continua acima de um ano atrás. De acordo com a Eurostat, a captação de leite na UE-28, de janeiro a maio ficou 0,7% acima dos volumes captados no mesmo período de 2014. Alguns países membros selecionados tiveram o seguinte desempenho: Alemanha (-0,1%); França (-1,5%); Reino Unido (+0,8%); Bélgica (-1,3%); Itália (-0,7%); e Irlanda (+5,6%).

No Leste Europeu a onda de calor que atingiu parte da Europa está se dissipando e a produção de leite começa a voltar aos níveis sazonais normais. De acordo com a Eurostat a captação de leite na Polônia, de janeiro a maio teve aumento de 1,4%, quando comparada com o mesmo período do ano passado. As commodities lácteas, em maio de 2015, na Polônia apresentaram as seguintes variações de preço, quando comparadas com o mesmo mês de 2014: manteiga 9+2,7%); leite em pó desnatado (-9,3%); e leite em pó integral (-9,6%), conforme dados da Eurostat. (Usda - United States Departament of Agriculture/Tradução Livre: Terra Viva)



O preço do leite subiu 9,1% desde fevereiro, mas ainda assim está 2,5% abaixo do registrado em igual período do ano passado

A cotação de leite subiu 1,6% no pagamento referente a julho em relação à produção entregue em junho. Segundo informações da Scot Consultoria o produtor recebeu, em média, R$0,965 por litro. O preço do leite subiu 9,1% desde fevereiro, mas ainda assim está 2,5% abaixo do registrado em igual período do ano passado. O tom do mercado em curto prazo é de estabilidade nos preços aos produtores, mas não estão descartados ligeiros aumentos em agosto. Para o pagamento de agosto (produção de julho), 27,0% dos laticínios pesquisados acreditam em alta de preços, 59,0% em manutenção e os 14,0% restantes falam em queda nas cotações. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a maior parte dos laticínios estima estabilidade dos preços ao produtor em agosto. No mercado spot (mercado físico) os preços do leite caíram na segunda quinzena de julho e começo de agosto, assim como as cotações do leite longa vida no atacado. (Scot Consultoria/Canal Rural)
 
Robô
A Cooperativa Santa Clara e a família do associado Pedro Nólio inaugurarão o primeiro robô em propriedade leiteira do Rio Grande do Sul, sexta-feira, às 13h30min, em Capela Nossa Senhora da Salete - Paraí. (Jornal do Comércio)
 
 

 

    

Segue até o domingo (16/08) a 18ª edição da Expofeira, no município de Santo Augusto, na região do Celeiro, no interior gaúcho. Realizada no Parque de Exposição do Sindicato Rural, a Expofeira é uma grande oportunidade de negócios e aperfeiçoamento. Isso porque os visitantes poderão participar de exposição de gado leiteiro e de palestras, além de conhecer as novidades ligadas ao maquinário. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) é um dos parceiros da Expofeira. 

Segundo o coordenador da Feira, Jorge Rodrigues, neste ano, deverão circular mais de 20 mil pessoas pelo parque de exposição ao longo dos quatro dias de programação, que teve início na quinta-feira (13/8). “No final de semana, acreditamos que será o auge da Expofeira porque atrairá muitas pessoas de outros municípios”, explicou Rodrigues, que também é diretor financeiro da Farsul. Paralelamente à 18ª Expofeira, ocorre o 8º Canto Nativo, que terá entre as atrações, shows e apresentações artísticas.

Apesar de a situação econômica do país ser delicada, Rodrigues ressalta que esse é o momento ideal para o setor leiteiro mostrar criatividade e ousadia. “É na crise que temos a oportunidade de sobressair, além de podermos mostrar toda a pujança da produção regional”, ressaltou. Uma demonstração é o concurso de pista, previsto para este sábado (15/8), quando haverá a apresentação dos animais. Nesta sexta-feira (14/8), o destaque da programação foi o concurso leiteiro.