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Professor da UPF, Eduardo Finamore, apresenta dados do setor lácteo gaúcho em agosto e projeção para setembro (Crédito: Carolina Jardine)

 

O preço do leite padrão deve apresentar leve queda no Rio Grande do Sul neste mês de setembro. Dados divulgados hoje (22/09) na reunião do Conselho Paritário do Leite (Conseleite), realizada na Farsul, indicam que o valor projetado para o mês é de R$ 0,8214 o litro, 0,35% menor do que o consolidado do mês de agosto, que ficou em R$ 0,8243.

 

De acordo o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Eduardo Finamore, que apresentou o estudo, o resultado do mês de agosto ainda fechou 0,58% abaixo do projetado, inicialmente previsto em R$ 0,8291 o litro. De acordo com o presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, os números refletem a estabilidade do mercado, mas sinalizam para uma certa preocupação se for levada em conta a curva do ano de 2015. “Tivemos um aumento de 25% no custo de produção e, se o cenário continuar como está, devemos fechar o ano com preços no negativo”, pontuou. O impacto na rentabilidade da atividade está relacionado diretamente à diminuição das margens de lucro dos produtos de mais representatividade, como o leite UHT. 

 

Representando o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), o secretário-executivo Darlan Palharini pontuou que a alternativa do setor lácteo para estabilizar preços é a exportação. “Precisamos escoar  a produção de leite para elevar a rentabilidade da atividade. Por isso, o Sindilat vem negociando com o governo federal para criar mecanismos de estímulo aos embarques de produtos lácteos”, salientou.

 

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Agosto de 2015.

 

Matéria-prima Valores Projetados Agosto / 15

Valores Finais

Agosto / 15

Diferença

(final – projetado)

I – Leite acima do padrão 0,9535 0,9479 -0,0056
II – Leite Padrão 0,8291 0,8243 -0,0048
III – Leite abaixo do padrão 0,7462 0,7419 -0,0043

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

 

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Setembro de 2015.

Matéria-prima

Setembro /15 *
I – Leite acima do padrão (Maior valor de referência) 0,9446
II – Leite Padrão (Preço de referência) 0,8214
III – Leite abaixo do padrão (Menor valor de referência) 0,7392

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

         

 
 


 

Porto Alegre, 22 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.111

 

Preço do leite registra leve queda no RS

O preço do leite padrão deve apresentar leve queda no Rio Grande do Sul neste mês de setembro. Dados divulgados hoje (22/09) na reunião do Conselho Paritário do Leite (Conseleite), realizada na Farsul, indicam que o valor projetado para o mês é de R$ 0,8214 o litro, 0,35% menor do que o consolidado do mês de agosto, que ficou em R$ 0,8243.

De acordo o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Eduardo Finamore, que apresentou o estudo, o resultado do mês de agosto ainda fechou 0,58% abaixo do projetado, inicialmente previsto em R$ 0,8291 o litro. De acordo com o presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, os números refletem a estabilidade do mercado, mas sinalizam para uma certa preocupação se for levada em conta a curva do ano de 2015. "Tivemos um aumento de 25% no custo de produção e, se o cenário continuar como está, devemos fechar o ano com preços no negativo", pontuou. O impacto na rentabilidade da atividade está relacionado diretamente à diminuição das margens de lucro dos produtos de mais representatividade, como o leite UHT. 

Representando o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), o secretário-executivo Darlan Palharini pontuou que a alternativa do setor lácteo para estabilizar preços é a exportação. "Precisamos escoar a produção de leite para elevar a rentabilidade da atividade. Por isso, o Sindilat vem negociando com o governo federal para criar mecanismos de estímulo aos embarques de produtos lácteos", salientou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Professor da UPF, Eduardo Finamore,  apresenta dados do setor lácteo gaúcho em agosto e projeção para setembro
Crédito: Carolina Jardine/Divulgação
 
 
Compensações aos estados ainda dependem de rubricas orçamentárias congeladas há anos

Na tentativa de estancar a sangria provocada pela falta de ressarcimentos no ano 2000, os estados apresentaram várias demandas que acabaram gerando a Lei Complementar nº 102. A norma estabeleceu as compensações via fundo orçamentário. Neste momento, deixou-se de lado a ideia de complementar as diferenças de arrecadação para inaugurar uma fórmula de repasses prevista no orçamento da União e que seria partilhado entre os estados exportadores. Na época, o Rio Grande do Sul deveria receber o equivalente a 10,04% do total disponível.

Em 2003, conforme explica o subsecretário da Receita Estadual, Mario Luis Wunderlich dos Santos, a Emenda Constitucional nº 42 incluiu na Constituição Federal a não incidência do total do ICMS sobre as exportações. Estava estabelecida, assim, e devidamente constitucionalizada a renúncia fiscal do imposto estadual cobrado sobre as exportações. A mesma emenda previu, no artigo 91 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), que o ressarcimento previsto teria de ser realizado.

Na prática, esse dispositivo afirma que as compensações não deveriam ser feitas via fundo orçamentário, ou auxílio, mas o ressarcimento também deveria ser constitucionalizado. No entanto, 12 anos depois, o artigo jamais foi regulamentado. "Está lá na Constituição e, como outras tantas coisas, se tornou uma previsão legal não regulamentada", explica o subsecretário da Receita.

Essa foi, justamente, uma das principais bandeiras programáticas levantadas pelo então governador Germano Rigotto (PMDB, 2003-2006).

"Comecei a denunciar isso. Fui a Brasília, alertei sobre os efeitos da Lei Kandir. Mais do que isso, precisei ir ao Congresso Nacional, ano após ano, para tentar pelo menos conseguir um valor de devolução maior por parte da União. Era uma batalha por ano no momento em que se debatia o orçamento", rememora o ex-governador.

Atualmente, os estados ainda dependem da rubrica orçamentária congelada, desde 2006, em R$ 1,95 bilhão. Em 2004, como forma de ampliar um pouco a base de ressarcimento, foi criado um novo fundo orçamentário de auxílio à exportação, o chamado FEX - também congelado em R$ 1,95 bilhão em 2009. Ou seja, ao todo, menos de R$ 4 bilhões são partilhados anualmente pelos estados exportadores.

Apenas no Rio Grande do Sul, a diferença entre o que deveria ser repassado e o que ingressa nos cofres é estimada pela Receita Estadual em R$ 3,2 bilhões por ano. (Jornal do Comércio)

 
Sentenças livram empresas da Cofins sobre receitas financeiras

A Justiça Federal concedeu as primeiras sentenças contra o pagamento do PIS e da Cofins sobre receitas financeiras. Uma foi proferida no Rio de Janeiro. A outra em Pernambuco. A cobrança foi instituída pelo Decreto nº 8.426, que entrou em vigor em julho e fixou em 4% a alíquota da Cofins e em 0,65% a do PIS. Desde 2004, as alíquotas estavam zeradas. Há também uma decisão favorável à Fazenda Nacional. 

Uma das sentenças beneficia uma empresa que presta serviços ligados à construção civil. O caso foi julgado pelo juiz da 1ª Vara Federal Cível do Rio de Janeiro, Mauro Souza Marques da Costa Braga. O magistrado entendeu que a cobrança só poderia ser restabelecida por lei, e não por decreto, ainda que o parágrafo 2º do artigo 27 da Lei nº 10.865, de 2004, dê essa autonomia ao Poder Executivo. 

De acordo com o magistrado, a Constituição Federal, por meio do artigo 150, só autoriza mudanças de alguns impostos por meio de decreto ¬ como o Imposto de Importação, o IPI e o IOF. Portanto, acrescenta, violou¬-se "o princípio da estrita legalidade em matéria tributária, uma vez que a Constituição Federal exige que a majoração de contribuições se dê por meio de lei". 

Na decisão, citou jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) nesse sentido. Em junho de 2011, os ministros, por meio da ação direta de inconstitucionalidade (Adin) nº 3674, consideraram inconstitucional aumento de ICMS que não tinha sido estabelecido por lei. 

A empresa já contava com liminar contra a cobrança. No processo, a União apresentou contestação alegando que o Decreto nº 8.426, de 2015, não instituiu tributo algum, simplesmente restabeleceu as alíquotas das contribuições em percentuais inferiores ao teto estabelecido pelas Leis nº 10.637, de 2002, e nº 10.833, de 2003, que estabeleceram 1,65% para PIS e 7,6% para Cofins. 

Para o advogado da companhia, Eduardo Kiralyhegy, do Negreiro, Medeiros & Kiralyhegy, a sentença enfrentou o tema com profundidade e analisou todos os pontos levantados no pedido. "É clara a violação do princípio da legalidade, já que a Constituição estabeleceu limites para alterar as alíquotas", diz. 

A outra decisão foi obtida por uma empresa varejista. Na sentença, o juiz Edvaldo Batista da Silva Júnior, da 10ª Vara Federal de Recife, afirma que, "como é cediço, o artigo 150, I, da Constituição, estabelece que os tributos somente podem ser criados por lei". 

Segundo o advogado da companhia, Sérgio André Rocha, do Andrade Advogados Associados, "a sentença, que saiu em pouco tempo, foi direto no ponto de que o decreto não poderia ter restabelecido as alíquotas".

Já uma indústria de tabacos teve seu pedido negado pela juíza Sandra Meirim Chalu Barbosa de Campos, da 29ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Segundo a decisão, "o recolhimento do PIS e Cofins nas alíquotas de 0,65% e 4%, respectivamente, instituídas pelo Decreto nº 8.426, de 2015, não inova no ordenamento jurídico para aumentar alíquotas de tributos ou instituí¬-los, mas tão somente para reduzir um benefício fiscal instituído por decreto do próprio Poder Executivo". 

Apesar de não ser advogado da companhia, Kiralyhegy considera que o ponto principal da discussão foi abordado apenas no fim da sentença. "A maior parte da decisão não diz respeito à discussão em si. Por isso, não acho que seja um precedente relevante", diz. 

Na opinião do advogado Eduardo Maneira, sócio do Sacha Calmon¬-Misabel Derzi Consultores e Advogados, " sentenças que se baseiam no princípio da legalidade devem ser irreversíveis, já que esse é o princípio fundamental do sistema tributário". Para o advogado Maurício Faro, do Barbosa Müssnich Aragão, a Constituição tem que ser observada e o aumento não poderia ter ocorrido por decreto. 

Desde a entrada em vigor do novo decreto, muitas companhias resolveram entrar com pedidos de liminares. Os juízes nem sempre tem concedido os pleitos. Alguns magistrados entendem que a Lei nº 10.865 estabeleceu a possibilidade de aumento de alíquotas por decreto. Outros que o Decreto nº 5.164, de 2004, que reduziu a zero as alíquotas do PIS e Cofins também seria inconstitucional. 

Nesse sentido, os advogados citam precedente do Supremo Tribunal Federal (STF), com voto do ex¬-ministro Sepúlveda Pertence, no qual ele diz que, mesmo que haja mais de uma inconstitucionalidade, o julgamento deve se ater somente ao que foi pedido pela parte, ainda mais quando o status anterior for benéfico ao contribuinte. Na época, estava em discussão a majoração da alíquota de contribuição previdenciária ao transportador autônomo por portaria da Previdência Social. 

Alguns juízes, segundo o advogado Leonardo Mazzillo, do WFaria Advogados, têm feito confusão sobre o que os contribuintes têm pedido, ao enfrentar a questão do decreto que instituiu a alíquota zero, que não está em discussão. 

Procurada pelo Valor, a Procuradoria-¬Geral da Fazenda Nacional (PGFN) informou por nota que vê com muita preocupação essas ações judiciais dos contribuintes, que, supõe, sejam" irrefletidas". Isso porque, segundo os próprios fundamentos dos contribuintes, seria inconstitucional o parágrafo 2º do artigo 27 da Lei nº 10.865. "Desta forma, estaria a União compelida a revogar ou anular todos os decretos expedidos com base em tal lei, o que resultaria em aumento do tributo, não em aplicação de alíquota zero". (Valor Econômico)

 
SUSAF-RS
 
Paim filho pode ser o próximo a receber a homologação do SUSAF-RS, mecanismo que permite a venda de agroindústrias fora do município de origem. Na próxima semana, passará por auditoria. Hoje oito cidades têm a habilitação. (Zero hora)
 
 
Mercado chinês e mudanças no PIS/Cofins na pauta do Sindilat em Brasília
 
O presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, cumpre agenda, nesta quarta-feira (23/09), nos ministérios da Fazenda e da Agricultura (Mapa), ambos em Brasília. Na Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura, às 11h, o sindicato buscará detalhamento das exigências para que os laticínios gaúchos possam ser habilitados para comercializar produtos para a China. No início de setembro, foi oficializada a abertura inédita do comércio da China para produtos lácteos brasileiros. A expectativa do Mapa é de que as exportações gerem incremento de US$ 45 mi por ano. "A ideia é conhecer esse processo para informar as empresas", ponderou o presidente.

No Ministério da Fazenda, às 15h30min, o presidente abordará duas questões. A primeira é a expectativa em relação à regulamentação da Lei 13.137/2015, que trata sobre o crédito presumido do PIS/Cofins. A lei já foi sancionada, mas, para entrar em vigor, é necessário a sua regulamentação até o final de setembro. Caso contrário, as empresas não poderão fazer os créditos nos limites máximos de 50%. A segunda questão é a busca por detalhamento sobre um novo plano do governo federal que poderá resultar em outras mudanças no PIS/Cofins.(assessoria de Imprensa Sindilat)

 
No radar
Com a saída estratégica do titular da Agricultura, o deputado estadual Ernani Polo, para a votação do projeto de lei do governo de aumento do ICMS, a pasta fica agora aos cuidados do atual secretário substituto André Petry da Silva. (Zero Hora)
 

    

 

         

 
 


 

Porto Alegre, 21 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.110

 

Inflação alta e salário menor 'devolvem' famílias às classes D e E

O maior aumento dos preços dos bens e serviços consumidos pelas famílias de baixa renda e a queda do salário real fizeram uma parte das famílias regredir socialmente. De acordo com dados da Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio SP), 1,2 milhão de famílias (2% do total) andaram para trás nos últimos 12 meses. Algumas saíram da classe C para a D, outras deixaram a classe D e retornaram para a E. 

Um reflexo direto da perda do poder de consumo dessa parcela da população aparece nas vendas dos supermercados. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em julho passado as famílias saíram dos supermercados com um volume 2% menor de compras. Além da menor quantidade, os consumidores estão trocando marcas tradicionais por mais baratas. Pesquisa do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de São Paulo (Sincovaga), mostrou que 59% dos clientes entrevistados pela entidade declararam essa troca em julho.

 
 
De acordo com o Índice do Custo de Vida da Fecomércio, a inflação que atinge a cesta de consumo das classes D e E superou 11% nos últimos 12 meses, enquanto a inflação das classes A e B ficou abaixo de 9%. A diferença de mais de 2 pontos percentuais associada à perda salarial do período (de acordo com a pesquisa mensal de emprego do IBGE, o rendimento médio real caiu 2,5% no último ano) alterou a pirâmide social, fazendo com que 231 mil famílias tenham passado da classe C para a D e outras 920 mil tenham deixado a classe D em direção a E, apenas nos últimos 12 meses. 

O assessor econômico da Fecomercio SP, Fabio Pina, explica que o estudo considerou a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2008/2009 do IBGE. A partir dela ¬ com valores atualizados para dezembro de 2014 ¬, o trabalho reclassificou as rendas das famílias, considerando a corrosão do poder de compra de cada grupo pela sua cesta de consumo de bens e serviços e a perda do valor real dos salários. "O que vemos é que a inflação, o aumento de juros e a falta de crédito afetaram mais a população de baixa renda e colocam em risco as conquistas dos últimos anos", diz Pina, para quem essa situação é reflexo do esgotamento do modelo de crescimento ancorado no consumo que marcou a economia nos últimos anos. 

O trabalho não considerou nem o efeito do desemprego sobre a renda das famílias e também não trabalhou com a hipótese de que entre 2008/2009 e 2014, um grupo maior de famílias deve ter entrado na classe C, justamente como reflexo da política de incentivo ao consumo, aumentos reais do salário mínimo e maior transferência de renda. Mas se a classe C já tinha mais gente, talvez o número de pessoas que agora estão deixando esse grupo seja maior, pondera Pina, explicando que a preocupação não foi identificar o número exato de pessoas que "regrediram" socialmente, mas mostrar o quão forte os efeitos da recessão estão sendo sentidos justamente pelas parcelas de menor renda da população. "O desconforto delas é maior e ele é sentido, principalmente, a cada vez que elas vão ao supermercado", pondera ele. "Elas compram menos bens e trocam de marca", avalia ele. A perda das classes de menor renda é maior, explica ele, porque em sua cesta de consumo o peso dos alimentos e dos serviços públicos (como energia e transporte) é maior e esses foram os itens que mais subiram.

A mudança nos hábitos de consumo apareceu na pesquisa regular com 200 consumidores que o Sincovaga realiza. Na pesquisa de julho, 59% deles informaram que já trocaram as marcas tradicionais pelas concorrentes de mesmo nível e 50% compraram produtos populares em substituição às marcas tradicionais, sendo que 52% optaram por fazê¬-lo nos itens de higiene e limpeza e 41% em alimentação básica (arroz, feijão, macarrão, carnes). "Esse processo de substituição começou há um ano e tem crescido", diz Álvaro Furtado, presidente do Sincovaga. Ele diz que esse movimento é mais forte "nas periferias, onde a classe que ascendeu socialmente está com a renda muito comprometida pelos compromissos que assumiu nos últimos anos", como a conta do celular, a prestação do carro e às vezes até da casa própria.

 Para Pina, da Fecomercio, a situação tende a se agravar quando o desemprego aumentar, pois ele vai afetar diretamente a renda de uma parte das famílias. Além disso, observa, pelos próximos dois a três anos, o salário mínimo não terá correção real e as negociações salariais em curso já mostram uma maior dificuldade das categorias em negociar reajuste real. "O desemprego vai será maior no chão da fábrica e também em serviços, atingindo diretamente a população de menor renda e a classe média", acrescenta. (Valor Econômico)

 
 
Perdas com a Lei Kandir atingem R$ 34,6 bilhões

Um recente estudo elaborado pela Receita Estadual traz a valores presentes, corrigidos pelo IGP-DI, o que muitos ainda identificam como "prejuízos" da Lei Kandir. O levantamento crava em R$ 34,6 bilhões a diferença entre a arrecadação que deixou de ingressar nos cofres públicos após as desonerações (R$ 47,32 bilhões) e a quantia desembolsada pelo governo federal como forma de compensação ao Rio Grande do Sul (R$ 12,67 bilhões).

A cifra equivale a 63,3% ou quase dois terços da dívida atual do Estado com União, avaliada em R$ 54,8 bilhões. O montante, segundo informa o subsecretário da Receita Estadual, Mario Luis Wunderlich dos Santos, seria suficiente para cobrir o déficit financeiro gaúcho por um período de seis anos.

Criada em 13 de setembro de 1996, a Lei Complementar nº 87 regulamentou a cobrança do ICMS pelos estados e instituiu a isenção do imposto sobre as exportações de produtos primários e semielaborados. Quase duas décadas depois de sua promulgação, a também chamada Lei Kandir - em referência ao autor do projeto, o então ministro do Planejamento Antônio Kandir - ainda gera polêmicas. No foco central da discussão está a promessa não cumprida pela União de ressarcimento das perdas de arrecadação nos estados.

 
Santos lembra que a Lei Kandir é fruto de um contexto que não pode ser desprezado. Até então, o texto original da Constituição Federal de 1988 estabelecia imunidade do ICMS somente para as exportações de produtos industrializados. A competência de regulamentar a totalidade das desonerações deveria ser feita por uma lei complementar.

A tese ganhou maior dimensão na segunda metade da década de 1990, com a implementação do Plano Real. Na ocasião, a balança comercial brasileira passou a ser deficitária e o superávit comercial de US$ 10 bilhões, obtido em 1994, transformou-se em déficits em 1995 (US$ 3,4 bilhões) e em 1996 (US$ 5,6 bilhões).

Há 19 anos, a Lei Kandir, além de ampliar a base de desoneração - que antes atingia só os produtos industrializados - para os primários e semielaborados, ainda isentou os bens de capital. As empresas passaram a contar com créditos gerados pela aquisição de ativos permanentes.

Havia também, conforme explica o então secretário da Fazenda do governo de Antônio Britto (1995-1999), Cézar Busatto, uma questão de coerência. Ou seja, dentro de um sistema tributário, "exportar os impostos" embutidos no preço era algo que se tornava insustentável para a competitividade. "Era evidente que traria prejuízos ao Tesouro. Nosso esforço foi para estabelecer uma compensação integral ou a maior possível", recorda.

A ideia, explica Busatto, era que a economia rapidamente fosse ajustada a uma nova realidade. Com a redução de impostos, naturalmente, uma convergência de fatores - como aumento da produção, do emprego e da renda - traria um impulso para consolidação de efeitos multiplicadores. "Compreendíamos que, em longo prazo, haveria esse fator positivo. Acontece que a discussão se alterou, pois a compensação inicial era prevista pelo volume das exportações. Depois, foi transformado em uma espécie de subsídio ao Estado, previsto pelo orçamento da União. Aí houve um desvirtuamento do processo", afirma.

Inicialmente, a lei estabeleceu o chamado seguro-receita. O dispositivo funcionava como uma espécie de complemento para as baixas sofridas pela arrecadação. No primeiro ano de vigência, de fato, as compensações chegaram a 64% das perdas arrecadatórias e, em 1998, o ressarcimento atingiu 79%, com um desembolso de R$ 1,59 bilhão por parte da União.

A partir de 1998, os percentuais das desonerações reembolsados pela União inauguraram uma verdadeira queda livre. Ano após ano, o tombo se repetiu até que o repasse cobrisse apenas 6% das baixas arrecadatórias, em 2013, quando, de uma perda bruta de arrecadação de ICMS estimada em R$ 3,56 bilhões pela Receita Estadual, somente R$ 210,9 milhões foram devolvidos aos cofres do Rio Grande do Sul. (Jornal do Comércio)

 
 
Aumento do ICMS será votado nesta terça-feira pela Assembleia gaúcha

Os deputados estaduais votam amanhã os projetos que preveem os aumentos nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Os dois projetos enviados pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) estabelecem uma ampliação de 17% para 18% na alíquota básica do ICMS e de até cinco pontos percentuais nas alíquotas nominais de mercadorias e serviços dos setores de combustíveis, comunicação (telefonia), bebidas e energia elétrica. Mesmo com resistência de deputados da base aliada, o Executivo acredita em uma aprovação.

A votação do ICMS deverá ser tensa e marcada por longas discussões no plenário da Assembleia Legislativa. Com público limitado em 290 pessoas nas galerias - senhas serão divididas entre setores contrários e favoráveis ao tarifaço - e policiamento intenso dentro e fora do Parlamento, a votação será um teste de lealdade para a base de Sartori.

A oposição formada por PT, PCdoB e P-Sol já declarou voto contrário ao aumento. O PTB e o PPL, que têm postura independente no Legislativo, também votam contra. Juntos, os partidos somam 19 dos 55 deputados estaduais - as legendas têm 20 cadeiras na Casa, mas a deputada Manuela d'Ávila, do PCdoB, está em licença-maternidade.

O Executivo acredita na vitória apesar de a maioria declarar voto contrário ao aumento de impostos. O PMDB, partido do governador, é o único no qual todos os deputados declararam voto favorável. No PSDB, apenas Jorge Pozzobom vota contrário. PMDB e PSDB somam 11 votos.

No restante da base aliada, os discursos são de contrariedade com o aumento de impostos, mas a tendência é de aprovação. O PP, com oito deputados, havia se comprometido inicialmente com os empresários a rejeitar a matéria, mas deve se manter fiel ao governo.
Partidos com menos representação, como o PSB, PV, PR, PRB, PSD e PPS têm discurso semelhante, mas devem acompanhar a sinalização do Executivo. A maior expectativa é em relação ao voto do PDT. Com uma bancada de oito deputados, a legenda tem afirmado que votará a favor do aumento somente por tempo determinado, de até quatro anos - o que o governo garante que não acontecerá.

A pressão contra o projeto reúne empresários e trabalhadores. Entidades como a Fiergs, Fecomércio e Federasul dialogaram com todas as bancadas e com o Executivo em busca da rejeição das matérias. No lado do funcionalismo, as mais de 40 entidades que representam os servidores públicos estaduais preparam o Dia Estadual de Greves, Paralisações, Protestos e Manifestações contra as medidas. Com o espaço em plenário limitado, os trabalhadores se organizam para exibir a votação em um telão, na Praça da Matriz.

Favorável ao projeto, a Famurs, que reúne os prefeitos gaúchos, se mobiliza para pressionar pela aprovação do ICMS, já que os municípios têm direito a parte da arrecadação do tributo. (Jornal do Comércio)

 
Auditoria do serviço no RS
O secretário substituto de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luís Rangel, anunciou nesta semana que as defesas agropecuárias dos Estados de Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul serão auditadas entre setembro e outubro. Apesar de não explicitar os motivos, Rangel apontou como primordial uma maior integração entre estados, municípios e setores produtivos para dar efetividade ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade (Suasa). Destacou ainda que o Mapa está tomando as providências para fortalecer o sistema. "Os mecanismos de coordenação e gestão estão sendo implantados a partir da estruturação de um ambiente institucional específico para isso", disse. O diretor do Departamento de Defesa Agropecuária, Fernando Groff, ainda não recebeu comunicado oficial do Mapa. Mas presume que as auditorias sejam avaliações de rotina dos programas sanitários, feitas a cada dois anos. "O objetivo é mensurar se a inserção das unidades está ocorrendo satisfatoriamente", destacou. (Correio do Povo)
 
 

    

 

         

 
 


 

Porto Alegre, 18 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.109

 

Sindilat responde informação sobre caixinha estufada na mídia

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, fez manifestação à imprensa na tarde desta quinta-feira (17/9) para corrigir informações que estavam sendo veiculadas de que a ocorrência de caixinhas de leite estufadas estaria relacionada à fraude. Em contato com a Rádio Gaúcha (AM 600MHz/FM 93.7), o dirigente explicou que o estufamento é resultado de microfuros na embalagem, um fato que pode ocorrer tanto no processo industrial quanto no transporte. Nestes casos, o ar consegue entrar em contato com o leite, estufando a embalagem e deixando o produto impróprio para consumo.   "O sindicato esclareceu à imprensa que se estavam anunciando algo equivocado. A emissora prestou a informação correta ao ouvinte e ao consumidor", pontuou Guerra. Nesses casos, o consumidor deve procurar o estabelecimento comercial e providenciar a troca do produto. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Mapa reforça importância da cooperação para fortalecer sanidade agropecuária
A necessidade de maior integração dos entes federativos e do setor produtivo para adesão ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) foi um dos temas tratados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta quarta-feira (17), durante audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado.
 
"Precisamos construir uma defesa agropecuária com responsabilidades compartilhadas entre os diversos agentes deste segmento, sejam eles a União, os estados e os municípios, além de outras instituições envolvidas com agropecuária e a produção de alimentos", disse o secretário substituto de Defesa Agropecuária, Luís Rangel, que representou o Mapa na audiência que debateu a política de defesa agropecuária.

Na reunião, Rangel também apresentou os objetivos do Suasa e o panorama da defesa agropecuária no país. Ele observou que o Decreto nº 5.741, de 2006, define o Mapa como instância central e superior, com a responsabilidade de organizar e definir as relações entre as autoridades do Suasa, além de estabelecer os objetivos e metas a alcançar.

De acordo com ele, o Mapa também tem tomado providências para fortalecer o sistema. "Os mecanismos de coordenação e gestão do Suasa estão sendo implantados a partir da estruturação de um ambiente institucional específico para isto, com a nova Coordenação-Geral de Articulação Interna do Mapa."

Segundo Rangel, o Mapa agendou para setembro e outubro, por meio do Sistema do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), auditorias dos serviços de defesa agropecuária do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais.

Participaram da audiência representantes de secretarias estaduais de Agricultura, da Confederação Nacional de Municípios (CNM), do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária, da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e de associações ligadas ao setor agropecuário. (MAPA)

 
 
Exportações têm pior resultado desde 2006
A s exportações gaúchas somaram 1,59 bilhão de dólares em agosto, uma queda de 9,2% ante o mesmo período de 2014. É o nível mais baixo para o mês desde 2006. Esse resultado negativo é ligado principalmente à indústria de transformação, que teve retração de 14,7% e respondeu por 67,1% (1,07 bilhão de dólares) de tudo que o Estado vendeu. "Os contratos de exportação ainda não incorporaram a desvalorização mais recente da taxa de câmbio. Esse efeito benéfico, no entanto, é um mero paliativo, diante da fraqueza da demanda externa e do forte aumento dos custos de produção, que resultam na perda de competitividade das nossas mercadorias", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, ao avaliar a balança comercial. 

Praticamente a metade das perdas pode ser explicada pelo recuo de 39,4% dos embarques do segmento de Tabaco. As outras categorias que também apresentaram contribuições negativas relevantes foram Couro e Calçados (- 30,1%), Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (- 28,6%), Máquinas e Equipamentos (-14,6%) e Produtos Alimentícios (- 7,9%). Por sua vez, os Produtos Básicos (commodities) tiveram um leve crescimento (3,3%), impulsionados pelas vendas de soja para a China (4,3%). 

Quanto aos parceiros comerciais, a China obteve o primeiro lugar (515,3 milhões de dólares), uma alta de 4,7%. A segunda posição ficou com os Estados Unidos (128,1 milhões), que reduziram em 14,2% as encomendas e compraram principalmente tabaco não manufaturado. Depois, a Argentina (99,2 milhões), que diminuiu em 17,6% suas compras.

Ainda em agosto, as importações totais caíram 43,4%, somando 734 milhões de dólares - valor mais baixo para o mês desde 2005. Todas as categorias industriais tiveram quedas. A principais foram Combustíveis e Lubrificantes (- 61,2%) e Bens Intermediários (-51,5%).

Nos oito primeiros meses, as exportações totais do Estado encolheram 9,7% (11,5 bilhões de dólares), com a indústria retraindo 10,7% (7,86 bilhões). As maiores perdas: Coque e Derivados de Petróleo (- 84,9%) e Máquinas e Equipamentos (-19,0%). (Correio do Povo)

 
 
Fed mantém taxa de juros inalterada nos EUA
Citando preocupações com o exterior, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) manteve inalterada a taxa básica de juros entre 0% e 0,25%. A decisão teve 9 votos a favor e 1 contra. Apesar de não deixarem claro quando vai haver a primeira alta dos juros nos EUA, os dirigentes da instituição acreditam que ela vai ocorrer ainda neste ano.

"Desenvolvimentos econômicos e financeiros globais recentes podem restringir um pouco a atividade econômica e são suscetíveis de colocar ainda mais pressão descendente sobre a inflação no curto prazo", diz o Fed. O texto cita ainda que os dirigentes vão "acompanhar os acontecimentos no exterior", em um sinal de elevada preocupação de que o crescimento lento no exterior possa prejudicar a economia dos EUA.

A decisão mostrou que 13 dos 17 dirigentes acreditam que vá haver uma elevação de juros em dezembro, embora sem citar quando isso vai ocorrer. Na reunião de 15 de junho, apostavam em uma alta até o final do ano. As duas próximas reuniões do Fed são em outubro e dezembro.

Os juros estão na faixa entre 0% e 0,25% desde dezembro de 2008. A última vez que o BC norte-americano iniciou um período de aperto monetário foi em junho de 2006, quando a inflação estava em 4%. Hoje, a 0,2% nos últimos 12 meses, o indicador continua longe da meta do Fed, de 2%. Já o desemprego está em 5,1%, a menor taxa mensal desde abril de 2008 e próximo do considerado pleno emprego (5%), mas ainda abaixo da taxa registrada em junho de 2006, 4,6%.

A inflação e o desemprego são os dois principais medidores econômicos usados pelo Fed. Mas há outros sinais de que o crescimento não atingiu velocidade de cruzeiro. O PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre de 2015 foi estimado em 0,6% positivo. No segundo trimestre, a taxa ganhou fôlego, registrando crescimento de 3,7%. A média anual projetada para a expansão da atividade econômica em 2015 está na casa de 2%.

O único voto dissidente na reunião foi do dirigente da distrital de Richmond, Jeffrey Lacker. Ele queria elevar a taxa de juros em um quarto de ponto percentual, o que não é uma surpresa. No começo do mês, ele afirmou que havia fortes motivos para elevar a taxa de juros agora. "Eu não estou argumentando que essa economia é perfeita, de jeito nenhum, mas também não está mal, fazendo com que a elevação dos juros necessite voltar à cena", disse Lacker em discurso no dia 4 de setembro.

Em tom ponderado, a presidente da instituição, Janet Yellen, afirmou que a queda dos preços do petróleo e a valorização do dólar colocaram pressão maior sobre a inflação. No entanto, "os efeitos da alta do dólar e da queda no petróleo sobre a inflação devem ser transitórios", sinalizando para que o aperto monetário comece até o final do ano.

Apesar disso, alguns analistas comentaram que o tom do comunicado do Fed e de Janet Yellen sugere que uma elevação pode não vir neste ano. "Eu acho que o sentimento suave nos comentários e o aumento no número de dirigentes que adiaram suas expectativas (para a elevação) sugerem que o primeiro trimestre (de 2016) também está em jogo", disse George Zivic, da Oppenheimer.

Decisão dá fôlego à economia brasileira, avalia consultoria

A decisão do Federal Reserve de manter as taxas de juros em níveis próximos de zero dá um fôlego a mais para a economia brasileira, avalia o economista Thiago Biscuola, da RC Consultores. Se o banco central dos EUA tivesse anunciado a alta na reunião desta quinta-feira, o Brasil poderia enfrentar uma fuga de capital.

Para ele, o aumento dos juros deve ficar só para o ano que vem, como já previa a RC antes da decisão. "Apesar da preocupação com o Fed, é importante entender que o 'overshoot' do câmbio no Brasil se dá muito mais por fatores internos, como a política fiscal e econômica do governo, do que externos", afirma.

Embora muitas carteiras de ativos já estejam posicionadas para a alta dos juros, Biscuola acredita que haverá um impacto negativo quando a decisão for finalmente tomada. "Será como a perda do grau de investimento. Todo mundo sabia que ia acontecer, mas mesmo assim o rebaixamento fez preço", disse. (Jornal do Comércio)

 

No radar
O vice-ministro da Agricultura e Alimentação da Alemanha, Robert Kloos, estará no Rio Grande do Sul hoje e amanhã. Entre as atividades previstas pela delegação europeia, está uma visita à Cooperativa Languiru, em Teutônia. (Zero Hora)​
 

 

    

 

O debate sobre os Possíveis Cenários da Produção Leiteira abriu, na noite de quarta-feira (16/9), o 9º Fórum Tecnológico do Leite, em Teutônia. O evento, realizado no auditório do Colégio Teutônia, deve receber centenas de agricultores familiares, técnicos e pesquisadores da área até esta sexta-feira (18/9). Na programação, estão painéis e palestras, além de atividades de campo, concurso do leite em metro e a inédita Escolinha do Leite, que levará informações sobre a cadeia produtiva para crianças de seis a dez anos das redes municipal, estadual e particular.
Organizado pelo Colégio Teutônia, o Fórum tem como tema “Produção leiteira: tendências, possibilidades e cenários” e celebra o Dia Estadual do Leite, comemorado sempre na terceira quarta-feira do mês de setembro. O painel de abertura contou com a participação do presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra; do secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR), Tarcísio Minetto; do presidente da cooperativa Languiru, Dirceu Bayer; do presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL), Ernesto Krug, e outras lideranças. “Temos de qualificar, com vistas a garantir produtividade e fortalecimento do segmento para os agricultores”, analisou Minetto.
A programação teve sequência nesta quinta-feira (17/9) com palestras e paineis. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, representou o sindicato nos debates. 

 

Com informações Emater/RS

Crédito fotos: Leandro Augusto Hamester

         

 
 


 

Porto Alegre, 17 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.108

 

  Nota Oficial - Sindilat

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) vem a público manifestar-se sobre o caso de adulteração de leite deflagrado pela Operação Leite Compen$ado 9 nesta quinta-feira (17/9) no município de Esmeralda:

1)    O Sindilat apoia integralmente a operação promovida pelo Ministério Público do RS e Ministério da Agricultura no intuito de assegurar a qualidade do leite produzido em todos os municípios do Estado do Rio Grande do Sul.

2)    O sindicato repudia qualquer tipo de ação que resulte em adulteração do leite. É importante ressaltar que o leite é um alimento de alto valor nutricional e utilizado na alimentação de milhares de pessoas, principalmente crianças e idosos. Qualquer ação de adulteração deve ser vista como um ato de agressão à saúde humana e punida com o rigor da lei.

3)    As empresas associadas ao Sindilat primam pela qualidade do leite que chega ao consumidor e, para isso, investiram e continuam investindo em equipamentos de última geração para controle de laboratório das cargas de leite de forma a coibir quaisquer movimentos que, mesmo externos à indústria, possam ameaçar a produção de lácteos. 

 
 
Debate sobre cenários da produção abre 9º Fórum Tecnológico do Leite Teutônia
 
Alexandre Guerra
Crédito: Leandro Augusto Hamester
 
O debate sobre os Possíveis Cenários da Produção Leiteira abriu, na noite de quarta-feira (16/9), o 9º Fórum Tecnológico do Leite, em Teutônia. O evento, realizado no auditório do Colégio Teutônia, deve receber centenas de agricultores familiares, técnicos e pesquisadores da área até esta sexta-feira (18/9). Na programação, estão painéis e palestras, além de atividades de campo, concurso do leite em metro e a inédita Escolinha do Leite, que levará informações sobre a cadeia produtiva para crianças de seis a dez anos das redes municipal, estadual e particular. 
 
Organizado pelo Colégio Teutônia, o Fórum tem como tema "Produção leiteira: tendências, possibilidades e cenários" e celebra o Dia Estadual do Leite, comemorado sempre na terceira quarta-feira do mês de setembro. O painel de abertura contou com a participação do presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra; do secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR), Tarcísio Minetto; do presidente da cooperativa Languiru, Dirceu Bayer; do presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL), Ernesto Krug, e outras lideranças. "Temos de qualificar, com vistas a garantir produtividade e fortalecimento do segmento para os agricultores", analisou Minetto.

A programação teve sequência nesta quinta-feira (17/9) com palestras e painéis. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, representou o sindicato nos debates. (Assessoria de Imprensa Sindilat, com informações Emater/RS)

 
Público presente
Crédito: Leandro Augusto Hamester
 
Darlan Palharini
Crédito: Leandro Augusto Hamester
 
Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 17 de Setembro de 2015, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Agosto de 2015 e a projeção dos preços de referência para o mês de Setembro de 2015. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)

 
 
Três entidades com sugestões

A consulta pública que o Ministério da Agricultura (Mapa) está fazendo sobre o Programa de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal receberá contribuições de pelo menos três entidades do Rio Grande do Sul. A Farsul integrou o grupo que elaborou a proposta da Confederação Nacional da Agricultura já entregue Mapa. Conforme o consultor de sanidade da Farsul, Luiz Alberto Pitta Pinheiro, entre as sugestões está o aumento da validade do certificado de propriedade livre das doenças, que hoje é de seis meses, para 12 meses.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV/RS) tem uma sugestão definida. O coordenador de Fiscalização e Orientação Profissional do CRMV/RS, Mateus Lange, relatou que a proposta é que o profissional habilitado ao diagnóstico das duas doenças e o profissional credenciado para vacinação contra a brucelose tenham a anotação de responsabilidade homologada no Conselho. Já a Gadolando, de acordo com seu superintendente técnico, José Luiz Rigon, sugere que seja feito o controle -- exames e vacinas -- de todos os animais das propriedades que entregam leite às indústrias. (Correio do Povo)

 

No radar
Os fiscais federais agropecuários paralisam as atividades a partir de hoje, por tempo indeterminado. Entre os serviços afetados pela greve da categoria, estão serviços de inspeção em frigoríficos, portos e aeroportos. (Zero Hora)

 

As doações do Sindilat em comemoração ao Dia Estadual do Leite também incluíram o Instituto do Câncer Infantil (ICI), de Porto Alegre, e a Fundação de Proteção Especial (FPE), contemplados com 500 litros de leite cada. Ao lado do presidente Alexandre Guerra em encontro no final da manhã desta quarta-feira (16/9), a gerente institucional do ICI, Valéria Foletto, ressaltou que a falta do alimento é uma das principais dificuldades da instituição, custeada integralmente pela colaboração da comunidade e da iniciativa privada. “Por mês, 120 famílias recebem nossas cestas básicas. São duas a três caixas de leite por cesta. E não é sempre que conseguimos suprir essa necessidade”, disse.

 

Foto:Cristina Kehl

Para auxiliar no enfrentamento da crise que assola os hospitais públicos gaúchos, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) realizou, nesta quarta-feira (16/9), em comemoração ao Dia Estadual do Leite, doação de 24 mil litros de leite para dois importantes centros de atendimento: o Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) e Hospital Centenário, de São Leopoldo. Cada um receberá mil litros mensais durante 12 meses.

A entrega foi oficializada em solenidades marcadas pela emoção e sentimento de gratidão. Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que começou o dia entregando a doação ao presidente da Fundação Hospital Centenário de São Leopoldo, Gilso Gotardo, é uma honra poder ajudar entidades que, assim como o sindicato, trabalham em prol do bem-estar da sociedade. “Fazemos essa doação para contribuir com a qualidade de vida dos pacientes e porque sabemos das necessidades dessas instituições”, salientou.

Gotardo pontuou que a doação expõe uma preocupação efetiva do Sindilat não só com o hospital, mas com a saúde do Estado como um todo. “Mais do que um valor financeiro, esse gesto mostra a participação da sociedade”. Segundo ele, os 12 mil litros de leite doados representam um terço no consumo anual do hospital. “É extremamente significativo e gratificante”, enfatizou.

Em Ijuí, a primeira carga de mil litros foi entregue já na tarde desta quarta-feira ao Hospital de Caridade, volume que reponde por 36% do consumo total da instituição. Segundo o diretor-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que foi até o município para participar do ato solene, a ação busca valorizar o Interior do Rio Grande do Sul. “As indústrias gaúchas estão no Interior do Estado, assim como os produtores. Então, nada mais justo do que, no Dia do Leite, realizar uma ação para essas comunidades”, frisou Palharini.

O presidente do Hospital de Caridade de Ijuí, Cláudio Matte Martins, agradeceu entusiasmado pela parceria. "Os 245 hospitais ligados à Federação das Santas Casas do RS passam por profunda dificuldade financeira por falta de repasses. A responsabilidade social de entidades representativas da cadeia produtiva gaúcha, como o Sindilat, nos traz a garantia de que, unidos, somos mais. Faremos uma economia de R$ 24 mil a partir dessa doação de leite. Os 120 municípios da área de abrangência do HCI agradecem de coração", disse.

Foto: Prefeitura de São leopoldo e Allan Fonseca

 

 


 

Porto Alegre, 16 de setembro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.107

 

  Doações a hospitais marcam o Dia Estadual do Leite

Para auxiliar no enfrentamento da crise que assola os hospitais públicos gaúchos, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) realizou, nesta quarta-feira (16/9), em comemoração ao Dia Estadual do Leite, doação de 24 mil litros de leite para dois importantes centros de atendimento: o Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) e Hospital Centenário, de São Leopoldo. Cada um receberá mil litros mensais durante 12 meses.

A entrega foi oficializada em solenidades marcadas pela emoção e sentimento de gratidão. Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que começou o dia entregando a doação ao presidente da Fundação Hospital Centenário de São Leopoldo, Gilso Gotardo, é uma honra poder ajudar entidades que, assim como o sindicato, trabalham em prol do bem-estar da sociedade. "Fazemos essa doação para contribuir com a qualidade de vida dos pacientes e porque sabemos das necessidades dessas instituições", salientou.

Gotardo pontuou que a doação expõe uma preocupação efetiva do Sindilat não só com o hospital, mas com a saúde do Estado como um todo. "Mais do que um valor financeiro, esse gesto mostra a participação da sociedade". Segundo ele, os 12 mil litros de leite doados representam um terço no consumo anual do hospital. "É extremamente significativo e gratificante", enfatizou.

Em Ijuí, a primeira carga de mil litros foi entregue já na tarde desta quarta-feira ao Hospital de Caridade, volume que reponde por 36% do consumo total da instituição. Segundo o diretor-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que foi até o município para participar do ato solene, a ação busca valorizar o Interior do Rio Grande do Sul.  "As indústrias gaúchas estão no Interior do Estado, assim como os produtores. Então, nada mais justo do que, no Dia do Leite, realizar uma ação para essas comunidades", frisou Palharini.  

O presidente do Hospital de Caridade de Ijuí, Cláudio Matte Martins, agradeceu entusiasmado pela parceria. "Os 245 hospitais ligados à Federação das Santas Casas do RS passam por profunda dificuldade financeira por falta de repasses. A responsabilidade social de entidades representativas da cadeia produtiva gaúcha, como o Sindilat, nos traz a garantia de que, unidos, somos mais. Faremos uma economia de R$ 24 mil a partir dessa doação de leite. Os 120 municípios da área de abrangência do HCI agradecem de coração", disse. 
 
 
Mais entregas na Capital

As doações do Sindilat em comemoração ao Dia Estadual do Leite também incluíram o Instituto do Câncer Infantil (ICI), de Porto Alegre, e a Fundação de Proteção Especial (FPE), contemplados com 500 litros de leite cada. Ao lado do presidente Alexandre Guerra em encontro no final da manhã, a gerente institucional do ICI, Valéria Foletto, ressaltou que a falta do alimento é uma das principais dificuldades da instituição, custeada integralmente pela colaboração da comunidade e da iniciativa privada. "Por mês, 120 famílias recebem nossas cestas básicas. São duas a três caixas de leite por cesta. E não é sempre que conseguimos suprir essa necessidade", ressaltou.  

Presidente Alexandre Guerra com presidente da Fundação Hospital Centenário de São Leopoldo, Gilso Gotardo, e equipe de nutricionistas
Crédito: Prefeitura de São Leopoldo


Darlan Palharini em entrega ao presidente do Hospital de Caridade de Ijuí, Cláudio Matte Martins
Crédito: Allan Fonseca


Alexandre Guerra em entrega à gerente institucional do ICI, Valéria Foletto
Crédito:Cristina Kehl
 
 
 
Leite sobe no exterior e Brasil fica competitivo
Os preços dos lácteos no mercado internacional voltaram a um patamar que, com a valorização do dólar sobre o real, começam a deixar o produto brasileiro novamente competitivo na exportação. Ontem, no terceiro pregão realizado depois que a cooperativa neozelandesa Fonterra anunciou que reduziria sua oferta de lácteos nos leilões quinzenais da plataforma Global Dairy Trade (GDT), os preços tiveram forte, alta mais vez. 
 
O leite em pó integral subiu 20,6% sobre o leilão anterior, para um preço médio de US$ 2.495 por tonelada, enquanto o leite em pó desnatado teve alta de 17%, para um preço médio de US$ 1.992, conforme dados divulgados pela plataforma. Os preços negociados no leilão são referência para o mercado internacional de lácteos. 
 
 
Desde que a redução da oferta pela Fonterra foi anunciada, a cotação do leite em pó integral subiu 56,9% e a do desnatado, 40,38% no leilão da plataforma online. A Fonterra, maior exportadora de lácteos do mundo, anunciou, em 13 de agosto, que reduziria sua oferta nos leilões, numa tentativa de conter a queda contínua dos preços, que haviam atingido baixas históricas. 
 
A redução da oferta no leilão pela Fonterra continua sendo a principal razão para a alta das cotações, afirmou Valter Galan, analista da consultoria especializada em lácteos MilkPoint. Mas também há sinais de que a menor oferta no leilão também atraiu compradores de volta, disse. Segundo dados da plataforma GDT, foram vendidas ontem 36.050 toneladas de produtos lácteos e houve 186 participantes, o maior número desde setembro de 2014. 
 
Galan observou que apenas os fundamentos atuais do mercado não justificariam uma alta tão forte. "A produção [de leite] no mundo continua a subir, inclusive na Nova Zelândia, e a China continua com estoques elevados". Ele acrescentou que Argélia e México entraram no mercado comprando, mas esse movimento não compensaria a redução dos volumes da China. 
 
Ao patamar de US$ 2.500 por tonelada, alcançados no leilão de ontem, e com o dólar na casa dos R$ 3,95, as exportações de leite em pó a partir de algumas regiões do Brasil ficariam viáveis. "Hoje, o custo do leite para ser competitivo na exportação tem de ser R$ 0,94 por litro. Em algumas regiões, do Rio Grande do Sul, o leite está em R$ 0,88 o litro nos negócios do spot", indicou. 
 
"Provavelmente, não vamos exportar muito, mas se a alta no leilão GDT se traduzir em tendência de mercado, o Brasil ficará competitivo para exportar", disse. 
 
De acordo com Rafael Ribeiro, analista da Scot, com um câmbio a R$ 3,90, a exportação já é viável. Ele informou que os preços do leite em pó no mercado interno variam hoje entre R$ 9,00 e R$ 11 por quilo no atacado. Com a cotação registrada no leilão e um dólar de R$ 3,85, o preço na exportação seria equivalente a R$ 9,60 por quilo. Ribeiro acredita que os preços internacionais devem seguir firmes, com o ajuste da oferta. "Mas não vejo o leite voltando aos níveis de US$ 5 mil", disse. Esse patamar foi registrado no fim de 2013. 
 
O Brasil começa a recuperar a competitividade, mas no mês passado a exportação de lácteos voltou a crescer. O volume alcançou 8,241 mil toneladas, 22,8% mais do que em agosto de 2014. Outra vez, a Venezuela foi a responsável pelo avanço. A J&F, controladora da Vigor e da JBS, embarcou em torno de 6 mil toneladas de leite em pó ao país, por cerca de US$ 5.800 por tonelada. (Valor Econômico) 
 
 
Fonterra mantém sua previsão de produção de leite

A cooperativa neozelandesa, Fonterra, manteve sua previsão de volume de produção de leite para a estação de 2015-16, em 1,589 bilhão de quilos de sólidos do leite (18,9 bilhões de quilos de leite), que é 2-3% menor do que a quantidade captada na estação anterior.

O diretor de assuntos cooperativos da Fonterra, Miles Hurrell, disse que apesar de a Fonterra ter previsto um declínio de 2-3% nos volumes, há evidências de que os produtores estejam reduzindo sua produção, o que poderia levar a uma diminuição na previsão de produção à medida que a estação avança.

"Os produtores estão respondendo à menor previsão do preço do leite retornando para práticas agrícolas mais tradicionais. Eles estão reduzindo o uso de suplementos nutricionais e reduzindo as taxas de lotação por hectare à medida que se concentram na utilização de pastagem. Dados do mercado de várias fontes independentes mostram que as vacas estão sendo abatidas a taxas maiores do que na estação anterior, enquanto muitos de nossos produtores também estão informando que esperam reduções significativas no volume com relação ao ano anterior. Além disso, atualmente nossa captação diária média de leite está menor do que no mesmo período do ano anterior".

"Entretanto, ainda está no começo da estação e qualquer previsão nesse ponto é muito dependente das condições climáticas, que até agora estão ruins para a produção. Dadas esses fatores variáveis, decidimos manter nossa atual previsão de volume produzido nesse estágio inicial da estação". (As informações são da Fonterra)
 

Farsul divulga índices de inflação do agronegócio de agosto
Os preços pagos aos produtores obtiveram uma alta de 4,45% no mês de agosto. Este é o segundo mês consecutivo com resultado positivo, o que garantiu que o Índice de Inflação da Receita dos Produtores (IIPR) superasse o IPCA no acumulado do ano. Enquanto o IIPR chegou a 7,44%, o IPCA registrou 7,06% e o IPCA Alimentos, 7,30%. Desde 2012 este fato não acontecia. Os dados estão no relatório divulgado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul relativo ao mês de agosto de 2015. (Farsul)