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Porto Alegre, 06 de outubro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.121

 

Leilão GDT: leite em pó integral sobe e se aproxima dos 3 mil dólares por tonelada
 
O resultado do leilão GDT desta terça-feira (6/10) apresentou novamente uma alta, dessa vez de 9,9% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$2.834/tonelada.
O leite em pó integral apresentou alta de 12,9%, sendo comercializado a US$ 2.824/tonelada. O leite em pó desnatado também continuou a subir, apresentando 13,4% de crescimento (US$2.267/tonelada) e, no mesmo caminho, o queijo cheddar também mostrou leve alta, com preços de US$3.234/tonelada (0,5% sobre o último leilão).
 
Apesar da alta, os volumes de venda no leilão GDT não apresentaram recuperação, inclusive sendo menores que os apresentados no ultimo leilão. Na comparação com o primeiro leilão de outubro de 2014, os volumes comercializados foram 36% menores. 
Os contratos para entrega futura de leite em pó integral apontam para uma manutenção dos preços no patamar entre US$2.800 e US$2.900/ton. 
Tabela 1 - Preços de leite em pó integral para entregas futura
 
Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

A Fonterra prevê uma redução na produção de leite na Nova Zelândia, estimando uma queda de 2 - 3% no ano safra entre 2015/16, o que tem estimulado as cotações de leite no mercado internacional. (Fonte:  MilkPoint & Global Dairy Trade)

 
 
 
Sperotto é reeleito presidente da Farsul

O atual presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, 77 anos, venceu a eleição da entidade para o triênio 2016/2017/2018 ocorrida hoje (5/10), em Porto Alegre, na sede da Federação. Sperotto recebeu 104 votos de um total de 133 sindicatos que participaram do pleito. João Batista Silveira, candidato da outra chapa, teve 29 votos. 
A vitória conduz Sperotto ao seu sétimo mandato consecutivo à frente da Farsul, consolidando-o como o líder que mais tempo permaneceu no comando da entidade. O novo mandato tem início em 1º de janeiro de 2016. 
Em seu discurso após o resultado do pleito no auditório da entidade, Sperotto destacou a posição de grandeza dos participantes do processo eleitoral, seguindo princípios de lealdade. "Essa conduta permeada pela dignidade e postura faz parte da história de 88 anos da Farsul, uma entidade que não tem inimigos", afirmou. O presidente eleito ressaltou que a sua gestão estará aberta para ouvir e receber proposições de todos para serem analisadas no conjunto. "Mantemos uma sequência de gestões com propostas diferentes. Neste novo mandato, avaliaremos o que foi cumprido e o que faltou realizar de nosso planejamento estratégico em vigência, e fazer as adequações necessárias", disse. 
Sperotto destacou que a atividade agropecuária vive hoje um momento excepcional, em que demais setores de economia estão amargando uma situação difícil. No entanto, esse cenário não reduzirá os seus esforços e da sua equipe na busca constante de um melhor ambiente de negócios para o setor. "Já temos uma reunião marcada em 14/10 na CNA para buscar um modelo de seguro agrícola efetivo", informou. Ao final, Sperotto fez um agradecimento especial para a sua diretoria, que tomou para si a responsabilidade de montar a chapa. Oito dos 31 integrantes são novos, decisão tomada com objetivo de ampliar a representatividade geográfica do Estado para melhor atender aos pleitos regionais. (Farsul)

Para CNI, novo bloco comercial vai afetar exportações brasileiras e reforça isolamento do país

BRASÍLIA (Reuters) - A Parceria Transpacífico, acordo comercial que une os Estados Unidos e outros 11 países da costa do Pacífico, acendeu um sinal de alerta na indústria brasileira, que prevê um impacto negativo nas exportações aos países que integram o bloco e reforça o isolamento comercial do Brasil.
Em nota a ser divulgada nesta terça-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirma que acompanha "com preocupação" as negociações para o mega-acordo comercial e teme a perda de competitividade no mercado norte-americano e nos países da Ásia incluídos no acordo.
A Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) une Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Peru e Colômbia, Japão, Austrália, Vietnã, Brunei, Malásia e Cingapura em um acordo que derruba barreiras tarifárias e não tarifárias e reúne 40 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. O acordo foi anunciado na segunda-feira.
De acordo com a CNI, no último ano o Brasil exportou para essas economias 31 bilhões de dólares em produtos manufaturados, o que corresponde a 35 por cento de toda a pauta de exportação industrial do país.
"Com a assinatura do tratado, esses países terão cada vez menos barreiras, tarifárias e não tarifárias, no comércio intrabloco", diz a nota da CNI, alertando que o acordo é mais uma mostra "de que o mundo se fecha em grandes blocos e o Brasil e o Mercosul continuam isolados".
A CNI tem cobrado que o Brasil expanda suas tentativas de acordos comerciais, independentemente da ação do Mercosul. Uma das preferências dos empresários é justamente acelerar tratativas com os Estados Unidos -- não de um acordo comercial, impedido pelas regras do bloco sul-americano, mas de derrubada de barreiras não tarifárias.
O próprio ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro, tem defendido essa postura, alegando que os Estados Unidos têm uma tarifa média de importação de 5 por cento, o que, na prática, funciona como uma abertura comercial.
As barreiras maiores são as não tarifárias, de padrões de qualidade, inspeção e sanitárias. O governo recomeçou este ano, depois de um congelamento de quase dois anos nas relações, a negociar acordos de padronização da produção para ampliar o acesso ao mercado norte-americano.
Na nota, a CNI defende ainda que o governo brasileiro acelere as negociações do acordo Mercosul-União Europeia, que poderá ter uma troca de ofertas este ano depois de mais de um ano praticamente sem evoluções. 
Depois de uma retomada promissora em 2012, por iniciativa dos europeus, o acordo perdeu fôlego. Entre outras razões, porque enquanto esperavam uma ação do Mercosul, emperrada pela má vontade argentina em negociar uma proposta que atingisse os 90 por cento das linhas tarifárias acertadas inicialmente, a União Europeia iniciou também uma negociação com os Estados Unidos para um acordo Transatlântico.
Inicialmente com atenção voltada para América do Sul, os europeus passaram a concentrar esforços nas conversas com o governo norte-americano.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu Fonte:br.reuters.com)

Aumento do custo de vida das famílias de baixa renda supera 10% em 12 meses

As famílias de menor renda podem esperar por um aumento do seu custo de vida nos próximos meses. Quem faz a afirmação é o economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), um dos responsáveis pelo Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC¬C1). O indicador mede o avanço dos preços dos produtos consumidos pelas famílias que recebem até 2,5 salários mínimos por mês. Em relatório divulgado nesta segunda-feira, o IPC¬C1 aponta inflação de 10,4% ao longo dos últimos 12 meses. No mesmo período, o IPC¬BR, índice mais amplo, teve aumento de 9,65%. Ou seja: os mais pobres estão com dificuldades maiores do que a população em geral para manter o padrão de consumo. Nos próximos meses, a situação ainda deve se agravar, de acordo com Braz. O economista calcula que o IPC¬C1 se aproximará de 11% até o final do ano. Ele cita o aumento do preço da energia elétrica no Rio de Janeiro programado para novembro e o diesel mais caro como os principais itens a pressionar o indicador. "Como boa parte do nosso transporte é rodoviário, o aumento do combustível deve gerar algum reflexo nos alimentos", diz. Itens como habitação (no qual é incluída a energia elétrica) e a alimentação têm maior peso na cesta da camada de menor renda. O quadro deve começar a ser revertido no ano que vem, justamente por causa dos alimentos. Os principais índices de inflação devem continuar acima de 6,5%, o teto da meta, segundo Braz. Mas o IPC¬C1 deve diminuir em certa medida, principalmente por causa de uma menor pressão dos alimentos. "Provavelmente, teremos chuvas mais regulares, o que torna também mais regular a oferta de alimentos", afirma. A tendência do preço dos laticínios, por exemplo, é de queda, segundo Braz. A lógica é a mesma: as chuvas beneficiam os pastos e, consequentemente, a quantidade de produtos derivados do leite. Por outro lado, o preço do pão deve subir, já que o trigo importado fica mais caro com o real desvalorizado. De qualquer jeito, André Braz diz que a parcela de menor renda da população é quem mais tem sofrido com a inflação. "O rico tem como se proteger com aplicações. O pobre não tem essa opção", afirma. (Fonte: Valor Econômino)

Ministério corre para fazer oferta de redução de tarifas a europeus

Preocupados com a Parceria Transpacífico, Mercosul e União Europeia tentam retomar as negociações para abrir seus mercados, que se arrastam há 16 anos. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, os dois blocos devem trocar ofertas de redução de tarifas de importação no próximo mês. "O acordo Transpacífico põe pressão sobre os europeus, que não podem ficar a reboque dos Estados Unidos", disse Monteiro à Folha. A UE é o destino de 18% das exportações brasileiras. Segundo Monteiro, Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai já têm pronta uma proposta única de abertura de mercado. A Venezuela não vai participar do acordo. Europa e EUA também estão em tratativas para outro grande acordo comercial, a Parceira Transatlântica. Para o ministro brasileiro, os europeus perderam poder de barganha e precisam se aliar a outras regiões do mundo. Especialistas avaliam que o Brasil também ficou isolado e tem que correr para selar o acordo com os europeus.

 
 
G100 & Frente Parlamentar em Defesa da Bovinocultura de leite promovem café da manhã 
para debater o projeto para o novo PIS/Cofins
A Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100)- presidida pelo Senhor Guglielmo Agostini da Matta e a Frente Parlamentar em Defesa da Bovinocultura de Leite - presidida pelo deputado federal Celso Maldaner (PMDB-SC) - realizam no próximo dia 7 de outubro, às 8h, na Câmara dos Deputados, em Brasília, um café da manhã que irá debater questões relativas à mudanças no modelo de tributação do PIS e Cofins.
Na ocasião, estarão presentes parlamentares membros da Frente e representações de entidades do setor agroindustrial de lácteos de todas as partes do País. Na oportunidade o G100 apresentará informações a respeito da política tributária de Pis e Cofins que paulatinamente passou a se praticar desde 2004 e os seus benefícios para a cadeia láctea.
SERVIÇO: Café da manhã com palestra do Subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita Federal do Brasil, Dr. Paulo Cardoso | Data: 07/10/2015 (quarta-feira) Horário: 8h | Local: Câmara dos Deputados, Anexo IV, 10º andar (Salão Vip) 
(Fonte: Terra Viva)

 

    

 

 

Apresentação do projeto ocorreu na sede do Sindilat

O comitê técnico da Fundesa (Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS) conheceu, nesta segunda feira (5/10), a proposta de estudo sobre o impacto da alimentação na produção do leite. O encontro ocorreu em Porto Alegre na sede do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), que integra o grupo. O projeto de estudo dos professores Eduardo Schmitt e Márcio Nunes Correa, do Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária (NUPEEC) da Universidade Federal de Pelotas, visa à análise do impacto da nutrição das vacas na qualidade do leite.

 

Segundo os professores, dependo do tipo de alimentação, o animal pode ter seu metabolismo alterado. Se aprovado, o projeto deverá ter duração de um ano, sendo que no período de 70 dias, um grupo de animais selecionados passaria por dietas específicas e pela reiterada de amostras de leite e sangue, para as análises. A viabilidade do projeto voltará a ser discutida na próxima reunião do comitê.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, essa é mais uma oportunidade de aproximação do Sindicato com a produção acadêmica, além da valorização do trabalho desenvolvido nas universidades. “Como na parceria entre o Conseleite/RS e a Universidade de Passo Fundo (UPF), acreditamos ser importante promover a ligação entre a academia e o setor produtivo”, afirmou. Além de integrantes do comitê, o encontro teve a presença de convidados da indústria láctea. 

         

 
 


 

Porto Alegre, 05 de outubro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.120

 

Comitê conhece estudo de impacto da nutrição na qualidade do leite
 
O comitê técnico da Fundesa (Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS) conheceu, nesta segunda feira (5/10), a proposta de estudo sobre o impacto da alimentação na produção do leite. O encontro ocorreu em Porto Alegre na sede do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), que integra o grupo. O projeto de estudo dos professores Eduardo Schmitt e Márcio Nunes Correa, do Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária (NUPEEC) da Universidade Federal de Pelotas, visa à análise do impacto da nutrição das vacas na qualidade do leite. 
Segundo os professores, dependo do tipo de alimentação, o animal pode ter seu metabolismo alterado. Se aprovado, o projeto deverá ter duração de um ano, sendo que no período de 70 dias, um grupo de animais selecionados passaria por dietas específicas e pela reiterada de amostras de leite e sangue, para as análises. A viabilidade do projeto voltará a ser discutida na próxima reunião do comitê.
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, essa é mais uma oportunidade de aproximação do Sindicato com a produção acadêmica, além da valorização do trabalho desenvolvido nas universidades. "Como na parceria entre o Conseleite/RS e a Universidade de Passo Fundo (UPF), acreditamos ser importante promover a ligação entre a academia e o setor produtivo", afirmou. Além de integrantes do comitê, o encontro teve a presença de convidados da indústria láctea. (Assessoria Sindilat)
 
(Foto: Mauren)
 
 
Emater e Santa Clara planejam ações com produtores de leite

Visando obter um diagnóstico da situação das famílias que participam do Grupo Pró-Leite, nos municípios de Cotiporã, Fagundes Varela, Vila Flores e Veranópolis, e planejar as atividades para o próximo ano, extensionistas da Emater/RS-Ascar, técnicos da Cooperativa Santa Clara e cerca de 40 produtores estiveram reunidos, nesta quinta-feira (01), no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, em Veranópolis.

Conforme o técnico em agropecuária da Santa Clara, Jones Treviso, a proposta do Grupo Pró-Leite, que foi lançado neste encontro, é reunir famílias que realizaram investimentos na bovinocultura de leite nos últimos anos e auxiliá-las no desenvolvimento da atividade.

Na ocasião, o assistente técnico estadual de sistemas de produção animal da Emater/RS-Ascar, Jaime Eduardo Ries, falou sobre o cenário e as perspectivas do leite, deixando alguns desafios diante desse cenário, para os produtores debaterem em grupos (por município), a partir de perguntas orientadoras. O grupo formado por nove produtores de Fagundes Varela manifestou o desejo de manter-se na atividade, investir mais e buscar a sucessão familiar, apontando para isso a necessidade de melhorar principalmente os custos, a alimentação e a reprodução animal e a genética.

O diagnóstico realizado com os produtores dos quatro municípios irá nortear a definição das prioridades e o planejamento das atividades coletivas que a Emater/RS-Ascar e a cooperativa irão desenvolver com o Grupo Pró-Leite, durante o próximo ano.(Fonte: Emater/RS)

G100 & Frente Parlamentar em Defesa da Bovinocultura de leite promovem café da manhã para debater o projeto para o novo PIS/Cofins

A Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100)- presidida pelo Senhor Guglielmo Agostini da Matta e a Frente Parlamentar em Defesa da Bovinocultura de Leite - presidida pelo deputado federal Celso Maldaner (PMDB-SC) - realizam no próximo dia 7 de outubro, às 8h, na Câmara dos Deputados, em Brasília, um café da manhã que irá debater questões relativas à mudanças no modelo de tributação do PIS e Cofins.
Na ocasião, estarão presentes parlamentares membros da Frente e representações de entidades do setor agroindustrial de lácteos de todas as partes do País. Na oportunidade o G100 apresentará informações a respeito da política tributária de Pis e Cofins que paulatinamente passou a se praticar desde 2004 e os seus benefícios para a cadeia láctea.
 
O evento contará com uma palestra do Subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita Federal do Brasil, Dr. Paulo Ricardo de Souza Cardoso. Em sua explanação, Cardoso abordará o projeto para o novo PIS/Cofins com foco no impacto para a agroindústria de leite e produtos lácteos, entre outros temas de interesse do setor. 
 
SERVIÇO: Café da manhã com palestra do Subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita Federal do Brasil, Dr. Paulo Cardoso | Data: 07/10/2015 (quarta-feira) Horário: 8h | Local: Câmara dos Deputados, Anexo IV, 10º andar (Salão Vip) 
(Fonte: Terra Viva)
 
NE eleva impostos para reforçar caixa em 2016
Diante de um cenário adverso para arrecadação no curto prazo, os Estados do Nordeste estão recorrendo ao aumento de impostos para compensar a frustração de receitas neste ano e fortalecer o caixa para 2016. Sete dos nove Estados da região já mexeram nas alíquotas de tributos como ICMS, IPVA e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD). Em Sergipe, um dos Estados mais pobres da região, o pacote tributário não deve ser suficiente para evitar um deficit primário no próximo ano. Os Estados têm agido de forma praticamente coordenada nas modificações das alíquotas, seguindo orientações do Consórcio Nacional de Secretarias de Fazenda (Consefaz). As mudanças não são idênticas, mas seguem diretrizes semelhantes como a de escalonar o ITCD e o IPVA por faixas. 
O movimento de alta de impostos começou de forma discreta no Ceará, que em junho alterou as alíquotas do ITCD, e se intensificou em setembro, prazo limite para aprovar as mudanças a tempo de que elas comecem a vigorar em janeiro. Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Maranhão, Piauí e Sergipe já acionaram pacotes fiscais para enfrentar a crise e os únicos da região que ainda não mexeram nas alíquotas, Bahia e Alagoas, não descartam a possibilidade. No Rio Grande do Norte, o governo apresentou um projeto de lei de reordenação fiscal duas semanas atrás. O objetivo é compensar parte da frustração de receitas do ano, estimada em R$ 487 milhões até agora, com incremento da arrecadação de R$ 230 milhões. 
O projeto mexe com IPVA e ITCD, que se tornam escalonados, e com ICMS de alguns setores, como gasolina e álcool. A alíquota básica do ICMS subiu de 17% para 18%, se igualando a de São Paulo e Paraná. Mesmo com as medidas, ainda sobra déficit de R$ 257 milhões. Segundo o secretário de tributação do Rio Grande do Norte, André Horta, da mesma forma que o Estado não pode deixar de pagar servidores e fornecedores sob risco de o mercado afundar, o Executivo também não pode aumentar muito a arrecadação para que a economia não se ressinta. Ele diz que se nada fosse feito agora o Estado pararia de funcionar. Em Pernambuco, foi aprovado na semana passada um pacote tributário para melhorar em R$ 487 milhões a arrecadação do Estado em 2016. Houve aumento do IPVA, ITCD e ICMS, em formato semelhante ao do Rio Grande do Norte. 
O aporte era de 3,07% da receita corrente líquida em 2008 e no atual exercício esse índice deve chegar a 15,21%. Gama diz que o déficit primário é comum quando um ente público realiza um grande volume de investimentos a partir de operações de crédito, como ocorreu nos últimos cinco anos em Sergipe. Estado mais rico do Nordeste, a Bahia diz que "vai avaliar com cuidado o movimento de outros Estados" para não perder o poder de atratividade de empreendimentos já instalados. Segundo a secretaria de Planejamento do Estado, a Bahia está conseguindo manter seu equilíbrio fiscal com "muita dificuldade" e em "um ambiente de incertezas". No início da gestão, o governo baiano cortou 1,9 mil cargos e quatro secretarias ¬ obtendo uma economia de R$ 200 milhões anuais. Novos cortes devem ser anunciados, informa a secretaria. Assim como a Bahia, Alagoas informa que não propôs reforma tributária "até o momento". O governo do Ceará, que até agora mexeu apenas no ITCD, disse que "o Estado está continuamente avaliando a conjuntura e os cenários econômicos e lançará mão, sempre que necessário, dos instrumentos fiscais de que dispõe para manter seu equilíbrio orçamentário". (Valor Econômico)
 
FARSUL ELEGE HOJE NOVA DIRETORIA
Sai ainda hoje o resultado da eleição para a nova diretoria da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), uma das principas entidades do setor, no triênio 2016-2018. A votação, feita em cédula de papel, vai das 9h às 16h e ocorre na sede da entidade, na Capital. A previsão é de que por volta das 17h já se conheçam os números. Ao todo, 135 sindicatos rurais do Estado estão aptos a participar da escolha. Dois candidatos participam da disputa. O atual presidente, Carlos Sperotto, 77 anos, busca o sétimo mandato à frente da entidade por ele comandada nos últimos 18 anos. O desafiante é o ex-presidente do Sindicato Rural de Passo Fundo João Batista da Silveira, 57 anos.  Em zhora.co/giseleloeblein, confira as visões dos dois candidatos sobre o agronegócio e o futuro da entidades, como publicado na sexta-feira. (Jornal Zero Hora)

 

    

 

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Reunião de associados realizada no dia 28 de setembro aprovou o ingresso da Itambé Alimentos no quadro do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS). A empresa, formada pela parceria entre a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR-MG) e a Vigor, deve começar em breve a captação de leite no Rio Grande do Sul. Segundo o diretor de gestão e relações institucionais da Itambé, Ricardo Cotta, a empresa cresceu muito nos últimos dois anos, a taxa de 20% ao ano, e não poderia ficar fora do Rio Grande do Sul.

Atualmente, a Itambé capta 100 milhões de litros mês, que são processados em cinco plantas (quatro localizadas em Minas Gerais e uma em Goiás). O faturamento estimado é de R$ 3 bilhões/ano, com participação expressiva do processamento de leite em pó e um mix de mais de 120 produtos.

Integrantes da Comissão e o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini

O secretário-executivo do Sindicalto da Indústria de Laticínios (Sindilat), Darlan Palharini, recebeu na tarde desta sexta-feira (2/10) representantes da Comissão Organizadora do 2º Simpósio Nacional da Vaca Leiteira, evento que será realizado nos dias 23, 24 e 25 de outubro na Uniritter, Campus Fapa, na zona Norte de Porto Alegre.

Integrantes da comissão, Luiza Mendes e Pedro Mallmann falaram sobre a programação do encontro que trará cinco palestrantes internacionais a Porto Alegre. O Sindilat está apoiando o evento, ação que, segundo Palharini, busca estar mais próximo de quem faz o agronegócio gaúcho. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site www.simposiovacaleiteira.com.br

         

 
 


 

Porto Alegre, 02 de outubro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.119

 

2º Simpósio Nacional da Vaca Leiteira 

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, recebeu na tarde desta sexta-feira (02/10) representantes da Comissão Organizadora do 2º Simpósio Nacional da Vaca Leiteira, evento que será realizado nos dias 23, 24 e 25 de outubro na Uniritter, Campus Fapa. Luiza Mendes e Pedro Mallmann falaram sobre a programação do encontro que trará cinco palestrantes internacionais a Porto Alegre.

O Sindilat está apoiando o evento, ação que, segundo Palharini, busca estar mais próximo de quem faz o agronegócio gaúcho. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site do evento: www.simposiovacaleiteira.com.br. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
Reunião com organizadores do II Simpósio da Vaca Leiteira 
Crédito: Carolina Jardine
 
 
Consumidor entre 18 e 24 anos movimenta 57% das compras no país
Estudo realizado pela B2 apresenta ao mercado os principais hábitos e preferências de brasileiros, entre 18 e 24 anos. De acordo com o levantamento, os jovens são responsáveis por 57% da movimentação financeira do país, o que corresponde um poder de compra de R$ 32 bilhões por ano. Por esse motivo, se tornou um dos principais alvos das empresas. 

A pesquisa Radar Jovem está na sua terceira edição e trás números significativos para o varejo e operadoras de cartão. O Jovem brasileiro, na sua grande maioria prefere fazer suas compras à vista. Segundo o estudo, mais da metade usa o cartão de débito. Na seqüência, dinheiro (46%), cartão de crédito - única parcela (18%) e apenas 17% preferem parcelar suas compras. Entre as prioridades de compra, celular e tv a cabo aparecem bem citadas (55%), seguidos de transporte (53%) e vestuário, com 48%.

De forma quantitativa, o estudo é realizado com jovens de todo o Brasil e aborda temas como fonte de renda, marcas consumidas X desejadas, perfil de compra, posicionamento sobre o cenário político e econômico do país, entre outras informações valiosas que causam grande impacto no consumo e comportamento desse perfil, que já é responsável por 57% da movimentação financeira do país, o que corresponde a um poder de compra de mais de R$ 32 bilhões ao ano.

A B2 diz que "diferente das tradicionais pesquisas, o Radar Jovem 2015 apresenta informações relevantes e diferenciadas de forma que as empresas se comuniquem com esse consumidor".
- Hoje, os jovens são bombardeados de informações e sugestões de consumo. Para dialogar com esse público, é preciso ser assertivo - explica Ricardo Buckup, sócio-fundador da B2.

A metodologia do estudo acontece em três fases: Módulos 1 e 2 e acompanhamento. No Módulo 1 o participante responde uma pesquisa etnográfica, dividida em dados pessoais, de consumo (aquisição de informações, relação com política e lazer), bens de consumo (produtos que costuma comprar e marcas que admira), alimentação e transporte. O Módulo 2 abrange intenções de comportamento do participante para um determinado período (rotina). Já o acompanhamento ocorre, em tempo real, por meio de mídias sociais, o que auxilia a compreender e a comparar as intenções e atitudes do jovem, e mostra o que há por trás das pesquisas. A consolidação das informações é realizada com base no cruzamento das intenções de comportamento e das ações efetivamente realizadas.

Criado em 2012, o Radar Jovem teve como finalidade abranger os principais polos universitários, primeiro em São Paulo, posteriormente para todo o país. Em 2014, o objetivo era mapear talentos e proporcionar experiências reais para aproximar os jovens de uma rotina de mercado. O projeto surgiu de uma necessidade de que as empresas reclamavam do despreparo do jovem e esse, por sua vez, achava que a faculdade deveria ser uma base profissional, mas que acabava desistindo no meio do processo. Essas duas expectativas motivaram a pesquisa.
 
Educação financeira na infância é fundamental para 88% dos brasileiros
Os consumidores consideram importante a educação financeira das crianças. Pesquisa nacional realizada pela Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) para mapear hábitos de consumo para o Dia das Crianças e a Educação Financeira na Infância revelou que 88% dos brasileiros consideram "muito importante" a educação financeira para crianças. No ano passado, essa porcentagem foi de 76%.
Entre os entrevistados, 18% adotaram o sistema de mesada ou de semanada. Nesse grupo, 52% optaram por essa prática para estimular a educação financeira, enquanto 26% fizeram essa opção para ajudar as crianças a comprar lanches e outros produtos para alimentação. Para 21%, a mesada é uma recompensa pelo bom comportamento.

O levantamento da Boa Vista SCPC mostrou que em 96% dos casos as mesadas são pagas em dinheiro e que os demais optam pelo cartão, como forma de estimular os filhos a organizarem suas despesas.
Além disso, o levantamento revelou que 49% têm o hábito de poupar para os filhos. Desse grupo, 63% guardam dinheiro para apoiar as crianças nos estudos (escolas, faculdades e cursos extras). Destes, 38% poupam até R$ 50 por mês e 62% conseguem guardar acima desse valor.

Apesar dessa preocupação, 57% dos pesquisados pela Boa Vista SCPC revelaram que recorreriam aos recursos poupados para os filhos em caso de emergência financeira. Desse total, 54% utilizariam apenas parte da poupança em situações de necessidade, mas 46% admitem que poderiam recorrer ao total investido para resolver pendências financeiras urgentes.

Quase metade dos entrevistados (47%) disseram que podem substituir o tradicional presente do Dia das Crianças por uma aplicação financeira. Nesse caso, a principal opção é a caderneta de poupança, com 74% das menções. A amostra obtida foi de 1.034 respondentes. (Monitor Mercantil)

Embargo russo deve permanecer até 2018, diz especialista em lácteos

A Rússia não deverá remover o atual embargo às importações de alimentos ocidentais até "pelo menos 2018", previu o editor chefe do site russo The Dairy News, Mikhail Mishchenko, durante o World Dairy Summit, da Federação Internacional de Lácteos (IDF), realizado na semana passada em Vilnius, Lituânia. Segundo ele, é improvável que a Rússia remova o embargo até depois das eleições de março de 2018. "Na minha opinião, eles não removerão isso até pelo menos 2018. Isso é devido a diferentes razões, mas a principal razão é a política, porque temos uma eleição nesse ano".

O Primeiro Ministro russo, Dmitry Medvedev, introduziu um embargo de um ano às importações de carne bovina, suína, de frango, frutas, vegetais, leite e produtos lácteos da União Europeia (UE), Estados Unidos, Austrália, Canadá e Noruega em agosto de 2014. Em junho de 2015, a Rússia estendeu seu embargo até 5 de agosto de 2016. Entre julho de 2014 - um mês antes da Rússia introduzir o embargo - e julho de 2015, o preço médio do leite na UE por 100 quilos caiu de €36,97 (US$ 41,46) para €29,70 (US$ 33,31).

No mês passado, a Comissão Europeia anunciou um pacote de €500 milhões (US$ 50,78 milhões) para "resolver problemas" no setor de lácteos e carne suína. A Comissão também aumentou o Auxílio ao Armazenamento Privado (PSA) para leite em pó desnatado em mais de 100% e reintroduziu esse auxílio para queijos. Durante o World Dairy Summit, o vice-diretor geral para Agricultura e Assuntos Rurais da Comissão Europeia, Joost Korte, falou positivamente sobre o pacote de ajuda. "Esperamos que com nossas políticas - pacote de Phil Hogan - e as medidas tomadas, possamos colocar um piso no mercado, de forma que os produtores competitivos sobrevivam".

"Nós também temos uma série de sinais positivos. Há definitivamente resultados muito melhores do leilão Global Dairy Trade - nos últimos três nós basicamente vimos os preços aumentando no mundo todo. Os preços dos lácteos estão aumentando também e há um aumento nos preços do leite spot". Durante sua apresentação, Korte também revelou que a Comissão Europeia está trabalhando em medidas para combater os baixos preços varejistas do leite na Europa. 

Em 01/10/15 - 1 Euro = US$ 1,12157
0,89148 Euro = US$ 1 (Fonte: Oanda.com) (As informações são do Dairy Reporter)

 
Nova Zelândia quer mais avanços no comércio de produtos lácteos
O ministro do Comércio da Nova Zelândia, Tim Groser, disse que ocorreram "vislumbres de avanços" quanto à abertura de mercados para produtos lácteos na última reunião do Acordo Transpacífico, mas que as condições ainda não são satisfatórias. De acordo com uma emissora de rádio da Nova Zelândia, Groser afirmou que ainda precisa ver propostas importantes para o acesso dos lácteos a outros países que formam o acordo. Representantes dos Estados Unidos, Japão, Canadá, México, Austrália, Nova Zelândia e outros seis países esperam conseguir entrar em acordo quanto aos últimos detalhes para fechar a Parceria Econômica Estratégica Transpacífico (TPP). No entanto, disputas sobre o comércio de carros, remédios e lácteos estão dividindo os países da TPP. Além disso, o processo eleitoral no Canadá e o início das campanhas nos Estados Unidos e no Japão dificultam as discussões. (As informações são do Estadão Conteúdo)

 

    

 

DECRETO Nº 8.533
PROGRAMA MAIS LEITE SAÚDAVEL E CRÉDITO PRESUMIDO DE PIS E COFINS E MONETIZAÇÃO

No dia 1º de outubro, foi publicado o Decreto nº 8.533, que (i) regulamenta a formação e a monetização do crédito presumido do PIS e COFINS relativo à aquisição do leite in natura, previsto na Lei nº 10.925/04 a partir da edição da Lei nº 13.137/15; (ii) regulamenta a monetização do crédito presumido do PIS e COFINS relativo à aquisição de insumos para a produção de leite e derivados apurado até 30 de setembro; e (iii) institui o Programa Mais Leite Saudável, que objetiva incentivar a realização de investimentos destinados a auxiliar produtores rurais de leite no desenvolvimento da qualidade e da produtividade de sua atividade.

 

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Como esperado, o governo federal publicou, nesta quinta-feira (1º/10), a regulamentação da lei 13.137/2015, que trata dos créditos presumidos do PIS/COFINS para as empresas lácteas e cooperativas. Conforme o decreto n. 8.533 do Diário Oficial da União, a lei prevê a concessão de crédito presumido de 50% para empresas e cooperativas que apresentarem propostas de melhoria da qualidade do leite com investimento de 5% do benefício.  A medida integra o programa Mais Leite Saudável, lançado nesta semana pelo Ministério da Agricultura, em Brasília.

Ao comemorar a regulamentação, o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, ressaltou que os projetos irão elevar a qualidade do leite, uma vez que estimula as empresas e cooperativas a desenvolverem ações neste sentido. Além disso, são importantes neste momento em que há abertura de novos mercados internacionais.  “É uma lei muito inteligente porque promove o desenvolvimento da cadeia leiteira e garante o ressarcimento de recursos, que vão permitir um incremento no fomento da qualidade do produto por parte das empresas”, afirmou Guerra. A comemoração também ocorre porque o Sindicato esteve presente desde o início e mobilizado para garantir, primeiro, a aprovação da lei e, em seguida, a sua regulamentação.

O Sindilat alerta ainda os seus associados que, conforme o decreto, somente depois da apresentação de projeto terá início a geração dos créditos. As propostas deverão ser protocoladas diretamente nas regionais ou postos do Ministério da Agricultura (MAPA), que terá prazo de 30 dias para análise. “É importante que os associados não percam tempo e elaborem as suas propostas, atentando ao fato de que deve ser detalhada a iniciativa, assim como apontadas as ferramentas que permitam identificar os seus resultados”, enfatizou. O Sindilat colocou à disposição dos associados assessoria jurídica e técnica para auxiliar na elaboração das propostas. No site do Sindicato (www.sindilat.com.br) o associado terá acesso à legislação atualizada, parecer da assessoria jurídica e modelo de projetos.

DECRETO Nº 8.533
PROGRAMA MAIS LEITE SAÚDAVEL E CRÉDITO PRESUMIDO DE PIS E COFINS E MONETIZAÇÃO

No dia 1º de outubro, foi publicado o Decreto nº 8.533, que re-gulamenta o crédito presumido do PIS e COFINS relativo à aquisição do leite in natura, pre-visto na Lei nº 10.925/04 a partir da edição da Lei nº 13.137/15, e institui o Programa Mais Leite Saudável, que objetiva incentivar a realização de investimentos destinados a auxiliar produtores rurais de leite no desenvolvimento da qualidade e da produtividade de sua atividade.

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Porto Alegre, 01 de outubro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.118

 

Regulamentada a lei dos créditos do PIS/COFINS para lácteos 
 
Como esperado, o governo federal publicou, nesta quinta-feira (1º/10), a regulamentação da lei 13.137/2015, que trata dos créditos presumidos do PIS/COFINS para as empresas lácteas e cooperativas. Conforme o decreto n. 8.533 do Diário Oficial da União, a lei prevê a concessão de crédito presumido de 50% para empresas e cooperativas que apresentarem propostas de melhoria da qualidade do leite com investimento de 5% do benefício.  A medida integra o programa Mais Leite Saudável, lançado nesta semana pelo Ministério da Agricultura, em Brasília.

Ao comemorar a regulamentação, o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, ressaltou que os projetos irão elevar a qualidade do leite, uma vez que estimula as empresas e cooperativas a desenvolverem ações neste sentido. Além disso, são importantes neste momento em que há abertura de novos mercados internacionais.  "É uma lei muito inteligente porque promove o desenvolvimento da cadeia leiteira e garante o ressarcimento de recursos, que vão permitir um incremento no fomento da qualidade do produto por parte das empresas", afirmou Guerra. A comemoração também ocorre porque o Sindicato esteve presente desde o início e mobilizado para garantir, primeiro, a aprovação da lei e, em seguida, a sua regulamentação.

O Sindilat alerta ainda os seus associados que, conforme o decreto, somente depois da apresentação de projeto terá início a geração dos créditos. As propostas deverão ser protocoladas diretamente nas regionais ou postos do Ministério da Agricultura (MAPA), que terá prazo de 30 dias para análise. "É importante que os associados não percam tempo e elaborem as suas propostas, atentando ao fato de que deve ser detalhada a iniciativa, assim como apontadas as ferramentas que permitam identificar os seus resultados", enfatizou. O Sindilat colocou à disposição dos associados assessoria jurídica e técnica para auxiliar na elaboração das propostas. No site do Sindicato (www.sindilat.com.br) o associado terá acesso à legislação atualizada, parecer da assessoria jurídica e modelo de projetos. (Assessoria de Imprensa)

 
 
LEITE/CEPEA: Captação aumenta e preço ao produtor cai após 6 meses de alta

Depois de seis meses de altas consecutivas, o preço do leite pago ao produtor registrou queda em todas as regiões que compõem a "média Brasil" (MG, PR, RS, SC, SP, GO e BA), de acordo com pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

O valor líquido (sem frete e impostos) recebido pelo produtor ("média Brasil", ponderada pelo volume captado em agosto nos sete estados) recuou 1,2% de agosto para setembro, fechando a R$ 0,9844/litro. Na comparação com setembro/14, o preço está 9,9% inferior em termos reais (deflacionados pelo IPCA de agosto/15). O preço bruto médio (inclui frete e impostos) pago pelos laticínios/cooperativas foi de R$ 1,0667/litro, redução de 1,62% em relação ao mês anterior.

Conforme pesquisadores do Cepea, as quedas foram influenciadas, principalmente, pelo aumento da captação em todos os estados que compõem a "média Brasil" e também pela demanda enfraquecida por derivados lácteos. Em algumas praças, no entanto, há competição entre laticínios por produtores e isso ajudou a manter a estabilidade ou mesmo a proporcionar elevação dos preços nessas localidades.

Em agosto/15, o Índice de Captação do Cepea (ICAP-L/Cepea) teve alta de 4,62% em relação a julho e de 8,0% na comparação com agosto/14. Santa Catarina teve o maior aumento de captação, de 12,3%, seguido por Goiás (8,1%), Paraná (6,2%), São Paulo (4,2%), Bahia (2,8%), Rio Grande do Sul (2,5%) e Minas Gerais (1,5%).

Para o próximo mês, a expectativa da maior parte dos representantes de laticínios/cooperativas é de queda nos preços. Entre os compradores consultados pelo Cepea, 85,4% deles, que representam 93,9% do leite amostrado, acreditam que haverá novo recuo em outubro, enquanto apenas 14,6% dos agentes, que representam 6,1% do volume captado, sinalizam estabilidade para o próximo mês. Essas expectativas refletem o aumento da disponibilidade de leite nas principais regiões produtoras, principalmente nos estados da região Sul.

Gráfico 1 - Preços brutos pagos ao produtor - Média Brasil

Levantamentos do Cepea também sobre derivados lácteos negociados no segmento atacadista do estado de São Paulo mostram que o leite UHT e a muçarela se desvalorizaram em setembro pelo terceiro mês seguido. Agentes desse mercado relatam aumento dos estoques por parte da indústria e a necessidade de "promoções" no fim do mês para compensar a falta de demanda que tem sido observada. Com isso, muitas empresas tentam baixar seus estoques, o que influencia na queda dos preços.

Em setembro (até o dia 29), o leite UHT teve média de R$ 2,2458/litro e o queijo muçarela, de R$ 13,7817/kg, quedas de 2,96% e 1,28%, respectivamente, em relação a agosto/15. Esta pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). (As informações são do Cepea/USP)

 
STJ determina que ao menos 30% dos fiscais federais continuem trabalhando

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deferiu nesta quarta-feira (30) a medida liminar requerida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que busca preservar a continuidade de serviços essenciais para a população durante a greve dos fiscais federais agropecuários, em especial as atividades que visam a proteger a saúde e a segurança alimentar.

A liminar foi analisada pela ministra Regina Helena Costa, que deferiu a solicitação do Mapa de que seja mantido percentual mínimo de 30% dos fiscais federais agropecuários nas atividades em geral. A magistrada determinou multa diária de R$ 100 mil por dia de descumprimento da decisão.

Nas atividades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), foi determinado que seja mantido pelo menos um fiscal com formação em medicina veterinária e um fiscal com formação em engenharia agronômica por turno de funcionamento de cada uma das 111 unidades do Vigiagro. Já em relação à atividade de inspeção permanente nos estabelecimentos de abate, deve ser conservado pelo menos um fiscal agropecuário com formação em medicina veterinária por turno em cada estabelecimento.

A liminar foi ajuizada em 25 de setembro pela Consultoria Jurídica do Mapa, por meio da Procuradoria-Geral da União, contra o Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical). (As informações são do Mapa)

 
Senar dará assistência técnica no Programa Leite Saudável em 5 estados

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), através da sua metodologia de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), será o responsável pela assistência técnica e capacitação dos produtores rurais participantes do Programa "Leite Saudável". A iniciativa - que pretende aumentar a competitividade do setor lácteo e melhorar a qualidade do leite produzido no Brasil - foi lançada nesta terça-feira (29), pelo Ministério da Agricultura e pelo Sebrae.

Dentro dos sete eixos de ações definidos pelo Leite Saudável - assistência técnica e gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados - o serviço prestado pelo Senar terá um papel fundamental. A ATeG trabalha de forma sistêmica em cinco passos para que a propriedade rural produza mais e melhor: diagnóstico produtivo individualizado; planejamento estratégico; adequação tecnológica; capacitação profissional complementar e avaliação sistemática de resultados.

Ao todo, nesta primeira etapa, o serviço oferecido pela entidade vai atender 3.560 propriedades de cinco Estados - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Goiás. O convênio prevê visitas mensais de 4h/propriedade/mês e capacitações para os produtores (120h/propriedade/ano). Os critérios para seleção das propriedades que serão assistidas pela ATeG são: volume de produção (mínimo de 50 litros/dia e máximo desejável de 200 litros/dia), permanência do produtor por dois anos (assinatura de um termo de compromisso com o Mapa), comprovar o potencial para implementar as melhorias propostas pelo Programa e estar inserida nas rotas de comercialização.

Na opinião do coordenador nacional de Assistência Técnica e Gerencial do Senar, Matheus Ferreira, esse segmento é muito demandante e possui grande capilaridade no País, tendo ainda muitos produtores trabalhando de forma pouco profissional. Ferreira também destaca a importância das outras linhas de ações do Programa, que vão complementar a assistência técnica e contribuir para melhorar a produtividade, a renda e a sustentabilidade do setor lácteo nacional.

"Esses cinco Estados são muito representativos na produção de leite. Foi muito rico o Mapa ouvir o setor produtivo durante o desenvolvimento do Programa Leite Saudável e, assim, foi possível criar uma perspectiva de melhor produtividade e rentabilidade para o produtor. Já temos um software próprio de gestão da atividade leiteira, materiais técnicos, como o Caderno do Produtor de Leite, além de apostilas de capacitação da equipe técnica. O Senar está pronto para começar a atuar e contribuir para o sucesso do Programa Leite Sustentável", destaca.

O atendimento oferecido pelo Senar também contemplará a qualificação, difusão de tecnologia e melhoria dos processos de gestão - por meio da assistência técnica e formação profissional rural aos produtores, trabalhadores, transportadores e técnicos multiplicadores da cadeia produtiva do leite, com adoção de boas práticas agropecuárias para melhoria da segurança e qualidade do leite produzido. (Fonte: Senar)

 
Balança comercial tem maior superávit para setembro desde 2011
A balança comercial brasileira teve um superávit de US$ 2,944 bilhões em setembro, divulgou nesta quinta-¬feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Esse é o melhor resultado para o mês desde 2011, quando o saldo foi de US$ 3,074 bilhões. O resultado foi puxado por uma queda maior das importações do que das exportações. Em setembro deste ano, foram US$ 16,148 bilhões em exportações e US$ 13,204 bilhões em importações. Desta maneira, o superávit no ano chegou a US$ 10,246 bilhões, o melhor desde 2012, quando o saldo acumulado foi de US$ 15,7 bilhões. Nos primeiros nove meses do ano passado, a balança acumulava um déficit de US$ 742 milhões. Somente na quarta semana, o superávit da balança comercial brasileira foi de US$ 879 milhões. (Valor Econômico)