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Mobilizados para ajudar as centenas de famílias de desabrigados no Rio Grande do Sul, um grupo de empresários uniu-se para integrar a campanha por donativos. Na manhã desta quinta-feira (15/10), o Sindicato da Indústria do Leite e Derivados do RS (Sindilat), a Associação Gaúcha dos Supermercadistas (Agas) e a empresa Orquídea realizaram doação de 5 mil litros de leite e 2 mil pacotes de biscoito à Defesa Civil. Também serão doados 500 pães por dia por meio da empresa Superpan. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, salientou que a ação busca auxiliar a comunidade gaúcha, e que o sindicato trabalha para sensibilizar outras empresas e setores a unirem-se à campanha. “Iniciamos um chamamento entre nossos associados para mobilizar o empresariado e novos colaboradores. Essas famílias precisam da ajuda de todos nós”, frisou.

O coordenador geral da Defesa Civil, Nelcir Tessaro, agradeceu a ação solidárias das empresas do ramo de alimentação. “Mostra que o povo gaúcho é solidário e estende a mão ao próximo principalmente nesses horas. Só nas ilhas de Porto Alegre, temos 10 mil pessoas precisando do nosso braço, sem contar as zonas Norte e Leste. A solidariedade ajuda nesse movimento que, por si só, a prefeitura não poderia atender”, pontua.

O presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, disse que a doação demonstra o compromisso social das empresas e instituições envolvidas. “Além de vender alimentos e abastecer a população gaúcha, parabenizamos a atuação do Sindilat, da Orquídea, e da Superpan. Manter a alimentação é a base de tudo, e a sustentação para essas crianças”.

As doações da comunidade podem ser encaminhadas diretamente à Defesa Civil na Avenida Campos Velho, 426 - Porto Alegre. A coordenação informa que os itens de maior necessidade são os de higiene pessoal, limpeza e alimentos. Mais informações pelo telefone (51) 3268-9026.

 

         

 
 


 

Porto Alegre, 14 de outubro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.126

 

Livro "Por que bebemos leite - Nutrição e História", de Almir Meireles, será lançado nesta semana

Vivemos uma era de extremos e radicalismos alimentares. Atualmente, as redes sociais e a internet propagam numa velocidade inédita teorias, receitas e dietas da moda que, sem qualquer fundamento, elegem produtos milagrosos, que passam a ser vistos como panaceia para todos os males. Para contrabalançar é preciso apontar vilões. Nos últimos anos, com a moda antilactose, o leite e seus derivados assumiram esse papel. 

É com conhecimento de causa que o especialista Almir Meireles, esquenta o debate no livro "Por que bebemos leite - Nutrição e História". Além de economista, o autor trabalhou como executivo de grandes empresas na área de laticínios no Brasil. Sua expertise o levou a escrever artigos em revistas e a publicar sete livros sobre o assunto. Mas ele é o primeiro a reconhecer que não tem sentido levantar bandeiras: "Eu não penso ou defendo que o leite seja um alimento perfeito e completo, como fui levado a crer durante muito tempo, capaz de suprir o organismo, infantil ou adulto, com tudo de que ele precisa em termos nutricionais, sem quaisquer restrições. Como todo o alimento, ele tem qualidades e limitações. Mas é uma alternativa importante numa dieta equilibrada".

Com esse ponto de partida, Almir Meireles viaja pela história do leite, cujo consumo iniciou-se há cerca de 7.500 anos. Fala dele na nutrição humana, levanta aspectos de conservação, cita as contribuições da pasteurização, aborda a questão das embalagens e da sustentabilidade na produção. A obra fala ainda de qualidade, do mercado e do desafio das empresas. Do ponto de vista industrial, explica características e diferenças do leite em pó, do esterilizado e do ultrapasteurizado, conhecido como longa vida.

Depois de acompanhar o que se publicou na última década sobre a intolerância à lactose, o autor aborda o tema sem constrangimento ou preconceito. E fala também de algo óbvio: dos benefícios do leite. Essa pluralidade, somada a informações precisas e relevantes, faz da obra uma referência no debate contemporâneo sobre o assunto. (Fonte: Milk Point)

 
 
Exportações do campo caíram 12% até setembro
Em queda desde janeiro nas comparações com os mesmos meses de 2014, a receita das exportações brasileiras do agronegócio não fugiu à regra em setembro, ainda pressionadas pela tendência de queda das cotações de grande parte das commodities agrícolas no mercado internacional. Mas o tamanho do tombo foi um pouco menor. De acordo com estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) compiladas pelo Ministério da Agricultura, os embarques do setor somaram US$ 7,24 bilhões, 12,7% menos que em setembro do ano passado. As importações registraram retração de 33,1%, para US$ 954 milhões, e como resultado o superávit mensal do campo diminuiu 8%, para US$ 6,28 bilhões. Segundo informou, em comunicado, a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, apesar da queda observada a participação dos produtos no setor na receita total das exportações brasileiras aumentou de 42,3%, em setembro de 2014, para 44,8% no mesmo mês deste ano". No caso do chamado "complexo soja" (inclui grão, farelo e óleo), que lidera o ranking das exportações de produtos do agronegócio brasileiro, as vendas externas registraram em setembro deste ano uma redução de 1,2% sobre o mesmo mês de 2014, para US$ 1,97 bilhão. E, depois de meses consecutivos em queda na comparação com iguais períodos do ano passado, o item mais vendido desse grupo, a soja em grão, registrou um crescimento de 6,2%, para US$ 1,4 bilhão. Essa alta foi mais uma vez sustentada pela aquecida demanda da China, maior país importador da matéria-prima do mundo (ver matéria abaixo). A receita das exportações de óleo e de soja também aumentaram em relação a setembro do ano passado ¬ 87%, para US$ 11 milhões, segundo o ministério. Em volume, as vendas externas de soja em grão aumentaram 38,8% em setembro frente o mesmo mês do ano passado, enquanto as de óleo de soja cresceram 137,6% ¬ já os embarques de farelo de soja recuaram 10,2%. A receita das exportações de carnes (inclui bovina, de frango e suína), por sua vez, caiu 15,7% em setembro, para US$ 1,27 bilhão, ao passo que a dos embarques de açúcar e etanol diminuiu 36,8%, para US$ 614,5 milhões, e as das vendas externas de café caiu 17,5%, para US$ 507 milhões. Dos grupos que lideram as exportações do agronegócio, apenas os produtos florestais tiveram resultado mensal positivo. Seus embarques renderam 4,8% mais e alcançaram US$ 878 milhões. Principal mercado para as exportações brasileiras do agronegócio brasileiro, por causa da soja, a China importou do setor US$ 1,9 bilhão em setembro, alta de 20,7% frente ao mesmo mês de 2014, e reverteu a tendência de baixa observada nos últimos meses. Com isso, sua participação na balança comercial brasileira subiu de 18,9%, em setembro de 2014, para 26,1% no mês passado. Com os resultados de setembro, as vendas externas do agronegócio nacional caíram 11,8% nos primeiros nove meses do ano em relação a igual intervalo de 2014, para US$ 67 bilhões. As importações custaram US$ 10,1 bilhões, em queda de 20,1%, e o saldo positivo da balança do setor caiu 10,1%, para US$ 56,8 bilhões Sempre na comparação entre os nove primeiros meses deste ano e de 2014, as exportações brasileiras de soja e derivados (farelo e óleo) recuaram 16,3%, para US$ 24,4 bilhões, as de carnes caíram 14,5%, para US$ 10,9 bilhões e as de açúcar e etanol diminuíram 21,1%, para US$ 5,9 bilhões. (Fonte: Valor Econômico)

A América Latina é a segunda potência mundial em produção de proteína animal

Para 2050, deverão ser produzidas mais de 200 milhões de toneladas de proteína animal para satisfazer a demanda da crescente população mundial.
A região produz mais de 144 milhões de toneladas de carne, ovos e leite por ano. 
Somente o Brasil produz mais de 62 milhões de toneladas de proteína animal por ano.
 
 
Garantir a segurança alimentar no mundo é hoje, mais do que nunca, de vital importância e, para conseguir isso, a proteína animal é fundamental. A alimentação é um direito humano e a América Latina pode contribuir para a nutrição adequada da população.
 
No âmbito do Dia Mundial da Alimentação, a produção da proteína animal ganha relevância na região, que ocupa o segundo lugar mundial na produção de carne, leite e ovos - com mais de 144 milhões de toneladas anuais -, somente abaixo da Ásia, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Inclusive, dentro da América Latina, apenas seis países - Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Costa Rica e México - contribuem com 81,6% da produção desse tipo de proteínas, o que equivale a 118 milhões de toneladas. Diferentes associações e empresas dessas nações formam o Conselho Latino-americano de Proteína Animal (COLAPA), cujo objetivo é promover de modo proativo os benefícios da proteína animal, impulsionar sua produção e fomentar seu consumo.

"Contribuir para combater a fome e a desnutrição, cuidando dos recursos naturais com uma produção sustentável de proteína animal, é prioridade para os países nos quais o Conselho está presente, entre eles, o Brasil. A Assocon dá sua contribuição a esse processo multiplicando conhecimento e tecnologias aos pecuaristas, que estão na base da cadeia da oferta de alimentos, para que eles produzam mais e melhor", Alberto Pessina, Vice-Presidente da Associação Nacional dos Confinadores (ASSOCON), uma das entidades membro do COLAPA no Brasil.

Para o ano de 2050, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a população mundial será de 9 bilhões de pessoas. Para alimentar este crescente número de indivíduos, a produção anual de carne deve aumentar em mais de 200 milhões de toneladas até alcançar os 470 milhões, de acordo com a FAO.  

Do total da produção de carne, ovos e leite na América Latina, o Brasil contribui com mais de 26 milhões de toneladas de carne - bovina, suína, de frango, entre outras -; mais de 34 milhões de toneladas de leite; e mais de 2 milhões de toneladas de ovos. Segundo números da FAO, o Brasil tem uma produção anual de mais de 62 milhões de toneladas de proteína animal.

"As proteínas animais devem ser consumidas diariamente, pois nos permitem produzir mais defesas, ganhar massa muscular, melhorar a circulação, calcificar e enriquecer nossos ossos. A deficiência proteica é considerada um estado de desnutrição. Seus sintomas podem tornar-se muito graves e afetar todo o organismo. Nesse sentido, a cadeia produtiva deve estar alinhada para potencializar a oferta de proteínas animais de qualidade, envolvendo todos os elos - do produtor à indústria", conclui Pessina.

Produzir mais proteína animal, de qualidade e sustentável, permitirá enfrentar com maior eficácia a insegurança alimentar e romper o ciclo da pobreza, ação que a FAO impulsiona este ano no âmbito do Dia Mundial da Alimentação. (Fonte: Agrolink com informações de assessoria)

 
Queda forte do comércio eleva temor com a China
As exportações e importações da China caíram em setembro com a continuidade da fraca demanda global, um sinal de que a segunda maior economia do mundo ainda está enfrentando dificuldades, quando o fim do ano se aproxima. As exportações recuaram menos do que alguns economistas previam. Ainda assim, eles disseram que os dados são mais um sinal de que os dados do crescimento da China no terceiro trimestre, que devem ser divulgados na próxima semana, provavelmente ficarão abaixo da meta de Pequim, de cerca de 7% para todo o ano. "As exportações em setembro foram um pouco melhor que o esperado", disse o economista Ma Xiaoping, do HSBC, para quem os dados de comércio no fim do ano tendem a melhorar devido às vendas de Natal. "Mas se você excluir fatores sazonais, não vejo muita melhora na demanda global." Segundo dados oficiais, as exportações chinesas em dólar caíram 3,7% em setembro ante o mesmo período do ano anterior, depois de recuar 5,5% em agosto. Já as importações em setembro caíram 20,4% em relação a um ano antes, comparado com uma queda de 13,8% em agosto, informou a agência alfandegária. O superávit comercial em setembro subiu para US$ 60,3 bilhões ante US$ 60,2 bilhões em agosto. O Fundo Monetário Internacional divulgou que espera que a economia mundial cresça 3,1% este ano, o ritmo mais lento desde a crise financeira global e abaixo da previsão de 3,3% que o FMI fez em julho. A incerteza econômica generalizada está alimentando a volatilidade nos mercados de dívida, ações e câmbio em todo o mundo. As exportações da China foram bem melhores que as dos vizinhos Taiwan e Coreia do Sul, que tiveram fortes quedas em setembro, o que indica que a China está se aguentando num mercado fraco, segundo economistas. "Isso mostra a competitividade das exportações chinesas", afirma Shen Jianguang, economista da Mizuho. Huang Songping, porta¬voz da Administração Geral da Alfândega, disse que as exportações chinesas devem voltar a subir no quarto trimestre, após caírem no segundo e terceiro trimestres do ano. Ela disse ainda que a queda das importações tende a diminuir no quarto trimestre do ano, citando medidas adotadas por Pequim nas últimas semanas ¬ incluindo procedimentos mais fáceis de importação e impostos reduzidos ¬ destinadas a impulsionar o comércio. As economias com sede de crescimento estão preocupadas com o cenário da China, depois que o colapso no mercado acionário e a inesperada desvalorização do câmbio sacudiram os mercados globais. Pequim já cortou os juros cinco vezes desde novembro do ano passado, reduziu repetidamente o compulsório bancário e elevou os gastos do governo, em sua tentativa de impulsionar o crescimento. Até agora, o efeito dessas medidas tem sido limitado. As exportações chinesas, que já foram o principal motor de crescimento do país, vêm enfrentando mais obstáculos com a alta dos salários e dos preços da terra, além da ascensão de concorrentes de baixo custo do Sudeste Asiático. Economistas disseram que as exportações em setembro provavelmente teriam sido mais fortes caso não tivesse ocorrido uma explosão no porto de Tianjin, no nordeste do país, em agosto, e o fechamento temporário de fábricas no mês passado, antes de um desfile militar em Pequim, com o objetivo de reduzir a poluição do ar. A China não deve atingir este ano a sua meta de crescimento anual de 6% no comércio exterior, em relação ao ano passado, já menor que a meta de 7,5% estabelecida em 2014 e de 8% em 2013, ambas também não cumpridas, segundo economistas. Os dados de exportação de ontem são os mais recentes em uma série de números econômicos fracos da China nas últimas semanas. O índice oficial de gerentes de compras do país caiu em setembro pelo segundo mês consecutivo, as reservas estrangeiras recuaram em mais de US$ 40 bilhões no mês passado e o setor imobiliário continua enfrentando dificuldades. (Colaboraram Olivia Geng e Grace Zhu.) (Fonte: Valor Econômico)
 
Oferta de Petróleo
A agencia internacional de energia prevê que o excesso de oferta de petróleo continuará em 2016, refletindo desaceleração do crescimento de demanda. (Fonte: Valor Econômico)

 

    

 

         

 
 


 

Porto Alegre, 13 de outubro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.125

 

Balança comercial: mesmo com dólar em alta, importações de leite em pó cresceram em setembro
A balança comercial de produtos lácteos teve um déficit de 1.800 toneladas em setembro, queda de 7,4% no déficit em relação a agosto. No entanto, em dólares, a balança comercial de lácteos apresentou superávit e, inclusive, teve aumento de 60% no saldo positivo. O superávit que havia sido de US$4,6 milhões em agosto, subiu para US$ 7,4 milhões em setembro. 

Tabela 1 - Balança comercial de lácteos - Setembro de 2015.

(MilkPoint)

Novamente, o maior volume das exportações foi de leite em pó integral, com cerca de 5.600 toneladas exportadas a um preço médio de US$5.761/ton, com quase todo o volume destinado ao mercado venezuelano.

Houve um crescimento expressivo nas importações de leite em pó em setembro: na soma dos volumes importados de leite em pó integral e desnatado, o crescimento foi de 53,7%, saindo de cerca de 5 mil toneladas em agosto para, aproximadamente, 7.700 toneladas em setembro. As importações de leite em pó, tanto integral quanto desnatado, tiveram origem majoritariamente do Uruguai (57,3%), seguido por Argentina (42,7%). Desde julho deste ano, Uruguai e Argentina tem mantido praticamente as mesmas participações nas importações brasileiras de leite em pó. A redução nas importações de queijos aliviaram o aumento nas importações de leite em pó: de agosto para setembro, o volume importado foi 42,4% menor, saindo de 2.700 toneladas para pouco mais de 1.500 toneladas importadas em setembro. Analisando as quantidades em equivalente-leite (a quantidade de leite utilizada para a fabricação de cada produto), a quantidade importada foi de 86,2 milhões de litros em setembro, alta de 9,9% em relação a agosto. Na mesma direção, as exportações em equivalente-leite tiveram alta de 7,4%, totalizando 65,7 milhões de litros. De janeiro a setembro deste ano, o déficit acumulado da balança comercial de lácteos em equivalente-leite é de cerca de 396,2 milhões de litros, mais do que o dobro do déficit apresentado ao longo do ano inteiro de 2014, que foi de 159 milhões de litros. O gráfico 2 a seguir apresenta este cenário, mostrando o histórico mensal do saldo da balança de lácteos 2014 x 2015.(Fonte: Milk Point)

MP que muda lei trabalhista deve ser votada na Câmara

A Câmara dos Deputados e o Senado Federal pautaram para esta semana quatro projetos com impacto econômico que têm alta ou muito alta probabilidade de se tornarem leis nos próximos 180 dias, segundo levantamento do grupo Estudos Legislativos e Análise Política do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap/Ello) para o Valor Política. Os principais destaques estão na Câmara, que analisa três propostas, sendo duas medidas provisórias (MPs) com chance de aprovação muito alta. A primeira (MP 680/2015) institui o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). A medida permite a redução da jornada de trabalho em até 30%, com redução proporcional do salário pago pelo empregador. A segunda proposta (MP 678/2015) amplia o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para ações no âmbito da segurança pública. O terceiro projeto (PL 6953/2002) diz respeito à proteção e à defesa do usuário dos serviços públicos. No Senado, outro projeto que tem chance alta de ser aprovado, de acordo com o Cebrap/Ello, é a Lei de Responsabilidade das Estatais, que estabelece regras de governança e indicação de integrantes para os conselhos administrativo e fiscal. Ao todo, 36 projetos com relevância econômica estão na pauta de votação em plenário ou em caráter terminativo nas comissões (quando não precisam passar pela análise do plenário). A projeção sobre o potencial de estas matérias virarem leis foi feita com base em modelo estatístico que considera o histórico de votações do Legislativo desde 1988. As comissões do Senado marcaram cinco audiências públicas para debater temas economicamente relevantes. Entre os destaques está a ida do prefeito do Rio, Eduardo Paes, nesta terça-feira, à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), que debate o papel da inteligência na segurança dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Também na terça a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) discute o impacto das propostas sobre os contratos de terceirização em audiência com representantes da Confederação Nacional da Industria (CNI), Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC); Força Sindical e Central Única dos Trabalhadores (CUT); entre outros. Na quarta-feira, a Comissão de Serviços de Infraestrutura debate o processo de outorga para o uso do espaço físico sobre águas públicas, a cobrança sobre os atuais e futuros portos e as limitações aos investimentos em portos. Entre os convidados estão o diretor ¬geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Mário Povia. As comissões da Câmara dos Deputados marcaram 13 audiências públicas para debater temas economicamente relevantes. Entre os destaques está a convocação, pela CPI da Petrobras, do presidente da estatal, Aldemir Bendine, para audiência pública na quarta-feira. Nesta terça, a CPI dos Fundos de Pensão ouve o presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) José Ribeiro Pena Neto. Na quinta-feira, está prevista a participação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no debate sobre a autorregularão do mercado de capitais brasileiro, na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC). No mesmo dia, a Comissão de Viação e Transportes discute a elevação da participação do capital estrangeiro com direito a voto das empresas de transporte aéreo. Entre os debatedores está o ministro-¬chefe da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha. Na quarta, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, vai à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural para debate sobre o custo das sementes de milho, soja e outros produtos agrícolas. Na quinta, a Comissão de Educação debate o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O Decisão Legislativa é um serviço exclusivo, desenvolvido em parceria com o grupo Estudos Legislativos e Análise Política do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap/Ello), para acompanhar o processo decisório no Congresso Nacional sobre temas relevantes para a economia.(Fonte: Valor Economico)

Nobel de Economia premia análise de pobreza e consumo

Angus Deaton, economista britânico da Universidade de Princeton, nos EUA, é o vencedor do Nobel de Economia deste ano por seu trabalho pioneiro sobre o que determina a pobreza e como as pessoas tomam decisões de consumo. A Real Academia Sueca de Ciências disse que Deaton foi premiado "por sua análise sobre o consumo, a pobreza e a prosperidade". "Sua pesquisa mostra fôlego impressionante em suas abordagens: teoria básica; métodos estatísticos para teste de teorias; conhecimento aprofundado sobre a qualidade dos dados existentes; e amplo trabalho sobre a produção de novos tipos de dados." Deaton ingressa no grupo seleto de acadêmicos que venceram sozinhos o prêmio de 8 milhões de coroas suecas (US$ 980 mil). A obra de Deaton emprega técnicas estatísticas inovadoras para a compreensão do que motiva as pessoas em seus hábitos de consumo e como os governos podem melhorar o estímulo ao desenvolvimento econômico. Ele liderou o uso de dados microeconômicos mais precisos para entender o que ocorre numa economia como um todo, questionando hipóteses conhecidas e ajudando a resolver paradoxos aparentes na relação entre o consumo e a renda. "Os cientistas frequentemente torcem o nariz [para o Nobel de Economia] por não considerá¬lo científico", diz John Muellbauer, economista da Universidade de Oxford que já trabalhou com Deaton. "Esta é uma exceção, pois se trata de economia do mais alto nível, baseada em evidências." Por exemplo, junto com Muellbauer, Deaton compilou um sistema de equações que ajuda a entender como decisões do consumidor em relação a bens diferentes interagem. Isso é essencial para governos planejarem mudanças de políticas, como o corte de imposto sobre valor agregado de alguns produtos, uma vez que essas decisões têm efeitos variados sobre diferentes grupos de consumidores, dependendo do que eles compram. Ele construiu seu trabalho analisando a ligação entre consumo e renda abordada pelos vencedores do Nobel Franco Modigliani e Milton Friedman, para entender como mudanças na renda motivam mudanças no consumo. Ele alertou contra o uso de dados agregados para a economia como um todo para justificar decisões de política econômica importantes e expôs como é essencial entender o que acontece a diferentes grupos de consumidores, dependendo de suas idades ou níveis de renda. Orazio Attanasio, economista do University College, de Londres, disse: "Deaton é uma das poucas pessoas que entendem a fundo o comportamento de consumo, dos indivíduos e ao longo do tempo". Deaton defende a importância da formação de grandes conjuntos de dados sobre padrões de consumo para que se possa entender as determinantes da pobreza. Ao contrário do que se supunha, ele mostrou que o aumento da renda da população leva a uma melhor ingestão de alimentos. Como resultado, há pouca razão empírica para orientar programas de ajuda em direção apenas aos alimentos, em vez do crescimento da economia, conforme algumas agências recomendam.(Fonte: Valor Economico)
 
Lácteos: oferta global deve ser mais apertada no 1º semestre de 2016
Recuo das cotações estão freando produção, enquanto a demanda aumenta O Rabobank avaliou nesta semana que os fundamentos no mercado de lácteos devem apresentar mudanças a partir do primeiro semestre de 2016. Apesar do superávit atual, o banco espera "um estreitamento do mercado, uma vez que os preços baixos na Nova Zelândia e o recuo das cotações internacionais frearam a produção de leite, enquanto a demanda aumenta, em virtude justamente, dos preços mais baixos", afirmou o estrategista global de laticínios do Rabobank, Tim Hunt. Ele alerta que o fenômeno climático El Niño aumenta as chances de tempo desfavorável em importantes regiões produtoras. Em contrapartida, o fim das cotas da União Europeia e a desvalorização do euro podem levar a um aumento maior que o esperado na oferta. Hunt alerta também que "os riscos atualmente são exacerbados pela fraqueza da economia mundial, com a possível volatilidade dos mercados financeiros". Em compensação, o economista Tobin Gorey, do Commonwealth Bank of Australia, alerta que o mercado deve pelo menos esperar para avaliar os níveis de produção, já que, segundo ele, ainda não há notícias de queda. Segundo Gorey, a redução da produção é "apenas conceitual" até o momento e a "queda na safra da Nova Zelândia depende do abate de vacas e do declínio sazonal". (Fonte: Canal Rural)
 

 

    

O Sindilat se reuniu nesta sexta-feira (9/10) com representantes da empresa alemã GEA para conhecer e avaliar o sistema de medição e coleta de amostras de leite, presente em mais de 25 países, para instalação em caminhões transportadores no Rio Grande do Sul. O objetivo é identificar um modelo que possa atender ao mercado lácteo local de forma eficiente a fim de melhorar o processo de coleta e transporte do alimento. "Para que possamos acessar cada vez mais o mercado internacional, precisamos melhorar a eficiência do processo de coleta de leite. Consequentemente, isso ira refletir no produto final", destacou o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

Desenvolvido pela GEA Diessel, setor da empresa que atua junto à industria de bebidas, cervejeira e de laticínios, o sistema permite a coleta automática de dados importantes para o controle do processo de transporte do leite, desde o produtor até a industria. "Permite identificar desde a rota percorrida pelo transportador, a quantidade de leite coletado em cada fazenda até a temperatura que ele foi transportado", explicou o engenheiro de vendas da GEA, Rafael José Francisco.

O encontro foi realizado na sede do Sindilat em Porto Alegre e contou também com a presença do gerente de vendas da GEA no RS e SC, Iloi Wasen, e da consultora técnica do CTOPL do Fundesa, Letícia Vieira.

Crédito: Vinicios Sparremberger 

         

 
 


 

Porto Alegre, 09 de outubro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.124

 

GEA detalha sistema de medição 
O Sindilat se reuniu nesta sexta-feira (9/10) com representantes da empresa alemã GEA para conhecer e avaliar o sistema de medição e coleta de amostras de leite, presente em mais de 25 países, para instalação em caminhões transportadores no Rio Grande do Sul. O objetivo é identificar um modelo que possa atender ao mercado lácteo local de forma eficiente a fim de melhorar o processo de coleta e transporte do alimento. "Para que possamos acessar cada vez mais o mercado internacional, precisamos melhorar a eficiência do processo de coleta de leite. Consequentemente, isso ira refletir no produto final", destacou o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

Desenvolvido pela GEA Diessel, setor da empresa que atua junto à industria de bebidas, cervejeira e de laticínios, o sistema permite a coleta automática de dados importantes para o controle do processo de transporte do leite, desde o produtor até a industria. "Permite identificar desde a rota percorrida pelo transportador, a quantidade de leite coletado em cada fazenda até a temperatura que ele foi transportado", explicou o engenheiro de vendas da GEA, Rafael José Francisco. 
O encontro foi realizado na sede do Sindilat em Porto Alegre e contou também com a presença do gerente de vendas da GEA no RS e SC, Iloi Wasen e a consultora técnica do Sindilat, Letícia.(Assessoria Sindilat)

 
(Crédito: Vinicius Sparremberger)
 
 
Produção de leite longa vida subirá 1,5% em 2015 
A Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV) espera desaceleração no crescimento da produção e nas vendas este ano. A organização estima que 2015 se encerre com 6,7 bilhões de litros de leite produzidos, um avanço de 1,5% em comparação com os 6,6 bilhões de litros verificados no ano passado. A receita do segmento deve subir 6,6% e somar R$ 16 bilhões - crescimento que deve ficar abaixo da inflação. De janeiro a setembro, o IPCA já acumula alta de 7,64%, segundo o IBGE. Em nota, a ABLV afirma que a menor taxa de crescimento da produção "não é nada confortável" para um segmento que vive com menor rentabilidade. - Por ser um produto de alto giro e margens baixas, esse quadro se agrava em momentos de crise, mas eu sou otimista - afirma, em nota, o presidente da associação, Cesar Helou. A razão para o otimismo é a confiança de que a crise econômica no Brasil não vai resultar em queda no consumo interno. - O leite longa vida vai se adequar ao bolso do consumidor - garante. Dentre os fatores positivos para o longa vida, a ABLV destaca o crescimento vegetativo no País e a substituição do leite pasteurizado e em pó de consumo direto pelo UHT. Além disso, o declínio do leite de consumo informal favorece o consumo de outros produtos, dentre eles o Longa Vida. A ABLV destaca que o market share do segmento alcançou 61,5% em 2014, alta de 4,9 pontos porcentuais desde 2005. Custo Separadamente, a Scot Consultoria informou que o custo de produção da pecuária leiteira subiu 1,4% em setembro, na comparação com o mês anterior. Este é o quarto mês consecutivo de alta nos custos. De acordo com a consultoria, a alta veio principalmente dos alimentos concentrados energéticos e proteicos, com destaque para o milho e o farelo de soja. O bom desempenho da exportação e o dólar valorizado têm sustentado os preços desses produtos. Na comparação anual, o custo de produção da pecuária leiteira teve alta de 8,8%. 
Fonte: Alcides Okubo Filho / Embrapa (8 de Outubro Canal Rural)

IBGE: produção de leite cresceu 2,7% em 2014; 

Sul tornou¬-se a maior região produtora O IBGE divulgou nesta sexta-¬feira (09/10) os dados da Pesquisa Pecuária Municipal, com informações sobre a produção brasileira de leite em 2014. Em 2014, a produção de leite foi de 35,17 bilhões de litros, representando um aumento de 2,7% em relação à registrada no ano anterior. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture ¬ USDA), o Brasil ocupou a quinta posição no ranking mundial de produção de leite em 2014, atrás da União Europeia, Índia, Estados Unidos e China. A Região Sul, pela primeira vez na série de dados, foi a região com maior produção do país. Em 2014, foi responsável por 34,7% da produção nacional, enquanto a região Sudeste produziu 34,6% do total. O Estado de Minas Gerais permaneceu como o principal produtor de leite em 2014, com 9,37 bilhões de litros, o que corresponde a 77,0% de toda a produção da Região Sudeste e a 26,6% do total da produção nacional. Na segunda colocação, figurou o Estado do Rio Grande do Sul, seguido pelo Estado do Paraná. A Região Centro¬ Oeste participou com 14,1%, com o Estado de Goiás na quarta posição nacional. Em termos municipais, a primeira posição continuou com Castro (PR), seguido pelos Municípios de Piracanjuba (GO) e Patos de Minas (MG). O preço médio nacional do litro do leite foi de R$ 0,96, gerando um valor de produção de R$ 33,78 bilhões em 2014. O maior preço médio foi encontrado na Região Nordeste, R$ 1,11, enquanto o menor, na Região Norte, R$ 0,82. A aquisição de leite por estabelecimentos industriais sob inspeção sanitária (municipal, estadual ou federal), em 2014, foi de 24,75 bilhões de litros. A diferença entre o total de leite produzido no Brasil, apurado pela Pesquisa da Pecuária Municipal, e a quantidade de leite cru adquirida pelos laticínios sob inspeção sanitária. Em 2014, a produção informal de leite foi de 29,6% do total produzido. É a primeira vez que o volume de leite informal fica abaixo de 30% A produtividade média da produção de leite no Brasil foi de 1.525 litros/vaca/ ano, em 2014, correspondendo a um crescimento de 2,2% em relação à observada em 2013 (1.492 litros/vaca/ano). A Região Sul apresentou a maior produtividade nacional, 2 789 litros/vaca/ano, um aumento de 4,3% em 2014, comparado ao ano anterior. As maiores produtividades ocorreram no Sul do País, destacando¬-se o Estado do Rio Grande do Sul com a maior produtividade nacional (3.034 litros/vaca/ano), seguido pelos Estados de Santa Catarina (2.694 litros/vaca/ano) e Paraná (2.629 litros/vaca/ ano). A menor produtividade foi encontrada no Estado de Roraima (345 litros/vaca/ano). Os Municípios de Araras (SP), Castro (PR) e Carlos Barbosa (RS) apresentaram as três maiores produtividades. Vacas ordenhadas. Do efetivo total de bovinos em 2014, 10,9% corresponde a vacas ordenhadas, um aumento de 0,5% comparado ao ano anterior, com as Regiões Sudeste e Nordeste apresentando as maiores participações: respectivamente, 34,4% e 20,6% do total nacional. Quanto às Unidades da Federação, Minas Gerais, Goiás e Bahia apresentaram os maiores rebanhos, com, respectivamente, 25,2%, 11,5% e 9,0% do total de vacas ordenhadas. O Brasil ocupou, em 2014, a segunda posição mundial em relação ao efetivo de vacas ordenhadas, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture ¬ USDA), ficando atrás apenas da Índia, que possui o maior rebanho de bovinos do mundo. As informações são do IBGE. (Fonte: MilkPoint)
 

Preços dos alimentos sobem pela 1ª vez em 18 meses, diz FAO
SÃO PAULO ¬ 08/10/2015 às 16h23 Preços dos alimentos sobem pela 1ª vez em 18 meses, diz FAO Os preços globais dos alimentos registraram em setembro a primeira alta em 18 meses, puxados pelos segmentos de açúcar e lácteos, afirmou hoje a Agência para Agricultura e Alimentação da ONU (FAO). Em seu Índice Preços dos Alimentos, divulgado mensalmente, os preços subiram do patamar de 155,1 para 156,3 no mês passado. Apesar do ganho de menos de 1%, é uma guinada na comparação com agosto, quando o indicador recuou 5,2%, na mais brusca queda em quase sete anos. Segundo a FAO, apesar do leve repique, o indicador ainda se mantém 18,9% inferior ao mesmo período do ano passado e também no patamar mais baixo em quase seis anos, devido à superoferta e demanda menor. A alta se deveu sobretudo aos preços mais elevados dos laticínios e do açúcar. No caso do açúcar, o índice registrou uma elevação de 3,2% em relação a agosto -- quando havia caído 10%. Os temores do impacto climático El Niño sobre a produção de açúcar no Brasil,l maior produtor mundial, têm pressionado as cotações internacionais, disse a FAO. A redução da safra tende a elevar o déficit do produto. Já o índice referente aos produtos de laticínio ficou 5% maior que em agosto, quando também havia caído 9,1%. Neste caso, a decisão de enxugar a oferta na Nova Zelândia, em resposta aos preços baixos, influenciou a reversão do indicador. (Fonte: Valor Economico)

 

    

 

                                                                               

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sem se abalar com o clima de pessimismo, a indústria de Leite Longa Vida (UHT) espera crescimento de vendas de 1,5% para este ano. Apesar de estar abaixo do ritmo histórico do setor (crescimento de 3,0 a 4,0% ao ano), o cenário é de otimismo. “Por ser um produto de alto giro e margens baixas, esse quadro se agrava em momentos de crise, mas eu sou otimista”, diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV), Cesar Helou. “Vamos fazer nosso dever de casa bem feito e manter um bom nível de crescimento”, garante

A projeção foi assunto de encontro na tarde desta quinta-feira (8/10) no Jockey Club São Paulo, onde os industriais reuniram-se para comemorar os 21 anos de fundação da ABLV, associação que reúne as 34 maiores empresas do setor, ou seja, 75% de todo o Leite Longa Vida processado e consumido no País. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, representou o setor lácteo gaúcho no evento.

Segundo a ABLV, o consumo de leite é bastante regular e os números mostram que a perda do poder aquisitivo da população não implicará redução de consumo porque os preços irão se adaptar ao poder de compra do consumidor. “O Leite Longa Vida vai se adequar ao bolso do consumidor”, garante Helou.
O Leite Longa Vida já está presente em quase 90% dos lares brasileiros, representa 84% do leite fluido de consumo, categoria em que faz parte junto com o leite pasteurizado (16%). Quando o leite em pó de consumo direto é incluído na estatística, o Leite Longa Vida representa 61,5% do total de leite consumido no Brasil.
Hoje, 30% da captação do leite inspecionado – ou 6,5 bilhões de litros/ano – vai para a produção de Leite Longa Vida. Esse volume oferece à cadeia produtiva do leite um enorme alcance social – mais de 1 milhão de produtores, seus empregados e suas famílias, bem como milhares de trabalhadores nas áreas de transporte, indústria e comércio. Para 2015, estima-se uma produção de 6,7 bilhões de litros, um crescimento aproximado de 1,5%. Em 2014, a produção foi de 6,6 bilhões de litros, 3,4% a mais do que 2013 (6,385). O mercado movimentou perto de R$ 15 bilhões em 2014. Para 2015, espera-se R$ 16 bilhões.

Com informações ABLV

         

 
 


 

Porto Alegre, 08 de outubro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.123

 

Indústria de Leite Longa Vida mantém crescimento
 
Sem se abalar com o clima de pessimismo, a indústria de Leite Longa Vida (UHT) espera crescimento de vendas de 1,5% para este ano. Apesar de estar abaixo do ritmo histórico do setor (crescimento de 3,0 a 4,0% ao ano), o cenário é de otimismo. "Por ser um produto de alto giro e margens baixas, esse quadro se agrava em momentos de crise, mas eu sou otimista", diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV), Cesar Helou. "Vamos fazer nosso dever de casa bem feito e manter um bom nível de crescimento", garante.
 
A projeção foi assunto de encontro na tarde desta quinta-feira (8/10) no Jockey Club São Paulo, onde os industriais reuniram-se para comemorar os 21 anos de fundação da ABLV, associação que reúne as 34 maiores empresas do setor, ou seja, 75% de todo o Leite Longa Vida processado e consumido no País. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, representou o setor lácteo gaúcho no evento.
 
 Segundo a ABLV, o consumo de leite é bastante regular e os números mostram que a perda do poder aquisitivo da população não implicará redução de consumo porque os preços irão se adaptar ao poder de compra do consumidor. "O Leite Longa Vida vai se adequar ao bolso do consumidor", garante Helou.
O Leite Longa Vida já está presente em quase 90% dos lares brasileiros, representa 84% do leite fluido de consumo, categoria em que faz parte junto com o leite pasteurizado (16%). Quando o leite em pó de consumo direto é incluído na estatística, o Leite Longa Vida representa 61,5% do total de leite consumido no Brasil.
Hoje, 30% da captação do leite inspecionado - ou 6,5 bilhões de litros/ano - vai para a produção de Leite Longa Vida. Esse volume oferece à cadeia produtiva do leite um enorme alcance social - mais de 1 milhão de produtores, seus empregados e suas famílias, bem como milhares de trabalhadores nas áreas de transporte, indústria e comércio. Para 2015, estima-se uma produção de 6,7 bilhões de litros, um crescimento aproximado de 1,5%. Em 2014, a produção foi de 6,6 bilhões de litros, 3,4% a mais do que 2013 (6,385). O mercado movimentou perto de R$ 15 bilhões em 2014. Para 2015, espera-se R$ 16 bilhões.
(Com informações ABLV)
 
Crédito: Darlan Palharini

Leite em pó se aproxima de US$ 3 mil a tonelada
 
O mercado internacional está registrando altas consecutivas para os produtos lácteos. O pregão da GlobalDairyTrade dessa terça-feira (06.10) indicou alta de 9,9% nas cotações, com preços médios de lácteos em US$ 2.834,00 por tonelada. O leite em pó integral, principal item da balança internacional do setor, teve nova alta, chegando a US$ 2.824,00/tonelada, aumento de 12,9%. O leite em pó desnatado foi o que mais subiu, com crescimento de 13,4% alcançando valorização de US$ 2.267/tonelada.

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, pontua que os números indicam um forte aquecimento em função da queda na safra da Nova Zelândia e da menor oferta de produto no mercado internacional. Segundo ele, o Brasil precisa alinhar estratégias que permitam aos laticínios nacionais explorar esse mercado de forma a valorizar a produção. "O mundo hoje é um mercado só. O Brasil deve investir na exportação de lácteos para manter sua competitividade e elevar a rentabilidade da atividade, fortalecendo a todo o setor", pontua. (Fonte: Agrolink)

 
Itambé passa a integrar o Sindilat/RS
 
Reunião de associados realizada no dia 28 de setembro aprovou o ingresso da Itambé Alimentos no quadro do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS). A empresa, formada pela parceria entre a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR-MG) e a Vigor, deve começar em breve a captação de leite no Rio Grande do Sul. Segundo o diretor de gestão e relações institucionais da Itambé, Ricardo Cotta, a empresa cresceu muito nos últimos dois anos, a taxa de 20% ao ano, e não poderia ficar fora do Rio Grande do Sul.

Atualmente, a Itambé capta 100 milhões de litros mês, que são processados em cinco plantas (quatro localizadas em Minas Gerais e uma em Goiás). O faturamento estimado é de R$ 3 bilhões/ano, com participação expressiva do processamento de leite em pó e um mix de mais de 120 produtos. (Assessoria Sindilat.)
 

 
GEA lança no Brasil seu sistema robotizado de ordenha MIone
 
A GEA está trazendo para o Brasil o seu sistema de ordenha robotizado MIone, solução focada na ordenha automática de alto desempenho, no conforto e segurança dos animais e na produção de leite de alta qualidade. O equipamento será apresentado ao mercado brasileiro durante a Agroleite 2015, evento que acontece entre os dias 20 e 24 de outubro, em Castro. (PR). 

Muitos são os benefícios proporcionados pelo MIone. Para as vacas, além da segurança, conforto e higiene, o sistema proporciona uma ordenha livre, sem horários programados. Por vontade própria, elas se encaminham ao equipamento pela necessidade de esvaziar o úbere e pelo estímulo de serem recompensadas com uma dose calculada de ração durante a ordenha. Essa nova dinâmica acaba com a necessidade dos horários fixos de ordenha, gerando flexibilidade para o produtor, redução da carga de trabalho, melhor qualidade de vida e otimização da mão de obra, que pode ser empregada em outras frentes do negócio.

Dentre os diferenciais do MIone, um dos destaques é o sistema Multibox, onde um único braço robotizado pode atender até cinco módulos de ordenha. "Dessa forma, o produtor tem a possibilidade de integrar novos boxes de acordo com o crescimento do rebanho", explica o gerente de produtos da GEA, Evandro Schilling.

Com relação ao braço robotizado do MIone, este é uma das principais marcas do sistema. Tal componente vem integrado com câmera 3D, que facilmente faz a leitura do teto e a memoriza, promovendo um acoplamento rápido e preciso das teteiras. Feito isso, todo o processo que envolve a estimulação, limpeza, secagem, pré-ordenha e ordenha acontece automaticamente em um único passo, dentro da própria teteira. E, adicionalmente, a boca da teteira é higienizada a cada ordenha e opcionalmente desinfetada em um processo de alta eficiência. "Caracterizado pela leveza e robustez, o braço robotizado ainda é silencioso e não permite que o conjunto de ordenha caia no chão. Isso impede a contaminação por bactérias e garante um alto nível de higiene na ordenha", completa Schilling.

De acordo com o gerente comercial da GEA, Pedro Hepp, a empresa optou por lançar esta inovação no Brasil por causa do atual estágio de desenvolvimento dos produtores de leite. "Percebe-se que eles estão cada vez mais abertos para investir em tecnologias que garantam eficiência, profissionalização e o total gerenciamento do negócio", esclarece o gerente da GEA. "Com o MIone, o produtor conta com múltiplos benefícios, pois a ordenha robotizada da GEA automatiza não apenas o processo de ordenha, mas todo o sistema, incluindo a detecção do cio, enfermidades e monitoramento alimentar. Assim, proporciona ao produtor e a sua equipe maior liberdade além de garantir uma produção com mais qualidade, sempre pautada no conforto e bem-estar animal." finaliza Hepp.
O papel do MIone, no entanto, não se limita à função de ordenha. Por meio de sensores precisos e robustos, o sistema realiza análises de alta precisão da qualidade do leite, individuais por teto, com base na condutividade, medição de cor, fluxo e volume. Um monitor touchscreen também lista todas as atividades da ordenha e do desempenho dos animais, possibilitando ainda que informações relevantes sejam transferidas via internet para o smartphone cadastrado. 

No quesito mobilidade, o MIone traz ainda o sistema Farm View, que permite o acesso remoto dos especialistas da GEA e viabiliza que estes analisem o processo de ordenha e, até mesmo, controlem as válvulas individuais, tudo de forma online. Para completar, é possível integrar o MIone ao sistema de gerenciamento de rebanho DairyPlan C21. Com ele, o produtor tem acesso à totalidade das informações estratégicas do seu rebanho.  (Fonte: Milkpoint)

 
NO RADAR
Como antecipou a coluna, o projeto de lei elaborado pela Secretaria da Agricultura para o leite, que engloba produção, coleta, transporte e venda, foi protocolado ontem na Casa Civil. A ideia é que o Executivo possa apresentar a proposta na próxima semana.

 

    

 

 

 

Reunido com o setor lácteo nacional, o coordenador de Tributos sobre a Produção e Comércio Exterior da Receita Federal, Roni Peterson Bernardino de Brito, apresentou na manhã desta quarta-feira (7/10), em Brasília, estudo desenvolvido com o objetivo de simplificar a forma de apuração e o aproveitamento dos créditos presumidos de PIS/Cofins. Representando o Sindilat, o diretor tesoureiro Angelo Paulo Sartor acompanhou o café da manhã, que também reuniu parlamentares e lideranças. A ideia da Receita Federal é reduzir as diferenças de apuração e cobrança entre os diferentes setores e produtos.

O evento foi promovido pela Frente Parlamentar em Defesa da Bovinocultura de Leite, presidida pelo deputado federal Celso Maldaner (PMDB-SC), em parceria com a Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100). Durante o evento, os representantes do setor lácteo cobraram incentivos para a continuidade de políticas públicas, principalmente, alterações na simplificação da política fiscal que reduzam o custo da administração do pagamento de impostos e promovam a desoneração gradual da produção.

 

Crédito: Câmara dos Deputados/ Divulgação

 

         

 
 


 

Porto Alegre, 07 de outubro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.122

 

 Leite com Café
 
Reunido com o setor lácteo nacional, o representante da Receita Federal, apresentou na manhã desta quarta-feira (7/10), em Brasília, estudo desenvolvido com o objetivo de simplificar a forma de apuração e o aproveitamento dos créditos presumidos de PIS/Cofins. Representando o Sindilat, o diretor tesoureiro Angelo Paulo Sartor acompanhou o leite com café da manhã, que também reuniu parlamentares e lideranças. A ideia da Receita Federal é reduzir as diferenças de apuração e cobrança entre os diferentes setores e produtos.representante da receita federal 

Produção de leite da Nova Zelândia cai no ritmo mais rápido desde pelo menos os anos noventa

A queda na produção de leite da Nova Zelândia, cujas perspectivas de declínio têm sido um importante fator na recuperação dos preços globais, deverá ocorrer ainda mais rápido do que se pensava anteriormente - em seu nível mais acentuado desde pelo menos os anos noventa.

O Banco da Nova Zelândia (BNZ) expandiu para 6%, de 4%, a expectativa de queda nessa estação na produção de leite na Nova Zelândia. A previsão veio duas semanas depois de a Fonterra ter revisado sua previsão para queda na produção de leite em 2015-16, que começou em junho, para 5%, de 2%. A produção declinou em três estações até agora nesse século, mas nunca em mais de 3%, mostraram dados do BNZ.

O banco disse que essa redução nas expectativas seguiu uma produção menor do que a esperada de leite até agora nesse ano, até este mês, que tipicamente marca o pico sazonal na produção, o chamado "flush da primavera", ajudado pelas fortes condições de pastagens.

"A Fonterra notou que sua ingestão de leite caiu 8% em uma base semanal até setembro", disse o BNZ, citando condições de seca e o desincentivo aos produtores devido ao preço do leite, que alcançou seu menor valor em 13 anos no começo da estação. "A menor produção nesse ponto reflete uma combinação de clima desfavorável no inverno e começo da primavera, provavelmente menos vacas em lactação e baixo preço do leite".

O El Niño, que tem uma história de causar seca em algumas áreas importantes de produção leiteira, está gerando dúvidas sobre o futuro da produção. "A maior variação na oferta de leite anual ocorre na segunda metade da estação, durante o verão e o outono [no hemisfério sul]. É aí que as condições atuais do El Niño deverão prejudicar mais a produção, se de fato prejudicarem em alguma extensão".

Esses comentários seguem uma forte recuperação nos preços dos lácteos, que aumentaram 48% desde o começo de agosto nos leilões da GlobalDairyTrade, da Fonterra. "As expectativas de menor produção de leite na Nova Zelândia são pelo menos parte do forte aumento nos preços dos lácteos nos últimos dois meses".

A melhor previsão de preços tem potencialmente aumentado em NZ$ 2 bilhões (US$ 1,28 bilhões) as previsões de receitas com lácteos da Nova Zelândia, levando-as para um valor acima das de 2014-15. Entretanto, o valor "ainda será de mais de NZ$ 5 bilhões (US$ 3,21 bilhões) a menos do que o obtido nas duas estações anteriores e quase NZ$ 2 bilhões (US$ 1,28 bilhões) a menos que a média dos últimos cinco anos. 
Em 05/10/15 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,57382 
1,54878 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
(Fonte: Agrimoney, traduzidas pela Equipe MilkPoint.)

PREÇO INTERNACIONAL DE LÁCTEOS TEM NOVA ALTA

Cotação do leite em pó integral em leilão subiu mais 12,9%, para um valor médio de US$ 2.824 por tonelada.
Os preços dos lácteos no mercado internacional voltaram a registrar valorização expressiva ontem no pregão quinzenal da plataforma Global Dairy Trade (GDT), que tem entre seus principais participantes a cooperativa neozelandesa Fonterra.

A cotação do leite em pó integral subiu mais 12,9% sobre o leilão anterior, para um valor médio de US$ 2.824 por tonelada, enquanto o leite em pó desnatado teve alta de 13,4%, para um preço médio de US$ 2.267, conforme dados divulgados pela plataforma. Os preços negociados nesse leilão são referência para o mercado internacional de lácteos.

O pregão de ontem teve 180 participantes e vendeu 35.243 toneladas de produtos lácteos. No leilão anterior, no dia 16 de setembro, houve 186 participantes e 36.050 toneladas de lácteos foram vendidas.

Com a nova valorização, o leite em pó brasileiro fica mais competitivo no mercado internacional, apesar de o dólar ter baixado em relação ao real nos últimos dias, dizem analistas.

Depois de atingirem baixas históricas em agosto, os preços dos lácteos no leilão da plataforma GDT começaram a subir em meados daquele mês, depois que a Fonterra, maior exportadora de lácteos do mundo, anunciou que reduziria suas ofertas nos pregões. O efeito foi imediato e houve alta em todos os leilões desde o anúncio.

Para Laércio Barbosa, do Laticínios Jussara, a nova valorização ainda reflete a estratégia da Fonterra de reduzir as ofertas de lácteos. Mas Valter Galan, analista da consultoria especializada em lácteos MilkPoint, considera que a alta de ontem já é resultado do aumento da demanda por lácteos por parte de países africanos e do Oriente Médio.

Além disso, segundo o analista, também há negociações com lácteos a preços mais elevados fora do leilão, o que influenciou os valores no pregão. Na Europa, por exemplo, tem havido negócios com leite em pó integral por entre US$ 2.600 e US$ 2.800 e na Oceania, a US$ 3.000 por tonelada.

A China, no entanto, um dos clientes que têm capacidade de influenciar os preços internacionais, continua fora do mercado, de acordo com Galan. Para o analista, a redução da oferta pela Fonterra tem influência nas cotações negociadas no leilão, mas não é mais a principal razão. Ele acrescentou que também começa a haver queda nos estoques de lácteos dos EUA, outro importante exportador de lácteos.
(Fonte: Valor Econômico, adaptado pela Equipe Milknet)
 

 
Estudo aponta que se governo concedesse à iniciativa Privada 42% dos R$ 198 bi anunciados, PIB avançaria R$ 256 bi
A concessão de apenas uma parte do Programa de Investimento
em Logística (PIL), lançado em junho pela presidente Dilma Rousseff, seria suficiente para dar novo gás ao Produto Interno Bruto(PIB), que neste ano deve cair 2,85%. Cálculos da GO Associados mostram que se o governo conseguisse conceder à iniciativa privada 42% dos R$ 198 bilhões anunciados, havería um incremento de R$ 256,4 bilhões no PIB do Brasil. Os dados, constantes no 5º Boletim Trimestral da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apcop), mostram que, para cada R$ 1 investido, há um aumento de R$ 3 no PIB. A concessão de R$ 84 bilhões em estradas, aeroportos, ferrovias e portos criaria 4,9 milhões de novos postos de trabalho - até o segundo trimestre o setor havia perdido 700 mil empregos formais e informais por causa da crise econômica. "Quando uma empresa faz uma obra, ela compra insumos e contrata gente. É um círculo virtuoso, que terá impacto numa série de setores e atividades", afirma o sócio e economista da GO Associados, Gesner Oliveira. Segundo ele, os números que incluem apenas projetos considerados mais fáceis de serem implementados - são uma demonstração de como a infraestrutura pode contribuir para o crescimento da economia. Mas, apesar dos benefícios claros para combater a atual crise econômica, o governo empacou na agenda de concessões. Na melhor das hipóteses, apenas um leilão será realizado este ano: a Rodovia do Frango, entre o Paraná e Santa Catarina. Segundo o Ministério dos Transportes, os estudos foram encaminhados ao Tribunal de Contas da União (TCU) em 31 de agosto, com expectativa de ser liberado em 45 dias. Só a partir daí o governo poderia lançar o edital e marcar o leilão das rodovias, de R$ 3,5 bilhões. "O investidor olha com pessimismo para a economia brasileira, mas tem apetite por esses projetos", afirma o presidente da Apeop, Luciano Amadio. Para ter ideia do interesse da iniciativa privada, apesar da crise que assola o setor, a entidade formou79 grupos, cada um com três ou quatro empresas, para analisar projetos em 35 áreas diferentes. "Mas está tudo parado, seja em concessões do governo federal ou estadual. "Segundo o Ministério dos Transportes, duas rodovias estão em fase de audiência pública e outra deve ter os estudos enviados em breve para o TCU. Há ainda 11 lotes de estradas que estão em processo de procedimento de manifestação de interesse (PMI), em que as empresas frisem os estudos e apresentam para o governo fazer o leilão. Nas ferrovias, as PMIs começam a ser entregues pela iniciativa privada. O projeto mais avançado é o trecho Rio de Janeiro- Vitória. No setor de portos, o governo avançou na autorização de renovação antecipada de alguns contratos de arrendamentos. Até agora a Secretaria de Portos liberou a prorrogação do contrato de seis terminais, que devem representar investimentos de R$ 5 bilhões nos próximos anos. Há ainda expectativa de que o governo consiga fazer os leilões de áreas no Porto de Santos e Pará ainda este ano. "Temos de correr atrás para recuperar o prejuízo que o setor teve até agora", afirma Amadio. (Fonte: CNI)
 
 
Minas Gerais eleva ICMS sobre energia elétrica
A partir de 2016, vários segmentos econômicos no Estado de Minas Gerais vão pagar mais ICMS. Foram publicados no Diário Oficial do Estado o aumento da alíquota da energia elétrica para comerciantes e prestadores de serviços, de 18% para 25%, e a revogação de benefícios fiscais concedidos para uma série de produtos ¬ tratores, medicamentos, lâmpadas e uniforme escolar, entre outros. A alíquota do ICMS sobre a energia elétrica foi alterada por meio da Lei nº 21.781. A norma também inclui na legislação mineira a tributação sobre o comércio eletrônico interestadual ¬ bens ou serviços destinados a consumidor final não contribuinte. Estabelece os percentuais da nova partilha entre os Estados de origem e destino, segundo a Emenda Constitucional nº 87, publicada este ano. Já o Decreto nº 46.859 revogou benefícios fiscais que reduziram a alíquota do ICMS ¬ de 18% para 7% ou 12% ¬ recolhido em operações internas de uma lista longa de produtos, que inclui ainda telhas, embalagens, fios têxteis e água sanitária (12%) e blocos pré¬fabricados (7%). "Com a revogação dos benefícios, automaticamente volta a vigorar a alíquota original de 18%", afirma o advogado Marcelo Jabour, presidente da Lex Legis Consultoria Tributária. Ambas as novidades entram em vigor em janeiro. "O mais temerário é que as medidas, especialmente a relacionada à energia elétrica, vão aumentar o custo das empresas, o que deverá ser refletido no preço dos produtos comercializados ou serviços prestados", afirma Jabour. Segundo ele, porém, não há ilegalidade ou inconstitucionalidade nas normas.

 

    

 

 

Crédito: Divulgação/Governo de SC

 

O mercado internacional está registrando altas consecutivas para os produtos lácteos. O pregão da GlobalDairyTrade desta terça-feira (6/10) indicou alta de 9,9% nas cotações, com preços médios de lácteos em US$ 2.834,00 por tonelada. O leite em pó integral, principal item da balança internacional do setor, teve nova alta, chegando a US$ 2.824,00/tonelada, aumento de 12,9%. O leite em pó desnatado foi o que mais subiu, com crescimento de 13,4% alcançando valorização de US$ 2.267/tonelada.

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, pontua que os números indicam um forte aquecimento em função da queda na safra da Nova Zelândia e da menor oferta de produto no mercado internacional. Segundo ele, o Brasil precisa alinhar estratégias que permitam aos laticínios nacionais explorar esse mercado de forma a valorizar a produção. “O mundo hoje é um mercado só. O Brasil deve investir na exportação de lácteos para manter sua competitividade e elevar a rentabilidade da atividade, fortalecendo a todo o setor”, pontua.